mente humana 3
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PSICOLOGIA 2011
Conação
Emoção
Cognição A Mente Humana
Jorge Barbosa, 2011
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Mente Humana
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MENTE HUMANA
PROCESSOS COGNITIVOS
PROCESSOS EMOCIONASPROCESSOS CONATIVOS
Aprendizagem
Memória
Inteligência
Percepção
Motivação ou Conduta Motivada
Perspectiva de Maslow
Perspectiva de Freud
Emoções
Sentimentos
Afectos
Temas
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Aprendizagem define-‐se como uma mudança rela5vamente permanente no comportamento ou no conhecimento, resultante da experiência.
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PROCESSOS DE APRENDIZAGEM
Aprendizagem não Associativa
Aprendizagem Associativa
Aprendizagem por Observação e Imitação
Aprendizagem com Recurso a Símbolos e Representações
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APRENDIZAGEM NÃO ASSOCIATIVA
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Na perspec5va da mente como estrutura de Processamento da Informação, poderíamos pensar que os processos mentais seriam conscientes. No entanto, algumas aprendizagens, tal como algumas memórias, não implicam a consciência verbalizável do que é aprendido.
Aprendizagem Implícita
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Robustez: é pouco afectada por desordens psíquicas (lesões, amnésias, etc.) Independência da Idade: É pouco influenciada pela idade ou pelo nível de desenvolvimento. Pouca Variabilidade: não há muitas diferenças entre sujeitos. Independência do QI: O QI tem pouca influência.
CaracterísGcas da Aprendizagem
Implícita
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A Habituação é um processo de aprendizagem que se de?ine pela redução da intensidade de uma resposta, em resultado da repetição do estímulo. Por ex.: quando um estímulo muscular é produzido pela primeira vez, a resposta do músculo será mais forte do que o necessário. A repetição do mesmo estímulo provocará uma redução da resposta muscular de acordo com uma curva exponencial negativa.
Habituação
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Reacção de Orientação É uma das aprendizagens mais interessantes sensíveis à habituação. • Activação momentânea da atenção (resposta), após:
• O aparecimento de um acontecimento intenso ou inesperado (estímulo) no campo sensorial do sujeito
A habituação desta resposta foi estudada em bebés humanos.
Habituação
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Reacção de Orientação
Apresenta-‐se ao bebé um estímulo visual inteiramente novo. • Ao princípio, o bebé produz uma forte reacção de orientação, Kixando longamente o estímulo. • À medida que o estímulo vai sendo repetido, o bebé vai activando cada vez menos a atenção. Até aqui, estamos perante o processo de habituação.
Habituação
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Reacção de Orientação
Após a instalação de uma completa habituação no bebé, o experimentador introduz uma alteração signiKicativa no estímulo visual: • Se o bebé detectar essa alteração no estímulo, a sua reacção de orientação será reactivada. A isto, chama-se desabituação.
Habituação
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Leis da Habituação
• Recuperação Espontânea: Depois de uma desabituação a um estímulo, a habituação ao mesmo estímulo é mais rápida.
O Bebé que voltou a Kixar longamente o olhar num objecto modiKicado, habituar-‐se-‐á mais rapidamente a ele, do que se habituou ao original pela primeira vez.
Habituação
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Leis da Habituação
• Generalização: Permite que o sujeito responda com menos intensidade a estímulos com características Kísicas idênticas à do estímulo familiar.
A generalização é um conceito, que resulta da interpretação do experimentador, quando o sujeito não se desabitua, face a um estímulo familiar. Esta interpretação é sempre discutível. (discriminação/generalização)
Habituação
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Leis da Habituação
• Inibição da Habituação: A habituação é reduzida, quando o sujeito detecta signiKicados apetitivos ou aversivos no estímulo, ou quando o estímulo anuncia um acontecimento signiKicativo (apetitivo ou aversivo).
A inibição da habituação tem a função de manter a importância de um estímulo signiKicativo, Mas também pode tornar signiKicativo um estímulo insigniKicante.
Habituação
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APRENDIZAGEM ASSOCIATIVA
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CONDICIONAMENTO
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Através da Habituação, os sujeitos aprendem
a reconhecer um acontecimento
como sendo familiar,
Mas não aprendem nada de novo acerca desse
acontecimento.
Condicionamento Clássico
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No entanto, a maior parte das informações novas diz
respeito às relações
Entre acontecimentos, ou
Entre acontecimento(s) e um comportamento parGcular do
sujeito.
Estas relações são denominadas Associações.
Condicionamento Clássico
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A aprendizagem por associação refere-‐se à aprendizagem que pode ser compreendida como sendo:
A formação ou fortalecimento de associações, ou
A ex5nção ou enfraquecimento de
associações já existentes.
Condicionamento Clássico
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Conceitos
EsSmulo Incondicional (EI) –
es]mulo que provoca uma
resposta reflexa (carne, para um
cão). Resposta Incondicionada (RI) – resposta reflexa provocada pelo EI
(salivar).
EsSmulo Neutro (EN) – es]mulo que
não provoca a resposta reflexa
(toque da campainha), antes da aprendizagem.
EsSmulo Condicionado (EC) – após a associação, o es]mulo neutro passa a provocar a resposta reflexa ]pica do EI.
Resposta Condicionada (RC)
– resposta provocada pelo EC, após aprendizagem.
Condicionamento Clássico
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Experiência de Pavlov:
Após Condicionamento:
Condicionamento Clássico
EI (carne) RI (salivação)
EI (carne) RI (salivação) EN (metrónomo) +
EC (metrónomo) RC (salivação)
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Condicionamento Clássico
Aquisição das Respostas Condicionadas: 1. Medida da Força da RC
a) Amplitude da Resposta – nas experiências de Pavlov correspondia à quanGdade de saliva
b) Probabilidade da Resposta – proporção de ensaios em que a RC é desencadeada quando se apresenta unicamente o EC.
c) Latência da Resposta – tempo que medeia o início do EC e o início da RC.
A amplitude e a probabilidade da RC são directamente proporcionais à força da RC;
A latência é inversamente proporcional.
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Condicionamento Clássico
Aquisição das Respostas Condicionadas: 2. Condicionamento de Segunda Ordem:
a) Depois de bem estabelecida a relação EC-‐EI, o EC pode servir para condicionar outros es]mulos.
Pavlov começou por condicionar um cão a salivar ao som de um metrónomo, u5lizando carne como EI.
Depois de aprendida esta associação, Pavlov apresentou ao animal um quadrado preto seguido do som do metrónomo, mas sem apresentar o alimento.
Depois de vários ensaios, a visão do quadrado provocava salivação no cão.
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Condicionamento Clássico
Ex5nção: Pavlov provou que uma resposta condicionada
pode ser desfeita por um processo muito semelhante àquele que lhe deu origem: a) Demonstrou que a RC desaparecerá
gradualmente, se o EC for repeGdamente apresentado sem o EI.
A ex5nção de uma RC pode ser anulada através de:
• Recondicionamento (é mais rápido do que o condicionamento inicial).
• Recuperação espontânea – depois de exGnta a RC, deixa-‐se o animal em descanso; após o descanso, a RC pode ser reacGvada.
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Condicionamento Clássico
Medo Condicionado: Em muitos procedimentos experimentais, a
resposta condicionada implica um acto simples (salivar ou pestanejar).
No entanto, às vezes a RC é mais complexa, como é o caso do medo: a) Os procedimentos em que o EI é um
es]mulo aversivo (ruído intenso, por ex.), o EC vai provocar uma resposta mulGfacetada no comportamento e na resposta orgânica do animal (baGmento cardíaco, secreções hormonais, etc.
Estas inves5gações recorrem ao procedimento da resposta emocional condicionada (REC)
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Condicionamento Clássico
Medo Condicionado: 1. Ensina-‐se um rato a carregar numa alavanca
para obter alimento; 2. Quando esta aprendizagem esGver
consolidada, associa-‐se um EC (luz ou som durante 3 minutos) ao momento em que está a carregar na alavanca;
3. No final dos 3 minutos, o EC desaparece e o rato apanha um choque eléctrico rápido (EI).
Numa primeira fase, o animal ignora o EC, Depois, aprende que o EC anuncia o EI. Finalmente, perante o EC evita carregar na
alavanca. (aprendeu a ter medo da luz ou som)
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Condicionamento Clássico
Condicionamento e o Efeito das Drogas: Vejamos o caso de uma pessoa que tem de tomar muitas
doses de insulina para baixar o nível de açúcar no sangue:
1. Após um certo tempo de tratamento, a pessoa começa a reagir aos vários es]mulos que acompanham o momento da injecção (por ex.: a visão da agulha);
2. A reacção a estes es]mulos é oposta à do efeito do medicamento: verifica-‐se um aumento de açúcar no sangue.
Esta RC (aumento de açúcar) prepara o organismo para o EI (insulina) – homeostasia.
O Mesmo fenómeno é verificado com os tranquilizantes e com drogas ilícitas, aumentando a sua necessidade.
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Condicionamento Clássico
Dependência de Drogas na Perspec5va do Condicionamento Clássico: 1. A morfina e a heroína são es]mulos incondicionais que
provocam uma RI complexa: euforia, diminuição da sensibilidade à dor.
2. Depois da aprendizagem, os es]mulos associados com a administração da droga (visão da agulha, por ex.) desencadeiam uma RC compensatória, com qualidades opostas aos efeitos da droga.
3. Esta RC compensatória reduz significaGvamente o efeito da droga (tolerância à droga).
4. Na falta da droga, a visão da agulha desencadeia a RC, efeito oposto ao do consumo, impelindo o sujeito a ter ainda mais necessidade da droga, mesmo que o seu efeito já seja reduzido.
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APRENDIZAGEM ASSOCIATIVA
CONDICIONAMENTO INSTRUMENTAL OU OPERANTE
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Condicionamento operante
Limites do Condicionamento Clássico
• O condicionamento clássico descreve uma resposta do organismo, sendo portanto incapaz de captar a natureza ac2va do organismo e a sua
• influência no ambiente.
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Condicionamento operante
Limites do Condicionamento Clássico
• No condicionamento clássico, os organismos aprendem a associar dois es]mulos (EC e EI).
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Condicionamento operante
Limites do Condicionamento Clássico
• O condicionamento clássico é uma modalidade de comportamento reacGvo, comportamento este que ocorre em resposta automáGca a um es]mulo, e mais tarde a um es]mulo condicionado.
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Condicionamento operante
Limites do Condicionamento Clássico
• Este Gpo de aprendizagem • explica muito bem como é que
um es]mulo neutro se associa a respostas involuntárias, não aprendidas, mas
• não consegue explicar o comportamento voluntário, por exemplo, de um aluno que estuda muito para Grar
• boas notas, ou de um cão que encontra o telemóvel do seu dono.
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Condicionamento operante
Limites do Condicionamento Clássico
• O condicionamento operante explica melhor este Gpo de comportamentos voluntários.
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Condicionamento operante Definição
• Condicionamento operante (ou condicionamento instrumental) é uma forma de aprendizagem associa5va, em que as consequências de um comportamento alteram a probabilidade da sua ocorrência.
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Condicionamento operante Definição • Por exemplo, fazer uma boa
exibição de paGnagem
• (comportamento) aumenta a probabilidade de os juízes atribuírem à concorrente uma boa pontuação (consequência), o que, por seu turno, encoraja a paGnadora a melhorar ainda mais o seu desempenho, conGnuando a treinar e a compeGr.
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Condicionamento operante Skinner • Skinner acreditava firmemente
que os mecanismos da aprendizagem eram comuns a todas as espécies animais. Esta convicção levou-‐o a estudar animais na esperança de que pudesse descobrir os mecanismos básicos da aprendizagem em animais mais simples do que os humanos.
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Condicionamento operante Skinner • Skinner e outros behavioristas
fizeram esforços verdadeiramente enormes para estudar os organismos, em
• condições experimentais de grande rigor, por forma a poderem estabelecer associações entre consequências
• operantes e específicas ao minuto.
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Condicionamento operante Skinner • Uma das invenções de Skinner
(de 1930) para controlo experimental foi a
• caixa de Skinner. Um disposi2vo, no seu interior, distribuía alimento. Depois de ter habituado o rato à caixa,
• Skinner instalou uma alavanca que accionava o disposiGvo de distribuição de alimento.
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Condicionamento operante Skinner • Skinner confirmou os • resultados já conhecidos de
Thorndike: depois de aprender as consequências posi5vas de calcar a alavanca, o rato adquiria um comportamento altamente eficaz para obter alimento sempre que Gvesse fome.
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Condicionamento operante Skinner • Neste caso, a • novidade de Skinner,
relaciona-‐se com o nível de controlo experimental que uGlizou: insonorizou a caixa,
• registou em imagem as respostas dos ratos e o alimento era distribuído automaGcamente.
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Condicionamento operante Moldagem • Imagine que quer ensinar um
cão a lavar a roupa.
• É possível treinar um cão, ou outro animal, a realizar tarefas altamente complexas, através de processos de moldagem.
• Moldagem refere-‐se à recompensa de aproximações ao comportamento desejado.
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Condicionamento operante Moldagem • Melhor do que ficar à espera
que o cão ponha
• espontaneamente a roupa na máquina de lavar, como faria se a tarefa fosse accionar uma alavanca para obter
• alimento, será, então, recompensá-‐lo por:
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Condicionamento operante Moldagem 1. Levar a roupa para a
lavandaria, ou para o espaço onde está a máquina de lavar;
2. Depois por a levar cada vez para mais perto da máquina, e finalmente
3. Por a ter colocado dentro da máquina (de preferência separada por cores).
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Condicionamento operante Moldagem • A moldagem, nos seres
humanos, é parGcularmente eficaz quando o resultado da aprendizagem depende sobretudo do tempo de estudo e da persistência.
• Para experimentar os princípios de moldagem, os alunos podem fazer, por exemplo, todos os exercícios de treino
• marcados pelo professor.
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Condicionamento Operante
Princípios Básicos 1. Reforço 2. Punição 3. ExGnção 4. Generalização 5. Recuperação espontânea 6. Discriminação 7. Moldagem (de que já falámos)
– alguns autores portugueses e brasileiros uGlizam o termo “modelagem” que não é o mais correcto.
• Os que nos interessam, para além do de “Moldagem” são os princípios de:
1. Reforço, e
2. Punição
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Condicionamento Operante
Punição/Reforço
• Punição é uma consequência de uma acção que enfraquece a probabilidade de essa acção se repeGr.
• Reforço é uma consequência
• de uma acção que fortalece a probabilidade de essa acção se repeGr.
Princípios Básicos
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Condicionamento Operante
Reforço
• Há acções que têm consequências boas:
1. A consequência de uma acção ou o seu resultado consiste em conseguir algo que desejamos -‐ Posi5vo
2. Com uma acção evitamos ou eliminamos algo indesejável ou desagradável -‐ Nega5vo
Princípios Básicos
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Condicionamento Operante
Reforço
• Reforço Posi5vo
1. Uma acção, graças às suas consequências, permite-‐nos obter algo agradável:
• ex.: estudar bem e conseguir uma boa nota a Psicologia
Princípios Básicos
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Condicionamento Operante
Reforço
• Reforço Nega5vo
1. Uma acção tem como consequência evitar uma situação indesejável; Tende por isso a ser repeGda:
• ex.: estudar bem e evitar reprovar a Psicologia
Princípios Básicos
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Condicionamento Operante
Punição e Reforço Nega5vo
• A Punição tem um efeito oposto ao do reforço nega5vo
1. Punir é tornar um comportamento menos provável
2. Reforço negaGvo é tornar um comportamento mais provável.
Princípios Básicos
![Page 53: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/53.jpg)
Condicionamento Operante
Comportamento Consequência Efeito do
Comportamento
Estudar
Es]mulo SaGsfatório
Boas Classificações
A tendência para estudar aumenta, é fortalecida ou
mantém-‐se
Conduzir a velocidade Excessiva
Es]mulo Desagradável
Acidente com traumaGsmo craniano
A tendência para conduzir a velocidade excessiva diminui,
é enfraquecida ou desaparece.
![Page 54: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/54.jpg)
Condicionamento Operante
Processo Comportamento Consequência Efeito do
Comportamento
Reforço Posi5vo
Estudar com a (o) namorada (o) para o teste de Psicologia
Boa Classificação no teste para ambos.
A tendência para os dois namorados estudarem juntos é fortalecida.
Reforço Nega5vo
Tomar uma aspirina para combater uma forte dor
de cabeça.
Alívio significaGvo da dor de cabeça (remoção do es]mulo
desagradável)
A tendência para tomar aspirina quando surgir outra dor de cabeça é reforçada.
Punição A Joana recusa-‐se a
comer a sopa Os pais casGgam-‐na proibindo-‐a de ver
televisão.
A tendência de recusar comer a sopa eventualmente diminuirá (é enfraquecida).
![Page 55: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/55.jpg)
Exercícios
Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)
Filme
![Page 56: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/56.jpg)
Exercícios
Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)
Falamos de Aprendizagem quando se forma uma resposta aprendida a um esSmulo neutro, por o associarmos a um esSmulo incondicionado.
JusGficação:
Não é a definição de aprendizagem, mas de um Gpo de aprendizagem: o condicionamento clássico
![Page 57: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/57.jpg)
Exercícios
Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)
Um esSmulo condicionado é um esSmulo que produz uma determinada resposta sem necessidade de aprendizagem prévia ou de processo associa5vo.
JusGficação:
Esta definição diz respeito ao es]mulo incondicionado
![Page 58: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/58.jpg)
Exercícios
Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)
Uma aprendizagem condicionada em termos pavlovianos é uma resposta suscitada por um esSmulo condicionado, isto é, por um esSmulo que produz um efeito semelhante ao do esSmulo incondicionado, por ter sido várias vezes emparelhado com este.
JusGficação:
A aprendizagem desse Gpo é precisamente uma aprendizagem por associação de es]mulos.
![Page 59: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/59.jpg)
Exercícios
Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)
O Condicionamento operante é uma forma de aprendizagem na qual a probabilidade de uma resposta ou comportamento aumenta ou diminui conforme a sua consequência é um reforço (posi5vo ou nega5vo) ou uma punição.
JusGficação:
Por outras palavras, esta é a lei do reforço de Skinner.
![Page 60: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/60.jpg)
Exercícios
Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)
O Condicionamento operante é, por definição, a forma de controlar a frequência de um comportamento através do reforço.
JusGficação:
A punição também assume este papel.
![Page 61: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/61.jpg)
Exercícios
Exercícios de Treino Assinale se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F)
Dinheiro, boas notas académicas, abraços, beijos são sempre reforços posi5vos..
JusGficação:
Nem sempre: podem também ser meios para evitar situações desagradáveis (reforços negaGvos).
![Page 62: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/62.jpg)
Exercícios
Con5nua: 1. Aprendizagem por Observação e Imitação 2. Aprendizagem com Recurso a Símbolos e Representações
Não se esqueça de fazer os exercícios no Moodle em hup://jbarbo.com.pt/moodle/
![Page 63: Mente Humana 3](https://reader033.vdocuments.pub/reader033/viewer/2022052621/5588da52d8b42a1c6e8b4582/html5/thumbnails/63.jpg)
Psicologia, 2011 63
Processos Mentais Processos Cognitivos A Percepção
Atenção: Os exercícios no “moodle” estarão disponíveis dentro em breve