menopausa e climatério
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MENOPAUSA E CLIMATÉRIO
Profª Esp. Marília Cavalcante
INTRODUÇÃO
De acordo IBGE (2010), a população feminina
brasileira totaliza 97.348.809 milhões de
mulheres.
Nesse universo, cerca de 35 milhões têm entre 35
e 65 anos, o que significa que 36% das mulheres
no Brasil estão na faixa etária em que
ocorre o climatério.
CLIMATÉRIO
Transição do período reprodutivo para o não
reprodutivo
Diminuição da produção de hormônios sexuais
Menopausa
- Data da última menstruação
- 40 a 51ª
- Antes dos 40ª - precoce Após 55 tardia
CLIMATÉRIO
Processo fisiológico amplo de transformações no
âmbito físico, social, espiritual e emocional,
portanto, um evento universal.
No final da vida reprodutiva, inicia-se o declínio
da função ovariana e da produção dos
hormônios, dando início ao climatério.
A incidência de manifestações no climatério varia
de mulher para mulher e somente 25% desta
população necessita fazer tratamento de
reposição hormonal.
CLIMATÉRIO
Hipoestrogenismo
- No nascimento – 2.000.000 de folículos
- Puberdade – 300 a 400.000
- Menopausa – 10.000
- 400 óvulos maduros
Intervalo entre o final
da vida fértil até a
menopausa
3 a 5 anos antes da última menstruação
Período de alterações na menstruação
Última menstruação até senilidade
ALTERAÇÕES PRECOCES
Nesta fase, ocorrem distúrbios
neuroendócrinos que podem coincidir
com a crise de identidade,
caracterizando-se como baixa auto-
estima, insegurança, medo e rejeição.
Ondas de calor (fogachos)
Sudoreses e calafrios
Cefaléias
Tonturas
Parestesia e palpitações
Depressão
Insônia
Fadiga
Letargia
Irritabilidade
Perda da memória
Alterações do ciclo menstrual
SINAIS E SINTOMAS
ALTERAÇÕESMÉDIO PRAZO
Nesta fase são acrescidas as queixas físicas e objetivas que se
caracterizam por fenômenos atróficos, produzidos pela deficiência de ação hormonal.
Pele e Mucosas Ressecamento ou prurido
Fragilidade da pele
Perda da elasticidade e flexibilidade
Cabelos secos e de fácil queda
Boca seca Alterações na voz
Vulva e Vagina Dispareunia
Prurido e secura vaginal
Aumento do pH vaginal
Redução da lubrificação das glândulas deBartholin
Bexiga e Uretra Polaciúria
Aumento e urgência urinária
Incontinência de esforço Prolapso vesical e uretral
Útero e Assoalho Pélvico
Prolapso útero-vaginal
Mamas Redução da glândula mamária Consistência mais flácida e pendular
SINAIS E SINTOMAS
ALTERAÇÕES
TARDIAS
Esta fase é resultante de longa privação do efeito
dos esteróides sexuais que conduzem a
modificações das lipoproteínas e do metabolismo
ósseo podendo ser acompanhado de:
Doença cardiovascular e osteoporose
Angina
Cardiopatia coronariana
Fratura de quadril ou punho
Dor nas costas
SINAIS E SINTOMAS
CLIMATÉRIO
Diagnóstico
Clínico
- Ausência de fluxos menstruais por 1 ano ou mais, após os
40 anos, associado a fenômenos vasomotores
Laboratorial
- Aumento do FSH
TRATAMENTO
O cuidado à mulher nesta fase consiste em dois
itens fundamentais:
1. Orientação e discussão, junto com a cliente, sobre as
mudanças físicas e emocionais que ocorrem, e
2. Orientações básicas para conviver melhor nesta
fase.
Importância do momento em que a mulher compreende o
que lhe está acontecendo, seu nível de ansiedade diminui,
melhorando sua qualidade de vida.
CONDUTA NA MULHER CLIMATÉRICA
Orientar sobre as modificações fisiológicas
Promoção de saúde: higiene e dieta
Eliminar hábitos deletérios (tabagismo)
Corrigir ingestão de cálcio
Atividade física
Prevenir doenças
Rastrear neoplasias
Tratamento preventivo de fraturas
Terapia de reposição hormonal
CLIMATÉRIO
Terapia Hormonal
- Combater calores e
sudorese
- Preservar massa óssea
- Melhorar o sono
- Melhorar cognição
- Estimular a libido
- Prevenir a doença de
Alzheimer
Contra indicações
absolutas:
- Neoplasias malignas de
mama e endométrio
recente
- Doenças graves no fígado
- Tromboembolismo
- Sangramento anormal