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Arquiteta: SIRLEI S. S. RONCATTO CREA 130665 Página 1
Eng.Mec. JAIR VILMAR LEONHARDT CREA 104190
MEMORIAL DESCRITIVO
OBRA: Pórtico Fontoura Xavier
CLIENTE: Prefeitura Municipal Fontoura Xavier
LOCAL: Fontoura Xavier RS
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1 – CARACTERISTICAS DA OBRA
Trata-se de Pórtico em estrutura metálica.
- Estrutura metálica com características únicas, fruto de um trabalho em
arquitetura e levando-se em conta o histórico do município de Fontoura
Xavier.
- Pórtico de rodovia, imitando um pinheiro de 24 metros de altura,
caracterizado pelas raízes aéreas, que dão a estrutura ao mesmo tempo uma
boa estabilidade estrutural, ver projeto arquitetônico e estrutural.
2 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Este memorial contem resumidamente o material empregado na
edificação. Sendo de 1a qualidade, e para certificar esta informação é necessária
a emissão de certificado de material pelo fornecedor da matéria prima em aço
A36 ou superior, e os serviços serão executados sempre levando em
consideração a boa aparência, com esmero e mão de obra qualificados e
com tradição neste tipo de trabalho, por se tratar de edificação AMOSTRA,
justificando desta forma o grau de acabamento a ser utilizado na estrutura.
3 – DO PROJETO
Seguindo as indicações de arquitetura das plantas fornecidas pelo
projeto arquitetônico, dimensionou-se os perfis verificando sempre o
atendimentos das normas vigentes:
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NBR 6123
Velocidade básica do vento Vo = 45,00 m/s
Fator Topográfico (S1) S1 = 1,00
Fator de Rugosidade (S2) S2 = 1,02
Fator Estático (S3) S3 = 1,10
Velocidade Característica de Vento Vk = 50,41 m/s
Pressão Dinâmica q = 1,56 kN/m²
NBR 8800
Velocidade básica do vento Vo = 45,00 m/s
Fator Topográfico (S1) S1 = 1,00
Fator de Rugosidade (S2) S2 = 1,02
Fator Estático (S3) S3 = 1,10
Velocidade Característica de Vento Vk = 50,41 m/s
Por se tratar de obra conjuntamente realizada com alvenaria, este
fica vinculado a um projeto de fundações e memorial especifico para
fundação.
Outro detalhe interessante, é que o pilar central , tem a base do
pilar acima do nível da estrada, para proteger esta parte de eventual colisão.
4 – SERVIÇOS PRELIMINARES
4.1 – Instalação da obra
No local se farão necessários espaço para acomodação de
elementos da estrutura.
Também transitarão caminhão-muque para movimentação dos
materiais, o acondicionamento e levante dos mesmos até seu local final.
No momento da montagem da estrutura, se fará necessário auxilio
do poder publico local de sinalização e apoio logístico para o desvio do
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trafego automotivo, pois a montagem da estrutura implica em manuseio da
rodovia de acesso ao município.
A obra se dividira em duas etapas bem distintas: Primeiro: é a
realização das fundações; e a Segunda é a montagem de toda a estrutura
metálica.
O construtor deverá ordenar e organizar todas suas necessidades
(instalação elétrica e outros) caso se faça necessário, e solicitar por escrito
ao proprietário da obra com antecedência de 30 dias para que este
disponha os recursos necessários ou contrata-los se necessário.
4.2 – Locação da obra
A locação da obra já estará disposta, de acordo com a parte
civil da obra já iniciada. Seguindo apenas a montagem da estrutura metálica.
Estas informações estarão dispostas no projeto arquitetônico e no de
fundações com maiores detalhes.
5 – FUNDAÇÕES:
Serão executadas fundações do tipo profunda, composta de estacas de
concreto armado fundindo no local e blocos de concreto. Serão utilizadas 4
estacas nas sapatas laterais e 5 no pilar central. As estacas deverão ter no mínimo
6,00 metros de profundidade. As estacas foram calculadas de acordo com a
característica do solo local e terão 0,30 m de diâmetro com armadura de ferro
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conforme detalhamento em anexo. Deverá ser utilizado concreto usinado com
Fck de 200 Kgf/cm² com rigoroso controle de qualidade.
Serão usados para ligar as estacas blocos de concreto armado com
dimensões e ferragem detalhadas em anexo. Antes do lançamento do concreto a
cabeça das estacas deverá ser limpa e isentas de qualquer matérias que possa
interferir a ligação entre os concreto da estaca e o bloco, após a limpeza deverá
ser colocada uma camada de brita n.º 02 com 8,0 cm de espessura conforme
detalhamento. Deverá ser utilizado concreto usinado com Fck 200 Kgf/cm² com
rigoroso controle na qualidade. O bloco deverá ser impermeabilizado com asfalto
diluído á quente para evitar umidade nas estruturas de ferro.
No bloco central será executado um pilar de concreto armado com 1,70 m
de altura com dimensões e ferragem detalhada em anexo. Deverão a ser utilizado
concreto Fck 200 Kgf/cm².
6 – ESTRUTURA METÁLICA
6.1 – Solução estrutural
Seguindo a indicação do projeto arquitetônico, o projeto adotou
Pórticos em treliça, com base apoiada e ligações coluna-viga rígidas.
Com estabilização longitudinal da torre principal com o pórtico
treliçado, caracterizado por longos braços localizados em 90 graus um do
outro, cobrindo desta forma os 360 graus.
A Torre Principal é uma coluna em chapa calandrada, com
conicidade.
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As Esferas simulando grupos folhares, é montado em arame
grosso galvanizado , com grande permeabilidade ao vento.
6.1.1 – Esferas
O processo de criação das esferas imita formação
de novelo de lã, a incidência do vento é amenizada
pela geometria da esfera e também devido esta ser
permeável. Não carece de travamento interno, a
esfera se torna uma peça única no final da
montagem, o que existe é uma ligação entre esferas
para criação de um apoio, como podemos ver na
figura abaixo.
Em cada volta, fazer ligação nos
entrelaçamentos com um ponto de solda de união, no
final do processo haverá uma esfera estruturalmente
estável semelhante a foto acima. Durante o processo
de montagem da esfera já inserir as talas (de fixação
do caule) e soldar.
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Ao fabricante é muito interessante realizar uma montagem de
amostra, para adquirir conhecimento e experiência na confecção
das esferas .
6.1.2 – Cobertura Raízes
A fabricação das raízes é dividida em duas
etapas, uma estrutural, que é a treliça, e a
segunda que é acabamento, onde é colocada uma
cobertura sobre a treliça, para melhorar o
acabamento e dar a idéia final. A fixação desta
cobertura poderá ser rebitada ou parafusada.
Deve ser feita de como esta indicado no
projeto, de formas que a chuva não tenha acesso
a treliça, esta cobertura será um tapamento.
6.1.3 – Ligação entre Caule e raízes
A conexão será realizada por parafusos, 6
parafusos diâmetro 19mm (3/4”), com porcas duplas
e arruelas, devem ser parafusos estruturais A325,
vide projeto estrutural
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6.1.4 – Ligação entre Galhos e Caule
A conexão será realizada por parafusos, 6
parafusos diâmetro 19mm (3/4”), com porcas duplas
e arruelas, devem ser parafusos estruturais A325,
vide projeto estrutural
A sustentação dos galho é solidaria entre a
ligação Galhos/Caule, e principalmente a união que
as esferas terão entre uma e outra
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6.1.5 – Travamentos dos galhos
O travamento é necessário para bloquear
oscilações provocadas pelo fluxo de ar (rajadas), é
feito com cabos de aço flexível 8mm.
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6.2 – Material utilizado
Perfis laminados tipo A36, MR250 ou superior
Fixação da coluna e pórtico com barra laminada com rosca
Parafusos estruturais tipo A325, galvanizados a fogo.
6.3 – PINTURA
A estrutura devera ser preparada com jato de granalha, fundo
epoxy de 40 de espessura mais pintura de acabamento em esmalte sintético
nas cores a critério do projeto arquitetônico.
Após termino da montagem se faz necessária vistoria na
estrutura para verificação de abalroamentos ou riscos sofridos durante a
montagem, e sendo feita imediata correção.
6.4 – MONTAGEM DA ESTRUTURA
6.4.1 – Pré Montagem
Por se tratar de uma estrutura única, diferenciada, todas as partes
durante o processo de fabricação carece de pré-montagem, para garantir que
pequenas falhas de projeto ou de fabricação venham a surpreender na
montagem final, este procedimento demanda um pouco mais de trabalho,
mas garantira na Montagem no local final certeza , rapidez e confiança por
parte dos envolvidos no processo.
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6.4.2 – Içamento da estrutura
Anterior a montagem no local , se faz necessário, um estudo e
fornecimento por parte da empresa montadora e ou de içamento da estrutura
um croki, ou estudo, ou projeto de movimentação da estrutura. Todos os
envolvidos no processo, devem receber uma copia e rubricar dando
conhecimento do processo utilizado, sempre levando o fator segurança como
meta principal.
6.4.3 – Fases de montagem da estrutura metálica
Primeira fase: é a colocação do Caule CC.
Segunda fase: é a colocação das Raízes (04).
Terceira fase: é a colocação do caule CB.
Quarta fase: Montagem no chão de caule CA + galhos + Esferas + tirantes.
Quinta fase: içamento e fixação da montagem da quarta fase.
Sexta fase: colocação acabamentos das raízes.
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7 – ELETRICO
Para sua elaboração foram observadas as Normas da ABNT específicas.
7.1– INSTALAÇÃO DE ENTRADA
A entrada será subterrânea partindo do poste da rede da concessionária
até caixa de passagem, posicionada junto ao poste de derivação, seguindo
subterrânea até a medição que será embutida na mureta de entrada a ser
executada conforme normas da RGE.
Será instalada a uma profundidade de 15 centímetros, uma fita de
sinalização indicativa de “Condutor de Energia Elétrica”, sob o duto de saída. Toda
a canalização será instalada a uma profundidade de 30 cm.
7.2 MATERIAIS A EMPREGAR
Todos os materiais a serem empregados, deverão atender as prescrições
das Normas Técnicas da ABNT, que lhes foram aplicáveis.
7.3 CONDUTORES
Serão utilizados condutores de cobre, bitola mínima 6,00 mm², sendo
considerado no calculo, além do limite de condução de corrente, a queda de
tensão.
7.4 ELETRODUTOS
Serão de PVC rígido, específicos para uso em eletricidade, com bitolas
mínima 40 mm .
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7.5 CAIXAS DE PASSAGEM
Todas as caixas serão de alvenaria com reboco interno de 60 x 60 x 50
com tampo de concreto armado de 6,0 cm de espessura para espera de força e
passagem.
7.6 ILUMINAÇÃO
Iluminação do pórtico de entrada será através de 6 lâmpadas de vapor
metálico interno 1000W cada, sendo 4 da cor branca e 2 da cor verde com
projetores assimétricos 1000W e reatores de vapor metálico interno também
1000W. Toda a rede será acionada por comando elétrico com timer digital.
7.7 ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS
Serão utilizados materiais padronizados pela ABNT. Todos os condutores
serão embutidos em eletrodutos. Todas as emendas serão soldadas e depois
isoladas com fita autofusão e fita isolante de acabamento.
ELETRODUTOS:
Os tubos que forem cortados serão escareados a lima a fim de remover
as rebarbas, os eletro dutos de maior bitola deverão ser empregadas curvas pré-
fabricadas.
CONDUTORES:
A enfiação dos condutores na rede de eletro dutos deverá ser executada
após a conclusão da tubulação, depois de ser efetuada a limpeza e secagem das
tubulações e repintura de todas as caixas. As emendas só poderão ser feitas nas
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caixas, devendo ser soldadas e revestidas com fita de borracha e fita isolante
adesiva de modo a ser obtido o isolamento exigido em cada caso pela NBR 5410.
7.8 – QUADRO DE MEDIDORES:
A medição será do tipo direto na tensão secundária (110/220 volts).
O quadro de medidores será instalado próximo à caixa de entrada. As
conexões do sistema de aterramento que tiverem contato com o solo deverão ser
protegidas por meio de material emborrachado visando a sua proteção contra
agentes corrosivos. Todos os materiais como condutores, eletrodutos, postes e
mureta de alvenaria deverão ser conforme especificado no projeto atendendo as
normas técnicas e da RGE.
7.9 -ACABAMENTO:
Todas as etapas das instalações deverão ser executadas com esmero e
capricho, devendo apresentar na conclusão um padrão de acabamento
condizente com os demais serviços da obra.
8 – SINALIZAÇAO
A sinalização esta disposta em uma prancha própria, atendendo a
dois objetivos, primeiro de orientação aos condutores que trafeguem pelo
local, e o segundo objetivo é de informação.
Para efeito de orientação, estará disposto anterior e posterior do
pórtico, sinalização para orientar os condutores ao caminho a ser utilizado,
devido o pórtico se encontrar próximo ao trevo de acesso, junto a uma
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rodovia federal, este também já terá as placas de sinalização disponível
pelo DNIT.
A sinalização de conhecimento são aquelas que informam aos
condutores e transeuntes, identificação do local.
9 – PAISAGISMO
O projeto receberá estrutura vegetal nos pontos e formas indicados e
apresentados, atendendo a codificação de espécie definida neste. Tanto o
cultivo como o plantio deverão ser executados seguindo as diretrizes abaixo
indicadas.
9.1 Limpeza da Área
Será executada antes da marcação da obra, retirando-se todo o
qualquer material indesejável (entulhos, inços, etc.).
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9.2. Condições Fitossanitárias
As mudas devem estar em perfeito estado fitossanitário, tendo boa
formação e desenvolvimento, e sem apresentar sintomas de doenças ou
deficiências nutricionais. A terra que contém a muda deve estar livre de ervas
daninhas.
9.3 - Covas para Plantio
Após o solo estar em condições de receber as mudas, deverá ser
procedido o estaqueamento para demarcação das covas, nos locais indicados
pelo projeto. As covas serão cúbicas, recomendando-se executá-las nas
dimensões mínimas para plantio 0,80 x 0,80 x 0,80 m afim de que não se
verifiquem dobras nas raízes das mudas. Na abertura das covas deve-se ter o
cuidado de separar a terra da superfície, da camada mais profunda, a qual
não deverá retornar à cova. Após a execução,o fundo da cova deverá ser
coberto com terra vegetal selecionada.
9.4 - Sistema de Plantio:
As mudas deverão ser colocadas nas covas, de tal modo que as raízes
fiquem livres. A posição correta é a vertical, de forma que sua base
permaneça a alguns centímetros acima do solo. A terra vegetal deve ser
cuidadosamente espalhada em torno das raízes para que o ar permaneça
disseminado no solo; após a cova preenchida, apertando-se livremente,
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constituindo-se, em torno do pé da muda, uma espécie de bacia para reter a
água da chuva ou rega.
9.5 - Estabilidade e Adubação:
Se necessário as palmeiras devem ser seguramente amparadas por
estacas denominadas tutores, que é fincada no solo e onde se prende a
muda,por meio de cordões resistentes. De uma maneira geral, todas as
espécies vegetais plantadas, deverão ser adubadas anualmente, com húmus
ou estrume, e assegurada sua irrigação.
9.6 - Grama
Os gramados serão constituídos com leivas de campo, livre de inço e
com espessura média de 5cm, assentadas em terra vegetal adubada. Antes
do assentamento das leivas, o terreno deverá ser preparado com a retirada
de todos os materiais estranhos, tais como pedra, torrões, raízes, tocos, etc.
As superfícies enlevadas deverão satisfazer as condições de desempenho,
alinhamento, declividade e dimensões previstas no projeto. O solo local
deverá, sempre que necessário, ser previamente escarificado (15cm),
podendo ser manual ou mecânico, para receber a camada de terra fértil, afim
de facilitar a sua aderência. As leivas deverão ser assentes sobre a camada de
5cm no mínimo de terra fértil adubada, compondo, ao todo, um conjunto de
espessura de aproximadamente 10cm de altura.
As leivas serão assentadas como ladrilhos, em fileira com as juntas
desencontradas para prevenir deslocamentos e deformação de área
gramada. Após o assentamento, as leivas deverão ser abatidas para efeito de
uniformização da superfície. A superfície enlevada deverá ser molhada
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diariamente (exceto em dias de chuva), num período mínimo de 60 dias, para
assegurar sua fixação e evitar o secamento das leivas.
9.7- Limpeza Final:
Limpeza final da obra, para entrega dos trabalhos, inclui remoção do
entulho, material não aproveitável e/ou de propriedade da contratada,
limpeza dos canteiros e das pavimentações externas, bem como a reposição
de mudas e leivas mortas ou danificadas por parte da empresa executora..
O fornecimento de mão de obra e equipamentos necessários para
execução dos trabalhos de forma tal a se efetivar a entrega final da obra
devidamente limpa e desobstruída de todo e qualquer material estranho a
mesma é de inteira responsabilidade da Contratada.
9.8 – Especificação das espécies:
Jerivá ou “coquinho” (Syagrus romanzoffiana)
Clima: tropical-subtropical (tolera geadas).
Luminosidade: sol pleno.
Planta perene com um crescimento moderado, com uma altura média
de 10 a 12 metros. As folhas são grandes, cor verde intenso com até 4,0m de
comprimento, compostas e pinadas.
A inflorescência é um cacho comprido, com mais de 1,0 metro,
bastante ramificado, com forma pendente, produzindo pequenos frutos
globosos amarelos O florescimento ocorre ao longo de todo o ano, mais
frequente na primavera até o final do verão. Aprecia sol, solo rico em matéria
orgânica e levemente úmido.
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Tagete (Tagetes patula) multiplica-se facilmente, em qualquer época do ano.
Herbácea. Anual e de caule baixo, tem de 20 a 30 cm de altura e é originária
do México.Sua folhagem apresenta cheiro característico. Suas flores simples e
dobradas, solitárias e em tonalidades variáveis de amarelo, alaranjado e
avermelhado, são formadas principalmente na primavera e no verão.
Cultivada sempre a pleno sol, em bordaduras ou como forrarão, a planta
forma maciços compactos em canteiros de terra aquecida com húmus.Em
regiões tropicais, multiplica-se facilmente por sementes em qualquer época
do ano
Grama-esmeralda, ( Zoysia japônica)
Ciclo de Vida: Perene
Época de Plantio: O ano todo
A grama-esmeralda tem folhas estreitas, pequenas e pontiagudas, de
coloração verde intensa. É rizomatosa, isto é, o caule fica abaixo do solo e
emite as folhas para cima. Rústica, deve ser cultivada a pleno sol, em solos
férteis, com adubações semestrais e regas regulares. Multiplica-se pela
divisão dos rizomas enraizados.
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10 – ENTREGA DA OBRA
Todo o material (entulho), produzido pela construtora, devera ser
removido do canteiro de obras com cuidado para não danificar trabalho já
concluído.
Após a montagem da obra, todos os parafusos devem ser
vistoriados em função do aperto. Bem como os apertos dos cabos.
Será removidos os salpicos de solda, salpicos de pintura.
JAIR VILMAR LEONHARDT
ENG. MECANICO CREA 104190
SIRLEI S. SAGIN RONCATTO
ARQUITETA E URBANISTA CREA 130665
Dezembro 2010 (Rer. 01)