materia total para exame
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materia total para o exame 10/11 ano de economiaTRANSCRIPT
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NDICE
ANTES DE COMEAR
1. Importncia do estudo da Economia1.1. Importncia 4
2. Reflexo sobre alguns instrumentos de anlise econmica2.1. Alguns conceitos a relembrar 52.2. Interpretao de documentos 52.3. Redaco de snteses de concluses 102.4. Apresentao de um tema (escrito e oral) 10
UNIDADE 1 Actividade econmica e cincia econmica
1.1. Realidade social e cincias sociais 121.2. Fenmenos sociais e fenmenos econmicos 121.3. A Economia como cincia: Objecto de estudo 131.4. A actividade econmica e os agentes econmicos 14
UNIDADE 2 Necessidade e consumo
2.1. Necessidades noo e classificao 17
2.2. Os bens e a satisfao das necessidades noo e classificao 17
2.3. O consumo noo e tipos 18
2.4. Padres de consumo diferenas e factores explicativos 19
2.5. Evoluo da estrutura de consumo Em Portugal e na EU 21
2.6. A sociedade de consumo 21
2.7. Consumerismo e responsabilidade social dos consumidores 23
2.8. A defesa dos consumidores em Portugal e na Unio Europeia 23
UNIDADE 3 A produo de bens e servios
3.1. Bens sua classificao 26
3.2. Produo e processo produtivo. Sectores de actividade econmica 26
3.3. Factores de produo noo e classificao 26
3.3.1. Os recursos naturais 26
3.3.2. O trabalho. A situao em Portugal e na EU 27
3.3.3. O capital noo e tipos 30
3.4. A combinao dos factores produtivos 31
UNIDADE 4 Comrcio e moeda
4.1. Comrcio noo e tipos 40
4.2. A evoluo da moeda formas e funes 42
4.3. A nova moeda portuguesa o euro 44
4.4. Preo de um bem noo e componentes 46
4.5. Inflao noo e medida 46
4.6. A inflao em Portugal e na Unio Europeia 49
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UNIDADE 5 Preos e mercados
5.1. Mercado noo e exemplos 51
5.2. O mecanismo do mercado 51
5.2.1. A procura e lei da procura 51
5.2.2. A oferta e lei da oferta 53
5.3. Estrutura de mercados 57
UNIDADE 6 Rendimentos e repartio dos rendimentos
6.1. A formao dos rendimentos e sua repartio 66
6.2. A repartio funcional do rendimento 66
6.3. A repartio pessoal do rendimento 68
6.4. A redistribuio do rendimento noo e objecto 71
6.5. As desigualdades na repartio dos rendimentos em Portugal e na EU 73
UNIDADE 7 Poupana e investimento
7.1. Utilizao dos rendimentos consumo e poupana 75
7.2. Os destinos da poupana. A importncia do investimento 75
7.3. Financiamento da actividade econmica autofinanciamento e
financiamento externo 77
7.4. Investimento em Portugal e investimento portugus no estrangeiro 84
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ANTES DE
COMEAR
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1.1. ImportnciaEtimologicamente, ECONOMIA = oikos (casa/riqueza) + nomos (regra). Tal como
um casal gere o oramento familiar para satisfazer as suas necessidades, a ECONOMIAtem a ver com a forma como o Homem cria e utiliza bens (recursos) escassos com vista
satisfao das suas necessidades e melhoria do seu bem-estar.
Economia: No designa apenas cincia econmica, mas tambm pode designar actividade
econmica (a nossa economia vai mal) ou sistema econmico (economia capitalista).
Em senso comum, a palavra economia = poupana
(rendimento despesa = poupana) (produo consumo = poupana)
O que traduz a presena do binmio recursos/necessidades
A Economia e os seus problemas esto presentes na vida quotidiana das pessoas de forma
abrangente e de forma visvel.
Sentem os problemas econmicos:
Desemprego Aumento do nvel dos preos Subida dos impostos Escassez de recursos Juros elevados Salrios baixos Repartio injusta do rendimento
Problemas econmicos:caracterizam-se por serem: complexos, inter-relacionados, incertos.
Tm origem na actividade econmica: todo o esforo desenvolvido pelo Homem
para obter (produzir) bens escassos para satisfazer as suas necessidades ilimitadas.
Actividade econmica: constituda pelos chamados fenmenos econmicos:
Produo Distribuio Consumo Repartio Poupana
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Conclui-se que a actividade econmica encontra-se presente em toda a realidade
que nos rodeia e cabe Economia estudar os problemas que lhe dizem respeito para os
tentar resolver aumento do bem-estar das pessoas (nvel de vida) aumento da
satisfao das necessidades das pessoas.
Contudo, os fenmenos econmicos constituem apenas uma parcela/faceta
(forma de ver) de toda a complexa realidade social que nos rodeia, devendo as questes
econmicas estar presentes na resoluo dos problemas, mas no devem ter o exclusivo
das decises ( necessrio ter em conta factores ambientais, custos e benefcios,
cumprimento da legislao, etc.)
Hoje em dia, com a mundializao da Economia, a dimenso dos problemas
econmicos assume uma escala planetria (maior dependncia e integrao das
Economias).
2. Reflexo sobre alguns instrumentos de anlise econmica2.1. Alguns conceitos a relembrara) Valores absolutos e valores relativos
Valores absolutos: dados numricos que medem uma grandeza em determinada unidade(ex. milhares de pessoas)
Valores relativos: percentagens, permilagens, taxas de variao
Percentagens: representam uma proporo, isto , uma parte de um todo em
determinado momento
100
Permilagens: igual s percentagens mas com base 1000 (X 1000)
Taxas de variao: evoluo positiva ou negativa relativamente a um valor de
partida, em determinado momento do tempo
O resultado pode ser Uma % (I)
Um n ndice (II)
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(I)
100
(II)
100
b) Importao e ExportaoImportao: Entrada de Bens e Servios no pas, provenientes do Resto do Mundo (RM) e
correspondente sada de divisas.
Exportao: sada de Bens e Servios (B&S) para o RM e correspondente entrada dedivisas.
c) A populao: sua importnciaO conhecimento da populao (n de habitantes, distribuio no espao, composio por
sexo e idades, etc.) fundamental para a tomada de decises (como produzir, o que
produzir, quanto produzir) pelos particulares e pelo Estado (ex. combate ao desemprego).
Natalidade e mortalidadeNatalidade
. . 1000
Taxa de natalidade: n mdio de nados-vivos por cada 1000 habitantes, num
determinado pas, num dado perodo de tempo.
Mortalidade
. . 1000
Taxa de mortalidade:n mdio de bitos por cada 1000 habitantes, num determinado
pas, num dado perodo de tempo.
. 1 1000
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Taxa de mortalidade infantil: n mdio de bitos em crianas com menos de 1 ano de
idade por cada 1000 nados-vivos, num determinado pas, num dado perodo de tempo.
Crescimento natural da populaoCrescimento natural da populao:diferena entre a natalidade e a mortalidade
. ... . .
OU
. . . .... 1000
Movimentos migratrios e crescimento efectivoMovimentos migratrios:deslocao da populao
o No interior de um paso De um pas para outro
Emigrao: sada da populao Imigrao: entrada da populao
Crescimento efectivo: d-nos o crescimento global da populao, sendo obtido atravs da
evoluo natural e do saldo migratrio.
. 1000
100
Populao totalPopulao total:toda a populao existente em determinado pas, num determinado ano.
.. .
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Populao activaPopulao activa: conjunto de habitantes de um determinado pas que se encontra a
exercer uma profisso remunerada (empregados, a cumprir servio militar) ou que
procura emprego (desempregados: potenciais trabalhadores).
.. 100
Estrutura etria da populao e estrutura sectorial da populaoEstrutura etria da populao: caracterizao da populao residente num pas ou regio,
por idades (escales etrios) e por sexos, atravs do recurso a pirmides etrias.
Estrutura sectorial da populao: Para simplificar, actividades econmicas semelhantes
so agrupadas, dando origem a trs sectores:
o Primrio (agricultura)o Secundrio (indstria)o Tercirio (servios)
Populao activa por sectores de actividade em valor absoluto ou em %.
. . . 100
d) MdiasMdia: medida de tendncia central
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Limitaes:1) Escondem as diferenas, ou seja, os extremos da distribuio (valor mximo e mnimo)2) Escondem o grau de concentrao das ocorrncias de uns dados relativamente a
outros
2.2. Interpretao de documentosa) Textos
Objectivos - Interpretar
- Extrair as ideias principais
Existem procedimentos a adoptar:
Situar o texto Identificar ou conhecer: ttulo ou tema, tipo de texto Resumir Eliminar Utilizar as informaes obtidasb) Documentos estatsticos
Procedimentos:
Leitura do quadro (tema, espao fsico e temporal, unidades, medidas, propores) Interpretao dos dados Se necessrio, construir novas informaes Comparar dados
Qualquer informao retirada dever ser conjugada com os conhecimentospossudos
c) GrficosTipos de grficos Colunas e barras
Linhas
Circulares
NOTA: Grficos com dados relativos (taxas de (variao))
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a) Aumento dos salrios a ritmosdecrescentes
b) Aumento dos salrios a ritmosdecrescentes
c) No existe variao dos salriosd) A taxa de constante mas o salriodecresce
e) O salrio decresce mas menos do queno ano anterior
d) EsquemasEsquemas: Simplificaes que procuram evidenciar as principais relaes que se
estabelecem entre fenmenos
2.3. Redaco de snteses de concluses necessrio ter em ateno os seguintes aspectos:
Respeitar o texto original; Utilizao de linguagem objectiva; Produzir uma sntese concisa (introduo, desenvolvimento, concluso).2.4. Apresentao de um tema/trabalho (escrito e oral)
Pressupostos na preparao:
Identificar os elementos principais e subelementos do tema; Escolher o ponto de partida; Delinear o percurso da informao a transmitir; Estruturar o trabalho em 3 partes fundamentais (introduo, desenvolvimento,
concluso);
A linguagem utilizada dever ser simples e explcita (mas sempre com rigor eterminologia especfica da rea);
Apresentao (escrita/oral).Apresentao escrita:capa, ndice, sumrio, anexos, bibliografia
Apresentao oral:nunca ler um guio previamente elaborado, e recorrer a materiais de
apoio.
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UNIDADE 1
ACTIVIDADE
ECONMICA E
CINCIA
ECONMICA
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1.1. Realidade social e cincias sociaisRealidade social (extremamente complexa)
Fenmenos sociais
Desemprego; Histria Cincias Humanas Inflao; Poltica Marginalidade; Demografia Objecto comum: ser humano Etc Economia
1.2. Fenmenos sociais e fenmenos econmicos
No existem fenmenos especficos de cada C.S. Realidade social complexa Cada fenmeno estudado sob diferentes pontos
de vista (por vrias C.S.)
Os fenmenos sociais e consequentemente a realidade social so:Indivisveis Total
Inter-relaccionados
(pelo facto de serem multifacetados, so analisados sob diferentes pontos de vista, caso
contrrio, o seu estudo seria incompleto)
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Concluses:
O que distingue as diferentes C.S. entre si a forma diferente de integrarem amesma realidade social, possuindo, portanto, perspectivas prprias de observao
e anlise.
Cada C.S. fornece uma viso parcial e incompleta da mesma realidade social, pois,a sua complexidade de riqueza no se esgota com a explicao dada por uma nica
C.S.
Independncia e complementaridade das C.S.
1.3. A Economia como cincia: Objecto de estudoObjecto de estudo: Qual a perspectiva prpria da realidade social que a Economia
pretende estudar?
Questes que interessam Economia:
Produo Consumo Distribuio Tentar encontrar solues Poupana Repartio da riqueza Satisfao das necessidades da populao Maximizao do seu bem-estar
Problema econmico
Necessidades
Ilimitadas
ESCASSEZRecursos
limitados a origem mas
O problema econmico consiste na adequao dos recursos escassos snecessidades ilimitadas (mltiplas)
Uma gesto ptima dos recursos de forma a maximizar o bem-estar
da populao
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Gera, obriga proceder
ESCASSEZ Alternativas ESCOLHAS
(opes) (decises)
Objecto da cincia econmica
A Economia a cincia das decises e das escolhas, com vista ao aproveitamento ptimo
dos recursos.
Escolha sacrificar algo (renunciar a outras possibilidades de consumo de produo)
Custo de oportunidadeou custo de substituio
Custo de oportunidade: avaliao das quantidades de bens que no podem ser
produzidas/consumidas em consequncia da produo/consumo de um bem
determinado.
1.4. A actividade econmica e os agentes econmicosA sociedade constituda por uma multiplicidade de agentes econmicos.
Os agentes econmicos so classificados de acordo com o critrio funcional que se baseia
nas principais funes exercidas pelos agentes econmicos na actividade econmica.
Agentes econmicos:conjunto dos elementos que intervm na actividade econmica.
ESTADO
FAMLIAS EMPRESAS
RESTO DO MUNDO
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Funes:
Famlias:
Consumo: utilizao de bens e servios na satisfao de necessidades Poupana: parte do rendimento que no utilizada no consumo
Empresas:
Repartio dos rendimentos: distribuio das mais-valias geradas durante oprocesso produtivo pelos diversos intervenientes nessa actividade, conforme a sua
participao no processo
Produo: processo atravs do qual se obtm os bens e servios Distribuio: conjunto das operaes que permitem encaminhar um produto da
fase final da fabricao para a fase do consumidor ou do utilizador
Estado:
Satisfao das necessidades colectivas da populao (produo de B&S) Redistribuio dos rendimentos: aco que consiste em tornar possuidor de um
rendimento um determinado nmero de indivduos que pela sua actividade ou
qualificao no o teria recebido espontaneamente (minimizar as desigualdades
econmicas e sociais)
Resto do mundo: Conjunto dos agentes econmicos no residentes que estabelecem relaes
econmicas com residentes.
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UNIDADE 2
NECESSIDADES E
CONSUMO
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2.1. Necessidades Noo e classificao
Necessidade: estado de carncia ou desejo revelado por sensaes desagradveis de
falta.
Caractersticas das necessidades:
Multiplicidade (desejo de ter sempre mais) Sociabilidade (intensidade diminui com a satisfao das necessidades) Hierarquizveis (ordenadas por intensidade) Interdependncia (complementares ou substituveis)
Classificao das necessidades:
Custos EconmicasNo econmicas Natureza ou importncia Primrias (indispensveis)
Secundrias (necessrio mas no indispensveis)
Tercirias (suprfluas)
Abrangncia ou modo como so satisfeitas IndividuaisColectivas
NOTA: As necessidades do consideradas o motor da Economiae variam no tempo e no
espao.So consideradas o motor da Economia pois determinam a produo.
2.2. Os bens e a satisfao das necessidades Noo e classificao
Bens: tudo aquilo que se utiliza para satisfazer as necessidades do Homem.
Livres: no so escassos Econmicos: a sua obteno implica uma actividade/esforo/custo da humanidade,
pois so escassos
Caractersticas dos bens econmicos:
Utilidade (subjectiva) determina o valor de uso de um bem Escassez (objectiva) determina o valor de troca de um bem Susceptibilidade do uso alternativo
Utilidade: Aptido de um bem ou servio para satisfazer uma necessidade.
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Valor de uso: importncia que um indivduo atribui a determinado bem ao conserv-lo
apto a satisfazer uma necessidade
Valor de troca: valor atribudo aos bens, tendo em conta a possibilidade da sua troca por
outros bens. Este valor sempre expresso noutro bem. Actualmente, costumamos utilizar
a moeda e, por isso, designamos este valor por preo.
Classificao dos bens econmicos:
Natureza fsica Materiais (produtos)Imateriais (servios)
Durao DuradourosNo duradouros
Funo ou utilizao ConsumoProduo
Relaes recprocas Substituveis fungveisentre os bens sucedneos
Complementares horizontal
vertical
Fungveis: so aqueles que so perfeitamente substituveis (fsforo por isqueiro).
Sucedneos: so os que s em parte se substituem (manteiga por margarina).
2.3. O consumo noo e tipos
Consumo: acto de utilizao de um bem ou servio com vista satisfao de necessidades
(considera-se que este tem lugar (acontece) na altura da aquisio do bem).
Tipos de consumo
Final
Intermdio Matrias-primas (incorporadas nos produtos acabados)
Matrias subsidirias (extinguem-se durante o processo produtivo)
Essencial
Suprfluo
Individual
Colectivo
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Privado
Pblico
NOTA: O nvel de consumo pode ser um indicador (permite avaliar) do nvel de vida, bem-
estar e desenvolvimento das populaes.
2.4. Padres de consumo diferenas e factores explicativos
Existem variados factores So interdependentes, isto ,
Que influenciam as escolhas interagem em conjunto na
Dos consumidores e os seus definio dos modelos de
Padres de consumo consumo
Factores econmicos
a) RendimentoO nvel do rendimento reflecte-se de duas maneiras sobre o consumo:
Em volume (quantidade) se aumenta r aumenta CSe diminui r diminui C
Isto para bens normais. Caso se tratasse de bens
inferiores, seria o inverso.
Bens normais: bens cujo consumo aumenta medida que aumenta o rendimento do
consumidor.
Bens inferiores: bens cujo consumo diminui medida que aumenta o rendimento do
consumidor.
Em estrutura (qualidade): a natureza (tipo) dos bens e servios consumidos, isto ,a estrutura de consumo
, altera-se com o nvel do rendimento.
Como?
Lei de Engel
Estrutura de consumo: repartio percentual das despesas de consumo por diversas
classes de bens e servios.
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Lei de Engel
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NOTA: A anlise das estruturas de consumo constitui um indicador do nvel de vida e bem-
estar de uma populao ou grupo social (Ex. Idosos, jovens)
(Quanto maior a % em alimentao, menor o nvel de vida)
b) PreosA quantidade consumida de um bem (Ex. Bem A) tambm depende do preo:
Do prprio bem (se aumentar o preo do bem A diminui o consumo do bem Aou se diminuir o preo do bem A aumenta o consumo do bem A)
Efeito-rendimento
Efeito-rendimento: a variao nas quantidades consumidas dos bens em virtude da
variao dos preos, que influencia o rendimento real dos consumidores.
De outros bens (Ex. bem B) bens substituveis (se aumenta PB aumenta CAouse diminui PB diminui CA) Efeito-substituio
bens complementares (se aumenta PB diminui
CAou se diminui PB aumenta CA)
Efeito-substituio: o aumento do consumo de um bem em virtude do aumento do
preo de um outro bem seu sucedneo ou substituvel.
c) Inovao tecnolgicaDetermina a produo de B&S que satisfazem as nossas necessidades.
Permite criar novos B&S capazes de responder s mltiplas necessidades doHomem
Novos hbitos de consumo (novas necessidades)
(Ex. telemveis, microondas, computadores)
Permite a melhoria dos produtos existentes, incorporando neles novascaractersticas tcnicas.
Produtos melhorados passam a ser consumidos em substituio dos at a existentes.
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Factores extra-econmicos
a) Estrutura etriaFaixas etrias diferentes possuem hbitos de consumo diferentes.
b) Modos de vidaO clima, as tradies, o grupo social a que os indivduos pertencem, condicionam os
hbitos de consumo.
c) ModaInfluencia a renovao constante do consumo de alguns produtos
Suscita novas necessidades, comeando nas classes sociais superiores
As classes sociais mais baixas procuram imitar o comportamento das classes superiores
Efeito demonstrao/imitao
Assiste-se difuso dos produtos pelas classes mais baixas, devido reduo dos preos,
publicidade, etc , ou seja, assiste-se igualizao dos consumos entre as diferentes
classes sociais
Homogeneidade (uniformizao) do consumo
d) PublicidadeD a conhecer os produtos, mas tambm cria nos indivduos a necessidade e o desejo de
adquirir certos bens
Bens publicitrios: TV, rdio, jornal,
2.5. Evoluo da estrutura do consumo em Portugal e na UE
Anlise do quadro da pgina 64 e grfico da pgina 65, e respectivas concluses.
2.6. A sociedade de consumo caracterizada pela extrema abundncia de B&S postos disposio dos consumidores e
que, atravs de meios sofisticados de comercializao, cria nas pessoas a necessidade de
efectuarem consumos impulsivos.
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Evoluo:
Nasceu com a Revoluo industrial
Acesso ao crdito Desenvolvimento das estratgias
Necessidade de escoar a produo Publicidade de marketing:
Servio ps-venda Departamento de Marketing
Assiste-se ao aumento do consumo, ou seja, massificao dos comportamentos de
consumo acessvel generalidade da populao.
Consumo de massas
A produo condiciona o consumo e no o contrrio.
(os produtos no so produzidos para responder a necessidades, mas sim para suscitar e
estimular necessidades)
Consequncias:
Manipulao do consumidor
Consumo de produtos desnecessrios e sem valor (a)
Prejuzo para a sociedade/Humanidade
Matrias-primas no renovveis (b) Degradao do meio ambiente (c) Endividamento das famlias (d)
CONSUMISMO
Consumismo: o conjunto de comportamentos e atitudes susceptveis de induzir ao
consumo indiscriminado, perigoso e impulsivo.
CONCLUSO:
Face a isto tudo necessria a consciencializao da sociedade para proteger quer o
consumidor (o seu endividamento e manipulao) quer o meio ambiente.
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2.7. Consumerismo e responsabilidade social dos consumidoresConsciencializao para a defesa do consumidor e do meio ambiente
Passa por:
Informao ao consumidor Reconhecimento de um conjunto de direitos Educao do consumidor
CONSUMERISMO
Consumerismo: a aco social conduzida a vrios nveis para legitimar ou aprofundar os
direitos dos consumidores, incluindo-se aqui a interveno no mercado com o objectivo
de aperfeioar a qualidade de vida e os valores sociais.
2.8. A defesa dos consumidores em Portugal e na Unio EuropeiaPortugal INDC ou IC (Inst. Nac. De Defesa do Cons.)
Associaes e organizaes DECO(Assoc. de Defesa do Consumidor)
para a defesa dos UGC(Unio Geral do Consumidor)
consumidores UE Centro Europeu do Consumidor
Direitos fundamentais do consumidor (constituio portuguesa art. 60)
Direito proteco da sade e da segurana; Direito proteco dos direitos econmicos; Direito reparao de danos; Direito informao e educao; Direito representao; Direito a uma justia acessvel e pronta.
Alm dos seus direitos, os consumidores devemter conscincia dos seus deveres.
Responsabilidade social do consumidor:consciencializao de um conjunto de princpios
que devem orientar o indivduo nas suas atitudes como consumidor.
Deveres do consumidor
Conscincia crtica (questionar-se acerca da sua compra)
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Aco (reclamar quando os direitos como consumidores so violados) Preocupao social (estar conscientes dos nossos consumos sobre os outros
concidados)
Conscincia do meio ambiente (devemos sempre preservar o ambiente) Solidariedade (defesa comum dos interesses dos consumidores)
Poltica da UE para a defesa dos consumidores
(ver pgina 73 do manual)
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UNIDADE 3
A PRODUO DE
BENS E SERVIOS
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3.1. Bens sua classificao(leccionado na unidade anterior)
3.2. Produo e processo produtivo. Sectores de actividadeeconmica.Produo: actividade pela qual um agente econmica cria riqueza sob a forma de B&S,
com vista satisfao das necessidades.
Processo produtivo: a forma como se organiza a produo (conjunto de procedimentos)
dentro de uma unidade produtiva.
Multiplicidade de actividades econmicas, podem ser agrupadas de acordo com ascaractersticas comuns entre si.
Classificao por sectores de actividade econmica (Colin Clark)
Sector primrio Sector secundrio Podem ser divididos em ramos de actividade (A Sector tercirio contabilidade nacional considera-os 49)
3.3. Factores de produo noo e classificaoFactores de produo:conjunto de elementos necessrios para produzir bens e servios.
Recursos+ trabalho+ capital= Produo
So combinados de formas diversas
3.3.1. Os recursos naturais
Recursos naturais :bens que a natureza fornece.
Recursos renovveis:aqueles que no se esgotam e que a Natureza repe.
Recursos no renovveis:aqueles que se esgotam e que tendem a desaparecer
com o consumo do Homem.
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Necessidades ilimitadas vsrecursos escassos
Presso sobre os recursos naturais
Esgotamento dos recursos no renovveis
Degradao dos recursos renovveis
Tem-se agravado ao longo dos tempos (acelerado)
3.3.2. O trabalho. A situao em Portugal e na UE
a) Noo, tipos e evoluo
Trabalho em sentido econmico: toda a actividade, fsica ou intelectual, remunerada,
realizada com uma finalidade econmica.
Formas / classificao do trabalho:
Tipo de esforo predominante ManualIntelectual
Proximidade com as matrias-primas DirectoIndirecto
Qualificao ou preparao especfica Simples: no exige qualquer qualificaoe especfica (limpeza, porteiro,...)
Complexo: exige qualificaes especiais
no trabalhador (mdico, operrio,...)
Objectivo a atingir ou natureza ExecuoDa funo desempenhada Direco
Inovao / inveno / investigao
Evoluo dos processos produtivos (inovao tecnolgica)
Evoluo das formas de trabalho
Diviso natural do trabalho (sexo, idade)
Diviso socialdo trabalho (profisses)
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Revoluo industrial especializao dos operrios
Hoje em dia Informatizao e automao (utilizao de robots)
Rapidez, qualidade, diminuio dos custos
Racionalidade de produo
Benefciosvs Custos
Benefcios Custos
Aumento da produo Reduo da criatividade e doesprito de iniciativa
Reduo dos custos Desmotivao profissional Aumenta da eficcia do processo
produtivo (produtividade)
Aparecimento de doenasespecficas
Desemprego tecnolgicob) Populao activa e taxa de actividade
Populao activa: a parcela da populao residente num pas com idade superior
escolaridade obrigatria e com capacidade para o exerccio de uma actividade
remunerada.
Populao empregada:parte da populao activa que, tendo capacidade para oexerccio de uma profisso, est a exerc-la. Populao desempregada: parte da populao activa que embora tenha
capacidade para o exerccio de uma profisso remunerada, temporariamente ou
por razes alheias sua vontade, no est a exerc-la.
Indivduos a cumprir servio militar (obrigatrio)
100
Taxa de actividade:% da populao residente num pas com capacidade para o exerccio
de uma actividade remunerada.
Fornece informaes importantes sobre o trabalho e a actividade econmica
S que necessrio ter em conta que parte dessa populao est desempregada
Depende de inmeros factores, tais como: valores de natalidade, nvel de escolaridade,
idade de reforma, tradies e convenes sociais relativamente ao trabalho,
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c) Desemprego Causas e tiposDesemprego: a situao de inactividade forada de mo-de-obra, isto , abrange os
indivduos que gostariam de encontrar emprego e que no conseguem arranjar nenhum.
. 100
Causas do desemprego Causas estruturais: o desemprego aparece em resultado de
alteraes estruturais da economia e que afecta durante
muito tempo os trabalhadores.
Causas conjunturais:o desemprego surge em consequncia de
variaes mais ou menos longas, mas passageiras, das
condies do mercado e que afectam a curto prazo os
trabalhadores.
Tecnolgico(desqualifica os trabalhadores mais idosos) -
estrutural
Cclico(recesses econmicas) - conjuntural
Tipos de desemprego Repetitivo(Trabalhadores com baixa qualificao)
Delongadurao(mudanas de longo-prazo) estrutural
Sazonal(actividades cclicas)
Voluntrio(razes pessoais)
d) Formao ao longo da vidaAssume uma grande importncia hoje em dia por duas razes:
Uma melhor qualificao dos recursos humanoso Aumento da produtividade
Inovao tecnolgicao Trabalhadores com novas qualificaeso Trabalhadores com mais qualificaes
e) Terciarizao um fenmeno que est associado ao processo de desenvolvimento dos pases e
consequentemente ao desenvolvimento tecnolgico e designa a importncia crescente
das actividades do sector tercirio no conjunto das actividades econmicas.
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o Capacidade de empregoo Contribuio para o produto (riqueza)
Este crescimento do sector tercirio, nos pases desenvolvidos, resulta do:
Aumento / incremento dos servios nas indstrias (organizao dos processosprodutivos atravs da gesto do tempo, do espao, dos recursos materiais e
humanos para melhorar os bens fornecidos)
Incremento dos servios relacionados com a comercializao dos bens (concepodos bens, controlo de qualidade, marketing)
Incremento da subcontratao de empresas (limpeza, manuteno,...)3.3.3. O capital noo e tipos
Capital em sentido corrente:patrimnio / riqueza
Capital em sentido econmico:capital riqueza
Patrimnio (bens / riqueza) que aplicado Patrimnio (bens / riqueza) que no
Na actividade produtiva (na produo de mais aplicado na actividade produtiva.
Bens ou de mais riqueza).
Conceito econmico de capital
Tipos de capital
a) Capital tcnico:conjunto de todos os bens utilizados no processo produtivo. Capital fixo: parte do capital tcnico constitudo por bens duradouros
(utilizados em mais do que um processo produtivo), ou seja, transferem
parte do seu valor para o produto (Ex.: Edifcios, mquinas, ferramentas,
...).
Capital circulante: parte do capital tcnico constitudo por bens noduradouros (utilizados somente num processo produtivo), ou seja,
transferem todo o seu valor para o produto (Ex.: matrias-primas
transformadas, matrias-subsidirias destrudas)
b) Capital financeiro:conjunto de todos os meios financeiros utilizados no processo
produtivo, sempre constitudo por moeda e depsitos ordem (elementos
lquidos) e por valores mobilirios (elementos quase lquidos como aces,
obrigaes,... ).
Capital prprio:conjunto de valores pertencentes prpria empresa
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Capital alheio: conjunto de valores que constituem o funcionamento deterceiros.
Hoje em dia:
c) Capital natural:
recursos naturais (indispensvel para produzir).
d) Capital humano: instruo e formao dos indivduos (indispensvel para a
eficcia da produo).
Conjunto de capacidades humanas economicamente produtivas
3.4. Combinao dos factores produtivos
Noo: A produo resulta da recursos a proporo em que cada um
Combinao de 3 factores trabalho intervm pode variar.
Capital
Funo produo:conjunto de todas as combinaes possveis de factores que permitem
obter um determinado nvel de produo, dado o estado tecnolgico.
,Produo total Trabalho, matrias Capital
(ou P) -primas e matrias- (tecnologia)
-subsidirias.
L representa os factores facilmente ajustveis num curto prazo (Factores variveis)
K representa os factores que no podem ser facilmente ajustveis num curto prazo.(Factores fixos)
Variao de um s factor (L ou K)Variao de ambos os factores, desde que sejam substituveis
Substituibilidade dos
Factores de produo
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Exemplo:
Isoquantas ou
curvas de igual
produto
Isoquantas: representao grfica de todas as combinaes possveis de factores que
permitem obter um determinado nvel de produo dado o estado tecnolgico.
Curto prazo:supe-se que a tecnologia (K) invarivel, variando apenas o factor trabalho
(L).
- Funo produo de curto prazoLongo prazo:supe-se que possvel fazer variar ambos os factores.
, - Funo produo de longo prazoProdutividade: relao quantitativa entre o volume de uma produo e um ou mais
factores de produo. Esta relao permite medir a eficcia desse ou desses factores
produtivos.
Do factor trabalho
+ Do factor capital
+ Dos consumos intermdios
+
= total dos factores produtivos
Pode ser medida em termos Fsicos ou tecnolgicos (quantidade)
Monetrios (valor)
a) Produtividade mdiaProdutividade mdia: relao quantitativa entre o volume de uma produo e um ou
mais factores de produo. Esta relao permite medir a eficcia desse ou desses factores
produtivos.
Y L K
100 18 2
100 14 3
100 13 4
150 20 4
150 17 5
150 16 6
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, . .
OU
PMx = Z em mdia, cada unidade do factor utilizado (X) produz Z unidades deproduto.
, OU
PMx = Z em mdia, por cada unidade monetria do factor utilizado (X), obtido um
valor de produo de Z unidades monetrias.
OU
PMlk = Z em mdia, cada unidade da combinao de todos os factores (L, K, ...),
permite obter Z unidades de produto.
b) Produtividade marginalProdutividade marginal: o acrscimo de produo provocado pela utilizao de mais
uma unidade desse factor, mantendo-se constantes todos os outros.
Pode tratar-se da produtividade marginal do trabalho ou do capital.
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.
OU
PMgx = Z em mdia, por cada unidade adicional de factor (X), obtm-se um acrscimo
de Z unidades de produto.
NOTA:No curto prazo, a produtividade marginal (PMg) permite saber qual dever ser oaumento do factor trabalho, capaz de se combinar eficazmente com o factor fixo
existente.
Lei dos rendimentos decrescentes
OU
Lei da PMg decrescente
Lei dos rendimentos decrescentes: quando se aumenta em quantidades um factor de
produo, mantendo-se o outro constante, a partir de um certo limite, a produtividademarginal desse factor torna-se decrescente (ou os acrscimos na produo (Y) so cada
vez menores).
Exemplo:
Mximo da PMgl. A partir
deste ponto (n de verifica-se a Lei dos rendimentos
decrescentes.
Combinao ptima dos factores produtivos (3 de trabalho e x de capital)
L Y PML(y/L) PMgL(Y/L)
0 0 - -
1 5 5 5
2 12 6 73 21 7 9
4 24 6 3
5 25 5 1
6 24 4 -1
-
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Regio de produo
A Ponto de inflexo: mximo da PMgl (mximo de aproveitamento de L (trabalho). A PT
deixa de crescer a ritmos crescentes para passar a crescer a ritmos decrescentes.
B Mximo da PT: PMgl = 0 (mximo de aproveitamento de K (capital).
Custos de Produo
Em termos tcnicos:funo produtiva
Eficcia produtiva Em termos econmicos: menor custo entre opes tecnicamente
indiferentes.
a) Custo total: conjunto de todos os custos necessrios obteno da produo.
So independentes do So custos que variam com alteraes
Volume de produo no volume de produo
b) Custo mdio (unitrio): custo por unidade produzida
CFM CVM
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Custo fixo mdio: custo fixo por unidade produzida (quando a quantidade tende a
aumentar para +, o custo fixo mdio tende para 0)
Custo varivel mdio:Custo varivel por unidade produzida.
c) Custo marginal:acrscimo no custo devido produo de mais uma unidade deproduto.
Exemplo:
Q CF CV CT CM CFM CVM CMg
0 80 0 80 - - - -
1 80 10 90 90 80 10 10
2 80 18 98 49 40 9 8
3 80 25 105 35 26.7 8.3 7
4 80 30 110 27.5 20 7.5 5
5 80 35 115 23 16 7 5
6 80 45 125 20.8 13.3 7.5 10
7 80 60 140 20 11.4 8.6 15
8 80 90 170 21.25 10 11.25 30
-
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Concluses:
O CFM decrescente (tende para 0) O CVM aproxima-se cada vez mais do CM (CM=CFM+CVM) O CMg intercepta o ponto mnimo do CVM e do CM Enquanto o CMg < (CM e CVM), os CM e CVM descem Enquanto o CMg > (CM e CVM), os CM e CVM aumentam
Economias de escala: Economias (poupanas) resultantes do aumento da dimenso
(escala de produo) da empresa.
a) Economias de escala:situao que ocorre pela diminuio do custo mdio devidoao aumento da dimenso da unidade de produo (empresa).
Custo mdio diminui com o aumento da produo Aparecem, normalmente, associadas s grandes empresas devido a:
o Melhor organizao e especializao do trabalho e da direco;o Facilidades de financiamento e de acesso a equipamentos de
elevada tecnologia;
o Reduo de custos de certas actividades administrativas e decomercializao;
o Maior capacidade de negociar preos de venda e de compra.b) Deseconomias de escala: situao que ocorre pelo aumento do custo mdio
devido ao aumento da dimenso da unidade de produo (empresa)
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Custo mdio aumenta com o aumento da produo Aparecem, normalmente, associadas s empresas muito grandes devido a:
o Dificuldade de coordenao do trabalho;o Desperdcios;o Desmotivao dos trabalhadores;o Aumentos das tenses sociais;o Aumentos dos custos de produo de certas actividades, como
transportes.
c) Economias constantes escala O custo mdio no se altera com o aumento da produo
Exemplos:
Q CT CF CV CM CFM CVM
10 100 20 80 10 2 8
20 180 20 160 9 1 8
aumento da dimenso economias de escala
Q CT CF CV CM CFM CVM
10 100 20 80 10 2 820 220 20 220 11 1 10
aumento da dimenso deseconomias de escala
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UNIDADE 4
COMRCIO E
MOEDA
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4.1. Comrcio noo e tipos
Distribuio:Conjunto das operaes que permitem encaminhar um produto da fase final
da fabricao para a fase do consumidor ou utilizador.
Transporte
Embalagem
Conservao
Armazenagem
Comrcio
Canais/circuitos de distribuio:percurso efectuado pelo bem desde a produo at ao
consumo.
Longo/clssico
Curto
Directo/ultracurto
Armazenista ou grossista:comerciante que compra os bens aos produtores em grandes
quantidades, fracciona-os e armazena-os, vendendo-os depois aos retalhistas.
Retalhista: comerciante que, em geral, compra os bens aos armazenistas, vendendo-os
posteriormente aos consumidores.
Hoje em dia, a tendncia vai no sentido da concentrao, isto , da supresso dos
intermedirios de forma a aproximar o consumidor do produtor e, assim, diminuir
os preos e aumentar as margens do produtor.
Produo Distribuio Consumo
Unidadeprodutiva
Armazenistaou grossista
Retalhista Consumidor
Unidadeprodutiva
Retalhista Consumidor
Unidadeprodutiva
Consumidor
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Transportes:actividade econmica que consiste na deslocao das mercadorias do local
de produo para o local de consumo.
Eliminam o factor espao: permitem que aquilo que foi produzido numdeterminado local esteja disponvel noutro para consumo.
Comrcio:o comrcio consiste numa actividade de troca.
Elimina o factor tempo: permite que quilo que foi produzido anteriormenteesteja disponvel quando os consumidores precisarem.
Tipos de comrcio:
Interno:as trocas so efectuadas dentro de um espao geogrfico nacional.
Externo ou internacional: as transaces envolvem agentes econmicos de
diferentes pases.
Tradicional/independente: constitudo, normalmente, por pequenos
estabelecimentos onde o atendimento personalizado.
Integrado:estabelecimento includo numa cadeia de lojas.
Sucursais ou filiais: lojas pertencentes ao mesmo proprietrio, com amesma designao;
Franchising: modalidade que resulta de um acordo celebrado entre duasempresas independentes, o franchisador e o franchisado, em que o
primeiro, normalmente uma empresa multinacional que criou a marca e a
desenvolveu, cede ao segundo o direito de utilizar essa mesma marca em
troca do pagamento de uma percentagem sobre o volume de negcios ou
outra qualquer contrapartida;
Grandes superfcies:mais vulgarmente denominadas hipermercados, ondese pode comprar de quase tudo no mesmo espao, desde alimentos at
electrodomsticos, passando por vesturio, calado e artigos para o lar;
Grandes superfcies especializadas: espaos suficientemente amplos,como no caso anterior, onde o consumidor pode circular e escolher os
produtos que deseja a diferena relativamente situao descrita
anteriormente que, neste caso, os produtos venda no so to
diversificados, enquadrando-se numa determinada especializao, que
pode ser, por exemplo, a jardinagem, materiais de construo, mobilirio,
etc.
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Mtodos de distribuio:
Venda directa: o comprador e o vendedor esto em contacto, ou seja, encontram-
se no mesmo espao fsico.
Venda indirecta: o contacto entre o comprador e o vendedor no existe.
Venda automtica: efectuada por mquinas, como, por exemplo, na vendade bilhetes, selos, etc;
Venda distncia: por telefone ou por catlogo, onde os consumidoresseleccionam os produtos que, posteriormente, lhes so enviados pelo
correio;
Comrcio electrnico: mtodo mais recente, em que os compradoresescolhem e encomendam os produtos atravs da internet.
4.2. A evoluo da moeda formas e funes
Sociedades recolectoras (nmadas) no existiam trocas 1 diviso do trabalho (agricultores, criadores de gado) excedentes 2 diviso do trabalho (aparecimento de ofcios)
Troca directa (Bem Bem): quando se troca um bem que temos em excesso
directamente pelo que desejmos.
Inconvenientes da troca directa:
Coincidncia de interesses; Indivisibilidade de certos bens; Perecibilidade de certos bens; Dificuldade de transporte; Determinao do valor relativo entre bens.
Troca indirecta(Bem Moeda Bem): caracteriza-se pela existncia de um bem
que serve de intermedirio.
Moeda:bem de aceitao generalizada que serve de intermedirio nas trocas.
a) Moeda mercadoria:uma das mercadorias serve como moeda.Inconvenientes da moeda mercadoria:
O valor pode variar com frequncia devido a factores naturais (Ex.Clima, epidemias, etc.)
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Podia ser utilizada para fins no monetrios falta de moedab) Moeda metlica:utilizao do ouro e da prata, devido a:
Raridade ou escassez; Facilidade de transporte (volume reduzido para um grande valor); Divisibilidade (no implica perda de valor) Inalterabilidade (grande resistncia ao desgaste e ao tempo)
Fases da moeda metlica:
o Moeda pesada: circulava com peso e formas variveis, sendo o seu valorrepresentado por um certo peso de metal.
o Moeda contada: pequenos discos redondos com pesos determinados,bastando cont-los.
o Moeda cunhada: pequenas peas metlicas com indicao do peso deforma a transmitir confiana s pessoas.
c) Moeda de papel:surgiu a par da moeda divisionria ou moeda de trocos.Fases da moeda de papel:
o Moeda representativa:moeda de papel, com cobertura em ouro a 100%, eque era nele convertvel a todo o momento.
Caractersticas:
- convertvel a qualquer momento;
- o valor dos papis em circulao = valor dos depsitos em
ouro.
o Moeda fiduciria: moeda de papel, com cobertura em ouro inferior a100%, mas que continuava a ser convertvel em ouro.
Caractersticas:
- valor das notas em circulao > valor dos depsitos efectuados
(cobertura < 100%);
- as notas eram convertveis a qualquer momento em ouro (fidcia)
o Papel-moeda:moeda de papel, de curso forado, no convertvel.Caractersticas:
- confiana imposta pelo Estado (inconvertvel; curso forado
(aceitao obrigatria));
- emisso feita pelo Banco Central, sob controlo das Autoridades
Monetrias.
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d) Moeda escritural (ou bancria): constituda pela movimentao dosdepsitos bancrios (depsito ordem), e no pelos meios que so
utilizados para os movimentar (cheques, ordens de pagamento, cartes de
crdito e dbito).
Valor nominal(facial) valor real(intrnseco)
Valor inscrito na moeda valor do material de que feita a
moeda
Desmaterializao da moeda
Valor facial > valor real (no caso da moeda escritural, este nem sequer existe)
Desmaterializao da moeda: processo que consiste no facto de a maioria da moeda
actual ter cada vez menos concretizao fsica.
Tipos de moeda actualmente utilizados:
Moeda metlica (divisionria ou de trocos) Papel-moeda (ou notas de banco) Moeda escritural (ou moeda imaterial ou bancria)
Funes da moeda:
A moeda um meio de pagamento geral e definitivo. Significa isto que qualquerdvida pode ser paga em moeda, j que esta de aceitao generalizada, pelo que,
como consequncia, o devedor fica definitivamente liberto dessa obrigao;
uma medida de valor, porque serve para exprimir o valor dos bens. O preo decada bem expresso na moeda, o que permite, inclusivamente, comparar o valor
dos bens;
Constitui-se como uma reserva de valor, visto que podemos conserv-la para autilizarmos posteriormente, ou seja, no sendo gasta, permite ao seu detentor a
aquisio de bens no futuro.
4.3. A nova moeda portuguesa o euro
Fases da unio econmica e Monetria
Existiram 3 fasesCritrios de convergncia:
Inflao Dfice oramental
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Dvida pblica Taxas de juro de longo prazo Estabilidade cambial
Dfice oramental:diferena entre as despesas e as receitas do Estado.
No entraram - Reino Unido e Sucia
- Dinamarca e Grcia
NOTA: Existem 8 moedas e 7 notas euro.
Vantagens da moeda nica:
Para os particulares:
Facilita a comparao dos preos dos produtos nos vrios pases; Facilita o turismo porque no necessrio fazer cmbio de moeda; Os salrios, as poupanas e as reformas tornam-se mais estveis porque o valor da
moeda mais estvel o que implica maior poder de compra;
Economia mais estvel o que implica crescimento econmico implicando assim acriao de emprego.
Para as empresas: Diminui os custos dos negcios, porque evita cmbios; Diminui os riscos dos negcios com pases que no pertencem EU, porque o euro
uma moeda internacionalmente aceite, que compete com o dlar;
Permite obter emprstimos mais favorveis, porque os juros tendem a baixar; Incentiva o investimento, porque, alm de facilitar os emprstimos, a estabilidade
que proporciona gera confiana.
Para a EU e os diversos pases que a integram:
Torna a Europa mais competitiva no comrcio internacional, porque o euro podemais facilmente rivalizar com o dlar e o iene; Facilita o comrcio interno e, por isso, contribui para o desenvolvimento da Unio; Torna a economia de cada pas mais estvel (alguns pases deixam de ter uma
moeda fraca);
Estabilidade monetria duradoura o que implica a descida das taxas de juro e porsua vez implica o aumento do investimento e do emprego.
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Desvantagens da moeda nica:
Sobrecarga de informao para o consumidor final, devido dupla fixao dospreos;
Custos de preparao da introduo do euro por parte do sector bancrio; Elevado investimento em caixas automticas, cabinas telefnicas, mquinas de
contagem de moedas e notas, parqumetros, mquinas registadoras, etc;
Dupla contabilizao e utilizao de dois sistemas de pagamentos diferentes.A nica desvantagem que perdura a perda de autonomia no que respeita
conduo da poltica econmica.
4.4. Preo de um bem noo e componentes
Preo de um bem:quantidade de unidades monetrias necessrias sua aquisio.
Factores determinantes do preo de um bem:
Custos de produo (matrias-primas, mo-de-obra, horas de trabalho Outros factores - n de compradores e quantidades pretendidas
- n de vendedores e quantidades disponibilizadas
4.5. Inflao noo e medida
Inflao subida sazonal dos preos
Inflao: processo persistente e relativamente generalizado de aumento dos preos em
vigor numa dada economia.
Subida sazonal dos preos: aumento dos preos de alguns bens em determinados
perodos do ano.
Deflao desinflao estagflao
Deflao:Descida generalizada e persistente dos preos dos B&S numa dada economia.
Desinflao: Diminuio do ritmo de crescimento dos preos, ou seja, os preos
continuam a subir, mas a um ritmo inferior.
Estagflao:Inflao acompanhada de estagnao econmica.
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Causas da inflao:
Excesso de moeda em circulao quando a quantidade de moeda em circulaoaumenta sem o correspondente aumento da produo de B&S, os preos tm
tendncia a subir em virtude do aumento da procura;
Aumento dos custos de produoprovocado quer pelo aumento dos salrios semo correspondente aumento da produtividade dos mesmos quer pelo aumento do
preo das matrias-primas. Quando esse aumento de preos se verifica em
matrias-primas essenciais ao processo produtivo, acaba por se estende
generalidade dos B&S ( o caso do aumento do preo do petrleo). Poder
tambm existir, nestes casos, inflao importada, quando as matrias-primas de
outro pas aumentam o preo e provocam a subida dos preos no pas do destino
(a inflao tem origem noutro pas);
Expectativas dos agentes econmicos a criao de um clima inflacionistacontribui, frequentemente, para o agravamento do prprio processo inflacionrio,
porque leva os agentes econmicos a tentarem antecipar os aumentos dos preos,
antecipando consumos (no caso dos consumidores) ou aambarcando produtos,
espera que o seu preo aumente (no caso dos produtores ou consumidores).
Consequncias da inflao:
Uma das mais importantes consequncias relaciona-se com o valor da moeda. Seos preos sobem, isso significa que um consumidor, com o mesmo nmero de
unidades monetrias, vai passar a poder comprar menos B&S, porque o seu preo
subiu. Logo, a moeda perdeu valor. Diz-se, ento, que a inflao leva
desvalorizao ou depreciao da moeda ( necessria mais moeda para
comprara os mesmos B&S);
Outra consequncia intimamente relacionada com esta diz respeito ao poder decompra da generalidade da populao, ou seja, capacidade aquisitiva das
famlias. Com o seu rendimento mensal, as famlias possuem um determinado
poder aquisitivo, isto , um determinado poder de compre que vai diminuindo
medida que os preos vo subindo. Essa deteriorao do poder de comprano ,
contudo, uniformemente sentida. Ela mais gravosa para as pessoas com
rendimentos fixos e para aqueles que tm rendimentos mais baixos pelo facto dos
seus rendimentos no acompanharem os preos. Em processos inflacionistas, a
subida dos salrios dificilmente acompanha a subida dos preos.
Depreciao da moeda:reduo do valor dessa mesma moeda.
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Poder de compra:capacidade financeira das famlias que se traduz na quantidade de B&S
que elas podem adquirir com os seus rendimentos.
Deteriorao do poder de compra:diminuio da capacidade aquisitiva das famlias.
O IPC
ndice de preos do consumidor: o instrumento utilizado para medir a variao mdia
do poder de compra dos consumidores.
1 0 0 Z =no ano x so necessrios Z para comprar os mesmos B&S que se compravam no ano-
base por 100.
IHPC(ndice Harmonizado De Preos do Consumidor)
Porqu o IHPC?
Necessidade de ndice de preos no consumidor comparvel e fivel, entre os estados-
membros da EU.
Uniformizao dos mtodos para efeitos de comparao e para a elaborao de
indicadores agregados ao nvel da UEM.
Em que diferem o IPC e o IHPC?
Diferem a nvel dos conceitos, mtodos, definies e prticas.
A taxa de inflao
Taxa de inflao Inflao
Taxa de inflao: Variao percentual dos preos verificada entre dois momentos do
tempo.
1 0 0 %
OU
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1 100 %
Z%- Os preos subiram, em mdia, entre o ano x e o ano y, Z%.
Formas de clculo da taxa de inflao
Inflao mdia anual:mede a variao dos preos ao longo dos 12 meses de umano ( calculada com base em vrias observaes estatsticas e, por isso, mais
estvel).
Inflao mensal:mede a variao dos preos entre dois meses consecutivos.
1 1 0 0
Inflao homloga:mede a variao dos preos entre o mesmo ms de dois anosconsecutivos ( calculada com base em apenas duas observaes estatsticas).
, , 1 100
4.6. A inflao em Portugal e na Unio Europeia
(ver pgina 137 do manual)
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UNIDADE 5
PREOS E
MERCADOS
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5.1. Mercado noo e exemplos
Em sentido corrente:
Local fsico onde se encontram compradores e vendedores (espao)
Normalmente, em data(s) fixa(s) (espao)Em sentido econmico (noo mais abstracta):
As unidades fsicas de tempo e de espao j no so necessrias Existncia de um intermedirio (ex.: bolsa de valores)
Mercado: situao de confronto entre a oferta dos vendedores e a procura dos
compradores, com o objectivo de realizar uma troca de B&S, mediante um preo.
Exemplos de mercado:
Mercado do petrleo, acar, caf, trabalho, financeiro, cambial, 5.2. O mecanismo do mercado
5.2.1. A procura e lei da procura
Procura: A procura de um bem a quantidade desse bem que os compradores esto
dispostos a adquirir a cada preo.
Procura Consumo
Reflecte uma inteno uma despesa j efectuada
de compra pelo comprador
Procura individual Procura agregada
Procura agregada (global ou de mercado):consiste nas intenes de compra de todos os
consumidores a cada preo ( o somatrio das procuras individuais).
Procura individual:consiste na quantidade de um bem que um determinado comprador
est disposto a adquirir a cada preo.
-
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A quantidade procurada depende essencialmente do preo dos B&S
Relao Inversa
Supondo que os outros
A quantidade procurada uma preo quantidade factores que tambm
Funo decrescente do preo preo quantidade influenciam a procura
no se alteram
(ceteris paribus)
Funo procura
EX.
P Qd
100 11000
200 8000
300 6000
400 4500
500 3500
D -P Qd sobre a curva (alterao da Qd)
D - +Qd DD cada nvel de preo (alterao da procura)
D - -Qd DD cada nvel de preo (alterao da procura)
D Curva da procura (D): esta curva representa, graficamente, as quantidades de um
bem que um conjunto de consumidores est disposto a comprar a cada preo.
Relao inversa ou funo decrescente
Devido a 2 efeitos:
Efeito-substituio:efeito resultante da alterao das condies de concorrnciaentre os bens, quando o preo varia. O consumidor compra outros bens.
Efeito-rendimento:efeito resultante da alterao do rendimento real. como se oconsumidor ficasse mais pobre.
Lei da procura
A quantidade procurada de um bem varia em sentido inverso ao do seu preo, desde que
o resto se mantenha constante.
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OU
Um aumento do preo provoca uma reduo na quantidade procurada e uma reduo dopreo provoca um aumento da quantidade procurada, ceteris paribus.
Factores determinantes da procura
Rendimento dos consumidores Bem normal (r Q)Bem inferior (r Q)
Preo de outros bens Substituveis (Ps Q)Complementares (Pc Q)
Preferncias dos consumidores PublicidadeModa
N de consumidores Sazonalidade Expectativas dos consumidores
Bem inferior: aqueles em relao aos quais um acrscimo de rendimento implica umadiminuio das quantidades procuradas.
5.2.2. A oferta e lei da oferta
Produo Oferta
Tudo o que efectivamente parte da produo que posta
Produzido (toda a produo venda (parte da produo que
de um pas) os vendedores esto dispostos
a vender)
Oferta individual Oferta agregada
Oferta agregada (global ou de mercado): o somatrio das ofertas individuais.
Oferta individual: para cada vendedor consiste na quantidade de um bem que esse
vendedor est disposto a vender a cada preo.
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A quantidade oferecida depende essencialmente do preo dos B&S
Relao Directa
Supondo que os outros
A quantidade oferecida uma preo quantidade factores que tambm
Funo crescente ao preo preo quantidade influenciam a oferta no
se alteram
(ceteris paribus)
Funo oferta
EX.
P Qs
100 1000
200 4000
300 6000
400 7000
500 7500
S -P Qs sobre a curva (alterao da Qs)S - +Qs SS cada nvel de preo (alterao da oferta)
S - -Qs SS cada nvel de preo (alterao da oferta)
S Curva da oferta (S):esta curva representa, graficamente, as quantidades de um bem
que um conjunto de vendedores est disposto a vender a cada preo.
Relao directa ou funo crescente
Devido s maiores perspectivas de lucro quando os preos so mais elevados.
Lei da Oferta
A quantidade oferecida de um bem varia em no mesmo sentido ao do seu preo, desde
que o resto se mantenha constante.
OU
Um aumento do preo provoca um aumento na quantidade oferecida e uma reduo dopreo provoca uma reduo da quantidade oferecida, ceteris paribus.
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Factores determinantes da oferta
Custos de produo (C Q) Tecnologia ou mtodos de produo ( C Q) Preo de outros bens Substituveis (Ps Q)
Complementares (Pc Q)
Objectivos da empresa Sazonalidade N de produtores (empresas)
Contedos de desenvolvimento
a) Elasticidade preo da procura(medida de sensibilidade)Mede o grau em que a quantidade procurada responde (reage) ao preo.
%% 2 11 2 11
| |
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Procura Procura Procura de Procura
Perfeitamente inelstica ou elasticidade Procura perfeitamente
inelstica / rgida unitria elstica elstica
rgida
Sens. Nula sens. Fraca sens. Mdia sens. Elevada sens. Ilimitada
%Q=0 %Q < %P %Q = %P %Q>%P %Q=
Casos particulares
Outras medidas de elasticidade da procura:
Elasticidade - rendimento da procura Elasticidade - preo cruzada da procura
b) Elasticidade preo da oferta(medida de sensibilidade)Mede o grau em que a quantidade oferecida responde (reage) s variaes do preo.
%%
-
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Oferta Oferta Oferta de Oferta
Perfeitamente inelstica elasticidade Oferta perfeitamente
Inelstica / ou rgida unitria elstica elstica
rgida
Sens. Nula Sens. Fraca Sens. Mdia Sens. Elevada Sens. ilimitada%Q=0 %Q < %P %Q = %P %Q > %P %Q =
Casos Particulares
Outras medidas de elasticidade da oferta:
Elasticidade preo cruzada da oferta
5.3. Estrutura de mercados
Mercados de concorrncia perfeita
Condies (pressupostos) tericos de um mercado de concorrncia perfeita:
Atomicidade: Existncia de elevado nmero de vendedores e de compradores,todos eles de importncia e dimenso reduzidas, de tal forma que,
individualmente, nenhum deles tem capacidade para influenciar,
significativamente, nem o preo nem as quantidades oferecidas do bem. Homogeneidade: Os bens oferecidos pelos diversos vendedores so homogneos,
por isso, para o comprador indiferente o bem do produtor A ou B.
Transparncia: Todos os intervenientes no mercado tm acesso a toda ainformao disponvel (informao perfeita e completa).
Permeabilidade: livre entrada e sada das empresas do mercado (no existembarreiras).
Mobilidade: facilidade em mudar de actividade ou de produto.
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NOTAS:
Basta que uma destas condies no se verifique para que no estejamos empresena de concorrncia perfeita (concorrncia imperfeita)
Estes pressupostos so mais tericos do que reais, pois so muito difceis de severificarem na realidade, nomeadamente:
o Atomicidade: frequentemente, deparamo-nos com empresas que, devido sua grande dimenso e quota de mercado, exercem sobre ele uma grande
influncia, podendo, isoladamente, condicion-lo atravs dos preos que
impem ou das quantidades que oferecem no mercado. Situao idntica
acontece tambm do lado da procura, quando esta efectuada por grandes
empresas que se impem aos produtores, obrigando-os a baixar os preos.
o caso dos hipermercados a sua superioridade negocial face a uma
grande parte dos fornecedores (nomeadamente de produtores agrcolas)
permite-lhes, muitas vezes, impor uma descida dos preos dos produtores.
o Homogeneidade: embora muitas vezes os produtores tenham caractersticastcnicas muito semelhantes, a publicidade encarrega-se de transmitir a ideia
aos consumidores de que existem elementos de diferenciao, contribuindo,
portanto, para um maior ou menor grau de heterogeneidade dos produtos.
o que acontece, normalmente, com os detergentes (para roupas escuras,
para roupas delicadas, etc.) ou o prprio vesturio de marca.
o Transparncia: esta caracterstica exige, como vimos atrs, que todos osintervenientes no mercado disponham de toda a informao disponvel, por
forma a poderem exercer o seu direito de escolha. Todavia, nem sempre a
informao circula dessa forma, contribuindo, por isso, para que a
concorrncia seja imperfeita, dado que aqueles que detm toda a
informao se encontram em vantagem.
o Permeabilidade: a permeabilidade no , na maior parte dos casos, muitofcil de atingir. Mesmo que no haja impedimentos legais entrada de novos
produtores (o que frequentemente acontece), a prpria exigncia de
tecnologia especfica para a produo de determinado bem pode funcionar
como obstculo entrada no mercado, o que no de maneira nenhuma
algo de indito.
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Os obstculos entrada de novos produtores no mercado podem ser de
diversa natureza:
Legais Econmicos Tcnicos
Determinao do preo no mercado de concorrncia perfeita
P QD QS
100 11000 1000
200 8000 4000
300 6000 6000
400 4500 7000500 3500 7500
E- Ponto de equilbrio
O ponto de interseco entre a curva da procura e curva da oferta.
Qe Qs = Qd
Pe preo de equilbrio
Corresponde ao preo em que a quantidade que os consumidores esto dispostos a
comprar igual quantidade que os produtores esto dispostos a vender, isto , as
intenes dos compradores igualam as dos produtores.
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Excedente Escassez
(preo superior ao de equilbrio)Qs > Qd excedentes, ficando os produtorescom stocks indesejveis.
P existe presso sobre os preos pois osprodutores baixam os preos para se livraremdos stocks.
Qs e Qd isto medida que o preobaixa.
Enquanto houver excedente continua a haverpresso sobre os preos.
Qs = QdPe (preo de equilbrio)J no existe excedente e o mercado regressaao seu equilbrio.
(preo inferior ao de equilbrio)Qd > QsEscassez, ficando consumidores porsatisfazer.
P existe presso sobre o preo, pois osconsumidores esto dispostos a pagar maispara obter o produto.
Qd e Qs isto medida que o preosobe.
Enquanto houver escassez continua a existirpresso sobre os preos.
Qd = QsPe (preo de equilbrio)J no existe escassez (ausncia de pressosobre o preo) e o mercado regressa ao seuequilbrio.
Lei da oferta e da procura (ou lei dos preos):O preo varia na razo directa da procura e
na razo inversa da oferta.
,Alterao num dos factores determinantes da procura
a) Rendimento dos consumidores- Aumento do rendimento (caso de um bem normal) / diminuio do rendimento (caso de
um bem inferior)
R DD1 Escassez, ao Pe (Qd > Qs)
Mecanismo de ajustamento
EE1 (Qd = Qs)
Situao final:Pe1 > Pe e Qe1 > Qe
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- Aumento do rendimento (caso de um bem inferior) / diminuio do rendimento (caso de um
bem normal)
R DD1 Excedente, ao Pe (Qs > Qd)
Mecanismo de ajustamento
EE1 (Qd = Qs)
Situao final:Pe1 < Pe e Qe1 < Qe
b) Preo de outros bens- Reduo do preo de um bem substituto / aumento do preo de um bem complementar
Psubs. Qd(caso igual ao aumento do rendimento para
bens inferiores)
- Reduo do preo de um bem complementar / aumento do preo de um bem
substituvel
Pcompl. Qd
(caso igual ao do aumento do rendimento
para bens normais)
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Alterao num dos factores determinantes da oferta
a) Custo dos factores de produo- Reduo nos custos de produo (Ex. Matrias-primas)
Devido ao aumento nos lucros
motivao dos produtores para produzir
SS1 Excedente, ao Pe (Qs > Qd)
Mecanismo de ajustamento
EE1 (Qs = Qd)
Situao final:Pe1 < Pe e Qe1 > Qe
- Aumento dos custos de produo (Ex. Salrios)
Devido reduo nos lucros motivao
dos produtores para produzir
SS1 Escassez, ao Pe (Qd > Qs)
Mecanismo de ajustamento
EE1 (Qd = Qs)
Situao final:Pe1 > Pe e Qe1 < Qe
b) Melhoria da tecnologia ou dos mtodos de produo
C Qs (igual reduo dos custos de
produo)
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c) Preo de outros bens- Aumento do preo de um bem substituvel / diminuio do preo de um bem
complementar
Psubs. Qs (igual ao aumento dos
custos de produo)
- Aumento do preo de um bem complementar / diminuio do preo de um bem
substituvel
Pcompl. Qs (igual reduo dos custos
de produo)
Mercados de concorrncia imperfeita
Monoplio + imperfeito Oligoplio Concorrncia monopolstica - imperfeito
Caracterizao quanto (a):
N de produtores Tipo de produto Controlo sobre o preo Entrada no mercado
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N deprodutores
Tipo de produtoControlo
sobre o preoEntrada nomercado
Exemplos
Monoplio
1 Empresa quedomina
inteiramente aoferta
O produto no tem
substituto prximo
Praticamenteabsoluto
(total)
Praticamente
impossvel
Produo edistribuio
de energiaelctrica
OligoplioPoucos egrandes
Podem ou no serdiferenciados
Grandedevido aacordos
Ingresso difcilCimentos,
gasolineiras
Concorrnciamonopolstica
Muitasempresas masrelativamente
pequenas
Muitadiferenciao
atravs de servioscomplementares,
marcas,
Reduzidocontrolosobre ospreos
Fcil ingressode novasempresas
Cosmticos,Perfumes,vesturio,
detergentes
Concentrao empresarial: Fuses e aquisies
Objectivos/ motivos para a concentrao empresarial:
Economias de escala:permite produzir em maior quantidade possibilitando umareduo nos custos unitrios de produo;
Eliminao de parte ou da totalidade da concorrncia o que permite um maiorcontrolo sobre os preos e as quantidades oferecidas no mercado.
Formas de concentrao empresarial:
Cartel: acordo temporrio entre vrias empresas que produzem bens semelhantescom o objectivo de controlar a oferta e o preo do bem;
Fuses: duas ou mais empresas unem-se, formando uma nova empresajuridicamente diferente de qualquer das anteriores;
Aquisies: uma ou mais empresas so adquiridas por outra.Consequncia da concentrao empresarial:
Diminuio da concorrncia nos mercados.
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UNIDADE 6
RENDIMENTOS E
REPARTIO DOSRENDIMENTOS
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6.1. A formao dos rendimentos e sua repartio
Actividade Gera rendimentos so distribudos (repartidos) pelos diferentesProdutiva (ou riquezas) agentes econmicos (factores produtivos)
que
contriburam para a sua formao.
Rendimento: conjunto dos fluxos monetrios de salrios, rendas, juros, lucros e outras
receitas que um indivduo ou economia podem obter.
Duas perspectivas - repartio funcional
de anlise - repartio pessoal
6.2. A repartio funcional do rendimento
Repartio funcional do rendimento:aquela que feita pelos factores produtivos tendo
em conta a funo que desempenharam no processo produtivo.
Existem duas grandes Trabalho Salrios (trabalhadores)
categorias de factores Rendas (proprietrios)
produtivos Capital Juros (detentores de capitais monetrios)Lucros (empresrios)
Salrios
+ Rendas
+ Juros
+ Lucros
= Rendimento Nacional (RN)
,,,a) Remunerao do factor trabalho
So os salrios
Algumas classificaes Salrio directo vs Salrio indirecto
de salrio Salrio nominal vs Salrio real
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Salrio directo: designa a remunerao pela participao directa do trabalhador no
processo de produo.
Salrio indirecto: so as transferncias efectuadas pelo Estado para suprir as
necessidades dos trabalhadores, quando estes no podem prestar a sua fora de trabalho
devido situao social em que se encontram. Acresce do salrio directo.
Salrio nominal: a expresso monetria da fora de trabalho, ou seja, a quantidade de
moeda recebida como remunerao do trabalho prestado.
Salrio real: a quantidade de bens e servios que um salrio nominal pode comprar.
100
. 100
Se a evoluo do salrio real for > 100 poder de compra
< 100 poder de compra
. 100Exemplo:
2004 2005 2006 2007
Sal. Nominal 300 315 330 345
IPC 100 103 108 120Sal. Real 300 305.8 305.6 287.5
ISN 100 105 110 115Evol. Sal. Real 100 101.94 101.85 95.8
sal. Real (%) 0% 1.94% 1.85% -4.2%
b) A remunerao do factor capitalSo as rendas, juros e lucros
Renda: o valor cobrado pelo proprietrio de bens (mveis e imveis) pelacedncia da sua utilizao a terceiros.
Juro: o rendimento do capital cedido sob a forma de emprstimo. Varia com ocapital emprestado (C), a durao do emprstimo (n) e a taxa de juro (i).
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Lucro: a remunerao do empresrio como contrapartida da aplicao do seu
capital no processo produtivo e dos riscos inerentes. (No caso das sociedades
annimas designam-se dividendos)
Trata-se de uma parcela incerta e residual.
influenciado por factores: a ltima parcela a ser retirada,
Internos(mtodos de gesto)Controlados depois das rendas e dos juros (no Externos(mercado, concorrncia, inflao) esquecer os salrios).
No controlados
6.3. A repartio pessoal do rendimento
Repartio pessoal: a repartio do rendimento criado numa comunidade pelos
diversos agregados familiares, independentemente da funo desempenhada no processo
produtivo.
Objectivo: analisar as assimetrias / desigualdades dos rendimentos das famlias, com a
finalidade de estudar os seus efeitos sobre, nomeadamente, a nvel de poupana, a
estrutura da sociedade e na interveno do estado.
Causas das assimetrias:
Diferenciao salarial Maior remunerao auferida pelo factor capital Concentrao de rendimentos em parcelas da populao Diversidade das fontes de rendimento
Causas da diferenciao salarial:
Diferentes nveis de formao e qualificao Produtividade das empresas, sector e/ou ramo Localizao das empresas Idade Sexo
-
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Indicadores de rendimento pessoal
a) Rendimento per capita (ou por habitante)
,,,
Rendimento mdio que cada habitante de um determinado pas recebe por ano.
Normalmente, quanto maior for, maior ser o nvel de vida.
Limitao:sendo uma mdia, esconde as desigualdades existentes na repartio pessoal.
NOTA: apesar das suas limitaes, permite-nos ter uma ideia se o pas produz riqueza
suficiente para distribuir pela populao, garantindo-lhes o mnimo de subsistncia.
b) Leque salarialLeque salarial:relao entre o valor mnimo com que o trabalho remunerado e o seu
valor mximo.
uma medida de amplitude ou de disperso salarial.
1
O valor do salrio mximo x vezes superior ao valor do salrio mnimo.
c) Curva de Lorenz(ou curva de concentrao dos rendimentosEste indicador permite ultrapassar as limitaes dos indicadores anteriores. Atravs desta
curva consegue-se avaliar o nvel (grau) de concentrao dos rendimentos numa
economia, isto , as assimetrias na repartio do rendimento.
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Exemplo:
% dapopulao
% do RN
A B
20 20 540 40 15
60 60 2580 80 40
100 100 100
A Recta de distribuio igualitria do rendimento (ou equitativa ou de equidistribuio):
corresponde a uma distribuio perfeita dos rendimentos ou a uma concentrao nula
dos rendimentos.
B Curva de Lorenz (ou curva de concentrao dos rendimentos)
Concluso:Quanto mais afastada estiver a curva de Lorenz (B) da recta de distribuio
igualitria (A), maior ser a desigualdade (ou concentrao) na distribuio do
rendimento.
Coeficiente de Gini
0 Coeficiente de Gini 1
0 Ausncia de concentrao
1 Concentrao mxima
Exemplo:
Em mdia, cada famlia possui trs elementos.
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Desigualdades
Rendimentos do L Rendimentos do K RN
4509 50 .. 70
140 1
2
6.4. A redistribuio do rendimento noo e objecto
Redistribuio do rendimento: distribuio mais equitativa dos rendimentos efectuada
pelo Estado atravs das suas polticas de interveno social, tendo em vista atenuar as
desigualdades provocadas pela repartio primria.
Existem desigualdades na repartio primria dos rendimentos de uma economia (querdevido disperso salarial, quer posse do factor capital)
necessrio proceder redistribuio do rendimento
, alterando a distribuio primria
Objectivo: Atenuar as assimetrias e proporcionar um melhor nvel de vida de todos os
cidados (proteco individual)
Para conseguir isto, o Estado pe em prtica polticas de interveno:
Poltica fiscal:ao aplicar uma taxa progressiva no imposto sobre o rendimento eisentando do pagamento de impostos os que auferem menores rendimentos, o
Estado altera o rendimento que as pessoas possuem, cobrando mais a quem ganha
mais.
Poltica de segurana social: depois da poltica fiscal, o Estado redistribui apercentagem dos rendimentos cobrados atravs de um sistema de transferncias
sociais (prestaes pecunirias e fornecimento de servios).
Poltica de preos: o Estado controla o preo dos produtos de primeiranecessidade. Umas vezes, os governos estabelecem preos mximos de venda ao
pblico; outras, para proteger alguns grupos de pequenos produtores e a venda a
retalho, so fixados preos mnimos para os produtores, atravs da concesso de
subsdios, agravamentos sobre bens suprfluos, etc
RendFam
S R J LRep.
PessoalA 70 - - - 70
B 100 - 20 10 130
C 140 50 40 20 250Rep.
Funcional310 50 60 30 450
-
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Rendimento pessoal disponvel (RPD)
O rendimento ou receitas das famlias provm:
Da participao na actividade produtiva (S+R+J+L) De transferncias Internas: prestao sociais feitas pelas administraes
pblica e privada (Ex. penses, abonos, subsdios diversos, )
Externas: provenientes do resto do mundo (Ex. remessas de
emigrantes, )
No entanto, so deduzidos a esses rendimentos:
Impostos directos (IRS, IRC) Contribuies sociais (segurana social)
O que resta, chama-se rendimento disponvel das famlias, isto , rendimento pessoal
disponvel (RPD).
Impostos directos: aqueles que incidem directamente sobre o rendimento ou sobre o
patrimnio (IRS, IRC).
Impostos indirectos: aqueles que incidem sobre o consumo ou a despesa realizada,
recaem indirectamente sobre o rendimento (IVA).
Esquema resumo:
-
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. .
O RPD aplicado em:
Consumo (C) Poupana (S)
100
100
100
100 6.5. As desigualdades na repartio dos rendimentos em Portugal e na UE
(Ver pgina 205 do manual)
-
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UNIDADE 7
POUPANA E
INVESTIMENTO
-
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7.1. Utilizao dos rendimentos consumo e poupana
S (poupana) Investimento dar continuidade ao processo produtivo
Necessria para que haja investimento (condio necessria)
No garante existncia de investimento (condio no suficiente)
Poupana: parte do rendimento que, por no ser imediatamente afecta aquisio de
bens de consumo, guardada para utilizao futura.
7.2. Os destinos da poupana. A importncia do investimento.
Possveis destinos da poupana Entesouramento: trata-se de guardar a moeda noutilizada em casa para fazer face a eventuais futuras
despesas. Esta forma de lidar com as poupanas
comporta riscos relacionados com a falta de
segurana das habitaes, possibilidade de assaltos,
Colocao financeira: consiste na colocao das
poupanas em depsitos ordem ou a prazo nas
instituies bancrias.
Investimento ou formao de capital: consiste na
aquisio de bens de produo ou capital que voservir para gerar um novo rendimento.
Investimento: conjunto das despesas em bens de produo ou capital efectuadas por
uma empresa ou, em termos genricos, pelo conjunto da economia.
Importncia do investimento: o investimento, que no existe sem poupana, que
permite a continuidade do processo produtivo.
A poupana uma condio necessria mas no suficiente, para que haja crescimentoeconmico, porque:
Sem poupana no h investimento (condio necessria) Mas se a poupana no for investida, no contribuir para o desejado
crescimento econmico (condio no suficiente)
O investimento pode ser efectuado em: Bens duradouros: aqueles que podem ser
utilizados mais do que uma vez
Bens no duradouros: utilizveis uma nica vez
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Investimento FBCF (formao bruta de capital fixo): constituda pelas despesas realizadas
em bens de produo duradouros, tais como edifcios, terrenos, mquinas.
Existncias: despesas efectuadas em bens de produo no duradouros,
nomeadamente as despesas com a aquisio de matrias-primas.
Tipos de investimento
Material: investimento efectuado em bens materiais tais como mquinas, edifcios. Imateriais: investimento efectuado em bens imateriais; Financeiros: investimento que resulta da compra de ttulos.
Funes do investimento
Substituio: constitudo pelas despesas efectuadas em bens de produo que tmcomo objectivo substituir o material danificado ou obsoleto;
Inovao/produtividade: quando aplicado na compra de novas tecnologias, porforma a melhorar e modernizar o processo produtivo;
De capacidade: quando as aquisies se destinam a aumentar a capacidadeprodutiva da empresa.
NOTA: Apesar de classificarmos o investimento destas trs formas, no significa que cada
uma dessas categorias seja perfeitamente distinta da outra. Assim, um investimento pode
ser simultaneamente de inovao e de aumento da capacidade produtiva, por exemplo.
Isto mostra-nos a importncia da inovao no aumento da capacidade produtiva.
Inovao Inveno: a inveno precede a inovao e s se transforma nela se for
aplicada prtica, ou seja, na criao de um novo produto ou novo processo de produo.
A investigao , hoje, de tal forma considerada importante que podemos consider-la
como indicador de desenvolvimento de um pas, visto este ser tanto mais desenvolvido
quanto maior for a percentagem do seu rendimento canalizada para investigao. Por
isso, actualmente, fala-se em Investigao e Desenvolvimento, que se representa pela
sigla I&D
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7.3. Financiamento da actividade econmica autofinanciamento e
financiamento externo
Formas de financiamento das empresas
A. Autofinanciamento / Financiamento internoB. Financiamento externo B1. Indirecto F(S) IC E(I)
B2. Directo F(S) E(I)
A. AutofinanciamentoAutofinanciamento:A empresa recorre s suas poupanas para realizar o investimento,
ou seja, a empresa tem capacidade de financiamento.
B. Financiamento externoFinanciamento externo: Quando as poupanas da empresa no so suficientes para o
desejado investimento e as empresas recorrem a financiamentos externos, ou seja, a
empresa tem necessidade de financiamento.
B1. Financiamento externo indirecto
Financiamento externo indirecto:A empresa recorre s instituies de crdito, obtendo o
financiamento resultante dos depsitos das famlias nessas instituies.
Crdito: consiste numa troca de moeda por um activo financeiro que representa um
compromisso de reembolso da dvida numa determinada data.
Taxa de juro: o preo do dinheiro / crdito.
-
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NOTA: Por vezes, os bancos, para concederem emprstimo, exigem garantias (hipotecas
de edifcios, terrenos, etc.) e tambm fiadores (pessoas que se responsabilizam pelo
pagamento dos emprstimos em caso de incumprimento por parte do devedor).
a) Os bancos (Fazem parte das Instituies Financeiras Monetrias)Bancos:Funcionam como intermedirios entre a procura e a oferta de financiamento.
Operaes passivas: consistem na captao de poupanas junto dos diversosagentes econmicos, sob a forma de depsitos que podem ser ordem ou a prazo
e sobre os quais os bancos pagam juros.
Operaes activas:constitudas por todas as operaes de concesso de crditosobre as quais os bancos recebem juros.
Operaes activas Operaes passivas
Taxas > Taxas
Margens de intermediao bancria
Margens de intermediao bancria: as taxas de juro das operaes activas so
superiores s das operaes passivas.
Os bancos: recebem depsitos +concedem crdito = criar moeda (escritural ou bancria)
Cunhagem vs Emisso vs Criao
Fabrico Circulao Moeda escritural
Criao: quando falmos de criao de moeda estamos a referir-nos criao de moeda
escritural que efectuado pelos bancos comerciais.
Emisso: quando falamos de emisso de moeda estamos a referir-nos colocao em
circulao de notas e moedas de trocos; esta funo desempenhada pelos bancos
centrais.
Mecanismo de criao de moeda pelos bancos comerciais
So lanados em circulao 100 (BM (Base Monetria) = 100) A taxa de reserva obrigatria de 10% (r=10%) Os 100 so depositados no banco A
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O banco A concede crdito no valor excedente ao da reserva obrigatria ( 90) Em circulao passa a haver 100 + 90 = 190
Concluso: O banco A criou moeda em montante igual ao excesso da reserva (o
que sobra), concedendo crdito.
O beneficirio do crdito deposita os 90 no banco B
O processo repete-se A circular ficam: 100 + 90 + 81 = 271 No final teremos a criao de moeda:
1 10.1 10Multiplicador da Base Monetria (BM)
2 10 100 1000 2 1000100 900
Concluso: Cabe ao banco Central a manipulao da taxa de reservas de caixa (r)para favorecer ou controlar a criao de moeda por parte dos bancos.
Modalidades de crdito
Quanto finalidade/destinoo Crdito ao consumo: Aquele que se destina s famlias, normalmente para
poderem comprar bens de consumo duradouros onde os prprios bens servem
como garantia de pagamento.
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o Crdito produo: aquele que concedido s empresasCrdito ao funcionamento: gesto corrente da empresa, que se destina a
suprir dificuldades de tesouraria (pagamento de salrios, etc.)
Crdito de financiamento: que se destina ao investimento na produo Quanto durao
o Curto prazo: pagamento inferior a 1 anoo Mdio prazo: prazos entre 1 e 5 anoso Longo prazo: pagamento superior a 5 anos
Quanto ao tipo de beneficirioo Crdito pblico: quando o beneficirio ou devedor o prprio Estado (le