mais r$ 1 bilhão - anabb · mente, ao sr. william, ... questões de interesse do funcionalismo...
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ANO XXIV - NO 207 - JUNHO/JULHO/AGOSTO 2010
Mais R$ 1 bilhão Justiça concede antecipação de tutela na ação R e i ue bene cia il associados J na ação R uilo et a e ais R$ ilh es são dist ibu dos
Mais R$ 1 bilhão Justiça concede antecipação de tutela na ação R e i ue bene cia il associados J na ação R uilo et a e ais R$ ilh es são dist ibu dos
CassiContar com abono financeiro e receber medicamentos em casa. Essa é umas das vantagens do Programa de Assistência Farmacêutica. Saiba como o programa funciona e conheça as novas regras
Ficha LimpaA internet pode ser importante ferramenta para ajudar os eleitores a consultar a vida pregressa dos candidatos e denunciar irregularidades
EntrevistaA simplicidade de Valmir Camilo. Ex-presidente da ANABB fala sobre como superou as dificuldades e se tornou um dos principais líderes do funcionalismo do BB
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CARTAS
Este espaço destina-se à opinião dos leitores. Por questão de espaço e estilo, as cartas podem ser re-sumidas e editadas. Serão publicadas apenas correspondências selecionadas pelo Conselho Editorial da ANABB. As cartas que se referem a outras entidades, como Cassi e Previ, serão a elas encaminhadas.Se você quer enviar comentários, sugestões e reclamações, envie um e-mail para [email protected] ou uma carta para o endereço SCRS 507, Bl. A, Lj. 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DF.
jornal Ação
ANABB: SCRS 507, Bl. A, Lj 15 – CEP: 70351-510 – Brasília/DFAtendimento ao associado: (61) 3442 9696Site: www.anabb.org.br Supervisão: Fabiana Castro Redação: Priscila Mendes, Tatiane Lopes, Elder Ferreira, Ariane Póvoa e Marcella Muniz (estagiária) Anúncio: Fabiana Castro E-mail: [email protected]ção: Ana Cristina Padilha Revisão: Cida TabozaEditoração: Movimento Calango Produções Diagramação: M.CastroFoto da capa: Photos to Go Tiragem: 105 milBanco de imagem: Photos to GoImpressão e CTP: Grá ca Positiva
DIRETORIA EXECUTIVA
CONSELHO DELIBERATIVO
EMÍLIO SANTIAGO RIBAS RODRIGUESPresidente
WILLIAM JOSÉ ALVES BENTOVice-presidente Administrativo e Financeiro
DOUGLAS SCORTEGAGNAVice-presidente de Comunicação
ELAINE MICHELVice-presidente de Relações Funcionais
NILTON BRUNELLI DE AZEVEDOVice-presidente de Relações Institucionais
Valmir Camilo (presidente)Antonio Gonçalves Alcir Augustinho Calliari Ana Lúcia Landin Antilhon Saraiva Armando César Ferreira dos SantosAugusto Carvalho Cecília Garcez Denise Vianna Élcio BuenoGenildo Ferreira dos ReisGraça MachadoInácio da Silva Mafra Isa Musa José Antônio DinizJosé Branisso José Sampaio de Lacerda Júnior Luiz Antonio CareliMércia PimentelRomildo Gouveia Vitor Paulo Camargo Gonçalves
CONSELHO FISCAL
Cláudio José Zucco (presidente)Antônio José de CarvalhoSaul Mário MatteiMaria do Céu BritoTereza Cristina Godoy Moreira SantosVera Lúcia de Melo
DIRETORES ESTADUAIS
Ivan Pita de Araújo (AL)Ângelo Raphael Celani Pereira (AM)Olivan de Souza Faustino (BA)Maria José Faheina de Oliveira (Mazé) (CE)Elias Kury (DF)Sebastião Ceschim (ES)Saulo Sartre Ubaldino (GO)Solonel Campos Drumond Júnior (MA)Wagner Cardoso de Mesquita (MG)Edson Trombine Leite (MS)Ivan Demetri Silva (MT)Fábio Gian Braga Pantoja (PA)Maria Aurinete Alves de Oliveira (PB)Carolina Maria de Godoy Matos (PE)Francisco Carvalho Matos (PI)Moacir Finardi (PR)Marcelo Antonio Quaresma (RJ)Hermínio Sobrinho (RN)Sidnei Celso da Silva (RO)Paulo Edgar Trapp (RS)Carlos Francisco Pamplona (Chico Pamplona) (SC)Almir Souza Vieira (SE)José Antônio Galvão Rosa (SP)Saulo Antônio de Matos (TO)
A QUEM PERTENCE O FUTURO DA PREVI?Li, estarrecido, a seção Opinião, no jornal Ação n° 206, escrita pelo vice-presidente Administrativo e Financeiro da ANABB, Sr. William José Alves Bento.Como funcionário aposentado, a nota me soou como uma ameaça das mais graves. Ameaça à tradição da nossa Caixa, ameaça a essa instituição que é o orgulho da fa-mília “bebeana”, ameaça a esse patrimô-nio duramente conquistado, ameaça que salta aos olhos como a mais agrante e deslavada das explicações: cobiça.Re ro-me à proposta que ronda a Previ, nos dias presentes, visando a permitir que a Caixa de Previdência passe a ad-ministrar plano externo e se transforme, assim, em um fundo “multipatrocinado”. Seria mais um atentado, somado aos que a Previ vem sofrendo ao longo dos últimos anos. Parabéns a este jornal e, particular-mente, ao Sr. William, por sua oportuna e esclarecedora denúncia.José do Porto Almeida (aposentado)Belo Horizonte – MG
Muito lúcida, esclarecedora e um grande sinal de advertência foi a coluna Opinião de março/abril de 2010 assinada pelo Sr. William José Alves Bento, vice-presidente Administrativo e Financeiro da ANABB. Seria importante agora que tanto a ANABB quanto todas as outras associações de funcionários em conjunto se dispusessem a montar um esquema para acabar de vez por todas com as pretensões da Previ de administrar pla-nos externos, assim como todos os outros desmandos daquela Caixa de Previdência.Paulo Roberto Magalhães (aposentado)Rio de Janeiro – RJ
JORNAL AÇÃO 206 DE PARABÉNSParabéns pela primorosa edição n° 206 do jornal Ação, com matérias de funda-mental valor para os associados, valendo destacar o excelente e esclarecedor arti-go Opinião, de William José Alves Bento. Fiquei pasmo com o plano diabólico de tornar nossa Previ um fundo “multipatro-cinado”, tese defendida com argumentos
insustentáveis por quem, na certa, não tem amor a nossas instituições ou desco-nhece sua história. Devemos todos estar atentos e vigilantes para impedir essa ma-nobra escabrosa, que tenta mutilar nossa querida Previ. Registro, também, minhas congratulações ao incansável defensor de nossas causas, o ex-presidente da ANABB, colega Valmir Camilo, pelo corajoso artigo
on an a en e o a a o e a in i e en aAntonio Augusto Pacheco FeitozaRecife – PE
VITÓRIA NA JUSTIÇAFiquei muito feliz com o depósito efetuado em minha conta referente à venda de fé-rias, licenças-prêmio e abonos. Foram 14 anos de espera, mas valeu a pena. Muito obrigada por mais essa vitória da ANABB.Maria Lúcia AmaralTaubaté – SP
COLEÇÃO BB 200 ANOSAgradeço pelo recebimento do material comemorativo ano e por essa grande iniciativa da ANABB. O trabalho em muito contribuirá para celebrar esse marco histórico e reforçará, junto a associados da entidade, funcionários do Banco e forma-dores de opinião, a importância estratégica do Banco do Brasil no desenvolvimento do país. O Banco continuará superando desa- os e renovando a cada dia sua missão de ser uma empresa competitiva, lucrativa e socioambientalmente responsável.Luís Carlos Guedes PintoVice-presidente de Agronegócios do BB
Gostaria de agradecer a especial deferên-cia e assegurar-lhes de que aprecio a opor-tunidade de receber em primeira mão o resultado de obra tão rica em signi cado.A iniciativa da ANABB reforça em cada um de nós, funcionários de carreira do BB, a consciência de contribuir para a institui-ção que mais se confunde com a história de nosso país. Manifesto minhas congra-tulações pela conclusão desse projeto.Allan Simões ToledoVice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado do BB
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CARTA DO PRESIDENTE
bou de ser aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara dos
Deputados. Também revelamos como o eleitor pode e deve exer-
cer o papel de agente scalizador no pleito que se aproxima.
Além disso, exploramos assuntos como a política farma-
cêutica da Cassi, um ótimo serviço sobre a importância de se
doar sangue e medula e uma entrevista completa sobre a va-
liosa trajetória de Valmir Camilo, que pode servir de exemplo
para muitas pessoas.
A todos, uma boa leitura.
COMPROMISSO E RESULTADO
Emílio RodriguesPresidente da ANABB
Ao acompanhar o fechamento de mais esta edição do
jornal Ação, tentei imaginar como poderia mostrar a minha sa-
tisfação e o meu entusiasmo em escrever este texto. E desco-
bri uma palavra que pode expressar parte do meu sentimento:
compromisso. Graças ao importante legado deixado pelo ex-
presidente da ANABB e hoje presidente do Conselho Deliberati-
vo, Valmir Camilo, tenho a convicção de que a semente planta-
da, semeada com muito esforço e luta, durante 24 anos, está
dando resultados incontestáveis.
No primeiro artigo que escrevo para o jornal, desde que
assumi a presidência da ANABB, rea rmo que a minha missão
continua intacta. Represento cada associado desta entidade, in-
dependentemente da posição que eu ocupe. Nos últimos anos,
a ANABB construiu uma história de sucesso e o caminho daqui
para frente terá as mesmas coordenadas. Fidelidade e serieda-
de no trabalho, luta em defesa dos funcionários da ativa e apo-
sentados do BB e credibilidade com o nosso corpo social.
Defender os associados e informá-los sobre todas as
questões de interesse do funcionalismo também continuarão
como premissas na nova gestão. Pensando nisso, esta edição
do jornal Ação traz temas atuais e de interesse de muitos as-
sociados. É o caso, por exemplo, da reportagem sobre ações
judiciais. A ANABB dá a boa notícia de que a ação denominada
IR Previ pode devolver R$ 1 bilhão aos associados. A ação isen-
ta os associados do recolhimento de Imposto de Renda inci-
dente sobre a complementação de aposentadoria paga pela
Previ aos participantes e assistidos entre 1º de janeiro de 1989
e 31 de dezembro de 1995. Já na ação IR Quilometragem,
mais de 32 mil associados receberão, juntos, um montante de
R$ 94 milhões provenientes da ação impetrada pela ANABB.
Outras notícias comprovam a atuação política da entida-
de. Nesta edição, preparamos uma matéria com as novidades
do Projeto de Lei da Isonomia entre os bancários, que aca-
CAPA
Mais uma grande conquista! Nova ação judicial pode
resultar em mais de R$ 1 bilhão para associados da
ANABB. Em maio, a Justiça concedeu antecipação de tu-
tela em ação, representada pela entidade em favor dos
associados, que busca a isenção do recolhimento do
Imposto de Renda (IR) incidente sobre a complementa-
ção de aposentadoria paga pela Caixa de Previdência dos
Funcionários do Banco do Brasil (Previ), correspondente
às contribuições recolhidas por participantes entre 1º de
janeiro de 1989 e 31 de dezembro de 1995. Nesta ação,
denominada IR Previ, é pleiteada ainda a condenação da
União quanto à restituição do imposto cobrado em dupli-
cidade até o limite do valor pago sobre tais contribuições.
A Associação estima que 90 mil associados tenham di-
reito a participar desta ação. Fazem parte deste quadro
tanto aposentados quanto funcionários da ativa. Sendo o
julgamento da ação favorável, os aposentados terão o di-
reito reconhecido imediatamente e os que estão na ativa,
a partir do momento da aposentadoria.
De acordo com o presidente da ANABB, Emílio
Rodrigues, a entidade luta pelos direitos de todo o fun-
cionalismo, mas, no caso de ações judiciais, a Justiça
reconhece que a ANABB tem legitimidade apenas para
atuar em favor do corpo social. Por isso, muitas decisões
VITÓRIAS MAIÚSCULASAção coletiva pode devolver mais de R$ 1 bilhão a associados. Liquidação de outra ação resulta na conquista deR$ 94 milhões para 32 mil sócios
o i ila en e
não contemplam funcionários e aposentados do Banco
do Brasil que não sejam liados à instituição. “A Justiça
pode, a qualquer instante, exigir que a ANABB anexe ao
processo a relação de associados nas ações favoráveis à
entidade”, a rma.
Outra grande vitória foi o repasse de, aproximadamen-
te, R$ 94 milhões a 32.645 associados. Eles são inte-
grantes da ação coletiva IR Quilometragem, na qual foi
reconhecido ser indevido o pagamento de IR sobre verbas
de ressarcimento de despesas por utilização de veículo
próprio em serviço.
Com mais essa liquidação, a cifra repassada a asso-
ciados da ANABB nas últimas duas décadas ultrapassa
R$ 1,63 bilhão. O know-how da entidade em represen-
tar os liados foi construído durante os mais de 22 anos
que a instituição busca na Justiça garantir os direitos dos
associados. Agora, com a ação IR Previ, mais uma vez a
ANABB sai na frente.
TRIBUTOS EM DUPLICIDADEO argumento presente na ação IR Previ, promovida
pela ANABB, é que “a incidência do referido imposto so-
bre parte do benefício recebido por seus associados ca-
racteriza bitributação ou pagamento indevido, ensejando-
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lhes a restituição daqueles valores pagos indevidamente.
Acrescenta-se ainda que a fruição do benefício de com-
plementação de aposentadoria por seus associados não
representa acréscimo patrimonial por ser poupança cons-
tituída ao longo do tempo”. Com a antecipação de tutela
que foi concedida pela Justiça, a Previ deverá efetuar o
depósito judicial desses valores.
O processo tramita na Seção Judiciária do Distrito
Federal e está amparado na jurisprudência de tribunais
(reiteradas decisões sobre o tema no mesmo sentido), in-
clusive do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que acelera
a tramitação da ação.
A iniciativa exigirá grande esforço para o levantamento
das informações scais dos associados e para a ela-
boração de cálculos para a liquidação dos valores a
serem devolvidos, os quais, em princípio, demanda-
rão até mesmo o domínio da ciência atuarial.
Essa ação abrange os associados que no período
descrito, entre 1º de janeiro de 1989 e 31 de dezem-
bro de 1995, contribuíam para a Previ. Na época, a
sistemática de tributação dos benefícios previdenciá-
rios pagos pelos fundos de pensão acabou resultando
em uma dupla cobrança do IR sobre as contribuições
pagas naquele período que, já tributadas quando
da concessão do benefício, não eram deduzidas da
base de cálculo do imposto incidente sobre o valor do
A cifra repassada a associa-dos da ANABB nas últimas duas décadas ultrapassa R$ 1,63 bilhão. O know-how da entidade em represen-tar os liados foi constru do durante os mais de 22 anos que a instituição busca na Justiça garantir os direitos dos associados. Agora, com a ação IR Previ, mais uma vez a ANABB sai na frente.
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em serviço. De lá pra cá, a Associação envidou esforços
para que o Tribunal Regional Federal (TRF) e o Superior
Tribunal de Justiça reconhecessem que a ação era proce-
dente. Em 2009, foi publicada pelo STJ a decisão dando
ganho de causa aos associados. A Justiça acatou a ale-
gação de advogados da ANABB de que o pagamento a
funcionários de valores gastos por eles no uso do veículo
próprio para o trabalho não constitui formação de patri-
mônio, por isso não é devido o IR.
Os milhares de associados contemplados estão sendo
comunicados sobre o ganho da causa e deverão tomar as
providências necessárias para receber os valores proce-
dentes da demanda.
Para a vice-presidente de Relações Funcionais, Elaine
Michel, as conquistas da ANABB no Judiciário mostram a
seriedade das teses propostas e fortalecem a instituição
em credibilidade e competência para a representação do
funcionalismo do BB. “A entidade não mede esforços para
buscar a reparação de perdas dos associados. Estamos
atentos ao andamento de cada processo para tomar as
providências necessárias, de forma a não atrasar as tra-
mitações. Temos ciência da grande demanda existente
no Judiciário que, por muitas vezes, retarda o andamento
de processos que poderiam ser solucionados com mais
agilidade”, ressalta.
As ações udiciais são mais um benef cio oferecido aos associados da ANABB. Acesse o i e:
para saber mais sobre a ação IR Previ, clique no selo “Tire suas dúvidas”. para ter mais informações sobre a liquidação da ação IR Quilometragem, clique no selo
“Autoatendimento” ou ligue para o telefone (61) 3442-9696 para fazer sua liação, caso não seja sócio da entidade, clique no selo “Associe-se”.
benefício pago.
Os associados que atendem aos requisitos da ação IR
Previ são parte fundamental nesse processo, visto que é
necessária a manifestação expressa por meio de preen-
chimento e assinatura dos formulários que estão sendo
remetidos aos endereços cadastrados na Associação,
outorgando procuração aos advogados e concordância
com as condições contratuais propostas, sendo necessá-
ria a concessão de autorização para o levantamento de
informações junto à Previ e ao Banco do Brasil, indispen-
sáveis para a elaboração do cálculo do valor do imposto
a ser restituído.
Diante da complexidade e da relevância dessa maté-
ria, a ANABB promoveu a contratação de escritórios de
advocacia e de empresa de consultoria, todos com notó-
ria especialização e reconhecida competência.
VERBAS POR USO DE VEÍCULO PRÓPRIOA espera valeu a pena para os mais de 32 mil asso-
ciados que juntos receberão montante de R$ 94 milhões
provenientes da ação IR Quilometragem, impetrada pela
ANABB em favor de seus sócios. A liminar com decisão fa-
vorável foi concedida em outubro de 1999 e determinou
o depósito em juízo do IR incidente sobre verba de res-
sarcimento de despesas por utilização de veículo próprio
www.anabb.org.br
“A Justiça pode, a qualquer instante, exigir que a ANABB anexe ao proces-
so a relação de associados nas ações favoráveis à entidade.”
m lio o i e p e i en e a
Valmir Camilo, ex-presidente da ANABB, fala sobre os 17 anos que dedicou à Associação, na defesa do funcionalismo do BB, da instituição Banco do Brasil, da Previ, da Cassi e das demais entidades ligadas ao Banco
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“QUERO CONTINUAR PARCEIRO NESSA CAUSA”
ENTREVISTA
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Ele teve uma infância pobre em Araçatuba, interior de São Paulo, mas conseguiu, passo a passo, abrir caminho para uma grande trajetória de vida. Valmir Camilo ingressou no Banco do Brasil em 1976 e cou conhecido por defender questões ligadas ao funcionalismo do BB e por desempe-nhar papel de liderança ao lado dos colegas de trabalho.
Em 2010, Valmir deixa a presidência da ANABB, mas garante que não sai da luta. O homem que transformou sonhos em realidade e contribuiu para que a ANABB se tornasse a maior associação de uma única classe de tra-balhadores da América Latina, fala sobre um lado de sua vida que poucos conhecem. Leia a entrevista de Valmir Camilo ao jornal Ação.
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Ação: Em que momento você percebeu a necessidade de repre-sentar o funcionalismo do BB e lutar pelos direitos de uma coleti-vidade?
Valmir: Isso está relacionado com minha própria história. Tive uma infância difícil e por isso minha vida foi sempre pautada pela luta. Não acordei um dia pensando: “Vou ser líder e representar o funcionalismo do BB”. Quando tomei posse no Ban-co, em 1976, na agência de Monte Aprazível (SP), não imaginava o que o futuro me reservava. Em 1985, -quei completamente envolvido no processo da primeira grande gre-ve de bancários e, com isso, fui convidado a disputar as eleições do Sindicato de Araçatuba. Acho que foi aí que começou minha vo-cação de representar o funciona-lismo do BB. Primeiro como sin-dicalista e depois como dirigente da ANABB.
Ação: Qual foi o primeiro de-sa o que você enfrentou quando chegou à ANABB?
Valmir: Entrei na ANABB em 1993 como Conselheiro Delibera-tivo. A entidade tinha acabado de aprovar novo estatuto, mas, em alguns momentos, deixava seu papel se confundir com o do movimento sindical. O primeiro grande desa o que encontrei foi garantir imagem própria à Associação. Minha experi-ência como sindicalista foi importan-te porque pude descobrir atalhos e caminhos que a ANABB pôde percor-rer e que não eram tarefas dos sin-dicatos. Isso abriu enorme espaço para o crescimento da entidade.
Ação: Um dos serviços de des-taque da ANABB são as conquis-
tas do funcionalismo por meio de ações judiciais. Qual foi seu papel nesse processo?
Valmir: O Estatuto de 1992 criou a Diretoria de Relações Funcionais, Aposentadoria e Previdência e fui eleito diretor dessa área. No momen-to anterior àquele, a Associação ha-via optado por não investir em ques-tões relacionadas a ações judiciais. O que eu z foi exatamente o cami-nho inverso: fortaleci a área.
Em 1995, a ANABB foi a primei-ra entidade a conseguir a isenção de Imposto de Renda (IR) sobre venda
de férias, licenças-prêmio, abonos e folgas. A partir daí, a Associação não parou mais de crescer. Hoje, tem mais de 100 mil procurações e distribuiu cerca de R$ 2 bilhões em ações indivi-duais e coletivas. Tudo isso começou com o trabalho daquela diretoria.
Ação: Quais as circunstâncias pol ticas do per odo em que você foi presidente da ANABB?
Valmir: Fui dirigente da ANABB no período de dois governos importantes: FHC e Lula. Ambos tiveram aspec-
tos favoráveis e desfavoráveis para ofuncionalismo do BB. A postura crítica da ANABB foi sempre pontual nos dois casos.
Há de se reconhecer que o gover-no Lula afastou o fantasma da priva-tização do BB e deu prova de que o Banco é fator importante para o de-senvolvimento nacional e de que o papel do funcionalismo é essencial nesse processo. Embora o atual pre-sidente tenha se mostrado disposto a defender interesses dos pobres e dos trabalhadores, não foi possível reconquistar e recuperar muitas das
questões ligadas ao funcionalis-mo do BB. Entidades como a ANA-BB devem continuar batalhando por essas questões.
Ação: Muitas pessoas atribuem o sucesso da ANABB a sua gestão. Você concorda?
Valmir: A ANABB não é o Valmir Camilo. Ao longo desses 17 anos em que estive na Associação, pas-saram por lá pessoas brilhantes e maravilhosas que ajudaram na construção e na consolidação da entidade. Capitalizei mais desse sucesso por ter estado à frente da Diretoria Executiva por um lon-
go período. Mas sem a orientação, a sabedoria, o conhecimento demons-trado por essas pessoas a ANABB não seria o que é hoje. O sucesso da ANABB está associado a isso e a ser uma entidade plural. Política de exclu-são não cabe nem no governo, nem nas entidades, nem em lugar nenhum.
Ação: Como você enxerga seus inimigos e adversários pol ticos?
Valmir: Não temos como deixar de tê-los. Às vezes, dá até vontade de desistir por se sentir injustiçado, mas
“Tenho esperança de que essa nova geração de funcionários compre-enda que somos parte de uma mesma história e que defenda as insti-tuições ligadas ao BB com a mesma garra e competência que outros o zeram no passado”
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injustiça é algo muito relativo. Temos de aceitar o julgamento das pesso-as e continuar trabalhando naquilo em que acreditamos. Sou a favor da construção de amizades e relaciona-mentos. É melhor juntar gente do que dividir. Eu costumo dizer que todo mundo precisa de oração. E, quanto mais gente você junta, há mais gente o ajudando e orando por você. Assim, o caminho ca bem mais fácil. Aque-les que vêm ao mundo só para criticar acabam cando pelo caminho.
Ação: Para muitos, você é um grande l der. A que você atribui esse reconhecimento?
Valmir: Costumo dizer que Valmir Camilo é aquilo que ele conseguiu modi car do caminho que estava tra-çado para ele. Tive a felicidade de pro-gredir porque estou sempre disposto a adquirir conhecimento. Aprender a ter atitude caridosa foi uma das prin-cipais lições em minha vida. Isso está além da doação de recursos mate-riais; está nas atitudes mais singelas e simples. Só conquistei tudo o que conquistei porque tive a capacidade de olhar, nessa minha caminhada, as pessoas que vêm atrás, que vêm ao meu lado e que estão à frente, não deixando nem os amigos, nem a fa-mília pelo caminho. Acho que esse é o grande mérito de uma liderança e carei feliz se também puder ser lem-brado por esse aspecto. Líder é aque-le que soma, e não aquele que divide.
Ação: Diante das di culdades que você teve na infância, alguma vez imaginou que alcançaria tantas conquistas?
Valmir: Minha infância em Araça-
tuba foi bastante difícil por ter nasci-do em uma família pobre. Meu pai era ferroviário e já tinha oito lhos quando nasci. Comecei a trabalhar cedo para ajudar em casa. Com 9 anos de idade, eu engraxava sapatos. Aos 12, fui ven-dedor de frutas e entregador de leite; aos 13, aprendiz de pintor; e aí não pa-rei mais de trabalhar. Não costumava pensar muito no futuro, pois tinha de me preocupar com “a mistura do almo-ço”. Meu pai só conseguia comprar o básico e eu usava o que ganhava para complementar as compras do merca-do. E era isso que me tomava naquela minha infância. Jamais imaginei que um dia pudesse alcançar algum lugar importante em uma instituição ou que teria a oportunidade de trabalhar em grandes empresas. Mas sou muito em-penhado em tudo o que faço e reco-nheço que as conquistas também são fruto de meu esforço e dedicação.
Ação: Que expectativas você tem sobre o futuro da ANABB?
Valmir: Espero que a ANABB conti-nue sendo agente da sociedade e par-ceira do funcionalismo, na responsa-bilidade de defender um Banco que interesse a todo brasileiro. A gestão atual ainda cumprirá mandato até o m de 2011, mas eu espero que,no próximo processo eleitoral da ANABB, seja possível trazer para a entidade lideranças do segmento pós-98. Tenho esperança de que essa nova geração de funcio-nários compreenda que somos parte de uma mesma história e que defenda as instituições ligadas ao BB com a
mesma garra e competência que ou-tros o zeram no passado.
Ação: Há alguma coisa que você se arrepende de ter feito durante sua gestão?
Valmir: Gostei muito de ter vivido esses momentos na ANABB e não me arrependo de nada do que z. Embora tenha sido uma trajetória de muito trabalho, tenho razões de so-bra para estar feliz, para estar satis-feito com tudo aquilo que aconteceu para a instituição.
Saio da Presidência da ANABB, mas não saio da luta. Espero poder contribuir com minha experiência, mesmo que seja do lado de fora. Es-tarei sempre disposto a sugerir, pois não quero ser apenas expectador das próximas mudanças que a enti-dade irá passar, mas continuar par-ceiro nessa causa.
CASSI
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O Programa de Assistência Farmacêutica da Cassi, além de oferecer abonos entre 70% e 100% nos medicamentos relacionados a doenças graves e crônicas, fornece logística de compra e entrega em domicílio. O resultado é mais prevenção e coordenação dos cuidados com a saúde
o i ila en e
CUIDADOS À SAÚDE NA PORTA DE CASA
Receber medicamentos em casa, com signi cativo abono nanceiro, tem sido uma das principais vantagens aponta-das pelos associados da Cassi em relação ao novo Progra-ma de Assistência Farmacêutica (PAF). Com novas regras que passaram a vigorar em meados do ano passado e com logística diferenciada de compra e entrega de medicamen-
tos e materiais de uso contínuo em domicílio, o PAF promete mais do que abono de remédios. Seu objetivo maior é as-segurar melhores condições de saúde a pacientes da Cassi com doenças graves e crônicas, propiciando maneiras para que a instituição bene cie esse contingente por meio de ações preventivas e coordenação dos cuidados à saúde.
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O PAF, que tem por premissa o abono de medicamen-tos genéricos, é considerado o maior programa privado de assistência farmacêutica da América Latina. Por suas par-ticularidades, a exemplo da compra centralizada dos me-dicamentos e da entrega na residência do participante em todo o país, em agosto do ano passado seus uxos e pro-cessos foram testados em projeto-piloto desenvolvido em Pernambuco, Paraná e Espírito Santo. Durante 10 meses, foram realizados testes para adequação da logística e dos sistemas informatizados a m de obter o controle e a ope-racionalização do processo. Agora, 11 estados estão opera-cionalizando o novo PAF (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Goiás, Espírito Santo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Alagoas), contemplando 24.523 bene ciários de um total de 55 mil. A previsão é concluir a expansão do programa até meados de setembro deste ano.
Na opinião do ex-diretor de Saúde e Rede de Atendimen-to da Caixa de Assistência e atual vice-presidente de Comu-nicação da ANABB, Douglas Scortegagna, o PAF é também um dos maiores diferenciais do sistema de saúde da Cassi.
“Como qualquer iniciativa do porte desse programa, há gran-de parcela de bene ciários muito satisfeitos com a prerro-gativa de receber os medicamentos em casa e ainda contar com o abono nanceiro da entidade. Tenho certeza de que a insatisfação é da minoria, que reclama especialmente dos preços de determinados medicamentos que poderiam eventualmente ser adquiridos por valores menores do que os apresentados pela Cassi”, ressalta Douglas.
A Cassi explica que grande parte das insatisfações dos associados é decorrente de promoções pontuais de medica-mentos realizadas por diversos laboratórios farmacêuticos, que preveem a redução signi cativa dos preços das medi-cações para pessoas físicas. Como a Caixa de Assistência é pessoa jurídica, a exemplo também da empresa que faz a gestão do PAF, nem sempre consegue comprar todos os me-dicamentos com os melhores preços. Porém, a entidade vem realizando parcerias com vários laboratórios para conseguir os menores valores dos medicamentos passíveis de abono.
Graça Machado, atual diretora de Saúde e Rede de Aten-dimento da entidade, considera o novo PAF como fator de inclusão dos participantes. Segundo ela, “proporcionar as mesmas condições e benefícios para quem reside nas ca-pitais ou nas cidades do interior é um grande avanço em relação à assistência prestada, uma vez que os associados que moram em cidades pequenas nem sempre podem ser atendidos pelos programas da Cassi”.
Para operacionalizar o novo programa, a Cassi contratou a empresa Orizon Farma, cuja missão é adquirir e distribuir os medicamentos constantes na Lista de Materiais e Medi-camentos de Uso Domiciliar (Limaca). Quando esses remé-dios são genéricos, o abono é de 90% de seu valor. Já o abo-no de 70% está previsto para os casos de medicamentos de referência (de marca) que ainda não possuem equivalente genérico. Mas se o remédio já tiver equivalente genérico, o participante passará a recebê-lo a partir da próxima autori-zação da Cassi, com a anuência do prescritor. O abono de 100% está previsto para casos especiais, a exemplo de me-dicamentos contra o câncer e imunossupressores.
O PAF não abona materiais e medicamentos importa-dos não nacionalizados, manipulados, toterápicos, ho-meopáticos, vitaminas e suplementos vitamínicos, além de fraldas descartáveis.
Os valores das coparticipações nanceiras devidos à Cassi, referentes à parte não abonada, são debitados na Folha de Pagamento do participante no BB, para os associa-dos da ativa, e na Previ, para os aposentados e os pensio-nistas. Para os valores de coparticipação, está previsto seu parcelamento em até quatro vezes, desde que cada parcela seja superior a R$ 100,00.
Levantamento realizado pela Caixa de Assistência indica que, entre maio e junho deste ano, os medicamentos para controle da hipertensão arterial e do colesterol alto foram os mais autorizados, totalizando cerca de 11.600 pedidos de abono em seis estados (ver o grá co). O cenário espe-lha as condições de saúde da população assistida que, a exemplo de países desenvolvidos e do próprio Brasil, tem os problemas cardiovasculares como principais causas de ado-ecimento. Nesse contexto, ca visível a importância do ge-renciamento de condições crônicas dos participantes, que, auxiliados pelos pro ssionais de saúde das CliniCASSI, são sensibilizados a adotar cada vez mais cedo atitudes preven-tivas para evitar danos à saúde.
“Proporcionar as mesmas condições e benef cios para quem reside nas capitais ou nas cidades do interior é um grande avanço em relação à assistência prestada”
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Solicitação presencial
1° O participante realiza consulta médica na rede credenciada ou em uma CliniCASSI para se inscrever no PAF ou renovar a autori-zação do abono em medicamentos e materiais de uso contínuo.
2° O médico assistente elabora ou rati ca a prescrição, infor-mando o plano terapêutico.
3° Tratando-se de doença crônica, o participante pode passar a ter os medicamentos receitados pelo médico assistente.
4° Se o médico assistente for da rede credenciada, o partici-pante, com o receituário em mãos, agenda consulta médica na CliniCASSI mais próxima de sua residência.
5° Na consulta, o médico con rma o diagnóstico da doença crônica e inscreve o participante no PAF, se for a primeira so-licitação, ou renova a autorização do abono. No caso de par-ticipantes assistidos pelos Médicos de Família das CliniCASSI, essa conta vale para diagnóstico da doença crônica e conse-quente inscrição no PAF ou para renovação da autorização do abono de materiais e medicamentos de uso contínuo. De 10 a 15 dias, os medicamentos chegam à residência do participante.
Solicitação a distância
Os três primeiros passos são iguais aos da solicitação presen-cial. As demais etapas são as seguintes:
4° O participante que reside em local onde não há CliniCASSI envia o receituário médico e o Termo de Adesão assi-nado, quando da primeira solicitação de abono – disponível em www.cassi.com.br –, para a Unidade Cassi de seu estado, via fax, e-mail ou correio.
5° Recebida a documentação, a Unidade Cassi analisa o pleito, autoriza ou renova a autorização do abono de medicamentos e materiais constantes na Limaca.
6° Analisada a documentação pelos médicos da Unidade Cassi, o participante recebe mensagem com informações so-bre o abono total ou parcial dos medicamentos. De 10 a 15 dias após a autorização pelo médico da Cassi, os medicamen-tos chegam à residência do participante.
PASSO A PASSO – ABONO DE MEDICAMENTOS
Atenção aos bons hábitos
Por meio de atividades coletivas em localidades onde estão instaladas as CliniCASSI – con ra os endereços em www.cassi.com.br –, os bene ciários recebem orientações sobre a adoção de bons hábitos de vida, para que seja possível evitar doses cada vez maiores de medicamentos, e ao longo do tempo se tornarem proativos em seu autocui-dado, aumentando sua qualidade de vida.
O PAF é também oportunidade para preservação dos recursos nanceiros da Caixa de Assistência, que podem ser canalizados para ações de saúde dos participantes, e não somente para custear internações e tratamentos complexos, consequentes do agrava-mento de doenças crônicas, facilmente estabilizadas com bons hábitos de vida e com o seguimento dos planos terapêuticos prescritos.
Importante
Para assegurar o recebimento das medi-cações abonadas, cabe ao bene ciário do PAF atentar para a atualização de seus dados cadastrais, sempre que hou-ver alterações de endereço ou telefone. Isso para que os medicamentos autori-zados cheguem até o destino informado pelo participante, sem prejuízo à integri-dade dos fármacos e ao plano terapêuti-co prescrito.
Obs:Sistema cardiovascular (doenças do cora-ção, ex.: hipertensão); modi cadores do metabolismo (aumentam ou diminuem o metabolismo, ex.: colesterol alto); sistema digestivo (doenças relacionadas ao sistema digestivo, ex.: gastrite); metabolismo endó-crino (doenças relacionadas à produção de hormônios, ex.: diabetes); sistema nervoso central (doenças neurológicas, ex.: ansieda-de e depressão); sistema músculo esquelé-tico (doenças dos músculos e dos ossos); sistema geniturinário (doenças dos órgãos urinários e genitais); oftalmológicos (doen-ças dos olhos); sistema respiratório (doen-ças relacionadas ao aparelho respiratório); antineoplásicos (tratamento de câncer).
* Apesar desse índice de solicitações ser baixo, tem grande representação no montante aplicado no PAF, devido ao alto custo dos medicamentos no tratamento de câncer.
*
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NOTAS
Em junho de 2010, três entidades ligadas ao funciona-lismo do BB passaram por mudanças em suas diretorias. Conheça os novos gestores da ANABB, da Cassi e da Previ.
O Conselho Deliberativo da ANABB, mesmo fora de época de eleições da entidade, pode realizar mudanças na diretoria da Associação. Foi o que aconteceu em junho
REPRESENTANTES ELEITOS NA CASSIDiretora de Saúde e Rede de Atendimento
Graça Machado
Conselho Deliberativo
Titulares: Fernanda Carisio e Loreni de Senger
Suplentes: Ubaldo Evangelista e Íris Carvalho
Conselho Fiscal
Titular: Rodrigo Gurgel
Suplente: Viviane Assôfra
(Mandato de 1º/6/2010 a 31/5/2014 )
REPRESENTANTES ELEITOS NA PREVIConselho Deliberativo
Titular: Célia Maria Xavier Larichia
Suplente: Luiz Carlos Teixeira
Conselho Fiscal
Titular: Fabiano Félix do Nascimento
Suplente: Aldo Bastos Alfano
Diretoria Executiva
Diretor de Administração: Paulo Assunção de Souza
Diretor de Planejamento: Vitor Paulo Camargo Gonçalves
Conselho Consultivo do Plano 1
Titulares: Odali Dias Cardoso e José Branisso
Suplentes: Flávio José Pastoriz e Mércia Maria N. Pimentel
Conselho Consultivo do Previ Futuro
Titulares: Wagner de Souza Nascimento e Ítalo Lazzarotto Jr.
Suplentes: Luciana Vieira Belém e Rafael Zanon
(Mandato de 1º/6/2010 a 1º/6/2014)
de 2010. Com as modi cações, o novo presidente da ANABB é Emílio Santiago Ribas Rodrigues. O ex-presiden-te Valmir Camilo foi eleito para a Presidência do Conselho Deliberativo, cargo antes ocupado por Antonio Gonçalves. Nas vice-presidências também houve modi cações: Douglas José Scortegagna assumiu a Comunicação; Nilton Brunelli, a área de Relações Institucionais; e Elaine Michel, a de Relações Funcionais. William Bento perma-nece como vice-presidente Administrativo e Financeiro. A nova diretoria cumpre mandato até a primeira quinzena de janeiro de 2012.
Na Cassi e na Previ saíram vencedoras das eleições a Chapa 1 – Unidos pela Cassi e a Chapa 3 – Unidade na Previ, ambas apoiadas pela ANABB.
ANABB, CASSI E PREVI TÊM NOVOS DIRIGENTES
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O primeiro sorteio da campanha a a mole a pa a a e on o a a p mio ,
referente a dois no e ook , aconteceu no dia 7 de abril. Sérgio Martins da Costa e Jairo Régio de Paula Júnior, de Paulista (PE), foram os con-templados. Sérgio é liado à ANABB desde 1990, indicou o amigo Jairo para se associar e os dois ganharam os no e ook . Na campanha, lançada em fevereiro deste ano, o associado indica um amigo para se tornar sócio e os dois parti-cipam dos sorteios. Em cada sorteio são dois prêmios: um para quem indicou e outro para o novo associado, que foi indicado. No dia 9 de junho foram sorteadas duas motos. Eurides José Siqueira e Tatiana Teresinha Schmitz, de Bituruna (PR), foram os felizardos. Tatiana foi indicada pelo colega Eurides, associado desde 1995. Dois carros Ford Ka 1.0, zero quilômetro, serão os prêmios do pró-ximo sorteio, que ocorrerá dia 25 de agosto. Os participantes re-cebem o número da sorte e os sorteios são realizados pela Loteria Federal. Além de concorrerem aos prêmios, os novos associados têm benefícios exclusivos que só a ANABB oferece.
ANABB ENTREGA EDIÇÃO ESPECIAL DO BB 200 ANOS AOS DIRIGENTES DO BB
Em reunião reali-zada no dia 5 de julho de 2010, no Edifício-Sede III do Banco do Brasil, em Brasília, os dirigen-tes da ANABB entre-garam à direção do BB a edição especial
da ole ãoano . Em 2008, a ANABB
lançou a coleção com o objetivo de registrar a história do BB e come-morar os dois séculos de existência da instituição. Desde então, foram nove fascículos distribuídos entre os mais de 104 mil associados. Tendo em vista que se concluiu a distribui-ção dos fascículos e considerando a importância desse documento histórico, a ANABB reuniu as nove
edições e lançou uma publicação espe-cial, que será distribuída em bibliotecas de universidades federais e representações políticas em todo o Brasil. “Parabenizo a ANABB pela edição do livro. A publicação é, a um só tempo, um ato de preservação da memória de uma empresa bicentená-ria e o resgate dos acontecimentos mais relevantes de nossa história. Que a ini-ciativa traga inspiração a esta e às novas gerações que trabalham para perpetuar o
Banco do Brasil”, disse Robson Rocha, vice-presidente de Gestão de Pessoas do BB. Danilo Angst, vice-presidente de Crédito do BB, também enalteceu a im-portância da publicação. “O trabalho, de leitura agradável, compartilha com os funcionários e com a sociedade a trajetória vencedora e bicentenária da principal instituição nanceira do país. Parabéns à ANABB pela produção da
ole ão ano ”, a rmou.
CAMPANHA DE FILIAÇÃO
CONVÊNIOS ANABB
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Em julho, a ANABB alcançou a marca de 2 mil convênios rmados. Além disso, a página dos Convênios foi reestruturada para facilitar os processos de pesquisa no i e da entidade. Con ra as novidades em:
www.anabb.org.br
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Projeto de lei que trata da equidade de direitos entre bancários é aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados. A ANABB, na qualidade de representante do funciona-lismo do BB, acompanha a tramitação do projeto no Congresso Nacional
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MAIS UM PASSO PARA A ISONOMIA NO BB
Ana Beatriz de Oliveira, assessora de Tecnologia da Informa-ção (TI) do Banco do Brasil, ingressou na instituição no início de 2001. Ela faz parte do segmento denominado “pós-98” e aguarda o retorno de muitos benefícios perdidos pela categoria.
“Ter entrado no BB sabendo que havia situação discri-minatória em relação aos antigos funcionários trouxe certo desconforto e sentimento de injustiça. Há anos tentamos contornar essas desigualdades por meio de greves e conven-ções anuais. A aprovação do Projeto de Lei (PL) da Isonomia nos devolverá esses direitos e trará mais tranquilidade aos pós-98”, a rma a bancária.
No início do mês de julho, Ana Beatriz assim como os demais funcionários pós-98 do Banco do Brasil tiveram importante con-quista: o PL nº 6.259/2005 (PL da Isonomia) foi aprovado por
unanimidade na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), da Câmara dos Deputados.
Criado em 2005 pelos então deputados Daniel Almeida (PCdoB/BA) e Inácio Arruda (PCdoB/CE), o projeto dispõe sobre isonomia salarial, benefícios e vantagens dos empregados do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Casa da Mo-eda do Brasil, do Banco do Nordeste e do Banco da Amazônia.
Caso o PL da Isonomia se torne lei, os empregados terão equidade de direitos referentes a tabela de vencimento-padrão, licença-prêmio, abono, Programa de Assistência Social (PAS), remunerações diversas, férias de 35 dias após 20 anos de trabalho, além de outras vantagens, sem necessidade de convenções coletivas anuais para tratar desses temas.
ISONOMIA
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O projeto tramita em regime ordinário e conclusivo e segue
agora para a Comissão de Finanças e Tributação (CFT), para
análise de mérito e adequação nanceira e orçamentária, e
para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
(CCJC), para análise de constitucionalidade, juridicidade e téc-
nica legislativa. Será encaminhado ainda ao Senado Federal,
que, aprovando o projeto sem alterações, o enviará para san-
ção do presidente da República, a m de que se torne lei.
Em relação ao impacto nanceiro nas folhas de paga-
mento das instituições nanceiras públicas federais, a
ANABB realizará estudo técnico para veri car a real in uên-
cia nos orçamentos. Análises semelhantes apresentaram
que o impacto será da ordem de 0,5% a 1,5%, dependen-
do das estruturas internas de remuneração. É importante
ressaltar que a isonomia pretendida não é retroativa e tem
efeitos a partir de quando a lei entrar em vigor, ou seja,
com a sanção presidencial.
“Independentemente do resultado da pesquisa e do valor
real que vai impactar no orçamento, a ANABB tem a convic-
ção de que qualquer desigualdade de direitos deve ser revista.
O Banco do Brasil deve buscar sempre a equidade no quadro fun-
cional”, a rma o presidente da ANABB, Emílio Rodrigues.
A ANABB NO CONGRESSO NACIONAL
Atualmente, a ANABB possui mais de 104 mil associados, dos quais cerca de 14 mil pertencem ao segmento pós-98. Na qualidade de representante desse corpo social, a entida-de trabalha no Congresso Nacional com o objetivo de in uir favoravelmente nas decisões que dizem respeito aos interes-ses do funcionalismo do BB.
A entidade criou, em 2009, o Grupo Assessor Temático (GAT) Novos Funcionários (pós-98 e bancos incorporados) com a nalidade de tratar das questões relativas à isono-mia e à nova geração de funcionários do BB. Segundo o vice-presidente de Relações Institucionais da ANABB, Nilton Brunelli, a criação desse grupo foi uma iniciativa de suces-so e contribuiu para que o PL nº 6.259/2005 fosse votado favoravelmente. Brunelli, que esteve presente na votação, destacou que a aprovação do projeto na CTASP é prova do empenho da Associação no acompanhamento das questões relacionadas ao funcionalismo do BB no Congresso Nacional.
Brunelli ressalta que a ANABB tem recolhido assinaturas para o abaixo-assinado que pede a aprovação do PL da Isono-mia e que a entidade continuará mobilizada no Congresso a m de atingir esse objetivo. Até o m de julho, foram recebidas mais de 30 mil assinaturas. “Essa iniciativa caracterizou valio-so instrumento de pressão na votação da CTASP. Esperamos receber mais apoio para obter força nas próximas comissões. Quando se trabalha em conjunto com o associado, nossa fun-ção no Congresso se torna mais legítima, facilitando o conven-cimento dos parlamentares nas questões pró-funcionalismo do BB”, concluiu.
Para apoiar o abaixo-assinado, não é necessário ser bancário. Você pode colher assinaturas com parentes, amigos e demais pessoas que concordam com a aprovação do PL da Isonomia.
Acesse o formulário no site: www.anabb.org.br/e-mkt/isonomia.htm. Para mais informações sobre este projeto, acesse o i e da ANABB: www.anabb.org.br.
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www.anabb.org.br
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DOAÇÃO: UM GESTO QUE PODE SALVAR VIDASÉ grande a necessidade de doadores de sangue e de medula óssea. Apesar de ações governamentais, a participação dos brasileiros não é su ciente para manter os estoques
o l e e ei ape ial pa a o o nal ão
No dicionário o ai da Língua Portuguesa, doação signi -
ca ato, processo ou efeito de doar alguma coisa. Quem precisa
de transfusão de sangue ou de medula óssea sabe a impor-
tância desse gesto. Ainda não existe substituto para o sangue
humano. E a doação de medula óssea traz a esperança de cura
para muitos portadores de leucemias e outras doenças.
O publicitário Dídimon Guedes, de 32 anos, mantém o há-
bito de doar sangue desde os 25. “É um gesto simples e que
pode salvar muitas vidas. Nunca se sabe o dia de amanhã”,
destaca. Especialistas asseguram que o procedimento da
doação é simples. No entanto, as estatísticas referentes à do-
ação não são muito animadoras. Mesmo com as ações gover-
namentais, o índice de doadores de sangue ainda é baixo para
a manutenção dos estoques, pois apenas 1,8% da população
é doador. “São coletadas por ano, em média, 3,5 milhões de
bolsas de sangue e, de acordo com parâmetros da Organização
Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques regulares
DOAÇÃO DE SANGUE
É necessário sentir-se bem, com saúde; apresentar documento com foto, válido em todo o território nacional; ter entre 18 e 65 anos de idade; ter peso acima de 50 kg.
Para o dia da doação – não doar sangue em jejum; repousar no mínimo 6 horas na noite anterior à doação; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evitar fumar por pelo menos 2 horas antes; evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes.
Não podem doar pessoas que tiveram diagnóstico de Hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como Aids, Hepatite, Sí lis e Doença de Chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.
Fonte: Ministério da Saúde
CIDADANIA
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são necessárias pelo menos 5,7 milhões”, explica o diretor do
Departamento de Sangue e Hemoderivados do Ministério da
Saúde (MS), Guilherme Genovez.
O Ministério da Saúde promove campanhas de doação de
sangue periodicamente. Ainda para ampliar o número de po-
tenciais doadores, o ministério
abriu consulta pública para modi-
car a faixa etária de quem pode
doar sangue para 16 a 68 anos.
Atualmente, podem ser doadores
pessoas entre 18 e 65 anos. A con-
sulta foi encerrada em 2 de agosto
e o resultado será divulgado em setembro.
É importante destacar que as pessoas que doam sangue
não só praticam um ato de bondade, mas também um bem
a si mesmas. Todos os doadores passam por exames deter-
minados pela legislação em vigor, de nidos pela Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São eles: testes soro-
lógicos para Hepatite B e C, Sí lis, Aids, Doença de Chagas,
HTLV-I/II, determinação de grupo sanguíneo AB0/Rh, pesqui-
sa de hemoglobinas anormais.
Medula óssea e compatibilidade
“O transplante não só permitiu minha sobrevivência como
também possibilitou que eu pudesse ver meu lho crescer”.
O depoimento de uma paciente transplantada foi presenciado
pelo médico Dalnei Veiga Pereira, chefe do Centro de Transplan-
te de Medula Óssea do Hospital Universitário de Santa Maria,
no Rio Grande do Sul. “É emocionante ver a vontade de viver
dessas pessoas”, destaca.
As chances de uma pessoa encontrar um doador compatível
é um entrave: o índice é de 1 em 100 mil. Daí a importância de
haver um grande número de doadores. Qualquer pessoa que
tenha entre 18 e 55 anos de idade e estiver em boas condições
de saúde pode ser um doador de medula óssea (ver box). “Na
família brasileira, apenas 30% dos pacientes que necessitam
de um transplante dessa natureza terão um doador familiar
compatível. Assim, os demais doentes não se bene ciariam da
modalidade de transplante com doador aparentado”, destaca
o coordenador do Laboratório de Histocompatibilidade do Hos-
pital Universitário de Santa Maria, médico Cristian Dias Barbo-
sa. “Com a estratégia do governo de formar um grande banco
de doadores de medula óssea, o Brasil aproxima-se dos paí-
ses desenvolvidos nesse aspecto, signi cando que há enorme
motivação para que os cidadãos continuem se dispondo como
voluntários para essa causa tão nobre”, completa.
No caso de não se encontrar doador compatível na família,
o paciente e os doadores são cadastrados no Registro Brasi-
leiro de Receptores de Medula Óssea (Rereme) e no Registro
Brasileiro de Doadores de Medula
Óssea (Redome). Essa divisão é utili-
zada apenas para facilitar e automati-
zar o trabalho de busca de doadores.
Os dois registros são administrados
pelo lnstituto Nacional de Câncer
(Inca). “O número atualizado de do-
adores cadastrados no Redome é de 1,6 milhão. Esse núme-
ro faz do Brasil o terceiro maior banco do gênero no mundo,
atrás apenas dos Estados Unidos (5 milhões) e da Alemanha
(3 milhões). Esses dados são do Boletim O cial Medula NET,
de 28/6/2010. Importante ressaltar que no ano 2000 havia
apenas 12 mil doadores cadastrados”, comemora o médico
“É um gesto simples e que pode salvar muitas vidas. Nunca se sabe o dia de
amanhã”imon e e
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“As pessoas têm de se sensibilizar, pois doar medula óssea é uma atitude louvável por meio da qual se tem a possibilidade de salvar uma vida”
alnei e ei a he e o en o ean plan e e e la ea oo pi al ni e i io e an aa ia no io an e o l
Dalnei Pereira. Para o especialista, esse número poderia ser
maior. “Devido ao problema da compatibilidade, ainda precisa-
mos aumentar esse número. As pessoas têm de se sensibilizar,
pois doar medula óssea é uma atitude louvável por meio da
qual se tem a possibilidade de salvar uma vida”, completa.
No Brasil existem 15 hospitais que realizam transplantes de
medula óssea com doadores não aparentados (pessoas de fa-
mílias diferentes). Em 1980, apenas três hospitais realizavam
esse tipo de procedimento. Os transplantes com doadores apa-
rentados (entre parentes) são realizados em 44 hospitais e os do
tipo autólogos (para a própria pessoa), em 59. De acordo com o
Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde,
em 2002, foram feitos 871 transplantes e em 2009, 1.531.
Em junho, o novo rol de procedimentos da Agência Nacio-
nal de Saúde Suplementar (ANS) tornou obrigatória a cobertu-
ra do transplante alogênico (medula óssea de outra pessoa).
Essa mudança vale para os planos contratados a partir de 2
de janeiro de 1999. O plano de associados da Cassi já cobria
o procedimento há, aproximadamente, seis anos. A Caixa de
Assistência, que tradicionalmente oferece a maior cobertura
entre os planos similares, já disponibilizava 75% dos eventos
do novo rol da ANS.
DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar. A medula é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
Os doadores preenchem formulário com dados pessoais e é coletada amostra de sangue com 5 ml para testes. Esses testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em sistema informatizado que realiza o cruzamento com os dados de pacientes que necessitam de transplante.
Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)
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A aprovação da Lei da Ficha Limpa deu mais força aos eleitores. O resultado é que neste pleito os cidadãos poderão atuar como agentes scali adores. A internet ajudará no processo
Nas eleições que acontecerão em outubro de 2010, a autô-noma Kátia Maria Dias Carvalho, 33 anos, tem uma certeza: cará de olho no currículo dos candidatos. Para isso, ela terá a internet como forte aliada. “A cada dia descubro que posso saber mais sobre os políticos”, ressalta a jovem eleitora. Gra-ças ao mundo virtual, os órgãos responsáveis pelas eleições no Brasil, como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério Público Eleitoral (MPE) e organizações não governamentais, criaram ferramentas que podem auxiliar os cidadãos na identi- cação de fraudes, corrupção, prestação de contas dos candi-datos, denúncias de irregularidades e muitos outros assuntos.
Além de eleger os candidatos, os eleitores, que hoje somam 135,8 milhões de pessoas, segundo informações do TSE, tam-bém poderão scalizar o pleito. A partir de um projeto de inicia-tiva popular de autoria do Movimento de Combate à Corrupção
Eleitoral (MCCE), foi sancionada a Lei da Ficha Limpa, que torna
mais rígidos os critérios de inelegibilidade, ou seja, de quem
não pode se candidatar.
Na tentativa de esclarecer sobre a importância do voto cons-
ciente, o MCCE também lançou a cartilha o o não em p e oa e e i ei o. A publicação pretende esclarecer aos elei-
tores que serviços de saúde não devem ser trocados por voto.
Segundo a diretora do MCCE, Jovita José Rosa, a campanha
baseia-se no fato de que a “saúde é uma área em que a corrup-
ção atua principalmente nos anos eleitorais”. Ela acrescenta
que “o fato de a saúde ser usada como moeda de troca em prá-
ticas de corrupção eleitoral deve ser denunciado ao Ministério
Público. Tal prática pode ser caracterizada como crime eleitoral
de compra de votos”.
o a iane ope
A POLÍTICA PASSADA A LIMPO
POLÍTICA
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Sociedade organizadaAssim como o MCCE, outras entidades se unem para
informar os cidadãos sobre nossa política. A organização
não governamental (ONG) Transparência Brasil, por meio
do projeto Excelências, reúne informações sobre os 2.368
políticos em exercício no país.
Os dados são divulgados no i e www.excelencias.org.br
e extraídos de fontes como as próprias casas legislativas, o
TSE, tribunais estaduais e superiores, tribunais de contas,
entre outros. É possível, por exemplo, veri car, entre os
candidatos que já têm mandatos, aqueles que possuem
condenações, os que mais faltam a sessões plenárias e
comissões temáticas, as viagens parlamentares, o uso de
verbas indenizatórias e a produtividade de cada um deles.
Os dados divulgados pela ONG, em muitos casos, são
estarrecedores. Existe deputado que trabalha grande parte
do ano propondo homenagens e títulos. Para o advogado
Flávio Britto, algumas mudanças são fundamentais para
que o cidadão exerça plenamente o papel de scalizador.
“É preciso que o legislador conceda poder ao povo, no
sentido de que ele exerce um mandato representando a
população. Se existem eleições e quem vota é o povo, os
cidadãos deveriam ter mais força. No entanto, o eleitor não
pode exercer o direito de ação sob os eleitos, ou seja, impor
medidas contra eles. Isso depende ainda dos candidatos
que entrarão no poder. Vale lembrar que os mandatos
nada mais são que procurações, ou seja, os que forem
eleitos devem prestar contas”, naliza.
Corrupção que dói no bolso
Se mesmo diante de tantos argumentos algum eleitor ain-
da tiver dúvidas sobre a importância de se conhecer, scalizar
e denunciar práticas de corrupção nas eleições, saiba que ter
representantes corruptos dói em nosso bolso. Estudo realiza-
do pela ONG Transparência Brasil demonstrou que a popula-
ção brasileira é a que mais paga para manter o Congresso em
um conjunto de sete países (Alemanha, Chile, Estados Unidos,
França, Inglaterra, Itália e México).
Considerando-se salários, benefícios e cobertura de custos
com assessores, o Brasil supera os gastos de todos os países
examinados. Além disso, se levarmos em conta apenas os sa-
lários, os países latino-americanos – Brasil à frente – pagam
os melhores vencimentos a seus congressistas em termos do
Produto Interno Bruto (PIB) pe api a. E o pior é que, conside-
rando a riqueza produzida por cada país e sua população, o
salário dos congressistas brasileiros é três vezes maior do que
os salários dos congressistas americanos.
CONTRIBUIÇÃO DA ANABB
Desde 2004, a ANABB
produz, em parceria com o
Departamento Intersindical de
Assessoria Parlamentar (Diap),
uma cartilha sobre as eleições.
São dicas importantes para os
que pretendem participar do processo eleitoral.
O objetivo da publicação é ampliar a atuação da entidade no
âmbito político e institucional, uma vez que propõe o resgate
dos valores coletivos e zela pelo interesse público. A cartilha
reúne informações sobre todas as fases da campanha. Entre as
questões discutidas estão nanciamento e prestação de contas,
planejamento da campanha, dicas de propaganda, campanha
Eleições Gerais
Orientações a
candidatos e eleitores
de rua, legislação, importância do voto consciente, combate
à corrupção eleitoral, além de sugestões para quali car as
candidaturas dos colegas do Banco do Brasil às eleições. Para
o vice-presidente de Relações Institucionais, Nilton Brunelli,
a publicação rea rma o compromisso de cidadania que a
ANABB busca difundir. “Procuramos conscientizar eleitores e
candidatos, sem ultrapassar os limites, sobre como cada um
pode dar sua contribuição à sociedade e à democracia.”
A cada começo de ano, a ANABB também produz a
publicação en a Pa a Fala Com o Po e e . Nela, podem
ser encontrados telefones, e-mail , i e e outros meios de
comunicação da esfera governamental e de entidades da
sociedade civil organizada. “A preocupação da ANABB é
incentivar e disseminar a transparência e a ética”, a rma o
presidente da ANABB, Emílio Rodrigues.
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22 | Ação Jun/Jul/Ago 2010
VEJA MAIS NOS SITES:
Tribunal Superior Eleitoral: www.tse.gov.br
Ministério Público Eleitoral: www.eleitoral.mpf.gov.br
Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral: www.mcce.org.br
ONG Transparência Brasil: www.excelencias.org.br
Ficha Limpa: www. chalimpa.org.br
LEIA NA ÍNTEGRA A CARTILHA
VOTO NÃO TEM PREÇO.
SAÚDE É SEU DIREITO
NO SITE DA ANABBwww.anabb.org.br
DE OLHO NO CANDIDATO
A sanção da Lei da Ficha Limpa também impulsionou o TSE a dar mais lisura às eleições. No i e www.tse.gov.br, é possível acessar diversas informações sobre os políticos que apresenta-ram pedido de registro de candidatura para concorrer às elei-ções de 2010.
Na página eletrônica do TSE, no link “DivulgaCand2010”, os eleitores podem acessar a declaração de bens e as certidões criminais apresentadas pelos candidatos, obter dados pessoais e partidários.
Há também o Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, que auxilia na elaboração da prestação de contas das campa-nhas eleitorais dos candidatos, dos comitês nanceiros e dos partidos políticos. Em outro link, “Central do Eleitor”, é possível se comunicar diretamente com o órgão. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de cada estado também oferece serviço para es-clarecimento de dúvidas por telefone.
O cidadão pode identi car um ato de corrupção eleitoral e reunir provas. Testemunhas, fotos, vídeos, áudios, objetos, documentos, tudo isso pode servir para embasar uma de-núncia. O MPE recebe todas as irregularidades que ocorrem no período das eleições ou fora dele, em âmbito nacional, estadual e municipal.
Para o advogado especialista em direito eleitoral Flávio Britto, a questão da scalização praticada pelo eleitor é salutar. “Ela visa coibir os abusos e os crimes eleitorais que acontecem neste período. Com um celular em mãos, o eleitor pode agir em prol da segurança jurídica da democracia e denunciar”, detalha o advogado.
Ação Jun/Jul/Ago 2010 | 23
“Sonhei que a vida era alegriaAcordei e vi que a vida era serviço Servi e vi que servir é alegria”
A ALEGRIA DE SERVIR
Os versos que ilustram esse texto são sons que tilintam em meus tímpanos há mais de 30 anos, ouvidos em um programa da Rádio Nacional, apresentado, na época, por Collid Filho os antigos o conhecem bem.
Essa mensagem diz muito em suas singelas palavras. E eu as tenho procurado seguir com perseverança.
Em 2006, fui cumprir talvez o maior desa o de minha vida, ao ser eleito para uma diretoria da Cassi, indicado pela ANABB e escolhido pela maioria dos votantes.
Foram quatro anos de imersão total nos problemas da Cassi com re exo em seus associados. Nos primeiros 15 meses, o gra-ve problema dos imensos e crescentes dé cits e de uma gestão atabalhoada, sem grandes perspectivas, gerou em mim muita ansiedade e até certo desânimo, confesso.
Depois, a aprovação imprescindível da reforma estatutária e o ingresso dos recursos vindos do BB e dos associados, além da troca dos dirigentes indicados pelo Banco, resultaram em mu-danças de comportamento e compromissos estratégicos com o novo rumo que a entidade deveria tomar.
As mudanças foram importantes e necessárias e passaram a re etir o acerto do caminho a ser seguido.
O excelente relacionamento reinante a partir daí, entre elei-tos e indicados, sopesadas a eventuais e salutares divergências, proporcionou efetivar algumas mudanças, oferecendo à maioria dos associados melhores condições nos cuidados da saúde.
Possibilitou, por exemplo, ampliar o número de CliniCASSI no interior do país, todas dotadas da Estratégia Saúde da Família (ESF), agora somente instaladas após observados rígidos crité-rios técnicos.
Outro destaque é a implantação do novo Programa de Assistência Farmacêutica (PAF). Este veio oferecer mais facilida-des aos 55 mil participantes que fazem uso contínuo de medi-camentos e que passaram a recebê-los em casa, com encami-nhamento automático do ki a cada quatro meses, evitando a indesejável interrupção do tratamento.
O grande Congresso de Saúde da Família Cassi, que reuniu cerca de 400 pro ssionais de saúde, também foi marcante. O evento tratou de assuntos relacionados aos cuidados da saú-de de seus associados, cujos resultados positivos reverberam ainda hoje em todas as unidades.
Cito também a implantação do inédito Acordo de Trabalho com as Unidades Estaduais, que trouxe melhorias na avaliação de cada uma delas.
Estes são alguns exemplos das principais realizações da mi-nha passagem pela Diretoria de Saúde.
É claro que nem tudo foram ores. Mas grandes passos fo-ram dados para sedimentar o caminho e facilitar eventual alte-ração de rumo sem se valer de movimentos bruscos.
Embora nos últimos três anos os indicados pelo BB tenham se revelado bons parceiros na condução desse barco chamado Cassi, convém lembrar que, nos últimos quatro anos, passaram por lá quatro presidentes e três diretores nanceiros, o que não é bom em nenhuma empresa de qualquer ramo, principalmente, no segmento de saúde. Qualquer parada no meio do caminho para ajustar as velas prejudica demais o rumo do barco.
Os associados da Cassi podem ter a certeza de que ela está em ótimas mãos, mas precisam compreender as di culdades enfrentadas diante da ânsia dos prestadores de serviço por me-lhores preços e de uma Agência Reguladora que não dá tréguas, cujo comando é de pro ssionais indicados por planos de saúde privados, que não têm nenhum interesse em facilitar as coisas para autogestões como a Cassi.
Lembre-se de que o crescimento das receitas no plano de as-sociados é limitado aos reajustes salariais, enquanto os gastos com saúde não sofrem limitação nenhuma.
Agradeço aos que con aram em meu trabalho na Cassi e peço desculpas se não pude realizar tudo o que desejei para o bem de todos.
Agora, aposentado do BB desde 1° de julho, depois de quase 35 anos de serviço e muitos sonhos realizados, estou de volta à ANABB, que me acolheu de braços abertos. Aqui vou concentrar todos os meus esforços para dar continuidade a minha missão de servir com alegria, retomando os projetos de cidadania, com os quais tanto me identi co. Também direcionarei meu trabalho para levar uma comunicação de alta qualidade a todos os asso-ciados desta magna instituição, que o fazem por merecer. Conto com todos vocês nesta nova caminhada.
Douglas ScortegagnaVice-presidente de Comunicação - [email protected]
OPINIÃO
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