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1a sessão
NORTE & PESSOAS
12 MAIO
Instituto de Design
de Guimarães
www.ccdr-n.pt/norte-pessoas
Mercado de Trabalho da Região NorteEduardo Pereira
O Mercado de Trabalho da Região Norte
1. Da viragem do milénio aos nossos dias: o mundo em mudança
2. Desequilíbrio no mercado de trabalho e mecanismos de ajustamento
3. A Região Norte hoje: o pleno emprego é possível?
Taxa de desemprego Taxa de emprego (20-64)
59 %
61 %
63 %
65 %
67 %
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1999
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Norte
Portugal
UE15
UE28
1. Da viragem do milénio aos nossos dias: o mundo em mudança
A Região Norte na viragem do milénio
Forte industrializaçãoem 1999: indústria + construção = 45,4% do emprego (maior % na UE15)
indústria = 36,9% do emprego (4º lugar na UE15, atrás de Suttgart, Tübingen (DE) e Veneto (IT))
Forte crescimento económico: taxa média de crescimento anual do PIB em volume = 3,4% entre 1995 e 2001
Baixas taxas de desemprego (3,7% em 2001)
Região pobreano 2000: PIB per capita (em padrão de poder de compra) da RN era o 4º mais baixo da UE15, à frente apenas de dois territórios franceses ultramarinos (Mayotte e Guiana) e da Extremadura espanhola
(em 2002 a RN foi ultrapassada pela Extremadura e passou a ser a 3ª região mais pobre da UE15)
Indústrias tradicionais, baixo perfil tecnológico, trabalho-intensivo, baixa criação de valor, orientação exportadora tendo como principal factor competitivo a mão-de-obra pouco qualificada e de baixo custo
O mundo em mudança
Dezembro 2001: admissão da China na Organização Mundial do Comércio (liberalização crescente do comércio mundial)
Início 2002: início da circulação física e utilização generalizada do euro (perda do instrumento cambial)
Maio 2004: grande alargamento da UE (10 novos estados-membros)
Início 2005: liberalização total do comércio mundial de têxteis
Meados 2008: crise financeira internacional
A Região Norte em mudança
Recessão: 2002-2003; 2009; 2011-2013
Adaptação à mudança:
Aposta em novos factores de competitividade: modernização tecnológica; qualificação do capital humano; aposta na I&D; adopção de práticas de inovação de vários tipos
Maior diversificação sectorial
Modernização das infraestruturas
Busca de ganhos de produtividade
Alteração na relação entre crescimento económico e crescimento do emprego
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Decomposição do crescimento do PIB na Região Norte (variações em volume)
PIB
Emprego (indivíduos totais; Contas Regionais)
Produtividade (PIB / Emprego)
Decomposição do crescimento do PIB na Região Norte (variações em volume)
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2015
Norte
Portugal
UE15
UE28
Taxa de desemprego de jovens (menos de 25 anos)
2. Desequilíbrio no mercado de trabalho e mecanismos de ajustamento
0 %
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2015
Norte (desempregados há mais de 1 ano)
Portugal (desempregados há mais de 1 ano)
Norte (desempregados há mais de 2 anos)
Portugal (desempregados há mais de 2 anos)
Desemprego de Longa Duração (em % do total de desempregados)
O emprego na Região Norte
1 000
1 100
1 200
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1 500
1 600
1 700
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1 900
1998
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2015
milhares de indivíduos
População Residente Empregada
(Inquérito ao Emprego)
Emprego (indivíduos totais)
(Contas Regionais)
Destruição líquida de emprego
de 2001 a 2013: -293 mil (IE) ou -276 mil (CR)
de 2008 a 2013: -236 mil (IE) ou -199 mil (CR)
Criação líquida de emprego
de 2013 a 2015: +29 mil (IE)
Mas: de 2013 a 2015 a população desempregada da RN diminuiu em 70 mil pessoas
Mecanismos de ajustamento no Mercado de Trabalho da Região Norte
Ajustamento pela quantidade: destruição vs. criação de empregofluxos migratórios de saídaalteração qualitativa: natureza da relação com o trabalho
Ajustamento pelos salários
Políticas activas de emprego e políticas de formação profissional
Saldo migratório da Região Norte
Saldo migratório acumulado da RN
representou a perda de 100 mil habitantes em 12 anos (2003-2014)
Agravamento nos anos mais recentes:
perda de 86 mil habitantes em 7 anos (2008-2014)
perda de 48 mil habitantes em 3 anos (2012-2014)
-40
-30
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1998
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2006
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milhares de indivíduos
Norte Portugal
Natureza da relação com o trabalho
Crescimento de formas de emprego ditas precárias, como alternativa ao desemprego ou à inactividade
A proporção de trabalhadores por conta de outrem com contrato com termo (face ao total da população empregada) cresceu de 7,3% em 1998 para 15% em 2015
Nos últimos dois anos: recuperação do emprego; continuação do aumento da importância relativa dos contratos com termo, mas também:
• redução do peso relativo dos “isolados” (de 17,1% para 12,8%)• aumento do peso relativo dos contratos sem termo (de 60,6% para 63,7%)
Rendimento médio mensal líquido dos trabalhadores por conta de outrem da RN
Entre 2011 e 2015, o salário médio da Região Norte perdeu 2,5% do seu poder de compra
755 € 828 €
0 €
150 €
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450 €
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750 €
900 €
2011 2012 2013 2014 2015
Norte Portugal
-3 %
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1 %
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2012 2013 2014 2015
Norte Portugal
Valor médio Variação % real
Políticas activas de emprego e acções de formação profissional do IEFP na Região Norte: nº de abrangidos
Em 2014:
Formação profissional:Qualificação de adultos = 86,5%
Políticas activas de emprego:Programas de estágio = 35,9%
“Trabalho socialmente necessário” (CEI, CEI+ e CEI Património) = 30,9%
Apoios à contratação (Programa Estímulo e apoios via reembolso da TSU) = 30,5%
0
20 000
40 000
60 000
80 000
100 000
120 000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Políticas activas de emprego
Formação profissional
(até 30.Nov)
3. A Região Norte hoje: o pleno emprego é possível?
A Região Norte hoje
Saltos qualitativos importantes, mesmo se o processo de ajustamento à mudança necessita ainda de ser prosseguido
Factores de competitividade: Despesa em I&D; Melhoria na qualificação da mão-de-obra
A Região Norte já não é a 3ª mais pobre da antiga UE15 (tinha, em 2014, subido 14 posições nesse ranking) mas pouco convergiu face à média comunitária:
o PIB per capita da RN (em padrão de poder de compra) passou de 63% da média da EU28 em 2000, para 65% em 2014
É sobretudo no plano do emprego que o processo de adaptação à mudança se traduz, hoje, num desafio particularmente complexo
0,0 %
0,5 %
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1,5 %
2,0 %
2000
2001
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2008
2009
2010
2011
2012
2013
Factores de competitividade: despesa em I&D em % do PIB, na Região Norte
Factores de competitividade: qualificação da oferta de mão-de-obraPopulação activa da Região Norte por níveis de escolaridade completa
0 % 10 % 20 % 30 % 40 %
Nenhum
Básico - 1º Ciclo
Básico - 2º Ciclo
Básico - 3º Ciclo
Secundário e pós-secundário
Superior
2015
2010
2004
1998
O desafio do emprego na Região Norte
62 %
64 %
66 %
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72 %
74 %
76 %
0 % 5 % 10 % 15 % 20 %
Taxa de em
prego (20-64 anos)
Taxa de desemprego
2000
2004
2008
2013
2015
2001
O Mercado de Trabalho da Região Norte, agora(Inquérito ao Emprego, INE, 1º trim. 2016)
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Região Norte Portugal População empregada RN:mais mil indivíduos do que no 1º trim. 2015
População desempregada RN:239 mil pessoas(-18 mil do que no 1º trim. 2015)
Emprego(variação homóloga)
0 %
2 %
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Região Norte Portugal
O Mercado de Trabalho da Região Norte, agora(Inquérito ao Emprego, INE, 1º trim. 2016)
Taxa de desemprego
1ºT.15 2ºT.15 3ºT.15 4ºT.15 1ºT.16Portugal 13,7 11,9 11,9 12,2 12,4
Norte 14,2 13,4 13,6 13,5 13,3
Trimestres
Taxa de desemprego
O pleno emprego é possível?
Mais importante que procurar responder em termos definitivos a esta questão, é ter a noção de que é possível ter um desempenho mais favorável em matéria de criação de emprego
Países tão distintos como a Alemanha, o Luxemburgo, a Hungria ou Malta, entre outros, alcançaram ganhos muito significativos da taxa de emprego entre 2008 e 2014
Prosseguir a melhoria da qualificação da mão-de-obra
Políticas activas de emprego
Crescimento económico: não é, hoje, uma condição suficiente para o crescimento do emprego, mas continua a ser uma condição indispensável
1a sessão
NORTE & PESSOAS
12 MAIO
Instituto de Design
de Guimarães
www.ccdr-n.pt/norte-pessoas
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