manual infancia e juventude - tjmt
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Manual Infancia e Juventude - Prática JudicanteTRANSCRIPT
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GESTO 2007/2009
Des. PAULO INCIO DIAS LESSA Presidente - TJMT
Des. RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Vice-Presidente - TJMT
Des. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI Corregedor-Geral da Justia
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COORDENADOR DA AO
DR. SEBASTIO ARRUDA DE ALMEIDA Juiz Auxiliar da CorregedoriaGeral da Justia
LIDER DA AO
AURINEIDE MARIANO PEREIRA Analista Judicirio CGJ
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EQUIPE DE SERVIDORES
Alciane Rodrigues Alves de Assis Aurineide Mariano Pereira
Carlos Henrique F. Foz Doralice Mendona faust
Ducineia dos Santos Morim Gzica Pereira R. Oliveira
Guilhermina Machado Abade Helosa Helena Soares de Siqueira
Joo Gualberto Neto Lcia Helena Soares Leite
Mareli Grando Margareth Sulamirti Ferreira Paes
Marly Maria da Silva Garcia Maria Helosa Micheloni Maria de Lourdes Duarte Natalria Gouveia da silva
Ricardo Nogueira de Souza Rosmeire de Castilho Ribeiro
Thais Cristianne Ferreira Valcides Ferreira de Assis
Vera Maria Signori Vilma Carfane Zocal
Vitrio Csar Munsignato
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COLABORADORES:
EQUIPE DO DEPARTAMENTO DE APRIMORAMENTO DE PRIMEIRA INSTNCIA
DAPI
INSTRUTORES INTERNOS
Aurineide Mariano Pereira Carlos Henrique F. Foz Doralice Mendona faust Gzica Pereira R. Oliveira Guilhermina Machado Abade Helosa Helena Soares de Siqueira Joo Gualberto Neto Lcia Helena Soares Leite Mareli Grando Margareth Sulamirti Ferreira Paes Maria Helosa Micheloni Maria de Lourdes Duarte Natalria Gouveia da silva Ricardo Nogueira de Souza Rosmeire de Castilho Ribeiro Thais Cristianne Ferreira Vera Maria Signori Vilma Carfane Zocal Vitrio Csar Munsignato
SUMRIO
01 - AUTORIZAO PARA VIAGEM (art. 83-ECA). ..................................................... 7
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02 - VIAGENS INTERNACIONAIS................................................................................. 14 03 - OBTENO DE PASSAPORTE............................................................................... 18 04 - FLUXOGRAMA - ALVAR DE SUPRIMENTO PATERNO E/OU MATERNO
PARA AUTORIZAO DE VIAGEM E EMISSO DE PASSAPORTE............... 22 05 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOO.................................................... 24 06 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOO.................................................... 28 07 - ADOO (art. 39- ECA)............................................................................................ 36 08 - PROCEDIMENTOS DAS AES DE ADOO (art. 39 - ECA)........................... 40 09 - ADOO INTERNACIONAL (art. 51 ECA) ........................................................ 47 10 - ESTGIO DE CONVIVNCIA EM ADOO INTERNACIONAL ...................... 48 11 - PROCEDIMENTO DE AO DE SUSPENSO E PERDA DO PODER
FAMILIAR.................................................................................................................. 49 12 - PROCEDIMENTOS DA AAO AO DE SUSPENSO E PERDA DE .............. 53 13 - PROCEDIMENTO DA AO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 ECA) .......... 58 14 - PROCEDIMENTO DA AO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 ECA) .......... 61 15 - AO DE GUARA (art. 33 e 34 - ECA) ................................................................... 66 16 - PROCEDIMENTO DE AO DE GUARDA (art. 33 e 34 - ECA).......................... 68 17 - DESTITUIO DA TUTELA ................................................................................... 72 18 - ATOS INFRACIONAIS ............................................................................................. 76 19 - PROCEDIMENTOS DE FEITOS INFRACIONAIS .............................................. 81 20 - GUIA DE MEDIDA SCIO EDUCATIVA (art. 186 1 - ECA) ............................ 94 21 - PROCEDIMENTOS DE GUIA DE EXECUO DE MEDIDA SCIO-
EDUCATIVA (art. 186 1 ECA)........................................................................... 96 22 - APURAO DE INFRAES ADMINISTRATIVAS E DE IRREGULARIDADES
EM ENTIDADES DE ATENDIMENTO (ECA art. 191 e seguintes)..................... 99 23 - APURAO DE INFRAO ADMINISTRATIVA S NORMAS DE PROTEO
(art. 194 ECA) ........................................................................................................ 102 24 - AO DE BUSCA E APREENSO DE MENOR (art. 839 a 841 CPC). ........... 105 25 - AO MANDAMENTAL ....................................................................................... 109 26 - RECURSOS .............................................................................................................. 118
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01 - AUTORIZAO PARA VIAGEM (art. 83-ECA).
PROCEDIMENTOS DA INFNCIA E JUVENTUDE
Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990.
Protocolado o Pedido de
Autorizao para Viagem
Vistas ao MP para
parecer.
Concluso ao Juiz para Sentena.
Expedio Alvar
para Viagem.
Arquivar.
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AUTORIZAO PARA VIAGEM NO TERRITRIO NACIONAL
CONCEITO: Autorizao Judicial para que criana/adolescente possa
empreender viagem desacompanhada dos pais no territrio Nacional.
Considera-se criana, para os efeitos da Lei, a pessoa at doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
1 - Do Pedido de Autorizao:
Distribudo o Pedido de Alvar (com cpias dos documentos do solicitante e da
criana que far a viagem)
2 Vistas ao Ministrio Pblico para o parecer:
1.1.1.1 CNGC Prov. 53/07 - Distribudo, registrado e autuado o
pedido, independentemente de despacho, impulsion-lo por certido,
abrindo-se vista ao Ministrio Pblico para manifestao, no prazo de 24 (vinte
quatro) horas.
NO necessitam de autorizao judicial ( 1, art.83, Lei 8069/90,
ECA):
I) - Adolescentes (maiores de 12 anos): basta a apresentao de documento
de identificao ORIGINAL (RG ou certido de nascimento).
II) - Crianas que viajam na companhia de parente at 3 grau pai, me,
irmo maior de 18 anos, av () ou tio (a). Basta comprovar o parentesco
mediante de documento ORIGINAL de ambos.
III) - Crianas que viajam na companhia de pessoa maior, que no sejam os
parentes enumerados acima. Basta que pai, me ou responsvel autorizem
expressamente.
IV) - Crianas que viajam para municpios limtrofes sua residncia, dentro
do mesmo Estado ou Regio Metropolitana.
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NECESSITAM de autorizao judicial (Art. 83 Lei 8069/90, ECA):
I) - Crianas (menores de 12 anos) que viajam DESACOMPANHADAS de
pessoa maior.
DOCUMENTOS NECESSRIOS (originais e cpias):
Documentos do requerente (pai, me ou responsvel).
# Carteira de Identidade
# CPF
# Comprovante de residncia
Documentos da criana
# Certido de Nascimento
ou
# Carteira de Identidade
# 2 fotos 3x4
I) - As autorizaes para viagens domsticas so emitidas no momento da
solicitao.
II) - Ambos os pais devem comparecer Vara da Infncia e da Juventude.
Caso um deles esteja ausente, deve enviar pelo genitor presente autorizao
para a viagem com firma reconhecida em cartrio. Se um dos genitores estiver
no exterior, necessria sua autorizao de viagem feita no Consulado
Brasileiro ou com firma reconhecida em notrio pblico do pas em que o
mesmo se encontre.
III) - Caso a criana/adolescente viaje com acompanhante, apresentar cpia
da identidade e comprovante de residncia deste.
Na hiptese de falecimento de um dos genitores, apresentar certido de
bito (original e cpia).
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IV) - Se o motivo da viagem for participao em curso, intercmbio,
campeonatos esportivos ou similares, apresentar documento comprobatrio.
V) - Para a concesso de Autorizao de Viagem com validade para dois anos
necessrio que o pedido seja justificado e assinado por ambos os genitores,
ou responsveis.
VI) - A autorizao de viagem s poder ser retirada pelo requerente ou por
pessoa expressamente autorizada por ele.
OBS: Caso um dos pais se encontre em local incerto e no sabido, deve ser
requerido suprimento judicial junto Vara competente, que emitir o alvar
autorizando a viagem.
4 - Sentena
5 - Alvar
5 - Arquivar
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AUTORIZAO PARA VIAGEM INTERNACIONAL (ART. 84 ECA).
Autorizao de Viagem Internacional cumulada ou no com pedido de
Expedio de Passaporte.
No necessria autorizao para viagem internacional, quando o adolescente
tiver 18 (dezoito) anos completos.
1 Do Pedido de autorizao de viagem:
Distribudo o Pedido de Autorizao (com cpias dos documentos do solicitante
e da criana que far a viagem)
art. 84 ECA - Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorizao
dispensvel, se a criana ou adolescente:
I) - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsvel;
II) - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo
outro mediante de documento com firma reconhecida.
1 caso: Se um dos genitores est ausente ou encontra-se em local
incerto e no sabido:
I) - a pessoa que solicita a autorizao deve juntar ao processo xerox dos
seguintes documentos:
- das testemunhas: identidade e comprovante de residncia.
- da criana ou adolescente: Certido de Nascimento
- de quem requer: Identidade e comprovante de residncia.
- deve apresentar duas testemunhas que faro declarao escrita com
reconhecimento de firmas, informando o que souberem sobre o paradeiro do
genitor ausente.
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2 caso: Se um dos genitores no quer autorizar a viagem ou no pode
consenti-la com a viagem por estar ausente:
- devem ser juntados os documentos citados acima
- deve ser identificado o genitor quer no consente (sua qualificao e
endereo) e relatados os fatos e motivos por que ele no consente.
Art. 85. Sem prvia e expressa autorizao judicial, nenhuma criana ou
adolescente nascido em territrio nacional poder sair do Pas em companhia
de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
OBSERVAES
I - Os pedidos devem ser apresentados com antecedncia de pelo menos dez
dias em relao data da viagem. Se for alegada urgncia na apreciao do
pedido, deve ser comprovada a data da viagem marcada (apresentando cpia
do bilhete de passagem ou equivalente)
II) - Toda assinatura deve ser idntica a do documento de identidade
apresentado.
III) - Devem ser apresentados comprovantes de residncia.
IV) - Os documentos provenientes do estrangeiro devero estar oficialmente
traduzidos (por tradutor juramentado).
V) - Para a criana ou adolescente que residir no exterior com um dos
genitores, deve-se seguir os procedimentos legais informados nos respectivos
consulados.
VI) - Quando um ou os dois genitores no est presente, deve ser apresentada
sua autorizao expressa para a viagem do filho, em documento com firma
reconhecida em Cartrio por autenticidade ou autorizao feita no Consulado
do local onde ele se encontra no momento.
VII) - Se os menores de 18 anos, desacompanhados de um ou de ambos os
genitores, ainda no tm passaporte, devem apresentar autorizao expressa
do pai e/ou me ausente(s) especfica para aquisio e retirada do passaporte,
com firma reconhecida em cartrio, por autenticidade, no requerimento para
passaporte, com os respectivos nmeros das cdulas de identidade, rgo
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emissor, data de emisso e assinaturas.
VIII) - No recebimento do Passaporte da pessoa menor de 18 anos,
obrigatria a sua presena com um dos pais ou o representante legal.
IX) - Quando um ou os dois genitores no est presente para autorizar a
viagem ou a emisso de passaporte, e os interessados no tm a autorizao
deles, citada no item 6, h necessidade de uma ao judicial - Alvar Judicial
de Suprimento Paterno e/ou Materno para Autorizao de Viagem
Internacional e/ou Expedio de Passaporte. Esse processo deve ser feito na
Vara competente, porque se destina a suprir consentimentos exigidos por lei.
Mudanas no embarque de menores para o Exterior
Desde o dia 02 de janeiro de 2007 esto em vigor novas medidas para o
embarque de menores que viajam desacompanhados para o exterior.
A partir desta data, conforme artigo 83, 84 e 85 do Estatuto da Criana e do
Adolescente E.C.A. Lei Federal n 8.069/90, as autorizaes assinadas
pelos pais com firma reconhecida em cartrio s sero aceitas desde que um
dos pais esteja viajando com o menor. Em caso contrrio, de menores
desacompanhados, faz-se necessria autorizao judicial obtida no Juizado de
Menores.
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02 - VIAGENS INTERNACIONAIS
NO NECESSRIO AUTORIZAO DO JUIZADO, SE A CRIANA OU
ADOLESCENTE:
viajar acompanhado de ambos os pais;
viajar acompanhado de apenas um dos pais, autorizado pelo outro, mediante de
documento com firma reconhecida;
no necessrio autorizao para viagem internacional, quando o adolescente
tiver 18 (dezoito) anos completos.
Modelo Autorizao de Viagem Internacional
(desacompanhado dos genitores)
Eu, ____________________________________________portador (a) do
Rg___________________cpf________________________e eu portador do
Rg___________________cpf__________________residentes
a__________________________________autorizamos nosso(a) filho (a)
menor_______________________________________portador(a) do
RG________________________e Passaporte n
_____________________________a viajar ___________________________
de__________________________________portador(a) do
RG__________________e Passaporte n ________________________no perodo
de_________________________________com destino
a_____________________________________________________
_________________________________,____-/_____/_________
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Assinatura do Pai
Assinatura da me
AUTORIZAO PARA VIAGEM INTERNACIONAL
(acompanhado de um dos genitores)
EU,
_____________________________________________________________
(estado civil e profisso) ____________________________________________
Endereo_________________________________________________________
nos termos do art. 84, inciso II, da Lei Federal n 8060/90 Estatuto da Criana e do
Adolescente, autorizo a (o) meu (minha) filho(a)
________________________________________________________________,
viajar com destino a cidade de ______________________________________, na
companhia do seu(sua) genitor (a) __________________________________
_________________________________, portador do documento n
___________________________, com data de embarque prevista para o dia
______________________ e retorno previsto para ____________________.
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Primavera do Leste, MT ______________________________
Assinatura com firma reconhecida
OBS: Este formulrio dever ser utilizado exclusivamente pelo Pai ou pela Me da
criana ou do adolescente que ir viajar, quando a viagem for realizada na companhia
de um destes; ficando a cargo do que no viajar, o preenchimento e a assinatura desta
autorizao.
ESESTAD ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIRIO COMARCA DE Primavera do Leste - MT JUZO DA Primeira Vara
ALVAR DE AUTORIZAO PARA VIAGEM - N 001/2008 JUZO DA Primeira Vara DA COMARCA DE Primavera do Leste - MT O R I G E M
N. DO ESPCIE
PARTE AUTORA/CREDORA
JUZO EXPEDIDOR
AUTORIZADO(S)
FINALIDADE
DESTINATRIO(S)
N. DO PROCESSO
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A autenticidade deste alvar poder ser certificada no endereo ou por meio do telefone indicado abaixo. Sede do Juzo e Informaes: Rua Benjamin Cerutti N 252 Bairro: Castelndia Cidade: Primavera do Leste-MT Cep:78850000 Fone: (66) 3498-1738. A(s) pessoa(s) acima nominada(s) e qualificada(s), fsica(s) ou jurdica(s), fica(m) autorizada(s), pelo presente, a praticar(em) o(s) ato(s) acima especificado(s) no campo FINALIDADE.
Primavera do Leste - MT, 12 de novembro de 2008.
Flvio Miraglia Fernandes
Juiz de Direito
Selo de autenticidade
2 - Vistas ao Ministrio Pblico para o parecer:
1.1.1.1 CNGC Prov. 53/07 - Distribudo, registrado e autuado o
pedido, independentemente de despacho, impulsion-lo por certido,
abrindo-se vista ao Ministrio Pblico para manifestao, no prazo de 24 (vinte
quatro horas).
3 - Sentena
Conforme art. 83 do Estatuto da Criana e do Adolescente.
4 Alvar (com foto do menor e selo de autenticidade).
5 - arquiva
CERTIFICO ser autntica a assinatura acima, do(a) MM.() Juiz(a) de Direito desta Comarca, Dr.(a) Flvio Miraglia Fernandes.
Vera Maria Signori
Escriv(o) Designada(o)
PARTE R/DEVEDORA
OBSERVAES
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03 - OBTENO DE PASSAPORTE
O interessado na obteno do Passaporte deve procurar quaisquer das
unidades descentralizadas ou postos de atendimento do Departamento de
Polcia Federal ou postos de atendimento dos Correios e preencher os
requisitos. Em agncia dos Correios e Telgrafos podero ser obtidas
informaes sobre o kit adquirvel para remessa de documentos e preencher os
seguintes requisitos:
- provar que brasileiro, nato ou naturalizado;
- apresentar os seguintes documentos originais:
1) - Carteira de identidade ou, na falta desta, certido de nascimento;
Ttulo de Eleitor e comprovante de que votou na ltima eleio; na falta dos
comprovantes, declarao da Justia Eleitoral da Zona de sua votao de estar
quite com as obrigaes eleitorais;
Certificado de Reservista, para os requerentes do sexo masculino com idade 18
anos, ou declarao da Junta Militar de que est quite com esta;
Certificado de Naturalizao, para os Naturalizados;
2) - (duas) fotografias tamanho 5 x 7 cm, datadas (dia, ms e ano, sendo o
ano com quatro dgitos) de no mximo h seis meses, fundo branco, de frente
que identifique plenamente o requerente;
3) - Formulrio de requerimento de Passaporte modelo 219, venda em
papelarias, preenchido mquina ou em letra de forma legvel, com caneta
esferogrfica azul ou preta;
4Comprovante de pagamento da taxa em REAIS (R$ 89,71), conforme tabela
das receitas existente na prpria guia GRU (Guia de Recolhimento da Unio),
por intermdio da guia GRU (Guia de Recolhimento da Unio), em 02 (duas)
vias, com apresentao do CPF do requerente, cdigo da receita e da unidade
arrecadadora;
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apresentar o Passaporte anterior, quando houver (vlido ou no), pois a no
apresentao deste, por qualquer motivo, implica em pagamento da taxa em
dobro.
OBSERVAO:
Os menores de 18 anos devem ter autorizao dos pais ou representantes
legais, especficas para passaporte, no requerimento para passaporte (campo
33), com os respectivos nmeros das cdulas de identidade, rgo emissor e
assinatura dos pais.
Se, ao requerer o passaporte para o menor um dos pais estiver ausente do
domicilio ou no puder acompanhar o filho, dever preencher autorizao
especfica conforme modelo abaixo, reconhecer a firma e juntar ao
requerimento de passaporte com cpia autenticada da respectiva Carteira de
Identidade.
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AUTORIZAO PARA PASSAPORTE
Eu, ________(nome completo)___________, portador(a)
da Carteira de Identidade n __________, expedida pela
____/____ e do CPF n __________, residente
_________________________, autorizo a
_______________________________________ Carteira
de Identidade n _________ expedida pela _____/_____,
a requerer passaporte em nome do meu filho(a) menor
_______________________________________________,
Local e Data
__________________________________
Assinatura
Assinar e reconhecer firma
3.2) - Se ambos os pais estiverem ausentes do domiclio, devero designar
outrem, por procurao particular, com firmas reconhecidas com poderes para
acompanh-lo e represent-lo perante o rgo expedidor, assinar o
requerimento e o recibo do passaporte. Essa procurao supre a autorizao
dos pais para obter o passaporte, mas no supre a autorizao para viajar
desacompanhado, a qual tem que ser especfica e com validade mxima de
seis meses.
3.3) - Obs: a Autorizao de Viagem no pode ter prazo de validade superior
ao que fixado nas autorizaes expedidas pelo Juiz da Infncia e da
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Juventude do local do domiclio dos pais ou responsveis.
3.4) - Se o menor viajar para o exterior desacompanhado de um ou de ambos
os pais, estes devero preencher e assinar autorizao de viagem com firma
reconhecida em cartrio.
3.5) - Se a pessoa que requer o passaporte para o menor possui Termo
Judicial de Guarda, Tutela ou Curatela definitivos, basta apresentar cpia
autenticada do Termo para tirar o passaporte ou para viajar. No necessria
autorizao judicial, nem dos pais biolgicos.
3.6) - A falta da autorizao de um ou de ambos os pais ou do representante
legal, ser suprida pelo Juiz da Infncia e Adolescncia.
3.7) - No recebimento do Passaporte do menor, obrigatria a sua presena
com um dos pais ou o representante legal.
4. Em caso de bito de um dos pais, apresentar a Certido de bito
original. Ser consignada no passaporte a condio do genitor falecido, para
dispensar autorizaes futuras em seu nome.
5. Para o pagamento da taxa do passaporte do menor, dever ser
utilizado o CPF de um dos pais ou do representante legal.
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04 - FLUXOGRAMA - ALVAR DE SUPRIMENTO PATERNO E/OU
MATERNO PARA AUTORIZAO DE VIAGEM E EMISSO DE
PASSAPORTE
Requerimento.
Vistas ao MP para
parecer.
Concluso ao Juiz para Sentena.
Expedio do
Alvar.
Arquivar.
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Alvar de Suprimento Paterno e/ou Materno para Autorizao de
Viagem e emisso de Passaporte
1 Do Pedido Inicial:
I) Para obteno da autorizao de viagem internacional e expedio de
passaporte, um dos pais dever apresentar requerimento para o pedido de
Alvar de Suprimento Paterno e/ou Materno, contendo a qualificao da
criana ou do adolescente, informando a finalidade da viagem, o tempo de
permanncia no exterior, o pas de destino e a qualificao do acompanhante,
se for o caso.
II) Ao requerimento ser juntada cpia da certido de nascimento do menor e,
se for o caso, da certido de guarda ou tutela.
III) Os interessados devero dirigir-se Vara da Infncia e da Juventude com
a necessria antecedncia, a fim de evitar transtornos decorrentes de pedidos
de ltima hora.
IV) No caso de um ou ambos os pais acharem-se em local incerto ou residindo
fora do Brasil, o requerente dever apresentar requerimento prprio, por
intermdio de advogado, com declarao firmada por duas testemunhas que
tenham conhecimento do fato, ou declarao dos genitores, ainda que por fax
dirigido a este Juzo, autorizando a viagem.
V Na hiptese de discordncia de um dos pais, o exame da concesso ou no
da autorizao depender da oitiva dos genitores.
2 - Vista ao MP
3 - Sentena
4 - Alvar
5 Arquivar
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05 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOO
Carga a equipe Interprofissional para o Estudo psicossocial no prazo de cinco (05) dias. (Port. 05/00
CEJA-MT - art. 3 2).
Carga ao representante do Ministrio Pblico para o Parecer em cinco (05). (Port. 05/00 CEJA-MT art.
3).
Concluso ao Juiz para decidir em igual prazo (ECA, art. 50, 1).
Sentena homologatria.
Lanar no Livro da Secretaria em ordem cronolgica da homologao da inscrio. (art. 5 Port. 05/00
CEJA-MT).
Ofcio CEJA, encaminhando cpia da sentena e cpia do Cadastro. (art. 5 - Port. 05/00 CEJA-MT).
Arquivar.
Pedido Inicial Requerimento padro elaborado pela CEJA, (4.6.2.2 CNGC) acompanhado de cpia dos documentos
exigidos, dirigidos ao Juiz. (Port. 05/00 CEJA-MT -art.2).
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PROCEDIMENTOS DO CADASTRO DE PRETENDENTES
A ADOO (CNGC - 4.6.1)
Conceito: o ato pelo qual o casal ou a pessoa interessada em adotar poder
se inscrever para incluso dos dados pessoais do pretendente no Cadastro
Geral Unificado (Prov. n 19/96/CGJ, art. 4', "caput").
1 - Do Requerimento Inicial
Port. 05/00 CEJA-MT -Art. 2 - O interessado dever se inscrever no
Cadastro de Pretendentes a Adoo (CPA), na comarca de seu domiclio,
valendo esta inscrio para todo o Estado de Mato Grosso.
2 - Da inscrio:
4.6.2.2 CNGC - O pedido de inscrio no cadastro de pretendentes
estaduais ser formulado mediante requerimento padro elaborado pela
CEJA (modelo abaixo) e dirigido ao Juiz, contendo a qualificao completa
do(s) requerente(s) e a exposio circunstanciada dos motivos do pedido.
Poder ser preenchido pessoalmente pelo interessado ou, quando a parte
preferir, pelo Assistente Social, na sua falta, pelo psiclogo, e na ausncia de
ambos, pelo (a) escrivo (), devendo o requerimento ser apresentado
diretamente escrivania, acompanhado dos documentos:
3 - Documentos exigidos:
I) - identificao pessoal;
II) - certido de casamento (se casado), declarao de convivncia estvel,
sendo que nestes casos acompanhadas de declarao de anuncia do outro
cnjuge ou companheiro; certido de nascimento - quando solteiro (ECA, art.
165, I);
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III) - comprovante de residncia (com indicao de telefones e outros meios
de contatos tais como: fax, e-mail etc);
IV) - declarao de renda (familiar);
V) - outros , a critrio do interessado, comprobatrios da sua aptido para
adotar.
4.6.2.3 CNGC - O requerente poder manifestar-se, em relao ao futuro
adotando, preferncia por idade, sexo, cor, raa, sade fsica e mental e outras
caractersticas pessoais, devendo, quando for o caso, satisfazer os requisitos
do art. 165, II a V, do ECA.
Port. 05/00 - CEJA-MT - 3- O pretendente dever juntar declarao de
desistncia, caso pretenda ter seu nome excludo do cadastro, deferida sua
excluso, o fato dever ser informado imediatamente a CEJA-MT.
4 - Do Estudo:
Port. 05/00 - CEJA-MT -Art. 3 - Recebido o requerimento ser com iseno de
custas ou pagamento de despesas de qualquer natureza (ECA, art. 141, 2),
sendo imediatamente enviado ao setor tcnico do Juizado, independentemente
de despacho, para realizao do estudo psicossocial, no prazo de cinco (05)
dias.
5 - Vista ao MP para o Parecer:
Com o retorno dos autos, ser juntado o Laudo estudo social, e encaminhar
ao Ministrio Pblico, para o parecer, no prazo de cinco (05) dias; com
parecer favorvel, ser juntado aos autos.
6 Sentena Homologatria:
Far-se- concluso ao Magistrado para a sentena homologatria, decidindo
em igual prazo (ECA, art. 50, 1), que ser registrada e aps dever ser
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oficiado CEJA encaminhando-se cpia do Cadastro de Pretendentes a Adoo
acompanhada da sentena homologatria.
4.6.5.5 - Tratando-se de casal de nacionalidade mista (um estrangeiro e outro
brasileiro), residente no Brasil, com visto de permanncia, sua habilitao
processar-se- perante a Comarca de seu domiclio (RI/CEJA-MT, artigo 26,
pargrafo nico).
4.6.6 - O banco de dados de pessoas julgadas inidneas somente poder ser
consultado em casos especficos, exclusivamente pelos Juzes, ou pelo
Ministrio Pblico, em carter reservado, sendo vedado o fornecimento a
pessoas estranhas, a qualquer ttulo, da relao dos assim considerados.
06 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOO
EXECENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA INFNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE ...........................................................................................
NOME: ___________________________________________________________________ SEXO: _______________________
FILIAO: _____________________________________________________________________________________________
ESTADO CIVIL: ___________________________________ NATURALIDADE: ____________________________________
RG. N.: ____________________________________________ C.P.F.: ______________________________________________
DATA DE NASCIMENTO: __________________________ GRAU DE INSTRUO: ________________________________
LOCAL DE TRABALHO: _____________________________________ PROFISSO: ________________________________
ENDEREO: ____________________________________________________________________________ N: ____________
BAIRRO: _____________________________ CEP.: ________________________ TELEFONE: ________________________
NOME: __________________________________________________________________ SEXO: ________________________
ANEXO DO ITEM 4.6.2.2
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FILIAO: _____________________________________________________________________________________________
ESTADO CIVIL: ___________________________________ NATURALIDADE: ____________________________________
RG. N.: ____________________________________________ C.P.F.: ______________________________________________
DATA DE NASCIMENTO: __________________________ GRAU DE INSTRUO: ________________________________
LOCAL DE TRABALHO: _____________________________________ PROFISSO: ________________________________
ENDEREO: __________________________________________________________________ N: ________________
BAIRRO: ___________________________________________ CEP.: __________________ TELEFONE: ________________
ENDEREO RES.: __________________________________________ N: __________ BAIRRO: ______________________
TELEFONE: ______________________________________________ CEP.: ________________________________________
PONTO DE REFERNCIA: _______________________________________________________________________________
INFORMAES GERAIS
CASADOS? ___________ H QUANTOS ANOS? _____________________ RENDA FAMILIAR ______________________
UNIO ESTVEL? ______________ H QUANTOS ANOS? ________________ RENDA FAMILIAR _________________
SOLTEIRO?____________________ IDADE ____________________________ RENDA _____________________________
FILHOS BIOLGICOS _________________ QUANTOS? ____________ FAIXA ETRIA ___________________________
FILHOS ADOTIVOS ____________________ QUANTOS? ___________ FAIXA ETRIA ____________________________
SEM FILHOS ___________________________________________________________________________________________
CASA PRPRIA _____________ ALUGADA _______________ CEDIDA __________________ FINANCIADA __________
MOTIVO DA ADOO ___________________________________________________________________________________
INFORMAES SOBRE A CRIANA PRETENDIDA
IDADE _____________________________ SEXO ______________________________ COR __________________________
ACEITA GRUPO DE IRMOS? ____________________________________ ACEITA GMEOS? _____________________
ACEITA CRIANAS COM PROBLEMAS FSICOS? ___________________ MENTAIS? _____________________________
PRETENDE ADOTAR NA COMARCA? _________________________ EM OUTRA COMARCA? _____________________
-
29
OBSERVAO___________________________________________________________________________________________
O(s) acima qualificado(s) requer(em) a inscrio como pretendente(s) adoo de
crianas e adolescentes, na faixa etria e caractersticas supra, nesta Comarca com validade para todo o Estado, juntando documentao
exigida na Portaria n 05/00.
Nestes termos
pede deferimento.
Local e data
Assinatura dos requerentes
4.6.3.2 - CNGC - Havendo criana ou adolescente cadastrado na comarca,
para adoo, a equipe interprofissional comunicar s pessoas inscritas no
cadastro de pretendentes desta, mediante consulta formal, com prazo
improrrogvel de 05 (cinco) dias para resposta, observando a ordem de
cadastramento e segundo a preferncia eventualmente manifestada (Portaria
05/00/CEJA-MT, artigo 9).
4.6.3.3 CNGC - Uma vez adotada a criana ou adotado o adolescente, na
Comarca, dar-se- baixa no cadastro local, bem como no cadastro geral
unificado mediante comunicao CEJA/MT que deferiu a medida (RI/CEJA-
MT, artigo 31).
4.6.2.7 CNGC - A inscrio no ser deferida ao interessado que no
satisfizer os requisitos legais da adoo (ECA, artigos 42 e ; 43, 44 etc) ou
que revele, por qualquer modo,
incompatibilidade com a natureza da medida, ou no oferea ambiente familiar
adequado (ECA, artigo 29). Do indeferimento cabe recurso Comisso, no
prazo de 10 (dez) dias contados da intimao pessoal (artigo 4 da Portaria
05/00/CEJA-MT e artigo 33, 1, do RI/CEJA-MT).
-
30
4.6.2.8 - CNGC - 0 indeferimento do pedido de inscrio, do qual ser
tambm cientificado o requerente, no impedir futura solicitao na comarca.
Comunicar-se- CEJA/MT a respeito das pessoas tidas como inidneas para
adotar (Portaria 05/00/CEJA-MT, artigo 5, 2).
7 - Da Inscrio dos Pretendentes no Livro da Secretaria:
4.6.2.9 CNGC - O Cadastro de Pretendentes Adoo ser lanado em
ordem cronolgica da
homologao da inscrio. Em caso de vrias inscries homologadas na
mesma data ser observada a ordem de registro. Aps o registro das sentenas, devero
ser certificados no procedimento o nmero do livro, da folha e nmero de
ordem respectivo. da responsabilidade da equipe interdisciplinar a indicao
da criana ao interessado.
8 - Ofcio Ceja encaminhando cpia da Sentena e Cadastro.
4.6.2.6 CNGC - Deferido o pedido, far-se- a inscrio local, enviando-se o
formulrio padro de Cadastro de Pretendentes Adoo-CPA CEJA-MT, para
incluso dos dados no CGU, ficando o pretendente habilitado para adoo em
todo o Estado de Mato Grosso.
9 - Arquiva
CADASTRO CASADO
4.6.7 CNGC - Tratando-se de Cadastro Casado, aps a sentena que deferiu
a adoo transitar em julgado, dever ser enviado CEJA/MT o formulrio de
Cadastro Casado, conforme formulrio padro disponibilizado pela
Corregedoria-Geral da Justia, juntamente com a cpia da sentena.
-
31
CADASTRO CASADO
I. Comarca Informante: ____________ Data Enc. Frum:
___________ Fone: ____________________
II . Dados da Criana:
A Nome: ___________________________________________________________________________
Data de nascimento: _____________________ Idade: _____________________________________
B Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
C Cor: ( ) Branca ( ) Negra ( ) Mulata ( ) Amarela ( ) Ruiva
D Com Registro de Nascimento? _________________ Sem Registro de Nascimento? ______________
E Certido de Nascimento N. ___________________ Cartrio Expedidor: ______________________
( ) Apenas em nome da me ( ) Em nome dos pais
F Nome do pai: _______________________________ Me: __________________________________
G Endereo dos pais: _____________________________________________ N: _________________
Bairro: _______________________ Cep.: ____________________ Cidade: ___________________
Ponto de Referncia: ________________________________________________________________
H Situao de Sade:
( ) Com problema fsico tratvel ( ) Com problema fsico irreversvel
( ) Com problema mental tratvel ( ) Com problema mental irreversvel
( ) Sem problemas de sade
III. disposio para Adoo em virtude de
( ) Abandono na Maternidade
( ) Entrega espontnea dos pais/responsveis
( ) Interna em Abrigo
( ) Destituio do ptrio poder
( ) Estar aos cuidados do Adotante (neste caso dever ser preenchido o campo IV deste formulrio)
Outras razes: ________________________________________________________________________
IV. Dados do Adotante (a ser preenchido apenas quando for adotante)
A Nome: __________________________________________________________________________
Data de nascimento: ________________ Cor: _______________ Escolaridade: ________________
Profisso: _________________________ Local de Trabalho: ______________________________
ANEXO DO ITEM 4.6.7
-
32
(nome) (cargo)
Tempo de Trabalho: ___________________ Renda Mensal: ________________________________
B Esposa: __________________________________________________________________________
Data de nascimento: _____________ Cor: ________________ Escolaridade: __________________
Profisso: ____________________ Local de Trabalho: ____________________________________
Tempo de Trabalho: _________________________ Renda Mensal: __________________________
C Endereo do casal: ___________________________________ CEP: _________________________
Bairro: ______________________ Cidade: ___________________________________UF: _______
Contato Fone: _____________________ Res.: __________________ Com.: ___________________
D Quanto a Residncia: ____________________________ N. Dependncias: ____________________
( ) Prpria ( ) Alugada ( ) Cedida
E Composio Familiar:
( ) Com filhos biolgicos Quantos?_____________
( ) Com filhos adotivos Quantos?______________
( ) Sem filhos
F Data da Inscrio: _____________________.
Responsvel pela Inscrio:
PROCEDIMENTO PARA O ESTRANGEIRO ADQUIRIR HABILITAO
COMO PROCER PARA ADQUIRIR A ABILITAO DE ADOO:
-
33
art. 14 Port. 05/00 - A habilitao de pretendentes estrangeiros ser
requerida CEJA - MT em cumprimento ao art. 52, pargrafo nico da Lei
8.069/90.
O estrangeiro interessado em adotar em Mato Grosso comparece sede da
Comisso, instalada no 1 piso do prdio do Tribunal de Justia, protocoliza o
seu pedido de expedio do Certificado, com os seguintes documentos:
1 - Do Pedido Inicial:
Requerimento contendo a qualificao completa dos requerentes, exposio
dos fatos e fundamentos do pedido, podendo ser formulado diretamente pelos
interessados ou pelo representante de organismo internacional credenciado na
Autoridade Central em Braslia/DF, com a respectiva procurao;
Declarao da Autoridade competente do respectivo pas de residncia ou
domiclio dos pretendentes, comprovando a habilitao destes para adotar,
segundo as leis do seu pas (ECA, art. 51, 1); quando for o caso,
autorizao para promover a adoo de brasileiros;
Texto da legislao estrangeira relativa adoo, acompanhado da prova da
respectiva vigncia, observado o disposto no art. 51, 3, do ECA;
2 - Dos Requisitos:
art. 51 - Port. 05/00 - Cuidando-se de pedido de adoo formulado por
estrangeiro residente ou domiciliado fora do Pas, observar-se- o disposto no
art. 31.
1. O candidato dever comprovar, mediante documento expedido pela
autoridade competente do respectivo domiclio, estar devidamente habilitado
adoo, consoante as leis do seu pas, bem como apresentar estudo
psicossocial elaborado por agncia especializada e credenciada no pas de
origem.
-
34
2. A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico,
poder determinar a apresentao do texto pertinente legislao estrangeira,
acompanhado de prova da respectiva vigncia.
3. Os documentos em lngua estrangeira sero juntados aos autos,
devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e
convenes internacionais, e acompanhados da respectiva traduo, por
tradutor pblico juramentado.
4. Antes de consumada a adoo no ser permitida a sada do adotando do
territrio nacional.
3 - Estudo psicossocial:
Elaborado no lugar de residncia dos pretendentes, por rgo governamental,
agncia especializada e credenciada ou por determinao da autoridade
judiciria competente do Pas de origem (ECA, art. 51, 1);
4 - Documentos exigidos:
I) - Cpia do passaporte e outros documentos de identificao;
II) - Atestado de sanidade fsica e mental;
III) - Certido de antecedentes criminais;
IV) - Certido de casamento ou comprovao de unio estvel entre homem e
mulher, no caso de unio estvel, legislao pertinente do pas de origem dos
requerentes;
V) - Declarao de rendimentos;
VI) - Declarao firmando ter plena cincia de que o procedimento judicial de
adoo no Brasil gratuito e de que a medida, a partir do trnsito em julgado
da sentena, possui carter irrevogvel e irretratvel.
VII) - Declarao comprometendo-se a no estabelecer nenhum contato, no
Brasil, com os pais biolgicos do adotando ou com qualquer pessoa que tenha
a guarda dele, antes que:
- tenha sido expedido o certificado de habilitao;
-
35
- tenha o competente Juzo da Infncia e da Juventude examinado
adequadamente a possibilidade de colocao do adotando em lar substituto
nacional;
- tenha o mesmo Juzo definido estar a criana ou adolescente em condies
de ser adotado por estrangeiros.
VIII) - Fotos dos pretendentes em seu ambiente familiar.
Todos os documentos em lngua estrangeira devero estar devidamente
autenticados pela autoridade consular, bem como acompanhados das
respectivas tradues, feitas por tradutor pblico juramentado.
art. 51 ECA - 3. Os documentos em lngua estrangeira sero juntados aos
autos, devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os
tratados e convenes internacionais, e acompanhados da respectiva traduo,
por tradutor pblico juramentado.
-
36
07 - ADOO (art. 39- ECA)
S N
S N
S N
A A
Pedido Inicial (Art. 165
ECA).
Designar audincia para oitiva dos pais (art. 166, Pargrafo nico, ECA)
Determinar a realizao de estudo psicossocial ou percia Definir estgio de convivncia se for o caso (art. 167, ECA).
Despacho Inicial.
H consentimento
dos pais?
Seguir o rito disposto nos arts. 155 a 163, ECA.
Audincia se realizou?
Oitiva dos pais.
Houve o pedido de Guarda
Provisria.
Redesignar audincia.
-
37
A A
S N
Ouvir o adotando. Vistas ao MP por 05 dias (art. 168. ECA).
Redesignar a audincia.
Realizou audincia?
Intimar Pretendentes para assinar Termo de
compromisso.
Designar audincia para
oitiva do adotante, se possvel.
Determinar a inscrio da sentena no registro Civil (art. 47, ECA).
Sentena em 05 dias (art. 168, ECA).
Juntar estudo psicossocial.
Lavrar o Termo e colher a assinatura dos Pretendentes.
Enviar ao MP (em 05 dias) (art. 168, ECA).
Enviar ao Juiz.
-
38
B
B
B N S
C
Certificar tempestividade Intimar para as contra-
razes. (3.17.2 - CNGC).
Arquivar.
Houve recurso?
Enviar ao Juiz.
Juzo de retratao (05
dias).
-
39
C
S N
S
Retratou-se? Mandar remeter os autos superior Instncia em 24h
(art. 198, VIII, ECA).
Houve manifestao pela subida dos autos?
Sentencia novamente.
Remeter a 2 Instncia.
Retornando, cumprir o acrdo.
Cumprir deciso.
Arquivar.
Remeter a 2 Instncia.
Retornando, cumprir o acrdo.
Aguardar a manifestao
das partes (art. 198VIII,
ECA).
-
40
08 - PROCEDIMENTOS DAS AES DE ADOO (art. 39 - ECA)
Conceito: Adoo um procedimento legal que consiste em transferir todos
os direitos e deveres de pais biolgicos para uma famlia substituta, conferindo
para criana/adolescente todos os direitos e deveres de filho.
art. 39 ECA - Pargrafo nico. vedada a adoo por procurao.
Podem adotar:
art. 42 ECA - Podem adotar os maiores de vinte e um anos,
independentemente de estado civil.
1. No podem adotar os ascendentes e os irmos do adotando.
2. A adoo por ambos os cnjuges ou concubinos poder ser formalizada,
desde que um deles tenha completado vinte e um anos de idade, comprovada
a estabilidade da famlia.
3. O adotante h de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho do que o
adotando.
4. Os divorciados e os judicialmente separados podero adotar
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e
desde que o estgio de convivncia tenha sido iniciado na constncia da
sociedade conjugal.
5. A adoo poder ser deferida ao adotante que, aps inequvoca
manifestao de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de
prolatada a sentena.
Podem ser adotados:
Toda criana ou adolescente at 18 (dezoito) anos de idade.
Poder ser adotado o maior de 18 (dezoito) anos (art. 1.623, Pargrafo nico
do Cdigo Civil).
-
41
Art. 1.623 - Pargrafo nico. A adoo de maiores de dezoito anos depender,
igualmente, da assistncia efetiva do Poder Pblico e de sentena constitutiva.
art. 40 ECA - O adotando deve contar com, no mximo, dezoito anos data
do pedido, salvo se j estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
Importante consignar:
O adotando maior de 12 (doze) anos deve concordar com a adoo
A adoo irrevogvel
Garante igualdade de direitos e deveres, salvo os impedimentos matrimoniais.
Garante plenitude dos direitos sucessrios
Os pais biolgicos do adotando devem consentir na adoo, se no tiverem
sido destitudos do poder familiar.
art. 1.619. O adotante h de ser pelo menos dezesseis anos mais velho que o
adotado. - Art. 42, 3, do ECA. - Art. 369 do CC/1916.
art. 48 ECA - A adoo irrevogvel.
Mesmo que os adotantes venham a ter filhos, aos quais o adotado est
equiparado, tendo os mesmos deveres e direitos, proibindo-se qualquer
discriminao.
art. 49 ECA - A morte dos adotantes no restabelece o ptrio poder dos pais
naturais.
art. 46 ECA - A adoo ser precedida de estgio de convivncia com a
criana ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciria fixar,
observadas as peculiaridades do caso.
1. O estgio de convivncia poder ser dispensado se o adotando no tiver
mais de um ano de idade ou se, qualquer que seja a sua idade, j estiver na
companhia do adotante durante tempo suficiente para se poder avaliar a
convenincia da constituio do vnculo.
-
42
art. 45 ECA - A adoo depende do consentimento dos pais ou do
representante legal do adotando.
1 - Da Inicial:
A petio inicial poder ser formulada diretamente em cartrio, assinada pelos
prprios requerentes, redigida pela prpria pessoa.
Requisitos da Inicial - Art. 165 - ECA:
So requisitos para a concesso de pedidos de colocao em famlia substituta:
I - qualificao completa do requerente e de seu eventual cnjuge, ou
companheiro, com expressa anuncia deste;
II - indicao de eventual parentesco do requerente e de seu cnjuge, ou
companheiro, com a criana ou adolescente, especificando se tem ou no
parente vivo;
III - qualificao completa da criana ou adolescente e de seus pais, se
conhecidos;
IV - indicao do cartrio onde foi inscrito o nascimento, anexando, se
possvel, uma cpia da respectiva certido;
V - declarao sobre a existncia de bens, direitos ou rendimentos relativos
criana ou ao adolescente.
Pargrafo nico. Em se tratando de adoo, observar-se-o tambm os
requisitos especficos.
2- Certido de Impulsionamento:
CNGC - 1.1.1.1 (Prov. 53/07) - Distribudo, registrado e autuado o
pedido, independentemente de despacho, impulsion-lo por certido,
abrindo-se vista ao Ministrio Pblico para manifestao, no prazo de 24 (vinte
quatro horas).
3 - Despacho
4 - Citao
5 - Prazo para resposta
10 (dez) dias.
-
43
6 - Do Estudo Social:
Determinar a realizao de estudo psicossocial ou percia.
art. 167 ECA - A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento das partes
ou do Ministrio Pblico, determinar a realizao de estudo social ou, se
possvel, percia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concesso de
guarda provisria, bem como, no caso de adoo, sobre o estgio de
convivncia.
Art. 168 ECA - Apresentado o relatrio social ou o laudo pericial, e ouvida,
sempre que possvel, a criana ou o adolescente, dar-se- vista dos autos ao
Ministrio Pblico, pelo prazo de cinco dias, decidindo a autoridade judiciria
em igual prazo
Definir estgio de convivncia se for o caso (art. 167, ECA).
7 - Da Audincia:
Cap. 4 seo 1, item 3 da CNGC - A oitiva pessoal dos adotantes e dos
representantes legais do adotando constitui medida de cautela e do
convencimento de que no deva ser dispensada.
Se houver consentimento dos pais, seguir o rito disposto nos art. 166,
pargrafo nico. Na hiptese de concordncia dos pais, eles sero ouvidos
pela autoridade judiciria e pelo representante do Ministrio Pblico, tomando-
se por termo as declaraes.
No caso de adoo de adolescente, este tambm dever ser ouvido
(art. 45, par. 2 do ECA):
2. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, ser tambm
necessrio o seu consentimento.
8 - Realizou a Audincia:
Art. 166 ECA - Pargrafo nico. Na hiptese de concordncia dos pais, eles
sero ouvidos pela autoridade judiciria e pelo representante do Ministrio
Pblico, tomando-se por termo as declaraes.
-
44
- Mandar abrir vista ao MP, por 05 dias (art. 168, ECA).
- Enviar ao Juiz
- Sentena em 05 dias (art. 168, ECA)
- Determinar a inscrio da sentena no registro civil (art. 47, ECA).
9 - Da Sentena:
art. 47 ECA - O vnculo da adoo constitui-se por sentena judicial, que
dever ser inscrita no registro civil, mediante mandado do qual no se
fornecer certido.
1. A inscrio consignar o nome dos adotantes como pais, bem como o
nome de seus ascendentes.
2. O mandado judicial, que ser arquivado, cancelar o registro original do
adotado.
3. Nenhuma observao sobre a origem do ato poder constar nas certides
do registro.
4. A critrio da autoridade judiciria, poder ser fornecida certido para a
salvaguarda de direitos.
5. A sentena conferir ao adotado o nome do adotante e, a pedido deste,
poder determinar a modificao do prenome.
6. A adoo produz seus efeitos a partir do trnsito em julgado da
sentena, exceto na hiptese prevista no art. 42, 5, caso em que ter fora
retroativa data do bito.
10 - Prazo para o trnsito em julgado:
- 10 (dez) dias.
Cap. 4 seo 1 item 4 - da CNGC - Os Juzes do Estado de Mato Grosso
ficam obrigados a remeter CEJA/MT, dentro dos dez dias subseqentes
prolao, as sentenas deferindo adoo de crianas por estrangeiros e as
proferidas nos feitos de adoo, guarda (criana em situao de risco) e
destituio do poder familiar, aps o trnsito em julgado.
-
45
11 - Da inscrio da sentena no Registro civil (art. 47 ECA)
Cap. 4 seo 1 item 5 - da CNGC - No caso de adoo, o novo assento
de nascimento do menor adotado deve ser lavrado no Registro Civil, no
Cartrio da comarca onde foi deferida, devendo, no caso de o menor ter sido
registrado em Cartrio de outra comarca, ser deprecado o cancelamento do
assento primitivo.
12 - Do Recurso:
- Se houve recurso
- Certido de Impulsionamento - intimar a parte contrria para as contra-
razes (CNGC item 3.17.2 - Prov. 53/2007).
13 - Concluso ao Juiz retratao (05 dias), (art. 198, VII, ECA).
14 - Retratou-se?
- Sentencia novamente
- Intimar
Aguardar a manifestao das partes (art. 198, VIII, ECA)
15 - No houve manifestao:
Pela subida certificar o trnsito em julgado cumprir deciso Arquivar
16 - Houve manifestao:
- Pela subida remeter a 2 instncia
- Retornando, cumprir o acrdo
-
46
09 - ADOO INTERNACIONAL (art. 51 ECA)
art. 14 Port. 005/00 1. No havendo nacionais interessados, ser
viabilizada a adoo internacional, mediante indicao pela CEJA ao
estrangeiro habilitado, da criana ou adolescente em condies de ser adotado.
2 Os estrangeiros devero anexar petio de adoo, certido de deciso
concessiva de habilitao emitida pela CEJA, devendo o magistrado solicitar o
envio do certificado de habilitao, bem como da certido de inexistncia de
pretendente nacional para a criana indicada adoo.
art. 31 ECA - A colocao em famlia substituta estrangeira constitui medida
excepcional, somente admissvel na modalidade de adoo.
Tratando-se de adoo internacional, recomenda-se.
I) - Certificar-se de que foram esgotadas todas as possibilidades de colocao
da criana ou do adolescente em famlia substituta brasileira, mediante da
obteno de certido, junto ao cartrio competente, da inexistncia de pessoas
ou casais nacionais cadastrados interessados em adotar, bem como junto ao
Cadastro Central mantido pela CEJA;
II) - Zelar para que haja transparncia na escolha do pretendente estrangeiro
e respeito ordem de inscrio junto Comisso Judiciria de Adoo
Internacional (CEJA);
III) - Observar a juntada do procedimento original do pedido de habilitao
concedido pela CEJA;
IV) - Recorrer da deciso que conceder a custdia de criana a estrangeiro
residente no exterior que no comprove estar habilitado adoo perante a
CEJA, zelando para que, quando do recebimento do recurso, seja observado o
disposto no art. 198, inciso VI, da Lei n. 8.069/90.
-
47
10 - ESTGIO DE CONVIVNCIA EM ADOO INTERNACIONAL
Sendo o caso de adoo internacional, zelar para que o estgio de convivncia
seja cumprido integralmente em territrio nacional, nos moldes do artigo 46,
2, - ECA.
art. 46 - 2 - ECA. Em caso de adoo por estrangeiro residente ou
domiciliado fora do Pas, o estgio de convivncia, cumprido no territrio
nacional, ser de no mnimo quinze dias para crianas de at dois anos de
idade, e de no mnimo trinta dias quando se tratar de adotando acima de dois
anos de idade.
-
48
11 - PROCEDIMENTO DE AO DE SUSPENSO E PERDA DO PODER FAMILIAR
S N S N A
Concede Liminar
Pedido Inicial (art. 156,
ECA).
Despacho inicial, abrindo vistas ao MP, se
no for o ao autor.
-Mandar citar (art. 158 ECA), para resposta e apresentao do
rol de testemunhas e documentos.
- Nomear um Defensor dativo, se o ru no possuir condies
financeiras. (art. 159, ECA) -Determinar o estudo
psicossocial. (art. 161 1 , ECA)
- designar audincia de instruo. (art. 162, ECA).
Encaminhar para o estudo psicossocial.
Lavrar o Termo de Responsabilidade se for o caso (art.
157, ECA).
Houve pedido de liminar? (art. 157,
ECA)
Mandar cumprir
-
49
A SN N
S S N N
B
Enviar ao Juiz
Determinar a citao por edital
Enviar ao MP (05 dias) se no for o autor
da ao
Audincia foi
realizada?
Sentena (05 dias). (art. 163,
ECA)
Houve Contestao?
Houve citao pessoal (art. 158, ECA)?
Certificar tempestividade Juntar relatrio do estudo social
do caso (art. 161, 1 ECA).
Enviar ao Juiz
Nomear curadores Intimar curadores
Enviar ao Juiz
Enviar ao MP (05 dias) se no for o
autor da ao
Aguardar realizao de audincia
Redesignar audincia
Realizar audincia de Instruo e Julgamento
Oitiva das testemunhas Parecer tcnico oral (quando no for
apresentado por escrito). Debates orais (20 + 10). (art. 161
2., ECA).
-
50
B
N S
S
N
C
Houve recurso? (art. 198, ECA)
Certificar tempestividade Intimar para as contra-razes
(3.17.2 - CNGC, Prov. 53/2007).
Recurso foi recebido?
Aguardar o decurso do prazo
recursal Em caso de procedncia,
inscrever.
Arquivar.
Arquivar
Concluso ao Juiz
Sentena proferida em
audincia ou em 05 dias. (art.
161 2 - ECA).
-
51
C
S N
N S
Aguardar manifestao das partes (art. 198, VIII, ECA).
Retornando cumprir o acrdo
Retratou-se
Arquivar
Remeter os autos superior instncia, em 24h (art. 198, VIII,
ECA) 2 Instncia.
Juzo de retratao (05 dias) (art. 198,
VII, ECA).
Houve manifestao
Remeter a 2 Instncia
Retornando cumprir acrdo
Sentencia novamente
-
52
12 - PROCEDIMENTOS DA AAO AO DE SUSPENSO E PERDA DE
PTRIO PODER (art. 155- ECA)
Conceito: A destituio (perda) de ptrio poder soluo nos casos em que
menores correm risco de vida, por negligncia dos pais, porque atinge em
cheio o ptrio poder. Assim, deve ser utilizada apenas em casos muito
especiais, apenas quando no se encontrar soluo consensual, adequada e
fiscalizada pelo Poder Pblico, para controlar o conflito entre os detentores do
ptrio poder e o filho.
art. 155 -ECA - O procedimento para a perda ou a suspenso do ptrio poder
ter incio por provocao do Ministrio Pblico ou de quem tenha legtimo
interesse.
Verifica-se, ainda, a obrigatoriedade de participao do Ministrio Pblico nos
processos em que se discute ptrio poder (art. 82, II, CPC).
1 - Da Inicial:
A petio inicial indicar:
I - a autoridade judiciria a que for dirigida;
II - o nome, o estado civil, a profisso e a residncia do requerente e do
requerido, dispensada a qualificao em se tratando de pedido formulado por
representante do Ministrio Pblico;
III - a exposio sumria do fato e o pedido;
IV - as provas que sero produzidas, oferecendo, desde logo, o rol de
testemunhas e documentos.
2 - Despacho inicial
Se houver Pedido de liminar
-
53
3 - Se concedeu liminar:
art. 157 ECA - Havendo motivo grave, poder a autoridade judiciria, ouvido
o Ministrio Pblico, decretar a suspenso do ptrio poder, liminar ou
incidentalmente, at o julgamento definitivo da causa, ficando a criana ou
adolescente confiado a pessoa idnea, mediante termo de responsabilidade.
4 - Da Citao:
art. 158 ECA - O requerido ser citado para, no prazo de dez dias, oferecer
resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde
logo o rol de testemunhas e documentos.
5 - Prazo para a resposta do requerido:
10 (dez) dias
6 Da nomeao de Defensor dativo (se o ru no possuir condies
financeiras), Art. 159 ECA - Se o requerido no tiver possibilidade de
constituir advogado, sem prejuzo do prprio sustento e de sua famlia, poder
requerer, em cartrio, que lhe seja nomeado dativo, ao qual incumbir a
apresentao de resposta, contando-se o prazo a partir da intimao do
despacho de nomeao.
7 - Do estudo psicossocial:
A requerimento de qualquer das partes, do Ministrio Pblico, ou de ofcio, a
autoridade judiciria poder determinar a realizao de estudo social ou, se
possvel, de percia por equipe interprofissional.
8 - Vista ao MP:
4.8.5.1 - CNGC - Quando for ordenada a realizao de estudo social ou percia
por equipe interprofissional, assim que apresentado o resultado, ser dada
vista dos autos, em seqncia, parte requerente, parte requerida e ao
-
54
Ministrio Pblico, para manifestao em cinco dias, se outro prazo no for
fixado pelo juiz.
9 - Se for citado e contestar:
Certificar tempestividade e encaminhar ao MP, (Prov. 53/2007CNGC -1.5.2).
10 - Prazo para contestar: 10 (dez) dias.
art. 161 ECA - No sendo contestado o pedido, a autoridade judiciria dar
vista dos autos do Ministrio Pblico, por cinco dias, salvo quando este for o
requerente, decidindo em igual prazo.
11 - Se no for citado:
Enviar ao Juiz para determinar citao por edital (art. 158 - Pargrafo nico -
ECA). (Devero ser esgotados todos os meios para a citao pessoal)
12 - Concluso ao Juiz para nomear curador (Art. 159 ECA)
Intimar curador.
13 - Se for citado e no houver contestao:
art. 161 ECA - No sendo contestado o pedido, a autoridade judiciria dar
vista dos autos ao Ministrio Pblico, por cinco dias, salvo quando este for o
requerente, decidindo em igual prazo.
14 - Se for citado e houver contestao:
art. 162 - ECA - Apresentada a resposta, a autoridade judiciria dar vista dos
autos ao Ministrio Pblico, por cinco dias, salvo quando este for o requerente,
designando, desde logo, audincia de instruo e julgamento.
15 - Da audincia de instruo:
art. 162 2 - ECA - Na audincia, presentes as partes e o Ministrio Pblico,
sero ouvidas as testemunhas, colhendo-se oralmente o parecer tcnico, salvo
quando apresentado por escrito, manifestando-se sucessivamente o
-
55
requerente, o requerido e o Ministrio Pblico, pelo tempo de vinte minutos
cada um, prorrogvel por mais dez. A deciso ser proferida na audincia,
podendo a autoridade judiciria, excepcionalmente, designar data para sua
leitura no prazo mximo de cinco dias.
16 - Da Sentena:
Aguardar o decurso do prazo recursal
Em caso de procedncia inscrever Publicar, registrar.
17 - Prazo para o trnsito em julgado:
10 (dez) dias
18 - No Havendo recurso:
Da sentena que decretar a perda ou a suspenso do ptrio poder ser
averbada margem do registro de nascimento da criana ou adolescente.
19 - Havendo Recurso:
Juntar as razes
Certificar a tempestividade
20 - Certido de Impulsionamento:
Intimar o recorrido para contra-razes (CNGC 3.17,2 Prov. 53/2007).
21 - Concluso ao Juiz:
Retratao do Juzo, prazo 05 (cinco) dias (art. 198, VII ECA)VII - antes de
determinar a remessa dos autos superior instncia, no caso de apelao, ou
do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciria proferir despacho
fundamentado, mantendo ou reformando a deciso, no prazo de cinco dias;
22 - Se houve retratao
-
56
Sentencia novamente
Intima as partes
Aguarda manifestao das partes (art. 198, VIII ECA)
23 - Se houver manifestao
CUMPRIR DECISO Arquivar
24 - Se no houve retratao
Remeter os autos superior instncia, em 24horas (art. 198, VIII ECA).
Mantida a deciso apelada ou agravada, sero remetidos os autos ou o
instrumento superior instncia dentro de vinte e quatro horas,
independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa
dos autos depender de pedido expresso da parte interessada ou do Ministrio
Pblico, no prazo de cinco dias, contados da intimao.
25 Retornando, cumprir o acrdo
-
57
13 - PROCEDIMENTO DA AO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 ECA)
A
Da inicial: A Medida Protetiva a ser aplicada criana ser pelo Conselho Tutelar mediante de
procedimento prprio em que o Ministrio Pblico ajuizar a ao na Vara da Infncia e
Juventude.
Concluso ao Juiz
Abrigamento (no caso de Destituio de Ptrio Poder)
A citao do (s) genitor (es) para apresentar, querendo, defesa no prazo legal; de 10 dias, conforme o (art. 158 - ECA).
Aplicao das medidas, (art. 100 Art. 102- ECA). Designao de audincia de Admoestao.
Estudo Social: A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico,
determinar a realizao de estudo social por equipe interprofissional, decidindo sobre a concesso de Destituio de Ptrio Poder.
Vistas ao MP
Sentena
-
58
A
S N
N S
B
Certificar tempestividade Intimar para as contra-razes ( CNGC - 3.17.2 Prov. 53/2007).
Arquivar.
Enviar ao Juiz
Juzo de retratao (05
dias).
Destituiu do Ptrio Poder?
Intima Aguardar o trnsito em Julgado.
Houve Recurso?
Ser dado cumprimento, com a incluso do nome da criana ou
adolescente no cadastro de adoo,
para fins de colocao junto a casal habilitado para adoo ou
junto a interessados com vnculo de parentesco, afinidade e/ou
afetividade. Havendo interessados na adoo, a
criana ser colocada em famlia substituta e
desligada do abrigo.
-
59
B
S N
S
Retratou-se? Mandar remeter os autos superior Instncia em 24h
(art. 198, VIII, ECA).
Houve manifestao pela subida dos autos?
Sentencia novamente.
Remeter a 2 Instncia.
Retornando, cumprir o acrdo.
Cumprir deciso.
Arquivar.
Remeter a 2 Instncia.
Retornando, cumprir o acrdo.
Aguardar a manifestao
das partes (art. 198VIII,
ECA).
-
60
14 - PROCEDIMENTO DA AO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 ECA)
Conceito: Medida aplicada quando for constatado que os direitos criana e
ao adolescente forem ameaados.
Art. 98 Art. 102- ECA - As medidas de proteo criana e ao adolescente so
aplicveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaados ou
violados:
I - por ao ou omisso da sociedade ou do Estado;
II - por falta, omisso ou abuso dos pais ou responsvel;
III - em razo de sua conduta.
As medidas de proteo podem ser aplicadas:
1. Isolada;
2. Cumulativamente;
3. Substitudas a qualquer tempo (Art. 99 ECA).
1 - Da inicial:
A Medida Protetiva a ser aplicada criana, o ser pelo Conselho Tutelar
mediante de procedimento prprio em que o Ministrio Pblico ajuizar a ao
na Vara da Infncia e Juventude.
O pedido inicial dever conter:
I) - Pedido liminar da suspenso do Poder Familiar;
II) - A aplicao das medidas de proteo para os menores descritos no (art.
101);
-
61
III) - A citao do (s) genitor (es) para apresentar, querendo, defesa no prazo
legal; de 10 dias, conforme o (art. 158 do ECA);
IV) - Nomeao de defensor dativo (art. 159 do ECA);
V) - Requerer a aplicao da medida de proteo aos pais
descritos no (art. 129 ECA);
VI) - A designao de audincia para oitiva do (s) genitor (es), das
testemunhas;
VII) - Que (os) menores sejam ouvidos;
VIII) - Sejam requisitadas as certides de nascimento do (s) menores ao
cartrio (art. 160 do ECA);
IX) - Ou determinada lavratura do registro de nascimento sendo o caso de
algum no possuir;
X) -O caso seja acompanhado de uma assistente social, tanto no que se refere
ao (s) genitor (es), quanto ao (s) menor (es);
XI) - A insero em programa social para famlia;
XII) - A realizao de estudo psicossocial do presente caso por Equipe Tcnica;
XIII) - A suspenso do Poder Familiar da requerida.
2 - Da deciso/Citao:
O requerido ser citado para, no prazo de dez dias, oferecer resposta escrita,
indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde logo o rol de
testemunhas e documentos conforme o (art. 158 - ECA).
Art. 100 Art. 102- ECA - Na aplicao das medidas levar-se-o em conta as
necessidades pedaggicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento
dos vnculos familiares e comunitrios.
-
62
3 - Da Audincia de Admoestao:
Art. 101 Art. 102 - ECA - Verificada qualquer das hipteses previstas no art.
98, a autoridade competente poder determinar, dentre outras, as seguintes
medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsvel, mediante termo de
responsabilidade;
II - orientao, apoio e acompanhamento temporrios;
III - matrcula e freqncia obrigatrias em estabelecimento oficial de ensino
fundamental;
IV - incluso em programa comunitrio ou oficial de auxlio famlia, criana
e ao adolescente;
V - requisio de tratamento mdico, psicolgico ou psiquitrico, em regime
hospitalar ou ambulatorial;
VI - incluso em programa oficial ou comunitrio de auxlio, orientao e
tratamento a alcolatras e toxicmanos;
VII - abrigo em entidade;
VIII - colocao em famlia substituta.
Cabe ao conselho Tutelar aplic-las.
4 - DO ABRIGAMENTO (no caso de Destituio de Ptrio Poder):
Art. 101 ECA - Pargrafo nico. O abrigo medida provisria e excepcional,
utilizvel como forma de transio para a colocao em famlia substituta, no
implicando privao de liberdade.
-
63
Art. 102- ECA - As medidas de proteo de que trata este Captulo sero
acompanhadas da regularizao do registro civil.
1. Verificada a inexistncia de registro anterior, o assento de nascimento da
criana ou adolescente ser feito vista dos elementos disponveis, mediante
requisio da autoridade judiciria.
2. Os registros e certides necessrias regularizao de que trata este
artigo so isentos de multas, custas e emolumentos, gozando de absoluta
prioridade.
5 - Do Estudo Psicossocial:
A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico,
determinar a realizao de estudo social por equipe interprofissional,
decidindo sobre a concesso de Destituio de Ptrio Poder.
6 - Da Vista ao MP:
Juntado o relatrio da equipe interprofissional, ser dada vista ao MP.
7 - Da Sentena:
Sem suspenso de Ptrio Poder, o Juiz determinar aos pais o cumprimento
das Medidas impostas pelo Juzo; caso no cumpram o determinado, ser
aplicada multa administrativa (art. 249 ECA).
8 - Da Multa:
Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao ptrio
poder ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinao da
autoridade judiciria ou Conselho Tutelar:
Pena - multa de trs a vinte salrios de referncia, aplicando-se o dobro em
caso de reincidncia.
-
64
9 - Arquiva.
10- DA SENTENA DEFERINDO A DESTITUIO DE PTRIO PODER. 11 - Do Recurso:
Se houve recurso
Certido de Impulsionamento - intimar a parte contrria para as contra-
razes (CNGC item 3.17.2 - Prov. 53/2007).
12 - Concluso ao Juiz:
Retratao (05 dias), (art. 198, VII, ECA). 13 - Retratou-se?
Sentencia novamente
Intimar
Aguardar a manifestao das partes (art. 198, VIII, ECA).
14 - No houve manifestao:
Pela subida certificar o trnsito em julgado cumprir deciso Arquivar
15 - Houve manifestao:
Pela subida remeter a 2 instncia
Retornando, cumprir o acrdo.
Mantida a sentena, ser dado cumprimento, com a incluso do nome da
criana ou adolescente no cadastro de adoo, para fins de colocao junto a
casal habilitado para adoo ou junto interessados com vnculo de
parentesco, afinidade e/ou afetividade. Havendo interessados na adoo, a
criana ser colocada em famlia substituta e desligada do abrigo. No caso de
inexistncia de interessados, aps consultado o cadastro local, e estadual, a
colocao em famlia substituta ser buscada mediante da adoo
internacional.
16 - Arquiva.
-
65
15 - AO DE GUARA (art. 33 e 34 - ECA)
N S
A A
Pedido inicial
Vista ao MP - Impulsionamento por certido (Prov. 53/2007). (art. 168- ECA).
Quando proposta pelo
MP
Deciso Interlocutria Citao e
Guarda Provisria
Requerente assinar Termo
de Compromisso
(art. 32 ECA).
Estudo psicossocial (art. 167 ECA).
Diligncias
Audincia
Memoriais Debates Orais
Sentena
Houve Recurso
-
66
A A
N S
S N
N S
Certificar tempestividade Intimar o recorrido para as
contra-razes (3.17.2 - CNGC).
Retratou-se
Arquivar
Mandar remeter os autos superior instncia em 24h (art. 198, VIII, ECA)
2 Instncia.
Termo de compromisso Definitivo
Juzo de retratao (05 dias) (art. 198,
VII, ECA).
Remeter os autos superior instncia
Houve manifestao
Remeter a 2 Instncia Retornando
cumprir acrdo
Certificar tempestividade - Concluso ao Juiz
Arquivar
Sentencia novamente
Arquivar
Recurso foi recebido
Retornando cumprir acrdo
Aguardar manifestao das partes (art. 198, VIII, ECA).
-
67
16 - PROCEDIMENTO DE AO DE GUARDA (art. 33 e 34 - ECA)
art. 33 ECA - A guarda obriga a prestao de assistncia material, moral e
educacional criana ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de
opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
1 - Pedido Inicial:
O requerente distribuir a Ao de Pedido de Guarda
2 - Vista ao MP (quando a ao no for proposta pelo MP):
Impulsionar os autos por Certido (Prov. 53/2007).
3 - Despacho Inicial:
Deciso Interlocutria, deferindo a guarda provisria e determinando a citao
do(o) requerido (a).
art. 33 1 ECA - A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo
ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e
adoo, exceto no de adoo por estrangeiros.
4 - Termo de Compromisso:
art. 32 ECA - Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsvel prestar
compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termos
nos autos.
5 - Estudo Psicossocial:
art. 167 ECA - A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento das partes
ou do Ministrio Pblico, determinar a realizao de estudo social ou, se
possvel, percia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concesso de
guarda provisria, bem como, no caso de adoo, sobre o estgio de
convivncia.
-
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6 Vista ao MP:
art. 168 ECA - Apresentado o relatrio social ou o laudo pericial, e ouvida,
sempre que possvel, a criana ou o adolescente, dar-se- vista dos autos ao
Ministrio Pblico, pelo prazo de cinco dias, decidindo a autoridade judiciria
em igual prazo.
art. 35 ECA - A guarda poder ser revogada a qualquer tempo, mediante ato
judicial fundamentado, ouvido o Ministrio Pblico.
7 Audincia:
art. 33 2 - ECA - Excepcionalmente, deferir-se- a guarda, fora dos casos
de tutela e adoo, para atender a situaes peculiares ou suprir a falta
eventual dos pais ou responsvel, podendo ser deferido o direito de
representao para a prtica de atos determinados.
art. 33 3 - ECA - A guarda confere criana ou ao adolescente a condio
de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive
previdencirios.
art. 34. O Poder Pblico estimular, atravs de assistncia jurdica, incentivos
fiscais e subsdios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criana ou
adolescente rfo ou abandonado.
8 Sentena:
art. 170 ECA - Concedida a guarda ou a tutela, observar-se- o disposto no
art. 32, e, quanto adoo, o contido no art. 47.
art. 169 ECA - Pargrafo nico. A perda ou a modificao da guarda poder
ser decretada nos mesmos autos do procedimento, observado o disposto no
art. 35.
-
69
art. 35- ECA - A guarda poder ser revogada a qualquer tempo, mediante ato
judicial fundamentado, ouvido o Ministrio Pblico.
9 - Arquiva
GUARDA COMPARTILHADA
CONCEITO:
A expresso guarda deriva do alemo wargem, do ingls warden e do francs
garde, podendo ser interpretada de forma genrica para expressar vigilncia,
proteo, segurana, um direito-dever que os pais ou um dos pais esto
incumbidos de exercer em favor de seus filhos.
A expresso guarda, instituto altamente ligado ao ptrio poder, conforme se v
pelos art. 384, II do CC e 21 e 22 do ECA, nos remete a uma forte idia de
posse do menor, em virtude do art. 33, 1 do ECA.
Por guarda compartilhada, tambm identificada por guarda conjunta (joint
custody, no direito anglo-saxo), entende-se um sistema onde os filhos de pais
separados permanecem sob a autoridade equivalente de ambos os genitores,
que vm a tomar em conjunto decises importantes quanto ao seu bem estar,
educao e criao.
Por guarda compartilhada, entende-se um sistema onde os filhos de pais
separados permanecem sob a autoridade equivalente de ambos os pais, que
continuam a tomar as importantes decises na criao de seus filhos
conjuntamente, buscando-se assemelhar o tanto quanto possvel as relaes
pr e ps-separao, ainda que o menor fique sob a guarda fsica de apenas
um dos pais;
No se deve confundir o conceito de guarda compartilhada com os de guarda
alternada (diviso eqitativa do tempo com os filhos, entre os cnjuges),
aninhamento (os pais que mudam-se para a mesma casa dos filhos,
periodicamente), e a tradicional guarda dividida (sistema de visitao);
-
70
O compartilhamento da guarda no necessariamente implica na partio da
guarda fsica, devido preocupao de se evitarem prejuzos sade
emocional e mental do menor;
A guarda compartilhada consiste na responsabilidade tanto do pai como da
me sobre as atividades dirias do filho, que passa a ter duas casas, sendo
que esse filho permanecer um tempo na casa de um e na seqncia na casa
do outro, isso tudo a ser determinado em comum acordo pelo casal.
"A guarda compartilhada de filhos menores, o instituto que visa a
participao em nvel de igualdade dos genitores nas decises que se
relacionam aos filhos, a contribuio justa dos pais, na educao e formao,
sade moral e espiritual dos filhos, at que estes atinjam a capacidade plena,
em caso de ruptura da sociedade familiar, sem detrimento, ou privilgio de
nenhuma das partes. (...)
-
71
17 - DESTITUIO DA TUTELA
Petio Inicial (art. 165, ECA).
Vista ao MP para o parecer
Deciso Interlocutria
Quando proposta pelo MP
Estudo Psicossocial
Diligncias
Audincia
Memoriais
Debates Orais
Sentena
-
72
DESTITUIO DA TUTELA
Conceito:
Instituto de carter assistencial que tem por escopo substituir o ptrio poder.
Protege o menor no emancipado e seus bens, se seus pais falecerem ou
forem suspensos ou destitudos do poder paternal, dando-lhe assistncia e
representao na rbita jurdica, ao investir pessoa idnea (tutor) nos poderes
imprescindveis para tanto. A tutela , portanto, um complexo de direitos e
obrigaes conferido pela lei a um terceiro, para que administre os bens e
proteja a pessoa de menor que no se ache sob ptrio poder (DINIOZ, Maria
Helena. Dicionrio Jurdico. V.4, p 650)
art. 164 ECA - Na destituio da tutela, observar-se- o procedimento para a
remoo de tutor previsto na lei processual civil e, no que couber, o disposto
na seo anterior.
DA COLOCAO EM FAMLIA SUBSTITUTA
1 - Do Pedido Inicial:
art. 165 ECA - So requisitos para a concesso de pedidos de colocao em
famlia substituta:
I - qualificao completa do requerente e de seu eventual cnjuge, ou
companheiro, com expressa anuncia deste;
II - indicao de eventual parentesco do requerente e de seu cnjuge, ou
companheiro, com a criana ou adolescente, especificando se tem ou no
parente vivo;
III - qualificao completa da criana ou adolescente e de seus pais, se
conhecidos;
IV - indicao do cartrio onde foi inscrito nascimento, anexando, se possvel,
uma cpia da respectiva certido;
-
73
V - declarao sobre a existncia de bens, direitos ou rendimentos relativos
criana ou ao adolescente.
Pargrafo nico. Em se tratando de adoo, observar-se-o tambm os
requisitos especficos.
art. 166 ECA -. Se os pais forem falecidos, tiverem sido destitudos ou
suspensos do ptrio poder, ou houverem aderido expressamente ao pedido de
colocao em famlia substituta, este poder ser formulado diretamente em
cartrio, em petio assinada pelos prprios requerentes.
2 - Da Audincia:
art. 166 ECA - Pargrafo nico. Na hiptese de concordncia dos pais, eles
sero ouvidos pela autoridade judiciria e pelo representante do Ministrio
Pblico, tomando-se por termo as declaraes.
3 - Do Estudo Social:
art. 167 ECA - A autoridade judiciria, de ofcio ou a requerimento das partes
ou do Ministrio Pblico, determinar a realizao de estudo social ou, se
possvel, percia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concesso de
guarda provisria, bem como, no caso de adoo, sobre o estgio de
convivncia.
4 - Vistas ao MP:
art. 168 ECA - Apresentado o relatrio social ou o laudo pericial, e ouvida,
sempre que possvel, a criana ou o adolescente, dar-se- vista dos autos ao
Ministrio Pblico, pelo prazo de cinco dias, decidindo a autoridade judiciria
em igual prazo.
art. 169 ECA - Nas hipteses em que a destituio da tutela, a perda ou a
suspenso do ptrio poder constituir pressuposto lgico da medida principal de
-
74
colocao em famlia substituta, ser observado o procedimento contraditrio
previsto nas sees II e III deste Captulo.
art. 169 ECA - Pargrafo nico. A perda ou a modificao da guarda poder
ser decretada nos mesmos autos do procedimento, observado o disposto no
art. 35.
art. 35- ECA - A guarda poder ser revogada a qualquer tempo, mediante ato
judicial fundamentado, ouvido o Ministrio Pblico.
art. 170 ECA - Concedida a guarda ou a tutela observar-se- o disposto no
art. 32, e, quando adoo, o contido no art. 47.
5 - Termo de Compromisso:
art. 32 ECA - Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsvel prestar
compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termos
nos autos.
6 Sentena:
art. 170 ECA - Concedida a guarda ou a tutela, observar-se- o disposto no
art. 32, e, quando adoo, o contido no art. 47.
7 - arquiva
-
75
18 - ATOS INFRACIONAIS
S N N S
A
Arquivamento
Procedimento Inicial - Se, afastada a hiptese de flagrante, houver indcios de participao de adolescentes na prtica de ato infracional, a autoridade policial encaminhar ao representante do Ministrio Pblico
relatrio das investigaes e demais documentos. (art. 177, ECA)
MP oferece o arquivamento a remisso ou a representao (art. 180, I, II e III, ECA).
Concluso ao Juiz
Remisso Representao
Sentena
Arquiva
- Art. 184- ECA - Oferecida a representao, a autoridade
judiciria designar audincia de apresentao do
adolescente, decidindo, desde logo, sobre a decretao ou manuteno da internao,
observado o disposto no art. 108 e pargrafo.
Homologa? (art. 181, 1, ECA
Recebe
Homologa
Discordando, a autoridade judiciria far remessa dos autos ao Procurador-Geral de Justia, mediante despacho
fundamentado, e este oferecer representao, designar outro membro do Ministrio Pblico para apresent-la, ou ratificar o arquivamento ou a remisso, que s ento estar a autoridade
judiciria obrigada a homologar. (art. 181 2, ECA)
Arquiva
Apresentado o adolescente, o representante do Ministrio Pblico, no mesmo dia e vista do auto de apreenso, boletim de ocorrncia ou relatrio policial, devidamente autuados pelo cartrio judicial e com informao sobre os antecedentes do adolescente, proceder a imediata e informalmente sua
oitiva e, em sendo possvel, de seus pais ou responsvel, vtima e testemunhas. (art. 179, ECA)
Se, por qualquer razo, o representante do Ministrio Pblico no promover o arquivamento ou conceder a remisso, oferecer representao autoridade judiciria, propondo a instaurao de procedimento para aplicao da medida scio-educativa que se afigurar a mais adequada. (art. 182, ECA)
-
76
S N
N S
N
N
S N S
S N
B B
Foi decretada internao?
Aguardar a realizao de audincia.
Determinar liberao sob o
termo de entrega
Audincia de apresentao
Adolescente foiencontrado
Determinar busca e apreenso (art. 184,
3, ECA). Sobrestar o feito e
aguardar
Adolescente compareceu?
Pais ou responsveis compareceram?
Interrog