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TIPO B

Tabela Peridica*11

18Nmero atmico1 2

1 2 32 VESTIBULAR UFOP 2009

H1,0 3

24

H1,0

13Massa atmica5

146

157

168

179

He4,0 10

Li6,9 11

Be9,0 12

B10,8 13

C12,0 14

N14,0 15

O16,0 16

F19,0 17

Ne20,2 18

Na23,0 19

Mg24,3 20

321

422

523

624

725

826

927

1028

1129

1230

Al27,0 31

Si28,1 32

P31,0 33

S32,1 34

Cl35,5 35

Ar39,9 36

4 5 6 7

K39,1 37

Ca40,1 38

Sc45,0 39

Ti47,9 40

V50,9 41

Cr52,0 42

Mn54,9 43

Fe55,8 44

Co58,9 45

Ni58,7 46

Cu63,5 47

Zn65,4 48

Ga69,7 49

Ge72,6 50

As74,9 51

Se79,0 52

Br79,9 53

Kr83,8 54

Rb85,5 55

Sr87,6 56

Y88,9 57

Zr91,2 72

Nb92,9 73

Mo95,9 74

Tc(97) 75

Ru101,1 76

Rh102,9 77

Pd106,4 78

Ag107,9 79

Cd112,4 80

In114,8 81

Sn118,7 82

Sb121,8 83

Te127,6 84

I126,9 85

Xe131,3 86

Cs132,9 87

Ba137,3 88

La89

Hf178,5 104

Ta180,9 105

W183,8 106

Re186,2 107

Os190,2 108

Ir192,2 109

Pt195,1

Au197,0

Hg200,6

Tl204,4

Pb207,2

Bi209,0

Po(209)

At(210)

Rn(222)

138,9

Fr(223)

Ra(226)

Ac

Rf(261)

Db(262)

Sg(263)

Bh(262)

Hs(265)

Mt(266)

(227)

58

59

60 144,2 92

61 (145) 93

62 150,4 94

63 152,0 95 (243)

64

65

66

67

68

69

70

71

Ce140,1 90

Pr140,9 91

Nd Pm Sm Eu U238,0

Gd157,3 96 (247)

Tb158,9 97 (247)

Dy162,5 98

Ho164,9 99

Er167,3 100 (257)

Tm168,9 101 (258)

Yb173,0 102

Lu175,0 103

Th232,0

Pa(231)

Np(237)

Pu(242)

Am Cm Bk

Cf(251)

Es(252)

Fm Md

No(259)

Lr(260)

QU. 1

* Nova numerao dos grupos, segundo recomendao da IUPAC de 1990. Smbolos dos elementos 104 a 109 de acordo com recomendao da IUPAC de 1997.

QU. 2

TIPO B

QUMICA Questes de 01 a 08

01. Qualquer amostra de oxignio e hidrognio que contenha o mesmo nmero de tomos desses elementos apresenta uma proporo em massa de: A) 1:2 B) 2:1 C) 1:8 D) 16:1

02. O air bag usado em automveis contm azida de sdio, NaN3 e nitrato de potssio, KNO3. Quando ocorre um acidente, a azida de sdio se decompe para formar nitrognio gasoso, N2, e sdio metlico: 2NaN3(s) 2Na(s) + 3N2(g) O sdio produzido reage imediatamente com o nitrato de potssio, produzindo mais nitrognio gasoso: 10Na(s) + 2KNO3(s) N2(g) + 5Na2O(s) + K2O(s) Considerando essa seqncia de reaes, a quantidade de matria de gs nitrognio produzida por 1 mol de azida de sdio de: A) 1,5 mol B) 1,6 mol C) 3,0 mol D) 4,0 mol

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TIPO B

QU. 3

03. A evoluo da Teoria Atmica se deu atravs de modelos e conceitos propostos por diversos cientistas com base em suas experincias e observaes. O conceito de matria, como uma massa de carga positiva uniformemente distribuda, com os eltrons espalhados de modo a minimizar as repulses eletrostticas, pode ser creditado a: A) Bohr. B) Dalton. C) Thomson. D) Rutherford.

04. No grfico apresentado a seguir, esto os pontos de ebulio dos haletos de hidrognio.

20

A

Temperatura de Ebulio/ C

o

0 -20 -40 -60 -80 -100 2 3 4 5

D

C B

Perodo do Halognio na Tabela Peridica

Com base na anlise desse grfico e em seus conhecimentos sobre tabela peridica e foras intermoleculares, correto afirmar que, dentre esses haletos: A) Todos so gases nas condies normais de temperatura e presso. B) Apenas um gs nas condies normais de temperatura e presso. C) O mais voltil apresenta a ligao hidrognio-halognio mais longa. D) O menos voltil apresenta a ligao hidrognio-halognio mais curta.

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QU. 4

TIPO B

05. A constante de auto-ionizao da gua, derivada da equao 2 H2O(l) H3O+(aq) + OH (aq);

H = + 57 kJ.mol1

pode ser expressa como Kw = [H3O+][OH ] e, a 25 igual a 10 14. A 60 o pH C, C, da gua ser: A) exatamente 14. B) maior que 7. C) exatamente 7. D) menor que 7.

06. O composto DHA, cuja estrutura mostrada a seguir, utilizado na indstria de cosmticos para produzir o bronzeado artificial.

O HO CH2 C CH2 OH

Em relao ao composto DHA, correto afirmar:

A) Pode ser obtido atravs da esterificao de Fischer. B) Pode ser facilmente oxidado por K2Cr2O7 em meio cido. C) Possui uma estrutura simtrica e apresenta isomeria ptica. D) Possui uma estrutura simtrica caracterstica de um mesocomposto.

07. Qual das seguintes substncias pode exibir isomeria geomtrica e ptica simultaneamente? A) (CH3)2C=CHCH(CH3)CH2CH3 B) CH3CH2CH=CHCH(CH3)CH2CH3 C) (CH3)2C=C(CH2CH3)2 D) CH3CH2CH(CH3)CH(CH3)CH=CH2

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TIPO B

QU. 5

08. A figura abaixo representa uma situao tpica de grandes cidades e centros industriais.

O principal problema ambiental causado pelas reaes qumicas no ar e nas nuvens envolvendo os gases representados conhecido como: A) efeito estufa. B) chuva cida. C) buraco na camada de oznio. D) derretimento das calotas polares.

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MAT. 6

TIPO B

MATEMTICA Questes de 09 a 18

09. Uma ponte elevadia est construda sobre um rio cujo leito tem largura igual a 80 m, conforme ilustra a figura. A largura

l do vo entre as rampas dessa ponte, quando o l

ngulo de elevao das rampas de 30 : ,

40 m

40 m30

30

80 m A) 50 3 B) 4(20 10 3) C) 4(10 20 3) D) 20(4 3)

10. A reta r contm os pontos (1,3) e (2,3) . O valor de m , de modo que o ponto (m,7) pertena a r , : A) 1 B) 2 C) 3 D) 4

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TIPO B

MAT. 7

11. Na maquete de uma casa, a rplica de uma caixa dgua de 1000 litros tem 1 mililitro de capacidade. Se a garagem da maquete tem 3 centmetros de largura por 7 centmetros de comprimento, ento a rea real da garagem da casa de: A) 21 cm 2 B) 21 m 2 C) 210 m 2 D) 10 m 2

12. Considere as quatro afirmaes seguintes: (i) Se dois planos distintos so paralelos a uma mesma reta, ento eles so paralelos entre si. (ii) Se duas retas distintas so paralelas a um mesmo plano, ento elas so paralelas entre si. (iii) Se dois planos distintos so perpendiculares a uma mesma reta, ento eles so paralelos entre si. (iv) Se duas retas distintas so perpendiculares a um mesmo plano, ento elas so paralelas entre si. A alternativa que contm todas as afirmaes corretas : A) (i), (ii), (iii) e (iv) B) (i) e (ii) C) (iii) e (iv) D) (iv)

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MAT. 8

TIPO B

13. A concentrao do lcool na gasolina brasileira, segundo o CNP Conselho Nacional de Petrleo , de 25%. Certo posto de gasolina foi interditado aps a fiscalizao determinar que a gasolina possua concentrao de 30% de lcool. Havia nesse posto um estoque de 80.000 litros dessa gasolina adulterada. O nmero de litros de gasolina pura que deve ser adicionado a esse estoque de modo a se obter uma mistura com 25% de lcool : A) 16.000 B) 20.000 C) 24.000 D) 30.000

14. Com dois arames flexveis de mesmo comprimento, construram-se um tringulo eqiltero e um hexgono regular, respectivamente. A razo entre as reas do tringulo e do hexgono igual a: A) B)

1 6

3 2 2 C) 3D)

1 3

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TIPO B

MAT. 9

15. O conjunto-soluo da equao

z 2 + (z)2 = 0(onde z denota o conjugado do nmero complexo z) representado no plano complexo por: A) duas retas perpendiculares. B) uma elipse. C) uma hiprbole. D) duas retas paralelas.

16. O valor simplificado da expresso

4 3,4 + 5 32 + 0,0048 : (0,1999...) 4 5 7

:

A) 1,7 B) 2 C) -3,025 D) -4

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MAT. 10

TIPO B

17. Em 2007, o salrio mnimo sofreu 8,6% de reajuste sobre seu valor de 2006. Em 2008, foi reajustado em 9,2% e, em janeiro de 2009, sofreu mais um reajuste, de 12%, sempre sobre seu valor no ano anterior. Assim, em relao ao valor de 2006, o salrio mnimo de 2009 reflete um reajuste acumulado de:

A) 29,8%. B) aproximadamente 32,8%. C) mais do que a metade. D) menos do que a quinta parte.

18. Uma funo tem como domnio os termos da progresso geomtrica de razo 4 e primeiro termo 2. Seu conjunto imagem o conjunto dos nmeros mpares positivos. Se essa funo crescente, ento ela do tipo: A) polinomial. B) exponencial. C) logartmica. D) trigonomtrica.

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TIPO B

FS. 11

FSICA Questes de 19 a 26

19. A esfera mostrada na figura abaixo inicialmente se desloca sobre um plano horizontal com velocidade constante V0, quando a partir do ponto A obrigada a deslizar sem atrito pela trajetria ABCDEF, sem perder o contato com a pista.

Considerando a figura acima e a lei de conservao de energia, indique a alternativa correta. A) A energia cintica da esfera no ponto A maior do que a energia cintica em qualquer outro ponto da trajetria. B) A energia mecnica no ponto B maior do que no ponto D. C) A soma da energia potencial da esfera no ponto C e no ponto E igual energia potencial em A. D) No ponto F, a velocidade da esfera V0.

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FS. 12

TIPO B

20. Um cano de cobre e um cano de alumnio, de mesma massa, recebem a mesma quantidade de calor. O aumento de temperatura no cano de cobre maior do que o observado no cano de alumnio. Isso acontece porque o alumnio tem: A) calor especfico maior que o cobre. B) calor especfico menor que o cobre. C) condutividade trmica maior que o cobre. D) condutividade trmica menor que o cobre.

21. Um motorista dirige em uma estrada plana com velocidade constante. Uma pessoa que est parada no acostamento da estrada joga uma moeda verticalmente para cima no momento em que o carro passa por ela. Desprezando o atrito com o ar, marque a opo que indica como o motorista v a trajetria da moeda.

A)

B)

C)

D)

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TIPO B

FS. 13

22. Ao observamos o pr-do-sol, podemos ver sua imagem mesmo quando o Sol, efetivamente, j se encontra abaixo da linha do horizonte. Esse fato pode ser explicado levando-se em conta: A) a reflexo dos raios solares pela lua. B) a refrao dos raios solares pela atmosfera. C) a reflexo dos raios solares pelo cu. D) a rotao da terra.

23. Uma pessoa comprou um refrigerador. Quando foi lig-lo a uma tomada de 240 V, o eletrodomstico queimou. Ao olhar o manual do refrigerador, viu as seguintes caractersticas de uso: 120 V, 60 Hz e 720 W. Sendo assim, o aparelho queimou porque: A) dissipou potncia de 1440 W. B) duplicou sua resistncia. C) recebeu uma corrente de 12 A. D) entrou em curto-circuito.

24. Uma bobina de fio condutor est nas vizinhanas de um m, em repouso, como mostrado na figura abaixo.

Aps a chave C ser fechada, pode-se afirmar: A) O campo magntico no interior da bobina est orientado de D para E. B) O m ser repelido pela espira de fio condutor. C) O m ser atrado pela espira de fio condutor. D) Haver a inverso dos plos no m.

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FS. 14

TIPO B

25. Considere o grfico a seguir, que descreve o comportamento da presso e do volume de certa massa de gs ideal.

P (atm)

P3 P2 P1

C T2 A

B V1 V2

T1

V (L)

Com relao s transformaes mostradas acima, podemos afirmar que: A) a transformao BC isobrica. B) a transformao AB isotrmica. C) h uma mudana drstica do volume na transformao BC. D) a temperatura no ponto A maior que no ponto C.

26. Para que seja possvel emergir e submergir, os submarinos utilizam-se de tanques de lastro, que so enchidos com gua ou esvaziados de acordo com a necessidade. Com base nesse fato, correto afirmar: A) Para emergir o submarino, enche-se o tanque de lastro, pois assim aumenta seu volume. B) Para emergir o submarino, esvazia-se o tanque de lastro, pois assim diminui o seu volume. C) Para submergir o submarino, enche-se o tanque de lastro, pois assim aumenta sua densidade. D) Para submergir o submarino, esvazia-se o tanque de lastro, pois assim diminui sua densidade.

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TIPO B

BIO. 15

BIOLOGIA Questes de 27 a 34

27. Durante a respirao celular, ser produzido gs carbnico, que se difunde para o lquido que banha os tecidos e reabsorvido pelos capilares. A maior parte do gs carbnico penetra nos (1), onde reage com (2), formando (3), que se dissocia em (4) e (5). Marque a alternativa que contm as palavras que completam corretamente a frase, substituindo os nmeros entre parnteses. A) leuccitos, gua, on bicarbonato, cido carbnico, on hidrognio B) eritrcitos, on hidrognio, cido carbnico, gua, on bicarbonato C) eritrcitos, gua, cido carbnico, on hidrognio, on bicarbonato D) leuccitos, on hidrognio, cido carbnico, gua, on bicarbonato

28. A seguir, esto representadas trs classes do Filo Arthropoda.

I

II

III

Com relao aos animais representados, assinale a afirmativa incorreta. A) I s apresenta asas na fase adulta. B) II excreta por tbulos de Malpighi. C) III peonhento. D) III apresenta respirao pulmonar.

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.BIO 16

TIPO B

29. As alternativas abaixo so referentes transfuso de sangue e herana de grupos sangneos. Marque a opo incorreta. A) A eritroblastose fetal um importante problema de incompatibilidade maternofetal, vinculado ao fator Rh. B) A transfuso sangunea pode aumentar a incidncia de doenas como a hepatite B, a Aids e a hemofilia. C) Hemcias jovens e ainda nucleadas, observadas no sangue de crianas com doena hemoltica do recm-nascido, so denominadas eritroblastos, o que explica o outro nome dado doena: eritroblastose fetal. D) A determinao do sistema Rh tem importncia mdico-legal em casos de identificao de amostras de sangue ou de investigao de paternidade.

30. Monteiro Lobato criou o personagem Jeca Tatu, o brasileiro do meio rural que andava descalo e, por isso, era acometido por uma verminose que o deixava fraco, plido (com caractersticas de anemia) e magro. Monteiro Lobato retratava o personagem: ele est assim; ele no assim. Os vermes causadores dos sintomas apresentados pelo personagem criado pelo escritor so: A) Balantidium coli e Taenia saginata B) scaris lumbricides e Toxoplasma gondii C) Necator americanus e Ancylostoma duodenale D) Girdia intestinalis e Enterobius vermicularis

31. O Streptococcus pneumoniae um patgeno humano que coloniza a orofaringe, podendo se disseminar para os pulmes, os seios paranasais e o ouvido mdio. Alm disso, pode ser transportado na corrente sangnea at locais distais, como o crebro. Inicialmente as bactrias se ligam s clulas epiteliais; entretanto, as imunoglobulinas do tipo IgA, encontradas nas secrees da mucosa local, podem aprisionar as bactrias, dificultando sua colonizao. Assinale a opo que mostra o responsvel direto pelo impedimento da colonizao bacteriana nesse tipo de infeco. A) sistema circulatrio B) sistema linftico C) sistema respiratrio D) sistema imunolgico

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TIPO B

BIO. 17

32. Sobre as clulas do tecido muscular esqueltico, indique a alternativa incorreta. A) Possuem filamentos finos de actina ancorados linha Z. B) Regulam a contrao por meio do controle da liberao de clcio do retculo sarcoplasmtico. C) So cilndricas e bem alongadas. D) Contm um nico ncleo central.

33. Plantas da famlia das urticrias, como a urtiga, possuem folhas cobertas de plos finos, os quais, em contato com a pele, provocam queimao, seguida de urticria, caracterizada por uma erupo cutnea pruriginosa, devido ao do cido frmico (HCOOH, pKa = 3,75). Marque a opo que apresenta o procedimento imediato mais adequado para aliviar a queimao provocada pela urtiga. A) Lavar a rea afetada com gua fria ou morna. B) Lavar a rea afetada com gua e sabo. C) Lavar a rea afetada com bicarbonato de sdio, gua e sabo. D) Lavar a rea afetada com gua morna e uma soluo de vinagre.

34. Assinale a opo que indica a relao ecolgica ilustrada nos seguintes exemplos: I) Uma anta est repleta de carrapatos, fixos sua pele, sugando o seu sangue. II) A Fasciola heptica um platelminto que vive no interior de vesculas e canais biliares de mamferos. III) As cigarras so insetos que retiram a seiva elaborada de certas plantas. A) parasitismo B) competio C) mutualismo D) canibalismo

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GEO. 18

TIPO B

GEOGRAFIA

Questes de 35 a 42

35. No incio do segundo semestre de 2008, o mundo capitalista conheceu uma sria crise financeira e econmica, iniciada nos EUA, em 2007. Os analistas econmicos, tanto do setor privado, como de governos de pases e de organismos internacionais, classificavam a crise como a de maior gravidade, aps a intensificao do processo de globalizao, a partir dos anos 1970. (BRANCO, A. L. A crise financeira e econmica de2008. Geografia & Espao. Disponvel em: . Acesso em: 20 mar. 09)

Sobre essa crise, assinale a alternativa incorreta.

A) Afeta a cadeia de consumo devido diminuio do crdito para financiamentos de bens de consumo. B) Est relacionada expressiva expanso dos financiamentos para compra de imveis nos EUA. C) Favorece a adoo de polticas de cortes de empregos nas corporaes multinacionais. D) Tem provocado a diminuio da oferta de mo-de-obra, principalmente para a indstria automobilstica.

36. Considerando a posio geogrfica do Brasil no Globo Terrestre, assinale a afirmativa incorreta. A) Em relao ao Planeta, encontra-se inteiramente no hemisfrio ocidental. B) Parte do territrio do complexo regional amaznico ocupa o hemisfrio norte. C) Seu extenso territrio localiza-se na regio centro-ocidental da Amrica do Sul. D) Sua posio na Terra faz com que seu clima seja predominantemente tropical.

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TIPO B

GEO. 19

37. Leia o seguinte texto. Do chapado de onde tudo se enxerga. Do chapado com desprumo de duras ladeiras repentinas, onde a areia se cimenta: a grava do areal rosado, fazendo pururuca debaixo dos cascos dos cavalos e da sola crua das alpercatas. (...) E na chapada a chuva sumia, bebida, como por encanto, no deitava um leno de lama, no enxurrava meio rego. Depois, subia um branco poder de sol, e um vento enorme falava, respondiam todas as rvores do cerrado. (GUIMARES ROSA, J. O recado doMorro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007, p.116-117)

O texto apresenta importante rea geogrfica do Estado de Minas Gerais. Com base nele e em seus conhecimentos, assinale a afirmativa incorreta. A) A regio ocupada pelo segundo mais importante bioma brasileiro. B) A regio encontra-se na zona hidrogrfica do rio So Francisco. C) As rvores so baixas, com tronco e ramificaes retorcidos. D) O solo arenoso possui alta impermeabilidade s guas da chuva.

38. Leia o trecho da msica A Cidade, apresentado a seguir.

A cidade se apresenta centro das ambies Para mendigos ou ricos e outras armaes Coletivos, automveis, motos e metrs Trabalhadores, patres, policiais e camels A cidade no pra, a cidade s cresce O de cima sobe e o de baixo desce (Chico Science) Com base nas informaes do trecho da msica e em seus conhecimentos sobre as caractersticas geoambientais dos espaos urbanos contemporneos, assinale a alternativa correta. A) Ampliao equnime das oportunidades de mobilidade social. B) Desaparecimento paulatino do subemprego e do trabalho informal. C) Aumento da oferta de servios do terceiro setor da economia. D) Diminuio do controle sociopoltico sobre as populaes menos favorecidas.

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GEO. 20

TIPO B

39. Analise o mapa das mesorregies de Minas Gerais, em que est indicado o trajeto percorrido por algum que partiu do Rio de Janeiro com destino ao Nordeste do pas.

Assinale a alternativa que contm informaes geogrficas incorretas sobre as mesorregies. A) Antes de chegar ao Centro de Minas, o viajante percorreu duas regies, que, no sculo XVIII, foram zonas de passagem das tropas para a regio mineradora de extrao do ouro. B) Ao penetrar no nordeste do Estado, o viajante percebeu que as caractersticas geogrficas do vasto territrio tornavam a regio uma das mais desenvolvidas e de melhores indicadores socioeconmicos do estado. C) Na primeira mesorregio de Minas, percorrida pelo viajante, o povoamento foi fortemente impulsionado ao longo do sculo XIX pela expanso da lavoura cafeeira. D) O viajante observou que a industrializao da mesorregio central estimulada, tanto por sua forte base mineral, como pelos impulsos recebidos da prpria capital.

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TIPO B

GEO. 21

40. O texto transcrito a seguir, de autoria de um gegrafo brasileiro, indica uma contradio na maneira como se enfrenta a questo ambiental. A qualidade de vida do homem apresenta uma queda sem limites, fato contraditrio, pois exatamente nesta fase da evoluo da sociedade humana que se encontram marcados os principais progressos do ponto de vista da cincia e da tecnologia em toda a histria da humanidade. (MENDONA, F. Geografia e meio ambiente. ColeoCaminhos da Geografia. So Paulo: Contexto, p.12)

Sobre essa questo, assinale a afirmativa correta. A) Atividades que promovem o desenvolvimento humano sempre produzem impacto destrutivo sobre o ambiente. B) A degradao ambiental um processo irreversvel e levar fatalmente extino da espcie humana. C) O incremento da qualidade de vida depende das formas como se utilizam os recursos cientficos e tecnolgicos disponveis. D) O tipo de vnculo entre homem e natureza tem implicado no aumento dos ndices de mortalidade da populao.

41. O perfil da populao brasileira mudou ao longo das ltimas dcadas. Sobre esse perfil, assinale a afirmativa incorreta. A) A participao das mulheres no mercado de trabalho crescente e indica que elas vm ocupando postos tradicionalmente masculinos. B) A populao se concentra preferencialmente nas regies metropolitanas onde esto localizadas as atividades produtivas secundrias e tercirias. C) A diminuio das taxas de mortalidade em decorrncia dos avanos mdicos e sanitrios pode ser constatada. D) Os moradores de favelas e morros tm sido favorecidos com a abolio das desigualdades sociais devido a polticas de distribuio da renda.

42. H cerca de 10 anos (Paris - 1998), a Conferncia Internacional sobre a gua e Desenvolvimento Sustentvel confirmou que a gua tem valor econmico, social e ambiental e que essencial para o desenvolvimento sustentvel. Sobre essa questo, assinale a afirmativa incorreta. A) Ainda que relativamente escassa, toda a gua extrada dos mananciais chega ao consumidor. B) Apesar do imenso volume de gua existente no planeta, a parte disponvel para o consumo humano direto muito pequena. C) O progresso tecnolgico pode favorecer a produo de novas fontes de gua, bem como seu uso mais eficiente. D) Observa-se que grandes parcelas da populao mundial j sofrem medidas de racionamento de gua.

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HIS. 22

TIPO B

HISTRIA Questes de 43 a 50

43. No dia 29 de outubro de 1929, conhecido como tera-feira negra, iniciou-se uma grave crise na economia dos Estados Unidos que se estenderia at, pelo menos, o ano de 1933. Acerca do impacto mundial da crise econmica de 1929, assinale a alternativa correta. A) A situao da economia da Unio Sovitica, isolada desde a Revoluo de 1917, piorou em decorrncia do crescimento da competio econmica internacional. B) O preo dos produtos agrcolas e industriais cresceu muito, possibilitando aos produtores cobrir suas hipotecas junto aos bancos credores. C) O desemprego e a crise social favoreceram o surgimento de movimentos polticos radicais, possibilitando o crescimento dos partidos socialistas e fascistas. D) Os pases no industrializados foram favorecidos pelo aumento das importaes de matrias-primas para os pases mais desenvolvidos, os mais afetados na crise.

44. Os anos noventa do sculo passado (sculo XX) foram marcados pelas reformas liberais (tambm conhecidas como neoliberais). A respeito dessas reformas, assinale a opo correta. A) Houve fuses de grandes empresas e bancos, gerando gigantes empresariais com atuao mundial (empresas transnacionais). B) O Estado assumiu um papel de ativo agente de interveno econmica, impulsionando o desenvolvimento industrial. C) Os sindicatos tiveram uma marcante atuao, com greves bem sucedidas que mobilizaram milhares de operrios na Europa e nos Estados Unidos. D) Os gastos pblicos no mereceram maior ateno por parte dos governantes que adotaram as polticas liberais.

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HIS. 23

45. A expanso ultramarina europia, iniciada no sculo XV, gerou grandes transformaes na Histria mundial, entre outras razes, por colocar povos de continentes diversos em um processo de interao econmica, poltica e cultural. Sobre esse assunto, assinale a opo correta. A) O continente africano serviu como base estratgica para o apoio das embarcaes que se dirigiam para o continente asitico. B) As relaes entre os Estados europeus e os asiticos, no sculo XVI, foram mercantis, com os asiticos comprando mercadorias feitas pelos europeus. C) Com o desenvolvimento das tcnicas de navegao, Holanda e Inglaterra lideraram, desde os finais do sculo XV, a expanso martima europia. D) O interesse de franceses e holandeses em colonizarem as ndias Ocidentais explica o sucesso que tiveram em estabelecer colnias no Brasil, no sculo XVIII.

46. Sobre o papel das Cmaras Municipais, no Brasil Colonial, no podemos afirmar: A) Eram responsveis pela administrao pblica e pelo exerccio da justia nas vilas e cidades. B) Eram compostas pelos chamados homens bons que constituam a sociedade colonial. C) Exerciam urbanos. controle sobre o comrcio de abastecimento dos aglomerados

D) Foram responsveis pelo processo de centralizao poltica que ocorreu na colnia.

47. A poltica de salvao, adotada na Repblica Velha, durante a Presidncia de Hermes da Fonseca (1910-1914), caracterizou-se: A) pela manuteno dos preos do caf a partir da compra do produto pelo Governo Brasileiro. B) pelo processo de intervenes militares em vrios estados brasileiros derrubando as oligarquias locais e estabelecendo a centralizao poltica. C) pelo desenvolvimento da indstria de base a fim de reverter a crise do mercado interno desencadeada pelo crash da Bolsa de Nova Iorque. D) por sucessivas marchas, lideradas por mulheres das classes mdias, com o objetivo de deter o avano do comunismo no Brasil.

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48. Analise o mapa abaixo:

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Fonte: LED-Cebrap. In: ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Histria da vida privada no Brasil. Imprio: a corte e a modernidade nacional. So Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 342.

De acordo como os dados do mapa acima, extrados do Censo Geral do Imprio de 1872, podemos afirmar: A) O Rio de Janeiro era a provncia que continha a maior proporo de africanos no conjunto da populao escrava. B) A regio Norte foi exportadora lquida de escravos africanos para as provncias cafeeiras do sudeste brasileiro. C) Em razo da migrao de casais aorianos, a regio sul possua a menor proporo de escravos africanos do Brasil Imperial. D) Os escravos provenientes de Moambique predominaram entre os cativos africanos na maioria das regies.

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49. O repartimiento e a encomienda na Amrica Latina Colonial faziam parte do sistema de controle sobre a mo-de-obra indgena. Sobre esse sistema, incorreto afirmar: A) O repartimiento era a distribuio dos ndios, enquanto a encomienda definia aos encomenderos as responsabilidades de proteo e de evangelizao dos ndios. B) A encomienda era uma instituio medieval ligada ao domnio da terra na Europa. Na Amrica, ela assumiu exclusivamente o domnio sobre a mo-deobra. C) Essas instituies foram criadas no continente americano para atender s necessidades enfrentadas pelos espanhis com a escassez de mo-de-obra. D) Os encomenderos, que recebiam a mo-de-obra indgena, formavam os ncleos urbanos e deviam ser vecinos para terem direitos distribuio de mo-de-obra.

50. Sobre o processo de industrializao na Amrica Latina no incio do sculo XX, incorreto afirmar: A) O incio da expanso industrial nas primeiras dcadas do sculo em economias agro-exportadoras e mineradoras ampliou os mercados internos e as concentraes urbanas. B) A substituio de importaes foi o modelo nico de industrializao adotado em todos os pases da Amrica Latina, inclusive o Brasil, devido s semelhanas histricas entre eles. C) O processo de industrializao dependeu da modernizao da infra-estrutura por parte do poder pblico, como melhoria nos transportes, iluminao e instalaes porturias. D) A forte dependncia dos setores pblicos vinculou os processos de modernizao industrial e econmica s polticas nacionais de Estado denominadas de populistas.

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LNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA

Questes de 51 a 63

Leia atentamente o texto que se segue. As questes de 51 a 57 referem-se a ele.

A eutansia no direito brasileiro Luiz Flvio Borges DUrso1 01 O dramtico e comovente desfecho da agonia e morte da norte-americana Terri Schiavo, recentemente depois de 15 anos em estado vegetativo persistente , reabriu as discusses planetrias sobre o polmico tema da eutansia. O caso conquistou repercusso sem paralelos, colocando, de um lado, os que apoiavam a deciso do marido de colocar um ponto final ao drama da esposa e, do outro, os que acreditavam, como a famlia de Terri, na chance de uma remota recuperao. [...] Muito praticada na antigidade, por povos primitivos, a eutansia at hoje encontra seus simpatizantes que, freqentemente, tm coragem de pratic-la, mas, muito raramente, de defend-la publicamente ou apontar seus benefcios de forma a convencer a opinio pblica, como aconteceu no caso Schiavo. A palavra eutansia deriva de eu, que significa bem, e thanatos, que morte, significando boa morte, morte doce, morte sem dor nem sofrimento. As modalidades da eutansia so trs: a libertadora, a piedosa e a morte econmica ou eugnica. Na forma libertadora, o enfermo incurvel pede que se lhe abrevie a dolorosa agonia, com uma morte calma, indolor. J na forma piedosa, o moribundo encontra-se inconsciente e, tratando-se de caso terminal que provoca sofrimento agudo, [...] seu mdico ou seu familiar, movido por piedade, o liberta, provocando a antecipao de sua hora fatal. Quanto forma eugnica, trata-se da eliminao daqueles seres apsquicos e associais absolutos, disgenticos, monstros de nascimento, idiotas graves, loucos incurveis e outros. Essa modalidade est presente na lembrana histrica das atrocidades dos nazistas, contra judeus e outras minorias, em prol da apurao da raa ariana. A eutansia no Brasil crime, trata-se de homicdio doloso que, em face da motivao do agente, poderia ser alado condio de privilegiado, apenas com a reduo da pena. Laborou com acerto o legislador penal brasileiro, no facultando a possibilidade da eutansia. Ocorre, todavia, que na prtica a situao bem diferente, pois envolve, alm do aspecto legal, o aspecto mdico, sociolgico, religioso, antropolgico, entre outros. Por esses problemas que a eutansia, embora sendo crime, praticada impunemente no Brasil. Relatos de pessoas que aplicaram a eutansia em parentes somam-se a relatos de mdicos que a praticaram, sempre todos imbudos do esprito da piedade. Ora, no sejamos hipcritas, pois o que realmente leva

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Advogado criminalista, mestre e doutor pela USP, presidente da OABSP.

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prtica da eutansia no a piedade ou a compaixo, mas sim o propsito mrbido e egostico de poupar-se ao pungente drama da dor alheia. Somente os indivduos sujeitos a estados de extrema angstia so capazes do golpe fatal eutansico, pois o alvio que se busca no o do enfermo, mas sim o prprio; que ficar livre do fardo que se encontra obrigado a carregar. Isto se aplica aos familiares, amigos, mdicos, advogados, socilogos, enfim, a todos aqueles que j pensaram ou defenderam a prtica desse crime hediondo, que iguala o homem moderno a seus antepassados brbaros e primitivos. A falsidade no enfoque desse assunto salta aos olhos, quando nos deparamos a casos concretos envolvendo interesses mundanos, quer de natureza conjugal ou de sucesso patrimonial. [...] A vida nosso bem maior, ddiva de Deus. No pode ser suprimida por deciso de um mdico ou de um familiar, qualquer que seja a circunstncia, pois o que incurvel hoje amanh poder no s-lo e uma anomalia irreversvel poder ser reversvel na prxima semana. Afinal, se a sociedade brasileira no aceita a pena de morte, bvio que esta mesma sociedade no aceita que se disponha da vida de um inocente, para poupar o sofrimento ou as despesas de seus parentes. Enquanto for crime a eutansia, sua prtica deve ser punida exemplarmente.(Disponvel em: . Acesso em: 21 fev. 09. Texto adaptado)

51. Em relao ao ttulo do texto, correto afirmar: A) Mostra-se restrito em relao ao que tratado, j que a discusso apresentada vai alm do carter jurdico da eutansia. B) Limita a discusso esfera nacional, uma vez que vincula os exemplos de outros pases legislao brasileira. C) Orienta a leitura do texto, uma vez que delimita o assunto, trazendo apenas o que ser abordado pelo autor. D) Resume a principal linha de abordagem do texto, direcionando para uma leitura mais atenta do quarto pargrafo.

52. Assinale a alternativa que traduz o estatuto da eutansia no direito brasileiro, segundo o autor. A) Nas sociedades primitivas, a eutansia era uma prtica legal, podendo vir a slo na sociedade contempornea. B) Na sociedade brasileira, dependendo da motivao do praticante da eutansia, a pena pode ser reduzida. C) A eutansia uma prtica dolosa na sociedade brasileira, e seus praticantes so exemplarmente punidos. D) Apenas a eutansia piedosa tem um aparato legal em nossa sociedade, porque sua prtica pode aliviar o sofrimento de um incapaz.

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53. A partir da compreenso global do texto, assinale a alternativa correta. A) Os familiares que se posicionam favoravelmente eutansia o fazem unicamente por interesses mundanos. B) Os simpatizantes da eutansia nem sempre tentam convencer a opinio pblica sobre seus benefcios. C) Os povos antigos so considerados pelo autor como brbaros e primitivos por praticarem a eutansia. D) Os socilogos e advogados que defendem a eutansia, para o autor, no so movidos por propsitos mrbidos e egosticos.

54. Marque a opo em que o recurso argumentativo empregado por Luiz Flvio Borges DUrso no est corretamente ilustrado. A) A vida nosso bem maior, ddiva de Deus. No pode ser suprimida por deciso de um mdico ou de um familiar [...]. (linhas 45 a 46) (ARGUMENTAO BASEADA NO CONSENSO) B) Afinal, se a sociedade brasileira no aceita a pena de morte, bvio que esta mesma sociedade no aceita que se disponha da vida de um inocente [...]. (linhas 48 a 50) (ARGUMENTAO BASEADA NO RACIOCNIO LGICO) C) O dramtico e comovente desfecho da agonia e morte da norte-americana Terri Schiavo [...] reabriu as discusses planetrias sobre o polmico tema da eutansia. (linhas 1 a 3) (ARGUMENTAO BASEADA NO EXEMPLO)

D) Somente os indivduos sujeitos a estados de extrema angstia so capazes do golpe fatal eutansico, pois o alvio que se busca no o do enfermo, mas sim o prprio. (linhas 35 a 37) (ARGUMENTAO BASEADA EM PROVA CONCRETA)

55. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela em que a palavra ou expresso destacada no traduz uma avaliao do autor em relao ao tema tratado. A) Laborou com acerto o legislador penal brasileiro, no facultando a possibilidade da eutansia. (linhas 26 a 27) B) O dramtico e comovente desfecho da agonia e morte da norte-americana Terri Schiavo, recentemente depois de 15 anos em estado vegetativo persistente , reabriu as discusses planetrias sobre o polmico tema da eutansia. (linhas 1 a 3) C) Somente os indivduos sujeitos a estados de extrema angstia so capazes do golpe fatal eutansico [...]. (linhas 35 a 36) D) Ora, no sejamos hipcritas, pois o que realmente leva prtica da eutansia no a piedade ou a compaixo, mas sim o propsito mrbido e egostico de poupar-se ao pungente drama da dor alheia. (linhas 33 a 35)

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56. Releia o fragmento transcrito a seguir. O caso conquistou repercusso sem paralelos, colocando, de um lado, os que apoiavam a deciso do marido de colocar um ponto final ao drama da esposa e, do outro, os que acreditavam, como a famlia de Terri, na chance de uma remota recuperao. (linhas 3 a 6)

Sobre essa passagem, correto afirmar: A) O marido de Terri no considerado um dos membros da famlia dela, embora no haja referncia a esses membros. B) O uso da expresso o caso fere a coeso do texto, j que se emprega uma expresso de sentido vago para algo ainda no tratado. C) A expresso sem paralelos pode ser substituda, no contexto, pela palavra infindvel. D) O emprego do adjetivo remota para caracterizar a recuperao de Terri j indica que tal recuperao um fato impossvel.

57. Nos trechos apresentados, a palavra em destaque introduz uma idia que foi explicitada ao final da alternativa. Assinale a opo em que a idia dada est incorreta em relao ao que a palavra apresenta no texto. A) Isto se aplica aos familiares, amigos, mdicos, advogados, socilogos, enfim, a todos aqueles que j pensaram ou defenderam a prtica desse crime hediondo, que iguala o homem moderno a seus antepassados brbaros e primitivos. (linhas 39 a 42) (RESUMO) B) Afinal, se a sociedade brasileira no aceita a pena de morte, bvio que esta mesma sociedade no aceita que se disponha da vida de um inocente, para poupar o sofrimento ou as despesas de seus parentes. (linhas 48 a 50) (ARGUMENTO CONCLUSIVO) C) J na forma piedosa, o moribundo encontra-se inconsciente e, tratando-se de caso terminal que provoca sofrimento agudo, [...] seu mdico ou seu familiar, movido por piedade, o liberta, provocando a antecipao de sua hora fatal. (linhas 16 a 19) (OPOSIO)

D) Ora, no sejamos hipcritas, pois o que realmente leva prtica da eutansia no a piedade ou a compaixo, mas sim o propsito mrbido e egostico de poupar-se ao pungente drama da dor alheia. (linhas 33 a 35) (ALTERNNCIA)

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58. Assinale a alternativa correta sobre as obras mencionadas: A) Nos versos de A Educao pela Pedra, o poeta Joo Cabral de Melo Neto elabora uma viso ao mesmo tempo pica e simbolista da relao entre o homem e a natureza. B) Na pea Auto da Compadecida, Ariano Suassuna toma por base a tradio crist que acredita na redeno da pobreza do Nordeste pela religio. C) Os contos de Parasos Artificiais, de Paulo Henriques Britto, dividem-se entre a obsesso do autor pelo passado da literatura brasileira e uma reflexo atual sobre o mundo das drogas. D) O Burrinho Pedrs e Sarapalha so duas narrativas baseadas em realidades locais com alcance universal, publicadas no primeiro livro de contos de Guimares Rosa.

59. As alternativas abaixo contm trechos transcritos do conto Os sonetos negros, do livro Parasos Artificiais, de Paulo Henriques Britto. Em todas as alternativas, o nome da protagonista est ligado ao de autores da literatura brasileira, exceto: A) Fica bem claro o quanto Matilde se ressentia dos elogios feitos a outros poetas, principalmente poetisas. Ela chega a brigar com Mrio de Andrade por conta de um elogio que ele faz a Henriqueta Lisboa. (p.97) B) Matilde costumava jogar fora o manuscrito depois que o cotejava com o texto datilografado. Antes de conhecer ao vivo e em cores o famoso gabinete, esse fato me parecia uma grande perda para as letras nacionais; agora, porm, que j travei contato com os garranchos de Matilde, mais um motivo para admirar Gasto Fortes. (p.88) C) Depois de algum tempo, comecei a olhar para o retrato de Matilde, para aquele vestido longo azul-prateado, elegantrrimo. Seria o mesmo da foto com Jos Lins do Rego? Comecei a pensar que jamais teria um vestido como aquele, e que, se tivesse, dificilmente encontraria oportunidade de us-lo. (p.102)

D) Quando Rachel de Queiroz (que nasceu no mesmo ano que ela, alis) rompeu a barreira do gnero da Academia, Matilde j estava isolada do mundo, encerrada na sua casa, aqui em So Dimas, e nem se dignou a mandar uma carta desaforada para Austregsilo de Athayde. (p.86)

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60. Assinale a afirmativa correta a respeito do conto Um criminoso, do livro Parasos Artificiais, de Paulo Henriques Britto. A) O narrador da histria um cirurgio que mistura, em sua imaginao, as cenas de uma mulher na janela do apartamento em frente ao seu, de um casal que se abraa apaixonadamente na calada e de um rapaz que atravessa a rua em direo a seu prdio, levando a um clima de intenso suspense. B) O conto narra o sonho de um adolescente no qual as cenas noturnas que fazem parte do cotidiano de sua rua transformam-se numa histria de mistrio e suspense. Ao acordar, vai at a janela e v, para seu espanto, as cenas de seu sonho se repetindo diante de seus olhos. C) Na madrugada, um homem solitrio, deprimido por sua recente separao, sonolento e confuso por causa dos tranqilizantes que tomou, confunde a histria do filme policial que vira na noite anterior na televiso com as cenas de uma briga generalizada que acontece do outro lado da rua. D) Um detetive aposentado acorda no meio da madrugada e v, da janela de sua casa, trs homens na calada, que trocam sinais com uma mulher na janela de um apartamento. No dia seguinte, l a notcia de um assalto e do assassinato de um homem no prdio que observara.

61. O termo sarapalha, que designa o conto de Guimares Rosa, refere-se: A) febre tpica das regies mais secas do serto. B) a uma denominao comum da fauna mineira. C) ao lugarejo onde se passa a histria. D) a um jargo sertanejo que designa o homem trado pela mulher.

62. O conto Sarapalha, de Guimares Rosa, contm a seguinte situao bsica: A) Dois irmos isolados do mundo passam o dia contando histrias de personagens lendrios do serto. B) Dois velhos deixam perceber, atravs de sua conversa, um passado repleto de aes violentas. C) Dois amigos fazem um pacto de morte para estreitar ainda mais seus laos de amizade. D) Dois primos esperam juntos a morte quando surge uma revelao que provoca discrdia.

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63. Leia o poema O hospital da Caatinga, de Joo Cabral de Melo Neto:O poema trata a Caatinga de hospital no porque esterilizado, sendo deserto; no por essa ponta de smile que liga deserto e hospital: seu nu assptico. (Os areais lenol, o madapolo areal, os leitos duna, as dunas enfermaria, que o timol do vento e o sol formol vivem a desinfetar, de morte e vida.) 2 O poema trata a Caatinga de hospital pela ponta oposta do smile ambguo; por no deserta e, sim, superpovoada; por se ligar a um hospital, mas nisso. Na verdade, superpovoa esse hospital para bicho, planta e tudo que subviva, a melhor mostra de estilos de aleijo que a vida para sobreviver se cria, assim como dos outros estilos que ela, a vida, vivida em condies de pouco, monta, se no cria: com o esqueltico e o atrofiado, com o informe e o torto; estilos de que a catingueira d o estilo com seu aleijo poliforme, imaginoso; tantos estilos, que se toma o hospital por uma clnica ortopdica, ele todo.

(MELO NETO, J.C. A educao pela pedra. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2008, p.235)

Assinale a alternativa incorreta. A) O poema mostra a alegorizao dos elementos da natureza em sua constante mutao. B) O poema trata metaforicamente a caatinga de hospital e se desenvolve para tornar esta metfora mais precisa. C) O poema associa o hospital e a caatinga, mostrando os termos pelos quais esta aproximao se torna consistente. D) O poema est construdo com base numa reflexo que contm uma dimenso metalingstica.

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Lngua Inglesa Questes de 64 a 70Read the text carefully. Then choose the correct alternative for each question. Teens' Online Safety Improved by Education, Research Showsby Dian Schaffhauser

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New research shows that teens' online safety is improved by education. Researchers from the University at Buffalo and University of Maryland surveyed 285 preteens and early teenagers, both male and female, to determine how important they thought it was to protect their privacy online and whether those beliefs affected what actions they took to protect that privacy. Students were asked whether they protected their personal information on the Internet, whether they opened e-mails from unknown senders, and whether they downloaded files from unknown people or Web sites. The researchers found that preteens and early teenagers who were educated on the importance of Internet privacy through school, parents, or the media were more likely to practice online safety than those who weren't. Among teachers, peers, and parents, parents were the most influential in delivering that education, according to respondents. A surprising result of the study was that experiencing a privacy breach online didn't cause teens to improve their online safety practices, according to one of the researchers, H.R. Rao, professor of management science and systems in Buffalo's School of Management. "Students who experience Internet privacy breaches or computer security problems show less protective behavior on the Internet," said Rao. "This increases the chances that they will be victims again in the future." The study also showed that girls tend to practice more protective behavior on the Web than boys. The researchers said they believe this is because girls consider online privacy more important than boys do. The study was supported by a National Science Foundation grant.(In:. Access on: March 12, 2009)

64. The research shows that educated students tend to: A) open e-mails from known senders, protect their personal information on the Internet and download files from strangers as well as unknown Web sites. B) download files from people and Web sites they know, open e-mails from known senders and protect their personal information on the Internet. C) protect their personal information on the Internet, download files from unknown people or Web sites and open e-mails from unknown senders. D) run risks on the Internet, only download files from family members and open emails from friends.

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65. Mark each statement with T (True) or F (False). ( ( ) ) Students who have experienced safety problems on the Internet are now more worried about online protection. Researchers found out that preteens and early teenagers who have received information on the importance of Internet privacy are more concerned with online safety practices. Girls are less likely to protect themselves on the Internet than boys are.

(

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The correct sequence is: A) T F F B) T F T C) F T F D) T T F

66. Mark the option that is not correct in terms of grammatical and meaning construction. A) Research on education shows signs of improvement on teens online safety. B) Online safety of teens was shown improvement by education of research. C) According to specific research, teens online safety is improved by education. D) Research shows that teens online safety has been improved by education.

67. To protect your privacy on the internet, you should: A) open e-mails from unknown senders and advertisements. B) know the source of the e-mails and files you receive. C) avoid anti-virus protection and safety instructions. D) download any kind of files and general pictures.

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68. Researchers from the University at Buffalo and University of Maryland surveyed 285 preteens and early teenagers [] (lines 02-03). The word underlined in the sentence above means: A) interviewed. B) pointed. C) mentioned. D) looked at.

69. In terms of Internet privacy education, the research shows that students are more likely to be influenced by their: A) teachers. B) brothers. C) parents. D) peers.

70. The research was financed by: A) the University at Buffalo. B) the scientists themselves. C) the University of Maryland. D) the National Science Foundation.

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LNGUA ESPANHOLA Questes de 64 a 70 Lea el texto atentamente y a continuacin seleccione la alternativa adecuada para cada una de las cuestiones que siguen. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 Prefijos odiososMARUJA TORRES - 21/12/2008

Casi todas las palabras amenazantes empiezan con el prefijo des. Cuando yo era pequea, y en este pas existan el Sindicato Vertical y muchas posibilidades de tener varios empleos mal pagados y humillantes, antes de que Comisiones Obreras se infiltrara y de que luchara contra infinitos obstculos, en busca de algo de justicia laboral Cuando yo era nia, deca, la palabra funesta que amenazaba los hogares al acercarse estas fechas no era desempleo, sino desahucio. De modo que el fantasma de la Navidad de mis ms que verdes tiempos regresa de nuevo para muchas familias. La cesta de este ao va cargada con palabras que empiezan por des. Como desesperanza, desempleo. Y desahucio para quienes no paguen la hipoteca o el alquiler, tambin. Como antes, slo que entonces no podamos pagar a pesar de que trabajbamos para varios curros agobiantes. Hoy es por haber perdido el que se tena, o por no haber conseguido ninguno, o porque el que an se conserva no da para mucho. Por el camino han pasado muchas cosas. La desfachatez de los que se enriquecen, por ejemplo. Siempre me pone la piel de gallina contemplar imgenes de agentes de Bolsa en trance de ponerse histricos en lo que llaman el parqu, pendientes ellos de que una decisin poltica, un simple anuncio, a veces unas palabras veladas sirvan para aumentar, o por el contrario, mermar las fortunas que representan y sus correspondientes comisiones; y lo mismo con los llamados ajustes de empleo. Es un espectculo tan obsceno y sangrante que debera ser prohibido. Veamos el caso de las grandes empresas periodsticas, unas al borde del abismo y otras cadas ya en l, con la consiguiente prdida de puestos de trabajo y de espacios para la democracia. Sufren esta crisis los mejores del gremio. Pero hay quien se beneficia. No se lo van a creer o s: no somos tontos-, pero Bloomberg, ese gigante periodstico-financiero creado por un millonario que luego se convirti en el actual alcalde de Nueva York, ha aumentado sus ingresos. Vanity Fair cuyos analistas siguen muy de cerca la crisis de la nica prensa libre existente, la capitalista- ha contado recientemente, y muy bien, porque Bloomberg engorda mientras los dems pierden no ya los michelines, sino la mejor musculatura de su cuerpo de trabajo y las ms sustanciosas protenas publicitarias con que mantenerla. La razn es muy sencilla: Bloomberg enva continuamente a sus abonados noticias financieras recogidas en todos los rincones del globo, no slo actualizadas; tambin avanza posibilidades. Es la perfeccin: prensa capitalista que slo habla del capital. Posee equipo muy numeroso, que slo un ingenuo llamara Redaccin: es una mquina engrasada por expertos econmicos que nunca dejan de alimentar el estmago de los clientes. El mundo actual, y sobre todo su economa, merecen, sin embargo, disponer de gente y de medios que sepan contarlo, tanto como de ciudadanos receptores. Siempre hemos sabido que deba ser as. Contar para comprender, comprender para reaccionar, reaccionar para movilizarse, movilizarse para cambiar el mundo. Desinteresarse: otro vocablo desalentador.(TORRES, M. Prefijos odiosos. In: El Pas. 1.682, Madrid, 2008, p.10. Texto adaptado

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64. De la primera metfora alimenticia que realiza la autora en, el penltimo prrafo (lneas 29 a 36), podemos deducir que la comida sera hace referencia a: A) la competencia. B) el trabajo. C) las noticias. D) el dinero.

65. Segn el artculo, podemos deducir que, cuando la autora se refiere a Bloomberg, se trata de: A) una importante entidad de prensa econmica. B) una gran empresa de l que era alcalde de N.Y. C) el dueo de la revista Vanity Fair. D) el millonario y actual alcalde de N.Y.

66. En este artculo, la palabra an (lnea 14) podra ser sustituida por: A) aunque. B) incluso. C) todavia. D) adems.

67. Segn el artculo, la empresa de Bloomberg contina creciendo porque ofrece a sus abonados lo que quieren - noticias: A) de que no hay crisis. B) del estado de la Bolsa mundial. C) de posibles inversiones. D) del aumento del capital.

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68. La palabra curros (lnea 13) es una palabra coloquial que se refiere a: A) empresrios. B) trabajos. C) jefes. D) lugares.

69. La palabra desahucio, que la autora usa varias veces en el texto, quiere decir: A) expulsin. B) multa. C) embargo. D) indigencia.

70. Antiguamente, el motivo que provocaba el desahucio de las personas era causado por: A) el desempleo. B) la falta de dinero. C) empleos humillantes. D) los gastos de Navidad.

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