manual de instituição espírita

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MANUAL DE ADMINISTRAO DAS INSTITUIES ESPRITAS2000

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NDICE APRESENTAO 06

CAPTUL0 I 07 Providncias para Fundao d e Uma Instituio Esprita 07 1) Data,Hora e Local da Fundao 07 2) Livros deAtas 07 3) Assemblia Geral de Fundao (Criao) 08 4) Registro de Estatuto no Cartrio 09 5) Dispensa da Publicao d os Atos Constitutivos 09 6)Requisitos Legais doEstatuto 09 7) Outros Requisitos Indispensveis para o Estatuto 10 8) Reforma ou Alterao Estatutria 10 9) Recomendao de Ordem Geral quanto Denominao do Centro Esprita ou Instituies Afins 10 10) Estrutura Administrativa das Instituies Espritas 11 ANEXOS 11 1) Modelo do Termo de Abertura do Livro de Atas de Assemblias Gerais 11 2) Modelo do Termo de Encerramento do Livro de Atas de Assemblias Gerais 12 3) Modelo de Ata de Assemblia Geral de Fundao de Uma Instituio Esprita (Centro Esprita, Entidade F ilantrpica, etc.) 13 4) Recomendaes de Ordem Geral para a confeco de um Estatuto 13 5) Modelo de Estatuto para Instituies Menores 15 6) Modelo de Estatuto para Instituies M aiores 24 7) Relao dos Membros da Diretoria Eleita e Empossada 37 8) Modelo de Requerimento ao Oficial do Cartrio Pedindo o Registro do Estatuto 38 CAPTULO II Providncias para o funcionamento de uma Instituio Esprita 1) Secretaria das Instituies Espritas 1.1) Para Atos das Assemblias Gerais dos Associados 1.2) Para Atos da Diretoria 1.3) Termo de Posse de Diretoria (Modelo Anexo 12) 1.4) Secretaria do Conselho Deliberativo ANEXOS 9) Modelo de Edital de convocao de Assemblia Gerai Ordinria Associados 10) Modelo de Ata de Assemblia Geral Ordinria 11) Modelo de Ata de Reunio Ordinria de Diretoria 12) Modelo de Termo de Posse da Diretoria 13) Proposta para Admisso de Associado 14)Modelo de Convocao de Reunio Ordinria do Conselho Superior C o n s e l h o D e l i b e r a t i vo ) 15) Modelo de Ata de Reunio Ordinria do conselho Superior Deliberativo) 16) Modelo de Regimento Interno para um Centro Esprita 2) Tesouraria das Instituies Espritas 2.1) Instituies Espritas Menores (Adoo apenas do Livro Caixa)

39 39 39 39 41 41 41 dos 41 42 43 44 44 (ou 45 (ou 45 46 52 52

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ANEXOS 54 17)Escriturao doLivro Caixa 54 18) Demonstrativo do Movimento Financeiro Mensal (Balancete Mensal) 57 19) Demonstrao do Resultado do Exerccio Social apresentando resultado positivo (Supervit) 58 20) Demonstrao do Resultado do Exerccio Social apresentando resultado negativo (Dficit) 58 21)Parecer doConselho Fiscal 59 2.2) Instituies Espritas Maiores (Adoo do Livro Caixa e do Livro Dirio) 60

ANEXOS 61 22)Escriturao do Livro Dirio 61 23) Modelo de um Plano de Contas para uma Instituio Esprita 61 24) Relao das Contas para uma Instituio Esprita 65 2 5) Relao de Contas para a El aborao do Plano de Contas de um"Lar de Crianas 67 26) Balancete de Verificao (Mensal) 68 27) Balano Financeiro (Movimento Anual) 69 28)Balano Patrimonial 70 29) Inventrio dos Bens Patrimoniais 71 3) Leis Fiscais e Normas Legislativas Aplicveis s Instituies Espritas 72 3.1) Imunidade Tributria - Constituio Federal 72 3.2) Registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica CNPJ 72 3.3) Entrega Obrigatria da Declarao de Informaes Econmico -Fiscais da Pessoa Jurdica DIPJ 73 3.4) Declarao do Imposto de Renda na Fonte DIRF 74 3.5) Doaes e Contribuies recebidas de Pessoas Fsicas e Jurdicas, por Instituies que possuem Certificado de Fins Filantrpicos 74 3.6) Doaes e Contribuies recebidas pelas Institui es Espritas, de Empresas ou de Pessoas Fsicas 75 3.7) Imposto Sobre Produtos Industrializados 75 3.8) ICMS sobre Energia Eltrica, Telefone, Fax e Telex 75 3.9) Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (I.T.R.) 76 3.10) Vendas de Livro - Imunidade Tributria 76 3.11) Vendas Atravs de Bazar - incidncia ou no do Imposto Sobre a Circulao de Mercadorias e Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicaes ICMS 77 3.12) Impostos sobre Transmisso de Imveis 78 3.13) Legislao Municipal 79 3.14) Declarao de Utilidade Pblica 81 3.15) Utilidade Pblica Estadual 82 3 16) Utilidade Pblica Municipal 82 3.17) Informaes a serem prestados ao Instituto de Geografia e Estatstica - "IBGE" e penalidades pelo descumprimento 82 3.18)Reforma deEstatuto 83 3.19) Mudana de Denominao, Atividade ou Endereo 83 3.20)Taxas 83 3.21)Contribuio de Melhoria 83 3.22) Tarifas Pblicas 84 3.23) Certificado de Fins Filantrpicos 84 3.24) Correo Monetria das Demonstraes Financeiras 87 3.25) Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS) 87 3.26) Contribuio Sindical - Iseno Cota Patronal 87 3.27) Construo Civil - Matrcula obrigatria no INSS 87

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3.28) Iseno do Imposto de R enda na Fonte nas aplicaes financeiras 88 3.29) Imposto sobre a propriedade de veculos automotores (IPVA) 88 3.30) CPMF (Contribuio Provisria sobre a Movimentao ou Transao de Valores e Crditos de Natureza Financeira) 88 3.31) Iseno da COFINS (Contribuio Social sobre Faturamento) das Instituies Espritas 89 3.32) Organizaes da Soc iedade Civil de Interesse Pblico 89 ANEXOS 91 30) Modelo de Requerimento de Pedido da Declarao de Utilidade Pblica Federal 91 31) Modelo de Atestado do Juiz de Direito para a Declarao de Utilidade Pblica Federal 91 32) Modelo de Declarao para obteno do Tt ulo de Utilidade Pblica Federal 92 33) Modelo para obteno do Ttulo de Utilidade Pblica Estadual 93 34) Modelo de requerimen to para a avaliao do Ttulo de Utilidade Pblica Estadual 93 4) Legislao Trabalhista aplicvel s Instituies Espritas 94 4.1) Admisso de Empregado 94 4.2) Iseno do pagamento da Contribuio Sindical do Empregador (Patronal) 4.3) Quadro de Horrio 95 4.4) Frias 95 4.5) Resciso de Contrato de Trabalho 96 4.6) Aviso Prvio 96 4.7) Contribuio Sindical dos Empregados 96 4.8) 13Salrio 97 4.9) Salrio Famlia 97 4.10) Cobradores 97 4.11) PIS 97 4.12) Comunicao Delegacia Regional do Trabalho (admisso e dispensa de empregados) 98 4.13) Contribuies Previdncia Social 98 4.14) Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS) 99 4.15) Livro de Inspeo do Trabalho 99 4.16) Relao Anual das Informaes Sociais (RAIS) 99 CAPTULO III Filiao ou adeso da Entidade Esprita ao rgo Federativo Esprita 1 - Providncias para a filiao ou adeso da Entidade Esprita ao rgo Federativo Esprita 1.1) Introduo 1.2) Pedido de Adeso ANEXOS 35) Modelo de Requerimento de Adeso ou Filiao 101 101 101 101 101 102 102

CAPTULO IV 103 Assuntos Diversos 103 1 - Outros registros a cargo das Entidades Filantrpicas 103 1.1) Registro no Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS) 103 1.2) Renovao do Certificado do Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS) 103 2 - Licenas para Construo 103

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2.1) Licena para Obras INSS 2.2) Licena para Construo e Reconstruo 2.3) Obras realizadas em regime de Mutiro 3 - Contrato deComodato 4 - Recomendaes relativas aos Recursos Financeiros 5 - Lei n 9608, de 16/02/1998 - Sobre Trabalho Voluntrio 6 - Lei n 9.610, DOU, de 20/02/1998 - Direitos Autorais 7 - Assistncia Religiosa nas Entidades de Internao Coletiva

103 103 104 104 105 106 106 106

ANEXOS 107 36) Modelo de requerimento - registro no CNAS do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social 107 37) Modelo de Atestado - Prova de Mandato de Diretoria 108 38) Modelo de Atestado - Prova de Funcionamento Regular 108 39) Modelo de Requerimento - Certificado de Entidade de Fins Filantrpicos 108 40) Modelo de Requerimento - para renovao do Certificado de Entid ade de Fins Filantrpicos 109 41)Modelo de Contrato de Comodato 110 42) Calendrio dos Encargos Fiscais, Legais e Trabalhistas 112 43) Parecer Normativo CST n 162/74 do Ministrio da Fazenda sobre o alcance das isenes 114 44) Emendas de Portarias do Ministrio da Sade, que tratam de assuntos relacionados a Creches, Casas de Repouso, Clnicas Geritrcas e Instituies destinadas a Tratamento do Idoso 115 45) Lei do Servio Voluntrio 116 46) Termo de Adeso ao Servio Voluntrio 117 Bibliografia 119

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APRESENTAO Manual de Administrao das Instituies Espritas obra destinada a facilitar o trabalho das nossas casas, por reunir tudo quanto de til e prtico necessitam os seus dirigentes. Nenhum Centro pode legalmente funcionar sem uma estrutura mnima, a partir do seu estatuto devidamente registrado, da sua inscrio nas reparties governamentais, da satisfao peridica de certas obrigaes que decorrem de seu regular funcionamento, etc. Como e quando atender a determinadas exigncias legais ou estatutrias? H, de parte dos dirigentes da Instituio, suficiente familiaridade com os livros de escri turao de Receita e Despesa, do Patrimnio? Em que termos convm redigir-se uma ata de Diretoria ou de Assemblia Geral? Enfim, praticamente todos os casos que surgem encontram aconselhamento, orientao e soluo neste manual, elaborado com o escopo de dirimir dvidas e facilitar as coisas para o dirigente esprita, sempre com tantas tarefas doutrinrias a seu cargo e com exgua disponibilidade de tempo. Este material, com sua matria atualizada( 1), representa a experincia e o esforo de confrades e de Instituies de mbito estadual em nosso Movimento Esprita, tendo merecido aprovao unnime do Conselho Federativo Nacional, da Federao Esprita Brasileira, na reunio de novembro de 1984, em Braslia, DF. "Reformador", rgo da FEB, publicou, a respeito da tramitao do assunto no CFN, notcias s pginas 187 (junho-1984) e 93 (maro 1985). A editorao do "Manual de Administrao das Instituies Espritas" ficou a cargo da USEERJ - Unio das Sociedades Espritas do Estado do Rio de Janeiro, de comum acordo com a Presidncia da FEB. Estamos convictos de que a presente obra, como j sucede com o opsculo Orientao ao Centro Esprita, igualmente aprovado pelo Conselho Federativo Nacional, prestar relevantes servios aos nossos companheiros de ideal nas tarefas abenoadas da Doutrina dos Espritos, no Brasil. Braslia, DF, 30 de abril de 1985. FRANCISCO THIESEN Presidente da Federao Esprita Brasileira

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MANUAL DE ADMINISTRAO DAS INSTITUIES ESPRITAS CAPTULO I PROVIDNCIAS PARA FUNDAO DE UMA INSTITUIO ESPRITA

1) Data, hora e local da reunio para a fundao 2) Livro de Atas 3) Assemblia Geral de fundao 4) Registro do estatuto em cartrio 5) Dispensa da publicao dos atos constitutivos 6) Requisitos legais do estatuto 7) Outros requisitos indispensveis ao estatuto 8) Reforma ou alterao estatutria 9) Recomendaes gerais quanto denominao da entidade 10) Estruturas administrativas das instituies espritas (menores e maiores)

PROVIDNCIAS PARA FUNDAO DE UMA INSTITUIO ESPRITA Apresentamos, inicialmente, as providncias e normas que regem a fundao de um Centro ou de uma Instituio filantrpica, educacional ou cultural esprita, as quais guardam entre si profunda semelhana. 1 - DATA, HORA E LOCAL DE FUNDAO Marca-se a data, hora e local de fundao (criao) da entidade, devendo ser avisadas as pessoas interessadas. 2 - LIVROS DE ATAS Um dos interessados adquire e leva para a assemblia um "Livro de Atas", com qualquer nmero de folhas ou pginas, devendo-se observar: 2.1 - TERMO DE ABERTURA E DE ENCERRAMENTO Fazer o "Termo de Abertura" na folha ou pgina inicial numerada, no mesmo dia da fundao (criao). OBSERVAES: 1) Os termos sero sempre lavrados nas folhas ou pginas numeradas e nunca em folhas ou pginas em branco; e 2) O "Termo de Encerramento" feito na mesma ocasio em que feito o "Termo de Abertura", isto , no dia da fundao (criao), porque o que est sendo encerrado o nmero de folhas ou pginas e no, evidentemente, a sua escriturao; 2.2 - COMPETNCIA DO PRESIDENTE DA ASSEMBLIA 1) O presidente que for eleito e empossado na Assemblia Geral de Fundao (Criao) dever assinar os termos de Abertura e Encerramento; e

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2) deve rubricar todas as folhas ou pginas numeradas, com exceo daquelas onde estiverem transcritos os termos acima citados e rubricar da folha ou pgina 2 (dois) at a penltima folha ou pgina numerada. 3 - ASSEMBLIA GERAL DE FUNDAO (CRIAO) Na Assemblia Geral de Fundao (criao) devem ser observadas, alm de outras julgadas necessrias, as seguintes prescries: 3.1 - MESA DIRETORA DA ASSEMBLIA 1) logo aps as pessoas interessadas estarem reunidas, deve-se eleger, por aclamao, um Presidente para dirigir a reunio, o qual convidar um ou dois secretrios auxiliares para secretariarem os trabalhos. Sugere-se dois secretrios, pois, enquanto um faz anotaes do que ocorre na assemblia o outro ir elaborando a ata no livro (a ata de fundao precisa ser discutida, votada e aprovada pelos presentes, no final da reunio); 3.2 - REQUISITOS PARA A APRESENTAO DA ATA (VIDE ANEXO 3 MODELO DE ATA) 2) a ata deve ser transcrita no livro, sem espaos ou linhas em branco e sem rasuras; 3) no caso de erros deve-se escrever "digo" e colocar as palavras certas; e 4) as datas e nmeros devem ser colocados tambm por extenso, inclusive quando se fizer referncia ao ano. 3.3 - PRECE INICIAL E DE ENCERRAMENTO O Presidente far (ou designar quem o faa) uma prece no incio e no trmino dos trabalhos. 3.4 - DENOMINAO DA ENTIDADE Em seguida, os membros da assemblia escolhem o nome para a instituio que se pretende fundar, aps o que deve o mesmo constar, por extenso e devidamente na ata (VIDE RECOMENDAES NO ITEM 7 DESTE CAPTULO). 3.5 - MODELOS DE ESTATUTO (VIDE ANEXOS 5 E 6) conveniente levar-se um projeto de estatuto para a assemblia; nesse caso, deve ele ser discutido, votado e aprovado, com ou sem emendas, no decorrer dos trabalhos. 3.6 - TRANSCRIO DO ESTATUTO NA ATA Aps a aprovao do estatuto, pode-se apenas citar, na ata, que ele foi discutido, votado e aprovado, por unanimidade ou por maioria dos votos dos presentes; ou ento, pode-se transcrever, na ata, a ntegra do Estatuto. 3.7 - ELEIO E POSSE DA DIRETORIA Se os fundadores da Instituio julgarem adequado, poder ser eleita a Diretoria da Casa na mesma reunio, ou, se mais oportuno, marca-se outra data para o evento. O mandato da primeira Diretoria poder durar at o ms e ano seguintes, previstos para as datas em que se realizaro as eleies normais, conforme o estatuto aprovado. 3.8 - LAVRATURA DA ATA - APROVAO

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Quando no houver nada mais que tratar na reunio, deve ela ser suspensa pelo tempo necessrio lavratura da ata, aps o que, reabertos os trabalhos, deve a ata ser lida pelo Secretrio que a lavrou, ser discutida, votada e aprovada pelos membros da assemblia, e assinada pelo(s) secretrio(s) e pelo Presidente dos trabalhos. 3.9 - ASSOCIADOS1 FUNDADORES Na linha abaixo da assinatura do Presidente da Assemblia, deve-se escrever o seguinte: ASSOCIADOS FUNDADORES. 3.9.1 - As linhas seguintes devem ser numeradas, constando a assinatura dos associados fundadores, e, direita, separados por um trao vertical, os nomes completos desses associados em letras maisculas, feitos por eles. 3.9.2 - O Presidente e os Secretrios devem assinar novamente, desta feita, como fundadores da entidade. 4 - REGISTRO DO ESTATUTO NO CARTRIO Para o registro do Estatuto no Cartrio, necessrio que sejam apresentados: 4.1 - exemplar do Estatuto em 2 (duas) vias; 4.2 - relao dos membros da Diretoria em 2 (duas) vias, com nome, endereo, profisso, estado civil (anexo 7); 4.3 - relao dos associados fundadores, tambm em 2 (duas) vias, e cpia da ata de fundao; 4.4 - requerimento ao titular do cartrio, solicitando o Registro (VIDE MODELO DE REQUERIMENTO - ANEXO 8). 5 -DISPENSA DA PUBLICAO DOS ATOS CONSTITUTIVOS A Lei n 9.042, de 09/05/95 - D.O.U. - 10/05/95 - Dispensou a publicao dos atos constitutivos, de pessoa jurdica, para efeito de registro, a qual, deu nova redao ao artigo 121 da Lei n 6.015, de 31/ 12/73, a saber: "Art. 121 - Para registro sero apresentados duas vias do estatuto, compromisso ou contrato, pelas quais, far-se- o registro, mediante petio do representante legal da sociedade, lanando o oficial, nas duas vias, a competente certido do registro com o respectivo nmero de ordem, livro e folha. Uma das vias ser entregue ao representante e a outra arquivada em cartrio, rubricando o oficial as folhas em que estiver impresso o contrato, compromisso ou estatuto." 6 - REQUISITOS LEGAIS DO ESTATUTO O Estatuto, no mnimo, precisa conter os seguintes elementos, conforme artigo 120 da Lei 6.015, de 31/12/73, com as alteraes da Lei n 6.216, de 30/06/75. a) a denominao; b) os fins; c) a sede da entidade; d) o modo porque se administra judicial e extrajudicial; e) se o estatuto reformvel no tocante administrao, e de que modo; f) se os membros respondem, ou no, subsidiariamente pelas obrigaes sociais; g) as condies de extino da pessoa jurdica e o destino do seu patrimnio nesse caso; e h) tempo de durao da instituio.

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Termo associado para se adaptar s alteraes introduzidas pelo Cdigo Civil de 2002, bem como Lei n 10.825, de 2003. (nota da Ass.Jur./FEB).

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7 - OUTROS REQUISITOS INDISPENSVEIS PARA O ESTATUTO Tambm, em decorrncia das leis fiscais e das normas emanadas de Reparties Pblicas, concernentes s doaes recebidas peIas Instituies, faz-se necessrio constar do estatuto os seguintes preceitos: a) no remunerar os seus dirigentes e no distribuir lucros a qualquer ttulo; b) aplicar integralmente os seus recursos na manuteno e desenvolvimento dos objetivos sociais; c) manter escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatido; d) aplicar integralmente no pas os resultados obtidos, com vistas manuteno e desenvolvimento de obras sociais; e) tratando-se de Instituio Filantrpica, registrada no Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS), dever constar que, em caso de dissoluo ou extino, o eventual patrimnio remanescente ser destinado a uma entidade congnere registrada no CNAS ou entidade pblica, a critrio da Instituio. (Resoluo n 31, de 24.02.99, do CNAS - DOU de 26.02.99). 8 - REFORMA OU ALTERAO ESTATUTRIA No caso de reforma ou alterao estatutria recomenda-se as seguintes providncias: a) Realizao de uma AGE, em cuja ata dever constar, dentre outras, as seguintes deliberaes: - a aprovao do novo Estatuto em substituio ao anterior do ano de ..............., registrado sob o n de ordem ..................... do livro de registro de pessoas jurdicas n ............., em ....../....../........revogao do Estatuto anterior em todos os seus artigos. b) Arquivamento da ata acima, no Cartrio de Registro Civil de Pessoas Jurdicas, juntamente com o exemplar do novo Estatuto e relao dos atuais membros da Diretoria (vide anexo 7) eleitos e empossados em ...................., para o trinio 9- RECOMENDAO DE ORDEM GERAL QUANTO DENOMINAO DO CENTRO ESPRITA OU INSTITUIO AFINS Os Centros Espritas, em organizao ou reorganizao, devero tomar as seguintes providncias quanto denominao do Centro: a) evitar a adoo de nomes complicados ou exticos, que no traduzem a idia esprita e que possam provocar o ridculo ou o descrdito; b) no adotara denominao de igreja, templo, tenda, cabana e congneres; c) fazer com que a denominao de uma instituio esprita de carter doutrinrio, educacional ou assistencial, seja discreta, expressiva, curta, em boa linguagem e no se preste a trocadilhos, cacofonia e outros elementos de ridculo, aconselhando-se observar: c.1) quando se tratar de instituio de carter doutrinrio, usar sempre a designao de Centro, seguida do vocbulo Esprita, e no espiritualista; c.2) quando se tratar de instituio de carter educacional, empregar as denominaes de escola, instituto e congneres; e c.3) quando se tratar de instituio de carter assistencial, utilizar as denominaes de casa, lar e congneres; d) no deturpar a grafia e a pronncia dos nomes que venham a adotar as instituies espritas, notadamente em se tratando de nomes estrangeiros; e) no tomar por patronos: e.1) os nomes de pessoas ainda encarnadas, ou desencarnadas recentemente, por maior que seja ou tenha sido a sua projeo social; e.2) os nomes de parentes desencarnados dos iniciadores ou dirigentes das instituies, cuja situao espiritual ainda no seja definida; e . e.3) os nomes de arcanjo, anjo, pai, caboclo, santo e congneres.

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f) evitar a adoo do nome fundao, tendo em vista que este tipo de organizao disciplinado por legislao especfica, com obrigaes decorrentes perante os poderes pblicos. 10 - ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DAS INSTITUIES ESPRITAS A estrutura administrativa das Instituies Espritas poder ser simplificada ou complexa, conforme o volume de suas atividades. Em decorrncia do movimento que desenvolver, poder ser constituda segundo dois critrios distintos: 10.1 - INSTITUIES ESPRITAS MENORES O Centro Esprita ou a Entidade de carter educacional ou assistencial, de desempenho mais limitado, poder adotar um modelo de Estatuto mais simples (Vide anexo 5). Sua diretriz permitir que a Assemblia Geral dos Associados escolha diretamente a Diretoria Executiva, conforme a seguir esclarecido: Assemblia Geral dos Associados (com direito a voto)

Diretoria Executiva

10.2 - INSTITUIES ESPRITAS MAIORES Quando a Entidade apresentar um componente mais amplo de suas atividades, justifica-se a introduo de mais um rgo na sua estrutura. Este rgo denominado de Conselho Deliberativo ou Conselho Superior e tem sua posio administrativa identificada a seguir: Assemblia Geral dos Associados (com direito a voto) Conselho Deliberativo (ou Conselho Superior) Diretoria Executiva

No Anexo 6, apresentamos o modelo de Estatuto de um Centro Esprita ou Instituio Esprita Filantrpica, Educacional, etc., que possua Conselho Deliberativo ou Superior e, no Anexo 16, modelo de um Regimento Interno.

ANEXOS

MODELOS UTILIZADOS NA FUNDAO DE UMA INSTITUIO ESPRITA

ANEXO 1 -MODELO DO TERMO DE ABERTURA DO LIVRO DE ATAS DE ASSEMBLIAS GERAIS

Contm este livro ..................... (por extenso) folhas numeradas tipogrficas e seguidamente por folha (ou pgina) de 1 (um) a ........ (........ ), o qual servir de REGISTRO DE ATAS DE

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ASSEMBLIAS GERAIS N 1 DO CENTRO ESPRITA (nome da instituio) com sede Rua ...................................... n .........., Bairro ................, na Cidade de (nome da cidade) ..................................., Estado ................, fundado em......... de........... de 20..... (Assinatura do Presidente da Assemblia Geral de Fundao) OBSERVAO: Os "Termos de Abertura" dos livros de REGISTRO DE ATAS DE ASSEMBLIAS GERAIS subseqentes recebero o nmero de ordem seqencial (n 2, n 3 etc.) - Sero datados do dia em que esto sendo feitos e assinados pelo Presidente do Centro.

ANEXO 2 - MODELO DO TERMO DE ENCERRAMENTO DO LIVRO DE ATAS DE ASSEMBLIAS GERAIS

Contm este livro................................(por extenso) folhas numeradas tipogrficas e seguidamente por folha (ou pgina) de 1 (um)............................., o qual serviu de REGISTRO DE ATAS DE ASSEMBLIAS GERAIS NO 1 DO CENTRO ESPRITA (nome da instituio) com sede Rua..............................................n........., Bairro........................., na Cidade de (nome da cidade..........., Estado..... ........., fundado em.........de......................de 20........ (Assinatura do Presidente da Assemblia Geral de Fundao) OBSERVAO: Os "Termos de Encerramento" dos livros de REGISTRO DE ATAS DE ASSEMBLIAS GERAIS subseqentes recebero co nmero de ordem seqencial (n 2, n 3, etc) - Sero feitos na mesma ocasio do "Termo de Abertura", sendo, tambm, assinados pelo Presidente do Centro. ANEXO 3 - MODELO DE ATA DE ASSEMBLIA GERAL DE FUNDAO DE UMA INSTITUIO ESPRITA (CENTRO ESPRITA, ENTIDADE FILANTRPICA, ETC.) "Ata da Assemblia Geral de Fundao da............................................................. nome completo da instituio. Aos ....... dias do ms de ................. do ano de dois mil e ............................ , na Rua ......................................................., nmero ............., no Bairro de ................, nesta cidade de ..........................., Estado ..................., reuniram-se as pessoas cujas assinaturas constam no final da presente ata, para tratar da fundao de uma organizao religiosa, sem fins lucrativos, de carter (1) ......................................., com as finalidades de (2) .................................................... A reunio teve incio s ......... horas e ................ minutos, havendo os presentes eleito, por aclamao, para Presidente da Assemblia o(a) senhor(a) ........................................................., que agradecendo sua indicao convidou os senhores .............................................. e ............................................... para secretrios auxiliares da reunio, que tambm agradeceram sua indicao. Em seguida, o (a) senhor (a) Presidente fez a prece inicial e esclareceu os motivos da reunio, concedendo a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Pediu a palavra o (a) senhor (a) ........................................, que (anotar o que ele disser, em sntese). O (a) senhor (a) Presidente ps em discusso o assunto relacionado com a denominao que deve ter a entidade. Aps a palavra de vrias pessoas acerca do nome da entidade, apresentando sugestes e fazendo diversas observaes, o (a) senhor (a) Presidente ps a matria em votao, tendo os membros da Assemblia deliberado por ............................................ (unanimidade ou maioria) ....................... , que a entidade seja denominada .................................................. (colocar o nome completo). Em continuao, o (a) senhor (a) Presidente ps em discusso o projeto de Estatuto, apresentado Assemblia. Aps o respectivo exame, a apresentao de emendas e de sugestes, tendo se manifestado acerca do assunto vrias pessoas presentes reunio, o (a) senhor (a) Presidente pr em votao o projeto do Estatuto apresentado, que foi aprovado por

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.................................... (unanimidade ou maioria)............................, passando a ser o Estatuto da Entidade (3). Em seguida, o (a) senhor (a) Presidente concedeu a palavra ao () senhor (a) ................................. ........................., que props que fosse eleita a Diretoria da Casa com mandato at a data ........................... (conforme poca de eleio e durao do mandato previsto no Estatuto). Posta em discusso, foi a proposta aprovada por .................................................(unanimidade ou maioria), a seguinte Diretoria: ............................................................................................... (colocar os cargos de cada membro da Diretoria, seguidos dos respectivos nomes). O (a) senhor (a) Presidente, em seqncia, declarou empossados em seus respectivos cargos os membros da Diretoria recmeleita. Ao trmino dos trabalhos da Assemblia, vrias pessoas apresentaram cumprimentos Diretoria. Prosseguindo, o (a) senhor (a) Presidente manteve livre a palavra. Como ningum a solicitasse, pediu ao () senhor (a) ............................................... para proferir a prece de encerramento, aps o que deu por encerrados os trabalhos s .......... horas e ................... minutos. No havendo nada mais que tratar, o (a) senhor (a) Presidente suspendeu a reunio pelo tempo necessrio lavratura da presente ata. Reaberta a reunio, foi esta ata lida, discutida, posta em votao e aprovada por unanimidade, e vai por ns assinada, pelo secretrio e pelo(a) senhor (a) Presidente da Assemblia. (Cidade) .... ............. ................................ , (Estado abreviado) .........., ...................... de ............................... de dois mil e ................................................. (Assinatura do secretrio que lavrou a ata)..............................................................(Assinatura do outro secretrio) .....................................................................(Assinatura do (a) Presidente) .......................:................................................ ASSOCIADOS FUNDADORES NUMERO DE ORDEM 1 2 3 4, 5, 6, e assim por diante.

ASSINATURAS

NOMES COMPLETOS EM LETRAS MAISCULAS

(1) Colocar o carter da entidade: educacional filantrpico religioso etc. (2) Esclarecer quais so os objetivos, as finalidades da Instituio; deve-se deixar bem claro quais sejam, a fim de que no haja nenhuma dvida, nesse particular, posteriormente. (3) No caso de optar-se pela transcrio completa do Estatuto, alterar a redao da ata para "passando a ser o Estatuto da Entidade, cuja redao a seguinte: "Estatuto... (copiar integralmente)....."

ANEXO 4 - RECOMENDAES DE ORDEM GERAL PARA A CONFECO DE UM ESTATUTO a) Julgamos conveniente apresentar, a seguir, alguns esclarecimentos necessrios confeco do Estatuto de uma instituio. a.1 - Deve-se escrever Estatuto e no Estatutos; a.2 - os artigos devem ser assim escritos: Art. 1 , Art. 2, Art 3 at Art. 9; a partir da, deve-se escrever: Art. 10, Art. 11, Art. 12, etc.; a.3 - os pargrafos podem ser escritos abreviadamente: 10, 2, etc.;

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a.4 - quando se tratar de um s pargrafo, no se pode abreviar, devendo-se escrever: Pargrafo nico; a.5 - os captulos devem ser escritos em algarismos romanos e em letras maisculas: CAPTULO I, CAPTULO II, etc, da mesma forma que as Sees (SEO I etc) a.6 - na linha abaixo do captulo, deve-se escrever a que o mesmo se refere, precedido de uma das seguintes palavras: DO, DA, DOS, DAS, como por exemplo:

CAPTULO I Da denominao, durao, domiclio, sede e foro. CAPTULO II Dos associados, seus direitos e deveres. a.7 - excetua-se o ltimo captulo, onde no deve constar a palavra DAS, escrevendose: CAPTULO ... Disposies Gerais Para uma Instituio Esprita iniciante, recomenda-se que a diretoria seja eleita diretamente pela assemblia geral dos associados. a.8 - no caso das Instituies com atividades mais complexas, de movimento amplo, que o Estatuto poder contemplar a existncia do Conselho Deliberativo (ou Conselho Superior), sendo este eleito pela Assemblia-Geral dos associados com direito a voto, cabendo posteriormente ao referido Conselho eleger a Diretoria; a.9 - necessrio constar um artigo com a seguinte redao, de preferncia nas DISPOSIES GERAIS: " Art. (...) - vedada a remunerao dos cargos da Diretoria, dos Conselhos e dos demais dirigentes, como ` tambm a distribuio de lucros, bonificaes, vantagens ou dividendos e a de seu patrimnio ou de suas rendas, a conselheiros, diretores, dirigentes, assessores, benfeitores, mantenedores ou associados, sob qualquer forma ou pretexto; a instituio aplica integralmente no Pas os seus recursos na manuteno e desenvolvimento dos seus objetivos institucionais e sociais, revertendo qualquer eventual saldo de seus exerccios - financeiros em benefcio da manuteno e ampliao de suas finalidades sociais e institucionais e/ou de seu patrimnio e mantm escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades regulamentares capazes de comprovar sua exatido, a. 10 - Aconselha-se existir, na entidade, o Conselho Fiscal, que, tem, dentre outras, a funo de examinar, antecipadamente, e dar seu parecer sobre as contas da Diretoria, o Balano Patrimonial e a Demonstrao da Receita e Despesas (Resultado do Exerccio), evitando-se, com isto, que esses documentos tenham de ser analisados, apressadamente, pela Assemblia Geral; e a.11 - conveniente, para se obterem determinadas liberalidades e isenes de encargos de rgos pblicos, que seja includo no Estatuto, na parte referente ao carter da Instituio, o religioso e o filantrpico, alm daquelas a que se propuser.

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ANEXO 5 - MODELO DE ESTATUTO PARA INSTITUIES MENORES

OBSERVAO: Este anexo um modelo de Estatuto adequado a uma Instituio Esprita de estrutura administrativa simplificada. (Foram feitas as adaptaes ao Cdigo Civil de 2002, bem como Lei n 10.825, de 2003 nota da Ass.Jur./FEB). ESTATUTO DO CENTRO ESPRITA .................................. CAPTULO I Da Denominao, Durao, Sede e Finalidades Art. 1 O Centro Esprita............................., adiante denominado, tambm de Centro, fundado em ........................, uma organizao religiosa, de carter educacional, cultural, de assistncia social, filantrpico, sem fins lucrativos, com personalidade jurdica e prazo de durao indeterminado, com domiclio, sede e foro na cidade de ......................................................., Estado do ..............................................., tendo por objetivo e fins: I - O estudo terico experimental da Doutrina Esprita bem como a difuso dos seus ensinamentos doutrinrios, por todos os meios que oferece a palavra escrita, falada e exemplificada nos moldes da CODIFICAO DE ALLAN KARDEC e nas obras subsidirias; II - Promover a prtica da caridade espiritual, moral e material, por todos os meios ao seu alcance, em benefcio de todos, sem distino de pessoas, raa, cor, nacionalidade, posio social ou religio; III - A evangelizao da criana e do jovem; IV - Apoiar integralmente o MOVIMENTO DE UNIFICAO DO ESPIRITISMO no Brasil, mediante adeso ORGANIZAO FEDERATIVA ESTADUAL dirigida e orientada pelo CONSELHO ESTADUAL ESPRITA DA UNIO (e/ou Federao), do Estado..... Art. 2 Para a propaganda pela palavra escrita, poder o Centro manter: I - Um peridico prprio ou uma coluna em jornal da cidade; II - Exposio e vendas de livros espritas na sede do Centro ou outro lugar adequado, a critrio da Diretoria Executiva; III - Uma biblioteca composta de obras espritas e de educao moral, bem como obras em Esperanto, compatveis com a Codificao de Allan Kardec, cabendo a Diretoria Executiva regulamentar a sua utilizao. CAPTULO II Do Quadro Social Seo I Dos Associados Art. 3 O Centro integrado por nmero ilimitado de associados, designados Associados Efetivos, aos quais sero assegurados os direitos previstos em lei e neste Estatuto. Pargrafo nico. Somente sero admitidos como associados, espritas que atingiram a maioridade e que se proponham a trabalhar para o estudo, a difuso e a prtica dos princpios da Doutrina Esprita. Art. 4 Os associados no respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas dvidas contradas pelo Centro.

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Seo II Da Admisso e do Desligamento Art. 5 A admisso do associado dar-se- por meio de proposta subscrita por um associado efetivo, no pleno gozo de seus direitos, sendo aprovada pelo Presidente ou Vice-Presidente e referendada pela Diretoria em reunio ordinria. Art. 6 O desligamento do associado ocorrer: I - por motivo de falecimento, de interdio, de doena e por ausncia, na forma da lei civil; II - voluntariamente, por requerimento escrito dirigido ao Presidente; III - compulsoriamente, por deciso da maioria absoluta dos presentes Assemblia Geral, convocada especialmente para este fim, quando a conduta do associado constituir causa de perturbao ou descrdito para o Centro. Pargrafo nico. O associado que venha sofrer a sano prevista no inciso III deste artigo poder pedir reconsiderao, sem efeito suspensivo, Assemblia Geral, no prazo de 30 dias, contados da cincia de sua excluso. Seo III Dos Direitos e Deveres Art. 7 So direitos dos associados: I votar nas Assemblias Gerais e ser votado para os cargos eletivos; II fazer uso, para si e para as pessoas de sua famlia, na conformidade do Regimento Interno e demais regulamentos, da biblioteca e de outros recursos de ordem cultural; III assistir s reunies pblicas e participar de cursos e atividades doutrinrias e prticas promovidas pelo Centro, conforme dispuser o Regimento Interno. Art. 8 So deveres dos associados: I cumprir e respeitar este Estatuto, o Regimento Interno, os regulamentos e as deliberaes da Diretoria e da Assemblia Geral; II manter seu cadastro atualizado junto Secretaria; III contribuir mensalmente, na forma do artigo 9 do presente Estatuto; IV cumprir fielmente os fins da instituio; V - prestar ao Centro todo o concurso moral e material ao seu alcance, quer aceitando o cargo para o qual seja convocado ou o encargo que lhe for atribudo, quer propondo novos associados e colaboradores; VI - atender s convocaes da Assemblia Geral e de outros rgos da instituio quando destes fizer parte. Seo IV Da Contribuio Art. 9 O associado contribui mensalmente com a mensalidade fixada em valor mnimo pela Diretoria, ou, a seu critrio, com importncia superior quela. Art. 10. Os associados que, por extrema escassez de recursos pecunirios, solicitarem dispensa da contribuio mensal ficaro isentos, a critrio da Diretoria, at que sejam afastadas as razes que motivaram o pedido de iseno. Pargrafo nico. Os associados efetivos dispensados da contribuio financeira, conforme o disposto neste artigo, continuaro com os mesmos direitos e deveres. Art. 11. O associado efetivo que faltar ao pagamento de suas mensalidades por mais de seis meses, sem se utilizar da faculdade que lhe outorgada pelo artigo anterior, ser considerado

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renunciante aos seus direitos e ter, em conseqncia, a matrcula cancelada, salvo quando a Diretoria conceder novo prazo.

CAPTULO III Dos Colaboradores Art. 12. O Centro manter um quadro de colaboradores efetivos e eventuais, formado por pessoas que, sem os direitos dos associados efetivos, queiram prestar assistncia na consecuo dos objetivos e finalidades da instituio. 1 Entende-se como colaborador efetivo aquele que se inscreva para contribuir, de forma peridica e constante, com recursos financeiros, de conformidade com os critrios fixados pela Diretoria. 2 Colaborador eventual todo aquele que, ocasionalmente, auxilia, voluntria e gratuitamente, na realizao das atividades do Centro. Art. 13. So direitos e deveres dos colaboradores efetivos, alm de outros dispostos no Regimento Interno: I - utilizar-se da biblioteca e de outros recursos de ordem cultural; II assistir s reunies pblicas e participar de cursos e atividades doutrinrias e prticas promovidas pelo Centro, conforme dispuser o Regimento Interno; III recolher pontualmente a contribuio previamente acertada; IV - participar ao Centro a mudana de domiclio. Pargrafo nico. Aos colaboradores eventuais so assegurados os direitos constantes dos incisos I e II deste artigo. CAPTULO IV Da Administrao Art. 14. So rgos da Administrao do Centro: a) Assemblia Geral (AG); b) Diretoria Executiva (DE); e c) Conselho Fiscal (CF). CAPTULO V Da Assemblia Geral Art. 15. A Assemblia Geral (AG) o rgo mximo do Centro, composta dos associados efetivos no pleno no gozo dos seus direitos, e rene-se sob a forma da Assemblia Geral Ordinria (AGO), anualmente, no ms de maro em dia que for designado pela diretoria Executiva, mediante prvia convocao feita aos associados, atravs de Edital, publicado em rgo de divulgao (caso existente), ou por meio de circulares expedidas a todos os associados, feita pelo Presidente, com o mnimo de 8 (oito) dias de antecedncia, para os fins constantes da convocao. 1 Considera-se instalada legalmente a AG, em primeira convocao, quando presentes a METADE E MAIS UM DOS ASSOCIADOS EFETIVOS, no pleno gozo dos seus direitos e, em segunda e ltima convocao, 30 (trinta) minutos aps, com qualquer nmero dos associados acima mencionados. 2 As reunies da AG so sempre abertas pelo Presidente do Centro, ou por seu substituto legal, competindo-lhe verificar a regularidade da convocao e a presena do nmero legal de associados efetivos, para declarar a Assemblia instalada.

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3 A mesa dos trabalhos da AG composta do Presidente e dos Secretrios do Centro ou, em sua ausncia, de 2 (dois) secretrios "ad hoc" escolhidos pelo Presidente; quando for o caso de haver impugnao de atos administrativos da Diretoria, o Presidente solicitar Assemblia indicao de um associado efetivo, presente, para presidi-la. 4 Quando se tratar de eleio dos membros da Diretoria Executiva (DE) e dos membros do Conselho Fiscal (CF), estando presente o nmero legal de associados efetivos, em primeira ou segunda convocao, o Presidente do Centro abre a Assemblia, declara-a legalmente instalada e passa a presidncia da mesma a quem for indicado. O Presidente escolhido convocar dois associados para, primeiro e segundo secretrios e uma vez esclarecida a finalidade da reunio, o Presidente convida os associados efetivos a procederem, por aclamao, ou escrutnio secreto, a eleio dos mencionados membros. 5 Realizada a eleio, o Presidente proclama eleitos os membros da DE e do CF, dando-lhes posse imediata, em nome da AG. 6 Em caso de empate, ser considerado eleito o associado mais antigo; persistindo o empate, o mais idoso. 7 As deliberaes das AG so tomadas por maioria simples de votos dos associados efetivos presentes, com exceo dos casos especficos previstos no Estatuto, tendo o seu presidente o voto de desempate. 8 No final de cada reunio da AG, a ata lida, discutida e aprovada pela Assemblia, e assinada pelos Presidente e Secretrios. 9 O comparecimento de no associados s reunies das AG somente permitido quando a convite ou convocao da Diretoria e ou do Presidente do Centro, ou a convite de um dos membros da Assemblia, mediante autorizao do Presidente da reunio. Art. 16. So as seguintes as atribuies da AGO: I - eleger e considerar empossados os membros da Diretoria Executiva (DE) e do Conselho Fiscal (CF), trienalmente; II - tomar conhecimento, anualmente, do parecer do CF sobre a demonstrao da receita e da despesa, e a prestao de contas da Diretoria, referentes ao exerccio anterior de 01 de janeiro a 31 de dezembro, analis-los e aprov-los; e III - deliberar sobre os assuntos que forem levados ao seu conhecimento, satisfeitas as prescries legais, estatutrias e regimentais. Pargrafo nico. A AG prorrogar os seus trabalhos por tantos dias quantos se fizerem necessrios, comunicando o fato aos associados efetivos ausentes. Art. 17. A Assemblia Geral Extraordinria (AGE) convocada, tantas vezes quantas se fizerem necessrias, nos seguintes casos: I - mediante deliberao da Diretoria, ou do Presidente do Centro; II - mediante requerimento escrito, dirigido ao Presidente, assinado no mnimo por 1/3 (um tero) dos associados efetivos quites, no pleno gozo dos seus direitos; III - para reformar este Estatuto, no todo ou em parte, devendo as deliberaes serem tomadas por votao mnima da metade e mais um dos associados efetivos presentes reunio, no gozo de seus direitos; IV - para deliberar sobre aquisio, alienao ou estabelecimento de gravames ou assuntos congneres sobre imveis, devendo as deliberaes serem tomadas por votao de, no mnimo, 2/3 (dois teros) dos votos dos associados efetivos presentes reunio no gozo de seus direitos; e V - para deliberar sobre os assuntos que forem levadas ao seu conhecimento, satisfeitas as prescries legais, estatutrias e regimentais.

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1 As AGE previstas no inciso II deste artigo devero ser realizadas, no mximo, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da entrada dos requerimentos na Secretaria do Centro. 2 Caso a maioria absoluta dos requerentes, ou seja, metade mais um, referidos no inciso II deste artigo no compaream reunio da AGE, esta no se realizar. 3 A AGE prorrogar os seus trabalhos por tantos dias quantos se fizerem necessrios, comunicando o fato aos associados efetivos ausentes. Art. 18. A convocao e o modo de funcionamento da AGE so idnticos aos da AGO, naquilo que lhe competir, e as AGE s podero discutir ou deliberar sobre os assuntos constantes da convocao. Art. 19. Em caso de necessidade inadivel, ou de urgncia, as atribuies de AGO podero ser apreciadas pela AGE. CAPITULO VI DA DIRETORIA EXECUTIVA (DE) Art. 20. O Centro administrado por uma Diretoria composta de 5 (cinco) membros, eleitos dentre os associados efetivos, com os seguintes cargos: I - Presidente; II - Vice-Presidente; III - 1 Secretrio; IV - 2 Secretrio; V - 1 Tesoureiro. 1 O mandato dos membros da Diretoria Executiva de 3 (trs) anos, podendo eles serem reeleitos, isolada ou conjuntamente. 2 A Diretoria eleita, trienalmente, no ms de maro, na reunio ordinria da AG, por aclamao ou escrutneo secreto. Art. 21. Compete Diretoria Executiva: I - dirigir e administrar o Centro de conformidade com as disposies estatutrias e regimentais; II - elaborar e aprovar os Regimentos Internos (RI) do Centro, bem como dos Departamentos e rgos da Instituio, de acordo com o presente Estatuto, podendo constituir os seguintes Departamentos especializados e, de acordo com as necessidades, extingui-los ou criar novos: a) de Assuntos Doutrinrios (DAD); b) da Infncia e Juventude (DIJ); c) de Servio de Assistncia e Promoo Social Esprita (DSAPSE); III - homologar a designao de Dirigentes de Departamento e rgos, para exercerem cumulativamente outros cargos ou funes, feita pelo Presidente; IV - homologar a dispensa dos Dirigentes de Departamento e rgos, feita pelo Presidente; V - elaborar a Demonstrao de receitas e Despesas e a Prestao de Contas, relativos ao perodo de 01 de janeiro a 31 de dezembro de cada ano, a ser apresentada AGO, anualmente no ms de maro, enviando-as previamente ao Conselho Fiscal para anlise e emisso de seu parecer; VI - deliberar sobre as admisses e os pedidos de demisso de associados; VII - providenciar a execuo de quaisquer obras, reparos ou consertos imprescindveis s atividades normais do Centro; VIII - conceder as licenas solicitadas pelo Presidente;

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IX - designar previamente as datas da reunio da AG e da Diretoria Executiva, quando de sua iniciativa; X - fixar a mensalidade dos associados; XI - propor a reforma do Estatuto AGE; XII - aprovar a alterao da categoria de associado contribuinte para a de efetivo. 1 As vagas que ocorrerem na Diretoria Executiva sero preenchidas por eleio, atravs de AGO ou AGE. 2 A Diretoria Executiva rene-se, em carter ordinrio, mensalmente, em data por ela escolhida e, em carter extraordinrio, quando convocada pelo Presidente, ou pela maioria de seus membros por intermdio dele. 3 As reunies da Diretoria Executiva sero iniciadas legalmente com a presena de, no mnimo 3 (trs), de seus membros e as suas decises sero tomadas por maioria simples de votos, tendo o Presidente o voto de desempate. 4 A ausncia de qualquer membro da Diretoria a 3 (trs) reunies consecutivas, ordinrias e/ou extraordinrias, sem causa justificada, ser considerada como renncia tcita do respectivo cargo. 5 A ata de cada reunio da Diretoria Executiva ser, na reunio seguinte, lida, discutida e por ela aprovada e assinada pelo Presidente e Secretrio. 6 Os dirigentes dos departamentos e dos rgos comparecero s reunies da Diretoria, por convocao ou convite dessa ou do Presidente, ou por solicitao de ambos, sem direito a voto. 7 O comparecimento de outras pessoas, alm de seus membros e dos Dirigentes dos Departamentos e rgos, s reunies da Diretoria, somente ser permitido quando a convite ou convocao da prpria Diretoria ou do Presidente da reunio, ou a convite de um dos diretores, mediante autorizao do Presidente desta. CAPTULO VII Das Atribuies dos Membros da Diretoria Executiva Art. 22. Ao Presidente compete: I - representar o Centro ativa e passivamente, em juzo, fora dele e em geral nas relaes com terceiros, de conformidade com as disposies do Cdigo Civil, podendo delegar poderes; II - cumprir e fazer cumprir o disposto neste Estatuto; III - presidir as reunies da Diretoria Executiva e das Assemblias Geral dos associados, desde que no haja disposio estatutria em contrrio; IV - designar ou dispensar os Dirigentes dos departamentos e dos rgos, submetendo essas deliberaes homologao da Diretoria Executiva. Art. 23. Ao Vice-Presidente compete: I - auxiliar o Presidente no desempenho de suas funes, substituindo-o nos impedimentos eventuais, cumulativamente com as suas atribuies; II - convocar a Assemblia Geral, no caso de vagar-se o cargo de Presidente do Centro, faltando mais de seis meses para o trmino do seu mandato, afim de que seja eleito novo Presidente; III - assumir o cargo de Presidente na hiptese em que aquele cargo venha a vagar-se faltando menos de 6 (seis) meses para o trmino do mandato. Art. 24. Ao primeiro Secretrio compete: I - dirigir a secretaria, superintender o expediente e redigir a correspondncia;

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II - substituir o Vice-Presidente nos seus impedimentos eventuais cumulativamente com suas funes; III - assumir a presidncia do Centro, no duplo impedimento do Presidente e do VicePresidente; IV - redigir as atas das reunies da Diretoria Executiva e as das Assemblias Geral dos Associados em que funcionar. Art. 25. Ao segundo Secretrio compete: I - auxiliar o primeiro Secretrio nas suas variadas funes; II - substituir o primeiro Secretrio nos seus impedimentos eventuais, cumulativamente com as suas funes; e III - substituir o Tesoureiro nos seus impedimentos eventuais, cumulativamente com as suas funes. Art. 26. Ao Tesoureiro compete: I - organizar e supervisionar os servios de Tesouraria; II - recolher aos estabelecimentos bancrios, indicados pelo DE, os valores do Centro, conservando em Caixa somente a quantia necessria para as despesas usuais; III - assinar, conjuntamente com o Presidente, ou seu substituto legal, os cheques bancrios; e IV - efetuar compras de materiais necessrios ao Centro, solicitados pelos Diretores e autorizados pelo Presidente ou pelo substituto legal.

CAPITULO VIII Do Conselho Fiscal Art. 27. O Conselho Fiscal (CF) composto de 3 (trs) membros, eleitos pela AGE, por aclamao ou escrutnio secreto, e por ela considerado empossados. 1 O mandato do CF de 3 (trs) anos, podendo seus membros ser reeleitos, isolada ou conjuntamente. 2 So atribuies do CF: a) dar parecer sobre a demonstrao de Receita e da Despesa, e prestao de contas da Diretoria, referente ao exerccio anterior de 1 de janeiro a 31 de dezembro, encaminhando-o AGO; b) examinar, quando julgar necessrio, os livros, documentos e outros papis, referentes Tesouraria, dando cincia prvia ao Presidente, no mnimo, 5 (cinco) dias; e c) fiscalizar a gesto econmico-financeira do Centro. 3 A demonstrao da Receita e da Despesa e as contas a serem examinadas, os livros e documentos que os comprovem, sero postos disposio do CF pela Tesouraria, na sede do Centro, no mnimo 15 (quinze) dias antes da data da realizao da AGO, para estudo e emisso do parecer a que se refere alnea "a" do pargrafo anterior. 4 As vagas que ocorrerem no CF, sero preenchidas por eleio em AG. 5 O CF poder ser convocado, em carter extraordinrio, mediante deliberao do Diretoria ou do Presidente, ou por solicitao escrita de 2 (dois) dos membros efetivos do CF, dirigida ao Presidente do Centro. CAPTULO IX Do Patrimnio e da Receita

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Art. 28. O patrimnio do Centro constitudo de: I - bens mveis e imveis, ttulos de renda, valores, fundos ou depsitos bancrios que possua ou venha possuir; II - doaes ou legados; III - qualquer renda sem destino prvio, bem como tudo quanto for por ele adquirido. Art. 29. Constitui receita do Centro: I - contribuio mensal dos associados, estabelecida pela DE; II - subveno oficial, contribuies espontneas ou doaes diversas feitas por associados ou simpatizantes; III - rendas diversas. Pargrafo nico. O patrimnio do Centro ser administrado pela Diretoria Executiva que por ele responder. CAPTULO X DISPOSIES GERAIS Art. 30. vedada a remunerao, por qualquer forma, dos cargos da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e dos outros dirigentes, pelo exerccio de seus cargos ou funes, sendo proibida a distribuio de lucros, dividendos, bonificaes ou vantagens como tambm de seu patrimnio ou de suas rendas a conselheiros, diretores, dirigentes, assessores, benfeitores, mantenedores ou associados, sob qualquer forma ou pretexto. O Centro aplica integralmente no pas os seus recursos na manuteno e desenvolvimento dos seus objetivos institucionais e sociais, revertendo, qualquer eventual saldo de seus exerccios financeiros, em benefcio da manuteno e ampliao de suas finalidades sociais e institucionais e ou de seu patrimnio; mantm a escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar a sua exatido. Art. 31. Os associados do Centro no respondem, subsidiariamente, pelas obrigaes expressas ou intencionalmente contradas em nome deles, ou pelas obrigaes sociais. Art. 32. Os bens mveis e imveis que o Centro possui ou venha a possuir, s podero ser alienados ou gravados por deliberao da Assemblia Geral de Associados, convocada especialmente para esse fim e reunida com o mnimo de dois teros de seus associados quites, aps parecer do Conselho Fiscal, mediante proposta da Diretoria Executiva. Art. 33. Dar-se- a extino do Centro como pessoa jurdica, por deciso judicial irrecorrvel, ou se o nmero de associados efetivos ficar reduzido a um nmero que o impossibilite de manter as suas atividades. Pargrafo nico. Nesta hiptese, o patrimnio do Centro, passar a uma Instituio Esprita do Municpio e/ou do Estado, de comum acordo com a entidade Federativa Municipal ou regional, integrada no Movimento Federativo Esprita Estadual. Art. 34. O presente Estatuto, aps entrar em vigor, poder a qualquer tempo ser reformado pela Assemblia Geral Extraordinria, obedecidas as normas estatutrias. Pargrafo nico. As reformas propostas no podem atingir, sob pena de nulidade, as disposies que dizem respeito: a) a natureza Esprita da Instituio; b) a no vitaliciedade dos cargos e funes; c) a destinao Social, sempre ESPRITA, do patrimnio, e d) o presente artigo e as suas alneas, exceto no que se refere a sua numerao.

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Art. 35. vedado ao Centro, filiar-se ou dar adeso a qualquer organizao estranha a sua orientao doutrinria, no sendo permitida, em sua sede e demais dependncias, reunies para fins polticos ou de qualquer natureza, no previsto neste Estatuto. Art. 36. Os casos omissos deste Estatuto sero resolvidos pela Diretoria Executiva. Art. 37. Este Estatuto depois de ser aprovado pela Assemblia Geral de Associados, dever ser registrado no Cartrio competente de Registro Civil de Pessoas Jurdicas, desta cidade. Art. 38. Este Estatuto entrar em vigor na data de sua aprovao pela Assemblia Geral de Associados, revogadas as disposies em contrrio. ........ (local) ..........., Estado do ............................, ......... de .......................... de ............, o presente Estatuto foi aprovado pela Assemblia Geral de Associados convocada especialmente para este fim, realizada no dia ..... de ....................... de ......... ............................................,.........de..................................de........ (local) ______________________________ Presidente do Centro Esprita ............

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ANEXO 6 - MODELO DE ESTATUTO PARA INSTITUIES MAIORES OBSERVAO: Este anexo um modelo de Estatuto sugerido para uso de uma instituio Esprita de estrutura administrativa de maior complexidade. (Foram feitas as adaptaes ao Cdigo Civil de 2002, bem como Lei n 10.825, de 2003 nota da Ass.Jur./FEB).

ESTATUTO DO CENTRO ESPRITA .............................................

CAPTULO I Da denominao, durao, domiclio, sede e foro Art. 1 O CENTRO ESPRITA.........................., abreviadamente (colocar a sigla), adiante denominado, tambm, de Centro, fundado em ...... de ................ de 19.... (1) uma organizao religiosa, de carter cientfico e filosfico, beneficente, educacional, cultural, de assistncia social, sem finalidade lucrativa, de prazo de durao indeterminado, e tem domiclio, sede e foro na cidade de............................. Estado de.........(1) Quando se tratar de reforma de Estatuto, colocar, aps "fundado em ............ de ................... de 19 ,....", o seguinte: "com personalidade jurdica adquirida com a inscrio do seu primitivo Estatuto no Cartrio do .................... sob protocolo n ........ do Livro ....... n ............, em.......... de ...............de 19..........., uma organizao religiosa."

CAPTULO II Das Finalidades Art. 2 So finalidades da Instituio: I - estudar o Espiritismo e propagar ilimitadamente seus ensinamentos doutrinrios, por todos os meios ao seu alcance, de conformidade com os mtodos estabelecidos na Codificao de Allan Kardec e nas obras subsidirias; II - promover a prtica da caridade espiritual, moral e material, por todos os meios disponveis, em benefcio de todos, sem distino de pessoas, raa, cor, posio social ou religio; e III - realizar o servio de assistncia e promoo social esprita, de modo geral. CAPTULO III Do Quadro Social Seo I Dos Associados Art. 3 O Centro integrado por nmero ilimitado de associados, designados Associados Efetivos, aos quais sero assegurados os direitos previstos em lei e neste Estatuto. Pargrafo nico. Somente sero admitidos como associados, espritas que atingiram a maioridade e que se proponham a trabalhar para o estudo, a difuso e a prtica dos princpios da Doutrina Esprita. Art. 4 Os associados no respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas dvidas contradas pelo Centro.

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Seo II Da Admisso e do Desligamento Art. 5 A admisso do associado dar-se- por meio de proposta subscrita por um associado efetivo, no pleno gozo de seus direitos, sendo aprovada pelo Presidente ou Vice-Presidente e referendada pela Diretoria em reunio ordinria. Art. 6 O desligamento do associado ocorrer: I - por motivo de falecimento, de interdio, de doena e por ausncia, na forma da lei civil; II - voluntariamente, por requerimento escrito dirigido ao Presidente; III - compulsoriamente, por deciso da maioria absoluta dos presentes Assemblia Geral, convocada especialmente para este fim, quando a conduta do associado constituir causa de perturbao ou descrdito para o Centro. Pargrafo nico. O associado que venha sofrer a sano prevista no inciso III deste artigo poder pedir reconsiderao, sem efeito suspensivo, Assemblia Geral, no prazo de 30 dias, contados da cincia de sua excluso. Seo III Dos Direitos e Deveres Art. 7 So direitos dos associados: I votar nas Assemblias Gerais e ser votado para os cargos eletivos; II fazer uso, para si e para as pessoas de sua famlia, na conformidade do Regimento Interno e demais regulamentos, da biblioteca e de outros recursos de ordem cultural; III assistir s reunies pblicas e participar de cursos e atividades doutrinrias e prticas promovidas pelo Centro, conforme dispuser o Regimento Interno. Art. 8 So deveres dos associados: I cumprir e respeitar este Estatuto, o Regimento Interno, os regulamentos e as deliberaes da Diretoria e da Assemblia Geral; II manter seu cadastro atualizado junto Secretaria; III contribuir mensalmente, na forma do artigo 9 do presente Estatuto; IV cumprir fielmente os fins da instituio; V - prestar ao Centro todo o concurso moral e material ao seu alcance, quer aceitando o cargo para o qual seja convocado ou o encargo que lhe for atribudo, quer propondo novos associados e colaboradores; VI - atender s convocaes da Assemblia Geral e de outros rgos da instituio quando destes fizer parte.

Seo IV Da Contribuio Art. 9 O associado contribui mensalmente com a mensalidade fixada em valor mnimo pela Diretoria, ou, a seu critrio, com importncia superior quela. Art. 10. Os associados que, por extrema escassez de recursos pecunirios, solicitarem dispensa da contribuio mensal ficaro isentos, a critrio da Diretoria, at que sejam afastadas as razes que motivaram o pedido de iseno. Pargrafo nico. Os associados efetivos dispensados da contribuio financeira, conforme o disposto neste artigo, continuaro com os mesmos direitos e deveres.

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Art. 11. O associado efetivo que faltar ao pagamento de suas mensalidades por mais de seis meses, sem se utilizar da faculdade que lhe outorgada pelo artigo anterior, ser considerado renunciante aos seus direitos e ter, em conseqncia, a matrcula cancelada, salvo quando a Diretoria conceder novo prazo.

CAPTULO IV Dos Colaboradores Art. 12. O Centro manter um quadro de colaboradores efetivos e eventuais, formado por pessoas que, sem os direitos dos associados efetivos, queiram prestar assistncia na consecuo dos objetivos e finalidades da instituio. 1 Entende-se como colaborador efetivo aquele que se inscreva para contribuir, de forma peridica e constante, com recursos financeiros, de conformidade com os critrios fixados pela Diretoria. 2 Colaborador eventual todo aquele que, ocasionalmente, auxilia, voluntria e gratuitamente, na realizao das atividades do Centro. Art. 13. So direitos e deveres dos colaboradores efetivos, alm de outros dispostos no Regimento Interno: I - utilizar-se da biblioteca e de outros recursos de ordem cultural; II assistir s reunies pblicas e participar de cursos e atividades doutrinrias e prticas promovidas pelo Centro, conforme dispuser o Regimento Interno; III recolher pontualmente a contribuio previamente acertada; IV - participar ao Centro a mudana de domiclio. Pargrafo nico. Aos colaboradores eventuais so assegurados os direitos constantes dos incisos I e II deste artigo.

CAPTULO V Da Administrao Art. 14. So rgos da Administrao da Instituio: I - Assemblia Geral (AG); II - Conselho Superior (CS); III - Conselho fiscal (CF); e IV - Diretoria.CAPTULO VI

Da Assemblia Geral Art. 15. A Assemblia Geral (AG) o rgo mximo da Instituio, composta dos associados efetivos, no pleno gozo dos seus direitos, e rene-se sob a forma de Assemblia Geral Ordinria (AGO), anualmente, em dia designado pela Diretoria, no ms de ..................., mediante prvia convocao pessoal por escrito, feita aos associados, e atravs da imprensa, pelo Presidente, com o mnimo de 5(cinco) dias de antecedncia, para os fins constantes da convocao. 1 Considera-se instalada legalmente a AGO, em primeira convocao, quando presentes a metade e mais um dos associados efetivos, no pleno gozo dos seus direitos e, em segunda e ltima convocao, 30 (trinta) minutos aps, com qualquer nmero dos associados acima mencionados.

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2 As reunies da AGO so sempre abertas pelo Presidente da Instituio, ou por seu substituto legal, competindo-lhe verificar a regularidade da convocao e a presena do nmero legal de associados efetivos, para declarar a Assemblia instalada. 3 A mesa dos trabalhos da AGO composta do Presidente e dos Secretrios da Instituio ou, em sua ausncia, de 2 (dois) secretrios "ad hoc", escolhidos pelo Presidente, quando for o caso de haver impugnao de atos administrativos da Diretoria, o Presidente solicitar Assemblia a indicao de um associado para presidi-la. 4 Quando se tratar de eleio dos membros do Conselho Superior e do Conselho Fiscal, o Presidente convida os associados efetivos a procederem, por aclamao, ou escrutnio secreto, a eleio dos mencionados membros. 5 Realizada a eleio, o Presidente proclama eleitos os membros dos CS e CF, e os considera empossados, em nome da AGO. 6 Em caso de empate, considerado eleito o associado mais antigo; persistindo o empate, o mais idoso. 7 As deliberaes da AGO so tomadas por maioria simples de votos dos associados efetivos presentes, com exceo dos casos especficos previstos no Estatuto, tendo o seu Presidente o voto de desempate. 8 No final de cada reunio da AGO, a ata lida, discutida e aprovada pela Assemblia, e assinada pelo Presidente e Secretrios. 9 O comparecimento de no associados s reunies da AGO somente permitida quando a convite ou convocao da Diretoria ou do Presidente da Instituio, ou a convite de um dos membros da Assemblia, mediante autorizao do Presidente da reunio. Art. 16. So as seguintes as atribuies da AGO: I - eleger e considerar empossados os membros do Conselho Superior e Fiscal, qinqenalmente; II - tomar conhecimento, anualmente, do parecer do CS sobre o Relatrio da Administrao e do parecer do CF sobre o Balano Patrimonial, a Demonstrao da Receita e da Despesa, e a prestao de contas da Diretoria, referentes ao exerccio anterior de ......., analis-los e aprov-los; e III - deliberar sobre os assuntos que forem levados ao seu conhecimento, satisfeitas as prescries legais, estatutrias e regimentais. Pargrafo nico - A AGO prorrogar os seus trabalhos por tantos dias quantos se fizerem necessrios. Art. 17. A Assemblia Geral Extraordinria (AGE) convocada, tantas vezes quantas se fizerem necessrias, nos seguintes casos: I - mediante deliberao da Diretoria ou do Presidente da instituio; II - mediante requerimento escrito, dirigido ao Presidente, assinado no mnimo por 1/3 (um tero) dos membros do CS; III - mediante requerimento escrito, dirigido ao Presidente, assinado no mnimo por 1/3 (um tero) dos associados efetivos quites, no pleno gozo dos seus direitos; IV - para reformar este Estatuto, no todo ou em parte, devendo as deliberaes ser tomadas por votao mnima da metade mais um dos associados efetivos presentes reunio, no gozo de seus direitos; e V - para deliberar sobre aquisio, alienao ou estabelecimento de gravames ou assuntos congneres sobre imveis, devendo as deliberaes ser tomadas por votao de, no mnimo, 2/3 (dois teros) dos votos dos associados efetivos presentes reunio no gozo de seus direitos.

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1 As AGE previstas neste artigo, nos incisos II e III, devero ser realizadas, no mximo, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da entrada dos requerimentos na Secretaria da Instituio. 2 Caso a maioria absoluta dos requerentes, ou seja, metade mais um, referidos nos incisos II e III deste artigo, no comparecer reunio da AGE, esta no se realizar. Art. 18. A convocao e o modo de funcionamento da AGE so idnticos aos da AGO, naquilo que lhe competir. Art. 19. As AGO e as AGE s podem discutir ou deliberar sobre os assuntos constantes da convocao. CAPTULO VII Do Conselho Superior Art. 20. O Conselho Superior (CS) composto de ....... (........... ) membros titulares e de ......... (............ ) membros suplentes, todos associados efetivos, eleitos pela AGO, por aclamao ou escrutnio secreto, e por ela considerados empossados. 1 O mandato dos membros do CS de 5 (cinco) anos, podendo ser reeleitos. 2 O CS rene-se, ordinariamente, no ms de ............., antes da realizao da AGO, em dia designado pela Diretoria, mediante prvia convocao pessoal por escrito, aos conselheiros, feita pelo Presidente, com o mnimo de 5 (cinco) dias de antecedncia. 3 Considera-se instalado, legalmente, o CS, em primeira convocao, quando presentes a metade mais um dos conselheiros efetivos e, em segunda e ltima convocao, 30 (trinta) minutos aps, com qualquer nmero dos conselheiros. 4 As vagas que ocorrerem no CS sero, 30 (trinta) minutos aps, com qualquer nmero dos conselheiros. 5 As reunies do CS so sempre abertas e presididas pelo Presidente da Instituio, ou por seu substituto legal, competindo-lhe verificar a regularidade da sua convocao e a presena de nmero legal de conselheiros, para declarar o CS instalado. 6 A mesa dos trabalhos do CS composta do Presidente e de dois Secretrios ad hoc escolhidos pelo Presidente, dentre os membros do CS e, quando for o caso, de 2 (dois) escrutinadores tambm por ele escolhidos e pertencentes ao Conselho; no caso de haver impugnao de atos administrativos da Diretoria, o Presidente solicita ao CS a indicao de um conselheiro efetivo para presidir a reunio, a quem passa a presidncia. 7 Quando se tratar de eleio da Diretoria, o Presidente convida os conselheiros a procederem, por aclamao ou escrutnio secreto, a eleio dos membros da Diretoria. 8 Realizada a eleio, o Presidente proclama eleitos os membros da Diretoria, e os considera empossados, em nome do CS. 9 Em caso de empate, considerado eleito o associado mais antigo; persistindo o empate, o mais idoso. 10 As deliberaes do CS so tomadas por maioria simples de votos dos conselheiros efetivos presentes, tendo o seu Presidente o voto de desempate. 11 No final de cada reunio, a ata lida, discutida e aprovada pelo CS, e assinada pelos Presidente e Secretrios. 12 O comparecimento de outras pessoas, alm de seus membros, s reunies do CS, somente permitido quando a convite ou convocao do prprio Conselho ou do Presidente da reunio, ou a convite de um de seus membros, mediante autorizao do Presidente desta. 13 O conselheiro que faltar a 3 (trs) reunies consecutivas, ordinrias e/ou extraordinrias, sem causa justificada, considerado como tendo renunciado ao seu cargo.

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Art. 21. So as seguintes as atribuies do CS: I - eleger e empossar, trienalmente, a Diretoria da Instituio; II - enviar AGO o Relatrio Anual da Administrao, com o seu respectivo parecer; III - estabelecer, em suas reunies ordinrias, limite mximo de operaes financeiras em benefcios da Instituio, a ser realizada pela Diretoria; IV - autorizar a Diretoria a realizar operaes financeiras em benefcio da Instituio, quando acima do limite estabelecido pelo CS em sua reunio ordinria; V - preencher as vagas que ocorrem no CS e no CF, quando no houver mais suplentes; VI - tomar conhecimento da eleio feita pela Diretoria, quando nela ocorrerem vagas; e VII - deliberar sobre os assuntos que forem levados ao seu conhecimento, satisfeitas as prescries estatutrias e regimentais. Art. 22. O CS convocado em carter extraordinrio, tantas vezes quantas se fizerem necessrias, nos seguintes casos: I - mediante deliberao da Diretoria ou do Presidente; II - mediante requerimento escrito, dirigido ao Presidente, assinado, no mnimo, por 1/3 (um tero) dos membros do CS; III - mediante requerimento escrito, dirigido ao Presidente, assinado, no mnimo, por 1/3 (um tero) dos associados efetivos e no pleno gozo dos seus direitos; IV - para tomar conhecimento e dar parecer sobre a proposta enviada pela Diretoria, de reforma do Estatuto, enviando-a AGE; e V - dar parecer sobre aquisio, alienao ou estabelecimento de gravames ou assuntos congneres sobre imveis, e envi-lo AGE para estudo e aprovao, devendo essa reunio contar com a presena da maioria absoluta dos conselheiros efetivos. 1 A critrio da Diretoria, podero ser levados ao conhecimento do CS, em reunio de carter ordinrio, para deliberao e aprovao, os assuntos previstos no artigo anterior, quando couber. 2 As convocaes previstas neste artigo, nos incisos II e III, so realizadas, no mximo, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da entrada dos requerimentos na Secretaria da Instituio. 3 Caso a maioria absoluta dos requerentes, referidos nos incisos II e III deste artigo, no comparea reunio, esta no se realizar. Art. 23. A convocao e o modo de funcionamento das reunies do CS em carter extraordinrio so idnticos quelas de carter ordinrio, naquilo que lhe competir. Art. 24. O CS, reunido em carter ordinrio ou extraordinrio, s pode deliberar sobre os assuntos constantes da convocao. CAPTULO VIII Do Conselho Fiscal Art. 25. O Conselho Fiscal (CF) composto de 3 (trs) membros titulares e 2 (dois) suplentes, todos associados efetivos, eleitos e considerados empossados pela AGO, por aclamao ou escrutnio secreto. 1 - O mandato dos membros do CF de 5 (cinco) anos, podendo ser reeleitos. 2 - So atribuies do CF: a) dar parecer sobre o Balano, a Demonstrao da Receita e da Despesa, e a prestao de contas da Diretoria, referentes ao exerccio anterior de 1 de janeiro a 31 de dezembro, encaminhando-o AGO;

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b) examinar, quando julgar necessrio, os livros, documentos e outros papis referentes Tesouraria, dando cincia prvia ao Presidente, no mnimo, com 5 (cinco) dias de antecedncia; e c) c) fiscalizar a gesto econmico-financeira da Instituio. 3 O Balano Patrimonial, a Demonstrao da Receita e da Despesa, as contas a serem examinadas e os livros e documentos que os comprovem sero postos disposio do CF, pela Tesouraria, na sede da Instituio, no mnimo, 8 (oito) dias antes da data da realizao da AGO, para estudo e emisso do parecer a que se refere a alnea "a" do pargrafo anterior, os quais sero a ele devolvidos at 48 (quarenta e oito) horas antes da data prevista para a realizao da aludida Assemblia. 4 As vagas que ocorreram no CF, quando no houver mais suplentes, so preenchidas, por eleio, pelo CS e homologadas na primeira AG. 5 O CF pode ser convocado, em carter extraordinrio, mediante deliberao da Diretoria ou do Presidente, ou por solicitao escrita de 2 (dois) dos membros efetivos do CF, dirigida ao Presidente da Instituio. CAPTULO IX Da Diretoria Art. 26. A Instituio administrada por uma Diretoria composta de membros, eleitos dentre os associados efetivos, com os seguintes cargos: I - Presidente; II - Vice-Presidente; III - 1 e 2 Secretrios; IV - 1 e 2 Tesoureiros; e V - Diretor do Patrimnio. 1 O mandato dos membros da Diretoria de 3 (trs) anos, podendo ser reeleitos. 2 A Diretoria eleita, e empossada, trienalmente, no ms de .............., na reunio ordinria do CS, por aclamao ou escrutnio secreto. 3 Os membros do CS eleitos para a Diretoria permanecem no exerccio das suas funes no mencionado Conselho. Art. 27. Compete Diretoria: I - dirigir e administrar a Instituio, de conformidade com as disposies estatutrias e regimentais; II - decidir sobre medidas administrativas; III - deliberar sobre assuntos de interesse da Instituio, obedecidas as normas estatutrias e regimentais; IV - criar tantos departamentos e rgos, quantos necessrios, podendo extingui-los, quando julgar conveniente; V - homologar a designao ou a dispensa de diretores e dirigentes de departamentos e rgos, para exercerem cumulativamente outros cargos ou funes, feitas pelo Presidente; VI - designar substitutos para os membros da Diretoria em caso de impedimento temporrio, quando no houver disposies estatutrias sobre o caso; VII - autorizar operaes financeiras em benefcio da Instituio, at o limite estabelecido pelo CS;

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VIII - autorizar despesas e pagamentos, quando superiores ao limite estabelecido pelo CS, somente com autorizao do prprio CS; IX - deliberar sobre as admisses e os pedidos de demisso de associados; X - deliberar sobre as admisses e as admisses de empregados; XI - providenciar a execuo de quaisquer obras, reparos ou consertos imprescindveis s atividades normais da Instituio; XII -conceder as licenas solicitadas pelo Presidente; XIII - designar, previamente, as datas das reunies da AG, do CS, e da Diretoria, quando de sua iniciativa; XIV - fixar a mensalidade dos associados; XV - conceder, a seu critrio, anistia das mensalidades, aos associados em atraso; XVI - propor reforma do Estatuto, que ser encaminhada ao CS para o respectivo parecer, e envio AGE; XVII - solicitar parecer ao CS, que o enviar AGE, sobre aquisio, alienao ou estabelecimento de gravames ou assuntos congneres sobre imveis; e XVIII - fixar o mandato dos Dirigentes dos Departamentos e rgos, podendo eles ser novamente indicados para os seus cargos. 1 As vagas que ocorrerem na Diretoria sero preenchidas por eleio por esta realizada, cujos membros tomaro posse imediata, devendo a Diretoria dar conhecimento ao CS, na sua primeira reunio aps o fato. 2 A Diretoria rene-se em carter ordinrio, mensalmente, em data por ela escolhida e, em carter extraordinrio, quando convocada pelo Presidente, ou pela maioria de seus membros, por intermdio dele. 3 As reunies da Diretoria so iniciadas legalmente com a presena de, no mnimo, metade mais um dos seus membros e as suas decises so tomadas por maioria simples de votos, tendo o Presidente voto de desempate. 4 A ausncia de qualquer membro da Diretoria a 3 (trs) reunies consecutivas, ordinrias e/ou extraordinrias, sem causa justificada, considerada como renncia tcita do respectivo cargo. 5 A ata de cada reunio da Diretoria ser, na reunio seguinte, lida, discutida e por ela provada e assinada pelos Presidente e Secretrio. 6 Os Dirigentes dos Departamentos e rgos comparecem s reunies da Diretoria, por convocao ou convite dessa ou do Presidente, ou por solicitao de ambos, sem direito a voto. 7 O comparecimento de outras pessoas, alm de seus membros e dos Dirigentes dos Departamentos e rgos, s reunies da Diretoria, somente permitido quando a convite ou convocao da prpria Diretoria ou do Presidente da reunio, ou a convite de um dos diretores, mediante autorizao do Presidente desta. Art. 28. A Diretoria poder designar seus assessores, atribuindo-lhes incumbncias de interesse da instituio, a seu critrio. CAPTULO X Das atribuies dos membros da Diretoria Art. 29. As atribuies dos membros da Diretoria, alm de outras previstas no Estatuto, esto enumeradas a seguir: 1 Compete ao Presidente: I - dirigir e administrar a Instituio, na esfera de suas atribuies;

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II - representar a Instituio por si ou por sua delegao, ativa e passivamente, em Juzo ou fora dele; III - designar previamente as datas das reunies da AG, do CS, do CF e da Diretoria, quando de sua iniciativa; IV - convocar as reunies da Diretoria, dos CF e CS e da AG, e presidi-las, quando no houver impedimentos; e, em geral, todas as demais reunies da Instituio, ou designar quem as dirija; V - designar ou dispensar todas as comisses que se tornarem necessrias execuo dos servios ou atividades que a Instituio se proponha prestar; VI - autorizar despesas e pagamentos, at o limite estabelecido pelo CS, sendo superior, somente com autorizao do prprio CS. VII - admitir ou demitir, aps deliberao da Diretoria, os empregados da Instituio; VIII - representar ou nomear representao da Instituio em congressos, confraternizaes, encontros, simpsios e congneres; IX - apresentar anualmente: relatrio da administrao da Instituio ao CS; o Balano Patrimonial, a Demonstrao da Receita e da Despesa, e a respectiva prestao de contas, ao CF; X - praticar todos os atos necessrios administrao ou de interesse da Instituio, que no estejam especificados nas disposies estatutrias e regimentais, dando cincia Diretoria, na sua primeira reunio, aps o fato; XI - assinar todos os documentos de carter oficial, visando a cpia dos que forem expedidos sem a sua assinatura; XII - receber auxlios, subvenes, doaes, legados e quaisquer valores destinados Instituio, podendo delegar poderes para tal fim; XIII - determinar a elaborao, assinar e mandar tornar pblicos as portarias destinadas a dar conhecimento das deliberaes, resolues e decises da AG, dos Conselhos, da Diretoria e do Presidente; XIV - designar ou dispensar os dirigentes dos departamentos e dos rgos, submetendo essas deliberaes homologao da Diretoria; XV - designar ou dispensar Diretores e dirigentes de departamentos e dos rgos para exercerem cumulativamente outros cargos ou funes, submetendo essas deliberaes homologao da Diretoria; XVI - assinar, com o 1 Tesoureiro, os documentos que representam valor, como cheques e os que julgar necessrios, referentes Tesouraria; XVII - designar seus assessores, atribuindo-lhes incumbncias de interesse da Instituio, a seu critrio; XVIII - firmar em nome da Instituio, devidamente autorizado pela Diretoria, pelo CS e/ou pela AG, conforme cada caso, contratos, distratos e outros documentos de responsabilidade, ou delegar poderes para tal fim, devendo as procuraes dadas em nome da Instituio ter validade at o dia 31 de dezembro de cada ano, podendo ser renovadas; XIX - conceder as licenas solicitadas pelos membros dos Conselhos, da Diretoria, pelos Dirigentes dos Departamentos e rgos, assessores, membros de comisses e congneres; XX - ser o diretor do Boletim Interno ou Informativo e do jornal, revista ou congneres da Instituio, designando os respectivos auxiliares; XXI - designar os responsveis pelos programas radiofnicos e congneres, vinculados Instituio; e XXII - dar o voto de desempate nas reunies.

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2 Compete ao Vice-Presidente: I - colaborar com o Presidente; II - substituir o Presidente em seus impedimentos eventuais, cumulativamente com as suas funes; III - supervisionar, a critrio da Diretoria, departamentos e rgos e acumular, quando necessrio, a funo de Dirigente de Departamento ou rgo. 3 Compete ao 1 Secretrio: I - dirigir os servios da Secretaria; II - organizar o registro geral dos associados, mantendo-o sempre em ordem e em dia; III - organizar e manter em ordem e em dia todos os servios da Secretaria; IV - assessorar o Presidente durante as reunies; V - redigir e encaminhar ao Presidente a correspondncia a ser expedida, dentro das suas funes; VI - ler, nas reunies, o expediente recebido e que deva ser submetido apreciao da Diretoria; VII - cientificar os interessados a respeito das reunies pela Diretoria ou pelo Presidente; VIII - instruir os requerimentos e outros papis que devam ser despachados pelo Presidente e dar parecer ou citar os dispositivos a que se refiram; IX - apresentar ao Presidente os dados necessrios relativos Secretaria, para sua incluso nos relatrios anuais, colaborando na sua elaborao; X - substituir o Vice-Presidente em seus impedimentos eventuais, cumulativamente com as suas funes; XI - supervisionar, a critrio da Diretoria, departamentos e rgos e acumular, quando necessrio, a funo de Dirigente de Departamento e rgo; e XII - assumir a presidncia da Instituio, no impedimento simultneo do Presidente e do VicePresidente. 4 Compete ao 2 Secretrio: I - colaborar com o 1 Secretrio; II - lavrar todas as atas das reunies da Instituio, em sua ausncia, o Presidente da reunio designar um secretrio ad hoc; III - manter na devida ordem os documentos arquivados; IV - providenciar a divulgao de editais, portarias e demais documentos oficiais, aps assinados pelo Presidente; V - substituir o 1 Secretrio em seus impedimentos eventuais, cumulativamente com as suas funes; VI - supervisionar, a critrio da Diretoria, departamentos e rgos e acumular, quando necessrio, a funo de Dirigente de Departamento e rgo. 5 Compete ao 1 Tesoureiro: I - arrecadar as receitas da Instituio, inclusive rendas, donativos, legados, mensalidades, dentre outras, depositando-as em estabelecimentos bancrios, escolhidos pela Diretoria; II - recolher ao estabelecimento bancrio ou estabelecimentos bancrios os saldos julgados disponveis pela Diretoria, at 5 (cinco) dias teis aps o seu vencimento;

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III - efetuar pagamentos autorizados pela Diretoria ou pelo Presidente, preferencialmente em cheques; IV - trazer rigorosamente em ordem e em dia, escriturados com clareza e preciso, os livros da Tesouraria; V - apresentar os balancetes mensais e submete-los aprovao da Diretoria; VI - apresentar o Balano Patrimonial e a Demonstrao da Receita e da Despesa, de cada exerccio, para serem integrados ao Relatrio Anual da Diretoria; VII - superintender todo o servio de cobrana, tomando as medidas necessrias para que ele se mantenha em ordem e em dia; VIII - assinar, juntamente com o Presidente, os balancetes, balanos, cheques, etc., bem como todo o expediente da Tesouraria; IX - supervisionar a critrio da Diretoria, departamentos e rgos e acumular, quando necessrio, a funo de Dirigente de Departamento ou rgo; e X - prestar diretoria ou ao Presidente, a qualquer momento, quando solicitado, todos os esclarecimentos necessrios sobre os servios e atividades da Tesouraria, verbalmente ou por escrito, conforme lhe seja pedido, exibindo tales de cheques, cadernetas ou estabelecimentos bancrios onde existir dinheiro ou valores da Instituio, apresentando, tambm, importncias, valores e documentos referentes e existentes na Tesouraria, ou em outros locais, sob a sua responsabilidade. 6 Compete ao 2 Tesoureiro: I - colaborar com o 1 Tesoureiro; II - manter em ordem e em dia o cadastro geral dos associados para efeito de verificao de contribuies etc; III - superintender todo o servio de cobrana, tomando as medidas necessrias para que ele se mantenha em ordem e em dia; IV - manter na devida ordem os documentos arquivados; V - substituir o 1 Tesoureiro em seus impedimentos eventuais, cumulativamente com as suas funes; VI - supervisionar a critrio da Diretoria, departamentos e rgos e acumular, quando necessrio, a funo de dirigente de departamentos e de rgos. 7 Compete ao Diretor do Patrimnio: I - zelar pela conservao do imvel de uso, supervisionando as obras e os reparos, quando necessrio; II - zelar pela conservao dos mveis, mquinas e utenslios; III - manter inventrio atualizado de todos os bens imveis e mveis de propriedade da Instituio; e IV - supervisionar, a critrio da Diretoria, departamentos e rgos e acumular, quando necessrio, a funo de dirigente de departamentos e de rgos. CAPTULO XI Do Patrimnio Art. 30. Constituem o patrimnio da Instituio os bens imveis e mveis, ttulos de renda, valores, fundos ou depsitos bancrios, que possua ou venha a possuir.

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CAPTULO XII Disposies Gerais Art. 31. vedada a remunerao dos cargos da Diretoria, dos Conselhos e dos demais departamentos ou rgos, como, tambm, a distribuio de lucros, bonificaes, vantagens ou dividendos, e de seu patrimnio ou de suas rendas, a conselheiros, diretores, dirigentes, assessores, benfeitores, mantenedores ou associados, sob qualquer forma ou pretexto; a Instituio aplica integralmente no pas os seus recursos na manuteno e desenvolvimento dos seus objetivos institucionais e sociais, revertendo qualquer eventual saldo de seus exerccios financeiros em beneficio da manuteno e ampliao de suas finalidades sociais e institucionais, e/ou de seu patrimnio: e mantm escriturao de suas receitas e despesas em li vros revestidos de formalidades regulamentares capazes de comprovar a sua exatido. Art. 32. Os associados no respondem por obrigaes assumidas pela Instituio. Pargrafo nico. Pela demisso, sada, abandono ou outra forma qualquer, da Instituio, a nenhum associado lcito pleitear ou reclamar direitos ou indenizaes, sob qualquer titulo, forma ou pretexto, por possuir, apenas, aquela condio de associado. Art. 33. A Diretoria elaborar e aprovar o Regimento Interno (RI) da Instituio, contendo tambm as atribuies dos departamentos e rgos, dentro do prazo de...........(.......................) dias, contados a partir da data da entrada em vigor deste Estatuto. 1 As atribuies dos departamentos e rgos que forem criados aps a entrada em v igor deste Estatuto sero previstas e aprovadas pela Diretoria e includas, como anexos, ao RI da Instituio, dentro do prazo de...........(.......................)dias, contados a partir da data da sua criao. 2 A Diretoria reformar o RI da Instituio quando julgar conveniente. Art. 34. Nas reunies da Instituio ou de quaisquer de seus poderes, departamentos, rgos e congneres, no permitida a representao por meio de procurao. Art. 35. No podero ser modificados neste 'Estatuto: I - a natureza esprita da Instituio; II - a no vitaliciedade dos cargos; III - a destinao social, sempre esprita do patrimnio; e IV - o presente artigo e as suas alneas. Art. 36. Os cargos exercidos pelos membros da Diretoria no podero ser acumulados com os cargos do CF. Art. 37. A Diretoria da Instituio somente poder aceitar qualquer auxlio, doao, contribuio e subveno, bem como firmar convnios de qualquer natureza ou procedncia, quando eles estiverem desvinculados de quaisquer compromissos que desfigurem o carter esprita da Instituio ou no impeam o normal desenvolvimento de suas atividades, em prejuzo das finalidades doutrinrias, a fim de ser preservada, em qualquer hiptese, a total independncia administrativa da Instituio. Art. 38. Os casos omissos neste Estatuto sero resolvidos pelo Conselho Superior. Art. 39. Em caso de dissoluo da Instituio, por falta absoluta de meios para continuar funcionando, por sentena judicial irrecorrvel ou deliberao de mais de dois teros dos associados com direito a voto em Assemblia Geral, a totalidade de seu patrimnio reverter em benefcio de outra Entidade Esprita legalmente constituda, funcionando na localidade, ou, em sua falta, outra Instituio Esprita indicada pelo rgo Federativo Esprita do Estado. (2) Art. 40. Apoiar integralmente o Movimento Pr-Unificao do Espiritismo no Brasil, na busca do continuo aperfeioamento doutrinrio, mediante adeso ao rgo Federativo Esprita do Estado.

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Art. 41. Este Estatuto, depois de aprovado pela AGE, dever ser registrado no Cartrio respectivo desta cidade. Art. 42. O presente Estatuto, aps entrar em vigor, poder a qualquer tempo ser reformado pela AGE respectiva, obedecidas as normas estatutrias. Art. 43. Este Estatuto foi aprovado pela Assemblia Geral (ATENO: de Fundao ou, em caso de reforma) Extraordinria, realizada em de...........de.............................19........., e entra em vigor nesta data, revogadas as disposies em contrrio.

.............................., .........., ..........de................de 19........... Cidade Sigla do Estado

................................................................... Assinatura do Presidente

NOTA: Podem ser feitos neste modelo de Estatuto os acrscimos ou Modifica es julgadas necessrios. (2) Tratando-se de Instituio de fins filantrpicos, registrada no CNAS (Conselho Nacional de Assistncia Social) acrescentar o seguinte Pargrafo nico ao Art.31: "Pargrafo nico - No caso de dissoluo ou extino do Instituio, todo o seu patrimnio remanescente, ser destinada a uma ou mais instituies congneres registradas nos rgos competentes, entre os quais obrigatoriamente, o Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS), ou a uma entidade pblica, conforme deliberar a AGE." (3) ou Assemblia Geral de Fundao.

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ANEXO 7 - RELAO DOS MEMBROS DA DIRETORIA ELEITA E EMPOSSADA NOME DO CENTRO ................................................................... Rua (Av.):............................. n............Bairro:.............................. Cidade: ................................... Estado:...........................................

RELAO DOS MEMBROS DA DIRETORIA ELEITA E EMPOSSADA PRESIDENTE: Nome: ......................................................................................... Nacionalidade:....................................Profisso:................................................... Estado Civil: ................................... Residente a Rua (Av.):.............................................. Bairro:................................ Cidade:.............................................

VICE-PRESIDENTE: Nome: ............................................................................... Nacionalidade:....................................Profisso:................................................... Estado Civil: ................................... Residente a Rua (Av.):.............................................. Bairro:................................ Cidade:.............................................

1 SECRETRIO: Nome: ..................................................................................... Nacionalidade:....................................Profisso:.