mat al-5 caldeiras materiais

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  • 7/23/2019 Mat Al-5 CALDEIRAS Materiais

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    CaldeirasCaldeiras --22

    materiaismateriais

    Curso de inspeCurso de inspeoo

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    Comportamento dos materiaisComportamento dos materiais

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    Ensaio de traEnsaio de traooLimite de resistncia e Tenso de escoamentoLimite de resistncia e Tenso de escoamento

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    Ensaio de traEnsaio de traoo

    11--SolicitaSolicitao ato at o limiteo limite

    elelstico:stico:

    apaps descarregamentos descarregamento

    no hno h deformadeformao residualo residual

    22--Material apresentaMaterial apresenta

    comportamento elcomportamento elsticosticolinearlinear

    33--DeformaDeformao uniforme aoo uniforme ao

    longo do corpo de provalongo do corpo de prova

    44--SolicitaSolicitao co cclica:clica: pode ocorrer falha porpode ocorrer falha por

    fadiga se solicitado acimafadiga se solicitado acima

    do limite de fadigado limite de fadiga

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    Ensaio de traEnsaio de traoo

    11--SolicitaSolicitao entre oso entre os

    limites ellimites elstico e destico e de

    resistnciaresistncia

    DeformaDeformao plo plsticastica

    permanente appermanente apss

    descarregamentodescarregamento

    22--DeformaDeformao uniformeo uniforme

    ao longo do corpo deao longo do corpo de

    provaprova

    33--SolicitaSolicitao co cclicaclica

    resultarresultar em fadiga comem fadiga com

    poucos ciclospoucos ciclos

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    Ensaio de traEnsaio de traoo

    11--SolicitaSolicitao acima do limiteo acima do limite

    de resistnciade resistncia

    DeformaDeformao plo plsticastica

    localizadalocalizada

    22--NucleaNucleao eo e coalecimentocoalecimento

    de defeitosde defeitos

    33--RupturaRuptura

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    Ensaio de traEnsaio de traoo

    fratura inicia internamentefratura inicia internamente

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    Tenso admissTenso admissvel no regime elvel no regime elsticostico

    A tenso admissA tenso admissvelvel

    um valor abaixo doum valor abaixo do

    limite ellimite elsticostico

    A Tenso admissA Tenso admissvel novel no

    regime elregime elsticostico funfunoo

    dede SySy ouou SuSu

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    VariaVariao das propriedades do material como das propriedades do material com

    a temperaturaa temperatura

    SySy ee SuSu variam em funvariam em funo da temperaturao da temperatura

    Quanto maior a temperatura menor os valores deQuanto maior a temperatura menor os valores de SySy ee SuSu

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    Fluncia =Fluncia = CreepCreep Em temperatura elevada oEm temperatura elevada o

    material apresentamaterial apresenta

    deformadeformao conto contnua sobnua sobcarga constantecarga constante

    ApAps um determinados um determinado

    intervalo de tempo ocorreintervalo de tempo ocorre

    a rupturaa ruptura

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    Fluncia =Fluncia = CreepCreep Quanto maior as tenses e/ou temperatura :Quanto maior as tenses e/ou temperatura :

    menor o tempo para rupturamenor o tempo para ruptura

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    Fluncia =Fluncia = CreepCreep Temperatura de teste 600C (1110F)Temperatura de teste 600C (1110F)

    VVrios nrios nveis de tensoveis de tenso

    Quanto maior a tenso aplicada menor o tempo para rupturaQuanto maior a tenso aplicada menor o tempo para ruptura

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    CaracterCaracterstica da flunciastica da fluncia Liga ALLiga AL--5.105.10MgMg testado a 260Ctestado a 260C--60X60X

    TrincaTrinca intergranularintergranular

    Deslizamento dos contornos de groDeslizamento dos contornos de gro

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    Aspecto da falha por fluncia em funAspecto da falha por fluncia em funo do no do nvel devel de

    tenso aplicadatenso aplicadaAAo 1,25%Cro 1,25%Cr--1,0Mo1,0Mo

    Temperatura constante 565C e variando a tensoTemperatura constante 565C e variando a tenso

    Tenso de 324Tenso de 324 MPaMPa

    ReduReduo deo de rea 84,5%rea 84,5% Poucas trincasPoucas trincas intergranularesintergranulares

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    Aspecto da falha por fluncia em funAspecto da falha por fluncia em funo do no do nvel devel de

    tenso aplicadatenso aplicadaAAo 1,25%Cro 1,25%Cr--1,0Mo1,0Mo

    Temperatura constante 565CTemperatura constante 565Ce variando a tensoe variando a tenso

    Tenso de 207Tenso de 207 MPaMPa ReduReduo deo de rea 58,7%rea 58,7%

    Menor a tenso aplicadaMenor a tenso aplicada

    Menor a reduMenor a reduo deo de rearea

    Mais trincasMais trincas

    intergranularesintergranulares

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    Aspecto da falha por fluncia em funAspecto da falha por fluncia em funo do no do nvel devel de

    tenso aplicadatenso aplicada

    AAo 1,25%Cro 1,25%Cr--1,0Mo1,0Mo

    Temperatura constante 565C eTemperatura constante 565C evariando a tensovariando a tenso

    Tenso de 152Tenso de 152 MPaMPa ReduReduo deo de rea 27,8%rea 27,8%

    Menor a tenso aplicadaMenor a tenso aplicada

    Menor a reduMenor a reduo deo de rearea

    Mais trincasMais trincas intergranularesintergranulares

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    Aspecto da falha por fluncia em funAspecto da falha por fluncia em funo do no do nvel devel de

    tenso aplicadatenso aplicada

    AAo 1,25%Cro 1,25%Cr--1,0Mo1,0Mo

    Falha por fluncia com pequena reduFalha por fluncia com pequena reduo dao da

    espessura da seespessura da seo rompidao rompida OuOu -- Fratura com lFratura com lbios grossosbios grossos

    Fluncia com baixo nFluncia com baixo nvel de tenses aplicadasvel de tenses aplicadas

    ouou Falha por fluncia com grande reduFalha por fluncia com grande reduo dao da

    espessura da seespessura da seo rompidao rompida

    OuOu -- Fratura com lFratura com lbios finosbios finos Fluncia com elevado nFluncia com elevado nvel de tensesvel de tenses

    aplicadasaplicadas

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    Temperatura de inTemperatura de incio de flunciacio de fluncia

    TmTmtemperatura mtemperatura mdia de fuso em Kdia de fuso em K

    Ligas de AlumLigas de Alumnio 205C aprox. 0,54nio 205C aprox. 0,54TmTm Ligas de Titnio 315C aprox. 0,36Ligas de Titnio 315C aprox. 0,36TmTm

    AAos baixa liga 370C aprox. 0,49os baixa liga 370C aprox. 0,49TmTm

    InoxInox austenaustenticosticos 540C aprox. 0,56540C aprox. 0,56TmTm Ligas a base de:Ligas a base de:

    NiquelNiquel ou Cobalto 650C aprox. 0,4ou Cobalto 650C aprox. 0,4--0,450,45TmTm

    Metais e ligas refratMetais e ligas refratrias 980Crias 980C

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    Temperatura de inTemperatura de incio de flunciacio de fluncia

    Em geral a fluncia ocorre nos metais e ligas emEm geral a fluncia ocorre nos metais e ligas em

    temperaturas ligeiramente acima da temperatura detemperaturas ligeiramente acima da temperatura derecristalizarecristalizaoo

    Nesta temperatura osNesta temperatura os tomos tem mobilidade suficientetomos tem mobilidade suficiente

    para permitir o rearranjo da estruturapara permitir o rearranjo da estrutura

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    Resistncia dos materiais em funResistncia dos materiais em funo dao da

    temperaturatemperatura

    AAo carbonoo carbono

    Comportamento elComportamento elstico 350Cstico 350C

    Acima de 350C hAcima de 350C h redureduoonos limites de escoamento enos limites de escoamento eresistnciaresistncia

    O material poderO material poder apresentarapresentarruptura ao longo do temporuptura ao longo do tempo

    mesmo submetido a tensesmesmo submetido a tensesabaixo do limite deabaixo do limite deescoamentoescoamento

    Ou seja, Acima de 350C podeOu seja, Acima de 350C podeocorrer falha por fluncia.ocorrer falha por fluncia.

    O tempo para ocorrncia daO tempo para ocorrncia dafalha por fluncia depende dafalha por fluncia depende datenso aplicadatenso aplicada

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    Resistncia dos materiais em funResistncia dos materiais em funo dao da

    temperaturatemperatura

    Na regio de transiNa regio de transio, operando na ou abaixo da tensoo, operando na ou abaixo da tensoadmissadmissvel praticamente no hvel praticamente no h possibilidade de flunciapossibilidade de fluncia

    O tempo para ocorrer a falhaO tempo para ocorrer a falha muito longo comparado com a vidamuito longo comparado com a vidado equipamentodo equipamento

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    Resistncia dos materiais em funResistncia dos materiais em funo dao da

    temperatura Atemperatura Aoo CrCr--MoMo

    11--ComportamentoComportamento

    elel

    stico atstico at

    440C440C

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    Resistncia dos materiais em funResistncia dos materiais em funo dao da

    temperatura Atemperatura Aoo CrCr--MoMo

    22--Regime de transiRegime de transioode 440C a 500Cde 440C a 500C

    Operando na ou abaixoOperando na ou abaixoda tenso admissda tenso admissvelvelpraticamente no hpraticamente no h

    possibilidade de flunciapossibilidade de fluncia

    O tempo para ocorrer aO tempo para ocorrer afalhafalha muito longomuito longocomparado com a vidacomparado com a vida

    do equipamentodo equipamento

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    Resistncia dos materiais em funResistncia dos materiais em funo dao da

    temperatura Atemperatura Aoo CrCr--MoMo

    33--ComportamentoComportamentoplplstico acima de 500Cstico acima de 500C

    Falha por fluncia aoFalha por fluncia aolongo do tempolongo do tempo

    O tempo para ocorrer aO tempo para ocorrer afalha por flunciafalha por fluncia

    depende da tensodepende da tensoaplicadaaplicada

    Maior a tenso menor oMaior a tenso menor otempo para falhatempo para falha

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    Resistncia dos materiais em funResistncia dos materiais em funo dao da

    temperatura atemperatura ao inoxido inoxidvelvel

    11--ComportamentoComportamento

    elel

    stico atstico at

    560C560C

    22--ComportamentoComportamento

    plplsticosticofalha porfalha por

    fluncia acima defluncia acima de

    575C575C

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    CritCritrios para determinarios para determinao das tenseso das tenses

    admissadmissveisveis

    CritCritrio ASMErio ASME

    Leva emLeva emconsideraconsideraoo

    0,250,25SuSu e 0,666Sye 0,666Sy

    Tenso de rupturaTenso de ruptura

    por fluncia empor fluncia em100.000 horas100.000 horas

    Tenso para umaTenso para umadeformadeformao deo de

    0.01% em 10000.01% em 1000horashoras

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    ASME - SEO II-D tenses admissveis e

    propriedades fsicas - atualmente

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    Valores mValores mnimos enimos e

    mmdios (dios (averageaverage)) Valores estatValores estatsticossticos

    devido a dispersodevido a disperso

    dos resultados dosdos resultados dostestestestes

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    Dados sobre os materiaisDados sobre os materiais

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    Dados sobre os materiaisDados sobre os materiais ASME SECTION II DASME SECTION II D

    Materials PropertiesMaterials Properties

    Subpart 1 Stress TablesSubpart 1 Stress Tables

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    Dados sobre os materiaisDados sobre os materiais 11--ComposiComposio quo qumica nominalmica nominal

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    Dados sobre os materiaisDados sobre os materiais 22--Forma do produtoForma do produto

    WldWld -- tubo com costuratubo com costura

    SmlsSmls -- tubo sem costuratubo sem costura

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    Dados sobre os materiaisDados sobre os materiais 33--NNmero da especificamero da especificaoo

    ASTM AASTM A--178 e ASME SA178 e ASME SA--178178

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    Dados sobre os materiaisDados sobre os materiais 44--PP--NoNo ee GG--NoNo para definir tratamento tpara definir tratamento trmico aprmico apss

    soldagemsoldagem

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    SASA--178178 PP--NoNo 11 andand GG--NoNo 11

    ASMEASME -- I Power BoilerI Power Boiler

    Tempo e temperatura do tratamento tTempo e temperatura do tratamento trmicormico

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    Dados sobre os materiaisDados sobre os materiais

    continuacontinuaoo 55--Limites de resistncia e escoamentoLimites de resistncia e escoamento

    66--Temperatura limite de utilizaTemperatura limite de utilizao do material para cada seo do material para cada seo doo do

    ccdigodigo

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    Dados sobre os materiaisDados sobre os materiais

    continuacontinuaoo 77--Cartas para projeto com presso externaCartas para projeto com presso externa

    88--NotasNotasobservaobservaes sobre a utilizaes sobre a utilizao do materialo do material

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    Exemplos das notas da tabela de tensesExemplos das notas da tabela de tenses

    admissadmissveis do ASMEveis do ASME secsec II DII D

    Notas G4,G10 e S1Notas G4,G10 e S1

    D d b i i

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    Dados sobre os materiaisDados sobre os materiais

    continuacontinuaoo 99--Tenso admissTenso admissvel de projeto em funvel de projeto em funo dao da

    temperaturatemperatura

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    Tenses admissTenses admissveis em funveis em funo dao da

    temperaturatemperatura

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    Materiais para tubos de caldeiraMateriais para tubos de caldeira

    BABCOKBABCOK

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    Locais tLocais tpicos de utilizapicos de utilizao e composio e composio quo qumicamica

    BABCOKBABCOK

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    Materiais e condiMateriais e condio de projeto de uma caldeirao de projeto de uma caldeira

    M t i i diM t i i di d j t d ld i d j t d m ld i

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    Materiais e condiMateriais e condio de projeto de uma caldeirao de projeto de uma caldeira

    M i i diM i i di d j d ld i d j d ld i

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    Materiais e condiMateriais e condio de projeto de uma caldeirao de projeto de uma caldeira

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    Materiais tMateriais tpicos de projetopicos de projeto

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    ResumoResumo

    Material sujeito a solicitaMaterial sujeito a solicitaes ces cclicas abaixo do limite elclicas abaixo do limite elsticosticopoderpoder falhar se as tenses aplicadas estiverem acima do limite defalhar se as tenses aplicadas estiverem acima do limite defadiga.fadiga.

    Material submetido a tenses acima do limite elMaterial submetido a tenses acima do limite elstico apresentamstico apresentamdeformadeformaes permanentes. Neste caso se o carregamento fores permanentes. Neste caso se o carregamento foraplicado de forma caplicado de forma cclica a falha por fadiga ocorrerclica a falha por fadiga ocorrer em poucosem poucosciclos.ciclos.

    O intervalo de tempo necessO intervalo de tempo necessrio para ocorrer falha por flunciario para ocorrer falha por flunciadepende da temperatura e da tenso aplicada.depende da temperatura e da tenso aplicada.

    Quanto maior a temperatura ou a tenso aplicada menor o tempoQuanto maior a temperatura ou a tenso aplicada menor o tempopara ruptura por flunciapara ruptura por fluncia

    Quanto menor a tenso aplicada menorQuanto menor a tenso aplicada menor a redua reduo de espessurao de espessurano ponto de ruptura por flunciano ponto de ruptura por fluncia

    Ruptura por fluncia com acentuada reduRuptura por fluncia com acentuada reduo da espessurao da espessura indicativo de tenses aplicadas elevadasindicativo de tenses aplicadas elevadas

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    ResumoResumo

    AAo carbono e baixa liga podem apresentar falha por fluncia parao carbono e baixa liga podem apresentar falha por fluncia paratemperatura acima de 350 C.temperatura acima de 350 C.

    Em geral a fluncia ocorre nos metais e ligas em temperaturasEm geral a fluncia ocorre nos metais e ligas em temperaturasligeiramente acima da temperatura de recristalizaligeiramente acima da temperatura de recristalizao. Nestao. Nestatemperatura ostemperatura os tomos tem mobilidade suficiente para permitir otomos tem mobilidade suficiente para permitir orearranjo da estrutura.rearranjo da estrutura.

    Para definir a tenso admissPara definir a tenso admissvel no ASME so consideradas asvel no ASME so consideradas asseguintes tenses:seguintes tenses:

    ST ouST ou SuSu -- Limite de resistncia do materialLimite de resistncia do material

    SYSY -- Limite deLimite de escomaentoescomaento do materialdo material

    SRSR -- Tenso que provoca a ruptura por fluncia em 100.000 horasTenso que provoca a ruptura por fluncia em 100.000 horas

    SCSC -- Tenso que produz uma deformaTenso que produz uma deformao de 0,01% em 1000 horaso de 0,01% em 1000 horas

    Consultar ASMEConsultar ASME sectionsection IIII partpart A, B , CA, B , C andand DD -- Para obterPara obterinformainformaes sobre as propriedades dos materiais a utilizar noses sobre as propriedades dos materiais a utilizar nosprojetos de caldeiras e vasos de pressoprojetos de caldeiras e vasos de presso

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    ResumoResumo

    A maioria das partes de uma Caldeira de potnciaA maioria das partes de uma Caldeira de potncia(Power Boiler) so normalmente projetadas no regime(Power Boiler) so normalmente projetadas no regime

    elelstico e construstico e construdas basicamente com adas basicamente com ao carbono.o carbono.Para estas partes a temperatura do materialPara estas partes a temperatura do material muitomuitoprprxima da temperatura de saturaxima da temperatura de saturao dao da gua nagua napresso de operapresso de operao. Esta temperatura normalmenteo. Esta temperatura normalmente inferior a 370 C.inferior a 370 C.

    As partes normalmente projetadas dentro do regimeAs partes normalmente projetadas dentro do regimeplplstico e portanto sujeitas a fluncia so:stico e portanto sujeitas a fluncia so:superaquecedoressuperaquecedores,, dessuperaquecedoresdessuperaquecedores eereaquecedoresreaquecedores

    Para partes de caldeira sujeitas a fluncia soPara partes de caldeira sujeitas a fluncia sonormalmente utilizados anormalmente utilizados aosos CC--MoMo,, CrCr--MoMo e ae aososinxidinxidveisveis ((CrCr--NiNi).).

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    Fim da segunda parteFim da segunda parte