mecânica de rochas - edisciplinas.usp.br
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Mecânica de rochasPropriedades das rochas e dos maciços rochosos
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• Introdução – conceitos• Rochas x solos• Maciço rochoso
• Propriedades físicas e mecânicas da rocha intacta
• Descontinuidades• Tipos • Propriedades• Permeabilidade e pressão hidráulica
• Propriedades do Maciço rochoso
• Classificações geomecânicas
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Geotecnia
Geologia de Engenharia
Mecânica dos Solos
Mecânica das Rochas
Posicionamento disciplinar
GEOMECÂNICA
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Solos x Rochas: Propriedades geotécnicas
Material Resistência Módulo de elasticidade Escavação
Solos kPa MPa Lâmina de aço
Rochas MPa GPa Escarificador/explosivo
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Resistência à compressão simples
(MPa)
ISRM(1981)
Geological Societyof London (1970)
Bieniawski(1973)
Exemplos
< 1 Solos
1-5 Muito branda Branda > 1,25
Muito baixaSal, marga, lamito,
carvão.5-12,5
Branda
Moderadamente branda
12,5-25Moderadamente
Dura25-50Moderadamente
duraBaixa Folhelho.
50-100 Dura Dura Média xisto, arenito, calcário.
100-200
Muito dura
Muito dura Alta Granitos, gnaisses,
arenitos cimentados.
> 200Extremamente dura Muito alta
Quartzito, gabro, basalto
> 250 Extremamente dura
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PERFIL DE ALTERAÇÃOVaz (1996)
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Maciço Rochoso
• Maciço rochoso é um conjunto de blocos de rocha, justapostos e articulados formado por:
• Matriz rochosa ou rocha intacta
• Descontinuidades
• Água
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Maciço rochoso - Influencia da escala
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Resistência: matriz rochosa x maciço
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Propriedades Métodos de determinação
Propriedades de identificação e classificação
Composição mineralógicaEstrutura e texturaGranulometriaCor
Descrição visualMicroscopia ótica e eletrônicaDifração de raios X
Porosidade
Ensaios de laboratórioPeso específico
Umidade
Permeabilidade Ensaios de permeabilidade
DurabilidadeAlterabilidade
Ensaios de alterabilidade
Propriedades mecânicas
Resistência à compressão simplesEnsaio de compressão uniaxialEnsaios de carga pontualMartelo de Schmidt
Resistência à tração Ensaios de tração
Velocidades de ondas sísmicas Ensaios de medida de velocidade em laboratório
Resistência ao cisalhamentoEnsaios de compressão triaxialEnsaios de cisalhamento direto
DeformabilidadeEnsaios de compressão uniaxialEnsaio de velocidade sônica
PROPRIEDADES DA MATRIZ ROCHOSA
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Descrição (litologia x tipo litológico)
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• Basalto: • Compacto
• Vesicular
• Brecha
• Arenito:• Silicificado = rocha resistente
• Não silicificado = rocha branda/inconsolidado
• Gnaisse: • Estrutura/fraturamento/grau de alteração
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TIPOS DE BASALTOS
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Sigla Denominação Características da rocha
A1/W1 (RS) Rocha sã ou praticamente sã.
Apresenta minerais primários de vestígios de
alterações ou com alterações físicas e químicas
incipientes. Neste caso a rocha é ligeiramente
descolorida.
A2/W2 (RAD) Rocha medianamente alteradaApresenta minerais medianamente alterados e a
rocha é bastante descolorida.
A3/W3 (RAM) Rocha muito alteradaApresenta minerais muito alterados, por vezes
pulverulentos e friáveis.
A4/W4 (REA)Rocha extremamente alterada
(saprolito)
Apresenta minerais totalmente alterados e a rocha é
intensamente descolorida, gradando para cores de
solo.
GRAU DE ALTERAÇÃO
Graus de alteração seg. IPT (1984) / ISRM (1981)
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Mineralogia
• Alterabilidade (presença de argilas expansivas)
• Presença de materiais deletérios (reações álcali-agregados)
• Presença de materiais nocivos ao concreto (sulfetos, pulverulentos)
• Abrasividade (dureza)
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Alterabilidade (alteração com o tempo)
Testemunhos após retirada (arenitos e siltitos)
Testemunhas após 6 meses (alteração dos siltitos)
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Alterabilidade
Amostras recém retiradas Após 6 meses
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Determinação da alterabilidade
• Ciclos de saturação em solução de sulfeto de sódio ou magnésio e secagem em estufa (NBR 7702)
• Ciclos de saturação em água e secagem em estufa (NBR 12696)
• Saturação em etilenoglicol (NBR 12697)
• Slake durability test (ISRM)
• Exposição às condições climáticas naturais – ciclagem natural (NBR 12695)
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Ensaios de alterabilidade – slake durability test
Id₂ (%) Categorias
< 30 Muito baixa
30 – 60 Baixa
60 – 85 Média
85 – 95 Média-alta
95 – 98 Alta
> 98 Muito alta
𝐼𝑑 =𝑀𝑓
𝑀𝑖𝑋100
Mf = massa finalMi = massa inicial
Tempo: 10 min (Id₁)20 min (Id₂)
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Ensaios de ciclagem natural em grande escala (Basalto de Itaipu)
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Basalto de Itaipu
Após 1 ano Após 6 anos
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Propriedades mecânicas da rocha intacta
• Resistência á compressão simples
• Resistência à tração
• Velocidade das ondas sísmicas (Vp, Vs)
• Resistência ao cisalhamento (C, Ø)
• Deformabilidade (módulos de deformação elástico/dinâmicos – E, v)
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Ensaios de resistência
a) UNIAXIALb) TRIAXIALc) TRAÇÃO INDIRETA OU BRASILEIRO
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Resistência à compressão simples (uniaxial)
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Curva tensão x deformação:
Elástico Elástico – plástico
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CURVA TENSÃO X DEFORMAÇÃO – COMPORTAMENTO DAS ROCHAS
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Módulo de elasticidade ou Módulo de Young (E)
Coeficiente de Poisson (ν)
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Cálculo do Módulo de elasticidade
Módulo médio (Em) Módulo tangente (Et) Módulo secante (Es)
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Métodos para determinaçãoda Resistência à compressãoSimples
Método Direto Ensaio de Compressão Uniaxial
Métodos Indiretos
MétodosClassificatórios
Métodos deDureza superficial
Velocidade de propagaçãoDe ondas sísmicas
Ensaio de Compressão Pontual(Point Load)
Tipo litológicoDureza de MohrsGrau de coerência
Esclerômetro ShoreMartelo de Schimidt
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Resistência uniaxial – ensaio de carga pontual
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Esclerômetro ou Martelo de Schmidt
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Resistência - determinação indireta
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Grau Descrição Identificação de campoCampo aproximado de variação da resistência a compressão uniaxial (MPa)
R0 Extremamente fraca Marcada pela unha 0,25 – 1,0
R1 Muito fracaEsmigalha-se sob o impacto da ponta do martelo de geólogo, pode ser raspada por canivete
1,0 – 5,0
R2 Fraca Pode ser raspada por canivete com dificuldade, marcada por firme pancada com a ponta do martelo de geólogo
5,0 – 25
R3 Medianamente resistente
Não pode ser raspada por canivete, amostras podem ser fraturadas com um único golpe do martelo de geólogo
25 – 50
R4 Resistente Amostras requerem mais de um golpe de martelo para fraturarem-se
50 – 100
R5 Muito resistente Amostras requerem muitos golpes de martelo para fraturarem-se
100 – 250
R6 Extremamente resistente
Amostras podem somente ser lascadas com o martelo de geólogo
250
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Velocidade de propagação de ondas
Obtenção do módulo de deformação dinâmico:
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Resistência à tração:método direto
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Resistências à tração: método indireto ou brasileiro.
𝜎𝑡= 2𝑃
𝜋𝑑𝑡
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Ensaio de tração:Adaptação para utilizar o Point Load
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Resistência ao cisalhamento - Ensaios triaxiais
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Ensaios triaxiais (critério de Mohr-Coulomb)
![Page 42: Mecânica de rochas - edisciplinas.usp.br](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062620/62b6cf63dd5b55139f1dd65e/html5/thumbnails/42.jpg)
Ensaios de cisalhamento direto
![Page 43: Mecânica de rochas - edisciplinas.usp.br](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062620/62b6cf63dd5b55139f1dd65e/html5/thumbnails/43.jpg)
![Page 44: Mecânica de rochas - edisciplinas.usp.br](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062620/62b6cf63dd5b55139f1dd65e/html5/thumbnails/44.jpg)
Ensaios de Tração, Compressão Uniaxial e compressão Triaxial
Curva 𝝈𝟏 x 𝝈𝟑 Curva τ x 𝝈𝒏
![Page 45: Mecânica de rochas - edisciplinas.usp.br](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062620/62b6cf63dd5b55139f1dd65e/html5/thumbnails/45.jpg)
Estado de tensões próximos à escavações
1 – UNIAXIAL STRESS
2 – TRIAXIAL STRESS
3 - TRAÇÃO
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Descontinuidades
• Descrição:• Natureza (tipo, rugosidade, orientação)
• Espaçamento
• Abertura
• Preenchimento
• Número de famílias
• Resistência
• Percolação
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Influência das descontinuidades nas obras de engenharia
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RCS - EFEITOS DA POSIÇÃO DAS DESCONTINUIDADES
Variação na resistência à compressão uniaxial de ardósia em função da xistosidade.
(BROWN ET AL. 1977 in HAWKINS 1998)
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Fraturas de origem tectônica (rúptil)
(Fossen, 2012)
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Juntas de origem tectônica (dúctil/rúptil)
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Tipo de descontinuidades -Falhas
![Page 52: Mecânica de rochas - edisciplinas.usp.br](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062620/62b6cf63dd5b55139f1dd65e/html5/thumbnails/52.jpg)
Descontinuidades tectônicas
Xistosidade Fraturas
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Juntas não tectônicas
Disjunção colunar Acamamento
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Juntas de dilatação
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Forma PADRÕES TÍPICOS – TERMOS DESCRITIVOS
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Persistência (continuidade)
Persistência (ISRM) Comprimento (m)
Muito baixa < 1
Baixa 1-3
Média 3-10
Alta 10-20
Muito alta > 20
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ABERTURA E PREENCHIMENTO
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Grau de fraturamento Simbolo Nº de fraturas por metro
Ocasionalmente fraturado F1 ≤ 1
Pouco fraturado F2 2 – 5
Medianamente fraturado F3 6 – 10
Muito fraturado F4 11 – 19
Extremamente fraturado F5 ≥ 20
Grau de fraturamento IPT, 1981 - modificado de Bienieawski (1987)
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Perfis de rugosidade
ISRM (1981) JRC – Barton and Choubey (1977)
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Exemplos de JRC
Nick Barton
Shear strength criteria for rock, rock joints, rockfill and rock masses:
Problems and some solutions
Journal of Rock Mechanics and Geotechnical Engineering , Volume 5, Issue
4, 2013, 249–261
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ORIENTAÇÃOREPRESENTAÇÃO TRIDIMENSIONAL DAS MEDIDAS DE CAMPO NO ESTEREOGRAMA
(PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA)
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Análise cinemática
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Análise de descontinuidades
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Parâmetros
GRAU DE RECUPERAÇÃO
RQD - ROCK QUALITY DESIGNATION
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Resistência ao cisalhamento das descontinuidades:Ruptura baseada na influência da rugosidade:
O principal componente da resistência ao cisalhamento é o ângulo de atrito. Este é composto por:• ângulo de atrito básico (∅𝑏) e• ângulo de rugosidade (𝑖)
Ø = ∅𝑏 + 𝑖
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Tipos de descontinuidades
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Critério de ruptura Bilinear (Patton, 1966)DIFERENTES MODOS DE RUPTURA CISALHANTE DE UMA DESCONTINUIDADE ABERTA, RUGOSA E PERSISTENTE.
a) Se 𝜎𝑛 < 𝜎𝑛𝑠:
Deslizamento ao longo da descontinuidade:
𝝉𝑹 = 𝝈𝒏𝒕𝒂𝒏(∅𝒓 + 𝒊)
b) Se 𝜎𝑛 > 𝜎𝑛𝑠:
Ruptura da rocha intacta:
𝝉 = 𝒄 + 𝝈𝒏𝐭𝐚𝐧∅𝒓
(Wittke, 2014)
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Critério de ruptura de Barton e Choubey(1973)
𝜏
𝜎𝑛= 𝑡𝑎𝑛 𝐽𝑅𝐶𝑥𝑙𝑜𝑔
𝐽𝐶𝑆
𝜎𝑛+ ∅𝑟
• ∅𝑟- ângulo de atrito residual
• 𝜎𝑛 - tensão normal atuando na junta.
• 𝐽𝐶𝑆 - resistência à compressão simples das paredes (obtida com o Martelo de Schmidt).
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Testes em descontinuidades
a) e b) Medida de rugosidade
c) E d) Ensaio de cisalhamento direto
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Ensaio de cisalhamento em campo
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Tilt-test – medida do ângulo de atrito em descontinuidades sem coesão (Ør + i).
𝐽𝑅𝐶 = 𝛼 − ∅𝑟 /log(𝐽𝐶𝑆
𝜎𝑛)
(Barton & Choubey, 1973)
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FLUXO EM MEIOS DESCONTÍNUOS COMPORTAMENTO HIDRÁULICO DAS DESCONTINUIDADES
a) meio descontínuo – fluxo é descrito em uma fratura ou um conjunto de fraturas
b) meio contínuo – o maciço fraturado tem comportamento semelhante a um meio poroso
c) Falhas atuando como barreiras hidráulicas ou drenos
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Influência do espaçamento e abertura das fraturas no K de maciços rochosos (Hoek & Bray, 1981)
𝐾𝑟 = 𝑁𝑎3𝛾𝜔
12𝜇
Para o maciço rochoso:
Para uma fratura:
𝐾𝑓 = 𝑎2𝛾𝜔
12𝜇
N = número de fraturas por metroa = abertura das fraturas𝛾𝜔 = peso específico da águaµ = coeficiente de viscosidade dinâmica da água(0,01005 g/s.cm a 20°)
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Distribuições das pressões
MEIO POROSO MEIO FRATURADO
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“Escavabilidade” (excavability) = facilidade ou dificuldade de escavação :
• Resistência da matriz rochosa (mineralogia, textura, estrutura)
• Dureza e abrasividade (mineralogia)
• Fraturamento do maciço
• Índices de qualidade mecânica (RQD, classificações geomecânicas)
• Velocidade de propagação das ondas sísmicas
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Categorias de materiais de escavação (DER/DNER)
• 1ª categoria – solos – escavação com utilização de trator de lâmina, motoscraper, pás-carregadeira, etc.
• 2ª categoria – rochas brandas (baixa dureza) – escavação com utilização combinada de escarificadores (ripper) e uso descontínuo de explosivos de baixa potência.
• 3ª categoria – rocha dura, ou presença de matacões com volume maior ou igual a 0,5m³ - desmonte com emprego contínuo de explosivos de alta potência.
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1ª categoria 2ª categoria
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Escarificadores (rippers)
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ESCAVABILIDADE DE VÁRIOS TIPOS DE MATERIAIS UTILIZANDO UM ESCARIFICADOR CATERPILLAR D10-R.
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Utilizando ripper na faixa de 200/300 HP (CAT D8-R)
Velocidade sísmica(m/s)
Escarificação Equipamento Classificação provável
< 450 Não necessita Equipamentos normais 1ª categoria
450 - 900 Escarificação leve Trator com ripper Transição
900 – 1.200 Escarificação média Trator com ripper 2ª categoria
1.200 – 1.500 Escarificação pesada Trator com ripper 2ª categoria
1.500 – 1.800 Escarificação muito pesada Ripper e/ou explosivo 2ª categoria (c/ explosivo)
> 1.800 Não escarificável Desmonte com rocha 3ª categoria
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ESCAVABILIDADE EM FUNÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO UNIAXIAL E GRAU DE FATURAMENTO.