maio de 2016 | allegro e vivace 5

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ALLEGRO VIVACE 19/05 20/05 FORTISSIMO Nº 9 — 2016 B R I T T E N B R U C H E L G A R

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Justin Brown, regente convidado Lara St. John, violino BRITTEN | Peter Grimes: Passacaglia, op. 33b BRUCH | Concerto para violino nº 1 em sol menor, op. 26 ELGAR | Sinfonia nº 2 em Mi bemol maior, op. 63

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ALLEGRO

VIVACE

1 9 /05

20/05

FORTISSIMO Nº 9 — 2016

B R I T T

E N B R

U C H E

L G A R

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MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DE MINAS GERAIS E CEMIG APRESENTAM

ALLEGRO

VIVACE

19/05

20/05

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Caros amigos e amigas,

FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular

Recebemos com alegria a visita, pela

primeira vez com nossa Orquestra, do

regente britânico Justin Brown e da

violinista canadense Lara St. John.

Juntos, eles introduzem o admirado

Concerto nº 1 de Bruch. A música

inglesa será representada pela

majestosa, complexa e romântica

Sinfonia nº 2 de Edward Elgar,

assim como pela contemplativa

Passacaglia de Benjamin Britten,

retirada de sua ópera Peter Grimes.

A beleza e o contraste das obras,

unidos ao talento de nossos convidados

e à competência de nossa grande

Orquestra, farão com que todos

aqui presentes se lembrem desta

noite com alegria e entusiasmo.

Tenham todos um bom concerto.

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FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular

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I

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular

da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos

no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional

e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo

Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como

Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se

o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,

Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica

de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra

Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos

no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da

Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras

norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,

Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

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5

de verão nos Estados Unidos, entre

eles os de Grant Park em Chicago

e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

em Madrid, a Filarmônica de Auckland,

Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

Mechetti dirige regularmente na

Escandinávia, particularmente a

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

fez sua estreia na Finlândia dirigindo

a Filarmônica de Tampere e na Itália,

dirigindo a Orquestra Sinfônica de

Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

São Paulo, as orquestras de Porto

Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Trabalhou com artistas como Alicia

de Larrocha, Thomas Hampson,

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente

de ópera, estreou nos Estados Unidos

dirigindo a Ópera de Washington.

No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Madame Butterfly, O barbeiro de

Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos

de mestrado em Regência e em

Composição pela prestigiosa

Juilliard School de Nova York.

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BB

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Benjamin BRITTENPeter Grimes: Passacaglia, op. 33b

Max BRUCH Concerto para violino nº 1 em sol menor, op. 26

Prelúdio: Allegro moderato

Adagio

Finale: Allegro energico

JUSTIN BROWN, regente convidado

LARA ST. JOHN, violino

E

PROGRAMA

INTERVALO

Edward ELGARSinfonia nº 2 em Mi bemol maior, op. 63

Allegro vivace e nobilmente

Larghetto

Rondo

Moderato e maestoso

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JUSTINBROWN

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Reconhecido internacionalmente pelo

seu repertório sinfônico e operístico, Justin

Brown é diretor artístico do Badisches

Staatstheater Karlsruhe, Alemanha, e

diretor artístico laureado da Orquestra

Sinfônica do Alabama, Estados Unidos.

Na temporada 2015/2016, no Badisches

Staatstheater, Brown rege uma nova

produção de Tristão e Isolda e a primeira

parte do Ciclo do Anel, Das Rheingold,

além das aclamadas produções de

Parsifal e Falstaff. Como convidado,

fará seu début com a Ópera Nacional

Galesa na estreia mundial de Figaro

Gets a Divorce, de Elena Langer, além

da Filarmônica de Calgary, Canadá, e

Filarmônica de Minas Gerais, Brasil.

Em seis temporadas na direção da

Sinfônica do Alabama, Brown e a

orquestra foram primeiro lugar em três

edições do prêmio ASCAP e receberam

o prêmio John S. Edwards na categoria

Forte Compromisso com a Nova Música

Americana. Seu legado inclui a criação

do programa Compositor em Residência e

a fundação da Orquestra Sinfônica Jovem.

Como convidado, regeu muitas

das melhores orquestras do mundo,

incluindo as sinfônicas de Londres e da

BBC, Filarmônica Real, Orquestra da

Cidade de Birmingham, filarmônicas de

Oslo e de Bergen, Sinfônica da Rádio

Finlandesa, Orquestra de Câmara Sueca,

filarmônicas de São Petersburgo e de

Dresden, Sinfônica da Rádio Holandesa,

Orquestra Nacional do Capitólio de

Toulouse, sinfônicas de Cincinnati,

Colorado, Indianápolis e Dallas, Mainly

Mozart Festival Orchestra de San Diego,

filarmônicas da Malásia e de Tóquio,

sinfônicas de São Paulo e de Sydney.

Em ópera, estreou na English National

Opera e Scottish Opera e também regeu

no Covent Garden, Santa Fé, La Monnaie,

nas óperas Norueguesa, do Estado da

Bavária, de Stuttgart, Frankfurt, Nantes,

Strasburgo e no Teatro San Carlo. Sob

sua direção, o Badisches Staatstheater

Karlsruhe é reconhecido pela diversificação

do seu repertório e em 2012 recebeu

o prêmio dos Editores Alemães pela

programação inovadora e compromisso

com a música contemporânea.

A discografia de Justin Brown, pelos selos

Pan Classics, Bridge Records e Naïve,

inclui a Nona Sinfonia de Mahler elogiada

na Diapason Magazine; nomeação ao

Grammy 2007 e o WQXR Gramophone

American Award 2006 por The Six Realms

de Peter Lieberson; Escolha do Editor na

Gramophone por gravações de Gershwin

e elogios da crítica pelos concertos

para violoncelo de Elgar e Barber.

Natural da Inglaterra, Justin Brown

estudou na Universidade de Cambridge

e em Tanglewood com Seiji Ozawa

e Leonard Bernstein. Foi assistente

de Bernstein e de Luciano Berio e

estreou como regente na première

britânica de Mass, de Bernstein.

Brown também é reconhecido como

pianista nos dois lados do Atlântico.

JUSTINBROWN

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LARAST. JOHN

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A violinista canadense Lara St. John foi

descrita como “algo fenomenal” pela

The Strad e como “solista de extremo

poder” pelo The New York Times.

Ela já se apresentou como solista com

as orquestras de Cleveland, Filadélfia,

São Francisco, Seattle, Boston Pops,

Queensland, Toronto, Montreal,

Vancouver, Orquestra Filarmônica Real,

Sinfônica NDR, Orquestra de Câmara de

Zurique, Ensemble Orchestral de Paris,

filarmônicas de Strasburgo, de Auckland,

de Hong Kong e da China, sinfônicas de

Bournemouth, de Belgrado, de Amsterdã,

de Adelaide, de Tóquio, de Hangzhou,

de Shanghai, com a Camerata Ireland,

Sinfônica Yomiuri Nippon e Orquestra

de Câmara de Akbank, entre outras.

Na América Latina, tocou com a

Orquestra Jovem Simón Bolívar,

Venezuela, a Sinfônica de São Paulo e a

Orquestra Sinfônica Brasileira, Brasil, e

a Sociedad Filarmónica de Lima, Peru.

Realizou recitais nas mais importantes

salas de concerto em Nova York, Boston,

São Francisco, Ravínia, Wolf Trap,

Washington D. C., Praga, Berlim,

Toronto, Montreal e a Cidade Proibida.

Lara St. John possui seu próprio selo, o

Ancalagon. Seu Bach: the Six Sonatas &

Partitas for Violin Solo foi o álbum duplo

mais vendido no iTunes em 2007. Sobre

a sua gravação, em 2008, do inédito

Concerto para Violino de Matthew

Hindson, a Gramophone escreveu:

“É o tipo de trabalho que deveria fazer

o público correr, não caminhar, de volta

às salas de concerto em noites de música

nova”. Gravou Vivaldi e Piazzolla com a

Orquestra Jovem Simón Bolívar em disco

destacado pelo American Record Guide

em 2009: “Não consigo imaginar uma

performance mais agradável e intimista”.

Sua gravação de Mozart venceu o prêmio

Juno 2011. Em 2014, seu álbum de

Schubert com a harpista da Filarmônica

de Berlim, Marie-Pierre Langlamet, o

violoncelista Ludwig Quandt e a soprano

Anna Prohaska foi escolhido um dos

“melhores CDs da primavera” pelo Der

Tagesspiegel e recomendado pelo MDR

Figaro por seu “encanto sem limites”.

Seu trabalho foi noticiado também

em veículos como US News & World

Report, as revistas People e Strings,

as redes CBC e BBC, os programas

Showbiz Today da CNN, All Things

Considered da NPR e Bravo! Special:

Live At the Rehearsal Hall.

Lara começou a tocar violino aos dois

anos de idade e aos quatro estreou

como solista de orquestra. Sua estreia

na Europa foi com a Orquestra

Gulbenkian aos dez anos. Após turnês

pela Espanha, França, Portugal e

Hungria, ingressou no Instituto Curtis

aos treze anos. Alguns de seus professores

foram Felix Galimir e Joey Corpus.

Lara St. John apresenta-se com um

violino Guadagnini “Salabue” de

1779 graças a um doador anônimo

e Heinl & Co. de Toronto.

LARAST. JOHN

Page 14: Maio de 2016 | Allegro e Vivace 5

12 BInglaterra, 1913 – 1976

Sobre a estreia da primeira grande ópera de Benjamin Britten

em junho de 1945, no Sadler’s Wells Theatre, em Londres, um

correspondente do The New York Times escreve: “Um marco tanto

na história da música britânica quanto na do famoso teatro, cujas

portas foram reabertas após quase cinco anos para a apresentação

do Peter Grimes do senhor Britten”. De fato, os amantes do gênero

esperavam, desde a estreia de Dido and Aeneas de Henry Purcell

em 1689, por uma ópera inglesa capaz de assegurar lugar cativo

no repertório. Com Peter Grimes, Britten reinseriu a produção

operística de seu país na história do gênero e projetou-se como a

mais representativa figura do meio musical britânico do século XX.

Antes de lançar-se à composição de óperas, Britten percorreu um

tortuoso caminho em busca de sua identidade musical e pessoal. Em

1935, é contratado pelo cineasta brasileiro Alberto Cavalcanti como o

compositor de trilha sonora do GPO Film Unit. Nos estúdios do GPO

Britten viveu um momento de liberação artística, sexual e política.

Conheceu o poeta W. H. Auden e o novelista Christopher Isherwood,

duas de suas maiores influências, além de Montagu Slater, o futuro

libretista de Peter Grimes. Foi ali que se assumiu homossexual — para

amigos apenas — e posicionou-se publicamente como pacifista.

O acirramento das tensões políticas na Europa e o anseio por novas

experiências musicais levaram-no em 1939 a mudar-se para os

Estados Unidos. Em 1941 seu companheiro, o tenor Peter Pears,

mostra-lhe um artigo assinado por E. M. Forster sobre o poeta George

Crabbe, publicado no semanário The Listener. A descoberta da obra

de Crabbe, aliada à frustração com a crítica musical norte-americana,

insufla-lhe profunda nostalgia em relação à terra natal. Assim, em 1942,

decide retornar à Inglaterra e traz consigo um projeto (encomendado

pelo regente Serge Koussevitzky) de composição de uma ópera a partir

do poema The Borough, de Crabbe. Em abril do mesmo ano, Britten

Benjamin

BRITTENPETER GRIMES: PASSACAGLIA, OP. 33B (1945) 7 min

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BINSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas,

3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, celesta, cordas.

PARA  OUVIRCD Britten – Peter Grimes — Orchestra of the Royal Opera House — Covent Garden Chorus

of the Royal Opera House — Benjamin Britten, regente — Peter Pears, Claire Watson,

solistas — Decca, 00028947880233 – 20C Series - 2014 [1958]

Orquestra da Casa de Ópera Real — Sir Colin Davis, regente | Acesse: fil.mg/bpassacaglia

PARA  ASSISTIRFILME Night Mail — W. H. Auden, roteiro —

Basil Wright e Harry Watt, produção e direção — A. Calvalcanti, W. H. Auden e B. Britten,

direção de som — 1936 (Documentário sobre a London, Midland and Scotish Railway,

considerado um retrato da Grã-Bretanha, com música de Britten)

PARA  LERLauro Machado Coelho — A Ópera Inglesa

— Perspectiva — 2005

Conde Harewood (org.) — Kobbé: O Livro Completo da Ópera — Zahar — 1994

PARA  VISITARwww.brittenpears.org

convida Slater a escrever o libreto.

Nos dezoito meses que se seguem,

os dois discutem, corrigem e revisam

o texto. Em janeiro de 1944, Britten

dá início à composição da música.

“Com Peter Grimes quis expressar minha

consciência da perpétua luta de homens

e mulheres cujas vidas dependem do

mar”, declara Britten. O enredo conta a

história de Peter Grimes, “um pescador

— visionário, ambicioso, impetuoso

e frustrado” que vive de modo

irresponsável e isolado da comunidade

local. Malvisto em seu isolamento,

Grimes é perseguido pela comunidade

da vila quando seus aprendizes morrem

de modo suspeito em alto mar. Mesmo

inocente — ao menos o Grimes de

Slater —, o pescador internaliza culpa

e rejeição, vindo a cometer suicídio.

A ópera conta com um prólogo e

três atos. Cada ato divide-se em duas

cenas, cada uma delas introduzida por

um interlúdio orquestral. Os quatro

interlúdios que retratam o mar foram

reunidos por Britten na suíte Four Sea

Interludes, op. 33a. Já a Passacaglia,

que separa as duas cenas do segundo

ato, foi convertida numa peça isolada

que expressa a ansiedade e a melancolia

daquele que foge à normalidade.

13

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

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14 BPrússia, atual Alemanha, 1838 – Alemanha, 1920

Nascido apenas dez anos depois da morte de Schubert,

Max Bruch foi contemporâneo das diferentes correntes musicais

que dominaram o romantismo musical europeu na segunda

metade do século XIX. Entretanto, manteve-se apegado a um

conservadorismo radical — não apenas na música como em suas

convicções político-sociais. Grande admirador de Mendelssohn,

Bruch atacou duramente Liszt, Wagner e seus seguidores.

Morreu dois anos após a morte de Debussy, ignorando as inovações

revolucionárias dos grandes compositores do começo do século XX.

Ao longo de sua carreira, Max Bruch ocupou postos de regente de

orquestra e de coro em importantes centros musicais como Mannheim,

Liverpool e Breslau. Foi professor de composição na Escola Superior

de Música de Berlim até 1910. Obteve notoriedade, nas últimas

décadas do século XIX, com uma obra extensa, abrangendo vários

gêneros: concertos, óperas, sinfonias, corais e peças concertantes de

inspiração folclórica. Entretanto, hoje em dia, seu nome permanece

unicamente associado ao Concerto para Violino op. 26, cujo sucesso

contrasta com a negação quase total de suas outras criações.

O primeiro dos três concertos para violino de Max Bruch mantém

inabalável prestígio entre os solistas e o público, atraídos pelo virtuosismo

de sua escrita violinística e pela grande riqueza melódica. Foi dedicado a

Joseph Joachim, amigo de Brahms e célebre concertista, cujos conselhos

foram devidamente aproveitados, sobretudo na parte solo do concerto.

No Allegro moderato inicial, Max Bruch evita a habitual forma do

allegro de sonata — apesar de apresentar dois temas principais, o

trecho é desprovido das seções de desenvolvimento e reexposição.

Trata-se de um diálogo rapsódico entre solista e orquestra que cumpre

o papel de introdução aos dois movimentos seguintes. (Por essa

Max

BRUCHCONCERTO PARA VIOLINO Nº 1 EM SOL MENOR, OP. 26 (1864/1867) 25 min

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B15

INSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.

PARA  OUVIRCD Max Bruch — Violin Concerto no. 1,

op. 26; Scottish Fantasy, op. 46 — Royal Philharmonic Orchestra — Rudolf Kempe,

regente — Kyung Wha Chung, violino — Decca Classics, Reino Unido,

0289 478 3351 2 CD ADD DB – 2011

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica de Tóquio — Kazuyoshi Akiyama, regente — Itzhak Perlman, violino

Acesse: fil.mg/bconcviolino1

PARA  LERFrançois-René Tranchefort — Guia da Música

Sinfônica — Nova Fronteira — 1990

razão o compositor hesitou em dar

à obra o título de concerto). Os dois

temas são contrastantes. O primeiro,

dramático, aparece nas madeiras

que logo o entregam ao violino.

O segundo tema, muito lírico, levará

o solista ao registro mais agudo, num

percurso fascinante. Dispensando um

possível desenvolvimento, a orquestra

retoma o diálogo inicial e conduz, sem

interrupção, ao andamento seguinte.

O Adagio, introduzido pelo solista,

constrói-se essencialmente sobre

um só tema em Mi bemol maior.

A amplitude do movimento deve-se aos

processos de ornamentação, variação

e retomada desse tema, até atingir um

clímax de grande efeito. Quando o

silêncio parece inevitável, a flauta e a

trompa preparam o solista para uma

última exposição da melodia principal.

O brilhante Finale, de andamento

fogoso, revela a admiração de Bruch

por Brahms, com a evocação dos ritmos

ciganos consagrados pelo ilustre modelo.

O Allegro energico apresenta seu tema

principal em Sol maior, primeiro na

orquestra, depois completamente

dominado pelo solista. O segundo

tema tem maior envergadura.

O jogo violinístico se desenvolve por

todo o movimento em exuberante

virtuosismo, embora sempre controlado

pela naturalidade de sua escrita.

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.

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16 EInglaterra, 1857 – 1934

A Inglaterra, que no passado havia dado ao mundo compositores

da importância de William Byrd, John Dowland e Henry Purcell,

parecia muda no século XIX. No reinado da rainha Vitória, quando

aproximadamente um quarto das terras do globo estavam sob

seu comando e o Império Britânico era chamado de “o império

onde o sol nunca se põe”, os alemães gostavam de zombar da

Inglaterra como a única nação culta que não tinha uma música

própria. De fato, após Purcell, os ingleses passaram a importar

cada vez mais música do continente sem conseguirem que sua

produção atravessasse o Canal da Mancha em sentido contrário.

Elgar seria o compositor responsável por mudar essa situação.

Elgar foi um compositor essencialmente autodidata, que conseguiu

dirigir-se a seus compatriotas em uma linguagem, acima de tudo,

europeia, e não mais provinciana. Primeiro compositor moderno

inglês reconhecido no exterior, ele atingiu o topo da fama em 1899,

com o sucesso estrondoso de sua peça Variações Enigma, um

sucesso mantido estável nos anos seguintes com as estreias triunfais,

entre outras obras, do oratório O sonho de Gerontius (1900),

da Sinfonia nº 1 (1908) e do Concerto para violino (1910).

Sua Sinfonia nº 2 foi composta entre outubro de 1910 e 28 de fevereiro

de 1911. Como habitual em sua escrita, Elgar lança mão de pequenos

fragmentos melódicos que ele habilmente desenvolve ao longo da

música através de repetições variadas e de combinações inventivas.

O primeiro movimento (Allegro vivace e nobilmente) é dramático,

repleto de uma agitação interna que dura até o último compasso.

O segundo movimento (Larghetto), de orquestração delicada, apresenta,

em seu caráter meditativo, algumas das mais belas melodias de todos

os tempos. O Rondo é cheio de uma energia que, em crescendo,

contagia toda a orquestra e leva-nos a um final imponente. O quarto

Edward

ELGARSINFONIA Nº 2 EM MI BEMOL MAIOR, OP. 63 (1911) 53 min

Page 19: Maio de 2016 | Allegro e Vivace 5

17EINSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, corne inglês, requinta, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes,

contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão,

2 harpas, cordas.

PARA  OUVIRCD Elgar — Symphonies 1 & 2; Cockaigne; In the south — London Philharmonic Orchestra

— Sir Georg Solti, regente – Decca – 1995

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica de Londres – Daniel Harding, regente | Acesse: fil.mg/esinf2

PARA  LERMichael Kennedy — Portrait of Elgar —

Oxford University Press — 2004

Jerrold Northrop Moore — Edward Elgar: a creative life —

Oxford University Press — 1984

movimento (Moderato e maestoso) é

grandioso, nobre, lento e melancólico.

A primeira apresentação se deu

no dia 24 de maio de 1911 com a

Orquestra do Queen’s Hall, no

Festival Londres, regida pelo compositor.

A Sinfonia foi dedicada ao rei

Eduardo VII, filho mais velho da rainha

Vitória, falecido em maio de 1910.

A estreia foi um fracasso, não apenas

porque os ingleses ainda choravam

a morte do rei, mas, principalmente,

porque ainda choravam a morte do

Império. A era eduardiana marcou-se

especialmente, para os ingleses, por

tristeza e frustração pelo desfalecimento

daquele que foi o maior império da

história e por desejo de fuga para um

passado idealizado. A Sinfonia nº 2

parece comportar todos esses

sentimentos de uma época que não

volta mais, embora lide exclusivamente

com recordações íntimas do compositor,

que nada têm a ver com o abatimento

patriótico que assolava o país. A bem

dizer, a dedicatória foi de conveniência,

mas o conteúdo musical melancólico

atingiu em cheio o moral do público.

A obra só entraria para o repertório

de concerto nos anos 1920.

17

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

Page 20: Maio de 2016 | Allegro e Vivace 5

* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal / assistente substituto

BRITTENRepresentante exclusivo: Boosey & Hawkes

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAra Harutyunyan – Spalla AssistenteAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloMatheus BragaRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna DruzdLuciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Felix Drake ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesEneko Aizpurua PabloLina RadovanovicRobson Fonseca

CONTRABAIXOSNilson Bellotto ****Marcelo CunhaMarcos LemesPablo GuiñezRossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Ravi Shankar ***Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado

TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃO Rafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

HARPAGiselle Boeters *

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

Page 21: Maio de 2016 | Allegro e Vivace 5

19

Conselho Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio PepinoMauricio FreireMauro BorgesOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

Diretoria Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL Kiko Ferreira

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL Carolina Debrot

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia)Renata GibsonRenata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTA Lizonete Prates Siqueira

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoMárcia Barbosa

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

MENOR APRENDIZMirian Cibelle

Sala Minas Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃOMauro Rodrigues

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal / assistente substituto Ilustrações: Mariana Simões

FORTISSIMO maio nº 9 / 2016 ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

Instituto Cultural Filarmônica

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISFernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAntônio Andrade

(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISAngelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISJoão Batista Miguel

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VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA

www.filarmonica.art.brFILARMÔNICA ONLINE

• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série• Concertos para a Juventude• Clássicos na Praça• Concertos Didáticos• Festival Tinta Fresca• Laboratório de Regência• Turnês estaduais• Turnês nacionais e internacionais• Concertos de Câmara

Visite filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.

CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

JUVENTUDE

ALLEGRO VIVACE

FESTIVAL TINTA FRESCA

CLÁSSICOS NA PRAÇA

FORA DE SÉRIE

CONCERTOS mai

Veja detalhes em filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos.

5 e 6 / mai, 20h30Stravinsky, Mahler

8 / mai, 11hDia das Mães naPraça da Assembleia

14 / mai, 18hMozart — Tudo em família

19 e 20 / mai, 20h30Britten, Bruch, Elgar

25 / mai, 20h30Obras finalistas

29 / mai, 11hPoemas sinfônicos — Dvorák, Liszt, Debussy, R. Strauss

PRESTOVELOCE

AMIGO DA FILARMÔNICA,

No dia 25 de maio, quarta-feira, às 20h30, será realizado o concerto de encerramento do Festival Tinta Fresca.

Lembre-se de que você é nosso convidado.

Faça sua reserva de ingressos até o dia 18 de maio e garanta o seu lugar.

Esperamos por você.

Saiba mais em:filarmonica.art.br/educacional/festival-tinta-frescafilarmonica.art.br/apoie/doacao-de-pessoa-fisica

OLÁ,  ASSINANTE

Para que sua vinda aos concertos seja mais cômoda e o atendimento da bilheteria ágil e eficiente, traga, sempre que possível, seus ingressos originais. A reimpressão é um benefício gratuito ao Assinante, porém, sua utilização em excesso gera, além de lentidão no atendimento, desperdício de papel, tinta e o que tem mais valor: seu tempo.

Leia mais em filarmonica.art.br/ingressos

Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor.

Rua Juiz de Fora, 1.257, pertinho da Sala Minas Gerais.

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 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOSAgora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOSApós o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTOPara seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARESConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEONão são permitidas durante os concertos.

APLAUSOSAplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CONVERSAA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇASCaso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDASSeu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSEPerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo.

O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso sitewww.filarmonica.art.br.

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SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

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