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Manual e política de Gerenciamento de Risco
ÍNDICE
1- Considerações Gerais
1.1- Introdução
1.2- Sitema de controle de risco
1.3- Relatórios de risco
2- Risco de liquidez
2.1- Controle de liquidez e Estrutura
2.2- Metodologia
2.3- Ativos
2.4- Fundos com investimentos em Ativos de Crédito Privado
2.5- Desenquadramento
3- Risco de crédito
3.1- Metodologia
3.2- Aprovação novas operações
3.3- Eventos de Inadimplência
3.4- Risco de Crédito Privado
3.5- Carta Modelo de Aprovação de compra de ativos
4- Risco de Contraparte
4.1- Metodologia
4.2- Seleção e aprovação de contrapartes
5- Risco de Preço
5.1- Metodologia
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5.2- Formalização dos controles de risco de preço
5.3- Controle e monitoramento de limites das estratégias
5.4- Processo de tomada de decisão para reenquadramento
6- Risco Operacional
6.1- Metodologia
6.2- Procedimento de confirmação de ordens e verificação das
posições.
6.3- Plano de Contingência e Catástrofes
6.4- Política de segurança da informação
6.5- Processo de Back-up, desktops e servidores.
6.6- Política de controle de acesso ao Data Center
6.7- Parque tecnológico atual da instituição
6.8- Filtro de e-mail, firewall e sistemas de antivírus
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1- Considerações Gerais
Este manual mostra os procedimentos de controle e gerenciamento de
risco de liquidez, crédito, contraparte, preço e operacional da Arbitral
Gestão. O material entra em vigor na data de sua publicação e perdura
até eventual atualização ou substituição.
1.1- Introdução
Por meio deste, a Arbitral Gestão de Recursos LTDA (“Arbitral”) torna público
o Manual de Gestão de Liquidez das Carteiras dos Fundos de Investimento,
elaborado em conformidade com a legislação vigente e alinhado às
diretrizes de código da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”) de Regulação e Melhores Práticas
para Fundos de Investimento e de acordo com lei de regulamentação
CVM 558°.
A estrutura de gerenciamento de risco é centralizada e totalmente
independente da Gestão. O gestor de risco (GR) é responsável em realizar
o gerenciamento e monitoramento dos riscos de liquidez, crédito,
contraparte, preço e operacional da Arbitral Gestão e dos fundos de
investimento e Carteiras Administradas sob nossa gestão, além de ser
subordinado ao Comitê de Risco, composto pelos principais executivos do
Grupo.
A função estratégica do GR pode ser dividida em duas partes:
Garantir que a Arbitral Gestão tenha processos que aderem as expectativas
de controle de risco dos acionistas e associados. Isto é feito através de
políticas, procedimentos e metodologias de risco consistentes entre as
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diversas áreas de negócio. Além disso desenvolvemos uma plataforma para
análise de risco, cenários, otimização de carteiras e relatórios de risco.
Desenvolver e implementar a estratégia integrada de risco da Arbitral
Gestão para:
Reduzir riscos de mercado via diversificação das carteiras e promover a
alocação ótima de capital e que seja consistente com os riscos desejados.
O responsável pela área de controle de riscos tem o poder de zerar
quaisquer operações caso o limite de risco estabelecidos sejam
ultrapassados. A principal função da área é o controle de enquadramento
dos fundos em relação aos seus regulamentos e legislação vigente. A
empresa utiliza os limites estabelecidos pela legislação em vigor, além das
restrições de risco impostas pela política de gestão do fundo.
1.2- Relatórios de risco
São gerados mensalmente relatórios de risco de mercado e liquidez com
informações de nível de exposição aos riscos, comprometimento de limites
de exposição que são enviados ao Comitê de Risco e aos gestores.
Seus objetivos são:
a) Monitorar a volatilidade das carteiras em janela móveis de tamanhos
variados;
b) Controlar a liquidez dos ativos e a solvência dos fundos;
c) decompor os retornos por fatores de risco
d) Testes de estresse com cenários de crises passadas.
2- Risco de liquidez
Entendemos que o risco de liquidez está associado à possibilidade de o
fundo (veículo de investimento) não possuir recursos financeiros líquidos
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suficientes dentro do prazo estabelecido no Prospecto e/ou Regulamento
do fundo, para honrar seus compromissos, o que pode vir a acarretar
perdas financeiras.
O risco de liquidez pode ser dividido em duas partes:
1 – Risco de liquidez dos ativos: risco relacionado à capacidade de
conversão de uma posição onde cria um movimento desfavorável de
preços devido ao fato do volume envolvido ser muito elevado em relação
aos volumes normalmente transacionados e varia de acordo com os tipos
de ativos, mercados onde são negociados e ao longo do tempo em
função das condições de mercado.
2 – Risco de liquidez do passivo (funding): risco associado a resgates
significativos, em montantes maiores que os ativos do portfólio podem
suportar, ou em prazos mais curtos que a capacidade de geração de
liquidez das carteiras.
Ao se considerar o risco de liquidez, é importante a compreensão de que
ambos os riscos estão relacionados. Solicitações de resgates de uma
carteira podem vir em momentos inoportunos, em que a liquidez dos ativos
estejam diminuindo. Como não pode-se tratar ambos os riscos
isoladamente, entendemos que uma abordagem consistente de
gerenciamento de risco de liquidez deve incluir um formalismo que
considere ambos os riscos de forma simultânea.
Este Manual abrange todos os fundos de investimento abertos, onde os
cotistas podem solicitar resgate de cotas a qualquer momento. Excetuam-
se os fundos exclusivos e/ou restritos. Caso um fundo de investimento perca
sua característica de fundo exclusivo ou restrito, será aplicado
imediatamente todas as regras gerais aplicáveis aos demais fundos.
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Tanto a metodologia quanto os dados utilizados foram definidos
previamente, livre de qualquer força maior, assegurando o tratamento
equitativo aos cotistas.
2.1- Controle de liquidez e Estrutura.
O acompanhamento do nível de liquidez das carteiras é feito através de
relatórios mensais que são analisados pelo comitê de risco e compliance.
Nossa área de gestão de riscos é responsável pelo desenvolvimento de
ferramentas de controle e acompanhamento dos limites operacionais e
níveis de exposições aos diversos riscos de mercado, liquidez e operacionais
e também é responsável pela divulgação das informações e emissão de
relatórios que são ferramentas para cumprimento das políticas aprovadas
em Comitê de Risco e Compliance.
O Comitê de Risco e Compliance é constituído pelos sócios e executivos
das áreas de risco, compliance e operações. O Comitê de Risco e
Compliance é realizado trimestralmente e em qualquer situação
necessária, sendo responsável pela avaliação e revisão da qualidade dos
controles implementados para acompanhamento do KYC, Política de
combate e prevenção a lavagem de dinheiro, Suitability, dos controles
internos, das ferramentas de monitoramento e enquadramento das
carteiras. O Comitê de Risco e Compliance também tem por finalidade
aprovar e validar as políticas de risco, os processos de identificação,
controle e mitigação.
A área de gestão de risco tem poderes para garantir que as áreas tenham
alçada para cumprir as políticas.
2.2- Metodologia
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O controle de risco de liquidez é informado mensal através de relatório que
permite saber o quanto tempo será necessário para liquidar cada
investimento, todos os investimentos do fundo ou mesmo uma determinada
estratégia. A partir da metodologia e da composição de cada fundo,
conseguimos estimar a fração do portfólio passível de liquidação para
cada horizonte de tempo. Essa informação viabiliza o monitoramento da
liquidez do fundo como um todo.
Através desse relatório conseguimos verificar o percentual cumulativo de
cada estratégia ou portfólio que pode ser liquidado a cada dia, atrelado
ao horizonte de liquidez do passivo do fundo, utilizando-se os mesmos
parâmetros acima. Além disso, é informado o maior resgate diário feito nos
últimos 12 (doze) meses.
Dessa forma, tanto a área de gestão quanto o Comitê de Risco e
Compliance terão base de comparação para definir limites e traçar futuras
estratégias. Porém em momentos de crise extrema o valor do maior resgate
é estressado de forma a conseguir criar o dobro da liquidez, podendo até
chegar ao portfólio como um todo. Em casos de Fundos recentemente
abertos, é utilizado o histórico de fundos semelhantes, considerando as
devidas proporções.
Os gestores utilizam estes relatórios para administrar adequadamente as
relações de liquidez entre ativos e passivos de cada fundo e também para
definir o limite de volume administrado por fundo (“capacity”).
Os critérios de controle de liquidez da carteira são estabelecidos pelo
Comitê de Risco e Compliance e limitam a capacidade mínima de
liquidação dos ativos da carteira dentro da janela de tempo entre o
pedido e a cotização de resgates dos fundos. Este mínimo é definido
conforme a classe do fundo e está sujeito a alterações, caso assim seja
decidido pelo Comitê de Risco e Compliance. Este critério também é
utilizado para fundos que investem em cotas de outros fundos de
investimento. Para fundos com baixa liquidez é necessária a aprovação do
Comitê de Investimentos para alocação restringindo a uma parcela
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pequena do portfólio como um todo, seguindo todos os parâmetros acima
já mencionados.
O relatório de passivo é informado diariamente ao gestor do fundo. Este
relatório mostra todas as movimentações programadas e esperadas. Com
isso o gestor tem maior assertividade em suas decisões.
2.3- Ativos
Para os ativos negociados, são utilizados os dados obtidos de fontes
públicas e independentes como BM&F Bovespa, Anbima, Bacen, Quantum
e outros sistemas.
Cada ativo é tratado de maneira diferente para mensurar sua liquidez:
Ações negociadas em bolsa: Consideramos como liquidez a participação
do portfolio como sendo 1/3 (um terço) do volume médio negociado de
cada ação nos seis meses anteriores;
Títulos Públicos: Os títulos públicos são considerados ativos líquidos e
consideramos que sempre é possível liquidar toda a posição do ativo no
mesmo dia, exceto os títulos públicos depositados em margem;
Cotas de Fundos de Investimentos: Para os fundos abertos, considera-se o
prazo de cotização e liquidação de resgate. Os fundos com condomínio
fechado sem data de vencimento não são considerados líquidos, exceto se
negociados em bolsa tais como FIIs;
Ativos em Margem: Os ativos (títulos públicos, ações, dinheiro) depositados
em margem como garantia não são considerados ativos com liquidez;
Despesas, taxas, provisões: Despesas, taxas e provisões com data de
liquidação definida;
Ativos de crédito privado: o prazo do título é ajustado pela liquidez
conforme a natureza do título e seu grau de negociabilidade.
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2.4- Fundos com investimentos em Ativos de Crédito
Privado.
Fundos destinados a investidores não qualificados que possuam mais de
10% de seu patrimônio líquido em ativos de crédito privado estão de
acordo com a metodologia de Cálculo de Liquidez para fundos com
Investimentos em Ativos de Crédito Privado disseminada pela ANBIMA.
Sendo assim, os ativos de crédito privado que compõem a carteira devem
estar de acordo com a composição dos ativos e comportamento do
passivo. A liquidez dos ativos deve ser maior ou igual à liquidez do passivo
no horizonte de 1, 5, 21, 42, 63, 126 e 252 dias úteis.
Nesse caso, a análise do passivo dos fundos se dará da seguinte forma:
- Passivo do fundo: é estimado o comportamento do passivo do fundo para
cada horizonte de tempo a ser comparado conforme descrito acima.
2.5- Desenquadramento
Quanto ao perfil do passivo dos fundos que aplicam em ativos diretamente,
caso algum cotista ultrapasse 20% do total do passivo de cada fundo, será
emitido um alerta para o Gestor. No início dos fundos, este limite tende a ser
ultrapassado para evitar restrições de captação. Com o crescimento dos
fundos e, consequentemente, diluição dos cotistas iniciais, os fundos devem
buscar este limite. Já para fundos que investem em cotas de demais fundos
não há limite formal.
Caso haja desenquadramento, o analista de risco ou o analista de
operações deve gerar um alerta para os gestores, diretores e membros do
Comitê de Risco e Compliance sobre o acontecimento. A área de gestão
deverá, além de justificar formalmente, informar qual será o plano de ação
e seus prazos. Caso necessário, a área de risco pode convocar uma
reunião extraordinária para a definição dos procedimentos necessários
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para o reenquadramento. O gestor de risco possui poderes de emissão de
ordens para os fundos caso o gestor não realize o reenquadramento.
3- Risco de crédito
3.1- Metodologia
A metodologia de gestão de risco de crédito das carteiras segue as
diretrizes e os limites de exposição estabelecidos em normas internas, de
acordo com os limites dos regulamentos dos fundos, com base em notas de
Rating atribuídas pelas agencias internacionais de risco (Moody´s, S&P e
Fitch). Títulos sem rating destas agências não são analisados nem
aprovados.
3.2- Aprovação novas operações.
A área de risco utiliza a análise de risco de crédito desenvolvida pelas
agências de rating (Moody´s, Standard´s and Poor´s, Fitch e Austin)
verificando o enquadramento da operação nos limites estabelecidos.
Caso não estejam previstos na Política de Riscos são levados ao Comitê de
Risco. Durante as reuniões do Comitê de Crédito. A análise de crédito foca
em diversos aspectos como a estrutura societária, governança corporativa,
o modelo de negócio da empresa, situação econômico‐ financeira da
empresa, nível de endividamento vis‐ à‐ vis a geração de caixa das
operações, posição de liquidez, entre outros. Serão também analisadas as
características da emissão, como garantias, subordinação e estrutura da
operação. A decisão do Comitê de Crédito sempre leva em consideração
o regulamento de cada fundo nas decisões de alocação dos ativos. O
monitoramento da qualidade do crédito da carteira pela Área de Crédito é
contínuo.
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3.3- Eventos de Inadimplência.
A área de risco tem total autonomia para suspender limites de alocação
em ativos privados quando identificado aumento potencial do seu risco de
crédito. Procuramos minimizar esse possível risco evitando a concentração
de algum ativo nas carteiras. O monitoramento dos créditos é feito de
forma intensiva, o que reduz significativamente o risco do fundo carregar
algum papel em iminente inadimplência. Em caso de deterioração da
qualidade de crédito do ativo poderá ser considerada a venda do mesmo
ainda que com perda financeira. As decisões do Comitê de Crédito sempre
buscam os créditos seniores às demais obrigações financeiras do emissor da
dívida e levam em consideração o nível de cobertura por ativos em caso
de liquidação da empresa, buscando assegurar bom nível recuperação do
crédito.
3.4- Risco de Crédito Privado
Entende-se como Risco de Crédito a probabilidade de ocorrência de
perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de
suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à redução
de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e
aos custos de recuperação.
Conforme permitido pelos respectivos regulamentos, os fundos geridos pela
Arbitral poderão carregar risco de crédito privado em suas carteiras, porém
só é implementado na carteira os ativos que passarem pelo crivo do
Comitê de Gestão de Risco da Arbitral, para tanto, avaliamos com a
seguinte metodologia:
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Análise de títulos de renda fixa emitidos por pessoas jurídicas não
financeiras: Os principais aspectos avaliados são a capacidade financeira
da empresa, ou seja, nível de alavancagem que vem operando nos últimos
tempos, o nível de endividamento, bem como a conformidade com o fluxo
de caixa da empresa e seus próximos vencimentos. O nível de Governança
Corporativa também é avaliado pois é através dela que podemos analisar
o quão estão comprometidos os controladores na gestão da companhia.
Análise de títulos de renda fixa emitidos por pessoas jurídicas financeiras:
Além de adotarmos os mesmos padrões de empresas não financeiras, é
avaliado a flexibilidade do banco em captar recursos e taxas praticadas de
maneira a financiar o aumento de suas atividades sem sacrificar suas
margens, bem como se o patrimônio líquido da instituição está adequado a
exigência do Banco Central para cada nível de alavancagem.
A Arbitral leva em conta também as perspectivas macroeconômicas, as
mudanças em mercados e produtos e os efeitos de concentração setorial e
geográfica.
Além disso, o comitê de credito só aprova emissores que tenham balanço
auditado, capital aberto e negociados em Bolsa.
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3.5- Carta Modelo de Aprovação de compra de ativos
São Paulo 03/11/2015
O Comitê de gestão da Arbitral Gestão de Recursos LTDA e o Comitê de
Risco da Arbitral Gestão de Recursos LTDA, deliberam na presente data,
com base em suas premissas de crédito, risco, preço e demais
obrigatoriedades consideradas em seus manuais de risco e crédito a
compra de 20 unidades de LF sênior Bradesco. Para aprovação foi levada
em consideração a análise contábil do emissor com base em premissas
conservadoras e fundamentalista, bem como seus riscos intrínsecos de
mercado.
A compra será efetuada com as seguintes características:
LF
Emissor: Banco Bradesco SA
Emissão: 03/11/2015
Vencimento: 03/05/2018
PU de compra: R$ 150.000,00
Quantidade: 20
Taxa de compra: 104% CDI
Comprador: BELROSE FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
(CNPJ: 15.019.831/0001-82)
Comitê de Gestão
(Assinatura de um dos representantes)
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Comitê de RIsco
(Assinatura de um dos representantes)
4- Risco de Contraparte
4.1- Metodologia.
São estabelecidos limites de concentração por emissor e no caso de
operações de derivativos sem garantia é verificado o enquadramento da
contraparte nos limites de exposição.
Serão priorizadas as operações com garantia da BM&FBovespa, que
tenham registro na Cetip e que tenham como emissor o governo federal ou
bancos de primeira linha.
4.2- Seleção e aprovação de contrapartes.
Os limites de exposição são aprovados pelo Comitê de Risco e pelo Comitê
de Gestão.
5- Risco de Preço
5.1- Metodologia
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A mensuração do Risco de mercado é realizada através da metodologia
de VaR Paramétrico com nível de confiança de 95% em um horizonte de
tempo de 1 dia e organizados em 2 indicadores:
a) Quantitativo: Inclui o VAR, cenários específicos de stress‐test ‐
utilizamos o mesmo cenário da BMF.
b) Qualitativo: Complementa o limite quantitativo, especificando com
maior precisão a lista de produtos autorizados, as moedas permitidas,
o vencimento máximo e mercados autorizados..
5.2- Formalização dos controles de risco de preço.
Formalizamos todas as posições mensalmente gerando relatórios mostrando
toda exposição do fundo quanto ao Var.
5.3- Controle e monitoramento de limites das
estratégias.
Este controle é feito pela área de risco e acompanhada pela gestão. Caso
tenha algo fora de limite o gestor enquadra o fundo no mesmo momento,
de acordo com o regulamento do produto em questão.
5.4- Processo de tomada de decisão para
reenquadramento.
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A área de risco reporta o desenquadramento aos gestores e ao GR, a
premissa é que o fundo seja imediatamente enquadrado, independente
dos preços.
6- Risco Operacional
6.1- Metodologia
Realisamos situações relevantes de exposição a riscos operacionais, tais
como:
a) Processos – falha no registro, processamento ou liquidação de
transações, contas de clientes, negócios diários e falhas em relatórios
obrigatórios.
b) Pessoas – perdas causadas por funcionários ou com participação
indireta deles (intencional ou não) advindas de relacionamentos com
clientes, acionistas ou terceiros.
c) Sistemas – perdas decorrentes de interrupção de negócios ou falha
de sistemas, por indisponibilidade de infra‐estrutura de TI.
d) Eventos externos – perdas causadas por terceiros, danos ao
patrimônio ou ativos.
Os processos críticos da Arbitral Gestão de Recursos são revisados no
mínimo semestralmente, sendo os pontos de controle submetidos a
avaliação do Comitê de Risco.
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6.2- Procedimento de confirmação de ordens e
verificação das posições.
O procedimento é feito diariamente após o fechamento de mercado, são
boletados em nosso sistema as ordens do dia, checando os ativos em D0.
São lançados no sistema do administrador e de manhã no dia seguinte em
D+1 feito a confirmação do portfólio.
6.3- Plano de Contingência e Catástrofes
Contingência dos dados: É executada diariamente, semanalmente e
mensalmente uma cópia de segurança das informações contidas no
servidor que concentra as informações da empresa. O servidor de backup
é atualizado de forma a estar pronto para que as informações sejam
atualizadas a partir da última cópia de segurança, e ser imediatamente
posto no lugar do servidor inoperante.
Contingência para Catástrofes: apesar de todas as medidas citadas,
poderão ocorrer fatores climáticos como enxurradas e desabamentos de
encostas, bem como isolamento ou interdição da área onde se encontra o
escritório. Mesmo para esses casos possuímos um plano de contingência
para operar diretamente de nossas próprias residências, além de espaço
físico na empresa de TI que nos presta serviço.
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6.4- Política de segurança da informação
De acordo com nosso Manual de Compliance e Código de Conduta Ética,
segue a Política de Confidencialidade:
Todas as informações que se referem a sistemas, negócios, estratégias ou a
clientes da Arbitral são confidenciais.
Todas as informações específicas às atividades de administração de
carteiras, tais como estratégias, informações operacionais, negócios,
sistemas, carteira de clientes, informações pessoais de clientes e quaisquer
outras que representem tal atividade devem ficar restritas à área em
questão e ao comitê dos sócios.
Toda e qualquer informação que os Membros da Arbitral tiverem com
relação aos clientes da Arbitral deve ser mantida na mais estrita
confidencialidade, não podendo ser divulgada sem o prévio e expresso
consentimento do cliente, salvo na hipótese da Arbitral ser interpelada
judicialmente para a prestação de informações ou, extrajudicialmente, em
razão de procedimento de fiscalização da CVM. Caso a Arbitral ou
qualquer dos membros da Arbitral sejam obrigados a revelar as informações
de clientes em face de procedimento judicial ou extrajudicial da CVM, tal
fato deve ser seguido de imediata e expressa comunicação aos clientes
afetados caso não haja norma dispondo de forma diversa.
Os membros da Arbitral envidarão seus melhores esforços para garantir que
os prestadores de serviços que porventura venham a trabalhar junto à
Arbitral, tais como, instituições administradoras de fundos de investimento,
distribuidores de títulos e valores mobiliários, escritórios de advocacia,
corretores, agentes autônomos, entre outros, mantenham a
confidencialidade das informações apresentadas, sejam tais informações
referentes aos clientes ou às operações realizadas pela Arbitral. Neste
sentido, qualquer conduta suspeita deve ser informada imediatamente e
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Praça Santos Dumont, 70 | 4º Andar | Gávea - Rio de Janeiro – RJ | CEP: 22470-060 | Tel: 55 (21) 3509-2000
por escrito à Diretoria da Arbitral, para que sejam tomadas as medidas
cabíveis.
6.5- Processo de Back-up, desktops e servidores.
É executada diariamente, semanalmente e mensalmente uma cópia de
segurança das informações contidas no servidor que concentra as
informações da empresa. Essas informações são de três tipos: Arquivos, base
de dados (Emails e SQL Server) e do Estado do sistema do servidor.
6.6- Política de controle de acesso ao Data Center
A) Controle de acesso físico - O Datacenter fica localizado em uma sala
no escritório principal da empresa. Há uma porta com fechadura.
Somente o(s) responsável(eis) possuem acesso. Havendo a
necessidade da entrada de pessoas que prestam serviços, são
acompanhadas pelos responsáveis.
B) Controle de acesso lógico – Para se ter acesso aos dados
armazenados no datacenter é preciso ter uma conta. Cada conta
possui propriedades que determinam quais dados são permitidos ou
negados. Sem uma conta, com sua respectiva senha, não haverá
informação disponível.
Essas propriedades são controladas pelo sistema Active Directory da
Microsoft através de uma conta de administrador.
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6.7- Parque tecnológico atual da instituição.
Os equipamentos estão instalados em locais adequados, protegidos de
raios solares, altas temperaturas e de incidência de poeira. Além das
providências acima, a empresa conta com 9 máquinas com processadores
Intel i5 e 1 máquina com processador Intel Quad Core, de 2GB a 4GB de
memória e HD de 250GB a 500GB. O servidor é do modelo DELL Server T300,
Intel Core (2) Duo E6305 com 4GB de memória e 2 HDs de 500GB. Todas as
máquinas, servidor e router têm nobreak de 7 horas e o prédio da Arbitral
Gestão tem gerador a diesel, o que torna dificil a interrupção dos serviços
por queda de energia. São utilizados dois acessos à internet disponibilizados
por dois provedores sendo estes a Embratel com um Link Full de 20 Mb e a
Net Virtua com link de 100Mb para redundância. Para os serviços de
telefonia utilizamos Embratel, Net e Vivo.
6.8- Filtro de e-mail, firewall e sistemas de antivírus
A Arbitral Gestão de Recursos Ltda utiliza o sistema McAffee para os três
ítens.