mestrado em desenvolvimento regional economia dos recursos naturais e meio ambiente
DESCRIPTION
MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS E MEIO AMBIENTE. AULA 7 – ECONOMIA ECOLÓGICA. Prof. Dr. Raimundo Cláudio Gomes Maciel Blog: raimundoclaudio.wordpress.com E-mail: [email protected]. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Adaptado do Curso de Avaliação Ambiental – Ademar Ribeiro Romeiro (prof. IE/UNICAMP)
Prof. Dr. Raimundo Cláudio Gomes MacielBlog: raimundoclaudio.wordpress.comE-mail: [email protected]
AULA 7 – ECONOMIA ECOLÓGICAAULA 7 – ECONOMIA ECOLÓGICA
1
2
• Precisa: de energia e materiais, da capacidade absorvente da biosfera, da manutenção da biodiversidade natural• Expele: calor dissipado, resíduos materiais• * Visão 1: fluxos circulares de mercadorias e moeda (FE), sistema fechado (PC), isolado (sem ambiente), mecânico-auto-sustentado (moto perpetuo)• * Visão 2: sistema aberto (na natureza), sua descrição é física, sist. de energia e matéria dependente da biosfera e que produz resíduos (calor dissipado e resíduos materiais)
5
• Produção versus extração; Tempo econômico versus tempos biológico e geológico• Produtividade 1 = (valor da produção – valor dos insumos)/quantidade do insumo {(VBP-UI)/F}. Contabilidade convencional• * Produtividade 2: subtrair as externalidades negativas (degradação, poluição) e somar o valor verdadeiro (J+D do KN; e não só de mercado) dos recursos. Ex: petróleo?• * Ex: agricultura moderna: alta produtividade convencional e baixa produtividade energética
6
• * Sistema de preços subvalora escassez e custos ecossociais presentes e futuros• * Sustentabilidade tb fundada na eqüidade, distribuição, ética e valores culturais• Conflitos ecológicos e distributivos intra e intergeracionais• Sustentabilidade x crescimento econômico• * Ecossistemas limitam escala da economia• Não substituíveis por capital fabricado• Indicadores biofísicos x insuficiência dos monetários
7
• Processo coevolucionário: sócio-economia ambiente (logo, novas instituições e novos comportamentos)• * Tempo econômico x biogeoquímicos: logo, frear ou diminuir o transfluxo de energia e matéria• Retornos físicos decrescentes x crescente custo energético• Ênfase nos riscos e incertezas das inovações tecnológicos
8
• * Uso de renováveis taxa de renovação• * Exauríveis substituição por renováveis• * Consv. da diversidade biológica e cultural• * Geração de resíduos assimilação• Visão sistêmica, transdisciplinar (complexidade)• Insuficiência das racionalidades econômica e ecológica isoladas• * É Economia Política: decisões ambientais fundadas em debates científico-políticos, em que participam todos os atores sociais interessados (Ciência Pós-Normal)
- Capital (K) e Recursos Naturais (R) são complementares;
- Existem limites ambientais à expansão do sistema econômico;
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
INCERTEZA INSUPERÁVEL!
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
RESILIÊNCIA
Risco de Perdas Irreversíveis
(Potencialmente Catastróficas)
Reações não-lineares aos impactos
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
Custo Total
Custos Marginais de Controle
Custos Marginais da Poluição
Poluição / ProduçãoEscala
Ponto de Ruptura
Limite da Capacidade de Suporte
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
13
RESUMINDO
Para a Economia Ambiental, o montante de bens e serviços ambientais usados – ESCALA - é determinado pelo cálculo de custo/benefício feito pelos agentes econômicos, dada a tecnologia, visando minimizar o custo total através da ALOCAÇÃO de recursos entre gastos com controle da poluição e gastos com pagamento de taxas por poluir.
Portanto, a tecnologia e as preferências são tomadas como parâmetros não-físicos que determinam uma posição de equilíbrio onde são minimizados os custos totais, sendo a ESCALA a variável de ajuste.
Para a Economia Ecológica, ao contrário, é a ESCALA o parâmetro físico que deve determinar a posição à qual deverão se ajustar as preferências e a tecnologia.
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
Pelo Estado e/ou Sociedade Civil
Organizada com base na Ciência
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
Processo de escolha pública baseado em critérios outros que a busca individual de maximização do ganho: solidariedade intra e inter-gerações.
No caso de problemas ambientais globais, estes critérios devem necessariamente ser baseados em valores altruístas na medida em que implicam num sacrifício em benefício de populações distantes no espaço e no tempo, os quais (valores) têm que se afirmar num contexto de incertezas e controvérsias científicas.
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
- Determinação da ESCALA: de acordo com a capacidade de suporte;
- Determinação da DISTRIBUIÇÃO: de acordo com o que se considera justo;
- Determinação da ALOCAÇÃO: através do mercado (mercado de direitos negociáveis a poluir).
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
FALHA DE MERCADO DEVIDO À NATUREZA COLETIVA DESSES BENS E
SERVIÇOS
INTERVENÇÃO DO ESTADO E/OU SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA NA
DEFINIÇÃO DA ESCALA
INOVAÇÕES INSTITUCIONAIS QUE PERMITEM A CRIAÇÃO DE
MERCADOS DE DIREITOS A POLUIR
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS POUPADORAS DE BENS E SERVIÇOS
AMBIENTAIS
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL ELIMINADA
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
18
1-) Avaliar os impactos ambientais tendo em conta a
capacidade dos ecossistemas: Indicadores de Sustentabilidade;
2-) A expressão econômica dos impactos ambientais
(valoração econômica) é importante:
como instrumento pedagógico de conscientização ecológica;
como mecanismo limitado de internalização de externalidades.
O Papel da Avaliação Ambiental para a Economia Ecológica
20
21
• * Cresc. Econ.: aumento quantitativo de renda e consumo em um país. Sem relação direta com Qualidade de Vida• * QV: pode crescer e depois não; o cresc. econ. passa a gerar custos sociais, ambientais e culturais. Produção de bens males• * Desenvolvimento: melhora qualitativa, realização de potencialidades, QV• * Sustentabilidade: viabilidade de um sistema no tempo, marcada por trocas com o ambiente que escapam à análise de mercado. Característica de processo ou estado que se mantém indefinidamente
22
• * DS: “O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades.” (NFC, p.46)• Logo, consenso político e ética na Ciência• Economia no contexto da capacidade de suporte dos ecossistemas• Eqüidade intra e intergeracional• * DS = f(Cresc. Econ., Eqüidade, Sustentabilid.)• Dois diagramas de Venn (transdisciplinar)
23
DS
CE
DE
24
Cultura
• PAPEL DO GOVERNO: CRIAR CONDIÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO MERCADO?• DUAS PRESSUPOSIÇÕES FILOSÓFICAS
PARA AS POLÍTICAS:EXISTEM ALTERNATIVAS REAIS
(ANTIDETERMINISMO)ALGUNS ESTADOS DO MUNDO SÃO
EFETIVAMENTE MELHORES QUE OUTROS (ANTINIILISMO)
• SEIS PRINCÍPIOS GERAIS:1.AS POLÍTICAS ECONÔMICAS POSSUEM
SEMPRE MAIS DO QUE UM OBJETO E CADA OBEJTIVO POLÍTICO INDEPENDENTE REQUER UM INSTRUMENTO POLÍTICO INDEPENDENTE
ECONOMIA ECOLÓGICA: TRÊS OBJETIVOS BÁSICOS
ECONOMICAMENTE EFICIENTESOCIALMENTE JUSTOECOLOGIMANETE PRUDENTE
2. POLÍTICAS DEVEM ALMEJAR O DESEJÁVEL GRAU DE MACROCONTROLE COM O MÍNIMO DE SACRIFÍCIO E VARIABILIDADE DOS NÍVEIS MICROEMISSÕES TOTAIS vs EMISSÕES PERCAPITA3. POLÍTICAS DEVEM PREVER UMA MARGEM DE ERRO QUANDO LIDAM COM O MEIO BIOFÍSICO4. POLÍTICAS DEVEM SEMPRE RECONHECER QUE PARTIMOS DE CONDIÇÕES HISTÓRICAS INICIAIS QUAIS SÃO AS NOSSAS INTITUIÇÕES PRESENTES?
5. POLÍTICAS DEVEM SER CAPAZES DE SE ADAPTAR ÀS ALTERAÇÕES DE CONDIÇÕES
6. O DOMÍNIO DA POLÍTICA – CONSTRUÇÃO DA UNIDADE DEVE SER CONGRUENTE COM O DOMÍNIO DAS CAUSAS E EFEITOS DO PROBLEMAS COM O QUAL A POLÍTICA LIDA NÃO SE BUSQUE SOLUÇÕES GLOBAIS PARA PROBLEMAS LOCAIS E NÃO SE TENTE RESOLVER PROBLEMAS GLOBAIS COM SOLUÇÕES LOCAIS
QUAL POLÍTICA DEVE PROCEDER? ECONOMIA ECOLÓGICA: TRÊS OBJETIVOS BÁSICOS (EFICIÊNCIA ECONÔMICA, PRUDÊNCIA ECOLÓGICA, JUSTIÇA SOCIAL) TRÊS INSTRUMENTOS POLÍTICOS BÁSICOSoESCALA SUSTENTÁVELoDISTRIBUIÇÃO EQUITATIVAoALOCAÇÃO EFICIENTE DOS RECURSOS