manual 4ª edição revisada 2011
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Apresentao
A gesto dos recursos pblicos em tempos atuais vem passando por umprocesso de modernizao administrativa, ou seja, os entes pblicos tm adotadopolticas estratgicas de gerenciamento de recursos financeiros, preconizando umagesto participativa, desconcentrada e descentralizada atravs de pessoas jurdicas de
direito privado, sem fins lucrativos.O Governo do Estado do Tocantins, atravs da Secretaria da Educao,
implantou em 1997, o programa Escola Autnoma de Gesto Compartilhada, o qualfoi regulamentado pela Lei n 1.360, de 31 de dezembro de 2002, conforme 2 do Art.79, com o nome de Escola Comunitria de Gesto Compartilhada, cujo objetivo ofortalecimento do processo de autonomia da escola e gesto democrtica do ensinopblico e descentralizao de recursos, por meio de Associaes de Apoio sUnidades Escolares da rede oficial de ensino.
Trata-se de uma parceria cujo objetivo envolver a comunidade escolare local no planejamento e na gesto pedaggica, administrativa e financeira da escola,o que vem fortalecendo e consolidando a autonomia da escola pblica nas decisesinternas que culminam na melhoria do processo educacional local e estadual.
Com a finalidade de disciplinar essa relao e estabelecer um gerenciamentoeficaz desses recursos, por parte dessas entidades, com estrita obedincia s normaslegais que regem a aplicao e prestao de recursos pblicos por entidades privadas,
fi l i f i l b d M l d G d R Pbli
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Expediente
JOS WILSON SIQUEIRA CAMPOSGovernador do Estado
DANILO DE MELO SOUZASecretrio de Estado da Educao
ROGER LUIS MONTEIRO TOLENTINOSubsecretrio Executivo
MARCIANE MACHADOSubsecretria de Educao
RICARDO TEIXEIRA MARINHOSubsecretrio de Gesto e Finanas em Educao
NGELA MARIA MATOS RODRIGUES BOTELHOSuperintendente de Administrao do Sistema Educacional
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Elaborao e Reviso
Domingos Ferreira Curcino
Apoio Tcnico
Stelamaris Barbosa Sena Oliveira e equipe
Eusamar Arajo de Sousa e equipe
Edi Bento de Azevedo Pinho e Equipe
Eneila de Cssia Maia Ferreira e Equipe
Raimundo Santos da Costa Filho e Equipe
Marilene Maria Pio Borges e Equipe
Sandra Helena Lopes F. Sansana e Equipe
Maria Francisca da Silva Lima e Equipe
Neuza Graciotto e Equipe
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Sumrio
PORTARIA - SEDUC N 0731, 19 DE MAIO DE 2011 ....................................................... 12
I. INSTITUIES FINANCIADORAS .......................................................................................... 13
1.1 SEDUC .................................................................................................................................. 13
1.2 FNDE ..................................................................................................................................... 14
II. GESTO DEMOCRTICA......................................................................................................... 16
III. CONHECENDO MINHA ESCOLA............................................................................................ 17
3.1. DIMENSO PEDAGGICA.............................................................................................. 173.2. DIMENSO ADMINISTRATIVA ....................................................................................... 17
3.2.1. ESTRUTURA DE PESSOAL ......................................................................................... 17
3.2.2. ESTRUTURA FSICA ..................................................................................................... 18
3.2.3. ESTRUTURA PATRIMONIAL ....................................................................................... 18
3.3. DIMENSO FINANCEIRA................................................................................................ 18
IV. DESPESAS CONSIDERADAS COMO DE MANUTENO E DESENVOLVIMENTO DOENSINO MDE. .................................................................................................................................. 19
V. CLASSIFICAO DAS DESPESAS POR CATEGORIA ECONMICA ............................ 20
5.1. DESPESAS DE CUSTEIO (CORRENTES) ................................................................... 20
5.1.1 DIRIAS ......................................................................................................................... 20
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6.4. DOCUMENTOS DE HABILITAO DOS LICITANTES .............................................. 34
6.5. DO PROCEDIMENTO E JULGAMENTO ....................................................................... 34
6.6. DA DESCLASSIFICAO ................................................................................................ 36
6.7. DOS CONTRATOS ............................................................................................................ 36
6.8. DA ALTERAO DOS CONTRATOS ............................................................................ 37
6.9. DA EXECUO DOS CONTRATOS .............................................................................. 37
6.10. DA INEXECUO E DA RESCISO DOS CONTRATOS ........................................ 38
6.11. DAS SANES ADMINISTRATIVAS E DA TUTELA JUDICIAL ............................. 396.11.1. DAS DISPOSIES GERAIS..................................................................................... 39
6.11.2. DAS SANES ADMINISTRATIVAS ....................................................................... 40
VII. TIPOS DE DOCUMENTOS FISCAIS....................................................................................... 41
7.1 Recibo de Prestao de Servios .................................................................................. 41
7.2 Nota Fiscal Avulsa (de venda ou prestao de servios).......................................... 41
7.3 Nota Fiscal de Servios................................................................................................... 41
7.4 Nota Fiscal de Venda ao Consumidor (D-1); Cupom Fiscal; Nota Fiscal (B-1) eNota Fiscal Eletrnica. ............................................................................................................... 41
VIII.OBRIGAES LEGAIS ............................................................................................................. 43
8.1. TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE SERVIOS PRESTADOS POR PESSOAS
FSICAS E JURDICAS 43
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8.4.4. DO CADASTRO E MATRCULA NO INSS ................................................................. 52
8.4.5. DISPENSA DE MATRCULA NO CEI .......................................................................... 53
8.4.6. FATO GERADOR DAS CONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS........................... 54
8.4.7. BASE DE CLCULO DA CONTRIBUIO SOCIAL PREVIDENCIRIA DOSSEGURADOS ............................................................................................................................. 54
8.4.8. BASE DE CLCULO DA CONTRIBUIO SOCIAL PREVIDENCIRIA DASEMPRESAS EM GERAL ........................................................................................................... 55
8.4.9. OBRIGAES DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL ................................................... 55
8.4.10. DO PERCENTUAL DAS CONTRIBUIES SOCIAIS PREVIDENCIRIAS DASEMPRESAS................................................................................................................................. 55
8.4.11. OBRIGAES DA EMPRESA ................................................................................... 56
8.4.12. DOS PRAZOS DE VENCIMENTO ............................................................................. 56
8.4.13. DA OBRIGAO PRINCIPAL DA RETENO....................................................... 56
8.4.14. DA RESTITUIO DE VALORES REFERENTES RETENO DECONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS ................................................................................ 56
8.4.15. DA CESSO DE MO DE OBRA E DA EMPREITADA ......................................... 57
8.4.16. DOS SERVIOS SUJEITOS RETENO ........................................................... 57
8.4.17. DA DISPENSA DA RETENO ................................................................................. 58
8.4.18. DA APURAO DA BASE DE CLCULO DA RETENO.................................. 59
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8.5. ISENO DE TRIBUTAO APLICADA S ENTIDADES SEM FINSLUCRATIVOS ............................................................................................................................. 74
8.6. QUADRO SINTICO DE OBRIGAES LEGAIS ....................................................... 76
8.7. LEGISLAO PERTINENTE GESTO DE RECURSOS PBLICOS .................. 77
IX. PASSO-A-PASSO A SER OBSERVADO NA CONTRATAO DE UMA DESPESA ..... 78
9.1. DIRIAS ............................................................................................................................... 78
9.2. AUXLIO FINANCEIRO/AJUDA FINANCEIRA .............................................................. 78
9.3. MATERIAIS DE CONSUMO ............................................................................................. 78
9.4. SERVIOS DE PESSOA FSICA .................................................................................... 79
9.5. SERVIOS DE PESSOA JURDICA............................................................................... 79
9.6. AQUISIO DE BENS PERMANENTES ....................................................................... 80
9.7. CONTRATAO DE SERVIOS DE OBRAS DE CONTRUO CIVIL .................. 81
X. SISTEMAS DE CONTROLE...................................................................................................... 82
10.1. CONTBIL......................................................................................................................... 82
10.1.1. LIVROS CONTBEIS.................................................................................................. 83
10.1.2. LIVRO DIRIO............................................................................................................... 83
10.1.3. LIVRO RAZO............................................................................................................... 84
10.1.4. ORIENTAES GERAIS SOBRE O SISTEMA CONTBIL ................................. 84
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11.6.1. MODELO DE COTAO DE PREOS .................................................................... 94
11.6.2. MODELO DE VERIFICAO DE MENOR PREO / HOMOLOGAO ............ 97
11.7. MODELOS DE DOCUMENTOS UTILIZADOS NOS PROCEDIMENTOS DECONTRATAO DE DESPESAS ACIMA DE R$8.000,00 - BENS E SERVIOS, VIACARTA CONVITE. ..................................................................................................................... 98
11.7.1. MODELO DE PORTARIA DE DESIGNAO DE COMISSO PERMANENTEDE LICITAO ........................................................................................................................... 98
11.7.2. MODELO DE OFCIO DE PEDIDO DE ABERTURA DE PROCESSO DELICITAO.................................................................................................................................. 99
11.7.3. MODELO DE EDITAL DE CARTA CONVITE ........................................................ 101
11.7.3.1. ANEXO I RELAO DOS PRODUTOS ........................................................... 104
11.7.3.2. ANEXO II MODELO DE PROPOSTA DE PREOS....................................... 105
11.7.4. MODELO DE PROTOCOLO DE ENTREGA DE EDITAL DE CARTA CONVITE..................................................................................................................................................... 106
11.7.5. MODELO DE AVISO DE EDITAL DE CARTA CONVITE .................................... 108
11.7.6. PROPOSTA DE PREOS DAS EMPRESAS ........................................................ 109
11.7.7. MODELO DE ATA DE ABERTURA DE ENVELOPE PROPOSTAS EDOCUMENTOS BENS E SERVIOS ............................................................................... 112
11.7.8. MODELO DE MAPA DE PREOS........................................................................... 112
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11.8.4. MODELO DE AVISO DE EDITAL DE CARTA CONVITE .................................... 143
11.8.5. PROPOSTA DE PREOS - OBRAS ...................................................................... 144
11.8.6. MODELO DE ATA DE ABERTURA DE ENVELOPE PROPOSTAS EDOCUMENTAO - OBRAS ................................................................................................. 148
11.8.7. MODELO DE HOMOLOGAO DA DESPESA.................................................... 149
11.8.8. MODELO DE CONTRATO DE OBRAS .................................................................. 150
11.8.9. MODELO DE EXTRATO DE CONTRATO DE OBRAS........................................ 156
11.8.10. MODELO DE ORDEM DE INCIO DOS SERVIOS .......................................... 156
11.8.11. MODELO DE CARTA DE FIANA BANCRIA ................................................... 157
11.8.12. MODELO DE ORDEM DE PARALISAO DE SERVIOS DE OBRAS ....... 158
11.8.13. MODELO ORDEM DE REINCIO DE SERVIOS DE OBRAS ........................ 158
11.8.14. MODELO DE ADITIVO DE CONTRATO DE OBRAS ........................................ 159
11.8.15. MODELO DE TERMO DE ENTREGA E RECEBIMENTO DE OBRAS ........... 160
11.9. MODELO DE PORTARIA DE DISPENSA DE LICITAO..................................... 161
11.10. MODELO DE PORTARIA DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAO ...................... 162
11.11. MODELO DE CONTRATO DE PRESTAO DE SERVIOS CONTBEIS .... 163
11.12. MODELO DE PORTARIA DE PENA DE ADVERTNCIA .................................... 166
11.13. MODELO DE PORTARIA DE PENA DE SUSPENSO DE CONTRATAO.. 166
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_______________________________________ .......................................................... 175
11.27. MODELO DE LIVRO DE CONTAS CORRENTES ................................................. 176
11.28. MODELO DE EXTRATO BANCRIO DA CONTA CORRENTE.......................... 17611.29. MODELO DE EXTRATO BANCRIO DA APLICAO FINANCEIRA ............... 178
11.30. MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES........................................ 179
11.31. MODELO DE REQUISIO DE MATERIAL DO ALMOXARIFADO ................... 179
11.32. MODELO DE FICHA CONTROLE DE TELEFONE ............................................... 180
XII. DOCUMENTOS EXEMPLIFICATIVOS PRESTAO DE CONTAS ............................... 18112.1. FICHA CADASTRAL DA UNIDADE EXECUTORA ANEXO I.............................. 181
12.2. ROL DE RESPONSVEIS - ANEXO II....................................................................... 182
12.3. RELATRIO DE CUMPRIMENTO DO OBJETO ANEXO III ............................... 183
12.4. RELATRIO DA EXECUO DA RECEITA E DESPESA ANEXO IV.............. 184
12.5. RELAO DE PAGAMENTOS - ANEXO V............................................................... 185
12.6. RELAO DE BENS MVEIS E IMVEIS - ANEXO VI......................................... 187
12.7. CONCILIAO BANCRIA ANEXO VII ................................................................. 189
12.8. RELATRIO DE EXECUO FSICO-FINANCEIRA PROGRAMA ESTADUALDE ALIMENTAO ESCOLAR - ANEXO VIII.................................................................... 191
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PORTARIA - SEDUC N 0731, 19 DE MAIO DE 2011
SECRETRIO DE ESTADO DA EDUCAO, no uso das atribuies que lheconfere o Artigo 42. 1, incisos 2 e 4, da Constituio do Estado, resolve:
Art. 1. Aprovar o manual de Gesto de Recursos Pblicos por Associaes de
Apoio s Unidades Escolares, 4 Edio 2011 Revisada, que contm instrues para o
gerenciamento eficiente e eficaz na aplicao e prestao de contas dos recursos
financeiros repassados s Associaes de Apoio s Unidades Escolares da rede estadual
de ensino, por meio do Programa Escola Comunitria de Gesto Compartilhada.
Art. 2. REVOGAR a partir de 19 de maio de 2011, a PORTARIA-SEDUC n2000, de
22 de novembro de 2010.
Art. 3. Esta portaria entra em vigor a partir desta data.
DANILO DE MELO SOUZASecretrio de Estado da Educao
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I. INSTITUIES FINANCIADORASAs instituies financiadoras da educao so a Secretaria Estadual da Educao
SEDUC TO e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao FNDE.
1.1 SEDUC
A Secretaria da Educao e Cultura SEDUC um rgo estadual criado com afuno de garantir a execuo, superviso e controle da ao de Governo relativa
Educao e Cultura, com vistas a promover a expanso do atendimento e a melhoria da
qualidade do Ensino.
A SEDUC tem como MISSO garantir a todos o acesso, a permanncia e o sucesso
na educao bsica, assegurando a gesto democrtica e a inovao educacional.
Constitucionalmente o Estado obrigado a aplicar em educao 25% dos recursos
provenientes dos impostos e transferncias constitucionais, conforme reza o Art. 212 da
CF/1988, em despesas de Manuteno e Desenvolvimento do Ensino MDE, sendo que,
destes, 80% subvinculado para formao do Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da
Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao FUNDEB, que
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menos 5% (cinco por cento) do montante dos impostos e transferncias que compem a
cesta de recursos do FUNDEB e pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) dos demais
impostos e transferncias (IR, ISS, ITBI e IPTU).O planejamento e a utilizao desses recursos competncia da Secretaria da
Educao, os quais so identificados atravs das fontes 14 FUNDEB e 00 Tesouro
Ordinrio.
A Secretaria conta tambm com os recursos oriundos do SALRIO EDUCAO
Fonte 16, institudo em 1964, que trata de uma contribuio social destinada ao
financiamento de programas, projetos e aes voltados para o financiamento da educao
bsica pblica, podendo ser aplicada na educao especial, desde que vinculada
educao bsica.
Seu recolhimento feito pala Secretaria da Receita Federal do Brasil, do Ministrio
da Fazenda (RFB/MF), mediante desconto de 2,5% do valor total das remuneraes pagas
ou creditadas pelas empresas, a qualquer ttulo, aos segurados empregados. Sendo que oretorno aos estados e municpios de 2/3 da arrecadao realizada, creditados diretamente
s Secretarias de educao dos Estados e Municpios, proporcional ao nmero de alunos
matriculados na educao bsica das respectivas redes de ensino. O restante
correspondente a 1/3, refere-se cota federal, administrada pelo FNDE.
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PDDE Programa DinheiroDireto na Escola
Prover a escola com recursosfinanceiros, de forma suplementar,creditados diretamente em conta
especfica da UEx.
MEC / FNDE
ProJovem Campo - Saberesda Terra
Oferecer qualificao profissional eescolarizao aos jovensagricultores familiares de 18 a 29anos que no concluram o ensinofundamental.
MEC / FNDE
(*) Parcela complementar repassada anualmente s unidades escolares, no incio de cada ano letivo.
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II. GESTO DEMOCRTICA
Em 1997, foi implantado pelo Estado, atravs da Secretaria da Educao e Cultura, o
programa Escola Autnoma de Gesto Compartilhada, o qual fora regulamentado pela Lei
n 1.360, de 31 de dezembro de 2002, conforme 2 do Art. 79, com o nome de Escola
Comunitria de Gesto Compartilhada, cujo objetivo o fortalecimento do processo de
autonomia da escola e gesto democrtica do ensino pblico e descentralizao de
recursos, por meio de Associaes de Apoio s Unidades Escolares da rede oficial deensino.
Gesto Democrtica o processo poltico atravs do qual as pessoas na escola
discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham,
controlam e avaliam o conjunto das aes voltadas ao desenvolvimento da prpria escola.
Este processo, sustentado no dilogo e na alteridade, tem como base a participao efetiva
de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente
construdas para os processos de tomada de decises e a garantia de amplo acesso s
informaes aos sujeitos da escola.
Uma gesto democrtica significa acreditar que todos juntos tm mais chances de
encontrar caminhos para atender s expectativas da sociedade sobre a atuao da escola.
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III. CONHECENDO MINHA ESCOLA
Com o modelo de gesto compartilhada implantado nas escolas imprescindvel que
os gestores conheam sua escola nas dimenses Pedaggica, Administrativa (estrutura de
pessoal, fsica e patrimonial) e Financeira.
3.1. DIMENSO PEDAGGICA
Na dimenso pedaggica, existe o Projeto Poltico Pedaggico construdo a cada
exerccio com a participao da diretoria geral da escola, equipe de coordenao,
professores, servidores administrativos, alunos e pais. Este projeto congrega todas as aes
a serem desenvolvidas pela escola, tendo como foco principal as da rea pedaggica que
tm como objetivo a melhoria do desempenho da aprendizagem dos alunos. Assim, cabe
aos gestores conhec-lo, principalmente aqueles que no participaram de sua construo,
como caso dos que assumem a direo da escola aps seu processo de construo.
No contexto pedaggico, imprescindvel conhecer todos os alunos, as turmas, os
nveis de ensino ministrados.
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3.2.2. ESTRUTURA FSICA
O gestor deve conhecer toda a estrutura fsica da escola (salas de aulas, biblioteca,laboratrio de informtica, dependncias administrativa, banheiros, espaos esportivos,
projeto estrutural da construo), e as condies de conservao e segurana interna e
externa do prdio. Alm disso, verificar se o imvel que sedia a escola est devidamente
regularizado (escriturado) e se h projeto de construo arquivado.
No caso de no existir na unidade escolar o projeto de construo da unidade
escolar recomendvel ao diretor solicitar Secretaria da Educao, para arquivo, tendo
em vista a necessidade de identificar, por exemplo, a localizao interna da rede hidrulica e
eltrica, para facilitar quando de reformas e/ou ampliao do prdio escolar.
3.2.3. ESTRUTURA PATRIMONIAL
O gestor deve tomar conhecimento de todo os bens permanentes existentes na
escola nos primeiros dias de sua gesto, fazendo registro das situaes encontradas como
estado de conservao(bens servveis e inservveis), bens no encontrados e baixados. S
aps essa conferncia que o gestor deve assumir a responsabilidade pelo uso e guarda
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IV. DESPESAS CONSIDERADAS COMO DE MANUTENO EDESENVOLVIMENTO DO ENSINO MDE.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Brasileira LDB (Lei n 9.394/96) definiu,
em seu Art. 70, as despesas consideradas como de Manuteno e Desenvolvimento do
Ensino - MDE e no seu Art. 71, as que no podem ser consideradas como MDE, conforme
se v abaixo:
Art. 70 Considerar-se-o como de manuteno e desenvolvimento do ensino as despesas
realizadas com vista consecuo dos objetivos bsicos das instituies educacionais de todos os
nveis, compreendendo as que se destinam a:
I remunerao e aperfeioamento do pessoal docente e demais profissionais da educao;
II aquisio, manuteno, construo e conservao de instalaes e equipamentos necessrios ao
ensino;
III uso e manuteno de bens e servios vinculados ao ensino;
IV levantamentos estatsticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da
qualidade e expanso do ensino;
VI concesso de bolsas de estudo a alunos de escolas pblicas e privadas;
VII amortizao e custeio de operaes de crdito destinadas a atender ao disposto nos incisos
deste artigo;
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V. CLASSIFICAO DAS DESPESAS POR CATEGORIAECONMICA
As despesas classificam-se em despesas de CUSTEIO (despesas correntes) edespesas de CAPITAL (despesas com Investimentos).
5.1. DESPESAS DE CUSTEIO (CORRENTES)
Classificam-se na categoria de custeio todas as despesas que no contribuem
diretamente para a formao ou aquisio de um bem de capital e que tm caractersticas
de manuteno, tais como:
Dirias;
Auxlio Financeiro/Ajuda Financeira;
Material de Consumo; Premiaes culturais, artsticas, cientficas, desportivas e outras;
Material de distribuio gratuita
Passagens e Despesas de Locomoo;
Servios de Terceiros Pessoa Fsica;
Servios de Terceiros - Pessoa Jurdica.
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Poder ser paga diria a colaborador eventual (no servidor pblico), desde que seja
formalmente convidado a realizar servios, sem nus, para a unidade escolar, devidamente
comprovada a necessidade, devendo a despesa ser documentada atravs de recibo e ocompetente relatrio circunstanciado dos servios realizados, emitido pelo colaborador
eventual, no prazo de 48 horas aps seu trmino.
5.1.2 - AUXLIO FINANCEIRO/AJUDA FINANCEIRA
o valor a ser pago como Ajuda Financeira ao servidor da Educao ou membro da
Unidade Executora, quando designado para participar de eventos de capacitao (cursos,
treinamentos, seminrio e outros) destinada indenizao total ou parcial de despesas com
locomoo, pousada, alimentao e inscrio.
Assim como nas viagens pagas atravs de dirias, o recebimento do auxlio
financeiro tambm requer a emisso de relatrio, em at 48 horas, aps o retorno, podendoser apresentado um nico relatrio do evento, que dever ser assinado por todos os
participantes da unidade escolar.
Na sua concesso utilizar o Modelo constante do item 11.4, deste Manual.
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Artigos para Esportes e
Recreao
Apitos, Bolas, Bombas p/encher bolas, Bssola, Cales, Camaelstica, Camisas, Caneleira/cotoveleira/joelheira/tornozeleira,Chuteiras, Colches p/ginstica, Domin, Esteiras, Guarda-chuva/sol, Linhas, Luvas, Meies, culos, Pra-sol e similares, Peso
para Lanamento, Poste para Rede de Vleibol, Quimonos,Raquetes, Redes em geral, Remos, Tabuleiro de damas, Taco paraatletismo, Tnis, Trampolim, Traves, Tnel para Recreao Infantil,Upa-upa para Criana, Varas de bambu, Varas de Salto e outros.
Ferramentas e Utenslios de
Curta Durao
Alicate, Ancinho, Arco de serra/segueta, Balana de pequeno porte,Baldes, Brocas, Cadeira em plstico/estrutura em ferro/fibras,Carrinhos de mo para obra, Cavadeiras, Enxadas, Enxades,Enxs, Escovas de ao, Esquadro metlico, Estojo de jogo dechaves, Ferro eltrico para passar roupas, Foices/roadeiras,
Martelos em geral, Mastro, Mesa em plstico, Ps, Peneiras, Pistolapara cola quente, Rastelos, Regadores, Serrotes, Suporte paraCPU, Suporte para TV e Vdeo e similares, Tbua para passarroupas, Tesoura para Tosa/Poda, Trena/fita mtrica, Peas eacessrios para equipamentos de oficina.
Material de Acondicionamentoe Embalagem
Arame, Barbante, Caixas de madeira/papelo/isopor,Caixotes/caixas plsticas e outras, Conservadores de gelo, Cordas,Fitas de ao ou metlicas, Fitas gomadas/pvc/crepe, Fitas sintticas,Garrafas, Garrafes, Linhas, Lona, Papel de embrulho, Papelo,Placas e recipientes de papelo ou isopor, Recipientes de tecido,plstico ou papel, Sacos/sacolas com ou sem impresso
Materiais e Acessrios p/
Acessrios p/banheiro/porta-toalhas/papeleiros, Alambrado,Aparelhos sanitrios, Basculante, Bia, Caixa dgua, Caixa dedescarga e acessrios, Caixa de gordura, Cano, Cantoneiras,Carpete, Cermica, Chuveiro ou ducha eltrica, Cola p/laminados/madeira/PVC, Compensado, Espelho, Exaustor Elico,Fechaduras, Ferragens, Filtro de torneira, Forros em geral, Grades,Interfone, Janelas, Lavatrios, Lixas para ferro e madeira,
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heliogrfico, jornal, Kraft, para cpias/impresso, sulfite), Pastas decartolina/fibra/plstico, Percevejos, Perfurador, Pina, Pincisatmico, Plsticos, Porta canetas/carimbos/disquetes/fitas/lpis/caneta, Reabastecedores para pincel atmico,
Prancheta, Registradores a-z, Rguas de plstico ou baquelite,Tesoura, Tinta para carimbo/ duplicadores/off-set/em geral,Tonalizadores, Toner, Transparncia, Visores para pastas , Outrosmateriais de expediente e ensino.
Material para InstalaoEltrica,
Iluminao e Rede Lgica
Bocais e soquetes, Cabos em geral, Calhas para lmpadas, Camisap/lampio, Campainha/sirene/sinetas, Capacitores e resistores,Disjuntores, Eletrodos, Extenso de encaixe/tomada, Fios em geral,Fita isolante, Fusveis, Globos, Grades p/calhas, Grampos paracalha, Haste de pra-raios/de contato, Interruptores, Lmpadas,
luminrias e refletores, Lampio, Lanterna, Luz deemergncia/lanterna de segurana, Pilhas, Pinos/plugs, Quadro dedistribuio/voltagem/mufla, Relgio medidor de consumo deenergia.
Material de Limpeza,Conservao e Higiene
gua sanitria, lcoois, Balde plstico, Bomba para inseticida deuso domstico, Capachos, Cesto para lixo domstico,Desentupidores, Desinfetante, Desodorizantes, Detergente, Escovase escoves para limpeza, Esponja, Inseticida domstico, Ls de ao,Lustra-mveis, Luvas de borracha, Mangueiras, P para lixo, Palhade ao, Panos para limpeza, Recipientes coletores de lixo,Removedor, Rodo, Sabes em geral, Saco para lixo, Vassoura,lixeiras plsticas em geral.
Materiais e Utenslios deCurta Durao para Copa e
Avental, Bacias e bandejas, Bules,Chaleiras/leiteiras, Coadores, Copos, Escorredores,Escumadeira/conchas/pegadores de macarro e similares, Esptula,Faco, Fogo c/ 02 bocas s/ forno/fogareiro, Frigideiras/papeiros,Funil, Garrafas trmicas, Lixeiros de uso domstico, Mangueiras,Panelas em geral de uso domstico, Peneiras, Pilo, Porta-bandeja,
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5.1.4. PREMIAES CULTURAIS, ARTSTICAS, CIENTFICAS, DESPORTIVASE OUTRAS
Despesas com a aquisio de prmios, condecoraes, medalhas, trofus e outras,
bem como com o pagamento de prmios em pecnia, conforme previsto em Regulamento.
5.1.5. MATERIAL DE DISTRIBUIO GRATUITA
Aquisio de materiais para distribuio gratuita, tais como livros didticos,
medicamentos, gneros alimentcios e outros materiais ou bens que possam ser distribudos
gratuitamente.
5.1.6 PASSAGENS E DESPESAS COM LOCOMOO
Diz respeito a despesas com deslocamento de pessoas e respectivas bagagens,
tendo como documentos fiscais bilhete de passagens ou notas fiscais.
permitida a aquisio de vale de transporte coletivo para utilizao nos
deslocamentos a servio da Unidade Escolar, na sede do servidor ou em deslocamentos
intermunicipais, quando houver.
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5.1.8 OUTROS SERVIOS DE TERCEIROS - PESSOA JURDICA RELAOSUCINTA
So despesas com prestao de servios por pessoas jurdicas, nos mais diversos
ramos e setores, conforme abaixo, os quais devero estar acobertados com Nota Fiscal de
Servio.
Assinatura de Peridicos eAnuidades
Assinatura permanente ou temporria, boletins e outras publicaes
Locao de Mquinas eEquipamentos
Despesas com remunerao de servios de aluguel de mquinas eequipamentos, tais como: aparelhos telefnicos e fax, calculadoras,eletrodomsticos, equipamentos de processamento de dados eperifricos, equipamentos grficos, mquinas de escrever, turbinas eafins.
Manuteno e Conservaode Bens Imveis
Despesas com servios de reparos, consertos, revises e adaptaesde bens imveis, pintura, reformas de imveis em geral, e reparos eminstalaes eltricas e hidrulicas, recuperaes e adaptaes debiombos, carpetes, divisrias e lambris, manuteno de elevadores,limpeza de fossa e afins.
Instalao, Manuteno eConservao de Mquinas e
Equipamentos
Despesas com servios de reparos, consertos, revises e adaptaesde mquinas e equipamentos, aparelhos de fax e telex, calculadoras,eletrodomsticos, equipamentos de proteo e segurana,equipamentos grficos, equipamentos agrcolas, mquina deescrever, turbinas e afins
Manuteno e Conservaode Veculos e Mquinas
Despesas com servios de reparos, consertos, conservao erevises de veculos tais como: alinhamento e balanceamento,
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5.2 - DESPESAS DE CAPITAL (INVESTIMENTOS)
Classificam-se nesta categoria, todas as despesas que contribuem, diretamente,para a formao ou aquisio de um bem de capital, que podem ser:
- Obras e Instalaes
- Equipamentos e Materiais Permanentes
5.2.1 - OBRAS E INSTALAES
Obra de construo civil que envolva a construo, a demolio, a reforma, a
ampliao de edificao ou qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo e
instalaes incorporadas a elas.
Estudos, Projetos, Superviso e
Fiscalizao
Estudos e projetos de engenharia, arquitetura e superviso, fiscalizaode obras de engenharia.
Benfeitorias ou Melhorias
Obra de melhoramento da construo para colocao de seu objeto em
condies normais de utilizao ou funcionamento, compreendendo a
reconstruo parcial do imvel, remanejamento de paredes, substituio
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externo, Qualquer equipamento para processamento de dados.
Equipamentos de Proteo,Segurana, Socorro,Combate e Preveno deSinistros
Aparelho identificador de chamada /bina, binculo /estereoscpio, extintor deincndio, equipamentos de combate a incndio e outros sinistros, sinalizadoracstico e visual, tesoura hidrulica e outros.
Aparelhos e UtensliosDomsticos
Abridor eltrico de latas, Amolador de faca eltrico, Aspirador de p,Batedeira eltrica domstica, Bebedouro, Botijo de gs, Cafeteira eltrica,Caldeires / panelas / tachos / fritador / industriais / a partir de 20 litros,Carrinho para uso domstico / limpeza / restaurante / transporte de caixas,Carro p/ lavagem de cereais, Chapa p/sanduches, Cilindro p/ massas,Circulador de ar, Condicionador de ar / condensador / evaporador,Enceradeira, Espremedor de frutas eltrico, Fogo residencial / industrial,Forno eltrico / a gs / microondas, Freezer, Geladeira / refrigerador / frigobar,Liquidificador, Mquina de lavar/tanquinho, Mquina de moer carne / eltrica,Multiprocessador, Purificador de gua / filtro em inox, Torradeira eltrica,Ventiladores em geral.
Mquinas, Aparelhos,Ferramentas e Utensliospara Oficina
Caixa de ferramentas/sanfonada, estojo de jogo de chave,furadeira e outros.
Mquinas e EquipamentosAgrcolas, Rodovirios epara Construo Civil
Arado, Betoneira, Botijo de smen / caixa para inseminao, Britador,
Classificador, Conjunto de irrigao / piv central e bombas, Decantador,Derretedor de cera, Determinador de umidade de compresso para cereais,Engenho, Enxadas rotativas / grade aradora / escarificadora, Flambador /lana-chamas, Mquina ceifadeira / colheitadeira, Mquina compactadora,Mquina debulhadeira / descaroadores, Mquinas de beneficiamento,Maquineta, Mesa desorpeculadora, Moto-serra, Picador de forragens, Plaina /ao / eltrico / tupia / desengrosso, Pulverizador / fumigador e mecnicoc/motor, Semeadeira / plantadeira / adubadora / matraca plantadeira, Serraeltrica, Sulcador, Usina de asfalto.
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Colees, MateriaisBibliogrficos, Educativos e
Culturais
treinador/prtese de mesa p/ deficientes auditivos/visuais, Atlas, Dicionrio,Enciclopdia, Globo geogrfico/poltico/rodovirio, Gramtica, Livro/coleode livros (Ressalvadas as disposies da Lei Federal n 10753 de30/10/2003), Manequins pedaggicos, Microfilme
bibliogrfico/educacional/pedaggico, Mini laboratrio da Ciranda Hoechst,Mdulos fsica / qumica / anatmico, Partitura musical, Publicaes edocumentos especializados.
Mquinas e EquipamentosGrficos
Contador de cpias, Cortadeira eltrica / cortadora de formulrios,Costuradora de papel, Encadernadora, Grampeador industrial, Etiquetadora,Guilhotina, Incinerador, Mquina copiadora / fotocopiadora, Mquina demarcar e picotar papis / picotadeira, Mquina numeradora / numerador,Mquina perfuradora / perfurador industrial, Mquinatrituradora / fragmentadora de papis, Mimegrafo / duplicadora /gravador de
estncil, Teleimpressora e receptadora de pginas.
Equipamentos para udio,Vdeo e Foto
Amplificador de som/receiver, Aparelho de som/toca-fitas/toca-discos/toca-cd/acessrios, Caixa acstica / som, Cmara de eco, Circuito integrado de tv,DVD, Episcpio, Gravador de Cd/DVD/registrador de som, Multplayer,Gravador de transparncia, Gravador de Imagem, Home theater, Leitor demicrofichas, Luneta, Lupa eletrnica, Mquina filmadora/microfilmadora,Mquina fotogrfica, Mesa de som/gerador de udio/processor digital, Projetorde slides, Retroprojetor, Suporte p/jornal/documentos/bobina de papel/tecido,Tape-deck, Tela de projeo/retroprojeo, Telescpio, Televisor, Vdeo-Cassete, Vdeo Game, Videok, Walkman/diskman
Equipamentos Hidrulicos,Eltricos e Energticos
Moto Bomba/bomba dgua/suco/elevao/injetora de gua, Bomba degraxa / lubrificadora / propulsora, Bomba de irrigao, Estabilizador, / Reatorem geral, Motor eltrico trifsico/monofsico Retificador eltrico/eletrnico,Roda dgua /carneiro hidrulico, Transformador de voltagem a partir de500W/fonte alimentadora de energia, Turbina (hidreltrica).
Mquinas e Utenslios deEscritrio
Apontador industrial, Carimbo digitador de metal / carimbo eletrnico p/protocolo / numerador automtico, Cofre, Estegrafo, de preciso/ rgua t e
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VI. PROCEDIMENTOS DE CONTRATAO POR ENTIDADESPRIVADAS, SEM FINS LUCRATIVOS
As Associaes constitudas no mbito das escolas so entidades privadas sem fins
lucrativos, que tm como objetivo atuar em regime de colaborao com o Estado na
implementao de polticas pblicas educacionais junto s unidades escolares, ou seja,
desempenham a gesto privada de recursos pblicos para fins pblicos.
Por serem entidades de direito privado, na gesto dos recursos no esto sujeitas
literalidade da Lei n 8.666/93 - Licitaes e Contratos, conforme disposto no seu art. 1,
bem como Lei n 10.520/2002, que trata da modalidade de licitao Prego, ao realizarem
despesas com recursos financeiros recebidos do poder pblico, porm, devem execut-los
com observncia aos princpios da impessoalidade, moralidade e economicidade.
Tratando sobre esse assunto o Tribunal de Contas da Unio - TCU, por meio do
Acrdo n 353/2005, item 9.2, firmou o entendimento de quea aplicao de recursospblicos geridos por particular em decorrncia de convnio, acordo, ajuste ou outros
instrumentos congneres, deve atender, no que couber, s disposies da Lei de
Licitaes, ex vido art. 116 da Lei 8.666/93.
Neste mesmo Acrdo o TCU recomendou Presidncia da Repblica a
regulamentao do Art. 116 da Lei n 8.666/93, estabelecendo em especial, as disposies
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Assim sendo, cabe ao presidente da Unidade Executora, por meio de deliberao
dos associados, constituir uma Comisso de Licitao, atravs de portaria, conforme
Modelo constante do item 11.7.1, deste manual composta por, no mnimo trs membros
titulares com seus respectivos suplentes, designando como presidente um dos membros
titulares detentor de cargo pblico efetivo.
Nas aquisies/contrataes com valores de atR$8.000,00(bens e servios) e
R$15.000,00(obras), dever ser realizada, no mnimo 3 cotaes no mercado, observado a
natureza da despesa, quais sejam: material de expediente, material de limpeza, material
eltrico e hidrulico e outros de natureza especficas.Quando, em razo da natureza do objeto da aquisio, no houver pluralidade de
opes, deve-se comprovar to somente os preos que aquele prprio fornecedor j
praticou com outros demandantes.
Nas contrataes de bens, obras e servios, as entidades privadas sem fins
lucrativos podero utilizar-se do sistema de registro de preos dos entes federados (Art. 48
da PORTARIA INTERMINISTERIAL MP/MF/MCT N 127, DE 29 de maio de 2008), desde
que solicite ao rgo gestor da Ata de Registro de Preos e a empresa registrada esteja de
acordo.
Adiante, passa-se a discorrer sobre procedimentos licitatrios nos moldes da Lei n
8.666/93, que servir de subsdio para as Entidades privadas, sem fins lucrativos, quando
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Considerando o volume de recursos repassados s Associaes, conta dos
Programas Escola Comunitria de Gesto Compartilhada, Nacional de Alimentao Escolar,
Transporte Escolar, Dinheiro Direto na Escola, dentre outros, passar-se- a discorrer sobre
a modalidade carta convite e alguns casos de inexigibilidade e dispensa de licitao,
conforme discorre o art. 24 e incisos, para observncia das Unidades Executoras.
6.2. CARTA CONVITE
a modalidade de licitao utilizada para aquisio de materiais ou servios,
promovida entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no,
escolhidos e convidados em nmero mnimo de 3 (trs) licitantes, devendo obedecer o
prazo de cinco dias teis (art. 21, IV, Lei n8.666/93), contados da data do protocolo da
entrega do convite ao primeiro convidado at a abertura da sesso.
O convite dever ser entregue aos interessados na participao do certame, at 24horas antes da apresentao das propostas para abertura.
Na hiptese de existir na praa mais de 3 (trs) possveis interessados, a cada novo
convite, realizado para objeto idntico ou assemelhado, obrigatrio o convite a, no mnimo,
mais um interessado, enquanto existirem cadastrados no convidados nas ltimas licitaes
( 6, art. 22).
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particulares, e somente para os bens necessrios ao atendimento da situao
emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e servios que possam ser
concludas no prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e
ininterruptos, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade, vedada a
prorrogao dos respectivos contratos (Art. 24, IV);
quando no acudirem interessados licitao anterior e esta, justificadamente, no
puder ser repetida sem prejuzo para a Administrao, mantidas, neste caso, todas
as condies preestabelecidas (Art. 24, V);
quando as propostas apresentadas consignarem preos manifestamente superioresaos praticados no mercado nacional, ou forem incompatveis com os fixados pelos
rgos oficiais competentes, casos em que, observado o pargrafo nico do art. 48
desta Lei, e persistindo a situao, ser admitida a adjudicao direta dos bens ou
servios, por valor no superior ao constante do registro de preos, ou dos servios
(Art. 24,VII);
para a compra ou locao de imvel destinado ao atendimento das finalidades
precpuas da administrao, cujas necessidades de instalao e localizao
condicionem a sua escolha, desde que o preo seja compatvel com o valor de
mercado, segundo avaliao prvia (Art. 24, X);
nas compras de hortifrutigranjeiros, po e outros gneros perecveis, no tempo
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6.2.1. TABELA DE VALORES DE LICITAO DISPENSA, CONVITE ETOMADA DE PREOS (VIGENTE)
OBRAS E SERVIOS DE ENGENHARIA R$
DISPENSA ( Art. 24, I) AT 15.000,00
CONVITE ( Art. 23, I, a) AT 150.000,00
TOMADA DE PREOS (Art. 23, I, b) AT 1.500.000,00
OUTRAS COMPRAS E SERVIOS
DISPENSA ( Art. 24, II) AT 8.000,00
CONVITE ( Art. 23, II, a) AT 80.000,00
TOMADA DE PREOS ( Art. 23, II, b) AT 650.000,00
6.3. INEXIGIBILIDADE DE LICITAO (ART. 25 DA LEI N 8.666/93)
A lei de licitaes faculta aos administradores pblicos a inexigibilidade de licitao
para adquirir bens ou servios sem realizar licitao, nos casos de inviabilidade de
competio de fornecedores, detentores de exclusividade de produto/servio. Nesse caso,
dever ser comprovada atravs de atestado fornecido pelo rgo de registro do comrcio do
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6.4. DOCUMENTOS DE HABILITAO DOS LICITANTES
No procedimento licitatrio na modalidade convite e para os casos de dispensa e
inexigibilidade de licitao devero ser exigidos dos concorrentes os documentos, relativos
habilitao jurdica e regularidade fiscal previstos nos artigos 28 e 29 da Lei de Licitaes e
Contratos.
Art. 28. A documentao relativa habilitao jurdica, conforme o caso, consistir em:
I - cdula de identidade; II - registro comercial, no caso de empresa individual; III - ato constitutivo,estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedadescomerciais e, no caso de sociedades por aes, acompanhado de documentos de eleio de seusadministradores; IV - inscrio do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada deprova de diretoria em exerccio; V - decreto de autorizao, em se tratando de empresa ou sociedadeestrangeira em funcionamento no Pas, e ato de registro ou autorizao para funcionamento expedidopelo rgo competente, quando a atividade assim o exigir.
Art. 29. A documentao relativa regularidade fiscal, conforme o caso, consistir em:I- prova de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF) ou no Cadastro Geral de
Contribuintes (CGC);II - prova de inscrio no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo
ao domiclio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatvel com o objetocontratual;
III - prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domiclioou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;
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VII - atos de adjudicao do objeto da licitao e da sua homologao;
VIII - recursos eventualmente apresentados pelos licitantes e respectivas
manifestaes e decises;
IX - despacho de anulao ou de revogao da licitao, quando for o caso,
fundamentado circunstanciadamente;
X - termo de contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso;
XI - outros comprovantes de publicaes;
XII - demais documentos relativos licitao.
Os documentos necessrios habilitao podero ser apresentados em original, por
qualquer processo de cpia autenticada por cartrio competente ou por servidor da
administrao ou publicao em rgo da imprensa oficial (art. 32). No caso das
associaes o servidor habilitado para autenticar as cpias dever ser os membros da
comisso de licitao.
No julgamento das propostas, a Comisso levar em considerao os critrios
objetivos definidos no edital ou convite, os quais no devem contrariar as normas e
princpios estabelecidos por esta Lei (Art. 44).
vedada a utilizao de qualquer elemento, critrio ou fator sigiloso, secreto,
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Em igualdade de condies, como critrio de desempate, ser assegurada preferncia,
sucessivamente, aos bens e servios:
I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional;
II - produzidos no Pas;
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de
tecnologia no Pas.
6.6. DA DESCLASSIFICAO
Conforme art. 48 da lei em comento sero desclassificadas:
I - as propostas que no atendam s exigncias do ato convocatrio da licitao;
II - propostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preos
manifestamente inexequiveis, assim considerados aqueles que no venham a ter
demonstrada sua viabilidade atravs de documentao que comprove que os custos
dos insumos so coerentes com os de mercado e que os coeficientes de
produtividade so compatveis com a execuo do objeto do contrato, condies
estas necessariamente especificadas no ato convocatrio da licitao.
Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem
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Os contratos devem estabelecer com clareza e preciso as condies para sua
execuo, expressas em clusulas que definam os direitos, obrigaes e responsabilidades
das partes, em conformidade com os termos da licitao e da proposta a que se vinculam (
1, art. 54).
nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administrao, salvo o de
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor no superior a
5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alnea "a" desta Lei
(80.000,00x5%=4.000,00), feitas em regime de adiantamento (Pargrafo nico, art. 60).
dispensvel o "termo de contrato" e facultada a substituio prevista neste artigo, acritrio da Administrao e independentemente de seu valor, nos casos de compra com
entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais no resultem obrigaes futuras,
inclusive assistncia tcnica ( 4, art. 62).
6.8. DA ALTERAO DOS CONTRATOS
Os contratos podero ser alterados unilateralmente pela contratante ou por acordo
entre as partes, com as devidas justificativas (Art. 65).
So casos motivadores de alterao de um contrato:
modificao do projeto ou das especificaes, para melhor adequao tcnica
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permitida a contratao de terceiros para assisti-lo e subsidi-lo com informaes
pertinentes a essa atribuio (Art. 67).
O contratado obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir s suas
expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vcios, defeitos
ou incorrees resultantes da execuo ou de materiais empregados(Art. 69).
O contratado responsvel pelos danos causados diretamente Administrao ou a
terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execuo do contrato, no excluindo ou
reduzindo essa responsabilidade a fiscalizao ou o acompanhamento pelo rgo
interessado (Art. 70).O contratado responsvel pelos encargos trabalhistas, previdencirios, fiscais e
comerciais resultantes da execuo do contrato (Art. 71).
A inadimplncia do contratado, com referncia aos encargos trabalhistas, fiscais e
comerciais no transfere Administrao Pblica a responsabilidade por seu pagamento,
nem poder onerar o objeto do contrato ou restringir a regularizao e o uso das obras e
edificaes, inclusive perante o Registro de Imveis (Art. 71, 1).
A Administrao Pblica responde solidariamente com o contratado pelos encargos
previdencirios resultantes da execuo do contrato, nos termos do art. 31 da Lei n 8.212,
de 24 de julho de 1991( Art. 71, 2).
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XII - razes de interesse pblico, de alta relevncia e amplo conhecimento,
justificadas e determinadas pela mxima autoridade da esfera administrativa a que
est subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se
refere o contrato;
XVII - a ocorrncia de caso fortuito ou de fora maior, regularmente comprovada,
impeditiva da execuo do contrato.
Os casos de resciso contratual sero formalmente motivados nos autos do
processo, assegurado o contraditrio e a ampla defesa (Art. 78, Pargrafo nico).A resciso do contrato poder ser (Art. 79):
I - determinada por ato unilateral e escrito da Administrao, nos casos enumerados
nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;
II - amigvel, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitao,
desde que haja convenincia para a Administrao;
III - judicial, nos termos da legislao;
A resciso administrativa ou amigvel dever ser precedida de autorizao escrita e
fundamentada da autoridade competente ( 1, art. 79).
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6.11.2. DAS SANES ADMINISTRATIVAS
O atraso injustificado na execuo do contrato sujeitar o contratado multa de
mora, na forma prevista no instrumento convocatrio ou no contrato (Art. 86).
A multa a que alude este artigo no impede que a Administrao rescinda
unilateralmente o contrato e aplique as outras sanes previstas nesta Lei ( 1, art. 86).
Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, alm da perda desta,
responder o contratado pela sua diferena, a qual ser descontada dos pagamentos
eventualmente devidos pela Administrao ou ainda, quando for o caso, cobradajudicialmente ( 3, art.86).
Pela inexecuo total ou parcial do contrato a Administrao poder, garantida a
prvia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanes (Art. 87):
I advertncia (veja modelo constante do item 11.12, deste Manual).
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatrio ou no contrato;
III - suspenso temporria de participao em licitao e impedimento de contratar
com a Administrao, por prazo no superior a 2 (dois) anos (veja modelo constante
do item 11.13,, deste Manual);
IV - declarao de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administrao Pblica
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punio ou at que seja
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VII. TIPOS DE DOCUMENTOS FISCAISOs documentos fiscais so institudos e regulamentados por lei e tm a finalidade de
acobertar as operaes comerciais de bens e servios. Toda empresa ou prestador deservios obrigado a emitir para o adquirente/beneficirio, o competente documento fiscal,
sendo:
7.1 Recibo de Prestao de Servios
Documento utilizado por pessoa fsica, para acobertar a prestao de servios, em
carter eventual. O recibo pode ser emitido tanto pelo prestador quanto pelo tomador do
servio.
7.2 Nota Fiscal Avulsa (de venda ou prestao de servios)
Documento de emisso dos rgos da fazenda pblica estadual (venda) e municipal
(servios)
A N.F.A. de venda, emitida pela Coletoria Estadual, utilizada para acobertar o
fornecimento de bem de consumo ou permanente, seja por pessoas fsicas ou jurdicas;
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ser substituda por Cupom Fiscal desde que o ECF Emissor de Cupom Fiscal seja
autorizado.
Cupom Fiscal - documento fiscal emitido por equipamento especfico ECF, sendo
de uso obrigatrio pelo comrcio em geral. Para que o consumidor seja identificado no
Cupom Fiscal, necessrio o prvio cadastro no estabelecimento emitente. Caso o
consumidor exija a nota fiscal convencional, o estabelecimento comercial deve emiti-la,
fazendo constar no corpo da nota o nmero do cupom, para fins de controle.
Nota Fiscal (B-1). Utilizada para acobertar operaes de entradas e sadas de
mercadorias. Geralmente emitida para estabelecimentos comerciais que se devembeneficiar com o aproveitamento de crditos tributrios; Pode tambm ser utilizada para
vendas a consumidores finais.
Nota Fiscal Eletrnica. um documento digital legal, que vem sendo implantado
gradativamente pela Fiscalizao Fazendria, de acordo com o tipo de estabelecimento
varejista e seu nvel de faturamento e que serve aos mesmos propsitos da nota fiscal
convencional documentar operaes de circulao de mercadorias e servios para fins
fiscais
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VIII. OBRIGAES LEGAISSo obrigaes previstas em leis, que as associaes/entidades, por sua natureza
jurdica, assumem perante os rgos municipais, estaduais e federais, geradas em funodos atos praticados, sujeitando-as ao seu cumprimento.
Destacam-se entre essas obrigaes:
a) tributrias (obrigao de reter e recolher tributos);
b) de prestar declaraes/informaes (IR, DIRF, GFIP, RAIS, DCTF, dentre outras);
c) escriturao contbil das receitas e despesas;d) de prestao de contas dos recursos recebidos.
Ressalte-se que a simples inscrio no cadastro do CNPJ, mesmo no efetuando
qualquer movimentao financeira, obriga a entidade inscrita a apresentar diversas
declaraes, mesmo que negativas, sob pena de pagar multas, a exemplo da DIPJ, DCTF,
RAIS, etc.
8.1. TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE SERVIOS PRESTADOS POR PESSOASFSICAS E JURDICAS
8.1.1. Pessoa Fsica
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8.1.2. Pessoa Jurdica
ISSQN
- O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, de competncia dosMunicpios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestao de servios
constantes da lista anexa Lei Federal Complementar n 116, de 31/07/2003,ainda que esses no se constituam atividade preponderante do prestador. Vejalista resumida no item. 8.2.3, deste Manual;- considera-se o servio prestado e o imposto devido no local do estabelecimentoprestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador,exceto nas hipteses previstas nos incisos I a XXII, do Art. 3, LC n 116/03,quando o imposto ser devido no local.- Ao contratar prestao de servios, obrigatrio conferir a lista de serviosanexa LC n 116/03, para identificar a competncia tributria do imposto. Veja
lista resumida no item 8.2.3, deste manual.- A alquota de reteno desse imposto definida por municpio, na conformidadede seu Cdigo Tributrio.
IRRF
Aplicar a alquota do Imposto de Renda e reter o imposto acima de R$ 10,00 erecolher Receita Federal, sendo:1,5% para as atividades de advocacia, assessoria, consultoria, auditoria,contabilidade, elaborao de projetos, ensino e treinamento, organizao defeiras, congressos, seminrios, simpsios, e programao;1,0% para servios de limpeza, conservao e manuteno.
INSS
obrigatria a reteno de:11% sobre 50% da nota fiscal de servios de construo civil, com contratos sobregime de empreitada, sendo dispensada a reteno quando:a) o valor apurado for inferior a R$ 29,00.b) a contratada no possuir empregados, o servio for prestado pessoalmentepelo titular ou scio e o seu faturamento do ms anterior for igual ou inferior a 2(duas) vezes o limite mximo do salrio-de-contribuio, cumulativamente.c) a contratao envolver somente servios profissionais relativos ao exerccio deprofisso regulamentada por legislao federal, ou servios de treinamento e
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8.2. TABELAS PRTICAS SOBRE INCIDNCIA DE TRIBUTOS
8.2.1. INCIDNCIA/RETENO DE IRRF (SERVIOS PRESTADOS PORPESSOA JURIDICA PARA PESSOA JURIDICA)
TABELA PRTICA DE INCIDNCIA / RETENO DE IRRF(SERVIOS PRESTADOS POR PESSOA JURDICA PARA PESSOA JURDICA)
N ATIVIDADE FUNDAMENTO LEGAL I R R F - PJ
INCIDE CD ALQ-%1 Administrao de congressos, seminrios
e congneresDec 3000/99, Art 647 Sim 1708 1,5
2 Administrao de exposies, feiras econgneres
Dec 3000/99, Art. 647. Sim 1708 1,5
3
Advocacia, Auditoria, Consultoria,Contabilidade, Economia, DesenhoTcnico, Elaborao de projetos,Estatstica, Percia
Dec 3000/99, Art. 647. Sim 1708 1,5
4Servios de limpeza, conservao,segurana, vigilncia e por locao demo de obra.
Dec 3000/99, Art. 649 Sim 1708 1,0
5 Limpeza de imveis, Jardins, Parques,Piscinas, Logradouros Pblicos eCongneres
Dec 3000/99, Art. 649 Sim 1708 1,0
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8.2.2. INCIDNCIA/RETENO DE CSL /COFINS /PIS - (SERVIOSPRESTADOS POR PESSOA JURDICA PARA PESSOA JURDICA)
TABELA PRTICA DE INCIDNCIA / RETENO DE CSL /COFINS /PISN (SERVIOS PRESTADOS POR PESSOA JURDICA P/ PESSOA JURDICA) - PAG.001
ATIVIDADE FUNDAMENTO LEGAL CSL/ COFINS/ PIS
1 Adm. de obras, elaborao de projetos ouassessoria
art. 30 - lei n 10833/03 -INS SRF 459/04 - lei n10865/2004.
SIM
2 Advocacia idem SIM3 Aluguel de bens moveis e imveis idem NO
4 Aluguel de caamba e transporte dasmesmas
soluo de Consulta 4RF n 45/2004
NO
5 Auditoria IN N 459/04 SIM
6 Conserto de mquinas, motores eequipamentos
SIM - quando se tratar demanuteno - IN N459/04
NO
7 Conservao de mveis e imveis IN N 459/04 SIM8 Consultoria Art. 647 do RIR/99 SIM
9 Contabilidade IN N 459/04 SIM10 Cooperativa - Servios Listados na IN 459/07 IN N 459/04 SIM11 Dedetizao (limpeza e conservao) IN SRF 459/2004 SIM12 Desentupimento (higiene e conservao) IN SRF 459/2004 SIM13 Elaborao de projeto IN N 459/04 SIM14 Empreitada exclusiva de mo de obra IN N 459/04 SIM
15Empreitada de obra Construo Civil comfornecimento de materiais
Soluo de Consulta 7RF n 291/2004 NO
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8.2.3. INCIDNCIA/RETENO DO ISSQN (RESUMO DOS ITENS/SUBITENSDA LC N116, DE 31 DE JULHO DE 2003 - COMUNS S CONTRATAESPELAS ASSOCIAES)
ITEM /SUBTEM
DISCRIMINAO DOS SERVIOS
LOCAL ONDE RECOLHER OISSQN
Estabelecimento/Domiclio doPrestador
Onde oservio forprestado
1 SERVIOS DE INFORMTICA E CONGNERES X1.01 Anlise e desenvolvimento de sistemas X
1.02 Programao X1.03 Processamento de dados e congneres X
1.04 Elaborao de programas de computadores, inclusivede jogos eletrnicos
X
1.05 Licenciamento ou cesso de direito de uso deprogramas de computao.
X
1.06 Assessoria e consultoria em informtica X
1.07
Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao,
configurao e manuteno de programas decomputao e bancos de dados X
1.08Planejamento, confeco, manuteno e atualizao depginas eletrnicas X
2Servios de pesquisa e desenvolvimento de qualquernatureza X
3 Servios prestados mediante locao, cesso de direitode uso e congneres X
Explorao de sales de festas, centro de convenes,
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anteprojetos, projetos bsicos e projetos executivospara trabalhos de engenharia.
7.04 Demolio X
7.05
Reparao, conservao e reforma de edifcios,
estradas, pontes, portos e congneres (exceto ofornecimento de mercadorias produzidas pelo prestadordos servios, fora do local da prestao dos servios,que fica sujeito ao ICMS).
X
7,06
Colocao e instalao de tapetes, carpetes, assoalhos,cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisrias,placas de gesso e congneres, com material fornecidopelo tomador do servio
X
7.07Recuperao, raspagem, polimento e lustrao de pisose congneres X
7.08 Calafetao X
7.09Varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento,reciclagem, separao e destinao final de lixo,rejeitos e outros resduos quaisquer
X
7.10Limpeza, manuteno e conservao de vias elogradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas,parques, jardins e congneres
X
7.11 Decorao e jardinagem, inclusive corte e poda dervores
X
7.12Controle e tratamento de efluentes de qualquernatureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos
X
7.13Dedetizao, desinfeco, desinsetizao, imunizao,higienizao, desratizao, pulverizao e congneres X
7.16Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubaoe congneres X
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16 Servios de transporte de natureza municipal(recolheronde estiver sendo executado o transporte)
17.05
Fornecimento de mo-de-obra, mesmo em cartertemporrio, inclusive de empregados ou trabalhadores,
avulsos ou temporrios, contratados pelo prestador deservio. X
17.08
Propaganda e publicidade, inclusive promoo devendas, planejamento de campanhas ou sistemas depublicidade, elaborao de desenhos, textos e demaismateriais publicitrios
X
17.10 Planejamento, organizao e administrao de feiras,exposies, congressos e congneres.
X
17.11Organizao de festas e recepes; buf (exceto ofornecimento de alimentao e bebidas, que fica sujeitoao ICMS
X
17.14 Advocacia X
17.15 Arbitragem de qualquer espcie, inclusive jurdicaX
17.16 e17.19
Auditoria e Contabilidade, inclusive servios tcnicos eauxiliares X
17.24 Apresentao de palestras, conferncias, seminrio X
21 Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. X
23Servios de programao e comunicao visual,desenho industrial e congneres.
X
24 Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas,sinalizao visual, banners, adesivos e congneres X
26
Servios de coleta, remessa ou entrega decorrespondncias, documentos, objetos, bens ouvalores, inclusive pelos correios e suas agncias
X
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8.3. COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE RETENO DEIMPOSTO DE RENDA NA FONTE
Comprovante a ser fornecido a todos os prestadores de servios pessoa fsica e
jurdica que tiveram reteno do imposto de renda na fonte, at o dia 28 de fevereiro do ano
seguinte.
MINISTRIO DA FAZENDA Comprovante de Rendimentos Pagos e de
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL Reteno de Imposto de Renda na Fonte
Ano-Calendrio 20___.Fonte Pagadora Pessoa Jurdica ou Pessoa Fsica
rgo: CNPJ:
Pessoa Fsica Beneficiria dos Rendimentos
Nome completo: CPF:
Natureza do Rendimento:
Rendimentos Tributveis, Dedues e Imposto de Renda na Fonte
Total dos Rendimentos (inclusive frias)...
Contribuio Previdenciria Oficial...
Penso Alimentcia...
Imposto Retido na Fonte...
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8.4. IN/RFB/ N 971, de 13 de novembro de 2009 Dispe sobre tributao earrecadao das contribuies sociais Previdncia Social - DESTAQUES,CONCEITOS E COMENTRIOS.
8.4.1. DOS CONTRIBUINTES DA PREVIDNCIA SOCIAL (artigos 2 e 3 ePargrafos)
1 - empregador domstico;
2 - empresa;3 - empresa de trabalho temporrio;
4 - administrao pblica;
5 - instituio financeira;
6 - equiparados empresa para fins de obrigaes previdencirias: contribuinte
individual, cooperativa e associao ou entidades de qualquer natureza, entre outros.
8.4.2. DOS SEGURADOS OBRIGATRIOS DA PREVIDNCIA SOCIAL-PESSOA FSICA (art. 4)
1. empregado;
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8.4.4. DO CADASTRO E MATRCULA NO INSS
Cadastro o banco de dados contendo as informaes de identificao dos sujeitos
passivos na Previdncia Social (Art. 17, I).
Matrcula a identificao dos sujeitos passivos perante a Previdncia Social,
podendo ser o nmero do (Art. 17, II):
a) Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPJ para empresa e equiparados;
b) Cadastro Especfico do INSS CEI, para empresas e equiparados.
Inscrio de Segurado o Nmero de Identificao do Trabalhador NIT, perante aPrevidncia Social (Art. 17, III).
A inscrio dos segurados contribuinte individual, empregado domstico, segurado
especial e facultativo, ser feita uma nica vez, perante o INSS, observadas as normas
por este estabelecidas, e o NIT a eles atribudo dever ser utilizado para o recolhimento de
suas contribuies (Art. 43).
A matrcula no Cadastro Especifico do INSS CEI ser efetuado pela empresa
construtora, no prazo de 30 dias, quando contratada para a execuo de obra por
empreitada total (Art. 19, II, c).
A pessoa jurdica obrigada a efetuar a inscrio, no INSS, dos contribuintes
individuais contratados, caso esses no comprovem sua inscrio na data da contratao
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regularizao da obra cuja matrcula seja de sua responsabilidade, sendo
considerado cada contrato como de empreitada total; (Art. 24, , 2, I)
Na contratao de empreitada total a matrcula ser de responsabilidade da
contratada e no campo "nome" do cadastro, constar a denominao social da empresa
construtora contratada, seguida da denominao social ou do nome do contratante
proprietrio do imvel, dono da obra ou incorporador ( Art. 26, I);
Na contratao de empreitada parcial, a matrcula ser de responsabilidade da
contratante e no campo "nome" do cadastro, constar a denominao social ou o nome
do proprietrio do imvel, do dono da obra ou do incorporador (Art. 26, II);No campo logradouro, do cadastro dever ser preenchido com o endereo da obra
( Art. 26, 2).
A matrcula ser nica, quando se referir edificao precedida de demolio, desde
que a demolio e a edificao sejam de responsabilidade da mesma pessoa fsica ou
jurdica ( Art. 29 ).
Para cada obra de construo civil no mesmo endereo ser emitida nova matrcula,
no se admitindo a reutilizao da anterior, exceto se a obra j executada, inclusive a
constante de um outro projeto, no tiver sido regularizada na RFB (Art. 30).
Ser efetuada uma nica matrcula CEI para a obra que envolver,
concomitantemente, obra nova, reforma, demolio ou acrscimo (Art. 30, nico).
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Considerando que o valor do Salrio Mximo de Contribuio, vigente em 2010, de
R$3.467,40, a reforma considerada de pequeno valor corresponder a R$69.348,00(20 x
R$3.467,40).
8.4.6. FATO GERADOR DAS CONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS
Considera-se ocorrido o fato gerador da obrigao previdenciria principal e
existentes seus efeitos (Art. 52):
a) em relao ao segurado contribuinte individual, no ms em que lhe for paga ou
creditada remunerao(Art. 52, I, b)
b) em relao empresa, no ms em que for paga ou creditada a remunerao, o que
ocorrer primeiro, ao segurado contribuinte individual que lhe presta servios(Art. 52,
III, b).
Considera-se creditada a remunerao na competncia em que a empresa
contratante for obrigada a reconhecer contabilmente a despesa ou o dispndio ou, no casode equiparado ou empresa legalmente dispensada da escriturao contbil regular, na data
da emisso do documento comprobatrio da prestao de servios (Art. 52, 1)
8.4.7. BASE DE CLCULO DA CONTRIBUIO SOCIAL PREVIDENCIRIADOS SEGURADOS
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8.4.8. BASE DE CLCULO DA CONTRIBUIO SOCIAL PREVIDENCIRIADAS EMPRESAS EM GERAL
As bases de clculo das contribuies sociais previdencirias da empresa e do
equiparado so as seguintes (Art. 57):
a) o total das remuneraes pagas ou creditadas, a qualquer ttulo, no decorrer do ms, aos
segurados contribuintes individuais que lhe prestam servios (Art. 57, II).
A empresa obrigada a fornecer ao contribuinte individual que lhes presta servios,
comprovante do pagamento de remunerao, consignando a identificao completa daempresa, inclusive com o seu nmero no CNPJ, o nmero de inscrio do segurado no
RGPS, o valor da remunerao paga, o desconto da contribuio efetuado e o compromisso
de que a remunerao paga ser informada na GFIP e a contribuio correspondente ser
recolhida ( Art. 47, V).
8.4.9. OBRIGAES DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
Quando o contribuinte individual prestar servios a mais de uma empresa e o total
das remuneraes recebidas no ms for superior ao limite mximo do salrio-de-
contribuio dever, para efeito de controle do limite, informar o fato empresa em que isto
ocorrer, mediante a apresentao do comprovante de pagamento ou declarao, sob a
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aos segurados contribuintes individuais que lhes prestam servios, para fatos geradores
ocorridos a partir de 1 de maro de 2000 (Art. 72, III).
8.4.11. OBRIGAES DA EMPRESA
A empresa responsvel, pela:
a) arrecadao, mediante desconto no respectivo salrio-de-contribuio, e pelo
recolhimento da contribuio do segurado contribuinte individual que lhe presta
servios (Art. 78, III);
A empresa dever manter arquivadas, pelo prazo decadencial previsto na legislao
tributria, cpias dos comprovantes de pagamento ou a declarao apresentada pelos
segurados, para fins de apresentao ao INSS ou RFB quando solicitado( Art. 78, 3).
Cada fonte pagadora de segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte
individual e empregado domstico, quando for o caso, dever informar na GFIP a existnciade mltiplos vnculos ou mltiplas fontes pagadoras, adotando os procedimentos previstos
no Manual da GFIP( Art. 78, 4),
8.4.12. DOS PRAZOS DE VENCIMENTO
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A empresa prestadora de servios que sofreu reteno de contribuies
previdencirias no ato da quitao da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestao de
servios que no optar pela compensao dos valores retidos, na forma do art. 48, ou, se
aps a compensao, restar saldo em seu favor, poder requerer a restituio do valor no
compensado, desde que a reteno esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo
de prestao de servios e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do
Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (GFIP). Na falta de destaque do valor
da reteno na nota fiscal, fatura ou recibo de prestao servios, a empresa contratadasomente poder receber a restituio pleiteada se comprovar o recolhimento do valor retido
pela empresa contratante (Art. 17 e Pargrafo nico da IN/RFB/N900, 30/12/2008).
Na hiptese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em
duplicidade ou a maior, o pedido de restituio poder ser apresentado pela empresa
contratada ou pela empresa contratante (Art. 18, IN/RFB/N900, 30/12/2008).
8.4.15. DA CESSO DE MO DE OBRA E DA EMPREITADA
Cesso de mo de obra a colocao disposio da empresa contratante, em
suas dependncias ou nas de terceiros, de trabalhadores que realizem servios contnuos,
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Estaro sujeitos reteno, se contratados mediante cesso de mo de obra ou
empreitada, observado o disposto no art. 149, os servios de (Art. 117, incisos I a VI):
limpeza, conservao ou zeladoria, que se constituam em varrio, lavagem,
enceramento ou em outros servios destinados a manter a higiene, o asseio ou a
conservao de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificaes, instalaes,
dependncias, logradouros, vias pblicas, ptios ou de reas de uso comum;
vigilncia ou segurana, que tenham por finalidade a garantia da integridade fsica de
pessoas ou a preservao de bens patrimoniais; construo civil, que envolvam a construo, a demolio, a reforma ou o acrscimo
de edificaes ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo ou obras
complementares que se integrem a esse conjunto, tais como a reparao de jardins
ou de passeios, a colocao de grades ou de instrumentos de recreao, de
urbanizao ou de sinalizao de rodovias ou de vias pblicas;
natureza rural, que se constituam em desmatamento, lenhamento, arao ou
gradeamento, capina, colocao ou reparao de cercas, irrigao, adubao,
controle de pragas ou de ervas daninhas, plantio, colheita, lavagem, limpeza, manejo
de animais, tosquia, inseminao, castrao, marcao, ordenhamento e
embalagem ou extrao de produtos de origem animal ou vegetal;
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b) a contratada no possuir empregados, o servio for prestado pessoalmente pelo
titular ou scio e o seu faturamento do ms anterior for igual ou inferior a 2 (duas)
vezes o limite mximo do salrio-de-contribuio, cumulativamente (Art. 120, II);
c) a contratao envolver somente servios profissionais relativos ao exerccio de
profisso regulamentada por legislao federal, ou servios de treinamento e ensino
definidos no inciso X do art. 118, desde que prestados pessoalmente pelos scios,
sem o concurso de empregados ou de outros contribuintes individuais (Art. 120, III).
Para comprovao dos requisitos previstos no inciso II do caput, a contratada
apresentar tomadora declarao assinada por seu representante legal, sob as penas da
lei, de que no possui empregados e o seu faturamento no ms anterior foi igual ou inferior
a 2 (duas) vezes o limite mximo do salrio-de-contribuio (Art. 120 1)
Para comprovao dos requisitos previstos no inciso III do caput, a contratada
apresentar tomadora declarao assinada por seu representante legal, sob as penas da
lei, de que o servio foi prestado por scio da empresa, no exerccio de profisso
regulamentada, ou, se for o caso, por profissional da rea de treinamento e ensino, e sem o
concurso de empregados ou contribuintes individuais, ou consignar o fato na nota fiscal, na
fatura ou no recibo de prestao de servios (Art. 120, 2).
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Considera-se discriminao no contrato os valores nele consignados, relativos a
material ou equipamentos, ou os previstos em planilha parte, desde que esta seja parte
integrante do contrato mediante clusula nele expressa (Art. 121, 3).
Os valores de materiais ou de equipamentos, prprios ou de terceiros, exceto os
equipamentos manuais, cujo fornecimento esteja previsto em contrato, sem a respectiva
discriminao de valores, desde que discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestao de servios, no integram a base de clculo da reteno, devendo o valor desta
corresponder no mnimo a (Art. 122):
a) 50% (cinquenta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestao de servios (Art. 122, I);
b) 30% (trinta por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de
prestao de servios para os servios de transporte de passageiros, cujas despesas
de combustvel e de manuteno dos veculos corram por conta da contratada (Art.
122, II).
No existindo previso contratual de fornecimento de material ou de utilizao de
equipamento, e o uso desse equipamento no for inerente ao servio, mesmo havendo
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A falta do destaque do valor da reteno, conforme disposto no caput, constitui
infrao ao 1 do art. 31 da Lei n 8.212, de 1991(Art. 126, 2)
Caso haja subcontratao, os valores retidos da subcontratada, e comprovadamente
recolhidos pela contratada, podero ser deduzidos do valor da reteno a ser efetuada pela
contratante, desde que todos os documentos envolvidos se refiram mesma competncia e
ao mesmo servio (Art. 127).
Para efeito do disposto no caput, a contratada dever destacar na nota fiscal, na
fatura ou no recibo de prestao de servios as retenes da seguinte forma (Art. 127,
1):a) reteno para a Previdncia Social: informar o valor correspondente a 11% (onze
por cento) do valor bruto dos servios, (Art. 127, 1, I).
b) deduo de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total
correspondente aos valores retidos e recolhidos relativos aos servios
subcontratados (Art. 127, 1, II);
c) valor retido para a Previdncia Social: informar o valor correspondente diferena
entre a reteno, apurada na forma do inciso I, e a deduo efetuada conforme
disposto no inciso II, que indicar o valor a ser efetivamente retido pela contratante
(Art. 127, 1, III).
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houver expediente bancrio naquele dia, informando, no campo identificador do documento
de arrecadao, o CNPJ do estabelecimento da empresa contratada ou a matrcula CEI da
obra de construo civil, conforme o caso e, no campo nome ou denominao social, a
denominao social desta (contratada), seguida da denominao social da empresa
contratante (Art. 129).
8.4.21. DAS OBRIGAES DA EMPRESA CONTRATADA
A empresa contratada dever elaborar (Art. 134):
a) folhas de pagamento distintas e o respectivo resumo geral, para cada
estabelecimento ou obra de construo civil da empresa contratante, relacionando
todos os segurados alocados na prestao de servios (Art. 134, I);
b) GFIP com as informaes relativas aos tomadores de servios, para cada
estabelecimento da empresa contratante ou cada obra de construo civil, utilizandoo cdigo de recolhimento prprio da atividade, conforme normas previstas no Manual
da GFIP (Art. 134, II).
A empresa contratada fica dispensada de elaborar folha de pagamento e GFIP com
informaes distintas por estabelecimento ou obra de construo civil em que realizar tarefa
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contribuies sociais, inclusive a reteno sobre o valor dos servios contratados, conforme
disposto no inciso IV do art. 47 (Art. 139).
O lanamento da reteno na escriturao contbil de que trata o art. 139, dever
discriminar (Art. 140, I ao III):
a) o valor bruto dos servios;
b) o valor da reteno;
c) o valor lquido a pagar.
Na contabilidade em que houver lanamento pela soma total das notas fiscais, das
faturas ou dos recibos de prestao de servios e pela soma total da reteno, por ms, por
contratada, a empresa contratante dever manter em registros auxiliares a discriminao
desses valores, individualizados por contratada (Art. 149, Pargrafo nico).
8.4.23. SERVIOS SUJEITOS RETENO NA CONSTRUO CIVILNa construo civil, sujeita-se reteno de 11%, de que trata o art. 112 (Art. 142, I
ao IV):
a) a prestao de servios mediante contrato de empreitada parcial, conforme
definio contida na alnea "b" do inciso XXVII do art. 322(veja conceito no item
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i) - instalao de sistemas de ar condicionado, de refrigerao, de ventilao, de
aquecimento, de calefao ou de exausto, quando a venda for realizada com
emisso apenas da nota fiscal de venda mercantil;
j) - instalao de estruturas e esquadrias metlicas, de equipamento ou de material,
quando for emitida apenas a nota fiscal de venda mercantil;
k) - locao de caamba;
l) - locao de mquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros utenslios
sem fornecimento de mo de obra;
Quando na prestao dos servios relacionados nos itens i e j, houver emisso de
nota fiscal, fatura ou recibo de prestao de servios relativa mo de obra utilizada na
instalao do material ou do equipamento vendido, os valores desses servios integraro a
base de clculo da reteno (Art. 143, Pargrafo nico).
Caso haja, para a mesma obra, contratao de servio relacionado no art. 143(no
sujeitos reteno) e, simultaneamente, o fornecimento de mo de obra para execuo de
outro servio sujeito reteno, aplicar-se- a reteno apenas a este servio, desde que
os valores estejam discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestao de
servios (Art. 144).
No havendo discriminao na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestao de servios,
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IV - ao contribuinte individual equiparado empresa(contador, dentistas e
outros) e pessoa fsica(quando contratado por outro contribuinte individual
equiparado empresa);
8.4.26. DA SOLIDARIEDADE
So solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situao
que constitua o fato gerador da obrigao previdenciria principal e as expressamente
designadas por lei como tal (Art. 151).
Quando da quitao da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestao de servios,cabe ao contratante, observado o disposto no 4, exigir da empresa construtora contratada
por empreitada total (Art. 161, II):
a) a partir da competncia janeiro de 1999, cpia da GFIP com as informaes
referentes obra, da folha de pagamento especfica para a obra e do documento
de arrecadao (GPS) identificado com a matrcula CEI da obra, relativos mo
de obra prpria utilizada pela contratada;
Nas hipteses da alnea "b" do inciso I e do inciso II do caput, o contratante dever
exigir da contratada comprovao de escriturao contbil regular para o perodo de
prestao de servios na obra, se os recolhimentos apresentados forem inferiores aos
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contribuies de que tratam os arts. 22 (20% sobre o total das remuneraes pagas) e
22-A(contribuio devida pela agroindstria) da Lei n 8.212, de 1991, .. (Art. 189)
Lei Complementar n 123/2006, Art. 13.
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento nico de arrecadao, dosseguintes impostos e contribuies:
I Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica - IRPJ;
II Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do 1 desteartigo;
III Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL;
IV Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto noinciso XII do 1 deste artigo;
V Contribuio para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do 1 deste artigo;
VI Contribuio Patronal Previdenciria - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica,de que trata o art. 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, EXCETO no caso da microempresa eda empresa de pequeno porte que se dedique s atividades de prestao de servios referidas no 5-C do art. 18 desta Lei Complementar; (Redao dada pela Lei Complementar n 128, de 2008)(produo de efeitos: 1 de janeiro de 2009).
1 O recolhimento na forma deste artigo no exclui a incidncia dos seguintes impostos oucontribuies, devidos na qualidade de contribuinte ou responsvel, em relao aos quais serobservada a legislao aplicvel s demais pessoas jurdicas:
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As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem servios mediante
cesso de mo-de-obra ou empreitada no esto sujeitas reteno referida no art. 31 da
Lei n 8.212, de 1991(reteno pela contratante de 11%), sobre o valor bruto da nota
fiscal, da fatura ou do recibo de prestao de servios emitidos, EXCETUADA: (Art. 191)
II - a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar n 123, de 2006,
para os fatos geradores ocorridos a partir de 1 de janeiro de 2009.Vide Anexos I a IV no
item 8.4.34
A aplicao dos incisos I e II do caput se restringe s atividades elencadas nos
2 e 3 do art. 219 do RPS-Regulamento da Previdncia Social, e, no que couberem, s
disposies do Captulo VIII do Ttulo II desta Instruo Normativa. (Art. 191, 1)
Art. 219 do RPS(Dec. N3.048/99.
Art.219. A empresa contratante de servios executados mediante cesso ou empreitada de mo-de-obra, inclregime de trabalho temporrio, dever reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de preservios e recolher a importncia retida em nome da empresa contratada, observado o disposto no 5 do(Redao dada pelo Decreto n 4.729, de 9/06/2003)
2 Enquadram-se na situao prevista no caput os seguintes servios realizados mediante cesso de mo-de-ob
- limpeza, conservao e zeladoria; - vigilncia e segurana; - construo civil; - servios rurais; - digitao e
http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_3_T_1_CP_8_S_1_ART216_5http://www81.da