mapeamento de pivÔs centrais de irrigaÇÃo em trÊs …
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS
ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
MAPEAMENTO DE PIVÔS CENTRAIS DE
IRRIGAÇÃO EM TRÊS REGIÕES NO ESTADO DO
MATO GROSSO
JANAINA DA SILVA SCHIMITT
SINOP
MATO GROSSO – BRASIL
2017
2
JANAINA DA SILVA SCHIMITT
MAPEAMENTO DE PIVÔS CENTRAIS DE IRRIGAÇÃO EM TRÊS
REGIÕES NO ESTADO DO MATO GROSSO
Orientador: Ms. Edgar Nogueira Demarqui
Trabalho de Curso apresentado à
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
- Campus Universitário de Sinop, como parte
das exigências para obtenção do Título de
Engenheira Agrícola e Ambiental.
SINOP
2017
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DEDICATORIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, a minha família e amigos que me
acompanharam durante esta jornada.
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AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus pelo dom da vida, a minha mãe Marisa Ventura Da Silva, e ao meu
pai José Reginaldo Schimitt pelo apoio nesta caminhada.
Ao meu orientador Professor Edgar Nogueira Demarqui por todo o auxilio prestado
neste trabalho.
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Lista de tabelas
Tabela 1 – Utilização de Recursos Hídricos no Brasil .......................................................... 11
Tabela 2 – Características da série LANDSAT..................................................................... 21
Tabela 3 - Principais Instrumentos Sensores....................................................................... 22
Tabela 4 – Bandas Landsat 8............................................................................................... 23
Tabela 5 - Especificações do Sistema. ................................................................................. 24
Tabela 6- Origem dos dados utilizados para a realização do estudo ................................... 30
Tabela 7- Satélites utilizados e os anos que foram obtidas as imagens............................... 31
Tabela 8 - Órbita/ Ponto para os municípios que constituem a região A.............................. 33
Tabela 9- Órbita/ Ponto para os municípios que constituem a região B............................... 33
Tabela 10- Órbita/ Ponto para os municípios da região C................................................... 33
Tabela 11- Satélites com as bandas utilizadas para realizar as composições coloridas..... 35
Tabela 12- Representação das bandas 4, 5 e 6 e composição colorida do Satélite Landsat 8
.............................................................................................................................................. 35
Tabela 13-Exemplo de tabulação de dados para a cidade de Primavera do Leste.......... 41
Tabela 14- Evolução da quantidade de pivôs e área irrigada considerando tempo/ espaço,
no período de estudo compreendido entre os anos de 2000 a 2017 para a região
A................................................................................................................................... 42
Tabela 15-Quantitativo de pivôs para a Região A................................................................. 46
Tabela 16- Participação de cada município no total de pivô central para a Região
A.................................................................................................................................... 48
Tabela 17- Quantitativo de área irrigada por cada município da região A.......................... 50
Tabela 18- Participação de cada município no total de áreas irrigadas na região A.......... 52
Tabela 19 - Evolução da quantidade de pivôs e área irrigada considerando tempo/ espaço,
no período de estudo compreendido entre os anos de 2000 a 2017 para a região B........ 54
Tabela 20-Quantitativo de pivôs por Municípios para a Região B....................................... 58
Tabela 21- Participação de cada município no total de pivôs na Região B .......................... 59
Tabela 22- Evolução do quantitativo de área irrigada para a região B ................................. 61
Tabela 23- Participação de cada município no total de áreas irrigadas na região B ............ 63
Tabela 24- Evolução da quantidade de pivôs e área irrigada considerando tempo/ espaço,
entre os anos de 2000 a 2017 .............................................................................................. 66
Tabela 25-Quantitativo de pivôs por Municípios para a Região C
......................................................................................................................................... 70
Tabela 26- Participação de cada município no total de pivôs
....................................................................................................................................... 72
Tabela 27- Área total irrigada na região C........................................................... 73
Tabela 28-Participação de cada município no total de áreas irrigadas na região C............ 75
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Lista de figuras
Figura 1 – Evolução da área irrigada no Brasil .................................................................... 12 Figura 2 – Exemplos de métodos de Irrigação ..................................................................... 13 Figura 3 - Exemplo de Irrigação por inundação..................................................................... 13 Figura 4 – Exemplo de Irrigação por pivô central. ................................................................ 14 Figura 5 – Exemplo de pivô Central fixo e pivô Central rebocável ....................................... 15 Figura 6 – Esquema de funcionamento de um pivô Central ................................................ 16 Figura 7 – Exemplo da Utilização do Sensoriamento Remoto na Agricultura ..................... 18 Figura 8 exemplifica imagens geradas pelo Satélite Landsat 7 ........................................... 20 Figura 9 - Fluxograma com roteiro das atividades que foram realizadas ............................. 21 Figura 10- Visão geral de todas as áreas estudadas ........................................................... 23 Figura 11- Fluxograma com as etapas para o pré- processamento dos dados espaciais ... 26 Figura 12- Visão geral de todas as áreas estudadas.......................................................... 27 Figura 13- Representação da área de estudo Região A ...................................................... 28 Figura 14- Representação da área de estudo Região B ...................................................... 29 Figura 15-Representação da área de estudo Região C ....................................................... 27 Figura 16 - Município de Nova-Mutum e grade, demonstrando as cenas que compõem este município .............................................................................................................................. 32 Figura 17-Fluxograma com as etapas para a realização do trabalho .................................. 34 Figura 18- Detalhe da base vetorial sem o ajuste para a cidade de Lucas do Rio Verde .... 36 Figura 19- Detalhe da base vetorial ajustada para o município de Lucas do Rio Verde ...... 37 Figura 20-Fluxograma com as etapas para a realização do trabalho ................................. 38 Figura 21a -Imagem antes de passar pelo processo de vetorização. ................................. 38 Figura 21b- Imagem após passar pelo processo de vetorização. ........................................ 38 Figura 22- Exportação dos dados vetoriais do ano de 2016 para uma imagem do ano de 2017 .................................................................................................................................... 39 Figura 23- Tabela de atributos gerada pelo Software Arcgis, com as colunas FID, Shape, Id para o ano de 2017, município de Nova Mutum .................................................................. 40 Figura 24-Tabela de atributos demonstrando a coluna de área........................................... 41 Figura 25 – Dinâmica da evolução da quantidade de pivôs no período estudado de 2000 a 2017 para a região A............................................................................................................ 43 Figura 26- Evolução da quantidade do total de área irrigada para a região A .................... 44 Figura 27 - Áreas mínimas, máximas, e médias para a região A ........................................ 45 Figura 28- Quantidade de pivôs por municípios da região A ............................................... 47 Figura 29- Participação de cada município no total de pivôs para a região A ......................49 Figura 30- Área irrigada dos municípios em relação à área total.......................................... 51 Figura 31 - Quantidade de área total irrigada em relação à área dos municípios para a região A em %................................................................................................................................. 53 Figura 32 – Dinâmica da evolução da quantidade de pivôs no período estudado de 2000 a 2017 para a região B............................................................................................................. 55 Figura 33- Evolução da quantidade do total de área irrigada............................................... 56 Figura 34 - Áreas mínimas, máximas, e medias para a região B......................................... 57 Figura 35- Quantidade de pivôs por municípios da região B................................................ 59 Figura 36- Participação de cada município no total de pivôs para a região B...................... 60 Figura 37- Área irrigada dos municípios em relação a área total.......................................... 61 Figura 38- Participação dos municípios no total de área irrigada em (%).......................... 64 Figura 39 – Dinâmica da evolução da quantidade de pivôs no período estudado de 2000 a 2017 para a região C ............................................................................................................ 66 Figura 40 - Evolução da quantidade total de área irrigada para a região C ......................... 67 Figura 41- Áreas mínimas, máximas e médias de pivôs para a região C ............................ 68 Figura 42- Quantidade de pivôs por municípios da região C ............................................... 70 Figura 43- Participação de cada município no total de pivôs na região C ........................... 71 Figura 44- Área irrigada dos municípios em relação a área total ....................................... 73 Figura 46 - Participação de cada município no total de área para a região C...................... 75
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 12
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ................................................................................................ 13
2.1 Recursos Hídricos .......................................................................................................... 13
2.2 Sistemas de Irrigação ..................................................................................................... 14
2.3 Sistema De Irrigação Por Pivo Central .......................................................................... 16
2.4 Geoprocessamento ........................................................................................................ 18
2.4.1 Sig (Sistema de informação Geográfica) .................................................................... 19
2.5 Sensoriamento Remoto .................................................................................................. 20
2.7 Satélites Resourcesat ................................................................................................... 25
2. MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................... 26
3.1. Material .............................................................................................................................. 26
3.1.1. Área de Estudo ........................................................................................................... 26
3.1.2. Aquisição de Dados Espaciais ................................................................................... 30
3.2. Métodos ......................................................................................................................... 33
3.2.1. Pré-processamento dos dados espaciais .................................................................. 33
3.2.2 Processamento dos dados espaciais ......................................................................... 36
3.2.3 Tabulação dos dados .................................................................................................. 38
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................... 40
3.1. Análise Quantitativa por Região.................................................................................... 40
3.1.1 Região A ...................................................................................................................... 40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 76
APÊNDICES ............................................................................................................................. 80
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RESUMO
A utilização de técnicas de irrigação tem aumentado ao longo dos últimos anos, sendo que
dentre estes o do tipo de pivô central aumentou de forma considerável. Este aumento esta
atrelado às diversas vantagens que este sistema oferece ao produtor, tais como economia
de mão de obra, operação fácil do sistema entre outros. O presente trabalho tem a
finalidade de identificar e quantificar áreas irrigadas por pivô central durante 18 anos (2000 a
2017), no Estado do Mato Grosso dando prioridade para municípios que tem forte destaque
na produção de grãos. Para a realização do trabalho foi necessária a definição da área de
estudo, preparação da base cartográfica, vetorização dos pivôs centrais e por fim a
tabulação dos dados. Os resultados demonstram que existe um considerável crescimento
na quantidade de pivôs e na quantidade de área para as regiões analisadas, apresentando
uma média anual de 15,55% de crescimento no quantitativo de pivôs, passando dos 8389,46
hectares irrigados no ano de 2000 para 83108,89 hectares em 2017.
Palavras-chave: Irrigação, pivô central, crescimento.
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ABSTRACT
The use of irrigation techniques has increased over the last years, and among these the type
of central pivot has increased considerably. This increase is linked to the many advantages
that this system offers to the producer, such as economy of labor, easy operation of the
system among others. The present work has the purpose of identifying and quantifying areas
irrigated by central pivot for 18 years (2000 to 2017), in the State of Mato Grosso giving
priority to municipalities that has a strong emphasis on grain production. For the
accomplishment of the work it was necessary to define the area of study, preparation of the
cartographic base, vectorization of the central pivots and finally the tabulation of the data.
The results show that there is a considerable increase in the number of pivots and in the
amount of area for the regions analyzed, with an annual average of 15,55% growth in pivots,
from 8389,46 hectares irrigated in 2000 to 83108,89 hectares in 2017.
Key words: Irrigation, central pivot, growth.
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1. INTRODUÇÃO
De acordo com dados da FAO (2012) (Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura.), o Brasil ocupa um lugar de destaque no cenário mundial em
relação à área irrigada, possuindo a nona maior área total, estando atrás apenas dos
seguintes países: Tailândia, México, Indonésia, Irã, Paquistão, Estados Unidos da América,
Índia e China. No entanto a irrigação no país ainda é considerada pequena quando se
compara com a área agricultável, além disso, o país conta com fatores climáticos favoráveis
e uma boa disponibilidade de recursos hídricos.
Nas últimas décadas as áreas irrigadas vêm aumentando no Brasil, sendo que o
Estado de Mato Grosso também vem apresentando crescimento no total de suas áreas com
algum tipo de sistema de irrigação. Dados compilados em ANA (2016) (Agência Nacional de
águas), a partir dos Censos Agropecuários realizados pelo IBGE (entre 1960 e 2006)
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e com informações levantadas em ANA
(2014), mostraram que a irrigação no Brasil apresentou um crescimento médio entre 4,4% e
7,3% ao ano nas últimas quatro décadas e meia.
Ainda segundo ANA (2016), no ano de 1960, havia no Brasil aproximadamente 462
mil hectares equipados para irrigação, tendo ultrapassado a marca de 1 milhão de hectares
na década seguinte, chegando a 3 milhões de hectares na década de 1990. No ano de 2014
a área irrigada ultrapassou os 6,1 milhões de hectares, dos quais aproximadamente 80 mil
hectares estão inseridos no território mato-grossense.
Bobrzyk (2016) realizou o mapeamento de pivôs centrais em alguns municípios do
Estado do Mato Grosso (com destaque na produção de grãos, assim como alguns dos seus
vizinhos de fronteira), no qual foi observado um aumento médio das áreas irrigadas da
ordem 7,33% entre os anos de 2004 a 2015.
Neste contexto o presente trabalho pretende realizar a expansão espaço-temporal da
área analisada por Bobrzyk (2016), de forma a obter o mapeamento de pivôs centrais de
irrigação em três regiões do Estado de Mato Grosso. Através de geotecnologias e dados
orbitais pretende-se aumentar a análise temporal, do referido trabalho (2004 até 2015), para
um período de tempo entre os anos de 2000 e 2017.
Vale destacar, também, que este trabalho está inserido no projeto de pesquisa
intitulado “Análise espaço-temporal do uso de pivôs de irrigação em regiões agrícolas no
Estado de Mato Grosso”, o qual está sendo desenvolvido entre os anos de 2017 até 2019.
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2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.1 Recursos Hídricos
A água é um recurso natural determinante na produção de alimentos de origem
animal ou vegetal e não apenas um mero insumo. A sua disponibilidade e distribuição dentro
do sistema globo terrestre pode facilitar ou inviabilizar a produção agropecuária,
especialmente em regiões onde há ocorrência de secas ou a distribuição anual de chuvas é
irregular (FAGGION, 2009). Estudos da ONU (Organização das Nações Unidas) indicam
que o uso da água tem crescido a uma taxa duas vezes maior do que o crescimento da
população ao longo no último século. A tendência é que o gasto seja elevado em até 50%
até 2025 nos países em desenvolvimento; e em 18% nos países desenvolvidos (UNESCO,
2011)(Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura).
Neste sentido diverso estudo vem sendo realizados na última década pensando em
métodos cada vez mais eficientes para utilização da água.
O Cenário de linha de base do Outlook Global Ambiental”
de 2012 da OECD (Organização para a Cooperação e o desenvolvimento Econômico), 2012
projetou um aumento no risco de escassez de água até 2050, com uma perspectiva de 2,3
bilhões de pessoas vivendo em áreas com grave restrição hídrica, especialmente no Norte e
no Sul da África e na Ásia Central. Outro prognóstico do Relatório diz que o mundo irá
enfrentar um déficit hídrico de 40% em 2030, caso nenhuma ação seja tomada.
O uso eficiente da água com conhecimento adequado e a utilização de alternativas
que aperfeiçoem o seu uso podem contribuir para aumentar a sua disponibilidade, reduzindo
problemas de déficit provocados pelo aumento da demanda social em relação à oferta
ambiental. Existem diversas alternativas ou técnicas de uso que possibilitam a produção de
alimentos com um volume adequado para que se alcance a sustentabilidade na
disponibilidade de água para produção de alimentos (FAGGION, 2009).
Segundo dados da ANA copilados no último relatório da FGV (Fundação Getúlio
Vargas) sobre a utilização dos recursos hídricos no Brasil, a irrigação é o uso que mais
demanda água no Brasil (FGV, 2016).
A vazão retirada pelo setor é 1.270m3.s-1 e representa 54% do total retirado, sendo
que a vazão efetivamente consumida em 2010 foi de 836 m3.s-1. Como mostra Tabela 1 o
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abastecimento urbano, o uso industrial, a dessedentação animal e o abastecimento humano
rural são, nesta ordem, os outros usos que mais demandam recursos hídricos no Brasil
(ANA, 2013).
Tabela 1 – Utilização de Recursos Hídricos no Brasil Uso M3 .s-1 Percentual
Abastecimento Urbano 522,0 22%
Abastecimento Rural 34,5 1%
Dessedentação Animal 151,6 6%
Irrigação 1.270,0 54%
Industrial 395,0 17%
Total 2.373,0 100%
Fonte: Adaptado de FGV (2016).
2.2 Sistemas de Irrigação
Testezlaf (2011) define irrigação como um conjunto de técnicas para aplicação de
água artificialmente às plantas, procurando satisfazer suas necessidades visando a
produção ideal para o seu usuário. Esta definição engloba todas as formas de irrigar uma
planta, desde aquela realizada com uma simples mangueira de jardim até o equipamento de
irrigação mais sofisticado.
A irrigação contribuiu muito para o aumento da produção agrícola mundial nas
décadas recentes. China e Índia, por exemplo, triplicaram suas produções em 25 anos,
principalmente por conta de investimentos em irrigação (FAO, 2011). Aproximadamente
62% da área irrigada no mundo utilizam fontes de água superficiais, enquanto 38% das
áreas são irrigados com água subterrânea (FAO, 2011).
A utilização da irrigação tem objetivo de aumentar o lucro, com o aumento da
produção e da qualidade, e/ou de incorporar à agricultura áreas que não seriam possíveis
de se cultivar sem o uso da irrigação. Mas a irrigação pode encontrar grandes desafios
futuros, uma vez que a disponibilidade de água para a irrigação será reduzida, devido ao
aumento da demanda por outros setores considerados prioritários (VIEIRA et al., 2011).
Nos últimos anos pode-se observar uma evolução da área irrigada no Brasil,
entretanto segundo dados da Embrapa (2016), 60% da área com potencial para irrigação no
Brasil ainda não é irrigada.
Os métodos de irrigação podem ser agrupados em quatro grupos básicos, os quais
são:
(a) irrigação por aspersão – a aplicação da água ao solo resulta da subdivisão de um jato
d’água lançado sob pressão no ar atmosférico, através de simples orifícios ou de bocais de
aspersores, como observado na figura A.
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(b) microirrigação, ou irrigação localizada – a aplicação da água é feita por emissores que
operam sob pressão e localizam o volume de água necessário nas áreas de interesse.
Figura B.
(c) irrigação por superfície – utilizam a superfície do solo para conduzir a água que deve ser
aplicada à área a ser irrigada; como pode ser analisado na figura C.
(d) irrigação subterrânea – consiste na aplicação de água ao subsolo pela formação de um
lençol freático de água artificial ou pelo controle de um natural, mantendo-o a uma
profundidade conveniente, capaz de proporcionar um fluxo satisfatório de água à zona
radicular da cultura, satisfazendo as suas necessidades no processo de evapotranspiração.
Como se observa, a irrigação por aspersão e a microaspersão são métodos
pressurizados e a irrigação por superfície e a subterrânea são métodos não pressurizados
(MANTOVANI et al, 2007). Figura D.
Figura 1-Exemplos de métodos de Irrigação (A – Aspersão, B – Superfície, C – Localizada,
D – Subsuperficie). Fonte: Abimaq 2017.
A B
C D
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Segundo estudos realizados pela Embrapa – Agricultura, publicados na nota técnica
025/2010 os principais métodos de irrigação utilizados atualmente são: superficial,
localizada e a aspersão.
Mantovani et. al (2007) descreve estes três métodos de irrigação da seguinte forma:
a)Irrigação Superficial – A água é conduzida para o ponto de infiltração diretamente
pela superfície do solo. Os sistemas de irrigação mais comuns para esse tipo são as
irrigações por inundações e as irrigações por sulcos.
Figura 2- Exemplo de Irrigação por inundação. Fonte: Agrosmart (2017).
b) Irrigação Localizada – Neste tipo, a água é aplicada na área ocupada pelas raízes
das plantas, formando um círculo molhado ou faixa úmida. Os dois sistemas básicos
na irrigação localizada são a microaspersão e o gotejamento.
c) Irrigação por Aspersão – Método no qual é feita a simulação de chuva, onde um
aspersor expele água para o ar, que por resistência aerodinâmica se transformam
em pequenas gotículas de água que caem sobre o solo e plantas. Seus principais
sistemas são a convencional, o pivô-central e o auto-propelido.
Figura 4 – Exemplo de Irrigação por pivô central. Fonte: catalogo lindsaybrasil.
2.3 Sistema De Irrigação Por Pivo Central
Entre os sistemas de irrigação mais difundidos atualmente no mundo, estão os
sistemas de irrigação por aspersão convencional e pivô central. A irrigação por pivô central
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inclui uma máquina única que transporta água em padrões circulares para cobrir toda a área
do campo. A área coberta pela irrigação por pivô central depende em grande parte do
comprimento da máquina empregada. Todo esse sistema pode ser utilizado também para
cobrir vários hectares de terra irrigados dentro de um curto intervalo de tempo (MORENO, et
al. 2010).
O sistema com deslocamento radial (sistema pivô central) – Apresenta movimento
radial, resultante de tempos diferenciais de operação das sucessivas torres que compõem o
sistema, a velocidade de deslocamento da última torre é que determina a grandeza da
lâmina de água a ser aplicada (FRIZZONE, 2017).
Ainda de acordo com o autor citado acima o suprimento de água à linha lateral,
contendo os aspersores, é realizado através do ponto central da área circular irrigada,
tornando o sistema muito apropriado à presença de um poço artesiano nesse local, caso
contrário, a água deve ser conduzida sob pressão através de uma tubulação adutora até o
ponto de captação de água.
Figura 5 – Exemplo de pivô Central fixo e pivô Central rebocável. Fonte: Abimaq (2017)
Os sistemas pivô central e linear podem ser equipados com diferentes tipos de
emissores, por exemplo, emissores convencionais fixos ou oscilantes com placas estriadas
simples, duplas e triplas e com emissores tipo LEPA (Low Energy Precision Application)
entre outros (PEREIRA, et al., 2010).(Figura 6).
A flexibilidade dos equipamentos de aspersão, inclusive para o controle da aplicação
de água, faz que sua aplicabilidade seja quase universal para a maior parte das condições
topográficas e climáticas. Entretanto, as altas temperaturas e grandes velocidades de vento,
associadas à baixa umidade do ar, resultam perdas de água por evaporação e arraste pelo
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vento e problemas de toxicidade quanto a água contém elevadas concentrações de sais
dissolvidos (PEREIRA, et al., 2010).
A Embrapa realizou em 2013 um estudo para a análise das condições da agricultura
irrigada, foram utilizadas informações produzidas pela própria Embrapa e pela Agência
Nacional de Águas (ANA) no levantamento de pivôs centrais. Imagens de satélite de 2013
permitiram a identificação de 17.878 pivôs centrais, ocupando uma área irrigada de
1.179.176 ha e apresentando tamanho médio de 65,96 ha. Cerca de 90% dos pivôs
concentram-se nos Estados de Minas Gerais (5.573 pivôs, 366.428 ha irrigados), São Paulo
(3.528 pivôs, 168.674 ha), Goiás (2.872 pivôs, 210.724 ha irrigados), Bahia (2.792 pivôs,
192.223 ha irrigados) e Rio Grande do Sul (1.111 pivôs, 76.081 ha irrigados).
Aproximadamente 45% dos pivôs centrais no Brasil concentram-se na Bacia Hidrográfica do
Rio Paraná; e quase 30% na do Rio São Francisco.
Figura 6 – Esquema de funcionamento de um pivô Central. Adaptado: TESTEZLAF, 2011.
2.4 Geoprocessamento
Para o presente trabalho partiremos da definição de apresentada por D’ ALGE
Geoprocessamento representa a área do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e
computacionais, fornecidas pelos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), para tratar os
processos que ocorrem no espaço geográfico (D´ALGE, 2001).
Nesse contexto, o termo Geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento
que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação
geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de cartografia, analise
de recursos naturais, transportes, comunicações, energia e planejamento urbano e regional.
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As ferramentas computacionais para geoprocessamento, chamadas de Sistemas de
Informação Geográfica (SIG), permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de
diversas fontes e ao criar bancos de dados geo referenciados, tornam ainda possível
automatizar a produção de documentos cartográficos (CAMARA, 2010).
Num país de dimensão continental como o Brasil, com uma grande carência de
informações adequadas para a tomada de decisões sobre os problemas urbanos, rurais e
ambientais, o Geoprocessamento apresenta um enorme potencial, principalmente se
baseado em tecnologias de custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja
adquirido localmente (CAMARA, 2010).
2.4.1 Sig (Sistema de informação Geográfica)
Segundo ASSAD e SANO (1998), todos os instrumentos computacionais do
Geoprocessamento são chamados de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs), pois
permitem a realização de análises complexas ao integrar dados de diversas fontes e ao criar
banco de dados georreferenciados.
O termo Sistema de informações geográficas (SIG) refere-se àqueles sistemas que
efetuam tratamento computacional de dados geográficos. Um SIG armazena a geometria e
os atributos dos dados que estão georreferenciados, isto é, localizados na superfície
terrestre e numa projeção cartográfica qualquer.Os dados tratados em geoprocessamento
tem como principal característica a diversidade de fontes geradoras e de formatos
apresentados (ASSAD & SANO, 1998, p. 06).
Neste contexto o SIG é um sistema de informação geográfico baseado na interação
software, hardware de manejo de base de dados computadorizados projetado para coleta,
armazenagem, análise e visualização de dados espaciais, que permite e facilita a análise,
gestão ou representação do espaço e dos fenômenos que nele ocorrem.
Portanto, este sistema é um grande banco de dados correlacionado com
coordenadas atribuídas a cada informação coletada, que irá permitir, por exemplo, a
definição de determinada área para uma ou mais atividades e a combinação desse potencial
com outras áreas para maior refinamento do estudo (SILVA e ZAIDAN, 2011, p. 190).
A estrutura do SIG abrange alguns componentes de extrema importância, no qual se
relaciona de forma hierárquica. Na primeira etapa encontramos a interface, no qual é um
sistema operado e controlado por homem-máquina. Na segunda etapa, o SIG possui,
segundo ASSAD e SANO (1998), alguns mecanismos de processamento de dados
espaciais, tal como: entrada, edição, análise, visualização e saída. E na terceira etapa tem-
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se um sistema de gerência de banco de dados geográficos no qual controla o
armazenamento e a recuperação de dados espaciais.
2.5 Sensoriamento Remoto
O termo Sensoriamento Remoto foi introduzido a partir de 1960, ampliando a
abrangência da capacidade das, já bem difundidas, fotografias aéreas (DAINESE, 2001).
Segundo Novo (2008), sensoriamento remoto pode ser definido como a aquisição de
informação sobre um objeto a partir de medidas feitas por um sensor que não se encontra
em contato físico direto com ele. As informações sobre o objeto, neste caso, são derivadas
da detecção e mensuração das modificações que ele impõe sobre os campos de força que o
cercam. Estes campos de força podem ser eletromagnéticos, acústicos ou potenciais.
Nunes (2016) cita que a tecnologia de Sensoriamento Remoto apresenta um grande
potencial para ser utilizada na agricultura sendo possível obter informações sobre:
a) Estimativa de área plantada;
b) Estimativa de produção agrícola;
c) Vigor vegetativo das culturas;
d) Manejo agrícola em nível de país, estado, município ou ainda em nível de
microbacia hidrográfica ou fazenda.
Na Figura 7 pode ser visto um esquema exemplificando o uso de dados orbitais para
o monitoramento do ciclo de desenvolvimento de culturas agrícolas
Figura 7 – Exemplo da Utilização do Sensoriamento Remoto na Agricultura. Fonte: CONAB–( 2005)
Os satélites de recursos naturais carregam a bordo um conjunto de sensores
(sistema sensor) que operam em diferentes faixas do espectro eletromagnético, devido a
isso temos uma coleta da energia refletida em forma multiespectral. Além disso, eles
21
passam num mesmo ponto da superfície terrestre de tempo em tempo, com esta
repetitividade dos satélites, podemos obter dados de uma área agrícola várias vezes,
durante seu ciclo de crescimento e desenvolvimento, permitindo assim a criação de banco
de dados com informações multitemporais (CONAB, 2005).
Sensor é um dispositivo capaz de responder a radiação eletromagnética em
determinada faixa do espectro eletromagnético, registra-la e gerar um produto numa forma
adequada para ser interpretada pelo usuário. Um sistema sensor é constituído basicamente
por um coletor, que pode ser uma lente, espelho ou antena e um sistema de registro, que
pode ser um detector ou filme (MOREIRA, 2011).
Os sistemas sensores utilizados na aquisição e registro de informações de alvos
podem ser classificados segundo a resolução espacial (imageadores e não imageadores),
segundo a fonte de radiação (ativos e passivos) e segundo o sistema de registro
(fotográficos e não fotográficos) (MOREIRA, 2011).
2.5.1 Órbita Ponto
Como dito anteriormente o avanço da tecnologia do Geoprocessamento, possibilitou
uma maior aplicabilidade do mesmo na agricultura, se tornando uma ferramenta de extrema
importância, neste sentido um dos maiores avanços é a possibilidade da utilização de
imagens geradas por satélites para avaliação da área, seja de parâmetros físicos do solo à
cobertura vegetal do mesmo.
Pensando no acesso a essas imagens o INPE disponibiliza as mesmas em um
catalogo virtual e um dos métodos mais tradicionais para pesquisa por imagens no catálogo
do INPE é a pesquisa por Órbita/Ponto, que são as passagens do satélite no Território
Nacional, todo satélite tem um sistema de referência baseado em órbitas e pontos, que
variam de família para família de satélites. Por exemplo, a cidade Primavera do Leste está
contida na órbita 225 ponto 70, para a família de satélites Landsat (EMBRAPA, 2013).
22
Figura 8 – Grade de orbita ponto para o Brasil. Satélite Landsat. Fonte: DGI-INPE
2.6 Série Landsat
A série Landsat (Land Remote Sensing Satellite) iniciou em 1972 com o lançamento
do satélite ERTS -1. Ela teve sequência com os Landsat 2, 3, 4 e sobretudo com o Landsat
5 e 7. O principal objetivo do sistema Landsat foi o mapeamento multiespectral em alta
resolução da superfície da terra. Esse foi e é de longe o sistema orbital mais utilizado na
Embrapa Monitoramento por Satélite no mapeamento da dinâmica-espaço temporal do uso
das terras em todas as aplicações decorrentes. A antena do INPE em Cuiabá recebe de
forma contínua imagens de todo o território nacional, desde os anos setenta, e isso constitui
um enorme e único acervo de dados sobre o país (EMBRAPA, 2013). Figura 9 exemplifica
imagens geradas pelo Satélite Landsat 7.
23
Figura 9 – Exemplificação de imagem gerada pelo satélite Landsat 7. Fonte: Autor.
A série de satélites Landsat foi o primeiro programa de satélites artificiais projetados
especificamente para a aquisição de dados sobre a superfície da Terra de uma maneira
sinóptica, metódica e repetitiva. A idéia inicial da NASA era de ter um satélite experimental
de recursos terrestres, no sentido de demonstrar que este poderia servir como uma
importante fonte de informações para o monitoramento da Terra e de seus recursos (SILVA
& ROSA, 2014).
Ainda segundo os autores acima os resultados e o sucesso alcançados pelo Landsat
foram tão expressivos que a NASA decidiu dar continuidade a serie, que hoje está no oitavo
satélite (Landsat 8).
Na tabela abaixo são descritas algumas das principais características dos satélites
da família LANDSAT.
Tabela 2 – Características da série LANDSAT Instituição Responsável
NASA (National Aeronautics and Space Administration)
País/Região Estados Unidos
Satélite LANDSAT 1 LANDSAT 2 LANDSAT 3 LANDSAT 4 LANDSAT 5 LANDSAT 6 LANDSAT 7
Altitude 917 km 917 km 917 km 705 km 705 km s.d. 705 km
Inclinação 99º 99º 99º 98,20º 98,20º s.d. 98,30º
Tempo de Duração da Órbita
103,27 min 103,27 min 103,27 min 98,20 min 98,20 min s.d. 98,9 min
Horário de Passagem
9:15 A.M. 9:15 A.M. 9:15 A.M. 9:45 A.M. 9:45 A.M. s.d. 10:00 A.M.
Período de Revisita
18 dias 18 dias 18 dias 16 dias 16 dias s.d. 16 dias
Instrumentos Sensores
RBV e MSS RBV e MSS RBV e MSS MSS e TM MSS e TM ETM ETM+
Fonte: Adaptado de Embrapa (2013)
Na tabela abaixo foram copiladas informações da NASA (2008) e Embrapa (2013)
as informações são referentes às principais características dos sensores do LANDSAT 5 e
24
7. Tabela 3 - Principais Instrumentos Sensores
Sensor Bandas Espectrais
Resolução Espectral
Resolução Espacial
Resolução Temporal
Faixa Imageada
MSS
4 0,5 - 0,6 µm
80 m 18 dias 185 km
5 0,6 - 0,7 µm
6 0,7 - 0,8 µm
7 0,8 - 1,1 µm
8 (LANDSAT 3) 10,4 - 12,6 µm 120 m
TM
1 0,45 - 0,52 µm
30 m
16 dias 185 km
2 0,50 - 0,60 µm
3 0,63 - 0,69 µm
4 0,76 - 0,90 µm
5 1,55 - 1,75 µm
6 10,4 - 12,5 µm 120 m
7 2,08 - 2,35 µm 30 m
ETM+
1 0,45 - 0,52 µm
30 m
16 dias 185 km
2 0,50 - 0,60 µm
3 0,63 - 0,69 µm
4 0,76 - 0,90 µm
5 1,55 - 1,75 µm
6 10,4 - 12,5 µm 60 m
7 2,08 - 2,35 µm 30 m
8 0,50 - 0,90 µm 15 m
Fonte: Inpe (2016)
Como podemos perceber o programa LANDSAT compõe-se de uma série de oito
satélites lançados a intervalos médios de 3 a 4 anos. Os três primeiros satélites fazem parte
da primeiras gerações, tendo como principais sensores, o MSS (Multispectral Scanner
System) e o RBV (Return Bean Vidicon). Em razão de problemas técnicos no RBV, e da
superioridade técnica do instrumento MSS do ponto de vista espectral e radiométrico, o RBV
foi muito pouco utilizado. A segunda geração de satélites da série LANDSAT é composta de
outro sensor, o TM, sendo mantido o MSS com algumas modificações (MARQUES, 2010).
O último satélite da família LANDSAT é o LANDSAT 8, o mesmo traz algumas
variações em relação aos seus antecessores como mostram as informações copiladas pelo
INPE. A figura 10 exemplifica as imagens geradas pelo Satélite Landsat 8.
Figura 10 – Exemplificação de imagem gerada pelo satélite Landsat 8. Fonte: Autor.
Pelo fato do Landsat 8 trazer bandas espectrais adicionais, as combinações de
bandas para construir composições coloridas em RGB são diferentes do que se fazia com
25
os dados do Landsat 5 e Landsat 7. Por exemplo, as bandas 4, 3, 2 eram usadas para criar
uma composição em falsas cores infravermelhas no Landsat 5 or Landsat 7. Para criar a
mesma composição no Landsat 8, são usadas as bandas 5, 4, 3 (INPE, 2015).
Tabela 4 – Bandas Landsat 8 Landsat-8 Bands Wavelength
(micrometers)
Resolution
(meters)
Band 1 – Coastal aerosol 0.43 – 0.45 30
Band 2 – Blue 0.45 – 0.51 30
Band 3 – Green 0.53 – 0.59 30
Band 4 – Red 0.64 – 0.67 30
Band 5 – Near Infrared (NIR) 0.85 – 0.88 30
Band 6 – SWIR 1 1.57 – 1.65 30
Band 7 – SWIR 2 2.11 – 2.29 30
Band 8 – Panchromatic 0.50 – 0.68 15
Band 9 – Cirrus 1.36 – 1.38 30
Band 10 – Thermal Infrared (TIRS) 1 10.60 – 11.19 100
Band 11 – Thermal Infrared (TIRS) 2 11.50 – 12.51 100
Fonte: Engesat (2016)
2.7 Satélites Resourcesat
Com o término das missões dos satélites de observação CBERS e LANDSAT, a
comunidade de usuários de imagens do Brasil tem feito uso constante das imagens do
satélite IRS P6 / Resourcesat-1como alternativa para aquisição de imagens recentes. O
instrumento imageador LISS-3 (Linear Imaging Self-Scanner) é capaz de capturar
imagens com resolução espacial de 24 m, uma resolução bem interessante para
mapeamento e estudos de impactos ambientais (INPE, 2016).
O IRS-P6 ou RESOURCESAT-1 foi lançado pela ISRO em 2003, esse sistema de
observação da terra é próprio para trabalhos na área de agricultura, levantamentos de uso e
cobertura das terras, monitoramento de safras, além de atuar em estudos de áreas urbanas
e cartografia, o mesmo opera com três instrumentos sensores semelhantes aos oferecidos
por seus antecessores, com atualizações tecnológicas para viabilizar maior qualidade dos
dados oferecidos (INPE,2016).
Tabela 5 - Especificações do Sistema.
Fonte: Engesat (2016)
Altitude da órbita: 817 km Inclinação da Órbita: 98.7 graus Periodicidade da Órbita: 101.35 minutos Quantidade de Órbitas por dia: 14 Horário Solar de passagem no Equador: 10.30 da manhã Repetitividade (LISS-3): 24 dias Capacidade de Revisita 5 dias
26
Em 2014 o governo Brasileiro firmou um novo acordo com a ISRO, o acordo prevê a
recepção de dados dos sensores AWiFS (resolução de 56 metros) e LISS-III (resolução de
23,5 metros) do satélite indiano Resourcesat-2 pela estação de Cuiabá, destinados ao
gerenciamento de recursos naturais, em base semelhante à que foi acordada para o
Resourcesat-1 por meio do Programa de Cooperação assinado em dezembro de 2008 entre
a Organização Indiana de Pesquisas Espaciais (ISRO, sigla em inglês), a Agência Espacial
Brasileira (AEB) e o INPE. Outros satélites podem vir a ser incluídos no futuro (INPE, 2016).
2. MATERIAL E MÉTODOS
A realização do presente trabalho foi estruturada a partir de um conjunto de etapas,
sendo em um primeiro momento realizada a delimitação da área de estudo, obtenção dos
dados espaciais, e, posteriormente, o geoprocessamento, tabulação e análise dos dados.
Na figura 11 é apresentado o fluxograma geral para a realização do estudo, com todas as
etapas.
Delimitação
da área de
pesquisa.
Obtenção dos
dados
espaciais
Geoprocessamento
das imagens
Tabulação dos dados
Análise dos dados
Figura 11-Fluxograma com roteiro das atividades que foram realizadas. Fonte: autor.
3.1. Material
3.1.1. Área de Estudo
A escolha das áreas de estudo se deu em função da expansão espacial referente às
áreas analisadas em Bobrzyk (2016), mas principalmente no aumento da escala temporal
27
destas mesmas áreas. A título de informação, o principal critério utilizado em Bobrzyk (2016)
para a determinação dos municípios que seriam analisados se deu pelo seu destaque como
produtores de grão e a partir deste ponto inserindo municípios vizinhos.
No presente trabalho foram analisados 21 municípios (Figura 5), totalizando uma
área de aproximadamente 148.115,521 km2, pelo critério de proximidade entre os
municípios e, também, seguindo a organização espacial adotada em Bobrzyk (2016), os
municípios analisados foram agrupados em regiões: A, B e C.
Na questão temporal, as análises abrangeram entre os anos de 2000 até 2003, e
posteriormente os anos de 2016 e 2017, de forma a complementar os dados obtidos em
Bobrzyk (2016). A única exceção são os municípios de Nova Maringá e Itanhangá, para os
quais foi realizada a análise do período compreendido entre 2000 e 2017.
Figura 12- Visão geral de todas as áreas estudadas. Fonte:autor.
28
A área compreendida pela região A (Figura 13), corresponde aos municípios de
Cláudia, Ipiranga do Norte, Lucas Do Rio Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Porto dos
Gaúchos, Sinop, Sorriso, Tapurah, Vera, Nova Maringá e Itanhangá, totalizando
aproximadamente 75.294,993 km2.
Figura 13- Representação da área de estudo Região A. Fonte: autor.
A região B compreende os seguintes municípios Brasnorte, Campo Novo dos
Parecis, Diamantino, São José do Rio Claro e Sapezal. A área somada de todos esses
municípios equivale a aproximadamente 51.789,250 km2 (Figura 14).
29
Figura 14- Representação da área de estudo Região B. Fonte: autor.
Por fim, a região C é constituída pelos municípios de Campo Verde, General
Carneiro, Poxoréo e Primavera do Leste, totalizando uma aproximadamente 21.031,276
km2 de área. Na figura 15 pode-se observar esta região, assim como os municípios
limítrofes.
Figura 15 - Representação da área de estudo Região C. Fonte: autor.
30
3.1.2. Aquisição de Dados Espaciais
A aquisição de dados espaciais estruturou-se em dois processos básicos: aquisição
de dados vetoriais e dados raster. Desta forma foi elaborada a base espacial necessária
para execução deste trabalho, tendo os dados vetoriais a função de delimitação das áreas
de estudo (municípios de interesse), enquanto que os dados raster, constituídos de imagens
orbitais, possibilitaram a identificação/mensuração dos pivôs centrais nestas áreas ao longo
do período analisado.
Na tabela 6 é demonstrada a origem dos dados dos limites político-administrativo do
estado do Mato Grosso e a origem das imagens que foram utilizadas para o estudo.
Tabela 6- Origem dos dados utilizados para a realização do estudo Orgão Dados
IBGE (Instituto Brasileiro de Geográfia e Estatística)
Limites de município
INPE (Instituto Nacional de pesquisas espaciais)
Imagens orbiais Grades vetoriais referentes às órbitas/ponto Fonte: Autor.
Em relação às imagens orbitais utilizadas, as mesmas são oriundas dos seguintes
satélites/sensores: Landsat 5/TM, Landsat 7/ETM, Landsat 8/OLI e Resourcesat 1/LISS.
Estes dados foram selecionados referentes ao período de seca no Estado de Mato Grosso,
ou seja, entre os meses de Julho á Setembro para evitar a incidência de nuvens nas cenas
analisadas, sendo que dada preferência para as cenas no mês de Setembro, pois é o fim do
período de seca no Estado e período em que os últimos pivôs são instalados.
De modo geral, o satélite Landsat 5 foi utilizado para a obtenção de imagens dos
anos de 2000 a 2013, exceto o ano de 2002, pois os dados orbitais foram adquiridos do
satélite Landsat 7, nos anos de 2015, 2016 e 2017 as imagens foram obtidas através do
satélite Landsat 8.Já no satelite Resourcesat as imagens referentes ao ano 2012 foram
necessárias para completar a base de dados. Na Tabela 7 estão ilustrados os satélites
utilizados para a aquisição de imagens orbitais, e período em que foram coletadas.
31
RESOURCESAT 1 LANDSAT 5 LANDSAT 7 LANDSAT 8
2000 X
2001 X
2002 X X
2003 X
2004 X
2005 X
2006 X
2007 X
2008 X
2009 X
2010 X
2011 X
2012 X
2013 X X
2014 X
2015 X
2016 X
2017 X
Tabela 7- Satélites utilizados e os anos que foram obtidas as imagens. Fonte: Autor.
Ainda observando a Tabela 7, percebe-se que há uma sobreposição de satélites
utilizados para os anos de 2002 e 2013, sendo que para o primeiro foram utilizados dados
do Landsat 5 e Landsat 7, enquanto que para o segundo foram utilizados tanto dados
provenientes do Resourcesat 1 como do Landsat 8. Isto se justifica pelo fato de poder haver
uma indisponibilidade de imagens para um determinado município em um ano específico, ou
até mesmo ocorrer a presença de nuvens de tal forma que inviabilize o uso de uma
determinada cena.
Deste modo, foi realizada busca por imagens provenientes de outros sensores
orbitais a fim de resolver estes problemas.
32
Para a determinação de quais imagens orbitais serão utilizadas para a representação
das regiões de estudo, foram utilizados arquivos vetoriais representativos das órbitas/pontos
das cenas, referente a cada satélite. A figura 16 exemplifica como foi à obtenção das
órbitas-pontos para o município de Nova Mutum, sendo que para esta área são necessárias
quatro cenas, a fim de se obter todo o recobrimento do município (órbita/ponto): 227/69;
226/69; 227/70; 226/70.
Figura 16- Município de Nova- Mutum e grade, demonstrando as cenas que compõem este município.
Sendo assim, as tabelas a seguir demonstram para cada município as cenas
necessárias para se conseguir analisar cada cidade, através das órbitas/ pontos. A tabela 8
demonstra as órbitas/ pontos para as cidades da Região A. A tabela 9 para a região B e a
tabela 10 para a região de estudo C.
Tabela 8- Órbita/ Ponto para os municípios que constituem a região A.
MUNICÍPIO ÓRBITA/PONTO
Sinop 226/68 - 227/68
Sorriso 227/68 - 226/68 - 227/69 - 226/69
Lucas do Rio Verde 227/69
Nova Mutum 227/69 - 226/69 - 227/70 - 226/70
Ipiranga do Norte 227/69 - 227/68
Itanhangá 319/85
Nova Maringá 319/86
Tapurah 227/68 - 227/69
Claúdia 226/68 - 227/68
Porto dos Gaúchos 227/68 - 228/68
Vera 226/69 - 226/68
Nova Ubiratã 226/69 - 226/68 - 225/68 - 225/69 - 226/70
Fonte: autor
33
Tabela 9- Órbita/ Ponto para os municípios que constituem a região B MUNICÍPIO ÓRBITA/PONTO
Brasnorte 228/69 - 227/69 - 228/68
Campo Novo dos Parecis 228/70 - 227/70 - 227/69 - 228/69
Diamantino 226/70 - 227/70 - 227/69 - 228/70
São José do Rio Claro 227/70 - 227/69
Sapezal 228/70 - 229/69 - 228/69 - 228/68 - 229/68
Fonte: autor
Tabela 10- Órbita/ Ponto para os municípios da região C. MUNICÍPIO ÓRBITA/PONTO
Campo Verde 226/71 - 226/70 - 225/70 - 225/71
General Carneiro 225/71 - 224/71
Poxóreo 225/71
Primavera do Leste 225/70 - 225/71
Fonte: autor
3.2. Métodos
3.2.1. Pré-processamento dos dados espaciais
No fluxograma (Figura 17) estão representados os passos para a realização do pré-
processamento das imagens orbitais.
Figura 17- Fluxograma com as etapas para o pré- processamento dos dados espaciais. Fonte: autor.
Para que fosse possível realizar o geoprocessamento dos dados, foi necessário
adicionar as bandas espectrais no programa com o intuito de criar as composições
coloridas, e após foram adicionados os dados vetoriais do Estado do Mato Grosso. As
34
bandas espectrais que foram utilizadas para fazer as composições coloridas de cada satélite
estão discriminadas na tabela 11.
Tabela 11- Satélites com as bandas utilizadas para realizar as composições coloridas. SATÉLITES R G B
Landsat 5 5 4 3
Landsat 7 5 4 3
Landsat 8 6 5 4
Resourcesat 5 4 3
Fonte: autor
A tabela 12 exemplifica o resultado da composição colorida para a cidade de Lucas
do Rio Verde, relativo ao ano de 2016, com a utilização das imagens do sensor Landsat 8.
As bandas para a realização da composição colorida foram: 4 (região do vermelho), 5
(infravermelho próximo), e 6(infravermelho médio). E por fim a composição colorida falsa
cor.
Tabela 12- Representação das bandas 4, 5 e 6 e composição colorida do Satélite Landsat 8. BANDAS VISUALIZAÇÂO
4
5
6
Composição Colorida
6R5G4B
Fonte: autor
35
Para dar sequência ao trabalho foi realizado a transformação das composições
coloridas do DATUM WGW84 para SIRGAS 2000.
Foi necessária a realização do ajuste da base vetorial sobre o município em análise.
A figura 18 mostra a imagem da Cidade de Lucas do Rio verde antes do ajuste da base
vetorial.
Figura 18- Detalhe da base vetorial sem o ajuste para a cidade de Lucas do Rio Verde.
A figura 19 mostra o mesmo município com a base vetorial ajustada. O ajuste da
base vetorial com o município é importante, pois visa delimitar o município de maneira
correta para que não haja erros no momento de vetorização, por exemplo, deixar de
vetorizar pivôs que estejam inseridos dentro do município por causa da base vetorial estar
deslocada.
Figura 19- Detalhe da base vetorial ajustada para o município de Lucas do Rio Verde. Fonte:autor.
36
3.2.2 Processamento dos dados espaciais
Para que fosse possível o processamento dos dados espaciais foi realizado uma
sequência
Figura 20-Fluxograma com as etapas para a realização do trabalho.
Logo após a composição colorida das bandas, foi criado um arquivo vetorial para o
ano de 2003, que no caso é o primeiro ano de análise, sendo, então, realizado o processo
de vetorização dos pivôs tendo como base a composição colorida do referido ano. Na
Figura 21 A mostra uma imagem antes de passar pelo processo de vetorização, sendo que
na Figura 21 B exemplifica este processo de vetorização dos pivôs de irrigação
Figura 21a-Imagem antes de passar pelo Figura 21b- Imagem após passar pelo processo de
processo de vetorização. vetorização.
37
Após o ano de 2003 ter sido vetorizado foi realizada uma cópia do arquivo vetorial
referente aos pivôs no ano de 2003, sendo e está cópia, então, exportada com a
nomenclatura do ano de 2002, isto foi realizado com o propósito de atualizar as informações
da imagem do ano anterior.
Enquanto que para os anos de 2016 e 2017, foi criada uma layer com o ano de 2016,
e esta foi vetorizada, e no fim da vetorização se fez a exportação dos dados para o ano
seguinte (2017), com o objetivo de atualizar as informações da imagem.
As cidades de Nova Maringá e Itanhangá foram analisadas em sua integra dos anos
de 2000 á 2017. O primeiro ano de estudo foi o de 2000, após ocorrer a vetorização foi
exportado o arquivo vetorial para a imagem do ano seguinte, com o intuito de atualização do
próximo ano de análise. Deste modo, a ação foi continuada até o último ano (2017).
A figura 22, em destaque para a vetorização em vermelho apresenta a exportação
dos dados vetoriais do município de Vera do ano de 2016 para uma imagem do ano de
2017. Os pivôs que não estão vetorizados na imagem representam os novos pivôs que
surgiram após o arquivo de pivô ter sido exportado para o próximo ano. A exportação do
arquivo de vetores para o ano anterior diminui as chances da variação de área de um
mesmo vetor que continua nas duas imagens.
Figura 22- Exportação dos dados vetoriais do ano de 2016 para uma imagem do ano de 2017.
Além disso, possibilita uma maior agilidade no processo de análise para cada ano,
visto que é necessário apenas a vetorização de novos pivôs que vão surgindo ao longo do
tempo, ou deletar os pivôs que foram desinstalados das áreas. No final da vetorização de
todos os anos para todos os municípios foi necessária a tabulação dos dados.
38
Como etapa final foi realizada a verificação dos dados levantados em Ludimila
(2016), este procedimento tem o objetivo de idenficar possíveis equívocos que possam
haver ocorrido. Deste modo foram sobrepostos os arquivos vetoriais gerados naquele
trabalho com composições coloridas relativas ao ano/município avaliado.
De modo geral foram encontrados apenas alguns distorções de posicionamento em
relação à alguns pivôs (erros de translação) e mais alguns casos de sobreposição de pivôs
vizinhos. Entretanto, a quantidade erros encontrados foi insignificante em face à grande
quantidade de dados trabalhados pela autora.
3.2.3 Tabulação dos dados
A tabulação dos dados é feita a partir das informações contidas nas tabelas de
atributo geradas paralelamente ao processo de vetorização dos pivôs, pois nos softwares do
tipo SIG cada elemento vetorial possui, atrelado ao mesmo, informações de atributos. Estas
informações podem estar relacionadas tanto o fator geométrico dos vetores, quanto com
outros tipos de dados: nomenclatura, tipologia, idade entre outros.
De modo geral, estes softwares criam automaticamente uma coluna (campo) de
identificação do elemento vetorial, assim como uma coluna de atributos para o formato do
referido vetor (ponto, linha ou polígono). Na figura 23 pode ser visto um exemplo do que foi
dito, através do caso dos pivôs vetorizados para o município de Nova Mutum no ano de
2017, sendo na coluna denominada de Fid atribuída a codificação para cada elemento
vetorizado, e a coluna Shape indicando o tipo de elemento vetorial (sendo neste caso todos
os polígonos).
Figura 23- Tabela de atributos gerada pelo Software Arcgis, com as colunas FID, Shape, Id para o
ano de 2017, município de Nova Mutum. Além das colunas de atributos relacionados acima, também é possível criar novos
campos de informação na tabela de atributos, tendo sido utilizado este mecanismo para a
criação de uma coluna com os valores relativos as áreas (em hectares) para cada pivô
vetorizado (Figura 24).
39
Figura 24-Tabela de atributos demonstrando a coluna de área.
Por fim foram realizados para todos os municípios estudados os cálculos de área da
e quantidade de pivôs, posteriormente foi calculado através de planilhas do Excel a variação
dos pivôs, das áreas mínimas, máximas, médias, e total, para os dezessete anos de análise,
além disso, foi realizado o cálculo da média e do desvio padrão para cada cidade estudada.
A tabela 13 exemplifica a tabulação para os dados da cidade de Primavera do Leste.
Tabela 13-Exemplo de tabulação de dados para a cidade de Primavera do Leste.
ANO
QUANTID
ADE DE
PIVOS
VARIAÇÃ
O DOS
PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍM
A
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÉDIA
(%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
TOTAL
(%)
2000 20,00 0,00 54,52 0,00 164,09 0,00 102,81 0,00 2056,15 0,00
2001 36,00 80,00 55,06 0,98 164,09 0,00 106,69 3,78 3840,90 86,80
2002 51,00 41,67 45,56 -17,25 178,15 8,57 115,50 8,25 5890,38 53,36
2003 90,00 76,47 45,91 0,76 204,22 14,63 121,18 4,92 10906,32 85,15
2004 95,00 5,56 45,91 0,00 204,23 0,00 119,44 -1,44 11346,80 4,04
2005 102,00 7,37 50,64 10,30 215,09 5,32 120,75 1,10 12316,81 8,55
2006 104,00 1,96 50,64 0,00 215,09 0,00 120,87 0,10 12570,65 2,06
2007 98,00 -5,77 50,64 0,00 215,09 0,00 122,72 1,53 12026,37 -4,33
2008 98,00 0,00 51,21 1,12 215,09 0,00 123,18 0,38 12072,08 0,38
2009 107,00 9,18 51,21 0,00 215,09 0,00 119,93 -2,65 12831,99 6,29
2010 106,00 -0,93 16,26 -68,24 215,10 0,00 120,06 0,11 12726,61 -0,82
2011 112,00 5,66 14,86 -8,62 215,09 0,00 120,61 0,46 13508,80 6,15
2012 118,00 5,36 14,86 0,00 215,07 -0,01 120,24 -0,31 14187,74 5,03
2013 137,00 16,10 14,86 0,00 226,68 5,40 121,57 1,11 16655,54 17,39
2014 161,00 17,52 14,86 0,00 239,60 5,70 124,21 2,17 19998,39 20,07
2015 174,00 8,07 14,86 0,00 239,60 0,00 124,85 0,51 21723,85 8,63
2016 169,00 -2,87 14,86 0,00 239,60 0,00 127,41 2,05 21533,12 -0,88
2017 183,00 8,28 14,86 0,00 239,60 0,00 125,67 -1,37 22997,46 6,80
MÉDIA 105,00 6,51 45,74 0,00 215,09 0,00 120,81 0,49 12648,63 6,22
DESVIO
PADRÃO 44,97 25,21 18,12 16,76 23,26 4,13 6,16 2,52 5817,14 28,20
40
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a junção da tabulação dos dados, para os anos de 2000 a 2003 e de 2016 até
2017, com os dados gerados em autor Bobrzyk (2016), foi possível a quantificação da
utilização de pivôs nas áreas irrigadas por um período contínuo entre os anos de 2000 a
2017.
Vale ressaltar que a tabulação dos dados foi realizada para todos os municípios de
todas as regiões, sendo que estes dados estão disponíveis nos apêndices ao final do
trabalho.
3.1. Análise Quantitativa por Região
3.1.1 Região A
Na região A foram analisados os municípios de Cláudia, Ipiranga do Norte, Lucas do
Rio Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Porto dos Gaúchos, Sinop, Sorriso, Tapurah, Vera,
Itanhangá e Nova Maringá. A tabela 14 apresenta os dados tabulados, assim como alguns
parâmetros estatísticos calculados com o intuito de descrever, numericamente, o fenômeno
estudado nesta região.
41
Tabela 14- Evolução da quantidade de pivôs e área irrigada considerando tempo/ espaço, no período de estudo compreendido entre os anos de 2000 a 2017 para a região A.
ANO QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃO DOS PIVOS
(%) ÁREA MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA MAXÍMA
(Ha)
VARIA ÇÃO DA ÁREA
MÁXIMA (%)
ÁREA MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO DA ÁREA MÉDIA (%)
ÁREA TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 22 - 22,49 - 125,84 - 33,84 - 2239,69 -
2001 30 36,36 22,49 0,00 186,82 48,45 67,37 99,11 3406,36 52,09
2002 38 26,67 22,49 0,00 207,76 11,21 81,34 20,73 4459,99 30,93
2003 48 26,32 22,49 0,00 207,76 0,00 87,35 7,39 5565,27 24,78
2004 93 93,75 22,49 0,00 207,77 0,00 103,36 18,33 11757,42 111,26
2005 101 8,60 22,49 0,00 207,77 0,00 103,04 -0,31 12428,28 5,71
2006 97 -3,96 22,49 0,00 217,20 4,54 102,97 -0,07 11985,74 -3,56
2007 95 -2,06 22,49 0,00 217,20 0,00 103,11 0,14 11790,48 -1,63
2008 102 7,37 22,49 0,00 217,20 0,00 103,38 0,26 12835,34 8,86
2009 103 0,98 22,49 0,00 217,20 0,00 103,65 0,26 12969,42 1,04
2010 106 2,91 22,49 0,00 217,20 0,00 99,03 -4,45 13152,54 1,41
2011 111 4,72 22,49 0,00 217,20 0,00 99,45 0,42 13816,37 5,05
2012 135 21,62 23,63 5,07 217,18 -0,01 94,60 -4,87 16858,69 22,02
2013 199 47,41 19,42 -17,82 229,44 5,65 98,07 3,67 25741,60 52,69
2014 234 17,59 19,42 0,02 229,44 0,00 98,16 0,08 29836,16 15,91
2015 285 21,79 19,42 0,00 229,44 0,00 107,19 9,21 35669,25 19,55
2016 292 2,46 15,59 -19,72 227,15 -1,00 112,87 5,30 35987,78 0,89
2017 352 20,55 15,59 0,00 227,15 0,00 113,83 0,84 43894,33 21,97
MÉDIA 135,72 19,59 21,28 -1,91 211,49 4,05 95,15 9,18 16910,82 21,70
DESVIO PADRÃO 96,53 23,84 2,40 6,47 23,87 11,85 18,84 24,22 12183,15 28,71
42
A partir da tabela 14, foram gerados gráficos para um maior entendimento do
fenômeno estudado, sendo assim o gráfico da figura 25 demonstra a evolução da
quantidade de pivôs centrais ao longo dos anos para a região A.
Figura 25 – Dinâmica da evolução da quantidade de pivôs no período estudado de 2000 a 2017 para
a região A.
Pelo gráfico da figura 25 da região A, pode ser identificados três intervalos distintos
para os dados quantitativos de pivôs. Sendo que de 2000 a 2004 houve um alto crescimento
nestas quantidades, partindo de 22 unidades no ano de 2000 para um valor de 93 em 2004,
estes valores mostram um crescimento médio anual de 45,77%, a variação média anual na
área total também alcançou valores consideráveis, chegando a 54,76%( para o ano de 2004
o valor da área total chegou a 11757,42 ha).
Nos anos de 2005 a 2011, não houve muitas variações referentes a quantidade de
pivôs, sendo que a variação média para estes anos foi de 2,65%, a área total também não
teve variações expressivas, o valor médio para este intervalo de dados foi de 2,41%.
Já para os dados no período de 2012 a 2017, houve um crescimento na quantidade
de pivôs, sendo que nos anos de 2012 e 2013, os aumentos foram significativos, estes dois
anos tiveram uma variação média anual de 34,51%, além disso vale ressaltar que o
quantitativo de área também atingiu elevados acréscimos, obtendo um valor médio para
estes dois anos de 37,35%. Quando são analisados estes cinco anos o valor médio de pivôs
e área total irrigada atingem cerca de 21,90%, 22,17% respectivamente.
Outro parâmetro a ser analisado, sobre as áreas irrigadas, são os valores de
máximo, mínimos e valores médios de ocorrência, a partir destas informações é possível
traçar um perfil médio e de extremos para a ocorrência de pivôs centrais para a Região A.
43
.
Figura 26- Evolução da quantidade do total de área irrigada para a região A.
Pelo gráfico (figura 27), não houve muitas variações nas áreas mínimas, máximas e
médias, as áreas mínimas tem a tendência de diminuir ao longo dos anos, e as áreas
máximas no ano de 2000 a 2003 tem altos valores de acréscimo, contudo com o passar do
tempo apresenta poucas variações.
Figura 27 - Áreas mínimas, máximas, e médias para a região A.
44
As áreas médias apresentam um perfil médio de 95,15 ha sendo que para os anos
analisados houve poucas variações desta área, exceto para o ano de 2001 que este valor
foi alto 99,11%.
Em análise isolada para os municípios da região A, observou-se que o município de
Sorriso obteve destaque em relação à quantidade de pivôs perante aos demais estudados,
(tabela 15).
45
Tabela 15-Quantitativo de pivôs para a Região A.
QUANTIDADE DE PIVÔS
ANO Sinop Sorriso Nova
Mutum
Lucas do Rio Verde
Tapurah Vera Itanhangá Nova
Maringá Claudia Ipiranga
Nova Ubiratã
Porto dos Gaúchos
Total
2000 0 12 5,00 2,00 0,00 3 0 0 0 0 0 0,00 22
2001 3 13 5,00 2,00 0,00 3 0 0 0 1 3 0,00 30
2002 3 18 5,00 4,00 0,00 3 0 0 1 1 3 0,00 38
2003 3 23 6,00 6,00 0,00 3 0 0 1 2 2 2,00 48
2004 4 40 7,00 16,00 1,00 9 0 0 3 3 6 4,00 93
2005 7 40 8,00 16,00 1,00 9 0 0 4 5 6 5,00 101
2006 7 38 8,00 15,00 1,00 9 0 0 4 5 6 4,00 97
2007 7 39 8,00 12,00 1,00 9 0 0 4 4 6 5,00 95
2008 7 42 7,00 15,00 1,00 10 0 0 4 5 6 5,00 102
2009 7 43 8,00 14,00 1,00 11 0 0 4 5 6 4,00 103
2010 6 45 8,00 14,00 3,00 11 0 0 4 5 6 4,00 106
2011 6 45 10,00 15,00 4,00 12 0 0 4 5 6 4,00 111
2012 9 59 10,00 16,00 3,00 12 0 0 4 5 14 3,00 135
2013 9 86 14,00 26,00 11,00 18 0 0 4 8 20 3,00 199
2014 9 92 22,00 36,00 14,00 21 0 0 4 9 24 3,00 234
2015 9 102 30,00 47,00 17,00 27 0 1 4 13 28 7,00 285
2016 10 110 16,00 50,00 18,00 30 0 1 4 15 30 8,00 292
2017 5 126 30,00 55,00 21,00 43 0 5 4 15 40 8,00 352
MÉDIA 7,00 42,50 8,00 15,00 1,00 10,50 0,00 0,00 4,00 5,00 6,00 4,00 102,50
DESVIO PADRÃO
2,71 34,40 7,99 16,28 7,23 10,72 0,00 1,20 1,50 4,51 11,55 2,41 96,53
46
A partir da tabulação dos dados da região A, os resultados demonstraram que o
município de Sorriso apresentou uma ampla liderança no quantitativo de pivôs centrais ao
longo dos anos estudados. No gráfico (figura 28), nota-se este destaque em relação aos
outros municípios desta região.
0
20
40
60
80
100
120
140
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Qa
un
tid
ad
e d
e p
ivô
s
Anos
Quantidade de pivôs por municípios da região A
Sinop Sorriso Nova Mutum Lucas do R. Verde
Tapurah Vera Itanhangá Nova Maringá
Claúdia Ipiranga Nova Ubiratã Porto dos gaúchos
Figura 28- Quantidade de pivôs por municípios da região A.
A tabela 16 Quantitativo de pivôs por Municípios para a Região A. tem o intuito de
demonstrar os valores percentuais de pivôs centrais para cada município. Sendo que se
evidência um maior percentual para o município de Sorriso com 42,08%.
47
Tabela 16 - Participação de cada município no total de pivô central para a Região A.
PARTICIPAÇÃO DE CADA MUNICÍPIO NO TOTAL DE PIVOS NA REGIÃO A
ANO
Sinop Sorriso Nova Lucas Tapurah Vera Itanhangá Nova Maringá
Claúdia (%) Ipiranga (%) Nova Ubiratã (%)
Porto dos Gaúchos (%)
Total (%) (%) (%) Mutum
do Rio Verde
(%) (%) (%) (%)
(%) (%)
2000 0,00 54,55 22,73 9,09 0,00 13,64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100
2001 10,00 43,33 16,67 6,67 0,00 10,00 0,00 0,00 0,00 3,33 10,00 0,00 100
2002 7,89 47,32 13,16 10,53 0,00 7,89 0,00 0,00 2,63 2,63 7,89 0,00 100
2003 6,25 47,91 12,50 12,50 0,00 6,25 0,00 0,00 2,08 4,17 4,17 4,17 100
2004 4,30 43,01 7,53 17,20 1,08 9,68 0,00 0,00 3,23 3,23 6,45 4,30 100
2005 6,93 39,60 7,92 15,84 0,99 8,91 0,00 0,00 3,96 4,95 5,94 4,95 100
2006 7,21 39,18 8,25 15,46 1,03 9,28 0,00 0,00 4,12 5,15 6,19 4,12 100
2007 7,36 41,05 8,42 12,63 1,05 9,47 0,00 0,00 4,21 4,21 6,32 5,26 100
2008 6,86 41,18 6,86 14,71 0,98 9,80 0,00 0,00 3,92 4,90 5,88 4,90 100
2009 6,79 41,75 7,77 13,59 0,97 10,68 0,00 0,00 3,88 4,85 5,83 3,88 100
2010 5,67 42,45 7,55 13,21 2,83 10,38 0,00 0,00 3,77 4,72 5,66 3,77 100
2011 5,40 40,54 9,01 13,51 3,60 10,81 0,00 0,00 3,60 4,50 5,40 3,60 100
2012 6,66 43,70 7,41 11,85 2,22 8,89 0,00 0,00 2,96 3,70 10,37 2,22 100
2013 4,52 43,22 7,04 13,07 5,53 9,05 0,00 0,00 2,01 4,02 10,05 1,51 100
2014 3,84 39,32 9,40 15,38 5,98 8,97 0,00 0,00 1,71 3,85 10,26 1,28 100
2015 3,16 35,79 10,53 16,49 5,96 9,47 0,00 0,35 1,40 4,56 9,82 2,46 100
2016 3,42 37,67 5,48 17,12 6,16 10,27 0,00 0,34 1,37 5,14 10,27 2,74 100
2017 1,42 35,80 8,52 15,63 5,97 12,22 0,00 1,42 1,14 4,26 11,36 2,27 100
MÉDIA 5,43 42,08 9,82 13,58 2,46 9,76 0,00 0,12 2,56 4,01 7,33 2,86 100
DESVIO PADRÃO
2,45 4,53 4,19 2,81 2,41 1,58 0 0,34 1,39 1,22 2,9 1,75
48
O gráfico (figura 29) tem o objetivo de melhor representar o fenômeno de participação de cada município no total de pivôs para a
região A.
0
10
20
30
40
50
60
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Porc
enta
gem
(%)
Participação de cada municipio no total de pivôs
Sinop(%) Sorriso(%) Nova Mutum(%) Lucas do R. Verde(%)
Tapurah(%) Vera(%) Itanhangá(%) Nova Maringá(%)
Claúdia(%) Ipiranga(%) Nova Ubiratã(%) Porto dos gaúchos(%)
Figura 29- Participação de cada município no total de pivôs para a região A.
49
A partir da (tabela 17), os dados demonstram que Sorriso também se destaca em quantidade de área irrigada, sendo que a mesma
alcançou, para todos os anos analisados, os maiores valores de área com uma média de 5.524,04ha.
Tabela 17- Quantitativo de área irrigada por cada município da região A.
ÁREA TOTAL IRRIGADA POR PIVÔ
ANO Sinop Sorriso Nova
Mutum
Lucas do Rio Verde
Tapurah Vera Itanhan
gá Nova
Maringá Claúdia Ipiranga
Nova Ubiratã
Porto dos
gaúchos Total
2000 0,00 1182,22 568,76 185,26 0,00 303,46 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2239,69
2001 391,12 1422,93 568,76 185,26 0,00 303,46 0 0,00 0,00 124,28 410,57 0,00 3406,36
2002 391,12 2053,69 568,76 443,12 0,00 333,75 0 0,00 126,87 132,11 410,57 0,00 4459,99
2003 391,12 2740,14 613,74 667,01 0,00 332,29 0 0,00 126,87 266,05 261,71 166,33 5565,27
2004 762,90 5080,71 773,81 1775,33 151,93 1291,40 0 0,00 436,87 416,78 768,64 299,05 11757,42
2005 762,90 5080,71 894,42 1870,21 151,93 1339,48 0 0,00 618,42 594,68 768,64 346,88 12428,28
2006 762,90 4858,11 894,42 1716,45 151,93 1339,48 0 0,00 618,42 594,68 768,64 280,70 11985,74
2007 762,90 5007,47 894,42 1396,69 151,93 1339,48 0 0,00 618,42 503,64 768,64 346,88 11790,48
2008 762,90 5449,71 894,42 1698,54 151,93 1549,20 0 0,00 618,42 594,68 768,64 346,88 12835,34
2009 762,90 5598,38 909,30 1609,57 151,93 1675,25 0 0,00 618,42 594,68 768,64 280,35 12969,42
2010 641,08 5761,23 909,30 1598,78 304,81 1675,25 0 0,00 618,42 594,68 768,64 280,35 13152,54
2011 641,08 5761,23 1146,66 1772,48 407,14 1825,70 0 0,00 618,42 594,68 768,64 280,35 13816,37
2012 715,37 7943,75 1147,55 1820,77 224,43 1825,70 0 0,00 618,42 594,68 1771,37 196,65 16858,69
2013 715,37 11787,81 1317,89 3419,92 1374,54 2722,33 0 0,00 618,42 783,43 2805,24 196,65 25741,60
2014 715,37 12602,80 2153,25 4328,81 1899,57 3047,29 0 0,00 618,42 852,07 3404,52 214,06 29836,16
2015 715,37 13725,84 2919,08 5220,68 2285,44 3713,06 0 180,36 618,42 1366,82 4215,43 708,74 35669,25
2016 837,04 14668,70 1513,88 5770,25 2154,38 4050,15 0 180,36 154,59 1600,09 4376,94 681,38 35987,78
2017 480,27 16544,09 3038,11 6517,50 2376,00 5575,81 0 893,54 154,59 1600,09 6032,95 681,38 43894,33
MÉDIA 715,37 5.524,04 901,86 1.744,46 151,93 1.612,22 0 0,00 618,42 594,68 768,64 280,35 12902,38
DESVIO PADRÃO
212,52 4.735,20 752,37 1.913,18 892,38 1.434,27 0
213,66 253,87 459,47 1.742,06 214,51 12183,15
50
0,00
5000,00
10000,00
15000,00
20000,00
25000,00
30000,00
35000,00
40000,00
45000,00
50000,00
20
00
20
01
20
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20
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04
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20
07
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08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
20
17
Áre
as (
ha
)
Anos
Área irrigada dos municípios em relação à área total
Sinop Sorriso Nova Mutum Lucas do R. Verde Tapurah Vera Itanhangá Nova Maringá Claúdia Ipiranga Nova Ubiratã Porto dos gaúchos Total
Figura 30- Área irrigada dos municípios em relação à área total por pivô.
O gráfico da (figura 30), tem o intuito de ilustrar esta tendência para a região A. A tabela 18, objetiva demonstrar os valores percentuais da área total irrigada, sendo
que se evidência um maior percentual para o município Sorriso, com uma participação
média de 43,34%.
51
Tabela 18- Participação de cada município no total de áreas irrigadas na região A. PARTICIPAÇÃO DE CADA MUNICÍPIO NO TOTAL DE ÁREA NA REGIÃO A
ANO Sinop (%)
Sorriso (%)
Nova Mutum
(%)
Lucas do R. Verde (%)
Tapurah (%)
Vera (%)
Itanhangá (%)
Nova Maringá
(%)
Claúdia (%)
Ipiranga (%)
Nova Ubiratã
(%)
Porto dos Gaúchos
(%)
Total (%)
2000 0,00 52,78 25,39 8,27 0,00 13,55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 100,00
2001 11,48 41,77 16,70 5,44 0,00 8,91 0,00 0,00 0,00 3,65 12,05 0,00 100,00
2002 8,77 46,05 12,75 9,94 0,00 7,48 0,00 0,00 2,84 2,96 9,21 0,00 100,00
2003 7,03 49,24 11,03 11,99 0,00 5,97 0,00 0,00 2,28 4,78 4,70 2,99 100,00
2004 6,49 43,21 6,58 15,10 1,29 10,98 0,00 0,00 3,72 3,54 6,54 2,54 100,00
2005 6,14 40,88 7,20 15,05 1,22 10,78 0,00 0,00 4,98 4,78 6,18 2,79 100,00
2006 6,37 40,53 7,46 14,32 1,27 11,18 0,00 0,00 5,16 4,96 6,41 2,34 100,00
2007 6,47 42,47 7,59 11,85 1,29 11,36 0,00 0,00 5,25 4,27 6,52 2,94 100,00
2008 5,94 42,46 6,97 13,23 1,18 12,07 0,00 0,00 4,82 4,63 5,99 2,70 100,00
2009 5,88 43,17 7,01 12,41 1,17 12,92 0,00 0,00 4,77 4,59 5,93 2,16 100,00
2010 4,87 43,80 6,91 12,16 2,32 12,74 0,00 0,00 4,70 4,52 5,84 2,13 100,00
2011 4,64 41,70 8,30 12,83 2,95 13,21 0,00 0,00 4,48 4,30 5,56 2,03 100,00
2012 4,24 47,12 6,81 10,80 1,33 10,83 0,00 0,00 3,67 3,53 10,51 1,17 100,00
2013 2,78 45,79 5,12 13,29 5,34 10,58 0,00 0,00 2,40 3,04 10,90 0,76 100,00
2014 2,40 42,24 7,22 14,51 6,37 10,21 0,00 0,00 2,07 2,86 11,41 0,72 100,00
2015 2,01 38,48 8,18 14,64 6,41 10,41 0,00 0,51 1,73 3,83 11,82 1,99 100,00
2016 2,33 40,76 4,21 16,03 5,99 11,25 0,00 0,50 0,43 4,45 12,16 1,89 100,00
2017 1,09 37,69 6,92 14,85 5,41 12,70 0,00 2,04 0,35 3,65 13,74 1,55 100,00
MÉDIA 4,94 43,34 9,02 12,59 2,42 10,95 0,00 0,17 2,98 3,80 8,08 1,71 100
DESVIO
PADRÃO 2,85 3,72 4,99 2,68 2,36 1,96 0,00 0,49 1,90 1,16 3,54 1,03
52
O gráfico (figura 31) tem o intuito de demonstrar essa maior participação percentual
que o município de Sorriso tem em relação aos demais municípios quando se analisa a
área.
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
20
00
20
01
20
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20
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05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
20
17
Po
rce
nta
gem
(%)
Anos
Participação de cada municipio no total de área irrigada para a região A
Sinop(%) Sorriso(%) Nova Mutum(%) Lucas do R. Verde(%)
Tapurah(%) Vera(%) Itanhangá(%) Nova Maringá(%)
Claúdia(%) Ipiranga(%) Nova Ubiratã(%) Porto dos gaúchos(%)
Figura 31 - Quantidade de área total irrigada em relação à área dos municípios para a região A em %.
4.1.2 Região B
Para a região B, foram analisados os municípios de Brasnorte, Campo Novo dos
Parecis, Diamantino, São José do Rio Claro e Sapezal. Na tabela 18 estão dispostos os
dados levantados e outras informações calculadas, tais como variação para cada ano, em
relação à quantidade de pivôs, áreas mínimas, áreas máximas e áreas médias, áreas totais
irrigadas e suas respectivas variações anuais.
53
Tabela 19 - Evolução da quantidade de pivôs e área irrigada considerando tempo/ espaço, no período de estudo compreendido entre
os anos de 2000 a 2017 para a região B.
ANO
QUANTIDAD
E DE PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIA
ÇÃO DA ÁREA
MÁXIMA (%)
ÁREA MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO DA
ÁREA TOTAL
(%)
2000 27,00 - 79,87 - 149,31 - 92,30 - 3.027,47 -
2001 28,00 3,70 79,87 0,00 149,31 0,00 92,30 0,00 3.123,17 3,16
2002 27,00 -3,57 79,87 0,00 149,31 0,00 92,30 0,00 3.027,47 -3,06
2003 29,00 7,41 61,97 -22,41 149,31 0,00 89,44 -3,10 3.189,18 5,34
2004 42,00 44,83 83,00 33,94 190,38 27,51 101,30 13,27 5.243,53 64,42
2005 44,00 4,76 64,91 -21,80 190,38 0,00 110,50 9,08 5.468,94 4,30
2006 43,00 -2,27 64,91 0,00 218,24 14,63 110,50 0,00 5.439,56 -0,54
2007 40,00 -6,98 64,91 0,00 218,24 0,00 106,35 -3,75 4.951,12 -8,98
2008 45,00 12,50 64,91 0,00 218,24 0,00 110,50 3,90 5.625,88 13,63
2009 45,00 0,00 64,91 0,00 218,24 0,00 110,50 0,00 5.625,88 0,00
2010 42,00 -6,67 64,91 0,00 218,24 0,00 110,50 0,00 5.249,99 -6,68
2011 42,00 0,00 64,91 0,00 218,24 0,00 110,50 0,00 5.249,99 0,00
2012 46,00 9,52 64,91 0,00 218,24 0,00 110,50 0,00 5.752,69 9,58
2013 56,00 21,74 57,78 -10,99 218,24 0,00 125,73 13,78 6.872,45 19,47
2014 59,00 5,36 64,91 12,34 218,24 0,00 114,48 -8,95 7.223,26 5,10
2015 65,00 10,17 64,91 0,00 218,24 0,00 135,74 18,58 8.033,03 11,21
2016 62,00 -4,62 48,59 -25,15 216,27 -0,90 106,38 -21,63 7.308,25 -9,02
2017 64,00 3,23 48,59 0,00 216,27 0,00 108,49 1,98 7.783,56 6,50
MÉDIA 44,78 5,83 66,04 -2,00 199,61 2,43 107,68 1,36 5455,30 6,73
DESVIO
PADRÃO 12,41 12,54 9,60 13,62 29,02 7,38 11,64 9,19 1.600,11 16,78
54
O gráfico (figura 32) demonstra a evolução da quantidade de pivôs centrais ao longo
dos anos para a Região B.
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
20
00
20
01
20
02
20
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20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
20
17
Qu
anti
dad
e d
e p
ivô
s
Anos
Dinâmica da evolução da quantidade de pivôs
Figura 32 – Dinâmica da evolução da quantidade de pivôs no período estudado de 2000 a 2017 para
a região B.
Ainda sobre o gráfico (figura 32), podem ser observados existe três periodos que
sugerem uma tendencia em relação aos valores da quantidade de pivôs para os anos de
2000 até 2003, com um aumento médio de 2,51%. No entanto, em 2002 ocorreu um
decréscimo de -3,57% na quantidade de pivôs, em relação ao ano de 2001, porém para o
ano seguinte houve um acréscimo de 7,41%. Quando se faz análise relacionada ao
quantitativo de área total irrigada gráfico (figura 33), não houve variações acentuadas para
estes mesmos anos, apresentando um acréscimo médio anual da ordem 1,81%.
Também para os anos de 2004 a 2011 existe uma tendência para o quantitativo de
pivôs, no ano de 2004 houve um aumento significativo para o numero de pivôs, sendo que
este valor chegou a 44,83% em relação ao ano anterior. Porém apesar de ter tido um
crescimento considerável no ano de 2004, este período analisado contou com alguns
decréscimos para o quantitativo de pivôs, este anos foram: 2006, 2007, 2010 e 2016, estes
valores foram de -3,57%; -2,27%; -6,67% e -4,62%, respectivamente.
Apesar de ter tido alguns decréscimos nas quantidades de pivôs ao longo de alguns
anos estudados, quando se considera a série de dados de 2004 a 2012, o valor médio
alcançado foi de 6,18% de crescimento no quantitativo de pivô.
No quantitativo de área total irrigada também ocorreu aumentos consideráveis,
sendo que para o ano de 2004 o valor em relação ano anterior foi de 64,42%, contando com
um valor de área para este ano de 5.243,53 ha. Apesar deste elevado aumento no
quantitativo de área irrigada, houve alguns decréscimos para os anos de 2006, 2007 e 2010,
porém quando se leva em conta todos os dados analisados houve uma variação média
positiva para estes anos de 8,26%.
55
Para os anos de 2013 a 2017 também foi possível notar certa tendência para os
dados, o ano de 2013 teve um acréscimo na quantidade de pivôs de 21,74%, ainda para o
ano de 2015 houve o maior quantitativo de área (cerca de 8.033,03 hectares) porém para o
ano de 2016, houve um decréscimo de 4,62%. Quando se leva em conta todos os anos
analisados para este período se obtém uma média de 7,17%, demonstrando que houve
crescimento médio positivo para estes anos estudados. O gráfico (figura 33) tem o intuito de
exemplificar a quantidade total de área irrigada para o intervalo de dados estudados.
Figura 33- Evolução da quantidade do total de área irrigada.
No gráfico da figura 34, observa-se o gráfico referente às áreas mínimas, máximas e
médias irrigadas.
Figura 34 - Áreas mínimas, máximas, e medias para a região B.
56
Na análise das áreas mínimas, foi observado um perfil entre os anos de 2000 á 2002,
nestes anos não houve variação das áreas, ou seja o valor se manteve constante em 79,87 ha
para estes três anos analisados. Para o ano seguinte, houve uma pequena queda nesta área,
sendo que o valor percentual neste ano de decréscimo de área mínima foi de 22,41%, no
entanto para o ano seguinte (2004), houve um crescimento de 33,94%, acompanhado de queda
para o ano seguinte de -21,80.
Nos anos compreendidos entre 2006 a 2012 não houve variação na quantidade de
área mínima. Porém para o ano seguinte teve uma queda considerável nesta área de 10,99%,
um ligeiro aumento para o ano de 2014 com um valor de 12,34%, 2015 e 2017 não tiveram
aumentos de área, porém no ano de 2016 teve uma redução de -25,15% na área mínima
irrigada. Ao se levar em conta todos os anos a média das áreas mínimas foi positivo. Alcançando
um valor de 66,04%.
Para as áreas máximas houve uma variação menor, exceto para o ano de 2004 que a
variação para esta área foi de 27,51% positiva, e em 2009 esta área sofreu um decréscimo de -
0,90%.
Nos anos de 2000 a 2003 não houve variações, sendo que as áreas médias mantiveram
o valor de 92,30 ha, porém para o ano seguinte observou-se um decréscimo no valor desta área
de 3,10%. As áreas médias nos anos de 2004 a 2017 tiveram poucas variações, para estes anos
a variação media destas áreas foi de 1,87% e o perfil médio ficou no valor de 112,28 ha.
Para cada região foi realizado uma análise isolada para os municípios, estes resultados
estão dispostos na tabela 20.
57
Tabela 20-Quantitativo de pivôs por Municípios para a Região B.
QUANTIDADE DE PIVÔS
ANO Brasnorte Campo N. P Diamantino S. José Sapezal Total
2000 0,00 20,00 1,00 0,00 6,00 27,00
2001 0,00 20,00 2,00 0,00 6,00 28,00
2002 0,00 20,00 1,00 0,00 6,00 27,00
2003 0,00 20,00 1,00 0,00 8,00 29,00
2004 0,00 19,00 4,00 0,00 19,00 42,00
2005 0,00 26,00 5,00 0,00 13,00 44,00
2006 0,00 25,00 5,00 0,00 13,00 43,00
2007 0,00 24,00 3,00 0,00 13,00 40,00
2008 0,00 27,00 5,00 0,00 13,00 45,00
2009 0,00 27,00 5,00 0,00 13,00 45,00
2010 0,00 24,00 5,00 0,00 13,00 42,00
2011 0,00 24,00 5,00 0,00 13,00 42,00
2012 0,00 27,00 6,00 0,00 13,00 46,00
2013 1,00 27,00 6,00 4,00 18,00 56,00
2014 1,00 28,00 7,00 4,00 19,00 59,00
2015 1,00 34,00 7,00 4,00 19,00 65,00
2016 3,00 32,00 6,00 4,00 17,00 62,00
2017 3,00 36,00 5,00 4,00 16,00 64,00
MÉDIA 0,50 25,56 4,39 1,11 13,22 44,78
DESVIO PADRÃO 0,99 4,91 1,97 1,84 4,40 12,41
A partir da tabulação dos dados da região B, os resultados demonstraram que o
município de Campo Novo dos Parecis apresentou uma ampla liderança no quantitativo de
pivôs centrais ao longo dos anos estudados. No gráfico (figura 35), é notado este destaque
em relação aos outros municípios desta região.
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Qaun
tidad
e de
pivô
s
Anos
Quantidade de pivôs por municípios da região B
Brasnorte Campo N. P Diamantino S. José Sapezal
FIGURA 35- Quantidade de pivôs por municípios da região B.
58
A tabela 21, tem o intuito de demonstrar os valores percentuais de pivôs
centrais para cada município. Sendo que se evidência um maior percentual para o município
Campo Novo dos Parecis. Contribuindo com um valor médio de 58,88%.
TABELA 21- Participação de cada município no total de pivôs na Região B.
PARTICIPAÇÃO DE CADA MUNICÍPIO NO TOTAL DE PIVOS NA REGIÃO B
ANO Brasnorte(%) Campo N.P(%)
Diamantino(%) S. José (%) Sapezal
(%) Total(%)
2000 0,00 74,07 3,70 0,00 22,22 100,00
2001 0,00 71,43 7,14 0,00 21,43 100,00
2002 0,00 74,07 3,70 0,00 22,22 100,00
2003 0,00 68,97 3,45 0,00 27,59 100,00
2004 0,00 45,24 9,52 0,00 45,24 100,00
2005 0,00 59,09 11,36 0,00 29,55 100,00
2006 0,00 58,14 11,63 0,00 30,23 100,00
2007 0,00 60,00 7,50 0,00 32,50 100,00
2008 0,00 60,00 11,11 0,00 28,89 100,00
2009 0,00 60,00 11,11 0,00 28,89 100,00
2010 0,00 57,14 11,90 0,00 30,95 100,00
2011 0,00 57,14 11,90 0,00 30,95 100,00
2012 0,00 58,70 13,04 0,00 28,26 100,00
2013 1,79 48,21 10,71 7,14 32,14 100,00
2014 1,69 47,46 11,86 6,78 32,20 100,00
2015 1,54 52,31 10,77 6,15 29,23 100,00
2016 4,84 51,61 9,68 6,45 27,42 100,00
2017 4,69 56,25 7,81 6,25 25,00 100,00
MÉDIA 0,81 58,88 9,33 1,82 29,06 100,00
DESVIO PADRÃO 1,57 8,62 3,08 3,03 5,2879317
Fonte: Autor
O gráfico (figura 36)- Tem o objetivo de melhor entendimento do fenômeno.
FIGURA 36- Participação de cada município no total de pivôs para a região B.
59
A partir da tabela 22, os dados demonstram que Campo Novo dos Parecis também
se destaca em quantidade de área irrigada, sendo que a mesma alcançou, para todos os
anos analisados, os maiores valores de área com uma média de 3292,44ha.
Tabela 22- Evolução do quantitativo de área irrigada para a região B
ÁREA TOTAL IRRIGADA
ANO Brasnorte Campo N. Diamantino S. José Sapezal Total
2000 0,00 2367,15 106,52 0,00 553,79 3027,47
2001 0,00 2367,15 202,23 0,00 553,79 3123,17
2002 0,00 2367,15 106,52 0,00 553,79 3027,47
2003 0,00 2367,15 106,52 0,00 715,51 3189,18
2004 0,00 2419,16 405,21 0,00 2419,16 5243,53
2005 0,00 3345,72 686,77 0,00 1436,46 5468,94
2006 0,00 3316,34 686,77 0,00 1436,46 5439,56
2007 0,00 3195,62 319,05 0,00 1436,46 4951,12
2008 0,00 3543,33 646,10 0,00 1436,46 5625,88
2009 0,00 3543,33 646,10 0,00 1436,46 5625,88
2010 0,00 3167,44 646,10 0,00 1436,46 5249,99
2011 0,00 3167,44 646,10 0,00 1436,46 5249,99
2012 0,00 3512,28 803,95 0,00 1436,46 5752,69
2013 109,85 3505,73 754,36 542,96 1959,56 6872,45
2014 109,85 3708,22 801,32 542,96 2060,90 7223,26
2015 109,85 4583,49 735,83 542,96 2060,90 8033,03
2016 301,87 4086,62 582,50 528,75 1808,51 7308,25
2017 301,87 4700,51 542,45 528,75 1709,97 7783,56
MÉDIA 51,85 3292,44 523,58 149,24 1438,20 5454,25
DESVIO PADRÃO 100,02 723,72 248,77 247,65 547,16 1600,11
O gráfico (FIGURA 37), demonstra o este destaque alcançado pelo município de
Campo Novo dos Parecis em relação a área total irrigada.
60
FIGURA 37- Área irrigada dos municípios em relação a área total.
A tabela 23 apresenta os valores percentuais da área total irrigada. Sendo que se
evidência um maior percentual para o município Campo Novo dos Parecis.
61
Tabela 23- Participação de cada município no total de áreas irrigadas na região B.
PARTICIPAÇÃO DE CADA MUNICÍPIO NO TOTAL DE ÁREAS IRRIGADAS NA REGIÃO B
ANO Brasnorte(%) Campo N. (%)
Diamantino(%) S. José(%) Sapezal(%) Total(%)
2000 0,00 78,19 3,52 0,00 18,29 100,00
2001 0,00 75,79 6,48 0,00 17,73 100,00
2002 0,00 78,19 3,52 0,00 18,29 100,00
2003 0,00 74,22 3,34 0,00 22,44 100,00
2004 0,00 46,14 7,73 0,00 46,14 100,00
2005 0,00 61,18 12,56 0,00 26,27 100,00
2006 0,00 60,97 12,63 0,00 26,41 100,00
2007 0,00 64,54 6,44 0,00 29,01 100,00
2008 0,00 62,98 11,48 0,00 25,53 100,00
2009 0,00 62,98 11,48 0,00 25,53 100,00
2010 0,00 60,33 12,31 0,00 27,36 100,00
2011 0,00 60,33 12,31 0,00 27,36 100,00
2012 0,00 61,05 13,98 0,00 24,97 100,00
2013 1,60 51,01 10,98 7,90 28,51 100,00
2014 1,52 51,34 11,09 7,52 28,53 100,00
2015 1,37 57,06 9,16 6,76 25,66 100,00
2016 4,13 55,92 7,97 7,24 24,75 100,00
2017 3,88 60,39 6,97 6,79 21,97 100,00
MÉDIA 0,69 62,37 9,11 2,01 25,82 100,00
DESVIO PADRÃO 1,33 9,17 3,47 3,35 6,18
O gráfico da (figura 38), tem o intuito de ilustrar esta tendência para a região B.
Sendo que Campo Novo dos Parecis se destaca contribuindo com uma média de 62,37% da
área total irrigada.
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
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10
20
11
20
12
20
13
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20
16
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Po
rce
nta
gem
(%)
Anos
PARTICIPAÇÃO DE CADA MUNICÍPIO NO TOTAL DE ÁREAS IRRIGADAS NA REGIÃO B
Brasnorte(%) Campo N. (%) Diamantino(%) S. José(%) Sapezal(%)
62
FIGURA 38- Participação dos municípios no total de área irrigada em (%).
4.1.3 Região C
A última área analisada foi a região C, sendo que a mesma conta com os municípios
de Primavera do Leste, Poxoréo, General Carneiro e Campo Verde. Na tabela 12 estão
dispostos os dados tabulados, assim como alguns parâmetros estatísticos cálculos, com o
intuito de descrever, numericamente, o fenômeno estudado nesta região.
63
Tabela 24- Evolução da quantidade de pivôs e área irrigada considerando tempo/ espaço, entre os anos de 2000 a 2017.
ANO QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃO DOS PIVOS
(%)
ÁREA MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO DA ÁREA MÍNIMA
(%) ÁREA MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO DA ÁREA
MÁXIMA (%)
ÁREA MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO DA ÁREA MÉDIA (%)
ÁREA TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 28 - 54,52 - 164,09 - 100,26 - 3.122,30 -
2001 50 78,57 55,06 0,99 164,09 0,00 102,01 1,74 5.719,92 83,20
2002 67 34,00 45,56 -17,25 178,15 8,57 119,73 17,37 7.989,53 39,68
2003 113 68,66 45,91 0,76 204,22 14,63 128,62 7,42 13.968,16 74,83
2004 124 9,73 45,91 0,00 204,23 0,00 127,83 -0,62 15.302,59 9,55
2005 132 6,45 47,30 3,02 215,09 5,32 125,52 -1,81 16.351,24 6,85
2006 135 2,27 47,30 0,00 215,09 0,00 126,70 0,94 16.771,26 2,57
2007 127 -5,93 47,30 0,00 215,09 0,00 127,92 0,96 15.970,22 -4,78
2008 127 0,00 47,30 0,00 215,09 0,00 128,15 0,18 16.278,60 1,93
2009 138 8,66 47,30 0,00 215,09 0,00 153,90 20,09 17.182,11 5,55
2010 141 2,17 16,26 -65,62 215,10 0,00 128,04 -16,81 17.570,35 2,26
2011 147 4,26 14,86 -8,62 215,09 0,00 128,09 0,05 18.328,39 4,31
2012 155 5,44 14,86 0,00 215,07 -0,01 126,05 -1,60 19.245,62 5,00
2013 175 12,90 14,86 0,00 226,68 5,40 124,88 -0,92 21.794,02 13,24
2014 209 19,43 14,86 0,00 239,60 5,70 128,71 3,06 26.552,12 21,83
2015 237 13,40 14,86 0,00 239,60 0,00 127,01 -1,32 30.628,85 15,35
2016 226 -4,64 14,86 0,00 239,60 0,00 126,46 -0,44 29.502,98 -3,68
2017 243 7,52 14,86 0,00 239,60 0,00 129,05 2,05 31.431,01 6,54
MÉDIA 143,00 15,46 33,54 -5,10 212,25 2,33 125,50 1,79 17983,85 16,72
DESVIO PADRÃO 59,85 23,83 17,22 16,29 23,26 4,22 11,11 7,97 7.931,47 25,66
64
A partir da análise da tabela 24, foram gerados alguns gráficos visando um maior
entendimento do fenômeno analisado, sendo que na figura 39 percebe-se a evolução da
quantidade de pivôs para os anos estudados.
0
50
100
150
200
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11
20
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13
20
14
20
15
20
16
20
17
Qu
an
tid
ad
e d
e p
ivô
s
Anos
Evolução do quantitavivo dos pivôs de irrigação
Figura 39 – Dinâmica da evolução da quantidade de pivôs no período estudado de 2000 a 2017 para a região C.
Percebe-se pelo gráfico da (figura 40), que no espaço temporal analisado
podem ser identificados três intervalos distintos para os dados quantitativos de pivôs.
Do ano de 2000 a 2003 houve um aumento significativo no número de pivôs, partindo
de 28 em 2000 para o valor de 113 em 2003, isto se traduz em um crescimento
médio anual da ordem de 60,41%, já a variação média na área total também obteve
valores expressivos, chegando a 65,90% (para o ano de 2003 o total de área irrigada
chegava aos 13.968,13 ha).
Já para os anos de 2004 a 2011 não houve variações bruscas quanto a
quantidade de pivôs identificados, a variação para estes anos ficaram em torno de
3,69%, de forma a se identificar este período de 8 anos de, em média, um
crescimento moderado na expansão no quantitativo de pivôs.
Ainda analisando os dados referentes aos anos de 2004 até 2011, percebe-se
que mesmo com poucas variações a quantidade de pivôs se manteve em todos os
anos analisados acima de 100 unidades e aumentos discretos em todos os anos,
com exceção para o ano de 2007 (decréscimo de 5,93% em relação ao ano anterior).
Já entre os anos de 2012 e 2017 observa-se uma mudança de cenário, sendo que
neste período identifica-se uma taxa média anual de 8,79% de acréscimo no
65
quantitativo de pivos, sendo que somente ano de 2016 apresentou uma queda de
4,64%. Esta queda pontual no números de pivôs também se fez sentir no quantitativo
de áreas irrigadas, para o mesmo ano de 2016 houve um decréscimo nas áreas
irrigadas de aproximadamente 3,68%.
Nos anos de 2012 a 2017, a área total irrigada teve aumentos expressivos,
sendo que para o ano de 2012 este valor estava acima de 15.000 hectares. Para o
último ano analisado este valor foi acima de 30.000 hectares, demonstrado pelo
gráfico, (figura 40)
Outro aspecto interessante a ser analisado, ainda sobre as áreas irrigadas,
diz respeito aos seus máximos, mínimos e valores médios de ocorrência, sendo que
com estas informações pode traçar um perfil médio e de extremos para a ocorrência
de pivôs centrais de irrigação para a região em questão.
Figura 40 - Evolução da quantidade total de área irrigada para a região C.
Na figura 41 observa-se o gráfico referente às áreas mínimas irrigadas durante o
período de estudo, ou seja, quais as menores áreas, em média, foram irrigadas com pivôs
centrais, as áreas médias, e as áreas máximas.
66
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
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16
20
17
Áre
a(h
a)
anos
Evolução das áreas máximas, minimas e médias
ÁREA MÉDIA … ÁREA MAXÍMA … ÁREA MÍNIMA …
Figura 41- Áreas mínimas, máximas e médias de pivôs para a região C.
Na análise das áreas mínimas, foi observado um perfil a partir do ano 2000 a 2009,
sendo que para estes anos a mesma ficou sempre acima de 40 ha e não ultrapassando 60
hectares, já as variações não foram muito acentuadas, este valor foi de 2,34%. Entre os
anos de 2010 e 2011, houve decréscimo de 68,24% e 8,62% respectivamente para estes
tipos de áreas, sendo que para os anos de 2012 a 2017 não houve variações significativas.
Para as áreas máximas houve pouca variação, exceto para os primeiros anos, sendo
que os valores de acréscimo ficaram em torno de 8,57%. No geral, os valores máximos para
as áreas ocorreram entre 160 e 220 ha e a variação média anual foi de 2,20%.
Em relação aos valores de área média quase não houve variação durante os 18 anos
analisados, sendo que a média anual ficou em torno de 1,79%, e o tamanho perfil de
tamanho médio foi de 125,5ha (e desvio padrão de aproximadamente 11,1%).
A tabulação dos dados mostrou que o município de Primavera do Leste apresentou
uma ampla liderança numérica no quantitativo de pivôs centrais de irrigação ao longo dos anos
de 2000 até 2017, conforme pode ser observado na tabela 25.
67
Tabela 25-Quantitativo de pivôs por Municípios para a Região C.
QUANTIDADE DE PIVOS
ANO General Carneiro
Poxoreu Campo Verde Primavera do
Leste Total
2000 0 1 7 20 28
2001 0 1 13 36 50
2002 1 2 13 51 67
2003 2 7 14 90 113
2004 4 11 14 95 124
2005 4 11 15 102 132
2006 4 11 16 104 135
2007 4 11 14 98 127
2008 4 11 14 98 127
2009 4 14 13 107 138
2010 4 17 14 106 141
2011 5 17 13 112 147
2012 7 18 12 118 155
2013 8 18 12 137 175
2014 10 18 20 161 209
2015 14 27 22 174 237
2016 14 31 12 169 226
2017 14 31 15 183 243
MÉDIA 5,72 14,28 14,06 108,94 143,00
DESVIO PADRÃO 4,56 9,03 3,17 44,97 59,85
No gráfico apresentado na Figura 42 fica evidente esta superioridade em relação aos
demais municípios, tendo apresentado um forte crescimento ao longo dos anos, passando
de 20 pivôs no ano de 2000, para 107 pivôs no ano de 2009 e 183 pivôs no ano de 2017.
Em relação aos outros municípios desta região, houve uma inversão entre o segundo
município com o maior quantitativo de pivôs e o terceiro, sendo que entre os anos de 2000 a
2008 Campo verde esteve a frente de Poxoreu, a partir de 2009 esta última assume a
segunda colocação mantendo-a até no ano de 2017.
68
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60
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dad
e d
e p
ivô
s
Anos
Quantidade de pivôs por municipio da região C
General Carneiro
Poxoreu
Campo Verde
Primavera do Leste
FIGURA 42- Quantidade de pivôs por municípios da região C.
Na tabela 26, é evidenciada esta característica, sendo que Primavera do Leste
corresponde a 76,02% do total de pivôs na região C.
69
Tabela 26- Participação de cada município no total de pivôs.
PARTICIPAÇÃO DE CADA MUNICÍPIO NO TOTAL DE PIVOS NA REGIÃO C
ANO General
Carneiro (%) Poxoreu (%)
Campo Verde (%)
Primavera do Leste (%)
Total (%)
2000 0,00 3,57 25,00 71,43 100
2001 0,00 2,00 26,00 72,00 100
2002 1,49 2,99 19,40 76,12 100
2003 1,77 6,19 12,39 79,65 100
2004 3,23 8,87 11,29 76,61 100
2005 3,03 8,33 11,36 77,27 100
2006 2,96 8,15 11,85 77,04 100
2007 3,15 8,66 11,02 77,17 100
2008 3,15 8,66 11,02 77,17 100
2009 2,90 10,14 9,42 77,54 100
2010 2,84 12,06 9,93 75,18 100
2011 3,40 11,56 8,84 76,19 100
2012 4,52 11,61 7,74 76,13 100
2013 4,57 10,29 6,86 78,29 100
2014 4,78 8,61 9,57 77,03 100
2015 5,91 11,39 9,28 73,42 100
2016 6,19 13,72 5,31 74,78 100
2017 5,76 12,76 6,17 75,31 100
MÉDIA 3,31 8,87 11,80 76,02 100
DESVIO PADRÃO
1,79 3,36 5,84 2,09
No gráfico, figura 43 esta representada a participação de cada município no total de
pivôs na região C.
70
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Pe
rce
ntu
al d
e p
ivô
s
Anos
Participação de cada municipio no total de pivôs
General Carneiro (%) Poxoreu (%) Campo Verde (%) Primavera do Leste (%)
Figura 43- Participação de cada município no total de pivôs na região C.
A partir da tabela 27, os dados demonstram que Primavera do Leste também se
destaca em quantitativo de área irrigada, sendo que a mesma alcançou, para todos os anos
analisados, os maiores valores de área com uma média de 12.648,63 ha.
71
TABELA 27- Área total irrigada na região C.
ÁREA TOTAL IRRIGADA
ANO General Carneiro
Poxoreu Campo Verde Primavera do
Leste Total
2000 0,00 97,72 968,43 2.056,15 3.122,30
2001 0,00 97,72 1.781,30 3.840,90 5.719,92
2002 123,97 193,88 1.781,30 5.890,38 7.989,53
2003 202,44 952,39 1.907,01 10.906,32 13.968,16
2004 447,79 1.600,99 1.907,01 11.346,80 15.302,59
2005 479,19 1.600,99 1.954,25 12.316,81 16.351,24
2006 479,19 1.600,99 2.120,44 12.570,65 16.771,26
2007 479,19 1.600,99 1.863,67 12.026,37 15.970,22
2008 479,19 1.600,99 1.863,67 12.072,08 16.015,92
2009 479,19 2.154,57 1.716,37 12.831,99 17.182,11
2010 479,19 2.533,82 1.830,74 12.726,61 17.570,35
2011 569,40 2.533,82 1.716,36 13.508,80 18.328,39
2012 782,38 2.693,19 1.582,31 14.187,74 19.245,62
2013 906,97 2.693,19 1.538,33 16.655,54 21.794,02
2014 1.196,54 2.693,19 2.664,00 19.998,39 26.552,12
2015 1.775,46 4.331,01 2.798,53 21.723,85 30.628,85
2016 1.775,46 4.688,36 1.506,04 21.533,12 29.502,98
2017 1.768,59 4.688,36 1.976,60 22.997,46 31.431,01
MÉDIA 690,23 2.130,90 1.859,80 13.288,33 17.969,25
DESVIO PADRÃO 578,14 1.414,38 404,19 5.817,14 7.935,03
O gráfico (FIGURA 44) tem o objetivo de demonstrar o destaque que o município de
Primavera do Leste alcança em relação ao total de área irrigada.
72
0,00
5.000,00
10.000,00
15.000,00
20.000,00
25.000,00
30.000,00
35.000,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Áre
a (
ha
)
Anos
Área irrigada dos municipios em relação a área total
General Carneiro
Poxoreu
Campo Verde
Primavera do Leste
Total
Figura 44- Área irrigada dos municípios em relação a área total
Quando se analisa a quantidade de área irrigada, o município de Primavera do Leste
também se destaca perante aos demais municípios. A tabela 28 tem o intuito de demonstrar
os valores percentuais da área total irrigada, e a figura 46 mostra o gráfico da referida
tabela.
73
Tabela 28-Participação de cada município no total de áreas irrigadas na região C.
ANO
General
Carneiro
(%)
Poxoreu (%)Campo Verde
(%)
Primavera
do Leste (%)Total (%)
2000 0,00 3,13 31,02 65,85 100
2001 0,00 1,71 31,14 67,15 100
2002 1,55 2,43 22,30 73,73 100
2003 1,45 6,82 13,65 78,08 100
2004 2,93 10,46 12,46 74,15 100
2005 2,93 9,79 11,95 75,33 100
2006 2,86 9,55 12,64 74,95 100
2007 3,00 10,02 11,67 75,30 100
2008 2,99 10,00 11,64 75,38 100
2009 2,79 12,54 9,99 74,68 100
2010 2,73 14,42 10,42 72,43 100
2011 3,11 13,82 9,36 73,70 100
2012 4,07 13,99 8,22 73,72 100
2013 4,16 12,36 7,06 76,42 100
2014 4,51 10,14 10,03 75,32 100
2015 5,80 14,14 9,14 70,93 100
2016 6,02 15,89 5,10 72,99 100
2017 5,63 14,92 6,29 73,17 100
MÉDIA 3,14 10,34 13,00 73,52 100
DESVIO PADRÃO 1,73 4,34 7,53 3,01
PARTICIPAÇÃO DE CADA MUNICÍPIO NO TOTAL DE ÁREAS IRRIGADAS NA REGIÃO C
Analisando as tabelas 26 e 28, podemos perceber que os valores médios, para cada
município, em relação a participação total das áreas irrigadas e quantitativo de pivôs desta
região, são muito próximos, ou seja, o perfil de pivôs para os municípios que compõem a
região é parecido. Isso significa que não há casos, por exemplo, de um município com
poucos pivôs, mas com grandes áreas irrigadas. Fato este que ajuda explicar a pouca
variação das áreas médias, conforme foi visto no gráfico da figura (41).
74
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
PE
RC
EN
TU
AL D
A Á
RE
A T
OT
AL
ANOS
Participação de cada município no total de área para a região C
General Carneiro (%)
Poxoreu (%)
Campo Verde (%)
Primavera do Leste (%)
Figura 46 - Participação de cada município no total de área para a região C.
75
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
De modo geral, para todas as regiões houve um crescimento na quantidade de pivôs
e também um aumento na quantidade de área irrigada ao longo dos 18 anos estudados.
Também foi observada a existência de períodos distintos de crescimento das áreas, sendo
que de 2000 á 2003 existe um intervalo de crescimento, posteriormente nota-se outro
intervalo de crescimento 2004 a 2012, porém menor, já para os anos de 2013 a 2017
observou-se um grande aumento da quantidade de pivôs e de área total irrigada.
As análises das áreas de estudo demonstraram que para cada região existe uma
cidade que tem maior destaque perante as demais. Por exemplo, para a região A, o
município foi Sorriso, já para a região B, Campo Novo dos Parecis e por fim Primavera do
Leste para a região C, tanto em quantidade de pivôs quanto de área irrigada.
Para os próximos trabalhos recomenda-se um aumento da área de estudo, além
disso, a partir dos dados já existentes neste trabalho, seria interessante a avaliaão do uso
de técnicas de representações cartográficas para o entendimento do fenômeno estudado.
Também se mostra válido, a realização de futuros estudos que busquem explicar os
motivos para as variações encontradas das áreas irrigadas, ou seja, quais fatores justificam
a expansão avaliada neste trabalho em determinados períodos de tempo.
76
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80
APÊNDICES
APÊNDICE A - Municípios da região A.
Apêndice A.1 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para a cidade de Sinop
ANO
QUANTIDADE DE
PIVOS
VARIAÇÃ
O DOS
PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO DA
ÁREA MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
TOTAL (%)
2000 0 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 -
2001 3 - 123,19 - 141,28 - 130,37 - 391,12 -
2002 3 0,00 123,19 0,00 141,28 0,00 130,37 0,00 391,12 0,00
2003 3 0,00 123,19 0,00 141,28 0,00 130,37 0,00 391,12 0,00
2004 4 33,33 121,82 -1,12 141,28 0,00 108,99 -16,41 762,90 95,05
2005 7 75,00 43,57 -64,23 141,28 0,00 108,99 0,00 762,90 0,00
2006 7 0,00 43,57 0,00 141,28 0,00 108,99 0,00 762,90 0,00
2007 7 0,00 43,57 0,00 141,28 0,00 108,99 0,00 762,90 0,00
2008 7 0,00 43,57 0,00 141,28 0,00 108,99 0,00 762,90 0,00
2009 7 0,00 43,57 0,00 141,28 0,00 108,99 0,00 762,90 0,00
2010 6 -14,29 43,57 0,00 141,28 0,00 106,85 -1,96 641,08 -15,97
2011 6 0,00 43,57 0,00 141,28 0,00 106,85 0,00 641,08 0,00
2012 9 50,00 23,63 -45,76 141,66 0,27 79,49 -25,61 715,37 11,59
2013 9 0,00 23,63 0,00 141,66 0,00 79,49 0,00 715,37 0,00
2014 9 0,00 23,63 0,00 141,66 0,00 79,49 0,00 715,37 0,00
2015 9 0,00 23,63 0,00 141,66 0,00 79,49 0,00 715,37 0,00
2016 10 11,11 19,81 -16,16 140,56 -0,78 83,70 5,31 837,04 17,01
2017 5 -50,00 23,86 20,43 133,73 -4,86 96,05 14,75 480,27 -42,62
MÉDIA 6,17 6,57 51,92 -6,68 133,06 -0,34 97,58 -1,49 622,87 4,07
DESVIO 2,71 27,53 40,821 20,31 33,25547 1,22 29,9066 8,71 212,5232 27,41 Apêndice A.2 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para a cidade de Sorriso.
ANO
QUANTIDA
DE DE
PIVOS
VARIAÇÃ
O DOS
PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
TOTAL (%)
2000 12 - 22,49 - 125,84 - 98,52 - 1.182,22 -
2001 13 8,33 22,49 0,00 186,82 48,45 109,46 11,10 1.422,93 20,36
2002 18 38,46 22,49 0,00 207,76 11,21 114,09 4,24 2.053,69 44,33
2003 23 27,78 22,49 0,00 207,76 0,00 119,14 4,42 2.740,14 33,43
2004 40 73,91 22,49 0,00 207,77 0,00 127,02 6,62 5.080,71 85,42
2005 40 0,00 22,49 0,00 207,77 0,00 127,02 0,00 5.080,71 0,00
2006 38 -5,00 22,49 0,00 217,20 4,54 127,85 0,65 4.858,11 -4,38
2007 39 2,63 22,49 0,00 217,20 0,00 128,40 0,43 5.007,47 3,07
2008 42 7,69 22,49 0,00 217,20 0,00 129,76 1,06 5.449,71 8,83
2009 43 2,38 22,49 0,00 217,20 0,00 130,20 0,34 5.598,38 2,73
2010 45 4,65 22,49 0,00 217,20 0,00 128,03 -1,67 5.761,23 2,91
2011 45 0,00 22,49 0,00 217,20 0,00 128,03 0,00 5.761,23 0,00
2012 59 31,11 31,65 40,74 217,18 -0,01 134,64 5,17 7.943,75 37,88
2013 86 45,76 30,12 -4,86 229,44 5,65 137,07 1,80 11.787,81 48,39
2014 92 6,98 30,12 0,00 229,44 0,00 136,99 -0,06 12.602,80 6,91
2015 102 10,87 26,65 -11,52 229,44 0,00 134,57 -1,77 13.725,84 8,91
2016 110 7,84 29,52 10,78 227,15 -0,01 133,35 -0,90 14.668,70 6,87
2017 126 14,55 29,52 0,00 227,15 0,00 131,30 -1,54 16.544,09 12,78
MÉDIA 54,06 16,35 24,86 2,07 211,49 4,11 126,41 1,76 7070,53 18,73
DESVIO PADRÃO 34,40 20,71 3,56 10,78 23,87 11,83 10,12 3,47 4.735,20 23,80
81
Apêndice A.3 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para o município de Nova Mutum.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 5,00 - 97,04 - 122,79 - 113,75 - 568,76 -
2001 5,00 0,00 97,04 0,00 122,79 0,00 113,75 0,00 568,76 0,00
2002 5,00 0,00 97,04 0,00 122,79 0,00 113,75 0,00 568,76 0,00
2003 6,00 20,00 44,99 -53,64 122,79 0,00 102,29 -10,08 613,74 7,91
2004 7,00 16,67 64,01 42,29 130,40 6,20 110,54 8,07 773,81 26,08
2005 8,00 14,29 64,02 0,00 130,40 0,00 111,80 1,14 894,42 15,59
2006 8,00 0,00 64,02 0,00 130,40 0,00 111,80 0,00 894,42 0,00
2007 8,00 0,00 64,02 0,00 130,40 0,00 111,80 0,00 894,42 0,00
2008 7,00 -12,50 64,02 0,00 130,40 0,00 110,76 -0,93 894,42 0,00
2009 8,00 14,29 64,02 0,00 149,57 14,70 113,66 2,62 909,30 1,66
2010 8,00 0,00 64,02 0,00 149,57 0,00 113,66 0,00 909,30 0,00
2011 10,00 25,00 64,02 0,00 149,57 0,00 114,67 0,88 1146,66 26,10
2012 10,00 0,00 64,01 -0,01 158,76 6,15 114,76 0,08 1147,55 0,08
2013 14,00 40,00 19,42 -69,65 158,78 0,01 94,14 -17,97 1317,89 14,84
2014 22,00 57,14 19,42 0,00 158,78 0,00 97,88 3,97 2153,25 63,39
2015 30,00 36,36 19,42 0,00 158,78 0,00 97,30 -0,58 2919,08 35,57
2016 16,00 -46,67 15,59 -19,72 135,27 -14,80 94,62 -2,76 1513,88 -48,14
2017 30,00 87,50 15,59 0,00 219,28 62,10 101,27 7,03 3038,11 100,68
MÉDIA 11,50 14,83 55,65 -5,93 143,42 4,37 107,90 -0,50 1207,03 14,34
DESVIO PADRÃO 7,99 29,74 27,68 24,12 23,55 15,90 7,58 5,96 752,37 31,75 Apêndice A.4 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para o município de Lucas do Rio Verde.
ANO
QUANTIDA
DE DE
PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 2,00 - 78,62 - 106,64 - 92,63 - 185,26 -
2001 2,00 0,00 78,62 0,00 106,64 0,00 92,63 0,00 185,26 0,00
2002 4,00 100,00 78,62 0,00 151,50 42,07 110,78 19,60 443,12 139,19
2003 6,00 50,00 78,62 0,00 151,50 0,00 111,17 0,35 667,01 50,53
2004 16,00 166,67 44,96 -42,81 168,21 11,03 110,96 -0,19 1.775,33 166,16
2005 16,00 0,00 76,07 69,19 169,75 0,91 116,89 5,35 1.870,21 5,34
2006 15,00 -6,25 70,25 -7,64 168,44 -0,78 114,43 -2,11 1.716,45 -8,22
2007 12,00 -20,00 83,61 19,01 163,24 -3,09 116,39 1,71 1.396,69 -18,63
2008 15,00 25,00 75,74 -9,40 169,53 3,86 113,24 -2,71 1.698,54 21,61
2009 14,00 -6,67 74,64 -1,45 180,46 6,45 114,97 1,53 1.609,57 -5,24
2010 14,00 0,00 83,01 11,21 164,04 -9,10 114,20 -0,67 1.598,78 -0,67
2011 15,00 7,14 84,72 2,05 158,25 -3,53 118,17 3,47 1.772,48 10,86
2012 16,00 6,67 76,07 -10,20 168,38 6,40 113,80 -3,70 1.820,77 2,72
2013 26,00 62,50 83,22 9,39 224,34 33,24 131,54 15,59 3.419,92 87,83
2014 36,00 38,46 46,21 -44,47 224,34 0,00 120,25 -8,58 4.328,81 26,58
2015 47,00 30,56 25,42 -44,98 205,90 -8,22 11,08 -90,79 5.220,68 20,60
2016 50,00 6,38 25,42 0,00 214,19 4,03 115,41 941,75 5.770,25 10,53
2017 55,00 10,00 28,29 11,27 216,30 0,99 118,50 2,68 6.517,50 12,95
MÉDIA 20,06 27,67 66,23 -2,29 172,87 4,96 107,61 51,96 2.333,15 30,71
DESVIO PADRÃO 16,28 46,72 21,45 26,80 34,47 13,39 25,67 230,49 1.913,18 52,25
82
Apêndice A.5 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para o município Tapurah.
ANO
QUANTIDA
DE DE
PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2001 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2002 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2003 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2004 1,00 - 151,93 - 151,93 - 151,93 - 151,93 -
2005 1,00 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00
2006 1,00 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00
2007 1,00 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00
2008 1,00 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00
2009 1,00 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00 151,93 0,00
2010 3,00 200,00 82,72 -45,56 82,72 -45,56 101,60 -33,13 304,81 100,62
2011 4,00 33,33 86,31 4,34 86,31 4,34 101,78 0,18 407,14 33,57
2012 3,00 -25,00 59,47 -31,09 59,47 -31,09 74,81 -26,50 224,43 -44,88
2013 11,00 266,67 63,06 6,04 63,06 6,04 124,96 67,04 1.374,54 512,46
2014 14,00 27,27 61,74 -2,10 61,74 -2,10 135,68 8,58 1.899,57 38,20
2015 17,00 21,43 61,74 0,00 61,74 0,00 134,44 -0,92 2.285,44 20,31
2016 18,00 5,88 56,85 -7,92 202,70 228,34 119,69 -10,97 2.154,38 -5,73
2017 21,00 16,67 35,39 -37,75 202,70 0,00 113,14 -5,47 2.376,00 10,29
MÉDIA 5,39 32,13 78,83 -6,71 96,22 9,41 100,98 -0,07 663,22 39,11
DESVIO PADRÃO 7,02 79,88 59,69 15,46 70,06 57,95 59,63 20,18 892,38 125,47 Apêndice A.6 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para o município Vera.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 3 - 94,72 - 104,88 - 101,15 - 303,46 -
2001 3 0,00 94,72 0,00 104,88 0,00 101,15 0,00 303,46 0,00
2002 3 0,00 103,85 9,64 125,02 19,21 111,25 9,98 333,75 9,98
2003 3 0,00 102,39 -1,41 125,02 0,00 110,76 -0,44 332,29 -0,44
2004 9 200,00 102,39 0,00 186,78 49,40 143,49 29,54 1.291,40 288,63
2005 9 0,00 102,39 0,00 186,78 0,00 148,83 3,72 1.339,48 3,72
2006 9 0,00 102,39 0,00 186,78 0,00 148,83 0,00 1.339,48 0,00
2007 9 0,00 102,39 0,00 186,78 0,00 148,83 0,00 1.339,48 0,00
2008 10 11,11 102,39 0,00 209,67 12,25 154,92 4,09 1.549,20 15,66
2009 11 10,00 102,39 0,00 209,67 0,00 152,30 -1,69 1.675,25 8,14
2010 11 0,00 102,39 0,00 209,67 0,00 152,30 0,00 1.675,25 0,00
2011 12 9,09 102,39 0,00 209,67 0,00 152,14 -0,10 1.825,70 8,98
2012 12 0,00 102,39 0,00 209,67 0,00 152,14 0,00 1.825,70 0,00
2013 18 50,00 102,39 0,00 209,67 0,00 151,24 -0,59 2.722,33 49,11
2014 21 16,67 89,57 -12,52 209,67 0,00 145,11 -4,05 3.047,29 11,94
2015 27 28,57 83,85 -6,39 209,67 0,00 137,52 -5,23 3.713,06 21,85
2016 30 11,11 77,64 -7,40 209,66 -0,01 135,00 -1,83 4.050,15 9,08
2017 43 43,33 29,39 -62,15 209,66 0,00 129,67 -3,95 5.575,81 37,67
MÉDIA 13,50 22,35 94,44 -4,72 183,53 4,76 137,59 1,73 1902,36 27,31
DESVIO PADRÃO 10,72 48,36 17,88 15,47 39,18 12,69 18,71 7,98 1.434,27 68,77
83
Apêndice A.7 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para o município Itanhangá. Para este ano não houve área irrigada, portanto não existe tabela. Apêndice A.8 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para o município de Nova Maringá.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO DA
ÁREA TOTAL
(%)
2000 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2001 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2002 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2003 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2004 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2005 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2006 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2007 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2008 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2009 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2010 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2011 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2012 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2013 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2014 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2015 1 - 180,36 - 180,36 - 180,36 - 180,36 -
2016 1 0,00 180,36 0,00 180,36 0,00 180,36 0,00 180,36 0,00
2017 5 400,00 121,43 -32,68 211,97 17,53 178,71 -0,92 893,54 395,41
MÉDIA 0,39 23,53 26,79 -1,92 31,82 1,03 29,97 -0,05 69,68 23,26
DESVIO PADRÃO 1,20 97,01 62,73 7,93 73,47 4,25 68,96 0,22 213,66 95,90 Apêndice A.9 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para o município de Claúdia.
ANO
QUANTIDA
DE DE
PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2001 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2002 1 - 126,87 - 126,87 - 126,87 - 126,87 -
2003 1 0,00 126,87 0,00 126,87 0,00 126,87 0,00 126,87 0,00
2004 3 200,00 130,49 2,85 154,27 21,60 145,62 14,78 436,87 244,34
2005 4 33,33 130,49 0,00 181,55 17,68 154,60 6,17 618,42 41,56
2006 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2007 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2008 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2009 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2010 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2011 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2012 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2013 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2014 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2015 4 0,00 130,49 0,00 181,55 0,00 154,60 0,00 618,42 0,00
2016 4 0,00 130,48 0,00 181,51 -0,02 154,59 -0,01 154,59 -75,00
2017 4 0,00 130,48 0,00 181,51 0,00 154,59 0,00 154,59 0,00
MÉDIA 3,17 13,73 115,59 0,17 153,78 2,31 133,84 1,23 433,47 12,41
DESVIO PADRÃO 1,50 48,68 42,07 0,69 58,79 6,56 49,51 3,80 253,87 63,46
84
Apêndice A.10 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000- 2017 para o município de Ipirangá.
ANO
QUANTIDA
DE DE
PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2001 1 - 124,28 - 124,28 - 124,28 - 124,28 -
2002 1 0,00 132,11 6,31 132,11 6,31 132,11 6,31 132,11 6,31
2003 2 100,00 131,43 -0,51 134,61 1,89 133,02 0,69 266,05 101,38
2004 3 50,00 131,85 0,32 152,13 13,01 138,93 4,44 416,78 56,66
2005 5 66,67 86,85 -34,13 152,13 0,00 118,94 -14,39 594,68 42,68
2006 5 0,00 86,85 0,00 152,13 0,00 118,94 0,00 594,68 0,00
2007 4 -20,00 86,85 0,00 152,13 0,00 118,94 0,00 503,64 -15,31
2008 5 25,00 86,85 0,00 152,13 0,00 118,94 0,00 594,68 18,08
2009 5 0,00 86,85 0,00 152,13 0,00 118,94 0,00 594,68 0,00
2010 5 0,00 86,85 0,00 152,13 0,00 118,94 0,00 594,68 0,00
2011 5 0,00 86,85 0,00 152,13 0,00 118,94 0,00 594,68 0,00
2012 5 0,00 86,85 0,00 152,13 0,00 118,94 0,00 594,68 0,00
2013 8 60,00 50,04 -42,39 140,63 -7,56 98,05 -17,56 783,43 31,74
2014 9 12,50 50,04 0,00 140,63 0,00 94,68 -3,45 852,07 8,76
2015 13 44,44 50,04 0,00 149,45 6,27 105,14 11,05 1366,82 60,41
2016 15 15,38 50,04 0,00 151,92 1,65 106,67 1,46 1600,09 17,07
2017 15 0,00 50,04 0,00 151,92 0,00 106,67 0,00 1600,09 0,00
MÉDIA 5,89 20,82 81,37 -4,14 138,59 1,27 110,61 -0,67 656,01 19,28
DESVIO PADRÃO 4,51 32,18 35,35 13,01 35,65 4,22 29,92 6,63 459,47 30,22 Apêndice A.11 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de Nova Ubiratã.
ANO
QUANTIDADE DE
PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2001 3 - 121,79 - 148,86 - 136,86 - 410,57 -
2002 3 0,00 121,79 0,00 148,86 0,00 136,86 0,00 410,57 0,00
2003 2 -33,33 121,79 0,00 139,91 -6,01 130,85 -4,39 261,71 -36,26
2004 6 200,00 47,96 -60,63 148,84 6,38 128,11 -2,10 768,64 193,70
2005 6 0,00 47,96 0,00 148,84 0,00 128,11 0,00 768,64 0,00
2006 6 0,00 47,96 0,00 148,84 0,00 128,11 0,00 768,64 0,00
2007 6 0,00 47,96 0,00 148,84 0,00 128,11 0,00 768,64 0,00
2008 6 0,00 47,96 0,00 148,84 0,00 128,11 0,00 768,64 0,00
2009 6 0,00 47,96 0,00 148,84 0,00 128,11 0,00 768,64 0,00
2010 6 0,00 47,96 0,00 148,84 0,00 128,11 0,00 768,64 0,00
2011 6 0,00 47,96 0,00 148,84 0,00 128,11 0,00 768,64 0,00
2012 14 133,33 47,96 0,00 209,42 40,70 126,53 -1,23 1771,37 130,46
2013 20 42,86 47,96 0,00 223,33 6,64 140,26 10,86 2805,24 58,37
2014 24 20,00 47,96 0,00 223,33 0,00 141,86 1,14 3404,52 21,36
2015 28 16,67 47,95 0,00 223,33 0,00 150,55 6,13 4215,43 23,82
2016 30 7,14 47,95 0,00 223,33 0,00 145,90 -3,09 4376,94 3,83
2017 40 33,33 47,95 0,00 223,33 0,00 150,82 3,38 6032,95 37,83
MÉDIA 11,78 24,71 57,60 -3,57 164,13 2,81 126,96 0,63 1657,69 25,48
DESVIO PADRÃO 11,55 57,11 31,61 14,70 53,93 10,14 32,74 3,50 1742,06 56,29
85
Apêndice A.12 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de Porto dos Gaúchos.
ANO
QUANTIDA
DE DE
PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO DA
ÁREA
MÁXIMA (%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2001 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2002 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2003 2,00 - 82,63 - 83,70 - 83,70 - 166,33 -
2004 4,00 100,00 66,19 -19,90 83,70 0,00 74,76 -10,68 299,05 79,79
2005 5,00 25,00 47,83 -27,73 83,70 0,00 69,38 -7,20 346,88 15,99
2006 4,00 -20,00 47,83 0,00 83,70 0,00 70,17 1,15 280,70 -19,08
2007 5,00 25,00 47,83 0,00 83,70 0,00 69,38 -1,14 346,88 23,58
2008 5,00 0,00 47,83 0,00 83,70 0,00 69,38 0,00 346,88 0,00
2009 4,00 -20,00 47,83 0,00 83,70 0,00 70,09 1,03 280,35 -19,18
2010 4,00 0,00 47,83 0,00 83,70 0,00 70,09 0,00 280,35 0,00
2011 4,00 0,00 47,83 0,00 83,70 0,00 70,09 0,00 280,35 0,00
2012 3,00 -25,00 47,83 0,00 82,64 -1,27 65,55 -6,47 196,65 -29,85
2013 3,00 0,00 47,83 0,00 82,64 0,00 65,55 0,00 196,65 0,00
2014 3,00 0,00 47,83 0,00 83,64 1,21 71,35 8,85 214,06 8,85
2015 7,00 133,33 47,83 0,00 177,43 112,14 101,25 41,90 708,74 231,10
2016 8,00 14,29 47,83 0,00 177,67 0,14 85,17 -15,88 681,38 -3,86
2017 8,00 0,00 47,83 0,00 177,67 0,00 85,17 0,00 681,38 0,00
MÉDIA 3,83 13,68 42,81 -2,80 85,28 6,60 62,28 0,68 294,81 16,90
DESVIO PADRÃO 2,41 41,44 21,64 8,03 52,81 27,20 30,02 11,96 214,51 59,92
APÊNDICE B - Municípios da região B.
Apêndice B.1 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de Brasnorte.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA (%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2001 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2002 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2003 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2004 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2005 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2007 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2008 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2009 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2013 1,00 - 109,85 - 109,85 - 109,85 - 109,85 -
2014 1,00 0,00 109,85 0,00 109,85 0,00 109,85 0,00 109,85 0,00
2015 1,00 0,00 109,85 0,00 109,85 0,00 109,85 0,00 109,85 0,00
2016 3,00 200,00 79,12 -27,97 118,61 7,98 100,62 -8,40 301,87 174,80
2017 3,00 0,00 79,12 0,00 118,61 0,00 100,62 0,00 301,87 0,00
Média 0,50 11,76 27,10 -1,65 31,49 0,47 29,49 -0,49 51,85 10,28
Desvio Padrão 0,99 48,51 45,70 6,78 52,30 1,93 48,99 2,04 100,02 42,39
86
Apêndice B.2 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de Campo Novo dos Parecis.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 20,00 - 83,63 - 149,31 - 118,36 - 2367,15 -
2001 20,00 0,00 83,63 0,00 149,31 0,00 118,36 0,00 2367,15 0,00
2002 20,00 0,00 83,63 0,00 149,31 0,00 118,36 0,00 2367,15 0,00
2003 20,00 0,00 83,63 0,00 149,31 0,00 118,36 0,00 2367,15 0,00
2004 19,00 -5,00 83,00 -0,75 183,95 23,20 127,32 7,58 2419,16 2,20
2005 26,00 36,84 83,00 0,00 183,95 0,00 128,68 1,07 3345,72 38,30
2006 25,00 -3,85 83,00 0,00 218,24 18,64 132,65 3,09 3316,34 -0,88
2007 24,00 -4,00 83,00 0,00 218,24 0,00 133,15 0,38 3195,62 -3,64
2008 27,00 12,50 83,00 0,00 218,24 0,00 131,23 -1,44 3543,33 10,88
2009 27,00 0,00 83,00 0,00 218,24 0,00 131,23 0,00 3543,33 0,00
2010 24,00 -11,11 83,00 0,00 218,24 0,00 131,98 0,57 3167,44 -10,61
2011 24,00 0,00 83,00 0,00 218,24 0,00 131,98 0,00 3167,44 0,00
2012 27,00 12,50 83,00 0,00 218,24 0,00 130,08 -1,43 3512,28 10,89
2013 27,00 0,00 83,00 0,00 218,24 0,00 129,84 -0,19 3505,73 -0,19
2014 28,00 3,70 69,44 -16,34 218,24 0,00 132,44 2,00 3708,22 5,78
2015 34,00 21,43 68,77 -0,96 218,24 0,00 134,81 1,79 4583,49 23,60
2016 32,00 -5,88 65,31 -5,03 216,27 -0,90 127,71 -5,27 4086,62 -10,84
2017 36,00 12,50 65,31 0,00 216,27 0,00 130,57 2,24 4700,51 15,02
Média 25,56 4,10 79,63 -1,36 198,89 2,41 128,17 0,61 3292,44 4,74
Desvio Padrão 4,91 11,80 6,90 4,05 29,33 7,02 5,71 2,58 723,72 12,22 Apêndice B.3 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de Diamantino.
ANO
QUANTIDA
DE DE
PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA (%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 1,00 - 106,52 - 106,52 - 106,52 - 106,52 -
2001 2,00 100,00 95,70 -10,16 106,52 0,00 101,11 -5,08 202,23 89,84
2002 1,00 -50,00 106,52 11,31 106,52 0,00 106,52 5,35 106,52 -47,32
2003 1,00 0,00 106,52 0,00 106,52 0,00 106,52 0,00 106,52 0,00
2004 4,00 300,00 102,90 -3,40 190,38 78,72 101,30 -4,90 405,21 280,39
2005 5,00 25,00 102,90 0,00 190,38 0,00 137,35 35,59 686,77 69,48
2006 5,00 0,00 102,90 0,00 190,38 0,00 137,35 0,00 686,77 0,00
2007 3,00 -40,00 102,90 0,00 111,93 -41,21 106,35 -22,57 319,05 -53,54
2008 5,00 66,67 102,90 0,00 163,65 46,21 129,22 21,51 646,10 102,51
2009 5,00 0,00 102,90 0,00 163,65 0,00 129,22 0,00 646,10 0,00
2010 5,00 0,00 102,90 0,00 163,65 0,00 129,22 0,00 646,10 0,00
2011 5,00 0,00 102,90 0,00 163,65 0,00 129,22 0,00 646,10 0,00
2012 6,00 20,00 102,89 -0,01 163,64 -0,01 133,99 3,69 803,95 24,43
2013 6,00 0,00 57,78 -43,84 163,65 0,01 125,73 -6,17 754,36 -6,17
2014 7,00 16,67 46,96 -18,73 163,65 0,00 114,48 -8,95 801,32 6,23
2015 7,00 0,00 46,96 0,00 163,40 -0,15 105,12 -8,17 735,83 -8,17
2016 6,00 -14,29 48,59 3,46 170,30 4,22 97,08 -7,64 582,50 -20,84
2017 5,00 -16,67 48,59 0,00 174,20 2,29 108,49 11,75 542,45 -6,88
MÉDIA 4,39 23,96 88,35 -3,61 153,48 5,30 116,93 0,85 523,58 25,29
DESVIO PADRÃO 1,97 79,28 24,82 12,01 30,84 24,46 14,03 12,99 248,77 78,06
87
Apêndice B.4 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de São José do Rio Claro.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 -
2001 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2002 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2003 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2004 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2005 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2006 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2007 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2008 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2009 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2013 4,00 400,00 130,95 0,00 140,52 0,00 135,74 - 542,96 -
2014 4,00 0,00 130,95 0,00 140,52 0,00 135,74 0,00 542,96 0,00
2015 4,00 0,00 130,95 0,00 140,52 0,00 135,74 0,00 542,96 0,00
2016 4,00 0,00 124,07 -0,05 143,42 0,02 132,19 -0,03 528,75 -2,62
2017 4,00 0,00 124,07 0,00 143,42 0,00 132,19 0,00 528,75 0,00
MÉDIA 1,11 23,53 35,61 0,00 39,36 0,00 37,31 0,00 149,24 -0,16
DESVIO PADRÃO 1,84 97,01 59,11 0,01 65,30 0,01 61,91 0,01 247,65 0,65 Apêndice B.5 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de Sapezal.
ANO
QUANTIDAD
E DE PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA (%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 6,00 - 79,87 - 102,62 - 92,30 - 553,79 -
2001 6,00 0,00 79,87 0,00 102,62 0,00 92,30 0,00 553,79 0,00
2002 6,00 0,00 79,87 0,00 102,62 0,00 92,30 0,00 553,79 0,00
2003 8,00 33,33 61,97 -22,41 102,62 0,00 89,44 -3,10 715,51 29,20
2004 19,00 137,50 83,00 33,94 183,95 79,25 127,32 42,36 2419,16 238,10
2005 13,00 -31,58 64,91 -21,80 144,71 -21,33 110,50 -13,22 1436,46 -40,62
2006 13,00 0,00 64,91 0,00 144,71 0,00 110,50 0,00 1436,46 0,00
2007 13,00 0,00 64,91 0,00 144,71 0,00 110,50 0,00 1436,46 0,00
2008 13,00 0,00 64,91 0,00 144,71 0,00 110,50 0,00 1436,46 0,00
2009 13,00 0,00 64,91 0,00 144,71 0,00 110,50 0,00 1436,46 0,00
2010 13,00 0,00 64,91 0,00 144,71 0,00 110,50 0,00 1436,46 0,00
2011 13,00 0,00 64,91 0,00 144,71 0,00 110,50 0,00 1436,46 0,00
2012 13,00 0,00 64,91 0,00 144,71 0,00 110,50 0,00 1436,46 0,00
2013 18,00 38,46 64,91 0,00 144,71 0,00 108,86 -1,48 1959,56 36,42
2014 19,00 5,56 64,91 0,00 144,71 0,00 108,47 -0,36 2060,90 5,17
2015 19,00 0,00 64,91 0,00 144,71 0,00 108,47 0,00 2060,90 0,00
2016 17,00 -10,53 84,57 30,28 134,57 -7,01 106,38 -1,92 1808,51 -12,25
2017 16,00 -5,88 84,57 0,00 134,57 0,00 106,87 0,46 1709,97 -5,45
Média 13,22 9,82 70,43 1,18 136,41 2,99 106,48 1,34 1438,20 14,74
Desvio Padrão 4,40 36,26 8,51 13,74 21,13 20,36 9,30 11,05 547,16 59,71
88
APÊNDICE C - Municípios da região C.
Apêndice C.1 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de Poxoreo.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃ
O DOS
PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
TOTAL (%)
2000 1 - 97,72 - 97,72 - 97,72 - 97,72 -
2001 1 0,00 97,72 0,00 97,72 0,00 97,72 0,00 97,72 0,00
2002 2 100,00 96,15 -1,60 97,72 0,00 96,94 -0,80 193,88 98,40
2003 7 250,00 96,15 0,00 198,61 103,24 136,06 40,35 952,39 391,24
2004 11 57,14 97,72 1,63 201,18 1,29 145,55 6,97 1600,99 68,10
2005 11 0,00 97,72 0,00 201,18 0,00 145,55 0,00 1600,99 0,00
2006 11 0,00 97,72 0,00 201,18 0,00 145,55 0,00 1.600,99 0,00
2007 11 0,00 97,72 0,00 201,18 0,00 145,55 0,00 1.600,99 0,00
2008 11 0,00 97,72 0,00 201,18 0,00 145,55 0,00 1.600,99 0,00
2009 14 27,27 97,72 0,00 202,05 0,43 153,90 5,74 2.154,57 34,58
2010 17 21,43 97,72 0,00 202,05 0,00 149,05 -3,15 2.533,82 17,60
2011 17 0,00 97,72 0,00 202,05 0,00 149,05 0,00 2.533,82 0,00
2012 18 5,88 97,71 -0,01 202,02 -0,01 149,62 0,39 2.693,19 6,29
2013 18 0,00 97,71 0,00 202,02 0,00 149,62 0,00 2.693,19 0,00
2014 18 0,00 97,71 0,00 202,02 0,00 149,62 0,00 2.693,19 0,00
2015 27 50,00 54,02 -44,71 235,96 16,80 160,41 7,21 4.331,01 60,81
2016 31 14,81 27,17 -49,70 235,96 0,00 151,24 -5,72 4.688,36 8,25
2017 31 0,00 27,17 0,00 235,96 0,00 151,24 0,00 4.688,36 0,00
MÉDIA 14,28 30,97 87,28 -5,55 189,87 7,16 139,99 3,00 2130,90 40,31
DESVIO PADRÃO 9,03 62,96 24,14 15,71 44,36 25,09 20,15 10,16 1414,38 95,22 Apêndice C.2 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de Campo Verde.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃ
O DOS
PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 7 0,00 108,27 0,00 160,72 0,00 138,35 0,00 968,43 0,00
2001 13 85,71 108,27 0,00 160,72 0,00 137,02 -0,96 1781,30 83,94
2002 13 0,00 108,27 0,00 160,72 0,00 137,02 0,00 1781,30 0,00
2003 14 7,69 108,27 0,00 160,72 0,00 136,22 -0,59 1907,01 7,06
2004 14 0,00 108,27 0,00 160,72 0,00 136,22 0,00 1907,01 0,00
2005 15 7,14 47,30 -56,32 160,71 0,00 130,28 -4,35 1954,25 2,48
2006 16 6,67 47,30 0,00 166,10 3,35 132,53 1,72 2.120,44 8,50
2007 14 -12,50 47,30 0,00 166,10 0,00 133,12 0,45 1.863,67 -12,11
2008 14 0,00 47,30 0,00 166,10 0,00 133,12 0,00 1.863,67 0,00
2009 13 -7,14 47,30 0,00 166,10 0,00 132,03 -0,82 1.716,37 -7,90
2010 14 7,69 47,30 0,00 166,10 0,00 130,77 -0,96 1.830,74 6,66
2011 13 -7,14 47,30 0,00 166,10 0,00 132,03 0,96 1.716,36 -6,25
2012 12 -7,69 47,30 0,00 166,10 0,00 131,86 -0,13 1.582,31 -7,81
2013 12 0,00 47,29 -0,01 166,09 -0,01 128,19 -2,78 1.538,33 -2,78
2014 20 66,67 47,29 0,00 208,07 25,27 133,20 3,91 2.664,00 73,18
2015 22 10,00 47,29 0,00 208,07 0,00 127,21 -4,50 2.798,53 5,05
2016 12 -45,45 49,48 4,62 163,57 -21,39 125,50 -1,34 1.506,04 -46,18
2017 15 25,00 49,48 0,00 202,68 23,91 131,77 5,00 1.976,60 31,24
MÉDIA 14,06 7,59 64,48 -2,87 170,86 1,73 132,58 -0,24 1859,80 7,50
DESVIO PADRÃO 3,17 28,78 27,95 13,38 16,51 9,78 3,50 2,36 404,19 29,71
89
Apêndice C.3 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de Primavera do Leste.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃO
DOS PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÍNIMA (%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO DA
ÁREA TOTAL
(%)
2000 20,00 0,00 54,52 0,00 164,09 0,00 102,81 0,00 2056,15 0,00
2001 36,00 80,00 55,06 0,98 164,09 0,00 106,69 3,78 3840,90 86,80
2002 51,00 41,67 45,56 -17,25 178,15 8,57 115,50 8,25 5890,38 53,36
2003 90,00 76,47 45,91 0,76 204,22 14,63 121,18 4,92 10906,32 85,15
2004 95,00 5,56 45,91 0,00 204,23 0,00 119,44 -1,44 11346,80 4,04
2005 102,00 7,37 50,64 10,30 215,09 5,32 120,75 1,10 12316,81 8,55
2006 104,00 1,96 50,64 0,00 215,09 0,00 120,87 0,10 12570,65 2,06
2007 98,00 -5,77 50,64 0,00 215,09 0,00 122,72 1,53 12026,37 -4,33
2008 98,00 0,00 51,21 1,12 215,09 0,00 123,18 0,38 12072,08 0,38
2009 107,00 9,18 51,21 0,00 215,09 0,00 119,93 -2,65 12831,99 6,29
2010 106,00 -0,93 16,26 -68,24 215,10 0,00 120,06 0,11 12726,61 -0,82
2011 112,00 5,66 14,86 -8,62 215,09 0,00 120,61 0,46 13508,80 6,15
2012 118,00 5,36 14,86 0,00 215,07 -0,01 120,24 -0,31 14187,74 5,03
2013 137,00 16,10 14,86 0,00 226,68 5,40 121,57 1,11 16655,54 17,39
2014 161,00 17,52 14,86 0,00 239,60 5,70 124,21 2,17 19998,39 20,07
2015 174,00 8,07 14,86 0,00 239,60 0,00 124,85 0,51 21723,85 8,63
2016 169,00 -2,87 14,86 0,00 239,60 0,00 127,41 2,05 21533,12 -0,88
2017 183,00 8,28 14,86 0,00 239,60 0,00 125,67 -1,37 22997,46 6,80
MÉDIA 108,94 15,20 34,53 -4,50 212,25 2,20 119,87 1,15 13288,33 16,93
DESVIO PADRÃO 44,97 25,21 18,12 16,76 23,26 4,13 6,16 2,52 5817,14 28,20 Apêndice C.4 - Dinâmica de evolução do uso de pivôs de irrigação e área irrigada no tempo/espaço, no período de análise de 2000-2017 para o município de General Carneiro.
ANO
QUANTIDADE
DE PIVOS
VARIAÇÃ
O DOS
PIVOS
(%)
ÁREA
MÍNIMA
(Ha)
VARIAÇÃ
O DA
ÁREA
MÍNIMA
(%)
ÁREA
MAXÍMA
(Ha)
VARIAÇÃO DA
ÁREA MÁXIMA
(%)
ÁREA
MÉDIA
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
MÉDIA (%)
ÁREA
TOTAL
(Ha)
VARIAÇÃO
DA ÁREA
TOTAL (%)
2000 0 - 0,00 - 0,00 - 0,00 - 0,00 -
2001 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2002 1 0,00 123,97 123,97 123,97 0,00 123,97 0,00 123,97 0,00
2003 2 100,00 78,47 -36,70 123,97 0,00 101,22 -18,35 202,44 63,30
2004 4 100,00 78,43 -0,05 134,97 8,87 111,95 10,60 447,79 121,20
2005 4 0,00 78,43 0,00 157,11 16,40 119,80 7,01 479,19 7,01
2006 4 0,00 78,43 0,00 157,11 0,00 119,80 0,00 479,19 0,00
2007 4 0,00 78,43 0,00 157,11 0,00 119,80 0,00 479,19 0,00
2008 4 0,00 78,43 0,00 157,11 0,00 119,80 0,00 479,19 0,00
2009 4 0,00 78,43 0,00 157,11 0,00 119,80 0,00 479,19 0,00
2010 4 0,00 78,43 0,00 157,11 0,00 119,80 0,00 479,19 0,00
2011 5 25,00 78,43 0,00 157,11 0,00 113,88 -4,94 569,40 18,83
2012 7 40,00 72,52 -7,53 157,09 -0,01 111,77 -1,86 782,38 37,40
2013 8 14,29 72,53 0,01 157,10 0,01 113,37 1,43 906,97 15,92
2014 10 25,00 72,53 0,00 178,30 13,49 119,65 5,54 1196,54 31,93
2015 14 40,00 72,53 0,00 196,31 10,10 126,82 5,99 1775,46 48,38
2016 14 0,00 123,97 70,93 123,97 -36,85 123,97 -2,25 1775,46 0,00
2017 14 0,00 72,53 -41,50 196,31 58,35 126,33 1,90 1768,59 -0,39
MÉDIA 5,72 20,25 73,14 6,42 138,43 4,14 105,09 0,30 690,23 20,21
DESVIO PADRÃO 4,56 33,24 30,79 37,77 54,45 17,86 38,72 6,13 578,14 32,76