macrofotografia_ nº 3
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Quemsomos
Participe das prximas edies com sugestes de temas, matrias e fotografias.
Paramaisinformaesentreemcontatopelopelosite
A realizao da terceira edio da Revista Macrofotografias oi possvel graas colaboraode diversas pessoas, as quais agradecemos pelo material enviado e confiana no nosso projeto.
Srgio Moscato
Rui Carlos Peruquetti
Dayse Swelen da Silva Ferreira
Agradecemos tambm a Natachia Dias Bolzan, Arthur Gruber, Alessandro Pinto e Guilherme
Ide Santos pela ajuda na reviso final.
Participaramnestaedio
Editores:
Tacio Philip eGuilherme O. Mainieri
Projeto Grico:
Guilherme O. Mainieri
Logotipo e ilustraes:
Alessandro Augusto
Encontre-nos no FacebookGuilherme O. Mainieri www.acebook.com/guilherme.omellamainieri
Tacio Philip www.acebook.com/tacio.com.br/ www.tacio.com.br
http://www.revistamacro.com.br/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.facebook.com/tacio.com.brhttp://www.facebook.com/guilherme.omellamainierihttp://www.tacio.com.br/http://www.facebook.com/tacio.com.brhttp://www.tacio.com.br/http://www.tacio.com.br/http://www.facebook.com/tacio.com.brhttp://www.facebook.com/guilherme.omellamainierimailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.revistamacro.com.br/ -
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Cartaaoleitor
Algum tempo se passou desde o lanamento da edio passada desta revista, em maro deste ano.Nesta edio pr-chegada da primavera, trazemos matrias sobre o uso de acessrios com cmeras compactas
na macrootografia, ensaio com otografias eitas no Amap, dicas para otograar dpteros, o maniesto de
macro expressionismo, otos de leitores e uma grande matria sobre empilhamento de oco, matria de capa
desta edio. Ainda abrimos a revista com uma matria sobre as imagens no clicveis, resultado de algumas
divagaes sobre o estranho e enganoso caminho que esse novo mundo da otografia digital est tomando.
Recomendo muito a leitura desta matria, principalmente os iniciantes na otografia.
E a demora para o trmino desta edio teve ainda outro motivo. Neste ano conclu o curso de ps-
graduao em otografia aplicada, pelo Senac, e andei um pouco ocupado com o trabalho de concluso de
curso - alm de outros motivos diversos.
Como no podia deixar de ser, o meu CC abordou a macrootografia, mas de uma maneira dierente,
analisando o porqu de algumas pessoas se encantarem com esse tipo de otografia, enquanto outras sentem
repulso, principalmente se tratando de otografias de insetos . O trabalho final, com o ttulo Macrootografia
de pequenos invertebrados - Aspectos estticos e psicolgicos pode ser baixado no site macrootografia ou
lido diretamente pelo link http://issuu.com/macrootografia/docs/tcc_tacio_philip_macrootografia.
Boas leituras!
acio Philip
www.tacio.com.br
Mantenha-se atualizado das novidades atravs dos sites:
Onde nosencontrar
Site da revista
www.revistamacro.com.br
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Leitura online
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4 macrogaleria.com.br
Galeria de arte e
exposies virtuais
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ndice
Nemtodaimagemfotografvel
Macroexpressionismo
Ensaio
Fotografiadedpteros
Empilhamentodefoco
Fotosdosleitores
Compactasadaptadas
Ummanifesto
Cuidadocomasfotosqueteinspiram
Dicaseinformaesparafotografardpteros
Ideiasparaprepararsuacompactaparamacro
MacronoAmap
Ganhandoprofundidadedecamponamacrofotografia
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Nemtodaimagemfotografvel
Cuidadocomasfotosqueteinspiram
TacioPhilip
Espero que este texto sirva como um
alerta para as pessoas que esto comeando a
otograar, evitando, assim, o eeito negativo
que muitas imagens muito bonitas, exibidas por
a, acabam causando como eeito colateral.
Ao observar uma boa imagem postada
na internet, em uma revista, em uma exposio
ou onde quer que seja, muitas vezes o iniciantena otografia se encanta com sua beleza e,
uncionando como inspirao para que saia
com sua cmera nas ruas e otograe, pensa em
azer algo igual ou parecido, s que as coisas
no so to simples assim.
Hoje em dia, com a absurda acilidade
de acesso otografia digital e suas erramentas
de edio, vemos muitas, mas muitas imagens
que simplesmente no so possveis de serem
obtidas em apenas um clique. Ai voc pode perguntar: E da???. Tudo
bem, e da? Eu no tenho nada contra quem gosta
de manipulao de imagens, seja a pessoa um
otgrao ou no, mas acho totalmente antitico
postar imagens no clicveis como se tivessem
sido eitas a partir de um clique.
E onde o iniciante entra nisso? Com
o tempo e experincia os otgraos passam a
perceber de cara o que otogravel ou no,
o que dicil de perceber para quem est
comeando.
Ento, um iniciante que se deslumbra
com uma linda imagem postada na internet,
ao tentar clicar algo igual, por mais que tente,pode acabar se desanimando com a otografia
por no conseguir azer uma oto igual.
Minha rea de atuao principal a
macrootografia, ento vou citar um exemplo
que aconteceu h alguns meses, quando um
otgrao postou em um grupo do Facebook
uma imagem de uma mosca em voo indo em
sua direo com uma legenda dizendo: como
oi dicil azer uma oto da mosca em vo.
Quem j otograou insetos,principalmente os alados, sabe que no seria
uma tarea muito cil otograar, totalmente
em oco, uma mosca voando em sua direo.
Acho que mesmo quem nunca
otograou deve imaginar isso. Imagine ento
uma oto assim postada por algum que no
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Inclusive cito este exemplo porque no oi uma
vez apenas que me perguntaram qual cmera
e lente eu usava para conseguir esse tipo de
imagem.
Todos que comeam a otograar
macro logo percebem que a proundidade de
campo bem reduzida, mesmo com o uso de
pequenas aberturas de diaragma. Esse tipo
de imagem, dierente das macros normais,
apresenta detalhes impossveis de serem
obtidos em uma nica otografia, no adianta
o quanto voc tente.O que acontece que, para se obter
uma nica imagem, muitas vezes so usadas
centenas de imagens individuais, que so
empilhadas, via sofware, de modo a obter
uma grande proundidade de campo e
detalhes.
Portanto, antes de se inspirar em
uma linda imagem e sair para clicar algo
parecido, tente entender se uma imagem
clicvel. Nem todas as pessoas tem o costume
de assumir o que oi eito em suas imagens e
muitos iniciantes se decepcionam, colocando
esses otgraos em pedestais inatingveis,
ao no conseguir azer algo sequer parecido
por melhor que seja seu equipamento e sua
tcnica.
E voc, que az esse tipo de imagens, eu
no estou criticando o resultado final. S peoque tenha um pouco de conscincia e pense o
que voc pode estar causando aos otgraos
iniciantes dizendo que suas montagens so
simples otografias sem edio.
TacioPhilip
Exemplo de empilhamento de foco
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9GuilhermeOmellaMainieri
Exemplo de empilhamento de foco
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Compactasadaptadas
Ideiasparaprepararsuacompactaparamacro
SrgioMoscato
Hoje em dia temos excelentes cmeras
compactas, mas no quesito macrootografia elas
deixam um pouco a desejar quando comparadas
s cmeras reflex e lentes dedicadas. Mas existe
uma maneira bem simples de turbinar sua
compacta e azer belas otos macros que podem
ser comparadas s eitas com cmeras reflex e
lentes macro dedicadas. Por gostar muito de otograar insetos,
comprei uma Canon A620 em 2006 para azer otos
dos pequenos seres, mas no gostei do resultado
obtido, pouca ampliao e o undo ficava muito
ntido, deixando a oto muito conusa. Tentei
comprar uns filtros close up, as otos melhoraram
na ampliao e pioraram na qualidade.
At que, pesquisando na internet,
encontrei um site onde era explicada uma maneira
de acoplar uma lente de reflex invertida na renteda lente de minha cmera compacta para obter
otos realmente macro e com uma qualidade e
ampliao muito superiores aos filtros close up.
Para isso, a compacta deve possuir um
sistema para adaptar um tubo adaptador de
lentes extras, e a A620 da Canon possui este
sistema. Hoje em dia, a maioria das compactas
mais simples no possui esta orma de adaptao
de lentes.
A lente a ser usada no esquema deve ter
uma abertura grande, 2.0 ou maior e, quanto
menor a distncia ocal, mais ampliao se
obtm. Atualmente, este tipo de lente cil de
se encontrar e por preos bem atrativos. Podeser lente bem antiga mesmo, desde que esteja
em bom estado, pois ela vai uncionar como
uma grande lente de aumento na rente de sua
compacta e depois de instalada no preciso
mexer nela.
Resolvi ento tentar azer o esquema
com minha cmera: comprei uma lente Helios
58mm 2.0 bem antiga, que estava pereita na
tica. Comprei tambm um tubo adaptador
especfico para a Canon A620. Para fixar a lente invertida ao tubo
adaptador usei um pouco de fita isolante
mesmo, ela encaixou quase que pereitamente,
bastando apenas umas voltas de fita isolante
para ficar bem firme. A maneira correta usar
um anel rosca-rosca pra azer este acoplamento.
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11SergioMoscato
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Na lente que ser usada de orma
invertida, o oco deve ser colocado no infinito,
e na abertura maior que a lente possui. Depois
de ser acoplada no tubo, no mexa mais nela,pois todos os outros ajustes devero ser eitos na
cmera compacta.
A cmera dever ter obrigatoriamente
o modo manual para permitir todos os ajustes
necessrios. O ISO dever ser o mais baixo
possvel para se evitar imagens com muito rudo
(na maior parte de minhas otos usava ISO 50).
A velocidade do obturador deve ser
superior a 1/160, dependo do caso, e o uso do
flash praticamente obrigatrio em todas asotos com a cmera na mo. Em otos de gotas
ou outros assuntos fixos, pode-se tentar usar
um trip e baixar a velocidade do obturador
para evitar usar o flash.
Para otograar, deve-se usar o zoomtico da cmera. Fazendo isso, possvel
remover toda a vinheta que fica na imagem
devido ao uso da lente invertida. Quanto mais
ampliao se consegue com o zoom, menor fica
a proundidade de c ampo.
O autooco da cmera geralmente
unciona bem com esta adaptao, mas se
precisar azer o oco em algum local especfico
do assunto, deve-se movimentar lentamente a
cmera para trs e para rente at conseguir ooco e azer a oto.
SergioMoscato
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O site de onde tirei as inormaes,
ensinava a usar o flash da cmera compacta
para disparar outro flash maior com otoclula
para iluminar o assunto, mas devido ao valora ser investido solucionei o problema de outra
maneira e gastando quase nada.
Se or usar o flash embutido da cmera
sem um rebatedor, vai projetar uma sombra
sobre o assunto, pois a prpria lente impede que
a luz do flash chegue ao assunto.
Com um pedao de tubo amassado de
antena de TV e um pedao fino de isopor, fiz
uma adaptao que, fixada com um parauso na
parte de baixo da cmera, serve como refletor ediusor da luz do prprio flash da cmera, assim
no precisei gastar com outro flash e o conjunto
todo ficou mais leve.
Ao azer as otos, geralmente o
assunto fica bem iluminado, mas o undofica escuro devido pequena abertura usada,
ISO baixo, e pouca potncia do flash da
cmera. Entretanto, isto pode ser contornado
colocando algum anteparo atrs do assunto
da oto, como uma olha verde ou seca, uma
flor, ou at a palma da mo pois, devido a
baixa proundidade de campo das otos, fica
tudo desocado e com cores suaves e belos
degrades. Com o tempo se desenvolve a
habilidade de segurar a cmera com apenas amo direita para azer a oto.
SergioMoscato
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Uns dos maiores problemas desta
tcnica a pequena distncia entre a ponta
da lente e o assunto a ser otograado, que
fica entre 5 a 6 cm apenas. Muitos insetosvoam antes da oto, mas outros se deixam
otograar e at parece que gostam, portanto
uma aproximao cuidadosa deve ser eita
para no perder a oto. Quando temos um
inseto muito grande, como um louva-a-deus,
no se consegue enquadr-lo inteiro na oto
devido ao zoom que deve ser eito em cada oto
para remover a vinheta, limitando um pouco o
enquadramento e a composio. Insetos entre
0.5 a 2cm so ideais para usar com esta tcnica.
Com esta tcnica a proundidade
de campo fica muito reduzida, apenas uns 3
a 4 mm. Assim tudo o que est no undo da
imagem fica desocado, se assemelhando muitocom otos eitas com lentes macros dedicadas.
Quando comecei, o aproveitamento
das otos era muito baixo, umas ficavam
tremidas, outras ora de oco, mas com o tempo
isto vai melhorando. Geralmente so eitas de
4 a 5 otos do mesmo assunto para escolher
depois a que ficou melhor.
SergioMoscato
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Cmera usada
para fazer essas
fotografias
SergioMoscato
SergioMoscato
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Empilhamentodefoco
Ganhandoprofundidadedecamponamacrofotografia
TacioPhilip
Nesta matria, pretendo passar um
pouco do resultado obtido a partir dos meus
constantes estudos e experincias com a
aplicao da tcnica de empilhamento de oco.
Abordarei desde os conceitos, equipamentos e
montagem, passando pela otografia, at chegar
ao resultado final com o ps-processamento.
Por que?
Todas as pessoas que se aventuraram no
mundo da macrootografia e close-up sabem que
vivemos nos equilibrando entre dois problemas
principais: a pequena proundidade de campo e
a nitidez da imagem.
Pelas caractersticas da sica tica da
otografia, quando vamos nos aproximando de
um tema e ganhando ampliao da imagem, aproundidade de campo vai se reduzindo cada vez
mais, o que pode ser notado acilmente quando
se ingressa no campo da macrootografia.
Para ganhar proundidade de campo, ou
seja, termos definio de imagem em dierentes
planos de oco, em qualquer tipo de otografia,
recorremos ao uso de aberturas menores de
diaragma.
Agora, se as coisas ossem to simples
assim, bastaria ento usarmos aberturas bem
pequenas que nosso problema seria resolvido,
mas no assim que as coisas uncionam.
Quando usamos uma abertura de diaragma
muito pequena, por exemplo /22, a qualidade denossa imagem capturada comea a ser degradada
devido a outro enmeno sico: a dirao da luz.
Alm disso, na macrootografia e
otografia close-up, devido ampliao obtida,
mesmo se usarmos aberturas pequenas de
diaragma, alm da perda de nitidez pela dirao
da luz, no teremos uma proundidade de campo
muito grande, normalmente com apenas alguns
poucos milmetros.
Estando fisicamente limitados poressas duas caractersticas ticas, um modo de
contornar este problema para conseguir uma
imagem com grande proundidade de campo
utilizando a tcnica de empilhamento de oco -
ocus stacking - s vezes tambm chamada de
empilhamento de imagens.
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TacioPhilip
Canon EOS 5D mark II, lente MP-E 65mm f2.8 1-5x macro, flash MT-24EX em trip com trilho de foco. Imagem final a partir de 44 fotos.
Canon EOS 5D mark II, lente MP-E 65mm f2.8 1-5x macro, flash MT-24EX em plataforma de empilhamento. Fundo amarelo obtido com o uso de um pedao de EVA.Imagem final a partir de 52 fotos.
TacioPhilip
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Esta tcnica, originalmente usada na
otografia cientfica e cada vez mais acessvel a
todos, consiste, basicamente, em capturarmos
vrias otografias, cada uma com um plano de ocodierente de modo que, no ps-processamento,
com o uso de um sofware especfico, possamos
unir as reas bem definidas de cada otografia,
resultando em uma imagem final com uma
proundidade de campo muitas vezes impossvel
de ser obtida sem o uso desta tcnica.
Alm disso, como trabalhamos unindo
diversas imagens, no precisamos nos preocupar
tanto com a proundidade de campo individual
de cada otografia. Sendo assim, podemostrabalhar com aberturas de diaragma maiores,
TacioPhilip
Plataforma de empilhamento com trilho de foco automtico, trilho de foco simples e suportes para posicionamento da iluminao alm de cmerafotogrfica com fole e lente macro 35mm
que proporcionam uma proundidade de campo
menor mas, em contrapartida, uma nitidez
maior da rea definida por minimizar a dirao
da luz. Para quem j tem experincia com
otografia macro e close-up a aplicao desta
tcnica no muito complicada. Entretanto,
por esta ser uma tcnica avanada, recomendo
seriamente para quem est comeando praticar
primeiro a macrootografia normal de modo a se
amiliarizar com suas caractersticas, equipamentos
e principalmente com suas dificuldades.
Um modo de conhecer os conceitos
bsicos da macrootografia e close-up pelo meulivro, lanado no ano passado: Macrofotografia
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19TacioPhilip
Plataforma de empilhamento com trilho automtico e difusor artesanal para iluminao.
e close-up - conceitos, tcnicas e prticas pela
Editora Photos e encontrado nas livrarias de todo
o pas ou no site www.macrootografia.com.br.
Equipamento
Por se tratar de uma tcnica
avanada, no abordarei com proundidade
os equipamentos bsicos para obteno de
macrootografia, dando uma nase maior no
que pode ser novidade ao leitor.
Ganhandoampliao
Para o ganho de ampliao podemos
utilizar todos os equipamentos e recursos
disponveis para macrootografia normal
como lentes macro, tele conversores, tubos de
extenso, oles, anis de inverso, anis para
acoplamento de lentes etc. Inclusive, podemos
unir um ou mais destes equipamentos para
obteno da ampliao desejada.
Agora, dierentemente do que possaparecer, para as imagens que produziremos
para o empilhamento de oco podemos usar
equipamentos no muito recomendados para
otografia macro normal.
Ao usar, por exemplo, a tcnica de
inverso de lente, onde uma lente presa ao corpo
da cmera em sua posio invertida, devido a
dificuldade de se obter um anel de inverso que
mantenha o controle eletrnico das lentes mais
modernas acabamos perdendo o controle do
diaragma.
O mesmo ocorre quando usamos um
ole com uma lente em sua posio normal
ou tambm invertida, j que oles raramente
possuem contstos eletrnicos. Graas a isso,
somos orados a trabalhar com a lente em sua
abertura mxima ou mnima (depende da marca
do equipamento), sem opes de ajuste.
Entretanto, como citado anteriormente,
como a proundidade de campo total da
imagem que queremos ser gerada a partir doempilhamento de oco de dierentes imagens
individuais, no h problema se as imagens
individuais tiverem uma pequena proundidade
de campo, caracterstica normalmente evitada
quando azemos apenas uma otografia.
Iluminao
Para a iluminao, assim como para
ganho de ampliao, podemos utilizar todosos equipamentos e recursos disponveis para
macrootografia normal como luz natural,
flashes externos especficos para macro ou no,
iluminadores LED etc.
Entretanto devemos ter uma ateno
especial iluminao quando ormos azer um
empilhamento de oco. O primeiro cuidado
a ser tomado em relao consistncia da
iluminao, ou seja, todas as imagens individuaisdevem receber o mesmo tipo de luz. Para evitar
http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/ -
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problemas quanto a isso podemos usar flashes
em modo manual.
Outro cuidado que, como os
sofwares utilizados para a montagem daimagem procuram por detalhes ntidos em cada
otografia, devemos evitar ao mximo reas
muito sub e superexpostas nas imagens (pontos
estourados para o branco e para o preto). Um
modo de evitar isso com uma otometria e/ou
ajuste cuidadoso da sua onte de luz, otograando
em ormato RAW e usando diusores para a luz,
que azem com que tenhamos menos contraste
e mais detalhes em todas as reas da imagem
desde as baixas luzes at as altas.
Suporte
Apesar de ser possvel obter algumas
otografias para posterior montagem com
a cmera na mo - em situaes ideais com
excelente ponto de apoio e tema imvel - o ideal
que nosso conjunto esteja montado em algum
suporte firme e o tema totalmente imvel. O trilho de oco um acessrio que
permite movimentos milimtricos de todo
seu conjunto otogrfico (cmera e lente) para
rente e para trs. Existem ainda trilhos de oco
em X onde, alm do movimento para rente epara trs temos tambm a opo de movimento
lateral. Esses trilhos ajudam muitas vezes no
enquadramento da imagem.
Para os amantes desta tcnica existe
ainda o trilho automtico. Este trilho tem a
mesma caracterstica de um trilho de oco
simples com a dierena de possuir um console
eletrnico e tambm poder ser comandado
a partir do computador. Uma das grandes
vantagens deste tipo de trilho poder configurarcom grande preciso o deslocamento entre cada
otografia e uma semiautomatizao do processo
de aquisio das otografias individuais. Com
ele temos a opo de definir a posio inicial da
primeira otografia, a posio final da ltima
otografia e inormar o intervalo de distncia
entre duas otos consecutivas, ou o nmero
de otografias que queremos no total. Uma vez
essas (e muitas outras) variveis definidas, bastaacion-lo e aguardar at que todas as otografias
TacioPhilip
Dois modelos bsicos de trilho de foco, um em formato X e outro simples.
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sejam eitas, podendo chegar a mais de 100 otos
dependendo do tema otograado, ampliao e
proundidade desejada.
O trilho de oco, seja ele um modelomecnico simples ou automtico, um acessrio
obrigatrio para esta tcnica e sua montagem
pode ser eita sobre a cabea de um trip, uma
mesa de cpia (copy stand ) ou com a montagem
do que hoje em dia chamado de plataorma de
empilhamento (stack platorm).
A vantagem de cada um se d na
relao estabilidade x versatilidade. O trip
no o meio mais estvel e prtico para este
tipo de otografia mas o mais verstil por serusado tambm em outras situaes. J uma
plataorma de empilhamento, equipamento que
no se encontra a venda no mercado mas eito
artesanalmente de acordo com as necessidades
de cada um, proporciona uma tima estabilidade
a todo o conjunto mas no tem uno exceto o
uso para esse tipo especfico de otografia.
TacioPhilip
TacioPhilip
Trilho de foco simples montado em coluna de mesa de cpia artesanal.
Trilho de foco simples montado sobre cabea de trip
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Fotografando
Definido o tema a ser otograado, o
equipamento necessrio para captura da imageme todo o sistema para a iluminao, chegou a
hora da prtica otogrfica.
Mesmo podendo ser aplicada em
dierentes temas como flores, joias, pequenos
objetos etc., um dos temas mais otograados hoje
em dia com o uso desta tcnica so os insetos e
outros pequenos invertebrados. Ainda que seja
possvel esse tipo de otografia com animais vivos
e no meio ambiente, principalmente no perododa manh de dias rios, quando seu metabolismo
est mais desacelerado, a maior parte das
otografias so eitas a partir de modelos mortos.
Quem me conhece sabe que eu sou
contra matar qualquer animal apenas com o
intuito de otogra-los. Entretanto, isso no
impede que eu ande sempre com alguns rascos
na minha mochila para coletar os cadveres que
encontro pelo caminho.
Montagemdotema
Para acilitar o enquadramento do nosso
tema podemos usar diversos recursos. Um deles,que acilita muito o trabalho o uso de alfinetes
entomolgicos. Esses alfinetes, mais compridos e
muitas vezes mais finos que um alfinete normal,
permitem que prendamos o nosso tema. O uso
de pinas entomolgicas tambm ajuda nesta
hora.
Com o inseto preso ao alfinete podemos
fix-lo em uma placa de EVA, isopor, cortia
ou em algum suporte pequeno com garra tipo
jacar. Todas essas opes e qualquer outra que
voc possa imaginar so vlidas para colocar o
inseto na posio adequada para a otografia.
Alinhamento
Outro cuidado importante a ser tomado
em relao ao alinhamento do seu conjunto em
relao ao tema a ser otograado. Com o uso de
uma plataorma de empilhamento no temos
Conjunto de pinas e alfinetes entomolgicos para facilitar o manuseio durante a montagem dos espcimes para fotografar.
TacioPhilip
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grandes dificuldades com isso, dierente do uso
de um trip, que deve ser nivelado de modo que o
movimento do trilho seja o mais alinhado possvel
ao tema otograado e permita, no tratamentofinal, uma boa montagem da imagem.
Maisemaisestabilidade
Como trabalhamos normalmente com
grandes ampliaes nesse tipo de otografia,
qualquer mnimo movimento ou vibrao pode
ser responsvel por deixar uma imagem tremida
e com isso todo o trabalho ir por gua abaixo.
Sendo assim, alm de montar todo oseu conjunto (cmera, lentes, iluminao e tema
a ser otograado) em uma posio bem estvel,
algumas dicas adicionais para minimizar a
degradao na sua imagem so:
- d preerncia para trabalhar com velocidades
altas;
- use a trava de espelho ou o modo liveview se asua cmera permitir;
- use sempre um cabo disparador e nunca toque
no conjunto quando otograar;
Fundo
O undo da imagem tem grande
responsabilidade pelo seu impacto visual. No
empilhamento de oco, para termos dierentes
cores e texturas de undo, basta usarmosnovamente nossa criatividade. Qualquer pedao
de EVA, plstico, papel ou tecido colorido pode
ser usado para esta uno. S tenha cuidado
para tambm ilumin-lo corretamente.
Canon EOS 5D mark II, fole, lente FD 35mm f2.8 macro photo, flash MT-24EX em plataforma de empilhamento. Imagem final a partir de 75 fotos.T
acioPhilip
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Pensando no ps-processamento, j
que teremos diversas otografias que resultaro
em uma imagem final, algumas dicas antes de
comear a clicar:- d preerncia por salvar os arquivos na sua
cmera em ormato raw para melhor controle de
ajustes;
- caso salve as imagens em ormato JPG no use
o modo de ajuste de branco (WB) automtico: ele
pode provocar dierentes cores nas imagens;
- use flash em modo manual para no ocorrer
dierena de iluminao nas otografias;
- use um carto de memria com espao suficiente
para todas as otografias que pretende tirar decada tema e baterias carregadas. O simples ato
de abrir o compartimento do carto ou bateria
para troca pode mudar o enquadramento e
arruinar o trabalho j iniciado.
Ps-processamento
Como disse no comeo da matria, essa
uma tcnica que parte de dierentes otografiaseitas com dierentes planos de oco e que, com ouso de um sofware especfico, so unidas de modoa obter uma imagem com maior proundidade decampo. Sendo assim, aps todo o processo demontagem do tema, do equipamento otogrfico,do sistema de iluminao e obteno dasotografias, o prximo passo transormar todasas imagens individuais em uma nica otografia. O intuito desta matria no ensinarsobre ajuste de imagens, tema largamenteabordado em outras matrias e em livros sobreo tema. Entretanto algumas dicas do fluxo detrabalho e por onde comear so necessrias.
Canon EOS 5D mark II, fole, lente Canon FD 35mm f3.5 macro photo, flash MT-24EX em plataforma de empilhamento. Imagem final a partir de 39 fotos.T
acioPhilip
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25Imagens individuais abertas no Adobe Camera RAW para ajuste. Certifique-se de fazer o mesmo ajuste para todas as imagens.
Ajustebsicodasimagenseexportao
Aps baixar os arquivos de imagem
para o seu computador, o primeiro passo um tratamento bsico das imagens. Caso voctenha otograado em RAW, ormato maisrecomendado, mesmo com alguns sofwaresde empilhamento aceitando as imagens nesteormato, eu recomendo que o ajuste seja eitoseparadamente.
Para isso, abra todas as imagens nosofware de sua preerncia e aa os ajustesnecessrios de balano de branco, luminosidade,
contraste etc. Ateno! A imagem deve evitar aomximo pontos estourados (baixas e altasluzes). Esse ajuste inicial gera normalmenteuma imagem que ao observador tem poucocontraste. Isso importante para que, no passoseguinte, a unio das imagens, nosso programaconsiga enxergar bem todas as reas de oco e
desocadas de cada imagem. Feito o mesmo ajuste em todas asimagens, salve-as em alta resoluo, em ormato
JPG com compactao 10 ou superior, ou emormato TIFF. Mesmo que a ideia seja um arquivofinal em baixa resoluo, recomendvel queas imagens usadas na montagem sejam salvasem alta resoluo para acilitar ao programa aidentificao das reas ntidas de cada uma.
Montandoasimagens
Passadas algumas horas desde o incioda montagem do setup otogrfico at o ajustebsico das imagens individuais, agora chegou ahora de vermos a mgica acontecer. Hoje em dia existem diversosprogramas para a montagem da otografia final,sendo alguns deles gratuitos e outros pagos. Osprincipais so:
TacioPhilip
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AdobePhotoshop
www.adobe.com/br/products/photoshop.html
Apesar de no ter muitas opes deconfigurao, este um programa que muitosotgraos possuem e pode ser usado para amontagem final de nossa imagem. Execute o sofware e selecione a opoFile Scripts Load Files into Stack Agora,usando o boto Browse, selecione as imagensque sero unidas, selecione a opo Attemptto Automatically Align Source Images paraque as mesmas sejam alinhadas e clique em Ok.
Selecione agora todas as camadas de imagemna palheta Layers (atalho Ctrl+Alt+A) e a opoEdit Auto Blend Layers. Na janela que se abrirselecione a opo Stack Images, marque a opoSeamless Tones and Colors e clique em OK. Note que a imagem final ser ormadaa partir das reas com mais definio daimagem, resultando em uma otografia comproundidade de campo maior que a obtida em
apenas uma imagem.
Feito isso, prossiga com os ajustes queachar necessrio para a imagem e salve o arquivofinal no ormato desejado.
Picolay
www.picolay.de
Este outro programa grtis especficopara a empilhamento de oco e com uma grandequantidade de opes de ajuste. Mesmo comalguns erros de traduo para o ingls (ondeele ainda mostra palavras em alemo), umagrande vantagem deste programa seu tamanho
pequeno e o ato de ser um arquivo executvel queno precisa ser instalado, podendo ser executadodiretamente de um pendrive, por exemplo. Execute o arquivo Picolay, clique em File- Add images e selecione as imagens que serounidas. Com isso, uma delas ser mostrada na tela. Para uma montagem bsica, clique emStack operations e em Set stacking parameter,onde algumas configuraes poder ser eitas.Certifique-se da opo Auto-align images estar
Picolay
TacioPhilip
http://www.adobe.com/br/products/photoshop.htmlhttp://www.picolay.de/http://www.picolay.de/http://www.adobe.com/br/products/photoshop.html -
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marcada e clique em GO. Em seguida, clique emStack Operations e Stack with current parameters.Na janela a direita voc observar enquanto as
imagens so montadas, at a exibio do resultadofinal. Ao final da operao, clique em File - Saveresult as para salvar o arquivo.
ZereneStacker
www.zerenesystems.com/cms/stacker
Aqui entramos no mundo dos sofwaresprofissionais e comerciais para empilhamento deoco. Esse um programa pago que possui uma
grande quantidade de configuraes. Aps abrir o programa Zerene Stackerclique em File - Add file(s), selecione as imagensque sero unidas e clique em Add. Na esquerdaser mostrada uma lista das imagens selecionadase na janela principal uma das imagens. Para uma montagem bsica, clique emStack - Align & Stack All (Pmax) ou Align & StackAll (DMap). Esses so dois mtodos dierentes demontagem e de acordo com o contedo de cada
imagem um ou outro ser mais apropriado No decorrer do processamento voc vera imagem sendo montada na direita at que seja
exibido o resultado final. Ao final, clique ento emFile - Save Output Image(s) para salvar o arquivofinal.
CombineZP
www.hadleyweb.pwp.blueyonder.co.uk/CZP/News.htm
Este um programa especfico paraempilhamento de oco. Apesar de seu projetoaparentemente ter sido abandonado, com sua
ltima verso lanada em 2010, este programaainda muito til por ser gratuito e ter umagrande gama de ajustes. Abra o sofware CombineZP e clique noboto NEW. Ser aberta uma janela onde vocdeve selecionar as imagens que sero unidas. Apsa seleo, as imagens sero carregadas e uma delasser mostrada na tela. Para uma montagem bsica, selecione aopo Align and Balance Used Frames e clique
Zerene Stacker
TacioPhilip
http://www.zerenesystems.com/cms/stackerhttp://www.hadleyweb.pwp.blueyonder.co.uk/CZP/News.htmhttp://www.hadleyweb.pwp.blueyonder.co.uk/CZP/News.htmhttp://www.zerenesystems.com/cms/stacker -
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em GO para proceder com o alinhamento.Agora, para a montagem final, selecione uma dasopes de montagem (por exemplo Do Stack)
clique em GO e aguarde o processamento atque seja exibido o resultado da montagem. Aofinal clique em SAVE para salvar o arquivo final.
HeliconFocus
www.heliconsot.com/heliconsot-products/helicon-ocus/
Este outro sofware profissional ecomercial pago para empilhamento de oco comdiversas configurao especficas para esse tipo de
otografia. Aps abrir o programa Helicon Focus,clique em File - Open images e selecione asimagens que sero unidas. Em seguida, uma delasser mostrada na parte esquerda da tela enquantona direita ser mostrado um menu de opes.
Selecione o mtodo preerido derenderizao e clique em Render. O programa montar a imagem final,
exibindo o resultado na imagem da direita. Cliqueento em File - Save... para salvar o arquivo final.
Ajustesfinais
Aps a montagem da imagem finalutilizando o sofware de sua preerncia, restaabrir o arquivo para os seus ajustes finais, casoache necessrio, como contraste, cor, nitidez,adicionar uma assinatura etc.
Feito isso s salvar a imagem final parao modo de sada desejado. Boas otos e empilhamentos!
Canon EOS 5D mark II, lente MP-E 65mm f2.8 1-5x macro, flash MT-24EX em plataforma de empilhamento. Imagem final a partir de 60 fotos.
TacioPhilip
http://www.heliconsoft.com/heliconsoft-products/heliconhttp://www.heliconsoft.com/heliconsoft-products/helicon -
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Algumas frmulas
Apesar de no ser requisito obrigatrio para esse
tipo de otografia, alguns termos e rmulas soteis para nos ajudar na aplicao desta tcnica:
Ampliao(m)
A ampliao, indicada no corpo de algumas
lentes macro, a relao de tamanho da imagem
no meio de captura e seu tamanho real.
m = captura / real
Onde:m - ampliao
captura = tamanho da imagem capturada
real = tamanho real do assunto
Aberturaefetiva(fef)
A abertura de diaragma nominal, indicada
nas lentes e cmeras, vlida quando a lente se
encontra com oco em infinito, ou seja, com uma
ampliao muito pequena. Conorme vamos
diminuindo a distncia de oco em relao
ao assunto otograado e ganhando com isso
ampliao, devemos levar em considerao aabertura eetiva.
e = * (m + 1)
Onde:
e = abertura eetiva
= abertura nominal
m = ampliao
Profundidade(dof)Proundidade de campo observada na imagem a
partir da ampliao da imagem, abertura eetiva
e crculo de conuso.
do = (2 * coc * e) / m 2
Onde:
do = proundidade de campo
coc = crculo de conuso
e = abertura eetiva
m = ampliao
O crculo de conuso consiste, a grosso modo, na distncia mnima entre dois pontos de modo que seja
possvel sua distino. Na internet possvel encontrar valores do crculo de conuso para dierentes
tamanhos de sensores otogrficos. Os mais comuns so mostrados na tabela abaixo:
Formato da imagem Tamanho do sensor Fator de corte (crop) CoC
APS-C Canon 14.8 mm 22.2 mm 1,6x 0.018 mmAPS-C Nikon/Pentax/Sony 15.7 mm 23.6 mm 1,5x 0.019 mm
APS-H Canon 19.0 mm 28.7 mm 1,3x 0.023 mm
Fullrame 35 mm 24 mm 36 mm 1.0x 0.029 mm
Fonte http://en.wikipedia.org/wiki/Circle_o_conusion
Com o uso destas rmulas podemos calcular a proundidade de campo obtida em cada otografia e,
atravs desse resultado, calcular quantas otos sero necessrias para ter toda uma imagem em oco.
Lembre que para melhores resultados a rea em oco deve se sobrepor em pelo menos 10% entre imagens
sucessivas.
http://en.wikipedia.org/wiki/Circle_of_confusionhttp://en.wikipedia.org/wiki/Circle_of_confusion -
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Ummanifesto
TacioPhilip
Em maro deste ano (2014), Carlin Felder,otgraa bacharel em Fine Arts in Paintingand Drawing pela Universidade North Texas,inspirada pelos pintores abstratos e minimalistasdo sculo XX, lanou o ebook MACROEXPRESSIONISM: Maniesto o Expressionismin Macro Photography (Macro expressionismo:Maniesto de expressionismo em macrootografia
- traduo livre) tentando definir em palavras oque muitos otgraos macro j vem azendo, ochamado macro expressionismo. De acordo com Carlin, este termodescreve um estilo de otografia que seconcentra na ampliao de um assunto pequenode uma maneira no-objetiva, ou seja, a ideiano mostrar exatamente o que est sendootograado, mas sim extrapolar para algoabstrato ou com mais de uma interpretao
possvel em que o ato de criao e ps-produode subjetividade so a nase. Embasando sua definio, Carlincompara esses dois estilos de macrootografiacom duas escolas de otografia do sculo 20 - aFotografia Direta, liderada por Ansel Adams e aFotografia Pictorial, liderada por Alred Stieglitz.Enquanto Adams se preocupava em retratar o
Macroexpressionismo
ambiente da maneira mais fiel possvel realidade,Stieglitz tinha como objetivo interpretar omundo ao ser redor, inclusive com ps-produo,tornando suas imagens menos representativas emenos realistas.
Como influncia para esse tipo deotografia podemos citar pintores impressionistastais quais Claude Monet, Camille Pissaro e Edgar
Degas alm de pintores abstratos como MarkRothko, Clyfford Still, Richard Diebenkorn,Jackson Pollock e Arshile Gorky. Nessas imagens,seu contedo anti-figurativo representa a criaoespontnea, automtica ou subconsciente, que paralela meta do macro expressionista. A citao de Gorky sobre abstrao relevante para o macro expressionismo: Aabstrao permite ao homem ver com a sua menteo que ele no pode ver fisicamente com seus
olhos... A arte abstrata permite ao artista perceberalm do tangvel, extrair o infinito para ora dofinito. a emancipao da mente. uma explosoem reas desconhecidas. E, como disse Alred Stieglitz, h muitasescolas de pintura. Por que no deveria havermuitas escolas de arte otogrfica?.
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http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/ -
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Fotografiadedpteros
Dicaseinformaesparafotografardpteros
Prof.Dr.RuiCarlosPeruquetti
A ordem Dptera agrupa mais
de 120.000 espcies, 12% das espcies
conhecidas de insetos, segundo Grimaldi &
Engel (2005). Na ordem esto, por exemplo,
as moscas, os pernilongos, as mutucas e os
borrachudos. Muitos dpteros so vetores de
doenas. Outros so polinizadores de vrias
plantas. Alguns so predadores de outrosinsetos. Suas larvas, na maioria das vezes, se
desenvolvem em ambiente mido ou na gua.
A maioria das pessoas acha que os
dpteros so animais irritantes e nojentos,
sendo impossvel imaginar uma ida ao
campo sem um bom repelente. Mas para
o otgrao de natureza interessado em
macrootografia, os dpteros so um desafio.
So animais antsticos com seus olhos
compostos ormados por inmeras acetasque brilham e mudam de cor de acordo com
o ngulo de observao. Os dpteros so
insetos extremamente geis e, na maioria das
vezes, ariscos. Eles podem ser encontrados
praticamente em todo lugar, mas so
mais comuns e mais diversos em reas de
mata prximas a corpos dgua. Alguns
dpteros, principalmente moscas, podem ser
encontrados acilmente sobre flores rasas,
como as margaridas e cravos; outros so
encontrados sobre o esterco, na grama ou em
nossa pele.
O equipamento necessrio para
se otograar um dptero vai depender daampliao que se pretende. Por exemplo,
para se encher o quadro otogrfico com
um mosquito picando preciso ampli-lo,
no mnimo, 4 vezes. A maneira mais cil
para se conseguir essa ampliao usando
uma lente macro curta (50 ou 60mm), em
sua maior ampliao, associada a um tubo
de extenso com 50mm e um teleconverter
de 1,4x. A ordem dos elementos (lente-
tubo-teleconverter) importante, j que umteleconverter acoplado a qualquer lente muda
seu comprimento ocal. Por exemplo, uma
lente de 60mm associada a um teleconverter
de 1,4x se torna uma 84mm. Ento, ser
necessrio se adicionar 84mm de extenso a
esse conjunto para se ter a mesma ampliao
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obtida com uma lente de 60mm + 50mm
de extenso + teleconverter de 1,4x. O uso
de um flash, que pode ser pequeno, nessa
situao obrigatrio. Ele deve ser instaladoora da sapata da cmera otogrfica com
auxlio de um cabo de sincronismo. O
conjunto descrito permite que o otgrao
consiga supermacros de muitas espcies de
moscas.
A macrootografia de dpteros pode
ser eita em qualquer lugar, mas as melhores
otos so aquelas obtidas em campo. J
a otografia das larvas deve ser eita em
condies controladas. Um pequeno aqurio(5x5x5cm) e a montagem de um estdio (luz,
flashes, trip, undos, etc.) podem resolver
o problema. Independentemente de a oto
ser eita em campo ou em estdio, alguns
cuidados devem ser tomados para que ela
tenha qualidade.
Primeiro, a lente deve ser echada, no
mximo, at a abertura 11, s vezes s at a 8.
No se sinta pressionado pela proundidadede campo extremamente reduzida da
macrootografia. Macros eitas com a lente
com o diaragma em 16, 22 ou 32, associada
a muita extenso (50mm ou mais) podem
produzir um enmeno sico chamado
dirao. Voc percebe isso como um nico
ponto vermelho (algumas vezes com um
halo) bem no centro de suas otos.
Segundo cuidado: aproxime-se com
muita calma do inseto que ser otograado.
Os dpteros, em sua maioria, no permitem
que nos aproximemos muito deles. Mas
com o conjunto descrito, a distncia entre
a rente da lente e o inseto ser perto de
dois centmetros. Para se conseguir essa
aproximao preciso calma e um bom
controle da respirao. Basta um movimento
brusco para sua oto voar. Com dedicao
essa etapa da otografia de dpteros superada.
Um terceiro cuidado est no uso
do flash. Se a oto or eita com flash total
a velocidade de sincronismo deve ser 1/100
(mnima) ou 1/200, se or possvel maior,
melhor. Isso garantir que as otos no
fiquem tremidas devido ao movimento da
cmera. Normalmente, macrootografia
eita com todo o conjunto otogrfico
apoiado nas mos do otgrao e o conjuntoque se aproxima e se aasta do assunto a
ser otograado. Conseguindo-se oco,
principalmente (ou exclusivamente) nos
olhos do inseto, prende-se a respirao e se
aberta o disparador da cmera.
Fotos eitas com flash total, muitas
vezes, tm o undo preto ou muito escuro. Isso
acontece por que a luz do flash no alcana um
undo que est distante. Para se evitar isso,pode-se posicionar a cmera de orma com que
o local onde o inseto est pousado seja o undo
da oto. Ou, com calma, pode-se adicionar
um undo, uma olha, por exemplo, atrs do
inseto. De preerncia, a uma distncia tal que
os detalhes do undo artificial no apaream
na oto, apenas sua cor.
Pode-se tambm otograar a pleno
sol, assunto e undo recebendo a mesma
luz. Nessa situao o flash no precisa
ser total, uncionando mais como luz de
preenchimento. A pleno sol, a velocidade
do obturador fica em torno de 1/60 e a
compensao do flash (se disponvel) pode
variar de -2 a -1. Nas minhas otos uso apenas
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um flash posicionado de maneira que a luz
emitida por ele caia na rente da lente. Para
isso tenho um suporte especial, construdo
em alumnio (existem verses comerciaisdesse tipo de suporte para flash). Na rente
do flash, coloco um pedao de papel vegetal,
isso az com que a luz seja suave. O papel
preso ao corpo do flash, deixando uns trs
centmetros de papel na rente da lente do
flash, imitando um diusor.
Rui Carlos Peruquetti professor
doutor na Universidade Federal
do Acre. Dedica-se fotografia
de natureza h quase quinze
anos, possuindo, no momento,
um arquivo com 15 mil imagens
(cromos e digitais).
RuiPeruquetti
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Ensaio
MacronoAmap
DayseSwelendaSilvaFerreira
Sou biloga, mestre em biodiversidade
tropical, perdidamente apaixonada por
otografia de natureza e tenho orgulho de dizer
que moro no estado mais preservado do Brasil,
o Amap. Localizado no extremo norte do
Brasil, o Amap apresenta variados ecossistemas
como florestas de terra-firme, mangues, campos
inundveis, florestas de vrzea e cerrados.Possui 19 unidades de conservao e cerca 70%
de seu territrio encontra-se intacto. claro
que essas caractersticas tornam o Amap um
local maravilhoso para boas aventuras e muitos
cliques.
Atualmente trabalho no Instituto de
Pesquisas Cientcas e Tecnolgicas do Estado
do Amap/IEPA, onde participo de projetos de
pesquisa e ordenamento territorial, justamente a
participao nesses projetos que tem me permitidopassar bastante tempo em campo otograando,
unindo literalemente o til ao agradvel. Como
biloga e entusiasta por otografia, meu objetivo
usar imagens para sensibilizar e aproximar as
pessoas da natureza. Alm disso, desejo mostrar
a incrivel biodiversidade desse cantinho da
Amaznia para o mundo.
Minha especialidade o estudo dos
grandes mameros como porcos-do-mato,
onas e veados mas quando no estou atrs dos
grandes, a macrootografia e a otografia de
close-up entram no meu trabalho. Vou atrs de
insetos, sapos, ungos e flores, isso no s por
curiosidade de encotrar espcies que ainda novi, mas tambm para auxiliar meus colegas que
trabalham com esses organismos.
Com a macrootografia, tambm busco
registrar detalhes que muitas vezes passam
despercebidos, como as gotas dgua em uma
olha, uma aranha em sua teia, a olha nasal de
um morcego, ou uma lagarta que se camufla
entre a olhagem. Quando estou otograando
imagino como seria bom se todas as pessoas
pudessem observar o que vejo em campo. Quemsabe a contemplao desses detalhes desperte em
cada indivduo um senso de responsabilidade
com a natureza, afinal, os demais organismos
com quem compartilhamos esse planeta tambm
dependem de nossas aes.
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Fotosdosleitores
As fotografias sero analisadas, selecionadas e, se forem condizentes com o tema da
revista, sero publicadas neste espao. No importa o tema, basta ser uma macrofotografia,
desde insetos e flores, passando por miniaturas, detalhes e at abstratas. Seja criativo!
Para participar basta enviar entre uma e trs fotografias (recomendamos
20x30cm300dpi/2400x3600px)[email protected].
Mauricio Aquino
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected] -
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[email protected] Oliveira Cavalcante
mailto:[email protected]:[email protected] -
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[email protected] Gomes
mailto:[email protected]:[email protected] -
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Carlos Alexandre [email protected] de Souza
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected] -
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[email protected] Castro
mailto:[email protected]:[email protected] -
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51GuilhermeOmellaMainieri
http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/ -
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Gostoudarevista?
Divulgue seus produtos
O mercado otogrfico s tem aumentado nos ltimos anos. De acordo com eletrolar1o setor de
foto cresceu 9% no terceiro trimestre de 2013, quando comparado com o mesmo perodo do ano passado.
Ainda, de acordo com GFK2 o mercado de cmeras de lentes intercambiveis mais que dobrou na
Amrica Latina, sendo que o Brasil representa mais de 80% deste mercado.
Alm disso, a Revista Macrofotografia, primeira revista especializada no tema, vem
acompanhada pelo principal alicerce do tema no Brasil e, porque no dizer, em lngua portuguesa: o
portal www.macrootografia.com.br. De acordo com o Google Analytics, no ano de 2013, at incio de
dezembro, o site recebeu mais de 106 mil visitas, sendo mais de 87 mil visitantes nicos, em um nmero
de visualizaes de pgina superior a 237 mil, dos quais mais de 90% originrios do Brasil. udo isso
comprova que este um tema de grande interesse no pas.
Ainda, ornecendo incontestvel credibilidade, seu editor e idealizador acio Philip, profissional
da rea e autor do primeiro livro sobre o tema macrootografia lanado no Brasil, o que comprova e
certifica a seriedade do lanamento deste material.
Sendo assim, por que no ter seu produto ou servio disponvel para um pblico de alto nvel e
sedento de inormaes e produtos?
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1 www.eletrolar.com/v2/noticias/3-trimestre-evolucao-das-vendas-de-bens-duraveis2 www.gf.com/news-and-events/News/Pages/Te-Digital-Camera-Market-in-Latin-America.aspx
http://www.revistamacro.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.revistamacro.com.br/mailto:[email protected]://www.eletrolar.com/v2/noticias/3-trimestre-evolucao-das-vendas-de-bens-duraveis%0Dhttp://www.gfk.com/news-and-events/News/Pages/The-Digital-Camera-Market-in-Latin-America.aspxhttp://www.gfk.com/news-and-events/News/Pages/The-Digital-Camera-Market-in-Latin-America.aspxhttp://www.eletrolar.com/v2/noticias/3-trimestre-evolucao-das-vendas-de-bens-duraveis%0Dmailto:[email protected]://www.revistamacro.com.br/http://www.macrofotografia.com.br/http://www.revistamacro.com.br/http://www.revistamacro.com.br/