manual do culto - igreja presbiteriana do brasil

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MANUAL DO CULTO FORMA PARA O CULTO DOMINICAL........................................................................................ 2 FORMA PARA O BATISMO DE CRIANÇAS................................................................................. 5 SEGUNDA FORMA PARA O BATISMO DE CRIANÇAS................................................................ 8 TERCEIRA FORMA PARA O BATISMO DE CRIANÇAS...............................................................10 FORMA PARA PROFISSÃO DE FÉ E BATISMO DE ADULTOS....................................................12 SEGUNDA FORMA PARA PROFISSÃO DE FÉ E BATISMO DE ADULTOS...................................15 FORMA PARA ADMISSÃO PÚBLICA DAS PESSOAS BATIZADAS NA INFÂNCIA........................17 FORMA PARA A CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO DA CEIA DO SENHOR............................... 19 FORMA PARA INVOCAÇÃO DA BÊNÇÃO MATRIMONIAL....................................................... 22 SEGUNDA FORMA PARA INVOCAÇÃO DA BÊNÇÃO MATRIMONIAL...................................... 25 DIREÇÕES PARA INVOCAR A BÊNÇÃO MATRIMONIAL NA AUSÊNCIA DO MINISTRO............28 FORMA PARA FUNERAIS.........................................................................................................30 FORMA PARA FUNERAIS DE CRIANÇAS.................................................................................. 35 FORMA PARA A EXCLUSÃO PÚBLICA DE UM MEMBRO DA IGREJA....................................... 37 FORMA DE PÚBLICO ARREPENDIMENTO............................................................................... 39 FORMA PARA ORDENAÇÃO E INVESTIDURA DE PRESBÍTEROS REGENTES............................ 41 FORMA PARA ORDENAÇÃO E INVESTIDURA DE DIÁCONOS.................................................. 44 FORMA PARA LICENCIATURA DE PREGADORES CANDIDATOS AO SANTO MINISTÉRIO........47 FORMA PARA ORDENAÇÃO DE MINISTROS DO EVANGELHO................................................49 FORMA PARA ORGANIZAÇÃO DE IGREJAS............................................................................. 53 FORMA PARA ASSENTAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DE UM TEMPLO.......................55 FORMA PARA DEDICAÇÃO DE UM TEMPLO...........................................................................58 1

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Manual do culto da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB)

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  • MANUAL DO CULTOFORMA PARA O CULTO DOMINICAL........................................................................................2

    FORMA PARA O BATISMO DE CRIANAS.................................................................................5

    SEGUNDA FORMA PARA O BATISMO DE CRIANAS................................................................8

    TERCEIRA FORMA PARA O BATISMO DE CRIANAS...............................................................10

    FORMA PARA PROFISSO DE F E BATISMO DE ADULTOS....................................................12

    SEGUNDA FORMA PARA PROFISSO DE F E BATISMO DE ADULTOS...................................15

    FORMA PARA ADMISSO PBLICA DAS PESSOAS BATIZADAS NA INFNCIA........................17

    FORMA PARA A CELEBRAO DO SACRAMENTO DA CEIA DO SENHOR...............................19

    FORMA PARA INVOCAO DA BNO MATRIMONIAL.......................................................22

    SEGUNDA FORMA PARA INVOCAO DA BNO MATRIMONIAL......................................25

    DIREES PARA INVOCAR A BNO MATRIMONIAL NA AUSNCIA DO MINISTRO............28

    FORMA PARA FUNERAIS.........................................................................................................30

    FORMA PARA FUNERAIS DE CRIANAS..................................................................................35

    FORMA PARA A EXCLUSO PBLICA DE UM MEMBRO DA IGREJA.......................................37

    FORMA DE PBLICO ARREPENDIMENTO...............................................................................39

    FORMA PARA ORDENAO E INVESTIDURA DE PRESBTEROS REGENTES............................41

    FORMA PARA ORDENAO E INVESTIDURA DE DICONOS..................................................44

    FORMA PARA LICENCIATURA DE PREGADORES CANDIDATOS AO SANTO MINISTRIO........47

    FORMA PARA ORDENAO DE MINISTROS DO EVANGELHO................................................49

    FORMA PARA ORGANIZAO DE IGREJAS.............................................................................53

    FORMA PARA ASSENTAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DE UM TEMPLO.......................55

    FORMA PARA DEDICAO DE UM TEMPLO...........................................................................58

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  • FORMA PARA O CULTO DOMINICALQuem dirigir o culto come-lo- convidando a igreja ...

    ORAO Senhor Deus Todo-poderoso, que nunca tiveste princpio nem hs de ter fim, que s

    tudo em todos e mais do que o corao pode imaginar ou a lngua exprimir, auxilia-nos pela tua graa para que possamos adorar-te em esprito e em verdade e tributar-te o culto que te devemos.

    Abrasa os nossos coraes com o fogo do teu divino amor, e este fogo ser a purificao denossas almas e o conforto de nossas vidas. Vem, a ns, no em terror, mas em amor; no na ira que abala o universo, mas na compaixo que salva o mundo. S para ns como o orvalho ou como a luz serena, e as nossas almas vivero em tua clemncia.

    Nosso Pai bendito, livra-nos de ideias errneas a respeito de ti e permite que vejamos todoo teu amor em Jesus Cristo, teu amado Filho.

    Tu s a um tempo a perplexidade dos nossos coraes, por causa do teu ministrio, e o supremo deleite de nossas almas, por causa de tua constante graa.

    Bem sabemos que te ofendemos pelas nossas opinies erradas a respeito do teu carter, mas tu nos corriges com brandura por muitas revelaes do teu poder e da tua graa. Continua o teu santo ministrio em nossos coraes, para que seja consumida toda a impureza e fique somente o ouro puro da verdadeira sabedoria.

    Assemelhe-nos o Esprito Santo a ti, em santidade. Tudo te pedimos, por amor de Cristo. Amm.

    O hino ser anunciado assim:

    - Cantemos, em louvor a Deus, o hino...

    A leitura das Escrituras ser anunciada da seguinte ou semelhante forma:

    - Vou ler, para nossa instruo, a Palavra de Deus, como se acha escrita no... (nome do livroe nmero do captulo).

    Depois da leitura, o povo ser convidado a orar do modo seguinte:

    - Oremos.

    ORAO- Senhor Deus Todo-poderoso, que no nos deixaste na ignorncia da tua vontade, mas nos

    deste a tua santa Palavra para ser uma tocha resplandecente para os nossos ps e uma luz para os nossos caminhos, aceita, ns te rogamos, nossas aes de graas por esta revelao, e habilita-nospelo teu Esprito Santo a compreend-la e execut-la.

    Confessamos-te, porm, que no obstante possuirmos esta revelao da tua vontade, temos andado longe dos teus caminhos e atrs dos caprichos de nossos coraes; temos pecado contra as tuas santas leis, fazendo o que tu probes e deixando de fazer o que mandas; temos sido ingratos, apesar de estarmos cercados de muitas mostras de tua bondade. Contudo, chegamo-nos a ti como prdigos arrependidos. Somos indignos de ser chamados teus filhos. Recebe-nos, porm,segundo as tuas promessas em Jesus Cristo nosso Senhor. Por amor dele, Pai, perdoa-nos nossospecados e faze que de agora em diante vivamos sbria e piedosamente para a glria do teu nome.

    2

  • Nosso Pai que ests no cu, serve-te guiar-nos e defender-nos em todos os nossos caminhos contra todos os perigos e tentaes, e dar-nos a graa de seguirmos e imitarmos a Jesus em tudo aquilo em que pes ao alcance do teu povo imit-lo. Permite que assim faamos a tua vontade, glorifiquemos o teu nome e permaneamos em teu amor.

    Pai misericordioso, d-nos graa para glorificar-te no cumprimento dos deveres das nossas diversas ocupaes.

    Faze que nos consideremos sempre em tua presena e te sirvamos constantemente.

    Deus eterno e poderoso, que s o Criador e Conservador de todos os homens, tu que no te deleitas na morte do pecador, mas sim no seu arrependimento e vida, serve-te fazer que a luz do teu Evangelho brilhe sobre todas as naes da terra. Para este fim, abenoa a tua Igreja e faze que cada um dos seus membros reconhea o dever pessoal de conquistar este mundo para nosso Senhor Jesus Cristo. Suscita, de entre os filhos do teu povo, trabalhadores para tua seara e envia-os a anunciar o evangelho de todas as naes. Dota com sabedoria os ministros da tua palavra e todos aqueles que se ocupam em obras crists e filantrpicas, dando-lhes a consolao de ver que seus trabalhos no so vos no Senhor.

    Pedimos-te particularmente pela tua Igreja no Brasil, para que a prosperes nos seus esforos para sustentar-se e mandar o teu evangelho no s a esta Repblica, mas tambm ao mundo. D zelo, sabedoria e dedicao aos teus presbteros e aos teus diconos; vivifica todos os seus membros e faze que seus planos sejam formulados e executados no teu temor e no teu amor. Faze que em breve todo o Brasil esteja sujeito a ti.

    Rogamos-te que te sirvas abenoar e dotar com sabedoria o presidente da Repblica, os governadores dos Estados, os legisladores, os magistrados e todos quantos esto constitudos em autoridade, para que cumpram de tal maneira os seus deveres, que o povo goze paz e tranquilidade.

    Rogamos-te, por todos os nossos conterrneos, para que te sirvas abenoar o trabalho das suas mos, prosperar a sua indstria, dar-lhes as coisas de que necessitam, no s para a vida que agora , mas principalmente para a que h de vir.

    Pedimos-te particularmente pelos nossos parentes e amigos, para que os abenoes e faas que sejam herdeiros da vida eterna. Tambm te rogamos pelos nossos inimigos, se os temos. No permitas que tenhamos, em nossos coraes, amargura contra pessoa alguma.

    Tudo te pedimos, por amor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que contigo e o Esprito Santo vive e reina agora e para sempre. Amm.

    Acabada a orao, ser anunciado e cantado um hino como se segue:

    - Cantemos, em louvor a Deus, o hino...

    Depois do hino, ser lido um...

    SERMOAcabada a leitura do sermo, far-se- a orao. O dirigente dir:

    - Oremos.

    ORAO- O Deus Pai, Todo-poderoso, Pai de misericrdia, ns, teus indignos servos, te rendemos,

    humildes, graas de todo o corao pelas tuas bondades para conosco e para com todos os homens. Bendizemos-te por nos teres criado e conservado e por todas as bnos desta vida; e

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  • sobretudo pelo teu inestimvel amor, manifestado na redeno do mundo por nosso Senhor JesusCristo; pelos meios da graa e pela esperana da glria. D-nos, rogamos-te, o sentimento devido de todas as tuas misericrdias para que os nossos coraes sejam sinceramente agradecidos e manifestemos o teu louvor, no somente por palavras, mas tambm por obras. D-nos graa para nos consagrarmos ao teu servio e andarmos diante de ti em santidade e justia todos os dias de nossa vida. Pedimos-te isto por amor de Jesus Cristo, nosso Senhor, a quem, como a ti e ao Esprito Santo, seja dada toda a glria e honra, agora e para sempre. Amm.

    Terminada a orao, cantar-se- um hino, anunciado do modo seguinte:

    - Louvemos a Deus, cantando o hino... Acabado o hino, dir o dirigente:

    - Rendamos glria a Deus, em orao.

    ORAO- A ti, que s poderoso para nos conservar sem pecado e para nos apresentar ante a vista

    da tua glria, imaculados com exultao na vida de nosso Senhor Jesus Cristo; a ti, nico Deus, Salvador nosso, por Jesus Cristo nosso Senhor, seja dada glria e magnificncia, imprio e poder, antes de todos os sculos, e agora, e para todos os sculos dos sculos. Amm.

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  • FORMA PARA O BATISMO DE CRIANASO batismo ser sempre administrado por um ministro de Cristo, e nunca por um leigo.

    De ordinrio, esse ato solene ter lugar na Igreja, em presena da Congregao.

    Os pais no devero protelar, sem motivo justo, o batismo de seus filhos e avisaro ao ministro, com antecedncia, o dia em que esperam traz-los para receberem esta santa ordenana.

    Na ocasio prpria, o ministro dar conhecimento Congregao de que passa a batizar uma criana e convidar os pais desta a apresent-la dizendo:

    Acha-se presente uma criana para ser batizada. Queiram os pais apresent-la.

    Os pais apresentaro, ento, a criana diante do plpito e a o ministro lhes perguntar:

    - E vosso desejo consagrar a Deus este vosso filho pelo batismo?

    Aps a resposta afirmativa, o ministro prosseguir, dando as seguintes...

    INSTRUES- O batismo um sacramento da Nova Dispensao, institudo por nosso Senhor Jesus

    Cristo, no qual a asperso com gua em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo sinal e selo da nossa unio com Cristo, do resgate dos nossos pecados pelo seu sangue, da regenerao dos nossos coraes pelo Esprito Santo, da nossa adoo como filhos de Deus e da ressurreio para avida eterna.

    Por meio deste sacramento, as pessoas batizadas so solenemente admitidas na igreja visvel e entram com Deus em uma aliana em que ele promete ser o seu Deus e o de sua posteridade, e as pessoas batizadas prometem pertencer-lhe inteiramente.

    Vemos, pois, que nosso Deus no somente se apiedou de ns, admitindo-nos no nmero de seus filhos e na comunho de sua igreja, mas tambm se compadeceu de nossa posteridade (Gn 17.7). E embora os filhos dos crentes tambm pertenam raa de Ado e tenham, por isso, uma natureza corrupta, Deus os aceita e adota no nmero daqueles que constituem o seu povo, em virtude deste pacto. (1 Co 7.14).

    Assim, os filhos dos crentes no tm menos direito hoje ao sacramento do batismo do que a descendncia de Abrao tinha ao rito da circunciso. De outro modo, a Escritura no daria aos filhos dos crentes o nome de santos (1 Co 7.14), com que na Sagrada Escritura so designados os membros da Igreja, nem tampouco nosso Senhor os teria tratado nesta relao dando-lhes a sua bno, e declarando que "dos tais o reino de Deus". (Mc 10.14).

    E agora que Deus vos concede o grande privilgio de lhes dedicardes este vosso filho, exorto-vos a que declareis a vossa f e reconheais solenemente os deveres que tendes para com Deus e para com a sua igreja, em referncia a esta criana, respondendo sinceramente s seguintes...

    PERGUNTAS- Credes em Deus Pai, Todo-poderoso, criador do cu e da terra?

    - Creio.

    - Credes em Jesus Cristo, seu nico Filho, nosso Senhor; o qual foi concebido por obra do Esprito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob o poder de Pncio Pilatos, foi crucificado,

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  • morto e sepultado, ressurgiu dos mortos ao terceiro dia, subiu ao cu e est assentado mo de Deus Pai, Todo-poderoso, de onde h de vir a julgar os vivos e os mortos?

    - Creio.

    - Credes no Esprito Santo, em uma s Igreja universal, na comunho dos santos, na remisso dos pecados, na ressurreio do corpo e na vida eterna?

    - Creio.

    - Prometeis que se o Senhor Deus for servido conservar a vida deste vosso filho, at idadeda razo, haveis de instru-lo na crena seguida pelo povo de Deus, como vem ensinada na Sagrada Escritura?

    - Prometo.

    - Prometeis ensinar-lhe a ler para que venha a ler por si mesmo a Santa Escritura; orar por ele e com ele; servir-lhe vs mesmos de bons exemplos de piedade e religio, e esforar-vos por todos os meios designados por Deus, para cri-lo na disciplina e correo do Senhor?

    - Prometo.

    - Prometeis ler com ele a Bblia e traz-lo igreja com assiduidade, ensin-lo desde a mais tenra idade a respeitar o culto divino e a participar dele?

    - Prometo

    Ento o ministro pedir a Deus que seja servido acompanhar com sua bno o sacramento que vai ministrar, fazendo a seguinte ou semelhante...

    ORAO- Louvemos e bendizemos teu nome, Deus, pela promessa que nos fazes de seres o nosso

    Deus e o Deus de nossos filhos; e agora te pedimos que confirmes a tua promessa em referncia a esta criana, que aqui te apresentada. Ns a dedicamos e oferecemos a ti, pedindo-te que a recebas debaixo da tua proteo e sejas o seu Deus e Salvador. Regenera-a e santifica-a pelo teu Esprito Santo, e faze que, quando ela chegar ao uso da razo, te reconhea e adore como seu nico e verdadeiro Deus, Salvador, e te glorifique por todos os dias de sua vida. Incorpora-a na comunho de nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de que tenha parte em todos os benefcios de sua morte, ressurreio e intercesso, como membro de seu corpo. Serve-te dar a tua bno para acompanhar o sacramento do batismo, que lhe vai ser ministrado em teu nome, por amor de Cristo, nosso Redentor. Amm.

    Em seguida, o ministro batizar a criana com gua pura, chamando-a pelo nome e dizendo:

    - Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm.

    Acabado o batismo, o ministro far a seguinte ou semelhante...

    ORAO- Graas te damos, Deus, porque no somente nos abenoas com os benefcios que

    conferes a todos os homens, mas tambm com as promessas e dons do evangelho.

    Rendemos-te graas, porque nos chamaste para sermos do teu povo; e tambm nossos filhos, assinalando-os com este sacramento do batismo.

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  • Portanto, Pai, embora indignos de teus favores, te suplicamos que protejas esta criana; confere-lhe as graas significadas neste sacramento. No permitas que quando crescer, se afaste de ti e de tua Igreja; d-lhe o teu Esprito Santo para nela habilitar; por amor de Jesus Cristo, nossoSenhor, que contigo e o Esprito Santo vive e reina pelos sculos dos sculos. Amm.

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  • SEGUNDA FORMA PARA O BATISMO DE CRIANASO ministro oficiante, depois de anunciar congregao que se acham presentes uma ou

    mais crianas para serem batizadas, convidar os pais a traz-las, dizendo:

    - Queiram os pais apresent-las.

    Apresentadas as crianas, o ministro perguntar aos pais:

    - Declarais ser vosso desejo consagrar a Deus estes vossos filhos pelo batismo?

    Aps resposta afirmativa, o ministro prosseguir, com as seguintes...

    INSTRUES- A aliana contrada entre Deus e vs, pelo vosso batismo, compreende tambm a vossa

    posteridade, e vos d o privilgio de trazerdes ao Senhor estes vossos filhos. Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu este sacramento para ser o rito de iniciao na sua Igreja, e por ele nos significa que, nascendo como nascem todos os homens em pecado, necessitamos ser purificados pelo seu sangue e pelo poder do Esprito Santo.

    Mas o fato de virdes dedicar estes vossos filhos a Deus importa tambm no reconhecimento de certos deveres para com ele e para com a igreja, em referncia a estas crianas; deveres que deveis reconhecer respondendo com sinceridade s seguintes...

    PERGUNTAS- Prometeis que, se Deus for servido conservar a vida destas crianas at idade prpria, as

    educareis na crena do Pai, do

    Filho e do Esprito Santo, e em nossa santa religio, como ensinada nas Escrituras do Antigo e Novo Testamento?

    - Prometo.

    - Prometeis encaminh-las pelas santas veredas da cruz, servir-Ihes vs mesmos de exemplo de piedade, e envidar todos os esforos para livr-las das ms companhias e de maus exemplos; ensinar-lhes a Bblia e traz-las convosco igreja regularmente; ensin-las a adorar ao Senhor com reverncia e a estimar como irmos os demais membros da Igreja?

    - Prometo.

    - Prometeis orar com elas e por elas; dar-lhes ou mandar dar-lhes a instruo e educao que puderdes; cri-las na disciplina e correo do Senhor?

    - Prometo.

    Ento o ministro continuar dirigindo aos pais a seguinte...

    EXORTAO- O Senhor nosso Deus prometeu ao seu povo ser o seu Deus e o de sua posteridade (Gn

    17.7), e usar misericrdia at mil geraes com aqueles que o amam e guardam os seus preceitos (Ex 20.6). Que estas promessas sejam, para vs, motivo de consolao e, ao mesmo tempo, incentivo para levar-vos de contnuo ao trono do Altssimo, a fim de suplicar-lhe a graa necessriapara andardes nos seus preceitos e cumprirdes os deveres que acabais de reconhecer.

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  • Em seguida o ministro far orao, pedindo a bno de Deus para acompanhar o sacramento do batismo que vai ser administrado e a graa divina para os pais, a fim de ajud-losa desempenhar os seus deveres para com a criana batizada.

    Acabada a orao, o ministro perguntar aos pais de cada criana:

    - Qual o nome desta criana?

    E chamando cada uma pelo nome que os pais disserem, a batizar com gua pura, dizendo:

    - Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm.

    Acabado o que, render graas a Deus, fazendo orao.

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  • TERCEIRA FORMA PARA O BATISMO DE CRIANAS

    INSTRUES- Ouvi o ensino do evangelho:

    "Ento, lhe trouxeram (a Jesus) algumas crianas para que as tocasse, mas os discpulos os repreendiam. Jesus, porm, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vira mim os pequeninos, no os embaraceis, porque dois tais o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem no receber o reino de Deus como uma criana de maneira nenhuma entrar nele. Ento, tomando-as nos braos e impondo-lhes as mos, as abenoava". (Mc 10.13-16).

    Vede que nosso Salvador mandou que lhes trouxessem os pequeninos e censurou aqueles que tentaram priv-los deste privilgio.

    Ele disse: o que no receber o reino de Deus como pequenino no entrar nele; abraou-ostambm, e pondo sobre eles as mos os abenoou.

    No duvideis, portanto, mas confiai em Cristo para que ele receba o vosso filhinho nos braos da sua misericrdia, dando-lhe a bno da vida eterna e fazendo-o participante da natureza divina.

    Lembrai-vos:

    1. Que o batismo significa que ns e nossos filhos somos concebidos e nascidos em pecado, e no podemos entrar no reino de Deus sem nascermos de novo.

    2. Que o batismo testemunha e sela a nossa recepo na famlia dos filhos de Deus, o lavamento dos nossos pecados por Cristo Jesus e a renovao dos nossos coraes pelo Esprito Santo. Eis por que somos batizados em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo.

    Posto que nossos filhinhos no compreendem ainda estas coisas, todavia convm que sejam batizados; porque assim como, sem sab-lo, so participantes da queda de Ado, tambm so recebidos em Cristo pela graa, segundo o que Deus nos fala por Abrao, pai de todos os crentes, dizendo: "Estabelecerei a minha , aliana entre mim e ti e a tua descendncia, no decurso das suas geraes, aliana perptua". Disto tambm testifica o apstolo; Pedro, dizendo: "Para vsoutros a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda esto longe, isto , para quantoso Senhor nosso Deus chamar". Por isso Deus outrora mandou que os filhos do seu povo recebessem a circunciso como selo do pacto da f. Ora, desde que o batismo substituiu a circunciso, os filhos dos membros da Igreja de Cristo devem ser batizados na qualidade de herdeiros do reino e do pacto de Deus.

    - Portanto, vs, pais desta criana, permanecereis fiis ao pacto da graa, como vos oferecido a vs e a vossos filhos?

    - Permaneceremos.

    - Consagrais esta criana ao Senhor para que ela receba a adoo como filha de Deus Pai, o perdo de seus pecados pelo sangue de Cristo e a regenerao de seu corao pelo poder do Esprito Santo?

    - Consagramos.

    - Confiando nas grandes promessas de Deus, prometeis cri-la na disciplina e correo do Senhor; servir-lhe de exemplos cristos; orar por ela e com ela; ensinar-Ihe a ler a Palavra de Deus;

    10

  • instru-la desde o seus primeiros anos na natureza do pacto sob cujo amparo est; fazer tudo quanto puderdes para traz-la ao conhecimento e f em Cristo, seu Salvador?

    - Prometemos.

    - Esta gua o testemunho de Deus de que vosso filho culpado e impuro. A aplicao da gua no tem virtude alguma em si, mas apenas um smbolo do dom e da obra do Esprito Santo.Do mesmo modo que a gua lava o corpo, tambm a graa Divina torna puro e santo o corao. Roguemos, portanto, unnimes, a presena e a bno de Deus.

    ORAO- Pai nosso que ests nos cus, Pai do Unignito e bem-amado Filho, nosso irmo mais

    velho; tu, Senhor, s nosso Pai, nosso Redentor: Pai da eternidade teu nome. A tua paternidade tipo e fonte da nossa, porque por nos teres criado tua imagem nos coroastes com a dignidade de pais. Agora, portanto, olha para os teus servos que trazem aqui seu filho para dedic-lo ao teu servio. Sendo eles pecadores e tendo nascido em pecado, arrependidos buscaram expiao na cruz. Permite que faam inteligvel e sinceramente os votos do batismo. Habilita-os a cumprirem esses votos na instruo e na disciplina de seu filho; como nasceu na carne, assim tambm seja renascido do Esprito Santo; como o menino Jesus, se fortifique no esprito e se encha de sabedoria. Sobre ele esteja a graa de Deus, at que na harmonia de toda a graa crist chegue idade de varo perfeito, medida da estatura completa de Cristo. Sirva ele a ti e sua gerao portodos os dias da sua vida na terra e, quando terminar sua carreira neste mundo, assente-se ele com Cristo na casa do Pai. Pedimos-te em nome de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Amm.

    Em seguida, o ministro batizar a criana com gua pura, chamando-a pelo nome, dizendo:

    - Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm.

    Se for conveniente, cantar-se- um hino apropriado. O ministro, ento, dir:

    - A bno do Deus da aliana, o Deus de Abrao, de Isaque e de Jac, o Deus de nossos pais, o Pai, o Filho e o Esprito Santo, seja convosco e com os vossos filhos para sempre. Amm.

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  • FORMA PARA PROFISSO DE F E BATISMO DE ADULTOSEm ocasio prpria, no decurso do culto pblico, o ministro receber, por profisso de f,

    as pessoas que tiverem sido admitidas pelo Conselho do modo seguinte:

    Dirigindo-se Congregao, far a seguinte ou semelhante...

    PARTICIPAO- Fao-vos saber, irmos, que o Conselho desta Igreja examinou e admitiu para fazerem

    profisso de f os senhores...

    (Aqui dir os nomes das pessoas admitidas, mencionando, em primeiro lugar, os dos batizados anteriormente) e continuar:

    - Das pessoas, as primeiras (dir o nmero) foram batizadas na infncia, e as outras declaram desejar receber o batismo nesta ocasio.

    Em seguida, o ministro chamar os professandos, dirigindo-lhes o seguinte...

    CONVITE- As pessoas mencionadas queiram apresentar-se.

    E depois que os professandos se tiverem apresentado diante do plpito, o ministro lhes dirigir as seguintes palavras de...

    INTRODUO- Nosso Senhor Jesus Cristo ordenou que seus servos fossem um s corpo com ele - unidos

    uns aos outros pela confisso da mesma f e pela esperana das mesmas promessas.

    Ele mesmo disse:

    "...Todo aquele que me confessar diante dos homens, tambm o confessarei diante de meu Pai, que est nos cus; mas aquele que me negar diante dos homens, tambm eu o negarei diante de meu Pai, que est nos cus." (Mt 10.32,33).

    O Esprito Santo tambm ensina:

    "...Com o corao se cr para justia e com a boca se confessa a respeito da salvao." (Rm 10.10).

    Visto como pela graa de Deus vos achais resolvidos a unir-vos aos discpulos de nosso Senhor Jesus Cristo, professando publicamente a vossa f, exorto-vos a que respondais com sinceridade s perguntas que passo a fazer-vos:

    PERGUNTAS DE PROFISSO- Credes em um s Deus que subsiste em trs pessoas: o Pai, Criador de todas as coisas

    visveis e invisveis; o Filho, que foi concebido por obra do Esprito Santo e nasceu da virgem Maria, o qual morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificao; e o Esprito Santo, santificador das nossas almas e doador da vida?

    - Cremos.

    - Credes que as Escrituras Sagradas do Antigo e do Novo Testamento so a Palavra de Deus e a nica regra de f e prtica dada por ele sua Igreja, e que so falsas e perigosas todas as

    12

  • doutrinas e cerimnias contrrias a essa palavra, e todos os usos e costumes acrescentados simples lei do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo?

    - Sim, senhor.

    - Confessais que fostes concebidos em pecado; que por natureza sois incapazes de cumprir perfeitamente a lei de Deus, inclinados antes a amar e fazer o que essa lei condena, tendo pecado muitas vezes por pensamentos, palavras e obras?

    - Confessamos.

    - Credes firmemente que o sangue de Cristo purifica de todo o pecado, e que no h outro meio de alcanar o perdo e o poder santificador seno a graa de Nosso Senhor Jesus Cristo e a obra do Esprito Santo, que Jesus d a todo o que lhe pede?

    - Cremos.

    - Estais agora sinceramente arrependidos do mal que tendes feito diante de Deus e resolvidos a fazer uso diligente de todos os meios de graa por ele ordenados para o bem de seu povo, e a seguir os preceitos de sua lei, deixando de fazer o que ele vos probe em sua Palavra, e fazendo toda a sua vontade auxiliados por sua graa?

    - Estamos.

    E prometeis mais que, como membros desta Igreja, vos sujeitareis sempre sua disciplina, e s autoridades nela constitudas para seu ensino e governo, enquanto forem fiis s Sagradas Escrituras?

    - Prometemos.

    O ministro continuar, ento, dirigindo aos professandos as seguintes...

    INSTRUES- A profisso de f e as solenes promessas que acabais de fazer diante de Deus e desta

    igreja, sendo sinceras, importam em uma aliana entre vs e Deus, na qual ele promete ser o vosso nico Deus, e prometeis pertencer-lhe.

    No batismo (que alguns de vs tiveram o privilgio de receber e que agora vai ser ministrado aos outros), Deus vos d um penhor desta santa aliana.

    A gua do batismo no pode lavar os vossos corpos, e muito menos as vossas almas. E um smbolo e, por isso, deveis entender claramente a sua significao.

    Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu este sacramento para ser de nossa parte um meio de professar a sua religio, e da parte do Senhor um meio de assegurar aos crentes as bnos do atodivino, que justifica pelo sangue de Cristo e que regenera e santifica pelo Esprito Santo.

    Em seguida o ministro orar, invocando a bno de Deus para acompanhar o sacramento do batismo que vai ser ministrado aos professandos que no tiverem sido batizados.

    ORAO- O Pai eterno e onipotente, ns te louvamos pela promessa de perdo e santificao que

    nos fazes pela morte de Jesus Cristo, teu bendito Filho, e te rogamos que confirmes e seles estas graas aos teus servos que aqui se acham, a fim de receberem o sacramento de iniciao em tua igreja visvel o santo batismo.

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  • E agora que eles se consagram a ti, recebe-os debaixo da tua proteo. S o seu Deus e Salvador. Perdoa-lhes os pecados e santifica-os pelo Santo Esprito. Acompanha com tua bno o sacramento do batismo que lhes vai ser ministrado em teu nome, batizando-os tu mesmo com o batismo do Esprito. Tudo isto te pedimos pela mediao de Cristo, nosso Senhor. Amm.

    Ento o ministro batizar com gua pura a cada uma das pessoas que no tiverem sido batizadas legitimamente na infncia, chamando a cada uma pelo nome e dizendo:

    - Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm.

    Depois, o ministro dir aos novos professos:

    - Agora, meus irmos, estais admitidos a todos os privilgios da Igreja de Cristo. Correi com pacincia a carreira crist e perseverai firmes na f, pois nosso Senhor mesmo exorta a cada um dos seus discpulos, dizendo: S fiel at morte e te darei a coroa da vida. Amm.

    Em seguida, concluir com...

    ORAO- Senhor nosso e Salvador, digna-te abenoar e confirmar os admitidos em tua Igreja.

    Permite que a profisso que acabam de fazer seja fielmente cumprida pelo auxlio do teu Esprito Santo. D-lhes grande aumento de graa, de cincia e de f para que sirvam de luzes aos incrdulos e sejam aptos para toda boa obra e cheios do Esprito e da Graa. Faze que de agora emdiante eles vivam na esperana da glria dos teus filhos e trabalhem para o bem das almas que te no conhecem. Quando eles se sentirem fracos, faze que se tornem fortes no Senhor. Nas aflies da presente vida, s para eles consolao, refgio e amparo. Aumenta-lhes, dia a dia, a f pela leitura, pregao e meditao de tua Palavra. Santifica-os cada vez mais por obra do Esprito Santono uso dos meios de graa institudos por ti. Ensina-os a orar incessantemente em viva f no sacrifcio e intercesso de Jesus Cristo. Sejam eles crentes fortes, cheios de gozo do Esprito Santo e de zelo pelo nome de Cristo, abundando em boas obras, para que os incrdulos vejam neles umademonstrao prtica das verdades do Cristianismo.

    Senhor Jesus, teu sangue os resgatou e somente pela tua mediao que eles se chegam para Deus. No os abandones jamais. E a ti, ao Pai, e ao Esprito Santo seja dada toda a honra e glria agora e pelos sculos dos sculos. Amm.

    NOTA "O batismo no deve ser administrado aos que esto fora da Igreja e so estranhos ao pacto da promessa, enquanto no professarem a f em Cristo e a obedincia aos seus mandamentos". Catecismo Maior, P.166.

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  • SEGUNDA FORMA PARA PROFISSO DE F E BATISMO DE ADULTOSPresentes os professandos diante do plpito, o ministro lhes dirigir as seguintes palavras

    de...

    INTRODUO- Nosso Senhor Jesus Cristo ordenou que seus servos fossem um s corpo com ele - unidos

    uns aos outros pela profisso da mesma f e pela esperana das mesmas promessas gloriosas.

    E, visto como vos achais presentes para professar publicamente a vossa f, exorto-vos a responder s perguntas que vou fazer-vos...

    PERGUNTAS DE PROFISSO- Credes vs em um nico e verdadeiro Deus, distinto em trs pessoas, o Pai, o Filho e o

    Esprito Santo; o qual do nada fez o cu e a terra e tudo o que neles h, e os mantm governando todas as coisas, de modo que nada pode acontecer sem que seja da sua divina vontade?

    - Cremos.

    - Reconheceis que fostes concebidos e nascidos em pecado; que por natureza sois inteiramente incapazes de praticar o bem e inclinados para o mal; que tendes muitas vezes pecado por pensamentos, palavras e obras, achando-vos de tudo sinceramente arrependidos; e pedis perdo a Deus? '

    - Sim, senhor.

    - Funda-se a vossa f unicamente no sacrifcio consumado por Cristo na cruz, na eficcia da sua contnua intercesso no cu e nas promessas que deixou nas Sagradas Escrituras?

    - Sim, senhor.

    - Credes que o Senhor Jesus Cristo, sendo o eterno Filho de Deus, movido de compaixo pela desgraada sorte da nossa raa, fez-se Filho da virgem Maria, verdadeiro homem pelo poder de Deus, para tornar-se o nico Redentor e Salvador dos homens; que ele cumpriu os preceitos da lei divina pela sua vida imaculada e, na hora da sua morte na cruz, deu uma satisfao completapelos pecados de seu povo; que ao terceiro dia ressurgiu dos mortos em sinal de estar satisfeita a justia divina; e que, tendo subido ao cu, alcanou por sua interveno o salvamento dos que nele crem?

    - Sim, senhor.

    - Credes tambm na necessidade de uma vida nova e santa, para agradar ao Senhor e provar a sinceridade da vossa f; e prometeis fazer toda a diligncia para obedecer aos preceitos de Deus contidos nas Sagradas Escrituras, invocando sempre para este fim o auxlio do Esprito Santo, sem o qual no podereis cumprir estes votos com fidelidade?

    - Sim, senhor.

    - E prometeis mais, que, como membros desta igreja, vos submetereis sua disciplina e s autoridades nela constitudas para seu ensino e governo?

    - Sim, senhor.

    O ministro continuar, ento, dando as seguintes...

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  • INSTRUES- Acabais de entrar em um solene pacto, em que o Senhor promete ser o vosso Deus e o de

    vossa posteridade, e vs o aceitais como vosso nico Deus e prometeis pertencer-lhe.

    (1) Vs, os que j fostes batizados, entrais agora em plena comunho com a Igreja, cujosprivilgios externos j gozveis, pela escolha que voluntariamente fizestes de Cristo e pela f salvadora que nele professastes, no sois mais simples herdeiros dos privilgios do pacto, mas tambm da salvao eterna.

    Acabais de aceitar e confirmar os votos e obrigaes do vosso batismo, e de declarar que sois do Senhor.

    Vs, os que ainda no recebestes o sacramento do batismo, vos separais agora formalmente do mundo, para tomar lugar como "concidados dos santos e da famlia de Deus".

    Seja o batismo que vos vai ser ministrado, o "despojar-vos da imundcia da carne" e o "revestir-vos do Senhor Jesus Cristo".

    Aqui o ministro batizar os que no tiverem sido batizados anteriormente chamando cada um pelo seu nome e dizendo:

    - Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm.

    O ministro far ento orao. Terminada esta, conservando-se em p a congregao, dir:

    - Ns, oficiais e mais membros desta igreja, vos recebemos cordial e jubilosamente em nossa comunho e suplicamos o auxlio de Deus, para que possamos juntos procurar o bem-estar temporal e espiritual de nossos condiscpulos e "fazer bem a todos, mas principalmente aos domsticos da f".

    Ento o ministro impetrar sobre os novos professos a seguinte...

    BNO"Ora, o Deus da Paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande

    Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliana, vos aperfeioe em todo o bem, para cumprirdesa sua vontade, operando em vs o que agradvel diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glria para todo o sempre. Amm. (Hb 13.20,21)

    (1) Quando os professandos tiverem todos sido batizados anteriormente omitir-se- a parte das instrues que se refere aos no batizados, e,no caso contrrio, as que se referem aos batizados.

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  • FORMA PARA ADMISSO PBLICA DAS PESSOAS BATIZADAS NAINFNCIA

    Os candidatos estaro diante do ministro, o qual dir:

    - Ns, pastor e povo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, conforme a promessa da vida que est em Jesus Cristo, a vs, amados filhos e herdeiros da Igreja: caridade e paz de Deus Pai e de Jesus Cristo nosso Senhor.

    Sem interrupo nos temos lembrado de vs em nossas oraes, desejando a sade e a prosperidade dos vossos espritos, persuadidos de que a f sincera dos vossos pais vos concedida.

    Ao passo que tantos outros alcanaram estes privilgios com grande custo, vs nascestes livres, entrando na Igreja por nascimento, e fostes selados na infncia pelo batismo - selo da aliana. Para vs tem sido de grande proveito o serdes membros da Igreja, por isso que herdastes os benefcios da nova aliana, no somente a lei e os profetas, mas tambm a obra consumada emCristo, a dispensao do Esprito Santo; herdastes os orculos completos de Deus, a educao da famlia crist, as oraes, a instruo e a disciplina da Igreja de Cristo.

    - Aceitais a Deus o Pai por vosso Pai; a Deus Filho como vosso nico Salvador; a Deus o Esprito Santo como vosso Santificador e Consolador?

    - Aceitamos.

    - Prometeis continuar nesta f, e, com auxlio da graa divina, cumprir todos os deveres dela, no uso diligente dos meios de graa, na sujeio s autoridades desta igreja, na paz e no amor dos irmos?

    - Prometemos.

    - Eu vos mando, diante de Deus, que vivifica todas as coisas diante de Jesus Cristo, que sob Pncio Pilatos deu uma boa confisso, que guardeis este pacto sem mcula nem repreenso, at a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

    Em nome da Igreja de Jesus Cristo, seu Senhor e Cabea, sede bem-vindos. Eu vos recebo plena comunho com o povo de Deus.

    "... Os montes se retiraro, e os outeiros sero removidos; mas a minha misericrdia no seapartar de ti, e a aliana da minha paz no ser removida, diz o Senhor, que se compadece de ti."(Is 54.10).

    "O Senhor te abenoe e te guarde; o Senhor faa resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericrdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te d a paz" Amm. (Nm 6.24-26)

    Depois de que, o ministro far...

    ORAOPai celeste, ns te bendizemos porque desde o princpio incluste no pacto os filhos

    juntamente com os pais. Damos-te graas porque deste entrada a estes teus servos na Igreja Crist por seu nascimento, e lhes concedestes as bnos da cultura crist. Bendizemos-te porque lhes acrescentaste a graa especial do teu Esprito de sorte que espontaneamente confessaram a tua verdade e consagraram a sua vida ao teu servio. Suplicamos-te que continues a tua obra comeada neles, at o dia da redeno completa. Aumenta-lhes diariamente os dons da graa, o esprito de conhecimento e de temor do Senhor. Concede-lhes a felicidade de promoverem a

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  • glria do Senhor e do seu povo. Socorre-os nas tentaes desta vida e na provao da morte. Amm.

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  • FORMA PARA A CELEBRAO DO SACRAMENTO DA CEIA DO SENHORO sacramento da comunho, ou a Ceia do Senhor, dever ser celebrado quando o ministro

    e os presbteros regentes de cada igreja julgarem mais conveniente para a edificao dos fiis.

    As pessoas ignorantes dos princpios fundamentais do Cristianismo e as que viverem escandalosamente no devero ser admitidas mesa do Senhor.

    Po e vinho so os elementos usados neste sacramento. Devero estes estar convenientemente dispostos sobre uma mesa coberta com uma toalha branca.

    Depois de cantado um hino apropriado ocasio, o ministro principiar a cerimnia da celebrao da Ceia do Senhor, descobrindo os elementos e lendo as palavras da instituio deste sacramento em algum dos evangelhos ou em 1Co 11.23-30, como se l abaixo.

    PALAVRAS DA INSTITUIO Ouvi as palavras da instituio da Ceia do Senhor, reveladas por nosso Senhor Jesus a

    seu apstolo Paulo, e por este registradas no undcimo captulo da sua primeira epstola aos Corntios.

    "Porque eu recebi do Senhor o que tambm vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi trado, tomou o po; e, tendo dado graas, o partiu e disse: Isto o meu corpo, que dado por vs; fazei isto em memria de mim.

    Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou tambm o clice, dizendo: Este clice a nova aliana no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memria de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este po e beberdes o clice, anunciais a morte do Senhor, at que ele venha" (ICo 11. 23-26).

    Aqui, se o ministro julgar oportuno, poder explicar e aplicar a passagem precedente dando as seguintes ou semelhantes...

    INSTRUES Na noite em que foi entregue, nosso Senhor instituiu para seu povo este sacramento da

    Santa Ceia.

    Aqueles que por suas vidas escandalosas ou por sua ignorncia das verdades fundamentais do Cristianismo mostram no pertencer ao povo de Cristo no tm direito nem parte nesta mesa. Quando participassem dos elementos, receberiam maldio, e no bno.

    Vs, porm, que vos achais arrependidos dos vossos pecados, que desejais com a ajuda de Deus viver santamente, que credes em Jesus Cristo e sois membros do seu corpo, tendes direito de participar deste sacramento. Foi para vs que nosso Senhor Jesus Cristo o instituiu. Ele quer que participemos do po em memria sua, porque smbolo do seu corpo, ferido por amor de ns; e do clice, smbolo de seu sangue vertido para a nossa salvao. Quer testemunhar-nos por este rito de caridade perfeita que nos amou, para que os nossos temores se desvaneam. (1Jo 4.18)

    O Senhor servido em que, por meio desta ordenana, anunciemos sua morte como preo da nossa vida e em que, at a sua segunda vinda, vejamos nesta ordenana um monumento da salvao eterna que por ele tm todos os que descansam no seu sacrifcio.

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  • Esta mesa do Senhor. Como ministro seu, convido a participarem, desta Santa Ceia, os membros professos desta igreja e os membros presentes, em plena comunho, de quaisquer outras igrejas evanglicas que confiam somente no sacrifcio de nosso Senhor Jesus Cristo.

    "...Ns, embora muitos, somos unicamente um po, um s corpo; porque todos participamos do nico po" (1 Co 10.17).

    Acabadas as instrues, o ministro consagrar os elementos para o sacramento, por meio de orao e aes de graa, dizendo:

    - Como ouvimos, nosso Senhor Jesus Cristo, tendo tomado o po, deu graas. Imitando o exemplo de nosso Senhor, rendamos graas a Deus.

    ORAO DE CONSAGRAO- Senhor nosso Deus, ns te louvamos pela vinda do teu Filho a este mundo para nos dar a

    paz, a adoo de filhos teus e a herana da vida eterna. Graas te damos pelo favor que nos conferes de nos fazeres participantes do fruto da paixo e morte do Senhor Jesus Cristo. Ele morreu por ns pecadores e agora nos convida a que nos sentemos sua mesa para comer o po e beber aquela gua viva de que nos fala no seu evangelho. Aceita nosso louvor pelo dom da vida eterna. Somos indignos, Deus, do teu favor. Indignos somos ainda de sermos feitos filhos e herdeiros da glria eterna, pela morte de Jesus e pela obra do Esprito Santo.

    Esclarece nosso entendimento e aumenta nossa f, para que possamos compreender melhor o teu amor que sobrepuja todo entendimento e motivo dos louvores constantes dos anjos e santos que cercam o teu trono. Atrados por esse amor, ns nos consagramos ao teu servio e tua glria, e participando, segundo Jesus manda, da Ceia do Senhor, anunciamos a sua morte, como preo pelo qual fomos resgatados da perdio eterna. D-nos uma f firme e aquela disposio que mais convm aos que se assentam mesa do Senhor, a fim de que possamos cumprir devidamente o preceito que ele deu na mesma noite em que foi trado.

    Fazendo isso em memria de Cristo, seja aumentada nossa f, robustecida nossa esperanae avivado nosso amor para com o Senhor e para com todos os que amam.

    Consagra para nosso sustento espiritual a parte do po e do vinho que vai ser usada neste sacramento, e seja este culto aceitvel a ti por amor dos merecimentos do nosso Senhor. Ouve-nos, Pai, porque te pedimos em nome de teu Filho, que contigo o Esprito Santo vive e reina agora e pelos sculos dos sculos. Amm.

    O ministro, ento, tomando o po, o partir na presena do povo, dizendo:

    - O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o po e dando graas o partiu e deu aos seus discpulos, como eu, ministrando em seu nome, distribuo este po entre vs, dizendo:

    Aqui o ministro distribuir o po

    "Tomai, comei... Isto o meu corpo oferecido por vs; fazei isto em memria de mim." (Mt26.26 / Lc 22.19).

    Depois de distribudo o po, o ministro tomar tambm o clice, dizendo:

    Por semelhante modo, nosso Senhor tomou tambm o clice, depois de haver ceado; e tendo dado graas, como h pouco fizemos em seu nome, o deu aos seus discpulos, dizendo:

    Aqui o ministro dar o clice

    - "Este clice a nova aliana no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, emmemria de mim." (1Co 11.25b).

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  • Aqui, se o ministro achar prprio, exortar aos comungantes, falando-lhes:

    Da natureza e da utilidade deste sacramento; da graa de Deus, manifestada em Jesus Cristo; da sua obrigao de servir ao Senhor; da obrigao que tem de andar conforme a vocao aque foram chamados; e de que, como eles tm professado ao Senhor Jesus Cristo, devem andar com ele e produzir boas obras.

    Ser bom exortar tambm aqueles que so simples espectadores, falando-lhes:

    Dos seus deveres religiosos; do pecado e perigo de viverem em desobedincia a Cristo e denegligenciarem o uso deste sacramento e do dever que tm de se unir aos crentes na participao da Santa Ceia, o mais breve possvel.

    Ento o ministro orar juntamente com o povo dizendo:

    Oremos.

    Deus onipotente e Pai misericordioso, ns te damos graas, porque em tua infinita misericrdia nos deste o Unignito Filho, para ser nosso mediador, sacrifcio suficiente por nossos pecados, e nosso sustento espiritual. Louvamos o teu santo nome, porque nos ds uma viva f pela qual somos feitos participantes dos teus benefcios; e tambm porque, por tua graa, teu Filho Jesus Cristo instituiu e ordenou o sacramento da Ceia, para reafirmar a nossa f e confortar-nos na esperana da glria eterna.

    Concede, nosso Deus e Salvador, que pela obra de teu Divino Esprito, o sacramento que acabamos de celebrar, em memria de nosso Senhor, concorra para fortalecer a nossa f no Salvador e a nossa ntima comunho com ele. E a ti, ao Filho, e ao Esprito Santo, seja dada toda honra, glria e poder, agora e para sempre, Amm.

    Depois de cantar-se um hino, o ministro invocar a seguinte ou outra bno:

    BNO "Ora, o Deus de paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o

    grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliana, vos aperfeioe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vs o que agradvel diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glria para todo o sempre." Amm. (Hb 13.20,21)

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  • FORMA PARA INVOCAO DA BNO MATRIMONIALEsta solenidade nunca se realizar antes de ser celebrado o casamento civil nico

    vlido na Repblica Brasileira nem no caso de algum casamento contrado dentro dos graus de consanguinidade ou afinidade proibidos na Palavra de Deus.

    No dia e hora designados para a bno matrimonial, o novo casal se apresentar diante do ministro, que dar princpio solenidade, fazendo a seguinte ou semelhante...

    ORAOSenhor Deus Todo-Poderoso, que instituste o matrimnio para a felicidade do gnero

    humano, ns te suplicamos que nos auxilies com tua presena, e concedas graa aos teus servos que vm pedir a tua bno para o seu casamento, a fim de que compreendam o ensino da tua santa Palavra a respeito de seu novo estado, e se compenetrem dos deveres que a ensinas a cada um deles e os executem. Concede-nos isto, Deus e Pai, por amor de Cristo. Amm.

    Terminada a orao, o ministro dar ao novo casal as seguintes...

    INSTRUESO magistrado civil j vos declarou casados, segundo as leis desta Repblica.

    As leis obrigam, em conscincia, a todos os cristos naquilo em que no contrariam a revelao divina, e o magistrado civil o ministro de Deus, encarregado de administr-las. (Rm 13.1,3,4,5; 1Pe 2.13,14).

    Estais casados, portanto. Como, porm, vindes pedir a bno de Deus sobre o vosso casamento, ouvi o ensino do mesmo Deus a respeito do vosso novo estado.

    O casamento a legtima e indissolvel unio de um homem e uma mulher, de conformidade com a ordenao de Deus.

    Deus mesmo o instituiu no den para conforto e felicidade do gnero humano, conferiu-lhe uma bno especial (Gn 1.27,28), fez dele um tipo da unio de Cristo com a sua Igreja (Ef 5.25,27) e revelou os deveres que competem aos casados.

    Nosso Senhor Jesus Cristo honrou com sua presena e com a operao do seu primeiro milagre uma festa de npcias (Jo 2.3,11) e um apstolo seu escreveu que fosse por todos tratado com honra o matrimnio (Hb 13.4).

    A continuao e estabilidade da paz e da felicidade, em vosso novo estado, depende da ateno que cada um de vs der ao cumprimento dos deveres respectivos que Deus vos traa na Sagrada Escritura.

    Examinai esse precioso livro!

    A aprender o marido, no amor, na proteo e fidelidade de Nosso Senhor Jesus Cristo para com sua Igreja, a fidelidade, proteo e amor que deve a sua mulher; e a mulher aprender no amor, fidelidade e submisso da Igreja Crist para com o seu esposo e cabea, nosso Senhor Jesus Cristo, a submisso, fidelidade e amor que deve a seu marido.

    "Maridos", diz a Sagrada Escritura, "amai vossa mulher, como tambm Cristo amou a Igrejae a si mesmo se entregou por ela. Assim tambm os maridos devem amar a sua mulher como ao prprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama." (Ef 5.25,28)

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  • Na Epstola de Paulo a Tito (2.4) l-se tambm que as mulheres amem seus maridos. No exemplo de Sara, digno de ser imitado, aprenda a mulher a reverncia e a submisso que deve ao marido.

    O homem a cabea da criao, mas a mulher a coroa. No foi ela tirada de sua cabea como se houvesse de domin-lo; nem de seus ps, como se houvesse de ser pisada por ele; mas do seu lado, para ser igual; de sob o seu brao, para ser por ele amparada c protegida; de junto do seu corao para ser o objeto de seu amor, e o centro dos seus afetos.

    A Escritura ensina ainda que os casados devem sofrer com pacincia um do outro as fraquezas a que a humanidade est sujeita por causa do seu estado decado e devem animar-se e consolar-se em todas as aflies e desgostos da vida; devem cuidar um do outro nas doenas e ajudar-se mutuamente a respeito de tudo o que pertence a Deus e as suas almas imortais; e em todas as circunstncias devem viver juntos.

    Para cumprirdes estes deveres necessitais do auxlio divino. Suplicai-o constantemente e Deus abenoar o vosso casamento, no s agora, mas em todos os dias de vossa unio sobre a terra.

    Ento o ministro far que os recm-casados unam as mos, dizendo-lhes:

    Queiram unir as mos.

    Em seguida, perguntar ao marido:

    - H... recebestes esta mulher que tendes pela mo, M..., por vossa legtima mulher, com o propsito de a amar, honrar e defender, sustent-la, cuidar dela e ser-lhe fiel em todas as coisas, por todo o tempo em que Deus for servido conservar-vos ambos com vida?

    - Sim, senhor.

    E logo perguntar tambm esposa:

    - E vs, M..., recebeste este homem que tendes pela mo, H..., por vosso legtimo marido, para am-lo, honr-lo, cuidar dele, e ser-lhe submissa e fiel em todas as coisas por todo o tempo que Deus for servido conservar-vos ambos com vida?

    - Sim, senhor.

    Quando se fizer uso dos anis, os noivos os apresentaro ao ministro, que os far trocar pelos esposos, ou entregar a cada um o que lhe for destinado, dizendo:

    - Sejam para vs estes anis smbolo do amor, da pureza e da constncia de verdadeiro amor conjugal. Lembrem-vos eles, para sempre, o cumprimento dos deveres que to solenementeacabais de reconhecer na presena de Deus e destas testemunhas.

    Em seguida, o ministro far que o marido e a mulher unam as destras e pronunciar a seguinte...

    BNO- E eu, ministro de Deus no evangelho de seu Filho, vos declaro constitudos em famlia na

    relao de marido e mulher, segundo a ordenao de Deus, e invoco sobre vs a bno do Pai, doFilho e do Esprito Santo.

    Deus vos d sua graa, para cumprirdes as promessas que acabais de fazer e abenoe o vosso casamento, no s agora, mas por todo o tempo em que vos conservar com vida.

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  • "O Senhor te abenoe e te guarde; o Senhor faa resplandecer o rosto sobre ti, e tenha misericrdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te d a paz." (Nm 6.24-26).

    "O que Deus ajuntou no o separe o homem." (Mc 10.9).

    Depois o ministro far...

    ORAO- O Deus, nosso Pai celeste, ns te suplicamos que abenoes, em seu novo estado, os teus

    servos aqui presentes. Faze que se amem por todo o tempo que lhes concederdes de vida e que seu amor no sofra mudana nem diminuio. D-lhes o teu Esprito Santo para que vivam segundo a tua divina vontade. Permite que sejam abenoados um no outro e ambos no conhecimento de Cristo, teu bendito Filho, para que vivam juntos, na atitude de herdeiros da graa, e da vida. Isto te pedimos pela mediao de Jesus Cristo, nosso Redentor. Amm.

    Terminada a orao, o ministro invocar sobre os circunstantes a...

    BNO APOSTLICA- A graa de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunho do Esprito Santo

    sejam com todos vs e com todo o povo de Deus, agora e para sempre. Amm.

    NOTA : " E lcito o casamento a todas as classes de pessoas capazes de dar o seu consentimento ajuizado, mas dever dos cristos casar somente no Senhor. Portanto, os que professam a verdadeira religio reformada no devem se casar com infiis, romanistas ou outros idlatras; e as pessoas piedosas no devem desposar-se em casamento com os que so notoriamente perversos em suas vidas ou mantm heresias perniciosas". Confisso de F, cap. 24, 3.

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  • SEGUNDA FORMA PARA INVOCAO DA BNO MATRIMONIALPresente o novo casal, acompanhado por seus amigos, dir o ministro:

    Invoquemos o auxlio de Deus.

    ORAOSenhor nosso Deus, que instituste o matrimnio para a felicidade do gnero humano,

    auxilia-nos com a tua presena e abenoa o casamento dos teus servos que se acham conosco. Esclarece-os para que compreendam os deveres do seu novo estado, indicados na tua palavra, e d-lhes graa para cumpri-los por amor do teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. Amm.

    Terminada a orao, o ministro dirigir ao novo casal as seguintes...

    INSTRUES- Visto como vos achais casados de conformidade com as leis da Repblica, e vindes agora

    rogar a bno de Deus sobre o vosso casamento, ouvi o ensino da Escritura a respeito do vosso novo estado.

    Deus criou o homem sua imagem, e disse:

    - "...No bom que o homem esteja s: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idnea." (Gn 2.18). E Deus trouxe a mulher de Ado. E Ado disse: "Esta, afinal, osso dos meus ossos e carne da minha carne... Por isso, deixa o homem pai e me e se une sua mulher, tornando-se os dois uma s carne." (Gn 2.23,24).

    O matrimnio, assim institudo no Eden pelo Senhor Deus Onipotente, foi confirmado nas bodas de Can da Galileia pela presena e pelo primeiro milagre de nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 2.3-11), que tambm disse em referncia indissolubilidade do casamento: "O que Deus ajuntou, no o separe o homem". (Mc 10.9).

    Alm disso, meus irmos, o apstolo Paulo, inspirado pelo Esprito Santo, recomenda ao marido o amor de Cristo para com a sua Igreja como exemplo do amor que deve consagrar sua esposa, e mulher a sujeio da Igreja a Cristo, como exemplo da submisso que a mulher deve a seu marido.

    Diz o apstolo: "As mulheres sejam submissas ao seu prprio marido, como ao Senhor; porque o marido o cabea da mulher, como tambm Cristo o cabea da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Como, porm, a Igreja est sujeita a Cristo, assim tambm as mulheres sejam em tudo submissas a seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como tambm Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de gua pela palavra, para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mcula, nem ruga, nem coisa semelhante, porm santa e sem defeito. Assim tambm os maridos devem amar a sua mulher como ao prprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ningum jamais odiou a prpria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como tambm Cristoo faz com a Igreja; porque somos membros do seu corpo." (Ef 5.22-30).

    De tudo isto, podemos inferir com certeza que o casamento agradvel a Deus, nosso Salvador, e um estado muito honroso para todos os casados que fielmente se amam.

    Ento o ministro far que os esposos juntem as mos, dizendo-lhes:

    - Queiram unir as mos.

    25

  • - Declarais vs (dir o nome do marido), diante de Deus e destas testemunhas, que recebestes perante o magistrado civil a mulher que tendes pela mo (dir o nome da mulher) por vossa legtima esposa?

    E agora prometeis, diante de Deus, dedicar-lhe amor, honr-la e cuidar dela, na alegria e natristeza, na sade e na doena, na prosperidade e na adversidade?

    E prometeis mais, ser-lhe fiel em tudo, e nunca abandon-la, enquanto Deus for servido conservar-vos ambos com vida?

    -Sim, prometo.

    E logo o ministro perguntar tambm mulher:

    - Declarais vs tambm (dir o nome da mulher) diante de Deus e destas testemunhas, querecebestes perante o magistrado civil ao homem que tendes pela mo (dir o nome do homem) por vosso legtimo esposo?

    E agora prometeis, diante de Deus, am-lo, honr-lo, cuidar dele e ser-lhe submissa na alegria e na tristeza, na sade e na doena, na prosperidade e na adversidade?

    E prometeis mais, ser-lhe fiel em tudo, e nunca abandon-lo, enquanto Deus for servido conservar-vos ambos com vida?

    - Sim, prometo.

    Quando se fizer uso dos anis, o ministro perguntar a ambos:

    - Que penhores trazeis de que cumprireis estas promessas?

    Os esposos mostraro os anis e o ministro far que os troquem, dizendo:

    Recebei estes anis como penhores e lembranas dos votos que acabais de pronunciar. O Senhor Deus vos abenoe para que os cumprais com fidelidade.

    Em seguida o ministro far que os recm-casados unam outra vez as mos e invocar sobre eles a seguinte...

    BNOO Deus de misericrdias, que instituiu o matrimnio para conforto e felicidade do gnero

    humano, vos d a graa necessria para cumprirdes as promessas que acabais de fazer, e abenoe o vosso casamento no s agora, mas em todo o tempo em que vos conservar com vida.

    "O Senhor te abenoe e te guarde; o Senhor faa resplandecer o rosto sobre ti, e tenha misericrdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te d a paz." (Nm 6.24-26). Amm.

    "...O que Deus ajuntou no o separe o homem." (Mc 10.9).

    Depois o ministro far orao, dizendo: ORAO

    O Deus, nosso Pai, tu ouviste as promessas que os teus servos acabam de fazer em tua presena. D-lhes tua bno para que as cumpram. Sela no cu o que acaba de ser feito no teu santo nome. No permitas que o amor destes teus servos sofra mudana ou diminuio, mas d-lhes o teu Esprito para que vivam piamente, segundo a tua divina vontade. Sejam eles abenoados um no outro, e ambos no conhecimento de Cristo, teu Filho, para que sejam teus parasempre. Tudo te pedimos pela mediao de Jesus Cristo, nosso Redentor. Amm.

    Ento o ministro concluir invocando sobre os circunstantes a...

    26

  • BNO APOSTLICAA graa de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunho do Esprito Santo

    sejam com todos vs agora e sempre. Amm.

    27

  • DIREES PARA INVOCAR A BNO MATRIMONIAL NA AUSNCIA DOMINISTRO

    Quando no for possvel a presena do ministro para invocar a bno de Deus sobre algum casamento, o presbtero ou pessoa acostumada a dirigir o culto poder reunir a igreja ou a congregao para que esta rogue a Deus que se sirva abenoar os recm-casados.

    A mesma pessoa acostumada a dirigir o culto poder ler algumas passagens das Escrituras referveis ao casamento e dirigir as oraes.

    Para este fim poder observar-se a seguinte ou semelhante ordem:

    Os recm-casados levantar-se-o diante da congregao e o esposo dir:

    - Vimos participar-vos que acabamos de nos casar (ou nos casamos em tal dia) perante o magistrado civil e pedir-vos as vossas oraes a Deus para que se sirva abenoar a nossa unio e habilitar-nos a cumprir os deveres de nosso novo estado, indicados nas Santas Escrituras.

    Quando, porm, os recm-casados preferirem, podero convidar uma pessoa que se levante com eles e dirija congregao as seguintes ou semelhantes palavras:

    - Acham-se diante de vs os irmos F e F (ou Sr. F e Sra. F) que vm participar-vos que hoje (ou em tal dia) se casaram civilmente, e pedir-vos as vossas oraes para que Deus se sirva abenoar a sua unio e os habilite a cumprir os deveres de seu novo estado, indicados nas Sagradas Escrituras.

    Ento sentar-se- o novo casal, e a pessoa que dirigir o culto dir congregao:

    Acabais de ouvir, meus irmos, a participao e o pedido de nossos irmos F e F (ou do Sr. F e da Sra. F), que se casaram perante o magistrado civil, de conformidade com as leis desta Repblica.

    Vs sabeis que o matrimnio foi institudo por Deus no tempo da inocncia do homem, confirmado pelo ensino de nosso Senhor, santificado pela sua presena e comparado por Paulo unio que subsiste entre Cristo e a sua Igreja. Este estado, portanto, no deve ser tomado imprudentemente, mas sim com reverncia, discrio e no temor de Deus.

    Nas Sagradas Escrituras, Deus ensina quais so os deveres dos maridos para com as suas mulheres e os das mulheres para com seus maridos, nas seguintes palavras:

    "Maridos, amai vossa mulher, como tambm Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregoupor ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de gua pela palavra, para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mcula, nem ruga, nem coisa semelhante, porm santa e sem defeito. Assim tambm os maridos devem amar a sua mulher como ao prprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ningum jamais odiou a prpria carne, antes a alimenta e dela cuida, como tambm Cristo o faz com a Igreja; porque somos membros do seu corpo. Eis por que deixar o homem a seu pai e a sua me e se unir sua mulher, e se tornaro os dois uma s carne." (Ef 5.25-31).

    "As mulheres sejam submissas ao seu prprio marido, como ao Senhor; porque o marido o cabea da mulher, como tambm Cristo o cabea da Igreja, sendo este mesmo salvador do corpo." (Ef 5.22,23) De sorte que "...como porm a Igreja est sujeita a Cristo, assim tambm as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido." (Ef 5.24).

    Terminada a leitura destes trechos das Santas Escrituras, a pessoa que dirigir o culto far orao, dizendo:

    28

  • Faamos orao.

    ORAOPai santssimo e misericordioso, Criador, Conservador e Redentor dos homens, ns te

    suplicamos que abenoes o novo estado dos teus servos que vm pedir nossas oraes a si, e lhes concedas graa para cumprirem fielmente os deveres conjugais, indicados em tua santa Palavra. Une seus coraes na plena graa e afeio de um casamento feliz. Permite que o seu amor no sofra mudana ou diminuio. Abenoa-os um no outro e ambos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo para que, herdeiros da graa da vida, vivam juntos durante toda a sua vida. Tudo te pedimos por amor de nosso Senhor Jesus Cristo. Amm.

    Poder-se- concluir ento com o cntico de um hino apropriado.

    29

  • FORMA PARA FUNERAISNo caso de falecimento em consequncia de molstia contagiosa, ser dever cristo dos

    sobreviventes fazer o enterro com todas as precaues e sem acompanhamento, para que o malno se propague.

    Este ofcio poder ser feito, no impedimento ou na ausncia do ministro, por um presbtero regente, por um dicono ou por um membro da igreja, nomeado para tal fim.

    A pessoa que houver de oficiar por ocasio do enterro, chegando casa em que estiver o defunto, hora designada para o servio fnebre, tomar lugar ao p do caixo e recitar pausada e solenemente as seguintes passagens da Escritura, como...

    INTRODUO"...Eu sou a ressurreio e a vida, diz o senhor. Quem cr em mim, ainda que morto, viver;

    e todo o que vive e cr em mim no morrer, eternamente." (Jo 11.25,26)

    Em seguida, o oficiante convidar as pessoas presentes a orar, dizendo:

    Oremos.

    ORAO"Senhor, tu tens sido o nosso refgio, de gerao em gerao. Antes que os montes

    nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu s Deus. Tu reduzes o homem ao p e dizes: Tornai, filhos dos homens. Pois mil anos, aos teus olhos, so como o dia de ontem que se foi e como a viglia da noite. Tu os arrastas na torrente, so como um sono, comoa relva que floresce de madrugada; de madrugada, viceja e floresce; tarde, murcha e seca. Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor, conturbados. Diante de ti puseste as nossas iniquidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos. Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento. Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e ns voamos. Quem conhece o poder da tua ira? E a tuaclera, segundo o temor que te devido? Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos corao sbio. Volta-te, Senhor! At quando? Tem compaixo dos teus servos. Sacia-nos de manh com a tua benignidade, para que cantemos de jbilo e nos alegremos todos os nossos dias. Alegra-nos por tantos dias quantos nos tens afligido, por tantos anos quantos suportamos a adversidade. Aos teus servos apaream as tuas obras, e a seus filhos, a tua glria. Seja sobre ns a graa do Senhor, nosso Deus; confirma sobre ns as obras das nossas mos, sim, confirma a obra das nossas mos." (SI 90).

    Glria ao Pai, ao Filho e ao Esprito Santo. Como era no princpio, agora e sempre por todosos sculos. Amm.

    Ento o oficiante proceder leitura de algumas das seguintes passagens da Escritura, precedendo a leitura da seguinte ou semelhante declarao:

    Vou ler, para nos instruir e consolar, a Palavra de Deus, como se acha escrita em... (declarar aqui o livro, o captulo e os versos).

    "...Eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantar sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. V-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o vero, e no outros." (J 19.25-27).

    30

  • "...Nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele". (1Tm 6.7). "...O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!" (J 1.21).

    1 Corntios 15.20 at o fim.

    "Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primcias dos que dormem.Visto que a morte veio por um homem, tambm por um homem veio a ressurreio dos mortos. Porque, assim como, em Ado, todos morrem, assim tambm todos sero vivificados em Cristo. Cada um, porm, por sua prpria ordem: Cristo, as primcias; depois, os que so de Cristo, na sua vinda. E, ento, vir o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destrudo todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convm que ele reine at que haja posto todos os inimigos debaixo dos ps. O ltimo inimigo a ser destrudo a morte. Porque todasas coisas sujeitou debaixo dos ps. E, quando diz que todas as coisas lhe esto sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porm, todas as coisas lhe estiveremsujeitas, ento, o prprio Filho tambm se sujeitar quele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

    Doutra maneira, que faro os que se batizam por causa dos mortos? Se, absolutamente, os mortos no ressuscitam, por que se batizam por causa deles? E por que tambm ns nos expomosa perigos a toda hora? Dia aps dia, morro! Eu o protesto, irmos, pela glria que tenho em vs outros, em Cristo Jesus nosso Senhor. Se, como homem, lutei em feso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos no ressuscitam, comamos e bebamos, que amanh morreremos. No vos enganeis: as ms conversaes corrompem os bons costumes. Tornai-vos sobriedade, como justo, e no pequeis; porque alguns ainda no tm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa.

    Mas algum dir: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vm? Insensato! O que semeias no nasce, se primeiro no morrer; e, quando semeias, no semeias o corpo que h de ser, mas o simples gro, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus lhe d corpo como lhe aprouver dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado. Nem toda carne a mesma; porm uma a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra a dos peixes. Tambm h corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dvida, uma a glria dos celestiais, e outra, a dos terrestres. Uma a glria do sol e outra, a glria da lua, e outra, a das estrelas; porque at entre estrela e estrela h diferenas de esplendor. Pois assim tambm a ressurreio dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupo, ressuscita na incorrupo. Semeia-se em desonra, ressuscita em glria. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se h corpo natural, h tambm corpo espiritual. Pois assim est escrito: O primeiro homem, Ado, foi feito alma vivente. O ltimo Ado, porm, esprito vivificante. Mas no primeiro o espiritual, e sim o natural; depois, o espiritual. O primeiro homem, formado da terra, terreno; o segundo homem do cu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais so tambm os demais homens terrenos; e, como o homem celestial, tais tambm os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do que terreno, devemos trazer tambm a imagem do celestial. Isto afirmo, irmos, que a carne e o sangue no podem herdar o reino de Deus, nem a corrupo herdar a incorrupo. Eis que vos digo um mistrio: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar d'olhos, ao ressoar da ltima trombeta. A trombeta soar, os mortos ressuscitaro incorruptveis, e ns seremos transformados. Porque necessrio que este corpo corruptvel se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E quando este corpo corruptvel se revestir da incorruptibilidade, e o que mortal se revestir da imortalidade, ento, secumprir a palavra que est escrita: Tragada foi a morte pela vitria. Onde est, morte, a tua vitria?

    31

  • Onde est, morte, o teu aguilho? O aguilho da morte o pecado, e a fora do pecado a lei. Graas a Deus, que nos d a vitria por intermdio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmos, sede firmes, inabalveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho no vo."

    Joo 14.1-6

    Jesus disse a seus discpulos: "No se turbe o vosso corao; credes em Deus, crede tambm em mim. Na casa de meu Pai h muitas moradas. Se assim no fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos o lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos recebereis para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vs tambm. E vs sabeis o caminho para onde eu vou. Disse-lhe Tom: Senhor, no sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lheJesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ningum vem ao Pai seno por mim."

    Joo 11.21-27

    "Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, no teria morrido meu irmo. Mas tambm sei que, mesmo agora, tudo quanto pedires a Deus, Deus to conceder. Declarou-lhe Jesus: Teu irmo h de ressurgir. Eu sei, replicou Marta, que ele h de ressurgir na ressurreio, noltimo dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreio e a vida. Quem cr em mim, ainda que morra, viver; e todo o que vive e cr em mim no morrer eternamente. Crs isto? Sim, Senhor, respondeu ela, eu tenho crido que tu s o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo."

    Joo 5.24-29

    "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e cr naquele que me enviou tem a vida eterna, no entra em juzo, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e j chegou, em que os mortos ouviro a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem vivero. Porque assim como o Pai tem a vida em si mesmo, tambm concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E lhe deu autoridade para julgar, porque o Filho do homem. No vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos tmulos ouviro a sua voz e sairo: os que tiverem feito o bem, para a ressurreio da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreio do juzo."

    Apocalipse 20.11-15

    "Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presena fugiram a terra e o cu, e no se achou lugar para eles. Vi tambm os mortos, os grandes e os pequenos, postos em p diante do trono. Ento, se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o alm entregaram os mortos que nele havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Ento, a morte e o inferno foram lanados para dentro do lago de fogo. Esta a segunda morte, o lago de fogo. E, se algum no foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lanado para dentro do Iago de fogo."

    Apocalipse 21.1-4

    "Vi novo cu e nova terra, pois o primeiro cu e a primeira terra passaram, e o mar j no existe. Vi tambm a cidade santa, a nova Jerusalm, que descia do cu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Ento, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernculo de Deus com os homens. Deus habitar com eles. Eles sero povos de Deus, e Deus mesmo estar com eles. E lhes enxugar dos olhos toda lgrima, e a morte j no existir, j no haver luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram."

    32

  • Aqui, se o oficiante achar conveniente, dirigir aos circunstantes algumas palavras sobre a crena dos cristos a respeito do estado dos mortos, e sobre as esperanas e consolaes do povo de Deus.

    Acabada a prtica, far-se- orao.

    O oficiante dir:

    Oremos.

    ORAODeus Onipotente, com quem vivem os espritos que daqui partem no Senhor e com quem

    as almas dos fiis, depois de libertadas da carne, esto no gozo da felicidade, de todo o corao te rendemos graas, porque te aprouve livrar este nosso irmo das misrias deste inundo e te rogamos que sejas servido, por tua clemncia, completar o nmero dos escolhidos, e apressar a vinda do teu reino; para que ns, juntamente com aqueles que j partiram deste mundo na f verdadeira do teu santo nome, alcancemos a nossa perfeita consumao e felicidade, tanto no corpo como na alma, em tua eterna glria. Tambm te pedimos que te sirvas em consolar a famliado falecido e protejas a quantos dele dependiam neste mundo. Tudo isto te pedimos pela mediao do teu bendito Filho, que contigo e com o Esprito Santo vive e reina agora e por todos os sculos dos sculos. Amm.

    Nos lugares em que os enterros so feitos em carro, terminar-se- em casa o servio fnebre, salvo quando as pessoas encarregadas do funeral fornecerem carro ao oficiante. No primeiro caso, continuar o oficiante na forma, para ser usada no cemitrio, no lugar onde comea "Visto que o Onipotente etc." e no segundo caso, e nos lugares onde os enterros so feitos a p, proceder como aqui se determina, levando o caixo e seguindo-o at o cemitrio, depois de pronunciar a seguinte...

    BNOA graa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunho do

    Esprito Santo sejam com todos ns. Amm.

    NO CEMITRIOQuando se houver chegado ao lugar da sepultura, enquanto se preparar o corpo para ser

    dado terra, o ministro, ou quem suas vezes fizer, dir pausada e solenemente a seguinte...

    INTRODUOO homem nascido da mulher vive breves tempos e cercado de muitas misrias. E como a

    flor que cai, pisada, foge como sombra e jamais permanece no mesmo estado.

    No meio da vida estamos em morte. De quem haveremos socorro seno de ti, Senhor, que ests justamente agastado por causa dos nossos pecados?

    Todavia, nosso Deus, Senhor Onipotente, Santo e Salvador, no nos entregues s amarguras da morte eterna.

    Tu conheces, Senhor, os segredos dos nossos coraes; no feches teus ouvidos aos nossosrogos, mas perdoa-nos, Senhor Santssimo. O misericordioso Salvador, no permitas que de ti no apartemos na hora extrema por nenhuma das dores da morte.

    E quando o caixo estiver posto na sepultura, o ministro dir:

    33

  • Visto que o Onipotente Deus foi servido, em sua providncia, chamar para si a alma deste nosso irmo (ou desta criana), entregamos seu corpo terra, cinza cinza, p ao p, na segura e certa esperana da ressurreio para a vida eterna, mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que transformar nosso corpo, a fim de que seja semelhante ao seu glorioso corpo, segundo a obra poderosa pela qual pode sujeitar todas as coisas a si mesmo.

    Depois do que dir o oficiante:

    Oremos.

    ORAO Deus, Pai de nosso Salvador Jesus Cristo, que a ressurreio e a vida; no qual todo

    aquele que cr viver ainda que morra, e todo aquele que vive e cr nele no morrer eternamente; o qual tambm nos h ensinado que no nos aflijamos como homens sem esperana pelos que dormem. Conserva-nos ligados a ti pela ao eficaz do Santo Esprito, para que no ltimo dia sejamos achados aceitveis em tua presena e recebamos a bno que teu amado Filho h de pronunciar, ento, sobre os que te amam e temem, dizendo: "Vinde, benditos filhos de meu Pai, possu o reino, preparado para vs desde o princpio do mundo". Concede-nos isto, humildemente rogamos, misericordioso Pai, pelos merecimentos de Jesus Cristo, nosso Mediador e Redentor. Amm.

    A bno seguinte s ser invocada quando o ato for celebrado por ministro.

    BNOO Deus de paz, que ressuscitou dos mortos pelo sangue do testamento eterno a Jesus

    Cristo, Senhor nosso, grande Pastor das ovelhas, vos faa idneos em todo o bem, para que faais a sua vontade, fazendo ele em vs o que seja agradvel a seus olhos, por Jesus Cristo, ao qual dada glria pelos sculos dos sculos. Amm.

    NOTA "O ofcio fnebre deve consistir principalmente na leitura de trechos da Escritura e atos de culto.

    O ministro no tem o dever de dizer se a pessoa, cujo corpo vai ser entregue terra, morreu ou no impenitente, mas deve proceder de maneira que no se possa inferir de sua leitura ou palavras a salvao de pessoas, cujas vidas ou mortes no tenham sido crists. O nico juiz, porm, o Senhor.

    34

  • FORMA PARA FUNERAIS DE CRIANASAs observaes feitas no comeo da forma precedente tm aplicao aqui.

    INTRODUO"Disse Davi: Vivendo ainda a criana, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o Senhor

    se compadecer de mim, e continuar viva a criana? Porm, agora que morta, por que jejuaria eu? Poderei eu faz-la voltar? Eu irei a ela, porm ela no voltar para mim." (2Sm 12.22,23).

    "O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!"(J 1.21).

    Seguir-se- uma orao, podendo servir a primeira da forma precedente.

    Ento o oficiante proceder leitura de algumas das passagens da Escritura que vo abaixo, precedendo esta leitura da declarao seguinte:

    Vou ler, para nossa instruo, as consoladoras palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, que se acham em ... (Declarar aqui o livro, o captulo e os versos).

    Marcos 10.13-16

    "Ento, lhe trouxeram (a Jesus) algumas crianas para que as tocasse, mas os discpulos os repreendiam. Jesus, porm, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, no os embaraceis, porque dos tais o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem no receber o reino de Deus como uma criana, de maneira nenhuma entrar nele. Ento, tomando-as nos braos e impondo-lhes as mos, as abenoava."

    Mateus 18.1-6

    "Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discpulos, perguntando: Quem , porventura, o maior no reino dos cus? E Jesus, chamando uma criana, colocou-a no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se no vos converterdes e no vos tornardes como crianas, de modo algumentrareis no reino dos cus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criana, esse o maior no reino dos cus. E quem receber uma criana, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe. Qualquer, porm, que fizer tropear a um destes pequeninos que crem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoo uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar."

    Apocalipse 20.15

    (Indicamos apenas esta passagem porque j a transcrevemos na forma precedente.)

    Aqui, se o oficiante julgar conveniente, dirigir aos circunstantes algumas palavras sobre a crena dos cristos a respeito do estado dos mortos, e sobre as esperanas e consolaes do povo de Deus.

    Acabada a prtica, far-se- orao. O oficiante dir:

    Oremos.

    ORAOO Senhor nosso Deus e Salvador, que to benigno te mostraste neste mundo para com os

    pequeninos; ns te rendemos graas porque foste servido recolher em teu seio mais um dos cordeirinhos do teu rebanho, livrando-o assim dos perigos e dos males a que todos estamos sujeitos neste mundo, e te suplicamos que consoles queles que acabam de perder esta criana. Faze-nos sentir que a nossa vida como a sombra que em breve se desvanece ao mais leve sopro

    35

  • da aragem, para que sejamos todos levados a aceitar-te como nico Salvador, enquanto temos tempo, por amor de teu santo nome. Amm.

    (Veja-se a observao, a respeito do enterro feito em carro ou a p, na forma precedente.)

    O oficiante, se for ministro, dar a seguinte...

    BNOA graa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus Pai, e a comunho do

    Esprito Santo sejam com todos ns, e com todo o Israel de Deus, agora e sempre. Amm.

    NO CEMITRIO(Observar-se- no cemitrio o disposto na forma precedente.)

    36

  • FORMA PARA A EXCLUSO PBLICA DE UM MEMBRO DA IGREJAQuando algum membro da igreja for condenado a ser excludo da comunho, ser a

    sentena publicada pelo modo seguinte:

    O pastor, dirigindo-se Congregao, dar as seguintes...

    INSTRUESNosso Senhor Jesus Cristo, Rei e Legislador da sua Igreja, deixou-nos para remover

    qualquer dificuldade ou escndalo que aparecesse entre os sditos de seu reino a seguinte lei, recordada no Evangelho segundo Mateus, captulo 18, versculos de 15 a 18.

    "Se teu irmo pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele s. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmo. Se, porm, no te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou trs testemunhas, toda palavra se estabelea. E, se ele no os atender, dize-o igreja; e, se recusar ouvir tambm a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra ter sido ligado nos cus, e tudo o que desligardes na terra ter sido desligado nos cus."

    Alm disto, o apstolo Paulo, inspirado pelo Esprito Santo, tambm nos diz em sua Primeira Epstola aos Corntios, captulo 5, verso ll, o seguinte:

    "...no vos associeis com algum que, dizendo-se irmo, for impuro, ou avarento, ou idlatra, ou maldizente, ou beberro, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais."

    Para fazer parte de qualquer sociedade necessrio observar certas condies. Quando algum membro deixa de preench-las, deixa por isso mesmo de fazer parte dela.

    Na igreja d-se o mesmo. Para se fazer parte dela necessrio crer o que Deus servido revelar-nos em sua santa palavra e viver de conformidade com essa crena.

    Quando algum, pois, manifesta no crer nas verdades reveladas na Escritura, ou vive na transgresso da lei de Deus, recusando-se a ouvir os seus amigos cristo e a igreja representada por seus oficiais eleitos para este fim, claro que se deve proceder do modo indicado na Escritura,nas passagens citadas e segundo o exemplo indicado nos cinco primeiros versculos do quinto captulo da Primeira Epstola aos Corntios.

    E, assim como pblico o ato pelo qual uma pessoa admitida comunho da igreja, pblico deve ser tambm o ato pelo qual um indivduo declarado fora desta comunho.

    meu rigoroso e triste dever, agora, como pastor da Igreja e Presidente do Conselho, relatar-vos um desses casos de rebeldia e esquecimento de Deus. Refiro-me ao caso de F... (declare aqui o nome da pessoa que deve ser excluda), que, tendo cometido ... (o pecado)...

    (Declare aqui, resumidamente, todos os passos dados para chamar o ofensor ao cumprimento de seus deveres e dar satisfao pela ofensa, e depois continue):

    Como, porm, apesar de todos estes esforos, ele continua impenitente e recusa abandonar o seu pecado, o Conselho em sua reunio de ....julgou necessrio exclu-lo da comunho desta igreja e designou esta ocasio para ser publicada a sentena.

    Ento o ministro dir:

    Assim, estando claramente provado que F.... cometeu (declare a culpa), e como, apesar de nossas oraes e admoestaes, se recusa obstinadamente a ouvir a igreja e no tem manifestado

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  • sinal algum de arrependimento, em nome e pela autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, o julgo e declaro excludo da comunho da igreja.

    Exorto-vos tambm, meus caros irmos, a que no tenhais comunho com ele a fim de quese envergonhe. Contudo, no o considereis como inimigo, mas admoestai-o sempre como se fosseirmo. No entanto, sejamos admoestados por este e semelhantes exemplos a temermos ao Senhor e a examinar-nos com diligncia, para que quem julga estar de p, veja que no caia: a fim de que tendo verdadeira comunho com o Pai e seu bendito Filho Jesus Cristo, com todos os fiis cristos, permaneamos nela firmes, at o fim. Amm.

    Depois do que far-se- orao, pedindo que Deus seja servido convencer e reformar todos aqueles que tm sido expulsos da comunho da igreja, e estabelecer e fortificar todos os verdadeiros crentes. Dir o ministro:

    Desde que Deus o que opera em ns o querer e o fazer, segundo o seu beneplcito, invoquemos o seu santo nome e confessemos-lhe os nossos pecados.

    Oremos.

    ORAO Senhor Deus, justo e misericordioso, ns lamentamos os nossos muitos pecados diante

    de tua divina majestade, e reconhecemos que temos merecido a dor e a tristeza causadas pela sentena que acaba de ser publicada. Se tu entrasses em juzo conosco, ns todos seramos banidos de diante dos teus olhos para sempre, por causa das nossas muitas e grandes transgresses da tua lei. Graas te damos, porque em tua infinita misericrdia nos deste o teu bendito Filho Jesus Cristo, que sofreu a pena que ns merecemos pelos nossos muitos e graves pecados. Perdoa-nos todas as nossas transgresses e faze que, de dia em dia, sintamos maior dor porte havermos ofendido, a fim de que, temendo os juzos que executas contra os obstinados, nosesforcemos por te servir. D-nos tua divina graa para nos armarmos contra toda a corrupo que h no mundo, a fim de que no nos tornemos participantes dos delitos daqueles que tm sido excludos, e eles se envergonhem dos seus pecados. E, visto como no te deleitas na morte do pecador, mas antes no seu arrependimento e vida, e a tua Igreja est sempre aberta para receber em seu seio aqueles que voltam dos seus maus caminhos e se apartam das suas iniquidades, ns te suplicamos que acendas, em nossos coraes, um zelo piedoso, para que trabalhemos com o exemplo e por admoestao crist para trazermos ao bom caminho aquele que acaba de ser excludo do nosso grmio, juntamente com todos aqueles que andam desgarrados por sua incredulidade ou desregramentos.

    Acompanha com a tua bno este ato de disciplina para que tenhamos ocasio de nos regozijar outra vez por aquele que agora lamentamos, e para que o teu santo nome seja louvado. Tudo te pedimos pela mediao de nosso Salvador Jesus Cristo, que contigo e com o Esprito Santovive e reina agora e sempre. Amm.

    Em seguida, ser pronunciada a seguinte...

    BNO"O Senhor te abenoe e te guarde; o Senhor faa resplandecer o rosto sobre ti e tenha

    misericrdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te d a paz." (Nm 6.24-26). Amm.

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  • FORMA DE PBLICO ARREPENDIMENTOQuando alguma pessoa que tenha sido excluda da comunho se sentir arrependida dos

    seus pecados e desejar ser readmitida aos privilgios da igreja, o Conselho, depois de haver obtidoprovas suficientes de seu sincero arrependimento, a restaurar, segundo se determina na Constituio da Igreja Presbiteriana do Brasil.

    No dia designado para a restaurao, e depois de terminadas as outras partes do culto pblico, o ministro convidar a pessoa excluda a apresentar-se diante do plpito, antes de pronunciar a bno, e propor-lhe-, em presena da congregao, as seguintes...

    PERGUNTASDeclarais que, movido por um profundo sentimento da vossa grande iniquidade,

    confessais livremente o vosso pecado, de vos terdes rebelado contra Deus e recusado a ouvir sua santa igreja; e reconheceis que foi justa e misericordiosa a sentena pela qual fostes excludo da comunho dos santos?

    - Sim, senhor.

    - E professais agora voluntariamente o vosso sincero arrependimento pela vossa obstinao e pecado; e pedis humildemente o perdo de Deus e da sua igreja?

    - Sim, senhor.

    - Prometeis sinceramente que, pela graa de Deus, haveis de viver com toda humildade de entendimento e circunspeo, e vos haveis de esforar por adotar a doutrina de Deus nosso Salvador, ordenada a vossa converso, como convm ao evangelho?

    - Prometo.

    Ento dir o ministro:

    Meu querido irmo, tende em vosso corao a segurana de que, sendo o vosso arrependimento tal como professaste, j o Senhor vos recebeu de novo em sua infinita misericrdia. Ele mesmo nos ensina em seu evangelho que h mais alegria e gozo por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que no tm necessidade de arrependimento. Sede diligente daqui em diante em guardar-vos para no cairdes em pecado. Amai a Cristo, que vos tem amado muito, perdoando os vossos pecados.

    Em seguida pronunciar o ministro a sentena de restaurao, nas seguintes palavras:

    Visto como vs, F... fostes excludo da comunho dos fiis, mas tendo