max weber e a Ética protestante

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MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

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MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE. Uma aplicação teórica da sociologia compreensiva de Max Weber. A ética protestante e o espírito do capitalismo (1904 e 1905), publicação em 1920. O livro reside no fato de Weber aplicar com rigor científico, os fundamentos de sua sociologia compreensiva. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

Page 2: MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

UMA APLICAÇÃO TEÓRICA DA SOCIOLOGIA COMPREENSIVA DE MAX WEBER

A ética protestante e o espírito do capitalismo (1904 e 1905), publicação em 1920.

O livro reside no fato de Weber aplicar com rigor científico, os fundamentos de sua sociologia compreensiva.

Analisa as razões pelas quais o capitalismo se desenvolveu mais na Inglaterra e Alemanha do que em outros países com a mesma trajetórias históricas como Espanha e Portugal.

Page 3: MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

Sua tese é de que o capitalismo inglês recebeu uma grande contribuição dos hábitos de vida cultivados pelo protestantismo.

Consiste nas ideias religiosas e o comportamento econômico nas sociedades analisadas por ele.

Weber esclarece que o comportamento ascético, isto é, ter a vida voltada a valores espirituais, ao mesmo tempo que valoriza o trabalho árduo.

Ao contrario do que acreditava o cristianismo católico tradicional: o trabalho como forma de sofrimento e danação, destinos das almas não agraciadas por Deus.

O catolicismo também combatia o envolvimento dos seus fiéis em assuntos mundanos, tais como o comércio e as profissões liberais.

Ao contrario de Karl Marx, Weber não acreditava simplesmente como um processo de exploração, mas sim em um conjunto de práticas,ideias, hábitos, enfim, uma ação social racionalmente voltada para determinados interesses.

Essa ação pode ser motivadas por aspectos simbólicos ou materiais.

Weber também admite a existência do capitalismo em outras culturas diferentes da ocidental.

Page 4: MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

Weber quis demonstrar que certas vertentes do protestantismo, como o calvinismo, haviam estimulado um comportamento econômico baseado numa ação racional, em que o trabalho adquire conotação moral positiva.

O calvinismo cultivou a ideia no seio das sociedades inglesa e suíça a ideia de que o comércio, as artes e a filosofia consistiam em dádivas divinas e, por isso, deveriam ser amplamente difundidos e praticados.

Em quanto o catolicismo defendia a ideia de trabalhos voltados para o filosófico e teológico e intelectual os protestantes por carreiras mais técnicas, pautadas por um ética religiosa de valorização do trabalho.

Page 5: MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

Max Weber explicou a origem do sistema capitalista, a partir do conceito protestante de vocação.

A vocação de acordo com Lutero, significa um desígnio divino, ao qual o homem deveria se adaptar, não sendo nunca questionado, mas perseguido com muito esforço e responsabilidade.

Page 6: MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

CALVINISMO Predestinação – consistia na defesa de que as pessoas já

nasciam com um futuro predeterminado por Deus. Nesse sentido alguns seriam eleitos outros não. Entretanto, tal fato não eximia a todos da

responsabilidade de levar uma vida de virtudes, porque ninguém detinha o conhecimento do momento em que seria escolhido.

O caminho para a virtude seria pelo trabalho árduo. Quanto maior o sucesso material, mais agrciado

pareceria o indivíduo. Como deveria ser tratados os pobres? Com generosidade e misericórdia . Os pobres não eram mais coitados, tal como concebiam

os católicos, mas um artifício de Deus para incentivar os ricos à pratica da benevolência.

Desse modo a vocação ascética é para Weber, um mandamento de Deus a todos os indivíduos que trabalham para a glória divina, estabelecendo assim, uma relação entre o asceticismo e a economia.

Page 7: MAX WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

ALEITURA DA OBRA DE WEBER

O capitalismo não se desenvolveu somente por causa do avanço material, mas sim com um suporte ideológico.

Racionalismo estimulado pela ciência. Formação de uma burocracia estatal mais

racional e a influência do liberalismo econômico.

A perda da influência do pensamento religioso e mágico e a paulatina ascensão da ciência como explicação hegemônica da realidade.