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  • 2 de 78 1/2 DIVISRIAGUARDA DA CAPA

  • 3 de 78 MIOLO1/2 VERSO DIVISRIA

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    APRESENTAO

    Diversas iniciativas vm sendo desenvolvidas ao longo do tempo pela ABRAFATI no sentido de promover o atendimento s demandas de sustentabilidade. Mesmo antes que esse termo adquirisse a dimenso que tem hoje, a indstria de tintas j se preocupava com a adoo das melhores prticas em termos de Sade Ocu-pacional, Segurana e Meio Ambiente. So exemplos dessa postura o desenvol-vimento de produtos com impacto ambiental minimizado, a reduo do uso de energia e de gua nos processos de fabricao, a produo mais eficiente com gerao de menos resduos, a preveno da poluio, a reduo da emisso de VOCs (compostos orgnicos volteis), o investimento constante na capacitao de brigadas de emergncia, o banimento de substncias potencialmente perigo-sas nas tintas e muitos outros.

    Trazido ao Brasil no incio desta dcada, o Programa Coatings Care, de atuao responsvel em tintas, uma das principais iniciativas que desenvolvemos nessa direo. Criado pelo IPPIC International Paint and Printing Ink Council, entidade da qual a ABRAFATI faz parte, foi elaborado com base nas necessidades espec-ficas da indstria de tintas em todo o mundo. Ao longo dos ltimos anos, consoli-dou-se como uma ferramenta muito til e eficiente para que a indstria cumpra a legislao, tenha bom desempenho na rea ambiental e ainda obtenha benefcios do ponto de vista econmico.

    Oferecendo aos fabricantes de tintas um conjunto de procedimentos e solues integradas e j devidamente testadas para administrar os aspectos de suas atividades relacionadas com o Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente, o Coatings Care vem, efetivamente, trazendo ganhos s empresas que dele parti-cipam. Melhorias em processos e reduo de custos associadas especialmente energia e menor gerao de resduos fazem parte das vantagens relatadas pelos participantes, que envolvem tambm a sistematizao de tcnicas e avanos que facilitam a obedincia s exigncias da legislao e de normas ambientais.

    Este Manual contm a verso revisada e atualizada devidamente adaptada le-gislao e condies operacionais especficas do Brasil dos quatro cdigos que compem o Programa Coatings Care. Ele resultado da experincia acumulada com o programa desde a sua implantao e do esforo conjunto no sentido de aprimorar a descrio das prticas gerenciais relacionadas a cada cdigo. Ao se-guir as suas diretrizes, pode-se ter a certeza de caminhar em direo s melhores e mais sustentveis prticas.

    Dilson FerreiraPresidente-executivo

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    PREFCIO

    O conceito de preservao e sustentabilidade ambiental tem evoludo e adotado por diversos setores da sociedade, incluindo o mundo corporativo das empresas e negcios. Um dos resultados a utilizao de programas voluntrios de boas pr-ticas de gesto por entidades setoriais. Na indstria de tintas, o programa Coatings Care tem sido aplicado no Brasil. Fomos o primeiro pas a implement-lo fora do mbito da OCDE (Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico, que rene pases de alta renda com um alto ndice de Desenvolvimento Humano).

    Um programa voluntrio de gesto ambiental e ocupacional necessita preencher al-guns requisitos. O principal deles ter objetivos claros, quer sejam regulamentar ou padronizar um determinado setor ou atividade, fornecer elementos para uma gesto mais eficiente dos aspectos e impactos relacionados, conscientizar os envolvidos sobre a importncia do tema, inserir as variveis ambiental e ocupacional no pro-cesso de tomada de deciso e permitir uma melhoria na imagem da empresa. Deve, sempre que possvel, permitir o envolvimento de agentes governamentais, e deve ir alm da conformidade legal pura e simples. E, claro, deve buscar o envolvimento das partes interessadas e da comunidade.

    Aprendi, ao longo dos ltimos anos, que o Coatings Care preenche uma boa parte destes objetivos. Os elementos que compem uma efetiva gesto esto pre-sentes manufatura, logstica, interfaces com a comunidade e tutela de produto. Num conceito mais amplo de sustentabilidade, que engloba a dimenso social, o programa j incorporou (por sugesto da ABRAFATI) os primeiros passos na dire-o da Responsabilidade Social.

    Importante tambm salientar a atuao da Comisso de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional da ABRAFATI, ao pautar e trabalhar na discusso dos temas, como ciclo de embalagens ps-consumo, toxicidade do material remanescente aps uso do produto, concentraes de compostos orgnicos volteis, demons-trando que o Brasil acompanha pari passu o despertar da conscincia ambiental na sociedade.

    Sobre o futuro, percebo que estamos num caminho desafiante e promissor. No Brasil, o prximo passo importante poder ser a disseminao do programa para as empresas-membro do Programa Setorial da Qualidade Tintas Imobilirias, in-cluindo as variveis de sustentabilidade no conjunto de responsabilidades assumi-das pelos fabricantes junto ao consumidor final. A obrigao do setor no para no Coatings Care, mas este , sem dvida, um belo comeo.

    Ivan P. Rigoletto, Ph.D.Coordenador do programa Coatings Care no Brasil

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    IIJun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    IIIJun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    PREFCIO

    O conceito de preservao e sustentabilidade ambiental tem evoludo e adotado por diversos setores da sociedade, incluindo o mundo corporativo das empresas e negcios. Um dos resultados a utilizao de programas voluntrios de boas pr-ticas de gesto por entidades setoriais. Na indstria de tintas, o programa Coatings Care tem sido aplicado no Brasil. Fomos o primeiro pas a implement-lo fora do mbito da OCDE (Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico, que rene pases de alta renda com um alto ndice de Desenvolvimento Humano).

    Um programa voluntrio de gesto ambiental e ocupacional necessita preencher al-guns requisitos. O principal deles ter objetivos claros, quer sejam regulamentar ou padronizar um determinado setor ou atividade, fornecer elementos para uma gesto mais eficiente dos aspectos e impactos relacionados, conscientizar os envolvidos sobre a importncia do tema, inserir as variveis ambiental e ocupacional no pro-cesso de tomada de deciso e permitir uma melhoria na imagem da empresa. Deve, sempre que possvel, permitir o envolvimento de agentes governamentais, e deve ir alm da conformidade legal pura e simples. E, claro, deve buscar o envolvimento das partes interessadas e da comunidade.

    Aprendi, ao longo dos ltimos anos, que o Coatings Care preenche uma boa parte destes objetivos. Os elementos que compem uma efetiva gesto esto pre-sentes manufatura, logstica, interfaces com a comunidade e tutela de produto. Num conceito mais amplo de sustentabilidade, que engloba a dimenso social, o programa j incorporou (por sugesto da ABRAFATI) os primeiros passos na dire-o da Responsabilidade Social.

    Importante tambm salientar a atuao da Comisso de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional da ABRAFATI, ao pautar e trabalhar na discusso dos temas, como ciclo de embalagens ps-consumo, toxicidade do material remanescente aps uso do produto, concentraes de compostos orgnicos volteis, demons-trando que o Brasil acompanha pari passu o despertar da conscincia ambiental na sociedade.

    Sobre o futuro, percebo que estamos num caminho desafiante e promissor. No Brasil, o prximo passo importante poder ser a disseminao do programa para as empresas-membro do Programa Setorial da Qualidade Tintas Imobilirias, in-cluindo as variveis de sustentabilidade no conjunto de responsabilidades assumi-das pelos fabricantes junto ao consumidor final. A obrigao do setor no para no Coatings Care, mas este , sem dvida, um belo comeo.

    Ivan P. Rigoletto, Ph.D.Coordenador do programa Coatings Care no Brasil

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    SIGLAS

    CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes

    EPI Equipamentos de Proteo Individual

    FISPQ Ficha de Informaes de Segurana de Produto Qumico

    GP Cdigo de Gesto de Produo

    GPd Cdigo de Gesto de Produto

    MSDS Material Safety Data Sheet

    PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional

    PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais

    PRODIR Processo Distribuio Responsvel

    RC Cdigo de Responsabilidade Comunitria

    SASSMAQ Sistema de Avaliao de Segurana, Sade, Meio Ambiente e Qualidade

    SSMA Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente

    TD Cdigo de Transporte e Distribuio

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    IVJun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    VJun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    SIGLAS

    CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes

    EPI Equipamentos de Proteo Individual

    FISPQ Ficha de Informaes de Segurana de Produto Qumico

    GP Cdigo de Gesto de Produo

    GPd Cdigo de Gesto de Produto

    MSDS Material Safety Data Sheet

    PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional

    PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais

    PRODIR Processo Distribuio Responsvel

    RC Cdigo de Responsabilidade Comunitria

    SASSMAQ Sistema de Avaliao de Segurana, Sade, Meio Ambiente e Qualidade

    SSMA Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente

    TD Cdigo de Transporte e Distribuio

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    NDICE

    Introduo ...................................................................................................... 01

    Razes para seu Desenvolvimento ......................................................... 03

    Participao e Princpios do Programa ................................................. 05

    Declarao de Princpios do Programa Coatings Care ................. 07

    Objetivos do Programa ................................................................................ 09

    Cdigos de Prticas de Gesto .................................................................. 11

    Implementando o Coatings Care ............................................................ 13

    Avaliao de Desempenho .......................................................................... 15

    Regras para uso do Logo ............................................................................ 17

    Cdigo de Gesto de Produto ................................................................... 19 Formulrio de Autoavaliao ........................................................................ 21 GPd 1 Desenvolvimento de produto .......................................................... 23 GPd 2 Educao e Informao em Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente.............................................................................. 29 GPd 3 Segurana de Produto (Uso de Produto) ....................................... 32

    Cdigo de Gesto da Produo ................................................................ 37 Formulrio de Autoavaliao ........................................................................ 39 GP 1 Sade Ocupacional e Segurana ..................................................... 41 GP 2 Operaes (Segurana dos Processos) ........................................... 53 GP 3 Gesto Ambiental .............................................................................. 61

    Cdigo de Gesto do Transporte e Distribuio.................................... 73 Formulrio de Autoavaliao ........................................................................ 75 TD 1 Treinamento ....................................................................................... 77 TD 2 Gerenciamento de Risco ................................................................... 81 TD 3 Desempenho do Transportador ........................................................ 87 TD 4 Distribuidores .................................................................................... 89 TD 5 Resposta a Emergncias ................................................................... 91

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    VIJun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    NDICE

    Introduo ...................................................................................................... 01

    Razes para seu Desenvolvimento ......................................................... 03

    Participao e Princpios do Programa ................................................. 05

    Declarao de Princpios do Programa Coatings Care ................. 07

    Objetivos do Programa ................................................................................ 09

    Cdigos de Prticas de Gesto .................................................................. 11

    Implementando o Coatings Care ............................................................ 13

    Avaliao de Desempenho .......................................................................... 15

    Regras para uso do Logo ............................................................................ 17

    Cdigo de Gesto de Produto ................................................................... 19 Formulrio de Autoavaliao ........................................................................ 21 GPd 1 Desenvolvimento de produto .......................................................... 23 GPd 2 Educao e Informao em Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente.............................................................................. 29 GPd 3 Segurana de Produto (Uso de Produto) ....................................... 32

    Cdigo de Gesto da Produo ................................................................ 37 Formulrio de Autoavaliao ........................................................................ 39 GP 1 Sade Ocupacional e Segurana ..................................................... 41 GP 2 Operaes (Segurana dos Processos) ........................................... 53 GP 3 Gesto Ambiental .............................................................................. 61

    Cdigo de Gesto do Transporte e Distribuio.................................... 73 Formulrio de Autoavaliao ........................................................................ 75 TD 1 Treinamento ....................................................................................... 77 TD 2 Gerenciamento de Risco ................................................................... 81 TD 3 Desempenho do Transportador ........................................................ 87 TD 4 Distribuidores .................................................................................... 89 TD 5 Resposta a Emergncias ................................................................... 91

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    INTRODUO

    O Coatings Care uma iniciativa de mbito mundial lanada pelo conjunto das associaes dos fabricantes de tintas, o IPPIC (International Paint and Printing Ink Council). Reflete o compromisso dos membros, filiados nas suas organizaes nacionais e internacionais, em estabelecer Programas de Ges-to eficazes e dinmicos, relativos s questes de Meio Ambiente, Seguran-a e Sade Ocupacional relacionadas com as suas atividades.

    O programa foi elaborado com base nas necessidades especficas da in-dstria de tintas em todo o mundo. Apresenta similaridade com o programa Responsible Care, desenvolvido h mais tempo para a indstria qumica.

    Este programa est implementado em diversos pases, com destaque para Estados Unidos, Canad, Japo, Austrlia, Mxico, Reino Unido, Frana, Holanda, Dinamarca, Portugal e outros pases europeus, por intermdio da CEPE (Conselho Europeu de Fabricantes e Importadores de Tintas).

    No Brasil, este programa gerenciado pela ABRAFATIAssociao Brasileira dos Fabricantes de Tintas, desde 2004,

    com a disponibilizao da verso em Portugus.

    Como resultado da implementao deste Programa, destaca-se a melhoria na eficincia e desempenho em Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupa-cional, alm de reforar a imagem da indstria de tintas perante a sociedade, os clientes e as autoridades.

    A implementao do programa requer, de cada uma das empresas que o adote, um projeto prprio para obter conformidade com o conjunto padroni-zado das Prticas de Gesto. Est relacionada cadeia completa, desde a seleo de matrias-primas, desenvolvimento de novos produtos, manufatu-ra, armazenagem e distribuio, at a aplicao dos produtos e/ou a gesto de resduos baseada em prticas seguras. O Programa tambm prev inter-faces com a comunidade e partes interessadas.

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    Cdigo de Responsabilidade Comunitria ............................................. 93 Formulrio de Autoavaliao ........................................................................ 95 RC 1 Resposta a Emergncias .................................................................. 97 RC 2 Treinamento ...................................................................................... 99 RC 3 Interface com a Comunidade ........................................................... 102 RC 4 Responsabilidade Social................................................................... 105

    Glossrio ........................................................................................................ 109

    Controle de Atualizaes ........................................................................... 111

    Agradecimentos............................................................................................ 115

    Ficha Tcnica ................................................................................................. 117

    Participantes ................................................................................................. 119

    Relatrios de Autoavaliao....................................................................... 121

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    INTRODUO

    O Coatings Care uma iniciativa de mbito mundial lanada pelo conjunto das associaes dos fabricantes de tintas, o IPPIC (International Paint and Printing Ink Council). Reflete o compromisso dos membros, filiados nas suas organizaes nacionais e internacionais, em estabelecer Programas de Ges-to eficazes e dinmicos, relativos s questes de Meio Ambiente, Seguran-a e Sade Ocupacional relacionadas com as suas atividades.

    O programa foi elaborado com base nas necessidades especficas da in-dstria de tintas em todo o mundo. Apresenta similaridade com o programa Responsible Care, desenvolvido h mais tempo para a indstria qumica.

    Este programa est implementado em diversos pases, com destaque para Estados Unidos, Canad, Japo, Austrlia, Mxico, Reino Unido, Frana, Holanda, Dinamarca, Portugal e outros pases europeus, por intermdio da CEPE (Conselho Europeu de Fabricantes e Importadores de Tintas).

    No Brasil, este programa gerenciado pela ABRAFATIAssociao Brasileira dos Fabricantes de Tintas, desde 2004,

    com a disponibilizao da verso em Portugus.

    Como resultado da implementao deste Programa, destaca-se a melhoria na eficincia e desempenho em Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupa-cional, alm de reforar a imagem da indstria de tintas perante a sociedade, os clientes e as autoridades.

    A implementao do programa requer, de cada uma das empresas que o adote, um projeto prprio para obter conformidade com o conjunto padroni-zado das Prticas de Gesto. Est relacionada cadeia completa, desde a seleo de matrias-primas, desenvolvimento de novos produtos, manufatu-ra, armazenagem e distribuio, at a aplicao dos produtos e/ou a gesto de resduos baseada em prticas seguras. O Programa tambm prev inter-faces com a comunidade e partes interessadas.

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    Cdigo de Responsabilidade Comunitria ............................................. 93 Formulrio de Autoavaliao ........................................................................ 95 RC 1 Resposta a Emergncias .................................................................. 97 RC 2 Treinamento ...................................................................................... 99 RC 3 Interface com a Comunidade ........................................................... 102 RC 4 Responsabilidade Social................................................................... 105

    Glossrio ........................................................................................................ 109

    Controle de Atualizaes ........................................................................... 111

    Agradecimentos............................................................................................ 115

    Ficha Tcnica ................................................................................................. 117

    Participantes ................................................................................................. 119

    Relatrios de Autoavaliao....................................................................... 121

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    RAZES PARA SEU DESENVOLVIMENTO

    A indstria de tintas reconhece h muito tempo a importncia de proteger seus colaboradores, seus clientes e o meio ambiente. As prticas de trabalho adotadas, os produtos desenvolvidos e fabricados e o apoio prestado aos colaboradores, clientes e comunidade so exemplos de uma tradio de compromisso e responsabilidade.

    Os progressos tecnolgicos conseguidos pela indstria nos ltimos anos tm resultado numa grande variedade de produtos, resistentes e durveis, que fazem face s exigncias dos consumidores quanto segurana, con-fiabilidade e proteo ambiental. Os fabricantes de tintas do nfase ao de-senvolvimento de novos produtos e proteo do meio ambiente, procu-rando novas tecnologias que ofeream, juntamente com a maior segurana, a reduo dos impactos ambientais associada ao melhor desempenho dos produtos. Essa conscincia tornou-se parte integrante do planejamento es-tratgico das empresas para permanecerem no mercado.

    A indstria de tintas est cada vez mais diversificada. medida que novas tecnologias e aplicaes de produtos surgem no mercado, a indstria, para dar assistncia aos seus clientes, adapta-se e responde rapidamente. Apli-caes to diversas, como tintas automotivas, imobilirias, industriais, re-pintura automotiva, entre outras, levaram formao de vrias organizaes e tambm a um grande nmero de empresas concentradas numa linha de produtos em particular ou em tintas especiais. Independentemente do tama-nho ou da especializao do produto, as empresas podem implementar boas prticas de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional.

    As exigncias atuais do mercado e da sociedade relacionadas s reas de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional podem levar as empresas a adotar estratgias de gesto desfocadas e sobrepostas. A participao no Coatings Care permite tratar de suas responsabilidades em Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional mediante um conjunto consistente de pr-ticas de gesto, de forma a utilizar racionalmente os recursos disponveis, evitando sobreposio de aes.

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    RAZES PARA SEU DESENVOLVIMENTO

    A indstria de tintas reconhece h muito tempo a importncia de proteger seus colaboradores, seus clientes e o meio ambiente. As prticas de trabalho adotadas, os produtos desenvolvidos e fabricados e o apoio prestado aos colaboradores, clientes e comunidade so exemplos de uma tradio de compromisso e responsabilidade.

    Os progressos tecnolgicos conseguidos pela indstria nos ltimos anos tm resultado numa grande variedade de produtos, resistentes e durveis, que fazem face s exigncias dos consumidores quanto segurana, con-fiabilidade e proteo ambiental. Os fabricantes de tintas do nfase ao de-senvolvimento de novos produtos e proteo do meio ambiente, procu-rando novas tecnologias que ofeream, juntamente com a maior segurana, a reduo dos impactos ambientais associada ao melhor desempenho dos produtos. Essa conscincia tornou-se parte integrante do planejamento es-tratgico das empresas para permanecerem no mercado.

    A indstria de tintas est cada vez mais diversificada. medida que novas tecnologias e aplicaes de produtos surgem no mercado, a indstria, para dar assistncia aos seus clientes, adapta-se e responde rapidamente. Apli-caes to diversas, como tintas automotivas, imobilirias, industriais, re-pintura automotiva, entre outras, levaram formao de vrias organizaes e tambm a um grande nmero de empresas concentradas numa linha de produtos em particular ou em tintas especiais. Independentemente do tama-nho ou da especializao do produto, as empresas podem implementar boas prticas de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional.

    As exigncias atuais do mercado e da sociedade relacionadas s reas de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional podem levar as empresas a adotar estratgias de gesto desfocadas e sobrepostas. A participao no Coatings Care permite tratar de suas responsabilidades em Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional mediante um conjunto consistente de pr-ticas de gesto, de forma a utilizar racionalmente os recursos disponveis, evitando sobreposio de aes.

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    PARTICIPAO E PRINCPIOS DO PROGRAMA

    A participao no Programa Coatings Care decisiva para o sucesso das empresas, que so avaliadas em termos de recursos disponibilizados e melhoria contnua do seu desempenho em Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional. Tal participao requer o comprometimento real da direo na implementao efetiva das prticas gerenciais do programa. Os verdadeiros benefcios tornam-se evidentes na medida em que as prticas so implementadas.

    Na busca da melhoria contnua do desempenho em Meio Ambiente, Segu-rana e Sade Ocupacional, este programa tem como seus PRINCPIOS:

    promover esforos para proteger os colaboradores, clientes, sociedade e meio ambiente;

    fornecer aos clientes e consumidores informao sobre a utili-zao com segurana e a destinao adequada;

    integrar, desde o incio, a proteo do Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional nos processos da organizao da empresa;

    cumprir todos os requisitos regulamentares que se aplicam s operaes e produtos da organizao;

    ser receptivo s preocupaes da comunidade;

    auxiliar as autoridades na elaborao de normas e padres pra-ticveis e realistas.

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    PARTICIPAO E PRINCPIOS DO PROGRAMA

    A participao no Programa Coatings Care decisiva para o sucesso das empresas, que so avaliadas em termos de recursos disponibilizados e melhoria contnua do seu desempenho em Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional. Tal participao requer o comprometimento real da direo na implementao efetiva das prticas gerenciais do programa. Os verdadeiros benefcios tornam-se evidentes na medida em que as prticas so implementadas.

    Na busca da melhoria contnua do desempenho em Meio Ambiente, Segu-rana e Sade Ocupacional, este programa tem como seus PRINCPIOS:

    promover esforos para proteger os colaboradores, clientes, sociedade e meio ambiente;

    fornecer aos clientes e consumidores informao sobre a utili-zao com segurana e a destinao adequada;

    integrar, desde o incio, a proteo do Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional nos processos da organizao da empresa;

    cumprir todos os requisitos regulamentares que se aplicam s operaes e produtos da organizao;

    ser receptivo s preocupaes da comunidade;

    auxiliar as autoridades na elaborao de normas e padres pra-ticveis e realistas.

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    DECLARAO DE PRINCPIOS DO PROGRAMA COATINGS CARE

    A __________________________________________________________________ ( nome da empresa )

    informa estar ciente da Declarao de Princpios do Programa Coatings Care, adotando-a em suas polticas e prticas de gesto, visando melhorar continuamente o seu desempenho em meio ambiente, segurana e sade ocupacional, que inclui os compromissos em:

    promover esforos para proteger os colaboradores, clientes, so-ciedade e meio ambiente;

    fornecer aos clientes e consumidores informao sobre a utiliza-o com segurana e a destinao adequada;

    integrar, desde o incio, a proteo do meio ambiente, segurana e sade ocupacional nos processos da organizao da empresa;

    cumprir todos os requisitos regulamentares que se aplicam s operaes, produtos e servios da organizao;

    ser receptivo s preocupaes da comunidade;

    auxiliar as autoridades na elaborao de normas e padres pra-ticveis e realistas.

    Indica ____________________________________________ - como responsvel pela implementao desse Programa e se compromete a entregar o primeiro relatrio de autoavaliao em 90 dias e os demais anualmente, alm dos ndices de desempenho sempre que solicitados.

    Declaro que as informaes prestadas nos relatrios de autoavaliao e nos ndices de desempenho do Programa, pela (nome da empresa) so de inteira veracidade e preciso.

    _____________________________________ ( cidade / data )

    _____________________________________ ( Presidente )

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    DECLARAO DE PRINCPIOS DO PROGRAMA COATINGS CARE

    A __________________________________________________________________ ( nome da empresa )

    informa estar ciente da Declarao de Princpios do Programa Coatings Care, adotando-a em suas polticas e prticas de gesto, visando melhorar continuamente o seu desempenho em meio ambiente, segurana e sade ocupacional, que inclui os compromissos em:

    promover esforos para proteger os colaboradores, clientes, so-ciedade e meio ambiente;

    fornecer aos clientes e consumidores informao sobre a utiliza-o com segurana e a destinao adequada;

    integrar, desde o incio, a proteo do meio ambiente, segurana e sade ocupacional nos processos da organizao da empresa;

    cumprir todos os requisitos regulamentares que se aplicam s operaes, produtos e servios da organizao;

    ser receptivo s preocupaes da comunidade;

    auxiliar as autoridades na elaborao de normas e padres pra-ticveis e realistas.

    Indica ____________________________________________ - como responsvel pela implementao desse Programa e se compromete a entregar o primeiro relatrio de autoavaliao em 90 dias e os demais anualmente, alm dos ndices de desempenho sempre que solicitados.

    Declaro que as informaes prestadas nos relatrios de autoavaliao e nos ndices de desempenho do Programa, pela (nome da empresa) so de inteira veracidade e preciso.

    _____________________________________ ( cidade / data )

    _____________________________________ ( Presidente )

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASILMANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    OBJETIVOS DO PROGRAMA

    Como objetivos principais do programa, podemos destacar:

    usar com mais eficincia os recursos de gesto disponveis para atender aos requisitos regulamentares de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional;

    integrar as informaes de Meio ambiente, Segurana e Sade Ocupacional no planejamento estratgico, gesto da empresa e em suas operaes;

    estimular a participao em atividades associativas;

    ter acesso, numa base internacional, s prticas de gesto adotadas em outros pases;

    integrar a comunidade s atividades da empresa;

    identificar e avaliar oportunidades de melhoria.

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    OBJETIVOS DO PROGRAMA

    Como objetivos principais do programa, podemos destacar:

    usar com mais eficincia os recursos de gesto disponveis para atender aos requisitos regulamentares de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional;

    integrar as informaes de Meio ambiente, Segurana e Sade Ocupacional no planejamento estratgico, gesto da empresa e em suas operaes;

    estimular a participao em atividades associativas;

    ter acesso, numa base internacional, s prticas de gesto adotadas em outros pases;

    integrar a comunidade s atividades da empresa;

    identificar e avaliar oportunidades de melhoria.

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    CDIGOS DE PRTICAS DE GESTOO programa estabelece Cdigos de Prticas de Gesto nas reas

    do Produto, da Produo, Transporte e Distribuio e Responsabilidade Comunitria.

    Gesto do Produto GPdOs princpios contidos neste cdigo se aplicam ao desenvolvimento de pro-duto, segurana no seu uso e descarte, e ao fornecimento das informaes necessrias para tais atividades atravs de etiquetas/rtulos, boletins tc-nicos e FISPQs, por exemplo. Para obter esse propsito, a Gesto de Produto deve ser vista como uma responsabilidade compartilhada e compreendida pelas reas de desenvolvimento de produto, fabricao, marketing/vendas e assistncia tcnica.

    Gesto da Produo GPEste cdigo, o mais relacionado unidade industrial, procura assegurar que as operaes fabris sejam realizadas conforme boas prticas estabelecidas de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional, refletindo exigncias regulamentares e legislativas, bem como prticas da indstria. Envolve as-pectos relacionados s prticas em Sade Ocupacional e Segurana, enfo-cando os temas de treinamento, conformidade, documentao, medio e inspees. Aborda Segurana de Processo e Gesto Ambiental, consideran-do em seu escopo a quase totalidade dos requisitos da ISO 14001.

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    13Jun / 2011

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    IMPLEMENTANDO O COATINGS CARE

    Antes de iniciar efetivamente a implementao das prticas contidas nes-te manual, deve-se estabelecer o compromisso com o programa Coatings Care atravs da ABRAFATI. Esse compromisso firmado atravs da assi-natura da Declarao de Princpios, a designao de um coordenador do programa e a realizao da primeira autoavaliao para uso do logotipo Coatings Care.

    Cada uma dessas prticas de gesto contm atividades a serem analisadas, buscando identificar a atual fase de implementao, que so levantamento preliminar, planejamento, operao e reviso.

    Levantamento Preliminar - Conhecimento geral da prtica de ges-to, mas sem programa formal estabelecido

    Esta primeira fase envolve a determinao dos requisitos, objetivos e infor-maes necessrias para iniciar a implementao da prtica de gesto. Pode incluir a leitura dos requisitos regulamentares, identificao de exemplos a serem seguidos e/ou avaliao dos impactos da implementao da prtica de gesto sobre as operaes atuais da empresa. Na verdade, este estgio auxilia na identificao do que dever ser feito para a sua implementao.

    Planejamento - Avaliar os programas existentes na empresa para deter-minar a consistncia em relao prtica de gesto

    A segunda fase contempla o planejamento, organizao e coordenao das atividades necessrias para ajustar as atividades identificadas no estgio de Levantamento Preliminar, visando implementar a prtica de gesto refe-rida. Este estgio deve incluir sugestes de estratgias e planos de ao, pontos de controle e critrios para determinar o sucesso na implementao desta prtica.

    Operao - Programa implementado conforme descrito na prtica de gesto

    A terceira fase significa que a prtica de gesto est implementada conforme descrita em seus requisitos, incluindo documentao de apoio, atribuio de responsabilidades e avaliao do desempenho para demonstrar o nvel de conformidade com a prtica.

    Reviso - Melhoria contnua na prtica de gestoAs atividades nesta etapa envolvem olhar para trs e rever o que foi reali-zado at o momento, buscando identificar oportunidades de melhoria. Isso se faz necessrio para determinar o nvel de efetividade do programa como um todo e a conformidade com os objetivos e metas identificadas nas fases anteriores. Este estgio tambm envolve a realizao de auditorias internas, identificao de oportunidades de maior efetividade de custos e oportunida-de de melhoria, atravs da evoluo natural do processo.

    12Jun / 2011

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    13Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    Transporte e Distribuio TDO Cdigo de Transporte e Distribuio busca relacionar aspectos de Sade Ocu-pacional, Segurana e Meio Ambiente nas etapas de embarque e envio seguro de tintas e produtos correlatos, reforando a importncia desses temas em toda a cadeia de distribuio. Engloba tambm os requisitos de transporte de materiais perigosos, incluindo aqueles aplicveis a todos os tipos de em-balagens, identificao e seleo de transportadores. Critrios de treinamen-to, implementao de prticas de gerenciamento de risco, interfaces com distribuidores e resposta a emergncias so temas abordados neste cdigo. Restries de estocagem e armazenamento, requisitos de proteo contra incndio e licenas para operao so tambm considerados.

    Responsabilidade Comunitria RCEste cdigo busca a proteo dos colaboradores e das comunidades pela certeza de que cada unidade produtiva possua um programa implementado para atendimento e resposta a emergncias, coordenado com as autorida-des locais. Fornece ainda diretrizes para o estabelecimento e manuteno de esforos de comunicao relacionados a Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional, bem como para responder a questionamentos ou preo-cupaes manifestados pelas partes interessadas. Os objetivos das prticas de gesto de Responsabilidade Social buscam garantir que os funcionrios sejam tratados de modo justo. Eles indicam que a empresa desenvolva, man-tenha e enfatize polticas e procedimentos para evitar o trabalho infantil e forado; garanta liberdade de associao e representao aos funcionrios; evite discriminao e garanta jornadas de trabalho e remunerao justas. As aes cobertas nessas prticas esto tambm relacionadas nos requisitos regulamentares vigentes e foram baseadas nos requisitos da norma SA 8000 de Responsabilidade Social, desenvolvida pela Social Accountability Inter-national.

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    CT

    kWhT

    L x 100T

    kgT

    AVALIAO DE DESEMPENHO

    Para a avaliao de desempenho, so utilizados quatro indicadores, a saber:

    Consumo de gua:

    C = Consumo de gua da unidade no perodo, expresso em metros cbicos. Desconta-se deste total a gua incorporada aos produtos na forma de matria-prima.T = Toneladas produzidas.

    Consumo de Energia Eltrica:

    kWh = Somatria de todos os consumos (ponta e fora de ponta, por exemplo) em qual-quer modalidade tarifria, apresentados na fatura mensal de energia eltrica. No inclui qualquer considerao da(s) demanda(s) contratada(s) e/ou registrada(s) nesta somat-ria. Tambm no inclui qualquer considerao referente ao fator de potncia. T = Toneladas produzidas.

    Resduos Slidos Perigosos Dispostos:

    kg = Quilograma de resduos perigosos (conforme definio da norma ABNT NBR 10004, 2004) destinados aos processos de incinerao, coprocessamento e aterro industrial. No considerar resduos reciclados ou reaproveitados.T = Toneladas produzidas.

    Leses Graves:

    L = N de Leses graves = colaboradores afastados por mais de trs dias.T = N Total de colaboradores. Colaboradores = Funcionrios da empresa, funcionrios temporrios e estagirios registrados pela empresa.

    14Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    Tal abordagem metodolgica em quatro nveis prev uma sistemtica de im-plementao passo-a-passo, visando atingir a conformidade com cada pr-tica de gesto. As prticas descritas neste manual sugerem o que deve ser implementado, mas o como deve ser implementado depender da cultura e das atividades de cada empresa. Evidentemente, a documentao e os registros requeridos nas diferentes prticas de gesto devero ser desen-volvidos e estar disponveis. Ainda, podem existir requisitos que no sejam aplicveis a determinadas atividades em uma unidade fabril.

    Cada empresa dever demonstrar o compromisso de todos os nveis hierr-quicos em aderir ao programa, atravs da divulgao de diretrizes claras, da importncia da implementao, proviso de recursos suficientes e o estabe-lecimento de um programa permanente de gesto que, no mnimo, abranja as prticas de gesto contidas neste manual.Como resultado prtico, o programa e suas prticas atuam como um sistema de gesto, no excluindo ou eximindo a responsabilidade do cumprimento dos requisitos regulamentares aplicveis e, sim, atuando como um mecanismo complementar a ser integrado aos demais sistemas de gesto da empresa.

    A autoavaliao realizada em formulrio especfico, visando identificar o nvel de implementao de cada prtica, fazendo com que se busque uma conformidade cada vez maior, num processo de melhoria contnua. Aps o preenchimento, a autoavaliao submetida anlise da Comisso de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional em reunio ordinria. Se houver parecer favorvel, a proposio encaminhada Reunio de Diretoria para a aceitao do novo participante.

    O acompanhamento feito com a atualizao anual do formulrio de auto-avaliao e dos indicadores de desempenho na periodicidade definida, que devem ser enviados para a mesma comisso. Periodicamente, a ABRAFATI faz um relatrio ao CCISC Coatings Care/Industry Stewardship Committe, do IPPIC, a respeito do andamento do programa no Brasil.

    Neste momento, no esto previstas avaliaes de terceira parte, que podero ser implementadas medida que ocorra a disseminao do programa.

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    17Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    REGRAS PARA USO DO LOGO

    O logotipo/logomarca do Coatings Care, a folha, poder ser utlizado nas cores azul, verde, branco ou preto, somente aps o recebimento do Certificado de Participao. As regras gerais de utilizao encon-tram-se descritas abaixo:

    1. A empresa deve ser associada da Abrafati.

    2. A adeso da empresa deve ter sido voluntria, consistente com os elemen-tos do programa no Brasil, e devidamente formalizada junto Abrafati.

    3. A logomarca Coatings Care pode ser utilizada para fins comerciais, apa-recer em documentos usados nas correspondncias da organizao, na in-ternet e em propaganda.

    4. Em propaganda, material promocional, institucional, de treinamento, de divulgao, marca dgua de documentos e outros materiais afins, o logotipo poder ser utilizado isoladamente.

    5. permitido o uso da marca de participao no Programa Coatings Care diretamente nos produtos e nas suas embalagens primrias, desde que acom-panhados de um dos modelos de declarao elucidativa expressos abaixo: a. EMPRESA PARTICIPANTE b. PARTICIPANTE

    6. Em nenhuma hiptese o logotipo poder ser utilizado de forma a dar o entendimento, ainda que subjetivo, de que a empresa foi CERTIFICADA, CRE-DENCIADA, AUDITADA ou qualquer significado semelhante.

    7. Tambm em nenhuma hiptese pode ser utilizado para promover um pro-duto ou servio com expresses do tipo compre a marca XYZ, um produto com a categoria Coatings Care ou de conotao semelhante.

    8. O uso da marca de participao no Programa Coatings Care restrito s organizaes participantes do Programa. O direito de uso no deve ser transferido para terceiros ou substitutos, nem ser objeto de cesso ou aqui-sio, ou de qualquer medida compulsria.

    9. O uso da marca de participao no Programa Coatings Care por empre-sas as quais nem todas as unidades produtivas fazem parte do Programa est autorizado, desde que respeitado esse escopo.

    10. A organizao no est autorizada a fazer qualquer alterao grfica na marca de certificao do Programa Coatings Care (inclusive cores) sem a concordncia por escrito da ABRAFATI. Alteraes nas dimenses da marca de certificao so aceitveis, desde que mantidas as propores e a legi-bilidade da marca.

    16Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    11. O uso da logomarca indica que a empresa reconhece a gesto do pro-grama no Brasil.

    12. No h cobrana de royalties ou qualquer outra taxa para uso da logo-marca.

    13. Qualquer uso intencional ou flagrante violao negligente das providn-cias acima resultar na anulao da concesso do Certificado de Participa-o no Programa Coatings Care. O direito de uso da marca de certificao termina quando no cumprido o compromisso assumido com o Programa.

    14. No caso de descredenciamento do Programa, o uso do logotipo dever ser suspenso de todo o material descrito nos itens acima num prazo mximo de 30 dias.

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    19Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    CDIGO DE GESTO DE PRODUTO

    PropsitoO Cdigo de Gesto de Produto no Coatings Care visa estabelecer que aspec-tos de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional sejam considerados, o quanto antes e de forma integral, no processo de desenvolvimento e formulao de produtos, e que sejam comunicadas aos consumidores as medidas e aes apropriadas de proteo para uso do produto e sua correta disposio final. Para atingir esses objetivos, a gesto de produto deve ser analisada como uma responsabilidade compartilhada e claramente entendida por todas as reas res-ponsveis por desenvolvimento de produto, manufatura, marketing e suporte ao consumidor. Os princpios de gesto de produto se aplicam para todas as classes de produtos industriais, desenvolvendo alternativas para que produtos de qualidade possam ser usados e descartados com segurana. Nos ambientes de trabalho, os esforos de gesto de produto servem como subsdios e esto relacionados responsabilidade das empresas em fornecer um ambiente de trabalho seguro, e direcionar as consideraes ambientais relacionadas ao uso e disposio final dos produtos utilizados.

    Este cdigo est relacionado com os seguintes princpios do Coatings Care:

    promover esforos para proteger os colaboradores, clientes, so-ciedade e meio ambiente;fornecer aos clientes e consumidores informaes sobre a utiliza-o com segurana e a destinao adequada, bem como ao pbli-co em geral, quando requisitado;integrar, desde o incio, a proteo do Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional nos processos da organizao da empresa.

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    21Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd Prtica de gesto I II III IV NA2 EDUCAO E INFORMAO EM SADE OCUPACIONAL,

    SEGURANA E MEIO AMBIENTE

    2.1 Desenvolver e distribuir rtulos de produto e Fichas de In-formao de Segurana de Produtos Qumicos (FISPQs) que contemplem advertncias apropriadas de riscos e pe-rigos, bem como as condies de uso seguro e correta disposio final.

    2.2 Solicitar aos fornecedores que providenciem informaes apropriadas de Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente relativas aos seus produtos.

    2.3 Apoiar os esforos dos distribuidores para cumprir suas responsabilidades de transmisso das informaes sobre Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente.

    FORMULRIO DE AUTOAVALIAO

    I Levantamento preliminar - Conhecimento geral da prtica de gesto, mas sem programa formal estabelecido II Planejamento - Avaliar os programas existentes na empresa para determinar a consistncia em relao prtica de gesto III Operao - Programa implementado conforme descrito na prtica de gesto IV Reviso - Melhoria continua na prtica de gesto NA No aplicvel Prtica no relevante para as operaes atuais da unidade

    Cdigo de Gesto de Produto

    GPd Prtica de gesto I II III IV NA

    1 DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

    1.1 Estabelecer procedimento para identificar riscos potenciais associados a Sade Ocupacional, Segurana e Meio Am-biente, existentes nos produtos atuais e novos; avaliar os riscos e implementar ou comunicar prticas de controle ade-quadas para o uso e disposio final de produtos.

    1.2 Integrar consideraes de SSMA no projeto, desenvolvi-mento e melhorias de produtos e processos, incluindo um compromisso para conservar, onde possvel, recursos na-turais e energia.

    1.3 Estabelecer procedimentos para encaminhar as informaes recebidas de clientes e pessoal de campo. Tais informaes devem ser avaliadas e usadas nas etapas de desenvolvi-mento de produtos.

    1.4 Selecionar e utilizar fabricantes contratados que sigam as prticas adequadas de controle para Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente.

    20Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    23Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 1 DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

    GPd 1.1 Riscos PotenciaisEstabelecer procedimento para identificar riscos potenciais asso-ciados a Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente existentes nos produtos atuais e novos; avaliar os riscos e implementar ou comuni-car prticas de controle adequadas para o uso e disposio final de produtos.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Obter e analisar os requisitos regulamentares aplicveis e manuais de ava- liao de riscos e perigos.2. Identificar na unidade as pessoas responsveis pela obteno e manuten o das informaes de Sade, Segurana e Meio Ambiente (SSMA) relati- vas a matrias-primas.3. Compreender as prticas atualmente em uso na empresa.4. Revisar o cdigo de Gesto de Produto junto aos times de projeto, desen- volvimento e suporte ao cliente.

    PLANEJAMENTO1. Identificar o processo de comunicao de riscos internos e externos, bem como oportunidades na rea de suporte ao cliente.2. Desenvolver planos para integrar as informaes de SSMA e tambm con- sideraes sobre uso e exposio ao produto, no desenvolvimento de no- vos produtos.3. Iniciar um projeto piloto de aplicao dos princpios de Gesto de Produto no desenvolvimento de um produto particular, e avaliar a efetividade desse esforo.

    OPERAO1. Os procedimentos para avaliao de riscos potenciais de SSMA associados aos produtos existentes e novos produtos esto escritos e implementados, incluindo: a. avaliao de perigos (toxicidade de matrias-primas); b. avaliao da exposio ao produto (incluindo mtodos de estimativa); c. potenciais impactos ambientais, incluindo emisses atmosfricas, con- sequncias de derramamentos ou vazamentos, e consideraes sobre gesto de resduos.2. Colaboradores com atribuies que envolvam contato com os clientes so treinados nos requisitos de Gesto de Produto e fornecem aos clientes as informaes sobre gesto de riscos.3. Os procedimentos e prticas existentes fornecem aos clientes informaes adequadas para o uso e disposio final dos produtos de maneira segura.

    22Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd Prtica de gesto I II III IV NA

    3 SEGURANA DE PRODUTO (USO DE PRODUTO)

    3.1 Estabelecer relaes apropriadas com os clientes para divulgar o uso seguro, disposio final adequada e, onde apropriado, reuso/reciclagem dos produtos e embalagem.

    3.2 Apoiar os esforos dos clientes em aumentar o entendimen-to dos riscos potenciais dos produtos, incluindo, onde apro-priado, o fornecimento de treinamento especfico sobre o uso do produto e os requisitos regulamentares associados.

    3.3 Obter e manter informaes sobre os perigos relacionados a Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente, assim como dados de exposio que sejam resultantes do uso in-dicado de produtos novos e existentes, bem como de usos inadequados que sejam razoavelmente previsveis.

    3.4 Estabelecer procedimentos para garantir que, onde reque-rido por lei ou a responsabilidade sobre o produto assim requeira, produtos relevantes sejam vendidos ou fornecidos somente para usurios profissionais.

    3.5 Estabelecer procedimentos apropriados para reclamaes de segurana de produtos, rastreabilidade de lotes e reco-lhimento (recall) de produtos.

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    25Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 1.2 Integrao de SSMA e Projeto e DesenvolvimentoIntegrar consideraes de SSMA no projeto, desenvolvimento e me-lhorias de produtos e processos, incluindo um compromisso para conservar, onde possvel, recursos naturais e energia.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Obter e analisar os requisitos regulamentares sobre controle de produtos qumicos, aplicveis formulao de produtos e utilizao de matrias- primas.2. Revisar os manuais e informaes disponveis sobre prticas de avaliao de risco para os formuladores.3. Identificar os procedimentos atuais para desenvolvimento de produtos e modificaes em processos.

    PLANEJAMENTO1. Revisar as atividades de SSMA (essenciais para gerenciar os riscos dos produtos) junto aos times de projeto, desenvolvimento e engenharia de pro- cessos. Essas atividades incluem comunicao de risco, informaes dos fornecedores de matrias-primas, estimativa dos mtodos de exposio, estratgias disponveis de controle relacionadas a aspectos de SSMA, bem como outras consideraes.2. Identificar as reas e pessoas envolvidas no desenvolvimento de produtos e/ou formulao, e revisar junto a eles os princpios de gesto de produto.3. Selecionar um produto atual e questionar a rea de desenvolvimento, vi- sando identificar riscos em potencial e sugestes de estratgias disponveis para controle (incluindo, onde possvel, uma avaliao comparativa dos ris- cos associados ao produto reformulado).4. Revisar as informaes de avaliao de ciclo de vida do produto, visando identificar aspectos de conservao de energia e recursos naturais, bem como minimizao de resduos e emisses, quantificando os custos asso- ciados.

    OPERAO1. Existem procedimentos documentados para avaliao de riscos nas ativida des de formulao e de modificao e melhorias nos processos.2. Os times de desenvolvimento de produto implementaram procedimentos e prticas para novos desenvolvimentos ou novos processos de produo.3. Canais de comunicao foram estabelecidos com fornecedores de mat- rias-primas, que devem fornecer as informaes necessrias para o desen- volvimento de novos produtos ou melhorias nos produtos atuais.4. Desenvolver avaliaes de ciclo de vida de produto e utilizar seu resultado no projeto, desenvolvimento e melhorias de produtos e processos.

    24Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    REVISO1. Canais de comunicao direta esto estabelecidos com os fornecedores, visando atualizar as informaes de SSMA e as diretrizes para interpretao das prticas de gesto de riscos apropriadas.2. As prticas da unidade consideram avaliaes independentes atravs de auditorias internas, consultores qualificados ou programas de certificao.3. O time de SSMA treinado em avaliao de riscos, e as prticas de gesto de produto so utilizadas como um recurso pela rea de projeto e desenvol- vimento.4. As prticas integram informaes recentes sobre tcnicas de avaliao e gesto de riscos obtidas em parcerias com agncias governamentais, clien- tes e fornecedores de matrias-primas.

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    27Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 1.3 Informaes RecebidasEstabelecer procedimentos para encaminhar as informaes rece-bidas de clientes e pessoal de campo. Tais informaes devem ser avaliadas e usadas nas etapas de desenvolvimento de produtos.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Identificar o pessoal de suporte a clientes ou de campo (assistncia tcnica e vendas) com conhecimento e treinamento para auxiliar na implementao dessa prtica.2. Revisar as consideraes de gesto de produto com os nveis gerenciais aplicveis e integrar as consideraes relevantes nas estratgias de neg- cios para novos produtos e processos.3. Avaliar as atuais solicitaes de clientes e outros registros de produto que possam ser teis como fontes de informao para a implementao dessa prtica, tais como registros de controle de qualidade e qualidade assegurada.

    PLANEJAMENTO1. Desenvolver planos para resposta coordenada e consistente a solicitaes e questionamentos de clientes e do pessoal de campo, incluindo informa- es relativas aos aspectos de SSMA nos produtos.2. Revisar a metodologia de resposta a solicitaes ou questionamentos de clientes e pessoal de campo junto direo e obter apoio, incluindo a dis- ponibilizao dos recursos necessrios para a sua implementao.3. Iniciar um projeto piloto de melhoria da efetividade no suporte aos clientes e ao pessoal de campo, incluindo capacitao para observao, realizao de entrevistas e interpretao de informaes.

    OPERAO1. Existem planos e procedimentos documentados para responder a solicita- es e questionamentos de clientes, servios de assistncia ao cliente e pessoal de campo.2. H pessoas indicadas para buscar informaes junto aos clientes, apoiar a comunicao interna de solicitaes ou questionamentos de clientes ou do pessoal de campo, acompanhar a preparao e encaminhamento das respostas. Essas pessoas so treinadas e esto familiarizadas com o cdigo de Gesto de Produto.3. A rea de desenvolvimento de produtos se rene periodicamente com clien- tes e com o pessoal de campo para revisar novas informaes.

    REVISO1. As anlises detalhadas de solicitaes e/ou questionamentos de clientes e das informaes de campo so integradas nos planos de negcio para as linhas atuais de produto.2. Existem esforos para atingir os clientes atravs de literatura promocional que vise demonstrar os valores e compromissos da empresa. 3. Os resultados de pesquisas realizadas com clientes so integrados nas eta- pas de planejamento e desenvolvimento de novos produtos.

    26Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    REVISO1. As equipes de desenvolvimento de produto interagem com os clientes para o planejamento de novos produtos e/ou processos.2. Disponibilizar programas de treinamento conjunto para as reas de desen- volvimento de produto e SSMA, visando enfatizar as avaliaes de risco para novos desenvolvimentos e novas tecnologias.3. Realizar avaliaes do programa de gesto de produto atravs de auditorias internas, consultores qualificados ou programas de certificao.4. Integrar tcnicas emergentes apropriadas na avaliao de ciclo de vida de produtos.

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    29Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 2 EDUCAO E INFORMAO EM SADE OCUPACIONAL, SEGURANA E MEIO AMBIENTE

    GPd 2.1 Rtulos e FISPQsDesenvolver e distribuir rtulos de produto e Fichas de Informao de Segurana de Produtos Qumicos (FISPQs) que contemplem ad-vertncias apropriadas de riscos e perigos, bem como as condies de uso seguro e correta disposio final.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Obter e analisar os requisitos regulamentares e manuais aplicveis para a preparao de rtulos e FISPQs2. Analisar as normas tcnicas relevantes, bem como os requisitos especficos de clientes.3. Analisar, se disponveis, guias ou manuais de associaes de indstrias de tintas, com nfase nos captulos de requisitos regulamentares locais e guias indstria.

    PLANEJAMENTO1. Treinar o pessoal designado para desenvolvimento de rtulos e FISPQs nos procedimentos e prticas de SSMA relativos a essas atividades.2. Revisar os rtulos e FISPQs da empresa, em relao conformidade com os requisitos regulamentares.3. Coordenar junto aos fornecedores de matrias-primas avaliao das informaes de SSMA utilizadas na preparao de rtulos e FISPQs para os produtos da em- presa.

    OPERAO1. Existem procedimentos documentados e implementados para a preparao de rtulos e FISPQs.2. As pessoas designadas para o desenvolvimento de rtulos e FISPQs so trei- nadas e conhecem as fontes de informao para a soluo de dvidas nas etapas de desenvolvimento.3. H suporte gerencial para a funo responsvel por essas atividades, enfa- tizando a necessidade de se desenvolver as advertncias de risco mais apropriadas.

    REVISO1. A rotulagem e preparao da FISPQ est integrada aos estgios iniciais do desenvolvimento de novos produtos.2. O aumento e/ou melhoria dos dados relativos aos perigos dos produtos so integrados ao processo de preparao de rtulos e FISPQs.3. Os rtulos e FISPQs esto em conformidade com padres internacionais e as FISPQs esto disponveis em formato eletrnico para transmisso.

    28Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 1.4 Fabricantes contratadosSelecionar e utilizar fabricantes contratados que sigam as prticas adequadas de controle para Sade Ocupacional, Segurana e Meio Am-biente.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Identificar os atuais fabricantes contratados.2. As informaes de prticas de SSMA esto revisadas e resumidas para co- municao aos fabricantes contratados.3. As consideraes gerenciais que direcionam a contratao de produo terceirizada so conhecidas e entendidas pela unidade.

    PLANEJAMENTO1. Revisar os princpios de gesto de produto e as prticas de SSMA junto a esses fabricantes.2. Comunicar os fabricantes contratados sobre o desenvolvimento de critrios de seleo das prticas de SSMA.3. Iniciar um projeto piloto para avaliar a aplicabilidade das prticas de SSMA junto a fabricantes contratados.

    OPERAO1. Os fabricantes atuais apresentam evidncias de conformidade com as pr- ticas de controle requeridas de SSMA.2. Os critrios de seleo de novos fabricantes a serem subcontratados incor- poram os requisitos ou prticas de controle dos temas de SSMA.3. Visitas peridicas so realizadas para avaliar a conformidade com as obri- gaes contratuais, incluindo-se os requisitos de controle aplicveis aos temas de SSMA.

    REVISO1. Treinamentos em conjunto so realizados para suportar o entendimento e implementao dos requisitos e programas de controle de SSMA.2. Avaliaes independentes das operaes subcontratadas so realizadas por consultores qualificados, ou atravs de certificao independente.3. As opinies dos clientes dos produtos de fabricantes contratados so ava- liadas e revisadas, e as consideraes relevantes so utilizadas no planeja- mento futuro de produo.

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    31Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 2.3 Responsabilidade dos distribuidoresApoiar os esforos dos distribuidores para cumprir suas responsa-bilidades de transmisso das informaes sobre Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Analisar os requisitos regulamentares relacionados s responsabilidades do fabricante e dos distribuidores no desenvolvimento e disponibilizao de rtulos de produto e FISPQs, com as advertncias de risco apropriadas.2. Identificar os procedimentos e prticas de distribuio de produtos e identi- ficar oportunidades para comunicao e coordenao dessas atividades.3. Obter apoio gerencial para a implementao, incluindo a alocao de recur- sos suficientes.

    PLANEJAMENTO1. Designar responsabilidades para a comunicao com distribuidores a uma rea que esteja familiarizada com os princpios de gesto de produtos rela- cionados SSMA, e seus requisitos de informao.2. Treinar as pessoas designadas nas prticas de distribuio de produtos da unidade.3. Desenvolver planos para aprimorar a comunicao com os distribuidores, atravs de um projeto piloto que envolva os principais distribuidores, bus- cando verificar se o fluxo de comunicaes das informaes de SSMA aos clientes e usurios dos produtos eficiente.

    OPERAO1. Os procedimentos de desenvolvimento de informaes relacionadas SSMA foram revisados com os distribuidores.2. Os distribuidores foram informados dos requisitos de gesto de produto e de seu papel em apoiar a comunicao dessas informaes aos clientes.3. Uma rea foi definida para avaliar periodicamente as unidades dos distribui- dores e a localizao de seus clientes, visando determinar o grau de confor- midade com as prticas recomendadas relacionadas SSMA.4. Existem procedimentos documentados e implementados para obter infor- maes relacionadas s preocupaes de SSMA, vindas atravs dos clien- tes dos distribuidores.

    REVISO1. Auditorias de conformidade com os requisitos de SSMA so realizadas nos distribuidores por auditores independentes, e seus resultados so revisa- dos gerencialmente e integrados nos programas da unidade.2. So disponibilizadas informaes de SSMA atravs da cadeia de distribui- o.

    30Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 2.2 Informaes de matrias-primasSolicitar aos fornecedores que providenciem informaes apro-priadas de Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente relativas aos seus produtos.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Revisar a existncia de requisitos relevantes sobre a disponibilizao de informaes de SSMA pelos fornecedores.2. Coordenar junto rea de Compras a obteno de uma relao dos for- necedores ativos, e desenvolver um entendimento sobre os procedimentos internos para receber e distribuir as informaes sobre SSMA enviadas pe- los fornecedores.3. Revisar junto gerncia a necessidade de se obter compromissos dos for- necedores em suportar as prticas de SSMA com as informaes apropriadas.

    PLANEJAMENTO1. Comunicar aos fornecedores identificados e reforar a necessidade de in- formaes claras e concisas sobre aspectos de SSMA, bem como identifi- car contatos para solicitaes adicionais de informao, se necessrio.2. Designar responsabilidade para receber e distribuir as informaes pro- venientes dos fornecedores para as reas de desenvolvimento de produto e SSMA.3. Desenvolver um projeto piloto para avaliar os dados de SSMA enviados pelo fornecedor para serem utilizados na preparao de rtulos e FISPQs, em conformidade com as polticas e procedimentos da empresa.

    OPERAO1. Procedimentos documentados foram desenvolvidos e implementados para informar aos fornecedores sobre a obrigao de encaminhar informaes relativas SSMA que sejam necessrias para a manuteno dos programas e prticas existentes.2. A qualidade das informaes recebidas continuamente analisada por uma rea designada para tal, e as deficincias so resolvidas atravs de contato com o fornecedor.3. Os procedimentos de compra de matrias-primas integram a reviso des- sas informaes antes de novos materiais serem utilizados na unidade.

    REVISO1. A empresa integra o processo de gesto e recebimento de informaes sobre aspectos de SSMA atravs de formato eletrnico.2. Avaliaes independentes e detalhadas das informaes recebidas so reali- zadas para verificar sua qualidade e suportar as atividades de avaliao e gerenciamento dos riscos.

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    33Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 3.2 Compreenso dos riscos potenciaisApoiar os esforos dos clientes em aumentar o entendimento dos riscos potenciais dos produtos, incluindo, onde apropriado, o for-necimento de treinamento especfico sobre o uso do produto e os requisitos regulamentares associados.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Revisar os requisitos regulamentares relacionados s solicitaes de infor- maes de segurana de produtos pelos clientes.2. Desenvolver um claro entendimento da base de clientes para os produtos da unidade.3. Reconhecer, a nvel gerencial, a necessidade de responder com informa- es claras e concisas s solicitaes e questionamentos dos clientes rela- cionados segurana de produto.

    PLANEJAMENTO1. Identificar e categorizar todos os produtos da unidade em relao sua utilizao, mercado consumidor, ou outro mtodo mais apropriado.2. Designar pessoas para suporte ao cliente, e trein-las nos temas de SSMA relacionados a essa atividade e neste cdigo de Gesto de Produto.3. Desenvolver e implementar um programa piloto para buscar a melhoria da comunicao com os clientes.

    OPERAO1. Existem procedimentos documentados e implementados para responder aos questionamentos dos clientes e fornecer informao referente ao uso seguro e a disposio final adequada de produtos.2. As reas designadas para suporte ao cliente revisam regularmente as infor- maes de SSMA e desenvolvem contedo adicional em funo do conhe- cimento da base de clientes e seus potenciais questionamentos.3. Os questionamentos dos clientes sobre informaes de SSMA e segurana de produto so revisados junto gerncia, times de desenvolvimento de produto e SSMA, fornecendo uma base para melhoria das atividades de gesto de produto.

    REVISO1. Os dados de questionamentos de clientes so revisados e integrados no planejamento a longo prazo para novos produtos e processos.2. O atendimento das expectativas dos clientes demonstrado atravs da par- ticipao em seminrios organizados pela indstria ou programas de reco- nhecimento.3. Avaliao independente dos esforos de suporte aos clientes realizada por consultores qualificados ou evidenciada atravs de certificao por nor- ma que seja aceita.

    32Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 3 SEGURANA DE PRODUTO (USO DE PRODUTO)

    GPd 3.1 Relao com clientesEstabelecer relaes apropriadas com os clientes para divulgar o uso seguro, disposio final adequada e, onde apropriado, reuso/reciclagem dos produtos e embalagem.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Desenvolver um entendimento da base dos clientes dos produtos da unidade e identificar as organizaes/associaes industriais, profissionais ou de ser- vio que possam representar ou ser canais de comunicao junto aos clientes.2. Obter informao sobre as relaes atuais com os clientes, incluindo esfor- os de suporte tcnico direto ao uso e aplicao dos produtos.3. Entrevistar as pessoas responsveis por suporte ou assistncia tcnica ao cliente para identificar oportunidades de melhoria, incluindo o envolvimento nas atividades comunitrias relacionadas aos clientes.4. Obter apoio gerencial para o programa, visando melhorar as relaes com os clientes, incluindo-se a alocao de recursos suficientes para tal processo.

    PLANEJAMENTO1. Iniciar o planejamento de uma prtica integrada para engajar clientes no uso seguro e disposio final adequada de produtos.2. Designar uma rea responsvel por coordenar o desenvolvimento da me- lhoria das relaes com os clientes.3. Envolver os colaboradores da unidade na identificao e avaliao de alter- nativas para a melhoria das relaes com os clientes, baseada na efeti- va resposta a necessidades ou preocupaes relacionadas segurana de produto (por exemplo, controle de exposio, disposio final, reciclagem de embalagens, rotulagem, interpretao da FISPQ, entre outras).

    OPERAO1. Existem procedimentos documentados para envolver os clientes no apoio ao uso seguro e disposio final de produtos.2. H pessoas designadas para desenvolver relatrios de progresso peridi- cos gerncia, reas de desenvolvimento de produto e rea de SSMA so- bre os esforos de suporte aos clientes.3. Metas anuais para atividades de suporte aos clientes so definidas. Essas metas so comunicadas aos colaboradores, e os resultados de desempe- nho so divulgados.

    REVISO1. Projetos em conjunto com clientes ou organizaes/associaes so men- cionados em publicaes, conferncias, reunies ou seminrios.2. Os resultados dos esforos em atender as expectativas dos clientes so integrados no planejamento de novos produtos ou processos.

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    35Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 3.4 Venda de produto para uso profissionalEstabelecer procedimentos para garantir que, onde requerido por lei ou a responsabilidade sobre o produto assim requeira, produ-tos relevantes sejam vendidos ou fornecidos somente para usurios profissionais.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Obter e analisar os requisitos regulamentares de controle de produtos qu- micos e a poltica da empresa que pode limitar o uso de tintas (ou matrias- primas contidas nesses produtos) a usurios profissionais.2. Desenvolver um entendimento claro de como os requisitos regulamentares relacionados ao uso e comercializao se aplicam aos produtos da unidade.

    PLANEJAMENTO1. Designar a uma rea a responsabilidade pela distribuio de produtos sujei- tos ao uso restrito, com ampla responsabilidade para agir de modo apro- priado para cumprir com os requisitos regulamentares.2. Revisar a base de clientes que esteja relacionada ao uso de produtos restri- tos, avaliando a sua conformidade frente aos requisitos regulamentares.3. Obter suporte gerencial para o reconhecimento do tema restries de uso.

    OPERAO1. Existe uma poltica documentada e implementada sobre distribuio de produtos de uso restrito, com as responsabilidades definidas para as reas- chave.2. A rea de desenvolvimento de produtos avalia e apresenta periodicamente os novos desenvolvimentos e/ou as restries de matrias-primas.

    REVISO1. Informaes antecipadas sobre intenes de regulamentao para restrin- gir uso de produtos e/ou matrias-primas so integradas no planejamento de novos produtos ou processos.2. A unidade participa de esforos individuais ou coletivos para direcionar as preocupaes da indstria com relao a restries regulamentares visan- do reduo de riscos.

    34Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 3.3 Informaes sobre os perigos dos produtosObter e manter informaes sobre os perigos relacionados a Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente, assim como dados de expo-sio que sejam resultantes do uso indicado de produtos novos e existentes, bem como de usos inadequados que sejam razoavel-mente previsveis.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Revisar as informaes disponveis atravs de requisitos regulamentares, relacionadas exposio ocupacional a tintas, tcnicas de avaliao e esti- mativas.2. Desenvolver um entendimento sobre o uso dos produtos e seus potenciais impactos em SSMA que sejam derivados de exposies no controladas.3. Revisar os requisitos dessa prtica de gesto com a gerncia para obter apoio na implementao do programa, incluindo-se o compromisso de alo- cao de recursos suficientes.

    PLANEJAMENTO1. Desenvolver informao sobre tcnicas de avaliao de risco e exposies associadas ao desenvolvimento de produto.2. Estabelecer prticas de manuteno de registros, de acordo com requisitos regulamentares, para as informaes de SSMA disponibilizadas pelos forne- cedores, incluindo boletins tcnicos, FISPQs e rtulos das matrias-primas.3. Manter as informaes sobre matrias-primas que sejam sujeitas ao uso restrito ou a controles de importao ou exportao.4. Designar reas responsveis pela manuteno dessa informao na unidade.

    OPERAO1. Existem procedimentos documentados e implementados para a manuten- o das informaes sobre exposies relacionadas SSMA.2. As reas designadas para essa funo so treinadas nos requisitos de ma- nuteno de registros, bem como nos procedimentos aplicveis da unidade.3. H procedimento implementado para registrar opinies e utilizar informa- es de potenciais exposies que venham atravs de contatos com os clientes e/ou pessoal de campo.

    REVISO1. Informaes de segurana de produto vindas dos clientes so integradas no planejamento de novos produtos ou processos.2. Avaliaes das informaes resultantes dos cenrios de uso de produtos, que subsidiem melhorias na segurana dos produtos, so realizadas de for- ma independente (ou baseadas em normas aceitas), sendo tambm ava- liadas as informaes colhidas atravs da participao em fruns e debates realizados pelas indstrias.

  • 26 de 78MIOLO 2/4 SEPARADOR

    36Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GPd 3.5 Recolhimento de produtos Estabelecer procedimentos apropriados para reclamaes de se-gurana de produtos, rastreabilidade de lotes e recolhimento (recall) de produtos.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Obter e analisar os requisitos regulamentares aplicveis a reclamaes de segurana de produtos, rastreabilidade de lotes e recolhimento (recall) de produtos.2. Analisar os procedimentos e recursos existentes com relao gesto de reclamaes associadas SSMA.

    PLANEJAMENTO1. Desenvolver procedimento para responder e investigar reclamaes asso- ciadas SSMA, se possvel integrado ao Sistema de Gesto da Qualidade.2. Desenvolver sistema de rastreabilidade de lotes ou identificao de produto nas embalagens.3. Desenvolver procedimento para recolhimento (recall) de produtos.4. Definir processo para investigar reclamaes associadas SSMA.5. Garantir que os envolvidos sejam treinados em registro e investigao de reclamaes e requisitos especficos, onde aplicvel.

    OPERAO1. Existe procedimento para resposta a reclamaes de clientes associadas SSMA, podendo incluir: resposta inicial, suporte de especialistas, canal de comunicao 24h, respostas padro para perguntas mais frequentes, ali- nhadas com os requisitos das normas aplicveis.2. Existe procedimento para investigao das reclamaes referentes SSMA, que inclui: sistema de registro, obteno de amostra para anlise, rastreabi- lidade de lotes, identificao das causas, resposta ao reclamante e aes corretivas/preventivas tomadas.3. Existe procedimento para recolhimento (recall) de produto, que abrange: estoque prprio, estoque de ponto de venda ou produto em posse do cliente.4. H processo implementado para notificar os clientes e prevenir novas ocor- rncias.

    REVISO1. Monitorar o nmero e caracterstica das reclamaes e atuar onde forem identificadas tendncias.2. Comprometer-se a reduzir reclamaes relacionadas SSMA.3. Realizar avaliaes independentes, atravs de consultores qualificados ou atravs de certificao independente.

  • 27 de 78 MIOLO2/4 VERSO SEPARADOR

    37Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    CDIGO DE GESTO DA PRODUO

    PropsitoO Cdigo de Gesto da Produo no Coatings Care procura assegurar que as operaes fabris sejam realizadas de acordo com as boas prticas estabe-lecidas de Meio Ambiente, Segurana e Sade Ocupacional. O cdigo reflete exigncias regulamentares e legislativas, bem como prticas da indstria nas reas de proteo dos colaboradores, proteo da sociedade e meio ambien-te, gesto dos resduos e de outros aspectos das operaes fabris.

    Este cdigo est relacionado com os seguintes princpios do Coatings Care:

    promover esforos para proteger os colaboradores, clientes, so-ciedade e meio ambiente;

    integrar, desde o incio, a proteo do meio ambiente, segurana e sade ocupacional nos processos da organizao da empresa;

    cumprir todos os requisitos regulamentares que se aplicam s operaes e aos produtos da organizao.

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    39Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GP Prtica de gesto I II III IV NA

    1 SADE OCUPACIONAL E SEGURANA

    1.1 Estabelecer e manter sistemas de coleta, anlise de dados e manuteno de registros para avaliar o desempenho em Sade Ocupacional e Segurana, determinando tendncias e identificando oportunidades de melhoria de acordo com os sistemas de gesto reconhecidos.

    1.2 Planejar e executar inspees peridicas para verificar a conformidade com as polticas e prticas locais.

    1.3 Estabelecer mecanismos para proporcionar aos colabora-dores a oportunidade de identificar e reportar preocupaes relacionadas Sade Ocupacional e Segurana.

    1.4 Estabelecer procedimento documentado de Sade Ocupa-cional e Segurana, atualizado, adequado a cada unidade, incluindo procedimento de controle das entradas e sadas do pessoal e de produtos e materiais na unidade e nas reas de acesso restrito.

    1.5 Estabelecer procedimentos para monitorar as operaes de todos os terceiros e/ou prestadores de servios na uni-dade, informando-os da poltica de Sade Ocupacional e Segurana especfica da unidade e/ou da empresa e dos procedimentos de resposta a emergncias.

    1.6 Estabelecer procedimento para identificar os perigos em Sade Ocupacional e Segurana, avaliando os riscos dos processos, equipamentos, produtos qumicos perigosos, agentes fsicos ou condies da unidade que possam afetar os colaboradores.

    1.7 Manter programas de treinamento em sade ocupacional e segurana, avaliando periodicamente a sua efetividade e, ao mesmo tempo, comunicando regularmente as informa-es relevantes aos colaboradores.

    1.8 Disponibilizar acesso a profissionais qualificados em sade ocupacional e segurana, incluindo assistncia mdica de emergncia, para todas as pessoas na unidade.

    1.9 Incluir procedimento para reviso de projetos e modifica-es das unidades, fbricas e postos de trabalho, conside-rando a seguinte hierarquia: controles de engenharia (pro-jetos), controles administrativos (incluindo substituio de materiais) e uso de equipamento de proteo individual.

    1.10 Investigar imediatamente doenas ocupacionais, leses e acidentes. Realizar aes corretivas para prevenir novas ocorrncias e avaliar a eficcia das aes corretivas.

    FORMULRIO DE AUTOAVALIAO

    I Levantamento preliminar - Conhecimento geral da prtica de gesto, mas sem programa formal estabelecido II Planejamento - Avaliar os programas existentes na empresa para determinar a consistncia em relao prtica de gesto III Operao - Programa implementado conforme descrito na prtica de gesto IV Reviso - Melhoria continua na prtica de gesto NA No aplicvel Prtica no relevante para as operaes atuais da unidade

    Gesto da Produo

    38Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

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    41Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GP 1 - SADE OCUPACIONALE SEGURANA

    GP 1.1 Registros de sade ocupacional e seguranaEstabelecer e manter sistemas de coleta, anlise de dados e ma-nuteno e registros para avaliar o desempenho em Sade Ocu-pacional e Segurana, determinando tendncias e identificando oportunidades de melhoria de acordo com os sistemas de gesto reconhecidos.

    LEVANTAMENTO PRELIMINAR1. Obter e familiarizar-se com os requisitos regulamentares de Sade Ocupa- cional e Segurana apropriados.2. Compreender os aspectos prticos de comunicao de acidentes do tra- balho e doenas ocupacionais aos rgos governamentais competentes (Comunicao de Acidentes do Trabalho, relatrios anuais, entre outros).3. Identificar e avaliar os programas existentes aplicveis Sade e Segu- rana, os dados histricos de acidentes do trabalho, estatsticas setoriais da indstria e estatsticas oficiais disponveis.4. Familiarizar-se com o sistema de informao sobre os produtos utilizados e fabricados (MSDS ou FISPQ, classificao e rotulagem).

    PLANEJAMENTO1. Comparar as prticas adotadas na empresa com os requisitos regulamen- tares aplicveis.2. Desenvolver procedimento de manuteno de registros para acompanhar a evoluo dos requisitos regulamentares e permitir a anlise de tendn- cias.3. Estabelecer procedimento que considere as aes corretivas adequadas.4. Desenvolver um sistema para coletar informaes sobre as doenas ocu- pacionais e acidentes de trabalho.5. Integrar os dados sobre os acidentes de trabalho e as doenas ocupa- cionais nas avaliaes de sade ocupacional e segurana, e us-los para estabelecer prioridades na etapa de reviso.

    OPERAO1. Implementar programas de gesto baseados nos dados de Sade Ocupa- cional e Segurana na empresa (PPRA e PCMSO).2. Comunicar os programas e prticas de gesto a todos os colaboradores.3. Disponibilizar aos colaboradores um resumo dos acidentes e doenas ocu- pacionais.4. Realizar, no mnimo anualmente, anlise crtica pela alta direo do desem- penho dos programas, relacionados Sade Ocupacional e Segurana.

    40Jun / 2011

    MANUAL DO PROGRAMA NO BRASIL

    GP Prtica de gesto I II III IV NA

    2 OPERAES (Segurana dos Processos)

    2.1 Desenvolver procedimento documentado para assegurar a segurana dos colaboradores, prestadores de servios e vi-sitantes na unidade.

    2.2 Documentar as informaes relevantes sobre as operaes industriais, utilidades e equipamentos de processo que pos-sam ser teis na gesto de Sade Ocupacional, Segurana e Meio Ambiente.

    2.3 Documentar procedimentos para todas as operaes e manu-tenes industriais, incluindo partidas e paradas de unidades.

    2.4 Estabelecer para todo equipamento de processo um progra-ma documentado de inspeo peridica, incluindo o ensaio regular de todos os dispositivos de alvio de presso e dos sistemas de alarme.

    2.5 Desenvolver e administrar um programa de treinamento para garantir a operao e manuteno segura dos processos e equipamentos.

    2.6 Realizar e documentar uma anlise de riscos para unidades existentes e planejadas, adotando medidas apropriadas para minimizar os riscos identificados nessa anlise.

    2.7 Estabelecer procedimento para o manuseio e armazenamento seguro de todas as matrias-primas, intermedirios e produtos acabados, utilizados e/ou armazenados na unidade.

    2.8 Desenvolver um plano de segurana patrimonial, envolvendo acesso no autorizado, vandalismo e outras consideraes relevantes.

    GP Prtica de gesto I II III IV NA

    3 GESTO AMBIENTAL

    3.1 Desenvolver um programa de gesto ambiental documentado.

    3.2 Obter e manter o comprometimento da direo com a redu-o das emisses, efluentes, gerao de resduos e com a sua destinao.

    3.3 Estabelecer um programa contnuo de educao e treina-mento voltado Gesto Ambiental.

    3.4 Estabelecer prioridades, planos e metas quantitativas para a reduo das emisses, efluentes, gerao de resduos e com a sua destinao.

    3.5 Implementar processos produt