medicoes e orcamentos
TRANSCRIPT
-
Gesto e Coordenao de Obras
Medies e Oramentos
srie Gesto e Coordenao
kelvio mata
joo guerra martins 2 edio/2008
-
Apresentao
Este texto resulta, genericamente, o repositrio da Monografia do Eng. Kelvio Borges da Mata.
Pretende, contudo, o seu teor evoluir permanentemente, no sentido de responder quer
especificidade dos cursos da UFP, como contrair-se ainda mais ao que se julga pertinente e
alargar-se ao que se pensa omitido.
Embora o texto tenha sido revisto, esta verso no considerada definitiva, sendo de supor a
existncia de erros e imprecises. Conta-se no s com uma crtica atenta, como com todos os
contributos tcnicos que possam ser endereados. Ambos se aceitam e agradecem.
Joo Guerra Martins
-
ndice Geral
Apresentao ....................................................................................................................................2
ndice Geral ......................................................................................................................................3
ndice de Quadros.............................................................................................................................7
Introduo.........................................................................................................................................1
Captulo I Medies ......................................................................................................................3
1.1 - Generalidades .......................................................................................................................3
1.2 - Princpios de Base ................................................................................................................5
1.2.1 - Recomendaes gerais ...................................................................................................5
1.2.2 - Unidades de medio .....................................................................................................8
1.3 - Regras Bsicas de Medio ................................................................................................10
1.3.1 - Estaleiro........................................................................................................................10
1.3.2 Trabalhos preparatrios ...............................................................................................11
1.3.3 - Demolies...................................................................................................................12
1.3.4 - Movimentos de Terras..................................................................................................12
1.3.5 - Pavimentos e drenagens exteriores ..............................................................................14
1.3.6 - Fundaes.....................................................................................................................15
-
1.3.7 - Beto, Cofragem e Armaduras em Elementos Primrios.............................................16
1.3.8 - Estruturas metlicas......................................................................................................19
1.3.9 - Alvenarias.....................................................................................................................19
1.3.10 - Cantarias.....................................................................................................................21
1.3.11 - Carpintarias ................................................................................................................23
1.3.12 - Serralharias.................................................................................................................25
1.3.13 - Portas e janelas de plstico.........................................................................................26
1.3.14 - Isolamentos e impermeabilizaes.............................................................................26
1.3.15 - Revestimentos de paredes, pisos, tectos e escadas.....................................................29
1.3.16 - Revestimentos de coberturas inclinadas.....................................................................31
1.3.17 - Vidros e espelhos .......................................................................................................32
1.3.18 - Pinturas.......................................................................................................................33
1.3.19 - Acabamentos ..............................................................................................................35
1.3.20 - Instalaes de canalizao..........................................................................................36
1.3.21 - Instalaes elctricas e comunicaes por fio............................................................38
1.3.22 - Ascensores e monta-cargas ........................................................................................44
1.3.23 - Elementos de equipamento fixo e mvel de mercado................................................44
1.3.24 - Instalaes de aquecimento por gua ou vapor ..........................................................44
1.3.25 - Instalaes de ar condicionado...................................................................................45
-
Captulo II Oramento.................................................................................................................46
2.1 - Princpios de Base ..............................................................................................................46
2.2 - Custos Directos...................................................................................................................48
2.2.1 - Encargos sociais atribudos por iniciativa da empresa.................................................49
2.2.2 - Encargos sociais legais.................................................................................................49
2.2.3 - Rendimentos.................................................................................................................50
2.2.4 - Determinao de custos directos ..................................................................................52
2.2.5 - Fichas auxiliares para a determinao de custos directos ............................................56
2.3 - Custos Indirectos ................................................................................................................62
2.3.1 - Custos de estrutura da empresa .......................................................................................62
2.3.2 - Custos industriais .........................................................................................................63
2.4 - Custos de Estaleiro .............................................................................................................64
2.4.1 - Componentes do custo de estaleiros.............................................................................64
2.4.2 - Clculo do custo de estaleiros ......................................................................................65
Captulo III Medies e Oramentos ..........................................................................................70
3.1 - A integrao das Medies com o Oramento ...................................................................70
3.1.1 - Mapa de Trabalhos/Quantidades (detalhado)...............................................................70
3.1.2 - Mapa Resumo de Trabalhos/Quantidades....................................................................70
3.1.3 - Oramento ....................................................................................................................71
-
3.2 - Erros e Omisses ................................................................................................................72
3.3 - Autos de Medio............................................................................................................74
3.4 - Pagamento da obra..............................................................................................................75
3.4.1 - Empreitada por preo global ........................................................................................76
3.4.2 - Empreitada por srie de preos ....................................................................................77
3.4.3 - Empreitada por percentagem........................................................................................78
3.5 - A integrao das Medies e Oramento com as outras Peas Escritas do Projecto .........78
3.5.1 - Caderno de Encargos....................................................................................................78
3.5.2 - Condies Tcnicas (Gerais e Especiais).....................................................................78
3.5.3 - Memrias Descritiva e Justificativa .............................................................................79
Captulo IV Concluses ..............................................................................................................80
Bibliografia.....................................................................................................................................82
ANEXO - Exemplo de Aplicao ..................................................................................................83
Anexo Dados do problema.......................................................................................................83
Anexo Geometria do problema................................................................................................84
Anexo Mapa de Medies Detalhado ......................................................................................85
Anexo Mapa de Medies Resumo .........................................................................................86
Anexo Oramento detalhado....................................................................................................87
Anexo Oramento resumo .......................................................................................................88
-
ndice de Quadros
Quadro 1 - Regras gerais unidades base de medida .........................................................................8
Quadro 2 - Regras gerais para arredondamentos nas medies de quantidades parciais.................9
Quadro 3 - Regras gerais para arredondamentos nas medies de quantidades globais..................9
Quadro 4 - Regras gerais para medies de movimentos de terra .................................................13
Quadro 5 - Regras gerais nas medies de pavimentos e drenagens exteriores ............................14
Quadro 6 - Regras gerais nas medies de pavimentos e drenagens exteriores ............................15
Quadro 7 - Regras gerais nas medies de beto, cofragens e armaduras em elementos primrios
........................................................................................................................................................17
Quadro 8 - Regras gerais nas medies de alvenarias ...................................................................20
Quadro 8 - Regras gerais nas medies de perfis e chapas de cantarias........................................21
Quadro 9 - Regras gerais nas medies de cantarias de diferentes elementos de construo........22
Quadro 10- Regras gerais nas medies de carpintarias ................................................................23
Quadro 11 - Regras gerais nas medies de serralharias ...............................................................25
Quadro 12 - Regras gerais nas medies de portas e janelas de plstico.......................................26
Quadro 13 - Regras gerais nas medies de isolamentos e impermeabilizaes...........................27
Quadro 14 - Regras gerais nas medies de revestimentos de paredes, pisos, tectos e escadas ....29
Quadro 15 - Regras gerais nas medies de revestimentos de coberturas inclinadas....................31
-
Quadro 16 - Regras gerais nas medies de vidros e espelhos ......................................................32
Quadro 16 - Regras gerais nas medies de pinturas.....................................................................33
Quadro 17 - Regras gerais nas medies de acabamentos .............................................................35
Quadro 18 - Regras gerais nas medies de instalaes de canalizao........................................36
Quadro 19 - Regras gerais nas medies de instalaes elctricas e comunicaes por fio..........38
-
MEDIES E ORAMENTOS
1
Introduo
O nosso trabalho ser sobre o medies e oramentos na Construo Civil, sendo o primeiro
conceito, em regra, a determinao analtica das quantidades de tarefas previstas executar de
acordo com o projecto, e o segundo o resultado da multiplicao dessas quantidades de cada
trabalho previsto nas medies pelos respectivos custos, de acordo com uma classificao e uma
estrutura de despesas que conduzem determinao correcta de todos os encargos da obra.
Iremos fazer uma abordagem sobre as medies, permitindo, assim, definir e quantificar, de uma
forma objectiva, os trabalhos previstos no projecto. Sero aqui apresentadas as regras referentes
s medies bem como os princpios de base e as condies a satisfazer para cada especialidade
da Construo Civil. Sendo o oramento, no extremo, a previso do preo global da obra, a determinao do mesmo
ser feita aps a anlise de todos os requisitos do processo em estudo e ter que satisfazer certos
objectivos. No terceiro captulo iremos ver, para alm destes requisitos e objectivos, a estrutura
de custos a seguir para a elaborao do oramento. A estrutura de custos essencialmente
constituda pelos seguintes custos:
Custos directos: incidem directamente na execuo dos trabalhos (materiais de construo, por exemplo);
Custos indirectos: so as despesas administrativas e logsticas comuns a todas as empresas;
Custos de estaleiros: so os gastos com o pessoal de estaleiro, instalaes de estaleiro e equipamentos mecnicos.
No captulo referente ao conjunto oramento e medies, captulo IV, ir ser feita uma
abordagem sobre a integrao das folhas de medies e o oramento. Como exemplo, falaremos
na integrao das medies com o oramento, relativamente ao auto de medio, em que aps a
realizao das medies no local da obra com a presena do Dono de Obra e do Empreiteiro, ser
-
MEDIES E ORAMENTOS
2
aplicado sobre as quantidades determinadas os preos unitrios explcitos no oramento e
apresentado no todo da proposta. Ser tambm includo um pequeno exemplo como aplicao de medies e oramentos,
permitindo entender os assuntos abordados neste trabalho.
Por ltimo, so apresentadas as concluses relativas ao trabalho desenvolvido.
-
MEDIES E ORAMENTOS
3
Captulo I Medies
1.1 - Generalidades
As medies constituem a determinao analtica das quantidades de trabalhos previstos no
projecto ou obra. Estas quantidades so organizadas em listas ou mapa de medies.
As medies devem ser realizadas seguindo regras bem definidas tendo em vista atingir os
objectivos bem definidos como os descritos no manual Curso sobre regras de medio na
construo publicado pelo Laboratrio Nacional de Engenharia Civil (M. Santos Fonseca, 1999,
pagina XI):
Possibilitar, a todas as empresas que apresentam propostas a concurso, a determinao dos custos e a elaborao de oramentos, com base nas mesmas informaes de quantidades e
nas condies especificadas para os trabalhos indicados no projecto;
Elaborar listas de trabalhos, de acordo com sistemas de classificao que individualizem cada trabalho segundo grupos especficos que possibilitem, s vrias entidades envolvidas
no processo, anlises comparativas de custos e avaliaes econmicas de diferentes
solues;
Proporcionar s entidades adjudicantes a avaliao das propostas cujos preos foram formulados com idntico critrio, bem como permitir, de um modo facilitado, a
quantificao das variaes que se verificarem durante a construo, devidas a trabalhos a
mais e a menos ou a erros e a omisses de projecto;
Possibilitar s empresas um acesso simplificado a informao eventualmente tipificada e informatizada relativa a trabalhos-tipo, permitindo assim a formulao de propostas para
concursos com bases determinsticas slidas, nomeadamente as relativas a custos de
fabrico, de estaleiro, de sub-empreitadas, etc;
-
MEDIES E ORAMENTOS
4
Proporcionar s empresas adjudicatrias uma sistematizao de procedimentos relacionada com o controlo dos diversos trabalhos a executar, nomeadamente os devidos a rendimentos
de recursos que proporcionam o clculo das quantidades de materiais e avaliao das
quantidades de mo-de-obra, de equipamentos ou de outros recursos a utilizar na execuo
dos trabalhos;
Facilitar o estabelecimento dos planos de inspeco e ensaios aplicados ao controlo da quantidade e de segurana na execuo dos diferentes trabalhos;
Facilitar a elaborao dos autos de medio e o pagamento das situaes mensais, no prazo de execuo da obra, e a elaborao da conta da empreitadas, quando da recepo
provisria da obra;
Estabelecer as bases para que as empresas realizem a anlise e o controle de custos dos trabalhos.
Os erros de medies acarretam consequncias financeiras para os Donos de Obra, para os
Projectistas e para o Empreiteiro.
Para os donos de obra:
Impedir a execuo da obra prevista por insuficincia de crditos j anteriormente calculado e obtido;
Produzir prejuzos por avaliao excedente dos montantes a consumir na obra.
Para os Projectistas:
Necessidade de remodelao do projecto pelo facto do custo real ultrapassar o limite fixado pelo Dono de Obra.
Para os Empreiteiros:
Provocar prejuzos considerveis que podem pr em risco a viabilidade da empresa ou levar falncia.
-
MEDIES E ORAMENTOS
5
de notar, contudo, que sendo as medies uma parte do processo da obra, o prejuzo (ou os
custos acrescidos) recai sobre quem por ela responsvel. Normalmente ser o Dono da Obra, ou
o Projectista se este for o responsvel pela sua elaborao e for e puder ser responsabilizado.
Neste caso o Empreiteiro s no ter qualquer culpa ou responsabilidade, como poder lucrar
financeiramente com o facto, se tiver um bom preo nos artigos em que h erros por defeito que
facturar em maior quantidade.
Contudo, tratando-se de um concurso de concepo e execuo, no geral no h direito a erros
nem omisses, dado que o Empreiteiro em conjunto com o Projectista so os responsveis no s
pela execuo da obra como pela sua concepo e medio, atribuindo um preo global e todo
lucro ou prejuzo ser pelo valor de proposta.
1.2 - Princpios de Base
1.2.1 - Recomendaes gerais
Existem alguns princpios de base a ter em considerao na elaborao das medies,
nomeadamente os seguintes (Fonseca, M. Santos, 1999, Curso sobre regras de medio na
construo civil, pagina XIV):
O estudo da documentao do projecto - peas desenhadas, caderno de encargos e clculos - deve constituir a primeira actividade do medidor;
As medies devem satisfazer as peas desenhadas do projecto e as condies tcnicas gerais e especiais do caderno de encargos, pois podem existir erros e omisses que o
medidor deve esclarecer com o autor do projecto;
As medies devem ser realizadas de acordo com as regras de medio adoptadas e, na falta, o medidor deve adoptar critrios que conduzam a quantidades correctas. Estes
critrios devem ser discriminados, de forma clara, nas medies do projecto;
As medies devem ter em considerao as normas aplicveis construo, nomeadamente aos materiais, produtos e tcnicas de execuo.
-
MEDIES E ORAMENTOS
6
Dentro dos limites razoveis das tolerncias admissveis para a execuo das obras, as medies
devem ser elaboradas de modo a que no sejam desprezados nenhum dos elementos constituintes
dos edifcios.
Durante o clculo das medies devem ser realizadas as verificaes das operaes efectuadas e
as confrontaes entre somas de quantidades parcelares com quantidades globais. O grau de rigor
a obter com estas verificaes e confrontaes depende, como evidente, do custo unitrio de
cada trabalho.
A lista de trabalhos deve ser individualizada e ordenada segundo os critrios seguintes:
Os trabalhos medidos devem corresponder s actividades que so exercidas por cada categoria profissional de operrio;
As medies devem discriminar todos os trabalhos, principais e auxiliares, com uma definio clara de cada trabalho e indicarem as caractersticas mais importantes necessrias
sua execuo. Sempre que possvel, esta definio deve ser esclarecida com a referncia
s peas desenhadas e s condies tcnicas ou de outras informaes existentes noutras
peas do projecto;
As medies devem ser decompostas por partes da obra que facilitem a determinao das quantidades de trabalho realizadas durante a progresso da construo bem como a
comparao de custos com projectos similares.
As medies devem satisfazer as seguintes condies gerais:
As medies devem descrever, de forma completa e precisa, os trabalhos previstos no projecto ou executados em obra;
Os trabalhos que impliquem diferentes condies ou dificuldades de execuo sero sempre medidos separadamente em rubricas prprias.
As dimenses a adoptar sero em regra as de cada elemento de construo arredondadas ao
centmetro. Esta regra no aplicvel s unidades indicadas na descrio das medies. Sempre
-
MEDIES E ORAMENTOS
7
que possvel, nas medies de projecto, as dimenses sero as indicadas nas cotas dos desenhos
ou calculadas a partir destas.
Salvo referncia em contrrio, o clculo das quantidades dos trabalhos ser efectuado com a
indicao das dimenses segundo a ordem seguinte:
Em planos horizontais: comprimento x largura x altura ou espessura.
Em planos verticais: comprimento x largura ou espessura x altura, considerando-se como comprimento e largura as dimenses principais dos elementos a medir.
As dimenses que no puderem ser determinadas com rigor devero ser indicadas com a
designao de "quantidades aproximadas" ou a pea ser medida por unidade.
As medies devem ser apresentadas com as indicaes necessrias sua perfeita compreenso,
de modo a permitir uma fcil verificao ou ratificao, com vista determinao correcta do
custo. Em regra, as dimenses utilizadas na medio devero ser sempre passveis de verificao
fcil e clara.
Recomenda-se que as medies sejam organizadas por forma a facilitar a determinao dos dados
necessrios preparao da execuo da obra e ao controle de produo, tendo em vista a
repartio dos trabalhos por diferentes locais de construo e o clculo das situaes mensais de
pagamento e controle de custos.
Os captulos das medies e a lista de medies podero ser organizados de acordo com a
natureza dos trabalhos ou por elementos de construo. Quando o critrio de organizao for o da
natureza dos trabalhos, estes devero ser integrados nos captulos indicados nestas regras e
apresentados pela mesma ordem.
As medies dos trabalhos exteriores ao edifcio (acessos, jardins, vedaes, instalaes
exteriores ao permetro do edifcio, etc.) devero ser, no seu conjunto, apresentadas
separadamente dos trabalhos relativos ao edifcio.
-
MEDIES E ORAMENTOS
8
Dever indicar-se sempre o nome do tcnico ou dos tcnicos responsveis pela elaborao das
medies e lista de medies.
Sempre que as medies de certas partes do projecto, nomeadamente as relativas s instalaes,
forem elaboradas por outros tcnicos, o nome destes tcnicos deve vir referido no incio dos
respectivos captulos.
As medies devem obedecer:
Fluxo de cima para baixo e da esquerda para direita em plantas;
De baixo para cima e da esquerda para a direito em alados e cortes.
1.2.2 - Unidades de medio
As unidades bases de medidas so as constantes no Quadro 1.
Quadro 1 - Regras gerais unidades base de medida
UNIDADE DESIGNAO SIMBOLO
Genrica Unidade un
Comprimento Metro m
Superfcie Metro quadrado m2
Volume Metro cbico m3
Massa Quilograma kg
Fora QuiloNewton kN
Tempo Hora, dia h, d
-
MEDIES E ORAMENTOS
9
Os resultados parciais dos clculos das medies obedecero, em regra, aos arredondamentos do
quadro 2.
Quadro 2 - Regras gerais para arredondamentos nas medies de quantidades parciais
MEDIDA ARREDONDAMENTO DA CASA
Metro (m) Centmetro (cm)
Metro quadrado (m2) Decmetro quadrado (dm2)
Metro cbico (m3) Decmetro cbico (dm3)
Quilograma (kg) Hectograma (hg)
QuiloNewton (kN) DecaNewton (dN)
As quantidades globais a incluir nas listas de medies obedecero, em geral, aos
arredondamentos do quadro 3.
Quadro 3 - Regras gerais para arredondamentos nas medies de quantidades globais
MEDIDA ARREDONDAMENTOS
Metro (m) Decmetro (dm)
Metro quadrado (m2) Decmetro quadrado (dm2)
Metro cbico (m3) Decmetro cbico (dm3)
Quilograma (kg) Quilograma (kg)
QuiloNewton (kN) QuiloNewton (kN)
-
MEDIES E ORAMENTOS
10
Quando a aplicao destas regras tiver como resultado a eliminao da indicao da quantidade
de qualquer rubrica, dever ser indicada a quantidade exacta.
Quando o preo dos trabalhos o justifique, estes arredondamentos podem ser modificados para
mais ou para menos. Neste caso, o documento relativo s medies deve mencionar o critrio
adoptado na definio dos arredondamentos.
1.3 - Regras Bsicas de Medio
Segue-se uma exposio sumria das diversas regras de medio no que respeita s
especialidades mais usuais na Construo Civil. Neste trabalho, vamos limitar-nos aos aspectos
bsicos das recomendaes sobre a forma de medir, incidindo sobre as dimenses a adoptar,
sendo de consultar Fonseca (1999) ou outra obra sobre regras de medies para um maior detalhe
e profundidade quanto aos aspectos de pormenor.
1.3.1 - Estaleiro
Regra geral o Estaleiro medido Unidade.
Contudo, poder-se- dividir esta forma nica de medir o Estaleiro, segundo os rgos mais
importantes que o caracterizam, como:
Instalaes destinadas a pessoal e funcionrios do Estaleiro (por m2 ou Unidade);
Vias de acesso, caminho de circulao e vedaes (Unidade uma nica que engloba o conjunto);
Instalaes de redes de alimentao, de distribuio e de esgotos (Unidade uma nica que engloba todas estas instalaes);
Equipamento, como gruas, centrais de betonagem, viaturas, andaimes, etc. (Unidade uma nica que engloba todas estas instalaes);
-
MEDIES E ORAMENTOS
11
Pessoal do Estaleiro, como Tcnicos e Encarregados (Geral e por especialidades) sobretudo estes, j que os Operrios encontram-se includos nos trabalhos directos por estes
executados - ( Unidade, por cada um destes, tendo em conta o Plano de Mo-de-Obra).
1.3.2 Trabalhos preparatrios
So os trabalhos necessrios para a preparao da execuo da obra. Entre outros podemos citar
os seguintes:
Desvio de obstculos (a medio ser realizada Unidade com a indicao da natureza dos trabalhos);
Proteces (a medio ser realizada Unidade e engloba a proteco de construes ou vegetao no local da obra que no deva ser afectada durante a execuo dos trabalhos);
Drenagens (a medio ser realizada por m2 medido em planta em lenos de gua superficiais estando excludo a drenagem de guas freticas);
Desmatao (a medio ser realizada por m2, segundo as reas determinadas em projeco horizontal, e consiste em limpar o terreno de todos os obstculos de natureza natural,
arbustos, sebes ou rvores com menos de 0,10 m de dimetro, determinado altura de 1,20
m do solo);
Abate ou derrube de rvores (a medio ser realizada Unidade e inclui o abate ou derrube de rvores com mais de 0,10 cm de dimetro, determinado altura de 1,20 m do
solo);
Desenraizamentos (a medio ser realizada Unidade);
Arranque e conservao de leivas (a medio ser realizada em m2).
-
MEDIES E ORAMENTOS
12
1.3.3 - Demolies
A medio ser realizada Unidade ou por elementos de construo, no caso de demolies
totais e por elementos de construo no caso de demolies parciais.
As unidades de medio por elementos de construo seriam as mesmas utilizadas na respectiva
construo.
Na realizao da medio de demolies, para alm de termos em ateno as principais
caractersticas dos trabalhos, temos que ter em conta todas as operaes relativas sua execuo
(cargas, transporte e descarga dos materiais demolidos; andaimes; estabelecimento de meios de
proteco e de segurana necessrios execuo dos trabalhos; limpezas, etc).
As regras de medio de demolies devem ter em conta principalmente os meios e os mtodos a
empregar.
1.3.4 - Movimentos de Terras
A medio dos trabalhos relativos ao movimento de terras dever ser realizada de modo que os
trabalhos de terraplanagens, e movimento de terra para infra-estruturas fiquem individualizados
em rubricas prprias. Estas rubricas sero decompostas de acordo com as diferentes classes de
terreno.
A medio dos trabalhos de movimento de terras em condies especiais, trabalhos realizados
abaixo do nvel fretico, trabalhos realizados em locais infectados ou infestados, trabalhos
realizados em terrenos muito acidentado ou de grande inclinao, e outros, deve ser feita em
rubricas prprias.
Todas as informaes relativas s condies de planimetria e altimetria, a natureza e hidrologia
do terreno, a existncia de construes e obstculos, a localizao das construes na vizinhana
do edifcio que possam afectar o trabalho de execuo das fundaes e a existncia de terrenos
infectados ou infestados devero ser referidos nas medies ou peas escritas do processo de obra
(Memria Descritiva e Justificativa e Condies Tcnicas).
-
MEDIES E ORAMENTOS
13
A medio engloba todas as operaes relativas execuo dos trabalhos de movimento de
terras.
No quadro 4 encontram-se estas regras gerais sintetizadas.
Quadro 4 - Regras gerais para medies de movimentos de terra
Regras Gerais para medies de movimentos de terra
Decapagem ou remoo de terra vegetal m2 at 0,25m de espessura
m3 acima da medida anterior
Escavao m3
Aterro m3
Terraplanagens
Regularizao m2
Escavao livre m3
Abertura de valas, trincheiras e poos m3
Regularizao e compactao superficial m2
Escoramentos e entivaes m2
Reposio de terras ou aterro para
enchimento
m3
Movimentos para
infra-estruturas
Movimento de terras para canalizaes e
cabos enterrados
m3
-
MEDIES E ORAMENTOS
14
1.3.5 - Pavimentos e drenagens exteriores
Nas medies devero ser mencionadas as informaes relativas s condies de planimetria,
altimetria, revelo, inclinaes e a possibilidade para alteraes nas condies existentes, face a
exigncias da obra.
A diferenciao dos pavimentos em permeveis e impermeveis deve-se a factores de ordem
econmica. A realizao de trabalhos em terreno permevel durante a poca de chuvas ter custos
agravados em relao aos terrenos impermeveis.
A separao das drenagens exteriores em enterradas e superficiais prende-se com a natureza dos
trabalhos e com as fases distintas em que so realizados.
O tratamento das superfcies de remate, proteco ou embelezamento so medidos em m2 e os
tratamentos de remate (valetas, caleiras superficiais, lancis, etc) em m.
Quadro 5 - Regras gerais nas medies de pavimentos e drenagens exteriores
Regras Gerais nas medies de pavimentos e drenagens exteriores
m2 de superfcie a tratar Pavimentos
impermeveis m para caleiras e relevos com desenvolvimento
inferior a 1,00 metros.
m2 de superfcie a tratar
Pavimentos
Exteriores
Pavimentos
permeveis m para caleiras e relevos com desenvolvimento
inferior a 1,00 metros.
Drenagens enterradas m Drenagens
Exteriores Drenagens superficiais m
-
MEDIES E ORAMENTOS
15
1.3.6 - Fundaes
A medio dos trabalhos relativos s fundaes dever ser realizada de modo que os trabalhos de
beto, cofragens e armaduras fiquem individualizados em rubricas prprias permitindo, assim,
uma determinao mais correcta das quantidades de materiais e consequentemente de
oramentos. Contudo o m3 com estas parcelas includas , na prtica, mais usado.
Nas fundaes todas as informaes relativas s condies de planimetria e altimetria, a natureza
e hidrologia do terreno, a existncia de construes e obstculos, a localizao das construes na
vizinhana do edifcio que possam afectar o trabalho de execuo das fundaes e a existncia de
terrenos infectados ou infestados devero ser referidos nas medies ou outras Peas Escritas do
processo.
Quadro 6 - Regras gerais nas medies de pavimentos e drenagens exteriores
Regras Gerais nas medies de pavimentos e drenagens exteriores
Pr-fabricadas m Estacas
Moldadas m
Fundaes
Indirectas
Peges m ou m3
Proteco de Fundaes m2
Enrocamentos e Massames m2
Muros de suporte e Paredes m3
Fundaes
Directas
Sapatas e Vigas de Fundao m3
Cofragens de proteco de fundaes, Massame, Sapatas, Vigas de
fundao, Muros de suporte e paredes.
m2
-
MEDIES E ORAMENTOS
16
1.3.7 - Beto, Cofragem e Armaduras em Elementos Primrios
Na realizao das medies os trabalhos de beto, beto armado e beto armado pr-esforado,
devero ficar separados em subcaptulos prprios. Dentro destes, os trabalho de beto, cofragens,
armaduras e elementos pr-fabricados em beto tambm sero individualizados. As medies
sero discriminadas por elementos de construo e devem indicar as referncias de identificao
utilizadas no projecto.
Ficaro individualizadas em rubricas prprias os trabalhos de beto armado, de beto armado
pr-esforado, de beto de agregados leves, etc. Estas rubricas sero decompostas de acordo com
as diferentes caractersticas do beto (classe de resistncia e qualidade, classes de exposio, etc).
Todas as operaes relativas execuo dos trabalhos de beto (fornecimento e transporte de
materiais, preparao, carga, transporte, colocao em obra, compactao e cura) sero
englobados nas medies.
As medies de cofragens correntes e especiais ficaro individualizadas em rubricas prprias e
cada uma delas decompostas de acordo com as caractersticas das mesmas (natureza dos
materiais, condies particulares de execuo, etc).
Todas as operaes relativas execuo de trabalhos de cofragem (fornecimento e transporte de
materiais, fabrico, montagem, desmontagem, carga, transporte, descarga, reparaes e limpezas)
sero englobadas nas medies.
Em relao s medies das armaduras, temos os vares, as redes electrossoldadas, os perfis
metlicos e as armaduras para pr-esforo individualizadas em rubricas prprias que por sua vez
ser decomposta de acordo com as caractersticas gerais das mesmas. Esta individualizao em
rubricas prprias dos diferentes tipos aos permitir a determinao dos custos destes diferentes
tipos de ao e facilitar a encomenda e aquisio durante a execuo da obra.
Todas as operaes relativas execuo dos trabalhos de armaduras (fornecimento e transporte
de ao, dobragens, armaes, ligaes, emendas, carga, transporte, descarga e colocao em obra)
sero englobadas nas medies.
-
MEDIES E ORAMENTOS
17
Os elementos de construo a serem utilizados nas medies de armaduras sero os mesmos
utilizados nas medies de beto.
As medies de elementos de construo pr-fabricados em beto sero realizados de modo a
ficarem individualizados os elementos com as mesmas caractersticas em termos de funes,
executados com materiais e dimenses idnticas. Cada rubrica ser decomposta de acordo com a
natureza e qualidade dos materiais constituintes, tipo de acabamento das superfcies dos
elementos, sistema de ligao ou de articulao entre vrios elementos.
Todas as operaes relativas execuo dos trabalhos de elementos pr-fabricados (fabrico,
carga, transporte, descarga, montagem e colocao em obra) sero englobadas nas medies.
Quadro 7 - Regras gerais nas medies de beto, cofragens e armaduras em elementos primrios
Regras Gerais nas medies de beto, cofragens e armaduras em elementos primrios
Paredes m3
Lajes Macias m3
Escadas m3
Pilares e Montantes m3
Beto
Vigas, lintis e cintas m3
Cofragem de paredes, cortinas e palas, lajes
macias, escadas, pilares e montantes, vigas,
lintis e cintas
m2 Cofragens
Juntas de dilatao m ou unidade
Ao em varo kg Armaduras
Redes electrossoldadas kg
-
MEDIES E ORAMENTOS
18
Perfis metlicos kg
kN.m
Kg quando no projecto
esto indicadas as
armaduras e o respectivo
pr-esforo
m quando se tratar de
bainhas
Armaduras de pr-esforo
un quando se tratar de
ancoragens
Guias de lancis, degraus, madres, fileiras, frechais
e elementos semelhantes, peitoris, soleiras,
ombreiras, vergas e lminas
m
Escadas e asnas un
m2 na medio das ripas Varas e ripas
m na medio das varas
Grelhagens m2
Elementos pr-
fabricados de
beto
Lajes aligeiradas m2
-
MEDIES E ORAMENTOS
19
1.3.8 - Estruturas metlicas
As medies das estruturas metlicas sero realizadas de acordo com as diferentes partes da obra
nomeadamente, estruturas, pavimentos, escadas, estrutura de cobertura, etc. Estas rubricas sero
decompostas em artigos prprios de acordo com a natureza do metal ou das ligas ou dos seus
elementos principais, seces nominais e forma dos elementos constituintes, tipo de ligao das
peas, tipo de proteco e acabamento e condies de execuo. As medies sero
descriminadas por elementos de construo.
A realizao das medies englobar todas as operaes relativas a execuo dos trabalhos
nomeadamente, fabrico, decapagem e aplicao de camada de proteco, fornecimento, carga,
transporte e descarga, montagem e desmontagem de andaimes e cimbres, colocao, montagem e
afinao dos elementos estruturais e sua ligao definitiva (rebitagem, aparafusamento ou
soldadura).
A unidade a ser utilizada na realizao das medies dos elementos estruturais ser, em regra, o
kg.
Dado que as estruturas metlicas contm diversos acessrios e ligaes, alm dos perfis, as
medies devem inclui-los explicitamente, devendo o mesmo constar na descrio do artigo
respectivo das medies.
1.3.9 - Alvenarias
As medies de alvenarias sero agrupadas em alvenarias e painis de blocos. As medies em
cada um dos grupos ser individualizada em rubricas prprias de acordo com a natureza, forma e
dimenses dos materiais constituintes, dimenso das alvenarias ou dos painis, composio das
argamassas, acabamento dos paramentos, condies de execuo, etc.
Em regra, as medies de alvenarias e painis de blocos so individualizadas em rubricas
prprias de acordo com a sua localizao no edifcio (infra-estrutura, superestrutura, alvenarias
-
MEDIES E ORAMENTOS
20
em trabalhos exterior ao edifcio) e que por sua vez so decompostas em elementos de construo
que as compe.
Todos os trabalhos relativos execuo dos trabalhos de alvenarias e painis de blocos,
fornecimento e transporte de materiais, fabrico de argamassas, cargas, descargas e execuo, so
englobados nas medies.
Quadro 8 - Regras gerais nas medies de alvenarias
As medies dos painis de blocos so normalmente realizadas de acordo com as regras de
medies das paredes de alvenarias embora possam ser adoptadas outras regras desde que
devidamente discriminadas.
Regras Gerais nas medies de alvenarias
Fundaes m3
m2 para espessuras 0,35 m Muros de suporte, de vedao
e cortinas paredes exteriores e
interiores m3 para espessuras > 0,35 m
Pilares m3
Abbadas m2
Arcos m3
Alvenarias
Escadas As unidades para o clculo e medies
obedecer s mesmas regras dos elementos
de construo equivalentes aos das escadas
-
MEDIES E ORAMENTOS
21
As medies das ligaes entre painis, e entre estes e outros elementos de construo, podero
ser realizados em separado. Neste caso, a medio poder ser realizada em m ou unidade.
1.3.10 - Cantarias
As medies de cantarias sero agrupadas em cantarias de pedra natural e cantarias de pedra
artificial. As medies em cada um dos grupos ser individualizada em rubricas prprias de
acordo com a natureza e qualidade da pedra ou material artificial, formas geomtricas e
dimenses, acabamento dos paramentos vistos, modos de assentamento e ligao, composio e
dosagem dos ligantes, etc.
Todos os trabalhos relativos execuo dos trabalhos de cantarias, fabrico, fornecimento e
transporte de materiais, assentamento, cargas, descargas, montagem e desmontagem de andaimes
e cimbres, so englobados nas medies.
Para os perfis e chapas de cantarias, as medies obedecem s regras do quadro 8.
Quadro 8 - Regras gerais nas medies de perfis e chapas de cantarias
Regras Gerais nas medies de perfis e chapas de cantarias
Espessuras < 0,15m para qualquer largura m
Espessuras 0,15m e largura < 0,40m m
Perfis de cantarias
Espessuras 0,15m e largura 0,40m m3
Espessuras < 0,15m m2 Placas de cantarias
Espessuras 0,15m m3
Com formas geomtricas correntes m3 Outros elementos
Com formas geomtricas complexas un
-
MEDIES E ORAMENTOS
22
Para os diferentes elementos de construo temos as regras do quadro 9, dada a especificidade
que cada elemento pode assumir.
Quadro 9 - Regras gerais nas medies de cantarias de diferentes elementos de construo
Regras Gerais nas medies de cantarias de diferentes elementos de construo
m2 para espessuras 0,35 m Muros de suporte, de
vedao
Paredes exteriores e
interiores
m3 para espessuras > 0,35 m
Pilares m3 ou un
Abbadas m2
Arcos m3 ou m
Escadas As unidades para o clculo e medies obedecer s
mesmas regras dos elementos de construo
equivalentes aos das escadas
Guarnecimento de vos As unidades para o clculo e medies obedecer s
regras expostas no quadro anterior
Revestimentos As unidades para o clculo e medies obedecer s
regras expostas no quadro anterior sempre que a
estereotomia das peas que constituem os
revestimento estiverem bem definidas
Cantarias de
pedras
naturais e
artificiais
Guardas balaustradas e
corrimos
metro para o conjunto dos elementos, sendo as
medidas determinadas pelo desenvolvimento do
corrimo
-
MEDIES E ORAMENTOS
23
1.3.11 - Carpintarias
Nas medies de carpintarias, os elementos com as mesmas funes construtivas, sero
agrupados em rubricas prprias de acordo com as caractersticas principais, secundrias e classes
de escolha; seces nominais e forma dos elementos constituintes; meios de fixao e ligao
entre peas e dos assentamento dos elementos; teor de humidade; tipo de preservao das
madeiras; tipo e qualidade do acabamento; condies de execuo; etc.
As medies englobaro todas as operaes relativas a execuo de trabalhos de carpintarias,
fabrico, fornecimento e assentamento, incluindo os elementos principais e acessrios,
nomeadamente: ferragens, vedantes, bites, etc.
Quadro 10- Regras gerais nas medies de carpintarias
Regras Gerais de Carpintarias
m para perfis com o mesma seco Estruturas de paredes
ou divisrias un ou m3 para peas com outro
formato
Estruturas de
pavimentos
m3 com a indicao do respectivo
revestimento
m para fleiras, rinces, madres e varasEstruturas de
coberturas m2 de vertente para as ripas
Estruturas de
madeira
Estruturas complexas
(asnas, estruturas
formadas por
elementos curvos)
un ou m3
Carpintarias
Escadas Guardas, balaustradas, un indicando o nmero de degraus e
-
MEDIES E ORAMENTOS
24
corrimos,
revestimentos e
guarnecimentos de
madeiras
as suas dimenses principais
Portas, janelas
e outros
elementos em
vos
Conjunto dos
elementos principais e
acessrios
un
Guardas,
balaustradas e
corrimos
Conjunto dos
elementos
m
Rodaps e sancas m
Estruturas leves ou de
fixao de
revestimentos
m2
Revestimentos
e
guarnecimento
s de madeira
Revestimentos Medidos de acordo com o captulo
Revestimentos
Divisrias
leves
Divisrias leves e
gradeamentos de
vedaes
m2
Equipamentos fixos un ou a m2 desde que as gavetas e
prateleiras sejam medidos a unidade
ou constem apenas de aros e portas
Equipamentos
Equipamentos mveis Un
-
MEDIES E ORAMENTOS
25
1.3.12 - Serralharias
As medies de serrralharias sero agrupadas em serralharias de alumnio e serralharias de ao e
outros metais. As medies em cada um dos grupos ser individualizada em rubricas prprias de
acordo com a natureza do metal ou das ligas ou dos seus elementos principais, seces nominais
e formas de elementos constituintes, meios de fixao e de ligao entre peas e de assentamento
dos elementos, tipo de proteco e acabamento, condies de execuo, etc.
As medies englobaro todos os trabalhos relativos execuo da prpria serralharia, fabrico,
fornecimento e assentamento incluindo os elementos principais e acessrios nomeadamente:
ferragens, vedantes e bites, etc.
Quadro 11 - Regras gerais nas medies de serralharias
Regras Gerais nas medies de serralharias
Conjunto das partes principais Un
Apenas aro ou o guarnecimento m
Portas janelas e outros
componentes em vo
Caixilhos fixos e grades m2
Fachadas-Cortina Para o conjunto de elementos
que constituem a fachada-
cortina
m2
Guardas, balaustradas
e corrimos
Conjunto dos elementos m
Revestimentos Medidos de acordo
com o captulo
revestimentos
Serralharias
Revestimentos
Estruturas leves ou grades de m2
-
MEDIES E ORAMENTOS
26
suporte, para apoio ou fixao
de revestimentos
Divisrias leves e
gradeamentos
Divisrias leves e
gradeamentos incluindo a
respectiva estrutura
m2
Equipamentos fixos Un Equipamento
Equipamentos mveis Un
1.3.13 - Portas e janelas de plstico
As medies sero realizadas de acordo com a localizao dos elementos nomeadamente, paredes
exteriores, paredes interiores e cobertura.
Quadro 12 - Regras gerais nas medies de portas e janelas de plstico
Regras Gerais nas medies de portas e janelas de plstico
Para o conjunto de elementos principais e acessrios un
Aros e guarnecimentos m
Portas e janelas
de plstico
Caixa de estores un
1.3.14 - Isolamentos e impermeabilizaes
As medies sero individualizadas nos subcaptulos correspondentes aos trabalhos de
isolamentos e de impermeabilizaes dada a caracterstica dos trabalhos a efectuar. Estes
-
MEDIES E ORAMENTOS
27
trabalhos agrupam-se no mesmo captulo porque se manifesta a tendncia de serem realizados
pelo mesmo empreiteiro.
necessria a separao da medio dos trabalhos de isolamentos nas rubricas isolamentos
trmicos e isolamentos acsticos dado que correspondem a execues distintas e a utilizao de
materiais diferentes.
As medies englobam todos os trabalhos relativos a execuo de isolamentos e
impermeabilizao nomeadamente, fornecimento e assentamento de todos os materiais
necessrios.
Quadro 13 - Regras gerais nas medies de isolamentos e impermeabilizaes
Regras Gerais nas medies de isolamentos e impermeabilizaes
m2 Isolamentos com placas
ou mantas m para isolamentos com
desenvolvimento linear de
largura constante
m3 Isolamentos com
material a granel ou
modulado in situ m2 para espessuras de
material constantes
Sistemas de isolamentos
compostos
As medies sero em
conjunto (isolamento trmico
e acstico) e as unidades
sero de acordo com o tipo de
material utilizado(placas ou
mantas, material a granel)
Isolamentos e
Impermeabilizaes
Isolamentos
Trabalhos acessrios m, m2, un se tratarem-se de
-
MEDIES E ORAMENTOS
28
dobras ou sobreposies,
isolamento para passagem de
canalizaes, chamins,
condutas diversas, etc
m2 para as camadas de forma
m2 para o sistema de
impermeabilizao
un para elementos de pequena
dimenso com
desenvolvimento inferior a
1m e aberutras de ventilao
ou iluminao de pequena
dimenso
Impermeabilizao de
coberturas em terraos
ou inclinadas
m2 para as camadas de
proteco
Impermeabilizao de
elementos verticais
Medies efectuadas pelas
regras do captulo
Revestimentos
Impermeabilizao de
elementos enterrados
Medies realizadas de
acordo com as regras
anteriores
Impermeabi
lizaes
Impermeabilizao de
juntas
m
-
MEDIES E ORAMENTOS
29
1.3.15 - Revestimentos de paredes, pisos, tectos e escadas
As medies sero individualizadas nos subcaptulos correspondentes aos trabalhos de
revestimentos de paramentos exteriores de paredes, revestimentos de paramentos interiores de
paredes, revestimentos de pisos interiores e exteriores, incluindo terraos, revestimentos de tectos
interiores, revestimentos de tectos exteriores e revestimentos de escadas (lanos e patins). Estes
subcaptulos sero, ainda, subdivididos consoante a designao do tipo e complexidade dos
trabalhos a realizar, que por sua vez sero decompostos em rubricas prprias tendo em ateno a
natureza dos materiais constituintes; composio das argamassas; dimenses das peas de
revestimento; acabamentos das superfcies de revestimento; natureza, forma e posio das
superfcies a revestir; condies de execuo, mtodos de assentamento; etc.
Na realizao das medies, sero englobadas todas as operaes relativas execuo dos
trabalhos (carga, transporte, descarga, preparao e aplicao dos materiais, montagem e
desmontagem de andaimes, limpezas, etc).
Quadro 14 - Regras gerais nas medies de revestimentos de paredes, pisos, tectos e escadas
Regras Gerais medies de revestimentos de paredes, pisos, tectos e escadas
Revestimentos de estanquidade m2
Revestimentos de impermeabilizao m2
Revestimentos de isolante trmico m2
Revestimento de
paramentos
exteriores de paredes
Revestimentos de acabamento ou
decorativos
m2
Revestimentos de regularizao m2
Revestimentos de acabamentos m2
Revestimentos
de paredes,
pisos, tectos e
escadas
Revestimento de
paramentos interiores
de paredes
Revestimentos resistentes gua m2
-
MEDIES E ORAMENTOS
30
Revestimentos executados in situ m2 Revestimento de piso
interiores e exteriores
incluindo terraos Revestimentos manufacturados m2
Revestimentos m2 Revestimentos de
tectos interiores Estruturas leves ou grades de
suporte, para apoio ou fixao de
revestimentos
m2
Revestimento de
tectos exteriores
Divisrias leves e gradeamentos
incluindo a respectiva estrutura
m2
Patins m2
Superfcies inferiores dos lanos e
patins
Usar regras
estabelecidas
para tectos
m2 para
revestimentos
contnuos
Revestimentos de degraus
m para
revestimentos
com peas
lineares
Revestimento de
escadas
Focinhos dos degraus m quando
executado de
material
diferente
-
MEDIES E ORAMENTOS
31
1.3.16 - Revestimentos de coberturas inclinadas
As medies sero individualizadas em rubricas prprias consoante o tipo de revestimento a
utilizar (telhas, soletos, chapas mtalicas, chapas de fibrocimento, etc). Estas rubricas sero
decompostas tendo em ateno a natureza dos materiais constituintes, dimenses das peas de
revestimento, mtodos de assentamento, condies de execuo.
Na medio ser englobado o fornecimento dos materiais e todas as operaes relativas a
execuo dos trabalho de revestimento de coberturas inclinadas.
Quadro 15 - Regras gerais nas medies de revestimentos de coberturas inclinadas
Regras Gerais nas medies de revestimentos de coberturas inclinadas
guas ou tacanias m2
Beirados M
Cantos ou tornejos Un
Cumieiras, rinces e lars m
Revestimento de
coberturas
Telhas de vidro e elementos de
ventilao
Un
Caleiras de algeroz ou de lars m
Tubos de queda m
Funis, bacias, ralos ou outros
acessrios
un
Revestimentos
de coberturas
inclinadas
Drenagem de guas
pluviais
Remates com paramentos verticais
(abas, rufos e canais)
m
-
MEDIES E ORAMENTOS
32
1.3.17 - Vidros e espelhos
As medies sero realizadas de modo a serem individualizadas em rubricas prprias de acordo
com o tipo, qualidade e padro do vidro, de acordo com a classificao comercial corrente,
espessura nominal do vidro em mm, classe e dimenso superficial de cada chapa, natureza do
enquadramento ou suporte onde o vidro ser montado, sistemas de montagem, o tipo de
acabamento ou decorao, etc.
Todos os materiais semelhantes aos vidros e com as mesmas funes sero medidos utilizando as
mesmas regras.
As medies de vidros e espelhos englobar o fornecimento, corte e colocao, incluindo os
materiais de fixao e de vedao.
Quadro 16 - Regras gerais nas medies de vidros e espelhos
Regras Gerais nas medies de vidros e espelhos
Chapas de vidro em caixilhos m2
Divisrias de vidros perfilados m2
Portas e janelas de vidros un
Persianas com lminas de vidro un
un
m2 quando integrados em caixilhos
Vidros e
espelhos
Espelhos
m2 quando tem funo de revestimento
Nas medies dos espelhos h que ter em conta, para alm das caractersticas enunciadas no
primeiro pargrafo, as seguintes:
-
MEDIES E ORAMENTOS
33
Qualidade de espelhagem;
Tipo de cobertura do tardoz;
Tipo de acabamento de arestas, de decorao, nmero de furos, etc;
Tipo de fixao e acessrios.
1.3.18 - Pinturas
As medies sero realizadas e individualizadas em rubricas prprias consoante o tipo do
trabalho, natureza e qualidade dos materiais, natureza e acabamento da superfcie a pintar,
trabalhos preparatrios da superfcie a pintar, trabalhos preparatrios da pintura, trabalhos e
nmero de demos de acabamento, condies de execuo, etc.
Nas medies sero englobados todos os trabalhos relativos a execuo de pinturas
nomeadamente: fornecimento e preparao de materiais, os trabalhos de preparao de
superfcies e preparatrios de pintura, a pintura propriamente dita com o seu acabamento.
Quadro 16 - Regras gerais nas medies de pinturas
Regras Gerais nas medies de pinturas
Grandes superfcies m2
m para permetro pintado inferior 0,30m Perfis
m2 para permetro pintado superior a 0,30m
Tubos e condutas Medies realizadas de acordo com as regras para
os perfis
Pequenas peas isoladas un
Pinturas
Pintura de portas e portes m2 para pintura das folhas
-
MEDIES E ORAMENTOS
34
A medio de guarnecimentos e aros ser realizadas
segundo as regras definidas para os perfis
un para portes metlicos com grande nmero de
motivos ornamentais
Medies realizadas de acordo com as regras gerais
deste captulo
Pintura de estruturas
metlicas
kg, segundo os elementos constituintes da estrutura
metlica
Medies realizadas de acordo com as regras
definidas para os perfis quando o caixilho a pintar
corresponder classe1 D
m2 quando os caixilhos corresponderem as classes
A, B e C
Pintura de janelas e
envidraados
As medies correspondentes a pintura de aros e
guarnecimentos ser feita segundo as regras
definidas para os perfis
m2 para a medio de estores, persianas, grades de
vos, portas de lagarto, redes e grelhas
m2 para a medio de grelhagens de beto
Outros elementos em vo
As caixas de estores sero medidos segundo as
regras definidas para os perfis
Pintura de grades, guardas,
balaustradas e corrimos
m2 para a pintura de grades e guardas constitudas
por perfis
-
MEDIES E ORAMENTOS
35
A medio de pintura de corrimos isolados ou de
aqueles que recebero uma pintura diferente da
respectiva guarda ser feita segundo as regras
definidas para os perfis
un para elementos especiais
un Pintura de equipamento fixo e
mvel m2 elementos de equipamentos com grandes
superfcies lisas
1.3.19 - Acabamentos
Neste subcaptulo esto includos todos os trabalhos que no se encontram nos subcaptulos
anteriores e/ou seguintes e que so constitudos por trabalhos finais de uma obra.
Quadro 17 - Regras gerais nas medies de acabamentos
Regras Gerais nas medies de acabamentos
Afagamento e acabamento de pavimentos de
madeira e cortia
m2
Acabamento de pavimentos de ladrilhos
cermicos, de mrmore e pastas compsitas
m2
m2 para medio de alcatifas
Acabamentos
Acabamento de pavimentos com alcatifas,
tapetes ou passadeiras un para a medio de tapetes
e passadeiras
-
MEDIES E ORAMENTOS
36
Acabamento de paredes com papel colado ou
panos decorativos
m2
Outros acabamentos m2
1.3.20 - Instalaes de canalizao
As medies de instalaes de canalizao sero realizadas de modo a serem individualizadas em
rubricas prprias de acordo com a natureza dos materiais constituintes dos tubos e acessrios,
caractersticas dos tubos e acessrios, tipo de ligao dos tubos, tipo de proteco, de isolamento
e de acabamento das canalizaes, condies de execuo.
A medio de canalizao ser realizada a m, incluindo os acessrios e tubos, sendo equipamento
medido a unidade.
Os trabalhos de abertura de roos e furaes de tocos sero medidos a metro e a unidade
respectivamente.
Quadro 18 - Regras gerais nas medies de instalaes de canalizao
Regras Gerais
m para medio canalizao incluindo acessrios dos
tubos
un para medio de equipamentos
un para medio cmaras de visita, de inspeco, de
reteno, sinfnicas etc., fossas spticas
Instalaes
de
canalizao
Esgotos domsticos
ou de guas residuais
m para medio de valas drenantes ou trincheiras
-
MEDIES E ORAMENTOS
37
filtrantes
un para a medio de poos filtrantes
A medio de canalizao, equipamentos e acessrios
sero idnticas s indicadas para as Instalaes de esgotos
domsticos ou de guas residuais
Esgotos de guas
pluviais
un para medio dos acessrios especiais nomeadamente,
ralos, funis, abas, etc.
m para medio canalizao incluindo acessrios dos
tubos
Distribuio de gua
un para medio de equipamentos
Aparelhos sanitrios Un incluindo os materiais e acessrios necessrios ao
assentamento e funcionamento dos aparelhos
mpara medio canalizao incluindo acessrios dos
tubos
Distribuio de gs
un para medio de equipamentos
m para medio de tubos de queda
un para a medio de bocas de descarga incluindo a
portinhola
un para a medio do sistema de ventilao
un para a medio do sistema de limpeza
Evacuao de lixo
un para o sistema de recepo de lixo
-
MEDIES E ORAMENTOS
38
Ensaios (para todos
os sistemas)
un para qualquer das redes deste captulo
1.3.21 - Instalaes elctricas e comunicaes por fio
As medies sero individualizadas nos subcaptulos correspondentes aos trabalhos de
alimentao geral, colunas montantes e derivaes, instalaes de iluminao, tomadas e fora-
motriz, instalaes elctricas especiais. Estes subcaptulos sero subdivididos consoante a
designao do tipo e complexidade dos trabalhos a realizar e individualizados nas seguintes
rubricas: instalaes enterradas; instalaes embebidas em roos; instalaes embebidas no
beto; instalaes vista e instalaes areas.
As medies englobaro as operaes de fornecimento, execuo, assentamento ou montagem.
Sero individualizadas em rubricas prprias as medies de cabos e condutores, as medies de
tubos de proteco e as medies das caixas de acordo com as caractersticas que apresentarem.
Quadro 19 - Regras gerais nas medies de instalaes elctricas e comunicaes por fio
Regras Gerais nas medies de instalaes elctricas
Cabos de
alimentao
m
Portinholas un indicando as caractersticas dos elementos
constituintes
Instalaes
elctricas
Alimentao
geral
Posto de
transformao e
quadro geral de
baixa tenso
un por cada um dos seguintes elementos: chegada,
sada, corte geral, contagem, corte e proteco,
transformador de potncia, quadro geral de baixa
tenso, terras, estrutura para o equipamento
-
MEDIES E ORAMENTOS
39
Tubos de
proteco
m incluindo todos os acessrios necessrios
Caixas de
coluna
un especificando as caractersticas dos elementos
constituintes
Colunas,
montantes e
derivaes
Cabos e
condutores
m incluindo todos os acessrios
Quadro de
distribuio
un especificando as caractersticas dos elementos
constituintes
Tubos de
proteco
un especificando as caractersticas dos elementos
constituintes
Caixas un incluindo os respectivos acessrios
Cabos e
condutores
m
Aparelhagem de
manobra,
ligao e
proteco
un incluindo todos os acessrios necessrios a
montagem
Instalaes
de
iluminao,
tomadas e
fora-motriz
Armaduras un incluindo todos os acessrios necessrios a
montagem
Tubos de
proteco
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Instalaes
elctricas
especiais
Sinalizao
Caixas un especificando as
caractersticas dos elementos
-
MEDIES E ORAMENTOS
40
constituintes
Cabos e
condutores
m incluindo todos os
acessrios
Aparelhagem de
manobra
un incluindo todos os
acessrios necessrios a
montagem
Quadro de alvos un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Tubos de
proteco
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Caixas un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Cabos e
condutores
m incluindo todos os
acessrios
Telefones de
porta
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Altifalante de
porta
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Telefone de
porta e porteira
central un especificando as
-
MEDIES E ORAMENTOS
41
caractersticas dos elementos
constituintes
Tubos de
proteco
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Caixas un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Cabos e
condutores
m incluindo todos os
acessrios
Aparelhagem de
manobra e
ligao
un incluindo todos os
acessrios necessrios a
montagem
Campainhas un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Campainhas e
trincos
elctricos
Trinco elctrico un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Tubos de
proteco
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Automtico de
escada
Caixas un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
-
MEDIES E ORAMENTOS
42
Cabos e
condutores
m incluindo todos os
acessrios
Aparelhagem de
manobra e
ligao
un incluindo todos os
acessrios necessrios a
montagem
Armaduras un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Automtico de
escadas
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Tubos de
proteco
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Caixas un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Cabos e
condutores
m incluindo todos os
acessrios
Telefones
Aparelhagem de
ligao
un incluindo todos os
acessrios necessrios a
montagem
Antena colectiva
de televiso e
Tubos de
proteco
un especificando as
caractersticas dos elementos
-
MEDIES E ORAMENTOS
43
constituintes
Caixas un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Cabos e
condutores
m incluindo todos os
acessrios
Aparelhagem de
ligao
un incluindo todos os
acessrios necessrios a
montagem
rdio
Antenas un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Pra-raios un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Fita condutora m especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Caixa de
medio de terra
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
Pra-raios
Elctrodo de
terra
un especificando as
caractersticas dos elementos
constituintes
-
MEDIES E ORAMENTOS
44
Ensaios un para todos os sistemas deste captulo
1.3.22 - Ascensores e monta-cargas
Os ascensores e monta-cargas so medidos a unidade. A medio inclui todas as suas partes e
peas, bem como transporte, montagem e ensaios.
1.3.23 - Elementos de equipamento fixo e mvel de mercado
As medies dos equipamentos de mercado sero sempre individualizadas em equipamento fixo
e em equipamento mvel.
A medio ser sempre realizada a unidade e indicar, para o equipamento fixo, a incluso ou
excluso de tarefas de montagem e/ou fixao, alm de transporte.
1.3.24 - Instalaes de aquecimento por gua ou vapor
As medies de instalaes de aquecimento por gua ou por vapor sero individualizadas nos
seguintes subcaptulos: geradores calorficos; condutos e tubagem; dispositivos difusores,
aceleradores e de controlo.
Todos os trabalhos de outras especialidades necessrios as instalaes de aquecimento por gua
ou vapor atravs de geradores calorficos sero medidos consoante as regras definidas para cada
uma destas especialidades.
No subcaptulo de condutos e tubagens, todos os trabalhos necessrios (rede de distribuio de
gua quente, abertura e tapamento de roos, assentamento de acessrios, etc) sero medidos
segundo as regras de medio para as diferentes especialidades intervenientes.
O arranque e ensaios sero um artigo medido unidade.
-
MEDIES E ORAMENTOS
45
1.3.25 - Instalaes de ar condicionado
As medies de instalaes de ar condicionado sero realizadas de modo a serem
individualizadas em rubricas prprias os trabalhos de unidades de tratamento de ar e os trabalhos
de condutos, filtros, grelhas e difusores.
O arranque e ensaios sero um artigo medido unidade.
-
MEDIES E ORAMENTOS
46
Captulo II Oramento
2.1 - Princpios de Base
O processo de elaborao de um oramento efectuado de vrias formas. Depende do tipo de
empresa, da sua estrutura, das tcnicas de marketing, do tipo de obras a que concorre, da carteira
que se prope angariar, dos meios informticos de que dispe, enfim, de um sem nmero de
factores que reflectem a sua organizao e a conjuntura.
Para a elaborao de qualquer oramento necessria a realizao de uma anlise sumria
englobando os dados e requisitos do processo do nosso estudo:
Caractersticas gerais da obra, em termos de localizao, dimenses globais, rea e
volumetria, preo base de concurso, estimativa oramental e prazo de execuo;
Alvars, documentao exigida e local de entrega da proposta;
Identificao dos autores do projecto e possvel referncia fiscalizao;
Registos sobre o tipo de contrato a formalizar, definio do regime da empreitada;
Notas sobre clausulado de erros, omisses, reviso de preos, seguros e caues,
Retenes, multas, adiantamentos, facturao e pagamentos;
Prazos de apresentao e validade da proposta e notas sobre permisso de variantes e
condicionadas;
Definies sobre possveis visitas ao local, dvidas, esclarecimentos, acessibilidades,
estaleiro e instalaes e equipamentos requeridos para a Fiscalizao;
Caractersticas dos trabalhos a executar, rcios referentes rea de construo e
qualidades de trabalho a salientar.
-
MEDIES E ORAMENTOS
47
Prazo de pagamento aps data do auto (ou entrega da sua correspondente factura),
credibilidade do pagamento pelo Dono de Obra e da sua pontualidade.
O oramento a previso do preo global da construo da obra ou preo de venda da mesma. O
oramento destina-se, essencialmente, a satisfazer os objectivos seguintes:
Definir o custo proposto pela empresa para execuo de cada trabalho previsto nas medies e nas peas escritas e desenhadas do projecto, de acordo com as condies
tcnicas do caderno de encargos;
Constituir o documento contratual que, em regra, como documento de previso da actividade comercial, serve de base a facturao da empresa e ao esclarecimento de dvidas
e omisses dos pagamentos a realizar pelo dono de obra.
Estabelecer o documento de controlo dos rendimentos e custos de mo-de-obra, dos materiais, dos equipamentos e das instalaes e da sua comparao com as previses
estabelecidas.
Fornecer, como instrumento de anlise, as informaes necessrias ao desenvolvimento das bases das previses e dos sistemas de clculo e de controlo dos custos adoptados pela
empresa, com vista ao aperfeioamento da sua comparao com as previses estabelecidas.
Como se referiu, o oramento , em regra, o resultado da multiplicao das quantidades de cada
trabalho previstas nas medies pelos respectivos custos, de acordo com uma classificao de
trabalhos e uma estrutura de despesas que conduzam determinao correcta de todos os
encargos da construo.
Sendo:
Pu.vi - preo de venda unitrio de cada uma das operaes
Qi - Quantidade de cada operao
Vv = Pu.vi Qi
-
MEDIES E ORAMENTOS
48
O clculo do oramento torna necessrio a definio da estrutura de custos que deve compreender
todas as despesas, sem excepo, que so realizadas na execuo das obras. Em regra,
conveniente a adopo das categorias de despesas seguintes (Faria, J. Amorim, Custos e
Oramentos, Clculo dos Preos de Venda):
Custos directos;
Custos de estaleiro;
Custos indirectos.
Os custos directos englobam todas as despesas que incidem, directa e exclusivamente, na
execuo de uma operao de construo.
Os custos de estaleiro englobam todas as despesas no directamente imputveis s operaes de
construo (instalaes do estaleiro, equipamentos, pessoal do estaleiro, etc). Entendeu-se separ-
los conceptualmente dos custos directos, nesta proposta que aqui se formula.
Custos indirectos correspondem s despesas da empresa comuns a todas as obras (custos da
estrutura da empresa).
2.2 - Custos Directos
Os custos directos englobam todas as despesas que incidem, directa e exclusivamente, na
execuo de um trabalho e, em regra, compreendem:
Despesas de mo-de-obra directa: incluem os salrios dos operrios afectos directamente
execuo de cada trabalho, os encargos sociais previstos na legislao respectiva, os
atribudos por iniciativa da empresa, e outros encargos relacionados com a actividade
(transportes, alojamento, prmios, etc.)
Despesas com materiais e elementos da construo: compreendem os fornecimentos de
produtos que so integrados em cada trabalho.
-
MEDIES E ORAMENTOS
49
Despesas com ferramentas manuais e mecnicas: so constitudas pelas ferramentas
correntes (ps, picaretas, etc.) e pelos utenslios e ferramentas mecnicas (serras
mecnicas manuais, pistolas de pregar, pistolas de pintar, etc.) utilizadas pela mo-de-
obra directa na execuo de cada trabalho.
2.2.1 - Encargos sociais atribudos por iniciativa da empresa
Estas despesas so dependentes da poltica social da empresa e, por esta razo, devem ser
determinadas para cada obra, nomeadamente nos casos seguintes:
1. Despesas com o pagamento de horas extras realizadas sistematicamente pelos operrios;
2. Tempo perdido por cada operrio nos pagamentos realizados na obra;
3. Tempo despendido nas visitas ao mdico de trabalho;
4. Tempo gasto no exerccio de funes remuneradas, mas que no correspondem a trabalho
realizado;
5. Salrios pagos durante o transporte de pessoal;
6. Despesas com o transporte dos operrios;
7. Despesas com o alojamento e refeies do pessoal;
8. Encargos com gratificaes aos operrios;
9. Gastos com prmios de assiduidade do pessoal;
10. Custos com fardamento e equipamento de proteco individual e colectiva.
2.2.2 - Encargos sociais legais
As despesas relativas a encargos sociais estabelecidos pela legislao em vigor.
-
MEDIES E ORAMENTOS
50
2.2.3 - Rendimentos
Ao falar de rendimento de mo-de-obra subentende-se o tempo necessrio que um indivduo tem
de dispensar para executar uma unidade de um determinado trabalho.
Quando se fala em rendimentos materiais, subentende-se as quantidades de materiais que sero
necessrias para executar uma unidade de um determinado trabalho.
De uma forma anloga, ao falar em rendimento de um equipamento, estamos a falar do tempo de
trabalho desse equipamento para se realizar uma unidade de um determinado trabalho.
Assim, rendimento de um recurso, corresponde quantidade desse recurso necessria para a
execuo de uma unidade de trabalho.
Existem varias publicaes com rendimentos de mo-de-obra, materiais e equipamentos para
uma vasta srie de trabalhos. Contudo, para uma determinada firma, esses no sero os recursos
que lhe interessaro. A firma, tendo em conta a realidade dos seus operrios e a forma de realizar
os trabalhos, ter de determinar os seus rendimentos. Os rendimentos estandardizados no
existem. Tero de ser determinados pelas prprias empresas.
Os valores de rendimentos determinados pelas empresas devero ser resultado da observao
sistemtica de rendimentos medidos e ponderados durante um certo tempo, atravs do contacto
directo com trabalhos de todo tipo e dimenses.
A utilizao da informtica para o clculo de preos compostos e do oramento pode ser feita se
possuirmos ficheiros de rendimentos (rendimentos da empresa) e programas comercializados
para o efeito ou por encomenda.
As unidades em que o rendimento da mo-de-obra se expressam, so do seguinte tipo:
h/m2; h/m3; h/m; h/h; h/un
-
MEDIES E ORAMENTOS
51
Consoante as unidades de medio dos trabalhos, temos os rendimentos em horas de mo-de-
obra, por unidade de trabalho.
H autores que para realarem que os valores dos rendimentos so independentes do nmero de
operrios que esto a executar um trabalho (at um certo limite), utilizam as seguintes unidades:
H.h/m2; H.h/m3; H.h/m; H.h/ h;H.h/un
em que o smbolo H significa homem.
Assim, um rendimento cujo valor seja 0,25 H.h/m, significa que para se executar um m de um
determinado trabalho, necessitamos de 0,25 H.h de uma determinada categoria de operrio. Se no
local tivermos um operrio, o tempo necessrio para execuo de um m de trabalho, ser:
0,25 H.h = 0,25 h (15 min.)
1H
Se em vez de um operrio, tivssemos dois, o tempo para execuo passaria a ser:
0,25 H.h = 0,125 h (7,5 min.)
2 H
Assim, a partir dos rendimentos e do nmero de operrios disponveis, podemos determinar o
prazo para realizao de um dado trabalho.
Os rendimentos dos materiais correspondem s quantidades de materiais necessrios para
execuo de uma unidade de determinada tarefa.
Desta forma, algumas das unidades de rendimentos de materiais mais comum so:
m3/m2; m2/m2; m3/m; m2/m; etc.
-
MEDIES E ORAMENTOS
52
2.2.4 - Determinao de custos directos
A expresso abaixo apresentada significa que o custo directo de uma obra resulta da soma dos
custos directos de todos os trabalhos que a compem.
Custo directo de uma obra = Custo directo unitrio x Quantidade de trabalho
O custo directo de um trabalho resulta da multiplicao de um custo directo unitrio pela
quantidade a executar desse trabalho.
O custo directo de um trabalho pode ser determinado por duas vias distintas:
Ficha de preos compostos;
Valor fornecido por outra entidade
No caso do preo ser de uma firma especializada em certos trabalhos (carpintarias, serralharias,
etc.) a fornecer preos para execuo de trabalhos a serem prestados ao Dono de Obra pelo
Empreiteiro principal, este no ter de se preocupar em determinar esses valores. Ser-lhe-o
fornecidos pela outra entidade.
Para a elaborao de preos de trabalhos que sejam executados pelo Empreiteiro principal, os
preos destes devero ser devidamente determinados. Nesta situao, a forma mais correcta de os
calcular, ser a partir de fichas de preos compostos.
O nome de ficha de preos compostos advm do facto do valor total calculado resultar da
composio de todos os elementos directos necessrios execuo de uma unidade de trabalho.
De uma ficha de preos compostos, resultar ,ento, um custo directo unitrio de um trabalho.
2.2.4.1 - Fichas de preos compostos
Deveremos considerar os seguintes elementos:
-
MEDIES E ORAMENTOS
53
De todos os grupos componentes de custos, a mo-de-obra o mais susceptvel de ser afectado
pelos factores diversificantes. Por outro lado, representa em muitos casos mais de 50% do custo
final.
H vrios factores que podem influenciar os rendimentos da mo-de-obra directa, sendo da
salientar as condies determinadas pela natureza e caractersticas particulares da tarefa, isto , as
formas, os materiais, as tcnicas aplicveis e as condies de actuao.
Os materiais tm influncia no rendimento da mo-de-obra atravs da qualidade e caractersticas
que oferecem. O rigor de formas e dimenses, a trabalhabilidade, a aderncia de massas e colas,
como o estado de limpeza e at tempo de armazenagem, que podem ter alto significado.
de realar o valor dos factores diversificantes e a importncia que tem para o rigor do preo
composto a caracterizao do trabalho.
1. As condies particulares da obra e o modo de organizao dos trabalhos, produzem
tambm factores diversificantes e que, quando combinados (obra m e m gesto) vo
agravar assustadoramente os efeitos acima descritos;
2. O fluxo de materiais, e o estado das ferramentas, o ambiente, a iluminao, as condies
climticas do local, os estmulos e relaes do trabalho.
As quantidades de materiais, na grande maioria dos casos so menos susceptveis de alteraes,
contudo, no significa que meream menos cuidados.
As quantidades devem ser determinadas de uma forma semelhante dos rendimentos da mo-de-
obra (ou seja em obra), considerando as quebras e desperdcios de materiais.
1 - Mo-de-obra directa
2 - Materiais
-
MEDIES E ORAMENTOS
54
Numa ficha de preos compostos, devem ser considerados os materiais que, embora no fiquem
incorporados no produto, so indispensveis na produo.
So exemplo desta categoria os seguintes materiais: o leo de descofragem, a gua para rega, os
arames de consolidao de cofragens, os separadores de lado das vigas, no beto, o arame para
gatos ou pernes, o betume para concertos, etc.
Alguns dos materiais considerados subsidirios (que ao participarem na execuo de trabalhos
no ficam incorporados nos mesmos), como a madeira de cofragem e muitos outros, devero ser
avaliados e considerados tendo-se em conta as recuperaes possveis ou nmero de utilizaes a
praticar. Nestes, a margem de segurana a utilizar na avaliao deve ser superior encontrada
para os materiais incorporveis, uma vez que o factor determinante do consumo , forosamente,
aleatrio. Aleatrio, por dependente da habilidade, dos conhecimentos profissionais e do sentido
de responsabilidade dos executantes.
Nos materiais devero incluir-se os consumos de energia, com combustveis e outros, dado que
na utilizao prevista para este tipo de preo base necessria esta avaliao quantitativa.
A determinao das quantidades de materiais baseia-se na medio dos trabalhos, aplicando
coeficientes de majorao que representam os valores das quebras.
Os equipamentos a considerar nas fichas de preos compostos devero ser aqueles em que
possvel determinar com um grau de preciso elevado os tempos de trabalho necessrios
execuo das tarefas. Estes equipamentos, ou ferramentas, correspondero a elementos
caractersticos e necessrios para execuo dos trabalhos.
Sendo assim, de obra para obra, para condies de execuo semelhantes, os tempos de trabalho
sero parecidos.
3 - Equipamentos e ferramentas
-
MEDIES E ORAMENTOS
55
Os combustveis, lubrificantes de grande consumo e outras fontes de energia para as mquinas
previstas, devem ser includas na rubrica dos materiais, de modo a possibilitar a avaliao de
necessidades de aprovisionamento no tempo e local prprio, tal como todos os componentes
desta rubrica.
2.2.4.2 - Modelos de fichas de preos compostos
Ao criarmos fichas de preos compostos necessrio que tomemos certas precaues na sua
utilizao.
Os ficheiros de preos base no devem ser utilizados na elaborao de oramentos ou qualquer
dos fins indicados, ainda que para obras iguais a outras para que tenham sido produzidos, sem
que seja objecto de uma verificao cuidada.
Qualquer preo base depositado num ficheiro deve ser utilizado apenas como auxiliar para uma
ponderao que ter de ser feita na considerao do projecto em estudo e de todas as informaes
acrescentadas durante as medies.
A obra pode ser igual em projecto, mas no se manter a igualdade nas condies de laborao,
no solo, no terreno para estaleiro, no mercado de materiais, nos hbitos do pessoal qualificado, na
poca do ano em que est programada, enfim, em tudo que no estudo anterior tenha sido
considerado.
Pode ainda acontecer que a equipa prevista para a direco da obra seja outra que no a
considerada nas fichas existentes e, ento, far intervir outros (os seus preferidos) mtodos no
modo e at nos meios de interveno na execuo dos trabalhos, donde, na medio surgiro
informaes diferentes. Informaes que iro reflectir-se na organizao dos preos base,
naturalmente.
Pode tambm acontecer que meios tecnolgicos previstos para obra do ficheiro no estejam
disponveis para a obra em estudo, ou ainda, que para o momento de laborao, por razes
climticas ou outras, seja aconselhvel nova soluo.
-
MEDIES E ORAMENTOS
56
Para execuo de anlise de custos, admitindo que a medio contm informao bastante no
enunciado dos artigos, temos que conhecer o rendimento possvel de todos os meios necessrios
execuo de uma unidade de medida na tarefa em estudo. Rendimento que deve prever as
quebras previsveis inevitveis face s condies de laborao.
2.2.5 - Fichas auxiliares para a determinao de custos directos
Como atrs foi mencionado, o custo directo de uma obra resultar dos custos directos de todos os
trabalhos que a compem. Para ordenar esse clculo, poderemos socorrer-nos de vrias listas que
de seguida sero apresentadas.
2.2.5.1 - Lista de trabalhos
Nela ser feita a descrio da natureza e das especificaes de cada trabalho e indicao das
quantidades respectivas, tendo em considerao as condies tcnicas, gerais e especiais, do
cade