março - 2013

84

Upload: estadosemunicipios-portal

Post on 18-Mar-2016

219 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

A revisão do pacto federativo continua sendo a prioridade número um do movimento municipalista nacional

TRANSCRIPT

Page 1: Março - 2013
Page 2: Março - 2013

Como gestor você tem um papel importante no combate à dengue. Sua participação nas ações de mobilização, controle e assistência é fundamental. Para melhor coordenar o processo de enfrentamento da dengue, veja algumas ações para serem planejadas e desenvolvidas no seu espaço de atuação:

Gestor, a sua cidade está prontapara enfrentar a dengue?

Page 3: Março - 2013

www.facebook.com/combataadengue

Page 4: Março - 2013

Leitor

Nos últimos 20 anos, os municípios assumiram serviços, funções e tarefas que eram de responsabilidade dos outros entes da Federação, sem a devida contrapartida orçamentária. Agora, muitos prefeitos estão sendo criminalizados com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, por prestarem os serviços necessários à população e por manterem a manutenção cotidiana das cidades.

serviços e obrigações para os municípios que já estão soterrados do ponto de vista orçamentário, pois o prefeito acaba caindo na Lei

cumprido com suas obrigações.A falta de médicos também é um problema crônico. Para

minorar esse quadro, a Associação Brasileira de Municípios (ABM) defende a ampliação das vagas nas faculdades de Medicina e mais

reconheça algumas faculdades estrangeiras.

alerta. A decisão do Supremo Tribunal Federal de acabar com leilões e com o parcelamento dos precatórios coloca centenas de municípios

para apurar a origem e o desenvolvimento dos precatórios. Outra importante bandeira da ABM é a criação de um programa

público de apoio aos municípios para a elaboração de projetos. Os

e pequenos sofrem com a carência orçamentária e com a falta de

&EstadosMunicípios

O Editor

Editor GeralGuilherme Gomes Filho - SJP-DF 1457

JurídicoEdson Pereira Neves

Diretora ComercialCarla Alessandra S. Ferreira

AtendimentoNayara Cavalcanti

ColaboradoresClovis Souza / Gerson Matos

Mauricio Cardoso / Rangel Cavalcante Renato Riella

Cláudia Capella

DiagramaçãoAndré Augusto de Oliveira DiasEstagiário: Mateus Pêra de Souza

Agências de NotíciasBrasil / Senado / Câmara

Petrobras / Sebrae / USP / FAPESP

REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS

Região NorteMeio & Mídia Comunicação Ltda

[email protected]@meioemidia.com

(11) 3964-0963

Rio de JaneiroCortez Consultoria

[email protected].: (21) 2487-4128

8197-6313 / 9478-9991

Minas GeraisRodrigo Amaral

Tel.: (31) 8841-1515

Nacional e InternacionalBento Neto Corrêa [email protected]

BahiaZé Maria

(71)9987-9441Antonio Cássio Santana

(71) 9129-0856 - 3353-9767

EndereçoSRTVS - Q. 701 - Bl. O

Ed. Centro MultiEmpresarial - Sala 457Brasília/DF - 70340-000PABX: (61) 3034-8677

[email protected]

[email protected]

Tiragem

As colunas e matérias assinadas não serão remuneradas e o

Sua revista de gestão, política e empreendedorismo

Novas bandeiras no movimento municipalista

Page 5: Março - 2013

CAPAA revisão do pacto federativo continua sendo a prioridade número um do movimento municipalista nacional, que há anos luta para assegurar o

custeio de serviços, ações e programas de competência legal da União e dos Estados. Além da revisão do pacto, a Associação Brasileira de Municípios

12 | POLÍTICAA luta das mulheres pelo direito do voto 12Câmara prorroga CPI da Violência 14Senado aprova Política Nacional de Defesa 15

16 | NACIONALMuseu itinerante mostra a luta pela terra 16

18 | ESTADOSAmapá e Guiana debatem desenvolvimento regional 18Pará capacita municípios em plano de habitação 19São Paulo investirá R$ 6 bi em programas de parcerias 20

22 | MUNICÍPIOSMonitoramento contra desastres naturais 22Londrina inicia Plano Plurianual 24Agenda de compromissos para metas dos municípios 25

28 | ECONOMIAZPE do Acre ganha sua primeira indústria 28Biodiesel estimula agricultura familiar 29

30 | SINDICALISMOCUT comemora 30 anos de atividade 30

32 | PLANEJAMENTOCombate ao comércio do mercúrio no Amapá 32Camaçari traça planejamento estratégico até 2017 33

34 | EDUCAÇÃOEscola carioca é reconhecida pela Microsoft 34Minas busca melhor educação com mais transparência 35

36 | SAÚDE36

Pirapora ganha Selo de Inspeção Municipal 37

39 | CONSTRUÇÃO CIVILA indústria que é a cara do Brasil 39

51 | GESTÃOBrasília adota logistica reversa para embalagens 51

26 | DIRETO DE BRASÍLIA Renato Riella

54| COTIDIANO Guilherme Gomes

70 | MÍDIAPedro Abelha

80 | Motores Clovis Souza

78 | CASOS & CAUSOS Rangel Cavalcante

índiceedição 235 - Março /2013

56 | MEIO AMBIENTE

Brasil proíbe pesca de tubarão ameaçado 57Santarém, município verde 58

60 | INFRAESTRUTURA

O potencial brasileiro de gás natural 61

62 | SOCIALRobótica e tecnologia para ajudar idosos 62Goiás supera meta de moradia popular 63

64 | CÂMARAS E ASSEMBLEIASLei do videomonitoramento em Campo Grande 64Projeto pode aumentar arrecadação municipal 65

66 | AGRICULTURATrigo recupera espaço na região do cerrado 66As prioridades do novo ministro da Agricultura 67

68 | EMPREENDEDORISMOPequenos podem injetar bilhões de reais na economia 68

69 | CAPACITAÇÃOCurso para pescadores nas escolas federais 69

72 | CIDADANIA

73 | MOBILIZAÇÃO

74 | INOVAÇÃOGoverno cria empresa de inovação tecnológica 74Soluções simples para problemas do cotidiano 75

76 | TURISMOAs belas praias do Araguaia 76

82 | ARTIGOProcuram-se engenheiros 82

colu

nas

Page 6: Março - 2013

6 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

C a pa

2013 será um ano de muita luta no movimento municipalista. A agenda da Associação Brasileira de Municípios (ABM) inclui a revisão do pacto federativo,

Leis de Licitação e de Responsabilidade

atividade de Medicina no Brasil, o combate

governança pública, a redistribuição dos

questão dos precatórios, entre outros temas. Em entrevista à revista Estados & Municípios, o presidente da ABM e

Paulista (SP), Eduardo Tadeu Pereira, (PT)fala sobre as principais bandeiras da associação.

Movimento municipalistapronto para a luta

Page 7: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 7

C a pa

A revisão do pacto federativo ainda é a prioridade número um do movimento municipalista?

Certamente. Nos últimos 20 anos, os municípios assumiram serviços, funções e tarefas que eram de responsabilidade dos ou-tros entes da Federação, sem a de-vida contrapartida orçamentária. A

era praticamente estadual, hoje é toda municipal. A educação de 0 a 14 anos também passou a ser res-ponsabilidade dos municípios. Na segurança pública, boa parte dos municípios mantém uma guarda municipal, alugam prédios de de-legacias e não são ressarcidos por isso. Os municípios devem ser res-sarcidos quando prestam serviços que não são de sua responsabili-dade, e são muitos.

Rever o pacto federativo tam-bém implica em mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal...

Uma coisa complementa a

outra. Com a atual Lei de Res-ponsabilidade Fiscal, os pre-feitos estão sendo punidos por prestar os serviços necessários à população e por manter a manu-tenção cotidiana da cidade. Não

serviços.Defendemos a alteração do

artigo 62 da Lei de Responsabi-lidade Fiscal, para assegurar res-

-cípios brasileiros para compensar as despesas realizadas no custeio de serviços, ações e programas de competência legal da União e dos

cada ano, seja feito um encontro de contas e reposto o prejuízo para os municípios.

Outro ponto importante é transferência de 100% dos re-cursos do IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automo-tores) para os municípios, à seme-lhança do que é feito com o ITR (Imposto Territorial Rural)

E a Lei de Licitações? Também precisa ser moderni-

zada. Os impasses causados pela Lei de Licitações na administra-ção pública estão atormentando os prefeitos, e precisa ser refor-mulada imediatamente. O próprio Congresso Nacional reconhece

-postas de mudança em tramitação no Legislativo Federal.

Quais os principais pontos de-fendidos pela ABM?

preço. Fazer contratações ao pre--

muitos casos espalhados pelo Bra-sil de obras inacabadas que foram abandonadas pelas construtoras. A atual legislação também traz

travam os procedimentos adminis-trativos e que não têm impedido a ocorrência de casos de corrupção. Queremos uma lei que agilize e

“ A Justiça tem determinado cotidianamente que os municípios criem vagas nas creches ou comprem remédios para determinadas pessoas”

Page 8: Março - 2013

8 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

C a pa

garanta mais transparência aos pro-cedimentos O aperfeiçoamento da Lei 8.666 é necessário e será bom para todos os municípios.

Os prefeitos estão reclamando que a excessiva interferência do Judiciário está atrapalhan-do a administração pública. Como resolver essa questão?

Precisamos rever a forma de relação dos municípios com o Judiciário e o Ministério Pú-blico. Não no que diz respeito

corrupção - que deve ser o mais rigoroso possível, mas em relação às limitações orçamentárias. Não

obrigações para os municípios, que já estão soterrados do ponto de vista orçamentário. Com isso, o prefeito acaba caindo na Lei de Responsabilidade Fiscal e muitas

-prido com suas obrigações.

Em muitos casos, o Judiciário -

nindo as políticas que devem ser

vários lugares, o Ministério Públi-

e movido ações por entender que o município deve prestar esse ou aquele serviço, sem considerar o

-las decisões judiciais.

A Justiça tem determinado cotidianamente que os municí-pios criem vagas nas creches ou comprem remédios para determi-nadas pessoas. Os prefeitos estão empenhados nisso, mas antes de agir é necessário criar as condi-ções orçamentárias para isso. Esse é o problema da judicialização das decisões dos municípios.

Como assim? Os prefeitos estão sendo punidos por prestar os serviços básicos à população?

O que o prefeito deve fazer? Ele não pode cortar serviços de

-dios, de fornecer merenda ou de arrumar as ruas. Não tem mais onde cortar gastos e a conta já está no limite. O prefeito mantém

os serviços, gera um desequilíbrio

Lei de Responsabilidade Fiscal.Tem que haver algum tipo de

compensação. O prefeito se sacri-

inerentes ao cargo e ainda é cri-minalizado por isso?

Essa interferência prejudi-ca o bom andamento da admi-nistração?

Estamos tendo problemas sérios em vários municípios pelo

-nir as políticas públicas que serão

a lógica. Ele foi eleito para isso. A opção por uma ou outra política pública e pelo aprofundamento de determinadas ações é prerro-

A saúde continua sendo o ponto fraco das principais pre-feituras?

Os municípios são obriga-dos a gastar pelo menos 15% do orçamento próprio com saúde.

“Os médicos graduados fora

do país poderiam prestar serviços nos municípios

mais necessitados, principalmente na

atenção básica”

Page 9: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 9

C a pa

A maioria gasta mais de 20% e alguns chegam a gastar 30% do seu orçamento com saúde. Mas o grande gargalo da saúde munici-pal é a falta de médicos. A maio-ria dos municípios brasileiros tem

-sionais, simplesmente porque fal-tam médicos no Brasil. O Brasil tem cerca de 1,9 médicos para cada grupo de mil habitantes,

Para se ter uma idéia, a Argen-tina tem 3,1, o Uruguai 3,7, a França 3,3 e os Estados Unidos, que não são um padrão de saúde pública, têm 2,7 médicos por mil habitantes.

Como reverter essa situação?A ABM defende a amplia-

ção das vagas nas faculdades de Medicina e mais facilidades para

graduados fora do país poderiam prestar serviços nos municípios mais necessitados, principalmen-te na atenção básica. O governo

-

mesmo reconhecendo algumas faculdades estrangeiras.

As prefeituras tentam de vá-rias formas contratar médicos, mas não conseguem preencher as vagas. Tem um número pequeno

por esses médicos. Nos municí-pios distantes dos grandes centros urbanos e nas periferias das regi-ões metropolitanas, o problema é ainda mais grave. Tem municí-pio pagando mais de 25 mil reais para tentar contratar médicos e não consegue.

A ideia é que os cursos de Medicina em atividade ampliem o número de vagas com a mesma

que ampliar o número de vagas não é um problema tão grande quan-to criar novos cursos, que implica numa série de custos de uma nova estrutura. Ampliar ou potencializar a

oferta de vagas é muito mais simples.Mas esses novos médicos le-

varão anos para se formarem.Sabemos que isso só terá im-

pacto daqui a sete ou oito anos. É um processo de médio prazo, mas a decisão precisa ser tomada ago-ra, para que o problema possa ser

A curto prazo, propomos que o governo faça chamadas interna-

-

Brasil, prioritariamente nas cidades mais afastadas dos grandes centros e nas periferias dos centros urbanos. Essa é uma bandeira importantíssima do municipalismo, pois a situação

“Outra importante bandeira da ABM é a criação de um programa público

de apoio aos municípios para a elaboração de

projetos”

Page 10: Março - 2013

10 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

C a pa

das prefeituras distantes dos grandes centros urbanos é dramática.

As prefeituras estão tendo aces--

verno federal?Outra importante bandeira

da ABM é a criação de um progra-ma público de apoio aos municí-pios para a elaboração de proje-tos. Os grandes municípios não

médios e pequenos sofrem com a carência orçamentária e com

-dos. Precisamos de programa pu-blico de assessoria, de assistência técnica para os municípios

-sistindo que quem tiver projeto tem dinheiro. O problema é que ele es-quecia da outra parte: que para ter projeto tem que ter dinheiro para elaborar, acompanhar e prestar contas do projeto.

A decisão do STF em rela-ção aos precatórios pode com-

dos municípios?A questão dos precatórios é

um problema sério. A decisão do -

mente quebrar muitos municípios. Talvez fosse interessante fazer uma auditoria minuciosa em todos os precatórios. Vamos ver como eles surgiram, como se desenvolveram

O modelo de pagamento que estava em vigor garantia aos muni-cípios o comprometimento de até 1,5% do seu orçamento mensal para o pagamento de precatórios e

a possibilidade dos leilões. A deci-são do STF de acabar com leilões e com o parcelamento dos preca-tórios coloca centenas de municí-

Brevemente o STF também

a redistribuição dos royalties do petróleo. Como a ABM está vendo esse impasse entre pro-dutores e não-produtores?

Achamos que faltou nego-ciação de ambas as partes. Mas na perspectiva de defender o con-junto dos municípios brasileiros, a ABM defende a manutenção dos contratos atuais ou, na pior das hipóteses, que essa redistribuição seja feita de forma gradual, diluí-da no tempo.

Os municípios produtores não podem perder metade de sua capacidade de investimento da noite para o dia. Defendemos a re-tomada das negociações para evi-

tar que os critérios de repartição desses recursos provoquem even-

melhor é buscar o equilíbrio com uma proposta que os municípios possam receber o mais rápido possível e da maneira mais justa..

A ABM apoia a destinação exclusiva dos royalties do pe-tróleo para a educação?

Consideramos importante a obrigatoriedade da aplicação dos recursos dos royalties num setor que aponta para um Brasil do futu-ro.No entanto, os municípios têm visto a possibilidade de receber

para aumentar seu orçamento em geral. Concordamos com a desti-

desde que o orçamento dos mu-nicípios seja reforçado com outras fontes para investimentos em in-

“Os municípios têm visto a possibilidade de receber

seu orçamento”

Page 11: Março - 2013

Depois de realizar 33 mil atendimentos na Carreta da Mulher, o GDF entrega mais uma unidade novinha à população.Durante todo o mês de março a Carreta estará no Gama realizando exames de mamogra!a, ecogra!a e diagnósticos preventivos do câncer de colo de útero e muito mais. É o GDF colocando a saúde da população em primeiro lugar.

No mês da mulher, o GDF chega junto e entrega

mais uma Carreta.

WWW.GDFDIAADIA.DF.GOV.BR Secretariade Saúde

Page 12: Março - 2013

12 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

P o l í t i c a

3 de maio de 1933 é uma data histórica. Foi neste dia, na eleição para a Assembleia Nacio-nal Constituinte, que a mulher bra-sileira, após mais de 100 anos de luta, conquistou o direito de votar e ser votada em âmbito nacional. O marco inicial das discussões parlamentares em torno do tema começou nos debates que ante-cederam a Constituição de 1824,

--

tos políticos por mulheres, mas, por outro lado, também não era

a aprovação do Código Eleitoral de 1932, que, além dessa e de ou-tras grandes conquistas, instituiu

a Justiça Eleitoral, que passou a regulamentar as eleições no país. O artigo 2º do novo Código conti-nha a seguinte redação: “É eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem

-ma deste Código”.

O Código de 1932 foi apro-vado pelo Decreto nº 21.076, durante o Governo Provisório de Getúlio Vargas. Mas somente dois anos depois, em 1934, quando da inauguração de um novo Estado Democrático de Direito, por meio da segunda Constituição da Repú-blica, esses direitos políticos con-feridos às mulheres foram assen-tados em bases constitucionais. No entanto, a nova Constituição restringiu a votação feminina às

pública remunerada.A lut

a da

s mulh

eres

pelo

vot

o

Page 13: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 13

P o l í t i c a

“Já a Constituição de 1946,

agora, que não se poderia afastar

simplesmente: Art. 131. São elei-tores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei”, diz o professor Walter Costa

-cionário do Voto.

Pioneiro

O Estado pioneiro no reco-nhecimento do voto feminino foi o Rio Grande do Norte. A Lei Eleito-ral do Estado de 1927 determinou em seu artigo 17: “No Rio Grande do Norte, pode-rão votar e ser votados, sem distinção de

os cidadãos que reunirem as condições

esta lei”. Com essa norma, mulheres das cidades de Na-tal, Mossoró, Açari e Apodi a l i s t a ram-se como eleitoras em 1928.

Ta m b é m no Rio Grande do Norte foi eleita a primeira pre-feita do Brasil. Luíza Alzira Soria-no Teixeira foi a primeira prefeita eleita no Brasil e na América Lati-

na. Tomou posse no cargo em 1º de janeiro de 1929. Viúva, Alzira Soriano disputou em 1928, aos 32 anos, as eleições para a prefeitura de Lajes, pelo Partido Republica-no, e venceu com 60% dos votos, quando as mulheres nem sequer podiam votar.

Mas foi pouco tempo de ad-ministração, apenas sete meses. Com a Revolução de 1930, Alzi-ra Soriano perdeu o seu mandato por não concordar com o governo de Getúlio Vargas. A responsável pela indicação de Alzira como candidata à Prefeitura de Lajes foi a advogada feminista Bertha Lutz,

-minismo no Brasil.

Outras conquistas

Após 83 anos do regis-tro da primei-ra eleitora, as mulheres tornaram-se a maioria dos votantes nas eleições ge-rais de 2010, q u a n d o 51,82 % dos 135 milhões de eleitores

feminino.A Lei nº

9.100/1995, que regeu as elei--

de conquista feminina, ao deter-minar que 20% no mínimo das

vagas de cada partido ou coli-gação deveriam ser preenchidas por candidatas mulheres. A Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) determinou que no pleito geral de 1998 o percentual mínimo de

em 30%, no mínimo, a candidatu-

Em 2009, a reforma eleitoral introduzida pela Lei n° 12.034 instituiu novas disposições na Lei dos Partidos Políticos (Lei n° 9.096/1995), privilegiando a pro-moção e difusão da participação feminina na política. Entre elas estão a determinação de que os recursos do Fundo Partidário de-vem ser aplicados na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participa-ção política das mulheres, con-

pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 5% do total.

Eleitas

Hoje, há mulheres em todos os cargos eletivos, inclusive no cargo de presidente da República.

governadoras, 11 senadoras, 45 deputadas federais e 134 deputa-das estaduais.

Nas eleições municipais do ano passado, foram eleitas 657 prefeitas, que correspondem a 11,84% do total das 5.568 vagas, e 7.630 vereadoras, o que equivale a 13,32% dos eleitos

Page 14: Março - 2013

14 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

P o l í t i c a

14 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

A presidente da CPI mista que inves-tiga a violência contra a mulher, deputa-da Jô Moraes (PCdoB/MG), anunciou a prorrogação dos trabalhos da comissão por 120 dias. Para a prorrogação, são ne-cessárias as assinaturas de 27 senadores e 171 deputados, mas, de acordo com Jô Moraes, somente na Câmara foram obti-das 241 assinaturas.

“Isso é a demonstração do respeito e da importância que a Câmara dá para os resultados desta CPI”, destacou Jô Moraes.

Desde sua instalação, em fevereiro de 2012, a CPI realizou diligências em 17 estados e no Distrito Federal, visitan-do os mais variados equipamentos pú-blicos, como delegacias especializadas, promotorias de Justiça, defensorias pú-blicas, casas-abrigo e estabelecimentos prisionais femininos.

Durante seu primeiro período de fun-cionamento, a CPI aprovou 717 requeri-mentos que solicitavam informações aos estados e recebeu 363 documentos como resposta. Na avaliação da relatora da CPI, as parlamentares da comissão precisam de um tempo maior para analisar o relatório antes da votação.

Orçamento impositivo

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, pediu à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a aprovação,

o quanto antes, da admissibilidade das propostas de emen-da à Constituição

-cução obrigatória das emendas parla-mentares – o cha-mado Orçamento impositivo para as emendas.

A medida fa-ria com que parte do Orçamento fosse

pelo Congresso. Hoje, o governo federal

é muito frequente que as emendas apre-sentadas pelos parlamentares não sejam

De acordo com Henrique Eduardo Alves, “os gabinetes de Brasília não têm a capacidade de perceber todas as necessi-dades da população em todos os recantos do País, e as emendas parlamentares vão justamente atender a essas necessidades

Alves assegurou que, assim que as propostas sejam aprovadas pela CCJ, ele instalará “imediatamente”, em ato simbó-lico, a comissão especial que analisará o Orçamento impositivo. “Isso vai resgatar a dignidade, a envergadura e altivez do Par-

Câmara prorroga CPI da Violência

contra a Mulher

Page 15: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 15

P o l í t i c a

Projeto do Senado moderniza Defesa Nacional

O plenário do Senado apro-vou o projeto de decreto legislati-vo que institui a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco da De-fesa Nacional. Encaminhada ao Congresso pela Presidência da Re-publica, a proposta segue para a Câmara dos Deputados.

De acordo com a mensagem encaminhada pelo governo (MSG 83/2012), a Política Nacional de Defesa (PND) é “o documento condicionante de mais alto nível do planejamento de defesa e tem

vos e diretrizes para o preparo e o emprego da capacitação nacional, com o envolvimento dos setores militar e civil, em todas as esferas do Poder Nacional”.

A Estratégia Nacional de De-fesa (END), por sua vez, ainda segundo a mensagem, estabelece

como fazer o que se determinou na Política Nacional de Defesa. Já o chamado Livro Branco da Defesa Nacional (LBDN) é um documento de caráter público, por meio do qual “se permitirá o acesso à informação sobre o se-tor de defesa do país”. O governo assinala que o documento criará “novas oportunidades para o de-bate sobre Defesa Nacional”.

Atualização

O projeto foi aprovado no

missão Mista de Controle das Ati-vidades de Inteligência (CCAI), presidida pelo senador Fernando Collor (PTB-AL). Agora, o projeto de decreto legislativo segue para a Câmara dos Deputados, onde ainda poderá ser alterado. Se for esse o caso, ele deverá retornar ao Senado para última análise, em que os senadores determinarão se mantêm as alterações ou retomam

A Política Nacional de De-

para a modernização do setor e a maneira como o Brasil

mundial. Tanto a política como a estratégia de defe-sa serão atualizadas e en-caminhadas ao Legislati-vo a cada quatro anos.

Durante a leitura de seu re-latório na comissão, o senador Jayme Campos (DEM-MT) protes-tou contra o fato de o Congresso Nacional não ter sido chamado a contribuir para a elaboração des-ses documentos estratégicos para a segurança nacional: “O Legisla-

do para compor o grupo de traba-lho que produziu os documentos

Page 16: Março - 2013

16 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

N a c i o n a l

Museu itinerante tem muita história para contar

16

Um museu itinerante per-correrá o país para contar a his-tória das lutas do povo brasileiro pela terra e seus direitos. O Ca-minhão Museu Sentimentos da Terra conta com duas salas para

dos especialmente para a mostra, espaço com seis computadores e acesso à internet, monitor inte-rativo e uma pequena biblioteca

Fruto de uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimen-to Agrário, por meio do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvol-vimento Rural (Nead/MDA), e o Projeto República, da Univer-sidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Caminhão Museu Sentimentos da Terra foi inaugu-rado, em Belo Horizonte, e tem como primeiro destino a Capital Federal, onde deve chegar no mes de abril.

Associando arte e tecnologia, o caminhão tem como principal atração 11 vídeos que contam a luta pela terra, com técnicas

ca que transformam imagens, documentos históricos, ilustrações, desenhos e pinturas em maquetes 3D e

A proposta é apresentar conteúdo de qualidade, com le-veza, mas sem esvaziar a ques-tão política”, destaca Pauliane Braga, integrante da equipe de coordenação do Projeto Senti-mentos da Terra.

Quando montado, o Ca-minhão Museu desdobra-se em vários ambientes e atividades, incluindo uma galeria de perso-nagens, maquetes e estúdio para fotos, além de um coreto para apresentações musicais.

Na mostra, o público pode

deu a participação nestes proces-sos da Igreja Católica e de movi-mentos sociais, como o dos Tra-balhadores sem Terra (MST) e as Ligas Camponesas. Evidencia ain-da projetos que articularam for-mas inovadoras de educação com

animações, elaborados sob a co-ordenação do arquiteto e designer Gringo Cardia e com narração dos artistas brasileiros Chico Buarque, José Wilker, Dira Paes, Gilberto Gil, Caio Blat, Letícia Sabatella, Maria Bethânia, Regina Casé, Seu Jorge, Vera Holtz e Wagner Moura.

Mobilização

Todo o material audiovisu-al tem linguagem acessível, mas mantendo o rigor acadêmico dos

cumentos históricos em que se baseiam. “Acreditamos na força dessa nova linguagem e espera-mos que ela seja capaz de mobi-lizar pessoas de todos os lugares por onde vamos passar, sejam eles assentamentos, pequenos municípios do interior do Brasil, ou capitais.

Page 17: Março - 2013
Page 18: Março - 2013

18 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

E s t a d o s

Após quase dois anos de si-lêncio, a Comissão Mista de Cooperação Transfron-

teiriça Brasil/França (CMT), técni-cos do governo do Amapá e re-presentantes da Guiana Francesa voltaram a se reunir para avaliar os avanços obtidos e estabelecer metas para o futuro.

A oitava edição da CMT aconteceu em Caiena, na Guia-na Francesa, com a presença do governador Camilo Capiberibe e representantes de 24 órgãos do governo do Amapá. Para a de-legação brasileira, capitaneada pelo Governo Federal, o principal

do acordo para o transporte rodo-viário internacional.

Em 2011, na reunião reali-zada em Amapá, foi entregue às

autoridades francesas uma con-traproposta sobre o assunto, res-salvando a necessidade de nego-ciação dos dispositivos referentes a seguros, pré-requisito para esta-belecer um corredor comercial no Platô das Guianas.

A reunião de Caiena tam-bém debateu ações relacionadas à banda larga, andamento das obras de acesso à ponte bina-cional, energia, serviços postais, cooperação policial e o comba-te às drogas e aos garimpos ile-gais, entre outros temas.

Ponte da Amizade

No encontro, o governador Camilo Capiberibe ressaltou que o Amapá vem fazendo a sua par-te para a concretização da ponte

binacional e que 55 quilômetros já foram pavimentados a partir do município de Calçoene, restan-do apenas 110 quilômetros para concluir a pavimentação, o que

Informou, ainda, que a adu-ana já foi licitada pelo Departa-mento Nacional de Infra-estrutu-ra de Transportes (Dnit) e que as obras devem ser iniciadas ainda neste primeiro semestre.Para o governador, é importante que a ponte binacional seja um verda-deiro elo entre os dois países e não apenas uma obra de concre-to e engenharia.

Ele ressaltou que o relacio-namento do Amapá com o go-verno francês e com as autori-dades da Guiana Francesa está em franca evolução, mas algu-mas barreiras ainda precisam ser superadas. “Falei com o próprio presidente da França da impor-tância de quebrar as barreiras na fronteira do Amapá com a Guiana Francesa para o desen-volvimento das duas regiões”.

A CMT é uma instância de cooperação diplomática entre os governos da França e do Bra-sil, organizada pelos respectivos

-res visando facilitar as relações entre o Território Ultramarino da Guiana Francesa e o Estado do Amapá.

Amapá e Guiana Francesa voltam adebater desenvolvimento regional

Page 19: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 19

E s t a d o s

Pará capacita municípios na elaboração de planos de habitação

Representantes de todos os municípios paraenses estão participando da Ação do Plano Local de Habita-ção de Interesse Social (PLHIS) 2013, coordenada pela Companhia de Habitação do Pará (Cohab). O Plano capacita servidores para a elaboração da Lei Municipal do Fundo Local de Interesse Social e promove a regula-rização das prefeituras no Sistema Nacional de Habita-ção e Interesse Social, do Ministério das Cidades.

Segundo o diretor de Política Habitacional da Cohab, Carlos Alberto Alcântara, o plano conta com

da ONG Fase, que elaborou a metodologia da ca-pacitação. “Vamos mostrar como proceder para que as prefeituras se integrem ao sistema. Depois, vamos acompanhar todo o processo, juntamente com os municípios, até a regularização no Ministério das Ci-

Para a diretora do Departamento Social da Se-cretaria de Habitação do município de Belém, Jociel-ma de Queiroz, a capacitação é importante para que os técnicos saibam elaborar os planos. “Essa orienta-ção é fundamental para quem ainda não elaborou o seu plano. É um grande apoio, pois mostra o passo a passo de como o plano deve ser elaborado, sua importância e para que serve”, ressaltou.

Diagnóstico

A iniciativa da Cohab visa mudar o quadro diag-nosticado pelo Ministério das Cidades em 2009, quan-do foi observado que 70% dos municípios paraenses se encontravam em menor grau de capacidade adminis-

A meta da Cohab é capacitar 60 municípios

Vida”, do governo federal, deve construir 40 mil uni-dades habitacionais no Pará, que representam um investimento de quase R$ 1,5 bilhão. A capacitação será importante para que as prefeituras se habilitem a concretizar essa estimativa.

Já participaram da capacitação representan-tes dos municípios de Ananindeua, Belém, Colares, Igarapé-Miri, Irituia, São João de Pirabas, Curuçá, Quatipuru, Mãe do Rio, Magalhães Barata, Nova Esperança do Piriá, Nova Timboteua, Paragominas, Portel, Santa Maria do Pará, Soure e Tracuateua. No mês de abril, as ações acontecerão nos polos de Ma-rabá, Altamira e Santarém.

Page 20: Março - 2013
Page 21: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 21

E s t a d o s

governo de São Paulo vai liberar R$ 2,46 bilhões em investimentos para as prefeituras. O programa de parce-ria anunciado pelo governador Ge-raldo Alckmin (PSDB) vai melhorar a qualidade de vida da população e fortalecer as administrações munici-pais. “O município é governo local,

do povo, convive com ele e diminui a distância administrativa e social”, ressaltou o governador.

O programa inclui investi-mentos em saúde, educação, ha-bitação, acessibilidade, população idosa, agricultura, trabalho e progra-mas sociais, entre outras áreas. “Es-tamos reunindo 645 municípios do estado e lançando um grande pro-grama de parceria e cooperação que

Na área da Educação, todos os municípios terão o Programa Creche Escola; aumento de 100% na merenda; e ônibus ou micro-ônibus para transporte de aluno de área rural ou urbana. O inves-timento total na área será de R$ 372,3 milhões.

A Secretaria de Saúde inves-tirá R$ 190 milhões, sendo R$ 140 milhões para reforma e mo-dernização das Unidades Básicas de Saúde de todos os 645 muni-cípios paulistas. Já os outros R$ 50 milhões serão aplicados na en-trega de uma ambulância ou van para os 500 menores municípios do estado.

A Secretaria da Habitação

nicípios com menos de 100 mil habitantes a adquirir terrenos para construção de conjuntos ha-bitacionais. O recurso anunciado para a área é de R$ 80 milhões.

A Agência de Desenvolvi-mento Paulista disponibilizará uma linha de crédito com juro

zero para apoiar os municípios na implementação de planos de acessibilidade em prédios e espaços públicos para pessoas

Estradas

Em outra frente, o progra-ma Melhor Caminho vai recu-perar pelo menos 920 km de es-tradas rurais, mediante convênios com 130 prefeituras. Também se-rão construídas pontes de 6, 8, 10 e 12 metros na área rural de 100 municípios. A Secretaria de Logís-tica e Transportes aplicará R$ 915 milhões na conservação de 922 quilômetros de 131 estradas vici-

Para combater as enchen-tes, o governo estadual publi-cará edital de licitação pública para a PPP (Parceria Público-Pri-vada) para 45 piscinões na re-gião Metropolitana de São Pau-lo. O valor estimado do contrato para o período de 20 anos é de R$ 3,8 bilhões.

Page 22: Março - 2013

22 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

M u n i c í p i o s

Monitoramento de desastres naturaisSão José dos Campos (SP) será

nal de Monitoramento de Desas-tres Naturais (Cemaden). O proto-

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a prefeitura da cidade prevê investimento federal da ordem de R$ 50 milhões para a construção do edifício, além da realização neste ano da primeira parte do concurso público para

No acordo assinado pelo mi-nistro Marco Antonio Raupp e pelo prefeito Carlinhos Almeida (PT), o município doará à pasta federal uma área de 57,6 mil metros qua-drados no Parque Tecnológico para a instalação da estrutura.

Segundo Marco Antonio Raupp, o ministério vi-nha buscando uma área para o prédio e encontrou

com centros de pesquisa e instituições de ensino su-

para cá porque é o melhor local para abrigar essa

Sinergia

“A instalação da sede trará sinergias essenciais à consolidação do Cemaden da melhor e mais rápi-da maneira possível”, ressalta o diretor do Cemaden,

concentra diversas áreas do conhecimento de inte-resse para operação, como georreferenciamento, sensoreamento remoto, tecnologia da informação e sistemas inteligentes de análise de risco. Além disso, o local oferece vantagens em recursos humanos, tan-

pela visibilidade proporcionada à instituição.Para o prefeito Carlinhos Almeida, a instalação

do Centro na cidade é uma importante conquista para São José dos Campos. “A vinda do Cemaden fortalece o polo tecnológico do município, signi-

disso, como centro de alerta de desastres naturais, a

a defesa civil de toda a re-gião, estreitando o rela-cionamento na troca de conhecimentos e pre-venção de catástrofes.”

O Centro Nacio-nal de Monitoramento de Desastres Naturais monitora hoje 310 mu-nicípios nas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. Acesse o site da ins-tituição.

Page 23: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 23

M u n i c í p i o s

Mais rigor

A presidenta Dilma Rousseff informou que devem ser tomadas “medidas um pouco mais drásti-cas” para impedir que as pessoas

deradas de risco, na tentativa de reduzir o número de vítimas de enchentes. Segundo ela, só com ações mais rigorosas será possível diminuir a quantidade de vítimas. Ela negou que houve problemas de prevenção no Rio de Janeiro, assunto sobre o qual conversou com o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

Dilma disse que é impossí-vel impedir desastres naturais, mas o esforço é evitar a sequência de dramas que costuma ocorrer de-vido aos acidentes da natureza. “O homem não tem condição de impedir desastres naturais. O que ele (o homem) tem que impedir é a consequência dos desastres. É isso que a gente tem lutado para fazer no Brasil”, disse, citando os sistemas

de satélite, de pluviômetros e da ar-ticulação das defesas civis no país.

Números

A chuva que atingiu Petró-

brigados, 44 feridos e 33 mortos. As 140 famílias, que incluem mais de 300 crianças, tiveram que sair de suas casas e se deslocaram para 18 pontos de apoio no município. De acordo com o prefeito Rubens Bomtempo (PSB), a maior parte dos

desabrigados está no bairro da Qui-tandinha, área mais afetada da ci-dade, onde choveu 416 milímetros em 24 horas.

Baixa execução

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), e os deputa-dos Andreia Zito e Otavio Leite, ambos do Rio de Janeiro, irão pro-tocolar requerimento de informa-ção endereçado aos Ministérios da Integração Nacional e Cidades para obter o detalhamento do re-passe de recursos para prevenção

çamento da Liderança do PSDB, dos R$ 5,7 bilhões autorizados em 2012 para os programas de Prevenção e Preparação de De-sastres, Respostas aos Desastres e Reconstrução e Gestão de Riscos e Respostas a Desastres, apenas 27% ou R$ 1,5 bilhão foram efeti-

A populacão espera que haja mais responsabilidade na aplicação dos recursos enviados pela União, tanto por parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro como pelos prefeitos das cidades atingidas

Page 24: Março - 2013

24 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

M u n i c í p i o s

Londrina inicia Plano Plurianual

Sorocaba terá R$ 228 milhões do PAC 2

A Prefeitura de Londrina ini-ciou os trabalhos de desenvolvi-mento do Plano Plurianual (PPA), vigente a partir de 1º de janeiro de 2014 até dezembro de 2017. A primeira reunião deliberativa com os secretários municipais, gestores e diretores reuniu representantes de todas as secretarias municipais.

Cerca de 100 pessoas rece-beram instruções sobre o PPA, que deve ser entregue à Câmara de Vereadores até 31 de agosto de 2013. O Plano Plurianual é o ins-trumento de planejamento que es-tabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública municipal direta e indireta, conforme prevê o artigo 165, da Constituição Fe-deral de 1988.

“É uma previsão orçamentá-

no qual estão incluídas todas as propostas de investimento e ações governamentais em médio prazo. Com ele, pretendemos não so-mente cumprir os aspectos legais,

Audiências públicas vão receber demandas de projetos e ações

mas também transformá-lo em uma ferramenta importante para o planejamento das ações de de-senvolvimento da cidade a médio prazo”, disse o secretário de Pla-nejamento, Daniel Pelisson.

A pretensão da Secretaria Municipal de Planejamento é re-alizar inicialmente 12 audiências com a população, em todas as re-giões da cidade, inclusive na zona rural, para levantar quais são as principais demandas dos londri-nenses. Além disso, será criado um canal de comunicação direta com a população através da inter-net, onde os interessados poderão interpor sugestões para os gestores

O município de Sorocaba (SP) vai receber R$ 228,1 mi-lhões do Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC 2) para investimentos em transpor-tes, saneamento básico e pavi-

liberação dos recursos foi feito pela presidenta Dilma Rousseff, após encontro com governa-dores e prefeitos para tratar da Nova Seleção PAC – Saneamen-to, Mobilidade e Pavimentação.

Segundo o prefeito AntonioCarlos Pannunzio (PSDB), dos R$ 228,1 milhões, a maior parte

(R$ 127,2 milhões) será destina-da à área de mobilidade urbana; outros R$ 92,3 milhões serão para saneamento e R$ 8,6 milhões para a pavimentação de vias. Com os recursos do PAC 2, a prefeitura dará andamento aos projetos e às propostas apresentadas durante a campanha eleitoral, como a melho-ria do transporte coletivo urbano.

O início da implantação do sistema BRT (sigla em inglês para Bus Rapid Transit), que nada mais é do que o chamado ‘Ônibus Rá-pido’, terá R$ 127 milhões. “Essa liberação é muito importante,

porque vamos poder cumprir com aquilo que assumimos em campa-nha para as duas primeiras linhas do BRT, que são da Norte-Sul e

Page 25: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 25

M u n i c í p i o s

Os municípios brasileiros já podem contar com

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM): é a Agenda de Compromissos dos ODM do governo federal e municípios 2013-2016.

Lançada durante o Encontro Nacional com

janeiro, em Brasília, a Agenda de Compromissos dos ODM é um sistema web que permite que os gestores municipais possam conhecer os princi-

dores ao longo do mandato. A mesma ferramenta permite que o cidadão

monitore e avalie o desempenho do prefeito ou prefeita em relação aos compromissos assumi-dos. “É muito importante que a gente assine os objetivos do milênio, compromisso individual de cada um dos prefeitos, para que nesse esforço conjunto possamos efetivamente chegar às me-tas, não na média, mas caso a caso”, ressalta a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institu-cionais, Ideli Salvatti.

Agenda de Compromissos auxilia metas dos municípios

Adesão

Para ajudar o gestor a calcular a sua meta, o siste-

do programa federal no país, no estado e no muni-cípio. A Agenda de Compromissos também compara o proposto pelo prefeito com os resultados que ele

objetivos forem atingidos.O site da Agenda de Compromissos traz o passo-a-

passo para que cada cidade interessada em participar se inscreva. O Governo Federal também lançou uma cartilha que esclarece o funcionamento do site e como os prefeitos podem fazer o melhor uso da nova ferramenta.

As metas do milênio foram estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, com o apoio de 191 nações. São elas: acabar com a fome e a miséria; oferecer educação básica de quali-

e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a Aids, a malária e outras doenças; garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; estabelecer par-

Page 26: Março - 2013

RENATO RIELLA [email protected]

26 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

O MEC está suspendendo no-vos cursos de Direito. Isso porque o

do pela OAB em todo o Brasil, tem reprovado até 90% dos advogados recém-formados pelas faculdades. O Brasil é um país ainda carente

que algumas faculdades fracassam na formação de alunos? Falta apro-fundamento nesta discussão, mas o certo é que a educação é pouco valorizada no Brasil.

duto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, terá crescimento acima de

comemorar.

Super Datacenter

Franciscano Direito, porém torto

Carne de bode, não!

Crescimento de PIB

moderno

que não tem o menor saco para sair por aí, de buraco em buraco, comendo carne de bode, numa campanha eleitoral difícil de ganhar. Mesmo assim o PSDB vai acabar lançando Aécio como candidato na disputa com a presi-dente Dilma Rousseff. É claro que as chances são mínimas, mas eleição é destino. Aécio é testemunha do drama de Tancredo Neves, que foi eleito em 1985 e morreu sem virar presidente. Foi puro destino, a favor do José Sarney.

Finalmente foi inaugurado o Datacenter que o Banco do Brasil

Tecnológico Capital Digital (PTCD), de Brasília, perto da Granja do Torto, defronte ao Lago Norte. O BB e a CEF vão fazer investimento de R$ 1 bilhão em dez anos, mas o Datacenter já está funcionando, concentrando toda a informática e a tecnologia dos dois bancos, em condições de absoluta segurança. É um grande fato.

Depois de Jesus Cristo, que é divino, o ser mais empolgante do cristianismo é São Francisco de Assis. Muito rico, lar-gou tudo e viveu junto aos pobres e aos animais. O Papa Francisco representa o compromisso de se fazer uma Igreja franciscana, mas sem seguir necessaria-mente a receita de São Francisco, pois o Vaticano precisa de um administrador

use a imensa estrutura da Igreja a favor da fé, da propagação da mensa-gem do Cristo e da luta contra as desigualdades.

Page 27: Março - 2013

DIRETO DE BRASÍLIA

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 27

Em 2014, Dilma Rousseff só perde a eleição para ela mesmo. Acabam de sair duas pesquisas na-cionais (Datafolha e Ibope) reforçando este entendi-mento. Colocada diante de possíveis concorrentes, as pesquisas mostram que ela tem potencial de votos de 70%. E mais: na pesquisa espontânea, na qual não é citado nenhum candidato, 35% dos brasileiros já dizem que votam em Dilma.

O Parque Tecnológico Capital Digital, de Brasí-lia, vai mesmo vingar. A empresa estatal já publicou o edital de licitação do PTCD, e as propostas das gran-des empresas devem ser abertas em maio.

Centenas de grupos empresariais que atuam na área de Tecnologia da Informação devem se instalar,

para montar Datacenter semelhante (só que bem mais barato do que R$ 1 bilhão, pois será de menor porte).

O Brasil permanece em 85º lugar na divulga-ção anual do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. Na sua frente há países como Cuba, Grécia e Espanha, para citar alguns muito comentados nos últimos tempos. Este índice não revela o estado de satisfação das populações, nem a estabilidade po-lítica das nações, nem o grau de democracia vi-

melhor do que o do Brasil, não condiz com o grau de satisfação de uma e outra população.

Pagando para apanhar. Este é o slogan da Copa do Mundo bra-sileira. Bilhões e bilhões estão sendo gastos, mas praticamente só servem para gerar mídia negativa. Isso vale, inclusive, para a própria Seleção Brasileira, onde o principal astro, Neymar, está em rápida de-cadência. A Copa é um projeto fracassado em matéria de marketing governamental. Sem contar aquele chavão generalizado na população

ser na Copa!”

-

fechamento de empresas e desgaste do governo. No Brasil, a economia não tem necessariamente ligação com a vida. É uma ciência não-humana.

Copa da crise

Economia inexplicável

A disparada da Dilma

IDH de contrastesTecnologia em Brasília

Page 28: Março - 2013

28 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

E c o n o m i aE C O N O M I A

A Zona de Processamento

saindo do papel e virando rea-lidade, com a instalação de sua primeira indústria. O plano de ne-gócios da empresa especializada em artigos plásticos e compostos de polietileno já foi aprovado pelo Conselho Nacional das ZPEs e as obras já estão em andamento.

O investimento inicial será de R$ 7,5 milhões e a indústria terá os mais modernos equipamentos do setor, garantindo um produto de qualidade e competitivo. Ini-cialmente serão gerados cerca de 70 empregos diretos, com uma produção mensal de 800 tonela-

comércio local,Segundo Carlos Andrade,

proprietário da empresa, a iniciati-va de implantar a indústria na ZPE do Acre foi uma decisão estraté-gica calçada na realidade de um estado que está em pleno desen-

Zona de exportação do Acre vira realidade

volvimento e oferece muitas opor-tunidades. “Nós não somente acreditamos no Acre, como tam-

aqui faremos muitos e bons negó-

O otimismo do empresário é tamanho que, além da indús-

parceria com outros dois empre-sários acreanos para a instalação de mais uma empresa no Distrito Industrial.

A ideia é aproveitar o produ-to industrializado e fabricar vários produtos que serão comercializa-

dos para os estados vizinhos. “Es-tamos criando uma estrutura para que, em vez de mandarmos a ma-téria-prima para outros estados, possamos comercializar o produ-to acabado. Estamos fazendo um investimento de R$ 2 milhões e acredito que o sucesso nesse pro-jeto é garantido”, destaca.

A carência de energia elétri-ca - principal entrave para a con-solidação da ZPE – já está sendo solucionada. O próprio governa-dor Tião Viana (PT) garantiu que os problemas estão sendo supera-dos e que o novo distrito industrial terá energia de qualidade.

A empresa de polímeros en-trará para a história como a pri-meira indústria instalada em uma

va é que outras indústrias se ins-talem rapidamente na Zona de

Acre e usufruam do processo al-

Page 29: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 29

E C O N O M I A

Agricultura familiar faturandoalto com o biodiesel

A venda de matéria-prima para a produção de biodiesel está incrementando a economia da agricultura familiar. Em 2012, o setor faturou R$ 2 bilhões com a cadeia produtiva do biodiesel. Atualmente, cerca de 104 mil es-tabelecimentos da agricultura fa-miliar, que envolvem mais de 300 mil pessoas, produzem matéria-prima para 41 usinas distribuídas por todo país.

Segundo o coordenador de Biocombustíveis do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), André Machado, o Selo Combustí-vel Social tem ajudado e estimula-do o acesso dos pequenos agricul-tores ao mercado brasileiro. Isso porque o selo garante alíquotas

para quem comprar um percentu-al mínimo de matéria-prima dos agricultores familiares e assegurar capacitação e assistência técnica.

As culturas mais adquiridas são soja, mamona, girassol, dendê e canola. Mas uma nova fonte de bioenergia também está conquis-

tando o mercado: o biodiesel com sebo bovino.

“Historicamente, o sebo bo-vino sempre foi um causador de poluição, pois era jogado fora. Atualmente, 15% de todo biodie-sel feito no Brasil vêm do sebo bovino. A bioenergia resolveu um problema, da poluição e desper-dício, e aumentou a produção do combustível”, ressalta o chefe ad-junto de Transferência de Tecnolo-gia da Embrapa Agroenergia, José Cabral Sousa Dias.

Produção

Atualmente, o Brasil é o se-gundo maior produtor mundial de etanol, atrás apenas dos Esta-

dos Unidos, e um dos maiores de biodie-sel. A participação de combustíveis re-nováveis na matriz brasileira de trans-portes chega a cerca de 22%.

A bioenergia é um termo am-plo que se refere a qualquer forma de energia renovável produzida a partir de materiais derivados de fontes biológicas. O biodie-sel é produzido a partir de óleos ou gorduras com várias matérias-primas possíveis: gorduras animais, óleos vegetais, soja, pinhão manso, girassol e óleo de palma. Como combustível pode ser utilizado em qualquer motor diesel, se combina-do com diesel mineral

De acordo com a Embrapa Agroenergia, estima-se que, entre 1975 e 2011, o consumo de eta-

madamente 330 bilhões de litros de gasolina. O uso do etanol também evitou a emis-são de mais de 550 milhões de toneladas de gás carbônico no

Page 30: Março - 2013

30 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

Eleito em julho do ano pas-sado para presidir a Central Úni-ca dos Trabalhadores no biênio 2012/2014, Vagner Freitas terá o privilégio de comandar a maior central sindical do país, no momen-to em que a entidade comemora a data histórica de 30 anos de ativida-de. E o foco das comemorações não poderia ser outro: as ruas.

“A CUT tem a tradição de ser uma central que está sempre em movimento. Portanto, vamos come-morar os 30 anos nas ruas, com mo-vimentos de massa e consolidando

-

Em pouco mais de oito meses de gestão, Vagner Freitas já conse-guiu imprimir seu estilo comuni-cativo e estratégico de administra-ção. Além de ocupar mais espaço na mídia, a CUT está antecipando o debate das questões de interesse

-do das demais centrais sindicais.

“Hoje estamos mais unidos e mais coesos com as demais cen-

trais sindicais. Estamos resgatando a unidade das centrais e construin-do lutas conjuntas”, ressalta. Para ele, é importante que o movimen-

pressionar o governo nas questões referentes ao mundo do trabalho: “E não podemos fazer isso de for-ma desunida. Mesmo com nossas divergências internas e caracterís-ticas distintas, o mais importante é marchamos juntos para promover as transformações que considera-mos importantes para o Brasil”.

Segundo Vagner Freitas, pressionar o governo faz parte do processo democrático e, até pouco tempo, era um privilégio do empresariado e do mundo po-lítico conservador. “Esse tempo acabou. Os movimentos sociais organizados precisam pressionar os governantes para que tenha-mos nossas pautas e nossas ban-deiras colocadas em pratica”.

Mas é importante que essa pressão seja realizada de forma articulada e coesa. Por isso, a

Três décadas de atividadeatuação no Parlamento e fortale-cendo a interlocução com o go-verno e com os partidos políticos no Congresso Nacional, sempre com propostas vinculadas ao co-tidiano do brasileiro.

30 anos

Para comemorar os primeiros 30 anos de luta da maior central sindical brasileira, a CUT promo-verá uma Jornada cultural no local de sua fundação – o pavilhão Vera

Page 31: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 31

Esse “avanço necessário” inclui mudanças estruturais, para que o movimento sindical seja cada vez mais forte, autêntico, organizado e representativo.

“A estrutura sindical brasilei-ra continua a mesma e precisa ser modernizada. Vamos continuar lutando por liberdade, autonomia

atividades sindicais, pela organi-zação a partir do local de trabalho e sem intervenção ou imposição por parte do Estado. Segundo Vag-ner Freitas, ao contrário do que é pregado pela direita conservado-ra, um sindicalismo forte favorece o crescimento do país e fortalece a democracia brasileira.

O presidente da CUT reco-nhece que ainda há muito o que fazer, mas garante que a CUT continuará sendo uma “pedra no sapato” da burguesia e do con-servadorismo nacional. “A CUT incomoda e continuará incomo-dando os poderosos, porque ela tem projetos alternativos aos deles para o Brasil”.

Bandeiras

2013 será mais um ano de luta e muitas bandeiras. “A CUT é uma central sindical que nun-ca se contentou em discutir ape-nas ações sindicais do mundo do trabalho. Sempre discutimos so-ciedade e o projeto de país que queremos construir para o Brasil”, ressalta o presidente, destacando as principais bandeiras da central para este ano: reforma política, marco regulatório da mídia, redu-

ção da jornada de trabalho, refor-ma agrária e 100% dos royalties do petróleo para a educação.

Para o presidente da CUT, o Brasil precisa urgentemente de uma reforma política que reverta o atual quadro, onde só quem tem recursos

cargos públicos. ”Faremos uma -

mento público de campanha e pela representação de todos os segmen-tos da sociedade no Parlamento brasileiro”, garante.

Outra bandeira para 2013 é o marco regulatório da comu-nicação, já que, segundo Vagner Freitas, a grande mídia continua ignorando e desconsiderando os movimentos sociais organizados. ”Não é democrático que meia dú-zia de famílias comande a mídia brasileira e determine o que o bra-sileiro deve ou não saber”.

Para ele, o Brasil precisa mo-dernizar sua relação com a demo-cracia da comunicação. “Quere-mos o direito à informação. Não estamos falando em revanchismo ou em cerceamento da liberdade de imprensa. Estamos falando de direito à informação”.

No campo trabalhista, a principal pauta continua sendo a jornada de trabalho de 40 horas semanais sem redução de salário. Para facilitar as negociações, a CUT já admite a possibilidade de uma redução gradual da jornada. “Não precisa passar direto de 44 para 40 horas. Se o empresariado demons-trar boa vontade para a negociação podemos reduzir uma hora por ano

Cruz, em São Bernardo do Campo – e ocupará os corredores do Con-

-ção de imagens que narra sua traje-tória desde a eleição de sua primeira

-mos 30 anos já está traçado. “A CUT precisa avançar para que nos

presença na sociedade que ela tem hoje”, alerta Vagner Freitas.

“A estrutura sindical brasileira continua a mesma e precisa

Vamos continuar lutando pela

do local de trabalho e sem intervenção ou imposição por parte do Estado”

S i n d i c a l i s m o

Page 32: Março - 2013

32 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

A Operação Azougue, da Polícia

que comercializam mercúrio metálico (conhecido popularmente como azou-gue), sem autorização do órgão am-biental. As empresas fomentavam a uti-

nos garimpos, prática que pode causar poluição e problemas de saúde pela ma-nipulação incorreta da substância.

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, no município de

no Estado do Amapá, que culminaram na apreensão de 25 quilos de mercúrio e 1 kg de ouro. A investigação que deu origem à Operação começou em 2011.

O mercúrio é um metal líquido muito usado nos garimpos, facilitan-

em meio a outras substâncias sólidas. No entanto, a substância pode trans-

-vos. Quando inalado ou ingerido, pode causar sérios danos à saúde, atacando órgãos e sistemas mais vulneráveis, tais como o sistema nervoso central, bem como o renal e o pulmonar.

Além do comércio ilegal de mer-cúrio, as investigações destinam-se a apurar se as empresas estariam operan-do irregularmente, sem autorização do Banco Central, e adquirindo ouro de áreas não autorizadas pelo Departa-mento de Produção Mineral (DNPM).

Os integrantes das empresas serão investigados pelos crimes de formação de quadrilha, comércio e depósito ilegais de

matéria-prima pertencente à União e fun--

ceira. Somadas, as penas podem chegar a 16 anos de prisão. O quilo da substância era vendido aos garimpeiros por R$ 600.

Polícia Federal combatea comercialização demercúrio no Amapá

P l a n e j a m e n t o

Page 33: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 33

da prefeitura diante de uma con-juntura internacional marcada por estagnação da economia. Ele aler-tou a importância de se gastar com inteligência, para que o governo possa “fazer mais com menos”.

Na prática

O processo de licitação para a reconstrução das seis pontes aprovadas pelo governo federal será o primeiro grande teste “de se gastar com inteligência” Loca-lizadas nos bairros Nova Vitória, Gleba E, Jardim Brasília, Phoc II e nas avenidas Rio Camaçari e Tupi-nambás, as novas pontes contarão com estruturas e dimensões ade-

rio Camaçari e evitar enchentes. Também serão construídas pis-

tas para automóveis, bicicletas e de cooper e passeios. As obras estão orçadas em cerca de R$ 5 milhões e devem ser iniciadas com as inter-venções na avenida Rio Camaçari.

Segundo os secretários de Habitação, João Bosco Quirelli, e de Articulação com Estado e União, Joelson Meira, o Ministé-rio da Integração Nacional já deu sinal verde para início imediato das obras. As novas pontes vão melhorar a mobilidade urbana no

-ção de empregos e no fortaleci-mento da economia local.

Camaçari traça planejamento estratégico até 2017

Ademar Delgado quer planejamento estratégico com gestão pública de qualidade

P l a n e j a m e n t o

O prefeito de Camaçari (BA), Ademar Delgado (PT), reuniu todo o secretariado municipal para traçar o planejamento estra-

acompanhará de perto o cumpri-mento das metas estabelecidas até 2017. É fundamental que o go-

forma coletiva, ressaltou o prefeitoCapitaneado pela Coorde-

nadoria de Planejamento Gover-namental da Secretaria de Gover-no, o trabalho inclui duas peças: o Programa Básico de Governo 2013 e o Plano de Governo para o período 2013-2017. “A ideia é po-tencializar o esforço concentrado da administração municipal para garantir o maior nível possível de satisfação para quem mora e traba-lha em Camaçari”, enfatizou o co-ordenador Gerson Oliveira..

Segundo Ademar Delgado, o planejamento estratégico possibili-ta aprofundar cada vez mais a in-tersetorialidade entre as secretarias

gestão e qualidade aos serviços prestados à sociedade.

projeções, o secretário da Fazenda, Cami-lo Pinto, mostrou o desempenho das receitas

Page 34: Março - 2013

34 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

O Núcleo Avançado em Educação (Nave) do Colégio Esta-dual José Leite Lopes foi reconhe-

Microsoft como umas das 33 ins-tituições de ensino mais inovado-ras do mundo. O Nave é um pro-grama integrado desta instituição pública de ensino localizada na Tijuca, Zona Norte do Rio de Ja-neiro, que utiliza a tecnologia da informação e da comunicação no ensino dos alunos.

Fundado em maio de 2008, o colégio tem como objetivo pre-parar os jovens para atuar nos segmentos de internet, celular, jo-gos eletrônicos e TV digital. Após três anos de estudo, os estudantes se formam com um diploma de ensino médio integrado ao pro-

diretora do Nave, Ana Paula Bes-sa, o colégio funciona de modo integral e integrado.

“Integral porque os alunos estudam das 7h às 17h, e integra-do a três cursos técnicos, que são roteiro para mídias digitais, mul-timídia e programação de jogos” Esses cursos formam uma cadeia produtiva focada num mercado de trabalho que busca por pessoas capacitadas nessas áreas.

Ensino atrativo

Segundo Ana Paula Bessa, um importante diferencial do colégio é que ele está sempre inovando na sua forma de ensinar. “A escola tem que ser atrativa para manter os alunos 10 horas por dia na ins-tituição, cursando 22 disciplinas. Isso faz com que nós pensemos em novas metodologias, maneiras de abordagem e conceito”, disse a professora.

O colégio abriga estudan-tes de diversos municípios do

Rio, além de outras partes do país. São 160 vagas oferecidas por ano, sendo 90% para alu-nos oriundos de escolas públi-cas, 5% de escolas particula-res e 5% para deficientes. Nos anos de 2012 e 2013, o colégio registrou índices de 55% de aprovação e ingresso de alunos nas universidades. “É um per-centual bem elevado e pode ser comparado a escolas de países desenvolvidos da Europa”, de-clarou Ana Paula.

O Nave atua em três verten-tes: como colégio estadual inte-

-cleo de pesquisa e inovação; e centro de disseminação. Cerca de 900 alunos e 80 professores participam da iniciativa, nas ci-dades do Rio e Recife, onde o programa é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educa-

E d u c a ç ã o

Microsoft reconhece inovação de escola estadual carioca

Page 35: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 35

E d u c a ç ã o

Minas buscaeducação melhore mais transparente

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 35

E d u c a ç ã o

O governo de Minas Gerais está ampliando a qua-

pansão do Programa Reinventando o Ensino Médio e a adesão de 835 municípios ao Programa de Intervenção Pedagógica (PIP), que a partir deste ano também será aplicado nas escolas municipais mineiras.

Segundo o governador Antonio Anastasia(PSDB), o PIP foi um dos instrumentos que assegu-

no Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb). Na última medição do Ideb, a rede pública estadual de Minas foi a primeira do Brasil a alcan-çar o índice 6,0 nos anos iniciais do ensino funda-mental, considerado recomendável em países de-senvolvidos.

pais, 835 já aderiram. Nesse programa há um acompa-

turmas quando percebe-se a necessidade de um reforço. E esse reforço se dá, basicamente, em Língua Portuguesa e também em Matemática. E tem conseguido resultados muito positivos”, ressalta o governador.

Grade curricular

Outra importante ação na área da Educa-ção destacada pelo governador é a ampliação

do programa Reinventando o Ensino Médio, que tem o objetivo de reformular o currículo escolar convencional com a inclusão de quatro novas áreas de empregabilidade: Empreendedorismo e Gestão, Meio Ambiente e Recursos Naturais, Estudos Avançados em Ciências e Estudos Avan-çado em Linguagens.

“Estamos colocando no currículo das escolas estaduais de ensino médio disciplinas que podem

bilidade de uma instrução melhor e torna mais atra-ente para o jovem permanecer e concluir o ensino

O governo de Minas também está instalando placas informativas em mais de 3 mil escolas es-taduais, mostrando o índice obtido pelas escolas nos níveis de ensino avaliados pelo Ideb.- indica-dor brasileiro da qualidade do ensino. “Queremos mostrar aos pais e à comunidade como aquela es-cola vai. Assim, esperamos estimular ainda mais a participação da comunidade na gestão da escola”,

Page 36: Março - 2013

36 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

S a Ú d e

“Em todo o mundo, os principais alvos de fraudes são os chamados medicamentosblockbusters, com faturamento de vendas superior a U$ 1 bilhão por ano, como os uti-lizados no tratamento de câncer, doenças crônicas como diabetes,

de medicamentos é um problema mundial

20% a 25% dos medicamentos

em todo o mundo são

Combater o elevado número

que circulam pelo mundo é

das autoridades de vigi-lância sanitária. A fal-

circulação de medi-camentos e dos seus princípios ativos (ca-deia de suprimentos)

ção, principalmente em países subdesenvolvidos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 20% a 25% dos medicamentos comer-cializados em todo o mundo são

ga a 50% no continente africano. Uma pesquisa coordenada pela National Academy of Science (Es-tados Unidos) em parceria com diversas instituições do mundo,

desta circulação descontrolada de medicamentos.

O Brasil participou da pes-quisa internacional representado pela Faculdade de Ciências Farma-cêuticas (FCF) da USP. O estudo re-velou que o principal problema no

de fronteiras, que facilita a entrada

Segundo o professor Mar-co Antonio Stephano, que re-presentou o Brasil na pesquisa,

Alzheimer e doenças autoimu-

No Brasil a maior par-te desses medicamentos é

fornecida gratuitamen-te pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou seu consumo não é

em outros países. As

contradas no mercado brasileiro são de medi-

camentos sociais ou de entretenimento, como os

usados no tratamento de disfunção erétil, e de anaboli-

zantes para fortalecimento físico.

Fiscalização

Embora não tenham sido lo-calizadas fábricas de medicamen-tos falsos no Brasil, eles entram no País ilegalmente pelas fronteiras,

drogas. “A maioria dos produtos é fabricado na China, Índia, Paraguai e Bolívia”, ressalta Stephano.

De acordo com o professor, a legislação brasileira contra

ção. ”A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem uma carência de pessoal

mil medicamentos registrados

Page 37: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 37

S a ú d e

Os produtores rurais do mu-nicípio mineiro de Pirapora já po-dem comemorar a implantação do Selo de Inspeção Municipal (SIM) que vai controlar a quali-dade dos produtos produzidos na região. “O SIM servirá como fer-ramenta do produtor para que ele possa vender mais e melhor. O Selo de Inspeção Municipal con-trola a qualidade dos produtos ru-

garantia todos estes produtos”,

Airton Valadares.Ao mesmo tempo, o selo

incentiva os produtores a vender mais, passando a oferecer aos consumidores piraporenses e ao mercado, alimentos com qualida-de e segurança garantida.

Segundo o Presidente do Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais, Joaquim Nilson Magalhães, agora os produtores precisam se organi-zar para atender o mercado, que

Ressaltando que a agricultu-ra familiar é a riqueza do Brasil, o prefeito de Pirapora, Léo Silveira,

mercado garantido na cidade. “A prefeitura já é um grande com-prador dos alimentos piraporen-ses. Compramos para a merenda escolar, para o programa Cesta

Cheia, que abastece hoje mais de 250 famílias, e vamos dobrar esse atendimento”, garantiu.

“Além disso, conversarei pessoalmente com os proprietá-rios dos supermercados do mu-nicípio para solicitar que eles comprem nas mãos da agricul-tura familiar de Pirapora. Assim, essa mesma pessoa que vende, pode gastar aqui o dinheiro e fa-zer a economia girar”, enfatizou o prefeito.

Pirapora ganha selode inspeção municipal

Page 38: Março - 2013
Page 39: Março - 2013
Page 40: Março - 2013

40 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

a indústria que é a cara do BrasilConstrução civil,

A indústria da construção civil brasileira vem crescendo e ocupando espaço no cenário internacional. Uma rápida vi-são sobre esse mercado permi-te, mesmo ao observador menos atento, ver que empresas brasilei-ras já, ha algum tempo, ocupam, sejam sozinhas ou em parcerias com empresas de outros países, espaço nas grandes obras pelo continente americano, África, Ásia e Oriente.

Hoje já não soa mais estranho se falar em multinacionais brasilei-ras do setor. Tampouco é motivo de euforia dizer que essa ou aquela empreiteira brasileira é responsá-vel pela construção de um aero-porto, uma rodovia ou uma hidre-létrica em algum país vizinho ou pela construção de uma linha de metrô nos Estados Unidos.

Aqui no Brasil, o setor tam-bém tem tido um papel importante no desenvolvimento da economia nacional, respondendo pela gera-ção de uma boa parcela de empre-gos, seja pelas megas empreiteiras - responsáveis pela construção de grandes obras como rodovias ou as arenas que vão sediar os jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo -, seja pela atuação de pequenas empresas que trabalham ativamente na construção ou refor-ma de escolas, hospitais e outras instalações públicas ou na constru-ção de milhares de casas populares incentivadas pelo programa “Minha casa, minha Vida”.

Além disso, não é possível falar no setor sem lembrar de em-presas brasileiras ou instaladas no país, que produzem materiais de

alta qualidade, algumas centená-rias, que permitem a realização dessas obras em menor espaço de tempo, ou que trabalham no desenvolvimento de tecno-logias ou equipamentos que ajudam engenheiros, arqui-tetos e os operários a alcan-çarem essa rapidez e essa qualidade.

São milhares de indús-trias que fabricam o cimen-to, o ferro e as peças de aca-bamento que transformam desenhos em obras arquite-tônicas. Que transformam o sonho da casa própria em realidade. Que geram milha-res de empregos e participam da formação da riqueza na-cional.

Page 41: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 41

Programa habitacionalestimula empresários do setor

no mercado e, dessa forma, contribuir com o crescimento da economia, e ajudar no combate ao

Crescimento das pequenas empresas

Criado pelo governo federal para resolver o pro-

Edson Campagnolo

nomia

Page 42: Março - 2013

42 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

Grandes obras da engenharia brasileira aqui e no exterior

Page 43: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 43

Parcerias para estimular o crescimento com qualidade

SEBRAEdesenvolve parcerias em produtividade, qualidade e sustentabilidade

As pequenas empresas na

Page 44: Março - 2013

44 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

Crise atrasou desenvolvimentona engenharia nacional

-

-

José Tadeu da Silva-

-

-

-

-

-

-

--

-

--

Page 45: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 45

Tecnologia de telas soldadas reduz custo de construção

O uso de telas soldadas prontas

no quesito sustentabilidade

Fabricante

José Falcão Filho

Page 46: Março - 2013

46 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

Cartilha

-

-

-

-

Conforme o desembargador

-

-

Senado discute acidentes de trabalho na construção civil

--

-

-

-

-

-

mas apesar de serem obras mais es-

--

-

Page 47: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 47

-

-Sergio da Silva Lacerda

-

--

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

--

-

-

--

---

Um exem-

na pesquisa

-

-

-

--

-

-

A experiência das montadorasem reforma e construções

Page 48: Março - 2013

48 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

Nascimento da engenharia

brasileira

Real Forte Príncipe da Beira, construído no século XVIII , na margem direita do rio Guaporé, fronteira com a Bolívia

Page 49: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 49

--

-

-

--

-

-

CNI indica redução na oferta de empregos na construção civil

-

-

-

Número de empregados do setor caiu de 46,1 para 45,8 pontos

Page 50: Março - 2013
Page 51: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 51

Brasília terá logística reversa

G e s t ã o

Eduardo Brandão

Universalização

Page 52: Março - 2013

52 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

G e s t ã o

Aprimoramento

Prazos para construção e ampliaçãode UPA e UBS estão mais rígidos

Controle rigoroso dos recursos para garantir a execução da obras

Page 53: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 53

G e s t ã o

habilitados até 2012:

Reforma e Ampliação:6 meses para a emissão da Ordem de Início de Serviço e 18 meses para conclusão da obra.

Construção:6 meses para a emissão da Ordem de Início de Serviço e 18 meses para emissão do Atestado de Conclusão

habilitados a partir de 2013:

Reforma e Ampliação:9 meses para a emissão da Ordem de Início de Serviço e 18 meses para a conclusão da obra, a contar da data de crédito no respectivo fundo de saúde da primeira parcela do

Construção:9 meses, a contar da data de crédito da primeira parcela do incentivo

da Ordem de Início de Serviço e 18 meses para emissão do Atestado de

-

-

-

-

-

-

---

UBS

-

-

-

-

-

-

-

-

--

-

-

-

--

--

-

-

Page 54: Março - 2013

54 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

“Não quero

sedentária”

Dilma Rousseff

“Eu acho que vão ter de ser tomadas medidas um pouco mais drásticas para que

que dê conta”

C o t i d i a n o

Alinne Moraes

Cármen Lúcia

“Não é justo São Paulo pagar 17% ao ano para a União, e a União rolar sua dívida a 7%? Dez por cento da nossa dívida são R$ 5 bilhões ao ano, algo impagável ”

Taís Araújo

entrar no papel de mulher fatal no novo seriado O dentista mascarado

Presidenta da República, cobrando medidas mais duras como forma de evitar tragédias na Região Serrana do Rio de Janeiro, castigada por fortes chuvas

Fernando HaddadPrefeito de São Paulo, pleiteando mudança do indexador da dívida municipal

Ministra do STF, após conceder liminar que torna sem efeito a lei

dos royalties

“Por uma boa personagem, eu faria qualquercoisa”

“O enfraquecimento dos direitos de algumas

entidades federadas não fortalece a Federação,

compromete-a em seu tudo”

Page 55: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 55

C o t i d i a n o

“Rola um impacto. Você se assusta com a presença. Depois você começa a transformar isso. Mulher é mulher”

“Os direitos humanos são violados não só pela repressão, pelo terrorismo, mas também pela

“municípios são tratados como patinhos feios. Mas os municípios são os cisnes da Federação”

“Após oito anos de um excelente governo do Fernando Henrique, o Lula conseguiu aprofundar a distribuição de renda”

José Fortunati

Jorge Bergoglio

Prefeito de Porto Alegre, em reunião no Congresso Nacional, defendendo mais verbas para a saúde pública nos municípios

O Papa Francisco, ao defender os

Nascimento, em Flor do Caribe

Grazi Massafera

Sérgio Cabral

Governador do Rio de Janeiro, em palestra

Page 56: Março - 2013

56 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

M e i o A m b i e n t e

Sustentabilidadelos movidos a energia limpa para

Carlos Ro-berto Osório

nova sede da Nissan no país no

Rio entra na era da

emissão zero

Page 57: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 57

M e i o A m b i e n t e

Brasil proíbe pesca de espécie de tubarão ameaçada

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 57

M e i o A m b i e n t e

No que depender do Gover-

Extinção

nada pelo governo vai pelo me-

Page 58: Março - 2013

58 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

M e i o A m b i e n t e

Santarém, município verde

Desmatamento

Page 59: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 59

M e i o A m b i e n t e

Novos mapas do IBGEauxiliam gestão agrícola

e ambiental

Mural da Terra

logias usados no mapa mural de

Page 60: Março - 2013

60 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

I n f r a e s t r u t u r a

universalizaçãodo saneamento básico

Aguinaldo Ribeiropara que possamos enviar aos di-

Regime Diferenciado

Page 61: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 61

I n f r a e s t r u t u r a

O potencial do mercado brasileiro de

gás natural

Luciana Rachid

Demanda

Page 62: Março - 2013

62 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

S o c i a l

tecnologia e robótica para idososJovens cientistas trabalham

de vida dos idosos que vi-

Andrea Neves

Robótica

Page 63: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 63

S o c i a l

--

--

Marconi Perillo -

-

-

-

Recorde

-

-

-

Comemoração

-

--

-

-

-

-

-

Goiás supera metas na construção de casas populares

Estado que mais contratou moradiaspopulares no Brasil

Page 64: Março - 2013

64 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

C â m a r a s e a s s e m b l e i a s

Drogas

Campo Grande debatesegurança pública

PousadaRESTAURANTE E CACHAÇARIA

IR Edson Nobre

Campo Grande promoveu um

Otávio Trad

Page 65: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 65

C â m a r a s e a s s e m b l e i a s

-

de planos e seguros de saúde a

-

-

-

-

-

-

--

-

---

Projeto para incrementararrecadação municipal

Autorização automática depara idosos

Na Assem-

--

Lucas Redecker

-

Page 66: Março - 2013

66 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

Trigo recupera espaço na região do Cerrado

O trigo do Cerrado é o primeiro a ser colhido no Brasil, o que favorece a sua

Prevenção

A g r i c u lt u r a

Page 67: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 67

Antônio Andrade

-

-

-

-

--

-

-

-

-

Reconhecimento

-

--

-

As prioridades donovo ministroda Agricultura

É possível melhorar a competitividadedos produtos

brasileiros

A g r i c u lt u r a

Page 68: Março - 2013

68 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

Ambiente favorável

Luiz Barretto

Ao adquirir dos pequenos

E m p r e e n d e d o r i s m o

Pequenos negócios podemgerar quasenos municípios

- dos grandes

simples ini-

Page 69: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 69

C a pa c i t a ç ã o

Cursos para pescadoresnas escolas federais

Reformulação

Page 70: Março - 2013

PEDRO ABELHA [email protected]

70 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

-

-

-

-

-

-

-

-

--

-

Google e a mídia impressa

Mídia tradicional X mídia digitalInvestimento

Page 71: Março - 2013

midia

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 71

Publicidade para crianças

Comportamento feminino na internet

Page 72: Março - 2013

72 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

-

-

---

-

--

-

-

-

-

--

-

anos de idade foram assassinados

Amazônia Legal quer políticas públicas para os jovens

Baixos índices

-

-

-

-

--

--

-

C i d a d a n i a

Page 73: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 73

M o b i l i z a ç ã o

UPB mobiliza municipalismo em defesa dos royalties

Maria Quitéria

Estiagem

Page 74: Março - 2013

74 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

I n o v a ç ã o

Governo cria empresa para fomentar inovação tecnológica

Casamento

Page 75: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 75

I n o v a ç ã o

Sustentabilidade e energia

para problemasdo cotidiano

Page 76: Março - 2013

76 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

-

-

-

As belas praias doAraguaia

Page 77: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 77

Tu r i s m o

Temporada

praias ao longo das margens do

-

-

-

-

-

---

-

-

-

-

Roteiro das águas

-

-

-

-

-

-

-

-

Page 78: Março - 2013

RANGEL CAVALCANTE [email protected]

78 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

A espera

Sem pílulas

Page 79: Março - 2013

CASOS & CAUSOS

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 79

Econômico

Umas Pela culatraBrahmas

-

-

-

-

---

-

-

-

-

-

-

-

Page 80: Março - 2013

80 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

M o t o r e s

Altima

F 800 GT

EC 130 B4

Page 81: Março - 2013

E s t a d o s & M u n i c í p i o s 81

M o t o r e s

---

--

-

-

-

Fiesta RoCam Hatch

Volvo VM

Unidade Móvel Odontológica

--

Rontan

Page 82: Março - 2013

82 E s t a d o s & M u n i c í p i o s

Patrícia Quintaswww.viveiros.com.br art igo

---

--

-

-

--

-

-

-

-

-

-

-

--

-

-

-

-

-

-

--

-

-

-

-

-

--

Procuram-se engenheiros

Patrícia Quintas é sócia-líder da área de International Executive Services da KPMG no Brasil.

Page 83: Março - 2013
Page 84: Março - 2013