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Mercado Financeiro. Disciplina de Mercado Financeiro - GST0187 Curso de Graduação em Administração Prof . Hubert Chamone Gesser , Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC. Material Didático da Estácio - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Disciplina de Mercado Financeiro - GST0187Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Graduação em Administração - ESAG/UDESC
Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC
Material Didático da Estácio(Fascículos de Livros e/ou Tablet)
- SUMÁRIO -
Sistema Financeiro Nacional
Mercados Financeiros: Monetário e Crédito
Bibliografia
Mercados Financeiros: Capitais e Cambial
Produtos Financeiros
Risco da Taxa de Juros
Carteira Eficiente de Ações
Precificação de Ativos (CAPM)
Valor em Risco de Ações (VaR)
Mercado Financeiro
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Sistema Financeiro Nacional
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Sistema Financeiro Nacional
• Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários.
• Órgão normativo máximo: CMN
Lei de Reforma Bancária de 1964Lei do Mercado de Capitais de 1965
Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988
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Estrutura do SFN
SISTEMAFINANCEIRONACIONAL
(SFN)
SUBSISTEMANORMATIVO
SUBSISTEMA DEINTERMEDIAÇÃO
Estrutura do SFNSistema Financeiro Nacional
SUBSISTEMANORMATIVO
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Subsistema Normativo
SUBSISTEMANORMATIVO
CONSELHOMONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
BANCOCENTRAL(BACEN)
(CVM) COMISSÃOVALORES
MOBILIÁRIOS
INSTITUIÇÕESESPECIAIS
B.B.
BNDES
CEF
ComissõesConsultivas
Responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições.
Conselho Monetário Nacional CMN
FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS.
• Fixar diretrizes e as normas da política cambial• Regulamentar as operações de câmbio• Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
Composto por:• Ministro da Fazenda• Ministro de Planejamento• Presidente do Banco Central
Comissões Consultivas:• Assuntos Bancários• Mercado de Capitais e Mercados Futuros• Crédito Rural• Crédito Industrial• Política Monetária• Política Cambial
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Banco Central - BACEN
• Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN.
• Banco fiscalizador e disciplinador do Mercado Financeiro.• Banco que aplica penalidades, na intervenção e na
liquidação extrajudicial de instituições financeiras.• Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e
promover o controle das instituições financeiras.• Banco executor da política monetária.
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Banco Central - BACEN
Setor Bancário Sul (SBS) Quadra 3 Bloco B - Ed. SedeBrasília - DFCEP: 70.074-900 Telefone: (61) 3414-1414
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Atribuições do BACEN
• Fiscalizar as instituições financeiras.• Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de
sedes, fusões e incorporações das Instituições Financeiras.• Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.• Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os
depósitos compulsórios dos bancos.• Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e
federais.• Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
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• Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.• Incentiva a poupança no mercado acionário.• Estimula o funcionamento das bolsas de valores e
das instituições operadoras do mercado acionário.• Assegura a lisura nas operações de compra/venda
de valores mobiliários.• Promove a expansão dos negócios do mercado
acionário.• Protege os investidores do mercado acionário.
CVMComissão de Valores Mobiliários
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CVMComissão de Valores Mobiliários
Rua Sete de Setembro, 1112°, 3°, 5°, 6° (parte), 23°, 26° ao 34° Andares - CentroCEP - 20050-901Rio de Janeiro - RJ - Brasil
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Atuação da CVM
CVM
Instituições Financeirasdo Mercado
Companhias deCapital Aberto
Investidores
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Banco do Brasil• Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União.
Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda.
• Agente Financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN (recebe tributos).
• Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições.
• Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões.
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Banco do Brasil
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BNDESBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
• Principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de financiamento do Governo Federal.
• Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país.
• Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada “del credere”. Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES.
• O BNDES administra fundos como o FAT (que financia o seguro-desemprego).
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BNDESBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
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• As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo social.
• A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos.
• A CEF é o principal agente do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), atuando no financiamento da casa própria.
• Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros.
CEFCaixa Econômica Federal
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CEFCaixa Econômica Federal
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• Outros objetivos da CEF:– Administrar com exclusividade os serviços de
loterias federais– Constituir-se no principal arrecadador do FGTS– Ter o monopólio das operações de penhor, que são
empréstimos garantidos com bens de valor e alta liquidez como jóias, metais preciosos, pedras preciosas, etc..
CEFCaixa Econômica Federal
Subsistema de IntermediaçãoInstituições
Financeiras Bancárias
SUBSISTEMADE
INTERMEDIAÇÃO
InstituiçõesFinanceiras não
Bancárias
Sistema Brasileiro dePoupança e Empréstimo
(SBPE)
InstituiçõesAuxiliares
Instituições nãoFinanceiras
Composto pelas instituições bancárias e não bancáriasque atuam em operações de intermediação financeira.
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Instituições Financeiras Bancárias• Bancos Comerciais:
– Constituídos em forma de S.A.– Capacidade de criar moeda escritural Depósito Ativo e Passivo Empréstimo Juros (direito a receber)– Tendência a concentração via fusões– Prestação de serviços:
pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de paga- mentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio
– Classificação:• Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes• Bancos de negócios: voltados a grandes operações• Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado• Personal bank: para pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas• Corporate bank: para pessoas jurídicas de grande porte
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Instituições Financeiras Bancárias
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Instituições Financeiras Não BancáriasNão têm capacidade de criação de moeda.
• Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, lease-back, repasse de recursos do exterior
• Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação.
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC).
• Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários.
• Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços.
• Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança.
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SBPE
CEFSociedades
deCrédito
Imobiliário
Associaçõesde
Poupança eEmpréstimo
BancosMúltiplos
A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA ATRAVÉS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS.
SBPESistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
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INSTITUIÇÕESAUXILIARES
Bolsasde
Valores
Sociedades Corretorasde ValoresMobiliários
SociedadesDistribuidoras
de ValoresMobiliários
AgentesAutônomos
deInvestimento
Instituições Auxiliares
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Bolsa de Valores
• É uma associação civil sem fins lucrativos.• Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por
meio de pregões contínuos.• Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados
pelo mecanismo da oferta e da procura.• Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no
menor tempo possível.
• Local onde são efetuadas as operações de compra e venda de ações.
• Tipos de ações ON (ordinárias nominativas)PN (preferenciais nominativas)
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Bolsa de Valores
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Sociedades Corretoras
• Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial.
– Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.– Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.– Organizam e administram fundos e clubes de investimento.– Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.– Efetuam compra/venda de metais preciosos.– Operam em bolsas de mercadorias e futuros.– Operam em câmbio.– Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado
financeiro.
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• Sociedades de Fomento Comercial (Factoring): são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário.
Fórmula de cálculo do Desconto Bancário Simples
DBS = Vn . id . nd
• Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais.
Instituições Não Financeiras
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Composição do SFN(Proposta pelo BACEN)
Orgãos Normativos
Entidades Supervisoras Operadores
Conselho Monetário Nacional - CMN
Banco Central do Brasil Bacen
Instituições financeiras captadoras de depósitos
à vista
Demais instituições financeiras
Bancos de Câmbio Outros intermediários financeiros e administradores
de recursos de terceiros
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Bolsas de mercadorias e futuros Bolsas de valores
Conselho Nacional de Seguros Privados -
CNSP
Superintendência de Seguros Privados - Susep Resseguradores Sociedades seguradoras Sociedades de
capitalização
Entidades abertas de
previdência complementar
Conselho Nacional de Previdência
Complementar - CNPC
Superintendência Nacional de Previdência Complementar
PREVIC
Entidades fechadas de previdência complementar(fundos de pensão)
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Títulos Públicos Negociados no Mercado Financeiro
• São títulos federais, estaduais e municipais.• Os títulos federais são adquiridos no mercado primário
por meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras.
• Exemplos: LTN (Letras do Tesouro Nacional - pré-fixado), LFT (Letras Financeiras do Tesouro - pós-fixado), NTN (Notas do Tesouro Nacional - indexado pelo IPCA).
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Organismos Financeiros Internacionais
• Fundo Monetário Internacional (FMI)• Banco Mundial• Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)• Grupo dos 20 (G-20)• Blocos Econômicos
União Européia NAFTAMERCOSULASEANPacto AndinoAPEC
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G-20PAÍSES MEMBROS: Argentina. México, Brasil, Canadá, Estados Unidos, África do Sul, China, Japão, Coréia do Sul, Índia, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, União Européia, Alemanha, França, Itália, Rússia, Reino Unido e Austrália.
• O Grupo dos 20 foi proposto como um fórum para cooperação e consulta nas matérias pertinentes ao sistema financeiro internacional. Estuda, revisa e promove a discussão entre os principais países desenvolvidos e os emergentes.
• É integrado pelos ministros de finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G7 e de outros 12 países chaves, além do Banco Central Europeu.
G-20
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Mercado Monetário e de Crédito
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MERCADOMONETÁRIO
MERCADOCAMBIAL
MERCADODE
CAPITAIS
MERCADODE
CRÉDITO
MERCADOFINANCEIRO
Segmentação do Mercado Financeiro
JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS
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Mercado Monetário
• Envolve operações de curto e curtíssimo prazo.• Visa o controle da liquidez do mercado.• Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI).• Constituído pelos Bancos Comerciais e Sociedades
Financeiras.• SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, criado em
1979 para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos públicos.
• CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, começou a funcionar em 1986. Semelhante ao SELIC, abriga títulos como CDB, RDB, debêntures, CDI, etc...
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Mercado Monetário
• SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, tem uma taxa de juros chamada Taxa Selic ou D0 .
• CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, tem uma taxa de juros chamada Taxa Cetip ou D1 ou ADM.
• A taxa Selic permite a compra e venda diária de títulos, através da taxa Selic apurada diariamente.
• Como os títulos negociados no Selic são de grande liquidez e risco mínimo, a taxa definida nesse ambiente se reconhece como uma taxa livre de risco da economia.
• Na Cetip a liquidação é feita no dia seguinte ao da operação. Por isso D1. A taxa Cetip é ligeiramente maior que a Selic pelo risco desse dia adicional.
Mercado MonetárioCÁLCULO DA TAXA SELIC
Operação Volume ($ mil) Taxa Diária (% ao dia)
I $108,0 0,054667%
II $207,6 0,055179%
III $491,3 0,054533%
IV $350,1 0,055861%
Total $1.157,0 -
Operação Volume (%) Taxa Diária (% ao dia)
Taxa Ponderada (% ao dia)
I 9,34% 0,054667% 0,005106%
II 17,94% 0,055179% 0,009899%
III 42,46% 0,054533% 0,023155%
IV 30,26% 0,055861% 0,016904%
Total 100% 0,055063%
CÁLCULO DA TAXA SELIC EFETIVA ANUAL
Taxa SELIC Anual = [ ( 1 + Taxa SELIC Diária ) 252 - 1 ] x 100
Taxa SELIC Anual = [ ( 1 + 0,00055063 ) 252 - 1 ] x 100
Taxa SELIC Anual = 14,8803% ao ano
Mercado Monetário
A Taxa SELIC representa a taxa média de juros das operações diárias de financiamentos realizadas entre instituições financeiras no mercado monetário (lastreadas em títulos públicos).
A Taxa SELIC é a taxa básica de juros da economia.
P/R Entrada no modo de programaçãoPRGM Limpeza de programas anteriores
x > y x > y 1 0 0 1 +
x > y yx 1 1 0 0 X
P/R Saída do modo de programação
f
f
f
Taxas Equivalentes na HP-12c
Programa para Cálculo de Taxas Equivalentes na Calculadora Financeira HP-12c
EXEMPLO: Transformando a taxa de 14% ao mês em uma taxa diária
REG Limpa os Registradores
1 4 ENTER 3 0 ENTER
1 R/S 0,437716065% a.d.
Roteiro de Cálculo:1º Informe a taxa que você tem, aperte ENTER e dê o tempo em
dias;2º Informe o número de dias da taxa que você quer e3º Aperte a tecla R/S para obter a resposta
f
Cálculo de Taxas Equivalentes na Calculadora Financeira HP-12c
Exercícios de Taxas Equivalentes
EXERCÍCIOS
Faça as seguintes conversões de taxas equivalentes na HP-12C
0,055063% a.d. para ano útil (252 dias) 14,8803% a.a.
4,678% a.m. para ano comercial (360 dias) 73,0872% a.a
34,8234% a.s. para dia 0,1661% a.d.
129,673% a.a. (comercial) para mês 7,1747% a.m.
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Títulos Públicos• Títulos do Tesouro Nacional: voltados a execução da
política fiscal do Governo, antecipando receitas ou financiando déficits.
• LTN - Letras do Tesouro Nacional• LFT - Letras Financeiras do Tesouro• NTN - Notas do Tesouro Nacional
• Títulos do Banco Central: têm por objetivo a imple-mentação e execução da política monetária.
• BBC - Bônus do Banco Central• LBC - Letras do Banco Central• NBC - Notas do Banco Central
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Títulos Públicos
• LTN - Letras do Tesouro Nacional: emitidas por prazos de 28 dias e negociadas com deságio.
• LFT - Letras Financeiras do Tesouro: rendimentos definidos pela taxa Selic. Papéis atraentes para o investidor sendo seus prazos de emissão definidos pelo Tesouro Nacional.
• NTN - Notas do Tesouro Nacional: oferecem rendimento pós-fixado e atrelados a um indexador da economia. Prazo de emissão 3 meses e pagamento dos juros periódico.
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Mercado Aberto
TítulosBACEN
Venda Primáriaou Leilão Primário
Propostas IFatravés dos
Dealers
Mercado Secundárioou Mercado Aberto
OPERAÇÕESOVER NIGHT
Taxa Selic
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Atuação dos Bancos no Mercado Monetário
RESERVAS MONETÁRIAS DOS BANCOS• Volume de Depósitos Voluntários junto ao BACEN• Volume de Depósitos Compulsórios junto ao BACEN• Dinheiro no caixa das instituições
BANCOSCAPTAÇÃO DE RECURSOS
• Depósitos à vista• Colocação de Títulos
APLICAÇÕES EM ATIVOS• Créditos• Carteiras de Títulos e Valores• Moeda estrangeira
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Transações que Afetam às Reservas Bancárias
• Depósitos compulsórios• Recolhimentos e transferências ao Tesouro de
tributos e contribuições federais• Negociações com títulos de sua própria emissão• Saldo das transações realizadas (entrada/saída)• Operações com títulos públicos em leilão pri-
mário e no mercado secundário• Operações com moeda estrangeira
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Equilíbrio de Contas das Instituições Financeiras no Final do Dia
• Mercado Interfinanceiro: operações lastradas em CDI, de emissão dos participantes e de cir-culação restrita a esse mercado.
• Transações realizadas eletronicamente entre instituições financeiras e repassadas aos terminais da CETIP, para registro e controle.
Taxa Cetip > Taxa Selic.
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Mercado de Títulos da Dívida Externa
• Constituído pelos papéis emitidos pelas diversas economias na renegociação de suas dívidas externas com credores privados e organismos financeiros internacionais como o FMI e o Banco Mundial.
• Bônus (Bonds): principal papel representativo da dívida do Brasil. É um título de renda fixa que identifica uma obrigação de pagamento do Brasil, diante de um empréstimo concedido por um investidor.
• Bradies Bonds: os emitidos depois de abril de 1994, são de diversos tipos como C, IDU, Par, Discount, EI.
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Taxas de Juros do Mercado Financeiro
• TR ou Taxa Referencial: apurada e mensalmente anunciada pelo governo, calcula-se pela remuneração média mensal (taxas prefixadas) dos CDB/RDB operados pelos maiores bancos.
• TBF ou Taxa Financeira Básica: calculada pelo BC com base nos rendimentos médios mensais oferecidos pelos CDB de 30 dias.
• TBC ou Taxa do Banco Central: tem por objetivo definir o nível de juros nas operações do mercado aberto. Formada livremente pela oferta e a procura.
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Taxas de Juros do Mercado Financeiro
• TBAN ou Taxa de Assistência do Banco Central: apurada e mensalmente divulgada, se aplica ao mercado aberto. TBC e TBAN são usadas nas operações de redesconto. Indica o percentual máximo a ser adotado como referência nas operações com títulos públicos.
• TJLP ou Taxa de Juros de Longo Prazo: se calcula em base as taxas de juros dos títulos da dívida externa e interna do Brasil. Prazo de 3 meses. Usa-se para remunerar os recursos do PIS/PASEP, e do FAT. Está previsto para substituir a TR nos financiamentos do BNDES.
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Precatórios
• Quando o Estado é considerado culpado em uma ação judicial a obrigação financeira decorrente chama-se Precatório.
• O Precatório é um documento originado de ordem judicial que obriga o devedor a pagar ao credor o valor atribuído na causa.
• Os Precatórios são negociados no Mercado Secundário com Deságio (atraindo devedores do Estado).
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Mercado de Crédito
• Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo dos vários agentes econômicos, por meio de créditos a pessoas físicas ou empréstimos e financiamento às empresas.
• Empréstimos de Curto e Médio Prazo– Desconto Bancário de Títulos– Contas Garantidas– Créditos Rotativos– Operações de Hot Money– Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos– Operações Vendor– CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE
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Intermediação Financeira
Tomador de Recursos
Instituição Financeira
Poupador (aplicador)
Crédito Aplica
Resgate Resgate
Operações Ativas Operações Passivas
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Empréstimos de Curto e Médio Prazo
• Desconto Bancário de Títulos: operação de crédito típica do sistema bancário, envolvendo duplicatas e promissórias. O empréstimo é concedido contra a garantia do título representativo de um crédito futuro.
• Contas Garantidas: similar ao cheque especial.
• Créditos Rotativos: para financiar capital de giro. São próximas às contas garantidas, mas com garantia de duplicatas. A medida que as duplicatas vencem, devem ser substituídas por outras para manter o limite e a rotatividade do crédito. Movimentadas por meio de cheques.
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Empréstimos de Curto e Médio Prazo
• Operações Hot Money: empréstimos de curto e curtíssimo prazo (de 1 à 7 dias), para cobrir necessidades permanentes de caixa das empresas.
Taxas formadas com base nas taxas dos CDI.
• Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos:
– Capital de Giro: garantias por meio de duplicatas, avais, notas promissórias etc.
– Pagamento de Tributos: adiantamentos para liquidação de impostos e tarifas públicas, como IPI, ICMS, IR, INSS etc.
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Empréstimos de Curto e Médio Prazo• Operações de Vendor: financiamento das vendas baseado
no princípio da cessão de crédito, que permite a uma empresa vender a prazo e receber o pagamento a vista.
BANCO
EMPRESACOMPRADORA
EMPRESAVENDEDORA
À VISTA R$ 100 À PRAZO R$ 108
COM VENDOR
EMPRESAVENDEDORA
À VISTA R$ 100
À PRAZO R$ 110EMPRESA
COMPRADORA
SEM VENDOR
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• Repasse de Recursos Externos: repasse de recursos contratados por meio de captações em moeda estrangeira efetuada pelos bancos comerciais e múltiplos e os bancos de investimento.
Encargos: taxa Libor + spread + comissão de repasse + variação cambial.
• Crédito Direto ao Consumidor (CDC): operação des-tinada a financiar a compra de bens e serviços por consumidores ou usuários finais. É concedido por sociedades financeiras e a garantia é a alienação do próprio bem.O CDC com interveniência representa o crédito concedido às empresas para repasse aos clientes.
Empréstimos de Curto e Médio Prazo
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• Assunção de Dívidas: operação de empréstimo para empresas que dispõem de caixa para quitação de uma dívida e, por tanto, não necessitam de crédito.
Esta operação permite reduzir o custo direto da dívida original.
Empréstimos de Curto e Médio Prazo
Funcionamento:O importador (devedor) de uma dívida internacional transfere a responsabilidade da dívida ao Banco mediante sua liquidação antecipada. O ganho está no desconto (deságio) pelo pagamento antecipado.
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• Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC): são adiantamentos aos exportadores lastreados nos contratos de câmbio firmados com clientes externos.
Incentiva a exportação.
• Cessão de Crédito: realizada entre Instituições Financeiras interessadas em negociar carteiras de crédito.
• Commercial papers: nota promissória comercial. É negociado com deságio.
• Export notes: um exportador cede seus direitos (cessão de créditos) a um investidor, recebendo em moeda nacional.
• Crédito Consignado: financiamentos a funcionários públicos e trabalhadores do setor privado (desconto em folha).
Empréstimos de Curto e Médio Prazo
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Serviços Bancários
• Ganhos por meio de cobrança de tarifas ou do floating.• Floating: retenção temporária de recursos de terceiros, que
proporciona ganhos financeiros até a data da entrega a seus proprietários.
• Principais Serviços Bancários: Emissão de saldos e extratos de c/c, DOC e TED, cartões
eletrônicos e cartões de crédito e/ou débito. Acesso eletrônico a saldos e Home Banking Fornecimento de cheques Disponibilização de caixas eletrônicos Sustação pagamento cheques Cobranças bancárias, empréstimos Cofres de aluguel Débito automático em c/c de tarifas públicas
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Títulos de Crédito
• Duplicata e FaturaA Duplicata é um título de crédito que representa uma transação de compra e venda mercantil.A Fatura não é um título de crédito, mas um documento que comprova a operação comercial.
• Letra de CâmbioOrdem de pagamento emitida pelo credor contra o devedor. O Favorecido pode ser uma terceira pessoa.
• Nota PromissóriaÉ uma promessa de pagamento feita pelo devedor em favor de um credor. Pode ser endossada.
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Títulos de Crédito
Duplicata
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Títulos de Crédito
A Fatura não é um título de crédito
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Títulos de Crédito
Letra de Câmbio
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Títulos de Crédito
Nota Promissória
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Mercado de Capitais e de Câmbio
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• Está estruturado para suprir as necessidades de investimento dos agentes econômicos, por meio de diversas modalidades de financiamento a médio e longo prazos para capital de giro e capital fixo.
– Ações– Opções sobre ações– Depositary Receipts– Brazilian Depositary Recepts– Debêntures– Letras de Câmbio– Certificados/Recibos de Depósitos Bancários (CDB/RDB)– Caderneta de Poupança– Letras hipotecárias– Letras imobiliárias– Warrants
Mercado de Capitais
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Mercado de Capitais• O Mercado de capitais é um sistema de distribuição de
valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização.
• É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
• Os principais títulos negociados: ações, empréstimos tomados pelas empresas, no mercado representado por debêntures, bônus de subscrição e outros papéis comerciais (commercial papers).
AÇÕES DEBÊNTURES
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Ações
• Títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente.
• O investidor em ações é um coproprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados.
Todo acionista é dono de uma parcela da empresa
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Tipos de Ações
• Ordinárias (ON): São as que conferem direito comuns aos sócios (incluindo o direito de voto), sem restrições ou privilégios.
• Preferenciais (PN): São aquelas que dão as seus titulares alguns privilégio ou preferência, como a prioridade da distribuição dos dividendos no mínimo superior a 10% do que foi atribuído às ordinárias.
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Classificação das Ações
Pela liquidez do papel:
• Primeira linha ou blue chips: grande volume negociado, grande número de vendedores e compradores;
• Segunda linha: ações menos negociadas.
Pelo grau de capitalização de mercado da empresa:
• Large caps: alta capitalização (mais de US$ 10 bilhões)• Mid caps: média capitalização (entre US$ 2 e 10 bilhões)• Small caps: baixa capitalização (abaixo de US$ 2 bilhões)
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Rentabilidade com Ações
Dividendos:
• É o recebimento da fração correspondente ao lucro líquido apurado no DRE.
• Pelo §2º, do art. 202 da Lei 6.404 (Lei das sociedades anônimas) as empresas devem distribuir pelo menos 25% do lucro líquido.
Ganho de Capital:
• Quando o preço de venda supera o de compra
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Oferta Pública de Ações
• A emissão e colocação de ações é uma operação típica das S.A. Ela é uma das formas mais vantajosas de levantar recursos. Obedecem a uma sistemática legal.
• Denomina-se subscrição de ações ou underwriting, quando os atuais acionistas têm o privilégio da compra dessas ações.
• Lançamento no mercado primário e negociadas entre investidores no mercado secundário.
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Debêntures• Títulos emitidos por empresas do tipo S/A (Sociedades
Anônimas). Os recursos são destinados principalmente para capital fixo das empresas, paga juros, participações nos lucros etc.
• São títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por uma empresa (S.A.). Ou seja, você se torna credor da companhia, de acordo com as regras divulgadas na escritura do título.
Todo debenturista é um credor da empresa
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Rentabilidade das Debêntures
• Rentabilidade média: rendem juros fixos ou variáveis, que podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação (IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de referência (TJ3 e TJ6).
• O pagamento ao debenturista se faz pelo Sistema de Amortização Americano. Pagamento de cupons periódicos Pagamento da amortização no final
Nas Debêntures há a presença de coupons periódicos.
Debêntures
VALOR NOMINAL
$200.000,00VENCIMENTO
2 ANOS
COUPON 10.000,001o SEMESTRE
COUPON 10.000,002o SEMESTRE
COUPON 10.000,003o SEMESTRE
COUPON 10.000,004o SEMESTRE
Coupons periódicos
Componentes das Debêntures
Debêntures
83
PLANILHA DO FINANCIAMENTOAmortização pelo Sistema Americano
n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor
Final
1 200.000
2
3
4
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
Debêntures
84
PLANILHA DO FINANCIAMENTOAmortização pelo Sistema Americano
n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor
Final
1 200.000 (10.000) - (10.000) 200.000
2 200.000 (10.000) - (10.000) 200.000
3 200.000 (10.000) - (10.000) 200.000
4 200.000 (10.000) (200.000) (210.000) -
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
Debêntures
85
Títulos Conversíveis
• Concedem a seu titular o direito de trocar os ativos possuídos por outros.
• Um caso comum é o Bônus Conversível em Ações da empresa emitente.
• As debêntures costumam ser emitidas com cláusula de conversibilidade em ações da empresa. No momento do resgate, o debenturista faz a opção de receber em dinheiro ou em ações.
86
Warrants
• Representam uma opção de compra futura concedida pelo emitente do título, a um preço previamente definido.
• Os warrants são geralmente conversíveis em ações ou em títulos de dívidas. Alguns dão o direito de escolha na compra de ações ou obrigações e outros, mais raros, dão o direito de compra de mercadorias.
• As condições da opção são indicadas no lançamento.
Warrants são títulos que dão ao seu portador o direito de comprar ações
ordinárias de uma empresa a preço fixo dentro de um certo período.
87
• Segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de moedas internacionais conversíveis.
• Operadores de câmbio: especialistas vinculados às Instituições Financeiras na função de transacionar divisas.
• Corretoras de câmbio: intermediários entre os operadores e os agentes econômicos interessados em comprar ou vender moedas.
Mercado Cambial
Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres. Taxa PRIME: taxa de juros cobradas pelos bancos norte-americanos aos clientes preferenciais.
88
Atividades de Câmbio
• É utilizado quando se faz comércio internacional e quando se captam recursos no exterior (investimentos, empréstimos, pagamento de juro, remessa de dividendos, viagens internacionais etc.)
Empresas Exportadoras
Empresas Importadoras
89
Operações Futuras e Arbitragem de Câmbio
• Na modalidade de operação cambial futura, a moeda é negociada no presente em paridade e quantidade, ocor-rendo a entrega efetiva no futuro.
• Permite se proteger de eventuais variações da moeda no período considerado, eliminando os riscos cambiais tão comuns nas operações de comércio internacional.
• As diferenças de cotações temporárias de uma moeda em diferentes centros financeiros, permite tirar vantagens através do processo chamado arbitragem.
90
• Foi criado o Banco Central Europeu com sede em Frankfurt, que define e executa a política monetária do continente.
• Justificativas do Euro:– apoio /facilidades às relações comerciais e financeiras da UE– redução de custos com a eliminação de comissões cambiais– permitir a comparação dos preços dos diferentes países – ampliação da força política e econômica da UE no mundo– maior integração européia.
Moeda Européia: Euro ( € )
A zona euro foi criada no início de 1999 com 11 países fundadores:Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal.
91
Moeda Européia: Euro ( € )
92
Moeda Americana: Dólar (US$)
As notas acima de US$100,00 deixaram de ser produzidas em 1946 e foram retiradas de circulação em 1969.
93
Outras Moedas Internacionais
Libra Esterlina (Inglaterra) Iene (Japão)
Yuan (China) Franco Suíço (Suíça)
94
Variação Cambial
• Suponha-se que, em determinado mês, era necessário R$4,00 para adquirir US$1,00 e no seguinte essa paridade alterou-se para R$6,00 por US$1,00.
Fórmula:
No exemplo acima tem-se:
1b
n
TCTCVC
50,0146
VC
Onde:VC = Variação CambialTCn = Taxa de Câmbio na Data de ReferênciaTCb = Taxa de Câmbio na Data Base
Pode-se dizer que a moeda brasileira sofreu um desvalorização de 50%.
95
Variação Cambial
• Para o mesmo caso anterior, US$0,25 era equivalente a R$1,00 e depois essa relação de paridade alterou-se para US$0,1667 para cada R$1,00.
Fórmula:
No exemplo acima tem-se:
1b
n
TCTCVC
125,0
1667,0VC
Onde:VC = Variação CambialTCn = Taxa de Câmbio na Data de ReferênciaTCb = Taxa de Câmbio na Data Base
Pode-se dizer que a moeda americana sofreu uma valorização de 33,32%.VC= -0,3332
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Produtos Financeiros
97
Principais Papéis Privados Negociados no Mercado Financeiro
• Ações• Depositary Receipts• Commercial Papers e Export Notes• Debêntures• Letras de Câmbio• Certificados de Depósitos Bancários (CDB)• Recibos de Depósitos Bancários (RDB)• Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI)
98
• Ações: menor parcela do capital social de uma S.A. Têm valores negociáveis e são distribuídos aos subscritores de acordo com sua participação monetária. Podem ser emitidas com e sem valor nominal.
Ações ordinárias: direito a voto.
Dividendo obrigatório fixado por lei ou o indicado nos estatutos. Ações Preferenciais: sem direito a voto.
Preferência no recebimento dos dividendos Preferência no reembolso do capital
Ações de Gozo ou Fruição: montante em ações, que caberia aos acionistas em caso de dissolução da companhia.
Principais Papéis Privados Negociados no Mercado Financeiro
99
• Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações depositadas em custódia em uma instituição financeira custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos. O DR é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco depositário no exterior.
ADR: American Depositary Receipt, são recibos lançados nos Estados Unidos. IDR: Internacional DR, são recibos emitidos em outros países. BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos no país, por
empresas sediadas no exterior e negociados no Brasil.
Principais Papéis Privados Negociados no Mercado Financeiro
100
• Commercial Papers: nota promissória de curto prazo emitida por sociedade tomadora de recursos para financiar seu capital de giro. A garantia do título é o desempenho da empresa e os títulos podem ser adquiridos pelas IF para sua própria carteira ou para repasse aos seus clientes.
• Export Notes: representa a cessão de créditos de contratos de exportação de empresas brasileiras. O exportador transfere a um investidor, por este título, seus direitos sobre uma exportação realizada recebendo em troca o pagamento em moeda nacional. Este título é negociável no Mercado Financeiro.
Principais Papéis Privados Negociados no Mercado Financeiro
101
• Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos gerados por esta emissão se usam para o financiamento do capital de giro e o capital fixo das empresas.
Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso. Se emitidas com cláusula de conver-sibilidade, por opção do debenturista, a debênture é resgatada no vencimento em dinheiro ou em seu equivalente em ações.
Principais Papéis Privados Negociados no Mercado Financeiro
102
• Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito. Após do aceite, a Letra de Câmbio é vendida a investidores através do Mercado Financeiro. São a principal fonte de recursos para financiar bens duráveis, utilizadas pelas Sociedades Financeiras.
• Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em Instituição Financeira. Transferível.
• Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao anterior, intransferível, obrigatoriamente nominativos.
Principais Papéis Privados Negociados no Mercado Financeiro
103
• Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI): títulos emitidos pelas instituições que participam do mercado financeiro.
As taxas negociadas não sofrem normalmente intervenções oficiais diretas, refletindo as expectativas do mercado com relação ao comportamento das taxas de juros da economia.
A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do mercado financeiro que influencia a formação das demais taxas de juros.
Principais Papéis Privados Negociados no Mercado Financeiro
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Risco da Taxa de Juros
105
Risco da Taxa de Juros na Carteira de Títulos de Renda Fixa
• Os investidores buscam diminuir a sua exposição ao risco.
• O risco é baseado na expectativa futura da taxa de juros.
Indicadores de Avaliação da Exposição ao Risco:- Duração- Convexidade
106
• É a média ponderada dos prazos restantes de um título de uma carteira de títulos em função do valor presente do fluxo financeiro do título calculado pela taxa de mercado.
Menor Duração = Maior LiquidezMaior Duração = Maior Risco
Conceito de Duração de Macaulay (Frederick Robertson Macaulay, 1938)
Indicador Duração
107
(Frederick Robertson Macaulay, 1882-1970)Economista Canadense - PhD Columbia University
Frederick R. Macaulay
108
Cálculo do Valor Presente
(1º Passo)
VP = Valor Presente
i = Taxa de mercado do título na data do cálculo (taxa na forma unitária)
n = Número de dias úteis restantes até o resgate
252252 1
Re
1nn
i
sgateValorCupom
i
CupomVP
109
Cálculo da Duração
(2º Passo)
VP
nVPnVPnVPnVPD n...321
D = Duração do título ou da carteira
VP = Valor Presente do fluxo de cada título descontado a taxa de mercado
n = Número de dias úteis restantes
= Soma dos valores presentesVP
110
Exemplo 1
(1º Passo): Cálculo do Valor Presente
Nota do Tesouro Nacional - Série C (IGPM)
252252 1
Re
1nn
i
sgateValorCupom
i
CupomVP
252205
25280
08,01
100056,29
08,01
56,29
VP VP = 28,84 + 967,08
VP = R$995,52
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00Taxa de Cupom: 6% ao ano Taxa equivalente = 2,956% ao semestrePeriodicidade do Cupom: semestral Taxa de mercado: 8% ao ano1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate
111
Exemplo 1
(2º Passo): Cálculo da DuraçãoNota do Tesouro Nacional - Série C (IGPM)
D = 201 dias úteis
VP
nVPnVPnVPnVPD n...321
08,96784,2820508,9678084,28
D
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00Taxa de Cupom: 6% ao ano Taxa equivalente = 2,956% ao semestrePeriodicidade do Cupom: semestral Taxa de mercado: 8% ao ano1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate
112
• Está relacionado com a Taxa de Juros e com o Valor Presente.
• É expressa pela derivada segunda da função duração.
Menor Taxa = Maior VP (Curva Menos Convexa)Maior Taxa = Menor VP (Curva Mais Convexa)
Em títulos com mesmo valor e mesma duração, opta-se pelo de MAIOR CONVEXIDADE
Indicador Convexidade
113
Cálculo do Valor Presente
(1º Passo)
VP = Valor Presente
i = Taxa de mercado do título na data do cálculo (taxa na forma unitária)
n = Número de dias úteis restantes até o resgate
252252 1
Re
1nn
i
sgateValorCupom
i
CupomVP
114
Cálculo da Duração
(2º Passo)
VP
nVPnVPnVPnVPD n...321
D = Duração do título ou da carteira
VP = Valor Presente do fluxo de cada título descontado a taxa de mercado
n = Número de dias úteis restantes
= Soma dos valores presentesVP
115
Cálculo da Convexidade
(3º Passo)
VP
nnVPnnVPnnVPi
C nni
)()()()1(
1 22
221
21
2)(
C(i) = Convexidade do título ou carteira
VP = Valor Presente do fluxo de cada título
n = Número de dias úteis restantesi = Taxa de juros de mercado na data do cálculo (taxa na forma unitária)
= Soma dos valores presentesVP
116
Exemplo 2
(1º Passo): Cálculo do Valor Presente Nota do Tesouro Nacional - Série B
252252252 1
Re
11nnn
i
sgateValorCupom
i
Cupom
i
CupomVP
VP = 28,84 + 27,76 + 930,85VP = R$987,45
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00Taxa de Cupom: 6% ao ano Taxa equivalente = 2,956% ao semestrePeriodicidade do Cupom: semestral Taxa de mercado: 8% ao ano 1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate 3º Cupom com 330 dias úteis até o resgate
252330
252205
25280
08,01
100056,29
08,01
56,29
08,01
56,29
VP
117
VP
nVPnVPnVPD 321
85,93076,2784,2833085,93020576,278084,28
D
D = 319 dias úteis
Exemplo 2
(2º Passo): Cálculo da DuraçãoNota do Tesouro Nacional - Série B
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00Taxa de Cupom: 6% ao ano Taxa equivalente = 2,956% ao semestrePeriodicidade do Cupom: semestral Taxa de mercado: 8% ao ano 1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate 3º Cupom com 330 dias úteis até o resgate
118
Exemplo 2
(3º Passo): Cálculo da Convexidade
Nota do Tesouro Nacional - Série B
C(0,030545) = 104.281,7537
VP
nnVPnnVPnnVPi
C nni
)()()()1(
1 22
221
21
2)(
85,93076,2784,28)330330(85,930)205205(76,27)8080(84,28
)00030545,01(1 222
2)(
iC
Valor Nominal de Resgate: R$1.000,00Taxa de Cupom: 6% ao ano Taxa equivalente = 2,956% ao semestrePeriodicidade do Cupom: semestral Taxa de mercado: 8% ao ano = 0,030545% ao dia1º Cupom com 80 dias úteis até o resgate 2º Cupom com 205 dias úteis até o resgate 3º Cupom com 330 dias úteis até o resgate
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Carteira Eficiente de Ações
Teoria da Carteira Eficiente
Teoria desenvolvida por Harry Max Markowitz (1952) Pressupostos:
- Como avaliar, medir e quantificar o risco;- Entender que o investidor é avesso ao risco;- Tomar decisão pela relação retorno/risco maximizada.
O método de Markowitz é conhecido como Algoritmo de Programação Quadrática, que objetiva combinar os ativos que irão compor a carteira ótima.
Utiliza medidas estatísticas (variância, correlação e covariâncias)
Harry Max Markowitz
Economista Americano - Universidade de Chicago
Prêmio Nobel de Economia (1990)
Correlação Linear de Pearson (r)Ano Retorno da Ação A Retorno da Ação B Retorno da Ação C
1 27 25 21
2 18 -1 -2
3 19 21 18
4 15 14 20
Cálculo da Correlação entre A e B na Calculadora HP-12c:
F REG27 ENTER 25 S+28 ENTER 1 CHS S+19 ENTER 21 S+20 ENTER 14 S+ g y,r x y 0,5728774
Coeficiente de Correlação Linear
Correlação Linear de Pearson (r)
Coeficiente de Correlação Linearna Calculadora HP-12c
O Valor de r varia de -1 a +1
Valores Positivos: Diretamente ProporcionaisValores Negativos: Inversamente Proporcionais
Correlação Linear Positiva Forte: 0,7 a 1Correlação Linear Negativa Forte: -0,7 a -1
Ano Retorno da Ação A Retorno da Ação B Retorno da Ação C1 27 25 21
2 18 -1 -2
3 19 21 18
4 15 14 20
- De modo análogo se faz o cálculo das correlações entre as ações B e C e entre as ações A e C:
Correlação entre A e B 0,5728774Correlação entre B e C 0,9196739Correlação entre A e C 0,2818997
Coeficientes de Correlação Linear
Correlação Linear de Pearson (r)
Média ( x )
Cálculo da Média Aritméticana Calculadora HP-12c
A média aritmética é a relação entre a soma e a contagem.
Entende-se como o retorno esperado de cada Ação.
Média ( x )
Média de A na HP-12c:
F REG27 S+ 18 S+ 19 S+15 S+ g x 19,75
Média daAção A
Média de B na HP-12c:
F REG25 S+ 1 CHS S+ 21 S+14 S+ g x 14,75
Média daAção B
Ano Retorno da Ação A Retorno da Ação B Retorno da Ação C1 27 25 21
2 18 -1 -2
3 19 21 18
4 15 14 20
Média ( x )
Média de C na HP-12c:
F REG21 S+ 2 CHS S+ 18 S+20 S+ g x
14,25Média daAção C
Ano Retorno da Ação A Retorno da Ação B Retorno da Ação C1 27 25 21
2 18 -1 -2
3 19 21 18
4 15 14 20
Resumo:
Média de A 19,75Média de B 14,75Média de C 14,25
Variância ( s2 )
Cálculo da Variânciana Calculadora HP-12c
A variância (s2) é o desvio-padrão (s) elevado
ao quadrado.
Variância ( s2 )
Variância de A na HP-12c:
F REG27 S+ 18 S+ 19 S+15 S+ g x S+ g s 2 y x
19,6875 Variância daAção A
Variância de B na HP-12c:
F REG25 S+ 1 CHS S+ 21 S+14 S+ g x S+ g s 2 y x
98,1875Variância da
Ação B
Ano Retorno da Ação A Retorno da Ação B Retorno da Ação C1 27 25 21
2 18 -1 -2
3 19 21 18
4 15 14 20
Variância ( s2 )
Variância de C na HP-12c:
F REG21 S+ 2 CHS S+ 18 S+20 S+ g x S+ g s 2 y x
89,1875 Variância daAção C
Ano Retorno da Ação A Retorno da Ação B Retorno da Ação C1 27 25 21
2 18 -1 -2
3 19 21 18
4 15 14 20
Resumo:
Variância de A 19,6875Variância de B 98,1875Variância de C 89,1875
Sistema de Equações
𝐴=𝜋 𝑟2Supõe-se uma taxa livre de risco de um título de renda fixa = 13% ao ano
Facacbabaa RRrWrWsW ,,2
Fbcbcbbbaa RRrWsWrW ,2
,
Fccccbbcaa RRsWrWrW 2,,
Onde: W = Fator da ação
S2 = Variância da acãor = Coeficiente de Correlação Linear de PearsonR = Retorno esperado (média)RF = Retorno livre de Risco (13% a.a.)
Sistema de Equações
𝐴=𝜋 𝑟2Supõe-se uma taxa livre de risco de um título de renda fixa = 13% ao ano
Facacbabaa RRrWrWsW ,,2
Fbcbcbbbaa RRrWsWrW ,2
,
Fccccbbcaa RRsWrWrW 2,,
1375,192818997,05728774,06875,19 cba WWW
1375,149196739,075,145728774,0 cba WWW
1325,1425,149196739,02818997,0 cba WWW
Sistema de Equações75,62818997,05728774,06875,19 cba WWW
75,19196739,075,145728774,0 cba WWW
25,125,149196739,02818997,0 cba WWW
Utilizar a Regra de Cramer para calcular o Determinante Geral (DG) e os Determinantes de A, B e C (DA, DB e DC).
1º passo – Calcular o DG2º passo – Calcular o DA3º passo – Calcular o DB4º passo – Calcular o DC5º passo – Apurar os valores W das ações6º passo – Calcular o percentual de cada ação que será aplicado
ao investimento para compor a carteira ótima.
Cálculo do Determinante Geral75,62818997,05728774,06875,19 cba WWW
75,19196739,075,145728774,0 cba WWW
25,125,149196739,02818997,0 cba WWW
19,6875 0,5728774 0,2818997 19,6875 0,5728774
0,5728774 14,75 0,9196739 0,5728774 14,75
0,2818997 0,9196739 14,25 0,2818997 0,9196739
DG = (L1C1.L2C2.L3C3) + (L1C2.L2C3.L3C4) + (L1C3.L2C4.L3C5) - (L1C3.L2C2.L3C1) - (L1C4.L2C3.L3C2) - (L1C5.L2C4.L3C3)
DG = 4.115,86293 (Determinante Geral)
Cálculo do Determinante DA75,62818997,05728774,06875,19 cba WWW
75,19196739,075,145728774,0 cba WWW
25,125,149196739,02818997,0 cba WWW
6,75 0,5728774 0,2818997 6,75 0,5728774
1,75 14,75 0,9196739 1,75 14,75
1,25 0,9196739 14,25 1,25 0,9196739
DA = (L1C1.L2C2.L3C3) + (L1C2.L2C3.L3C4) + (L1C3.L2C4.L3C5) - (L1C3.L2C2.L3C1) - (L1C4.L2C3.L3C2) - (L1C5.L2C4.L3C3)
DA = 1.394,685092 (Determinante de A)
Cálculo do Determinante DB75,62818997,05728774,06875,19 cba WWW
75,19196739,075,145728774,0 cba WWW
25,125,149196739,02818997,0 cba WWW
19,6875 6,75 0,2818997 19,6875 6,750,5728774 1,75 0,9196739 0,5728774 1,750,2818997 1,25 14,25 0,2818997 1,25
DB = (L1C1.L2C2.L3C3) + (L1C2.L2C3.L3C4) + (L1C3.L2C4.L3C5) - (L1C3.L2C2.L3C1) - (L1C4.L2C3.L3C2) - (L1C5.L2C4.L3C3)
DB = 415,0335625 (Determinante de B)
Cálculo do Determinante DC75,62818997,05728774,06875,19 cba WWW
75,19196739,075,145728774,0 cba WWW
25,125,149196739,02818997,0 cba WWW
19,6875 0,5728774 6,75 19,6875 0,5728774
0,5728774 14,75 1,75 0,5728774 14,75
0,2818997 0,9196739 1,25 0,2818997 0,9196739
DC = (L1C1.L2C2.L3C3) + (L1C2.L2C3.L3C4) + (L1C3.L2C4.L3C5) - (L1C3.L2C2.L3C1) - (L1C4.L2C3.L3C2) - (L1C5.L2C4.L3C3)
DC = 306,664689 (Determinante de C)
Apuração dos Fatores W
338856,0862930,115.4685092,394.1
DGDAWA
100837,0862930,115.4
033563,415
DGDBWB
074508,0862930,115.4
664689,306
DGDCWC
074508,0100837,0338856,0 WCWBWA
514201,0 WCWBWA
Cálculo do Percentual de Cada Ação
%90,65514201,0338856,0%
WCWBWA
WAA
%61,19514201,0100837,0%
WCWBWA
WBB
%49,14514201,0074508,0%
WCWBWA
WCC
Conclusão
Assim, um investimento de $200.000,00 seria distribuído da seguinte forma:
Ação Participação (%) Valor Investido
A 65,90% $ 131.800,00
B 19,61% $ 39.220,00
C 14,49% $ 28.980,00
TOTAL 100% $ 200.000,00
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Precificação de Ativos (CAPM)
Modelo de Precificação de Ativos
O Modelo CAPM mostra que a relação entre o risco e o retorno de títulos é linear e explicada por um índice de mercado, como o IBOVESPA.
A tomada de decisões é feita baseada nas estimativas de risco, expressas pelos betas, e os retornos esperados.
Capital Asset Pricing Model (CAPM)
Desenvolvido por Willian Sharpe, John Litner, Jack Treynor e Jan Mossin.
Willian Sharpe ganhou o prêmio Nobel de Economia de 1990, juntamente com Markowitz e Merton Miller.
)(Re fmfCAPM RERR
Modelo de Precificação de Ativos
Modelo CAPM
)(Re fmfCAPM RERR
ReCAPM Retorno Exigido pelo InvestidorRf Retorno do ativo sem riscoERm Retorno esperado do mercadoβ Beta da ação
Taxa livre de risco
Prêmio de risco
Risco e Beta
RISCO
Associado à incerteza do mercado.Risco Diversificável - não depende da flutuação do mercadoRisco Sistemático - não pode ser eliminado pela diversificação
COEFICIENTE BETA (β)
O coeficiente β mede o impacto da taxa de retorno da ação em relação a taxa de retorno do mercado. Tende a ser estável quando não há mudanças bruscas no desempenho das empresas e na economia em geral.
O β é determinado por meio do modelo de regressão linear simples, com a aplicação dos método dos mínimos quadrados.
Exemplo do Cálculo de α e β
Ano Retorno da Ação B (Rj)
Retorno do Mercado IBOVESPA (Rm)
1 25 19
2 6 5
3 -15 -10
4 10 8
5 -5 -7
F REG25 ENTER 19 Σ+26 ENTER 5 Σ+15 CHS ENTER 10 CHS Σ+10 ENTER 8 Σ+5 CHS ENTER 7 CHS Σ+
0 g y,r CHS (Parâmetro alfa α) STO 0 (Armazena o valor de alfa)
α = 0,371480150 g x,r CHS (Alfa dividido por beta)RCL 0 x y ÷ (Valor de Beta)
β = 1,27617329
Equação de Regressão
mj RER
mj RER 27617329,137148015,0
É útil para fazer previsões
Exemplo:
Se no próximo ano o retorno do IBOVESPA for de 19% (Rm) o retorno esperado da ação será de 24,61877209% (0,37148015 + 1,27617329 x 19)
Coeficiente de Determinação ( r2 )(É o quadrado do coeficiente de correlação)
Ano Retorno da Ação B (Rj)
Retorno do Mercado IBOVESPA (Rm)
1 25 19
2 6 5
3 -15 -10
4 10 8
5 -5 -7
F REG25 ENTER 19 Σ+26 ENTER 5 Σ+15 CHS ENTER 10 CHS Σ+10 ENTER 8 Σ+5 CHS ENTER 7 CHS Σ+
g y,r x y (Coeficiente de Correlação)
r = 0,988805192 yx (Coeficiente de Determinação)
r2 = 0,97773571
Coeficiente de Determinação ( r2 )(É o quadrado do coeficiente de correlação)
Ano Retorno da Ação B (Rj)
Retorno do Mercado IBOVESPA (Rm)
1 25 19
2 6 5
3 -15 -10
4 10 8
5 -5 -7
(Coeficiente de Determinação)
r2 = 0,97773571 Significa que 97,77% da variação do retorno da Ação B é explicada pela variação do IBOVESPA.
Aplicação do Modelo CAPM
)(Re fmfCAPM RERRModelo CAPM
Conhecendo-se o Beta (β) de uma ação é possível estimar o seu retorno.
Retorno Esperado pelo Investidor
Retorno Esperado pelo CAPM
Retorno Esperado pelo Investidor
Retorno Esperado pelo CAPM
˃
˃
Ação Subavaliada
Ação Superavaliada
ERj x ReCAPM
Exemplo do Modelo CAPM
Ação Beta (β) Retorno Esperado pelo Investidor - ERj
A 1,60 14,31% a.a
B 0,90 24,51% a.a.
C 1,40 20,40% a.a.
Projeções para o ano seguinte:- Taxa de aplicação sem risco Rf = 12% a.a. (Exemplo: LTN)- Taxa de Mercado ERm = 18% a.a. (Exemplo: IBOVESPA)
Exemplo do Modelo CAPMAção Beta (β) Retorno Esperado pelo Investidor - ERj
A 1,60 14,31% a.a
B 0,90 24,51% a.a.
C 1,40 20,40% a.a.
Ação A: ReCAPM = 12 + (18 - 12) x 1,60 = 21,60%Ação B: ReCAPM = 12 + (18 - 12) x 0,90 = 17,40%Ação C: ReCAPM = 12 + (18 - 12) x 1,40 = 20,40%
)(Re fmfCAPM RERR
Exemplo do Modelo CAPM
Conclusões:
Ação A: ERj 14,31% < ReCAPM 21,60% Vender a Ação
Ação B: ERj 24,51% > ReCAPM 17,40% Permanência da Ação
Ação C: ERj 20,40% = ReCAPM 20,40% Indiferença
Ação ERj (Esperado) ReCAPM (Exigido) Situação
A 14,31% a.a. 21,60% a.a Ação Superavaliada
B 24,51% a.a. 17,40% a.a. Ação Subavaliada
C 20,40% a.a. 20,40% a.a. Indiferente
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Valor em Risco de Ações (VaR)
Valor em Risco de Ações (VaR)
VaR Paramétrico (Value at Risk)
• Desenvolvido em 1994 pelo Banco J. P. Morgan• É uma das principais referências na gestão de risco.• Tem origem na Estatística (método da variância-correlações)• O método Var avalia a maior perda esperada em um tempo t, supondo
condições normais do mercado.
O VaR tem por objetivo medir o risco de um ativo ou de uma carteira.É um bom indicador em mercados estáveis e no curto prazo.
Elevado Desvio-padrão dos resultados
Volatilidade do Mercado
VaR para uma Ação
Retorno de uma Ação
Emprega-se o logaritmo natural (ln)
• É necessário o conhecimento da média e do desvio-padrão.• Adota-se um intervalo de confiança de 95%.• O coeficiente Z = 1,644853627• É preciso determinar o intervalo de tempo (t) para o qual se
deseja fazer a previsão.
1
lnt
tt Cotação
CotaçãoR
VaR para uma Ação
Logaritmo Natural (ln) na Calculadora Financeira HP-12c
Cálculo do Retorno de uma Ação Retorno de uma Ação
1
lnt
tt Cotação
CotaçãoR
Data Cotação da Ação Retorno d0 (Dia Atual) 33,00 -
d-1 35,00 -5,88%
d-2 32,87 6,28%
d-3 33,61 -2,23%
d-4 32,94 2,01%
d-5 33,58 -1,92%
d-6 33,83 -0,74%
d-7 33,34 1,46%
d-8 33,52 -0,54%
d-9 33,29 0,69%
d-10 33,51 -0,96%
Exemplo:
35
33ln1dR
058840500,01 dR
Média e Desvio-Padrão dos Retornos de uma Ação
Cálculo na Hp-12c
F REG5,88 CHS Σ+6,28 Σ+2,23 CHS Σ+2,01 Σ+1,92 CHS Σ+0,74 CHS Σ+1,46 Σ+0,54 CHS Σ+0,69 Σ+0,96 CHS Σ+ g x -0,183% (Média dos Retornos)
Σ+ g s 3,012% (Desvio-padrão dos Retornos)
Data Retorno d0 (Dia Atual) -
d-1 -5,88%
d-2 6,28%
d-3 -2,23%
d-4 2,01%
d-5 -1,92%
d-6 -0,74%
d-7 1,46%
d-8 -0,54%
d-9 0,69%
d-10 -0,96%
VaR para uma Ação
tZVEVaR
Value at Risk
Valor de Mercado das Ações
Constante igual a 1,644853627
Desvio-Padrão Populacional
Tempo
Adota-se um nível de confiança de 95%
Exemplificando o Cálculo do VaR
tZVEVaR
Suponhamos que uma carteira de títulos seja composta de 1.000 ações de uma única empresa cotadas a data atual (d0) a R$33,00, com um valor de mercado de R$33.000,00. Determine a VaR para um dia útil com um intervalo de confiança de 95%.
2521
100012,3644853627,133000 VaR
99,102$RVaR Esse valor seria a maior
perda esperada em um dia.
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Bibliografia
BibliografiaASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MORAES, José Rabello; ARAÚJO, Carlos Roberto F. Mercado Financeiro: administração de títulos - uma visão do risco. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2010.