manual ited3

223
M M A A N N U U A A L L I I T T E E D D Prescrições e Especificações Técnicas das Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios 3.ª edição

Upload: miguel-lourenco

Post on 14-Sep-2015

229 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

Novo manual de ITED3

TRANSCRIPT

  • MMAANNUUAALL IITTEEDD

    PPrreessccrriieess ee EEssppeecciiffiiccaaeess TTccnniiccaass ddaass IInnffrraaeessttrruuttuurraass ddee TTeelleeccoommuunniiccaaeess eemm EEddiiffcciiooss

    3. edio

  • NDICE - ITED3 2

    NDICE GERAL 1 INTRODUO ................................................................................................................... 10

    1.1 DEFINIES .............................................................................................................. 101.2 ACRNIMOS E SIGLAS ............................................................................................ 18

    2 CARATERIZAO ............................................................................................................ 232.1 INTRODUO ........................................................................................................... 232.2 CONTEXTO REGULAMENTAR ................................................................................. 232.3 CONTEXTO NORMATIVO ......................................................................................... 232.4 INFRAESTRUTURAS GENRICAS .......................................................................... 26

    2.4.1 CARACTERIZAO DOS SISTEMAS DE CABLAGEM ...................................................... 262.4.1.1 PARES DE COBRE ................................................................................................................... 262.4.1.2 CABO COAXIAL ........................................................................................................................ 272.4.1.3 FIBRA TICA ............................................................................................................................. 27

    2.4.2 ARQUITETURAS DE REDE .................................................................................................. 282.4.3 ACOMODAO DE DISPOSITIVOS E MATERIAIS ............................................................ 29

    2.5 CARACTERIZAO DOS TIPOS DE EDIFCIOS ..................................................... 322.5.1 RESIDENCIAIS...................................................................................................................... 322.5.2 ESCRITRIOS ...................................................................................................................... 322.5.3 COMERCIAIS ........................................................................................................................ 322.5.4 INDUSTRIAIS ........................................................................................................................ 322.5.5 EDIFCIOS ESPECIAIS ......................................................................................................... 32

    2.5.5.1 PATRIMNIO CLASSIFICADO ................................................................................................. 322.5.5.2 ARMAZNS ............................................................................................................................... 332.5.5.3 ESTACIONAMENTOS ............................................................................................................... 332.5.5.4 ESCOLARES ............................................................................................................................. 332.5.5.5 HOSPITALARES ........................................................................................................................ 332.5.5.6 LARES DE IDOSOS .................................................................................................................. 332.5.5.7 ESPETCULOS E REUNIES PBLICAS ............................................................................... 332.5.5.8 HOTELARIA ............................................................................................................................... 332.5.5.9 CENTROS COMERCIAIS .......................................................................................................... 342.5.5.10 GARES DE TRANSPORTE ....................................................................................................... 342.5.5.11 DESPORTIVOS E DE LAZER ................................................................................................... 342.5.5.12 MUSEOLOGIA E DIVULGAO ............................................................................................... 342.5.5.13 BIBLIOTECAS E ARQUIVOS .................................................................................................... 342.5.5.14 OUTROS .................................................................................................................................... 34

    2.5.6 MISTOS ................................................................................................................................. 342.6 FRONTEIRAS DAS ITED ........................................................................................... 35

    3 DISPOSITIVOS E MATERIAIS .......................................................................................... 363.1 CABLAGEM ................................................................................................................ 36

    3.1.1 CABOS DE PARES DE COBRE ........................................................................................... 363.1.1.1 CHICOTE DE INTERLIGAO (PATCH CORD) ...................................................................... 393.1.1.2 CONECTORES .......................................................................................................................... 393.1.1.3 CLASSES E CATEGORIAS DOS CABOS DE PARES DE COBRE .......................................... 40

    3.1.2 CABOS COAXIAIS ................................................................................................................ 403.1.2.1 CARATERSTICAS TCNICAS MNIMAS ................................................................................. 403.1.2.2 DISPOSITIVOS DE REDES COAXIAIS ..................................................................................... 42

    3.1.2.2.1 CABEA DE REDE ................................................................................................................................ 423.1.2.2.2 PR-AMPLIFICADOR ............................................................................................................................ 433.1.2.2.3 AMPLIFICADOR ..................................................................................................................................... 443.1.2.2.4 PROCESSADOR .................................................................................................................................... 453.1.2.2.5 CONVERSOR ........................................................................................................................................ 463.1.2.2.6 MODULADOR ........................................................................................................................................ 463.1.2.2.7 REPARTIDORES E DERIVADORES COAXIAIS ................................................................................... 473.1.2.2.8 COMUTADOR (MULTISWITCH) ............................................................................................................ 473.1.2.2.9 TOMADA COAXIAL TERMINAL DE TELECOMUNICAES............................................................... 473.1.2.2.10 CONECTORES ...................................................................................................................................... 483.1.2.2.11 CARGA TERMINAL ................................................................................................................................ 503.1.2.2.12 FILTROS RF DE COMUNICAES MVEIS ....................................................................................... 503.1.2.2.13 DESCARREGADOR DE SOBRETENSO ............................................................................................ 51

    3.1.3 FIBRA TICA ........................................................................................................................ 513.1.3.1 CABOS E DISPOSITIVOS ......................................................................................................... 51

  • NDICE - ITED3 3

    3.1.3.2 SEGURANA DOS DISPOSITIVOS DE FIBRA TICA ............................................................ 543.1.4 CABOS MISTOS OU HBRIDOS ........................................................................................... 55

    3.2 TUBAGEM .................................................................................................................. 553.2.1 MATERIAIS CONSTITUINTES DA TUBAGEM .................................................................... 55

    3.2.1.1 TUBOS ....................................................................................................................................... 563.2.1.2 CALHAS TCNICAS .................................................................................................................. 593.2.1.3 CAMINHOS DE CABOS ............................................................................................................ 603.2.1.4 CAIXAS ...................................................................................................................................... 613.2.1.5 DISPOSITIVOS DE FECHO ...................................................................................................... 64

    3.2.2 ESPAOS DE ALOJAMENTO DE EQUIPAMENTOS .......................................................... 643.2.2.1 ARMRIO DE TELECOMUNICAES DE EDIFCIO - ATE .................................................... 64

    3.2.2.1.1 RG-PC - REPARTIDOR GERAL DE PARES DE COBRE ..................................................................... 673.2.2.1.2 RG-CC - REPARTIDOR GERAL DE CABOS COAXIAIS ...................................................................... 683.2.2.1.3 RG-FO - REPARTIDOR GERAL DE CABOS DE FIBRA TICA ........................................................... 68

    3.2.2.2 ARMRIO DE TELECOMUNICAES INDIVIDUAL - ATI ....................................................... 693.2.2.2.1 CONSTITUIO E REQUISITOS DO RC-PC ....................................................................................... 703.2.2.2.2 CONSTITUIO E REQUISITOS DO RC-CC ....................................................................................... 703.2.2.2.3 CONSTITUIO E REQUISITOS DO RC-FO ....................................................................................... 703.2.2.2.4 REQUISITO DE ESPAO ...................................................................................................................... 70

    3.2.2.3 PONTO DE TRANSIO INDIVIDUAL - PTI ............................................................................. 723.2.2.4 PONTO DE CONCENTRAO DE SERVIOS - PCS ............................................................. 723.2.2.5 REQUISITOS DOS BASTIDORES ............................................................................................ 753.2.2.6 SALAS TCNICAS .................................................................................................................... 76

    3.3 ANTENAS DE S/MATV .............................................................................................. 774 PROJETO .......................................................................................................................... 78

    4.1 REGRAS GERAIS DE PROJETO .............................................................................. 794.1.1 EDIFCIOS CLASSIFICADOS ............................................................................................... 794.1.2 ELABORAO DO PROJETO ITED .................................................................................... 79

    4.1.2.1 DADOS E REQUISITOS FUNCIONAIS ..................................................................................... 804.1.2.2 CONDICIONANTES ................................................................................................................... 81

    4.1.2.2.1 EXEQUIBILIDADE .................................................................................................................................. 814.1.2.2.2 AMBIENTE ............................................................................................................................................. 814.1.2.2.3 CUSTO ................................................................................................................................................... 81

    4.1.2.3 REGRAS .................................................................................................................................... 824.1.2.4 MTODO ................................................................................................................................... 824.1.2.5 FASES DA IMPLEMENTAO DO PROJETO ......................................................................... 82

    4.1.3 PROJETO DA REDE DE TUBAGENS .................................................................................. 834.1.3.1 REGRAS GERAIS ..................................................................................................................... 834.1.3.2 REPRESENTAO ESQUEMTICA DA REDE DE TUBAGENS ............................................. 88

    4.1.3.2.1 DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS E CALHAS ................................................................................... 904.1.3.2.2 CAMINHOS DE CABOS ......................................................................................................................... 914.1.3.2.3 CAIXAS .................................................................................................................................................. 914.1.3.2.4 BASTIDORES ........................................................................................................................................ 914.1.3.2.5 SALAS TCNICAS ................................................................................................................................. 914.1.3.2.6 DIMENSIONAMENTO DA CVM ............................................................................................................. 914.1.3.2.7 DIMENSIONAMENTO DAS CONDUTAS DE ACESSO ........................................................................ 924.1.3.2.8 DIMENSIONAMENTO DO ATE ............................................................................................................. 944.1.3.2.9 DIMENSIONAMENTO DO ATI ............................................................................................................... 964.1.3.2.10 DIMENSIONAMENTO DA PAT .............................................................................................................. 96

    4.1.4 PROJETO DAS REDES DE CABOS .................................................................................... 964.1.4.1 REDES DE PARES DE COBRE - GENERALIDADES .............................................................. 98

    4.1.4.1.1 REDES COLETIVAS DE PARES DE COBRE ....................................................................................... 994.1.4.1.2 REDES INDIVIDUAIS DE PARES DE COBRE .................................................................................... 100

    4.1.4.2 REDES DE CABOS COAXIAIS ............................................................................................... 1004.1.4.2.1 REDES COLETIVAS DE CABOS COAXIAIS ...................................................................................... 1004.1.4.2.2 SISTEMA DE RECEO S/MATV ....................................................................................................... 1054.1.4.2.3 REDE DE CATV ................................................................................................................................... 1064.1.4.2.4 REDES INDIVIDUAIS DE CABOS COAXIAIS ..................................................................................... 1064.1.4.2.5 DIMENSIONAMENTO DAS REDES DE CABOS COAXIAIS DE CATV E DE SMATV ....................... 107

    4.1.4.3 REDES DE FIBRA TICA - GENERALIDADES ...................................................................... 1134.2 PROJETO DE EDIFCIOS NOVOS .......................................................................... 115

    4.2.1 EDIFCIOS NOVOS DO TIPO RESIDENCIAL .................................................................... 1154.2.1.1 ZONA DE ACESSO PRIVILEGIADO - ZAP ............................................................................. 117

    4.2.2 EDIFCIOS NOVOS DE ESCRITRIOS ............................................................................. 1184.2.3 EDIFCIOS NOVOS DO TIPO COMERCIAL ...................................................................... 1204.2.4 EDIFCIOS NOVOS DO TIPO INDUSTRIAL ...................................................................... 122

  • NDICE - ITED3 4

    4.2.5 EDIFCIOS ESPECIAIS, NOVOS ........................................................................................ 1244.2.6 EDIFCIOS MISTOS, NOVOS ............................................................................................. 126

    4.2.6.1 EDIFCIOS MISTOS, NOVOS, COM FOGOS RESIDENCIAIS E NO RESIDENCIAIS ......... 1264.2.6.2 EDIFCIOS COM MISTURA DE VRIOS TIPOS DE FOGOS NO RESIDENCIAIS .............. 128

    4.3 PROJETO DE EDIFCIOS CONSTRUDOS ............................................................ 1294.3.1 GENERALIDADES .............................................................................................................. 1294.3.2 ELABORAO DE UM PROJETO ITED3A ........................................................................ 132

    4.3.2.1 ITED3A - EDIFCIO PR-RITA SEM TUBAGEM NEM CABLAGEM ....................................... 1334.3.2.1.1 REQUISITOS DE TUBAGEM ............................................................................................................... 1334.3.2.1.2 REQUISITOS DE CABLAGEM ............................................................................................................ 134

    4.3.2.2 ITED3A - EDIFCIO PR-RITA COM TUBAGEM E CABLAGEM ............................................ 1354.3.2.2.1 REQUISITOS DE TUBAGEM ............................................................................................................... 1354.3.2.2.2 REQUISITOS DE CABLAGEM ............................................................................................................ 136

    4.3.2.3 ITED3A - EDIFCIO RITA ......................................................................................................... 1374.3.2.3.1 REQUISITOS DE TUBAGEM ............................................................................................................... 1374.3.2.3.2 REQUISITOS DE CABLAGEM ............................................................................................................ 138

    4.3.2.4 ITED3A - EDIFCIO ITED1 ....................................................................................................... 1394.3.2.4.1 REQUISITOS DE TUBAGEM ............................................................................................................... 1394.3.2.4.2 REQUISITOS DE CABLAGEM ............................................................................................................ 139

    4.3.2.5 ITED3A - EDIFCIO ITED2 ....................................................................................................... 1394.3.3 OBRAS DE AMPLIAO .................................................................................................... 139

    4.3.3.1 ADICIONAR FOGOS A UM EDIFCIO ..................................................................................... 1404.3.3.1.1 REQUISITOS DE TUBAGEM ............................................................................................................... 1404.3.3.1.2 REQUISITOS DE CABLAGEM ............................................................................................................ 140

    4.3.3.2 ADICIONAR DIVISES A UM FOGO ...................................................................................... 1404.3.3.2.1 REQUISITOS DE TUBAGEM ............................................................................................................... 1404.3.3.2.2 REQUISITOS DE CABLAGEM ............................................................................................................ 140

    4.4 PROJETO DE ADAPTAO A UMA TECNOLOGIA ............................................... 1414.4.1 GENERALIDADES .............................................................................................................. 1414.4.2 ALTERAO DE EDIFCIOS PR-RITA A UMA TECNOLOGIA ....................................... 1434.4.3 ALTERAO DE EDIFCIOS RITA A UMA TECNOLOGIA ............................................... 1454.4.4 ALTERAO DE EDIFCIOS ITED1 A UMA TECNOLOGIA ............................................. 148

    4.5 TELECOMUNICAES EM ASCENSORES ........................................................... 1534.5.1 ASCENSORES EM EDIFCIOS NOVOS ............................................................................ 1534.5.2 ASCENSORES EM EDIFCIOS J CONSTRUDOS ......................................................... 153

    4.6 DOCUMENTAO GERAL DO PROJETO ............................................................. 1534.7 PROCEDIMENTO DE ALTERAO DE PROJETO ................................................ 155

    5 INSTALAO .................................................................................................................. 1565.1 INSTALAO DA REDE DE TUBAGENS ............................................................... 156

    5.1.1 INSTALAO DE CONDUTAS - GENERALIDADES ......................................................... 1565.1.1.1 CONDUTAS DE ACESSO ....................................................................................................... 1575.1.1.2 CONDUTAS DAS REDES COLETIVAS E INDIVIDUAIS......................................................... 158

    5.1.2 INSTALAO DE CAIXAS .................................................................................................. 1585.1.3 INSTALAO DE OUTROS ELEMENTOS NO ENCAMINHAMENTO DE CABOS .......... 1595.1.4 INSTALAO DE PD - ARMRIOS E BASTIDORES ........................................................ 1605.1.5 IDENTIFICAO DE TUBAGEM ........................................................................................ 160

    5.2 INSTALAO DE REDES DE CABOS E REPARTIDORES ................................... 1615.2.1 GENERALIDADES .............................................................................................................. 1615.2.2 REDES DE CABOS DE PARES DE COBRE ...................................................................... 1625.2.3 REDES DE CABOS COAXIAIS ........................................................................................... 163

    5.2.3.1 GENERALIDADES ................................................................................................................... 1635.2.3.2 INSTALAO DOS SISTEMAS DE S/MATV .......................................................................... 164

    5.2.4 REDES DE CABOS DE FIBRA TICA ............................................................................... 1665.3 FORNECIMENTO DE SERVIOS CONTRATADOS .............................................. 1665.4 EXEMPLO DE UMA EXTENSO DE TUBAGEM .................................................... 1695.5 INSTALAES TEMPORRIAS ............................................................................. 1705.6 DOCUMENTAO OBRIGATRIA ......................................................................... 171

    6 ENSAIOS ......................................................................................................................... 1726.1 REDES DE PARES DE COBRE (PC) ...................................................................... 173

    6.1.1 MTODO DE ENSAIO - PC ................................................................................................ 174

  • NDICE - ITED3 5

    6.1.2 ENSAIOS - PC ..................................................................................................................... 1756.1.3 MEDIDAS CORRETIVAS - PC ............................................................................................ 176

    6.2 REDES DE CABOS COAXIAIS (CC) ....................................................................... 1786.2.1 MTODO DE ENSAIO - CC ................................................................................................ 1786.2.2 ENSAIOS - CC ..................................................................................................................... 179

    6.2.2.1 REDE CATV ............................................................................................................................. 1806.2.2.2 REDE S/MATV ......................................................................................................................... 181

    6.2.3 MEDIDAS CORRETIVAS - CC ............................................................................................ 1846.3 REDES DE FIBRA TICA (FO) ............................................................................... 186

    6.3.1 MTODO DE ENSAIO - FO ................................................................................................ 1866.3.1.1 ATENUAO ........................................................................................................................... 1866.3.1.2 COMPRIMENTO E ATRASO DE PROPAGAO .................................................................. 188

    6.3.2 ENSAIOS - FO ..................................................................................................................... 1896.3.2.1 ATENUAO ........................................................................................................................... 1896.3.2.2 COMPRIMENTO E ATRASO DE PROPAGAO .................................................................. 190

    6.3.3 MEDIDAS CORRETIVAS - FO ............................................................................................ 1906.4 EQUIPAMENTOS DE ENSAIO E MEDIDA .............................................................. 1936.5 RELATRIO DE ENSAIOS DE FUNCIONALIDADE - REF ..................................... 193

    7 SISTEMAS DE TERRA .................................................................................................... 1947.1 INTRODUO ......................................................................................................... 1947.2 IMPORTNCIA DO SISTEMA DE TERRA .............................................................. 1947.3 LIGAO TERRA ................................................................................................. 195

    7.3.1 LIGAO TERRA DOS DESCARREGADORES DE SOBRETENSO.......................... 1967.4 SISTEMA DE TERRA RECOMENDADO ................................................................. 196

    7.4.1 PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS ................................................... 1977.5 ESQUEMA ELTRICO E DE TERRA ...................................................................... 198

    8 MICE................................................................................................................................. 2008.1 MECNICAS (M) ...................................................................................................... 2008.2 INGRESSO OU PENETRAO (I) .......................................................................... 2018.3 CLIMTICAS E QUMICAS (C) ................................................................................ 2038.4 ELETROMAGNTICAS (E) ...................................................................................... 2048.5 CLASSES AMBIENTAIS .......................................................................................... 205

    9 SEGURANA E SADE ................................................................................................. 2069.1 PROCEDIMENTO EM CASO DE ACIDENTE DE TRABALHO OU DOENA PROFISSIONAL ................................................................................................................... 2079.2 MEDIDAS DE PROTEO ...................................................................................... 210

    10 SISTEMAS INTELIGENTES ............................................................................................ 21210.1 INTRODUO ......................................................................................................... 21210.2 CARACTERIZAO GERAL ................................................................................... 21310.3 SEGURANA CONTRA INCNDIO ........................................................................ 21410.4 SEGURANA CONTRA INTRUSO ....................................................................... 21510.5 CONTROLO DE ACESSOS ..................................................................................... 21610.6 VIDEOVIGILNCIA .................................................................................................. 21710.7 ALARMES TCNICOS ............................................................................................. 21810.8 REDES SEM FIOS ................................................................................................... 21810.9 POE .......................................................................................................................... 218

    10.9.1 PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO ................................................................................... 21910.9.2 ESPECIFICAES ............................................................................................................. 22010.9.3 APLICAO NAS ITED ....................................................................................................... 221

    10.10 INTERLIGAO COM UM EDIFCIO ITED ............................................................. 22110.11 CONSIDERAES FINAIS...................................................................................... 222

    10.11.1 CONFORMIDADE E CERTIFICAO ................................................................................ 22210.11.2 TRANSMISSO DISTNCIA ........................................................................................... 22210.11.3 GESTO TCNICA ............................................................................................................. 223

  • NDICE - ITED3 6

    NDICE DE FIGURAS, TABELAS E FRMULAS 2.1 - Principais Normas Europeias aplicveis s ITED ................................................................................. 242.2 - Caracterizao das classes e das categorias em PC ........................................................................... 262.3 - Comprimentos mximos das TCD-PC .................................................................................................. 272.4 - Caracterizao da TCD-C-H ................................................................................................................. 272.5 - Classes de fibra tica ............................................................................................................................ 272.6 - Arquitetura de rede de um edifcio ITED ............................................................................................... 282.7 - Arquitetura de rede de uma moradia ITED ........................................................................................... 292.8 - Arquitetura de rede de um edifcio construdo ...................................................................................... 292.9 - Rede de tubagem das ITED .................................................................................................................. 302.10 - Locais de instalao ............................................................................................................................ 312.11 - Tipos de tubos ..................................................................................................................................... 313.1 - Normas que definem as caratersticas eltricas dos cabos de pares de cobre, Cat.6 e Cat.7 ............ 363.2 - Caratersticas mecnicas dos cabos de pares de cobre, Cat.6 e Cat.7 ............................................... 373.3 - Exemplo de cabo F/FTP, Cat. 7 ............................................................................................................ 383.4 - Exemplo de cabo U/UTP, Cat. 6 ........................................................................................................... 383.5 - Chicote de interligao (patch cord) ..................................................................................................... 393.6 - Categoria do canal resultante de elementos com categorias diferentes .............................................. 393.7 - Conector RJ 45 fmea e conector RJ 45 macho .................................................................................. 393.8 - Requisitos tcnicos mnimos dos cabos coaxiais ................................................................................. 413.9 - Exemplo de construo de cabo coaxial............................................................................................... 423.10 - Conectores de compresso do tipo F, fmea e macho ...................................................................... 483.11 - Outros conetores e adaptadores do tipo F ......................................................................................... 493.12 - Conectores IEC, fmea e macho ........................................................................................................ 493.13 - Exemplo de conexo alternativa para dispositivos MATV .................................................................. 493.14 - Exemplo de um filtro RF ...................................................................................................................... 503.15 - Resposta de um amplificador com filtro integrado .............................................................................. 513.16 - Exemplo de um descarregador de sobretenso - 90V ....................................................................... 513.17 - Exemplo de cabo de fibras ticas para interior ................................................................................... 523.18 - Exemplo de cabo de fibras ticas para conduta ................................................................................. 523.19 - Equivalncia de normas de fibra tica ................................................................................................ 533.20 - Exemplo Fibra ITU-T G.657 ................................................................................................................ 533.21 - Atenuao em funo dos raios de curvatura .................................................................................... 543.22 - Exemplo de cabo pr-conectorizado SC/APC - Fibra G657B3 .......................................................... 543.23 - Exemplo de dispositivos com bloqueador de laser ............................................................................. 553.24 - Caratersticas da PAT ......................................................................................................................... 563.25 - Caratersticas das entradas subterrneas .......................................................................................... 573.26 - Caratersticas das redes embebidas ou embutidas ............................................................................ 573.27 - Caratersticas das redes vista .......................................................................................................... 583.28 - Caratersticas das redes em zonas ocas ............................................................................................ 583.29 - Caratersticas tcnicas mnimas das calhas ....................................................................................... 593.30 - Exemplos de calhas ............................................................................................................................ 603.31 - Caminhos de cabos ............................................................................................................................. 603.32 - Caminhos de cabos e atravessamento de cabos com corta-fogo ...................................................... 613.33 - Requisitos mecnicos das caixas ....................................................................................................... 623.34 - Dimenses mnimas, internas, das caixas para rede individual de tubagens .................................... 623.35 - Exemplos de caixas de aparelhagem ................................................................................................. 623.36 - Exemplo de caixa de passagem para rede individual ......................................................................... 633.37 - Exemplo de uma tampa de CVM ........................................................................................................ 633.38 - Fora de ensaio aplicvel s tampas das CVM .................................................................................. 633.39 - ATE com os secundrios dos Repartidores Gerais ............................................................................ 663.40 - Exemplo de unidade modular do secundrio do RG-PC .................................................................... 673.41 - Exemplo de rguas de terminao, categoria 6 ................................................................................. 673.42 - Exemplo de um secundrio de um RG-CC ......................................................................................... 683.43 - Exemplo de um secundrio de um RG-FO (cabos individuais) .......................................................... 683.44 - Exemplo de secundrios dos RG ........................................................................................................ 693.45 - Duas configuraes possveis para um ATI - caixa nica e caixas separadas .................................. 71

  • NDICE - ITED3 7

    3.46 - Exemplo de um ATI - Bastidor ............................................................................................................ 713.47 - Exemplo de PTI ................................................................................................................................... 723.48 - Exemplos de PCS ............................................................................................................................... 743.49 - Exemplos de mdulos constituintes do PCS ...................................................................................... 753.50 - Bastidor mural e sistema de ventilao .............................................................................................. 753.51 - Tipos e dimenses das salas tcnicas ................................................................................................ 763.52 - Nveis de complexidade dos edifcios ................................................................................................. 764.1 - Designaes e aplicaes nas ITED .................................................................................................... 784.2 - Processos associados a um projeto ..................................................................................................... 804.3 - Equivalncia entre dimetros de tubos e sees de calhas ................................................................. 834.4 - Separao entre cabos de energia e cabos de telecomunicaes ...................................................... 844.5 - Fator resultante da influncia da cablagem eltrica ............................................................................. 854.6 - Distncia entre cabos de telecomunicaes e energia ......................................................................... 864.7 - Rede coletiva e individual de tubagens de um edifcio ITED ................................................................ 884.8 - Rede individual de tubagens numa moradia unifamiliar ....................................................................... 89Frmula 1 - Clculo do dimetro externo mnimo do tubo ............................................................................ 90Frmula 2 - Clculo da seco til mnima do compartimento da calha ...................................................... 904.9 - Dimensionamento das ligaes CVM ................................................................................................ 924.10 - Transio do traado areo para subterrneo .................................................................................... 934.11 - Transio do traado em fachada para subterrneo, para edifcios novos ou alterados ................... 944.12 - Dimensionamento do ATE como armrio nico ................................................................................. 954.13 - Rede coletiva e individual de cabos de um edifcio do tipo residencial .............................................. 974.14 - Exemplo de configurao de implementao da cablagem horizontal ............................................... 994.15 - SCU a projetar ...................................................................................................................................1014.16 - Rede coletiva de cabos coaxiais - SCU ............................................................................................1024.17 - SCI a projetar ....................................................................................................................................1034.18 - Rede coletiva de cabos coaxiais - SCI - configurao 1...................................................................1034.19 - Rede coletiva de cabos coaxiais - SCI - configurao 2...................................................................1044.20 - Rede coletiva de cabos coaxiais - SCI - configurao 3...................................................................1054.21 - Elementos constituintes de uma rede S/MATV e CATV com SCU ..................................................1074.22 - Elementos constituintes de uma rede S/MATV e CATV com SCI ....................................................1074.23 - Elementos constituintes de uma rede coaxial individual, de um edifcio sem rede coletiva .............108Frmula 3 - Atenuao da ligao permanente ..........................................................................................1084.24 - Valores mximos das atenuaes das ligaes permanentes .........................................................1084.25 - Valores mximos de Tilt ....................................................................................................................1094.26 - Valores de referncia de Tilt .............................................................................................................110Frmula 4 - Nveis de sinal sada da CR ..................................................................................................1114.27 - Definio dos limites considerados para efeitos do dimensionamento da rede coaxial ...................1114.28 - Exemplo de clculos coaxiais (1) ......................................................................................................1124.29 - Exemplo de clculos coaxiais (2) ......................................................................................................1124.30 - Exemplo de clculos coaxiais (3) ......................................................................................................1124.31 - Exemplo de clculos coaxiais (4) ......................................................................................................1134.32 - Definio dos limites para efeito do dimensionamento da rede de fibra tica .................................113Frmula 5 - Clculo da perda total ..............................................................................................................1144.33 - Perda total e comprimento mximo nas ligaes FO .......................................................................1144.34 - Redes de cabos em edifcios residenciais novos .............................................................................1154.35 - Rede de tubagens em edifcios residenciais novos ..........................................................................1164.36 - Exemplo de uma ZAP .......................................................................................................................1174.37 - Utilizao de uma ZAP ......................................................................................................................1184.38 - Redes de cabos em edifcios novos de escritrios ...........................................................................1184.39 - Rede de tubagens em edifcios novos de escritrios .......................................................................1194.40 - Redes de cabos em edifcios comerciais novos ...............................................................................1204.41 - Rede de tubagens em edifcios comerciais novos ............................................................................1214.42 - Redes de cabos em edifcios industriais novos ................................................................................1224.43 - Rede de tubagens em edifcios industriais novos .............................................................................1234.44 - Redes de cabos em edifcios especiais, novos, de 1 s fogo ..........................................................1244.45 - Rede de tubagens em edifcios novos, de 1 s fogo ........................................................................1254.46 - Redes de cabos de edifcios mistos, novos, com fogos residenciais e no residenciais .................1264.47 - Rede de tubagens de edifcios mistos, novos, com fogos residenciais e no residenciais .............127

  • NDICE - ITED3 8

    4.48 - Redes de cabos de edifcios mistos, novos, com fogos no residenciais ........................................1284.49 - Rede de tubagens de edifcios mistos, novos, com fogos no residenciais.....................................1284.50 - Aplicao das ITED3a a um edifcio residencial construdo, com rede coletiva ..............................1304.51 - Aplicao das ITED3a a uma moradia construda ............................................................................1304.52 - Exemplo de instalao de um PTI e um PCS ...................................................................................1314.53 - Aplicao das regras tcnicas aos edifcios residenciais construdos .............................................1314.54 - Exemplos para a rede de tubagens - ITED3a ...................................................................................1344.55 - Exemplo para a rede de tubagens - ITED3a ....................................................................................1364.56 - Exemplo para a rede de tubagens ....................................................................................................1384.57 - Alterao de edifcios pr-RITA tecnologia FO ..............................................................................1434.58 - Alterao de edifcios pr-RITA tecnologia CC .............................................................................1444.59 - Alterao de edifcios pr-RITA tecnologia PC ..............................................................................1454.60 - Alterao de edifcios RITA tecnologia FO ....................................................................................1464.61 - Alterao de edifcios RITA tecnologia CC ....................................................................................1474.62 - Alterao de edifcios RITA tecnologia PC ....................................................................................1474.63 - Exemplo de distribuio num edifcio RITA ......................................................................................1484.64 - Alterao de um edifcio ITED1 tecnologia PC ..............................................................................1484.65 - Alterao de edifcios ITED1 tecnologia CC ..................................................................................1494.66 - Alterao de edifcios ITED1 tecnologia FO ..................................................................................1504.67 - Desdobramento do RG-FO nas caixas do ATE ................................................................................1514.68 - Instalao do RG-FO no ATE superior .............................................................................................1514.69 - Instalao do RG-FO no ATE inferior, desdobramento do primrio de 2. operador .......................1524.70 - Instalao do RG-FO em caixa de entrada de cabos .......................................................................1525.1 - Tubos da PAT .....................................................................................................................................1575.2 - Acesso subterrneo ............................................................................................................................1575.3 - Distncias mnimas dos tubos s laterais das caixas e entre eles .....................................................1595.4 - Identificao das caixas da coluna montante .....................................................................................1605.5 - Esquemas A e B de ligaes em pares de cobre ...............................................................................1625.6 - Exemplo de ferramentas para ligaes e terminaes dos pares de cobre .......................................1635.7 - Exemplo de ferramentas para preparao e terminaes dos sistemas coaxiais .............................1655.8 - Exemplo de esquema de instalao das antenas ..............................................................................1655.9 - Exemplo de uma instalao ADSL ......................................................................................................1675.10 - Exemplo de uma instalao ADSL + Satlite ...................................................................................1685.11 - Exemplo de uma instalao por cabo coaxial ...................................................................................1685.12 - Exemplo de uma instalao por fibra tica .......................................................................................1695.13 - Exemplo de uma extenso de tubagem ...........................................................................................1706.1 - Ensaios obrigatrios nas redes PC .....................................................................................................1736.2- Exemplo de um ensaio entre o RC-PC e uma TT ...............................................................................1746.3 - Classe E de ligao - Parmetros de teste .........................................................................................1756.4 - Medidas corretivas nos ensaios de pares de cobre ............................................................................1766.5 - Ensaios obrigatrios nas redes de CATV e S/MATV ..........................................................................1786.6 - Registo da referncia ..........................................................................................................................1786.7 - Moradia, com o gerador ligado no RG-CC do ATI ..............................................................................1796.8 - Ensaios de CATV e S/MATV ..............................................................................................................1796.9 - Zona de funcionamento estimada para a rede de distribuio ...........................................................1806.10 - Valores medidos nas TT ...................................................................................................................1816.11 - Nveis de sinal nas TT .......................................................................................................................1816.12 - Parmetros MER ...............................................................................................................................1826.13 - Relao C/N mnima .........................................................................................................................1826.14 - Parmetro VBER ...............................................................................................................................1826.15 - Parmetro PER .................................................................................................................................1836.16 - Parmetros CBER .............................................................................................................................1836.17 - Valores medidos entrada da CR ....................................................................................................1846.18 - Ensaios obrigatrios nas redes de FO ..............................................................................................1866.19 - Calibrao dos equipamentos de ensaio tico .................................................................................1876.20 - Ensaio da ligao permanente em fibra tica ...................................................................................1886.21 - Ensaio para determinao do atraso na ligao ...............................................................................1886.22 - Ensaios de fibra tica ........................................................................................................................1896.23 - Resultado do ensaio de reflectometria ..............................................................................................190

  • NDICE - ITED3 9

    6.24 - Medidas corretivas em fibra tica .....................................................................................................1916.25 - Equipamentos de ensaio ...................................................................................................................1937.1 - Ligaes terra nas instalaes de equipamentos de tratamento de informao ............................1957.2 - Exemplo de um esquema eltrico e de terra de um edifcio ITED .....................................................1988.1 - Caracterizao ambiental para graus de exigncia mecnicos .........................................................2008.2 - Caracterizao ambiental para graus de exigncia mecnicos - elementos de ligao ....................2018.3 - Caracterizao ambiental para graus de exigncia de ingresso ........................................................2018.4 - Graus de proteo ...............................................................................................................................2028.5 - Caracterizao ambiental para graus de exigncia climticos ...........................................................2038.6 - Caracterizao ambiental para graus de exigncia eletromagnticos ...............................................2048.7 - Exemplos de Classes Ambientais .......................................................................................................20510.1 - Arquitetura tpica de um sistema de domtica. .................................................................................21410.2 - Arquitetura tpica de um sistema automtico de deteo de incndio .............................................21510.3 - Arquitetura tpica de um sistema automtico de deteo de intruso ..............................................21610.4 - Arquitetura tpica de um Sistema de Controlo de Acessos ..............................................................21710.5 - Princpio de funcionamento do PoE ..................................................................................................21910.6 - Utilizao de injetor externo ..............................................................................................................22010.7 - Exemplos de equipamentos PoE: injetor PoE para uma porta e divisor de PoE .............................22010.8 - Caratersticas dos equipamentos PoE ..............................................................................................22010.9 - Classes de potncia em PoE ............................................................................................................22110.10 - Aplicao de PoE nas ITED ............................................................................................................22110.11 - Sistema de domtica .......................................................................................................................222

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 10

    1 INTRODUO

    A 3. edio do Manual ITED o resultado da maturao do regime tcnico, at aqui em vigor, respondendo a uma necessidade de atualizao e refletindo, igualmente, uma alterao do paradigma do sector do imobilirio, dando mais ateno aos edifcios a reabilitar.

    O presente Manual, que tem por base a Normalizao Europeia aplicada a este sector das comunicaes eletrnicas, determina as regras de aplicao obrigatria, sugere recomendaes e indica procedimentos para os agentes do sector, sem contudo colocar obstculos a opes tcnicas consideradas mais recentes.

    importante salientar que o Manual ITED um documento dinmico, tendo resultado do esforo conjunto de especialistas da ANACOM, e de outros tcnicos especialistas nas mais diversas reas do conhecimento.

    A ANACOM, parceiro fundamental para o desenvolvimento tcnico na modernizao das infraestruturas de telecomunicaes em edifcios, apresenta de forma pedaggica um novo regime tcnico, orientado para o desenvolvimento, inovao e no menos importante, para a necessria conteno de custos no mbito da instalao.

    1.1 DEFINIES

    3G: Terceira gerao mvel. Conceito genrico que cobre vrias tecnologias para redes mveis (UMTS, W-CDMA e EDGE), as quais integram servios de multimdia que permitem a transmisso de dados a uma velocidade superior tecnologia GSM.

    4G: 4. gerao mvel. ACIDENTE DE TRABALHO: o acontecimento que ocorre no local e tempo de trabalho, no intencionalmente provocado, de carter anormal e inesperado, produzindo direta ou indiretamente leses corporais, perturbaes funcionais ou doena que resulte na reduo da capacidade de trabalho ou mesmo na morte.

    ACR: Ensaio que consiste na medida da relao atenuao/diafonia. AMPLIFICADOR: Dispositivo destinado a elevar o nvel do sinal recebido na sua entrada. NGULO DE CURVATURA DE UM TUBO: ngulo suplementar do ngulo de dobragem. NGULO DE DOBRAGEM DE UM TUBO: ngulo medido entre o eixo do tubo antes da dobragem e o eixo do tubo depois da dobragem, medido no sentido da fora que a origina.

    NGULO DE RETORNO: ngulo que deve ser deduzido ao ngulo de curvatura, devido ao movimento de regresso do eixo no sentido da sua posio inicial, por efeito de mola.

    ANTENA: Elemento de receo/emisso de telecomunicaes. ARMRIO DE TELECOMUNICAES DE EDIFCIO (ATE): PD instalado na rede coletiva, ou na rede individual de edifcios no residenciais, onde se encontram alojados os repartidores gerais (RG), que recebe os cabos provenientes dos operadores, ou das ITUR, distribuindo-os pelo edifcio.

    ARMRIO DE TELECOMUNICAES INDIVIDUAL (ATI): PD instalado na rede individual, onde se encontram alojados os repartidores de cliente (RC), que permite a interligao entre redes (coletiva e individual, por exemplo), permitindo a gesto das telecomunicaes individuais.

    ARQUITETURA DE REDE: Forma de estruturao de uma rede de telecomunicaes, incluindo os vrios nveis funcionais, as interfaces e os protocolos utilizados para garantir a comunicao

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 11

    entre os diversos pontos e a transferncia fivel de informao. A principal finalidade do projeto a definio da arquitetura de rede.

    ATENUAO: Quantidade de energia perdida pelo sinal atravs da sua propagao num cabo ou em dispositivos passivos.

    ATRASO DE PROPAGAO: Ensaio que mede o tempo que o sinal demora a propagar-se no cabo.

    ATRASO DIFERENCIAL: Ensaio que mede a diferena do atraso de propagao entre pares do mesmo cabo. BARRAMENTO GERAL DE TERRA DAS ITED (BGT): Superfcie em material condutor, geralmente em cobre, localizada no ATE, onde se ligam todos os circuitos de terra de proteo das ITED.

    BASTIDOR: Caixa com porta e fecho, com caractersticas modulares facilmente referenciveis, que permite o alojamento de dispositivos e a gesto das comunicaes.

    BER: Ensaio que permite medir a relao entre o nmero total de bits transmitidos e bits com erros.

    CABEA DE REDE (CR): Equipamento que ligado entre antenas recetoras, ou outras fontes de sinal, e a restante rede de cabos, para processar os sinais a serem distribudos.

    CABLAGEM HORIZONTAL: Sistema de cablagem para a ligao entre o ponto de distribuio e a tomada de telecomunicaes.

    CABLAGEM: Termo geral para designar as redes de cabos. CABO HORIZONTAL: Cabo de ligao entre o ponto de distribuio e a tomada de telecomunicaes.

    CAIXA DE APARELHAGEM: Caixa destinada a alojar as tomadas de telecomunicaes. CAIXA DE APOIO AO ATI (CATI): Caixa que providencia a reserva de espao junto ao ATI, para a instalao de equipamentos ativos de cliente. Este elemento fazia parte da 2. edio do Manual ITED.

    CAIXA DE ENTRADA (CE): Caixa de passagem, sem dispositivos, de acesso restrito, para ligao da tubagem de entrada de cabos ao edifcio, facilitando a manobra dos cabos.

    CAIXA DE ENTRADA DE MORADIA UNIFAMILIAR (CEMU): Caixa de acesso restrito, instalada entre a CVM e o ATI, numa moradia unifamiliar. A CEMU de instalao opcional e tem como funo abrigar os dispositivos que terminam os cabos provenientes do ATI (caso em que funciona como caixa de entrada), ou como caixa de entrada, facilitando a manobra futura de cabos de operador.

    CAIXA DE PASSAGEM (CP): Caixa destinada a facilitar o enfiamento de cabos. CALEIRA: Espao para alojamento de cabos localizado no pavimento ou no solo, ventilado ou fechado, com dimenses que no permitem a circulao de pessoas, mas no qual os cabos instalados so acessveis em todo o seu percurso, durante e aps a instalao.

    CALHA: Invlucro fechado constitudo por uma base com tampa removvel, por um ou vrios compartimentos, destinado proteo de condutores isolados, cabos, ou alojamento de equipamentos eltricos ou de telecomunicaes. Nas calhas compartimentadas cada compartimento equivalente a uma conduta.

    CMARA DE VISITA (CV): Compartimento de acesso aos troos de tubagem subterrneos, geralmente no exterior dos edifcios, atravs do qual possvel instalar, retirar e ligar cabos e proceder a trabalhos de manuteno.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 12

    CMARA DE VISITA MULTI-OPERADOR (CVM): Compartimento de acesso aos troos de tubagem subterrneos, geralmente no exterior dos edifcios, para seu uso exclusivo, atravs do qual possvel instalar, retirar e ligar cabos e proceder a trabalhos de manuteno. CAMINHO DE CABOS (ESTEIRA): Suporte de cabos constitudo por uma base contnua e abas, mas sem tampa, perfurado ou em rede.

    CANAL (Channel): Meio de transmisso constitudo por um sistema de cablagem e respetivos chicotes de equipamento, visando a disponibilizao de um determinado servio de telecomunicaes.

    CHICOTE DE EQUIPAMENTO: Cabo para ligao de um equipamento terminal a uma tomada de telecomunicaes (TT).

    CHICOTE DE INTERLIGAO: Cabo para ligaes em painis de ligao. CLIENTE: A pessoa singular ou coletiva que utiliza ou solicita um servio de comunicaes eletrnicas acessvel ao pblico. O utilizador final no oferece redes de comunicaes pblicas, ou servios de comunicaes eletrnicas.

    COEFICIENTE DE FRICO: Relao entre o peso de um objeto que desliza sobre outro e a fora que os mantm em contacto, numa situao de repouso.

    COLUNA MONTANTE (CM): Conjunto de condutas (tubos ou calhas) e caixas interligados a toda a altura do edifcio, fazendo parte integrante da rede coletiva de tubagens.

    CONDUTA: Elemento de uma rede de tubagens constitudo por um invlucro alongado e contnuo, delimitador de um espao destinado ao encaminhamento de cabos. Considera-se um tubo ou um compartimento de uma calha como sendo uma conduta.

    CONDUTOR DE PROTEO/TERRA: Condutor prescrito em certas medidas de proteo contra os choques eltricos e destinado a ligar eletricamente massas, elementos condutores, terminal principal de terra, eltrodo de terra e ponto de alimentao ligado terra ou a um ponto neutro artificial. CONTINUIDADE: Ensaio para verificao da continuidade eltrica dos condutores, os eventuais curto-circuitos ou circuitos abertos, pares trocados ou invertidos.

    CORETE: Zona oca da construo (vertical ou horizontal) dedicada passagem da tubagem. CUSTO: Medida monetria do consumo de recursos necessrios execuo de uma infraestrutura.

    DERIVADOR: Dispositivo que permite utilizar uma parte do sinal que circula numa linha de transmisso, numa ou em vrias sadas.

    DESCARREGADOR DE SOBRETENSO (DST): Dispositivo de proteo contra descargas de sobretenso.

    DIMETRO NOMINAL: Dimetro comercial ou dimetro externo. DIRETOR DA OBRA: Tcnico que assegura a direo efetiva da obra, incluindo o estaleiro. DISPOSITIVO DE TRANSIO: Dispositivo passivo para a interligao entre cabos de redes distintas.

    DISPOSITIVO TERMINAL: Dispositivo passivo da instalao individual de cliente onde se prev a ligao de qualquer equipamento de telecomunicaes.

    DOCUMENTAO GERAL DO PROJETO: Conjunto formal, explcito e completo de documentos necessrios execuo de um projeto. DONO DA OBRA: Pessoa, singular ou coletiva, por conta da qual a obra realizada.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 13

    ELEMENTO DE SINALIZAO: Elemento que acompanha um traado de tubagem para sinalizar a existncia de infraestruturas de telecomunicaes no subsolo.

    ELTRODO DE TERRA: Corpo condutor ou conjunto de corpos condutores em contacto ntimo com o solo, garantindo uma ligao eltrica com este.

    ELTRODOS DE TERRA ELETRICAMENTE DISTINTOS: Eltrodos de terra suficientemente afastados uns dos outros para que a corrente mxima, suscetvel de ser escoada por um deles, no modifique, de forma significativa, o potencial dos outros.

    ELFEXT: Ensaio que consiste na medida (em dB) da diferena entre o FEXT (Far End Cross Talk) e a atenuao de um par de cobre. O FEXT mede a perda de sinal (em dB), que ocorre quando um sinal gerado numa extremidade de um par de cobre recebido numa outra extremidade de um outro par de cobre.

    ENGELHAMENTO: Deformao resultante da alterao do material na parte inferior do tubo, na zona de dobragem.

    ENTRADA AREA (EA): Entrada de cabos no edifcio, cuja passagem se faz acima do nvel do solo. As entradas areas so proibidas a partir da 2. edio do Manual ITED, inclusive.

    ENTRADA DE CABOS: Condutas que permitem a passagem dos cabos de entrada. ENTRADA SUBTERRNEA (ES): Entrada de cabos no edifcio, cuja passagem se faz abaixo do nvel do solo.

    EQUIPAMENTO ATIVO: Equipamento de telecomunicaes que necessita, para o seu funcionamento, de ser alimentado eletricamente. So exemplos deste tipo de equipamento os Modems, Routers, Switches, Hubs, Gateways e Set-top boxes.

    EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL (EPI): Conjunto dos meios e equipamentos destinados ao uso pessoal e individual dos trabalhadores, para proteo contra possveis riscos que possam colocar em causa a sua segurana ou sade, no cumprimento de uma determinada tarefa.

    EQUIPAMENTO TERMINAL DE TELECOMUNICAES: Qualquer produto ou componente que torne possvel a comunicao ou seja concebido para ser ligado, direta ou indiretamente, seja por que meio for, a interfaces de redes pblicas de telecomunicaes.

    ESTEIRA: O mesmo que caminho de cabos. EXCENTRICIDADE: Deformao num tubo, aps dobragem, expressa na medida do desvio dos eixos da seco exterior e interior do tubo.

    EXEQUIBILIDADE: Atributo de um projeto que se traduz em ser passvel de realizao com os meios (materiais e humanos) disponveis e de acordo com as regras estabelecidas.

    FILTRO RF: Dispositivo passivo que permite a filtragem dos sinais das tecnologias de comunicao mveis, nomeadamente o LTE (4G). Instalado junto das antenas, permite a correta receo dos sinais de TDT. FOGO: A frao de um edifcio que forma uma unidade independente, esteja ou no o edifcio constitudo em regime de propriedade horizontal.

    FRAO AUTNOMA: O mesmo que fogo. GALERIA: Compartimento ou corredor, cuja dimenso permite a livre circulao de pessoas, contendo condutas ou outros elementos apropriados para passagem e ligao de cabos.

    GANHO: Relao expressa em dB entre a potncia de sada e a potncia de entrada de um equipamento ou sistema.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 14

    GEORREFERENCIAO: Representao da localizao de objetos por recurso a coordenadas geogrficas e geodsicas. No ITED utiliza-se sob a forma DMS, ou seja, Graus (), Minutos () e Segundos ().

    INCIDENTE: Acontecimento perigoso que ocorre em circunstncias semelhantes ao acidente de trabalho, como resultado de uma ao ou inao, mas que no origina quaisquer ferimentos ou morte.

    INCLINAO DE UM TUBO: Relao, medida em percentagem, entre os pontos de maior e menor cota no eixo do tubo na vertical e a projeo dos mesmos pontos, em valor absoluto, na horizontal.

    INSTALAO VISTA: Elementos de uma rede de tubagens, no inserida na construo, mas solidria com esta mediante a utilizao de acessrios de fixao adequados.

    INSTALAO DE LIGAO TERRA: Conjunto de um ou de vrios eltrodos de terra interligados e dos condutores de proteo e de terra correspondentes.

    INSTALAO EMBEBIDA: Elementos de uma rede de tubagens completamente inserida na construo e cujo acesso no possvel sem recurso destruio de material da construo.

    INSTALAO EMBUTIDA: Elementos de uma rede de tubagens inserida na construo mas acessvel, geralmente, atravs de uma abertura com tampa.

    INSTALAO ENTERRADA: Instalao embebida ao nvel do subsolo. INSTALAO TEMPORRIA: Instalao preparada para a ligao s redes pblicas por um perodo limitado, por no se justificar ou no ser possvel a instalao da respetiva ITED.

    ITED3a: Especificaes tcnicas constantes da 3. edio do Manual ITED, especficas para os edifcios do tipo residencial j construdos, e que sejam alterados.

    JUSANTE (PARA JUSANTE): Na direo do cliente de telecomunicaes. LIGAO PERMANENTE (permanent link): Meio de transmisso constitudo por um sistema de cablagem e respetivas interfaces que permitem a ligao de equipamentos ativos. Nesta ligao no so considerados os chicotes de equipamento.

    LOCAL QUE NO RECEBE PBLICO: Zona reservada, com restries no acesso circulao ou permanncia de pessoas.

    LOCAL QUE RECEBE PBLICO: Zona aberta circulao de pessoas, sem restries ou reservas de acesso.

    MEDIDAS DE PROTEO COLETIVA: Medidas para proteo de um conjunto de trabalhadores, com o intuito de reduzir os riscos a que esse grupo pode estar sujeito. Essas medidas devem ser desencadeadas antes de se iniciar uma qualquer operao. MONTANTE (PARA MONTANTE): Na direo do operador de telecomunicaes. NEXT: Ensaio que tem como objetivo detetar possveis indues eletromagnticas entre condutores de pares diferentes. A medida efetuada junto ao transmissor, onde a induo mais elevada.

    NVEL DE SINAL: Medida da quantidade de sinal. OVALIZAO: Relao entre os eixos da elipse que resulta da deformao da seco do tubo quando dobrado incorretamente.

    PAINEL (patch panel): Dispositivo destinado ao agrupamento e interligao de equipamentos ou tomadas por intermdio de chicotes de interligao.

    PASSAGEM AREA DE TOPO (PAT): Tubagem que permite a passagem de cabos para ligao s antenas, instaladas normalmente no topo do edifcio.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 15

    PEDESTAL: Suporte para fixao de armrios externos, com interligao a uma cmara ou caixa por intermdio de tubos.

    PERDAS POR RETORNO: Ensaio que permite medir a perda de potncia de um sinal, devido a desadaptaes de impedncia.

    PETROGEL: Composto de enchimento, base de geleia de petrleo, resistente humidade e entrada de gua, cumprindo com os requisitos definidos no ponto 5 da IEC60811-5-1.

    PONTO DE CONCENTRAO DE SERVIOS (PCS): Dispositivo a instalar nos edifcios construdos, do tipo residencial, como elemento da rede individual e de centralizao dos cabos provenientes do PTI, funcionando como ponto de ligao e permitindo a distribuio dos sinais pelas diversas reas. Dispositivo utilizado no ITED3a.

    PONTO DE CONSOLIDAO: Designao genrica de um ponto de ligaes entre um PD e as TT, de forma a flexibilizar a distribuio dos sinais pelas TT.

    PONTO DE DISTRIBUIO (PD): Designao genrica de um local adequado instalao dos dispositivos e equipamentos ativos necessrios para o estabelecimento de ligaes, facilitando alteraes ao encaminhamento dos sinais. O ATE e o ATI so exemplos de PD.

    PONTO DE DISTRIBUIO SUPLEMENTAR (PDS): PD que no tem funes de ATE nem de ATI.

    PONTO DE LIGAO: O mesmo que tomada de telecomunicaes. PONTO DE TRANSIO INDIVIDUAL (PTI): Dispositivo a instalar nos edifcios construdos, do tipo residencial, como elemento de interligao entre os cabos provenientes da rede coletiva, ou de operador, e os cabos que se dirigem ao cliente. Dispositivo utilizado no ITED3a.

    POSTO DE TRABALHO: Local de uso profissional onde se encontra normalmente instalado equipamento terminal de cliente.

    PROJETISTA: Autor do projeto tcnico de telecomunicaes. PSACR: Ensaio que consiste na medida (em dB) da soma dos ACR de outros pares, que so recebidos num determinado par.

    PSELFEXT: Ensaio que consiste na medida (em dB) da soma das diferenas entre FEXT e a atenuao dos vrios pares que so recebidos num determinado par de cobre.

    PSNEXT: Ensaio que consiste na medida (em dB) da soma dos NEXT de outros pares, que so recebidos num determinado par.

    RAIO DE CURVATURA: Raio do arco da circunferncia que se sobrepe ao arco do eixo do tubo, correspondente a um ngulo com lados perpendiculares s partes retas do tubo adjacentes curva.

    REDE COLETIVA DE TUBAGENS: Rede de tubagens limitada a montante pela CVM (inclusive) e que termina nos ATI (exclusive).

    REDE DE TUBAGENS: O mesmo que tubagem. Sistema de condutas, caminhos de cabos, caixas e armrios destinado passagem, alojamento e terminao dos cabos.

    REDE INDIVIDUAL DE CABOS: Rede de cabos de um fogo ou que seja propriedade de uma nica entidade.

    REDE INDIVIDUAL DE TUBAGENS: Rede de tubagens limitada a montante pelo ATI (inclusive), ou ATE no caso de fogos no residenciais, e que termina nas caixas de aparelhagem que servem o fogo. No caso dos edifcios de 1 s fogo esta rede limitada, a montante, pela CVM (inclusive).

    REDES DE CABOS: O mesmo que cablagem. Conjunto de cabos de telecomunicaes e respetivos dispositivos de ligao que no seu todo constituem uma rede ou um sistema.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 16

    REGRAS TCNICAS: Conjunto de princpios reguladores de um processo destinado obteno de resultados considerados teis para uma deciso ou ao de carcter tcnico.

    RELAO PORTADORA RUDO (C/N): Ensaio que consiste na medida da relao entre a portadora e o rudo.

    REPARTIDOR GERAL DE CABO COAXIAL (RG-CC): Dispositivo que faz a interligao dos cabos coaxiais dos diversos operadores, ou vindos do exterior, rede de distribuio em cabo coaxial do edifcio.

    REPARTIDOR GERAL DE EDIFCIO (RGE): Dispositivo RITA, semelhante ao atual Repartidor Geral de Pares de Cobre (RG-PC).

    REPARTIDOR GERAL DE FIBRA TICA (RG-FO): Dispositivo que faz a interligao dos cabos de fibra tica dos diversos operadores, ou vindos do exterior, rede de cabos de fibra tica do edifcio.

    REPARTIDOR GERAL DE PARES DE COBRE (RG-PC): Dispositivo que faz a interligao dos cabos de pares de cobre dos diversos operadores, ou vindos do exterior, rede de cabos de pares de cobre do edifcio.

    REPARTIDOR: Dispositivo destinado a dividir a potncia do sinal de entrada por vrias sadas. REQUISITOS FUNCIONAIS: Aspetos particulares a que uma infraestrutura deve obedecer, de modo a possibilitar a realizao da funo desejada.

    RESISTNCIA DE LACETE: Ensaio que mede a resistncia combinada de um par de cobre, atravs do curto-circuito, ou simulao, nas extremidades.

    RESISTNCIA DE TERRA: Valor da resistncia eltrica medida entre um eltrodo de terra e um eltrodo de terra auxiliar, suficientemente afastados entre si de forma que ao escoar-se uma corrente pelo eltrodo de terra, no seja sensivelmente modificado o potencial do eltrodo de terra auxiliar.

    RESISTNCIA GLOBAL DE TERRA: Resistncia entre o terminal principal de terra e a prpria terra.

    RISCO: Probabilidade da ocorrncia de um determinado acontecimento, que pode surgir em funo das condies de ambiente fsico e do processo de trabalho, apto a provocar leses integridade fsica do trabalhador.

    SALA TCNICA: Espao de telecomunicaes em compartimento fechado, com porta e fecho por chave, apropriado para alojamento de equipamento e estabelecimento de interligaes e cujas dimenses permitem a permanncia de pessoas.

    SISTEMA DE CATV: Sistema coletivo de receo e distribuio de sinais provenientes dos operadores de televiso por cabo. SISTEMA DE MATV (tipo A): Sistema coletivo de captao, receo, igualizao, amplificao e distribuio de sinais em radiofrequncia, de difuso terrestre. Utiliza-se na receo dos sinais de TDT terrestres.

    SISTEMA DE S/MATV: Designao genrica utilizada na caraterizao de um sistema coaxial, que tanto pode ser de MATV como de SMATV. SISTEMA DE SMATV (tipo B): Sistema coletivo de captao, receo, igualizao, amplificao e distribuio de sinais em radiofrequncia, de difuso por satlite. Utiliza-se na receo de sinais de TDT por satlite.

    SISTEMAS DE CABLAGEM: O mesmo que redes de cabos ou cablagem.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 17

    TAMPA: Elemento de fecho das redes de tubagens, destinado a vedar ou a proteger o acesso s respetivas redes de cabos. So normalmente utilizadas nas cmaras de visita, caixas e calhas.

    TAMPO: Acessrio destinado a manter a estanquicidade dos tubos. TCNICO RESPONSVEL DA OBRA: Tcnico responsvel pela direo tcnica da obra. TERMINAL PRINCIPAL DE TERRA (Barra principal de terra): Terminal ou barra previstos para ligao aos dispositivos de ligao terra dos condutores de proteo, incluindo os condutores de equipotencialidade e, eventualmente, os condutores que garantem uma ligao terra funcional.

    TOMADA DE TELECOMUNICAES (TT): Extremo da rede individual de cliente onde se prev a ligao de um equipamento, por via do respetivo chicote.

    TOMADA TICA: Dispositivo que permite a ligao do equipamento terminal de cliente rede de fibra tica.

    TROO DE TUBAGEM: Conjunto de sistemas de conduo de cabos que interligam dois elementos da rede de tubagens.

    TUBAGEM: O mesmo que rede de tubagens. TUBO CORRUGADO: Tubo cujo perfil da seco na longitudinal no uniforme. TUBO FLEXVEL: Tubo facilmente dobrvel manualmente e adequado para dobragens frequentes.

    TUBO MALEVEL: Tubo que, podendo ser dobrado manualmente com uma fora razovel, no adequado para dobragens frequentes.

    TUBO RGIDO: Tubo que no pode ser dobrado, ou que para ser dobrado carece de dispositivo mecnico apropriado.

    TUBO: Conduta de seco circular destinada a instalao de cabos, cujo processo de insero efetuado por enfiamento.

    UNIO: Acessrio destinado a promover a ligao entre duas condutas consecutivas. UTILIZADOR FINAL: O mesmo que cliente. ZONA DE ACESSO PRIVILEGIADO (ZAP): Local de instalao de TT num fogo residencial, que se caracteriza pela chegada de dois cabos de pares de cobre e dois cabos coaxiais, bem como pela reserva de espao para 2 TT de fibra tica.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 18

    1.2 ACRNIMOS E SIGLAS

    3G: 3rd generation. 3. gerao mvel. ACR: Attenuation to Crosstalk Ratio. Relao entre atenuao e diafonia. ACT: Autoridade para as Condies no Trabalho. AM: Amplitude Modulation. Modulao em amplitude. ANACOM: Autoridade Nacional de Comunicaes. ATE: Armrio de Telecomunicaes de Edifcio. ATI: Armrio de Telecomunicaes Individual. ATU: Armrio de Telecomunicaes de Urbanizao. BER: Bit Error Rate. BGT: Barramento Geral de Terra das ITED. BPA: Bloco Privativo de Assinante. C/N: Carrier to Noise Ratio. Relao portadora/rudo. C/N: Carrier to Noise Ratio. Relao portadora rudo. CAG: Controlo Automtico de Ganho. CATI: Caixa de Apoio ao ATI. CATV: Community Antenna Television. Televiso por cabo. CBER: Channel Bit Error Rate. CC: Cabo coaxial. CCIR: Comit Consultivo Internacional de Radiodifuso. CEMU: Caixa de Entrada de Moradia Unifamiliar. CM: Coluna Montante. CM-CC: Coluna Montante de Cabos Coaxiais. CM-FO: Coluna Montante de cabos de Fibra tica. CM-PC: Coluna Montante de Pares de Cobre. COFDM: Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing. CP: Caixa de Passagem. CR: Cabea de Rede. CSO: Coordenador de Segurana em Obra. CV: Cmara de Visita. CVM: Cmara de Visita Multioperador. DC: Direct Current. Corrente Contnua. DGEG: Direo Geral de Energia e Geologia. DMS: Degrees, Minutes and Seconds. Graus , minutos e segundos. DSL: Digital Subscriver Line. DST: Descarregador de Sobretenso.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 19

    DTH: Direct To Home. Receo Satlite Domstica. DTMF: Dual-Tone Multi-Frequency. Marcao multifrequncia. ELFEXT: Equal Level Far End Crosstalk Loss. EMC: Eletromagnetic Compatibility. Compatibilidade Eletromagntica. EN: European Standard. Norma Europeia. EPI: Equipamento de Proteo Individual. ET: Equipamentos de Trabalho. FI: Frequncia Intermdia. FM: Frequency Modulation. Modulao em frequncia. FO: Fibra tica. FTP: Foiled Twisted Pair. FTTB: Fiber To The Bulinding. FTTC: Fiber To The Cabinet. FTTH: Fiber To the Home. FTTO: Fiber To The Office. FTTP: Fiber To The Premisses. GPON: Gigabit Passive Optical Network. GPS: Global Positioning System. HDMI: High Definition Multimedia Interface. HFC: Hybrid Fibre Coaxial. HGW: Home Gateway. IP: Internet Protocol. ITED: Infraestruturas de Telecomunicaes em Edifcios. ITED1: 1. edio do Manual ITED. ITED2: 2. edio do Manual ITED. ITED3: 3. edio do Manual ITED. ITED3a: ITED3 adaptado. ITUR: Infraestruturas de telecomunicaes em urbanizaes, loteamentos e conjuntos de edifcios.

    LAN: Local Area Network. LEA: Limite de Emisso Aceitvel. LTE: Long Term Evolution. Associado ao 4G. MATV: Master Antenna Television. MER: Modulation Error Rate. MICE: Mechanical, Ingress, Climatic and chemical, Environmental. Condies ambientais. MPEG: Moving Picture Experts Group. NEXT: Near-End crosstalk loss.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 20

    OE: Ordem dos Engenheiros OET: Ordem dos Engenheiros Tcnicos OM: Optical Multimode. Fibra tica multimodo. ONT: Optical Network Termination. Terminao tica de rede. ORAC: Oferta de Referncia de Acesso a Condutas. ORALL: Oferta de Referncia de Acesso ao Lacete Local. ORAP: Oferta de Referncia de Acesso a Postes. ORCA: Oferta de Referncia de Circuitos Alugados. ORCE: Oferta de Referncia de Circuitos Ethernet. OS: Optical Single mode. Fibra tica monomodo. OTDR: Optical Time Domain Reflectometer. PAL: Phase Alternating Line. PAT: Passagem Area de Topo. PC: Pares de cobre. PCS: Ponto de Concentrao de Servios. PD: Ponto de Distribuio. PDS: Ponto de Distribuio Secundrio. PDU: Ponto de Distribuio de Urbanizao. PER: Packet Error Rate. PMR: Personal Mobile Radio. PoE: Power over Ethernet. PSACR: Power Sum Attenuation to Crosstalk Ratio. PSELFEXT: Power Sum Equal Level Far End Crosstalk Loss. PSK: Phase Shift Keying. PSNEXT: Power Sum Near End Crosstalk Loss. PSS: Plano de Segurana e Sade. PTI: Ponto de Transio Individual. PVC: Policloreto de vinilo. QAM: Quadrature Amplitude Modulation. QE: Quadro Eltrico. QPSK: Quadrature Phase Shift Keying. QSC: Quadro de Servios Comuns. RA: Rede de Acesso. RC: Repartidor de Cliente. RC-CC: Repartidor de Cliente de Cabo Coaxial. RC-FO: Repartidor de Cliente de Fibra tica. RC-PC: Repartidor de Cliente de Pares de Cobre.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 21

    REF: Relatrio de Ensaios de Funcionalidade. RF: Radio Frequncia. RG: Repartidor Geral. RG-CC: Repartidor Geral de Cabo Coaxial. RGE: Repartidor Geral do Edifcio (RITA). RG-FO: Repartidor Geral de Fibra tica. RG-PC: Repartidor Geral de Pares de Cobre. RGSCEE: Regulamento Geral de Segurana Contra Incndios em Edifcios. RITA: Regulamento de Instalaes Telefnicas de Assinante. RNG: Redes de Nova Gerao. RTIEBT: Regras Tcnicas das Instalaes Eltricas de Baixa Tenso. SC/APC: Subscriber Connector / Angled Physical Contact. SCI: Sistema Coaxial Independente. SCIE: Segurana Contra Incndio em Edifcios. SCU: Sistema Coaxial nico. SFT: Servio Fixo de Telefone (ou STF: Servio de Telefone Fixo). SFTP: Screened Foiled Twisted Pair. SI: Sistemas de Informao. SIG: Sistema de Informao Geogrfica. SMATV: Satellite Master Antenna Television. SST: Segurana e Sade no Trabalho. SSTP: Shielded Twisted Pair. STP: Screened Shielded Twisted Pair. TCD: Tecnologias de Comunicao e Difuso. Deriva de BCT (Broadcast and Communication Technologies).

    TCD-C: Tecnologias de Comunicao e Difuso, em cabo coaxial. Deriva de BCT-C (coaxial). TCD-PC: Tecnologias de Comunicao e Difuso, em cabo de pares de cobre. Deriva de BCT-B (balanced).

    TDT: Televiso Digital Terrestre. TIC: Tecnologias de Informao e Comunicao. Deriva de ICT (Information and Communication Technologies).

    TPT: Terminal Principal de Terra. TR: Technical Report. Relatrio tcnico. TT: Tomada de Telecomunicaes. TV: Televiso. UHF: Ultra High Frequency. UTP: Unshielded Twisted Pair. VBER: Viterbi Bit Error Rate.

  • DEFINIES E ACRNIMOS - ITED3 22

    VHF: Very High Frequency. Wi-Fi: Wireless Fidelity (Wireless LAN). ZAP: Zona de Acesso Privilegiado.

  • CARATERIZAO - ITED3 23

    2 CARATERIZAO

    2.1 INTRODUO

    A presente 3. edio do Manual ITED tem por base as seguintes linhas orientadoras:

    - Atualizao da regra tcnica face s Normas Europeias aplicveis;

    - Racionalizao e reduo de custos das ITED;

    - Reforo das normas de segurana de pessoas e bens;

    - Aplicao a todos os tipos de edifcios, novos ou a alterar.

    A caraterizao das ITED pretende enquadrar o presente Manual ITED, 3. edio, sob o ponto de vista legal e regulamentar.

    So estabelecidas as relaes com as Normas Europeias aplicveis e definem-se os tipos de edifcio e as respetivas fronteiras com as redes pblicas de comunicaes eletrnicas, ou com as ITUR.

    Estabelecem-se as arquiteturas de rede.

    As prescries e especificaes tcnicas previstas neste Manual estabelecem requisitos mnimos, no prejudicando a aceitao de equipamentos, materiais e dispositivos que cumpram requisitos equivalentes ou superiores aos aqui previstos, nos termos do princpio do reconhecimento mtuo, nomeadamente pelos procedimentos previstos no Regulamento (CE) n. 764/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de julho, operacionalizados pela Resoluo de Conselho de Ministros n. 44/2009, de 7 de maio, publicada em Dirio da Repblica, 1. srie, n. 104, de 29 de maio, ou especificaes e normas equivalentes.

    2.2 CONTEXTO REGULAMENTAR

    O presente Manual ITED est de acordo com o estipulado no Decreto-Lei n. 123/2009, de 21 de maio, alterado e republicado pela Lei n. 47/2013, de 10 de julho, adiante designado, de forma simplificada, como DL123, que estabelece o regime jurdico da instalao das infraestruturas de telecomunicaes em edifcios (ITED).

    2.3 CONTEXTO NORMATIVO

    As Normas Europeias tm em considerao a existncia de vrias fases, ou partes a considerar, nas infraestruturas de telecomunicaes em edifcios:

    a) Planeamento - requisitos gerais aplicveis segundo os tipos de edifcios (Srie EN 50173);

    b) Projeto - requisitos de cablagem, tubagem, qualidade, operao, manuteno e documentao associada (EN 50174-1);

    c) Instalao - requisitos (EN 50174-2);

    d) Operao - manuteno da conectividade e dos requisitos de transmisso (EN 50174-1);

    e) Testes - ensaios cablagem, aps a instalao (EN 50346);

    f) Terra - requisitos de ligaes e sistemas associados (EN 50310).

    A figura seguinte permite estabelecer as relaes que existem entre as Normas Europeias anteriormente referidas, consideradas como as mais importantes na aplicao das ITED.

  • CARATERIZAO - ITED3 24

    2.1 - Principais Normas Europeias aplicveis s ITED

  • CARATERIZAO - ITED3 25

    Para alm da Normas Europeias anteriormente referidas, sero tambm de se considerar as seguintes:

    - Recomendao ITU-R BT.1735-1 - Mtodos de avaliao da qualidade de receo da televiso digital terrestre.

    -