REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL PARA AS PESSOAS ADULTAS E FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE RUA NO MUNICÍPIO

DE CAMPINAS

Marco Histórico Constituição Federal – 1988Constituição Federal – 1988, artigos 203 e 204 - proteção social, , artigos 203 e 204 - proteção social, tripé da seguridade social e a autonomia dos entes federados;tripé da seguridade social e a autonomia dos entes federados;LOAS – Lei Nº 8.742 – 1993LOAS – Lei Nº 8.742 – 1993, Organização e Gestão - as ações , Organização e Gestão - as ações na área de assistência social são organizadas em Sistema na área de assistência social são organizadas em Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social(Descentralizado e Participativo da Assistência Social(art.23 – pop sit rua); art.23 – pop sit rua); 

PNAS – 2004PNAS – 2004, materializa as diretrizes da LOAS;, materializa as diretrizes da LOAS;NOB/SUAS – 2005NOB/SUAS – 2005 - modelo de gestão da Assistência Social que - modelo de gestão da Assistência Social que integra os três entes federativos e objetiva consolidar o Sistema integra os três entes federativos e objetiva consolidar o Sistema Descentralizado e Participativo instituído pela LOAS.Descentralizado e Participativo instituído pela LOAS. Lei Municipal - Atendimento a População de Rua Lei Municipal - Atendimento a População de Rua - Nº 11.204/02- Nº 11.204/02Tipificação Nacional dos serviços sócioassistenciais –Resolução Tipificação Nacional dos serviços sócioassistenciais –Resolução CNAS 109/09CNAS 109/09Política Nacional para a População em Situação de Rua - Política Nacional para a População em Situação de Rua - Instituída pelo Decreto 7.053 de 23/12/2009 Instituída pelo Decreto 7.053 de 23/12/2009 Lei 12.435/2011Lei 12.435/2011 – Lei que altera a LOAS e regulamenta o – Lei que altera a LOAS e regulamenta o Sistema Único de Assistência SocialSistema Único de Assistência Social

SUAS – preconiza dois níveis de proteção - PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA - Conjunto de ações, cuidados,

atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS para redução e prevenção do impacto das vicissitudes sociais e naturais ao ciclo de vida, à dignidade humana e à família como núcleo básico de sustentação efetiva, biológica e relacional (NOB/SUAS, 2005: p.16). Base de Organização: - matricialidade sócio-familiar e territorialização- PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL - Conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras (NOB/SUAS, 2005). - Média e Alta complexidade

CONSIDERAÇÕES INICIAISCONSIDERAÇÕES INICIAISSituação de rua - Popul. heterogenea Situação de rua - Popul. heterogenea

- - crianças, adolescentes, jovens, adultos e crianças, adolescentes, jovens, adultos e idososidosos

Políticas públicas isoladas e Políticas públicas isoladas e fragmentadas fragmentadas

Agravo - questões sociais, Agravo - questões sociais, econômicas culturais e de saúde econômicas culturais e de saúde aumentam a exclusão social e a aumentam a exclusão social e a situação de rua.situação de rua.

PERFIL – segundo censo aplicado em 2007

- Predomínio do sexo masculino – 82%

- Faixa etária compreendida entre 25 e 44 anos – 53%- Se declaram pardos 39,1%; bancos 29,5% e pretos 27,9%- Baixo nível de renda – 52,6% recebem de R$ 20,00 a R$ 80,00 semanais- Baixo nível escolar – 1º grau inc. 48,4% e 15,1 % nunca estudou- Em Campinas, 92% fazem uso abusivo de substância psicoativa

Desafio às Políticas Públicas - resgate da Cidadania e Inclusão Social das pessoas em situação

de rua- Entende-se por pessoas em situação de rua aquelas que utilizam os logradouros públicos como espaço de moradia e/ou para atividades cotidianas, bem como as que pernoitam em unidades de acolhimento ou casas abandonadas. - Sofreram um processo de perdas de referencial de organização social. - Perda do papel de provedor ocasiona rupturas na vida de uma pessoa – desagregação familiar, perda dos vínculos comunitários e por último da própria identidade. - Dependência química e transtorno mental

Rede de Atendimento à Pessoa em Situação de rua

no Município

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE

• Serviço de Acolhimento e Referenciamento Social (SARES) – atendimento na sede, encaminhamentos aos serviços socioassistenciais e demais políticas públicas, benefícios eventuais, documentação, inserção no Projeto Oficina de Geração de Renda, acompanhamento e monitoramento, localização de família, recambio, articulação da rede. Coordenação e operacionalização da Operação Inverno.

•Centro de Referencia Especializado da Assistência Social – CREASPOP - Assegurar atendimento e atividades direcionadas para o desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de fortalecimento de vínculos interpessoais e ou familiares que oportunizem a construção de novos projetos de vida, potencializando as ações àqueles que sofrem violação de direitos ou estão sujeitos a riscos sociais. Gestão dos serviços de média. Nesse serviço deve-se realizar a alimentação de sistema de registro dos dados de pessoas em situação de rua, permitindo a localização da/pela família e pessoas com quem mantenham vínculo.

REDE CO-FINANCIADA - REDE CO-FINANCIADA - MÉDIA COMPLEXIDADEMÉDIA COMPLEXIDADE

Abordagem social de rua  SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO SOCIAL DE RUA - SOS Rua - Abordagem social às

pessoas em situação de rua acolhendo-as e referenciando-as à rede socioassis-tencial, acolhimento na sede, acompanhamento de casos, documentação, localização de família ,recambio, interface com a saúde,

Serviços especializados para população em situação de rua CASA DA CIDADANIA - Higiene, localização de familiares e recâmbio referenciado a

cidade de origem, alimentação e referenciamento a rede socioassistencial, (interface com a saúde); Funciona das 08:00 às 14:00h.; Das 19:00 às 21:30 h. de segunda a sexta, e sábado das 12:30 às 14:30h (alimentação e voluntários).Tel. 3233-6580

CASA DE APOIO SANTA CLARA - Higiene, alimentação, oficinas sócio-educativas e acompanhamento psicossocial – fortalecendo o usuário para romper o vínculo com a rua, (interface com a saúde e outras políticas públicas )e referenciando a rede socioassistencial; Tel. 32319010 – Coordena o projeto de Recâmbio

PROJETO OFICINA DE GERAÇÃO DE RENDA - Oficina terapêutica - tratamento de dependência química e/ou transtornos mentais com interface direta com os CAPS AD ou CAPS III e acompanhamento pelos técnicos de referencia visa retomada dos hábitos de trabalho, resgate da auto-estima e autonomia.

Rede proteção social de alta complexidade

CASA DE ACOLHIMENTO Albergue – Serviço de Atendimento ao Migrante Itinerante e

Mendicante - Samim – oferta de acolhimento transitório e atendimento das necessidades básicas de higiene, alimentação e pernoite; Recâmbio Protegido – retorno a cidade de origem com

referenciamento aos serviços sociais locais, principalmente saúde; e inclusão na rede sócio-assistencial;

UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONALAbrigo Renascer - acolhe em regime de proteção integral pessoas

que estavam em situação de rua em decorrência do transtorno mental construindo em conjunto com o CAPS III ou AD (Centro de Atenção Psicossocial), o processo de reabilitação do usuário visando o retorno a família, o acesso a residência terapêutica ou a formas alternativas de moradia na comunidade.

Abrigo - Casa do Idoso e da Idosa – acolhe pessoas idosas que estavam em situação de rua em regime de casa lar, resgatando-lhes a auto-estima, a vida comunitária e a cidadania.

REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE CO-FINANCIADA

UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONALAbrigo “Os Seareiros” e Casa “Antonio Fernando

dos Santos” – oferta de proteção integral em funcionamento ininterrupto. Elabora em conjunto com o usuário seu novo projeto de vida, monitorando e acompanhando seu acesso e permanência na rede de proteção e nas demais políticas públicas, principalmente quanto ao resgate de vínculos familiares e comunitários, e inclusão no mercado de trabalho formal ou informal. Também exige interface estreita com a saúde.

FLUXO DO SERVIÇO DE ABORDAGEM SOCIAL

REDE POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

ABORDAGEM DE RUA/ SARES

Centro de Acolhimento“C.A.S.Clara

CSPSEACPop Ad Rua

Casa da Cidadania

SamimCasa de

PassagemMI e IT

Casa de Cuidados

RenascerTM

Casa do Idoso(a)

A. escuro – OGA. claro– ONGAmarelo– a ser implantado

República

Casa de PassagemPernoite

RECURSOS

A SEREM

IMPLANTADOS

CasaAntonio F.Santos

CasaAbrigo Os Seareiros

Casa de PassagemPernoite

ABORDAGEM DE RUA

/ SOSRUA

ELABORADO POR MARILDA

DESAFIOS:CONSTRUÇÃO CONJUNTA COM O PARCEIRO E O

USUÁRIO DO PTI/PDU;INSERÇÃO EM ACOMPANHAMENTO PSICOTERAPICOS;AFINAR A ESCUTA E RESPEITO MÚTUO;REFERENCIAMENTO CONSTRUÍDO COM O PARCEIRO

QUE RECEBERÁ O PACIENTE;OPORTUNIZAR TRATAMENTO AS PESSOAS QUE

RETORNAM OU ESTÃO NO MERC. DE TRABALHO;CONSTRUÇÃO DA REDE DE PROTEÇÃO NO TERRITÓRIO

EM QUE A PESSOA TEM VÍNCULOS;EQUIPAMENTOS CO-FINANCIADOS

INTERSETORIALMENTE;FLUXO DO TRABALHO COM COMORBIDOS;NECESSIDADE DE PARCERIA PARA ATENDIMENTO

INTERSETORIAL NA RUA.

PROPOSTA EM CONSTRUÇÃO COM A

REDE

Media ComplexidadeCREAS POP

Alta complexidade

AbordagemSocial

SOS Rua

Serviço Esp.

Sta. Clara

Casa deAcolh..MI e IT

Casa de Acolh. Casa de Acolh.

Abrigo Renascer

Abrigo Os Seareiros

AbrigoCasa Antonio

Fernando

AbrigoCasa do

Idoso e da Idosa

Serviço Esp.

Cidadania

BÁSICA

REDE POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

ABORDAGEM DE RUA

Serv. Esp. p/Pop. Em Sit. Rua

“C.A.S.Clara

Apoio de MédiaApoio de Alta

Serv. Esp. p/Pop. Em Sit. Rua

C. Cidadania

SamimCasa de

AcolhimentoMI e IT

Casa de Cuidados(SAÚDE)

RenascerTM

Casa doIdoso(a)

República

Casa de AcolhimentoPop c/ PIA

CasaAntonio F.SantosCasa

Abrigo Os Seareiros

Casa de Acolhimento

Pernoite Res. Terap.TM (SAÚDE)

DAS/CRAS

““O homem não pode participar ativamente na O homem não pode participar ativamente na história, na sociedade, na transformação da história, na sociedade, na transformação da realidade se não for ajudado a tomar realidade se não for ajudado a tomar consciência da realidade e da sua própria consciência da realidade e da sua própria capacidade para a transformar. (...) Ninguém capacidade para a transformar. (...) Ninguém luta contra forças que não entende, cuja luta contra forças que não entende, cuja importância não meça, cujas formas e importância não meça, cujas formas e contornos não discirna; (...) Isto é verdade se contornos não discirna; (...) Isto é verdade se refere às forças da natureza (...) isto também é refere às forças da natureza (...) isto também é assim nas forças sociais (...). A realidade não assim nas forças sociais (...). A realidade não pode ser modificada senão quando o homem pode ser modificada senão quando o homem descobre que é modificável e que ele o pode descobre que é modificável e que ele o pode fazer.“fazer.“

(Paulo Freire -(Paulo Freire - Pedagogia do Oprimido Pedagogia do Oprimido).).

Contato:

smas.csars@campinas.sp.gov.br

Telefone: 019 2116-0267

Cátia Rose Gonçalves da Silva