mecanismos patogenéticos do envelhecimento
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Envelhecimento não é doençaNinguem morre por ter cabelos brancos ou rugas
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DEFINIÇÃO
Envelhecimento, de um modo geral, pode ser descritocomo um declíneo progressivo na eficiência dos pro-cessos fisiológicos, após a fase reprodutiva da vida.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕESA) Após o milagre da concepção, nascimento, maturidade sexual e idade adulta, a natureza foi incapaz de manter o milagre da criação para sempre.B) Todas as teorias do envelhecimento, são derivadas de um idéia fundamental: o envelhecimento é simplesmente um aumento na desordem molecular.C) A longevidade é indiretamente determinada pelo genoma.D) O envelhecimento não é programado pelo genoma.E) A longevidade é determinada pela ordem molecular obtida desde a concepção até a maturidade sexual, e apartir daí inicia-se uma de- sordem molecular progressiva.F) A desordem molecular não reparada que ocorre após a maturidade sexual, pode ser considerada envelhecimento.G) A desordem pode ocorrer passivamente por redução de energia ou ativamente pela ação de espécies reativas do oxigênio.
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H) Estudos revelam que animais selvagens não envelhecem. O único animal que experimenta significativas alterações com a idade são os humanos ou os animais que eles protegem.I) Envelhecimento pode ser considerado um artefato da civilização.J) Nós temos feito a pergunta errada. Ao contrário de perguntar- mos. Porque nós envelhecemos? A questão correta seria. Porque nós vivemos tanto quanto nós temos vivido?
Leonard Hayflick- Univ. California.
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DOENÇA E ENVELHECIMENTO
A) Envelhecimento não é uma doença.B) Ninguem morre por ter cabelos brancos ou rugas.C) Alterações atribuídas a doenças podem ser distinguidas das alterações da idade por 4 razões: 1) Ao contrário de qualquer doença conhecida, as alterações da idade ocorrem em todos os seres humanos, dado um certo tempo de vida. 2) Alterações da idade atravessam todas as barreiras de espécie. 3) Ao contrário de qualquer doença, alterações da idade ocorrem em todos os membros de uma espécie, somente após a idade reprodutiva. 4) Ao contrário de doença, envelhecimento ocorre em todos os animais removidos de sua condição natural e protegidos pelo homem.D) A perda da capacidade fisiológica no envelhecimento, aumenta nossa vulnerabilidade a doença e finalmente a morte.
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UMA QUESTÃO QUE DEVE SER RESPONDIDA PARAPROPICIAR AVANÇOS DO CONHECIMENTO DOS MECANISMOS DO ENVELHECIMENTO É:
QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE CÉLULAS VELHAS ECÉLULAS JOVENS E PORQUE SÃO MAIS VULNERÁ-VEIS À LESÕES DO QUE CÉLULAS JOVENS?
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PESQUISA
Um dos maiores problemas no estudo do envelhecimento,quer seja clínico, quer seja experimental é a dificuldade deseparar o envelhecimento das doenças relacionadas com aidade.
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SENESCÊNCIA E SENILIDADE
Senescência é entendido como sendo o estado fenotípicofinal, adotado por uma célula, em resposta a diversos estí-mulos. Tais células permanecem irreversívelmente na fa-se G1 do ciclo celular e são insensíveis ao estímulo dosfatores de crescimento. A senescência é um processo natural.
Senilidade é um processo de perda de capacidade funcionalacelerada, em decorrência de fatores externos.
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TEORIAS
1 – Genética – telomerase e mais 200 genes2 – Neuroendocrina3 – Acúmulo de danos
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TELOMERO LONGEVIDADE E ENVELHECIMENTO
O encurtamento do telomero pode ser o equivalente molecular dadeterminação da longevidade. As alterações da idade, representa uma crescente desordem molecular (envelhecimento), levando aperda da função celular. Assim, o número de replicações que umacélula normal é capaz de sofrer pode ser in vitro a expressão dopotencial máximo da longividade que nunca será alcançado in vivo. O limite nunca será alcançado in vivo, porque a medida que aumentam as desordens que precedem a proximidade da perda de capacidade replicativa, aumenta a vulnerabilidade para doenças e portanto paraa morte do organismo, bem antes do comprimento do telomero inter-romper a duplicação do DNA.
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NEUROENDOCRINA
Alterações nas funções hormonais e neuronais causamalterações fisiológicas relacionadas com o envelhecimento por interferir com a cooperação entre orgãose prejudicar a resposta a estímulos externos.
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Lesão oxidativa: ligação entre as teorias de envelhecimento
1 – ERO são produzidas normalmente durante a respiraçãonão são totalmente neutralizadas por AO.2 – ERO estão envolvidos na transdução de sinal e na sele-ção gênica que levou por exemplo ao desenvolvimento doburst respiratório.3 – Correlação entre taxa metabólica, longevidade e envelhe-cimento.4 – Aumento de geração de ERO pela mitocondria com aidade.5 – Restrição calórica diminui o nível de estresse oxidativoem macacos.
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Lesão oxidativa: ligação entre as teorias de envelhecimento
6 – Mutações nos genes age-1e daf-2 que aumentama longevidade do C. Elegans, apresentam elevadonível de antioxidantes e são mais resistentes ao estresseoxidativo.7 – Mutantes p66shc em camundongos não somente com-ferem aumento da longevidade mas também promovemresistência ao estresse oxidativo.
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TELOMERO E ESPÉCIE REATIVA DO OXIGÊNIO (ERO)
• Ocorre uma aumento significativo de quebra do telomero na presença de ERO.
• O encurtamento do telomero é retardado pelo ácido ascorbico.
• Fibroblastos com alta capacidade antioxidante tem uma redução temporal do encurtamento do telomero.