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Material de apoio ao professor da obra Pride and Prejudice, da Macmillan Education do Brasil. Elaboração: Carla Bitelli. Projeto gráfico e diagramação: Victor Malta. Revisão: Balão Editorial. Crédito da imagem: duncan1890/iStock/Getty Images. MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR Nas páginas a seguir, você encontra: Biografia da autora; Contextualização da obra; Resumo da narrativa; Sugestões de atividade para aula de Língua Inglesa.

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MATERIAL DE APOIO AO PROFESSOR

Nas páginas a seguir, você encontra: •Biografia da autora;

•Contextualização da obra;

•Resumo da narrativa;

•Sugestões de atividade para aula de Língua Inglesa.

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PRIDE AND PREJUDICE | JANE AUSTEN | ADAPTADO POR MARGARET TURNER

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QUEM FOI JANE AUSTEN? N ascida em 16 de dezembro de 1775 na vila de

Steventon, na Inglaterra, Jane Austen perten-cia a uma família composta de dez pessoas: o pai, um reverendo; a mãe; cinco irmãos mais velhos, uma irmã mais velha e um irmão mais novo.

Conforme os costumes da época, por serem mulheres Jane e sua irmã Cassandra ficavam res-tritas à vida doméstica, preenchida por bordado, costura, música e, no caso especial de Jane, muita leitura. Seu pai, porém, estimulava a busca pelo conhecimento em todos os filhos, inclusive em suas meninas. A mãe também participava: era conhecida por sua inteligência e por improvisar versos e histórias. Desde cedo, a autora apresen-tou uma inclinação para a escrita, e o estímulo no lar ajudou-a a desenvolver seu talento.

Seus primeiros escritos conhecidos datam de 1787 e incluem peças teatrais, poemas, novelas curtas e outras prosas. Diversos desses materiais sobreviveram e foram compilados num conjunto conhecido como Juvenília. Entre 1793 e 1794, Jane escreveu Lady Susan, uma novela epistolar – esse gênero composto de cartas foi bastante usado pela autora –, publicada em 1871, muito depois de sua morte (1817).

Durante muitos anos, Jane Austen preparou, escreveu e reescreveu vários de seus romances. Revisora incansável, ela mudava a forma e a escri-ta de seus textos durante as leituras. Por exemplo, Razão e sensibilidade (ou Razão e sentimento) come-çou a ser desenvolvido como um romance episto-lar chamado Elinor & Marianne, em 1795, mas foi publicado somente em 1811; entre outubro de 1796 e agosto de 1797, Jane escreveu o primeiro

rascunho de First Impressions [Primeiras im-pressões], que depois se tornaria Orgulho e precon-ceito (1813).

Em 1801, no entanto, a autora se viu com difi-culdade para se dedicar a seus textos. Nesse ano, seu pai se aposentou e resolveu se mudar para Bath com a esposa e as filhas – as duas solteiras. Teve início, então, um período de diversas mu-danças de casa e cidade. Em 1805, o reverendo Austen morreu em Bath. Três anos depois, em

Único retrato de Jane Austen, feito pela irmã Cassandra.

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1809, Edward Austen, um dos irmãos de Jane, conseguiu um chalé em Chawton para que as três mulheres morassem.

Outro irmão, Henry, ajudou Jane na nego-ciação com as editoras: em novembro de 1811, foi lançado Razão e sensibilidade, assinado “por uma dama”. A recepção do livro foi um suces-so, e a partir daí se seguiram outras publicações: Orgulho e preconceito (1813), Mansfield Park (1814) e Emma (1815). Suas duas outras grandes obras foram a público postumamente, dessa vez com o nome da autora revelado, numa edição con-junta: Persuasão e A abadia de Northanger (1817).

Sobre sua vida romântica, pouco se sabe: era bastante reservada, compartilhando sua intimida-de somente com a irmã, que sempre resguardou a privacidade de Jane. Após a morte da autora, Cas-sandra – sua melhor amiga e grande companheira

de vida – destruiu boa parte da correspondência que trocaram, fazendo desaparecer, assim, evi-dências de possíveis amores e desilusões de Jane. Seus biógrafos acreditam que ela teve dois ro-mances importantes: um noivado, em 1802, com Harris Bigg-Wither, um herdeiro local, compro-misso rompido no dia seguinte pela própria Jane; e uma paixão por Thomas Lefroy, com quem não teve qualquer relacionamento concreto, dada a contrariedade da família do rapaz, que o teria en-viado para Londres para afastar o casal.

Em janeiro de 1817, Jane começou a escrever seu novo romance, Sanditon, que permaneceu inacabado em consequência da doença debili-tante da autora. Em maio do mesmo ano, ela se mudou para Winchester, para receber cuidados de médicos e enfermeiras, e acabou falecendo em julho, com apenas 41 anos.

RETRATO DA OBRA: PRIDE AND PREJUDICEP ride and Prejudice é a obra máxima de Jane Aus-

ten. O cenário do romance é uma região rural da Inglaterra do fim do século XVIII, início do XIX. Ao longo da narrativa, é possível apreciar, além do estilo irônico e divertido da autora, deta-lhes sobre os costumes e a moral da época.

Embora muitos encarem as obras da autora como meramente românticas, há diversos as-pectos a serem destacados em seus textos. Nessa adaptação em inglês, mantém-se a essência da obra: além de uma história de amor apaixonante,

conhecemos personagens que beiram o ridículo e nos fazem rir de nervoso – como Mrs. Bennet e Mr. Collins; temos a representação da hierar-quia social dessa sociedade – na figura de Lady Catherine e até de Mr. Darcy; encontramos pis-tas sobre o momento histórico – como a presen-ça das milícias, que sinalizam o envolvimento do país nas Guerras Napoleônicas.

Com personagens bem desenvolvidos e um enredo cheio de reviravoltas, é impossível não se encantar com esse clássico.M

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RESUMOE lizabeth Bennet tem 20 anos e mora com o

pai e a mãe, além de quatro irmãs: Jane, a mais velha; e Mary, Kitty e Lydia, mais novas – todas solteiras.

A rotina da família é agitada pela chegada à vizinhança de um homem rico (e solteiro!), Mr. Bingley, que vem acompanhado do ami-go Mr. Darcy – duas vezes mais rico que Bin-gley e também solteiro.

Durante um baile público, o simpático Mr. Bin-gley se encanta com Jane. Já Mr. Darcy desagrada a todos, especialmente a Elizabeth, com seu mau--humor e seu evidente sentimento de superiorida-de. Durante o mês seguinte, para sua própria sur-presa, Darcy começa se interessar por Elizabeth.

Miss Bingley convida Jane para um jantar em sua casa. A pedido da mãe, Jane vai a cavalo debaixo de uma chuva que a deixa doente e a obriga a ficar na casa dos amigos até que melhore. Preocupada com a irmã, Elizabeth vai visitá-la e acaba também ficando como hóspede. Os dias passados juntos au-mentam o interesse de Darcy por Elizabeth.

Pouco depois, a família Bennet recebe a visita de Mr. Collins, um homem tolo e com modos exagerados, herdeiro de toda a propriedade de-les, que está em busca de uma esposa e espera encontrá-la em uma das primas.

Com a chegada da milícia à vizinhança, sur-gem novos potenciais pretendentes, dentre os quais o charmoso Mr. Wickham, que chama atenção de Elizabeth.

Dias mais tarde, Bingley promove um baile. Wickham se ausenta, e Elizabeth se vê obrigada a dançar com Mr. Collins e também com Mr.

Darcy. Em outra parte do salão, Jane e Bingley dançam juntos, e tem início um comentário ge-ral sobre um futuro casamento dos dois.

No dia seguinte, Mr. Collins pede a mão de Elizabeth, mas ela recusa. Desagradado, ele se aproxima de Charlotte Lucas, melhor amiga de Elizabeth, que, passado um tempo, acaba se ca-sando com o reverendo.

Nesse meio-tempo, os Bingley decidem ir para Londres e não mais retornar. Jane e Mrs. Bennet ficam inconsoláveis.

Meses depois, Elizabeth vai visitar Charlotte na sua nova residência em Hunsford. É convida-da a conhecer Lady Catherine, patrona de Mr. Collins. Na mansão da senhora, encontra os so-brinhos dela, Mr. Darcy e Colonel Fitzwilliam. Colonel Fitzwilliam revela a Elizabeth que Darcy salvou um amigo de um casamento inadequado, e ela deduz se tratar de Bingley e Jane.

Darcy surpreende Elizabeth ao lhe fazer uma grosseira proposta de casamento. Ela o rejeita, dizendo que jamais se casaria com o homem que tinha tratado tão mal Wickham (o oficial havia contado que Darcy o impedira de assumir a pa-róquia que lhe fora prometida) e que também era o responsável pela profunda tristeza de Jane. No dia seguinte, Darcy entrega a Elizabeth uma car-ta na qual se defende: Wickham contara men-tiras e tinha um caráter pérfido; quanto a Jane, Darcy não acreditara que a moça amasse Bingley e os tinha afastado para proteger o amigo. A car-ta faz Elizabeth ver Darcy com outros olhos.

Elizabeth volta para casa e, mais tarde, viaja com os tios para Derbyshire, região onde fica Pemberley, M

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a residência de Darcy. Eles acabam visitando a mansão, onde encontram inesperadamente o dono da casa, que se comporta com muita gentileza. Ainda em Derbyshire, Elizabeth recebe uma car-ta de Jane relatando uma tragédia: Lydia, que es-tava passando uma temporada com a milícia em Brighton, tinha fugido com Mr. Wickham! A no-tícia é revelada na presença de Darcy.

Elizabeth e a tia retornam às pressas para a casa dos Bennet; o tio vai direto para Londres aju-dar a procurar a sobrinha fugida. Dias depois, ele envia uma carta informando que achou Lydia e Wickham. As condições exigidas para o casamento deles são aceitas, e o jovem casal passa no lar dos Bennet antes de seguirem viagem para o novo pos-to do oficial, no norte do país. Durante a visita, Lydia deixa escapar para Elizabeth que, na verdade, quem descobriu seu paradeiro foi Mr. Darcy.

Mr. Bingley retorna à região e pede a mão de Jane. A alegria do casal só é perturbada quando, dias depois, Lady Catherine chega de repente para confrontar Elizabeth a respeito de boatos envolvendo a moça e Mr. Darcy. Ferida com a recusa de Elizabeth em rejeitar Darcy caso ele volte a lhe propor casamento, a senhora não deixa de reclamar da moça ao sobrinho que, com isso, tem suas esperanças renovadas.

Darcy aparece na casa dos Bennet e se decla-ra – dessa vez adequadamente – para Elizabeth, que o aceita.

Os dois pares – Elizabeth e Darcy, Jane e Bingley – se casam no mesmo dia. Elizabeth passa a morar em Pemberley, e Bingley se muda com a esposa para uma casa mais próxima à de seu melhor amigo.

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ATIVIDADESPersonal titlesOs pronomes de tratamento na língua inglesa são muito mais utilizados que em português. Se por aqui temos o costume de tratar a todos pelo nome, nos países onde se fala inglês é mais comum usar o pronome de tratamento – chamado personal title – seguido do sobrenome da pessoa. Em obras como Pride and Prejudice, o domínio desses pronomes e do uso social deles é fundamental para a com-preensão do texto original. Afinal, quem é Miss Bingley? Por que Elizabeth não é Miss Bennet, e sim Miss Elizabeth Bennet? Qual a diferença en-tre misses e madam? Retome com os alunos esse tópico e aproveite para testar a pronúncia deles simulando diferentes situações de uso dos personal titles (por exemplo: ao se dirigir a um professor, ao se dirigir a uma mulher desconhecida, etc.).

Yours everNa época de Jane Austen, as cartas eram ferra-mentas de comunicação fundamentais, e muito do enredo se desenrola a partir delas. Embora a tecnologia tenha quase extinguido a correspon-dência física, as formalidades na escrita de uma carta (seja ela em papel ou por meios eletrônicos) pouco se alteraram. No entanto, assim como na fala, na escrita também há diferenças entre os usos do inglês e do português. Apresente aos alunos os elementos que não podem faltar numa carta e as variações (de saudação e de assinatura, por exemplo) de acordo com o tom da comu-nicação (formal, familiar, etc.). Que tal depois propor a redação de uma carta? Pode haver des-

tinatários diversos a serem sorteados pela turma. A ideia é que os alunos produzam um texto que atinja o objetivo esperado da comunicação escri-ta de acordo com o destinatário.

DialoguesNão há passagem em Pride and Prejudice na qual não é dito algo irônico, divertido ou sagaz, prin-cipalmente por Elizabeth Bennet. Como todo bom texto – e esse é um deles –, uma releitura sempre revela novos significados ou traz um sa-bor diferente. Depois da leitura integral da obra, peça que cada aluno retome um capítulo e desta-que nele seu diálogo favorito. A seleção pode ser compartilhada com toda a turma, e o aluno deve justificar sua escolha. Aproveite o momento para tirar dúvidas quanto a vocabulário e sintaxe.

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Nas páginas a seguir, você encontra: •Elementos de

contextualização para serem trabalhados antes de iniciar a leitura;

•Retomada de pontos-chave após a leitura do livro;

•Propostas de discussão e relação do clássico com a atualidade.

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ANTES DA LEITURA DO LIVRO…A leitura de um clássico em outro idioma, mes-

mo que em uma versão adaptada, sempre apresenta desafios. No caso de Pride and Prejudice, destaca-se a compreensão dos costumes da época.

Assim, antes de iniciar a leitura da obra com a turma, aborde alguns aspectos da sociedade in-glesa do fim do século XVIII que ajudarão no entendimento do texto:

• Pronomes de tratamento. Alguns personagens só conhecemos pela sua posição na família: Mr. Bennet é o homem mais velho dos Bennet; Mrs. Bennet é sua esposa; a filha mais velha solteira é Miss Bennet, e para as irmãs mais novas e solteiras usa-se também o nome, como Miss Elizabeth Bennet.

• A posição da mulher na sociedade. Na época, as mulheres não tinham muitos direitos, sequer recebiam a herança dos pais. Por isso se casar – e se casar bem – era tão fundamental!

• Divisão social. Os Bennet não são tão ricos quanto Darcy ou Bingley, mas ainda assim pertencem à nobreza (nem todo nobre tem um título importante, como conde ou ba-rão). Desse modo, a intenção de Mrs. Bennet de casar uma das filhas com Bingley não é despropositada.

Com essas informações, os alunos serão capazes de fazer uma leitura mais confiante da obra.

DEPOIS DA LEITURA DO LIVRO…A lguns dos aspectos apresentados antes da lei-

tura de Pride and Prejudice para contextuali-zar a obra podem ser retomados ao fim dela.

• Mrs. Bennet. A ansiedade de Mrs. Bennet para casar as filhas é tão intensa que ela chega a en-vergonhar a família. Apesar do aspecto meio cômico da personagem, vale a pena investi-gar a motivação dela. Colocar-se no lugar de uma mãe daquela época com cinco filhas sol-teiras e um futuro incerto explica muito de seu comportamento!

• Pride. Três personagens são muito orgu-lhosos de sua posição social e financeira, e ostentam tal sentimento com convicção: Mr. Darcy, Lady Catherine e Miss Bingley. Embora séculos tenham se passado e a so-ciedade tenha evoluído, nesse aspecto pa-rece que pouco mudou. A desigualdade social e suas consequências – tanto na di-mensão coletiva quanto no âmbito íntimo – podem ser tópicos de discussão interes-santes que ajudarão os alunos a se conectar à leitura que fizeram.

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• Prejudice. Elizabeth acreditou na mentira de Wickham quanto a Darcy e não se deu ao trabalho de averiguar a informação antes de julgá-lo culpado. Essa situação é muito si-milar aos boatos que estamos acostumados a testemunhar nos dias de hoje, como mensa-gens mentirosas propagadas em redes sociais e mídias digitais e tomadas por muitos como verdade. Por sorte, no livro Darcy teve a oportunidade de se explicar, mas na vida real nem sempre isso ocorre, e não raro as conse-quências são irreversíveis. Vale a pena ressal-tar a importância de se nutrir sinceridade em

quaisquer relacionamentos e da necessidade de uma comunicação responsável, seja na checagem das informações antes de tomá-las como verdadeiras ou de repassá-las, seja na recusa de criar boatos ou reportar situações que não sejam fatos confirmados.

Abra a discussão com os alunos e pergun-te sobre outros tópicos que tenham chamado a atenção deles e reverberam até os dias de hoje. A recuperação da leitura e a identificação de temas correspondentes à atualidade sem dúvida vão aumentar a apreciação deles pela obra.

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Nas páginas a seguir, você encontra sugestões de atividades interdisciplinares com: •História;

•Biologia;

•Matemática.

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SUGESTÕES INTERDISCIPLINARESEvolução do direito das mulheresPara saber mais…

Em Pride and Prejudice, as cinco irmãs Bennet estão em busca de um bom casamento pois, por serem mulheres, não podem herdar a proprie-dade do pai. As mulheres da época não possu-íam quase nenhum direito: enquanto solteiras, respondiam ao pai; após casadas, passavam a responder ao marido. Jane Austen, porém, sabia que, embora social e economicamente as mulheres de seu tempo estivessem restri-tas, suas mentes tinham muito a oferecer ao mundo. Não à toa dedicou-se a um campo no qual poderia mergulhar de cabeça. As obras de Austen não apresentam posições políticas a res-peito dos direitos das mulheres – embora o mo-vimento sufragista já tivesse sido iniciado, com, por exemplo, a publicação de Reivindicação dos direitos das mulheres, de Mary Wollstonecraft, em 1792 –, mas seus enredos evidenciam a opi-nião da autora quanto à injustiça sofrida por essa parcela da população.

Proposta de atividade

Em parceria com o professor de História, peça aos alunos que pesquisem a evolução dos direitos das mulheres no Brasil e no mundo, procurando levantar questões como direito ao voto (sufrá-gio), à herança e à atuação política. A pesquisa pode ser dividida por épocas, de modo a elabo-rar uma linha do tempo que poderá ser exposta na escola para apreciação de todas as turmas. Po-

de-se também abrir a atividade para a comuni-dade escolar, com uma roda de conversa sobre a posição ocupada pela mulher hoje na sociedade e sobre o que pode (e deve!) ser melhorado.

Infecções mortaisPara saber mais…

My dear Lizzy,I got very wet yesterday. I feel ill today and am

staying in bed. My kind friends here have asked the doctor to come, but there is nothing much wrong with me except a headache.

Your loving sister,Jane

Logo no início de Pride and Prejudice, a persona-gem Jane fica doente após tomar uma chuva a caminho da casa dos Bingley e envia uma carta a Elizabeth. A preocupação dos Bennet é grande, pois, apesar de o caso parecer somente um res-friado, qualquer infecção naquela época poderia ser fatal. Isso porque a penicilina (e os demais antibióticos) só foi inventada e produzida indus-trialmente a partir da primeira metade do século XX, e não raro pessoas morriam por alguma doença que hoje tratamos com muita facilidade, como uma dor de garganta.

Proposta de atividade

Solicite ao professor de Biologia que retome com os alunos o funcionamento de um processo infec-

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cioso e a atuação dos antibióticos durante o trata-mento, enquanto trabalha com a turma o voca-bulário relativo a doenças e emergências médicas – conhecimento que pode ser muito útil!

Atualização monetáriaPara saber mais…

A riqueza de alguns personagens – bem como a dívida de outros – é um assunto bastante co-mentado em Pride and Prejudice. Muitas ações se desenrolam por causa desses números, especial-mente em relação a Mr. Wickham. Entender essa parte financeira da obra pode elucidar as ações (e reações) desse personagem.

Proposta de atividade

Peça aos alunos que levantem as cifras envolven-do o personagem Mr. Wickham: a herança re-cebida do falecido Mr. Darcy (mil libras) e o di-nheiro que o jovem Mr. Darcy lhe envia pouco depois (3 mil libras); a dívida que o oficial deixa em Brighton (mil libras); o valor que ele recebe para se casar com Lydia (para fins da atividade, considerar 10 mil libras). Com a ajuda do pro-fessor de Matemática e levando em conta o de-senrolar da narrativa, peça aos alunos que mon-tem um fluxo de caixa de Wickham, de modo a compreender por que ele se desinteressa por Elizabeth e passa a cortejar Miss King, e por que acaba casando com Lydia.

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