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  • SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE DISTRIBUIO

    SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIO

    CDIGO TTULO FOLHA

    E-313.0013 CHAVES SECCIONADORAS DE FACAS UNIPOLARES

    PADRONIZAO APROVAO ELABORAO VISTODV0G RES. DTE N 430/2008 - 17/07/2008 DVEN DPEP

    MANUAL ESPECIAL

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    1. FINALIDADE

    Fixar as exigncias mnimas para fabricao, aquisio e/ou recebimento de chaves seccionadorasde faca unipolar de distribuio com tenso mxima de operao at 36,2 kV, inclusive, 60 Hz,para instalao nas redes areas de distribuio de energia eltrica da Celesc Distribuio S.A.

    2. MBITO DE APLICAO

    Aplica-se aos Departamentos da Diretoria Tcnica, Agncias Regionais, fabricantes efornecedores de materiais da Empresa.

    3. ASPECTOS LEGAIS

    a) NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos procedimento;

    b) NBR 5456 - Eletrotcnica e eletrnica - eletricidade geral terminologia;

    c) NBR 459 - Manobra, proteo e regulagem de circuitos terminologia;

    d) NBR 5460 - Eletrotcnica e eletrnica - sistemas eltricos de potncia terminologia;

    e) NBR 5464 - Eletrotcnica e eletrnica - interferncias eletromagnticas terminologia;

    f) NBR 6323 - Ao ou ferro fundido - revestimento de zinco por imerso a quente especificao;

    g) NBR 6366 - Ligas de cobre - anlise qumica - mtodo de ensaio;

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    h) NBR 6936 - Tcnicas de ensaios eltricos de alta tenso procedimento;

    i) NBR 6939 - Coordenao de isolamento procedimento;

    k) NBR 7398 - Produto de ao ou ferro fundido - verificao do revestimento de zinco -verificao da aderncia mtodo de ensaio;

    l) NBR 7399 - Produto de ao ou ferro fundido - verificao do revestimento de zinco -verificao da espessura do revestimento por processo no destrutivo - mtodo de ensaio;

    m) NBR 7400 - Produto de ao ou ferro fundido - verificao do revestimento de zinco -verificao da uniformidade do revestimento - mtodo de ensaio;

    n) NBR 7571 - Secionadores - caractersticas tcnicas e dimensionais padronizao;

    o) NBR 7875 - Instrumentos de medio de radiointerferncia na faixa de 0,15 a 30 MHz(padro CISPR);

    p) NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tenso - medio de radiointerferncia na faixade 0,15 a 30 MHz - mtodo de ensaio;

    q) NBR 8158 - Ferragens eletrotcnicas para redes areas, urbanas e rurais de distribuio deenergia eltrica - especificao;

    r) NBR 9527 - Rosca mtrica ISO procedimento;

    s) NBR 10478 - Clusulas comuns a equipamentos eltricos de manobra de tenso nominalacima de 1000 kV especificao;

    t) NBR 10621 - Isoladores Ensaio sob poluio artificial mtodo de ensaio;

    u) NBR 14221 - Isolador suporte cilndrico de vidro ou porcelana - Unidades e colunas -Padronizao de dimenses e caractersticas;

    v) NBR 15232 - Isolador-pilar composto para linhas areas de corrente alternada, comtenses acima de 1000 V;

    w) NBR IEC 60694 - Especificaes comuns para normas de equipamentos de manobra de

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    alta-tenso e mecanismos de comando;

    x) NBR IEC 62271-102 - Equipamentos de alta-tenso - Parte 102: Seccionadores e chaves deaterramento;

    y) ASTM-B-545 - Specification for electrodeporited coating of tin;

    z) E-313.0001 - Manual Especial: Padronizao de Materiais da Distribuio.

    4. CONCEITOS BSICOS

    Os termos tcnicos utilizados nesta Especificao esto definidos nas NBR 5456, 5459, 5460,5464 e 6939, complementados pelas definies a seguir:

    4.1. Base

    Parte da chave onde so fixados os elementos isoladores e que serve tambm para fixaomecnica da chave na estrutura.

    4.2. Isoladores

    Parte da chave onde so fixados os seus elementos ativos.

    4.3. Lmina

    Elemento condutor mvel que acopla ou desacopla os contatos fixos.

    4.4. Trava de Segurana

    Dispositivo mecnico que permite o travamento da lmina na posio fechada, impedindo umaoperao acidental.

    4.5. Olhal

    Dispositivo acoplado s lminas que permite a introduo do cabeote da vara de manobra oudo equipamento auxiliar para abertura em carga, de modo a possibilitar a operao da chave.

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    4.6. Gancho

    Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo de maneira a possibilitar o acoplamento doequipamento auxiliar para abertura em carga, podendo servir tambm como guia para a lmina.

    4.7. Lmina Guia

    Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo de maneira a direcionar as lminas naoperao de fechamento.

    5. DISPOSIES GERAIS

    Nesta Especificao a expresso chaves seccionadoras de faca unipolares denominadasimplesmente chaves.

    5.1. Condies de Utilizao

    As chaves devem ser adequadas para montagem em cruzetas, operveis por vara de manobracom ou sem equipamento auxiliar para abertura em carga.

    5.2. Condies Normais de Funcionamento

    As chaves devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condies normais de servio:

    a) altitude no superior a 1000 m;

    b) temperatura mxima do ar ambiente de 40C e o valor mdio obtido num perodo de 24horas, no superior a 35C;

    c) temperatura mnima do ar ambiente no inferior a -5C; e

    d) presso do vento no superior a 700 Pa (70 daN/m).

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    5.3. Dispositivos de Travamento, Operao e Abertura

    5.3.1. Travamento

    As chaves devem possuir um dispositivo de segurana que garanta o travamento mecnico dalmina na posio fechada. Aps a liberao da trava, a lmina deve abrir com um esforocompreendido entre 10 daN e 20 daN, aplicado ao olhal, na direo perpendicular base dachave.

    5.3.2. Operao

    As lminas devem ter um dispositivo em forma de olhal para operao manual com vara demanobra ou por intermdio de equipamento auxiliar para abertura em carga.

    As chaves devem possuir um gancho apropriado para acoplamento do equipamento auxiliarpara abertura em carga, o qual poder servir tambm como guia da lmina.

    Nota:

    Caso o gancho no atue como guia da lmina, estas devem ser providas de uma lmina guia.

    5.3.3. Limite de Abertura

    As chaves devem ser providas de um dispositivo limitador de curso da lmina, de modo quena posio aberta se possa optar, quando da instalao, por um ngulo de 90 ou de 165 emrelao base.

    5.4. Identificao

    As chaves devem ser providas de uma placa de identificao de material resistente corroso,fixada na base atravs de parafusos ou rebites. A identificao deve ser feita de forma legvel eindelvel, com letras de, no mnimo, 2 mm de altura. A placa deve conter, no mnimo, asseguintes informaes:

    a) nome e/ou marca do fabricante;

    b) local de fabricao (cidade e estado - CGC);

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    c) estar escrito "chave secionadora de faca unipolar";

    d) nmero de srie/nmero da AF;

    e) ms e ano de fabricao (ms/ano);

    f) tipo (modelo do fabricante);

    g) tenso nominal (Vn);

    h) freqncia nominal (f);

    i) tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (Vi);

    j) corrente nominal (In);

    k) corrente suportvel nominal de curta durao e tempo de durao (It/t);

    l) massa total (kg).

    Os isoladores devem ser marcados de forma legvel e indelvel com, no mnimo, o nome e/oumarca do fabricante e o ano de fabricao.

    5.5. Acondicionamento e Transporte

    As chaves devem ser embaladas e transportadas conforme Especificao da CelescE - 141.0001 Padro de Embalagens.

    5.6. Caractersticas Eltricas Nominais

    5.6.1. Tenso nominal (Vn)

    As tenses nominais das chaves, que so as mximas de operao, esto indicadas na tabela 1.

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    5.6.2. Nvel de Isolamento Nominal

    Os valores dos nveis de isolamento nominais (tenso suportvel nominal de impulsoatmosfrico e a freqncia industrial Vi e Vf) esto indicados na tabela 1.

    5.6.3. Freqncia Nominal (f)

    A freqncia nominal de 60 Hz.

    5.6.4. Corrente Nominal (In)

    As correntes nominais das chaves esto indicadas na tabela 1.

    5.6.5. Corrente Suportvel Nominal de Curta Durao (It)

    Os valores (eficaz) das correntes suportveis nominais de curta durao das chaves estoindicados na tabela 1 e o tempo de durao de 1 segundo.

    Nota:

    Para tempo superior a 1 segundo, a corrente suportvel nominal de curta durao deve sercalculada atravs da frmula i.t, conforme NBR 10478.

    5.6.6. Valor de Crista Nominal da Corrente Suportvel (Id)

    Os valores de crista nominais das correntes suportveis das chaves so de duas vezes e meia(2,5x) os valores das correntes suportveis nominais de curta durao.

    5.7. Caractersticas Construtivas

    5.7.1. Lminas

    As lminas devem ser de cobre eletroltico, e quando em lmina dupla devem ser rigidamentefixadas uma em relao outra e convenientemente dimensionadas para resistir aos esforoseletromecnicos.

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    5.7.2. Contatos

    Os contatos devem ser de cobre ou material de caractersticas eletromecnicas superiores,com os contatos feitos por pontos ou linhas, de modo a garantir uma alta presso, auto-limpeza, sendo que a ao de varredura no deve provocar abraso ou arranhadura nasuperfcie dos mesmos. As molas para manter a presso nos contatos devem ser de bronze-fosforoso ou ao inoxidvel.O fabricante deve informar a rea do contato principal (lmina) da chave a ser certificada.

    5.7.3. Terminais

    Os terminais devem ser do tipo espada, prprios para conectores cunha, em cobre ou liga decobre (IACS mnimo de 70%), com formato cilndrico, estanhados, com espessura mnima de8 micra para qualquer amostra e 12 micra para a mdia das amostras. A camada de estanhodeve suportar os ensaios previstos no subinciso 5.8.2.11.

    Os terminais espada devero atender a capacidade de corrente da chave (500A) e ter a mesmabitola do CABO 336,4 CA ( 16,90 0,3 mm), em conformidade com o desenho do Anexo7.4.

    5.7.4. Trava, Limitador de Curso da Lmina, Lmina Guia, Gancho e Olhal

    A trava, limitador de curso da lmina e lmina guia devem ser de lato, com resistnciamecnica compatvel com a finalidade.O gancho para equipamento auxiliar de abertura em carga e o olhal devem ser em materialno ferroso e suportar um esforo de trao mecnica de no mnimo 200 daN quandoensaiados conforme subinciso 5.8.2.13.

    5.7.5. Isoladores

    Os isoladores devem ser de cermica (porcelana), tipo pilar, para uso externo, conformeNBR14221 e as caractersticas mecnicas e eltricas dos isoladores devem estar de acordocom o referido projeto e devem suportar os ensaios de ciclo trmico, previstos no subinciso5.8.2.9.O fornecedor de isoladores de porcelana deve ser certificado conforme E-313.0045 Certificao Tcnica dos Ensaios de Equipamentos.A critrio da Celesc, tambm podem ser aceitas chaves com isoladores de compostospolimricos, desde que a chave tenha sido aprovada em todos os ensaios de tipo previstosnesta Especificao, nas normas aplicveis a isoladores polimricos e em projeto pilotoaplicado na Empresa.

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    5.7.6. Ferragens

    Todos os elementos metlicos ferrosos devem ser de ao ABNT 1010 a 1020 zincados porimerso a quente, conforme NBR 6323 e 8158, porm com camada de 100m, devendosuportar os ensaios previstos no subinciso 5.8.2.10.A base da chave deve ser de ao laminado ou em chapa dobrada com espessura mnimaconforme desenho do Anexo 7.4.O processo de fixao das ferragens aos isoladores deve ser adequado s solicitaesmecnicas e trmicas decorrentes da operao das chaves e s correntes nominais de curtadurao.

    Observao:

    Todas as superfcies zincadas que ficam em contato com partes metlicas condutoras noferrosas devem ser protegidas da ao galvnica ou eletroltica, atravs de pintura dassuperfcies em contato.

    5.7.7. Parafusos, Porcas e Arruelas

    Os parafusos e porcas devem ter rosca mtrica, conforme NBR 9527.

    Os parafusos, quando em ao carbono, devem apresentar resistncia mnima trao de42daN/mm. Quando em bronze silcio, devem apresentar resistncia mnima trao de48daN/mm.Os parafusos, porcas e arruelas de presso, usados para fixar peas de cobre ou bronze aoutras peas de ferro ou ao zincado ou de mesmos materiais, devem ser de ao inoxidvel.Os parafusos utilizados para fixar o terminal e o conjunto da lmina no inserto metlicodevem ser de ao inoxidvel.Os parafusos, porcas e arruelas lisas e de presso, usadas para fixao da chave faca cruzeta,devem ser de ao carbono e terem revestimento de zinco conforme NBR 8158 (camada dezinco de 86 micra).

    5.7.8. Pinos e Eixos

    Os pinos de fixao e eixos em contato com peas zincadas, de bronze ou de cobre, devem serem ao inoxidvel ou liga de cobre estanhado.

    5.7.9. Esforos Mecnicos

    As chaves devem suportar nas suas partes fixadas aos isoladores um esforo de trao (1125daN), compresso (2250 daN) e flexo (380 daN), quando ensaiados conforme subinciso

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    5.8.2.8., alnea a.Os isoladores devem suportar um esforo dinmico de 2 daN x m nos terminais das chaves,quando estas so ensaiadas conforme subinciso 5.8.2.8., alnea b.

    5.7.10. Operao Mecnica

    As chaves devem suportar 50 ciclos de operao mecnica (abertura/fechamento), sendo 25ciclos de operao com vara de manobra e 25 ciclos de operao com o equipamento auxiliarpara abertura em carga, quando ensaiadas conforme subinciso 5.8.3.2.

    5.7.11. Limites de Elevao de Temperatura

    A elevao de temperatura de qualquer parte das chaves no deve exceder os limitesindicados na tabela 3 do Anexo 7.3., onde aplicvel, quando ensaiadas conforme subinciso5.8.2.4.

    5.7.12. Resistncia hmica do Circuito (Resistncia de Contato)

    A variao da resistncia medida antes e aps o ensaio de elevao de temperatura, no deveser superior a 20%, quando medida conforme subinciso 5.8.2.3.A resistncia medida no deve exceder a 1,2 Rp, onde Rp igual ao valor da resistncia doprottipo, medida antes do ensaio de tipo de elevao de temperatura, conforme subinciso5.8.3.2.

    5.7.13. Radiointerferncia

    As chaves devem ter um nvel mximo de tenso de radiointerferncia de 250 V a 1000 kHz,quando ensaiadas conforme subinciso 5.8.2.14.

    5.7.14. Teores de Cobre e Elementos Principais de Liga

    Os materiais em liga de cobre devem apresentar porcentagem de zinco no superior a 6% eserem ensaiados conforme subinciso 5.8.2.12.

    5.7.15. Massa

    Para efeito de transporte, a tabela 1 do Anexo 7.1., apresenta a massa aproximada das chaves.

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    5.7.16. Ferragem de Fixao do Isolador

    A ferragem de fixao do isolador de porcelana deve ser de material compatvel eletricamentecom os demais materiais ao seu redor, de modo a dificultar qualquer tipo de ao corrosiva nachave. Deve ser levado em conta o coeficiente de dilatao do material, cimento e demaiscaractersticas dos mesmos, para garantir a fixao, evitar fissuras ou quebras na porcelana.A ferragem deve ser fixada externamente porcelana, para melhorar as caractersticasmecnicas do isolador.A ferragem de fixao do isolador deve ser em ferro fundido nodular zincado a quente.Qualquer outra liga metlica (bronze, lato, etc.) que tenha caractersticas semelhantes ousuperiores s mencionadas pode ser utilizada, desde que aprovada previamente pela Celesc.No sero aceitos insertos metlicos em liga de alumnio.

    5.8. Inspeo

    5.8.1. Generalidades

    Para aprovao do prottipo os fabricantes devem proceder conforme a especificao E-313.0045 - Certificao Tcnica dos Ensaios de Equipamentos.O fabricante deve dispor para execuo dos ensaios de pessoal e aparelhagem necessrios(aferidos com data no superior a 12 meses, por rgo devidamente credenciado), prprios ouse contratados, com prvia aprovao da Celesc. Fica assegurado ao inspetor da Celesc odireito de familiarizar-se em detalhes com as instalaes ou equipamentos utilizados, estudarsuas instrues e desenhos, verificar calibraes, alm de presenciar os ensaios, conferirresultados, em caso de dvidas, efetuar novas inspees e exigir a repetio de qualquerensaio.Os custos dos ensaios de tipo so por conta do fabricante quando tratar-se de modelo de chaveainda no aprovado pela Celesc, ou quando o tipo aprovado, sofrer modificaes em seuprojeto que justifiquem a realizao de novos ensaios ou for solicitados os ensaios para efeitosde certificao, a critrio da Celesc.As chaves rejeitadas de lotes aceitos devem ser substitudas por unidades novas e perfeitaspelo fabricante, sem nus para a Celesc.O fabricante pode recompor o lote rejeitado para nova inspeo por uma nica vez. No casode uma nova reprovao aplicar-se-o as normas contratuais pertinentes.A dispensa de execuo de qualquer ensaio e a aceitao do lote no exime o fabricante daresponsabilidade de fornecer as chaves em conformidade com as exigncias destaEspecificao.

    5.8.2. Ensaios de Tipo

    Os ensaios relacionados a seguir, devem ser realizados pelos fabricantes para certificao doequipamento na Celesc, bem como os fabricantes j cadastrados que queiram efetuaralteraes no projeto, ou quando for de interesse da Celesc.

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    5.8.2.1. Inspeo Geral

    Antes dos ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeo geral, comprovando se as chavespossuem todos os componentes e acessrios requeridos, verificando entre outras coisas:

    a) se as chaves so adequadas para as condies de utilizao conforme subitem 5.1;

    b) caractersticas e acabamento dos componentes e acessrios das chaves;

    c) acionamento mecnico: as chaves instaladas na posio normal de operao, devematender as condies estabelecidas no subitem 5.3;

    d) anlise do certificado de ensaio dos isoladores; em conformidade com a NBR 14221,NBR 9891 e NBR 9892;

    e) identificao e acondicionamento.

    A no conformidade das chaves com qualquer uma destas caractersticas de qualidadeimplica em reprovao no ensaio.

    5.8.2.2. Verificao Dimensional

    As chaves devem ser submetidas a exame dimensional atravs de aparelhos de medioapropriados e, sendo detectado qualquer divergncia em relao ao padronizado nestaEspecificao, as chaves devem ser consideradas reprovadas nos ensaios.

    5.8.2.3. Medio da Resistncia hmica do Circuito (Resistncia. de Contato)

    A medio deve ser efetuada com corrente contnua, medindo-se a queda de tenso, ou aresistncia entre os terminais.A corrente durante o ensaio deve ter um valor conveniente entre 100 A e a corrente nominal.A medio da resistncia ou a queda de tenso em corrente contnua, deve ser realizadaantes do ensaio de elevao de temperatura, com as chaves na temperatura ambiente, e apso ensaio de elevao de temperatura, quando as chaves j tiverem retornado temperaturaambiente (este procedimento aplica-se somente para o ensaio de tipo).Para o ensaio de recebimento, a resistncia medida no deve exceder a 1,2 Rp em que Rp igual ao valor da resistncia do prottipo medido antes do ensaio de tipo de elevao detemperatura.As chaves devem ser consideradas aprovadas nos ensaios, se a variao da resistnciamedida entre os dois ensaios, estiver de acordo com o indicado no inciso 5.7.12.

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    5.8.2.4. Elevao de Temperatura

    O ensaio para verificao dos limites de elevao de temperatura deve ser executado deacordo com a NBR 10478.As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio, caso a elevao de temperatura dassuas vrias partes no exceda os valores indicados na tabela 3 do Anexo 7.3., ondeaplicvel.

    5.8.2.5. Tenso Suportvel Nominal de Impulso Atmosfrico

    As tenses suportveis nominais de impulso atmosfrico a serem utilizadas no ensaio devemestar de acordo com a tabela 1, do Anexo 7.1.As chaves devem ser submetidas aos ensaios de tenso suportvel de impulso atmosfrico aseco, realizados com tenso de polaridade positiva e negativa, utilizando-se o impulsopadro de 1,2/50 micro segundo, de acordo com a NBR 6936.Devem ser aplicados 15 impulsos consecutivos, com um terminal de sada do gerador deimpulso conectado a terra:

    a) entre um dos terminais e todas as partes metlicas aterrveis aterradas, com a chave naposio fechada;

    b) entre os terminais com todas as partes metlicas aterrveis isoladas da terra, com achave na posio aberta.

    As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se para cada condio o nmero dedescargas disruptivas para a terra e atravs da distncia de secionamento, no exceder a 2(dois) em meio isolante auto-recuperante (ar) e, se no ocorrer descargas disruptivas atravsdo meio isolante no auto-recuperante (porcelana).

    5.8.2.6. Tenso Suportvel Nominal Freqncia Industrial

    As chaves devem ser submetidas a ensaios de tenso suportvel nominal freqnciaindustrial durante 1 (um) minuto, conforme NBR 6936.Os ensaios devem ser realizados a seco e sob chuva.A tenso de ensaio deve ser aumentada para cada uma das condies de ensaios,relacionados a seguir nas alneas "a" e "b", at os valores de tenso suportvel nominalindicados na tabela 1, Anexo 7.1., com o ponto de aterramento da fonte de freqnciaindustrial conectado a terra:

    a) entre um dos terminais e todas as partes metlicas aterrveis;

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    b) entre os terminais com todas as partes metlicas aterrveis isoladas da terra, com achave na posio aberta.

    As chaves devem ser consideradas aprovadas se no ocorrer nenhuma descarga disruptiva.

    5.8.2.7. Corrente Suportvel Nominal de Curta Durao e do Valor de Crista Nominal da CorrenteSuportvel

    O ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 10478.O circuito da chave deve ser submetido a ensaios para comprovar sua capacidade desuportar a corrente suportvel nominal de curta durao, indicada na tabela 1, do Anexo 7.1.e o valor de crista nominal da corrente suportvel.O valor nominal da corrente de curta durao deve estar de acordo com o inciaso 5.6.5.As chaves devem ser consideradas aprovadas, se o comportamento destas durante o ensaio,estiver em conformidade com os seguintes requisitos:

    a) as chaves devem conduzir sua corrente suportvel nominal de curta durao e o valorde crista nominal da corrente suportvel sem sofrer danos mecnicos em qualquerparte e sem que os contatos se separem;

    b) a temperatura mxima atingida das partes que conduzem as correntes e das partesadjacentes das chaves deve ser tal que no cause danos s partes circunvizinhas.

    As chaves devem ser consideradas aprovadas, se o estado destas aps o ensaio, estiver deacordo com os seguintes requisitos:

    a) aps o ensaio, as chaves no devem apresentar nenhuma deteriorao significativa,funcionar normalmente, suportar sua corrente nominal sem que os limites de elevaode temperatura da tabela 3 do anexo, onde aplicvel, excedam, bem como suportar astenses especificadas para os ensaios dos subincisos 5.8.2.5 e 5.8.2.6;

    b) o estado dos contatos deve ser tal que o funcionamento no seja afetado para acapacidade de conduo da corrente nominal;

    c) caso haja dvidas quanto capacidade de conduzir a corrente nominal, um ensaio deelevao de temperatura adicional deve ser realizado, antes do reacondicionamentodas chaves.

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    5.8.2.8. Esforos Mecnicos

    a) trao, compresso e flexo - o ensaio deve ser executado com a aplicao dosesforos de trao, compresso e flexo indicados no inciso 5.7.9., aplicados nasferragens dos isoladores, conforme detalhe de ensaio nas figuras abaixo.As chaves devem ser consideradas aprovadas se, aps os ensaios, no ocorreremdeformaes mecnicas ou quebra e trincas nos isoladores, inclusive nos seus pontosde fixao base.

    - Esforos de Trao - Esforos de Compresso

    - Esforos de Flexo

    Figura 1 Esforos para ensaio mecnico

    b) resistncia do isolador ao impacto - o ensaio de resistncia do isolador ao impactodeve ser realizado da seguinte forma:

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 16/30

    PADRONIZAODVOG

    - prender a base das chaves a uma estrutura fixa; e

    - aplicar, perpendicularmente ao eixo dos isoladores, o esforo dinmico indicado noinciso 5.7.9., nos terminais das chaves, conforme detalhe de ensaio na figuraabaixo:

    As chaprese

    H =

    Onde:

    J (N.m

    M (kg

    g (m/s

    H (m)APROVAO ELABORAO VISTORES. DTE N 430/2008 - 17/07/2008 DVEN DPEP

    Figura 2 Ensaio de resistncia do isolador ao impacto

    aves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se, aps o mesmo, os isoladores nontarem quaisquer sinais de trincas e/ou ruptura.

    gMJ.

    )

    )

    )

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 17/30

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    5.8.2.9. Ciclos Trmicos

    As chaves devem ser submetidas a seguinte seqncia de ensaios:

    a) imergir as chaves em gua a uma temperatura de 70 C acima daquela do banho frioutilizado no semi-ciclo seguinte deste ensaio, devendo permanecer imersa em cada umdestes banhos por 15 minutos;

    b) depois de completado o tempo de imerso em gua quente, as chaves devem sertransferidas rapidamente para gua fria na temperatura ambiente, onde devepermanecer pelo mesmo tempo. Este ciclo de aquecimento e resfriamento deve serrepetido 3 (trs) vezes sucessivamente. O tempo de transferncia de um tanque paraoutro no deve exceder 5 segundos;

    c) aps o terceiro ciclo, as chaves devem ser instaladas de acordo com as condiesnormais de operao, a uma altura mnima de 4 m do solo e operada 5 vezes;

    d) em seguida submeter as chaves ao ensaios, previsto no subinciso 5.8.3.1.;

    As chaves devem ser consideradas aprovadas nos ensaio se suportarem a seqncia acimasem apresentar trincas nos isoladores, quaisquer alteraes nas ferragens, parafusos,contatos, molas, etc. e no ocorrer descarga disruptiva no ensaio previsto na alnea "d".

    5.8.2.10. Zincagem

    Devem ser verificadas as seguintes caractersticas da camada de zinco:

    a) aderncia, conforme NBR 7398;

    b) espessura, conforme NBR 7399;

    c) uniformidade, conforme NBR 7400.

    As chaves devem ser consideradas aprovadas se os resultados dos ensaios estiverem deacordo com esta Especificao e a NBR 8158.

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 18/30

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    5.8.2.11. Estanhagem

    Devem ser realizados os ensaios prescritos na norma ASTM-B-545.As chaves devem ser consideradas aprovadas se os resultados dos ensaios estiverem deacordo com o especificado no inciso 5.7.3.

    5.8.2.12. Determinao dos Teores de Cobre e dos Elementos Principais de Liga

    O ensaio de anlise qumica deve ser realizado conforme a NBR 6366.As chaves devem ser consideradas aprovadas, se os teores de cobre e de outros elementosprincipais de liga utilizados nos materiais das chaves, estiverem de acordo com o inciso5.7.14. e os materiais especificados nesta Especificao.

    5.8.2.13. Resistncia Mecnica do Gancho e Olhal

    O ensaio deve ser realizado aplicando-se ao gancho e ao olhal, o esforo mecnico indicadono inciso 5.7.4., na direo perpendicular base das chaves.As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se na aplicao do esforo, o ganchoou olhal no apresentarem deformaes permanentes ou ruptura.

    5.8.2.14. Nvel de Tenso de Radiointerferncia

    O ensaio deve ser realizado conforme as prescries da NBR 7876, com instrumentaopara medio do nvel de tenso de radiointerferncia de acordo com a NBR 7875.As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio, quando o nvel de tenso deradiointerferncia, tenso de 1,1Vn/3, no exceder o valor indicado no inciso 5.7.13.

    5.8.2.15. Abertura e Fechamento com Esforo Lateral

    As chaves devem ser montadas em uma estrutura rgida, na posio vertical e com o circuitodesenergizado.Devem ser realizados 20 ciclos de abertura e fechamento da chave com esforo lateral de 5kg, conforme figura 3. Dez ciclos devem ser realizados com o esforo lateral aplicado dolado esquerdo da lmina e os outros dez ciclos devem ser realizados com o esforo lateralaplicado no lado direito da lmina.O nico esforo lateral presente neste ensaio deve ser o realizado pelo peso inserido. Afora aplicada pelo executor do ensaio deve ser perpendicular base.O esforo lateral deve ser aplicado no centro da lmina na altura do contato.

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 19/30

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    P

    - A chave deve estar fixada na posio vertical.- O peso deve ser aplicado no ponto de abertura da chave, sendo aplicado no centro da lmina.

    - O nico esforo lateral no momento do ensaio deve ser o peso especificado. O operador deve fazer a abertura e fechamento com esforo perpendicular lmina.

    Figura 3 Ensaio de abertura e fechamento com esforo lateral

    No recebimento, este ensaio deve ser realizado nas mesmas chaves que passaram peloensaio de operao mecnica (conforme 5.8.3.2.) e foram aprovadas.As chaves devem ser consideradas aprovadas se durante os ensaios for verificado que asmesmas operam corretamente na abertura e no fechamento, dentro dos limites especificadosno inciso 5.3.1. Aps os ensaios, as chaves no devem apresentar qualquer falha oualteraes em nenhuma de suas partes.

    5.8.3. Ensaios de Recebimento

    O ensaio de recebimento tem por objetivo revelar, aferir, conferir os requisitos relevantes domaterial ou da fabricao das chaves.Devem ser executados como ensaios de recebimento aqueles citados nos subincisos 5.8.2.1,5.8.2.2, 5.8.2.4, 5.8.2.8b, 5.8.2.9, 5.8.2.10, 5.8.2.11, 5.8.2.13 e 5.8.2.15 acrescidos dos ensaiosrelacionados a seguir nos subincisos 5.8.3.1 e 5.8.3.2.

    5.8.3.1. Tenso Suportvel Nominal Freqncia Industrial a Seco

    Este ensaio deve ser realizado conforme subinciso 5.8.2.6., somente a seco.

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 20/30

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    5.8.3.2. Operao Mecnica

    As chaves devem ser montadas numa estrutura rgida, na posio normal de utilizao ecom o circuito desenergizado.As chaves devem suportar os ciclos de operao mecnicas indicados no inciso 5.7.10. Asoperaes devem ser feitas com o basto de manobra e com o equipamento auxiliar paraabertura em carga.As operaes (abertura/fechamento) devem ser completadas durante cada ciclo de operao.Durante a execuo do ensaio no deve ser permitido nenhum ajuste nas chaves.As chaves devem ser consideradas aprovadas se durante os ensaios for verificado que asmesmas operam corretamente na abertura e no fechamento, dentro dos limites especificadosno inciso 5.3.1. Aps os ensaios, as chaves no devem apresentar qualquer falha oualteraes em nenhuma de suas partes.

    5.8.4. Relatrio de Ensaios

    O fabricante deve fornecer para todo lote inspecionado, relatrio de ensaios contendo asseguintes informaes:

    a) nmero da autorizao de fornecimento de material;

    b) nome e/ou marca comercial do fabricante;

    c) tipo e/ou nmero de catlogo;

    d) ms e ano de fabricao;

    e) tenso, corrente e freqncia nominal;

    f) tenso suportvel de impulso atmosfrico;

    g) corrente suportvel de curta durao;

    h) quantidade de chaves do lote;

    i) nmero de unidades ensaiadas;

    j) relao dos ensaios efetuados e normas aplicadas;

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 21/30

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    k) memorial de todos os clculos efetuados;

    l) resultados obtidos nos ensaios;

    m) nome do inspetor e do responsvel pelos ensaios; e

    n) data dos ensaios.

    As chaves s devem ser liberadas pelo inspetor aps ter-lhe sido entregue uma via do relatriode ensaios.

    5.9. Planos de Amostragem

    5.9.1. Ensaios de Tipo

    O tamanho do lote e os critrios de aceitao para os ensaios de tipo devem ser de cincochaves, se houver qualquer tipo de no conformidade o lote ser rejeitado.

    5.9.2. Ensaios de Recebimento

    5.9.2.1. Formao do Plano de Amostragem

    A amostragem e os critrios de aceitao para os ensaios de recebimento constam na tabela2 do Anexo 7.2. para o regime de inspeo normal. A comutao do regime de inspeodeve seguir as recomendaes da NBR 5426.

    5.9.2.2. Especificao dos Planos de Amostragem

    A especificao dos planos de amostragem para cada ensaio de recebimento a seguinte:

    a) inspeo geral

    - nvel de inspeo I;

    - plano de amostragem dupla;

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 22/30

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    - nvel de qualidade aceitvel - NQA 2,5%.

    b) verificao dimensional e tenso suportvel de freqncia industrial a seco

    - nvel de inspeo I;

    - plano de amostragem dupla;

    - nvel de qualidade aceitvel - NQA 1,0%.

    c) medio da resistncia hmica do circuito (resistncia de contato), zincagem,estanhagem, resistncia do isolador ao impacto e resistncia mecnica do gancho eolhal.

    - nvel de inspeo S4;

    - plano de amostragem dupla; e

    - nvel de qualidade aceitvel - NQA 1,5%.

    Nota:

    Para os ensaios de zincagem e estanhagem deve ser escolhida aleatoriamente uma pea decada chave integrante da amostra indicada na tabela 2., do Anexo 7.2.

    d) operao mecnica, esforo lateral, elevao de temperatura e ciclos trmicosexecutados nesta ordem

    - nvel de inspeo S1;

    - plano de amostragem simples; e

    - nvel de qualidade aceitvel - NQA 2,5%.

    Nota:

    Para estes ensaios devem ser escolhidas as chaves que tenham apresentado o maior valor deresistncia hmica.

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 23/30

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    6. DISPOSIES FINAIS

    6.1. Certificao

    Para obter o certificado tcnico de ensaios, habilitando a empresa a fornecer o equipamentopara a Celesc, esta deve proceder de acordo com a Especificao E-313.0045 - CertificaoTcnica dos Ensaios de Equipamentos e enviar Diviso de Engenharia e Normas - DVENtodos os ensaios de tipo e recebimento previstos nesta Especificao.

    6.2. Meio Ambiente

    Em todas as etapas da fabricao das chaves unipolares, deve ser rigorosamente cumprida alegislao ambiental brasileira, legislaes estaduais e municipais. Fornecedores estrangeirosdevem cumprir as normas internacionais relacionadas produo, ao manuseio e ao transportedas chaves, at o seu aporte no Brasil e, tambm, legislao vigente nos seus pases deorigem.

    O fornecedor responsvel pelo pagamento de multas e pelas aes decorrentes de prticaslesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a Celesc Distribuio S.A., quandoderivadas de condutas inadequadas do fornecedor e/ou dos seus sub-fornecedores.

    Visando orientar as aes da Celesc Distribuio S.A. quanto ao descarte das chaves, apsserem retiradas do sistema, o fornecedor deve apresentar, quando consultado, as seguintesinformaes:

    a) materiais usados na fabricao dos componentes da chave e respectiva composio fsico-qumica de cada um deles;

    b) efeitos desses componentes no ambiente, quando de sua disposio final (descarte);

    c) orientaes quanto forma mais adequada de disposio final.

    6.3. Garantia

    O material/equipamento bem como seus acessrios e componentes, dever ser garantido pelofornecedor contra falhas ou defeitos de projeto, fabricao e acabamento pelo prazo mnimo de24 (vinte e quatro) meses a partir da data de operao do material/equipamento ou de 36 (trintae seis) meses da data de entrega do material no almoxarifado da Celesc, prevalecendo o prazoque vencer primeiro.

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 24/30

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    O fornecedor ser obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessrio, a substituir omaterial/equipamento defeituoso, s suas expensas, responsabilizando-se por todos os custosdecorrentes, sejam de material, mo-de-obra ou de transporte.

    Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto, produo ou matria prima, tal quecomprometa todas as unidades do lote, o fornecedor ser obrigado a substitu-las, independentedo defeito em cada uma delas.

    No caso de substituio de peas ou equipamentos defeituosos, o prazo de garantia dever serestendido por mais 12 (doze) meses e abrangendo todas as unidades do lote.

    7. ANEXOS

    7.1. Tabela1 - Caractersticas Eltricas Nominais

    7.2. Tabela 2 - Planos de Amostragem para Ensaios de Recebimento

    7.3. Tabela 3 - Limites Admissveis de Temperatura

    7.4. Chave Faca Unipolar - Padro Dimensional

    7.5. Caractersticas da Chave Faca Unipolar

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 25/30

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    7.1. Tabela 1 - Caractersticas Eltricas Nominais

    Tabela 1 - Caractersticas Eltricas Nominais

    Tenso Nominal (Vn) eficaz 24,2 36,2Cdigo Celesc 7716 7717Corrente Nominal (In) A eficaz 500 500Corrente suportvel nominal de curta durao(It) kA eficaz

    12,5 12,5

    A terra e entre plos 125 150Tenso suportvelnominal de Impulsoatmosfrico (Vi) kV(crista)

    Entre contatos abertos 140 165

    A terra e entre plos 50 70Tenso suportvelnominal freqnciaindustrial (Vf) kV(crista)

    Entre contatos abertos 55 77

    Massa aproximada (kg) 18 38

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 26/30

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    7.2. Tabela 2 - Planos de Amostragem para Ensaios de Recebimento

    Tabela 2 - Planos de Amostragem para Ensaios de Recebimento

    Tamanho do lote26a

    150

    151a

    500

    501a

    1200

    1201a

    3200

    3201a

    10 000seq 1 2 1 2 1 2 1 2

    amostra tam 5 13 13 2020

    32

    32 50

    50

    aceitao 0 0 1 0 3 1 4 2 6Inspeo geral

    Amostragemdupla nvel INQA 2,5%

    rejeio 1 2 2 3 4 4 5 5 7seq 1 2 1 2 1 2

    amostra tam 13 13 3232

    32

    32 50

    50

    aceitao 0 0 0 1 0 1 0 3

    Verificaodimensional e

    tensosuportvel de

    freqnciaindustrial a

    seco

    Amostragemdupla Nvel INQA 1,0%

    rejeio 1 1 2 2 2 2 3 4

    seq 1 2 1 2 1 2amostra tam 8 8 20

    20

    20

    20 20

    20

    aceitao 0 0 0 1 0 1 0 1

    Ver alnea csubinciso

    5.9.2.2. destaEspecificao

    Amostragemdupla nvel S4

    NQA 1,5%rejeio 1 1 2 2 2 2 2 2

    amostra tam 5 5 5 5 5aceitao 0 0 0 0 0

    Operaomecnica,

    esforo lateral,elevao detemperatura,

    ciclos trmicose alnea dsubinciso5.9.2.2.

    Amostragemsimplesnvel S1

    NQA 2,5% rejeio 1 1 1 1 1

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 27/30

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    7.3. Tabela 3 - Limite de Temperaturas Admissveis

    Tabela 3 - Limites Admissveis de Temperatura

    Partes do equipamento (no ar, presso atmosfrica) Temperatura(C)

    Limite de elevao detemperatura para um

    ambiente noexcedendo 40 C

    1. contatos (ver nota c)1.1 cobre nu ou liga de cobre nu 75 351.2 prateados ou niquelados (ver nota d) 105 651.3 estanhados (ver notas d, e) 90 502. conexes aparafusadas ou equivalentes2.1 cobre nu, liga de cobre nu ou liga de alumnio nu 90 502.2 prateadas ou niqueladas 115 752.3 estanhadas 105 65nus ou revestidos por outros materiais ver nota f ver nota f4. terminais para conexo e condutores externosatravs de parafusos (ver nota g)4.1 nus 90 504.2 prateados, niquelados ou estanhados 105 654.3 outros revestimentos ver nota f ver nota f5. partes metlicas atuando como molas ver nota h ver nota h6. materiais usados como isolao e partes metlicasem contato com isolao das seguintes classes (vernota i):- Y (para materiais no impregnados) 90 50- A (para material imerso em leo ou impregnados) 100 60- E 120 80- B 130 90- F 155 115- esmalte: base de leo 100 60 sinttico 120 80- H 180 140- C ver nota j ver nota j

    Notas:

    a) segundo a sua funo, a mesma parte pode pertencer a diversas categorias listadas na tabela 3.

    Neste caso, os valores mximos permissveis de temperatura e de elevao de temperatura a

    serem considerados so os menores entre as categorias correspondentes;

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 28/30

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    b) todas as precaues necessrias devem ser tomadas para que nenhum dano seja causado aos

    materiais isolantes circunvizinhos;

    c) quando partes do contato tm revestimentos diferentes, as temperaturas e as elevaes de

    temperatura permissveis devem ser aquelas da parte que tem o menor valor permitido na tabela

    3;

    d) a qualidade dos contatos revestidos deve ser tal que uma camada de material de revestimentopermanea na rea de contato aps os seguintes ensaios:

    - ensaio de estabelecimento e abertura, se existirem;

    - ensaio de corrente suportvel;

    - ensaio de resistncia mecnica.

    - Caso contrrio os contatos devero ser considerados nus;

    e) para contatos de fusveis, a elevao de temperatura deve ser conforme NBR 8562;

    f) quando outros materiais, alm daqueles dados na tabela 3 so usados, suas propriedades devem

    ser consideradas, principalmente a fim de se determinar as elevaes de temperatura mximas

    permissveis;

    g) os valores de temperatura e de elevao de temperatura so vlidos ainda que o condutor

    conectado aos terminais seja nu;

    h) a temperatura no deve alcanar um valor tal que a elasticidade do material seja prejudicada;

    i) as classes de material isolante so as da NBR 7034;

    j) limitado somente pelo requisito de no causar danos s partes circunvizinhas;

    Observao:

    Esta tabela foi extrada da NBR IEC 60694 - Especificaes comuns para normas de equipamentos de

    manobra de alta-tenso e mecanismos de comando, tabela 3.

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 29/30

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    7.4. Chave Faca Unipolar Padro Dimensional

    A (PADRO)

    190.00 5.0

    100.00

    DETALHE DO ITEM - 07

    B = 280

    BRAADEIRA

    0680.002.0 80.002.0

    14.0

    00.

    3

    180.002.0380.002.0

    8

    50

    L (M

    XIM

    O) = 850

    H (M

    X

    IMO

    )

    02

    10

    09

    Ver Detalhe Item - 11

    Bronze EstanhadoContato Inferior

    PrateamentoContato Superior

    07

    90 a 180 Limitador de abertura

    02

    08 01

    04

    03

    170 (MN)

    Rosca M12 x 1,75

    05

    90

    A distncia entre os furos depende do projeto do fabricante.

    336,4 MCM CA Corrente de 500 A

    TERMINAL

    DETALHE A

    DETALHE A

    39137

    7941

    05

    05

    05

    50 (M

    N)

    D (padro)

    C (MN)

  • CDIGO: E-313.0013 FL. 30/30

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    7.5. Caractersticas da Chave Faca Unipolar

    Legenda

    Dimenses das Chaves

    Caractersticas Eltricas das Chaves

    Nota:

    O fabricante do isolador deve ser previamente homologado na Celesc. O no cumprimento desta

    exigncia impossibilitar o fornecimento da chave.

    FINALIDADEFixar as exigncias mnimas para fabricao, aquisio e/ou recebimento de chaves seccionadoras de faca unipolar de distribuio com tenso mxima de operao at 36,2 kV, inclusive, 60 Hz, para instalao nas redes areas de distribuio de energia eltMBITO DE APLICAOAplica-se aos Departamentos da Diretoria Tcnica, Agncias Regionais, fabricantes e fornecedores de materiais da Empresa.ASPECTOS LEGAISa)NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos procedimento;b)NBR 5456 - Eletrotcnica e eletrnica - eletricidade geral terminologia;c)NBR 459 - Manobra, proteo e regulagem de circuitos terminologia;d)NBR 5460 - Eletrotcnica e eletrnica - sistemas eltricos de potncia terminologia;e)NBR 5464 - Eletrotcnica e eletrnica - interferncias eletromagnticas terminologia;f)NBR 6323 - Ao ou ferro fundido - revestimento de zinco por imerso a quente especificao;g)NBR 6366 - Ligas de cobre - anlise qumica - mtodo de ensaio;h)NBR 6936 - Tcnicas de ensaios eltricos de alta tenso procedimento;i)NBR 6939 - Coordenao de isolamento procedimento;k)NBR 7398 - Produto de ao ou ferro fundido - verificao do revestimento de zinco - verificao da aderncia mtodo de ensaio;l)NBR 7399 - Produto de ao ou ferro fundido - verificao do revestimento de zinco - verificao da espessura do revestimento por processo no destrutivo - mtodo de ensaio;m)NBR 7400 - Produto de ao ou ferro fundido - verificao do revestimento de zinco - verificao da uniformidade do revestimento - mtodo de ensaio;n)NBR 7571 - Secionadores - caractersticas tcnicas e dimensionais padronizao;o)NBR 7875 - Instrumentos de medio de radiointerferncia na faixa de 0,15 a 30 MHz (padro CISPR);p)NBR 7876 - Linhas e equipamentos de alta tenso - medio de radiointerferncia na faixa de 0,15 a 30 MHz - mtodo de ensaio;q)NBR 8158 - Ferragens eletrotcnicas para redes areas, urbanas e rurais de distribuio de energia eltrica - especificao;r)NBR 9527 - Rosca mtrica ISO procedimento;s)NBR 10478 - Clusulas comuns a equipamentos eltricos de manobra de tenso nominal acima de 1000 kV especificao;t)NBR 10621 -Isoladores Ensaio sob poluio artificial mtodo de ensaio;u)NBR 14221 - Isolador suporte cilndrico de vidro ou porcelana - Unidades e colunas - Padronizao de dimenses e caractersticas;v)NBR 15232 -Isolador-pilar composto para linhas areas de corrente alternada, com tenses acima de 1000 V;w)NBR IEC 60694 - Especificaes comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tenso e mecanismos de comando;x)NBR IEC 62271-102 - Equipamentos de alta-tenso - Parte 102: Seccionadores e chaves de aterramento;y)ASTM-B-545 - Specification for electrodeporited coating of tin;z)E-313.0001 - Manual Especial: Padronizao de Materiais da Distribuio.CONCEITOS BSICOSOs termos tcnicos utilizados nesta Especificao esto definidos nas NBR 5456, 5459, 5460, 5464 e 6939, complementados pelas definies a seguir:Base

    Parte da chave onde so fixados os elementos isoladores e que serve tambm para fixao mecnica da chave na estrutura.Isoladores

    Parte da chave onde so fixados os seus elementos ativos.Lmina

    Elemento condutor mvel que acopla ou desacopla os contatos fixos.Trava de Segurana

    Dispositivo mecnico que permite o travamento da lmina na posio fechada, impedindo uma operao acidental.Olhal

    Dispositivo acoplado s lminas que permite a introduo do cabeote da vara de manobra ou do equipamento auxiliar para abertura em carga, de modo a possibilitar a operao da chave.Gancho

    Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo de maneira a possibilitar o acoplamento do equipamento auxiliar para abertura em carga, podendo servir tambm como guia para a lmina.Lmina Guia

    Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo de maneira a direcionar as lminas na operao de fechamento.DISPOSIES GERAISNesta Especificao a expresso chaves seccionadoras de faca unipolares denominada simplesmente chaves.Condies de Utilizao

    As chaves devem ser adequadas para montagem em cruzetas, operveis por vara de manobra com ou sem equipamento auxiliar para abertura em carga.Condies Normais de Funcionamento

    As chaves devem ser projetadas para trabalhar sob as seguintes condies normais de servio:a)altitude no superior a 1000 m;b)temperatura mxima do ar ambiente de 40C e o valor mdio obtido num perodo de 24 horas, no superior a 35C;c)temperatura mnima do ar ambiente no inferior a -5C; ed)presso do vento no superior a 700 Pa (70 daN/m).Dispositivos de Travamento, Operao e AberturaTravamento

    As chaves devem possuir um dispositivo de segurana que garanta o travamento mecnico da lmina na posio fechada. Aps a liberao da trava, a lmina deve abrir com um esforo compreendido entre 10 daN e 20 daN, aplicado ao olhal, na direo perpendicuOperao

    As lminas devem ter um dispositivo em forma de olhal para operao manual com vara de manobra ou por intermdio de equipamento auxiliar para abertura em carga.As chaves devem possuir um gancho apropriado para acoplamento do equipamento auxiliar para abertura em carga, o qual poder servir tambm como guia da lmina.Nota:Caso o gancho no atue como guia da lmina, estas devem ser providas de uma lmina guia.Limite de Abertura

    As chaves devem ser providas de um dispositivo limitador de curso da lmina, de modo que na posio aberta se possa optar, quando da instalao, por um ngulo de 90 ou de 165 em relao base.Identificao

    As chaves devem ser providas de uma placa de identificao de material resistente corroso, fixada na base atravs de parafusos ou rebites. A identificao deve ser feita de forma legvel e indelvel, com letras de, no mnimo, 2 mm de altura. A placa da)nome e/ou marca do fabricante;b)local de fabricao (cidade e estado - CGC);c)estar escrito "chave secionadora de faca unipolar";d)nmero de srie/nmero da AF;e)ms e ano de fabricao (ms/ano);f)tipo (modelo do fabricante);g)tenso nominal (Vn);h)freqncia nominal (f);i)tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (Vi);j)corrente nominal (In);k)corrente suportvel nominal de curta durao e tempo de durao (It/t);l)massa total (kg).Os isoladores devem ser marcados de forma legvel e indelvel com, no mnimo, o nome e/ou marca do fabricante e o ano de fabricao.Acondicionamento e Transporte

    As chaves devem ser embaladas e transportadas conforme Especificao da Celesc E - 141.0001 Padro de Embalagens.Caractersticas Eltricas NominaisTenso nominal (Vn)

    As tenses nominais das chaves, que so as mximas de operao, esto indicadas na tabela 1.Nvel de Isolamento Nominal

    Os valores dos nveis de isolamento nominais (tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico e a freqncia industrial Vi e Vf) esto indicados na tabela 1.Freqncia Nominal (f)

    A freqncia nominal de 60 Hz.Corrente Nominal (In)

    As correntes nominais das chaves esto indicadas na tabela 1.Corrente Suportvel Nominal de Curta Durao (It)

    Os valores (eficaz) das correntes suportveis nominais de curta durao das chaves esto indicados na tabela 1 e o tempo de durao de 1 segundo.Nota:Para tempo superior a 1 segundo, a corrente suportvel nominal de curta durao deve ser calculada atravs da frmula i.t, conforme NBR 10478.Valor de Crista Nominal da Corrente Suportvel (Id)

    Os valores de crista nominais das correntes suportveis das chaves so de duas vezes e meia (2,5x) os valores das correntes suportveis nominais de curta durao.Caractersticas ConstrutivasLminas

    As lminas devem ser de cobre eletroltico, e quando em lmina dupla devem ser rigidamente fixadas uma em relao outra e convenientemente dimensionadas para resistir aos esforos eletromecnicos.Contatos

    Os contatos devem ser de cobre ou material de caractersticas eletromecnicas superiores, com os contatos feitos por pontos ou linhas, de modo a garantir uma alta presso, auto-limpeza, sendo que a ao de varredura no deve provocar abraso ou arranhaduO fabricante deve informar a rea do contato principal (lmina) da chave a ser certificada.Terminais

    Os terminais devem ser do tipo espada, prprios para conectores cunha, em cobre ou liga de cobre (IACS mnimo de 70%), com formato cilndrico, estanhados, com espessura mnima de 8 micra para qualquer amostra e 12 micra para a mdia das amostras. A camadOs terminais espada devero atender a capacidade de corrente da chave (500A) e ter a mesma bitola do CABO 336,4 CA ( 16,90 0,3 mm), em conformidade com o desenho do Anexo 7.4.Trava, Limitador de Curso da Lmina, Lmina Guia, Gancho e Olhal

    A trava, limitador de curso da lmina e lmina guia devem ser de lato, com resistncia mecnica compatvel com a finalidade.O gancho para equipamento auxiliar de abertura em carga e o olhal devem ser em material no ferroso e suportar um esforo de trao mecnica de no mnimo 200 daN quando ensaiados conforme subinciso 5.8.2.13.Isoladores

    Os isoladores devem ser de cermica (porcelana), tipo pilar, para uso externo, conforme NBR14221 e as caractersticas mecnicas e eltricas dos isoladores devem estar de acordo com o referido projeto e devem suportar os ensaios de ciclo trmico, previstoO fornecedor de isoladores de porcelana deve ser certificado conforme E-313.0045 Certificao Tcnica dos Ensaios de Equipamentos.A critrio da Celesc, tambm podem ser aceitas chaves com isoladores de compostos polimricos, desde que a chave tenha sido aprovada em todos os ensaios de tipo previstos nesta Especificao, nas normas aplicveis a isoladores polimricos e em projeto piFerragens

    Todos os elementos metlicos ferrosos devem ser de ao ABNT 1010 a 1020 zincados por imerso a quente, conforme NBR 6323 e 8158, porm com camada de 100(m, devendo suportar os ensaios previstos no subinciso 5.8.2.10.A base da chave deve ser de ao laminado ou em chapa dobrada com espessura mnima conforme desenho do Anexo 7.4.O processo de fixao das ferragens aos isoladores deve ser adequado s solicitaes mecnicas e trmicas decorrentes da operao das chaves e s correntes nominais de curta durao.Observao:Todas as superfcies zincadas que ficam em contato com partes metlicas condutoras no ferrosas devem ser protegidas da ao galvnica ou eletroltica, atravs de pintura das superfcies em contato.Parafusos, Porcas e Arruelas

    Os parafusos e porcas devem ter rosca mtrica, conforme NBR 9527.Os parafusos, quando em ao carbono, devem apresentar resistncia mnima trao de 42daN/mm. Quando em bronze silcio, devem apresentar resistncia mnima trao de 48daN/mm.Os parafusos, porcas e arruelas de presso, usados para fixar peas de cobre ou bronze a outras peas de ferro ou ao zincado ou de mesmos materiais, devem ser de ao inoxidvel. Os parafusos utilizados para fixar o terminal e o conjunto da lmina no insOs parafusos, porcas e arruelas lisas e de presso, usadas para fixao da chave faca cruzeta, devem ser de ao carbono e terem revestimento de zinco conforme NBR 8158 (camada de zinco de 86 micra).Pinos e Eixos

    Os pinos de fixao e eixos em contato com peas zincadas, de bronze ou de cobre, devem ser em ao inoxidvel ou liga de cobre estanhado.Esforos Mecnicos

    As chaves devem suportar nas suas partes fixadas aos isoladores um esforo de trao (1125 daN), compresso (2250 daN) e flexo (380 daN), quando ensaiados conforme subinciso 5.8.2.8., alnea a.Os isoladores devem suportar um esforo dinmico de 2 daN x m nos terminais das chaves, quando estas so ensaiadas conforme subinciso 5.8.2.8., alnea b.Operao Mecnica

    As chaves devem suportar 50 ciclos de operao mecnica (abertura/fechamento), sendo 25 ciclos de operao com vara de manobra e 25 ciclos de operao com o equipamento auxiliar para abertura em carga, quando ensaiadas conforme subinciso 5.8.3.2.Limites de Elevao de Temperatura

    A elevao de temperatura de qualquer parte das chaves no deve exceder os limites indicados na tabela 3 do Anexo 7.3., onde aplicvel, quando ensaiadas conforme subinciso 5.8.2.4.Resistncia hmica do Circuito (Resistncia de Contato)

    A variao da resistncia medida antes e aps o ensaio de elevao de temperatura, no deve ser superior a 20%, quando medida conforme subinciso 5.8.2.3.A resistncia medida no deve exceder a 1,2 Rp, onde Rp igual ao valor da resistncia do prottipo, medida antes do ensaio de tipo de elevao de temperatura, conforme subinciso 5.8.3.2.Radiointerferncia

    As chaves devem ter um nvel mximo de tenso de radiointerferncia de 250 V a 1000 kHz, quando ensaiadas conforme subinciso 5.8.2.14.Teores de Cobre e Elementos Principais de Liga

    Os materiais em liga de cobre devem apresentar porcentagem de zinco no superior a 6% e serem ensaiados conforme subinciso 5.8.2.12.Massa

    Para efeito de transporte, a tabela 1 do Anexo 7.1., apresenta a massa aproximada das chaves.Ferragem de Fixao do Isolador

    A ferragem de fixao do isolador de porcelana deve ser de material compatvel eletricamente com os demais materiais ao seu redor, de modo a dificultar qualquer tipo de ao corrosiva na chave. Deve ser levado em conta o coeficiente de dilatao do materA ferragem deve ser fixada externamente porcelana, para melhorar as caractersticas mecnicas do isolador.A ferragem de fixao do isolador deve ser em ferro fundido nodular zincado a quente. Qualquer outra liga metlica (bronze, lato, etc.) que tenha caractersticas semelhantes ou superiores s mencionadas pode ser utilizada, desde que aprovada previamenteNo sero aceitos insertos metlicos em liga de alumnio.InspeoGeneralidades

    Para aprovao do prottipo os fabricantes devem proceder conforme a especificao E-313.0045 - Certificao Tcnica dos Ensaios de Equipamentos.O fabricante deve dispor para execuo dos ensaios de pessoal e aparelhagem necessrios (aferidos com data no superior a 12 meses, por rgo devidamente credenciado), prprios ou se contratados, com prvia aprovao da Celesc. Fica assegurado ao inspetoOs custos dos ensaios de tipo so por conta do fabricante quando tratar-se de modelo de chave ainda no aprovado pela Celesc, ou quando o tipo aprovado, sofrer modificaes em seu projeto que justifiquem a realizao de novos ensaios ou for solicitados oAs chaves rejeitadas de lotes aceitos devem ser substitudas por unidades novas e perfeitas pelo fabricante, sem nus para a Celesc.O fabricante pode recompor o lote rejeitado para nova inspeo por uma nica vez. No caso de uma nova reprovao aplicar-se-o as normas contratuais pertinentes.A dispensa de execuo de qualquer ensaio e a aceitao do lote no exime o fabricante da responsabilidade de fornecer as chaves em conformidade com as exigncias desta Especificao.Ensaios de Tipo

    Os ensaios relacionados a seguir, devem ser realizados pelos fabricantes para certificao do equipamento na Celesc, bem como os fabricantes j cadastrados que queiram efetuar alteraes no projeto, ou quando for de interesse da Celesc.Inspeo Geral

    Antes dos ensaios, o inspetor deve fazer uma inspeo geral, comprovando se as chaves possuem todos os componentes e acessrios requeridos, verificando entre outras coisas:a)se as chaves so adequadas para as condies de utilizao conforme subitem 5.1;b)caractersticas e acabamento dos componentes e acessrios das chaves;c)acionamento mecnico: as chaves instaladas na posio normal de operao, devem atender as condies estabelecidas no subitem 5.3;d)anlise do certificado de ensaio dos isoladores; em conformidade com a NBR 14221, NBR 9891 e NBR 9892;e)identificao e acondicionamento.A no conformidade das chaves com qualquer uma destas caractersticas de qualidade implica em reprovao no ensaio.Verificao Dimensional

    As chaves devem ser submetidas a exame dimensional atravs de aparelhos de medio apropriados e, sendo detectado qualquer divergncia em relao ao padronizado nesta Especificao, as chaves devem ser consideradas reprovadas nos ensaios.Medio da Resistncia hmica do Circuito (Resistncia. de Contato)

    A medio deve ser efetuada com corrente contnua, medindo-se a queda de tenso, ou a resistncia entre os terminais.A corrente durante o ensaio deve ter um valor conveniente entre 100 A e a corrente nominal.A medio da resistncia ou a queda de tenso em corrente contnua, deve ser realizada antes do ensaio de elevao de temperatura, com as chaves na temperatura ambiente, e aps o ensaio de elevao de temperatura, quando as chaves j tiverem retornado Para o ensaio de recebimento, a resistncia medida no deve exceder a 1,2 Rp em que Rp igual ao valor da resistncia do prottipo medido antes do ensaio de tipo de elevao de temperatura.As chaves devem ser consideradas aprovadas nos ensaios, se a variao da resistncia medida entre os dois ensaios, estiver de acordo com o indicado no inciso 5.7.12.Elevao de Temperatura

    O ensaio para verificao dos limites de elevao de temperatura deve ser executado de acordo com a NBR 10478.As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio, caso a elevao de temperatura das suas vrias partes no exceda os valores indicados na tabela 3 do Anexo 7.3., onde aplicvel.Tenso Suportvel Nominal de Impulso Atmosfrico

    As tenses suportveis nominais de impulso atmosfrico a serem utilizadas no ensaio devem estar de acordo com a tabela 1, do Anexo 7.1.As chaves devem ser submetidas aos ensaios de tenso suportvel de impulso atmosfrico a seco, realizados com tenso de polaridade positiva e negativa, utilizando-se o impulso padro de 1,2/50 micro segundo, de acordo com a NBR 6936.Devem ser aplicados 15 impulsos consecutivos, com um terminal de sada do gerador de impulso conectado a terra:a)entre um dos terminais e todas as partes metlicas aterrveis aterradas, com a chave na posio fechada;b)entre os terminais com todas as partes metlicas aterrveis isoladas da terra, com a chave na posio aberta.As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se para cada condio o nmero de descargas disruptivas para a terra e atravs da distncia de secionamento, no exceder a 2 (dois) em meio isolante auto-recuperante (ar) e, se no ocorrer descargas diTenso Suportvel Nominal Freqncia Industrial

    As chaves devem ser submetidas a ensaios de tenso suportvel nominal freqncia industrial durante 1 (um) minuto, conforme NBR 6936.Os ensaios devem ser realizados a seco e sob chuva.A tenso de ensaio deve ser aumentada para cada uma das condies de ensaios, relacionados a seguir nas alneas "a" e "b", at os valores de tenso suportvel nominal indicados na tabela 1, Anexo 7.1., com o ponto de aterramento da fonte de freqncia ina)entre um dos terminais e todas as partes metlicas aterrveis;b)entre os terminais com todas as partes metlicas aterrveis isoladas da terra, com a chave na posio aberta.As chaves devem ser consideradas aprovadas se no ocorrer nenhuma descarga disruptiva.Corrente Suportvel Nominal de Curta Durao e do Valor de Crista Nominal da Corrente Suportvel

    O ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 10478.O circuito da chave deve ser submetido a ensaios para comprovar sua capacidade de suportar a corrente suportvel nominal de curta durao, indicada na tabela 1, do Anexo 7.1. e o valor de crista nominal da corrente suportvel.O valor nominal da corrente de curta durao deve estar de acordo com o inciaso 5.6.5.As chaves devem ser consideradas aprovadas, se o comportamento destas durante o ensaio, estiver em conformidade com os seguintes requisitos:a)as chaves devem conduzir sua corrente suportvel nominal de curta durao e o valor de crista nominal da corrente suportvel sem sofrer danos mecnicos em qualquer parte e sem que os contatos se separem;b)a temperatura mxima atingida das partes que conduzem as correntes e das partes adjacentes das chaves deve ser tal que no cause danos s partes circunvizinhas.As chaves devem ser consideradas aprovadas, se o estado destas aps o ensaio, estiver de acordo com os seguintes requisitos:a)aps o ensaio, as chaves no devem apresentar nenhuma deteriorao significativa, funcionar normalmente, suportar sua corrente nominal sem que os limites de elevao de temperatura da tabela 3 do anexo, onde aplicvel, excedam, bem como suportar as teb)o estado dos contatos deve ser tal que o funcionamento no seja afetado para a capacidade de conduo da corrente nominal;c)caso haja dvidas quanto capacidade de conduzir a corrente nominal, um ensaio de elevao de temperatura adicional deve ser realizado, antes do reacondicionamento das chaves.Esforos Mecnicos

    a)trao, compresso e flexo - o ensaio deve ser executado com a aplicao dos esforos de trao, compresso e flexo indicados no inciso 5.7.9., aplicados nas ferragens dos isoladores, conforme detalhe de ensaio nas figuras abaixo.As chaves devem ser consideradas aprovadas se, aps os ensaios, no ocorrerem deformaes mecnicas ou quebra e trincas nos isoladores, inclusive nos seus pontos de fixao base.- Esforos de Flexob)resistncia do isolador ao impacto - o ensaio de resistncia do isolador ao impacto deve ser realizado da seguinte forma:-prender a base das chaves a uma estrutura fixa; e-aplicar, perpendicularmente ao eixo dos isoladores, o esforo dinmico indicado no inciso 5.7.9., nos terminais das chaves, conforme detalhe de ensaio na figura abaixo:As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se, aps o mesmo, os isoladores no apresentarem quaisquer sinais de trincas e/ou ruptura.Onde:J (N.m)M (kg)g (m/s)H (m)Ciclos Trmicos

    As chaves devem ser submetidas a seguinte seqncia de ensaios:a)imergir as chaves em gua a uma temperatura de 70 C acima daquela do banho frio utilizado no semi-ciclo seguinte deste ensaio, devendo permanecer imersa em cada um destes banhos por 15 minutos;b)depois de completado o tempo de imerso em gua quente, as chaves devem ser transferidas rapidamente para gua fria na temperatura ambiente, onde deve permanecer pelo mesmo tempo. Este ciclo de aquecimento e resfriamento deve ser repetido 3 (trs) vec)aps o terceiro ciclo, as chaves devem ser instaladas de acordo com as condies normais de operao, a uma altura mnima de 4 m do solo e operada 5 vezes;d)em seguida submeter as chaves ao ensaios, previsto no subinciso 5.8.3.1.;As chaves devem ser consideradas aprovadas nos ensaio se suportarem a seqncia acima sem apresentar trincas nos isoladores, quaisquer alteraes nas ferragens, parafusos, contatos, molas, etc. e no ocorrer descarga disruptiva no ensaio previsto na alnZincagem

    Devem ser verificadas as seguintes caractersticas da camada de zinco:a)aderncia, conforme NBR 7398;b)espessura, conforme NBR 7399;c)uniformidade, conforme NBR 7400.As chaves devem ser consideradas aprovadas se os resultados dos ensaios estiverem de acordo com esta Especificao e a NBR 8158.Estanhagem

    Devem ser realizados os ensaios prescritos na norma ASTM-B-545.As chaves devem ser consideradas aprovadas se os resultados dos ensaios estiverem de acordo com o especificado no inciso 5.7.3.Determinao dos Teores de Cobre e dos Elementos Principais de Liga

    O ensaio de anlise qumica deve ser realizado conforme a NBR 6366.As chaves devem ser consideradas aprovadas, se os teores de cobre e de outros elementos principais de liga utilizados nos materiais das chaves, estiverem de acordo com o inciso 5.7.14. e os materiais especificados nesta Especificao.Resistncia Mecnica do Gancho e Olhal

    O ensaio deve ser realizado aplicando-se ao gancho e ao olhal, o esforo mecnico indicado no inciso 5.7.4., na direo perpendicular base das chaves.As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se na aplicao do esforo, o gancho ou olhal no apresentarem deformaes permanentes ou ruptura.Nvel de Tenso de Radiointerferncia

    O ensaio deve ser realizado conforme as prescries da NBR 7876, com instrumentao para medio do nvel de tenso de radiointerferncia de acordo com a NBR 7875.As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio, quando o nvel de tenso de radiointerferncia, tenso de 1,1Vn/3, no exceder o valor indicado no inciso 5.7.13.Abertura e Fechamento com Esforo Lateral

    As chaves devem ser montadas em uma estrutura rgida, na posio vertical e com o circuito desenergizado.Devem ser realizados 20 ciclos de abertura e fechamento da chave com esforo lateral de 5 kg, conforme figura 3. Dez ciclos devem ser realizados com o esforo lateral aplicado do lado esquerdo da lmina e os outros dez ciclos devem ser realizados com o eO nico esforo lateral presente neste ensaio deve ser o realizado pelo peso inserido. A fora aplicada pelo executor do ensaio deve ser perpendicular base.O esforo lateral deve ser aplicado no centro da lmina na altura do contato.No recebimento, este ensaio deve ser realizado nas mesmas chaves que passaram pelo ensaio de operao mecnica (conforme 5.8.3.2.) e foram aprovadas.As chaves devem ser consideradas aprovadas se durante os ensaios for verificado que as mesmas operam corretamente na abertura e no fechamento, dentro dos limites especificados no inciso 5.3.1. Aps os ensaios, as chaves no devem apresentar qualquer falhEnsaios de Recebimento

    O ensaio de recebimento tem por objetivo revelar, aferir, conferir os requisitos relevantes do material ou da fabricao das chaves.Devem ser executados como ensaios de recebimento aqueles citados nos subincisos 5.8.2.1, 5.8.2.2, 5.8.2.4, 5.8.2.8b, 5.8.2.9, 5.8.2.10, 5.8.2.11, 5.8.2.13 e 5.8.2.15 acrescidos dos ensaios relacionados a seguir nos subincisos 5.8.3.1 e 5.8.3.2.Tenso Suportvel Nominal Freqncia Industrial a Seco

    Este ensaio deve ser realizado conforme subinciso 5.8.2.6., somente a seco.Operao Mecnica

    As chaves devem ser montadas numa estrutura rgida, na posio normal de utilizao e com o circuito desenergizado.As chaves devem suportar os ciclos de operao mecnicas indicados no inciso 5.7.10. As operaes devem ser feitas com o basto de manobra e com o equipamento auxiliar para abertura em carga.As operaes (abertura/fechamento) devem ser completadas durante cada ciclo de operao. Durante a execuo do ensaio no deve ser permitido nenhum ajuste nas chaves.As chaves devem ser consideradas aprovadas se durante os ensaios for verificado que as mesmas operam corretamente na abertura e no fechamento, dentro dos limites especificados no inciso 5.3.1. Aps os ensaios, as chaves no devem apresentar qualquer falhRelatrio de Ensaios

    O fabricante deve fornecer para todo lote inspecionado, relatrio de ensaios contendo as seguintes informaes:a)nmero da autorizao de fornecimento de material;b)nome e/ou marca comercial do fabricante;c)tipo e/ou nmero de catlogo;d)ms e ano de fabricao;e)tenso, corrente e freqncia nominal;f)tenso suportvel de impulso atmosfrico;g)corrente suportvel de curta durao;h)quantidade de chaves do lote;i)nmero de unidades ensaiadas;j)relao dos ensaios efetuados e normas aplicadas;k)memorial de todos os clculos efetuados;l)resultados obtidos nos ensaios;m)nome do inspetor e do responsvel pelos ensaios; en)data dos ensaios.As chaves s devem ser liberadas pelo inspetor aps ter-lhe sido entregue uma via do relatrio de ensaios.Planos de AmostragemEnsaios de Tipo

    O tamanho do lote e os critrios de aceitao para os ensaios de tipo devem ser de cinco chaves, se houver qualquer tipo de no conformidade o lote ser rejeitado.Ensaios de RecebimentoFormao do Plano de Amostragem

    A amostragem e os critrios de aceitao para os ensaios de recebimento constam na tabela 2 do Anexo 7.2. para o regime de inspeo normal. A comutao do regime de inspeo deve seguir as recomendaes da NBR 5426.Especificao dos Planos de Amostragem

    A especificao dos planos de amostragem para cada ensaio de recebimento a seguinte:a)inspeo geral-nvel de inspeo I;-plano de amostragem dupla;-nvel de qualidade aceitvel - NQA 2,5%.b)verificao dimensional e tenso suportvel de freqncia industrial a seco-nvel de inspeo I;-plano de amostragem dupla;-nvel de qualidade aceitvel - NQA 1,0%.c)medio da resistncia hmica do circuito (resistncia de contato), zincagem, estanhagem, resistncia do isolador ao impacto e resistncia mecnica do gancho e olhal.-nvel de inspeo S4;-plano de amostragem dupla; e-nvel de qualidade aceitvel - NQA 1,5%.Nota:Para os ensaios de zincagem e estanhagem deve ser escolhida aleatoriamente uma pea de cada chave integrante da amostra indicada na tabela 2., do Anexo 7.2.d)operao mecnica, esforo lateral, elevao de temperatura e ciclos trmicos executados nesta ordem-nvel de inspeo S1;-plano de amostragem simples; e-nvel de qualidade aceitvel - NQA 2,5%.Nota:Para estes ensaios devem ser escolhidas as chaves que tenham apresentado o maior valor de resistncia hmica.DISPOSIES FINAISCertificao

    Para obter o certificado tcnico de ensaios, habilitando a empresa a fornecer o equipamento para a Celesc, esta deve proceder de acordo com a Especificao E-313.0045 - Certificao Tcnica dos Ensaios de Equipamentos e enviar Diviso de Engenharia e NMeio Ambiente

    Em todas as etapas da fabricao das chaves unipolares, deve ser rigorosamente cumprida a legislao ambiental brasileira, legislaes estaduais e municipais. Fornecedores estrangeiros devem cumprir as normas internacionais relacionadas produo, ao maO fornecedor responsvel pelo pagamento de multas e pelas aes decorrentes de prticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a Celesc Distribuio S.A., quando derivadas de condutas inadequadas do fornecedor e/ou dos seus sub-fornecedoresVisando orientar as aes da Celesc Distribuio S.A. quanto ao descarte das chaves, aps serem retiradas do sistema, o fornecedor deve apresentar, quando consultado, as seguintes informaes:a)materiais usados na fabricao dos componentes da chave e respectiva composio fsico-qumica de cada um deles;b)efeitos desses componentes no ambiente, quando de sua disposio final (descarte);c)orientaes quanto forma mais adequada de disposio final.Garantia

    O material/equipamento bem como seus acessrios e componentes, dever ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto, fabricao e acabamento pelo prazo mnimo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data de operao do material/equiO fornecedor ser obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessrio, a substituir o material/equipamento defeituoso, s suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam de material, mo-de-obra ou de transporte.Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto, produo ou matria prima, tal que comprometa todas as unidades do lote, o fornecedor ser obrigado a substitu-las, independente do defeito em cada uma delas.No caso de substituio de peas ou equipamentos defeituosos, o prazo de garantia dever ser estendido por mais 12 (doze) meses e abrangendo todas as unidades do lote.ANEXOSTabela1 - Caractersticas Eltricas NominaisTabela 2 - Planos de Amostragem para Ensaios de RecebimentoTabela 3 - Limites Admissveis de TemperaturaChave Faca Unipolar - Padro DimensionalCaractersticas da Chave Faca Unipolar

    Tabela 1 - Caractersticas Eltricas NominaisNotas: