maria, discípula e missionária
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Maria, Disciplina missionariaTRANSCRIPT
MARIA“Discípula e Missionária”
Filha de Joaquim e
Ana, Maria foi uma jovem
humilde, que viveu em uma
família extremamente
religiosa.
Por sua pureza foi escolhida
por Deus para ser a Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, o “Verbo” que se
fez carne e habitou entre
nós.
Com a sua união em
matrimônio com José,
constituiu a Sagrada
Família de Jesus.
ONDE ENCONTRAMOS A HISTÓRIA DE
MARIA?
Na Bíblia, mas precisamente nos
Evangelhos, encontramos
todos os textos que se referem
diretamente a Ela, apesar de serem
poucos, são muito ricos.
Neles encontramos
Maria sempre junto a pessoa de
Jesus Cristo, unida de corpo e
alma a Ele e a sua Igreja, na
construção do Reino de Amor.
MARIA NA BÍBLIA
“A anunciação de Maria”
O acontecimento central da vida de
Maria foi a anunciação, ou seja,
a Encarnação do Verbo em seu seio virginal por obra do Espírito Santo.
Este evento é narrado no Evangelho
de São Lucas 1, 26-38
A máxima realização da existência cristã como um viver trinitário de “filhos no Filho” nos é dada na
Virgem Maria que, através de sua fé e obediência à vontade de Deus, assim como por sua constante meditação da Palavra e das ações de Jesus, é a
discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do Pai em seu projeto de enviar seu Verbo ao mundo para a
salvação humana, com sua fé Maria chega a ser o primeiro membro da comunidade dos crentes em
Cristo, e também se faz colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua figura de mulher livre e
forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada para o verdadeiro seguimento de Cristo.
(Documento de Aparecida 266)
O núcleo central da narrativa evangélica
da anunciação esta no diálogo de Deus com Maria, propondo-lhe
a maternidade do Messias, que transparece a
estrutura íntima da nossa salvação em
Jesus.
A salvação só se realiza
mediante a nossa aceitação e consentimento de fé em Jesus, a exemplo de
Maria.
“Eis aqui a serva do Senhor,
faça-se em mim
segundo a Tua
palavra!
(Lc 1 , 38)
Para Deus o “SIM” de Maria era condição indispensável para o Verbo
se fazer carne e habitar entre nós.
Na sua entrega confiante, alegre, total e irrestrita à vontade de Deus, Maria se apresenta como a primeira pessoa a acreditar em Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador do
mundo.
“A visitação de Maria a Isabel”
Maria impelida pelo Espírito Santo e ávida por compartilhar a sua alegria, com aquela que também foi abençoada por Deus, parte
ao encontro de sua prima Isabel.
O fator mais importante nesta leitura evangélica é o reconhecimento de Maria como a Bem-aventurada entre todas as mulheres e o seu filho como o messias
esperado.
A presença do Espírito Santo de Deus neste acontecimento tem o seu ápice na resposta de Maria a saudação de Isabel
quando profetiza o Reino de Deus através do Magnificat.
“Minha alma engrandece o Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador porque olhou para a humildade
de sua serva. Eis que, desde agora todas as gerações me chamarão
de bem-aventurada. Porque grandes coisas fez em mim o
poderoso. E santo é o seu nome.” (Lc 1, 46-49)
“Jesus no Templo com os doutores”Maria apesar de saber da
missão de Jesus, como mãe, tinha uma preocupação
muito grande com seu filho, que só era superada pelo seu
amor. Esta preocupação materna e este amor se
expressa quando ela encontra Jesus no templo
com os doutores da lei, após Ele ter desaparecido por três
dias, durante as festas de Páscoa em Jerusalém.
Este fato é narrado no
Evangelho de São Lucas 1,
39-56
A resposta de Jesus para sua mãe parece ser dura, contudo, Jesus expressava apenas a sua
missão messiânica. Maria compreendeu e com o seu
grande amor, “....guardava todas estas coisas no seu
coração” (Lc 1, 51).
“As bodas de Caná”
No evangelho de João encontramos sete milagres realizados por Jesus. São os sete “sinais” da vida e da
plenitude. Maria aparece somente no primeiro, nas Bodas de Caná (Jo 2, 1-
11). Ela vai ao encontro de Jesus. Não pede nada. Apenas apresenta o fato. Faz uma afirmação plena de fé,
que parece mais um pedido confiante. Jesus fica sabendo o que
está acontecendo. Um pequeno diálogo se estabelece entre os dois. A necessidade é urgente. O problema precisa de uma solução imediata. O verbo está no presente:
“Eles não têm vinho”.
Com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galiléia, Maria ajuda a
manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os
discípulos de seu Filho. Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, na atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre
ou necessitado. Em nossas comunidades, sua forte presença tem enriquecido e continuará enriquecendo a
dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, que a converte em “casa e escola da comunhão” e em espaço
espiritual que prepara para a missão.
Documento de Aparecida 272
“Maria na Paixão de Jesus”
Maria viveu e sofreu a paixão de Jesus Cristo, pois
como mãe, acompanhou seu filho durante a
sua vida pública até a sua morte na
cruz.
No Evangelho de São João
19, 25-27 encontramos Maria aos pés
da cruz.
A Virgem de Nazaré teve uma missão única na história da salvação, concebendo, educando e
acompanhando seu Filho até seu sacrifício definitivo. Do alto da cruz, Jesus Cristo confiou
a seus discípulos, representados por João, o dom da maternidade de Maria, que brota
diretamente da hora pascal de Cristo: “E desse momento em diante, o discípulo a recebeu em
sua casa” (Jo 19,27).
Documento de Aparecida 267
“Maria em Pentecostes”
A última passagem bíblica que fala
diretamente de Maria é no Ato dos Apóstolos 1, 12-14 onde Ela aparece
orante com todos os apóstolos reunidos no Cenáculo a espera da descida do Espírito Santo (Pentecostes).
Perseverando junto aos apóstolos à espera do Espírito, ela cooperou com o nascimento da Igreja missionária, imprimindo-lhe um selo
mariano que a identifica profundamente. Como mãe de tantos, fortalece os vínculos
fraternos entre todos, estimula a reconciliação e o perdão e ajuda os discípulos de Jesus
Cristo a se experimentarem como família, a família de Deus. Em Maria, encontramo-nos
com Cristo, com o Pai e com o Espírito Santo, e da mesma forma com os irmãos.
Documento de Aparecida 267
Em “Pentecostes”, Maria foi agraciada
novamente com Espírito Santo,
assumindo assim a maternidade
espiritual da Igreja.
A Igreja Católica através do documento
do Concílio Vaticano II
ratificou esta maternidade.
“Com relação à maternidade espiritual de Maria para
conosco, valha o exemplo desta afirmação fundamental:
A Igreja católica, guiada pelo Espírito Santo, honra a Maria
como Mãe amantíssima, dedicando-lhe afeto de piedade
filial.”Concíl io Vaticano II
Maria e a Igreja são mães conjuntamente. A maternidade da Igreja se baseia e se modela
na de Maria e a maternidade de Maria continua atuante através da Igreja.
Como na família humana, a Igreja-família é gerada ao redor de uma mãe, que confere “alma” e ternura à convivência familiar. Maria, Mãe da Igreja, além de modelo e paradigma da humanidade, é artífice de
comunhão. (Documento de Aparecida 268)
MARIA NA PIEDADE POPULAR
CÍRIO DE NOSSA SENHORA DE NAZARE
A procissão do Círio de Nazaré é
a maior festa religiosa do Brasil em
homenagem a Nossa Senhora.
Na pequena imagem de
Nossa Senhora de
Nazaré encontramos a força da Fé
do povo paraense
BIBLIOGRAFIA• Maria Apresentada aos Jovens
Ir. Aleixo Maria Autran
• Bíblia Sagrada
PRODUÇÃO
Prof. M. Sc. Mauro Melo
• Documento de Aparecida