mãos à obra # 13ª edição novembro 2013

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CHUVAS: PREFEITURA VAI PARAR OBRAS O cuidado visa evitar a má qualidade na execução dos projetos, bem como o desperdício de materiais e mão de obra empregados nas ações. Outra medida é o monitoramento das áreas com fácil alagamento nas ruas da Capital. Pág. 03 JORNAL MÃOS À OBRA GANHA CONCURSO Prêmio Fenepalmas foi para Luiz Henrique Machado. Pág. 12 IFTO PALMAS FAZ COMPRA DE R$ 1,6 MI Assim, torna-se referência em pesquisa no Norte. Pág. 14 EDIÇÃO #13 - PALMAS - TOCANTINS - NOVEMBRO - 2013 CONSTRUÇÃO CIVIL, ARQUITETURA, COMÉRCIO, CLASSISTAS, ETC. SINDUSCON REALIZA ELEIÇÃO EM DEZEMBRO E BARTO CONCORRE EM CHAPA ÚNICA Presidente interino de um dos principais sindicatos do Tocantins, o empresário Bartolome Alba, Barto (foto), confirmou que vai concorrer ao cargo definitivo no próximo dia 9. Destacou que buscará nomes em várias partes do estado para compor a chapa e assim colocar o órgão em posição de destaque entre as principais cadeias produtivas. A posse já tem data: 18 de dezembro. Pág. 05 Iniciativa é da Prefeitura, com aval da Câmara de Vereadores. Antes de entrar em vigor, deverá sofrer uma série de emendas propostas pelo Cidep. Pág. 08 Fotos: Luiz Henrique Machado/Mãos à Obra CÓDIGO AJUSTA VALOR DO IPTU, ITBI E ISS-QN DE PALMAS Foto: Precisa Assessoria

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Construção civil, arquitetura, designe etc

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Page 1: Mãos à obra # 13ª edição novembro 2013

CHUVAS: PREFEITURA VAI PARAR OBRAS O cuidado visa evitar a má qualidade na execução dos projetos, bem como o desperdício de materiais e mão de obra empregados nas ações. Outra medida é o monitoramento das áreas com fácil alagamento nas ruas da Capital. Pág. 03

JORNAL MÃOS À OBRA GANHA CONCURSOPrêmio Fenepalmas foi para Luiz Henrique Machado. Pág. 12

IFTO PALMAS FAZ COMPRA DE R$ 1,6 MIAssim, torna-se referência em pesquisa no Norte. Pág. 14

E D I Ç Ã O # 1 3 - PA L M A S - TO C A N T I N S - N O V E M B R O - 2 0 1 3

C O N S T R U Ç Ã O C I V I L , A R Q U I T E T U R A , C O M É R C I O, C L A S S I S TA S , E TC .

SINDUSCON REALIZA ELEIÇÃO EM DEZEMBRO E BARTO CONCORRE EM CHAPA ÚNICAPresidente interino de um dos principais sindicatos do Tocantins, o empresário Bartolome Alba, Barto (foto), confirmou que vai concorrer ao cargo definitivo no próximo dia 9. Destacou que buscará nomes em várias partes do estado para compor a chapa e assim colocar o órgão em posição de destaque entre as principais cadeias produtivas. A posse já tem data: 18 de dezembro. Pág. 05

Iniciativa é da Prefeitura, com aval da Câmara de Vereadores. Antes de entrar em vigor, deverá sofrer uma série de emendas propostas pelo Cidep. Pág. 08

Fotos: Luiz Henrique M

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CÓDIGO AJUSTA VALOR DO IPTU, ITBI E ISS-QNDE PALMAS

Foto: Precisa Assessoria

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PROFISSÕES

MÃOS À OBRA - Nº 13 |ANO 2CNPJ 17.934.403/0001-00Tiragem 3000 exemplaresImpressão: WR GráficaJornalista responsável - Luiz Henrique MachadoDRT 0000555TOProjeto Gráfico - Marcelo da SilvaEscritório - 706 Sul (Arse 72), alameda 2, nº 23.

Departamento Comercial: (63) 9292 4228 | 8418 3833Email - [email protected]: maosaobratocantins.wordpress.comCurta nossa fã page:www.facebook.com/maosaobratocantinsConteúdos assinados são de responsabilidadede seus autores.À OBRA

MÃOS

Evento aconteceu simultaneamente em Palmas, Araguaína, Gurupi e Xambioá, apresentando as estruturas, docentes e oportunidades a disposição dos interessados na qualificação profissional

“Para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isso” - Isaías 41:20.

MUNDO SENAI É ATRAÇÃO PARA MAIS DE 7 MIL ESTUDANTES,TRABALHADORES E EMPRESÁRIOS DE OLHO NO MERCADO

O GOVERNO DO ESTADO ENTREGOU 238 títulos fundiários a moradores da 1.306 Sul. Mais de mil pessoas foram beneficiadas com os documentos de imóvel. Outras cidades no estado já foram beneficiadas, somando mais de nove mil títulos

Pelo menos sete mil pes-soas participaram das atividades do Mundo Se-

nai, nas cidades de Xambioá, Araguaína, Gurupi e Palmas, em meados de outubro. A re-alização era do próprio Servi-ço Nacional de Aprendizagem Industrial, como forma de apresentar sua estrutura e seu vasto leque de oportunidades a estudantes, trabalhadores e empresários interessados em conhecer uma nova alterna-tiva de atuação no mercado, mas que para obterem sucesso precisam da formação profis-sional.

Em Palmas, a estrutura foi montada junto à Escola da Construção Civil, onde as vi-sitas guiadas proporcionaram detalhes aos interessados, como Geysse Kelly, 19, que participou da Oficina Gradu-

ação Moldes, aperfeiçoando--se na área de corte e costura. “Sempre gostei de moda e meu sonho era entrar nesta área de-senhando e costurando. Gostei muito da oficina”, revelou.

Joaquim Paulo Saraiva, 62, era um entre dezenas no cur-so Mestre de Obras. Disse que apesar da experiência acumu-lada na atividade, sempre há o que aprender. “A tecnolo-gia avança e a gente tem que acompanhar para aprender mais e executar as obras com mais qualidade”, afirmou Jo-aquim o primeiro na fila de espera.

O resultado, para o Senai, foi positivo. Mychelly Ferrei-ra, gerente da Unidade Ope-racional do Senai de Palmas, avalia que os ganhos foram para os interessados e tam-bém para a equipe de profis-

sionais do órgão.“Os alunos que aqui vieram

saíram com outra visão, não só do Senai, mas do que é o

mercado de trabalho, de onde podem se inserir, de onde podem trabalhar no futuro”, avaliou Mychelly.

Geysse Kelly (E) e demais participantes da Oficina Graduação Moldes

O mestre de obras Joaquim Saraiva, primeiro na fila na busca por conhecimento

Fotos: Luiz Henrique M

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M Ã O S À O B R A - E D I Ç Ã O N º 1 3 C O N S T R U Ç Ã O C I V I L , A R Q U I T E T U R A , C O M É R C I O , C L A S S I S T A S , E T C 3

TEMPORALCHUVAS: PREFEITURA ANUNCIA PARALIZAÇÃO DE OBRAS PARA NÃO COMPROMETER QUALIDADE DOS PROJETOSA medida foi anunciada no inídio do mês e visa também evitar a o desperdício de produtos nas ações.Para as regiões onde costuma haver enxorrada, a Seinsp vai destacar equipe para monitorar o problema

TRÊS CAMINHÕES E UMA PÁ CARREGADEIRA foram apreendidos pela Guarda Metropolitana de Palmas, na região Sul. A acusação é de que extraiam cascalho sem licenciamento abiental e sem documento da terra. De acordo a GMP, a empresa é reincidente.

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O início das chuvas na região levou a Pre-feitura de Palmas a

anunciar a paralização tem-porária de algumas obras, e não ter a qualidade dos pro-jetos comprometidos, ou ser obrigada a refazer algumas ações caso a execução con-tinuasse diante das precipi-tações do período. A medida foi decidida no início deste mês, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos – Seinsp. Entre as atividades que devem ser sus-pensas estão terraplanagem e aplicação de capa asfáltica. “Os serviços serão retomados quando houver períodos de estiagem” diz a nota da asses-soria da pasta.

Valéria Hollunder, superin-tendente de Obras, relata que “é importante não confundir obras interrompidas, com obras paradas”. “No momen-to, não temos obras paradas e todos os serviços onde hou-ver a possibilidade de exe-cução terão continuidade. A paralização é somente em função do período de chuvas intensas”, afirmou.

Segundo Valéria, outra pre-ocupação da Seinsp é com o acúmulo de água em vias pú-blicas, causando dificuldade à trafegabilidade. Valéria afir-mou que haverá uma equipe da Secretaria monitorando as obras para que o episódio não se repita, a exemplo de anos anteriores.

ETAPASAtualmente, uma série de

obras públicas tocadas pela Prefeitura está em andamen-

to, atendendo diversas áreas, como habitação, jardinagem e macrodrenagem.

Nas regiões da 604 Sul e 704 Sul, por exemplo, ocor-rem os trabalhos de macro-drenagem, com recursos do Plano de Aceleração de Cres-cimento – PAC. A meta é oti-mizar o sistema de captação das enxurradas deste perío-do, que há anos tem sido um grande problema na região, como o aborrecimento dos condutores e a lentidão do tráfego nas vias.

Já na LO-19, que liga a Re-desat à TO - 050, o trecho en-tre a NS-02 e a NS-04 já re-cebeu a tubulação. Da mesma forma ocorreu no percurso ligando a Palmas/Brasil com a LO-19, passando pela NS-02. Atualmente as máquinas se concentram na 604 Sul, onde a tubulação corta a via lateral à Palmas/Brasil, para fazer conexão com a NS-04.

Há também em andamen-to a obra de drenagem e pa-vimentação da Avenida NS-B, localizada nos fundos do Hospital IOP. O orçamento é de R$ 276.305,74.

Fotos : Luiz Henrique M

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Escavações para macrodrenagem devem parar com as fortes chuvas em Palmas

Valéria: “não temos obras paradas”

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COMPETIÇÃOALUNOS DO IFTO PARTICIPAM DO CONGRESSO BRASILEIRO DE CONCRETO, EM GRAMADOSA realização é uma das maiores do setor técnico-científico do Brasil e atrai também pesquisadores estrangeiros. Três turmas do IFTO foram ao evento

PROJETOS DA PREFEITURA DE PALMAS para obras de infraestrutura, na ordem de R$ 90 mi, foram selecionados pelo Governo Federal. Estão inseridos no PAC 2 - Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas, Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade.

Quarenta e três alunos do Instituto Federal do To-cantins – IFTO, Campus

de Palmas, participaram da 55ª edição do Congresso Brasileiro de Concreto – CBC, realizado en-tre os dias 29 de outubro e 1º de novembro, em Gramado – RS. O evento é uma realização do Ins-tituto Brasileiro de Concreto – Ibracon, e reúne, além de muitos profissionais e empresas do setor da construção civil, também os estudantes de várias partes do Brasil e do exterior que vão para apresentar e defender pesquisas autorais junto ao segmento.

O IFTO foi representado por três turmas dos cursos de Cons-trução de Edifícios, Engenharia Civil e Edificações. Os alunos de Engenharia Civil defenderam artigos científicos e ainda se inscreveram-se em três compe-tições, sendo APO – Aparato de proteção ao Ovo, Concrebol e Concreto Colorido Ecoeficiente. A defesa é dos estudantes Ludi-mila Neves, Aleff Aguiar e James Souza, sob orientação do profes-sor Flávio Ornelas.

O EVENTOO Congresso Brasileiro do

Concreto é um dos maiores even-tos técnico-científicos realizados no Brasil, sobre a tecnologia do concreto e seus sistemas cons-trutivos, com objetivo de reunir o nacional e estrangeiro para de-bater e conhecer mais sobre as pesquisas, os desenvolvimentos e as inovações relacionadas ao concreto e seus materiais cons-tituintes, à análise e ao proje-to estrutural, às metodologias construtivas, à gestão e norma-lização técnica e outros temas correlatos.

IPC: ALIMENTO E ALUGUEL PUXAM INFLAÇÃO

O Índice de Preços ao Consumidor Sema-nal - IPC-S, atingiu

0,55%, no fechamento de ou-tubro, com alta de 0,06 pon-to percentual em relação à úl-tima apuração (0,49%) e 0,17 ponto percentual acima do índice registrado na primei-ra semana do mês (0,38%). No ano, a taxa acumula alta de 4,20% e, em 12 meses, 5,36%.

A pesquisa feita pelo Insti-tuto Brasileiro de Economia - Ibre, da Fundação Getúlio Vargas – FGV, mostra que seis dos oito grupos apura-dos tiveram aumento maior do que o registrado na ter-ceira prévia do mês. O índice mais alto foi constatado no item alimentação que subiu de 0,79% para 0,93% com destaque para as hortaliças e legumes com elevação de 0,91% ante uma queda de 4,34%.

Ocorreram acréscimos também em saúde e cuida-dos pessoais (de 0,43% para 0,57%), despesas diversas (de 0,14% para 0,25%), co-municação (de 0,38% para 0,47%), habitação (de 0,57% para 0,58%) e educação, lei-tura e recreação (de 0,49% para 0,50%).

Os cinco itens que mais influenciaram o aumento do IPC-S foram: tomate (de 15,82% para 24,76%), o alu-guel residencial (de 0,77% para 0,80%), refeições em ba-res e restaurantes (de 0,62% para 0,44%), plano seguro--saúde (de 0,67% para 0,67%) e tangerina (de 22,19% para 34,80%).

Foto: Luiz Henrique M

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Professor Flávio, Ludimila, James Souza e Allef Aguiar com os ensaios de concreto

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SINDUSCON REALIZA NOVAS ELEIÇÕES DIA 9 DE DEZEMBRO.CHAPA ÚNICA DEVE LEVAR BARTO, DA RECEP, À PRESIDÊNCIADiretoria planeja colocar o órgão em destaque, aproximá-lo dos parceiros e atrair mais sindicalizados.A posse dos eleitos está mar cada para o dia 18 de dezembro, em festa para 300 convidados

PATRONALA SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA, iniciou mutirão de limpeza, manutenção e revitalização de algumas áreas verdes e vias públicas. A ação vai passar por diversos pontos da cidade, com manutenção e pintura de meio fio, coleta de entulhos e galhadas.

O Sindicato das Indús-trias da Construção Civil do Tocantins -

Sinduscon, entrerá em 2014 sob comando de uma nova diretoria. As eleições fo-ram marcadas para o dia 9 e a posse está agendada para 18 dezembro. O empresário Bartolome Alba Garcia - Bar-to, propirietário da Recep Engenharia, confirmou seu nome como candidato à pre-sidência. Até então fala-se em chapa única para concorrer ao pleito.

Barto já é presidente do Sinduscon há pouco mais de um mês, mas de forma inte-rina, desde que a diretoria da gestão de Paulo Tavares foi dissolvida. Apesar de ter fei-to parte de todas as gestões, desde a inauguração do Sin-dicato, o empresário afirmou que a posição atual é inédita e, sendo confirmado para par-manecer na presidência, pre-tende dar ao órgão a visibili-dade e a valorização devidas.

“Esta diretoria terá como prioridade fazer com que o Sinduscon tenha uma repre-sentantividade forte, não que não tenha tido até então, mas nosso interesse é que o nos-so sindicato se coloque mais visível para o empresariado”, adiantou Barto. A exemplo de anos anteriores, o empresário explicou que “acredito numa eleição tranquila, como sem-pre foi”.

Outra intenção do futuro presidente é trazer os sindica-lizados o mais perto possível do órgão. “Nessa meta é o em-presário mais participativo, com credibilidade e visibilida-

de. Essa é a ideia”, completou.Pelo Regimento do Sindus-

con, a diretoria será composta de seis titulares e seis suplen-tes e ao que tudo indica os membros a serem escolhidos para os cargos têm relação próxima com Barto e com o Sindicato. “Sem dúvida. É um pessoal que leva o Sinduscon há vários anos. A chapa ainda está em formação. Não temos os nomes, mesmo porque al-guns se mudaram para Ara-guaína, Gurupi, Paraíso”, afir-mou o empresário.

AVALIAÇÃOProfundo conhecedor das

ações do setor da construção civil no estado, Bartolome Alba relatou que há uma cer-ta estagnação, mas relacionou o fato à condição econômica pela qual o país todo atraves-sa. “Não é só nosso. O país vem desacelerando há mais de ano e chegou ao Tocantins e ainda não podemos falar que estamos firmes em todos os segmentos, [o setor da cons-trução] sente mais esta crise”, avaliou.

Segundo Barto, um dos pro-blemas que precisa ser enfren-tado com apoio de parceiros como Sesi, Senai e Fieto é a formação da mão de obra. “Ele é um gargalo, mas já foi pior. Hoje, a Fieto, através do Sesi e Senai, conseguiu melhorar o quadro que tínhamos no iní-cio. As dificuldades existem pela quantidade de obras, não mais pela qualidade da mão de obra. Quanto mais obras tiver, mais pessoas qualifica-das tem que ter e isso é que se está fazendo”, concluiu.

O empresário Bartolome Alba quer o Sinduscon Tocantjins em novo patamar

Foto: Luiz Henrique M

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Inscrições

Abertas!

Processo Seletivo

para Mestre de Obras

O SENAI, está com inscrições abertas para o Processo Seletivo do Cusro de Mestre de Obras

Inscrições: até 21/11/2013

Carga Horária: 720h

Centro de Tecnologia - CT PalmasQuadra 104 Sul, Rua SE-11 Lote 17 Palmas-TO

Unidade SENAI de Palmas (Anexo) Quadra 104 Sul Rua SE-03 Cj. 02 Lote 37 Palmas-TO

Escola de Construção Civil Quandra 201 Norte Cj. 03 Lote. 6Palmas-TO

(63) 3228-8800/8837/3215-8878

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ENCOMENDADA PELA FIETO, PESQUISSA REVELAQUE O PIB INDUSTRIAL DO TOCANTINS CRESCE 3,6%A Indústria da Transformação ainda é um dos principais quesitos a serem desenvolvidos no Tocantins, enquanto isso, a construção civil puxa os números para cima, com 44,8% do PIB do estado

INDÚSTRIAO SENAI TOCANTINS passou por auditoria para avaliar e assegurar a certificação e requisitos na norma ISO 9001:2008. De acordo com as evidências da auditoria, feita pela BSI, o órgão tocantinense está com Sistema de Gestão corretamente impimplementado.

A pesquisa encomendada pela Federação das In-dústrias do Tocantins

-FIETO, referente ao ano 2012, e divulgada nesta terça – feira, 23, mostra que a estimativa do Produto Interno Bruno (PIB) do Tocantins Industrial cresceu 3,6%. O Indicador é motivado pelos setores de extrativo mine-ral (23,2%), serviços industriais de utilidade pública (20,7%) e a indústria de transformação (3,4%).

Estima-se um PIB industrial de R$ 5,07 bilhões, sendo com-posto por R$ 2,27 bilhões do setor de Construção, R$ 1,94 bilhões dos Serviços Industriais de Utilidade Pública (que inclui segmentos de água e energia), R$ 755 milhões da Indústria de Transformação e R$ 109

milhões da Indústria Extrativa Mineral. Em 2010, o PIB da In-dústria foi R$ 4,97 bilhões.

O indicador positivo indus-trial ocorre no mesmo período em que o PIB estadual decres-ceu 3,1%. Os dois principais fatores que causaram a baixa no PIB do Estado foram a cons-trução civil (-8,1%) e a queda da massa salarial do setor público (-10,1%).

A indústria no Tocantins é alicerçada na construção civil, que representa 44,8% do total do PIB industrial no Estado – no Brasil a construção signifi-ca 20,1% do PIB Industrial. A situação foi ocasionada, pela falta de capacidade de investi-mentos do Estado. De acordo com o gerente de pesquisas da FIETO, Carlos de Assis, a queda

nos segmentos da Construção é preocupante.

“Isso colaborou para o enfra-quecimento da economia, cau-sando a sensação de estagna-ção” explicou. O crescimento do setor extrativo mineral foi o que contrabalanceou a queda no in-dicador da construção civil.

A pesquisa reforça que a In-dústria da Transformação ain-da é um dos principais quesi-tos a serem desenvolvidos no Tocantins. Em todo o país esse

segmento representa 57,8% do PIB industrial, enquanto aqui no Estado apenas 14,9%. Dian-te disso, permanece o desafio do Estado de promover industriali-zação capaz de agregar valor às riquezas naturais e humanas.

O estudo foi encomendado pela FIETO à Universidade Fe-deral do Tocantins, que conso-lidou as informações com base no IBGE e no Relatório Anual de Informações Sociais. (Ana Paula Luz/FIETO).

Construção civil representa 44,8% do total do PIB Industrial do Tocantins

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MÃO DE OBRA FORMAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL DOBROU NOS ÚLTIMOS SEIS ANOSA mão de obra formal no setor da construção civil teve aumento de 109,6% entre os anos de 2006 e 2012. Trabalhadores também tiveram melhorias

EMPREGOO CENTRO-OESTE PRECISA de R$ 36,4 bi até 2020 para garantir o escoamento ágil e eficiente da produção. Com o valor executa-se 106 projetos prioritários para ampliar e modernizar a infraestrutura de transportes no DF, GO, MT e MSul.

Conforme dados da Câma-ra Brasileira da Indústria da Construção – CBIC, a

mão de obra formal no setor da construção civil teve aumento de 109,6% entre 2006 e 2012, saltando de 1,4 milhão para 3 milhões de trabalhadores com carteira assinada em todo o país. O aumento salarial desses profissionais, nos Estados, foi, em média, de 66%.

O mestre de obras teve um aumento na renda, no período, de 81%, e o armador, de 71%. Pedreiros e serventes viram o salário crescer 66% e 63%, res-pectivamente. Para a assessora técnica da CBIC, Geórgia Gra-ce, a expansão da produção no setor resultou no aumento de renda, “que aumentou a atrati-vidade do profissional”.

Mas, de acordo com a asses-sora, contribuiu para esse au-mento não apenas o “boom” vivido pela construção civil na década passada, mas também a necessidade de encontrar um profissional melhor qualifica-do. “Isso é importante, pois a força do mercado está co-meçando a quebrar o estigma do profissional na construção civil, de que, se alguém é pe-dreiro, é porque não estudou”, afirma.

Segundo Geórgia Grace, a busca por qualificação afeta também a implantação de no-vas tecnologias nos canteiros de obras do país. “Hoje, não adianta as indústrias lançarem seus produtos no mercado se não fazem um convênio com institutos profissionalizantes para qualificar os trabalhado-res”, observa.

Foto: Luiz Henrique M

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Mão de obra na construção civil em alta, no Brasil, com 3 milhões de trabalhadores

O vereador Valdemar Júnior protocolou na Câmara Municipal no

início do mês o Projeto de Lei de Regularização de Edifica-ções. Segundo argumentou o parlamentar, o fato se deu por conta do Código de Obras do Município ser arcaico, datado de 1992, não mais refletindo a modernidade da Capital.

“Às vezes, por falta de conhe-cimento, o dono do lote deixa um recuo frontal de 4,5 me-tros, sendo que o exigido são 5 metros, e por isso o Habite-se é inviabilizado”, contou Valde-mar. Sem o documento, a ven-da do imóvel fica inviável.

Valdemar Júnior já iniciou uma campanha interna na Câ-mara, em busca de apoio dos demais vereadores para apro-vação da proposta. Se assim ocorrer, segundo explicou o au-tor do projeto, “as edificações concluídas ou parcialmente concluídas até 17 de dezembro de 2012, em desacordo com a legislação urbanística vigente, poderão ser regulamentadas”. “Essa é uma Lei muito impor-tante para o município. Vamos dar a oportunidade para que diversas famílias e microem-presários que têm mercearia, lanchonete como o meio de sustento de estar em confor-midade com a lei”.

Segundo o vereador, é pre-ciso que o Projeto de Lei seja aprovado ainda em novembro, para que as pessoas tenham tempo de ir até a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente providenciar a regularização do imóvel. Com isso, em janei-ro de 2014, a população já esta-rá dentro da legalidade.

CONSTRUÇÃO ANTIGA TEM APOIO PARA SE REGULARIZAR

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IMPOSTOS

Empresários reuniram-se às pressas com vereadores e posicionaram-se contra a proposta da Prefeitura. O grupo revelou insatisfação com a ação silenciosa do Executivo e afirmou que não é hora para reajustes

A MMARTAN PROMOVEU workshop para 13 clientes e secretárias do lar. A ação teve intuito de esclarecer dúvidas e repassar dicas sobre montagem de roupas de cama, cuidados na lavagem, organização de armários e o significado dos símbolos das etiquetas.

APROVADO PELA CÂMARA, NOVO CÓDIGO TRIBUTÁRIOAJUSTA VALORES NA COBRANÇA DO IPTU, ITBI E ISS-QN

Foram necessários dois en-contros entre membros do Conselho de Inovação

e Desenvolvimento Econômico de Palmas – Cidep, vereadores e secretários para se chegar a um entendimento sobre as mudan-ças que de fato devem estar con-tidas no novo Código Tributário da Capital, de autoria da Prefei-tura e que foi enviado à Câmara Municipal em setembro, sem o conhecimento do Cidep, geran-do mal estar que precisou ser costurado com reunião às pres-sas, um dia antes do Poder Le-gislativo aprovar a proposta. Por conta disto a votação foi adiada por uma semana, com a Pre-feitura reconhecendo “falha de comunicação” e aceitando as su-gestões dos empresários sobre reajustes menos impactantes na cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, Im-posto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, e Imposto Sobre Serviço de Qualquer Na-tureza - ISS-QN, as principais tarifas que atingem a classe.

Mais de 60 empresários lo-taram o Plenário da Câmara Municipal na reunião com os vereadores, oportunidade em que muitos puderam expor o sentimento de indignação com a proposta e com a surpresa. “Nos reunimos por diversas vezes com o prefeito [Carlos Amas-tha] e ele nunca falou sobre isso [para nós]. A classe empresarial foi surpreendida pela rapidez. Ficamos indignados”, afirmou Fabiano do Vale, presidente do Cidep.

Em peso, o Conselho posicio-nou-se contra a reformulação de vários itens do novo Código. “Podem até haver casos [de im-

postos] que precisam de reajus-tes, mas têm que ser bem con-versado. O Conselho foi criado para isso, na alegria e na triste-za”, explicou Fabiano.

Para os empresários, é preciso falar mais em fiscalização das atividades já existentes e criar incentivos, sobretudo visando a atração de novos investidores para Palmas.

PROPOSTASEm novo encontro, agora na

sede da Associação Comercial e Industrial de Palmas - Acipa, com a participação de alguns se-cretários e vereadores, o Cidep discutiu por quase três horas o assunto e chegou a compreen-der e aceitar algumas mudan-ças propostas pelo novo código, mas discordou de outras.

Ao reconhecer a necessidade de a Lei estar em vigor para que a Prefeitura envie os carnês aos contribuintes no início do pró-ximo ano, o Conselho propôs

uma sequência de reuniões para acrescentar emendas até que a tal Lei comece a vigorar, no prazo de 90 dias. A aprovação aconteceu dia 29 de outubro, com apenas três votos contra, na Câmara Municipal.

JUSTIFICOUSegundo a Prefeitura, as mu-

danças visam corrigir as dis-torções existentes no Código atual, que é de 2005 e já passou por nove reformas até então.

Adir Gentil, secretário-executivo

Novo código tributário vai mexer com o bolso do contribuinte palmense, que a partir de 2014 terá reajuste nas principais taxas

Encontro às pressas com vereadores possibilitou mudanças no PLC

Fotos: Luiz Henrique M

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M Ã O S À O B R A - E D I Ç Ã O N º 1 3 C O N S T R U Ç Ã O C I V I L , A R Q U I T E T U R A , C O M É R C I O , C L A S S I S T A S , E T C 9

Ponto de vista é do vereador Júnior Geo, que acredita que deveria ter havido maior discussão em torno do assunto com a sociedade e empresários em geral

“A gente quer receber mais do grande contribuite, que tem grande capacidade de pagamen-to”, disse João Marciano, supe-rintendente de Administração Tributária, durante o encontro com o Cidep.

A Prefeitura diz também que assim “haverá segurança jurídi-ca para promover as mudanças necessárias e ajustar os tribu-tos à capacidade de pagamen-to de cada um [dos cidadãos]”. “O novo código visa uma justi-ça fiscal. Aqueles que ganham mais, sempre acabam pagando mais. Mas teremos 13 mil famí-lias a mais que vão ser isentas de IPTU”, afirmou Adir Gentil, secretário-executivo de Gover-no.

CONTRAMÃOO presidente interino do Sin-

dicato das Indústrias da Cons-trução Civil - Sinduscon, Barto-lome Alba Garcia, afirmou que o setor não aguenta mais tantos impostos e revela que o ITBI, por exemplo, vai atingir 90% das proprietários. Em geral, o segmento é um dos principais afetados pelas novas medidas. “A Prefeitura está na contramão de tudo. Para o nosso segmento, o ITBI, o IPTU e o ISS têm im-pacto direto. Já estamos tendo uma retração na área da cons-trução e uma nova carga tribu-taria vai onerar mais o produto (imóvel) e consequentemente uma dificuldade de venda. O empresário já chegou no limite e não tem mais como arcar com essa carga. Inevitavelmente isso vai para o mutuário, o compra-dor”, explicou Barto.

Também presente no encon-tro, o deputado Eli Borges foi enfático e afirmou estar preo-cupado com a situação. “Cria-se um mecanismo que é um tiro no escuro. Vai chegar uma hora que meu sócio majoritário será a Prefeitura. Não dá mais para ficar inventando cobrança de impostos”, finalizou.

PARA RELATOR DA COMISSÃO DE TRIBUTAÇÃO, APROVAÇÃO DO CÓDIGO É UM TIRO NO ESCURO

O vereador Júnior Geo votou contra o projeto do novo código tribu-

tário. Como argumento, decla-rou que há uma série de ques-tões que precisa ser discutida, inclusive em audiência pública e com a participação dos em-presários, “os principais inte-ressados”. Para o parlamen-tar, há também a ausência da Planta de Valores Genéricos, que estabelece os valores uni-tários do metro quadrado de terreno e de construção no município, gerando o valor ve-nal dos imóveis.

Ao enviar o PLC para a Câ-mara, a Prefeitura de Palmas manteve as alíquotas do IPTU, mas alterou o sistema de cálcu-lo, cuja alíquota não será mais obtida pela zona fiscal, onde o imóvel está situado, mas sim pelo seu valor econômico, de-nominado valor venal. Para o vereador Júnior Geo, é aqui que está o problema. “A meu ver, aprovar o Código Tributá-rio sem a presença antecipada da Planta de Valores Genéricos é um risco, um tiro no escuro. O tema é polêmico e precisa-mos trabalhar a fundo o estu-do sobre ele”, explicou.

Nos 40 dias em que ficou nas comissões, o Projeto de Lei Complementar recebeu 10 emendas propondo aumento do percentual de descontos na cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, e do Imposto Sobre a Transmis-são de Bens e Imóveis – ITBI. Já o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISS-QN, acabou sendo taxado em 5%, atingindo 191 dos 193 servi-ços ofertados em Palmas. A

exceção ficou apenas para o setor hoteleiro e de transpor-te público que tiveram a tarifa mantida em 3%.

Júnior Geo, que é o relator da Comissão de Finanças, Tri-butação, Fiscalização e Con-trole, discorda também da forma como a Prefeitura age para beneficiar maior número de famílias com a isenção do IPTU. De 6.100, a quantia foi elevada para 19.200, e con-templa o cidadão com apenas um imóvel residencial. “Sem-pre que o Executivo vai enviar um projeto para o Legislativo, e que vai trazer um impacto negativo para a sociedade, ele traz algum benefício para tentar justificar. O Executivo está beneficiando uma peque-na parcela da sociedade e vai trazer um ônus significativo para uma parcela muito maior. Sou a favor de um novo códi-go, mas não como está sendo imposto pelo Executivo”, de-clarou.

EMENDASPropostas e aprovadas pe-

los vereadores, as emendas

possibilitam que o ITBI seja parcelado em até seis vezes e estabelecem descontos na cobrança para imóvel com valor até R$ 200 mil. Em se tratando de IPTU, fixou--se 10% de descontos para inadimplentes e 20% de des-conto para quem paga antes do vencimento.

Serviços de publicidade e propaganda, a exemplo dos outdoors, tiveram a tarifa fixada 3% no ISS-QN. Exe-cução de obras e a emissão de Habite-se teve aumento das taxas fixado na média de 25%.

Mudanças no código tributário deve gerar aumento do IPTU na capital

Júnior Geo: votação é tiro no escuro

Foto: Esequias Araújo/Câm

ara de Vereadores

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DE JULHO A SETEMBRO DE 2012, o ganho da Vale tinha sido de R$ 3,32 bi registrados um ano antes. O resultado divulgado dia 06 é o melhor desde o quarto trimestre de 2011, quando ela apurou ganhos de R$ 8,35 bi. A receita líquida cresceu 23,8%.MÃO DE OBRA

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO AFETA 65%DAS INDÚSTRIAS. MÉDIO E GRANDE PORTES SOFREM MAISPesquisa da CNI revela que há mais dificuldade para encontrar profissionais de nível técnicoe operadores. Escassez de mão de obra qualificada atinge especialmente as grandes empresas brasileiras

A falta de trabalhador qua-lificado é um problema para 65% das empresas

industriais brasileiras dos seg-mentos extrativa e de transfor-mação. A dificuldade é maior para as de grande e médio porte, mas também atinge as pequenas. Os dados fazem parte da pesquisa Sondagem Especial – Falta de Tra-balhador Qualificado na Indús-tria, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, no final de outubro, em Brasília. Fo-ram consultadas 1.761 empresas entre 1º e 11 de abril deste ano, revelando situação semelhante na edição da pesquisa, em 2011.

Desde então, segundo a CNI, o problema só perdeu importância para as indústrias de pequeno porte, grupo em que o percentual de entrevistados com problemas para encontrar mão de obra quali-ficada caiu de 68% para 61%. En-tre as de médio porte, o índice se manteve em 66%, e nas de gran-de porte houve discreto aumento – de 66% para 68%. “Desde o fim de 2010, a indústria não cresce e, ainda assim, os empresários têm dificuldade para encontrar traba-lhadores qualificados. À medida que a indústria voltar a crescer, o problema vai se acirrar”, afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

A pesquisa revela que há difi-culdade para encontrar profis-sionais qualificados para todas as áreas, desde operadores para a produção até o nível gerencial. Os empresários consultados que afirmaram que a falta de traba-lhador qualificado é um problema destacam que a escassez é maior entre operadores e técnicos para a produção: 90% disseram ter pro-

blemas para encontrar operado-res de produção e 80% para traba-lhadores de nível técnico. Juntos, esses dois tipos de profissionais respondem por cerca de 70% dos contratados na indústria.

AS ÁREASA falta de trabalhador quali-

ficado está assim dividida: ope-radores para a produção – 90%; técnicos para a produção – 80%; administrativa – 68%; vendas/marketing – 67%; engenhei-ros para a produção gerencial – 61%; gerencial – 60%; pesquisa e desenvolvimento – 59%.

A principal saída encontrada para isso tem sido a capacita-ção dentro das empresas, com atividades desenhadas especifi-camente para atender à própria realidade, o que é adotado por 81% dos entrevistados em que a falta de trabalhador qualificado é um problema. Quarenta e três por cento fortalecem a política de retenção do trabalhador (com salários e benefícios) e 38% rea-lizam capacitações fora das em-presas.

Outros estudos realizados pela CNI buscam detalhar as ra-zões da falta de trabalhador qua-

lificado. De acordo com o diretor do Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial – Senai, Rafael Lucchesi, a questão está ligada a uma série de fatores que vão desde o nível de escolaridade, a educação voltada para o traba-lho até o aspecto comportamen-tal no ambiente laboral.

“A preparação para o trabalho é mais complexa do que simples-

mente anos de estudo”, ressalta Lucchesi, acrescentando que o desafio está em repensar a qua-lidade da educação formal ofere-cida hoje e o quanto ela colabora para melhorar a empregabilida-de dos trabalhadores. “Se o qua-dro atual não mudar, a falta de qualidade do trabalhador vai se tornar um entrave para o cresci-mento do país”, concluiu.

Foto: Elza Fiúza - ABr

Foto: Agência M

inas

Setor extrativista da indústria brasileira em busca de profissionais qualificados

Rafael Lucchesi, diretor do Senai

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INFORMEP U B L I C I T Á R I O

[email protected]

CONAMI COBRA EMPREGO DE TECNOLOGIAS E CAPACITAÇÃO DO EMPRESARIADOCongresso Nacional do Mercado Imobiliário levou centenas a São Paulo. Presidente do Secovi Tocantins destacou importantes ações do setor

Uma série de temas esteve em debate na 17ª Edição do Con-

gresso Nacional do Mercado Imobiliário - Conami, reali-zado pela Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imo-biliários - CBCSI, entre os dias 13 e 16 de outubro, em São Paulo. O evento contou com a participação dos Sindi-catos da Habitação de todo o Brasil, discutindo o mercado imobiliário, administração de condomínios, reforma da Lei do Inquilinato, sucessões familiares e o emprego de no-vas tecnologias nos negócios do setor.

Para Fernando Rezende, presidente do Secovi Tocan-tins, observa-se que a reali-dade do restante do país não é diferente do que se vê no Tocantins. “Com exceção de São Paulo, Rio e Porto Ale-gre, no mercado brasileiro tem se mantido os valores praticados em 2011 e 2012”, relatou.

Um tema recorrente tam-bém no Conami é a morosi-dade na aprovação dos pro-jetos imobiliários, que levam

cinco anos para que o mesmo seja concluído. “Ficou claro no Congresso que os setores públicos não estavam pre-parados para o crescimento deste setor”, afirmou Rezen-de.

PROFISSIONAISUm dos principais painéis

do evento tratou da suces-são familiar nos negócios. O evento serviu de alerta e orientou os grupos a profis-sionalizarem seus serviços, colocarem nas mãos de em-presas especializadas ou en-tão correm o risco de serem tragados pela concorrência. “O Brasil é um país emergen-te, caminhando para ser um país de Primeiro Mundo, em que não se tolera mais gestão de fundo de quintal. Fica cla-ro que a informação, a capa-citação dos proprietários de empresas são fundamentais para o sucesso econômico. No mercado imobiliário isso não é diferente”, destacou Fernando Rezende.

Grandes grupos corporati-vos deram testemunhos du-rante o Conami, sendo unâni-

mes ao afirmar a importância da capacitação para o sucesso da vida da empresa.

Na área de tecnologias da comunicação, um painel trouxe o Google no centro das atenções e o uso de no-vos aplicativos e das redes sociais nos negócios. “Não existe mais comprador fiel e o mercado imobiliário preci-sa ter essa consciência, pois 95% dos compradores só finalizam as compras após buscarem exaustivamente as informações. É preciso ter elementos modernos, estar atualizado para o sucesso do negócio”, alertou Rezende.

Fernando Rezende no Conami 2013

Representantes da Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários durante encontro da diretoria, em São Paulo

SECOVI COBRA IMPLANTAÇÃO DE NOVO CARTÓRIO

O número de projetos imobiliários, de ha-bitantes e a demora

na análise dos documentos estão motivando o Seco-vi Tocantins a encabeçar a campanha para que mais um Cartório de Registro de Imó-veis seja instalado em Pal-mas. Segundo o presidente do órgão, Fernando Rezen-de, o diálogo com represen-tantes de outras instituições já foi iniciada.

Atualmente, em média, conforme Rezende, o tempo para que o trâmite burocrá-tico seja concluído é de cin-co anos, elavando muito o custo dos investimentos. “O preço dos imóveis no Brasil tende a subir não pelo custo da construção, mas do nosso custo hoje, no mínimo dois são com a burocracia”, afir-mou Fernando Rezende.

APOIOO assunto foi discutido

também pela Federação Nacional dos Secovis, mês passado em São Paulo. A instituição reconhece as di-ficuldades enfrentadas pelos investidores e apoia a nova causa.

Em Palmas, por exemplo, a intenção inicial é, além de somar novos apoiadores na campanha, fazer uma con-sulta junto à Corregedoria do Tribunal de Justiça do tocantins - TJTO, para saber se a Capital já comporta um novo Cartório de Registro de Imóveis. “Já estamos mobili-zando a sociedade, pois a an-gustia é de todos”, explicou o presidente.

Divulgação/C

BCSI

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COMUNICAÇÃOAS VENDAS DE VEÍCUOS NOVOS ficaram em 330,2 mil unidades em outubro, queda de 3,3% em relação a 2012. Na comparação com setembro, os emplacamentos subiram 6,6%. O avanço, se deve ao calendário comercialmente mais longo de outubro.

MÃOS À OBRA VENCE PRÊMIO FENEPALMAS DE JORNALISMO, PROMOVIDO PELA ACIPACerimônia de premiação ocorreu dia 05, na sede da entidade. Prêmio reconheceu também os profissionais da Rádio CBN Tocantins e Jornal Stylo

O Jornal Mãos à Obra é um dos campeões do 1º Prêmio Fenepalmas de

Jornalismo, promovido pela As-sociação Comercial e Industrial de Palmas - Acipa. O concurso foi vencido pelo editor do veículo, Luiz Henrique Machado, na Ca-tegoria Web, com a reportagem Casa Pré-moldada surge como alternativa em meio ao luxo dos projetos verticais. A realização tinha como tema a Feira de Ne-gócios de Palmas - Fenepalmas, e também a Inovação.

O colega Jorge Valeriano, foi o campeão na categoria Rádiojor-nalismo, pela Rádio CBN Tocan-tins, e a colega Milena Botelho Azevedo, venceu na Categoria Jornalismo Impresso, pelo Jor-nal Stylo.

A cerimônia de premiação aos vencedores foi realizada na ma-nhã do dia 05, na sede da Acipa. Além de certificado, cada um dos vencedores recebeu também um tablet, entregues pelo presidente da Associação, Fabiano do Vale.

A REPORTAGEMNa reportagem campeã, Mãos

à Obra apresenta um modelo dife-rente de residências, com concei-to em sua estrutura e preços que vão na contramão do que o mer-cado está ofertando por meio das construtoras e incorporadoras, com plantas sofisticadas, grande variação de produtos e serviços e um preço à altura do crescimento do setor em Palmas. Por outro lado, as casas pré-moldadas são mais em conta, mas à altura dos sonhos e do poder aquisitivo de centenas de famílias.

Para ver mais a reportagem completa, acesse: http://bit.ly/1axsIM6.

Fabiano do Vale, (2º E) com os campeões Jorge Valeriano, Milena e Luiz Henrique

Foto: Mãos à O

bra

BRASIL: IPEA CONFIRMAENGENHARIAS EM ASCENSÃO

Não há risco de o Brasil ter um “apagão” genera-lizado de mão de obra de

engenharia. Essa é a conclusão que está em artigo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica-da - Ipea, discutido em debate promovido pelo próprio institu-to, dia 05. Segundo os autores, apesar de ainda estar abaixo de outras profissões, o número de engenheiros exercendo a ativi-dade tem crescido desde os anos 2000 e a tendência é aumentar ainda mais no curto e médio prazo com a graduação de novos profissionais.

O artigo é dos pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) Mario Sergio Salerno, Le-onardo Melo Lins, Bruno Cesar Pino Oliveira de Araujo, Leonar-do Augusto Vasconcelos Gomes, Demétrio Toledo e Paulo Meyer Nascimento. Segundo eles, um cenário econômico favorável torna a carreira atrativa. Os dados analisados por eles mos-tram que o percentual de enge-nheiros exercendo ocupações típicas era 29% em 2000 e foi crescendo ano a ano até alcançar 38% em 2009.

A tendência é seguida pela oferta no mercado de trabalho. As vagas para engenheiros cres-ceram 85% em uma década, che-gando a aproximadamente 230 mil profissionais. Os engenhei-ros apresentam, no entanto, um percentual de ocupações típicas inferior ao outras profissões. O estudo cita a carreira médica, cujo percentual chega a 80%.

“No ano passado tivemos mais alunos procurando enge-nharia que direito, pela primeira vez na história”, disse Bruno de Araujo.

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COMPRA DE EQUIPAMENTOS COM R$ 1,6 MI COLOCA IFTO EM DESTAQUE NO NORTEO dinheiro possibilitou a aquisição de cerca de 300 equipamentos,para as áreas de solos, hidráulica, estrutura e materiais de construção civil

PESQUISACOM OBJETIVO DE OBTER informações sobre o projeto BRT, a analista de Infraestrutura do Ministério das Cidades, Railda Bitteencourt, visitou Palmas início do mês. Railda conheceu vários trechos que correspondem parte do percurso do BRT.

RECOMENDADA PARALISAÇÃO DA NORTE-SUL PELO TCU

Palmas está sendo co-locada em um novo e mais alto patamar no

campo do ensino e pesquisa em toda a Região Norte do país. E o fato se deve ao mais recente passo dado pelo Cam-pus de Palmas do Instituto Federal do Tocantins - IFTO, ao adquirir cerca de 300 equi-pamentos para atender as áreas de solos, hidráulica, es-trutura e materiais de cons-trução civil.

A aquisição é recente e os equipamentos foram entre-gues ao órgão no final de ou-tubro, enchendo professores e estudantes de anseio. O va-lor do investimento é de R$ 1,6 milhão, oriundo do pró-prio Instituto. Com isto, os cursos de Engenharia Civil, Tecnólogo em Construção de Edifícios e Técnico em Edifi-cações poderão ofertar um ganho importante na forma-ção de cada turma.

“O grande negócio é que o uso desses equipamentos não será restrito a esses cur-sos apenas. Com a aquisição poderemos batalhar pela im-plantação de Especialização e Mestrado nas áreas de ge-otecnia e construção civil”, pontuou o professor Moacyr Salles Neto, coordenador da Área de Construção Civil do Instituto.

Segundo Moacyr Salles, com os novos equipamentos o IFTO Palmas não fica de-vendo em nada em termos de equipamentos. “Agora a gen-te está a frente praticamente de todas as instituições da Região Norte e de muitas da Região Sudeste”, assegurou

o coordenador. Neste sal-to, ainda segundo Moacyr, o IFTO passa a caminhar no mesmo nível de instituições como Universidade de São Paulo - USP, Universidade de Campinas - U nicamp, Uni-versidade de Brasília - UNB. “Isto é muito importante para o IFTO Palmas em seu trabalho de pesquisa, colo-

cando o órgão em posição de referência em toda esta Região [Norte]”, destacou. “Estamos orgulhosos com as recentes aquisições”, comple-tou.

Entre os principais equi-pamentos estão o Canal Hi-dráulico, Prensa Triaxial de Solos e Pórtico para Modelos Estruturais.

Professor Moacyr Salles, do IFTO, orgulhoso com as aquisições do órgão

O Tribunal de Contas da União – TCU, re-comendou dia 06, a

paralisação de sete obras e a retenção parcial de recursos para oito empreendimentos. A recomendação está no re-latório Fiscobras 2013, que consolida a fiscalização das obras pelo TCU neste ano. Depois de aprovado, o relató-rio será enviado ao Congresso Nacional.

As obras com recomenda-ção de paralisação são: Ferro-via Norte-Sul, no Tocantins; construção da Ferrovia Oes-te-Leste, na Bahia; esgota-mento sanitário em Pilar, em Alagoas; Avenida Marginal Leste, no Rio Poty, no Piauí; construção da Vila Olímpi-ca Parnaíba, no Piauí; pavi-mentação da BR-448, no Rio Grande do Sul; e ponte sobre o Rio Araguaia, na BR-153, no Tocantins.

As obras com recomenda-ção de retenção de valores são a Ferrovia Norte-Sul, em Goiás; a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; o Ca-nal do Sertão, em Alagoas; o terminal fluvial de Barcelos, no Amazonas; os trens ur-banos de Salvador; os trens urbanos de Fortaleza; a cons-trução de Adutora Pirapama, em Pernambuco; e as obras de melhoria do Complexo Es-portivo Canarinho, em Rorai-ma.

O relatório encontrou 84 obras com indícios de irre-gularidades graves. Segundo o TCU, foram realizadas 136 auditorias em obras públicas, com dotações orçamentárias de mais de R$ 34,7 bilhões.

Foto: Luiz Henrique M

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ESPORTESIQUEIRA CAMPOS ASSINOU ordem de serviço em Paranã, autorizando implantação das primeiras cisternas e barragens do Programa Tocantins Sem Sede. Mais de 11.350 cisternas e a construção de 135 pequenas barragens serão construídas.

TRABALHADORES DO SETOR DE VAREJO DISPUTAM TÍTULONA 3ª EDIÇÃO DA COPA ACOMAC/DURAX DE FUTEBOL SOCIETYAs partidas ocorrem sábados e domingos pela manhã, reunindo jogadores de nove equipes ligadas ao varejo da construção civil. Campeão será conhecido no final deste mês e levará dinheiro como prêmio

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Nove equipes partici-pam da 3ª Edição da Copa Acomac/Durax

de Futebol Society. O certame começou dia 27 de outubro e os jogos ocorrem na Escolinha do Flamengo, na Quadra 208 Sul. Para Antônio João Chaves, da Durax, “esta é uma das oportu-nidades que os trabalhadores encontram para momentos de diversão e confraternização”.

A Liga Palmense de Futebol society é parceira na realiza-ção, fazendo o trabalho de arbitragem durante as parti-das. O campeão levará troféu, medalha e ainda R$ 500,00. O segundo colocada, além de tro-féu e medalha, terá R$ 300,00 e o terceiro colocado R$ 200, mais troféu e medalha.

A disputa do título conta com os times da Auto Tintas Santa Izabel, Alpha Arquite-tura, Fabiano Pisos, Recep En-

genharia, Casa do Construtor/Borrachas Confiança, Durax, Damax/Habitat, Tecnoconsult e JL Meurer.

Essas equipes foram dividi-das em três grupos e ao todo 19 jogos serão realizados até que o Campeão seja conhecido, no dia 30 deste mês. As dispu-tas são sempre aos sábados e domingos, pela manhã.

No primeiro jogo da Copa, o time da Durax venceu a Casa do Construtor/Borrachas Con-fiança por 3 x 0, com gols de Elson (1) e Wennes (2). Em se-guida a Auto Tintas Santa Iza-bel venceu a equipe da Alpha Arquitetura por 2 a 0. O tercei-ro jogo do dia teve a vitória da JL Meurer sobre a Tecnocon-sult, em 6 x 4.

“Esta é uma boa forma que encontramos para reunir os trabalhadores, nossos parcei-ros no dia a dia e esperamos que todos possam se divetir muito e fazer novas amiza-des durante cada jogo”, disse Walter Martins, presidente da Associação de Comerciantes de Materiais da Construção - Acomac.

Disputas com belos gols em mais uma Copa Acomac/Durax de Futebol SocietyCertame tem bons lances no gramado

Fotos: Luiz Henrique M

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A divulgação da pesquisa ocorreu 31 de outubro, em São Paulo, mas valepara todo o Brasil. O levantamento foi realizado pela Fundação Getúlio Vargas

GERAÇÃO DE EMPREGO NA CONSTRUÇÃO CIVIL TEM AUMENTO EM SETEMBRO, NO PAÍS

CARLOS AMASTHA, Comitê Gestor de Saneamento de Palmas e o presidente da Foz, Mário Amaro visitaram obras da adutora na TO – 010, que integrará os principais reservatórios e estações de tratamento de água. O sistema de distribuição garantirá abastecimento permanente.

ECONOMIA

A geração de empregos na construção civil cresceu 1,03%, em setembro, em

todo o país, na comparação com o mês anterior, com a abertura de mais de 36 mil vagas. O de-sempenho é 2,6 vezes superior ao que foi apresentado em se-tembro de 2012, quando o setor registrou 13,7 mil contratações. Entre janeiro e setembro deste ano, no entanto, 174,1 mil tra-balhadores foram contratados em todo o país, ante 247,9 mil no mesmo período do ano passado, o que representa uma retração de 29,78%.

“Isso mostra que o setor está desacelerando. Ainda é cedo para falar, mas com os números de se-tembro, pode ser que esteja ocor-rendo a evolução desse ciclo, e um novo ciclo de aceleração este-ja se reiniciando”, disse Ana Cas-telo, coordenadora de projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), à Agência Brasil. O levantamen-to, feito em parceria com a FGV, foi divulgado dia 31, pelo Sindi-cato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo – SindusCon-SP.

Segundo Ana Castelo, o au-mento considerável em setem-bro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, deve-se princi-palmente ao fato de que a base de comparação foi muito baixa. “O setor de construção cresceu muito, em um ritmo muito forte, até 2011, com auge em 2010. Em 2012, o ritmo de crescimento do setor começou a desacelerar por-que as obras orçadas e vendidas até 2010 começaram a ser entre-gues. Em 2012, principalmente no segundo semestre, o ritmo de contratação das empresas se reduziu bastante. Então, estamos

comparando com uma base mais baixa”, explicou.

Ao final de setembro, o setor empregava 3,547 milhões de trabalhadores com carteira assi-nada em todo o país. O número supera o recorde anterior, de se-tembro de 2012, com 3,525 mi-lhões trabalhadores com carteira assinada. Em São Paulo, os traba-lhadores do setor de construção com carteira assinada somavam 908,4 mil empregados em setem-bro, com a criação de 5.765 vagas.

A Confederação Nacional da Indústria e a Rede de Centros Internacionais

de Negócios – CIN, que são liga-das às federações das indústrias dos estados brasileiros, estão mobilizando empresários de todo o país que tenham interes-se em participar da Europe 2020 Strategy For Growth – Promo-ting Business Partnerships in Portugal, nos dias 28 e 29 deste mês, em Lisboa. A intenção é facilitar o acesso do empresa-riado aos negócios com a União Europeia e outros países com potencialidades no segmento industrial.

A ação conta com parceria junto à Rede Enterprise Europe Network – EEN, criada em 2008, e que tem atualmente cerca de 600 membros com foco multise-torial. Entre eles estão Câmaras de Comércio e Indústria, Cen-tros Tecnológicos e de Pesquisa, Agências de Desenvolvimento e Universidades.

O objetivo é oferecer serviços a pequenas e médias empresas in-teressadas em internacionaliza-ção e inovação. Os principais ser-viços disponibilizados pela EEN são: Internacionalização, Trans-ferência de Tecnologia, Acesso a financiamento, Legislação e pa-drões europeus, Financiamento de pesquisas, Propriedade inte-lectual e consultas ao setor pri-vado. No Brasil a EEN é liderada pela CNI e tem sua operação pela Rede de Centros Internacionais de Negócios.

Mais informações: Federação das Indústrias do Estado do To-cantins – FIETO em Palmas, ou mesmo pelo telefone (63) 3228-8900 ou e-mail: [email protected] (com Greyce Labre).

FIETO REALIZAINSCRIÇÃO PARA EVENTO EM LISBOA

Foto: Luiz Henrique M

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Mudanças na construção civil