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0 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS FACULDADE DE ENGENHARIA – CAMPUS JOÃO MONLEVADE MANUAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) JOÃO MONLEVADE 2015

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Page 1: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

0

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE ENGENHARIA – CAMPUS JOÃO MONLEVADE

MANUAL DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

JOÃO MONLEVADE

2015

Page 2: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

1

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 3

2 NORMAS ABNT PARA A CONSTRUÇÃO DO TCC............. ............................ 4

2.1 O Projeto de TCC............................... ............................................................. 5

2.1.1 Elementos pré-textuais.................................................................................. 8

2.1.1.1 Capa........................................................................................................... 8

2.1.1.2 Folha de rosto............................................................................................. 9

2.1.1.3 Folha de aprovação.................................................................................... 11

2.1.1.4 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas................................... 13

2.1.1.5 Sumário...................................................................................................... 16

2.1.2 Elementos textuais........................................................................................ 17

2.1.2.1 Introdução................................................................................................... 17

2.1.2.2 Objetivos..................................................................................................... 17

2.1.2.3 Marco Teórico............................................................................................. 18

2.1.2.3.1 Como fazer citações?.............................................................................. 19

2.1.2.3.2 Sistema de chamada............................................................................... 20

2.1.2.4 Metodologia................................................................................................ 24

2.1.2.5 Materiais e métodos................................................................................... 26

2.1.2.6 Cronograma................................................................................................ 30

2.1.3 Elementos pós-textuais................................................................................. 31

2.1.3.1 Referências................................................................................................. 32

2.1.3.1.1 Regras gerais de apresentação............................................................... 32

2.1.3.1.2 Tipos de referência.................................................................................. 32

2.1.3.1.3 Peculiaridades da transcrição de elementos de uma referência............. 33

2.1.3.2 Apêndices................................................................................................... 40

2.1.3.3 Anexos........................................................................................................ 44

2.2 A monografia................................... ................................................................ 44

2.2.1 Elementos pré-textuais da monografia.......................................................... 45

2.2.1.1 Capa........................................................................................................... 47

2.2.1.2 Folha de rosto............................................................................................. 47

2.2.1.3 Folha de aprovação.................................................................................... 48

2.2.1.4 Dedicatória.................................................................................................. 50

Page 3: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

2

2.2.1.5 Agradecimentos.......................................................................................... 50

2.2.1.6 Epígrafe...................................................................................................... 50

2.2.1.7 Listas de Figuras, Gráficos, Tabelas e Abreviações.................................. 51

2.2.1.8 Resumo...................................................................................................... 51

2.2.1.9 Abstract....................................................................................................... 51

2.2.2.10 Sumário.................................................................................................... 52

2.2.2 Elementos textuais........................................................................................ 52

2.2.2.1 Introdução................................................................................................... 52

2.2.2.2 Referencial Teórico..................................................................................... 53

2.2.2.3 Metodologia................................................................................................ 53

2.2.2.4 Materiais e Métodos................................................................................... 54

2.2.2.5 Resultados e discussões............................................................................ 54

2.2.2.6 Considerações finais.................................................................................. 54

REFERÊNCIAS...................................................................................................... 56

APÊNDICE A – MODELO DE CD PADRÃO UEMG.............. ............................... 58

ANEXO A - PROCEDIMENTOS PARA EXAME DO TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)........................... ...............................................

62

ANEXO B – VALIDAÇÃO DE ARTIGO COMO TCC II.......... ............................... 64

ANEXO C - TERMO LIBERAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO PARA O EXAME................................. .....................................................

65

ANEXO D - TERMO DE CONSENTIMENTO DE DEFESA DE TCC.. ................... 66

Page 4: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

3

1 INTRODUÇÃO

Este manual de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) da Faculdade

de Engenharia (FaEnge) da Universidade do Estado de Minas Gerais foi

desenvolvido com o propósito de orientar alunos e professores na confecção

da monografia a ser apresentada para a obtenção do grau de bacharel nos

cursos oferecidos no campus da cidade de João Monlevade-MG.

Esse material foi construído levando-se em consideração as normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas em vigor produzidas pelo Comitê

Brasileiro de Documentação (CB-14).

Aqui são apresentadas referências e inferências diversas que passam a

ser adotadas como orientações na FaEnge a partir de seu uso por todos os

estudantes e professores a fim de que exista um padrão de estilo que facilite

uma melhor compreensão dos trabalhos pela comunidade acadêmica.

Importante frisar que esse trabalho se trata de uma construção coletiva,

uma vez que suas diretrizes foram discutidas e aprovadas por uma comissão

especialmente designada para esse fim, composta pelos professores Dr.

Robson Pereira de Lima, Me. Breno Eustáquio da Silva, Me. Graziela Fátima

Pereira e Me. Adriele Prisca de Magalhães.

Com o passar do tempo, revisões serão necessárias no documento, mas

por enquanto espera-se que este trabalho possa contribuir para a melhoria do

TCC na FaEnge, no sentido de facilitar a elaboração dos trabalhos e permitir

que os acadêmicos se familiarizem ainda mais com as normas.

Page 5: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

4

2 NORMAS ABNT PARA A CONSTRUÇÃO DO TCC

As normas da ABNT para a construção do TCC são muitas e variadas.

Você pode ter acesso a elas comprando-as no site da ABNT. Mas, mesmo que

faça assim, é preciso que haja a adoção de um padrão, pois em se tratando de

trabalhos acadêmicos, há recomendações e obrigações a serem adotadas na

redação.

Para que haja padronização, é que a FaEnge passa a adotar esse

manual com as instruções sobre as normas que se tornam obrigatórias para

uso nesta Faculdade de Engenharia. O Quadro 1 traz um resumo das normas

consultadas para a elaboração deste manual, às quais você e o orientador

poderão recorrer em caso de dúvidas:

Quadro 1 - Resumo das normas consultadas para a elaboração deste manual

Norma Descrição

ABNT NBR 6023:2002 Informação e documentação – Referências –

Elaboração

ABNT NBR 6024:2002 Informação e documentação – Numeração

progressiva das seções de um documento

escrito – Apresentação

ABNT NBR 6027:2012 Informação e documentação – Sumário –

Apresentação

ABNT NBR 6028:2003 Informação e documentação – Resumo –

Procedimento

ABNT NBR 6034:2004 Informação e documentação – Índice –

Apresentação

ABNT NBR 10520:2002 Informação e documentação – Citações em

documentos – Apresentação

ABNT NBR 14724:2011 Informação e documentação – Trabalhos

Acadêmicos – Apresentação

ABNT NBR 15287:2011 Informação e documentação – Projetos de

Pesquisa – Apresentação

IBGE (1993) Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de

Janeiro, 1993

Page 6: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

5

A padronização facilita o entendimento e, ao mesmo tempo, segue

critérios internacionais, uma vez que muitas das normas são traduções de

padronizações estrangeiras. Com a era da Internet, seu TCC poderá ser

consultado em qualquer parte do mundo, e por isso seguir um padrão torna-se

necessário.

Vamos aplicar as normas diretamente nos dois tipos de trabalho que

produzimos durante o curso de TCC: o projeto e a monografia.

2.1 O Projeto de TCC

O projeto, segundo Silva (2004), vem do latim projicere que significa

colocar adiante. É um planejamento prévio de algo que se pretende fazer.

Qualquer trabalho acadêmico é precedido de um projeto, inclusive na pós-

graduação.

O projeto é desenvolvido sempre da mesma forma, seja para uma

monografia, seja para um artigo. A estrutura de um projeto é construída da

seguinte forma:

a) Elementos pré-textuais1:

_ Capa

_ Folha de Rosto

_ Folha de Aprovação

_ Listas de Figuras, Gráficos, Tabelas e Abreviações*

_ Sumário

b) Elementos textuais:

_ Introdução

_ Objetivos Geral e Específicos

_ Marco Teórico

_ Materiais e Métodos2

1 Aqueles que antecedem o texto principal do trabalho acadêmico. O texto principal é composto pelos elementos textuais introdução, desenvolvimento e conclusão. * Elementos opcionais que só devem ser acrescentados se apresentarem relevância ao trabalho. 2 Para quem pretende realizar experimentos. Quem não vai fazer experimento, deve adotar apenas a denominação “Metodologia”. *Elementos opcionais

Page 7: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

_ Metodologia

_ Cronograma

c) Elementos pós-textuais

_ Referências

_ Apêndices*

_ Anexos*

Cada um destes tópicos

ser iniciado em página independente, conforme

Figura 1:

Figura 1 – Sugestão de e

De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011),

precisam ser observadas:

a) Todo o trabalho acadêmico deve ser escrito em folha tamanho A4 e

impresso em papel AP (

mm. No anverso (frente da folha), deve ser dado espaço de 3 cm às margens

textuais

ada um destes tópicos é chamado de seção (e não capítulo!)

ser iniciado em página independente, conforme o esboço apresentado na

Sugestão de esboço da estrutura do Projeto de TCC

De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011), algumas regras gerais

precisam ser observadas:

trabalho acadêmico deve ser escrito em folha tamanho A4 e

impresso em papel AP (“chamex branco”) ou reciclado, no tamanho 210 x 297

nverso (frente da folha), deve ser dado espaço de 3 cm às margens

6

(e não capítulo!) e deve

o esboço apresentado na

sboço da estrutura do Projeto de TCC

algumas regras gerais

trabalho acadêmico deve ser escrito em folha tamanho A4 e

tamanho 210 x 297

nverso (frente da folha), deve ser dado espaço de 3 cm às margens

Page 8: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

7

esquerda e superior (por onde pode passar o espiral da encadernação) e 2 cm

às margens direita e inferior. Para o verso, as margens direita e superior ficam

com 3 cm e esquerda e inferior com 2 cm. A impressão frente e verso é

permitida, desde que respeitadas as margens do anverso e verso.

b) Todo o trabalho, quando digitado, deverá possuir fonte Arial, tamanho 12

para todo o trabalho, inclusive a capa, excetuando-se citações com mais de

três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação

na publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser

em tamanho 10, também na fonte Arial, pois são elementos que não compõem

o texto principal e, por isso, devem ser diferenciados.

c) A paragrafação deve seguir a norma da Nomenclatura Gramatical Brasileira,

devendo ser recuado em 1,25cm. No TCC da FaEnge, não será permitido o

uso de parágrafo americano , aquele em que não há recuo e os parágrafos

são separados um do outro por um enter.

d) O espaçamento entrelinhas utilizado no trabalho será sempre 1,5 cm

para o texto principal e espaçamento simples para os elementos que não são

considerados do texto principal, tais como citações diretas com mais de três

linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas,

natureza ou ementa (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é

submetido e área de concentração).

e) As referências, no fim trabalho, devem ser separ adas entre si por

espaço duplo (ou dois enters simples).

f) Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o

nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da

mancha gráfica (área de impressão) para a margem direita.

g) A paginação deve começar a ser contada da folha de rosto, mas permanece

oculta até o sumário. A partir da introdução é que o número de página aparece,

no canto direito superior da página, com fonte Arial, tamanho 10. Para ocultar o

Page 9: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

8

número de páginas você pode usar o recurso “quebra de página” do Word, ou

usar uma caixa de texto com preenchimento em branco, sem linhas de

contorno, nos elementos pré-textuais até o sumário (particularmente, acho esse

o jeito mais fácil).

A seguir, será comentado cada um dos tópicos do projeto de pesquisa.

2.1.1 Elementos pré-textuais

Os elementos pré-textuais, como já dito anteriormente, são formados

pela Capa, Folha de Rosto, Folha de Aprovação, Listas e pelo Sumário.

2.1.1.1 Capa

Segundo a NBR 14724 (ABNT, 2011), é um elemento obrigatório, com

as informações apresentadas na seguinte ordem:

a) nome da instituição em negrito, caixa baixa;

b) nome(s) do(s) autor(es) em negrito e caixa alta;

c) título claro e preciso (em negrito e caixa alta) que permita identificar o seu

conteúdo e possibilita a indexação e recuperação da informação;

d) subtítulo: se houver, deve estar em negrito e caixa baixa, além de ser

precedido de dois pontos, evidenciando a sua subordinação ao título;

e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a

especificação do respectivo volume;

f) local (cidade) da instituição onde o trabalho será apresentado. No caso de

cidades homônimas, recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da

federação. Exemplo: Rio de Janeiro (RJ).

g) ano de depósito do projeto de TCC (da entrega).

Resumo da Formatação da capa:

Tipo de letra: Arial, apenas.

Tamanho de letras: 12

Alinhamento dos elementos: Centralizado e todos os elementos em negrito.

Page 10: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

Figura 2 - Modelo de capa usada no TCC da Faenge

2.1.1.2 Folha de rosto

A folha de rosto é um

partes:

a) nome do autor;

b) título do trabalho em negrito caixa alta

c) subtítulo, se houver, em caixa baixa, negrito

d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de

rosto a especificação do respectivo volume;

Margem de 3 cm

Modelo de capa usada no TCC da Faenge

A folha de rosto é um elemento obrigatório constituído das seguintes

do trabalho em negrito caixa alta;

, em caixa baixa, negrito;

d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de

do respectivo volume;

Margem de 2 cm

9

Modelo de capa usada no TCC da Faenge

elemento obrigatório constituído das seguintes

d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de

Margem de 3 cm

Margem de 2 cm

Todos os elementos da capa devem ser grafados em Arial, 12, negrito. O nome do autor e o título principal do TCC ficam em caixa alta (maiúsculas).

Page 11: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

e) natureza (ou ementa)

curso e outros) e objetivo

nome da instituição a que é submetido; área

f) nome do orientador

houver, nome do coorientador

g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

h) ano de depósito (da entrega).

A seguir, é apresentado o m

Figura

Importante: por uma questão de estilo, o título do trabalho, a cidade e o

ano de apresentação precisam ficar alinhados

que não haja sombra entre eles. Para fazer o alinhamento,

(ou ementa): tipo do trabalho (Projeto de trabalho de conclusão de

curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros);

nome da instituição a que é submetido; área de concentração (opciona

f) nome do orientador com a respectiva titulação (mestre ou doutor)

do coorientador com a respectiva titulação;

g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;

h) ano de depósito (da entrega).

A seguir, é apresentado o modelo da folha de rosto.

Figura 3 – Modelo da folha de rosto

Importante: por uma questão de estilo, o título do trabalho, a cidade e o

ano de apresentação precisam ficar alinhados na capa e na folha de rosto para

que não haja sombra entre eles. Para fazer o alinhamento, reduza o zoom da

10

trabalho de conclusão de

(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros);

(opcional);

com a respectiva titulação (mestre ou doutor) e, se

Importante: por uma questão de estilo, o título do trabalho, a cidade e o

capa e na folha de rosto para

reduza o zoom da

Page 12: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

página para 50% e faça o balanceamento usando “enter”. No fim, a capa e a

folha de rosto devem ficar como na figura

Figura 4 - Alinhamento

2.1.1.3 Folha de aprovação

Também é um e

(ABNT, 2011), ela deve ser inserida após a folha de rosto

nome do autor do trabalho, título do

(tipo do trabalho, objetivo, nome da

concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura

componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem.

A data de aprovação e

banca examinadora devem ser colocadas após a

os elementos continuam em negrito

em caixa alta. Os demais elementos ficam em c

página para 50% e faça o balanceamento usando “enter”. No fim, a capa e a

folha de rosto devem ficar como na figura a seguir:

linhamento de títulos, cidade e ano na capa e folha de rosto

Folha de aprovação

elemento obrigatório. De acordo com a NBR 14724

eve ser inserida após a folha de rosto e deve possuir

trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza

(tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de

concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura

componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem.

a de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da

banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho.

os elementos continuam em negrito, com o nome do autor e o título do trabalho

em caixa alta. Os demais elementos ficam em caixa baixa, respeitando

11

página para 50% e faça o balanceamento usando “enter”. No fim, a capa e a

de títulos, cidade e ano na capa e folha de rosto

De acordo com a NBR 14724

e deve possuir o

trabalho e subtítulo (se houver), natureza

instituição a que é submetido, área de

concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos

componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem.

as assinaturas dos membros componentes da

aprovação do trabalho. Todos

, com o nome do autor e o título do trabalho

aixa baixa, respeitando-se a

Page 13: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

regra do Português de que toda palavra que inicia uma frase, além dos nomes

próprios, deve ter a primeira letra maiúscula.

A data constante nessa folha não deve ser

sim, pela banca examinadora

fonte Arial, tamanho 12.

regra do Português de que toda palavra que inicia uma frase, além dos nomes

, deve ter a primeira letra maiúscula.

A data constante nessa folha não deve ser preenchida pelo aluno, mas,

sim, pela banca examinadora. Todos os elementos desta página ficam com

Figura 5 – Folha de Aprovação

12

regra do Português de que toda palavra que inicia uma frase, além dos nomes

preenchida pelo aluno, mas,

Todos os elementos desta página ficam com

Page 14: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

13

2.1.1.4 Listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas

É um elemento opcional. De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011),

deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto. Cada item

deve ter seu nome específico, seguido de travessão, título e respectivo número

da folha ou página, em negrito. Recomenda-se a elaboração de lista própria

para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,

gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).

EXEMPLO: Quadro 1 – Valores de temperaturas observados duran te o

processo de têmpera

Existem dois cuidados na hora de elaborar as listas de ilustrações.

Primeiro é que esse elemento só deve ser inserido no trabalho caso ele seja

realmente necessário . Isso significa dizer que, se em toda monografia, você

utilizou apenas cinco ilustrações, a lista torna-se desnecessária. Mais que esse

número, é prudente usar as listas, pois ajuda os leitores a localizar as

ilustrações mais facilmente.

O segundo cuidado atenta para o fato de você não confundir os

elementos. Muita gente faz confusão, por exemplo, entre quadro e tabela .

Quadro contém apenas informações textuais. Tabela possui informações

estatísticas, ou seja, números. Além disso, de acordo com IBGE (1993), as

tabelas precisam ter as laterais abertas, enquanto o quadro mantém as laterais

fechadas.

Veja nos exemplos a seguir:

Quadro 1 – Título do Quadro em fonte Arial 12, centralizado

Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto

Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto

Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto

Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto

Fonte: Sobrenome do Autor em Arial, tamanho 10, centralizado

Page 15: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

14

Tabela 1 - Título da Tabela em fonte Arial 12, centralizado

Texto Percentual

Texto 20%

Texto 20%

Texto 60%

Total 100%

Fonte: Sobrenome do Autor em Arial, tamanho 10, centralizado3

Caso seja necessário o uso de lista de abreviaturas e siglas, elas devem

ser apresentadas em ordem alfabética, seguidas das palavras ou expressões

correspondentes grafadas por extenso. A ABNT recomenda a elaboração de

lista própria para cada tipo, ou seja, uma lista só de abreviaturas e uma lista só

de siglas. Importante frisar que na lista aparece primeiro a sigla e após a

expressão. Mas no texto do trabalho, primeiro deve aparecer a expressão

seguida da sigla entre parênteses. Veja nos exemplos:

Na Lista:

LISTA DE SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial

Fonte: ABNT (2011)

No texto:

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o trabalho deve

conter capa, folha de rosto, folha de aprovação...

Muito cuidado na hora de escrever as siglas no texto principal do

trabalho acadêmico. Na lista de abreviaturas, todas as siglas são grafadas em

caixa alta, como você pode ver no exemplo anterior. Mas, no texto é diferente. 3 É muito comum as pessoas redesenharem quadros e tabelas e colocarem na fonte a expressão “adaptado de”. Esse tipo de recurso não pode ser usado, pois embora o aluno tenha redesenhado algo, ele não passar a ser autor da teoria retratada. Apenas em teses (doutorado) é permitido o uso de “adaptado de” em fontes.

Page 16: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

15

A gramática brasileira ensina que até 3 letras ou quando não dá para

pronunciar a sigla, todas as letras devem ficar em caixa alta (maiúsculas). Com

mais de quatro letras, havendo pronúncia, apenas a primeira letra fica em

maiúscula.

Veja nesse exemplo fictício:

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pesquisa

informando que 5% dos domicílios da cidade de João Monlevade não possuem

rede de esgotamento sanitário. Mas, pesquisas desenvolvidas por alunos da

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em

parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi ) e Universidade do Estado de

Minas Gerais (Uemg ), aponta que esse número pode ser maior.

Outra dúvida muito comum é como grafar o plural das siglas. Basta

acrescentar um “s”, sempre minúsculo, ao fim da sigla. Veja:

Plural de CD – CDs

Plural de DVD – DVDs

Plural de NBR – NBRs

Já a Lista de Símbolos deve ser apresentada na ordem em que os

símbolos aparecem no texto. Assim:

LISTA DE SÍMBOLOS

Dab - Distância euclidiana

O(n) - Ordem de um algoritmo

� - Pi

Fonte: ABNT (2011) com adaptações

Page 17: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

16

2.1.1.5 Sumário

O sumário é um elemento obrigatório, construído conforme a NBR 6027

(2012). As regras gerais são:

a) Deve ser o último elemento pré-textual de uma monografia.

b) Deve ser iniciado no anverso da folha e concluído no verso ou na próxima

folha.

c) Os indicativos de seção devem ser diferenciados um dos outros (inclusive no

texto principal), usando-se para seção primária caixa alta, negrito ; para a

seção secundária caixa baixa negrito ; para a seção terciária caixa baixa

sem negrito e para a seção quartenária usa-se caixa baixa sublinhado .

Caso use seção quinária, o recurso deve ser itálico . A ABNT não

recomenda o uso de mais de cinco seções no trabalho.

d) Os elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, folha de aprovação etc.)

não podem constar no sumário.

Abaixo, segue um exemplo de sumário usado na FaEnge4. Repare a

diferença nas seções:

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................

4

2 OBJETIVOS ....................................... ........................................................ 5

2.1 Objetivo Geral ................................ ........................................................ 5

2.2 Objetivos Específicos ......................... .................................................. 5

3 MARCO TEÓRICO .................................................................................... 6

3.1 Conceitos gerais sobre incêndios .............. ......................................... 6

3.2.1 Fases do incêndio................................................................................. 7

3.2.2 Modelos de incêndio.............................................................................. 9

3.2.2.1 Incêndio padrão.................................................................................. 9

4 Retirado do projeto de TCC do aluno Luan Marcelino Barboza, do 9º período do curso de Engenharia Civil em 2015

Seção primária

Seção secundária

Seção terciária Seção quartenária

Page 18: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

17

No exemplo anterior, temos 4 seções, todas diferenciadas conforme a

regra.

2.1.2 Elementos textuais

De acordo com a NBR 14724 (ABNT, 2011), o texto desta parte do

trabalho “é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do

trabalho e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a

pesquisa ou estudo realizado; e uma parte conclusiva”.

Diferentemente do que muita gente pensa, não serão usados capítulos

para separar as partes textuais, mas seções padrões, contendo a estrutura já

apresentada na Figura 2 deste manual, mas com os devidos detalhes a seguir:

2.1.2.1 Introdução

Essa parte deve conter uma breve apresentação do tema da monografia,

com o respectivo estado da arte em que se encontra o assunto a ser

trabalhado. Em seguida, apresenta-se o problema de pesquisa

(preferencialmente em forma de pergunta) que vai nortear o trabalho, as

hipóteses de trabalho (opcionais) e a justificativa da importância do tema

escolhido. Além disso, é importante fazer uma breve menção à metodologia

(tipo de pesquisa) escolhido; tudo com o intuito de situar o leitor no contexto da

pesquisa. Termina-se a introdução demonstrando como o projeto de pesquisa

foi organizado.

Atenção: durante a escrita da introdução, observar os seguintes itens:

_não utilizar citação direta curta ou longa;

_utilizar fonte Arial, tamanho 12;

_colocar espaçamento 1,5 e alinhamento justificado;

_não ultrapassar 3 páginas.

Page 19: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

18

2.1.2.2 Objetivos

São dois tipos. O primeiro é o geral, que deve ser relacionado

diretamente à problemática; fio condutor da pesquisa. Utilize verbos no

infinitivo. Já os objetivos específicos correspondem aos caminhos necessários

para cumprir o objetivo geral. Geralmente são três, no mínimo, e no máximo

cinco, sendo que cada objetivo específico corresponderá a um capítulo a ser

desenvolvido no seu marco teórico (ou referencial teórico, na monografia). A

exemplo do objetivo específico, deve começar com verbo no infinitivo.

Veja alguns exemplos de verbos no infinitivo que você pode utilizar para

formular seus objetivos5:

_ quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer:

Apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer,

relatar;

_quando a pesquisa tem o objetivo de compreender:

Compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir,

interpretar, localizar, reafirmar;

_ quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar:

Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar,

traçar, otimizar, melhorar;

_quando a pesquisa tem o objetivo de analisar:

Comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar,

provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, experimentar;

_ quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar:

5 Retirado de SILVA, Cassandra Ribeiro Oliveira. Guia Prático de Metodologia e Organização

do projeto de pesquisa. Documento do Centro de Ensino Técnico Federal (Cefet). Fortaleza, 2004.

Page 20: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

19

Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular,

produzir, propor, reunir, sintetizar;

_ quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar:

Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir,

selecionar.

2.1.2.3 Marco Teórico

Na fase de projeto de pesquisa, é preciso expor, brevemente, o

arcabouço teórico que você vai utilizar na sua monografia. Ele tem o nome de

marco teórico justamente porque não precisa ser profundo. Deve conter

apenas as teorias básicas, para serem complementadas na fase de redação da

monografia. No entanto, minha experiência de quase uma década como

professor de TCC me ensinou que é muito mais producente fechar o referencial

teórico na fase de projeto, fazendo, então, um marco mais completo, que será

apenas transferido, integralmente, para a monografia. Você deve se perguntar

então porque não adotar diretamente o nome de Referencial Teórico? É que

deixando o nome de “Marco Teórico”, dá-se ao a oportunidade de realizar

alterações (acréscimo ou cortes) na fase de monografia.

É na nessa parte do trabalho que você vai usar as teorias, fazendo

citações diretas ou indiretas. Em nenhuma hipótese você pode fazer

inferências pessoais ou colocar conclusões nesta fa se. O objetivo aqui é

por os autores “para conversar”, expondo as principais teses e antíteses

desenvolvidas acerca do tema que você escolheu para pesquisar e

desenvolver como monografia.

É muito importante que o aluno tenha em mente que essa fase da

monografia servirá para testar a capacidade do mesmo de demonstrar

determinada teoria, bem como verificar se ele faz jus ao título de bacharel, ou

seja “aquele que tem voz”. Por isso, não é plausível fazer uso excessivo de

citações diretas, aquelas em que reproduzimos entre aspas determinado texto

de um autor. O uso de citações indiretas, pelo contrário, deve s er usado ao

extremo . Para cada afirmação, é preciso dizer quem escreveu sobre esse

assunto e em que ano. Se você não dá o devido crédito a um autor,

Page 21: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

20

apropriando-se de uma determinada teoria ou ideia como se fosse sua, você

estará comentendo plágio, algo que é abominável na academia científica

sendo, inclusive, crime. Vários são os casos de professores ou estudantes que

caíram na armadilha do plágio. Para verificar isso, digite “plágio” no Google,

que você terá muito o que ler.

2.1.2.3.1 Como fazer citações?

Mas, como fazer corretamente as citações? Existe uma norma ABNT

especialmente criada para isso: é a NBR10520. Ela traz as regras de

apresentação, que serão resumidas aqui.

As citações podem aparecer:

a) no texto;

b) em notas de rodapé6.

De acordo com a NBR10520 (ABNT, 2002), “nas citações, as chamadas

pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na

sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem

entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas (caixa alta)”. Veja a seguir

os exemplos fictícios:

As características mais comuns do relevo de solos do Estado de Minas Gerais

são a declividade e a presença de elementos minerais diversificados (ALVES,

2003). Veja que dentro dos parênteses o nome do autor fica em caixa alta!

Alves (2003) ensina que as características mais comuns do relevo de solos do

Estado de Minas Gerais são a declividade e a presença de elementos minerais

diversificados. Veja que fora dos parênteses o nome do autor fica e m caixa

baixa!

6 Quando isso ocorrer, as notas de rodapé deverão ser usadas exclusivamente para citações e referências, não podendo ser usadas como espaço para notas explicativas, isso apenas no Trabalho Acadêmico Monográfico.

Page 22: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

21

Resumidamente, são três tipos de citações, sendo: direta (curta e longa),

indireta e citação de citação.

A citação direta é a transcrição textual de parte da obra do autor

consultado. Na direta curta, transcreve-se o que o autor registrou entre aspas

em no máximo três linhas no corpo do texto principal. Caso ultrapasse essa

quantidade de linhas, a citação passa a ser direta longa, devendo haver recuo

de 4 cm da margem esquerda. Nesse caso, a fonte deve ser reduzida para o

tamanho 10 e o espaçamento entrelinhas deve ser simples (1 cm).

Os exemplos a seguir demonstram como deve ser uma citação direta

simples e uma citação direta longa, conforme a NBR10520 (ABNT, 2002), de

onde esses exemplos fora retirados:

_Citação direta longa (mais de 3 linhas):

A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

_Citação Direta Curta:

Nichols (1993, p. 181) diz que “a teleconferência permite ao indivíduo participar

de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de

origem”.

Note que, em ambos os casos, foi informado o número de página,

recurso que é obrigatório nesse tipo de citação.

O outro tipo de citação é a indireta , que é um texto baseado na obra do

autor consultado. Nesse caso, o aluno lê a obra e transcreve com suas

palavras o que entendeu. Não será adotado informar o número da página,

apenas o sobrenome e o nome do autor. Veja no exemplo baseado na citação

direta longa anterior:

Page 23: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

22

As pessoas podem participar de encontros em qualquer parte do mundo

utilizando o recurso da teleconferência (NICHOLS, 1993)

Porém, apesar do número de página não ser adotado, o indicativo de

volume, quando houver, é obrigatório em todas as citações, assim:

A necessidade de entendimentos dos processos produtivos é uma tônica da

logística empresarial (SILVA, 2005, v.3).

Não custa reforçar que a citação indireta é a que mais deve ser usada

no trabalho acadêmico. Citações diretas, curtas ou longas, devem ser exceção,

nunca regra!

Um outro tipo de citação muito comum é a citação de citação . Ela

ocorre quando se faz uma citação direta ou indireta de um texto em que não se

teve acesso ao original. É o famoso “apud” (lê-se ápud, como se houvesse

acento agudo), expressão em latim que significa “citado por”. Veja esse

exemplo fictício:

Souza (1993) citado por Alves (2012) discorre sobre o processo de descoberta

do cimento Portland.

Ou

Souza (1993) apud Alves (2012) discorre sobre o processo de descoberta do

cimento Portland.

Quando se faz uso desse recurso, quer dizer que foi lido sobre Souza na

obra de Alves, mas não se teve acesso ao livro original de Souza. Embora seja

uma prerrogativa possível de ser usada, ela é desaconselhada, porque hoje é

Page 24: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

23

muito fácil você ter acesso a bases de dados que permitam acesso a uma

determinada obra, principalmente se forem de autores clássicos. Encher seu

trabalho de “apuds” pode levar à falta de originalidade.

Duas observações importantes:

_A palavra apud, apesar de ser em latim, não é escrita com itálico.

_Não é necessário criar uma nota de rodapé com a referência da obra a

qual você não teve acesso.

Outras observações importantes sobre citações:

a) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou

destaques, do seguinte modo:

_supressões: [...]

_interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

_ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

b) Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras,

debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão

informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

Eis o exemplo dado pela NBR10520 (ABNT, 2002):

No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre

(informação verbal)1.

Na rodapé da página:

_________________ 1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.

c) Partes da citação podem ser grifadas ou negritadas pelo autor da

monografia. Nesse caso, após a citação, insere-se a expressão “(grifo nosso)”,

dessa forma, entre parênteses. Caso a citação seja direta e já haja grifo, a

Page 25: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

24

expressão a ser informada é “(grifo do autor)”, também dessa forma, entre

parênteses.

2.1.2.3.2 Sistema de chamada

O sistema de chamada para citações adotado na FaEnge/Uemg é o autor-data.

Isso significa dizer que em nenhuma hipótese será permitida a adoção do

nome completo do autor no corpo do texto, pois, academicamente, adota-se

apenas o sobrenome do mesmo, seguido do ano da data de publicação para

citações indiretas. Veja nos exemplos fictícios:

De acordo com Maria Antônia Nunes Bragança (1987), entende-se que o

processo de revenimento [...]. - Incorreto citar dessa forma.

De acordo com Bragança (1987), entende-se que o processo de revenimento

[...]. - Correto citar dessa forma.

Atenção para algumas particularidades do sistema de chamada autor data,

conforme a NBR10520 (ABNT, 2002):

_ Ele deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho,

permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé;

_ Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es) ou instituição(ões)

responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre

parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta. Veja nos

exemplos7:

a) Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.

b) Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de concreções de

bauxita no Rio Cricon."

7 Retirados da NBR 10520 (ABNT, 2002)

Page 26: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

25

_ Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-

se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência,

colocam-se os prenomes por extenso.

(SILVA, F., 1987) (SILVA, Fábio, 2005)

(SILVA, A., 1989) (SILVA, Felipe, 2005)

_ As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados

num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em

ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de

referências.

Exemplos: De acordo com Souza (2012a)

(SOUZA, 2012b)

_ As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria,

publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas

datas separadas por vírgula. Veja:

(MARQUES, 2002, 2006, 2012)

(ALVES; SOUZA; BARROS, 1996, 1997, 2003)

_ As citações indiretas de diversos documentos de vários autores,

mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em

ordem alfabética, conforme os exemplos8 a seguir:

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades

de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador”

no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986;

MEZIROW, 1991).

8 Retirados da NBR10520 (ABNT, 2002)

Page 27: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

26

2.1.2.4 Metodologia

Essa é outra parte muito importante do desenvolvimento do seu projeto

de TCC. É obrigatória, tanto no projeto quanto na monografia. Alguns

orientadores preferem que essa parte venha antes do Marco Teórico . Fica

a critério do mesmo estabelecer essa ordem.

Método Científico ou metodologia de pesquisa científica, segundo Gil

(1989), trata-se do conjunto de processos ou operações mentais usados na

investigação do seu problema de pesquisa. É a linha de raciocínio que você

seguiu para poder criar a lógica científica no seu trabalho. Como no projeto

estamos planejando a execução da pesquisa, os verbos ficarão todos no futuro,

uma vez que os métodos ainda serão aplicados. Na monografia, os verbos

devem ficar no presente comentado ou no passado, uma vez que a pesquisa já

terá sido feita.

Existem dois tipos de métodos: os científicos e práticos. Primeiramente

vamos abordar os métodos científicos, que vão compor a seção de

metodologia. Os métodos práticos compõem a parte de “Materiais e Métodos”

que será exposta posteriormente.

As pesquisas podem ser classificadas quanto a sua n atureza em

básica e aplicada . Silva (2004) afirma que a pesquisa básica “objetiva gerar

conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática

prevista. Envolve verdades e interesses universais”. Esse tipo de pesquisa está

ligada às reflexões teóricas e, portanto, dispensam a prática com experimentos.

Um matemático que desenvolveu um teorema a partir de um consenso

matemático existente está praticando a pesquisa básica.

Já a pesquisa aplicada “objetiva gerar conhecimentos para aplicação

prática dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e

interesses locais” (SILVA, 2014, p. 20). Essa aplicação prática significa testar

os conhecimentos ou chegar até eles com o uso da prática empírica (ou seja,

realização de experimentos).

Outra classificação indispensável ao método científico é quanto à sua

abordagem . Ela pode ser considerada qualitativa quando “considera que há

uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo

indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode

Page 28: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

27

ser traduzido em números” (SILVA, 2004, p. 22). Como o próprio nome sugere,

elege-se o sujeito da pesquisa pela qualidade de um fato, não pela quantidade

de vezes que ele ocorreu, quando se quer usar essa abordagem. Um exemplo:

a ArcelorMittal Aços Longos, localizada na cidade de João Monlevade-MG, é

uma das principais plantas industriais do mundo em produção de cordoalhas de

aço para pneus. Realizar um estudo sobre a composição dos metais usados na

produção deste tipo de aço nesta empresa é um estudo qualitativo.

A outra abordagem, a quantitativa , “considera que tudo pode ser

quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para

classificá-los e analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas

(percentagem, média, moda, mediana, etc)”, segundo Silva (2004, p. 21). Esse

tipo de pesquisa, diferente da qualitativa, envolve variáveis diversas a serem

observadas a partir de uma amostra retirada de uma população. Pesquisas

eleitorais, ou levantamentos (também chamados de Survey), têm abordagem

quantitativa. Há casos em que pode haver a combinação das duas abordagens.

Quando isso ocorrer, diremos que o método é “qualitativo-quantitativo” ou,

simplesmente, “quali-quanti”.

A classificação das pesquisas quanto aos objetivos traz a pesquisa

exploratória , que é usada para tornar um problema explícito, permitindo a

construção de hipóteses. De acordo com Silva (2004), esse tipo de pesquisa

existe quando se faz um levantamento bibliográfico, entrevista com pessoas

que tiveram experiência com o problema pesquisado, ou o pesquisador quer

fazer análises de exemplos que estimulem a compreensão de um fenômeno.

Pesquisas exploratórias são características de estudos bibliográficos e estudos

de caso, que serão abordados posteriormente.

Ainda quanto aos objetivos temos a pesquisa descritiva , que de acordo

com Silva (2004, p. 25) “visa descrever as características de determinada

população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis”. Ela

é descritiva não por descrever algo, mas por usar técnicas da estatística

descritiva. Por esse motivo, esse tipo de pesquisa envolve o uso de técnicas

padronizadas de coleta de dados, como questionário e observação sistemática,

assumindo a forma de Levantamento. Ou seja, pesquisas descritivas só

existirão quando houver abordagem quantitativa.

Page 29: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

28

Já a pesquisa explicativa , identifica os fatores que determinam ou

contribuem para que um fenômeno ocorra. Nas ciências naturais, esse tipo de

procedimento é possível com a realização de experimentos em laboratório ou

campo. Já nas ciências sociais, ocorre quando se deseja observar algo (SILVA,

2004).

Por fim, convém classificar as pesquisas quanto aos procedimentos

técnicos . O primeiro tipo é a pesquisa bibliográfica , aquela que é feita a

partir de material já publicado, especialmente livros e artigos de internet 9

(SILVA, 2004). Todo trabalho acadêmico terá esse procedimento técnico, já

que o uso de material bibliográfico para a realização de TCCs, artigos,

resumos, resenhas, papers, entre outros, é obrigatório.

Por outro lado, a pesquisa documental é aquela em que são usados

materiais que não receberam tratamento analítico. Leis, instruções normativas,

informes, manuais organizacionais, documentos internos de empresa e

material sem ficha catalográfica são exemplos de materiais usados em

pesquisa documental.

A pesquisa experimental ocorre quando se determina um objeto de

estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo e

assim se define as formas de controle e observação que a variável produz no

objeto (SILVA, 2004). Esse tipo de pesquisa é muito comum em experimentos

laboratoriais e de campo, algo frequente na Engenharia.

Já o levantamento , segundo Silva (2004, p. 28), ocorre “quando a

pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se

deseja conhecer”.

Tem-se ainda, segundo os procedimentos técnicos, o estudo de caso e

a pesquisa ex-post-facto. A primeira “envolve o estudo profundo e exaustivo

de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado

9 Convém alertar sobre a importância de se escolher material bibliográfico de qualidade. Nas bibliotecas, o critério será a atualização do acervo. Livros com mais de cinco anos de publicação podem ser considerados antigos, dependendo do assunto que você vai pesquisar. Essa orientação não vale para livros de autores clássicos. Sobre o uso da Internet, é preciso ter atenção com o tipo de material que se vai selecionar. Sítios desconhecidos e, principalmente, textos sem autoria devem ser evitados ao máximo. O uso da Wikipédia é permitido desde que o artigo possua referências e o aluno tenha acesso a elas para conferir a veracidade das informações. Em todo o caso, se você conseguir ter acesso às obras que serviram para que determinado artigo fosse redigido em plataforma wiki, opte por usar os livros e deixe a Wikipedia de lado.

Page 30: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

29

conhecimento” (SILVA, 2004, p. 29). Já a segunda acontece depois que os

fatos ocorreram. Um exemplo de pesquisa ex-post-facto que gosto de

mencionar em minhas aulas é sobre o Furacão Katrina, tempestade tropical

que trouxe enorme prejuízo aos Estados Unidos, especialmente à cidade de

Nova Orleans (no Estado da Luisiana) e seu entorno metropolitano no ano de

2005. Vários comportamentos foram observados na população após as

tragédias dessa tempestade tropical, como depressão, surtos psicóticos e

tristeza profunda. Os cientistas, então, iniciaram estudos para verificar o

comportamento das pessoas após tragédias naturais, o que só foi possível

depois que o fato ocorreu.

Na engenharia, um ex-post-facto famoso ocorreu no caso do navio

Titanic, que afundou nas águas do Atlântico Norte no ano de 1912. Acreditou-

se, durante muito tempo, que após bater num iceberg o navio teve um rombo

enorme no casco, o que provocou seu naufrágio. Mas décadas mais tarde,

após a localização dos destroços do navio, foi possível investigar que o aço

utilizado para a fabricação do casco tinha alto teor de enxofre, o que fez com o

metal se tornasse quebradiço em contato com a temperatura da água, abaixo

de zero (O GLOBO, 2013). Ao bater no iceberg, pequenos furos se abriram e

permitiram a entrada de água, provocando um dos maiores acidentes

marítimos da história da humanidade.

Para encerrar as classificações metodológicas, convém retratar mais

dois tipos de pesquisas quanto os procedimentos técnicos: a pesquisa-ação e

a pesquisa participante . A primeira ocorre quando “os pesquisadores e

participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de

modo cooperativo ou participativo” (SILVA, 2004, p. 30). É muito comum na

educação, quando pesquisadores promovem intervenções pedagógicas. Já a

pesquisa participante ocorre quando há interação entre pesquisadores e os

membros das situações investigadas (SILVA, 2004).

Nota-se uma dificuldade grande de professores e alunos em classificar

os métodos científicos de um trabalho acadêmico. Não é pra menos: fazer essa

classificação requer um cuidado que, muitas vezes, não se está familiarizado.

Nesse caso, os professores de metodologia e de TCC1 e TCC2 poderão

ajudar. O importante é ter em mente o que se deseja fazer e ler com atenção

os métodos indicados nesse manual. A dica é classificar quantos

Page 31: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

30

procedimentos, métodos e técnicas forem possíveis. Há um consenso

acadêmico de que a utilização da regra da triangulação é suficiente para dar a

sustentação científica em qualquer trabalho. Explicando melhor: tente combinar

pelo menos três das quatro classificações dadas.

O quadro a seguir faz um resumo dos procedimentos usados para a

classificação metodológica de um trabalho acadêmico:

Classificação Método

Quanto à natureza

Pesquisa Básica

Pesquisa Aplicada

Quanto à abordagem

Pesquisa Qualitativa

Pesquisa Quantitativa

Pesquisa Quali-quanti

Quanto aos objetivos

Pesquisa Exploratória

Pesquisa Descritiva

Pesquisa Explicativa

Quanto aos procedimentos técnicos

Pesquisa Bibliográfica

Pesquisa Documental

Pesquisa Experimental

Levantamento

Estudo de caso

Pesquisa Ex-post-facto

Pesquisa-ação

Pesquisa participante

2.1.2.5 Materiais e métodos

Na seção anterior, foram tratados os métodos científicos. Agora, chegou

a hora de mencionar os métodos práticos. Essa parte do projeto de TCC é

muito tranquila e deve relacionar todos os materiais e os métodos práticos que

serão utilizados para a realização do experimento. Para isso, converse

bastante com seu orientador, pois é ele que dará o caminho necessário para

que seu experimento tenda ao sucesso.

Importante frisar que essa seção só será possível em trabalhos com

experimentos. Se esse não é seu caso, salte essa parte do seu TCC e vá direto

para o próximo assunto: cronograma.

Page 32: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

31

2.1.2.6 Cronograma

Nenhum projeto pode ser executado com sucesso se não forem

previstas as etapas de elaboração de cada uma das de suas fases. Isso é

possível com a redação de um cronograma. Através dele, pode-se fazer a

previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra. É importante

atentar-se para o fato de que determinadas partes podem ser executadas

simultaneamente. Outras vão depender de etapas anteriores.

Para essa parte do trabalho, você pode adotar o cronograma que achar

conveniente. Só tenha o cuidado de fazer a elaboração do mesmo observando,

também, a parte de projeto. A figura 7 representa uma sugestão de

cronograma.

Figura 6 – Sugestão de cronograma

Fonte: Baseado em Santos et al (2010)

Page 33: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

32

2.1.3 Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais são aqueles que sucedem os elementos

textuais, sendo compostos, principalmente, pelas referências, apêndices e

anexos, sendo cada tipo exposto a seguir.

2.1.3.1 Referências

A NBR 6023 (ABNT, 2002) define referência como o “conjunto

padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite

sua identificação individual”. É um elemento obrigatório que serve para

identificar quais obras foram citadas nas diversas partes de um trabalho

acadêmico.

Existem vários tipos de formas de se referenciar documentos citados.

Serão colocados aqui apenas os exemplos mais recorrentes. As exceções

deverão ser verificadas na NBR 6023 (ABNT, 2002).

2.1.3.1.1 Regras gerais de apresentação

As referências devem, segundo a NBR6023 (ABNT, 2002):

a) ser apresentadas em sequência padronizada

b) As referências são alinhadas à margem esquerda de forma a identificar

individualmente cada documento. O espaçamento entrelinhas deve ser simples

e cada referência deve ser separada uma da outra por espaço duplo (dois

enters simples).

c) A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas

as referências. As abreviaturas devem seguir os pressupostos da NBR 10522.

d) Na FaEnge, o recurso tipográfico negrito será utilizado para destacar o

elemento título em todas as referências de um mesmo documento10.

10 De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002), isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

Page 34: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

33

e) As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos

mesmos princípios. Caso o autor do trabalho opte pela utilização de elementos

complementares (como inserir a quantidade de páginas em uma obra), estes

devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

f) Os casos omissos na NBR 6023 (ABNT, 2002) devem seguir os

pressupostos do Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.

2.1.3.1.2 Tipos de referência

a) Monografia no todo

Para se fazer referência de um trabalho monográfico 11 , devem ser

expostos autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Quando

necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para

melhor identificar o documento.

Exemplos:

MACEDO, Marcos Roberto. Tópicos Avançados de Matemática . 2. ed. Rio de Janeiro: Ática, 2015. IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT . 2. ed. Brasília, DF, 1993. 41 p.12

b) Monografia no todo em meio eletrônico

Basta seguir os detalhes expostos no item anterior, acrescentando o

meio físico (disquetes, CD-ROM, online etc.) em que se encontra o trabalho.

Exemplo:

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa . São Paulo: Positivo: Estadão, 2012. 6 CD-ROM.

11 Monografia é, de acordo com a NBR 6023 (2002), o “item não seriado, isto é, item completo, constituído de uma só parte, ou que se pretende completar em um número preestabelecido de partes separadas. 12 Retirado de NBR 6023 (ABNT, 2012).

Page 35: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

34

Obras consultadas online devem ter expostos os endereços eletrônicos de

onde foram apresentadas entre os sinais < >, precedido da expressão

“Disponível em:” e a data de acesso ao documento precedida da expressão

“Acesso em:”.

Exemplo:

SILVA, Bruno. Tópicos Especiais em Engenharia Civil . Belo Horizonte: Virtual Books, 2014. Disponível em: <http://www.engenharia.com.br/virtual books/freebook/ecivil2.htm>. Acesso em: 13 out. 2015

c) Parte de monografia

De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002), os elementos indispensáveis são:

autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In:”, e da referência completa

da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou

outra forma de individualizar a parte referenciada.

Exemplo:

BARROS, Leandro. Tratamento térmico de aços especiais. In: GOUVEIA, L. (Org.). Tratamento de aços . São Paulo: Saraiva, 2011. p. 65-79. SANTOS, Marília. A conjuração mineira. In: ______. História de Minas Gerais . 4. ed. Belo Horizonte: Ática, 2009. cap. 8, p. 115-284.

d) Parte de monografia em meio eletrônico

Para esse tipo de referência, basta seguir os procedimentos do item

anterior e acrescentar as informações do meio eletrônico em que o trabalho se

encontra.

Exemplo:

SANTOS, Marília. A conjuração mineira. In: ______. História de Minas Gerais . 4. ed. Belo Horizonte: Ática, 2009. cap. 8, p. 115-284. Disponível em <http://www.historiademinas.com.br/inconfidencia.htm>. Acesso em out. 2015.

Page 36: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

35

e) Publicação periódica

A NBR 6023 (ABNT, 2002, p. 5) define publicação periódica como

aquela que

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.)

Para proceder com esse tipo de referência, basta inserir: título, local de

publicação, editora, datas de início e de encerramento da publicação, se

houver, e elementos complementares caso sejam necessários, tais como o

código de catalogação ISSN.

Exemplos13:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939- . Trimestral. Absorveu Boletim Geográfico, do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X. BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral. SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941- . Bimensal. ISSN 0035-0362.

f) Partes de revista, boletim, entre outros

De acordo com a NBR 6023 (2002), inclui o volume, o fascículo, os números

especiais e suplementos, entre outros, sem título próprio. No geral, devem

seguir as mesmas regras já colocadas até aqui.

Exemplo:

VEJA SÃO PAULO. São Paulo: Ed. Abril, n. 158, 14 fev. 2003. 186p.

g) Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entre outros

Os elementos essenciais são, segundo a NBR 6023 (2002), autor(es),

título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, 13 Retirados da NBR6023 (ABNT, 2002).

Page 37: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

36

numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número,

paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo

de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver).

Exemplos:

AS 500 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Revista Exame. Rio de Janeiro, n. 17, maio 2012. Edição especial. LEITE, Maria Lima. Como reagir à crise? O Globo, Rio de Janeiro, ano 85, n. 28.102, p. 25, 16 jun. 2010. h) Artigo e/ou matéria de revista, boletim, entre outros, em meio eletrônico.

É a mesma coisa do item anterior, apenas acrescentando as

informações do meio eletrônico em que se encontra.

Exemplos:

AS 500 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Revista Exame . Rio de Janeiro, n. 17, maio 2012. Edição especial. 1 CD ROM. LEITE, Maria Lima. Como reagir à crise? O Globo , Rio de Janeiro, ano 85, n. 28.102, p. 25, 16 jun. 2010. Disponível em <http://oglobo.g1.com/acervo/ crise2010/política5624.html>. Acesso em out. 2015.

i) Artigo e/ou matéria de jornal

Esse tipo de referência pede, de acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002):

autor(es) (se houver), título, título do jornal, local de publicação, data de

publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente.

Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria

precede a data. Quando for em meio eletrônico, basta informar onde se

encontra conforme exemplos já mostrados.

Page 38: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

37

Exemplos:

LOPRETE, R. Setor Agrícola tem baixo desempenho esse ano. Folha de S. Paulo , São Paulo, 18 abr. 2004. Economia, Caderno 1, p. 52. PAIVA, Fabio. Cresce a participação de PMs em milícias do Rio. Jornal do Brasil , Rio de Janeiro, p. 9, 25 fev. 2001. Disponível em <http://jbonline.com.br/cotidiano/riodejaneiro/cresceaparticipmilicias.htm>. Acesso em out. 2015.

j) Evento como um todo, inclusive em meio eletrônico.

A norma NBR6023 (ABNT, 2002) traz como elementos essenciais o

nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização.

Em seguida, deve-se mencionar o título do documento (anais, atas, tópico

temático etc.), seguido dos dados de local de publicação, editora e data da

publicação. Caso seja um evento com publicação em meio eletrônico, basta

acrescentar as informações relativas à descrição física do meio eletrônico

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas

online, basta inserir o site como já mencionado neste manual, na alínea “d”.

Exemplo14:

IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings ... Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984.

k) Trabalho apresentado em evento.

Para esse tipo de referência, insira nome do evento, numeração (se

houver), ano e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o

título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de

local de publicação, editora e data da publicação (ABNT, 2012). Inserir os

dados eletrônicos, se for o caso, conforme exemplos anteriores. Veja:

14 Retirado da NBR 6023 (ABNT, 2002).

Page 39: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

38

LUZ, Liamara Míriam; SILVA, Breno Eustáquio. Curso de Capacitação e Profissionalização dos Integrantes da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de João Monlevade – MG. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA UEMG, 17, 2015, Carangola. Anais do 17º Seminário de Pesquisa e Extensão da UEMG. Carangola: UEMG, 2015. p. 1-1. CD-ROM. ISSN 2236-6164.

l) Leis e documentos jurídicos

São vários os tipos de documentos jurídicos que podem ser citados.

Nesse manual serão dados exemplos das leis, decretos e congêneres,

situações mais comuns na FaEnge, já que várias áreas da engenharia estão

direta ou indiretamente relacionadas com o Direito.

Para se referenciar uma lei, os elementos essenciais, de acordo com a

NBR6023 (ABNT, 2002) são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de

se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso

de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título,

acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre

parênteses. Caso o documento jurídico esteja em meio eletrônico, deve-se

seguir o mesmo procedimento de exemplos anteriores.

Exemplos:

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex : legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995.15 RIO DE JANEIRO (Estado). Decreto no 7.847, de 18 de janeiro de 2005. Lex : coletânea de legislação e jurisprudência, Rio de Janeiro, v. 84, n. 7, p. 157-208, 2006. BRASIL. Decreto-lei no 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex : coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.16

Note que quando se tratar de jurisdição, se ela for municipal, a

referência de autoria será ligada à cidade; se estadual ao estado e ao país se

15 Retirado de NBR6023 (2002) 16 Idem

Page 40: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

39

for jurisdição federal. Cidades e estados homônimos devem ter sua natureza

esclarecida entre parênteses.

m) Imagem em movimento (incluindo filmes, vídeos e DVDs)

Coloque título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do

suporte em unidades físicas. No caso de vídeos de Internet, inserir o site o ano

de acesso, conforme já demonstrado em exemplos congêneres. Nesse tipo de

referência, o título da obra não fica em negrito.

Exemplo

BR-381: a Rodovia da Morte. Produção de Breno Eustáquio da Silva e outros. João Monlevade: FUNCEC, 2005. 1 DVD.

n) Documento iconográfico (pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho

técnico, diapositivo, diafilme (slide), material estereográfico, transparência,

cartaz entre outros.

Nesse caso, exponha o autor, título (quando não existir, deve-se atribuir

uma denominação ou a indicação “Sem título”, entre colchetes), data e

especificação do suporte.

Exemplos17:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm. FRAIPONT, E. Amilcar II. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola. O QUE acreditar em relação à maconha. São Paulo: CERAVI, 1985. 22 transparências, color., 25 cm x 20 cm.

o) Documentos cartográficos: atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros

17 Retirados de NBR 6023 (2002)

Page 41: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

40

Neste caso, devem aparecer nas referências autor(es), título, local,

editora, data de publicação, designação específica e escala. Caso seja retirada

de meio eletrônico, seguir as mesmas diretrizes já citadas diversas vezes aqui.

Exemplo18:

FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil’s confirmed unprovoked shark attacks. Gainesville , [2000?]. 1 mapa, color. Escala 1:40.000.000. Disponível em: <http://www.flmnh.ufl.edu/ fish/Sharks/ statistics/Gattack/map/Brazil.jpg>. Acesso em: 15 jan. 2002.

2.1.3.1.3 Peculiaridades da transcrição de elementos de uma referência

a) Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,

acrescentando-se a expressão et al.

Exemplo19:

SILVA, B. et al. Videodocumentário BR-381 – A Rodovia da Morte : os 110Km entre João Monlevade e Belo Horizonte-MG. Monografia de graduação apresentada ao curso de Jornalismo da Fundação Comunitária Educacional e Cultural de João Monlevade (Funcec) para a obtenção do grau de Bacharel em Jornalismo. João Monlevade, 2005.

Nota da ABNT: Em casos específicos (projetos de pesquisa científica,

indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento

etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria,

é facultado indicar todos os nomes

b) Quando for explícito de responsabilidade pelo conjunto da obra em

coletâneas de vários autores, o nome do responsável deve ser citado, seguido

da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador [org.],

compilador [comp.], editor [ed.], coordenador [coord.] etc.), entre parênteses.

Exemplo:

LIMA, Raimundo (Org.). A arte da engenharia nos primeiros anos do século XXI. São Paulo: Ática, 2012.

18 Idem 19 Nesse caso, a monografia exposta possui cinco autores ao todo.

Page 42: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

41

c) De acordo com a NBR 6023 (ABNT, 2002) outros tipos de responsabilidade

como tradutor, revisor, ilustrador, entre outros podem ser acrescentados após o

título conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de três nomes

exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, aplica-se o nome do autor

principal (o que aparece no lugar mais alto da capa do livro), seguido da

expressão “et al”.

Exemplo:

PERRY, Michael. A participação britânica na II Guerra Mundial . Tradução, prefácio e notas: Catarina Franco. São Paulo: Elsevier, [2007]. 158 p.

d) Quando o autor é uma entidade, como órgãos governamentais, empresas,

associações, congressos, seminários etc. a entrada da referência, de modo

geral, começa pelo seu próprio da entidade, por extenso.

Exemplo20:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

e) Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido

pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual

pertence.

Exemplo21:

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades . Brasília, DF, 1993. 28 p.

f) Quando a entidade tem uma denominação específica que a identifica, a

entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de duplicidade de nomes,

deve-se acrescentar a unidade geográfica, entre parênteses (ABNT, 2002).

20 Retirado de NBR6023 (2002) 21 Idem

Page 43: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

42

Exemplos22:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p. BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-1834. Lisboa, 1983. 95 p.

g) Quando não se conhece o autor, a referência é feita pelo título, que não fica

em negrito. Um erro muito comum nas faculdades é usar o termo anônimo em

substituição ao nome do autor desconhecido. Isso, de acordo com as normas

da ABNT, não deve ser feito.

Exemplo:

VIDAS secas no sudeste: um relato da crise hídrica. Brasília: Agência Nacional das Águas, 2015. 72 p.

h) Títulos e subtítulos devem ser grafados como aparecem no trabalho

acadêmico. Os títulos ficam em caixa alta (maiúsculas), sucedido por dois

pontos e pelo subtítulo em caixa baixa (minúsculas). Apenas o título principal

deve ser negritado.

Exemplo:

OLIVEIRA, Cláudio. Contabilidade Gerencial : tópicos avançados e comentados. São Paulo: Ática, 2006.

i) Em títulos e subtítulos longos podem ser reduzidos, suprimindo-se as últimas

palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser

indicada por reticências.

Exemplo23:

LEVI, R. Edifício Columbus ...: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.

22 Ibidem 23 Retirado de NBR6023 (2002)

Page 44: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

43

j) Quando não é possível determinar o local da publicação, utiliza-se a

expressão sine loco, abreviada, entre colchetes, dessa forma: [S.l.]

Exemplo24:

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.

k) Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação,

utilizam-se ambas as expressões, sine loco e sine nomine, abreviadas

e entre colchetes assim: [S.l.:s.n.].

Exemplo:

MENDES, G. L. Poesia para adolescentes. [S.l.: s.n.], 1999.

l) Não sendo possível determinar nenhuma data de publicação, distribuição,

copyright, impressão etc. coloca-se uma data aproximada entre colchetes,

conforme indicado:

Exemplos25:

[1998 ou 1999] um ano ou outro

[1935?] data provável

[1982] data certa, não indicada no item

[entre 1809 e 1812] use intervalos menores de 20 anos

[ca. 1970] data aproximada

[195-] década certa

[195-?] década provável

[17--] século certo

[17--?] século provável

MOREIRA, Abílio. A interpretação dos sonhos segundo a psicologia. Rio de

Janeiro: Saraiva, [1982]. 285 p.

m) As referências devem aparecer nas listas em ordem alfabética.

24 Idem 25 Baseados na NBR 6023 (ABNT, 2002)

Page 45: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

44

2.1.3.2 Apêndices

Apêndice é um elemento pós textual opcional e diz respeito aos

documentos de sua própria autoria criados para a execução do TCC. Um

questionário, o roteiro de uma entrevista, uma tabela, enfim, algo seu, é

considerado um apêndice.

Regras importantes:

a) Só coloque um apêndice no seu trabalho se a leitura do mesmo for

relevante.

b) Use um questionário ou um roteiro de entrevista como exemplo, ou seja, em

branco. Nada de colocar entrevistas e questionários preenchidos.

c) Cada apêndice deve ocupar página independente no TCC e cada um deve

receber um título precedido pela palavra APÊNDICE A, APÊNDICE B,

APÊNDICE C, e assim sucessivamente, em negrito, caixa alta e centralizado.

Exemplo:

APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA

d) Para cada apêndice colocado no trabalho, faça uma citação do mesmo no

corpo do texto, para justificar a necessidade do apêndice no TCC (tanto no

projeto ou monografia).

2.1.3.3 Anexos

Os anexos são muito parecidos com os apêndices. A função é a mesma; o que

difere um do outro é a natureza. Enquanto o apêndice é algo de sua autoria,

um anexo é de autoria de outro. São exemplos de anexos: leis, instruções

normativas, mapas, tabelas, quadros, documentos organizacionais etc.

Page 46: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

45

Regras importantes:

a) Só coloque um anexo no seu trabalho se a leitura do mesmo for relevante.

b) Cada anexo deve ocupar página independente no TCC e cada um deve

receber um título precedido pela palavra ANEXO A, ANEXO B, ANEXO C, e

assim sucessivamente, em negrito, caixa alta e centralizado.

Exemplo:

ANEXO A – RELEVO DO TERRENO PESQUISADO

c) Para cada anexo colocado no trabalho, faça uma citação do mesmo no

corpo do texto, para justificar a necessidade do anexo no TCC (tanto no projeto

ou monografia).

d) Nada de utilizar apêndices e anexos para encher o trabalho de páginas. O

número de anexos e apêndices nunca deve ser mais que 5% do total do corpo

do trabalho. Se você usar um número excessivo desses elementos, sua nota

pode ficar comprometida na banca.

2.2 A monografia

Se você tiver feito um bom projeto de TCC, devidamente qualificado pelo

seu orientador mais um professor convidado no fim do TCC 1, será muito

simples desenvolver a monografia, o que deve ser feito junto à disciplina TCC

II. É muito importante que, paralelo à redação da monografia, você já esteja

colhendo os dados e/ou realizando o experimento proposto. Aliás, esse é um

ponto chave ao qual você deve se atentar: o tempo, geralmente, é muito

corrido para realizar experimentos complexos em apenas um semestre. Como

já disse anteriormente, o ideal é que você já adiante o máximo de seu trabalho

ainda na fase de projeto porque vários fatores podem fazer com que seu

experimento atrase, tais como:

a) Atraso na entrega de resultados por laboratórios;

Page 47: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

46

b) Indisponibilidade de laboratórios e/ou materiais para realizar seu

experimento;

c) Condições climáticas desfavoráveis;

d) Falta de recursos financeiros para execução de análises;

e) Mudança de tema (o que eu aconselho ser sua última opção)

f) Erro em uma ou várias tentativas; e

g) Falta de tempo...

É claro que essas situações podem ou não ocorrer. Não querem dizer

que, se ocorrerem, seu insucesso está garantido, muito pelo contrário! Só será

exigindo um pouco mais de você para que consiga cumprir com o cronograma.

De toda a forma, peça toda ajuda possível ao seu professor de TCC, pois ele é

o profissional mais indicado, junto ao seu orientador, para dar o

(re)direcionamento que você pode necessitar para conduzir sua monografia de

maneira tranquila.

A estrutura da monografia se difere da do projeto de TCC em poucos

aspectos. As partes, de acordo com a NBR14724 (2011), são:

a) Elementos pré-textuais26:

_ Capa

_ Folha de Rosto

_ Folha de Aprovação

_Dedicatória

_Agradecimento

_Epígrafe

_Resumo

_Abstract

_ Listas de Figuras, Gráficos, Tabelas e Abreviações*

_ Sumário

b) Elementos textuais:

26 Aqueles que antecedem o texto principal do trabalho acadêmico. O texto principal é composto pelos elementos textuais introdução, desenvolvimento e conclusão. * Elementos opcionais que só devem ser acrescentados se apresentarem relevância ao trabalho.

Page 48: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

47

_ Introdução

_ Referencial Teórico

_ Metodologia

_ Materiais e Métodos27

_ Discussão de resultados

_Considerações finais

c) Elementos pós-textuais

_ Referências

_ Apêndices**

_ Anexos**

A seguir, serão abordadas cada uma das seções indicadas com suas

respectivas particularidades.

2.2.1 Elementos pré-textuais da monografia

Assim como no projeto de TCC, a monografia também conta com

diversas partes pré-textuais.

2.2.1.1 Capa

É a mesma capa do projeto de TCC, sem tirar nem por.

2.2.1.2 Folha de rosto

É quase mesma do projeto de TCC. O que muda é a natureza do

trabalho que passa a ser TCC ao invés de projeto de TCC conforme a figura 7.

27 Para quem pretende realizar experimentos. Quem não vai fazer experimento, deve adotar apenas a denominação “Metodologia”. **Elementos opcionais

Page 49: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

Figura 7 –

2.2.1.3 Folha de aprovação

Na monografia, ela também é diferente do modelo da folha de rosto

porque sua natureza muda de

figura 8 mostra o modelo da Folha de rosto.

Modelo de Folha de Rosto da monografia

Folha de aprovação

Na monografia, ela também é diferente do modelo da folha de rosto

porque sua natureza muda de Projeto para Trabalho de Conclusão de

figura 8 mostra o modelo da Folha de rosto.

48

Modelo de Folha de Rosto da monografia

Na monografia, ela também é diferente do modelo da folha de rosto

rojeto para Trabalho de Conclusão de Curso. A

Page 50: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

Figura 8 - Modelo da Folha de

Dois aspectos muito importantes: primeiramente, ao colocar o nome dos

componentes da banca (a composição é definida pelo orientador

coloque o nome completo do professor, seguido de sua titulação (apenas o

grau). Exemplo: “Prof. Robson Pereira de

citar o que o professor estudou

28 Abreviatura de Mestre: M.Sc.29 Abreviatura de Doutor: D.Sc.30 Abreviatura de Especialista: Esp. (facultativo

Modelo da Folha de Aprovação da monografia

aspectos muito importantes: primeiramente, ao colocar o nome dos

componentes da banca (a composição é definida pelo orientador

coloque o nome completo do professor, seguido de sua titulação (apenas o

Robson Pereira de Lima, D.Sc. 28 29 30”.

estudou.

Abreviatura de Mestre: M.Sc. Abreviatura de Doutor: D.Sc. Abreviatura de Especialista: Esp. (facultativo informar esse grau de titulação).

49

da monografia

aspectos muito importantes: primeiramente, ao colocar o nome dos

componentes da banca (a composição é definida pelo orientador de conteúdo),

coloque o nome completo do professor, seguido de sua titulação (apenas o

. Não é preciso

informar esse grau de titulação).

Page 51: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

50

2.2.1.4 Dedicatória

Nessa parte do TCC, você pode dedicar seu trabalho a alguém que seja

sua inspiração. A dedicação deve ser exclusiva, ou seja, não se deve dedicar a

mais que duas ou três pessoas. A escrita da dedicatória é feita nas últimas

linhas úteis da página, rente ao rodapé da folha (respeitada a margem inferior

de 2 cm). A fonte é Arial, tamanho 12 e o recuo de 8 cm da margem esquerda.

2.2.1.5 Agradecimentos

Se na dedicatória, você tem um número limitado de pessoas a quem

dedicar, o mesmo não ocorre com os agradecimentos, onde o autor pode ficar

à vontade para agradecer a quem quiser. O que é limitado aqui é o número de

página: não deve ultrapassar uma, mesmo se o agradecimento for feito pela

dupla em conjunto ou separado.

O título “Agradecimentos” é escrito em Arial, 12, caixa alta, centralizado

e em negrito. Texto é escrito em Arial, tamanho 12, espaçamento 1,5 cm,

justificado e separado do título por um espaço de 1,5 cm (um enter). Pode e

deve haver paragrafação, com recuo de 1,25 cm (1 tab). Não se separa um

parágrafo de outro com um enter.

2.2.1.6 Epígrafe

Epígrafe é uma frase que resume seu trabalho. Deve vir entre aspas,

escrita em Arial, 12, espaçamento de 1,5cm. Assim como a dedicatória, deve

ser escrita nas últimas linhas úteis da página, entre aspas, respeitando-se o

recuo de 8 cm da margem esquerda e 2 cm da margem inferior. A frase usada

deve ter autoria conhecida. Ao fim dela, coloca-se o sobrenome do autor dentro

de parênteses, seguido do ano e da página da obra consultada. Não se

esqueça de por nas referências a obra de onde a epígrafe foi retirada, caso não

tenha citado o autor no referencial teórico da monografia. Atenção: a epígrafe

precisa ser uma frase que tenha a ver com seu trabalho. Não são permitidos

versículos bíblicos (o TCC é um trabalho científico, e não religioso) nem frases

do próprio autor da monografia.

Page 52: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

51

2.2.1.7 Listas de Figuras, Gráficos, Tabelas e Abreviações

Devem seguir as mesmas diretrizes do projeto de pesquisa. Lembre-se

de atualizar o número das páginas! Reveja o item 3.1.1.4 deste manual.

2.2.1.8 Resumo

Resumo é um importante elemento obrigatório de qualquer trabalho

acadêmico. O título fica na primeira linha útil do documento, centralizado,

negrito e fonte Arial tamanho 12. O bloco de texto inicia-se após um enter de

1,5 cm do título e é único (sem recuo e sem parágrafos), escrito em Arial 12,

espaçamento entrelinhas de 1,5 cm, com até 500 palavras. Deve conter a

exposição breve do tema do trabalho, o problema ou questão norteadora do

TCC em forma de pergunta, os objetivos geral e específicos, breve justificativa,

um apanhado geral da metodologia de pesquisa e, PRINCIPALMENTE, os

resultados fundamentais alcançados. Por isso, geralmente, essa é a última

parte do TCC a ser redigida. Quem quiser, pode adiantar essa redação logo no

início da monografia, mas deve revisar esse conteúdo ao terminar o TCC, pois

ficará faltando os resultados. Ao final do resumo, devem ser expostas três a

cinco palavras-chave que resumem a essência do trabalho acadêmico. Elas

são separadas por ponto.

2.2.1.9 Abstract 31

As diversas plataformas digitais permitem que os trabalhos acadêmicos

sejam divulgados no mundo todo. Não só por isso, mas pelo fato de que a

ciência é praticada por uma comunidade internacional de pesquisadores, é que

se faz necessário traduzir o resumo da língua vernácula para o inglês. A NBR

6028 (ABNT, 2003) franqueia ao autor traduzir para o espanhol ou para o

francês. Na FaEnge, ficará a critério do estudante adotar a língua que achar

mais adequada. No entanto, procure verificar se a gramática e as traduções

foram feitas de maneira correta, principalmente o vocabulário técnico e as

31 Abstract = resumo em inglês

Page 53: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

52

expressões idiomáticas. Não se recomenda o uso integral dos tradutores

digitais sem a revisão cuidadosa do conteúdo traduzido.

2.2.2.10 Sumário

É feito da mesma forma que no projeto de pesquisa (ver item 2.1.1.5

deste manual). Cuidado para não se esquecer de inserir os elementos novos,

pois a estrutura da monografia não é a mesma do projeto. Atualize o número

de páginas e diferencie as sessões, conforme já mencionado.

2.2.2 Elementos textuais

A monografia deve ter como elementos textuais indispensáveis a

introdução, o desenvolvimento e a conclusão (ou considerações finais). Todos

os títulos dos elementos textuais devem ficar na margem esquerda da folha,

em fonte Arial, 12. A seguir, será exposta a estrutura adotada como padrão

pela FaEnge.

2.2.2.1 Introdução

Você pode aproveitar bastante a introdução do projeto de pesquisa para

fazer sua introdução da monografia. Siga as mesmas diretrizes do projeto de

pesquisa quanto à formatação (ver item 3.1.2.1 deste manual), atentando-se

para a seguinte estrutura textual, sem tópicos:

a) Exposição do tema

b) Exposição do problema

c) Exposição dos objetivos geral e específicos (os mesmos do projeto)

d) Justificativa

e) Metodologia de pesquisa

f) Organização das sessões (de que forma está estruturado o texto após a

introdução). Quando for falar do referencial teórico, citar os principais autores

utilizados no seu TCC.

Page 54: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

53

Atenção: é recomendado redigir a introdução após concluir a

monografia. Não se usam citações diretas de qualquer espécie na introdução.

Citações indiretas devem ser usadas sem exagero. É a partir da introdução que

aparece o número de página do TCC. A contagem começa na Folha de Rosto.

A capa sempre será considerada página 0.

2.2.2.2 Referencial Teórico

Lembra que quando falamos em Marco Teórico do projeto, solicitei que

você tentasse fazê-lo com característica de referencial teórico? Pois é, se você

assim fez, basta copiar e colar (apenas mudando os números da seção e das

subseções). Se você não fez assim, está na hora de completar seu Referencial

com o que falta, conforme diretrizes recebidas de seu professor orientador. É

obrigatório fazer uso de citações, motivo pelo qual aconselho uma releitura dos

tópicos 2.1.2.3 e 2.1.2.3.1 deste manual.

Muita gente pergunta se tem um número mínimo ou máximo para o

referencial teórico. A resposta é “não”. O que você precisa ter em mente é que

o desenvolvimento dessa seção depende dos objetivos específicos do seu

trabalho. Se você tem teorias suficientes que permitam concluir seus objetivos

específicos, seu referencial estará pronto com 10, 15 ou 20 páginas. Se você

ou seu orientador notarem que falta algo, é preciso fazer uma

complementação.

Atenção: cuidado para não fazer citações e esquecer de colocar o autor

nas referências. Esse é um erro muito comum percebido pela banca de TCC.

Se você não quer cair nessa armadilha, a cada citação que fizer, construa a

respectiva referência paralelamente.

2.2.2.3 Metodologia

Essa é outra parte que você pode aproveitar quase que integralmente do

seu projeto de TCC. Basta você manter os verbos no presente comentado ou

passar tudo para o passado. Lembre-se de que no projeto você estava

planejando a pesquisa. Agora, na monografia, sua metodologia já foi aplicada e

sua pesquisa está pronta. Por isso é necessário esse cuidado com os verbos.

Page 55: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

54

Mais uma vez, vale relembrar: há orientadores que preferem que a metodologia

venha antes do referencial teórico. Converse com o seu a respeito.

2.2.2.4 Materiais e Métodos

Nessa seção, também reaproveite o que escreveu no projeto adequando

o tempo verbal. Só para relembrar, se seu TCC não tem experimento, essa

seção não se aplica a sua monografia.

2.2.2.5 Resultados e Discussões

A seção “Resultados e Discussões” é uma das partes mais importantes

do seu TCC. É nessa seção que você vai expor os resultados encontrados

durante a execução da pesquisa. Exponha todos os pormenores, os resultados

encontrados de maneira detalhada. É na discussão de resultados que você se

posiciona com os principais achados de seu experimento ou pesquisa

bibliográfica, se for o caso. Não há limites de páginas, mas geralmente entre 5

e 10 são suficientes na formatação padrão (fonte arial, 12, espaçamento de 1,5

cm).

É nessa parte da monografia que entram os gráficos e as tabelas de

quem optou pela abordagem quantitativa. Alguns professores pedem que os

gráficos e tabelas entrem como apêndices. Siga o que seu orientador disser.

Sempre que possível, associe seu resultado à teoria.

2.2.2.6 Considerações finais

O primeiro ponto que precisa ser colocado aqui é que “Considerações

Finais” e “Conclusão” são a mesma coisa. É um mito dizer que são partes

distintas. Por isso, adote a nomenclatura que achar mais adequada.

Expostos os resultados de sua pesquisa, é hora de encerrar o seu TCC.

E uma dúvida que paira sobre muitos alunos é: como fazer a conclusão do

trabalho se já expus meus resultados?

Uma sugestão é construir o texto respondendo às seguintes perguntas:

Page 56: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

55

a) O seu problema foi resolvido? Sim? Não? Por quê? Como?

b) Seus objetivos geral e específicos foram alcançados? Como?

c) Que contribuições sua pesquisa trouxe para você enquanto engenheiro, para

a teoria estudada (se for o caso), para a universidade (academia científica) e

para a sociedade?

d) Quais foram as limitações de seus estudos (que lacunas eles deixaram)?

e) Faça pelo menos duas sugestões de pesquisas futuras.

Seguindo esse esquema, seu trabalho estará concluído. Basta, então,

inserir os apêndices e anexos caso sejam necessários (fazendo da mesma

forma como sugerido nos itens 3.1.3.2 e 3.1.3.3 deste manual. Antes de

imprimir seu trabalho para submetê-lo à banca, faça uma minuciosa revisão do

português. Se você tiver dificuldade de fazer isso, vale a pena contratar um

profissional especializado para fazer a revisão.

Page 57: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

56

REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: Apresentação. RJ, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e documentação: sumário: Apresentação. RJ, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e documentação: resumo: Apresentação. RJ, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034: Informação e documentação: índice: Apresentação. RJ, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação: citações em documentos: apresentação. RJ, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: Informação e documentação: lombada: apresentação. RJ, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. RJ, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: informação e documentação: Projeto de Pesquisa: apresentação. RJ, 2011. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social . 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1989. MELLO, Marco. Sobrevivendo da Ciência . Disponível em <https://marcoarmello.wordpress.com/>. Acesso em jul. 2015 O GLOBO. Restos do Titanic foram encontrados no dia 2 de set embro de 1985, no Canadá . Caderno Mundo. Rio de Janeiro: 2013. Disponível em <http://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/restos-do-titanic-foram-

Page 58: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

57

encontrados-no-dia-2-de-setembro-de-1985-no-canada-9918508>. Acesso em out. 2015. SANTOS et al. Manual para Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso . Fundação Comunitária Educacional e Cultural de João Monlevade (Funcec). João Monlevade, 2010. SILVA, Cassandra Ribeiro Oliveira. Guia Prático de Metodologia e Organização do projeto de pesquisa . Documento do Centro de Ensino Técnico Federal (Cefet). Fortaleza, 2004.

Page 59: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

NOME DO CURSO

João Monlevade

2015

Capa

(13x8 cm)

APÊNDICE A

NOME DO CURSO

João Monlevade

NOME COMPLETO DO AUTOR

TÍTULO DO TCC

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Coordenação de Curso de Engenharia de Minas

da Faculdade de Engenharia da Universidade

do Estado de Minas Gerais (FaEnge), como

requisito parcial para a obtenção do título de

bacharel em Engenharia de XXXXXX

APÊNDICE A – MODELO DE CD PADRÃO UEMG

58

NOME COMPLETO DO AUTOR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Coordenação de Curso de Engenharia de Minas

da Faculdade de Engenharia da Universidade

do Estado de Minas Gerais (FaEnge), como

requisito parcial para a obtenção do título de

Page 60: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

59

RESUMO

Palavras – chave:

Interior da capa do

DVD

Page 61: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

Contra

Capa Banca Examinadora

Apresentação: Data : / / 201....

Membros/Titulação

Professor (a):

Contato do autor:

E-mail:

Banca Examinadora

Apresentação: Data : / / 201....

Membros/Titulação

60

Contato do autor:

Page 62: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

NOME COMPLETO DO AUTOR

TÍTULO DO TCC

NOME DO CURSO

JOÃO MONLEVADE

61

Page 63: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

62

ANEXO A - PROCEDIMENTOS PARA EXAME DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

I) O desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um requisito

obrigatório para a colação de grau. Todos os estudantes da FaEnge deverão

ser orientados por um professor da Faculdade de Engenharia da UEMG.

II) É recomendado que o aluno também convide um profissional para ser co-

orientador que auxiliará no desenvolvimento do trabalho. Esse professor pode

ser da área técnica ou não.

III) O professor orientador é o responsável por definir os membros da banca

que deve ser composta por, pelo menos, três profissionais graduados, sendo o

orientador e dois convidados, podendo estes serem da FaEnge ou não, por

exemplo, um engenheiro que não leciona, mas é um especialista de um

determinado tema abordado no trabalho. Lembramos que, pelo menos um dos

membros da banca, deve ser professor com título de mestre ou doutor.

IV) É importante que, além dos titulares, também sejam previstos suplentes, no

caso de haver alguma eventualidade que impeça a presença de um ou mais

titular.

V) O formato do trabalho deve seguir as orientações oferecidas pela disciplina

de TCCII.

VI) O Trabalho só poderá ser submetido ao exame da banca, após aprovação

do orientador e do professor de TCCII. Para tanto, o orientador só poderá

marcar a defesa, após assinatura do Termo de Consentimento de Defesa de

TCC e em comum acordo com o professor de TCC II. O Termo de

Consentimento deve ser entregue ao professor de Orientação de Trabalho de

Conclusão de Curso II com uma antecedência mínima de 15 dias da data da

defesa.

Page 64: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

63

VII) Uma versão impressa do Trabalho de Conclusão de Curso deve ser

entregue aos membros da banca (inclusive suplentes), com uma antecedência

mínima de 15 dias da data de defesa.

VIII) O prazo limite para as defesas dos TCCs será estipulado pelo Professor

da Disciplina de TCCII e deverá ser respeitado, a fim de que haja tempo hábil

para a colação de grau.

IX) Se o aluno não respeitar o prazo, a data para a colação de grau será no

semestre seguinte.

X) Após a defesa do TCC, o aluno deverá fazer todas as correções sugeridas

pela banca e, novamente, apresentar a um membro da banca indicado pelo

orientador para avaliação.

XI) É responsabilidade do Professor Orientador preencher a Ata do Exame,

acompanhar as correções do trabalho após o exame e entregar a Ata à

Coordenação de Curso tão logo o exame seja realizado.

XII) O prazo limite para entrega da versão definitiva do TCC (corrigida após o

exame) na versão digital e em PDF (CD) será definida no momento do exame e

constará na Ata. Após a entrega da versão final à Biblioteca da FaEnge, o

estudante deverá entregar o Nada Consta emitido pela mesma à Coordenação

de Curso. Somente após esse procedimento, é que a nota atribuída ao trabalho

no ato do exame será lançada no Sistema.

XIII) A colação de grau é para todos aqueles que estiverem quites com o

Registro Acadêmico. Ou seja, aqueles que não entregarem seu Trabalho de

Conclusão de Curso (na versão final aprovada pelo orientador), Declaração de

Estágio, Nada Consta da Biblioteca, Declaração de Atividades

Complementares, entre outros documentos, estarão impossibilitados de colar

grau.

Departamentos e Coordenações de Curso

Page 65: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

64

ANEXO B – VALIDAÇÃO DE ARTIGO COMO TCC II

O Conselho Departamental da Faculdade de Engenharia (FaEnge), no uso de

suas atribuições, resolve:

Estabelecer critérios para validar artigos de periódicos acadêmicos como

disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC II).

I- Será validado como trabalho de Conclusão de Curso (TCCII), artigo

publicado ou comprovadamente aceito para a publicação até a data da

conclusão da disciplina TCCII, em Periódicos Acadêmicos, cujo conceito

mínimo seja de qualis B3 (na área do trabalho);

II- Será aceito somente artigo produzido e publicado durante a graduação e sob

a coordenação de um Professor da FaEnge;

III- O artigo do aluno poderá, à época da defesa do TCCII, ser apresentado

para uma banca, caso o professor orientador julgue pertinente, nos moldes das

demais bancas de monografia;

IV- Serão aceitos até dois alunos por artigo, sendo um autor e um colaborador;

V- O artigo, para este fim, deverá ser inédito;

VI- Cópia do periódico com a publicação do artigo deverá ser entregue para a

devida guarda na biblioteca;

VII- Os procedimentos de notas e demais registros da publicação na Biblioteca

deverão seguir as normas do TCCII.

João Monlevade, 22 de outubro de 2014

Gláucio Lima Linhares – Diretor

Presidente do Conselho Departamental

Page 66: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

65

ANEXO C - TERMO LIBERAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PARA O EXAME

Termo de Liberação do Trabalho de Conclusão de Curs o para o Exame

Eu, _________________________________________ professor orientador do

acadêmico _______________________________________, do curso de

__________________________________, declaro que o conteúdo e a

redação final do trabalho de conclusão de curso estão adequados para o

exame de TCC, no dia ________________, às _________ horas, na

Faculdade de Engenharia. Para tanto, informo que a banca examinadora será

constituída pelos(as) professores(as):

(Titulação e Nome – Orientador)

(Titulação e Nome – Banca)

(Titulação e Nome – Banca)

(Titulação e Nome – Suplente)

João Monlevade __,_____,2015.

Page 67: Manual de TCC Faenge - Com modificações solicitadas

66

ANEXO D - TERMO DE CONSENTIMENTO DE DEFESA DE TCC

Termo de Consentimento de Defesa de TCC

Eu, _____________________________, coordenadora do curso de Engenharia

______________ autorizo os alunos __________________ e

_______________________, matrículas ___________ e _______________,

respectivamente, a defender o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), no dia

_________ de 2015, às ______ horas, na Faculdade de Engenharia. Para tanto, informo

que estou ciente de que a banca examinadora será constituída pelos professores:

____________________________________________________________________

(Titulação e Nome – Orientador)

_____________________________________________________________________________

(Titulação e Nome – Banca)

_____________________________________________________________________________

Titulação e Nome – Banca)

_____________________________________________________________________________

(Titulação e Nome – Suplente)

João Monlevade, ___de _________ de 2015

____________________________________________________

Assinatura e carimbo do Coordenador