mar˙o/abril-2001 25(155) banco de dados de genes … · boraçªo de proje-tos de educaçªo...

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BANCO DE DADOS DE GENES ESTAR` DISPON˝VEL ON LINE MAR˙O/ABRIL-2001 25(155) O IPEF e o Departamento de CiŒncias Florestais da ESALQ/USP firmaram uma par- ceria com o IPGRI (International Plant Genetic Resources Institute) para criar uma pÆgina na internet que disponibilize um banco de dados user friendly de genes de plantas passíveis de serem usados como marcadores moleculares. Viabilizado por Weber A. N. do Ama- ral, do Departamento de CiŒncias Florestais (LCF) da ESALQ e atualmente coordenado por Marcelo C. Dornelas, pesquisador reali- zando Pós-Doutoramento no LCF, o projeto irÆ mineirar os genes que jÆ estªo nos ban- cos de dados pœblicos e que teriam algum interesse em serem usados como marcado- res moleculares no melhoramento de espØ- cies florestais. JÆ existem nos bancos de dados sequŒncias de genes suficientes para se começar o entendimento do funcionamen- to das plantas e para serem usadas como ferramentas no melhoramento, explica Dor- nelas. Testes de melhoramento baseados em marcadores moleculares tŒm sido usados pa- ra acelerar os processos de colocar uma ca- racterística, um gene de interesse, num ger- moplasma, num material, numa variedade de alta produçªo. Mais recentemente estratØ- gias baseadas em tØcnicas de genômica para descoberta de genes, conjugadas com um processo de produçªo, obtençªo de plantas transgŒnicas eficientes, e a miniaturizaçªo e a automaçªo de ensaios e experimentos funcionais e tambØm de sequenciamento, principalmente por sequenciadores mais po- tentes, aceleraram a identificaçªo de produ- tos candidatos, genes que seriam passíveis de serem utilizados no melhoramento de campo. Era pós-genômica - Bancos de da- dos com informaçıes de genômica jÆ estªo disponíveis e sªo parte indispensÆvel para o panorama da ciŒncia biológica e de melhora- mento, afirma o pesquisador. Atualmente, porØm, estes bancos de dados tŒm apenas aumentado o volume e a complexidade de dados relevantes em biologia, que tem se expandido muito rapidamente. Desta forma, segundo Dornelas, tornam-se necessÆrios novos bancos de dados, com uma visªo mais simplificada, mais fÆcil para o usuÆrio utilizar, que os torne mais acessíveis ao usuÆrio nªo especialista, que sªo os profissionais que nªo trabalham especificamente com genômi- ca, mas que podem ser melhoristas ou outros profissionais que usam com estes dados. Algumas centenas de milhares de ge- nes de plantas jÆ foram seqüenciados e, ao comparar os dados, os pesquisadores vŒm percebendo que as seqüŒncias das plantas sªo muito parecidas. Assim, ao invØs de fazer seqüenciamentos de novos genomas de plan- tas, em alguns casos pode ser mais viÆvel utilizar genes que jÆ sªo conhecidos para outras plantas e o usÆ-los como se fossem o gene da planta com a qual se estÆ traba- lhando. O pesquisador pode utilizar as se- qüŒncias que jÆ foram feitas para buscar es- pecificamente o que quiser. Desta forma, es- tarÆ adiantando um trabalho que levaria anos atØ o seqüenciamento da planta e a seleçªo do que realmente interessa para pesquisa. Esta serÆ a primeira vez que estas in- formaçıes sªo organizadas de uma maneira tªo aproveitÆvel. É uma coletânea de dados que darÆ a seqüŒncia de genes relacionada a cada característica, como, por exemplo, a síntese de ce- lulose, o flo- resci- mento, a resis- tŒncia ao frio ou à salini- dade. Comparando os genes ligados à uma caracte- rística em vÆrias plantas diferentes, o usuÆrio poderÆ empilhÆ-los e ter uma estimativa de quanto eles variaram. Essas comparaçıes jÆ estarªo prontas no banco de dados para que o usuÆrio saiba onde estÆ o gene que lhe interessa em outras plantas e qual o per- centual de chances dele estar num lugar dife- rente. A forma como estªo colocados nos bancos de dados existentes atualmente, um leigo, nªo consegue acessar essas informa- çıes, alerta Dornelas. AlØm disso, partindo das informaçıes disponíveis neste site, o u- suÆrio poderÆ continuar sua busca em pÆ- ginas mais avançadas da internet. O banco de dados estarÆ disponível em portuguŒs e certamente em inglŒs. A pre- visªo Ø de que em um ano este site jÆ esteja funcionando plenamente, mas antes disso jÆ haverÆ uma versªo preliminar para testes. Projeto tem como objetivo estabelecer um banco de dados na internet de acesso livre, fÆcil de ser usado e desenhado para oferecer marcadores ou dados de genes utilizados no melhoramento genØtico ou na conservaçªo de florestas. A primeira iniciativa deste projeto foi instalar o site do Nœcleo de Pesquisas Genômicas em EspØcies Florestais (NPGEF) no IPEF On Line http:// www.ipef.br/pesquisa/genoma/. O nœcleo Ø um instituto virtual de divulgaçªo de informaçªo e pesquisas na Ærea de genômica envolvendo espØcies florestais no Brasil e no Mundo. Uma biblioteca virtual estÆ à disposiçªo dos usuÆrios e contØm artigos publicados e textos inØditos e exclusivos sobre genômica em geral e sobre genômica aplicada à espØcies vegetais de interesse florestal. Diversos links levam o usuÆrio a outras pÆginas da internet relacionadas à genômica. Um serviço restrito de trocas de mensagens tambØm estÆ disponível aos usuÆrios cadastrados. NÚCLEO DE PESQUISAS GENÔMICAS EM ESPÉCIES FLORESTAIS J` EST` NO IPEF ON LINE

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Page 1: MAR˙O/ABRIL-2001 25(155) BANCO DE DADOS DE GENES … · boraçªo de proje-tos de educaçªo ambiental deve tambØm fazer parte de um aprendizado contínuo, um espa-ço de discussªo

BANCO DE DADOS DE GENES ESTARÁDISPONÍVEL ON LINE

MARÇO/ABRIL-2001 25(155)

O IPEF e o Departamento de CiênciasFlorestais da ESALQ/USP firmaram uma par-ceria com o IPGRI (International PlantGenetic Resources Institute) para criar umapágina na internet que disponibilize um bancode dados �user friendly� de genes de plantaspassíveis de serem usados como marcadoresmoleculares.

Viabilizado por Weber A. N. do Ama-ral, do Departamento de Ciências Florestais(LCF) da ESALQ e atualmente coordenadopor Marcelo C. Dornelas, pesquisador reali-zando Pós-Doutoramento no LCF, o projetoirá �mineirar� os genes que já estão nos ban-cos de dados públicos e que teriam alguminteresse em serem usados como marcado-res moleculares no melhoramento de espé-cies florestais. �Já existem nos bancos dedados sequências de genes suficientes parase começar o entendimento do funcionamen-to das plantas e para serem usadas comoferramentas no melhoramento�, explica Dor-nelas.

Testes de melhoramento baseados emmarcadores moleculares têm sido usados pa-ra acelerar os processos de colocar uma ca-racterística, um gene de interesse, num ger-moplasma, num material, numa variedade dealta produção. Mais recentemente estraté-gias baseadas em técnicas de genômica paradescoberta de genes, conjugadas com umprocesso de produção, obtenção de plantastransgênicas eficientes, e a miniaturizaçãoe a automação de ensaios e experimentosfuncionais e também de sequenciamento,principalmente por sequenciadores mais po-tentes, aceleraram a identificação de produ-tos candidatos, genes que seriam passíveisde serem utilizados no melhoramento decampo.

Era pós-genômica - �Bancos de da-dos com informações de genômica já estãodisponíveis e são parte indispensável para opanorama da ciência biológica e de melhora-mento�, afirma o pesquisador. Atualmente,porém, estes bancos de dados têm apenas

aumentado o volume e a complexidade dedados relevantes em biologia, que tem seexpandido muito rapidamente. Desta forma,segundo Dornelas, tornam-se necessáriosnovos bancos de dados, com uma visão maissimplificada, mais fácil para o usuário utilizar,que os torne mais acessíveis ao usuário nãoespecialista, que são os profissionais quenão trabalham especificamente com genômi-ca, mas que podem ser melhoristas ou outrosprofissionais que usam com estes dados.

Algumas centenas de milhares de ge-nes de plantas já foram seqüenciados e, aocomparar os dados, os pesquisadores vêmpercebendo que as seqüências das plantassão muito parecidas. Assim, ao invés de fazerseqüenciamentos de novos genomas de plan-tas, em alguns casos pode ser mais viávelutilizar genes que já são conhecidos paraoutras plantas e o usá-los como se fossemo gene da planta com a qual se está traba-lhando. O pesquisador pode utilizar as se-qüências que já foram feitas para buscar es-pecificamente o que quiser. Desta forma, es-tará adiantando um trabalho que levaria anosaté o seqüenciamento da planta e a seleçãodo que realmente interessa para pesquisa.

Esta será a primeira vez que estas in-formações são organizadas de uma maneiratão aproveitável. É uma coletânea de dadosque dará a seqüência de genes relacionadaa cada característica, como, por exemplo, a

síntesede ce-lulose,o flo-resc i -mento,a resis-tênciaao frioou àsalini-d a d e .Comparando os genes ligados à uma caracte-rística em várias plantas diferentes, o usuáriopoderá �empilhá-los� e ter uma estimativa dequanto eles variaram. Essas comparaçõesjá estarão prontas no banco de dados paraque o usuário saiba onde está o gene quelhe interessa em outras plantas e qual o per-centual de chances dele estar num lugar dife-rente. �A forma como estão colocados nosbancos de dados existentes atualmente, umleigo, não consegue acessar essas informa-ções�, alerta Dornelas. Além disso, partindodas informações disponíveis neste site, o u-suário poderá continuar sua busca em pá-ginas mais avançadas da internet.

O banco de dados estará disponívelem português e certamente em inglês. A pre-visão é de que em um ano este site já estejafuncionando plenamente, mas antes dissojá haverá uma versão preliminar para testes.

Projeto tem como objetivo estabelecer um banco de dados na internet de acessolivre, fácil de ser usado e desenhado para oferecer marcadores ou dados degenes utilizados no melhoramento genético ou na conservação de florestas.

A primeira iniciativa deste projeto foiinstalar o site do Núcleo de PesquisasGenômicas em Espécies Florestais(NPGEF) no IPEF On Line http://www.ipef.br/pesquisa/genoma/. O núcleoé um instituto virtual de divulgação deinformação e pesquisas na área degenômica envolvendo espécies florestais noBrasil e no Mundo. Uma biblioteca virtual

está à disposição dos usuários e contémartigos publicados e textos inéditos eexclusivos sobre genômica em geral e sobregenômica aplicada à espécies vegetais deinteresse florestal. Diversos links levam ousuário a outras páginas da internetrelacionadas à genômica. Um serviçorestrito de trocas de mensagens tambémestá disponível aos usuários cadastrados.

NÚCLEO DE PESQUISAS GENÔMICAS EM ESPÉCIESFLORESTAIS JÁ ESTÁ NO IPEF ON LINE

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MAR-ABR/012

I N S T I T U C I O N A L

IPEF NOTÍCIAS

Publicação do Instituto de Pesquisas e EstudosFlorestais (IPEF), órgão conveniado com aUniversidade de São Paulo, por meio doDepartamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP.

Presidente do IPEFManoel de FreitasVice-PresidenteEdson Antonio BalloniReitor da Universidade de São PauloProf. Jacques MarcovitchDiretor da Escola Superior de Agricultura Luizde Queiroz (ESALQ)Prof. Júlio Marcos FilhoChefe do Depto. de Ciências Florestais daESALQ/USP e Diretor Científico do IPEFProf. José Otávio BritoCoordenação de P & DProf. Antonio Natal GonçalvesProf. Fábio PoggianiProf. Fernando SeixasProf. Ivaldo Pontes JankowskyGerência Administrativa e deDesenvolvimentoEdward Fagundes BrancoGerência de Informação e DocumentaçãoCientíficaMarialice Metzker PoggianiGerência de Sementes FlorestaisIsrael Gomes Vieira

Jornalista ResponsávelBianca Rodrigues Moura (Mtb: 28.592)RedaçãoBianca Rodrigues MouraMaria Fernanda KrelingDiagramaçãoBianca Rodrigues MouraCorrespondênciaCaixa Postal 530 - 13400-970 � Piracicaba - SPFone: (19) 430-8600 Fax: (19) 430-8666E-mail: [email protected] Page: www.ipef.br/publicacoes/ipefnoticias

Tiragem: 8.000 exemplares

Gráfica: Gráfica Mococa

Distribuição Gratuita. Reprodução permitidadesde que citada a fonte.

Com violência não se brinca. O sloganda campanha publicitária anti-trote adotadapela Universidade de São Paulo este anoretratou o respeito e solidariedade que oscalouros receberam de seus veteranos emtodos os campus da USP. Em Piracicaba,cerca de 150 calouros dos cursos deCiências dos Alimentos, EngenhariaAgronômica, Engenharia Florestal eEconomia Agroindustrial da ESALQ/USPpassaram por um trote diferente: plantaramcerca de trezentas mudas de árvoresproduzidas no viveiro da Secretaria Municipaldo Meio Ambiente.

Este é o segundo ano que os alunosligados ao Centro Acadêmico, à ESALQJúnior Florestal e à Associação Atlética �Luizde Queiroz� organizam a recepção dos

�bixos� com ativida-des do gênero, como intuito de integrá-los à cidade, entresi, com os vetera-nos e com a univer-sidade. Os estu-dantes ainda doa-ram alimentos e ma-teriais de limpezaarrecadados à Insti-tuições de auxílio acarentes e deficien-tes. A atitude, alémde ser um exemplode solidariedade e cidadania, serve, segundoos organizadores, como retribuição à cidadeque os hospedará por, no mínimo, cinco anos.

CALOUROS PLANTAM ÁRVORENO TROTE SEM VIOLÊNCIA DA USP

Um dos folders da

campanha anti-trote

calouros 2001.

IPEF REALIZA CURSO SOBRE ELABORAÇÃO DEPROJETOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Com um nú-mero de interessa-dos maior do queas expectativasdos organizadores,o IPEF realizou,dias 22 e 23 demarço na ESALQ/USP, em Piracica-ba/SP, o 1º Cursosobre Elaboraçãode Projetos em Educação Ambiental, voltadopara técnicos da área ambiental, estudantes,órgãos públicos, professores, entre outros.A coordenação do evento, buscando atenderà todos os interessados, realizou então, nosdias 29 e 30 de março o 2º edição destecurso, que usou a mesma metodologia doprimeiro.

Os eventos, que envolveram cerca de70 participantes, tiveram como objetivo darsubsídios aos participantes para aelaboração e avaliação de programas de edu-

Primeira turma do curso.

cação ambiental,dentro de um con-texto de sociedadesustentável. �A ela-boração de proje-tos de educaçãoambiental devetambém fazer partede um aprendizadocontínuo, um espa-ço de discussão

sobre valores, princípios e conceitos que osnorteiam�, afirma Mônica Cristina CabelloBrito, Coordenadora do Programa deEducação, Conservação e LegislaçãoAmbiental (PTECA) do IPEF, que ministrouo curso. Os grupos de estudos formados,sentindo a necessidade de aprofundamentodo assunto, se comprometeram a manteruma �rede� de contato para trocas deexperiências e organização de novos cursosvoltados à área de Educação Ambiental.

Foto: Maria Fernanda Kreling

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IPEF NOTÍCIAS 3

· Velocidade de aplicação, permitindo que o cliente efetue a aduba-ção no tempo certo para o maior aproveitamento do fertilizante.

· Uniformidade na distribuição.· Pessoal envolvido no serviço é todo contratado da empresa de

aviação, evitando a contratação de um batalhão de pessoas ne-cessárias a uma adubação terrestre e, conseqüentemente reti-rando na totalidade a responsabilidade trabalhista do cliente.

· Não há compactação do solo.

ADUBAÇÃO AÉREA

AVIAÇÃO AGRÍCOLA JB MUMBACH LTDA.PERFECTO AVIAÇÃO AGRÍCOLA LTDA.

(62) 281-5052/8853 (Goiânia) / (62) 255-0343/5127 (Goiânia)(62) 9972-4040 (Bolivar) / (65) 421-8388/8517 (Rondonópolis-MT)

Nós conhecemossuas necessidades.Nós atendemos suasnecessidades.

AVIAÇÃO AGRÍCOLA JB MUMBACH LTDA.

COMBATE A INCÊNDIOS

DESCARGA DE RETARDANTE QUÍMICO PARA ACEIRO HÍDRICO

APLICAÇÃO DE LÍQUIDOS

- Deposição excelente.- Ausência de vórtice.

- Alta penetração dos químicos.- Uniformidade de gotas.

- Múltiplas configurações de aplicação.- Utilização de DGPS.

- Alto rendimento.

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MAR-ABR/014

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IPEF NOTÍCIAS 5

A M B I E N T E

Fig. 6

Fig. 3

Fig. 6

Para au-xiliar o processode reconduçãodo poder públicoe da sociedadeà consciênciados direitos edeveres ineren-tes à utilizaçãoda água, foiformado, em1993, o Comitêdas Bacias dosRios Piracicaba,Capivari e Jun-diaí. Primeirocolegiado do gênero no Estado de SãoPaulo, o Comitê representa a tentativa deenfrentamento do problema regional a partirda negociação direta e integração deesforços técnicos, políticos e financeiros.Seus participantes são o poder público,representado pelo Estado e Municípios, e asociedade civil, que inclui representantesdos usuários das águas, das universidades,das associações técnicas, comunitárias eambientalistas.

A região de atuação do Comitê, aolongo dos últimos trinta anos, vemdestacando-se no cenário nacional, graçasà uma economia moderna, com alto graude desenvolvimento tecnológico, porém comdesenvolvimento feito de maneira não-sustentável, quando a qualidade de vida secomprometeu pela escassez hídrica emépocas de estiagem e pela poluição, geradaprincipalmente pelos esgotos domésticose ameaçando o futuro do própriodesenvolvimento. As Bacias dos RiosPiracicaba, Capivari e Jundiaí ocupam,segundo dados de 1996, uma extensãoterritorial de cerca de 15 mil km2, divididaspelas sub-bacias dos rios Atibaia,Camanducaia, Capivari, Jaguari,Corumbataí, Jundiaí e Piracicaba. Suademanda de recursos hídricos paraabastecimento de água urbano, industrial eagrícola alcança a vasão média anual de37,3 m3/s.

O Comitê é composto pelo plenário,pelo presidente e seu vice, pela secretariaexecutiva e câmaras ou grupos técnicos.As Câmaras Técnicas são pequenoscolegiados integrados por membros doComitê, com caráter consultivo e paritário e

seus pareceres,para terem vali-dade, devem seraprovados peloPlenário do Co-mitê. Já osGrupos Técnicosnão têm compo-sição paritária etêm delegaçãopara decidirquestões decaráter opera-cional ou prelimi-nares nas áreasde planejamento

e gestão. Neles estão inseridos 16representantes do Estado, 16 representantesda sociedade civil e 16 pessoas representandoos municípios.

O convênio ESALQ/IPEF encontra-se,pela primeira vez, como um dosrepresentantes da sociedade civil, juntamentecom a Puc-Campinas, a Unesp e a Isca/Limeira. O IPEF é representado pelaconsultora Maria José Brito Zakia,coordenadora do Programa de Modelagem eMonitoramento de Bacias Hidrográficas doInstituto. Um dos resultados, segundo apesquisadora, foi a priorização de tratamentosde esgoto e de ações com matas ciliares,coleta de lixo, diminuição do desperdício daágua, entre outros. �Todas discussões ligadasao meio ambiente sempre foramsegmentadas. O Comitê das BaciasHidrográficas, além de ser descentralizado,bem representativo, ele tem uma vantagem:a água é um ótimo fio condutor de discussões.Qualquer pessoa que seja da área urbana,rural ou industrial, seja grande ou pequenoproprietário, sabe a diferença entre ter ou nãoágua e se a água é boa ou ruim. A partir daí,as discussões sobre ações nas bacias eresponsabilidades de cada um ficamextremamente delimitadas�, afirma Zakia.

O IPEF participa, ainda, do ComitêBacias do Litoral Norte, em um projeto doFundo Estadual de Recursos Hídricos(Fehidro) que visa a determinação daspotencialidades e riscos do Rio Grande deUbatuba, responsável por 85% doabastecimento da cidade. �Até o final do anoesperamos tirar uma informaçãoimportantíssima: qual é o valor do serviço dafloresta no tratamento da água�, afirma Zakia.

COMITÊ DAS BACIAS DOS RIOSPIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ:

UM EXEMPLO DE ESTRUTURACom mais

de 2,5 mil aces-sos diários, oIPEF On Line(www.ipef.br) vemse consolidandocomo o maiorportal de informa-ções florestaisdo Brasil. Emsuas 2.400 páginas podem ser encontradas1.400 páginas de informações diversas, 680tabelas estatísticas, 290 publicações em for-mato PDF e 28 páginas institucionais de-monstrando as atividades do IPEF. Já nosbancos de dados é possível encontrar 4.360mensagens para as listas de discussões doInstituto, 470 perguntas técnicas respondidas,490 eventos (realizados e por realizar), 270experimentos florestais cadastrados (comdownload de medições), 250 links florestais,170 termos técnicos da área florestal/am-biental, e 3 pesquisas de opinião realizadas,além de notícias florestais atualizadasdiariamente.

Estatísticas - O IPEF On Line funcionacom um avançado sistema de busca, que per-mite ao usuário localizar facilmente a informa-ção que procura. O site disponibiliza 680 tabe-las com dados e informações da área florestalde todo o mundo, que vão desde valores demão-de-obra de profissionais ou aluguel deequipamentos, até dados sobre madeira, car-vão e outros.

Uma das fontes de informações cientí-ficas no IPEF On Line é o link de publicações,que leva às revistas científicas, circulares eséries técnicas do IPEF, além do cadastrode teses e dissertações relacionadas ao setorflorestal. Todo este material está disponívelna íntegra em formato PDF.

Cerca de 30 Projetos de Lei voltados àárea ambiental em tramitação no Ministériodo Meio Ambiente estão disponíveis no site,contendo o autor, data e assunto. Mais de30 textos relacionados ao setor florestal tam-bém estão disponíveis na íntegra para leiturano link �artigos florestais�.

O IPEF On Line já respondeu mais de500 perguntas e respostas relacionadas aosetor florestal e ambiental. Este banco dedados pode ser acessado por meio depalavras-chave. Além disso mais de 170termos técnicos da área florestal estãodisponíveis para consulta no link de serviçosdo site, formando um dicionário virtual dosetor florestal.

IPEF ON LINEULTRAPASSA OS 2,5 MIL

ACESSOS DIÁRIOS

I N T E R N E T

Foto: Arquivo do Projeto Corumbataí/IPEF

Corumbataí, um dos rios

integrantes da Bacia.

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MAR-ABR/016

E V E N T O

Em julho Porto Seguro sediará, nosdias 04, 05, 06 e 07, o 1º Simpósio Ibero-Americano de Gestão e Economia deRecursos Florestais, organizado pelo IPEFcom o apoio das mais importantesinstituições governamentais e de pesquisado Brasil. O evento terá como objetivoestabelecer um fórum constituído porpesquisadores nacionais e internacionais paraa discussão de temas florestais nas áreasde economia, planejamento, sistemas deapoio à gestão e tecnologia da informação.Será uma mostra das novas perspectivascientíficas e tecnológicas que lidam com osproblemas do setor florestal nessas áreas euma oportunidade para realizar contatos eunir os interesses de institutos, empresas euniversidades florestais do mundo ibero-americano.

Nos três primeiros dias serãoapresentadas uma conferência e outraspalestras convidadas durante a parte damanhã. A parte da tarde será reservada paraapresentação dos trabalhos voluntários. Noúltimo dia será realizada uma visita de campo.

As três conferências-chave serãoapresentadas por instituições brasileiras.Angela Regina Pires Macedo, do BancoNacional de Desenvolvimento Econômico eSocial (BNDES), falará sobre a evolução dosinvestimentos públicos no setor florestalbrasileiro. A World Wide Fund For Nature(WWF) estará representada por seusecretário-geral no Brasil Garo Batmanian,que enfocará a certificação florestal pelo FSCcomo ferramenta para o manejo florestal, oquadro da certificação no mercado brasileiroe mundial, o papel dos grupos decompradores, e tendências do mercadomundial e doméstico.

Para falar sobre política florestal oevento contará com a apresentação deSebastião Kengen, engenheiro florestal Ph.D.pela Australian National University emeconomia florestal. Foi funcionário do IBAMApor mais de 20 anos e hoje está aposentadoe fazendo trabalhos de consultoria, comgrande interesse pelo desenvolvimento e apolítica florestal. Em sua conferência,Kengen deverá apresentar uma descrição dapolítica florestal brasileira dentro de umcontexto histórico. Segundo ele, uma revisãohistórica sugere que apesar do Brasil possuira maior extensão de floresta tropical domundo, os recursos florestais brasileiros nãotêm recebido a atenção que merecem. �OBrasil precisa de uma política florestal que

efetivamente concilie desenvolvimento econservação�, alerta o consultor. �Espera-seque o PNF dê uma contribuição nessesentido�, diz.

Segundo Kengen, o lançamento noano passado do Programa Nacional deFlorestas (PNF) constitui-se num grandeavanço para o desenvolvimento do potencialdo setor florestal brasileiro, �principalmentequando se leva em conta que o país ficoupor mais de 10 anos sem uma política florestaloficial�, diz ele. A partir de agora deve haversuporte político e ambiente econômicofavoráveis para que o PNF venha a serimplementado em sua plenitude. �Éimportante que se frise que por maisessencial e necessária que seja uma políticaflorestal a mesma não é suficiente paraalavancar o setor�, afirma. Uma evidência quedá suporte a esta afirmação é o fato deapesar da drástica redução no ritmo deplantios que se seguiu à extinção dosincentivos florestais, esta atividade continuoue se estruturou dentro do novo contexto. �Apolítica de concessão de incentivos fiscaispara o reflorestamento foi extinta, nada surgiuem seu lugar e o país ficou sem uma políticaflorestal por mais de uma década�, alertaKengen. Isto, segundo ele, sugere anecessidade de que existam outras políticaspúblicas de governo, tais como uma políticaindustrial, e que essas diferentes políticassejam compatíveis. Além da política florestal,outros fatores, como por exemplo umaestabilidade econômica interna e externa,também são fundamentais, segundo oengenheiro.

Questionado sobre as deficiências eos problemas do setor relacionadas à políticaflorestal no Brasil, Kengen alerta para asituação das pequenas empresas, que nãotem acesso à mesma tecnologia que asgrandes empresas, o que impossibilita ooferecimento de um produto final de boaqualidade e com preços competitivos, e estãorestritas ao mercado doméstico. �Estasituação sugere a necessidade do governocriar um política de estímulo às pequenasempresas para que elas cresçam e venhama ter melhor produtividade e qualidade�,afirma. Ele cita o exemplo do SEBRAE/PA,que já vem desenvolvendo um bom trabalhonesse sentido com pequenos produtores,como os moveleiros. �No momento em queesses pequenos produtores melhorarem suaprodutividade e qualidade estarão contribuindopara a conservação, pois estarão, dentreoutras coisas, diminuindo o desperdício quehoje é enorme�, diz ele. Associado a isto, aspequenas e médias empresas vemdesempenhando um importante papel nageração de emprego.Evento - Kengen considera importante osetor acadêmico e de pesquisa estarrealizando um simpósio sobre gestão eeconomia florestal. �Me parece de grandeimportância que o setor acadêmico estejapromovendo eventos desse tipo, poisgeralmente o mesmo está sempre muito maispreocupado com os aspectos biológicos dafloresta�, afirma. Outro ponto fundamental,segundo ele, é o fato do setor acadêmico teruma independência muito maior do que asinstituições governamentais.

GESTÃO E ECONOMIA FLORESTAIS SÃO TEMAS DESIMPÓSIO INTERNACIONAL PROMOVIDO PELO IPEF

As inscrições de trabalhos para o 1ºSimpósio Ibero-Americano de Gestão eEconomia de Recursos Florestais seencerraram no dia 30 de abril. Além dos 12trabalhos convidados (três conferências enove palestras), o simpósio já conta commais de 25 trabalhos voluntários inscritos.Destes, mais de 50% são contribuiçõesestrangeiras. Para acomodar a apresenta-ção de todos estes trabalhos voluntários noperíodo vespertino do evento, um comitêtécnico estará selecionando no mês demaio as apresentações orais e os cartazes(�posters�).

Mais de 20 trabalhos para apresenta-

ção oral foram inscritos, a maioria deles deautores estrangeiros. Esses trabalhosserão apresentados

No sábado, último dia do evento,estão sendo programadas visitas a áreasde conservação permanente, plantios eunidades de processamento de madeira naregião. Dois roteiros estarão à disposiçãopara atender aos interesses técnicos esociais dos participantes.

Todas as informações sobre o eventoestão disponíveis no IPEF On Line, que podeser acessado no endereço http://www.ipef.br/eventos/siagef/.

SIMPÓSIO TERÁ EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DETRABALHOS E VISITAS À EMPRESAS FLORESTAIS

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IPEF NOTÍCIAS 7

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE Eucalyptus CULTIVADOS in vitro

Basso, L.H.M. Efeito do alumínio na fisiologia e bioquímica de Eucalyptus grandis x E. urophylla cultivadas in vitro. Piracicaba, 2000. 67p. Dissertação (Mestrado)

� Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo.

Basso, L.H.M. Micropropagação de eucalipto. Piracicaba, 1997. 40p. Relatório de estágio curricular profissionalizante da UNESP/FCA/Botucatu.

Correia, D. Crescimento e desenvolvimento de gemas na multiplicação de Eucalyptus spp in vitro em meio de cultura líquido e sólido. Piracicaba, 1993. 113p.

Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo.

Correia, D.; Gonçalves, A.N.; Couto, H.T.Z.C.; Ribeiro, M.C. Efeito do meio de cultura líquido e sólido no crescimento e desenvolvimento

de gemas de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla na multiplicação in vitro. IPEF, n.48/49, p.107-16, 1995.

Dell, B.; Malajaczuk, N.; Grove, T.S. Nutrient dosorders in plantation eucalypts. Canberra: ACIAR, 1995. 104p.

Gonçalves, A.N. Reversion to juvenility and cloning of Eucalyptus urophylla S.T. Blabe in cell and tissue culture system. In: SIMPÓSIO IUFRO EM MELHORAMENTO

GENÉTICO E PRODUTIVIDADE DE ESPÉCIES FLORESTAIS DE RÁPIDO CRESCIMENTO, Águas de São Pedro, 1980.

Gonçalves, J.L.M. Recomendações de adubação para Eucalyptus, Pinus e espécies típicas da mata Atlântica. Documentos Florestais, v.15, p. 1-23, 1995.

Higashi, E.N. Diagnose de deficiência de nutrientes minerais em três híbridos de Eucalyptus spp. cultivados in vitro. Piracicaba, 1996. 85p. Dissertação (Mestrado)

� Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo.

Langer, M. Estudos e análises dos efeitos do cálcio sobre o crescimento inicial do híbrido de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis cultivados in vitro.

Piracicaba, 2000. 101p. Dissertação (Mestrado) � Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo.

Malavolta, E.; Vitti, E.C.; Oliveira, S.A. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações, 2ª Ed.. Piracicaba: Associação Brasileira para Pesquisa

da Potassa e do Fosfato, 1997. 319p.

Murashigue, T. & Skoog, F. A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiologia Plantarum, v.15, n.3, p.473-97, 1962.

Referências bibliográficas do artigo de Edson N. Higashi e Antonio N. Gonçalvespublicado na edição de janeiro/fevereiro do IPEF Notícias

No Brasil, as grandes reservas públi-cas de florestas são atingidas anualmentepor incêndios florestais. As perdas são irrepa-ráveis. Porém, essa não é a realidadedas flo-restas pertencentes às empresas florestais.Os métodos de prevenção e controle adota-dos atualmente são eficientes para evitar queos incêndios causem perdas significativas àsflorestas privadas. Nos Estados Unidos, noCanadá, no Chile, e nos países da Europa, ainfra-estrutura e o investimento em proteçãoflorestal é elevada. Um exemplo é a utilizaçãodo avião anfíbio para combate de incêndiosflorestais.

As florestas sob proteção da iniciativaprivada apresentam baixos índices de ocor-rência de incêndios, porque têm um sistemaeficiente de proteção, prevenção e controle.�Não é uma estrutura altamente tecnificadacomparativamente ao que existe nos outrospaíses, mas é um sistema que vem funcio-nando�, afirma Edward F. Branco, gerenteadministrativo e de desenvolvimento do IPEF.As empresas investem muito em treinamentoe em campanhas de educação ambiental.

Infelizmente a realidade das empresasflorestais não se adequa às florestas que es-tão nas mãos do Estado. Nas unidades deconservação e reservas florestais públicasbrasileiras seria fundamental alta tecnologiaem função da extensão dos ecossistemas.�O primeiro passo para as florestas públicasé a educação ambiental, mostrando para asociedade que determinadas atitudes podelevar ao fogo. São raras as campanhas no

entorno das unidades de conservação de pos-se do Estado�, alerta Branco. Segundo o pes-quisador, falta investimento em infra-estutura,como aquisição de equipamentos de prote-ção, manutenção, atualização e treinamentode pessoal. �A saída para o Estado é um in-vestimento maciço nessa área�, explica ele.

Evento - Para discutir este tema, asprincipais instituições de pesquisa florestaldo Brasil - IPEF, SIF e FUPEF - realizam, acada dois anos, um encontro para debateras mais recentes inovações, tanto no campoda proteção das florestas brasileiras, comodo controle à incêndios florestais. Este anoo evento será realizado no período de 14 a16 de agosto, em Piracicaba/SP. Já foramconvidados os maiores especialistas de váriospaíses para falar das novas tecnologias, no-vos produtos, insumos, equipamentos, siste-mas para proteção e controle de incêndiosflorestais.

Esse é um evento tradicional no Brasil,que já vem se realizando há 10 anos e setransformou num evento latino-americano. Eletem a participação de todos os setores dasociedade: as empresas florestais, que têmseus ativos florestais para proteger; o gover-no, que também tem a maior parcela de recur-sos florestais no Brasil e virá para apresentare divulgar o que vem sendo feito nessa área;as várias instituições de pesquisa nacionaise internacionais, que irão falar de inovaçãotecnológica; além do Corpo de Bombeiros,que apesar de ter uma atuação mais urbana,tem capacitação para atuar no controle de

incêndios florestais em ambientes rurais.Essa é uma área da ciência florestal

que conta com uma parceria muito forte coma iniciativa privada, como os fabricantes efornecedores de equipamentos, produtos,serviços e insumos, tanto para a proteçãocomo para o controle de incêndios florestais.A coordenação do evento dedicará um diapara esses parceiros, para que a comuni-dade, por meio de dinâmicas e simulaçõesde campo, possa conhecer na prática a utili-zação dessas novas tecnologias. Estudantese demais interessados na área também esta-rão presentes. �É um fórum singular no Brasil,o mais adequado para se discutir soluçõespara a questão dos incêndios florestais noBrasil, porque ele é organizado por meio dacooperação das principais instituições depesquisa do Brasil, que são referência paraa América Latina�, encerra Branco.

E V E N T O

Demonstração de equipamento realizada noúltimo evento sobre incêndios florestais.

Foto: Arquivo IPEF

PREVENÇÃO E CONTROLE DE INCÊNDIOS FLORESTAIS

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MAR-ABR/018

P E S Q U I S A

F

Com a proximidade do período deseca, os problemas de falta de energia elétricavoltam a fazer parte do dia-a-dia das indústriase das residências brasileiras. O sistema deprodução de energia do Brasil está quase quetotalmente apoiado nas hidrelétricas, que anoa ano vêm se mostrando menos eficientesno atendimento da demanda nacional. Paratentar solucionar este problema, novas fontesde energia vêm sendo pesquisadas para quea água não seja nossa única fonte de energia.

Uma das iniciativas nesta área é deum grupo de países que já participam deprojetos da Agência Internacional de Energia,o �IEA Task 18�. Atualmente sob a liderançade Jim Richardson, representante do Canadá,e formado por representantes da Austrália,Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Nova Zelândia,Inglaterra, Estados Unidos, Suécia, PaísesBaixos e Noruega, este grupo gostaria decontar com a participação do Brasil no projetoque visa a utilização de madeira de sistemasflorestais sustentáveis para produção debioenergia.

O Brasil já participa de dois grupos da

IEA por meio do Ministério das Minas eEnergia. Os temas são bioenergia e energiasolar. Para os países já participantes, aadesão brasileira em mais este projeto éimportante, já que é um país de destaque nosetor florestal. �O interesse pela participaçãodo Brasil deve-se à nossa experiência e nívelde conhecimento na produção de florestas�,afirma o professor Fernando Seixas, doDepartamento de Ciências Florestais daESALQ/USP e um dos contatos do grupo noBrasil. A idéia é reunir um grupo de empresase universidades, com a participação deorganismos governamentais, disposto arealizar pesquisas nessa área e participar dointercâmbio e transferência deconhecimentos, com o objetivo dedesenvolver novas tecnologias para aprodução de energia renovável de maneirasustentável.

O intercâmbio do grupo ocorrerá comreuniões periódicas para troca de informaçõese planejamento de novas pesquisas. Alémdas reuniões anuais e de workshops bienais,o programa irá gerar também publicaçõespara difusão de informações.

Alguns representantes do �IEA Task18� virão ao Brasil no mês de agosto desteano, com o intuito de discutir a adesão doBrasil e para tratar da organização em nossopaís de um workshop internacional no anode 2002, onde serão abordados, entre outros,os seguintes temas: floresta social,integração social, seqüestro de carbono,ciclagem de nutrientes, reciclagem de cinzasda madeira, análise de ciclos de crescimentode sistemas florestais para bioenergia etc.Nesta primeira vinda ao Brasil serão visitadasuniversidades, empresas florestais, oMinistério das Minas e Energia e a SociedadeBrasileira de Silvicultura (SBS),

A Universidade de São Paulo e aUniversidade Federal de Viçosa estãoliderando o processo para reunir osinteressados em fazer parte do programa.Informações adicionais podem ser obtidascom o professor Fernando Seixas pelo e-mail:[email protected].

MADEIRA PODE COOPERAR NASOLUÇÃO DO PROBLEMA

ENERGÉTICOAgência internacional quer participação do Brasil em programa quedesenvolve pesquisas sobre o uso da madeira de reflorestamentos

para produção de energia.

Nos dias 07, 08, e 09 de março o IPEFrealizou na ESALQ/USP o 1o Curso sobreTécnicas e Planejamento em Serrarias,ministrado pelo professor Márcio Pereira daRocha, do Departamento de Engenharia eTecnologia Florestal da Universidade Federaldo Paraná.

O objetivo do evento foi promover acapacitação e atualização de profissionais,troca de informações sobre assuntosrelacionados ao processamento demadeiras, com ênfase às espécies dosgêneros Pinus e Eucalyptus, inovações,novas tecnologias, planejamento,implantação e layout de serrarias.

Além de palestras, discussões,apresentação de vídeos e demais recursosvisuais, os participantes tiveram aoportunidade de visitar três empresas dosetor madeireiro: a Indústria MadeireiraBaggio Ltda., localizada em Jumirim/SP, queprocessa madeira de Eucalyptus paraconfecção de palletes e componentes paraconstrução civil; a Indusparquet Indústria eComércio de Madeiras Ltda., localizada emTietê/SP, que atua nos mercados nacional einternacional produzindo pisos e assoalhos;e a Serraria Santa Bárbara Ltda., localizadaem Cordeirópolis/SP, uma das maioresprodutoras de urnas funerárias do Brasil, queutiliza como matéria-prima principal amadeira de Pinus.

O curso teve todas as suas 45 vagaspreenchidas por profissionais do setorflorestal e da indústria madeireira,professores, pesquisadores e estudantes depós-graduação, de várias regiões do Brasil eda América do Sul.

De acordo com a avaliação realizadapelos próprios participantes, o evento foi umsucesso, atendendo às suas expectativas.�Tão importante quanto o próprio curso foi apossibilidade de reunir pessoas interessadasem torno de um mesmo tema para discutiras tendências do mercado�, afirma um doscoordenadores do evento, Guilherme deAndrade Lopes, do Programa de ProdutosFlorestais (PRODFLOR) do IPEF.

Segundo ele, o objetivo do IPEF é criarum fórum permanente de discussão, pormeio de novos cursos e reuniões técnicasespecíficas, de acordo com a área deinteresse dos participantes e sua região deatuação.

IPEF REALIZA CURSOSOBRE TÉCNICAS EPLANEJAMENTO EM

SERRARIAS

E V E N T O

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IPEF NOTÍCIAS 9

P E S Q U I S A

TRABALHO DE PESQUISA DESENVOLVE AGENDA XXIPARA COMUNIDADE CAIÇARA

A comu-nidade caiçarade Pouso da Ca-jaíba está dandoum exemplo pa-ra todo o Brasil:seguindo a pro-posta da Rio 92,e à exemplo dealguns outrospedaços e mu-nicípios do País,ela já tem sua A-genda XXI Local.

A Agen-da XXI, documento assinado por mais de 150chefes de Estado durante a Rio 92, propunhaa elaboração, até 1996, de Agendas XXI Lo-cais, nas quais a comunidade discutisse am-plamente as questões ambientais que percor-rem todos os campos da ciência: econômica,política e social, de forma interdisciplinar. Ape-sar de grande parte dos Países não ter criadouma agenda XXI nacional, algumas comunida-des tomaram esta iniciativa.

O trabalho no Pouso da Cajaíba fezparte de uma pesquisa-ação coordenada pelaengenheira agrônoma Mônica C. Cabello deBrito, que desenvolveu este trabalho para suadissertação de mestrado junto à ESALQ/USP, com o objetivo de contribuir para a ela-boração participativa de uma Agenda XXI Lo-cal na comunidade, analisando os impactosdesse processo na Educação Ambiental ena transição dos anseios individuais parauma ação coletiva sintonizada com as deman-das de uma cidadania fortemente inspiradanos ideais ambientalistas.

Para estruturar a Agenda XXI de umlocal é fundamental a participação da comu-nidade no mapeamento dos problemas e pen-sar no futuro, definindo ações e diretrizes. Eeste foi o trabalho feito no Pouso. �Revimoshistoricamente a situação ambiental local,percorremos as leis, buscamos soluções tec-nológicas, estimulamos ações de organiza-ção social, criamos espaços de discussão eavaliamos conceitos, valores e posturas�,explica a pesquisadora. Este instrumentoutilizado é a educação ambiental, que,dentro de uma proposta participativa, pro-pôs ações para o século XXI. �A cons-trução desse documento é um instru-mento bastante interessante quando sepensa em organização popular, participa-ção e educação ambiental�, diz.

O Pouso da Cajaíba é uma co-munidade situada na reserva Ecológica

da Joatinga,que está inse-rida no domí-nio da MataAtlântica, lo-calizando-seno extremosudeste doEstado do Riode Janeiro,sendo aces-sível somentepor barco outrilha para pe-destres. Os

216 moradores do local enfrentavam diversosproblemas relacionados à disposição inade-quada do lixo, falta de luz, transporte, saúde,educação e o turismo. Porém, como não ha-via uma organização da comunidade na épo-ca, os conflitos não eram debatidos e nãoexistia espaço para locução na comunidade.O não atendimento às necessidades básicasdos moradores do local, como saneamentobásico, educação e saúde, fazia com quetodos fossem descrentes com relação ao po-der público.

O primeiro passo foi criar uma associa-ção de moradores. Assim, a comunidade ga-nhou mais força e representatividade juntoao poder público. A partir daí teve início a co-leta seletiva de lixo, o posto de saúde localfoi reativado, foi montado um camping paraorganizar o turismo e as mulheres passarama fazer artesanato para comercialização efoi instalada uma placa de energia solar naescola, o que possibilitou aulas noturnas einstalação de televisão e vídeo.

O trabalho de pesquisa da engenheiraMônica foi iniciado em 1998 e teve a orienta-ção do professor Marcos Sorrentino, do De-partamento de Ciências Florestais daESALQ. A dissertação foi defendida em mar-ço deste ano. Mônica C. C. Brito é coordena-dora do Programa de Educação, Conserva-ção e Legislação Ambiental(PTECA) do IPEF.

Além da defesa da dissertação demestrado da engenheira Mônica, este anofoi marcado pelo ingresso de outros trêsconsultores do IPEF na pós-graduação. Oengenheiro Vitor Fessel iniciou em fevereiroseu curso de mestrado cuja pesquisa seráintitulada �Qualidade operacional e viabilidadeeconômica na atividade de plantio semi-mecanizado de eucaliptos em áreas de cultivomínimo do solo�. O orientador será o professorMarcos Milan, da ESALQ/USP e a pesquisaterá como objetivo geral avaliar a qualidadeda operação de três sistemas de plantio deeucaliptos (chucho, plantadeira manual etransplantadora mecânica) da Ripasa S.A.Celulose e Papel, bem como de atividadesrelacionadas diretamente ao plantio (limpezada linha de plantio, escarificação, adubaçãoe irrigação), em duas épocas de instalação(julho/2001 e janeiro/2002) e em duasclasses texturais de solos (arenosa eargilosa). Os objetivos específicos sãoidentificar os itens críticos dos sistemas deplantio, comparar a qualidade do plantio e ocrescimento inicial entre os sistemas,determinar a capacidade de campooperacional, determinar os custos fixos evariáveis dos equipamentos e da mão-de-obra,analisando a viabilidade econômica de cadasistema de plantio.

Já a engenheira Renata Evangelista deOliveira ingressou no doutorado e estarásendo orientada pelo professor Paulo Y.Kageyama, do Departamento de CiênciasFlorestais da ESALQ/USP. O título da teseé �Diagnóstico e planejamento visando aconservação da biodiversidade� e tem comoobjetivo principal gerar subsídios para oplanejamento de uma fazenda na região deBotucatu e para a elaboração de um planodiretor com enfoque para a conservação da

biodiversidade ea utilização a-dequada dos re-cursos naturais.

CONSULTORES DO IPEFINGRESSAM NA PÓS-

GRADUAÇÃO

Fotos: Klaus D. Barreto

À esquerda placa de energia solarinstalada na escola da comunidade e,acima, uma das moradoras do local.

Fig. 4

Vista do Pouso da Cajaíba.

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MAR-ABR/0110

E D U C A Ç Ã O A M B I E N T A L

Visando a melhoria da qualidade devida de aproximadamente 16 mil moradoresde Itatinga/SP, a Estação Experimental deCiências Florestais de Itatinga da ESALQ/USP, em parceria com a Prefeitura Municipaldaquela cidade, vem desenvolvendo, desde

1996, o �Projeto de Arborização e EducaçãoAmbiental � Germinar�, por meio de umaparceria viabilizada pelo IPEF.

O projeto tem como objetivo criar aconscientização ambiental da sociedade,principalmente das crianças de escolas dacidade, com o plantio de mudas no perímetrourbano e por meio da distribuição de materiaisdidáticos visando a sensibilização einformação da comunidade. Cerca de 1.200crianças já participaram do projeto.

Em 1999 novas metas foramadicionadas ao projeto e, buscando ampliarseu foco, passou a ser denominado �ProjetoGerminar � Olho D�água�, que busca contribuirpara conservação e recuperação deremanescentes de mata ciliar da bacia domédio Paranapanema na região, testandouma metodologia participativa para odiagnóstico da realidade local e paraelaboração dos modelos de revegetação daformação florestal baseados na biodiversidade

do ecossistema e no conhecimento dosproprietários rurais e urbanos. Pelo projetoGerminar foram plantadas aproximadamente600 mudas em todo perímetro urbano e peloOlho D�água, aproximadamente 3 mil mudasna zona periférica/rural da cidade.

O município de Itatinga possui umaárea territorial de 982,2 km2, sendo 997,2 km2

de área rural e 5 km2 de área urbana. Amedição de suas vazões indicamconcordância muito forte entre as chuvasverificadas e as vazões dos rios, indicandobaixo índice de regularização e altos valoresde escoamento superficial, relação que indicaperda de cobertura vegetal natural e o uso eocupação inadequado do solo rural.

Com períodos de renovação anual, oProjeto agora busca alcançar marcas degrandes cidades que tiveram sucesso na áreade Arborização Urbana e EducaçãoAmbiental, como é o caso de Porto Alegre,considerada exemplo no País.

PROJETO GERMINAR:CAMINHANDO PARA A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

Visando a conscientização ambiental da

sociedade da cidade, crianças aprendem

técnicas para em seguida plantar as mudas.

Foto: Arquivo do Projeto Germinar

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IPEF NOTÍCIAS 11

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VENDAS: (19) 430-8615 FAX: (19) 430-8616E-mail: [email protected] Page: www.ipef.br/institucional/sementesContato: Israel Gomes Vieira / Renato Dias Fernandes

SEMENTES DE Eucalyptus E Pinus

ESPÉCIE PROCEDÊNCIA GRAU TALHÃO ORIGEM % R$ R$ R$ R$ R$MELHOR. GERM. 0,050kg 0,100kg 0,250kg 0,500kg 1,000kg

E. camaldulensis Ibaté-SP APS-F1 T119 QLD: Petford 13,96 26,58 63,30 120,57 229,65

E. citriodora Restinga-SP APS-F1 T79 QLD: Austrália 93,33 11,37 21,66 51,57 98,23 187,10

E. cloeziana Anhembi-SP ACS-F1 T16 A73 QLD: Helenvale,Herberton 7,53 14,34 34,15 65,05 123,90

E. grandis Anhembi-SP PSM-F1 T11 A21 NSW: Coff�s Harbour 13,96 26,58 63,30 120,57 229,65

E. grandis Anhembi-SP PSC-F1 T11 B41 NSW: Coff�s Harbour 96,26 18,88 35,97 85,64 163,12 310,70

E. grandis Anhembi-SP APS-F1 T11 C77 QLD: Atherton 17,12 32,61 77,64 147,89 281,70

E. maculata Anhembi-SP APS-F2 T14 A81 Austrália e 10,87 20,71 49,31 93,92 178,90Zimbabwe

E. microcorys Rio Claro-SP APS-F1 T3A Austrália 80,42 9,69 18,45 44,93 83,69 159,40

E. paniculata Rio Claro-SP APS-F1 T17 Austrália 87,04 9,69 18,45 44,93 83,69 159,40

E. pellita Anhembi-SP APS-F1 T19 A83 QLD; NSW 10,20 19,44 46,28 88,15 167,90

E. phaeotricha Anhembi-SP APS-F1 T24 T88 QLD: Mt. Mullen 10,20 19,44 46,28 88,15 167,90e Atherton

E. pilularis Anhembi-SP APS-F1 T7 B82 NSW; QLD 11,83 22,54 53,66 102,22 194,70

E. propinqua Anhembi-SP APS-F2 T2 E48 Austrália 86,17 10,20 19,44 46,28 88,15 167,90

E. resinifera Anhembi-SP APS-F1 T15 A118 QLD: Mareeba 10,20 19,44 46,28 88,15 167,90

E. robusta Anhembi-SP APS-F2 Austrália 97,64 11,51 21,93 52,20 99,44 189,40

E. saligna Itatinga-SP APS-F1 19, 20,38 NSW: Batmans Bay 13,96 26,58 63,30 120,57 229,65

E. urophylla Avaré-SP PSC-F2 T47 Indonésia-Flores 18,88 35,97 85,64 163,12 310,70

E. urophylla Anhembi-SP APS-F1 T8 A32 Indonésia-Flores 91,26 13,96 26,58 63,30 120,57 229,65

E. urophylla Anhembi-SP APS-F1 T8 B33 Indonésia-Timor 97,54 13,96 26,58 63,30 120,57 229,65

E. urophylla Anhembi-SP APS-F1 T10 B71 Indonésia- 81,00 13,96 26,58 63,30 120,57 229,65Outras Ilhas

E. urophylla Resende-RJ APS Indonésia 77,00 11,68 22,24 52,96 100,88 192,15(Bessi-Lau)

E. urophylla Anhembi-SP APS-F2 T8 D65 Ex-Indonésia-Flores 98,11 21,31 40,59 96,65 184,09 350,65 var. platyphylla

E.urophylla x Anhembi-SP PSM-F4 T1 F129 Ex-Indonésia Flores 86,46 24,18 46,05 109,64 208,85 397,80 E. grandis

Pinus caribaea Morada PSC América Central 21,27 40,52 96,47 183,75 350,00 var. hondurensis Nova-MG

Pinus elliottii Capão APS-F2 T35 E.U.A. 7,91 15,07 35,89 68,36 130,20 var. elliottii Bonito-SP

Pinus elliottii Agudos-SP PSC AB17 E.U.A. 21,27 40,52 96,47 183,75 350,00 var. elliottii

Pinus oocarpa Agudos - SP APS-F1 América Central 15,33 29,20 69,51 132,41 252,20

Pinus taeda Capão APS-F1 T42 E.U.A. 7,91 15,07 35,89 68,36 130,20Bonito-SP

LEGENDA: ACS = Área de Coleta de Sementes; APS = Área de Produção de Sementes; PSC = Pomar de Sementes Clonal; PSM = Pomarde Sementes por Mudas; Fn (n = 1 a 5) = Geração de Melhoramento.

Informações úteis:1) Custos de despacho não incluídos. 2) Procedimento de pagamento: depósito bancário antecipado a favor do IPEF - Instituto de Pesquisase Estudos Florestais; Banco do Brasil (Agência 0056-6; Conta Corrente 4368-0) ou BRADESCO (Agência 0145-7; C. Corrente 15.143-2).3) Os espaços em branco na % de germinação indicam que não estão disponíveis os resultados das análises laboratoriais.

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IMPRESSO

E V E N T O S

MARÇO/ABRIL-2001 25(155)

Instituto de Pesquisas e Estudos FlorestaisDepartamento de Ciências FlorestaisEscola Superior de Agricultura �Luiz de Queiroz�Universidade de São PauloAv. Pádua Dias, 11 - Caixa Postal 53013.400-970 - Piracicaba - SP - BrasilE-mail: [email protected] Page: www.ipef.br

2o Seminário sobre Transporte Florestal

Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

Data 21 de junho de 2001

4o Curso de Banco de Dados para oManejo de Recursos Florestais

Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

Data 17 e 18 de maio de 2001

Inscrições e informações:Telefone: (19) 430-8603 / Telefax: 430-8602

E-mail: [email protected] / Internet: www.ipef.br/eventos

AGENDA

3o Curso de Capacitação em Manejo deBacias HidrográficasData 30 e 31 de maio de 2001Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

1o Curso sobre Certificação da Cadeia deCustódia

Data 06 e 07 de junho de 2001Local Piracicaba/SP

15o Simpósio sobre Silvicultura Clonal eViveiros Florestais

Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

Data 12 de junho de 2001

1o Curso sobre Manejo Ecofisiológico

Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

Data 27 de julho de 2001

2o Simpósio Sul-Americano de Controlede Incêndios Florestais e 6o ReuniãoIPEF/FUPEF/SIF de Controle deIncêndios Florestais

Local Piracicaba/SP

Data 13 a 16 de agosto de 2001

1o Curso sobre Métodos de Visualização,Planejamento Estratégico e Dinâmicaspara Trabalhos em Grupos

Local ESALQ/USP - Piracicaba/SP

Data 22 e 23 de agosto de 2001

1o Simpósio Ibero-Americano de Gestão eEconomia de Recursos Florestais

Local Porto Seguro/BA

Data 04 a 07 de julho de 2001

Nos dias 17 e 18 de maio o IPEF reali-zará o 4º Curso de Banco de Dados Para oManejo de Recursos Florestais, no Departa-mento de Ciências Florestais da ESALQ.

O objetivo deste curso é apresentaros princípios básicos que contribuem para ouso eficiente e eficaz dos recursos de modela-gem e consulta presentes na maioria dos mo-dernos sistema de gestão da informação.Com base em diversos exemplos na área flo-restal, e em uma introdução à linguagemSQL, o participante terá a oportunidade dese atualizar em técnicas de consultas a ban-co de dados relacionais. Um programa paraWindows 95, 98 ou NT, especialmente de-senvolvido para criar um ambiente simplesde consulta SQL a bancos de dados emdiferentes formatos, será distribuído gratuita-mente entre todos os inscritos no curso.

Trata-se de um curso introdutório paratodos aqueles interessados em ferramentasde gestão da informação. O conteúdo e aênfase em questões florestais atende tambéminteresses de analistas, gerentes, usuáriose profissionais responsáveis pela manutençãode bancos de dados florestais.

BANCO DE DADOS PARA O MANEJO DERECURSOS FLORESTAIS