manual trabalhos academicos_ugb
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
ISBN: 978-85-66196-04-7
Vanda Lucia de Souza
Cleber Vicente Gonçalves
MANUAL PARA PADRONIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS DO UGB
3ª. edição revista e ampliada
Volta Redonda/RJ
FERP
2013
Expediente
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
Chanceler: Geraldo Di Biase (in memorian)
Presidente: Geraldo Di Biase Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
Reitor: Geraldo Di Biase Filho
Adjunto do Reitor: Letícia Soares de Vasconcelos Sampaio Suñé
Pró-Reitora de Assuntos Acadêmicos: Elisa Ferreira Silva de Alcântara
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Francisco José Barcellos Sampaio
Pró-Reitor Administrativo: Osvaldir Geraldo Denadai
Ficha Técnica
Revisor Textual: Alexandre Batista da Silva
Diagramação e Tratamento de Imagens: Júlio César Gama Dias da Silva
Capa: Júnior Ernesto
Ficha Catalográfica Biblioteca Central UGB/FERP
S713m Souza, Vanda Lucia
Manual para padronização e normalização de trabalhos acadêmicos do
UGB/ Vanda Lucia de Souza, Cleber Vicente Gonçalves; Revisão Alexandre
Batista da Silva. __ Volta Redonda/RJ: FERP, 2013.
95 p. ; 30 cm
ISBN: 978-85-66196-04-7
1.Trabalhos Acadêmicos 2. Metodologia 3. Gonçalves, Cleber
Vicente I. Titulo
CDD 001.42
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”
Cora Coralina
AGRADECIMENTO
Ao UGB - Centro Universitário Geraldo Di Biase que acompanha e contribui para mudanças
sociais positivas por meio da educação.
Aos alunos do UGB por fazer refletir sobre a missão de ensinar, aliada ao seu empenho em
aprender, haja vista a realidade da grande maioria dos discentes serem trabalhadores, o que
permite que o conhecimento teórico empírico se faça presente cotidianamente.
Aos professores do UGB pela dedicação, por acreditarem que educar e formar é possível, e
que este é o maior e melhor legado que se pode deixar para a sociedade.
Apresentação
O ensino superior se alicerça no tripé ensino, pesquisa e extensão e objetiva desenvolver no
acadêmico o espírito inquiridor que permita a busca de novas ideias e conceitos para as
questões e problemas de nosso tempo. Desta forma, a produção do conhecimento se apresenta
cada vez mais dinâmica.
Este manual foi elaborado tomando-se como premissa básica a necessidade de padronizar os
procedimentos acadêmicos em torno da produção científica. Seu objetivo principal é orientar
acerca dos procedimentos acadêmicos relativos à organização dos registros das informações.
Além disso, ele foi estruturado de forma a facilitar seu manuseio e entendimento por parte de
todos os usuários, seja ele aluno ou professor.
Como resultado, espera-se imprimir mais rigor e qualidade aos trabalhos acadêmicos
produzidos na instituição, de modo a torná-los adequados, do ponto de vista técnico e formal,
como preconiza a ABNT, aos procedimentos que norteiam a estrutura dos trabalhos
acadêmicos.
Neste sentido, esperemos que os trabalhos acadêmicos produzidos no UGB possam resultar
em documentos que contribuam com a formação acadêmica e profissional de seus autores.
Um abraço e bom trabalho a todos!
Elisa Alcântara
Pró-Reitora de Assuntos Acadêmicos
Apresentação
Em nossa cultura, o processo de conhecer está profundamente vinculado à Escola,
componente básico do sistema educacional em nosso país.
Diante do sistema educacional como um todo e da Escola de nível superior, pretendemos que
esta não seja uma mera consumidora e repetidora de informações para “profissionalizar”, e
sim um recanto privilegiado onde se cultive a reflexão crítica sobre a realidade e se criem
conhecimentos com bases científicas.
O Centro Universitário Geraldo Di Biase – UGB, com 45 anos de existência, vem
acompanhando a evolução da sociedade contemporânea tendo muito a oferecer no
aprendizado, na experiência profissional, na cultura, no campo de ensino, na investigação
científica e na extensão.
Este manual representa o alinhamento da filosofia institucional às normas nacionais e
internacionais na construção de uma identidade e unificação de procedimentos acadêmicos
científicos.
Desejamos que a sua vivência acadêmica seja de sucesso, fruto de aprendizagem com
responsabilidade, suscitando um marco de crescimento pessoal e profissional.
Saudações!
Francisco José Barcellos Sampaio
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura1 – Tela de Configuração de Página ______________________________________ 16
Figura 2 – Tela de Formação do Parágrafo/Espaçamento entre linhas _________________ 16
Figura 3 – Modelo de Formatação _____________________________________________ 17
Figura 4 – Exemplo de Identificação de Ilustrações________________________________ 18
Figura 5 – Modelo de Configuração de Seções Primárias___________________________ 22
Figura 6 – Modelo de Citação Direta com até de Três Linhas ________________________ 23
Figura 7 – Modelo de Citação Direta com mais de Três Linhas ______________________ 24
Figura 8 – Modelo de Citação Indireta __________________________________________ 24
Figura 9 – Modelo de Citação de Citação _______________________________________ 25
Figura 10 – Modelo de Capa _________________________________________________ 29
Figura 11 – Modelo de Folha de Rosto _________________________________________ 31
Figura 12 – Modelo de Folha de Aprovação com Banca Examinadora _________________ 33
Figura 13 – Modelo de Folha de Dedicatória (opcional) ____________________________ 34
Figura 14 – Modelo de Folha de Agradecimento (estendido) ________________________ 36
Figura 15 – Modelos de Folha de Agradecimento (curto) ___________________________ 37
Figura 16 – Modelo de Folha de Epígrafe (opcional) ______________________________ 38
Figura 17 – Modelo de Folha de Resumo em Monografias, Dissertações e Teses ________ 40
Figura 18 – Modelo de Lista de Ilustrações ______________________________________ 42
Figura 19 – Modelo de Lista de Tabelas ________________________________________ 43
Figura 20 – Modelo de Lista de Siglas e Abreviaturas _____________________________ 44
Figura 21 – Modelo de Sumário _______________________________________________ 46
Figura 22 – Modelo da 1ª Folha de Apêndice ____________________________________ 60
Figura 23 – Modelo de Folha de Apêndice ______________________________________ 61
Figura 24 – Modelo da 1ª Folha de Anexo _______________________________________ 62
Figura 25 – Modelo de Folha de Anexo _________________________________________ 63
Figura 26 – Modelo de Resumo Informativo em pesquisa teórico-empírica. ____________ 70
Figura 27 – Modelo de Resumo Informativo em pesquisas de Análise Teórica __________ 71
Figura 28 – Modelo de Formatação da 1ª Folha do Artigo __________________________ 90
Quadro 1 - Estrutura do Trabalho Acadêmico ____________________________________ 27
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Numeração Progressiva ____________________________________________ 21
Tabela 2 – Exemplos de Formatação de Citações _________________________________ 25
Tabela 3 – Critérios para Formatação da Capa____________________________________ 28
Tabela 4 – Critérios para Formatação da Folha de Rosto____________________________ 30
Tabela 5 – Critérios para Formatação da Folha de Aprovação _______________________ 32
Tabela 6 – Critérios para Formatação da Folha de Dedicatória _______________________ 34
Tabela 7 – Critérios para Formatação de Folha de Agradecimento (estendido) __________ 35
Tabela 8 – Critérios para Formatação de Folha de Agradecimento (curto) ______________ 35
Tabela 9 – Critérios para Formatação da Folha de Resumo __________________________ 39
Tabela 10 – Critérios para Formatação de Lista de Ilustrações _______________________ 41
Tabela 11 – Critérios para Formatação de Lista de Tabela __________________________ 43
Tabela 12 – Critérios para Formatação da Lista de Siglas e Abreviaturas _______________ 44
Tabela 13 – Critérios para Formatação de Sumário ________________________________ 45
Tabela 14 – Exemplos de Formas de Registro de Obras de Autor Pessoal ______________ 49
Tabela 15 – Exemplos de Formas de Registros de Obras de Autor Entidade ____________ 50
Tabela 16 – Exemplos de Formas de Registros de Obras de Autor Desconhecido ________ 51
Tabela 17 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Livros) _________________ 51
Tabela 18 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Periódicos) ______________ 52
Tabela 19 – Modelo de referências e sua respectiva citação (Eventos) _________________ 54
Tabela 20 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Monografia) _____________ 55
Tabela 21 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Dissertação) _____________ 55
Tabela 22 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Tese) __________________ 56
Tabela 23 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Jurídico) ______ 56
Tabela 24 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Iconográfico) __ 57
Tabela 25 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Audiovisual) ___ 58
Tabela 26 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Tridimensional) 58
Tabela 27 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Eletrônico) ____ 59
Tabela 28 – Caracterização da Pesquisa _________________________________________ 65
Tabela 29 – Tipos de Fichamentos _____________________________________________ 67
Tabela 30 – Modelo de Planilha de Custos ______________________________________ 81
Tabela 31 – Modelo de Cronograma ___________________________________________ 82
Tabela 32 – Critérios para Formatação da 1ª Folha do Artigo ________________________ 89
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
FERP – Fundação Educacional Rosemar Pimentel
NBRs – Normas Brasileiras
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
UGB – Centro Universitário Geraldo Di Biase
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO _________________________________________________________ 12
2 DIRETRIZES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS _____ 14
2.1 CRITÉRIOS GRÁFICOS _________________________________________________ 14
2.1.1 Formatação _________________________________________________________ 14
2.2 ILUSTRAÇÕES ________________________________________________________ 18
2.3 RECURSOS LINGUÍSTICOS _____________________________________________ 19
2.3.1 Siglas e Abreviaturas: _________________________________________________ 19
2.3.2 Equações e Fórmulas: _________________________________________________ 19
2.3.3 Memória de Cálculo __________________________________________________ 20
2.3.4 Tomada de Decisão ___________________________________________________ 20
2.3.5 Sistema de Unidades de Valores _________________________________________ 20
2.3.6 Recursos Computacionais ______________________________________________ 20
2.4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA __________________________________________ 20
2.5 CITAÇÃO ____________________________________________________________ 22
2.5.1 Tipos de Citações _____________________________________________________ 23
2.5.2 Formatação de Citações _______________________________________________ 25
2.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO ______________________________ 26
2.6.1 Folhas Pré-Textuais ___________________________________________________ 27
2.6.2 Folhas Textuais ______________________________________________________ 47
2.6.3 Elementos Pós-Textuais _______________________________________________ 48
3 TRABALHOS ACADÊMICOS E CIÊNTÍFICOS ____________________________ 64
3.1 PESQUISA ____________________________________________________________ 64
3.2 TRABALHO ACADÊMICO ______________________________________________ 66
3.3 TRABALHO CIENTÍFICO _______________________________________________ 66
3.4 - FICHAMENTO _______________________________________________________ 67
3.5 RESUMO _____________________________________________________________ 68
3.6 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA ___________________________________________ 72
3.7 RESENHA ____________________________________________________________ 72
3.8 RELATÓRIO _________________________________________________________ 72
3.8.1 Relatório de Estágio __________________________________________________ 73
3.8.2 Relatório de Viagem __________________________________________________ 76
3.8.3 Relatório de Visita ____________________________________________________ 76
3.9 ENSAIO ______________________________________________________________ 76
3.10 PROJETO DE PESQUISA _______________________________________________ 77
4 TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO __________________________ 84
4.1 MONOGRAFIA ________________________________________________________ 84
4.2 ARTIGO TÉCNICO-CIENTÍFICO _________________________________________ 86
4.2.1 Elementos que compõem o Artigo Técnico-Científico: ______________________ 87
4.3 DISSERTAÇÃO ________________________________________________________ 91
4.4 TESE _________________________________________________________________ 91
REFERÊNCIAS __________________________________________________________ 93
12
1 INTRODUÇÃO
Entende-se que fazer pesquisa exige determinada postura acadêmica, como rigor teórico e
cuidado com a linguagem técnica e a formatação. A padronização de trabalhos acadêmicos
apóia-se em normativas que definem o formato do trabalho escrito, ou seja, a forma em que
este produto (documento) é apresentado à comunidade acadêmica. A referida padronização é
definida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, órgão responsável pela
normalização em âmbito nacional, por meio de suas NBRs – Normas Brasileiras.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é um Fórum Nacional
de Normalização. As Normas Brasileiras é de responsabilidade dos Comitês
Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por
representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
(ASSOCIAÇÃO, 2011)
No que se refere ao trabalho escrito, existe um conjunto de normas, NBRs – Normas
Brasileiras, que estabelecem critérios quanto a formatação de documentos escritos, das quais
pode-se citar: NBR: 6023-Referências; 6024- Numeração Progressiva; 6027- Sumário; 6028 –
Resumo; 10520- Citações; 14724- Trabalhos Acadêmicos – Apresentação. Ao se pensar neste
conjunto de normas identificou-se a relevância de concentrá-las em um único documento. Ao
avaliar que os manuais têm por característica apresentar informações essenciais sobre um
conteúdo, optou-se por elaborar este manual cujo objetivo é contribuir com a comunidade
acadêmica, do UGB, no que diz respeito a padronização e normalização dos trabalhos
acadêmicos de modo a facilitar o leitor que estiver preparando ou corrigindo trabalhos desta
natureza.
Conforme enunciado da folha de rosto, estamos na 3ª edição deste manual. Sua 1ª edição foi
lançada em 2004, a 2ª edição revista e ampliada teve seu lançamento em 2007 e a 3ª edição
passa a vigorar a partir 2013, com atualizações da NBR 14724/2011. Durante todo o período
13
entre 2007 e 2012 o corpo docente e discente do UGB teceu contribuições a este manual,
queremos destacar em especial os discentes, pois ao apresentarem em sala de aula e durante a
elaboração de seus TCCs, vários questionamentos, despertaram-nos para a necessidade de
aumentar o detalhamento e a quantidade de exemplos ao texto, o que contribuiu
significativamente com esta edição. Fato este que deixamos registrado os nossos
agradecimentos.
Este manual divide-se em quatro seções, a primeira denominada introdução, em que é
apresentado a que este manual se propõe, ou seja, de que se trata, porque da relevância da
elaboração e seu objetivo; na segunda, são apresentadas as diretrizes para apresentação dos
trabalhos acadêmicos, cujas orientações são apoiadas na ABNT/NBRs; na terceira e algumas
modalidades de trabalhos acadêmicos que os alunos estarão realizando durante a trajetória
acadêmica e na quarta seção optou-se por identificar alguns tipos de trabalho de conclusão de
curso tais como monografias, artigos técnicos, dissertações e teses.
14
2 DIRETRIZES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Neste capítulo serão apresentadas orientações que dizem respeito a formatação dos trabalhos
acadêmicos lembrando que estas estão apoiadas nas NBRs, normas brasileiras para
apresentação da documentação escrita, elaborada por um comitê nomeado pela ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
2.1 CRITÉRIOS GRÁFICOS
Os critérios gráficos relacionam-se ao tipo de papel, fonte e margens a serem utilizadas no
processo de elaboração do trabalho acadêmico, cujo objetivo é sua padronização.
2.1.1 Formatação
Para apresentação dos trabalhos acadêmicos produzidos no UGB, no que diz respeito ao seu
aspecto extrínseco, deverão ser considerados os seguintes parâmetros:
a) papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm) na posição vertical;
b) digitação na cor preta, exceto para ilustrações;
c) a fonte utilizada será Times New Roman (Times), tamanho 12 para todo o corpo do texto,
observando as exceções específicas apresentadas no decorrer deste manual (folhas pré-
textuais, as citações com mais que 3 linhas e notas explicativas);
15
d) margens conforme orientação da ABNT NBR 14.724/2011, p. 10, as margens estabelecidas
para elaboração de trabalhos acadêmicos são:
Superior: 3 cm Inferior: 2 cm
Esquerda: 3 cm Direita: 2 cm
Dicas de como programar o seu Word para as margens inferiores:
Margem inferior - para ajustar a margem inferior, posicione o botão esquerdo do mouse à
régua situada à esquerda da tela do monitor de modo a confirmar se a última linha do texto
está a 2 cm da margem inferior. Aparecerá um pontilhado que permitirá a confirmação. Caso
não esteja, posicione com o mouse o cursor na linha imediatamente acima e pressione as
teclas Ctrl + a tecla (fechar chaves e fechar colchetes }]) para descer a informação, até que
alcance os 2 cm da margem inferior. Para subir a informação pressione as teclas Ctrl + a tecla
(abrir chave e abrir colchete { [ ), as teclas devem ser pressionadas quantas vezes forem
necessárias para o alinhamento a 2 cm, observe a posição das chaves e dos colchetes para
cada operação.
Obs: Para os trabalhos a serem apresentados pelos alunos do Curso de Direito, e de Letras, o
início do parágrafo poderá constar recuo de 2 cm da margem esquerda, e apenas 1 enter
separando um parágrafo do outro.
Espaçamentos:
a) Entrelinhas 1,5 exceto citações diretas com mais de três linhas e referências cujo o
espaçamento deverá ser simples (1,0);
b) Entre os parágrafos: um espaçamento, ou seja, uma linha não utilizada,
c) Entre itens (seções): primários, secundários, terciários e etc. dois espaçamentos
(número de linhas não utilizadas) ,
d) Entre o item e o texto 1 espaçamento (número de linhas não utilizada)
16
Figura1 – Tela de Configuração de Página
Fonte: Microsoft Word 2007
Figura 2 – Tela de Formação do Parágrafo/Espaçamento entre linhas
Fonte: Microsoft Word 2007
17
Figura 3 – Modelo de Formatação
3 cm
2 cm
2 cm
3 cm
2 A ARTE DE ESCREVER
2.1 SOBRE A ERUDIÇÃO E OS ERUDITOS
Schopenhauer no séc.xix, traduzido por Sussekind (2006), discorre sobre
questões relacionadas a quantidade de informações disseminadas para os
estudantes e a capacidade de assimilação e elaboração de conhecimento
para a formação destes indivíduos:
Quando Observamos a quantidade e variedade dos
estabelecimentos de ensino e aprendizado, assim como o
grande número de alunos e professores, é possível
acreditar que a espécie humana dá muita importância à
instrução e a verdade. Entretanto, nesse caso, as aparências
também enganam ( 2006).
5 cm
Times, 12, negrito, maiúscula
4 cm
Times,12, maiúscula
Times,12, maiúscula /
minúscula
Times,11, maiúscula /
minúscula
2 espaçamentos de 1,5 entre os itens primário e secundário
1 espaçamento de 1,5 entre o item e o texto
Espaçamento entrelinhas
de 1,5
Espaçamento entrelinhas
simples (1,0)
18
Paginação - com relação à paginação, só serão numeradas as páginas textuais a partir da 2ª
(segunda) folha da introdução até as páginas que constarem as referências. As páginas pré-
textuais (exceto capa) serão apenas contadas, mas não numeradas. A localização da
numeração será na margem superior à direita.
2.2 ILUSTRAÇÕES
Como define a NBR 14.724/2011. p.11, em qualquer tipo de ilustração, sua identificação
aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (figura, gráfico, mapa,
organograma, planta, quadro, tabela, entre outros), seguida de seu número de ordem de
ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título em letra
maiúsculo-minúscula. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada
(elemento obrigatório, mesmo que seja produção própria do autor), legenda, notas e outras
informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto
e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.
Para efeito de identificação, considerar para quadro uma única célula, para tabela a partir de 2
células.
As ilustrações que ultrapassem o tamanho correspondente a ½ A4 que comprometam a
estética do trabalho deverão ser colocadas em apêndice ou anexo.
Figura 4 – Exemplo de Identificação de Ilustrações
Mapa 1 – Vale Histórico do Café
Fonte: Inventário Turístico da Região do Vale do Café - Trabalho realizado por
Acadêmicos de Turismo–UGB sob orientação da professora Ana Maria Bastos
Seraphin. Desenho: Anco Márcio
19
2.3 RECURSOS LINGUÍSTICOS
Durante a elaboração do trabalho técnico lança-se mão de expedientes linguísticos que
contribuem para eliminar repetições desnecessárias no texto - uso de siglas e abreviaturas,
equações e fórmulas, memória de cálculo e tomada de decisão, Sistemas Internacionais de
Unidades e recursos computacionais. Todos estes procedimentos estarão elencados, com suas
devidas especificações.
2.3.1 Siglas e Abreviaturas:
Quando aparece pela primeira vez deve-se descrever o seu significado por extenso,
posteriormente deve-se mencionar apenas a sigla. Ao concluir o trabalho incluir uma folha
pré- textual com as siglas e abreviaturas utilizadas no trabalho. Ver exemplo no item 2.5.1 (j)
Folhas Pré Textuais, lista de Siglas e Abreviaturas. (NBR 14.724/2011)
2.3.2 Equações e Fórmulas:
A NBR 14724/2011 orienta que para facilitar a leitura de textos que contenham equações e
fórmulas, deve-se destacada-las do texto, alinhando-as à direita, obedecendo a sequencia do
texto. É permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seu expoente, índices, dentre
outros.
Exemplos:
X² + y² = z² (1)
X² + y²
Execução – As fórmulas devem ser apresentadas na forma literal, com indicação do
significado de cada parâmetro e valores com respectivas unidades de valor.
(ASSOCIAÇÃO..., p.11)
/5 = n (2)
20
2.3.3 Memória de Cálculo
Deve reproduzir os cálculos necessários à elaboração do trabalho, em uma sequência lógica.
2.3.4 Tomada de Decisão
Sempre que uma etapa de cálculo envolver tomada de decisão, como por exemplo, a seleção
de um material, a adoção de um fator qualquer, ela deverá vir obrigatoriamente acompanhada
de explicação.
2.3.5 Sistema de Unidades de Valores
É obrigatório o uso de Sistemas Internacionais de Unidades (SI). Casos especiais deverão ser
claramente destacados ou convertidos para o SI (Dólar).
2.3.6 Recursos Computacionais
As simulações, layout, programas e outros, caracterizados como recursos computacionais
constituem parte integrante do trabalho, devendo as mídias acompanhar o trabalho enquanto
anexos.
2.4 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
A numeração progressiva deve ser adotada enquanto recurso complementar e essencial
presente no texto, cujas diretrizes são estabelecidas pela NBR, 6024, deve “evidenciar a
sistematização do conteúdo do trabalho. Destacam-se gradativamente os títulos das seções,
utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou sublinhado e outros, no sumário e de
forma idêntica no texto (grifos nossos).
Para a enumeração dos capítulos ou seções do trabalho, adotar o seguinte critério:
21
Tabela 1 – Numeração Progressiva
Partes Elementos Grafia
Partes Principais ou
Primárias
Exemplo:
1
2
3
Introdução,
desenvolvimento e
Conclusão
Deverão ser escritos em maiúsculo,
negrito, alinhados à margem esquerda,
precedidos de numeração arábica,
devendo iniciar-se em folha distinta,
guardando um espaço de 8 cm da
margem superior (3cm da formatação
padrão mais 7 cm para identificação
de parte principal).
Obs: Entre o título do capítulo e o
texto, aplicam-se 2 (dois) espaços
entre linhas (considerando
espaçamento 1,5)
Partes Secundárias
Exemplo:
1.1
1.2
2.1
2.2
Subseções Devem ser escritas em maiúscula, sem
negrito, alinhadas à margem esquerda,
precedidas de numeração decimal e
separadas por ponto (1.1; 1.2; 1.3 ...),
seguindo a sequencia do capítulo na
mesma página
Partes Terciárias
Exemplo:
Ex. 1.1.1;
1.1.2;
1.2.1 etc.
Subseções Descrever em letra maiúsculo-
minúscula, negrito, alinhada à margem
esquerda, precedida de numeração
centesimal separada por ponto.
Partes Quaternárias
Exemplo:
1.1.1.1;
1.1.2.1;
1.2.1.1;
2.1.2.3 etc.
Subseções Descreve-se em letra maiúsculo-
minúsculas, sem negrito, alinhadas à
margem esquerda, precedida de
numeração milesimal separada por
ponto.
22
Obs: “Na leitura oral não se pronunciam os pontos e não se utilizam ponto, hífen,
travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título.” (NBR 6024,
2002, p.20)
ABNT, NBR 14724/11, “o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho”. (2011,
p.3). Desta forma, no que se refere à formatação de monografias, dissertações e teses terão
em suas seções primárias a seguinte configuração: Margem superior 3 cm + 6 marcações de
parágrafo, considerando espaçamento entre linhas 1,5, conforme exemplo a seguir. No
entanto, o artigo técnico-científico não se insere nesta regra.
Figura 5 – Modelo de Configuração de Seções Primárias
Fonte: Microsoft Office 2007 Word.
Obs: Esta formação não se aplica em artigos técnicos científicos, ver item 4.2.
2.5 CITAÇÃO
Citação é um conjunto de elementos que identifica fontes utilizadas para se escrever um texto.
Os elementos são: autor(es), ano, e o número da página quando é possível identificar.
23
Há casos em que o autor não é identificado, quando isto ocorrer, poder-se-á citar entre
parênteses, a primeira palavra do título, em letras maiúscula, seguida de três pontinhos,
vírgula e o ano em que a obra foi publicada.
Ao se escrever sobre determinado tema/assunto, lança-se mão da produção intelectual de
alguns autores, sejam estas informações textual ou ilustrativa. Citar a fonte consultada é
condição obrigatória no processo de produção do trabalho técnico científico, pois, valida o
texto do ponto de vista teórico e evita acusações de plágio. Portanto, lançou-se mão da NBR
10.520/02, para apresentar as tipos de citações.
2.5.1 Tipos de Citações
a) Citação Direta: cópia literal do texto. Há no entanto, critérios diferenciados quanto a
forma de se fazer a citação dependendo do número de linhas contidas no texto.
(a1) Citações diretas com até 3 (três) linhas: abre-se “aspas”, escreve-se o trecho no corpo
do texto, fecha-se “aspas” e cita-se a fonte;
Figura 6 – Modelo de Citação Direta com até de Três Linhas
A comunicação científica é um documento elaborado quando o
estudante/pesquisador submete seu objeto de investigação em
eventos: congressos, encontros, jornadas, reuniões, simpósios e etc. e
que posteriormente são publicados em anais e revistas. “A
comunicação deve trazer informações científicas novas, com certa
frequência ser limitada em sua extensão, isto é não ser
longa”.(LAKATOS, 2010, p 236).
Espaçamento entrelinhas
simples (1,5)
Times,12, maiúscula /
minúscula
3 cm
2 cm
24
(a2) Citações diretas com mais de 3 (três) linhas, deve-se considerar a margem esquerda
regular de 3cm, fazer um recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, estabelecer
espaçamento linhas simples e fonte 11, conforme exemplo a seguir.
Figura 7 – Modelo de Citação Direta com mais de Três Linhas
Cada ciência se torna então uma ciência particular, no
sentido de ter um campo delimitado de pesquisa e um
método próprio. As ciências são particulares na medida
em que cada uma privilegia setores distintos da
realidade: a física trata do movimento dos corpos; a
química da sua transformação; a biologia do ser vivo,
etc. (ARANHA; MARTINS, 2000, p.129)
4 cm 3 cm
Espaçamento entrelinhas
simples (1,0) Times,11, maiúscula /
minúscula
2 cm
b) Citação Indireta: apóiam-se na ideia do autor, os parágrafos são formulados com base na
leitura realizada, elabora-se considerações, mas não a cópia da informação, deve-se citar a
fonte, ou seja, o autor da obra consultada e o ano em que foi escrita.
Figura 8 – Modelo de Citação Indireta
Schopenhauer destaca a relevância de se escrever com zelo para
nossos leitores, pois a maneira displicente confessa que o autor não
deu o devido valor a produção do seu texto. (Schopenhauer, 2006)
Espaçamento entrelinhas
simples (1,5) Times,12, maiúscula /
minúscula
3 cm
2 cm
25
c) Citação de Citação: “citação direta ou indireta de um texto que não se teve acesso ao
original. Utiliza-se o recurso do apud = citado por.
Figura 9 – Modelo de Citação de Citação
Japiassu (1976) apud Libâneo (2001, p.31) aponta que a característica
central da interdisciplinaridade como a possibilidade de incorporar os
resultados de várias especialidades “tomando-lhes de empréstimo
esquemas conceituais de análise, instrumentos e técnicas
metodológicas” com a finalidade é integrá-los após compará-lo e
julgá-lo.
Espaçamento entrelinhas
simples (1,5)
Times,12, maiúscula /
minúscula
3 cm
2 cm
2.5.2 Formatação de Citações
A formatação das citações podem se dar de mais de duas maneiras, autor/data ou em nota de
rodapé. As quais podem ser identificadas na tabela 4.
Tabela 2 – Exemplos de Formatação de Citações
FORMAS DE ELABORAR CITAÇÕES
AUTOR/DATA
Neste tipo de citação, de acordo com a
ABNT/NBR 6023/2002. O sobrenome do
autor citado pode fazer parte do parágrafo,
cf. exemplos abaixo:
Exemplos:
O autor fazendo parte do parágrafo:
NOTA DE RODAPÉ
As notas de rodapé1 como o nome informa,
localiza-se no rodapé da folha. A numeração
é aposta subscrita acima do nome que se quer
referenciar o qual pode ser: SOBRENOME,
Autor. Título, ed. e ano); crédito dos autores
em se tratando de artigo científico, ou uma
nota explicativa sobre o uso de determinada
palavra ou expressão.
26
Schopenhauer, (2006), destaca a relevância
de o autor ter afinidade com o tema e
capricho ao produzir um texto, porque em
sua opinião esta é a forma sublime de
expressão que porá a prova todo o tipo de
observação, que desvendará uma parte de
quem o produziu.
O autor após o parágrafo:
Ao se tratar de liderança, abre-se uma
discussão, por meio de exemplos relativos a
situações que diferenciam o líder que pensa
e o que processa, esta analogia impõe uma
reflexão sobre o líder que se é e o que se
pretende ser. (PERUZZO, WATANABE,
2008, p. 101-109)
_________________
1A nota de rodapé terá o número sobrescrito
e a informação estará contida literalmente no
rodapé da página, como neste exemplo.
Poderá também, ser uma nota de rodapé
referencial, como exemplo abaixo:
CARDOSO, Ciro Flamarion. América Pré-
Colombiana. São Paulo: Brasiliense, 1981.
Obs: A nota de rodapé também é utilizada
como recurso para notas explicativas, ou
seja, utilizadas para esclarecimentos,
comentários, ou explanações de modo a
permitir maiores esclarecimentos ao texto.
2.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
A estrutura dos trabalhos acadêmicos como preconiza a NBR 14.724/2011, compreende os
seguintes elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais.
27
Quadro 1 - Estrutura do Trabalho Acadêmico
PRÉ-TEXTUAIS
Capa (obrigatório)
Folha de Rosto (obrigatório)
Folha de Aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimento (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo em língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de Símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
TEXTUAIS
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão ou Considerações Finais
PÓS-TEXTUAIS
Referências
Apêndice(s)
Anexo(s)
Índice
2.6.1 Folhas Pré-Textuais
As Folhas Pré-textuais, é a parte que antecede o texto com informações que ajudam na
identificação do trabalho. São contadas mas não numeradas. A contagem inicia-se a partir da
folha de rosto.
28
a) Capa
A capa deverá ser simples, incolor e não apresentar desenhos ou ilustrações. Segundo a
ABNT, NBR 14.724, p. 2. “A capa é uma proteção externa do trabalho, sobre a qual se
imprimem as informações indispensáveis a sua identificação”.
Tabela 3 – Critérios para Formatação da Capa
ITEM FORMATAÇÃO
Nome da Instituição Times New Roman (Times), maiúscula, sem negrito, tamanho
14 centralizado
Instituto a que pertence Times, maiúscula, sem negrito, tamanho 14 centralizado
Curso Times, maiúscula, sem negrito, tamanho 14 centralizado
Título Times, maiúscula, negrito, tamanho 16 centralizado
Subtítulo Times, maiúscula/minúscula, negrito, tamanho 16 centralizado
Autor
Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 14
centralizado
Cidade/Unidade Federativa Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 14
centralizado
Ano Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 14
centralizado
29
Figura 10 – Modelo de Capa
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
INSTITUTO ...
CURSO ...
TÍTULO
Subtítulos
1º Autor (até 3)
2º Autor
3º Autor
Cidade/RJ
Ano
3 cm
2 cm
7 espaçamentos de 1,5 entre o cabeçalho e o título
2 espaçamentos de 1,5 entre o título e os autores
Times,14, maiúscula /
minúscula
Times,14, sem negrito
maiúscula / minúscula
Times,16, negrito,
maiúscula / minúscula
Times, 16, negrito,
maiúscula
2 cm
3 cm
Times, 14, maiúscula
9 espaçamentos de 1,5 entre o 3º autor e a cidade
Espaçamento entrelinhas
simples (1,0)
Monografias e Artigos Técnicos, que configurarem como TCC, após correção, os que
obtiverem nota a partir de 9,0 (nove), o coordenador deverá entregar na biblioteca, 1 cópia na
versão definitiva em arquivo pdf, salva em DVD, com etiqueta de identificação do conteúdo
semelhante às informações contidas na capa, bem como o resumo do conteúdo no verso.
30
b) Folha de Rosto
A folha de rosto deve conter os elementos essenciais à identificação do trabalho.
Considerar as orientações de fonte, mencionadas para a capa, porém observar os demais itens
que compõem a folha de rosto.
Tabela 4 – Critérios para Formatação da Folha de Rosto
ITEM FORMATAÇÃO
Nome da Instituição Times, maiúscula, sem negrito, tamanho 14 centralizado
Instituto a que pertence Times, maiúscula, sem negrito, tamanho 14 centralizado
Curso Times, maiúscula, sem negrito, tamanho 14 centralizado
Título Times, maiúscula, negrito, tamanho 16 centralizado
Subtítulo Times, maiúscula/minúsculo, negrito, tamanho 16 centralizado
Ementa
Sua configuração se dará por meio de um recuo de 11 cm, ou
seja 3 cm da margem esquerda + 8 cm (observe a régua que
aparece acima da margem superior). O inicio do ementário
deverá estar na direção do número 8 na régua superior.
Maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12 justificado,
com espaçamento entre linhas simples.
Cidade/Unidade
Federativa
Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 14
centralizado
Ano Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 14
centralizado
Entende-se por ementa, um apontamento sobre a que o trabalho se refere, como apresentado
no exemplo a seguir:
31
Figura 11 – Modelo de Folha de Rosto
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
INSTITUTO ...
CURSO ...
TÍTULO
Subtítulos
Cidade/RJ
Ano
3 cm
2 cm
7 espaçamentos de 1,5 entre o cabeçalho e o título
3 espaçamentos de 1,5 entre o subtítulo e o ementário
Times,14, maiúscula /
minúscula
Times,16, negrito,
maiúscula / minúscula
Times,16, negrito,
maiúscula
2 cm
3 cm
Times,14, maiúscula
8 cm
Monografia elaborado(a) pelo(a) aluno(a) ....,
apresentada ao curso de arquitetura e urbanismo
como parte dos requisitos necessários à obtenção
do título de bacharel em Arquitetura e
Urbanismo, sob a orientação do(a) Prof.(a)
Times,12, maiúscula /
minúscula
Espaçamento entrelinhas
simples (1,0)
Espaçamento entrelinhas
simples (1,0)
32
c) Folha de Aprovação
Elemento Obrigatório. Deve ser inserida após folha de rosto, sua composição deve conter as
seguintes informações e formato:
Tabela 5 – Critérios para Formatação da Folha de Aprovação
ITEM FORMATAÇÃO
Título Times, maiúscula, negrito, tamanho 14 centralizado
Subtítulo Times, maiúscula/minúsculo, negrito, tamanho 14 centralizado
Autor Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
centralizado (até três autores)
Ementa Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
justificado
Aprovado por Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
centralizado
Professor Orientador Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
centralizado
Professores da Banca Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
centralizado
Média Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
centralizado
Cidade/Unidade Federativa Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
centralizado
Ano Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
centralizado
33
Figura 12 – Modelo de Folha de Aprovação com Banca Examinadora
TITULO
Subtítulo
Autor
Monografia apresentada ao curso de arquitetura e urbanismo como parte dos
requisitos necessários à obtenção do título de bacharel em Arquitetura e
Urbanismo, sob a orientação do(a) prof ....
Aprovado(a) por:
____________________________________________
Titulação/Nome/ Instituição
Orientador(a)
____________________________________________
Titulação/Nome/Instituição
____________________________________________
Titulação/Nome/ Instituição
____________________________________________
Titulação/Nome Instituição
___________________
Grau
Cidade/RJ
Ano
d) Dedicatória
Folha opcional, sua localização é após a folha de aprovação.
3 cm
2 cm
3 cm
2 espaçamentos de 1,5 entre o título e o(s) autor(es)
ementário
2 espaçamentos de 1,5 entre o(s) autor(es) e o ementário
Times,14, negrito,
maiúscula / minúscula
Times,14, negrito,
maiúscula
Times,12, maiúscula /
minúscula
Espaçamento entrelinhas
simples (1,0)
Espaçamento entrelinhas
simples (1,0) 2 cm
Espaçamento entrelinhas
de 1,5
34
Tabela 6 – Critérios para Formatação da Folha de Dedicatória
ITEM FORMATAÇÃO
Texto Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12 justificado, localizado na
parte inferior da página, um recuo de 8 cm, ou seja 3 cm da margem.
Figura 13 – Modelo de Folha de Dedicatória (opcional)
3 cm
2 cm
5 cm
Dedico o presente trabalho a todos aqueles
contribuíram em minha caminhada acadêmica, estão
ao meu lado nos momentos em que mais precisei.
Times,12, maiúscula /
minúscula
2 cm
3 cm
Espaçamento entrelinhas
de 1,5
35
e) Agradecimento
Elemento opcional. Os autores que desejarem fazer agradecimentos há duas possibilidades de
formatação, a primeira quando o agradecimento for extenso e outra quando o conteúdo for
curto conforme demonstrado nos exemplos a seguir:
Tabela 7 – Critérios para Formatação de Folha de Agradecimento (estendido)
ITEM FORMATAÇÃO
Palavra: Agradecimento Times, maiúscula, sem negrito, tamanho 12 centralizado
Texto Times, maiúscula, sem negrito, tamanho da fonte 12
justificado
Tabela 8 – Critérios para Formatação de Folha de Agradecimento (curto)
ITEM FORMATAÇÃO
Texto
Times, maiúscula sem negrito, tamanho da fonte 12
justificado, localizado na parte inferior da página, com recuo
de 8 cm ou seja, 3 cm da margem + 5 cm a partir da margem
esquerda.
36
Figura 14 – Modelo de Folha de Agradecimento (estendido)
AGRADECIMENTO
Aos pais pela dedicação;
Aos companheiros pela compreensão das ausências;
Aos filhos pelo afeto incondicional;
Aos amigos pelo companheirismo;
A todos que direta ou indiretamente contribuíram com a realização deste.
3 cm
2 cm
2 cm
3 cm
2 espaçamentos de 1,5 entre a palavra “Agradecimento” e o texto
Times,12, maiúscula /
minúscula
Times,12, maiúscula
Espaçamento entrelinhas
de 1,5
37
Figura 15 – Modelos de Folha de Agradecimento (curto)
3 cm
2 cm
5 cm
Agradeço aos meus pais pela dedicação e
empenho, aos amigos pelo apoio e a todos que
direta ou indiretamente contribuíram para
realização deste trabalho.
Times,12, maiúscula /
minúscula
2 cm
3 cm
Espaçamento entrelinhas
de 1,5
f) Agradecimento
Elemento opcional. Deve-se indicar a fonte, ou seja o autor da frase, seguindo a orientação da
NBR 10.520 – Citações (Ver item 2.4 deste manual).
38
Figura 16 – Modelo de Folha de Epígrafe (opcional)
3 cm
2 cm
“Não há saber mais ou saber menos: Há saberes
diferentes”
Paulo Freire
Times,12, maiúscula /
minúscula
2 cm
3 cm
Espaçamento entrelinhas
de 1,5
5 cm
g) Resumo (Obrigatório)
O resumo deve apresentar a síntese do conteúdo para que o leitor possa avaliar o quão será
interessante a leitura do trabalho. Portanto aconselha-se que o resumo seja do tipo
39
informativo, ou seja, tenha: parte introdutória, objetivo(s), metodologia e resultados do
estudo/pesquisa. Devendo aparecer na língua vernácula e em outro idioma (sugere-se o
inglês) NBR 6028.
Em monografias, dissertações e teses, torna-se relevante o resumo vir precedido da referência
bibliográfica do documento. Lembre-se da configuração das margens: superior e esquerda 3
cm, direita e inferior 2 cm, a palavra resumo centralizada em negrito espaçamento entre linhas
simples justificado. O resumo deverá ser do tipo informativo, composto por parte
introdutória, objetivo(s), metodologia e resultados. As palavras-chave são elementos
obrigatórios que representa o conteúdo do texto, por meio de palavras as quais podem ser
simples ou composta, em termos de quantidade poderá ser no mínimo 3 e no máximo 6
palavras. NBR 6028, ver formatação e modelo a seguir.
Tabela 9 – Critérios para Formatação da Folha de Resumo
ITEM FORMATAÇÃO
Referências Ver item 2.6.3, letra a
Termo: Resumo Times, maiúscula, negrito, tamanho 12 centralizado
Texto Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
justificado com espaçamento simples
Termo: Palavras Chaves Times, maiúscula/minúscula, negrito, tamanho 12 justificado
Palavras Chaves Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
justificado
40
Figura 17 – Modelo de Folha de Resumo em Monografias, Dissertações e Teses
CONCEIÇÃO, Luana da Silva. A importância da governança
corporativa para as empresas brasileiras no mundo globalizado:
comparação entre o IGC e o Ibovespa. 2011. 50 f. Monografia
(Bacharelado em Ciências Contábeis) – Instituto de Ciências Sociais e
Humanas. Centro Universitário Geraldo Di Biase, Volta Redonda/RJ,
2011.
RESUMO
O processo de globalização desenvolveu-se potencialmente nas últimas
décadas, o que contribuiu para que as empresas se tornassem mais
competitivas e dependentes de ferramentas que auxiliem sua gestão sua
gestão a fim de obter um melhor desempenho e sobrevivência no mercado.
A governança corporativa é uma ferramenta de suma importância para o
desenvolvimento do mercado de capitais, o qual foi abalado pelos
escândalos corporativos provenientes de corrupções em grandes empresas
dos Estados Unidos da América. Por essa e outras razões este trabalho
teve por objetivo geral analisar as razões que tornaram a governança
corporativa, ferramenta imprescindível para as empresas brasileiras de
capital aberto nos dias de hoje, e como objetivos específicos foram:
diferenciar o IGC do Ibovespa; realizar uma análise comparada desses
índices das empresas praticantes da governança corporativa, demonstrando
que estas obtêm melhor desempenho em relação as demais companhias
brasileiras de capital aberto. Para elaboração deste estudo foi realizado
pesquisa exploratória que incluiu revisão de literatura e estudo de caso dos
fechamentos mensais do índice de ações com Governança Corporativa
Diferenciada com relação ao Índice Bovespa. O estudo apontou que as
boas práticas de governança maximizam o desempenho destas empresas, e
através da análise gráfica é possível perceber a importância que a
governança corporativa conquistou para os investidores e empresários
brasileiros.
Palavras-chave: governança corporativa, índice de ações com governança
corporativa diferenciada, Índice Bovespa e companhia de capital aberto.
OBS: ABSTRACT – Resumo em língua inglesa, deverá ter a mesma
formatação do resumo em língua portuguesa e ocupar a folha seguinte
2 cm
3 cm
2 cm
3 cm
Espaçamento entrelinhas
simples
41
h) Lista de Ilustrações (opcional)
Segundo a NBR 14.724, p. 8, a Lista de Ilustrações é um elemento opcional. Portando o autor
deve avaliar a necessidade de utilizá-la compreendendo que é um elemento importante para
orientação e esclarecimento sobre o conteúdo. Deve ser elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e
respectivo número de folha ou página. Quando necessário recomenda-se lista própria
para cada tipo de ilustração ou seja, (desenhos, esquemas, fluxograma, fotografias,
gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros retratos e outros). Grifos nossos.
Na lista de ilustrações você deverá listar todas as ilustrações com exceção das tabelas, as
quais deverão estar listadas separadamente conforme orientação da NBR 14.724/2011, p. 8.
Tabela 10 – Critérios para Formatação de Lista de Ilustrações
ITEM FORMATAÇÃO
Termo: Lista de Ilustrações Times, maiúscula, negrito, tamanho 12 centralizado
Lista Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
justificado
42
Figura 18 – Modelo de Lista de Ilustrações
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
3 cm
2 cm
2 cm
3 cm
Times,12, negrito,
maiúscula
Times,12, maiúscula /
minúscula
i) Lista de Tabelas
De acordo com NBR 14.724/2011, p. 8, a Lista de Tabelas é elemento opcional, deve ser
“elaborada de acordo com a ordem em que as tabelas aparecem no texto, com cada item
designado com seu termo específico, acompanhado do respectivo número da folha ou
página”.
43
Tabela 11 – Critérios para Formatação de Lista de Tabela
ITEM FORMATAÇÃO
Termo: Lista de Tabela Times, maiúscula, negrito, tamanho 12 centralizado
Lista Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12 justificado
Figura 19 – Modelo de Lista de Tabelas
LISTA DE TABELAS
3 cm
2 cm
2 cm
3 cm
Times,12, negrito,
maiúscula
Times,12, maiúscula /
minúscula
44
j) Lista de Abreviaturas e Siglas
Relação que identifica as siglas e abreviaturas que apareceram no texto. Organizar as siglas
alfabeticamente, ver item 2.3.1 .
Tabela 12 – Critérios para Formatação da Lista de Siglas e Abreviaturas
ITEM FORMATAÇÃO
Termo: Lista de Tabela Times, maiúscula, negrito, tamanho 12 centralizado
Lista Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12 justificado
Figura 20 – Modelo de Lista de Siglas e Abreviaturas
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
Times,12, negrito,
maiúscula
Times,12, maiúscula /
minúscula
45
l) Sumário
Elemento obrigatório, entendido como plano, resumo ou esqueleto do trabalho. Não
paginado. Abrange todo o trabalho. Comporta os títulos das diversas partes do trabalho e as
principais divisões dispostas exatamente como aparecem no texto.
A palavra “sumário” deverá aparecer em letra maiúscula, centralizada a 3 três centímetros da
margem superior e em negrito.
Tabela 13 – Critérios para Formatação de Sumário
ITEM FORMATAÇÃO
Termo: Sumário Times, maiúscula, negrito, tamanho 12 centralizado
Lista Mesma formatação que dos itens no corpo do documento
46
Figura 21 – Modelo de Sumário
REFERÊNCIAS _____________________________________________________ 30
3 cm
2 cm
2 cm
3 cm
Times,12, negrito,
maiúscula
Mesma formatação que dos
itens no corpo do documento
47
2.6.2 Folhas Textuais
Vale informar que de acordo com a NBR 14724/11, os elementos textuais constituem as 3 três
partes principais do conteúdo: Introdução, desenvolvimento e conclusão.
a) Introdução
Parte inicial do texto, que deve constar: delimitação do tema, ou seja revisão teórica que situa
o leitor no estado atual da questão, também denominado estado da arte, o objeto de
investigação, o problema: problemática (questão motivadora que norteou a
investigação/estudo), a relevância do estudo e os objetivos.
Silva, (2012) explica que “a introdução se trata de um mapa do que o leitor vai encontrar no
corpo do texto”, deverá ser revista ao final da produção textual para ajustes ou adequação de
seu conteúdo.
b) Desenvolvimento
Parte principal que deve conter a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se
em seções e subseções que variam em função da abordagem do tema.
c) Conclusão
Parte final do texto em que é apresentada a comprovação fundamentada das principais
contribuições trazidas pela pesquisa e as sugestões para novos estudos. É importante que
apresente:
a) essencialidade interpretação dos argumentos principais;
b) brevidade deverá ser breve, exata, firme e convincente;
c) personalidade - deverá definir o ponto de vista do autor.
48
2.6.3 Elementos Pós-Textuais
São elementos complementares ao texto, a exemplo: as Referências, Apêndice(s), Anexo(s) e
Índice
a) Referências (Obrigatórias)
A NBR 6023, utiliza o termo “Referências para designar o conjunto padronizado de
elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação
individual”. O documento é definido “como qualquer suporte que contenha informação
registrada, formando uma unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova.
Inclui impressos, manuscritos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos eletrônicos
dentre outros”. Entende-se ser este o motivo do uso da palavra REFERÊNCIA e não
BIBLIOGRAFIA. (ASSOCIAÇÃO..., 2002, p. 2, grifos nosso)
Quanto a formatação, a palavra REFERÊNCIAS, esta deve aparece à esquerda, junto à
margem superior, em maiúsculo e negrito, seu conteúdo é elencado à margem esquerda, em
ordem alfabética, espaçamento simples e espaçamento duplo entre elas. A descrição do autor
poderá se tanto pela forma por extenso, ex: CARDOSO, Ciro Flamarion quanto na forma
abreviada ex: CARDOSO, C. Com relação aos nomes das editoras não mencionar S/A ou
ou Ltda.
Obs: o uso do termo mimeo, ao final da referência é utilizado quando o documento não foi
editado, ou seja publicado em uma editora, mas que foi importante para a composição do
trabalho. Pode-se citar como exemplo o uso de apostilas, impressos etc.
Exemplo:
CENTRO UNIVESITÁRIO GIERALDO DI BIASE. Biblioteca Central. Regulamento das
Bibliotecas do UGB. Volta Redonda/RJ, 2012. mimeo1
Deve-se estar atentos para ordem dos elementos, pontuação e o item grifado (ou seja, que
aparecem em negrito), pois diferem de acordo com o tipo de documento.
1mimeo – textos que não foram publicados por editoras - ex: apostilas regimentos, regulamentos etc.
49
A seguir, serão apresentados exemplos de como proceder o registro de obras no trabalho
acadêmico:
Tabela 14 – Exemplos de Formas de Registro de Obras de Autor Pessoal
AUTOR PESSOAL
SITUAÇÃO FORMA DE REGISTRO
Convencional Marcelo Peruzzo = PERUZZO, Marcelo.
Autor Seguido de Grau de Parentesco
(Filho, Junior, Neto Sobrinho)
Alexandre Assaf Neto = ASSAF NETO, Alexandre
Naomar de Almeida Filho = ALMEIDA FILHO,
Naomar de Rafael de Almeida Vieira Filho =
VIEIRA FILHO, Rafael de Almeida.
Sobrenomes de origem Italiana e
alemã a preposição antecede o
sobrenome
(Italiana)
Maria Sylvia Di Pietro = DI PIETRO, Maria Sylvia
(Alemã)
Marcos Von Sperling = VON SPERLING, Marcos.
Obras com até 3 autores descreve-se
os três separando-os por ponto e
vírgula (;)
DIDIER JUNIOR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno;
OLIVEIRA, Rafael.
Obras com mais de 3 Autores
Quando todos são autores da obra na
íntegra. Coloca-se o primeiro, seguido
da expressão et al.
Amaury Patrick Gremaud (e outros) = GREMAUD,
Amaury Patrick et al.
Obra com vários autores, mas cada
autor responde por um capítulo.
Descreve-se o nome do autor do
capítulo utilizado, seguido do título do
capítulo, seguido da expressão In:
Autor que organizou a obra (caso a
obra tenha organizadores ou
coordenadores, deve-se atribuir a
devida qualificação ao autor de forma
abreviada.
Organizador (org.) seguido de ponto e do Título da
obra.
FERNANDES, Nelson Ferreira; ALMEIDA, Júlio
César Horta de. Processos endogenéticos na
formação do relevo. In: CUNHA, Sandra Baptista;
GUERRA, Antonio José Teixeira (org.).
Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações.
Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1996. p. 57-92
ORTIZ, Fátima Grave. Serviço Social e ética: a
50
constituição de uma imagem social renovada. In:
FORTI, Valéria; GUERRA, Yolanda (org.). Ética e
Direitos: ensaios críticos. 3. ed. Rio de Janeiro:
Lúmen Júris, 2011.
Tabela 15 – Exemplos de Formas de Registros de Obras de Autor Entidade
AUTOR ENTIDADE
“As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações,
congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por
extenso”. (NBR 6023/2002, p. 14-15)
AUTOR REFERÊNCIA
Associação Brasileira de Normas
Técnicas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração: Rio de
Janeiro, ago 2002.
Centro Universitário Geraldo Di
Biase.
CENTRO UNIVESITÁRIO GERALDO DI BIASE.
Biblioteca Central. Regulamento das Bibliotecas
do UGB. Volta Redonda/RJ, 2012. mimeo
Fundação Educacional Rosemar
Pimentel
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR
PIMENTEL. Memórias: 45 anos da Fundação
Educacional Rosemar Pimentel. Volta Redonda/RJ:
FERP, 2012.
Denominação Genérica: Quando a
entidade tem uma denominação
genérica, seu nome é precedido pelo
nome do órgão superior, ou pelo nome
da jurisdição geográfica a qual
pertence.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio
Ambiente
BRASIL. Ministério da Justiça.
51
Tabela 16 – Exemplos de Formas de Registros de Obras de Autor Desconhecido
AUTOR DESCONHECIDO
“Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título, descrevendo a primeira
palavra em letra maiúscula” (NBR 6023/2002, p.15)
AUTOR REFERÊNCIA
Desconhecido DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São
Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993, 64 p.
DATAS DESCONHECIDAS
DATA REFERÊNCIA
Ano Provável [201-?]
Década Provável [199-?]
Século Provável [19--?]
Obs: Texto de sites que não tem data, fazer uso da data de acesso.
A seguir serão apresentados alguns quadros com duas colunas onde estarão contidas as
seguintes informações. Primeira coluna como referenciar uma obra de acordo com seu tipo e
ao lado na segunda coluna tem-se a orientação de como citar a referida obra no corpo do
texto.
Tabela 17 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Livros)
LIVROS
SOBRENOME DO (A) AUTOR (A), Prenome. Título: subtítulo. Local: Editora, ano.
(Somente o título é grifado)
Nº DE
AUTORES REFERÊNCIA CITAÇÃO NO TEXTO
1
OLIVEIRA, Irene Rodrigues. Missão Cooke:
Estado Novo e a implantação da CSN. Volta
Redonda/RJ: E-papers, 2003.
No corpo do texto:
Oliveira (2000, p. 32 )
No fim do parágrafo:
(OLIVEIRA, 2000, p.32.)
52
1 a 3
SHIROMA, Eneida Oto; MORAES,
Maria 0; EVANGELISTA, Olinda.
Política educacional. Rio de Janeiro: DP&A,
2000. 140 p.
No corpo do Texto:
Shiroma; Moraes;
Evangelista, (2000, p. 16)
apontam que ...
No fim do parágrafo:
(SHIROMA; MORAES;
EVANGELISTA, 2000, p.
16)
+ de 3
BRAGA, Benedito [et al.]. Introdução à
engenharia ambiental: o desafio do
desenvolvimento sustentável. São Paulo:
Pearson - Prentice Hall, 2009. 318 p..
No corpo do Texto:
Braga et al,(2009) apontam a
relevância do
desenvolvimento sutentável.
No fim do parágrafo:
O desenvolvimento
sustentável se apresenta
enquanto alternativa par
minimizar os danos
provocados na natureza.
Obs: Um autor com diferentes obras, deve ser mencionado da seguinte forma: a referência
completa relativa ao autor na primeira vez que aparece, e nas demais, ao invés de repetir o
nome do autor, colocar ________. (8 traços (anderline) e ponto) a seguir o título e demais
elementos que compõem a referência como no modelo a seguir:
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
metodologia científica: um guia para iniciação científica. 2. ed. ampl. São Paulo: Makron
Books, 2000.
_______. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
Tabela 18 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Periódicos)
PERIÓDICOS
Revistas Jornais (Grifar somente o Título do Periódico quando utilizado parte)
NO TODO
TÍTULO DA REVISTA. Local: Instituição, ano da 1ª edição – reticências se a revista ainda
está sendo publicada, descreve-se a periodicidade.
53
EM PARTE
SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Titulo do Artigo. Título do Periódico. Local, ano,
(quantos anos o periódico vem sendo publicado) volume, número, página inicial e página
final do artigo, mês, ano.
REFERÊNCIA CITAÇÃO
MALAKOFF, David. Deep-sea moutaineering. Science.
New York. v. 301, n. 5636, p.1034-1037, aug. 2003.
MORA JUNIOR, Carlos Henrique; LIMA, Edmilson.
Descontinuidade de programas Seis Sigma: um estudo
comparativo de casos. REGE – Revista de Gestão. São
Paulo. V. 18, n. 4, p.639-658, out./dez., 2011.
DIRETOR da Harvard apresenta biblioteca digital gratuita.
Folha de São Paulo, São Paulo, 30 maio 2012.
No corpo do texto:
De acordo com Malakoff,
(2003, p. 1032) a compreensão
do fenômeno...
No fim do parágrafo:
O texto desenvolvido no
formato de citação direta ou
indireta ponto. (MALAKOFF,
2003)
No corpo do texto:
Moura Junior, Lima (2011)
discutem os programas Seis
Sigma por meio de
comparações...
No fim do parágrafo:
Escreve-se um parágrafo com a
interpretação do conteúdo ou
faz-se uso da citação direta.
(MORA JUNIOR; LIMA,
2011, p. 641)
No corpo do texto:
Diretor (2012) faz uma análise
sobre a mudança de suportes
da informação nas bibliotecas,
destacando as bibliotecas
digitais.
No fim do parágrafo:
Nas últimas décadas as
bibliotecas vêm passando por
aceleradas mudanças, dentre
elas a possibilidade de oferecer
informações no formato digital
(DIRETOR..., 2012,)
54
Tabela 19 – Modelo de referências e sua respectiva citação (Eventos)
EVENTOS
Congressos, Encontros, Reuniões, Proceedings, Seminários, Workshop
NO TODO
TÍTULO DO EVENTO, Número, ano, Local. Formato de apresentação dos trabalhos...
Local, ano.
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA, 21,
2001, Foz do Iguaçu. Resumos... Foz do Iguaçu, 2001.
Raramente se fará uso de
todos os trabalhos
apresentados no congresso,
normalmente utiliza-se
documentos que fizeram
parte do evento. Os
exemplos são apresentados
abaixo.
EM PARTE
SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES), Nome(s). Título do trabalho apresentado. In: NOME
DO EVENTO EM LETRAS MAIÍSCULAS, Número do Evento, ano, Local. Formato de
apresentação do trabalho... Local, Editor, ano. Páginas do trabalho.
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
NEVES, Marcos Fava; BIALOSKORSKI NETO
Sigismundo; SCARE Roberto Fava (Editor). Instituições,
Eficiência, Gestão e Contratos no Sistema Agroindustrial. In:
CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL 43. Ribeirão
Preto/SP: FEARP/USP . Anais... Ribeirão Preto/SP:
FEARP/USP, 2005.
No corpo do texto:
Neves; Bialoskorski Neto;
Scare (2005) apontam que...
No fim do parágrafo:
Elaborar texto apoiado na
ideia do autor ou fazer
citação direta, seguida da
respectiva fonte consultada.
(NEVES; BIALOSKORSKI
NETO; SCARE, 2005)
55
Tabela 20 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Monografia)
MONOGRAFIA
Modalidade de Trabalho de Conclusão de Curso
SOBRENOME DO(A) AUTOR(A), Prenomes. Título do Trabalho: subtítulo se houver. Ano,
n. de folhas seguido da abreviatura f. Monografia (Qualificação a que se submete) – Instituto,
Universidade, Local, ano.
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
CONCEIÇÃO, Luana da Silva. A importância da
governança corporativa para as empresas brasileiras no
mundo globalizado: comparação entre o IGC e o Ibovespa.
2011. 50 f. Monografia (Bacharelado em Ciências Contábeis)
– Instituto de Ciências Sociais e Humanas. Centro
Universitário Geraldo Di Biase, Volta Redonda/RJ, 2011.
No corpo do texto:
A comparação entre os
índices IGC e Ibovespa
apontados por Conceição
(2011, p. ), apontaram que
....
No fim do parágrafo:
Texto produzido, seguido da
fonte que subsidiou a
informação. (CONCEIÇÃO,
2011, p. 38 )
Tabela 21 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Dissertação)
DISSERTAÇÃO
Modalidade de Trabalho para obtenção do título de Mestre
SOBRENOME DO(A) AUTOR(A), Prenomes. Título do Trabalho: subtítulo se houver.
Ano, n. de folhas seguido da abreviatura f. Dissertação (Qualificação a que se submete) –
Instituto, Universidade, Local, ano.
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
MOREIRA Andrea Auad. Barra Mansa: imagens e
identidades urbanas. 2002. 185 f. Dissertação (Mestrado) –
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal
do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 2002.
No corpo do texto:
Como destaca Moreira
(2002, p. ) a cidade de
Barra Mansa constrói sua
identidade apoiada ....
56
No fim do parágrafo:
Texto produzido, seguido da
fonte que subsidiou a
informação. (MOREIRA,
2002, p. 28 )
Tabela 22 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Tese)
TESE
Modalidade de Trabalho para obtenção do título de Doutor
SOBRENOME DO(A) AUTOR(A), Prenomes. Título do Trabalho: subtítulo se houver.
Ano, n. de folhas seguido da abreviatura f. Tese (Qualificação a que se submete) – Instituto,
Universidade, Local, ano.
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
SILVA, Leonardo Duarte Batista da. Evapotranspiração do
Capim Tanzânia e Grama Batatais Utilizando o Método
do Balanço de Energia e Lisímetro de Pesagem.2003. 93 f.
Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo,
Piracicaba/SP, 2003. 93f.
No corpo do texto:
Segundo Silva (2003, p.37 )
....
No fim do parágrafo:
Texto produzido, seguido da
fonte que subsidiou a
informação. (SILVA, 2003,
p. 37 )
Tabela 23 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Jurídico)
DOCUMENTO JURÍDICO
Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos
legais).
“Elementos essenciais: jurisdição (ou cabeçalho da entidade), no caso de se tratar de
normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas
emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida
do ano de promulgação, entre parênteses”. (NBR 6023, p. 8)
57
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
BRASIL. Código civil. São Paulo: Saraiva, 2003.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República
Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria
de Edições Técnicas, 2001. 403 p.
Obs: Quando necessário, acrescenta-se elementos
complementares à referência para melhor identificar o
documento.
BRASIL. Portaria n. 1.920 de 3 de junho de 2005. Aprova
Estatuto do Centro Universitário Geraldo Di Biase e seu plano
de desenvolvimento institucional. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília-DF, 6 jun., 2005.
Seção 1. p. 11
No corpo do texto:
Brasil, (2003, p. 16 )
No fim do parágrafo:
Texto seguido da respectiva
citação.(BRASIL, 2001, p.
325 )
Tabela 24 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Iconográfico)
DOCUMENTO ICONOGRÁFICO
Fotos e imagens.
SOBRENOME DO AUTOR DA FOTO, Nome. Título da Imagem. data.
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
SILVA, Gláucia Souza e. Projeto como nossos pais. 14 set.
2002.
No corpo do texto:
Silva (2002)
No fim do Parágrafo:
(SILVA, 2002)
58
Tabela 25 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Audiovisual)
DOCUMENTO AUDIOVISUAL
Som e imagem.
SOBRENOME DO(S) AUTOR(ES). Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Duração
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
CD GRIFFITHS, Anthony J. F et al. Freeman
genetics. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002. 1 CD com 39 animações
Comum as demais
situações, a exemplo de
livros.
DVD E-BUSINESS: entender e implementar soluções
de e-business é uma alternativa para as empresas
serem mais competitivas. Belo Horizonte/MG,
Gestão & Negócios, [s.d.], 1 DVD, 25 min.
Autoria Desconhecida,
entrada pelo título:
E-BUSINESS, [s.d.]
Tabela 26 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Tridimensional)
DOCUMENTO TRIDIMENSIONAL
Esculturas, maquetes, objetos e suas representações: fosseis, esqueletos, objetos de museu,
animais empalhados.
SOBRENOME DO AUTOR(A), Prenomes. Tipo de objeto tridimensional, ano. Título
representativo do objeto. Local, ano.
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
Escultura
LISBOA, Cristiano. Escultura. 2003. Trabalho em
argila tema livre (escolha do autor: representação
da Agonia). Local: 2003
No corpo do texto:
LISBOA, (2003)
No fim do parágrafo:
(LISBOA, 2003)
59
Tabela 27 – Modelo de Referências e sua respectiva Citação (Documento Eletrônico)
DOCUMENTO ELETRÔNICO
Documentos de acesso on-line.
A cada dia aumenta o volume de documentos em formato digital ou virtual, esta é uma real
tendência de suporte a ser cada vez mais utilizado. Deve-se observar que em se tratando de
referenciar o documento, matem-se as descrições explicadas anteriormente e acrescentam-se
as expressões: Disponível em (onde é identificada a localização da publicação, seu endereço
eletrônico) e Acesso em: (data em que foi acessado).
REFERÊNCIAS CITAÇÕES
BOFF, Luiz Henrique e ANTUNES JUNIOR, José Antonio
Valle. Combinando inovações organizacionais e tecnologias.
Revista eletrônica de Administração da UFRGS. Rio Grande
do Sul. v. 1, n.1, out. 1995. Disponível em: <
http://read.adm.ufrgs.br/read01/artigo/boff.htm#boff.> Acesso
em: 23 out. 2003.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente.
Tratados e organizações ambientais em matéria de meio
ambiente. In: Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999.
v.1. Disponível em: http: //www.priberam.pt/dlDLPO
Acesso em: 9 mar. 2006.
Obs: quando o documento eletrônico não tem data de edição
deve-se utilizar a data de acesso.
No corpo do texto:
Boff e Antunes Junior
(2003), apontam que ...
No fim do parágrafo:
(BOFF; ANTUNES
JUNIOR, 2003)
No fim do parágrafo:
(SÃO PAULO, 1999)
b) Apêndice (Opcional)
Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem
prejuízo da unidade nuclear do trabalho. É identificado por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos. As folhas do apêndice e do anexo não são numeradas.
60
Figura 22 – Modelo da 1ª Folha de Apêndice
APÊNDICES
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
Times,12, negrito,
maiúscula
61
Figura 23 – Modelo de Folha de Apêndice
APÊNDICE A – Título do Conteúdo do apêndice
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
Times,12, negrito,
maiúscula
Times,12, negrito,
maiúscula/minúscula
c) Anexo (opcional)
Neste item o autor poderá colocar informações relevantes a compreensão do texto, mas que
não foram produzidas pelo autor como por exemplo (documentos legislativos; plantas de
imóveis as quais não foram produzidas pelo autor; cópia de Atas etc.
62
Obs.: Entre as referências e os apêndices e anexos, usa-se uma folha de separação, com as
respectivas palavras APÊNDICES ou ANEXOS em maiúsculo, fonte 12 em negrito, no centro
da folha.
Figura 24 – Modelo da 1ª Folha de Anexo
ANEXOS
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
Times,12, negrito,
maiúscula
63
Figura 25 – Modelo de Folha de Anexo
ANEXO A – Título do Conteúdo do Anexo
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
Times,12, negrito,
maiúscula
Times,12, negrito,
maiúscula/minúscula
64
3 TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS
No decorrer do curso universitário, os professores solicitarão várias modalidades de trabalhos
acadêmicos. Este tipo de exigência tem por objetivo desenvolver no aluno, habilidades e
competências técnica que os possibilitem promover o avanço do conhecimento. O professor
tem o papel de despertar no aluno a compreensão de que enquanto estudante universitário ele
precisa abandonar a postura de mero expectador e lançar-se enquanto agente de transformação
do conhecimento per meio da pesquisa.
3.1 PESQUISA
A pesquisa pode ser entendida como trabalho, ordenado, racional e sistemático, com vistas a
produzir conhecimento técnico científico. “O objetivo maior de qualquer movimento
intelectual é sempre atingir a ponta, isto é, chegar ao estágio da oferta das respostas a uma
necessidade humana”. (SANTOS, A., 2001, p.26)
Lembra-se, porém, que toda pesquisa tem por objetivo responder a uma necessidade humana,
para tanto, o elemento norteador da pesquisa se realiza por meio da problematização de um
fato ou fenômeno que levará a formulação de uma questão motivadora que é a problemática,
só haverá pesquisa quando houver interesse ou necessidade de descobrir o “porquê de algo.
Toda pesquisa deve ser precedida de um projeto (projeto de pesquisa) o qual está descrito
passo a passo no item 3.8 deste manual, bem como, outros elementos que auxiliam na
elaboração da pesquisa, incluindo estrutura e formatação dos trabalhos.
Dencker (1998, p. 124-125), Gil (2002, p.41), apontam que as pesquisas podem ser
classificadas, com base nos objetivos ou nos procedimentos técnicos utilizados.
65
Tabela 28 – Caracterização da Pesquisa
PESQUISA QUANTO AOS OBJETIVOS
a) exploratórias – busca evidenciar o estado atual da questão, familiarizando o pesquisador
com os vários estudos realizados sobre o tema, ao mesmo tempo em que demonstra a real
importância do problema. Quase sempre, a pesquisa exploratória é feita através de
levantamento bibliográfico, documental, entrevistas com profissionais que atuam na área,
visitas à sites na web. (SANTOS, A. 2001 grifos nossos)
b) descritivas – Santos (2010, p.191) a define por ter como propósito a caracterização de uma
população ou determinado fenômeno com sua variáreis;
c) explicativas - Quanto à pesquisa explicativa, esta se ocupa em criar uma teoria aceitável a
respeito de um fato ou fenômeno, se ocupa com os porquês dos fatos/fenômenos. (SANTOS,
A. 2001, p. 26-27). Outras informações sobre caracterizações da pesquisa, também podem
ser encontradas na obra de Ada Dencker, 2002.
PESQUISA QUANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
a) Bibliográfica – Levantamento e análise textual normalmente em suportes impressos,
(livros, periódicos, anuários, manuais etc). ou virtuais ( documentos em pdf e sites).
b) Documental – Documentos primários, no formato impresso ou manuscrito, ex: certidões,
atas, cartas etc
c) Laboratório – registro periódico de procedimentos laboratoriais, também consideradas
experimentais.
PESQUISA QUANTO A ABORDAGEM
a) Pesquisa experimental – Dencker (1998) a caracteriza enquanto experimental pela
possibilidade de verificar alterações causadas por uma determinada variável no objeto
escolhido para estudo. As quais poderão ser realizadas por aplicação de estímulos verificação
de alterações ocorridas; analise de grupos antes e depois de estimulados.
b) Pesquisa ex-post-facto – o pesquisador não tem controle sobre a variável. É a forma mais
utilizada nas ciências sociais, principalmente pela economia, sociologia e história por
permitir considerações dos fatores que são fundamentais para a compreensão das estruturas
66
sociais.
c) Levantamento – consiste em levantamento de dados referente a uma população a partir de
uma amostra selecionada considerando critérios estatísticos.
d) Estudo de Caso – Estudo aprofundado de Terminado objeto ou situações, permite
conhecimento aprofundado dos processos e relações sociais. Pode estar relacionado a um
modelo de sucesso ou não. O qual envolve exame de registros e observação de ocorrência de
fatos. Segundo Dencker, o objeto do Estudo de Caso pode ser um indivíduo, um grupo, uma
organização ou um conjunto de organizações ou até mesmo uma situação.
e) Pesquisa ação – “pesquisa empírica com aestreita vinculação com uma ação ou resolução
de um problema coletivo”
Pesquisa Participante – o pesquisador que assume uma função no grupo pesquisado e
vivencia seu cotidiano sem que previamente defina uma ação. A exemplo tem-se as
pesquisas em Antropologia. (DENCKER, 1998, p. 126-129)
Orientados pelas possibilidades de pesquisa o autor definirá a sua metodologia de pesquisa,
ou seja o caminho, que será percorrido para elaboração de seu trabalho acadêmico.
3.2 TRABALHO ACADÊMICO
Trata-se de todo trabalho intra ou extra-classe, solicitado por exigência pedagógica, que
configure, segundo a ABNT (NBR 14724/11), documento que represente o resultado do
Estudo e expresse conhecimento do assunto escolhido, obrigatoriamente emanado da
disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados, devendo ser
estruturado sob a supervisão de um orientador.
3.3 TRABALHO CIENTÍFICO
Lakatos (2003, p.234) Medeiros (2000, p.188) e Salomon (2001, p.158) concordam que a
expressão Trabalho Científico compreende variados tipos de textos elaborados segundo a
67
estrutura e as normas preestabelecidas, em suas diferentes formas de apresentação, a saber:
monografia, dissertação, tese, papers, artigos científicos etc. Rey (1978, p.29) aponta como
trabalhos científicos:
a) observações ou descrições originais de fenômenos naturais, espécies novas, estruturas e
funções, mutações e variações, dados ecológicos etc.
b) trabalhos experimentais cobrindo os mais variados campos e representando uma das mais
férteis modalidades de investigação, por submeter o fenômeno estudado às condições
controladas de experiência;
c) trabalhos teóricos de análise ou síntese de conhecimentos, levando à produção de conceitos
novos por via indutiva ou dedutiva; apresentação de hipóteses, teorias etc.
3.4 - FICHAMENTO
"[...] transcrição em ficha de informações pertinentes à realização do
trabalho acadêmico. As fichas constituem-se de valioso recurso de estudo de
que se valem os pesquisadores para a realização de trabalhos científicos ou
acadêmicos". (MEDEIROS, 1999, p. 97)
Ao elaborar a ficha é essencial referenciar a fonte consultada, ou seja, mencionar o(s)
autor(es), título, edição, Editora, local, data da publicação, bem como sinalizar as páginas
transcritas.
Tabela 29 – Tipos de Fichamentos
FICHAMENTO DE TRANSCRIÇÃO
Transcrição de partes integrais do texto, mencionando a página onde está contida a
informação;
FICHAMENTO DE SÍNTESE
Transcrição de partes essenciais do texto, podendo ser retirados conectivos que não
comprometam a compreensão do texto;
FICHAMENTO COM COMENTÁRIOS
Além de transcrever as partes essenciais do texto mencionando a página, fazer comentários
68
interpretativos sobre cada trecho;
FICHAMENTO DE RESUMO
Medeiros (1999) faz uso desta nomenclatura para classificar o tipo de fichamento que se
caracteriza pela possibilidade de se fazer um resumo das partes essenciais do texto de forma
“livre”, ou seja, não copiando a fala do autor na íntegra, nem suprimindo partes que não
comprometam a compreensão do texto, mas apresentando idéias centrais do autor e como
todos os outros tipos, menciona-se a página que a informação ou idéia foi retirada.
Lembre-se: o fichamento de resumo difere do resumo indicativo, porque no fichamento de
resumo, o resumo será de trecho por trecho mencionando as páginas, ao passo que no
resumo indicativo, será sintetizada a idéia do texto no todo, sem que seja necessário
mencionar a página. No próximo item estaremos tratando das especificações de resumo
incluindo conceito e tipos.
Fonte: Medeiros, 1999. Adaptado
3.5 RESUMO
"Apresentação concisa dos pontos relevantes de um trecho" (NBR 6028/90). A apresentação
não inclui a transcrição literal do texto, como no fichamento, mas a menção seletiva de
compreensão do conteúdo.
O Resumo pode ser do tipo:
a) Informativo
Quando orienta o leitor suficientemente, para que possa decidir sobre a conveniência da
leitura do texto na íntegra. Deve expressar o objetivo do trabalho, a metodologia empregada e
os resultados alcançados. Por fezes há a necessidade de situar o leitor no tema, nestes casos,
pode-se incluir síntese do estado atual da Questão, também conhecido como Estado da Arte (3
linhas iniciais).
b) Indicativo
Sinaliza apenas alguns pontos principais do texto, de forma bastante concisa, sucinta, não
dispensando a leitura do texto, na íntegra.
69
c) Crítico
Normalmente produzido por especialista, por exigir uma análise interpretativa do documento.
O resumo acadêmico deve ser do tipo informativo, seguido de palavras-chave conforme
modelo abaixo, em caso de Monografias e Dissertações, na folha que antecede o Sumário:
Exemplos:
Para melhor compreensão, optou-se por grifar os itens relevantes constitutivos do resumo
informativo como exemplo.
70
Figura 26 – Modelo de Resumo Informativo em pesquisa teórico-empírica.
WANKE, Peter Fernandes. Dinâmica da estratégia logística em empresas
brasileiras. São Paulo. RAE, v.45, n.4, p.22-35, out./de. 2005.
RESUMO
Objetivo O objetivo do artigo é analisar a estratégia logística das
empresas a partir da mensuração do impacto de diferentes características
do negócio sobre as principais decisões de produção e distribuição física
de produtos acabados. Metodologia Foi conduzida uma pesquisa de
campo em empresas listadas no Ranking Exame para confrontar as quatro
políticas propostas pó Pagh e Cooper (1998), derivadas das combinações
entre centralizar os estoques produzir para estoque/produzir contra pedido,
com diversas características do produto, da operação e da demanda.
Técnicas de análise multivariada, como as análises de regressão logística
simples e multinominal, foram empregadas permitindo o desenvolvimento
de diversos modelos qualitativos. Resultado Seus resultados apontam
para avanços acadêmicos e gerenciais, como a quantificação e a
hierarquização de relações empíricas descritas na literatura e o
direcionamento da atenção gerencial para as variáveis relevantes à decisão.
Os modelos também permitem avaliar a adequação dessas políticas para
diferentes valores do tempo de entrega, da variabilidade das vendas e do
grau de obsolescência dos produtos.
Palavras-chave: logística, estratégia, tempo de entrega.
,
2 cm
3 cm
2 cm
3 cm
71
Figura 27 – Modelo de Resumo Informativo em pesquisas de Análise Teórica
BRANDÃO, Renato Pereira. A companhia, Gusmão e Pombal: do Tratado
de Madri à expulsão do império. R. IHGB, Rio de Janeiro, ano 170, n.
443, p.21-56. Abr./jun. 2009.
RESUMO
Estado atual de questão Ainda permanecem controversas as razões
que levaram Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de
Pombal, expulsar a Companhia de Jesus dos domínios da coroa de
Portugal, inclusive do Brasil, onde a participação missionária jesuítica foi
imprescindível no processo de consolidação do poder colonial.
Considerando que a Guerra Guaranítica, uma das principais razões
usualmente apontadas dentre as causadoras deste conflito, foi provocada
por jesuítas estabelecidos na América Espanhola, Objetivo temos aqui
o objetivo de estender esta discussão para o âmbito das relações políticas e
mercantis internacional, Metodologia tendo como referências o
Mestrado da Ordem de Cristo e o Tratado de Madri.
Palavras-chave: Companhia de Jesus, Ordem de Cristo, Marquês de
Pombal, Alexandre de Gusmão, Tratado de Madri, Guerra Guaranítica.
,
2 cm
3 cm
2 cm
3 cm
72
3.6 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
Este documento é elaborado quando o estudante/pesquisador submete seu objeto de
investigação em eventos: congressos, encontros, jornadas, reuniões, simpósios e etc. e que
posteriormente são publicados em anais e revistas . “A comunicação deve trazer informações
científicas novas, com certa frequência ser limitada em sua extensão , isto é não ser
longa”.(LAKATOS, 2010, p 236). È comum a existência de um edital que define os
parâmetros para o individuo submeter o seu trabalho aos eventos. Normalmente são
apresentados enquanto elementos essenciais para a comunicação do trabalho, a síntese da
introdução, a questão norteadora do estudo/pesquisa, a justificativa, o(os) objetivo(s), a
metodologia e os resultados parciais ou finais.
Salomon (2001, p. 245), apresenta alguns elementos que contribuem com a elaboração da
comunicação científica:
a)exatidão; b) clareza; c) simplicidade; d) correção gramatical; e) linguagem objetiva e estilo
direto; f) equilíbrio na disposição e tamanho das partes; g) emprego da linguagem técnica
necessária; h) evitando-se o preciosismo e a pretensão; j) apresentação dos recursos técnicos
da redação para que a apresentação atinja melhor o seu fim.
3.7 RESENHA
Tipo de Resumo Crítico, porém mais abrangente por englobar um maior número de ideias em
torno da obra e do autor. Na resenha é necessário descrever a obra, emitindo juízo de valor, o
que inclui a análise da competência do autor em comparação a outras obras do mesmo tema e
a avaliação de sua relevância.
3.8 RELATÓRIO
Documento formal onde se descrevem fatos resultantes de pesquisas ou se relata a execução
de experiências ou serviços. Deve responder: O quê? Por quê? Para quê? Para quem? Onde?
Como? Com quê? Quanto? Quando? Quem? Com quanto?
73
Segundo Henriques e Simões, a elaboração de um relatório implica na produção de um texto
que descreva minuciosamente as etapas de uma atividade realizada, deve-se destacar os
pontos positivos e negativos, bem como quando necessário, apresentar sugestões para seu
aperfeiçoamento. (2003, p.35)
É imprescindível que seja mencionado dados do local a que se refere o relatório incluindo
data da realização e objetivo da atividade realizada.
3.8.1 Relatório de Estágio
Tomamos por modelo o relatório de estágio elaborado para os alunos dos cursos de
licenciatura do Centro Universitário Geraldo Di Biase. Para os demais cursos poderão ser
incluídas as adaptações necessárias.
a) Roteiro para Relatório de Estágio
O relatório das atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado é um documento
obrigatório e avaliativo, que consolidará o processo avaliativo final do aluno das licenciaturas.
Deverá ser organizado conforme instruções a seguir e entregue na data marcada em comum
acordo. O estágio tem condições que não podem ser minimizadas ou substituídas, conforme
enumeramos abaixo:
1- A carga horária total é de 400 horas-aula, que são distribuídas em 2 anos ou 4 semestres.
Não será permitido o fechamento do estágio com carga horária menor, implicando na retenção
do aluno na série.
2- A frequência às aulas de orientação do Estágio segue o mesmo critério dos demais
componentes curriculares, devendo o aluno obter frequência mínima de 75%, ou seja, não
pode ter mais de 18 faltas no ano. As justificativas de faltas serão analisadas caso a caso junto
à Coordenação do Curso.
3- As pastas de estágio com os relatórios deverão conter os itens a seguir:
74
a) Capa
b) Folha de Rosto
c) Folha de Aprovação
d) Termo de Compromisso
e) Sumário
f) Introdução
Uma breve descrição do que é o material a ser apresentado, descrevendo a finalidade, o
número de horas realizados, em quantas escolas aconteceu o estágio, nomeando-as e
justificando a escolha desta escola para estágio. Se o estagiário trabalha na Educação Básica e
fez carga horária menor por força da Legislação, este fato deve constar nesta seção, bem como
a identificação de sua escola.
g) Descrição de atividades por escola
Neste capítulo você deve descrever cada escola em que foi realizado o estágio em sub-
capítulos. Primeiro, faça a descrição física da escola, relatando os itens pedido no formulário
padrão (em forma de texto). Depois, elabore alguns parágrafos descrevendo sua experiência
na escola e eleja alguns momentos a serem descritos como essenciais para sua formação em
sua passagem pela escola. As críticas, quando existirem, deverão seguir um padrão de
linguagem apropriada, sem ofensas e com sugestões apresentadas.
Também deverão ser descritas as outras atividades validadas como estágio, assim como aulas
práticas, a atividade docente do estagiário e outras aceitas.
h) Comprovação de atividades
Após a descrição das escolas deverão ser colocadas, na ordem mais cronológica possível, as
folhas que comprovam a permanência dos alunos nas escolas, devidamente assinadas e
75
carimbadas, além das demais comprovações das atividades que foram aceitas como estágio.
Antes de iniciar esta seção, deve haver uma folha separadora, com o título ao centro, em
maiúsculo, negrito e fonte 14.
i) Comprovação de outras atividades validadas como estágio
São os formulários assinados ou autorizados pelo Supervisor de Estágio, com as atividades
que foram concedidas horas de estágio (monitoria, visitas, aulas-extras etc), ou certificados e
declarações que cumpram esse papel.
j) Avaliação do estágio
Nesta seção o aluno deverá descrever os pontos positivos e negativos do estágio, fazendo um
balanço de seu crescimento durante o ano letivo de 2006 a partir de suas observações. Deve
ser sincero e polido.
l) Conclusão
Fechamento do texto como balanço geral das atividades de estágio.
m) Referências
Livros lidos, filmes assistidos e outros materiais que fundamentaram ou auxiliaram o
desenvolvimento do estágio durante o ano letivo.
n) Anexos
Declarações diversas: de trabalho para isenção de carga horária (escolas), de trabalho ou
médica para justificativas de ausência as aulas de orientação de estágio nos sábados.
O modelo de relatório de estágio acima é direcionado para os alunos de licenciatura. Os
demais cursos poderão estar substituindo itens que não dizem respeito a seu curso, bem como
alterando a carga horária, adequando-a exigência do seu curso.
76
3.8.2 Relatório de Viagem
Deve seguir um roteiro em que os itens solicitados apareçam de forma descritiva, clara e
completa. Para que um relatório de viagem possa cumprir seu papel ele deve possuir um
cabeçalho onde apareçam nessa ordem: a data de saída e de chegada, a origem, o destino e o
local de regresso e o(s) objetivo (s) da viagem.
Na parte descritiva do relatório, é necessário relacionar os participantes diretamente ligados à
viagem, bem como suas funções e/ou atividades de cada um, incluindo as do relator.
Ao continuar a parte textual, deverão ser descritos os locais visitados, incluindo os espaços
físicos e detalhes relevantes e o cumprimento do objetivo em cada local.
Ao final, cabe uma avaliação da viagem, como forma de conclusão, e as contribuições para a
vida acadêmica.
3.8.3 Relatório de Visita
Descrição geral do local visitado de modo a evidenciar seus aspectos físicos e técnicos que
permitirão o cumprimento do objetivo da visita.
É imprescindível que seja iniciado com os dados do local da visita, data e objetivo. Após a
descrição técnica e pertinente sobre a visita, cabe uma avaliação, como forma de conclusão.
No relatório deve ser indicado o nome do responsável com a respectiva assinatura.
3.9 ENSAIO
O ensaio é tido como relato, exposição sobre um assunto/tema de forma abrangente, mas sem
o rigor científico que remontam exigências de comprovação ou refutação de teses ou teorias.
Possui maior ênfase na questão da memória do que da documentação.
77
Segundo Medeiros, o ensaio pode ser caracterizado como informal ou formal. O informal
possibilita a criação livre com escrita leve e pessoal com estilo variável de acordo com a
motivação do assunto. (SILVA, 2002).
Rauen ressalta que, no ensaio formal deve-se atender exigências acadêmicas com objetividade
e logicidade sendo breve, problematizador e antidogmático, com espírito crítico e
originalidade. Destaca também, importantes itens para composição de um ensaio, os quais se
inclui: reflexão sobre um tema, planejamento, escrita e revisão (RAUEN, 1999, p.137).
3.10 PROJETO DE PESQUISA
Descrição sucinta de uma proposta de trabalho de pesquisa, objetivando nortear as etapas a
serem cumpridas pelo pesquisador, bem como descrever a metodologia e verificar a
viabilidade da pesquisa.
Gil (2002, p.161) destaca que, pelo fato das pesquisas diferirem entre si, não pode haver,
naturalmente, um modelo fixo para a redação do projeto, mas que é possível apresentar os
itens essenciais para composição do projeto, os quais podemos citar: introdução, justificativa
objetivos, referencial teórico ou discussão teórica, metodologia, recursos, cronograma
rereferências.
Dada a complexidade do projeto, consideramos oportuno detalhar as etapas da elaboração de
um modelo para projeto de pesquisa, ressaltando que o projeto sempre antecede a pesquisa, é
uma proposta para sua realização.
Tema: é o assunto que se deseja investigar/desenvolver.
a) Introdução
Na introdução será necessário delimitar o tema (assunto proposto) esclarecer o que se
pretende estudar, ou seja, o “estado atual da questão”, também chamado de “estado da arte”,
78
ou seja, elaborar um texto cujo objetivo é apresentar o assunto/tema que será objeto de
investigação.
Falar do estado da arte ou estado atual da questão diz respeito a apresentar ao leitor o que está
acontecendo na referida área de pesquisa do ponto de vista teórico, para a partir daí avançar
nos estudos.
Obs: É importante redigir o texto de forma a despertar e prender a atenção do leitor.
Não se esqueça de que a introdução será um texto, em forma de prosa e não em tópicos.
Reserve alguns parágrafos para a construção do objeto. Você não vai usar a expressão
construção do objeto, apenas vai detalhar como surgiu a ideia do objeto da pesquisa, de forma
clara e objetiva. Nos próximos dois ou três parágrafos, você vai delimitar o seu tema. Não vai
escrever a expressão “tema” ou “delimitação do tema”, o texto deve conduzir a esta
compreensão. Todo tema tem uma amplitude maior do que se pode pesquisar de imediato. É
necessário que você delimite espaço (local), tempo (cronológico), condição ou modo para
trabalhar a sua pesquisa.
Em seguida, crie sua problemática. “Você pode usar uma expressão como: “diante do
exposto; com base nestes pressupostos etc, apresenta-se a seguinte problemática...” lembrando
que o problema é a dúvida central que vai guiar a sua pesquisa.” A seguir cita-se orientações
para elaboração da problematização.
Gil apresenta as principais características para a formulação da problematização:
Deve ser formulada como pergunta;
Deve ser Clara e Precisa;
Deve ser empírica (no caso de pesquisas teórico-empíricas);
Deve ser suscetível de solução;
Deve ser delimitada a uma dimensão viável. (2010, p.7-12).
Obs: A questão não deve ser formulada de modo a culminar em respostas “sim ou não”.
A questão de pesquisa deve ser formulada apoiada no estado atual da questão levantando a
dúvida com relação ao tema de pesquisa, dúvida esta que conduza o autor a uma investigação.
Não se deve formular questões cujas respostas culminem em: (sim) ou (não).
79
Exemplos de problemática:
Como diagnosticar e criar mecanismos de intervenção em grupos de adolescentes do gênero
feminino vítima s de bullying em escolas da rede estadual?
Ao formular a questão tem-se clareza sobre o que pretende-se investigar quais instrumentos
será necessário lançar mão, para responder a necessidade da pesquisa.
Em seguida, crie os demais títulos. O primeiro será o da justificativa.
Pode-se então, levantar algumas hipóteses que respondam à questão formulada. As hipóteses
são proposições provisórias que fornecem respostas condicionais a um problema de pesquisa.
Ou seja: A(s) hipótese(s), poderá(ao) ser confirmada(s) ou refutada(s) (negadas) ao final do
estudo.
b) Justificativa
Descreva como o tema poderá tornar-se relevante, do ponto de vista social e acadêmico, quais
suas possíveis contribuições. Reserve para isto dois ou 3 parágrafos.
Nas pesquisas de natureza científica ou acadêmica, a justificativa deve incluir:
O estágio de desenvolvimento do conhecimento referente ao tema;
As contribuições que a pesquisa pode trazer com vistas a responder aos problemas
propostos e ampliar as formulações teóricas a esse respeito;
Apontar a relevância social do problema a ser investigado; e
A possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade abarcada pelo tema.
c) Objetivos
Segundo Santos: “objetivo deve expressar claramente o que o pesquisador pretende alcançar
com sua investigação” (2001, p. 60). É necessário que o objetivo esteja diretamente
relacionado com a problemática.
Quando exemplificamos com a seguinte problemática: “Como diagnosticar e criar
mecanismos de intervenção em grupos de adolescentes do gênero feminino vítimas de
bullying em escolas da rede estadual ?”
80
Levando em conta a problemática acima, os objetivo a serem alcançados com o
desenvolvimento da pesquisa poderão ser:
Objetivo Geral:
Analisar o comportamento de adolescentes no ambiente escolar.
Objetivos Específicos:
Apresentar as variáveis que apontam tipos de conduta dos adolescentes;
Demonstrar diferenças entre brincadeiras comuns típicas da idade em detrimento de
práticas perturbadoras.
Obs: Não confunda objetivo com problemática, pois no objetivo deve-se demonstrar a
pretensão do autor com relação ao seu objeto de investigação. Ao realizar a pesquisa, o tempo
verbal contribui para que o propósito seja evidenciado, portanto deve-se USAR SEMPRE O
VERBO NO INFINITIVO, exemplo; apresentar; demonstrar, analisar; fomentar etc.
d) Referencial Teórico
Pode-se defini-lo como a teoria que fundamenta a pesquisa (a ser ou) desenvolvida, neste
item você vai expor o estado atual da questão, ou seja fará uma revisão de literatura
apresentando de que forma os vários autores estão tratando o tema, todo autor utilizado deverá
ser citado obrigatoriamente. Lembre-se não é uma ação de recorte e colagem, mas a
apresentação das ideias e discussões de vários autores que estudam o assunto. O texto deve
necessariamente expressar análise e interpretações com argumentações pertinentes e bem
fundamentadas. Deverá estar embasada em leituras a respeito do tema, as quais contribuíram
para elaboração de seu texto, não se deve em hipótese alguma desprezar o autor que te
inspirou a escrever o texto. Pois neste item é apresentado o diálogo entre os teóricos de modo
a estabelecer um debate sobre o tema proposto na pesquisa sem esquecer as respectivas
fontes, ou seja, cita-se o autor, seguido do ano da publicação e número da página. O
referencial teórico apresenta ao leitor estudos desenvolvidos sobre o tema fortalecendo sua
argumentação sobre o assunto. É a maneira que você possui de demonstrar sua propriedade ao
abordar o assunto, e apresentar para os leitores quais autores estudam o referido tema, esta
forma de apresentação textual caracteriza o texto enquanto técnico-científico.
81
Obs: No projeto utilizar no referencial teórico o mínimo de 10 fontes (obras, autores)
com o mínimo de 3 laudas.
e) Recursos
Gasto com material de consumo ou permanente, bem como pessoal (não é necessário incluir
este item quando o projeto é para elaboração de monografia). Portanto neste caso o item
Recurso pode ser desconsiderado.
Tabela 30 – Modelo de Planilha de Custos
Recursos Tipos Valores
Material Consumo DVD, lâminas, luvas R$ 150,00
Permanente Computador, impressora R$ 2.300,00
Humano 2 Estagiários e 1 especialista R$ 3.000,00
Financeiro Transporte (deslocamento) R$ 250,00
Total R$ 5.700,00
f) Metodologia
Descrição de quais procedimentos e técnicas serão utilizados para elaboração de sua pesquisa,
quais as fontes de informação, o tipo de pesquisa. Se for realizar um estudo de caso, definir o
local, (empresa ou organização) traçando seu perfil, sem necessariamente explicitar o nome, a
não ser que seja um caso de sucesso. Indicar quais os atores envolvidos na pesquisa, como
coletará, tabulará e analisará os dados coletados etc. Em qual período a pesquisa será
realizada.
Exemplo:
Tipo de Pesquisa: exploratória, descritiva, participante ou pesquisa ação.
Tipo de delineamento: Análise Teórica, Teórico-Empírica ou Estudo de Caso.
População: quais os sujeitos a serem investigados.
Amostra: Quantos indivíduos serão investigados.
82
Instrumento de Coleta de dados: Questionário ou Entrevista (os quais podem ser
estruturado – questões objetivas, semiestruturado com questões objetivas e discursivas ou
ainda aberto (subjetivo) – só questões discursivas).
Tratamento e análise dos dados: Quantitativo ou qualiquantitativo ou apenas qualitativo;
Aconselha-se citar fontes que definam: o tipo de pesquisa que está sendo utilizada, o que é um
Estudo de Caso etc, ou seja, incluir informações por meio de citações diretas ou indiretas de
modo que favoreçam a compreensão da modalidade de pesquisa que o autor lançou mão, o
caminho que o pesquisador percorrerá durante a elaboração do estudo para que esteja
explicitado de forma clara e objetiva. Pois, só assim o examinador terá a clareza se a pesquisa
é viável do ponto de vista de prazo e alcance do(s) objetivo(s) proposto(s).
g) Cronograma
No cronograma estarão descritas as atividades e os meses que serão realizadas, o cronograma
contribui para orientação das ações e delimitação do prazo para a realização. Considera-se
conveniente apresentar um modelo de cronograma, porém o layout fica a critério do
responsável pelo projeto, no entanto é importante que a tabela seja feita de forma clara e
objetiva, a seguir, apresentamos um modelo como exemplo.
Tabela 31 – Modelo de Cronograma
Atividades Meses
Ago Set Out Nov
Aprovação do projeto X
Pesquisa bibliográfica X X
Pesquisa de Campo X
Coleta, Tabulação e Analise dos Dados
Coletados X X
Relatório Parcial X
Revisão X
Relatório Final - Apresentação X
83
h) Referências
Relação de todos os documentos utilizados para elaboração do trabalho, os quais devem estar
elencados alfabeticamente e de acordo com a NBR 6023/02.
No item 2.6.3 (a) “Estrutura do Trabalho Acadêmico”, em que são apresentados os elementos:
Pré-textuais, textuais e pós-textuais, será resgatada a explicação de referências,serão
demonstrados vários exemplos de acordo com o tipo de documento a ser referenciado.
84
4 TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é o desenvolvimento de pesquisa sobre um
determinado assunto/tema, o aluno tem como tarefa promover o aprofundamento e
sistematização do conhecimento, no que se refere ao aprendizado teórico, prático e cognitivo
do conteúdo curricular. É um trabalho que vai finalizar uma etapa da formação do indivíduo,
portanto tornou-se parte dos requisitos necessários para obtenção de um título acadêmico. Na
graduação e pós-graduação lato sensu. A modalidade difere em função das diretrizes
curriculares do curso ou de acordo com critério estabelecido pelo coordenador do curso de
graduação, haja vista que sua experiência acadêmica apontará qual modalidade de TCC trará
maior contribuição para o aluno.
Modalidades possíveis de TCC: Artigo Técnico-científico, Monografia, Projetos,
Desenvolvimento de um produto etc. Esteja atento à modalidade de TCC estabelecida para o
seu curso.
4.1 MONOGRAFIA
A palavra monografia, derivada do grego “monos” (um) e “grapheim” (escrita), ou seja, a
monografia deve ser entendida como tipo de trabalho acadêmico em que se escreve sobre
apenas um tema, de forma bem delimitada, sistematizada e estudada exaustivamente.
Em monografias de conclusão de curso, o tema e o enfoque deverão expressar conhecimento
do assunto escolhido, bem como a afinidade do autor.
Cruz e Ribeiro, salientam que, como em todo trabalho científico escrito, é indispensável que
a monografia seja simples, clara e objetiva, sem floreios literários e que mantenha a coerência
85
e consistência do tema estudado, exigindo o uso de metodologia específica que oriente a
coleta de dados, bem como a elaboração do trabalho. (2003, p. 37)
Estudos realizados por Tachizava e Mendes (1999), classificam a monografia de acordo com
sua abordagem em três tipos:
Análise Teórica: São as monografias que desenvolvem estudo teórico, investigando e
analisando conceitos em fontes referenciais ou documentais. Tais teorias poderão apoiar uma
concepção ou serem utilizadas para negar determinado ponto de vista, ou seja, organização
coerente de ideias, análise crítica ou comparativa.
Análise Teórico-empírica: Além da abordagem teórica conceitual deverá haver uma
pesquisa empírica (trabalho de campo). Análise interpretativa de dados primários, i.e.,
informações obtidas no estudo de campo, através de respostas a questionário e/ou entrevista.
Estudo de Caso: Tipo de monografia que se apóia na análise da metodologia de ação de
determinada organização. Portanto, deve-se retratar a situação encontrada e propor
solução/mudança no contexto analisado. (TACHIZAVA e MENDES, 1999, p. 30-50)
Deve-se estar atento que os três tipos precisam estar apoiados em uma análise teórica
conceitual, por serem estes elementos que efetivamente dará ao seu trabalho atributos que o
caracterize enquanto técnico-científico. Portanto, torna-se relevante, observar as seguintes
orientações para elaboração da monografia:
a) Introdução
Introduzir o conteúdo do trabalho, diz respeito mapear o que o leitor encontrará no documento
textual, portanto torna-se necessário que a introdução contemple:
Delimitação do tema: Apresentar o assunto que está sendo investigado, revelando para o
leitor o Estado atual da Questão, também denominado estado da Arte, ou seja apresentar a
atual discussão sobre o tema/assunto.
Situação Problema (Problemática): Questão que norteou a Investigação; Objetivo(s) do
Estudo - Geral e Específico(s).
86
b) Justificativa
Explicar a relevância do estudo e as possíveis contribuições.
c) Metodologia
Apresentar o caminho, o passo a passo para elaboração do estudo.
d) Desenvolvimento
Histórico (opcional dependendo da área do conhecimento)
Conceitual
Descritivo
Analítico
Obs: Todo o desenvolvimento é embasado teoricamente.
e) Conclusão ou Considerações Finais
Não é um resumo, ou síntese do trabalho, mas a exposição dos resultados da pesquisa,
responder a problemática, explicitar se do alcance do(s) objetivo(s) apresentar novas
possibilidades para continuidade do estudo e/ou apresentar possíveis limitações ocorrida(s) na
pesquisa, mas de forma consistente e bem embasada.
4.2 ARTIGO TÉCNICO-CIENTÍFICO
O artigo técnico - cientifico é definido enquanto apresentação formal do resultado de um
estudo/pesquisa, é um documento que torna público uma produção técnico científica. Embora
tenha formato reduzido (entre 10 e 15 páginas), é sempre um trabalho completo e integral.
São publicados em periódicos especializados, tem por objetivo comunicar resultado ou
novidades a respeito de um assunto. (SANTOS, A., 2001, p.41-42)
Para que o documento possa ser classificado como científico torna-se necessário que sua
elaboração seja aprofundada, sistematizada e pautada em métodos e técnicas. Pois o
87
conhecimento científico é compreendido como trabalho organizado, sistemático e racional.
Quando o trabalho se desvia destes pressupostos perde a característica de cientificidade.
Medeiros (1999), diz que os artigos podem ter conteúdo muito variado, como por exemplo:
discorrer sobre um estudo, oferecer posições controvertidas etc. Recomenda-se o uso do
plano (planejamento) para que não se repitam ideias, nem se deixe nada de importante de
lado. (MEDEIROS, 1999, p.185)
O artigo técnico tem sido exigido como trabalho de conclusão em cursos de graduação. Desta
forma, será apresentado o modelo de formatação exigido no UGB. No entanto, vale ressaltar,
que, quando se submete um artigo para publicação o(s) autor(es) deve(m) apoiar-se no edital
da revista, por ser o elemento norteador dos critérios de padronização do artigo para a referida
revista.
4.2.1 Elementos que compõem o Artigo Técnico-Científico
O Artigo não foge a regra de se apresentar em sua estrutura, introdução, desenvolvimento e
conclusão, de modo a possibilitar a compreensão do começo, meio e resultados do estudo,
(optou-se por não usar a palavra fim, haja vista ao fato do conhecimento não ser finito, chega-
se ao que denominamos “Considerações Finais”). Enquanto elementos pós textuais, as
Referências, fontes utilizadas para elaboração da atividade intelectual (uso obrigatório).
a) Título (Subtítulos)
Deve fornecer ao leitor de forma clara e sucinta, orientação sobre o tema/assunto investigado,
caso haja necessidade de maior esclarecimento sobre o conteúdo.
No artigo o conteúdo textual é apresentado linearmente, não é necessário a mudança de
páginas quando se insere um novo item. Diferente das Monografias, Dissertações e Teses.
b) Autor (es)
Nome(s) do(s) responsável (eis) pela produção do artigo.
88
c) Créditos do (s) autor (es)
Titulação dos autores e entidade formadora – os créditos deverão aparecer em nota de rodapé
seguida do e-mail.
d) Resumo
Na língua materna e em outro idioma /Abstract (de preferência inglês ou francês – de acordo
com a exigência da coordenação de publicação). Nos artigos técnico-científicos o resumo
deve ter caráter informativo, evidenciando questões que dizem respeito ao objetivo do estudo,
a metodologia – procedimentos adotados- e os resultados encontrados com a investigação.
e) Palavras-chave
Seleção de palavras relevantes entre 4 a 6, que evidenciem o conteúdo textual.
f) Introdução
Apresentação do tema/assunto, o estado atual da questão o objetivo do estudo e sua
relevância.
g) Corpo do Artigo (Com itens/subitens e não capítulos)
O corpo do artigo deve conter referencial teórico (base teórica que sustenta reflexão e
argumentação). Segundo Andrade, o desenvolvimento pode ser dividido em duas ou três
partes, dependendo do tema e de seu enfoque. Constam do desenvolvimento:
Exposição: Processo através do qual são descritos e analisados os fatos ou apresentadas as
ideias;
Argumentação: Defende-se a validade das ideias através dos argumentos, ou seja do
raciocínio lógico da evidência racional dos fatos de maneira ordenada classificando-os e
ierarquizando-os;
89
Discussão: Consiste na comparação das idéias, refutam-se ou confirmam-se os argumentos
apresentados, mediante um exercício de interpretação dos fatos e ideias demonstradas.
(ANDRADE, 1993, p. 72)
h) Metodologia
Revela os procedimentos adotados para realização da pesquisa.
i) Considerações Finais
Apresentação de resultados, análise e interpretação, recomendações e/ ou sugestões para o
avanço do estado atual da questão.
j) Referências
São descritas as fontes de informações utilizadas, seja em livros, periódicos, “sites” etc. A
referenciação destas fontes devem obedecer a orientação da norma técnica NBR 6023/2002 e
serem elencadas em ordem alfabética.
Tabela 32 – Critérios para Formatação da 1ª Folha do Artigo
ITEM FORMATAÇÃO
Título Times, maiúscula, negrito, tamanho 12 centralizado
Subtítulo Times, maiúscula/minúscula, negrito, tamanho 12 centralizado
Autores Times, maiúscula/minúscula, negrito, itálico, tamanho 12
alinhado a direita.
Termo: Resumo Times, maiúscula, negrito, tamanho 12 justificado
Texto Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
justificado com espaçamento simples
Termo: Palavras-chaves Times, maiúscula/minúscula, negrito, tamanho 12 justificado
Termo: Abstract Times, maiúscula, negrito, tamanho 12 justificado
Termo: Keywords Times, maiúscula/minúscula, sem negrito, tamanho 12
justificado
Termo: Introdução Times, maiúscula, negrito, tamanho 12 justificado
90
Figura 28 – Modelo de Formatação da 1ª Folha do Artigo
TITULO
Subtítulo
1 ºAutor
2º Autor
3º Autor
RESUMO
O Resumo deve ser do tipo informativo baseado nos critérios apresentados
no item 3.5 .
Palavras-chave: quatro palavras separadas por vírgulas
ABSTRACT
In this space you wil write on another language (English).
Keywords: four words.
INTRODUÇÃO
3 cm
2 cm
3 cm
2 espaçamentos de 1,5 entre o(s) autor(es) e o resumo
Espaçamento entrelinhas
simples (1,0)
Espaçamento entrelinhas
simples (1,0) 2 cm
2 espaçamentos de 1,5 entre as palavras-chaves e o abstract
2 espaçamentos de 1,5 entre as keywords e a introdução
91
Obs: O artigo submetido a avaliação para publicação em concursos, periódicos, eventos,
deverá obrigatoriamente, submeter-se à orientação da instituição que fará a análise.
Geralmente as normas para publicação são divulgadas nos editais.
4.3 DISSERTAÇÃO
Salomon (2010, p. 262-263) classifica a dissertação em dois tipos, dissertação monográfica e
dissertação científica, a primeira ele a caracteriza mais como um trabalho de extração do que
de produção de conhecimento, por este motivo foge da originalidade exigida na tese de
doutoramento. O fato de caracterizá-la como um trabalho de extração ele explica que, “(...)
não é uma mera compilação ou transcrição de texto, sem análise, sem crítica e sem reflexão”.
Dissertar significa discorrer sobre um tema, é um trabalho monográfico que em se tratando de
uma produção científica, como é o caso da Dissertação, a problematização é o elemento chave
para a prática da pesquisa, além de lançar mão do uso de métodos e técnicas. A escolha do
tema deve estar pautada em um prévio conhecimento teórico sobre o assunto. Portanto, a
dissertação se constitui em um documento apresentado, como exigência para obtenção do
grau de Mestre estando submetida à defesa pública e à avaliação de uma banca examinadora.
4.4 TESE
Tese representa o resultado de um trabalho experimental de um tema específico e bem
delimitado. Deve ser elaborado a partir de uma investigação original, constituindo-se em real
contribuição para a especialidade em questão. Visa à obtenção do título de Doutor ou Livre
Docente. Salomon (2001) apresenta um relato histórico sobre este documento:
Sua origem está na Idade Média, desde a época das primeiras universidades.
A ‘defesa de tese’ ou simplesmente a ‘tese’ representava o momento
culminante de quem aspirava ao título de doctor (mestre) que era equivalente
ao de ‘douto’ ou sábio. Sua prática traduz a concreção ou a
institucionalização do método filosófico da época: a disputatio (sucessor do
maiêutico socrático e do dialético platônico) cabia ao candidato defender
uma tese contra as opiniões contrárias ou objeções de seus examinadores
(antítese).. Vitoriosa a tese, surgia uma nova teoria ou doutrina e
consagrava-se um novo filosofo ou teólogo. Nascida na própria
92
Universidade, a tese veio varando os tempos, mesmo na fase científica e se
mantém até hoje.
Por meio deste relato percebe-se que a diferença entre dissertação e tese diz respeito a
exigência imposta para aquisição do título de doutor haja vista a necessidade de se produzir
uma real contribuição para a ciência.
93
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
filosofia. 2. ed., rev. e atual.. São Paulo: Moderna; 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração: Rio de Janeiro, ago 2002.
__________. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de
um documento escrito: Apresentação. Rio de Janeiro, mai, 2003.
__________. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro,
2003, maio, 2003.
___________NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação Rio de Janeiro,
nov, 2003
__________.NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos:
apresentação Rio de Janeiro, ago, 2002.
__________. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação:
Rio de Janeiro, ago 2002
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
metodologia científica: um guia para iniciação científica. 2. ed. ampl. São Paulo: Makron
Books, 2000.
_________. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2003
CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel
Books, 2003.
BRANDÃO, Renato Pereira. A companhia, Gusmão e Pombal: do Tratado de Madri à
expulsão do império. R. IHGB, Rio de Janeiro, ano 170, n. 443, p.21-56. Abr./jun. 2009
94
DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. 8. ed. São
Paulo: Futura, 1998.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
FUNARO, Vania Martins Bueno de Oliveira (coord.); [et al]. Diretrizes para apresentação
de dissertações e teses da USP : documento eletrônico e impresso. 2. ed. ver. e ampl. São
Paulo: Sistema Integrado de Bibliotecas da USP, 2009.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002
KHUN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1998.
MARCONI, Mariana de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 1999.
RAUEN, Fábio José. Elementos de iniciação à pesquisa. Rio Grande do Sul: nova Era,
1999.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 31. ed. Petrópolis:
Vozes, 2003.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
SCHOPENHAUER, Artur. A arte de escrever. Traduzidopor Pedro Sussekind. Porto Alegre:
L&PM Pocket, 2006.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:
Cortez, 2003.
95
SILVA, Isabel de Fátima Rodrigues. Ensaios em arte final. Disponível em:
www.letras.ufmg.br/site/publicacoes. Acesso em: 2 abr. 2007.
TACHIZAWA, Takeshi e MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. 4. ed.
Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999