maquiavel e o mito de veneza - douglas fedel zorzo

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1 MAQUIAVEL E O MITO DE VENEZA * Douglas A. Fedel Zorzo ** A idia de que a Repblica de Veneza fosse um modelo de constituio a ser imitado era algo que circulava livremente entre os florentinos do “ Cinquecento”. O poderio que possua essa repblica, assim como sua fama por ser uma cidade livre, independente, exemplo de estabilidade interna e imutabilidade constitucional, criaram o chamado “mito de Veneza”. No entanto, Nicolau Maquiavel, contemporneo dessa admirao, lana uma srie de crticas tanto ao modelo de constituio veneziano, quanto aos prprios venezianos. Desse modo, o presente artigo buscar tratar da relao entre Maquiavel e Veneza em duas partes: na primeira demonstraremos, ainda que brevemente, como se construiu o mito de Veneza e como ele influenciou o cenrio poltico florentino; e, num segundo momento, apontaremos as crticas realizadas por Maquiavel e os principais motivos dessas acusaes. I – Veneza: a construo de um mito. Veneza, cidade-estado ao nordeste da Itlia, o que poderamos chamar de uma Cidade atpica. Construda sobre as guas do mar Adritico causava imensa admirao nos seus visitantes. Porm, aos homens envolvidos com a poltica do Renascimento essa no era a principal causa de espanto. A admirao desses homens se pautava sobre os aspectos polticos da repblica veneziana: ela era uma cidade livre, tanto no sentido de no possuir um regime tirnico de governo, quando no sentido de ser livre em relao s demais cidades-estado da Itlia. Alm disso, ela era considerada como modelo de imutabilidade constitucional e de estabilidade pelo fato de suas ordenaes terem suprimido os conflitos internos, ou seja, as discrdias civis 1 . Alm disso ainda existe o fato dos humanistas do Quattrocento” identificarem a constituio veneziana como aquilo que a idia clssica de governo misto propunha, ou seja, a reunio dos modos de governo monrquico, * Trabalho apresentado na XIII Semana Acadmica de Filosofia da UNIOESTE/ Campus Toledo – Paran. Disponvel e publicado integralmente nos Anais deste mesmo evento. ** Graduando em Filosofia pela UNIOESTE, bolsista PIBIC/CNPq sob orientao do professor dr. Jos Luiz Ames. 1 GILBERT, Felix. Machiavelli e il suo tempo. Bologna: Mulino, 1964. p. 119. Todas as citaes utilizadas dessa obra foram traduzidas por ns.

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MAQUIAVEL E O MITO DE VENEZA*

Douglas A. Fedel Zorzo**

A id�ia de que a Rep�blica de Veneza fosse um modelo de constitui��o a ser

imitado era algo que circulava livremente entre os florentinos do “Cinquecento”. O poderio

que possu�a essa rep�blica, assim como sua fama por ser uma cidade livre, independente,

exemplo de estabilidade interna e imutabilidade constitucional, criaram o chamado “mito

de Veneza”. No entanto, Nicolau Maquiavel, contempor�neo dessa admira��o, lan�a uma

s�rie de cr�ticas tanto ao modelo de constitui��o veneziano, quanto aos pr�prios venezianos.

Desse modo, o presente artigo buscar� tratar da rela��o entre Maquiavel e Veneza em duas

partes: na primeira demonstraremos, ainda que brevemente, como se construiu o mito de

Veneza e como ele influenciou o cen�rio pol�tico florentino; e, num segundo momento,

apontaremos as cr�ticas realizadas por Maquiavel e os principais motivos dessas acusa��es.

I – Veneza: a constru��o de um mito.

Veneza, cidade-estado ao nordeste da It�lia, � o que poder�amos chamar de uma

Cidade at�pica. Constru�da sobre as �guas do mar Adri�tico causava imensa admira��o nos

seus visitantes. Por�m, aos homens envolvidos com a pol�tica do Renascimento essa n�o

era a principal causa de espanto. A admira��o desses homens se pautava sobre os aspectos

pol�ticos da rep�blica veneziana: ela era uma cidade livre, tanto no sentido de n�o possuir

um regime tir�nico de governo, quando no sentido de ser livre em rela��o �s demais

cidades-estado da It�lia. Al�m disso, ela era considerada como modelo de imutabilidade

constitucional e de estabilidade pelo fato de suas ordena��es terem suprimido os conflitos

internos, ou seja, as disc�rdias civis1. Al�m disso ainda existe o fato dos humanistas do

“Quattrocento” identificarem a constitui��o veneziana como aquilo que a id�ia cl�ssica de

governo misto propunha, ou seja, a reuni�o dos modos de governo mon�rquico,

* Trabalho apresentado na XIII Semana Acad�mica de Filosofia da UNIOESTE/Campus Toledo – Paran�. Dispon�vel e publicado integralmente nos Anais deste mesmo evento.** Graduando em Filosofia pela UNIOESTE, bolsista PIBIC/CNPq sob orienta��o do professor dr. Jos� Luiz Ames.1 GILBERT, Felix. Machiavelli e il suo tempo. Bologna: Mulino, 1964. p. 119. Todas as cita��es utilizadas dessa obra foram traduzidas por n�s.

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aristocr�tico e democr�tico. E para cada um desses elementos designavam o Doge, o

Senado e o Consiglio maggiore. Essa identifica��o foi ainda mais acentuada por Giorgio da

Trebisonda, fil�sofo grego trazido de Creta por Francesco Barbaro em 1417, que sustentava

que a constitui��o de Veneza havia sido inspirada minuciosamente na rep�blica de Plat�o.

Giorgio, escrevendo a Barbaro, diz:

[...] os vossos antepassados que fundaram a vossa rep�blica certamente t�m tomado das Leis de Plat�o tudo aquilo que torna duradoura e feliz a vida de uma rep�blica. De fato, � inteiramente inacredit�vel que as coisas possam ser completamente t�o id�nticas por puro acaso. Plat�o dizia que nenhuma rep�blica poderia viver por muito tempo e feliz se n�o contivesse elementos de todas as formas de governo: o governo de um s�, de poucos e do povo2.

De fato, os venezianos aceitaram a posi��o exposta por Trebisonda, de tal forma que

a resposta de Barbaro a ele vem corroborar isso, pois assim “como os atenienses se

vangloriavam de S�lon, os Espartanos de Licurgo, os venezianos podem se vangloriar de

Plat�o como seu legislador”3.

Por�m, ainda no “Quattrocento”, Veneza n�o se mostrava como um exemplo a ser

seguido por Floren�a, pois somente no “Cinquecento” aquela cidade passa a ser o modelo

de uma rep�blica ideal para os florentinos, de modo que as reformas propostas ap�s a queda

dos M�dici em 1494, institu�ram o Grande conselho, aos moldes do Consiglio maggiore

veneziano, buscando imit�-los at� mesmo na arquitetura: a sala onde as sess�es ocorriam

foi projetada sob as mesmas medidas do veneziano. A institui��o do Grande conselho � um

marco de participa��o do regime popular no governo florentino. Todavia, em 1502, o modo

de governo veneziano serve novamente de modelo aos florentinos, por�m, agora para um

fim diverso: � institu�do o Gonfaloneiro vital�cio em Floren�a, imitando o Doge de Veneza.

Esse estabelecimento, no entanto, ocorre em prol da aristocracia dessa cidade. Assim, no

intervalo de oito anos, Veneza serviu de exemplo para fins verticalmente opostos.

II – Maquiavel e o mito de Veneza.

Nicolau Maquiavel, Secret�rio de Floren�a, n�o estava alheio as reformas

constitucionais que ocorriam em sua cidade. Estava ciente da idealiza��o da Rep�blica

2 Carta de Giorgio da Trebisonda a Barbaro, 5 de dezembro de 1451.In: Francisci Barbari et aliorum ad ipsum Epistolae. Brescia: Ed. M. A. Quirini, 1743, n. 198. p. 290. apud: GILBERT, Felix. op. cit, p. 121.3 Carta de Francesco Barbaro a Giorgio da Trebisonda, 13 de janeiro de 1452. In: Francisci Barbari et aliorum ad ipsum Epistolae. op.cit. p. 300. apud: GILBERT, Felix. op. cit, p. 122.

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veneziana por parte dos florentinos, por�m identificava Veneza como uma constitui��o

incapaz de suprir as necessidades que sua cidade p�tria possu�a. Acerca disso nos diz Felix

Gilbert:

Maquiavel sabia que o exemplo de Veneza dominava o pensamento contempor�neo sobre o problema de como criar um bom ordenamento pol�tico e que sua possibilidade de persuadir os pol�ticos do seu tempo a aceitar outra vis�o dependia do enfraquecimento e da destrui��o de Veneza como o ideal pol�tico. Veneza era o grande obst�culo � tese de Maquiavel de que os homens deveriam procurar um ensinamento pol�tico em nenhum outro lugar sen�o no mundo antigo.4

Assim, nesse momento, buscaremos apontar como Maquiavel opera o

“enfraquecimento” e demonstra a fragilidade do regime misto veneziano, ainda que para

isso teremos deixar de lado a investiga��o sobre em que consistiria o modelo pol�tico ideal

para Floren�a, pesquisa que foge de nosso escopo pela brevidade de tempo que dispomos.

A antipatia ostentada por Maquiavel diante de Veneza n�o � gratuita. A rela��o

entre Veneza e Floren�a, pot�ncias italianas sob o regime republicano, foi marcada por uma

sucess�o de bons e maus momentos. Maquiavel pressupunha uma tradicional rivalidade

entre as duas cidades-estado, onde os venezianos procuravam ofender o Estado florentino

de todas as maneiras poss�veis:

Nem sequer deixaram de suplicar ao imperador de Constantinopla que expulsasse todos os florentinos de seu territ�rio, tal era o �dio com que se entregaram �quela guerra; e era neles t�o grande a cupidez de dominar que sem nenhum escr�pulo queriam destruir aqueles que haviam sido a causa de sua grandeza.5

Segundo Gilbert, “A aspereza de hostilidade veneziana para Floren�a parecia para

Maquiavel particularmente discut�vel pelo fato de que os venezianos deviam a Floren�a [...]

sua salva��o nas guerras contra Mil�o e Francesco Sforza” 6 . Al�m disso, Maquiavel

procurava demonstrar constantemente que Veneza n�o era t�o superior, ou sequer tivesse

um imp�rio maior que Floren�a, como se supunha. Por exemplo, o fato de Floren�a ter

gasto muito mais em guerras e conquistado menos que Veneza tem como motivo fatores

externos: dependia dos vizinhos que circundavam essas cidades e do modo obstinado como

defendiam seus territ�rios. Assim, os povos vizinhos dos florentinos, apesar de menos

poderosos, estavam acostumados a viverem livres e por isso defendiam seus territ�rios com

4 GILBERT, Felix. op.cit.. p. 324.5 MAQUIAVEL, Nicolau. História de Florença. Trad. de MF. S�o Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 398.6 GILBERT, Felix. op cit., p. 321.

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maior obstina��o, enquanto os vizinhos dos venezianos, apesar de poderosos, estavam

acostumados a viver sob a autoridade de um pr�ncipe, o que gerava uma menor relut�ncia

na conquista de seus dom�nios.

Maquiavel n�o deixa de exprimir aquilo que poder�amos caracterizar como a

“natureza” do povo veneziano. Essa “natureza” pode ser assinalada por duas qualidades: a

soberba e a covardia. Qualidades que variam conforme a fortuna dos acontecimentos, para

usar um termo maquiaveliano, transitando entre esses dois extremos, ora cheios de soberba,

ora rebaixando-se e humilhando-se. Essa vis�o nos � dada por Maquiavel atrav�s de dois

epis�dios. Primeiramente, na História de Florença, narra o caso de um provedor veneziano

que antes de entrar em batalha contra os ex�rcitos do conde Francesco Sforza o insultara de

diversas maneiras. Depois, capturado e temendo a puni��o

[...] chegou diante do conde, todo t�mido e assustado – conforme � da natureza dos soberbos e covardes [superbi e vili], que na prosperidade s�o insolentes e, na adversidade, abjetos e humildes – e, caindo de joelhos aos prantos, pediu-lhe perd�o das inj�rias cometidas.7

A segunda passagem corrobora ainda mais nossa coloca��o. No cap�tulo 31 do

terceiro livro dos Discorsi Maquiavel utiliza o exemplo de Veneza como uma

contraposi��o negativa ao exemplo de Roma, que nunca se tornou abjeta diante da m� sorte,

nem insolente na boa fortuna. Enquanto isso, os venezianos

[...] na boa fortuna, achando que haviam ganho com a virtù que n�o tinham, tornando-se t�o insolentes que chamavam o rei de Fran�a de filho de S�o Marcos; n�o respeitavam a Igreja, achavam que a It�lia inteira n�o era suficiente para eles e tinham em mente constituir uma monarquia semelhante � romana. Depois, quando a boa sorte os abandonou, [...] n�o s� acabaram perdendo todo o seu estado em raz�o de uma rebeli�o, como tamb�m entregaram boa parte de seus dom�nios ao papa e ao rei de Espanha por covardia [viltà] e abje��o; e acovardaram-se tanto que mandaram embaixadores ao imperador para tornar-se seus tribut�rios e escreveram ao papa cartas cheias de covardia e submiss�o, para despertar sua compaix�o. 8

E o motivo de tamanha debilidade de car�ter � apresentada por Maquiavel no

decorrer do cap�tulo:

Mas sua covardia, causada pela m� qualidade de suas ordena��es, levou-os a perder de uma s� vez o estado e a coragem. [...] Porque tornar-se insolente na boa fortuna e abjeto na m� �

7 História de Florença, op. cit. p. 380.8 MAQUIAVEL, Nicolau. Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Trad. de MF. S�o Paulo: Martins Fontes, 2007. p. 415-416.

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coisa que prov�m do modo de proceder e da educa��o recebida; e esta, quando � fraca e v�, torna o homem semelhante a ela9.

E as qualidades atribu�das aos cidad�os, tanto os romanos, quanto os venezianos

n�o s�o apenas peculiaridades dos homens, pois repercutem apenas a fragilidade do modelo

de ordena��o presente nas rep�blicas. Assim, se os venezianos se mostram abjetos, a raz�o

para isso � estritamente a m� educa��o recebida, que por sua vez decorre da debilidade de

suas ordena��es.

No entanto, somente isso n�o estanca os motivos pelos quais Maquiavel n�o aceita

que o modelo veneziano fosse um exemplo a ser seguido pela rep�blica de Floren�a.

Devemos nos lembrar que Maquiavel utiliza Veneza como um exemplo de rep�blica que

suprimiu os conflitos internos contentando-se em manter seu dom�nio. No entanto, como

pressup�e Maquiavel, as coisas est�o constantemente em mudan�a. E disso Maquiavel tira

uma conclus�o perturbadora:

[...] a muitas coisas a que a raz�o n�o nos induz somos induzidos pela necessidade: de tal maneira que, depois de ordenarmos uma rep�blica capaz de manter-se sem ampliar-se, se a necessidade a levasse a ampliar-se, ser�amos levados � destruir os seus fundamentos e a lev�-la mais cedo � ru�na. Assim, por outro lado, sempre que o C�u lhe fosse t�o ben�volo que n�o lhe cumprisse guerrear, o �cio a tornaria efeminada ou dividida; coisas que, juntas ou cada uma por si, seriam raz�o para sua ru�na.10

E a ru�na da qual fala Maquiavel � nitidamente identificada em Veneza a partir do

momento em que a necessidade impele que eles saiam do modelo de conserva��o e passe

para as conquistas em terra firme, pois depois de ocupar boa parte da It�lia (dinheiro e

ast�cia), quando precisaram dar provas de sua for�a atrav�s da guerra, perderam tudo em

uma s� batalha. A conclus�o que podemos tirar desse acontecimento � que nenhum Estado

pode evitar o expansionismo, pois se alguns deles, como Veneza, conseguiram se manter

confinados em suas fronteiras, e desenvolveram “uma pol�tica interna est�vel capaz de

produzir a ilus�o de um modelo de organiza��o pol�tica de conserva��o, bastou que se

alterasse a situa��o externa para modificar seu equil�brio interno”11. Ou seja, o modelo da

constitui��o veneziana n�o garante a pot�ncia militar, que para Maquiavel � um

instrumento indispens�vel para a pol�tica.

9 Idem.10 Discursos..., op. cit. p. 32.11 AMES, Jos�. L. Liberdade e Conflito. In: Kriterion. Belo Horizonte, n� 119, Jun./2009, p. 190.

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Todavia, apesar da fragilidade constitucional, Veneza havia conquistado um grande

império e sua história estava marcada por momentos gloriosos, e isso Maquiavel não podia

simplesmente ignorar. A saída para esse dilema podemos encontrar na célebre relação entre

virtù e fortuna no pensamento de Maquiavel. As conquistas realizadas pela república de

Veneza foram proporcionadas pela fortuna, ainda que eles creditassem suas conquistas à

uma virtù que de fato não possuíam. Para isso voltamos a citar a passagem em que

Maquiavel compara Veneza como um contra-exemplo negativo ao de Roma (sobre tornar-

se insolente na boa fortuna e abjeto na má). Pois tanto Roma quanto os romanos, armados,

e necessitando diariamente experimentarem de sua virtù e a força da fortuna, teriam ânimo

e manteriam a dignidade, e, conseqüentemente, manteriam o império conquistado. No

entanto, se procederem como os venezianos, que mesmo desarmados se apóiam somente

nos ímpetos da fortuna, e não na própria virtù, seu ânimo variaria de acordo com a vontade

dessa mesma fortuna. Assim, tudo o que os tempos modernos puderam conseguir era

efêmero pois dependia da fortuna. Porém, império e poder poderiam se assegurar somente

enquanto estivessem fundados sobre a virtù, e isso era algo que não ocorria nos moldes

constitucionais venezianos.

Desse modo, concluímos em linhas gerais, que Veneza não poderia aparecer para

Maquiavel como um modelo constitucional digno de imitação, tal qual se apresentava para

seus contemporâneos. A fragilidade demonstrada pelas ordenações venezianas não

corroboravam com a imagem idealista criada por uma série de políticos desse período de

uma república que tendia à perfeição. Ao invés disso, como mostra Maquiavel, suas

ordenações são deficientes, apresentam uma série de problemas que não comprometem

apenas o Estado enquanto corpo político, mas repercutem inclusive no caráter de seus

cidadãos, debilitando-os. Assim Veneza seria, tal como San Giorgio em Gênova, apenas

uma curiosidade, não um modelo merecesse ser imitado por Florença.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMES, José. L. Liberdade e Conflito. In: Kriterion. Belo Horizonte, nº 119, Jun./2009, p. 190.

GILBERT, Felix. Machiavelli e il suo tempo. Bologna: Mulino, 1964.

MACHIAVELLI, Niccolò. Opere. A cura di Corrado Vivanti. Torino: Einaudi-Gallimard, 1997.

MAQUIAVEL, Nicolau. Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Tradução. de MF. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

MAQUIAVEL, Nicolau. História de Florença. Tradução de MF. São Paulo: Martins Fontes, 2007