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Manual de Formando com a matéria abordada desenvolvida.TRANSCRIPT
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS
(SCIE)
MANUAL DO FORMANDO
2011
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ÍNDICE
Índice
Protecção contra incêndio
Triângulo e tetraedro do fogo 4
Resultados da combustão 4
Incêndio: Fontes de origem térmica, eléctrica, mecânica, química 4
Classes de fogos (classes A, B, C e D) 5
Agentes Extintores
Medidas de protecção. Protecção activa
Sistema automático de detecção de incêndio 7
Sistema de detecção de gás 8
Sistema de extinção automático, Sistema de extinção manual 9
Sinalização de segurança
Definição, Objectivo, Características, Forma, cor e significado 11
Escolha dos sinais 12
Iluminação de Emergência 14
Organização da segurança em emergência
Organização Interna dos meios materiais e humanos 15
Plano de Evacuação 15
Técnicas de utilização dos meios de 1.ª Intervenção 16
Simulacro 17
Bibliografia 18
PROTECÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Essência do FOGO
Para determinar e controlar o fogo, para evitar que o incêndio se produza e para o extinguir é
necessário conhecer os fundamentos do fogo.
O fogo é um processo de reacções químicas fortemente exotérmicas de oxidação
participam uma substância combustível e uma comburente, produz
favoráveis, libertando calor, radiação luminosa, fumo e gases de comb
Triângulo e Tetraedro do fogo
O fogo não pode existir sem a conjugação simultânea de três elementos:
Resultados da combustão
Nas combustões produzem-se uma série de manifestações e de produtos de combustão, cujo
conhecimento é de grande importância dada a influência que exercem na possibilidade ou na
impossibilidade de evacuação de pessoas e de intervenção, controlo e extinção do incêndio.
Chamas É a parte luminosa e visível da queima de um gás.
Calor
É a energia libertada pela combustão e é o principal responsável pela propagação do fogo, pois aquece todo o ambiente.
Fumo
É o resultado de uma combustão incompleta, sendo formado por pequenas partículas parcialmente
queimadas, vapor condensado em suspe
É a matéria que arde. A sua natureza e o seu estado vão determinar o tipo de fogo e respectiva velocidade de propagação.
É a energia necessária para a iniciação da combustão.
PROTECÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Para determinar e controlar o fogo, para evitar que o incêndio se produza e para o extinguir é
necessário conhecer os fundamentos do fogo.
O fogo é um processo de reacções químicas fortemente exotérmicas de oxidação
participam uma substância combustível e uma comburente, produz-se em condições energéticas
favoráveis, libertando calor, radiação luminosa, fumo e gases de combustão.
Triângulo e Tetraedro do fogo
O fogo não pode existir sem a conjugação simultânea de três elementos:
se uma série de manifestações e de produtos de combustão, cujo
importância dada a influência que exercem na possibilidade ou na
impossibilidade de evacuação de pessoas e de intervenção, controlo e extinção do incêndio.
É a parte luminosa e visível da queima de um gás.
É a energia libertada pela combustão e é o principal responsável pela propagação do fogo, pois
É o resultado de uma combustão incompleta, sendo formado por pequenas partículas parcialmente
queimadas, vapor condensado em suspensão no ar e gases de combustão.
É o gás que combustão. Normalmente é o oxigénio (O2).
É a energia necessária para a iniciação da combustão.
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Para determinar e controlar o fogo, para evitar que o incêndio se produza e para o extinguir é
O fogo é um processo de reacções químicas fortemente exotérmicas de oxidação-redução, nas quais
se em condições energéticas
se uma série de manifestações e de produtos de combustão, cujo
importância dada a influência que exercem na possibilidade ou na
impossibilidade de evacuação de pessoas e de intervenção, controlo e extinção do incêndio.
É a energia libertada pela combustão e é o principal responsável pela propagação do fogo, pois
É o resultado de uma combustão incompleta, sendo formado por pequenas partículas parcialmente
É o gás que alimenta a combustão. Normalmente é o oxigénio (O2).
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Gases
São os produtos vaporizados da combustão e a principal causa de morte nos incêndios, devido às
suas características asfixiantes e tóxicas.
MONÍXIDO DE CARBONO
Invisível e inodoro, impede a oxigenação do cérebro
DIÓXIDO DE CARBONO
Provoca a aceleração da respiração facilitando a absorção de outros gases tóxicos
ÁCIDO SULFÍDRICO
Afecta o sistema nervoso. Provoca tonturas E dores no sistema respiratório.
DIÓXIDO DE AZOTO
Muito tóxico. Provoca a paralisação do sistema respiratório.
INCÊNDIO
Fogo descontrolado que pode originar danos humanos e/ou danos materiais.
São várias as causas de incêndio, mas na grande maioria resulta da actividade humana. De entre as
fontes de ignição de incêndio mais comuns destacam-se:
Fontes de origem térmica:
� Materiais ou equipamentos que apresentam chama nua (fósforos, isqueiros, aparelhos de
iluminação ou de aquecimento não eléctricos, fogões…);
� Associados ao acto de fumar (cigarros, charutos…);
� Instalações ou equipamentos produtores de calor (fornos, caldeiras…);
� Trabalhos a quente ou com chama viva (soldadura, moldagem a quente…);
� Motores de combustão interna (veículos e máquinas a gasolina ou gasóleo);
� Radiação solar;
� Condições térmicas ambientais.
Fontes de origem eléctrica:
� Descarga (arco eléctrico) por manobra de equipamentos eléctricos (interruptores,
contactores, disjuntores, motores…);
� Sobreaquecimento devido a contacto eléctrico imperfeito, a sobrecarga ou a curto-circuito em
instalações eléctricas, em especial se forem mal dimensionadas ou não estiverem
convenientemente protegidas;
� Aparelhos eléctricos defeituosos ou mal utilizados;
� Electricidade estática;
� Descarga eléctrica atmosférica (trovoadas).
Fontes de origem mecânica:
� Chispas provocadas por ferramentas, equipamentos em movimento ou calçado;
� Sobreaquecimento devido a fricção mecânica.
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Fontes de origem química:
� Reacção química exotérmica, especialmente em locais mal ventilados (combustão
espontânea);
� Reacção de substâncias auto-oxidantes.
De entre as causas humanas de incêndio, podem destacar-se:
• Descuido;
• Desconhecimento;
• Fogo posto (incêndio de origem criminosa).
Ex.:
� Fuga de gás ou derrame de líquido combustível, fortuita ou no decurso de processo de
trasfega;
� Objectos de fumo (cigarros, por exemplo);
� Trabalhos a quente ou com chama nua (soldadura, por exemplo);
� Confecção de refeições (fogões, fornos, exaustores…);
� Lareiras, fogueiras e outros espaços com chama nua;
� Reacções químicas não controladas;
� Aparelhos de aquecimento deficientemente utilizados;
� Sobrecarga de instalações eléctricas;
� Instalações eléctricas mal protegidas (instalações provisórias e/ou anti-regulamentares);
� Utilização de equipamentos sem as medidas de segurança adequadas.
(Fonte: Manual de Segurança contra Incêndio em Edifícios)
CLASSE DE FOGOS
Os fogos classificam-se em função da natureza do material combustível envolvido. Distinguem-se em
quatro classes:
Classe A
Fogos que resultam da combustão de materiais sólidos de natureza orgânica, a qual se dá com a formação de brasas. Ex.: Madeira, carvão, papel, têxteis …
Classe B
Fogos que resultam de líquidos ou de sólidos liquidificáveis.
Ex.: Gasolina, petróleo, verniz, alcatrão, plástico …
Classe C
Fogos que resultam da combustão de gases.
Ex.: Butano, propano, acetileno …
Classe D
Fogos que resultam da combustão de metais.
Ex.: Magnésio, alumínio, sódio, urânio …
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Agentes extintores
Substâncias que, projectadas sobre um fogo ou sobre as suas proximidades, servem para provocar a
extinção do mesmo.
A eleição do agente extintor adequado depende fundamentalmente da classe do incêndio e das
características do combustível.
A incorrecta utilização de um agente extintor pode causar perigos pessoais, danificação do material e
o agravamento do incêndio.
ÁGUA
É o agente extintor de aplicação mais generalizada, no entanto em certos incêndios a sua aplicação
não é eficaz e, nalguns casos, apresenta contra-indicações (incêndios em instalações ou
equipamentos eléctricos, fogos da classe D, líquidos combustíveis a temperaturas elevadas).
Mecanismos de extinção : Formas de Aplicação : Utilização:
- Arrefecimento; - Jacto; - CLASSE A
- Abafamento. - Chuveiro/nevoeiro
Vantagens Desvantagens
Económica, abundante. Pulverizada é excelente para brasas. Abate gases e protege contra o calor.
Causa danos, dispersa o fogo e é condutora de electricidade.
ANIDRIDO CARBÓNICO OU NEVE CARBÓNICA (C02)
Gás armazenado no estado líquido em recipientes sob uma pressão e é projectado no local de
aplicação através de difusores especiais. É um gás moderadamente tóxico.
Mecanismos de extinção : Utilização :
- Arrefecimento; - CLASSES B e C
- Abafamento.
Vantagens Desvantagens
Não é condutor de electricidade, não produz danos e não suja.
Não é aplicável em incêndios de classe A, pouco eficaz no exterior e quando utilizado em ambientes fechados pode provocar asfixia.
PÓS QUÍMICOS
Agente extintor muito generalizado. Encontra-se armazenado num depósito, sendo dele expelido por
acção de um gás inerte que actua como agente propulsor.
Mecanismos de extinção : Utilização :
- Inibição da chama e da reacção em cadeia; - Pó normal: BC
- Abafamento. - Pó Polivalente: ABC
- Pó Especial: D
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ESPUMAS
São produtos que se adicionam à água tornando-a mais eficaz na extinção de alguns tipos de fogos
devido ao seu poder acrescido de arrefecimento e sufocação.
Modos de extinção : Utilização : CLASSES A e B
- Arrefecimento;
- Sufocação.
Vantagens Desvantagens
Aplicável em grandes superfícies ou volumes. Impede a reactivação do incêndio.
Produz danos. Condutora da electricidade e é de difícil armazenagem em grandes volumes.
QUADRO RESUMO
Legenda:
MB – Muito Bom B – Bom S – Satisfaz I - Inadequado
MEDIDAS DE PROTECÇÃO
Protecção Activa
Conjunto de equipamentos e/ou sistemas que actuam directamente na detecção ou no combate ao
fogo.
SISTEMA AUTOMÁTICO DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO
Sistema capaz de detectar o início de um incêndio, transmitir a informação correspondente a uma
central de vigilância que, por sua vez, faz actuar os alarmes e põe em marcha as normas de
procedimentos previstas.
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A detecção automática de foco de incêndio baseia-se nos fenómenos físicos produzidos durante a
combustão de um material.
(Fonte: NUNES, Fernando M. D. Oliveira)
- Detectores iónicos: detectam a presença de fumo e outros produtos estranhos no ar. São os mais
económicos e utilizados.
- Detectores ópticos de fumos: detectam a presença de fumo.
- Detectores ópticos de chamas: detectam a presença de chamas.
- Detectores térmicos e Detectores termovelocimétricos: detectam a presença de calor.
Os detectores e botões de alarme são agrupados em zonas, de acordo com as características das
áreas a cobrir, com vantagens na discriminação do alarme e na operacionalidade do conjunto.
Os detectores e botões de alarme são agrupados em zonas, de acordo com as características das
áreas a cobrir, com vantagens na discriminação do alarme e na operacionalidade do conjunto.
Botões de alarme
- São os elementos da instalação que permitem activar o alarme manualmente.
Sirenes de alarme
- Dispositivo que, quando activado, emite um alarme sob a forma de um sinal sonoro.
SISTEMA DE DETECÇÃO DE GÁS
Sistema que emite alarme e desencadeia comandos quando detectadas concentrações perigosas de
um determinado gás, possibilitando uma intervenção (humana e/ou automática).
Cada gás possui características físicas e químicas diferentes, o que significa que os detectores
devem ser criteriosamente escolhidos face ao gás específico a
detectar. Devido ao facto de apresentarem diferentes densidades
em relação ao ar, o posicionamento dos detectores deve também
ele ser adequado ao gás a detectar.
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SISTEMA DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICO
Sistema que funciona automaticamente devido à elevação da temperatura ou à
presença de gases e de fumos, não necessitando da acção das pessoas.
O sistema de extinção automático mais utilizado é o Sprinkler. Desempenha três
funções distintas de protecção contra incêndios: detecta a ocorrência de um foco de
incêndio; circunscreve-o a um espaço limitado e, muitas vezes, extingue-o e emite o
alarme de incêndio.
A sua aplicação é frequente em espaços pouco vigiados e em espaços com elevado risco de incêndio
(elevada carga de incêndio).
SISTEMA DE EXTINÇÃO MANUAL
Sistemas que estão distribuídos pelos edifícios, cuja função é combater o fogo através da sua
utilização pelas pessoas.
Extintores portáteis
Recipientes que contêm no seu interior um agente extintor que poderá ser
projectado e dirigido sobre um fogo pela acção de uma pressão interna ou agente
impulsor.
Constituição :
- Corpo do extintor;
- Manómetro indicador da pressão (à base de água e pó químico);
- Cavilha de segurança;
- Mangueira;
- Difusor;
- Etiqueta de manutenção;
- Etiqueta informativa.
Colocação :
- Devem estar colocados em suporte próprio (parede ou tripé);
- A altura não deve ser superior a 1,2 m (do manípulo ao pavimento);
- Devem estar em locais acessíveis e visíveis (nas áreas de trabalho e ao longo
dos percursos normais, incluindo saídas);
- O seu acesso deve estar permanentemente desobstruído;
- Devem estar sinalizados segundo as normas portuguesas aplicáveis;
- Quando colocados em locais sujeitos às intempéries ou a danos físicos
devem ser protegidos em caixas.
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Manta ignífuga/Manta corta-fogo
Possibilita a actuação dos ocupantes dos espaços na extinção de focos de incêndio
por abafamento, em circunstâncias em que os extintores não sejam recomendáveis.
Destacam-se as aplicações na extinção de focos de incêndio em certos tipos de
equipamentos de pequena dimensão e em pessoas cujas roupas sejam envolvidas
pelas chamas.
Deve ser colocada em locais junto aos espaços a proteger, acessíveis e visíveis.
Deve estar sinalizada.
Boca-de-incêndio armada do tipo carretel
Equipamento da RIA (Rede de incêndios armada) que permite a
aplicação de água para combate a um incêndio. Uma boca-de-incêndio
armada é constituída por um lanço de mangueira guarnecida com
agulheta e ligado à canalização da RIA por uma válvula de controlo.
Deve ainda dispor de meios de suporte da mangueira e da agulheta,
bem como de protecção do conjunto. As bocas-de-incêndio designadas por carretel possuem
diâmetro de 25mm e são equipadas com uma mangueira semi-rígida enrolada em carretel.
Coluna seca ou húmida
Instalação de extinção para uso exclusivo dos bombeiros. É formada por
uma canalização vazia que é utilizada para elevar a água desde a via
pública até ao interior do edifício sinistrado.
Hidrante
Instalação que permite a alimentação dos tanques do serviço de extinção de incêndios através de
uma toma à rede de abastecimento.
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SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Definição
“Sinalização relacionada com um objecto, uma actividade ou uma situação determinada, que fornece
uma indicação ou uma prescrição relativa a segurança ou a saúde no trabalho, ou a ambas, por
intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um
sinal gestual.”
Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de Dezembro
Objectivo
A sinalização de segurança e de saúde serve para alertar rapidamente os trabalhadores da existência
de determinados riscos profissionais e induzir a comportamentos adequados de forma a evitar que
tais riscos ocasionem danos para a sua segurança e saúde.
Para a sua eficácia impõem-se duas medidas complementares: a formação dos trabalhadores e a sua
consulta.
Características
De acordo com a sua legislação, a sinalização com pictogramas deve ter as características:
� possibilitar uma interpretação única e dar a conhecer o risco com antecipação;
� informar sobre a acção específica;
� chamar a atenção dos trabalhadores a quem se destina.
Forma, cor e significado
A sinalização óptica ou visual consiste na colocação nos locais apropriados de sinais gráficos
(símbolos ou pictogramas), de formatos, desenhos e cores aprovadas, que darão indicação de:
� proibição: sinal que proíbe um comportamento;
� aviso: sinal que adverte de um perigo ou de um risco;
� obrigação: sinal que impõem um comportamento;
� de salvamento ou de socorro: sinal que dá indicações sobre saídas de emergência ou
meios de socorro ou de salvamento;
� indicação: sinal que dá informações não abrangidas pelos outros sinais.
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As formas e as cores de sinalização com pictogramas podem associar-se do seguinte modo:
Cores Formas Significado Cor/simbolo Exemplo
Equipamentos de alarme e combate a incêndios
Branco
Proibição Preto
Perigo Preto
Informação Branco
Obrigação Branco
Vias de Evacuação e
Equipamentos de Emergência
Branco
A ESCOLHA DOS SINAIS
Os sinais deverão ser escolhidos consoante as situações que se pretende sinalizar.
É essencial conseguir-se uma correcta sinalização de todas as vias de evacuação, saídas, saídas de
emergência e meios de socorro – SINAIS DE SALVAMENTO OU DE SOCORRO.
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Os meios de extinção deverão ser criteriosamente sinalizados, garantindo-se a sua fácil visualização
– SINAIS RELATIVOS A MATERIAL DE COMBATE A INCÊNDIOS.
.
Identificados perigos, deve-se sinalizá-los - SINAIS DE PERIGO.
De modo a se minimizar esse perigo, dever-se-á proibir todos os comportamentos e acções
relacionados - SINAIS DE PROIBIÇÃO.
Para se garantir a adopção de determinados comportamentos utiliza
Iluminação de emergência
Sistema de iluminação independente da rede eléctrica “normal”
manutenção de um mínimo de luminosidade, de forma a ser possível a evacuação de um edifício e a
utilização dos meios de extinção, no caso de ocorrer um incêndio. A iluminação de emergência deve
ser suficiente e adequada para:
� permitir a saída fácil e se
� substituir a iluminação eléctrica no caso de haver interrupção da energia eléctrica;
� garantir a execução de manobras de interesse da segurança e intervenção dos meios de
socorro.
NOTA: Todos os ocupantes devem conhecer toda
seu sistema de abertura.
Para se garantir a adopção de determinados comportamentos utiliza-se os SINAIS DE OBRIGAÇÃO.
Sistema de iluminação independente da rede eléctrica “normal” que tem
manutenção de um mínimo de luminosidade, de forma a ser possível a evacuação de um edifício e a
dos meios de extinção, no caso de ocorrer um incêndio. A iluminação de emergência deve
permitir a saída fácil e segura dos ocupantes do edifício;
substituir a iluminação eléctrica no caso de haver interrupção da energia eléctrica;
garantir a execução de manobras de interesse da segurança e intervenção dos meios de
Todos os ocupantes devem conhecer todas as saídas de emergência existentes, bem como o
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SINAIS DE OBRIGAÇÃO.
que tem como objectivo a
manutenção de um mínimo de luminosidade, de forma a ser possível a evacuação de um edifício e a
dos meios de extinção, no caso de ocorrer um incêndio. A iluminação de emergência deve
substituir a iluminação eléctrica no caso de haver interrupção da energia eléctrica;
garantir a execução de manobras de interesse da segurança e intervenção dos meios de
s as saídas de emergência existentes, bem como o
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ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA EM EMERGÊNCIA
Organização Interna dos Meios Materiais :
- Equipamentos de 1.ª Intervenção;
- Equipamentos de 2.ª Intervenção.
Organização Interna dos Meios Humanos :
Organograma
PLANO DE EVACUAÇÃO
Após o sinal de alarme, ter-se-ão os seguintes procedimentos:
� O responsável de segurança/delegado de segurança informa-se da localização exacta da
ocorrência, da sua extensão e se existem vítimas que necessitam de socorro. Consoante a
dimensão e características da situação, dá a ordem de evacuação.
� Após o contacto do responsável de segurança a dar início à evacuação, o responsável pelas
telecomunicações e alarme dá o alerta, transmitindo a informação às entidades de socorro
externas;
Procedimentos a cumprir:
- Identificação, de imediato, do local e do nome de quem pede socorro;
- Descrição precisa do tipo de ocorrência (tipo de acidente, extensão e gravidade, se há
vítimas, seu estado e número, se há dificuldades de evacuação dos ocupantes);
- Indicação da morada exacta do edifício e número de telefone que está a utilizar;
- Prestação de todas as informações e esclarecimentos que os bombeiros solicitem;
- Terminada a chamada, deve aguardar-se junto do telefone, para solicitação de eventuais
informações posteriores.
Responsável de Segurança/ Delegado de Segurança
Corte de Energia
Brigada de Primeiros Socorros
Brigada de Evacuação
Brigadas de Apoio
1.ª Intervenção Manutenção Controlo de
Acessos
Brigadas de Intervenção
Alarme e alerta
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� Os funcionários responsáveis pela 1.ª Intervenção e evacuação exercem as suas funções:
- os funcionários responsáveis procedem ao corte de energia (eléctrica e gás);
- os funcionários responsáveis reunirão visitantes e deverão encaminhar-se para o ponto
de encontro, assim como os restantes funcionários do estabelecimento (exercendo cada
um a sua função enquanto brigada). O encaminhamento deverá ser feito calmamente,
evitando situações de pânico;
- os funcionários deverão fechar todas as portas e janelas (sempre que possível) antes de
abandonar o local;
- em nenhum caso deverá interromper-se a marcha, especialmente junto de portas ou
corredores de evacuação, que estarão sempre desimpedidos de materiais e/ou
obstáculos;
- chegados ao ponto de encontro, o funcionário responsável deverá
proceder à averiguação do número de pessoas;
- deverá ser aguardado com calma, no ponto de encontro, a indicação de
regresso à normalidade;
- se houver feridos, os funcionários responsáveis pela brigada de primeiros socorros
ajudam-nos até chegar a ajuda externa;
- a brigada de manutenção deverá ter sempre material disponível e preparado para
poder colocar no local do sinistro (referente a qualquer tipo de equipamento que seja
necessário);
- A brigada de controlo de acessos deverá isolar as áreas consideradas perigosas,
controlar os acessos ao estabelecimento e sinalizar e controlar o trânsito no exterior do
edifício, facilitando a chegada de ambulâncias e outra ajuda externa.
TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE 1.ª INTERVENÇÃO
EXTINTOR
1.º - Transportar o extintor na posição vertical segurando no manípulo.
2.º - Retirar o selo ou cavilha de segurança.
3.º- Apontar o difusor à base das chamas.
4.º - Premir o manípulo mantendo o extintor na posição vertical.
5.º - Mover o difusor de lado para lado.
6.º - Extinguido o fogo, aguardar alguns minutos para ter a certeza
de que não há reignição.
7.º - Encaminhar o extintor para a manutenção.
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CARRETEL
1.º Abrir a caixa segundo as indicações.
2.º Abrir a válvula.
3.º Desenrolar a mangueira.
4.º Abrir a agulheta.
5.º Dirigir o jacto de água para a base do fogo.
SIMULACRO Exercício prático com a participação dos ocupantes do edifício ou estabelecimento.
Vantagens:
- Treino dos ocupantes nos procedimentos de actuação em situação de emergência;
- Teste dos procedimentos de actuação e da organização estabelecida para fazer face a uma
situação de emergência;
- Teste da coordenação entre a organização de segurança da entidade e os socorros
externos.
- Estimativa de tempo de evacuação, de intervenção das equipas e intervenção dos
bombeiros.
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Bibliografia
CASTRO, Ferreira de, ABRANTES, José Barreira (2009), Manual de Segurança contra Incêndio em
Edifícios. Sintra: Escola Nacional de Bombeiros
GASPAR, Cândido Dias (2002), Prevenção e Protecção contra Incêndios. Lisboa: Universidade
Aberta.
MIGUEL, Alberto Sérgio S.R. (2006), Manual de Higiene e Segurança do Trabalho. Porto: Porto
Editora.
NUNES, Fernando M. D. Oliveira (2006), Segurança e Higiene do Trabalho – Manual Técnico.
Amadora: Edições Gustave Eiffel
PINTO, Abel (2005), Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho. Lisboa: Edições
Sílabo, Lda.
Sinalização de Segurança Fotoluminescente. Sinalux