mestrado - fundamentos de administracao, gestao e governacao
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Mestrado em Governação e Gestão PúblicaTRANSCRIPT
21/11/2012
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UNIVERDIADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE DIREITO
Programa de Mestrado e Pós-Graduacção
Prof. Doutor Jacob Massuanganhe Politicas Públicas, Governação e Desenvolvimento Local
Director de Programas/Mestrado, CPPPGL- FDUAN
https://sites.google.com/site/cpppglorg
• Discutir as fronteiras entre do pensamento analítico e
pensamento estratégico, A Administração, Gestão e a
Governação
• Aprofundar as abordagens teóricas da Administração
(Clássica, Moderna e Contemporânea).
• Analisar a Organização e os Sistemas Administrativos
públicos
• Aprimorar as praticas de Administração Estratégica e Gestão
Pública por desempenho (Experiencias, Lições e modelos)
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Administração, Gestão e
Governação
Planeamento Estratégico e Políticas de Desenvolvimento
Organização e Sistemas
Administrativos
Controlo Estratégico e Operacional
Análise e avaliação do Desempenho
Finanças Públicas e Gestão
Orçamental
Temas
ENGENHARIA DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESTRATÉGICA
Liderança e Gestão
Estratégica
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA E GESTÃO PUBLICA POR
DESEMPENHO
1. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
2. GESTÃO ESTRATEGICA, GESTÃO TACTICA GESTÃO
OPERACIONAL
3. EFICÁCIA, EFICIENCIA E EFECTIVIDADE
4. GESTAO DO DESEMPENHO - RELAÇÃO MOTIVAÇÃO E
DESEMPENHO
5. ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO (OBJECTIVOS – RESULTADOS,
COMPETENCIAS E POR DESEMPENHO)
FINALIDADE DA ENGENHARIA DA ADMINISTRAÇÃO
E GESTÃO ESTRATÉGICA?
(ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA VS ADMINISTRAÇÃO PRIVADA)
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Administração
Gestão
Administração
Gestão Administração Governação
Liderar, Motivar, Coordenar e Comunicar
Planeamento, Organização, Direcção e Controlo
Descentralizar, Excelência, Terciarização, Serviço ao
Cidadão (Instituições e Democratização)
Clássica
Moderna
Contem
porânea
Terminologia OBJECTIVOS – Condições que devem ser conseguidas
durante ao longo do tempo (o que é perspctivado – Ponto de
partida)
RESULTADOS: Condições conseguidas durante um período
de tempo (o que foi alcançado – Ponto de chegada)
METAS – Resultados quantificados que devem ou foram
atingidos dentro de um período de tempo. (o que? Até
quando? - o que é para ser alcançado e quando deverão ser
atingidos os resultados.
BENCHMARKING – Processo temático e contínuo de medida
e comparação dos resultados e metas com objectivo de
melhorar o nivel de desempenho (como é que?)
ESTRATÉGIAS - As estratégias definem uma base contínua
de ordenação destas adaptações através de propósitos mais
amplamente concebidos.
TÁCTICAS - As tácticas são de curta duração, adaptativas, e
utilizam adaptações interactivas de forças opostas, para
atingir metas limitadas.
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O que é Estratégia?
Objectivos (Missão)
Resultados/ Metas
(Visão)
Ponto de partida
Ponto de Chegada
Estratégia n
Estratégia 2
Estratégia 1
Estratégia visa gerar oportunidades e tácticas visam aproveitar oportunidades
Estratégia Táctica
As Estratégias contêm tácticas, mas tácticas não contem
estratégias
As Estratégias primam pela
eficiência
tácticas pela eficácia.
Estratégia é uma ferramenta
orientada para a eficiência
Ferramenta orientada para
resultados (eficácia)
A estratégia deve estar associada
a o que fazer,
a táctica deve estar associada a
como fazer.
Comparações entre estratégia e táctica:
Opções existentes em uma
determinada posição onde
deveremos fazer uma escolha do
caminho a seguir objectivando ter
uma vantagem (de qualidade,
posicional ou de iniciativa),
A táctica é uma oportunidade
surgida da estratégia para obter
o resultado (estratégia produz
um efeito longo e táctica
produz um efeito imediato).
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ESTRATÉGIA E TÁCTICAS
ESTRATÉGIA ORIENTAÇÃO
Sem estratégias
Sem alinhamento
Com estratégias
Com alinhamento
Tácticas
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ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESTRATEGICA?
Pensamento Analítico Pensamento Estratégico
Visionário (Na Gestão Executiva)
Pensamento Analítico Pensamento Estratégico
Analise Lógica
Modelos Econométricos
Estimativas /Projecções
Inspirador /Desvios
Analise de implicações
Modelos simulados
Previsões/Futurista
Guia /Risco
Desempenho
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Caso 1: O Bill é gestor na empresa BH.
Qualificado em gestão estratégica, foi
admitido para repor a ordem e desempenho
na organização que se deparava com
problemas de absentismo, falta de
motivação, mau ambiente laboral e intrigas
laborais. Logo a sua admissão adoptou uma
postura profissional que elevou o nível de
desempenho. Embora fosse competente,
Bill era bastante fechado e tomava decisões
unilaterais sem consultas. Passando tempo
os colaboradores passaram a ter problemas
de gestão de expectativas.
Como recuperar os níveis de desempenho
na BH?
EM SUMA
As estratégias são as intenções mais gerais das
tácticas negociais. As tácticas por sua vez são mais
específicas, de mais curto prazo, que ambas as
partes executam para evidenciar as estratégias. As
principais quatro estratégias são:
Obter um acordo final próximo do ponto de
resistência do oponente. Aumentar a amplitude
positiva da negociação induzindo o opositor a baixar
o seu ponto de resistência. Transformar a amplitude
negativa em positiva, impedindo o opositor a baixar
o seu ponto de resistência.
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EM SUMA
Aliciar o oponente, levando-o a acreditar que um
determinado resultado é o melhor que ele pode
alcançar. Estas quatro estratégias vão implicar uma
actuação sobre as percepções da parte opositora,
para que fundamentalmente, seja feita uma recolha
e gestão da informação.
Quando os dois negociadores actuam de modo
igual, a comunicação torna-se complexa e podem
surgir situações de “bluff”. As tácticas da
negociação podem ser competitivas ou integrativas.
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NO PENSAMENTO
ESTRATEGICO NÃO
BASTA TER UMA BOA
VISÃO, IMPLICA SER
BOM VISIONÁRIO
(Profeta)
Depois do Fim, existe o além
SUCESSO PARECE SER
EM GRANDE PARTE UMA
QUESTÃO DE CONTINUAR
DEPOIS QUE OUTROS
DESISTIRAM.
(WILLIAM FEATHER)
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UMA ABORDAGEM
TRANSDISCIPLINAR DE SISTEMAS E
PROCESSOS
TEORIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Que razões objectivas sustentam a eficiência do sector privado e a
ineficiência patalógica no sector público?
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TEORIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Teoria clássica
(Teoria Geral de Administração)
Teoria Moderna
( Teoria de Administração Gerencial)
Teoria Contemporânea
(Teoria Geral dos Sistemas)
ADMINISTRAÇÃO …. Até 1975
TGA
GESTÃO … até 1995
TGA
GOVERNAÇÃO Sec. XXI ….
TSA
Moderna
2º
Contemporânea
3º
Clássica
1º
CRONOLOGIA
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Governação (Instituticionalismo)
Gestão (Managerialismo)
Administração (Burocracia)
Teoria Geral de Administração
(Eficácia)
Teoria Gerencial de Administração
(Eficiencia)
Teoria Geral de Sistemas (Efectividade)
Clássica (1856 – 1975)
Moderna (1975 – 2000)
Contemporânea (2000 - …)
Adm Tradicional Normas (Recursos)
NAP Desempenho
(Efeitos - Satisfação)
Fundamentos da Administração
NGP Processos
(Impacto - Benefícios)
Engenharia de Administração
O termo se refere ao processo de fazer com que as actividades sejam realizadas eficiente e eficazmente com, através e além de outras pessoas.
“O processo representa as funções ou actividades primárias realizadas por administradores. Estas funções são tipicamente denominadas planeamento, Organização, liderança e Controlo.” ROBBINS & COULTER, 1998
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“A Administração é uma ciência que estuda as organizações (públicas e privadas ) com fins descritivos para compreender seu funcionamento, sua evolução, seu crescimento e seu comportamento. Neste sentido, como ciência, a Administração gera teorias e hipóteses que permitem uma abordagem prescritiva e normativa intimamente vinculada á técnica de Administração, que trata de conduzir as organizações e empresas aos Objectivos visados. Se a técnica actua sem o conhecimento do que esta acontecendo, ela passa a ser um ensaio meramente empírico e não cientifico.”
Administração: CIÊNCIA OU TÉCNICA?
A palavra Administração vem do latim AD (direcção para, tendência para).
Administração
“Administração é o processo de trabalhar com pessoas e recursos para realizar objectivos organizacionais, de maneira eficiente e eficaz.” BATEMAN & SNELL, 1998.
“Processo de planear, organizar, liderar e controlar o trabalho, e de usar todos os recursos disponíveis da Organização para alcançar objectivos estabelecidos (resultados).” STONER, James, 1995.
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ACÇÃO ADMINISTRATIVA OU FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS?
Clássica: Teoria Geral de Administração Moderna: Teoria de Administração Gerencial Contemporânea: Teoria Geral dos Sistemas
Teoria Administrativa
As teorias da Administração podem ser divididas em várias correntes ou abordagens. Cada abordagem representa uma maneira específica de encarar o processo de planeamento, Organização, Direcção e Controlo.
As Funções de Administração
Planeamento Organização Direcção Controlo
Definir a missão;
Formular Objectivos;
definir os planos para alcançar os Resultados;
Programar as actividades atendendo a Visão.
Dividir o trabalho (Organigramas);
Designar as actividades (Funcionograma;
Agrupar as actividades em órgãos e cargos;
Circuitos Internos e Externos (5Cs);
Definir autoridade e responsabilidade.
Comunicar;
Motivar;
Liderar;
Orientar
Visionário (previsibilidade)
Designar pessoas;
Coordenar os esforços;
Definir os padrões;
Monitorar o desempenho;
Avaliar o desempenho;
acção correctiva.
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As Quatro Funções Administrativas
Planeamento
Formular Objectivos
e os meios para
alcançá-los
Controlo
Monitorar as
actividades e
corrigir os desvios
Direcção
Designar pessoas,
dirigir seus esforços,
motivá-las, liderá-las
e comunicar
Organização
Modelar o trabalho,
distribuir tarefas
(Formal e Informal)
Recursos
• Humanos
• Financeiros
• Materiais
• Tecnológicos
• Informação (modernização)
Resultados
• Desempenho
• Objectivos
• Produtos
• Serviços
• Eficácia
• Eficiência
Desdobramento dos Objectivos
Políticas Colocacção dos Objectivos como guias para a acção Objectivos organizacionais Estabelecimento dos Objectivos e resultados Diretrizes Linhas mestras e genéricas para a acção
Metas Alvos a atingir ao longo do tempo em cada órgão
Programas Projectos relativos a diferentes metas
Procedimentos Modos de execução de cada programa
Métodos Planos de acção para a execução de tarefas
Normas Regras para cada procedimento
Detalhamento
Maior
Menor
Menor Maior
Amplitude
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A Função de Planear
Planear • Definir Objectivos
• Verificar onde as coisas estão hoje • Desenvolver premissas
sobre condições futuras (cenários) • Identificar meios para alcançar os Objectivos • Implementar os planos de acção necessários
Organizar Dirigir Controlar
Planeamento
Conteúdo
Extensão de
Tempo
Amplitude
Estratégico
Genérico, sintético e abrangente
Longo prazo
Macroorientado. Aborda a empresa como uma totalidade.
Táctico
Menos genérico e mais detalhado
Médio prazo
Aborda cada unidade separadamente.
Operacional
Detalhado, específico e
analítico
Curto prazo
Microorientado. Aborda cada tarefa ou operação apenas.
Os Três Níveis de Planeamento
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A Função de Organizar
Organizar • Dividir o trabalho
• Agrupar as actividades em uma estrutura lógica • Designar as pessoas para sua execução • Alocar os recursos • Coordenar os esforços
Dirigir Controlar Planear
Abrangência
Tipo de Desenho
Conteúdo
Resultante
Nível institucional
Desenho organizacional
A Organização como um todo
Tipos de Organização
Nível intermediário
Desenho departamental
Cada departamento Isoladamente
Tipos de departamentalização
Nível operacional
Desenho de cargos e tarefas
Cada tarefa ou operação
Análise e descrição de cargos
Os Três Níveis de Organização
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A Função de Dirigir
Dirigir
• Dirigir (gerir) esforços
para um propósito comum
• Comunicar
• Liderar
• Motivar
• Coordenar : Orientar as pessoas
• Impulsionar as pessoas
Organizar Controlar Planejar
Níveis de Organização
Níveis de Direcção
Cargos Envolvidos
Abrangência
Institucional
Direcção
Directores e altos
executivos
A empresa ou áreas da empresa
Intermediário
Gerência
Gerentes e pessoal
intermedio
Cada departamento ou unidade da organização
Operacional
Supervisão
Supervisores e encarregados
Cada grupo de pessoas ou tarefas
Os Três Níveis de Direção
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A Função de Controlar
Controlar
• Definir padrões de desempenho
• Monitorar, avaliar e auditar o desempenho
• Comparar o desempenho com os
padrões estabelecidos (Benchmark)
• Tomar a acção correctiva para corrigir desvios
e assegurar o alcance dos Objectivos
Planejar Organizar Dirigir
Acção Preventiva
Acção correctiva
Acção de Acompanhamento
Acçao Estratégica (Intelligence)
As Quatro Fases do Controlo
Controlo
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Os Quatro Tipos de Padrões
Tipos de Padrões
Padrões de Quantidade Padrões de Qualidade
Padrões de Tempo
Padrões de Custo
• Volume de produção • Níveis de estoque • Número de horas trabalhadas • Volume de vendas
• Controlo de qualidade do produto • Controlo de qualidade do processo • Especificações do produto • CQ da matéria-prima
• Tempo padrão de produção • Tempo médio de estocagem • Padrões de rendimento • Tempo médio de atendimento
• Custo de produção • Custo de estocagem • Custo padrão • Custo médio de financiamento
Níveis de Organização
Níveis de Controlo
Cargos Envolvidos
Abrangência
Base
Chefia
Gestores directos e Gestores de pessoal
A áreas ou actividades especificas
Interno
Gestão
Directores e altos
executivos
Cada departamento ou unidade
Externo
Supervisão
Auditores, Inspectores e
Fiscais
Toda a Organização
Os Três Níveis de Controlo
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Clássica Moderna Contemporânea
Orientação Orientada para o
mercardo
Intervenção do Estado
(Crise do Petroleo)
Crime 2008 (Economia
Mundial
Estrutura Mão Invisivel
(autoridade - (Maquina)
Crise do Walfare state
(Recurso/Delegação)
Crise do Public Choice
(Actor/Descentralização)
Mecanismo Gestão por Objectivos
(Recursos)
Gestão por Resultados
(Resultados)
Gestão por Desempenho
(Performance/Avaliação)
Abordagem Estruturalista
(Organização)
Institucionalista
(Funcionamento)
Funcionalista
(Parceria Estratégicas)
Resultado Produtividade
(Crescimento -)
Bem-estar Social
(Progresso)
Sustentabilidade
(Desenvolvimento/)
Controlo Administrativo - Despesa Gestão - Custos Estratégico - Investimento
Ponderadores
(Serviço Público)
Eficácia
(Produto)
Eficiência
(Processos)
Efectividade
(Inovação/ Qualidade)
Actuação do
Estado
Privatização
(Terciarização)
Internalização
(Contract In)
Exteriorização
(Contract Out)
Indicadores Disponibilidade
(Estado)
Acesso
(Cliente)
Satisfação e utilidade
(Cliente e o Servidor)
Reformas
Sector Publico
Administração
(Normas)
Gerencial - NPM
(Reengenharia)
Governação - NPA
(Democratização)
Fundamentos da Administração
APT Normas e Procedimentos
(Eficácia)
NAP Desempenho
(Efectividade)
TGA
Gestão Pública
TSA
Governação Pública
NGP
Processos (Eficiência)
TGA Administração
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A. TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO
Abordagem Clássica de Administração
(Foco no Resultado)
A teoria geral da Administração começou com a ênfase nas tarefas, com a Administração científica de Taylor. A seguir, a
preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a
teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max
Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A
reacção humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por
meio da teoria comportamental e pela teoria do
desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu
com a Teoria dos Sistemas (a ênfase na tecnologia), como
completo da teoria da contingência.
Não há na teoria fórmulas ou receitas definitivas, como acontece com outras disciplinas. Seu objectivo final é a
preparação dos agentes para um melhor desempenho,
associando tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia.
Teoria Geral da Administração
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Cada uma dessas cinco variáveis - provocou a seu tempo
uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo
passo no desenvolvimento da TGA: “É o corpo de conhecimentos a respeito das organizações e do processo de administrá-las. Princípios, proposições e técnicas em permanente elaboração.”.
A Administração (Económico) apresenta dois Objectivos
Principais:
1. Proporcionar Eficácia e Eficiência dos processos produtivos e funcionais das Organizações, e
2. Cumprir a tarefa de interpretar os objectivos propostos pelas organizações e estabelecer as maneiras de alcançá-los através da Acção Administrativa.
Teoria Geral da Administração
Abordagem
Clássica da
Administração
Administração
Científica
Teoria
Burocratica
/Classica
Ênfase nas
tarefas
Ênfase na
estrutura
Taylor
Fayol
(Weber)
Abordagem Clássica:
Quais as Vantagens da Burocracia na vida actual das Instituições?
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1. As Funções Básicas da Organização
2. Conceito de Administração
3. Proporcionalidade das funções administrativas
4. Diferença entre Administração e Organização
5. Princípios Gerais de Administração para Fayol
A Obra de Fayol
Henri Fayol (1841-1925)
As seis funções básicas segundo Fayol
Funções
Técnicas
Funções
Comerciais
Funções
Financeiras Funções de
Segurança Funções
Contábeis
Funções
Administrativas
Prever
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar
Funções do
Administrador
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A proporcionalidade da função administrativa
Mais elevados
Funções Administrativas:
• Prever
• Organizar
• Comandar
• Coordenar
• Controlar
Outras Funções
Não Administrativas
Níveis
Hierárquicos
Mais baixos
1. Divisão do trabalho
2. Autoridade e responsabilidade
3. Disciplina
4. Unidade de comando (hierarquia)
5. Unidade de direção
6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais
7. Remuneracção do pessoal
8. Centralização (Decisões)
9. Cadeia escalar
10. Ordem
11. Eqüidade
12. Estabilidade do pessoal
13. Iniciativa
14. Espírito de equipe (colegial)
Princípios Gerais de Administração para Fayol
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Princípios Gerais de Administração
Divisão do Trabalho Especialização
Unidade de Comando
Amplitude de Controlo
Organização Formal
Máxima Eficiência
Abordagem prescritiva e normativa da Teoria Clássica
Taylor Administração Científica Ênfase nas Tarefas Aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional
Fayol Teoria Clássica Ênfase na Estrutura Aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da Organização e das suas inter-relações
Em suma: Confronto das Teorias: Taylor e Fayol
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Ênfase Teorias administrativas Principais enfoques
Tarefas Administração científica Racionalização do trabalho no nível operacional
Estrutura
Teoria clássica
Teoria neoclássica
Organização Formal. Princípios gerais da
Administração. Funções do Administrador
Teoria da burocracia Organização Formal Burocrática;
Racionalidade Organizacional;
Teoria estruturalista
Múltipla abordagem: Organização formal e informal;
Análise intra-organizacional e a interorganizacional;
Pessoas
Teoria das relações humanas Organização informal. Motivação, liderança,
comunicações e dinâmica de grupo.
Teoria comportamental Estilos de Administração. Teoria das decisões;
Integração dos objectivos organizacionais e individuais;
Teoria do desenvolvimento
organizacional
Mudança organizacional planeada. Abordagem de
sistema aberto.
Ambiente
Teoria estruturalista
Teoria neo-estruturalista
Análise intra-organizacional e análise ambiental;
Abordagem de sistema aberto;
Teoria da contingência Análise ambiental (imperativo ambiental); Abordagem
de sistema aberto;
Tecnologia Teoria dos sistemas Administração da tecnologia (imperativo tecnológico).
Assume a Organização sistémica e interdependente.
Jacob Massuanganhe
Fundamentos Administração
Pública Tradicional
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Conceito: É o conjunto de entidades e de
órgãos incumbidos de realizar a
actividade administrativa visando a
satisfação das necessidades colectivas
e segundo os fins desejados pelo
Estado.
Para Hely Lopes Meirelles, “é o
instrumental de que dispõe o Estado
para pôr em prática as opções políticas
de governo”. Logo, Administração Pública é o Estado em acção, mobilizando diversos recursos em prol da colectividade.
Administração Pública
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Segundo Freitas do Amaral a
Administração Pública é “O
sistema de órgãos, serviços e agentes
do Estado, bem como das demais
pessoas colectivas públicas, que
asseguram em nome da colectividade
a satisfação regular e continua das
necessidades colectivas de segurança,
cultura e bem estar”.
Administração Pública
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Administração Pública Os vários sentidos da expressão “Administração Pública” . São dois os sentidos em que se utiliza na linguagem corrente
a expressão Administração Pública: (1) orgânico; (2) material
ou funcional.
A Administração Pública, em sentido orgânico, é constituída pelo
conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado e demais entidades
públicas que asseguram, em nome da colectividade, a satisfação
disciplinada, regular e contínua das necessidades colectivas de
segurança, cultura e bem-estar.
A administração pública, em sentido material ou funcional, pode ser
definida como a actividade típica dos serviços e agentes
administrativos desenvolvida no interesse geral da comunidade, com
vista a satisfação regular e contínua das necessidades colectivas de
segurança, cultura e bem-estar, obtendo para o efeito os recursos mais
adequados e utilizando as formas mais convenientes.
56
Administração Directa: É a administração mediante a acção dos próprios órgãos do Estado aos quais se confiam tarefas administrativas (funções de governo – Ministérios, Direcções Nacionais, Municípios)
Administração Indirecta: É a transferência de actividades administrativas a pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado (Institutos Públicos, Empresas Publicas).
Administração Autónoma : É a transferência de poderes para a pessoas jurídicas de direito público (Autarquias, Regiões autónomas)
Administração Pública
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Administração Central : É exercida por
entidades ou órgãos de nível central
do Estado. Gozam de soberania
dentro da mesma personalidade
jurídica, (Ministérios, Secretarias do
Estado, Direcções Nacionais)
Administração Local : É exercida
através da transferência de
competências e actividades
administrativas a entidades inferiores
da administração (Províncias,
Municípios e Comunas)
Administração Pública
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Min. Finanças
Min. Finanças
Executivo
Governo de Luanda
Governo de Bengo
Min. Adm Territorio
Autarquias
Locais
Empresa Pública TAAG
Soc. Econ. Mista
Regiões
Autonomas
Institutos Publicos
ADMINISTRAÇÃO INDIRECTA (Supertendência - Orientação)
ADMINISTRAÇÃO DIRECTA
ADMINISTRAÇÃO AUTONOMA (Tutela Administrativa - Controlo)
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Abordagem Moderna da Administração
(Foco na eficiência)
B. TEORIA GERENCIAL DE
ADMINISTRAÇÃO
Paradigma
Preocupa-se em contruir modelos de gestão adptáveis para o circuito organizacional no geral (público: SAE e SEE; e no sector privado) para explicar a forma de actuar e agir em prol de um objectivo ou fim.
Teoria de Administração Gerencial
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Organizações que adoptaram a gestão por Resultados
(Gestão por projectos – Tempo, Custo e Qualidade). Essas
organizações normalmente possuem sistemas para facilitar
a gestão (sistemas financeiros são projectados para
contabilidade, acompanhar, fiscalizar, decidir).
Teoria de Administração Gerencial
Eficácia Atingir os Objectivos - Fazer as coisas certas
Relacção entre resultados alcançados e Objectivos (programado)
Eficiência Usar os recursos da melhor maneira possível; minimizar
perdas - Fazer certo as coisas Relacção entre resultados alcançados e recursos aplicados
Administração Mudanças no Século XX Eficiência e Eficácia
Habilidades Gerenciais
Nível de Políticas Nível Estratégico
Nível Táctico Nível Operacional
Funções da Administração (POLC)
Planeamento
Liderança
Organização
Controlo
•Estratégico •Administrativo •Operacional
• Áreas Funcionais • Estruturas Organizacionais • Relações
Teoria de Administração Gerencial
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ADMINISTRAR: é o processo de tomar e colocar em prática
decisões sobre Objectivos e utilizacção de recursos.
Maximiano, A. C. A.
• Organizações precisam ser geridas
• Organizações têm objectivos a atingir:
–Oferecer serviços a sociedade
• Consegue harmonizar Objectivos
antagónicos
• Permite que as organizações alcancem
os resultados com eficiência
CONDICIONANTES: • Premissas ou hipóteses – explicações que ajudam a entender as organizações;
• Modelos de Administração e Organização – compreendem todos os tipos de técnicas e soluções para administrar;
• Contexto – conjuntura social, econômica, tecnológica, competitiva, dentro da qual as organizações são administradas.
Teoria de Administração Gerencial
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ADMINISTRADOR
Responsabilidade pelo trabalho dos outros
• Motivar • Assegurar a colaboracção • Comandar
Isto requer, principalmente, habilitações Humanas
Responsabilidade pelos resultados
• Estabelecer Objectivos
• Prever
• Organizar
• Controlar ou avaliar
Isto requer, principal - mente, habilitações conceituais (e secundaria - mente habilitações técnicas)
Jacob Massuanganhe
REFORMA DA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Fortalecimento da Capacidade Institucional, Técnica e Humana
A CRISE DA INTERVENÇÃO PÚBLICA
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Discuta os factores que
levam ao fracasso da
reforma Administrativa
REFORMA DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
O que significa Reforma da
Administração Pública?
Mudanças estruturais e /ou do processo em áreas tais como o
designio organizacional, descentralização, gestão do pessoal,
finanças públicas, gestão de resultados, reformas reguladoras,
acesso à informação e interacção com a sociedade civil e o
sector público.
As reformas da Administração Pública podem ser
apontadas sobre uma questão / sector particular tais
como Estatuto de Serviço Civil, por exemplo.
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O último obejctivo da Reforma da
Administração Pública é de
melhorar a vida de todos os
cidadãos, em particular o pobre e o
vulnerável.
Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública
REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Papel estratégico dos altos servidores públicos ou o seguimento público dirigente da classe média profissional no desenvolvimento do país;
visão crítica da administração pública burocrática;
substituição pela administração pública gerencial ou gestão pública;
um gestor mais capacitado para tomar decisões com autonomia e responsabilização;
Redução do número de servidores;
Redução de contratações de estatutários;
Uso de técnicas do setor privado
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Simplificar as estruturas e processos:
Racionalização das estruturas organizacionais, visando eliminar sobreposições de órgãos; duplicidade de tarefas; gargalos, demoras, atrasos em procedimentos; desperdícios; re-trabalhos;
Redução das normas em excesso, prejudicando o desempenho dos processos; inconsistência ou inexistência de procedimentos, entre outras inadequações (“desburocratização”).
Racionalizar das intervenções públicas
Importante
Urgente
Necessaria
Estratégias da Reforma
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Principios
☛ Legalidade
☛ Impessoalidade
☛ Moralidade
☛ Publicidade
☛ Eficiência
A gestão pública para ser excelente tem que ser
legal, impessoal, moral, pública e eficiente.
PRINCIPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
.
Princípio da Legalidade
Princípio de legalidade reza que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei". Neste sentido, conceitua que a legalidade, como
princípio de administração, significa que o administrador
público está, em toda sua actividade funcional, sujeito aos
mandamentos da lei e exigências do bem comum, e deles
não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato
inválido e de responsabilidade disciplinar, civil e
criminal, de acordo com cada caso.
A legalidade, como princípio de administração, significa
que o administrador público está, em toda sua actividade
funcional, sujeito aos mandamentos da lei e exigências do
bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob
pena de praticar ato inválido e de responsabilidade
disciplinar, civil e criminal, de acordo com cada caso.
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Todos os usuários ou destinatários da acção de uma organização pública são preferenciais, Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” Esta estabelece que a Administração Pública não deva conter a marca pessoal do administrador, ou seja, os actos públicos não são praticados pelo servidor e sim pela Administração a que ele pertence.
Não deve imperar na Administração Pública a vigência
do ditado popular de privilégio ou mesmo favoritismo. No
sector público, o tratamento diferenciado é
discriminatório, ilegal e antidemocrático. A
Administração Pública não pode desviar-se dos fins
almejados pela lei para favorecer ou prejudicar qualquer
pessoa ou grupo. A pessoa do gestor não se confunde com
o exercício do cargo.
Princípio da Impessoalidade
.
.
Princípio da Moralidade
A institucionalização do Estado Democrático de Direito, ao
prever a expressa admissão do princípio da moralidade,
reacende as discussões acerca do tema ético e moral na
acção pública. Pautar a acção pública por um código
moral. Não se trata de ética, no sentido de princípios
individuais, de foro íntimo, mas de princípios morais de
aceitação pública.
A moralidade pode ser compreendida através do provérbio - nem tudo que é lícito é honesto. A administração, por
isso, deve ser orientada pelos princípios do Direito e da
Moral, para que ao legal se ajunte o honesto e
conveniente aos interesses sociais. Desses princípios é
que o Direito Público extraiu e sistematizou a teoria da
moralidade administrativa.
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Este princípio tem o poder de informar a Administração Pública, visando aperfeiçoar os serviços e as actividades prestados, buscando a optimização dos resultados e atender o interesse público com maiores índices de adequação, eficácia, racionalidade e satisfação do interesse comum.
Fazer o que precisa ser feito com o máximo de qualidade, ao menor custo possível. Não se trata de redução de custo a qualquer custo, mas de obter a melhor relação entre a qualidade do serviço e a qualidade do gasto.
Significa a busca de qualidade e produtividade, de resultado, nas decisões e condutas da Administração.
Princípio da Eficiência
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Ser transparente, dar publicidade aos dados e fatos. Esta é uma forma eficaz de indução do controle social. Todos têm direito de acesso às informações disponíveis na administração pública, ou a ela entregues.
Se a gestão é pública, natural é que públicos sejam todos os seus actos tornados em faceta de dominio comum.
Apublicidade é o princípio instrumental dos demais. Através dele qualquer cidadão pode verificar se os
outros estão sendo obedecidos.
Princípio da Publicidade
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IMPACTO DA TECNOLOGIA
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS CRIAM UM NOVO
MUNDO
Reforma da Administração Pública
Desempenha um papel importante na
oferta dos serviços básicos as populações
(Estradas, Escolas e Hospitais).
É um dos veículos principais através do
qual a relação entre o estado e a sociedade
civil e o sector privado é realizado.
Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública
O apoio à Reforma da Administração Pública é um meio
para o melhoramento da governação e alcance dos
obejctivos de desenvolvimento: crescimento equitativo,
redução da pobreza, paz e estabilidade.
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Causas do Mau Funcionamento
Sistemas da Administração Pública
Fraco Desempenho Liderança Falta de capacidade Falta de recursos O tamanho do Estado Papel do governo Transparência
Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública
Consequências do mau funcionamento
Sistemas da Administração Pública
Redução do crescimento economico
Desencorajamento no investimento estrangeiro direito
Violação dos direitos humanos
Fraca confiança no governo
Vulnerabilidade acrescida à corrupção
Decrescimo e diversão nas receitas governamentais
Regulamentos ineficientes do governo
Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública
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Objectivos de uma Reforma da Administração Pública: Um serviço público moderno e democrático dever-se-á ser….
Eficiente
Responsivo
Transparente
Responsável
Satisfação
Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública
Tendências na Reforma da Administração
Pública
No mundo, as administrações públicas tendem a seguir os
seguintes elementos:
1. Globalização
2. Descentralização
3. Parcerias públicas-privadas
4. Governo -E
5. Abordagem baseada em direitos ao desenvolvimento
6. Transparência, responsabilidade e Anti-Corrupção
Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública
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Áreas da Reforma da Administração Pública
Governação
Serviço Civil
Instituições e Processos
Gestão Financeira
Caracteristica cruzada: Capacitação
(pessoal e instituições da administração pública)
Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública
Actores da Reforma da Administração Pública
A Reforma da Administração Pública exige sinergia
entre actores políticos e não políticos.
A Reforma da Administração Pública dever-se-á ser
conduzida domesticamente, e a vários níveis
(nacional, provincial, municipal )
A Reforma da Administração Pública é conduzida
por agentes de mudança dentro da:
Instituições governamentais
Sector Privado
Sociedade Civil
Fortalecimento de Instituições de Governação Eficiente Reforma da Administração Pública
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Em suma:
Estado
Governo
Normas
Procedimentos Estratégias
Programas
Desempenho Satisfação Motivação
Administração
Pública Direito
Projectos
(HOMEM)
Cultura Comportamento Clima
Políticas Públicas
Psicologia Organizacional
A retórica da Eficiencia
Administração Pública: foco na
modernização (Projecto/Programa?)
A retórica da "eficiencia da Administração Pública", hoje muito
disseminada no debate público, pretende, senão de forma aberta, pelo
menos de forma dissimulada, modernizar a abordagem secular do modelo
jurídico-administrativo que orienta o sector público.
Esta retorica, pode ser entendeda como forma de subterfugio politico face
a tendencia crescente da "ingovernabilidade" e "ineficiência" do sector
público. Neste contraponto entre "modelos administrativos" costuma-se
proceder a uma dicotomização demasiado simplista e discussista, para
confundir os momentos, entre o "velho" e o "novo". Em linguagem mais
simplista, esta abordgam não tem sustentaculo que nos parece
convencente sobre os resultados pretendidos.
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O discurso da desburocratização:
foco nos processos
A reforma pressupõe que com a simplificação dos
procedimentos, a modernização e a desburocratização, há um
efeito na melhoria da qualidade do serviço público. A reforma não
tem em conta factores subjectivos como motivacionais,
comportamentais, atitudes, habilidades e consciência de Estado por
parte do servidor público, factor indispensável para a melhoria da
oferta de serviços básicos e da qualidade do serviço público.
Factores de moralidade, humanização e responsabilização dos
agentes públicos não mereceram destaque devido, e como tal a
reforma na sua amplitude ignorou aspectos gerenciais do sector
publico, desde a e liderança organizacional, planeamento
estratégico e operacional, controlo e avaliação de desempenho. 89
A falácia da profissionalização
administrativa: foco no individuo
Na profissionalização administrativa há que incutir no servidor valores
morais, éticos e deontológicos inerentes ao bem servir, munindo-o
certamente de condições que garantam a satisfação, motivação e ambiente
organizacional favorável, pelo que se torna imperioso o investimento no
capital humano, e uma reorientação dos processos de selecção e admissão
dos servidores e gestores públicos.
Não baste se ser soldado para ser comandante – Habilidades humanas,
comportamentais e técnicas que devem ser integradas na faceta para se
ser um bom comandante. Nasce assim, o papel fundamental da liderança
na motivação e orientação dos servidores públicos para objectivos
comuns, tendo como referencia a necessidade de melhor servir o publico.
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O discurso da desburocratização:
foco nos processos
Por outro lado, a este cenário continuam a estar
associadas narrativas dominantes que realçam a
importância dos valores éticos, deontológicos e cultura
de Estado que afectam a função pública, como por
exemplo o tipo de atendimento nas repartições públicas.
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• Em suma, a profissionalização
administrativa do sector publico
implica em grande medida uma
actuação virada para a melhoramento
do desempenho individual, onde o
centro da atenção é o Homem.
A Falácia reforma administrativa e o
papel da Pesquisa
Criticas inerentes a inflexibilidade e excessiva concentração
nos processos, regras e procedimentos fizeram com que o
resultado destes programas não fosse o mais desejado na
medida em que foi excluindo desta abordagem o Homem como
servidor público, e o centro da actividade do Estado.
A retórica da reforma da administração pública, embora
tivesse dar um passo significativo da nova consciência do papel
e acção do Estado na procura de atender as necessidades do
cidadão, a sua abordagem é meramente tecnicista e
redondamente administrativa.
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A Falácia reforma administrativa e o
papel da Pesquisa
Houve uma excessiva orientação em facetas tecnocratas, de
reforço institucional e de modernização dos serviços públicos
(hardware) e sem ter a devida atenção o fazedor da mudança e
pilar do processo transformativo - Homem (o software) para
operar e fazer com que as mudanças e as transformações
tenham resultados desejados.
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Não se teve em conta factores
motivacionais,
comportamentais, atitudes,
habilidades e consciência de
Estado que o servidor público
devia ter como premissa para
melhor orientação e actuação.
Jacob Massuanganhe
A Nova Gestão Pública
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A NOVA GESTÃO PÚBLICA
Surge, portanto, fruto da crise do Estado (buropatologias e inercia) face aos avanços na teoria da Administração e da formação de novas correntes teóricas na área de Ciência Política, Economia Institucional e Administração Pública, a Administração Pública Pós-burocrática (APPB), e que caracteriza-se pelos seguintes aspectos:
Trata de renovar e inovar o funcionamento da Administração, incorporando técnicas do sector privado, adaptadas às suas características próprias.
Desenvolver novas iniciativas para o logro da eficiência económica e a eficácia social, subjaz nela a filosofia de que a administração pública oferece oportunidades singulares, para melhorar as condições económicas e sociais do cidadão.
A Nova Gestão Pública
A Nova Gestão Pública trata de renovar e
inovar o funcionamento da Administração,
incorporando técnicas do sector privado,
adaptadas às suas características próprias, assim
como desenvolver novas iniciativas para o logro
da eficiência económica e a eficácia social,
subjaz nela a filosofia de que a administração
pública oferece oportunidades singulares, para
melhorar as condições económicas e sociais dos
povos”.
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Conjunto de práticas de gestão ligadas a introdução de
mecanismos de mercado e na adopção de ferramentas
de gestão privada, para solucionar os problemas de
eficiência da gestão pública bem como para melhorar a
satisfação do cidadão nas suas relações com o Estado.
A NGP baseia-se então, na introdução de mecanismos
de mercado e na adopção de ferramentas de gestão
privada, para solucionar os problemas de eficiência da
gestão pública.”
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A Nova Gestão Pública
Promove-se a competição entre fornecedores de bens
e serviços públicos, na expectativa da melhoria do
serviço para o cidadão (ao nível da qualidade) ao
mesmo tempo que se reduzem os custos de produção
“A primeira refere-se à capacidade do governo para
identificar problemas críticos e formular as políticas
apropriadas a sua acção.
A segunda diz respeito à capacidade governamental de
mobilizar os meios e recursos necessários à execução dessas
políticas, enfatizando, além da tomada de decisão, os
problemas ligados ao processo de implementação.
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A Nova Gestão Pública
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Os Princípios O foco no cidadão/cliente;
Orientação para resultados:
Planeamento estratégico;
Indicadores de desempenho;
• Ênfases no controle social (transparência e
accountability):
Conselhos;
Orçamento Participativo;
Governo Eletrônico;
Contratualização e flexibilização da gestão
A Emergência da Nova Gestão Pública:
1. Motivações teóricas:
– Neoinstitucionalismo econômico: escolha pública,
principal/agente, custos de transação etc;
– Gestão contemporânea;
2. Influências:
– programas de privatização;
– cooperação internacional;
– consultorias;
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1) Estratégia voltada para a definição precisa dos objetivos
e garantia de autonomia do administrador na gestão de pessoas, recursos materiais e financeiros
3) Ênfase na gestão e o controle estratégico dos dos resultados, ou seja, um controle ex post (performance) e não ex ante (prognosticos) bem como a adopção da competição administrada (Ex: fonte dos recursos: Humanos, técnicos e financeiros) no interior do aparelho do Estado.
4) Em termos de estrutura organizacional as principais inovações da NPG são a descentralização, a horizontalização dos organogramas e a flexibilização de alguns procedimentos para tornar a Administração Pública mais leve, ágil, acessível e permeável às necessidades da sociedade civil e do mercado.
A Nova Gestão Pública
Conjunto de práticas de gestão ligadas a introdução de
mecanismos de mercado e na adopção de ferramentas de
gestão privada, para solucionar os problemas de eficiência
da gestão pública bem como para melhorar a satisfação do
cidadão nas suas relações com o Estado.
Promove-se a competição entre fornecedores de bens e
serviços públicos, na expectativa da melhoria do serviço para
o cidadão (qualidade) ao mesmo tempo que se reduzem os
custos de produção:
A primeira refere-se à capacidade do governo para identificar
problemas críticos e formular as políticas apropriadas a sua
acção (Políticas estratégicas).
A segunda diz respeito a viabilização e capacidade de mobilizar
os meios e recursos necessários à execução dessas políticas
(Acções estratégicas),
A Nova Gestão Pública
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Que Nova Gestão Pública?
Corrente neo-pública:
– reforça conceito de cidadania;
– reforçar valores da coisa pública nos
servidores (eficácia, eficiência e ética);
– reconhecer novos direitos como garantia dos cidadãos;
– ter como horizonte a satisfação do cidadão
(simplificação, redução de tempos etc);
– focar na universalidade e igualdade;
– incrementar qualidade e quantidade de
serviços;
Que Nova Gestão Pública?
Corrente neo-empresarial pública:
de provedor a intermediador nas “vendas”;
adopção de linguagem e conceitos do sector privado;
visão do cidadão reduzida a cliente;
fragmentação da administração a unidades menores e
autônomas;
distanciar do foco organizacional e passar para o
institucional (atendimento);
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O problema fundamental não é decidir sobre mais ou menos governo:
é necessário melhor governo – melhor ação governamental
“Não se pode governar como quem administra uma empresa,
mas isso não impede que o governo possa se tornar mais
empreendedor”
Reinventando o Governo - Osborne & Gabler (1991)
• Governo catalisador: de provedor a promotor • Governo competitivo: público ou privado X competitivo ou monopolista • Governo da comunidade: da burocracia ao cidadão • Governo orientado por missões e resultados: e não por procedimentos • Governo voltado para clientes: controle social
TEORIAS DA NOVA GESTÃO PÚBLICA
(FOCO NA EFICIENCIA)
1. O Managerialismo Woodrow Wilson (1887) - É defendida maior autonomia, maior
liberdade, para o gestor mas que vem acompanhada de uma maior
responsabilização - A gestão pública tem como objectivo, executar
as decisões e as políticas pública de forma eficiente
Diferentemente da teoria da escolha pública, esta centra-se na
aproximação das práticas da Administração Pública à gestão privada
- É necessário modificar o modus operandi do sector público (O
privado que se do não é eficiente esta condenado a falência).
A questão não é a superioridade da gestão privada em relação a
pública, mas sim o reconhecimento que alguns instrumentos de
gestão permitidos ao sector privado deveriam ser, por beneficiarem a
eficácia e desempenho económico, acolhidos no sector público.
Mostra-se incompatível com formalismos e práticas burocráticas e
administrativas. Mas para que tal seja possível é necessário
reformular e reestruturar a liberdade de acção dada ao gestor
público – Qualquer processo de reforma começa com os
reformadores – Mentalidade e liderança transformativa
(capacidade de organizar e transformar com eficiência).
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2. A Teoria da Escolha Pública
A escolha pública procura evidenciar a necessidade do respeito pela
vontade manifestada pelos cidadãos num processo de decisão. O
governo é eleito para agir em nome da colectividade, representando-
a e procurando afirmar as suas (dos cidadãos) preferências.
Para a teoria da Escolha Pública, a principal premissa é que as
instituições públicas deveriam ser desenhadas de forma a
proporcionar aos cidadãos aquilo que realmente querem, em vez de
os sujeitarem às escolhas que maximizam interesses de políticos e
burocratas.
Assume-se então uma posição clara de combate à burocracia e a
luta pela reposição do primado dos políticos, verdadeiros
representantes da vontade popular, sobre o funcionário burocrático,
da Administração Pública.
A aposta está na desagregação do poder burocrático caminhando para soluções onde o poder público age como garante a existência de bens e serviços públicos sem a obrigatoriedade de os produzir.
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3. A Teoria de Value for money
Centra-se na racionalidade das decisões públicas – avaliação
permanente da eficácia das políticas, programas e projectos (por
exemplo, impacto do investimento público na vida das populações).
Introduz a lógica de Decisão Estratégica na actuação pública –
Aplicar os recursos do Estado como se de um investimento se
tratasse – Produtivo, Reprodutivo e Economias de Escala (Ex.
Formação: é custo, despesa ou gasto).
Assim, value for citizens significa que os recursos em serviços
públicos devem ter em conta as utilidades relativas desses serviços
para os cidadãos e a sociedade – Introduz-se lógica de efectividade
do Investimento Público, saindo da retórica de Despesa efectiva.
A necessidade pelo cumprimento das regras passa a ser uma
questão secundária superada pela visão da escola gestionária de
eficiência e eficácia económica. É necessário desregular e libertar as
mentalidades dos gestores e servidores, e assegurar uma linha de
orientação estratégica na actuação pública (competitividade). 108
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Modelo de reforma tradicional
(burocrático)
Modelo de reforma Gerencial
Ênfase em processos administrativos e
reestruturação organizacional e
simplificação dos procedimentos.
Ênfase em mecanismos de gestão
orientados para resultados que garantam
efectividade do Estado
A Administração burocrática se concentra
em processos, em suas próprias
necessidades e perspectivas
O modelo gerencial é orientado para o
cidadão e se concentra nas necessidades e
perspectivas deste
Centrado na eficácia e na gestão dos
projectos e programas (sem ter em conta a
qualidade dos serviços)
Preocupada em eficiências e na gestão de
processos
Baseado em sistema hierarquizadas e
bastante rígidas (regras).
Baseado em mecanismos flexíveis de
apoio a gestão de equipas e processos
O funcionário público é visto como o
agente que actua em representação dos
interesses do Estado
O Servidor Público é visto como um
agente que actua em representação dos
interesses do cidadão
Império da lei e normas ditam o que deve
ser feito e como. Cabe a administração o
cumprimento, não importando se com
qualidade dos resultados (eficiência)
Orientado para eficiência, as leis servem
para delimitar as balizas de actuação
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Modelo de reforma tradicional
(burocrático)
Modelo de reforma Gerencial
Administração tradicional recorre aos
funcionários público para a execução
das tarefas do Estado (Função Pública)
As tarefas do Estado, parte são
executadas por agencias por si
designadas (contratos de gestão)
Vedado por leis com uma orientação
para dentro de si (processos)
Orientado por inovação, com um
carácter orientado para fora (cliente)
Contratos rígidos para funções amplas
e diversificadas
Contratos flexíveis para tarefas
concretas
Controlo burocrático preventivo
orientado para falhas (antecede os
fenómenos)
Controlo gerencial e de desempenho
orientado para os resultados (corrige
as falhas quando elas ocorrem)
Excessivo formalismo na sua actuação
(Informação através de canais
autorizados: requerimentos, pedido de
audiências, etc)
Dialogo aberto e flexível quanto as
normas que orientam a actuação
(acesso a informação: panfletos,
placas informativas, etc)
Centralizador mesmos em campos
descentralizados (descentralização
centralizada) para atender a hierarquia
Delegativo com liberdade de acção
para atender o cumprimento das
metas com eficácia e eficiência
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Gestão Pública vs Administração Pública
Administração Pública Gestão Pública
Regras Regras
Técnicas administrativas do sector privado são adequadas para
orientar a gestão pública.
FORMAS DE PROPRIEDADE CONCEPÇÃO MODERNA
No capitalismo contemporâneo, com o aparecimento das actividades não-exclusivas de Estado, as formas de propriedade são três:
PÚBLICA NÃO ESTATAL
• Pertence a pessoas ou grupos • Realiza lucro
PÚBLICA ESTATAL
• Envolve o uso do poder de Estado
PROPRIEDADE
PRIVADA
• É de interesse público • Não realiza lucro • Permite parceria ou co- gestão entre o Estado e a sociedade civil • Abre-se ao controle social • Rege-se pelo direito privado
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REDESENHO DO APARELHO DO ESTADO
ACTIVIDADES EXCLUSIVAS DO ESTADO
ACTIVIDADES NÃO-
EXCLUSIVAS
PRESSUPÕEM O EXERCÍCIO DE PODER DO ESTADO DE REGULAMENTAR, FISCALIZAR E FOMENTAR
Arrecadação Tributária Segurança Pública Controle Ambiental, etc
SÃO DE INTERESSE PÚBLICO, MAS PODEM SER DELEGADAS OU PRODUZIDAS POR TERCEIROS COM O APOIO E SUPERVISÃO DO ESTADO
Educação Saúde
Meio Ambiente Desenvolvimento em C & T, etc
Agências Executivas
Organizações Sociais
Agências Reguladoras
Mandato de Directores e
Independência do Governo
Contrato de Gestão/Parceria
Privatização
REDESENHO DO APARELHO DO ESTADO
FORMA DE PROPRIEDADE
FORMA DE ADMINISTRAÇÃO
Estatal Pública Não-Estatal
Privada Administrativo Gestão
Privatização
Publicização
ACTIVIDADES DE
ESTADO
EXCLUSIVAS
NÃO-EXCLUSIVAS
PRODUÇÃO PARA O MERCADO
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REDESENHO DO APARELHO
DO ESTADO
ACTIVIDADES EXCLUSIVAS DO ESTADO
ACTIVIDADES NÃO-
EXCLUSIVAS
PRESSUPÕEM O EXERCÍCIO DE PODER DO ESTADO DE REGULAMENTAR, FISCALIZAR E FOMENTAR
Arrecadação Tributária Segurança Pública Controle Ambiental, etc
SÃO DE INTERESSE PÚBLICO, MAS PODEM SER DELEGADAS OU PRODUZIDAS POR TERCEIROS COM O APOIO E SUPERVISÃO DO ESTADO
Educação Saúde
Meio Ambiente Desenvolvimento em C & T, etc
Agências Executivas
Organizações Sociais
Agências Reguladoras
Mandato de Directores com Independência do Governo
Contrato de Gestão
Entidades do Governo
Abordagem Contemporânea da
Administração
(Foco na Efectividade)
C. TEORIA GERAL DOS
SISTEMAS
Óptima maneira de compreender o mundo: O aspecto mais importante do conceito de sistema é a ideia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo.
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Surgiu com Ludwig von Bertalanffy. Antes de discutir sobre a Organização, é preciso entender Teoria Geral de Sistemas, afirma que se deve estudar as organizações ou seja os sistemas globalmente, envolvendo todas as suas.
A teoria de sistemas permite re-conceituar os fenómenos dentro de uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de naturezas completamente diferentes.
Ao unificar universos particulares de diversas ciências aproxima-nos do objectivo da unidade da ciência - Transdisciplinaridade.
Três premissas básicas (Modelo Input-Output):
Os sistemas são abertos (ligações – Visão linear);
Os sistemas existem dentro das unidades (relações);
As funções de um sistema e as estruturas (interdependência).
Teoria de Geral dos Sistemas
118
C
B
A Objectivo:
Introduzir o pensamento Transdisciplinar na identificação das variáveis criticas, processos integrados e interdependentes da acção pública e maximizar os processos de desenvolvimento através de uma gestão efectiva.
Sociedade actual é muito complexa: Maior
número de problemas e Maior número de
variáveis.
O conceito geral de sistema passou a exercer significativa influência na
Administração, sob a óptica da ciência, favorecendo a abordagem
sistémica, que representa a Organização em sua totalidade com seus
recursos e seu meio ambiente externo e interno
Teoria de Geral dos Sistemas
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O conceito geral de sistema passou a exercer
significativa influência na Administração, sob a óptica
da ciência, favorecendo a abordagem sistémica, que
representa a Organização em sua totalidade com seus
recursos e seu meio ambiente externo e interno.
A teoria de sistemas penetrou rapidamente na teoria
administrativa por duas razões (CHIAVENATO, 1993):
A necessidade de integração maior das teorias que
precederam.
A tecnologia da informação trouxe imensas
possibilidades de desenvolvimento e operacionalização
de ideias que convergiram para uma teoria de sistemas
aplicada à Administração.
Teoria de Geral dos Sistemas
Conceito de sistemas
Sistemas e Organização : estas palavras estão intimamente ligadas, pois a empresa é um sistema e dentro dela existem diversos sistemas independentemente do uso ou não da Tecnologia da Informação e seus recursos. Um conjunto de elementos interdependentes e interagentes
ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado.
É um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si formando um todo.
É um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado cujas características são diferentes das características das unidades.
Componentes da tecnologia da informação e seus recursos integrados.
Organizações e seus vários processos (subsistemas).
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Abordagem de Processos
ABORDAGEM SISTÉMICA
Abordagem Sistémica
(Reforma Administrativa) (Reengenharia dos Sistemas de Gestão)
Teoria Geral dos Sistemas
A teoria de sistemas permite compreensão
dos fenómenos dentro de uma abordagem
global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes,
de naturezas completamente diferentes.
O avanço tecnológico e aplicação de sistemas de Informação e gestão, fundamentada pela visão compreensiva de um conjunto complexo e total: Holística (Baseada na integração de serviços em unidades físicas estruturais – Conjunto integrado) e
Gestáltica (Baseada na ligação de serviços em unidades virtuais (rede) – Conjunto relacional)
Pensar globalmente, agir localmente
Teoria de Geral dos Sistemas
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Teoria de Geral dos Sistemas
SIAC
Holistica:
Integração
de serviços físicos
Web
Gestaltica:
Integração
de serviços virtuais
O avanço tecnológico e aplicação de sistemas de
Informação e gestão na Administração Pública
Jacob Massuanganhe
A Nova Administração
Pública (NAP)
Terceira via
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A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
WALDO (1991):
A administração pública é a organização e a gerência de homens e materiais para a consecução dos propósitos de um governo.
Rocha (2002):
Administração Pública consiste em um conjunto de actos e aplicação de recursos públicos orientados ao bem-estar social e atraves de uma boa gestão da coisa pública.
Jacobson (2009):
Administração Pública, é o agir, interagir e gerir os negócios do Estado em prol dos interesses colectivos e públicos.
Terceira via Pensamento de Anthony Giddens
Fracasso em responder às demandas do eleitorado
Fazer mais com menos
Os novos Modelos não rompem a separação entre a Administração e a
Política
Teoria de Economia Institucional
Teoria dos Custos de Transacção
Teoria de Principal Agente
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Novos modelos de Administração As estratégias descritas anteriormente inspiram um
movimento chamado “nova administração pública”, ou “modelo pós-burocrático de gestão pública”.
Durante a década de noventa e princípios do sec XX, diversos países engajaram-se em movimentos de reforma da administração pública. No entanto, os programas de reforma tiveram maior foco na reengenharia de processos internos.
O Advento da gestão Pública, a segunda geração, trouxe uma nova abordagem gestionária na administração, com foco para o cliente (Managerialismo)
Não há claras ou unânimes definições sobre o que é a Nova Administração Pública (NAP) – A Terceira Via: a NAP é mais um conjunto heterogéneo de princípios de gestão e directrizes de acção do que um modelo integrado e sistematizado de gestão e governação.
a) A Economia Institucional
Crescente importância das instituições formais e informais,
nacionais e internacionais. Ênfase nos ganhos absolutos da
cooperação: Bem-estar. Importância de especificar em que
circunstâncias ganhos absolutos são preferidos
Economia Institucional não se pela optimização na alocação de
recursos, ou maximização de utilidade, mas pela interacção mais
inclusiva com entre as políticas e a sociedade.
Sua visão da economia como objecto de estudo contempla
aspectos sociais, históricos, antropológicos e psicológicos da
interacção dos indivíduos em sociedade - A presença de um
conjunto formal e informal em contexto de coordenação.
Estruturas organizacionais formais mantêm uma relação directa
com o ambiente institucional e o meio: Profissões, produtos,
serviços, técnicas, políticas e programas, fazendo com que a
organização, os adopte e os incorpore a novas práticas e
procedimentos - Estruturas organizacionais informais.
Novos modelos de gestão
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b) Teoria de Custo de Transacção (Institucionalismo)
Custos associados a melhor decisão de alocação óptima dos
recursos – O mercado acarreta custos (falhas do mercado -
assimetria da informação, incerteza, contratação imperfeita,
dependência limites do reforço: planear, adaptar e monitorar as
interacções entre os agentes, garantindo que o cumprimento dos
termos contratuais (internalização ou externalização).
Custos ex ante de negociar e fixar as contrapartidas e salvaguardas do
contrato, e, Custos ex post de gestão, monitoria, renegociação e
adaptação contratual às novas circunstâncias. Quanto maior for a
incerteza (mais espaço a atitudes oportunistas), portanto, eleva os
custos de transacção.
A decisão estratégica na alocação dos bens e serviços tem uma relação
intrínseca com a análise de custo de oportunidade (escolha da melhor
alternativa). A intervenção pública assume uma prorrogativa Estratégica
– Investimento produtivo e reprodutivo (eficiência)
Novos modelos de gestão
c) Teoria da Agencia: Relação Principal e Agente
Modelo contratual (principal - contratante e agente - contratado) das transacções entre actores – Contratos de eficiência (“age em nome de”). há uma prestação de serviços ao governo por entidades privadas, mantendo a utilidade pública do serviço (unidades semi-autónomas) Respeito da demanda por bens ou serviços em que o agente
esteja responsabilizado – Contratos de gestão e de desempenho. A relação tem por objectivo principal a satisfação da utilidade
pública e/ou colectiva do serviço. Obedece a um regime administrativo uniforme, embora com autonomia - tem um carácter rentabilizador dos serviços (Gestão privada dum hospital Público – Efeito de diversificação ou economias de escala.
Assume-se que não há externalidades - esta relação deve ser bem estruturada para que a economia funcione adequadamente, pois estão sempre presentes os conflitos de interesse (Motivação e satisfação particular).
exemplos: Inglaterra - governo x agentes económicos privados – Angola: Alfandegas (Crown Agency).
Novos modelos de gestão
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Estratégias de modernização As principais acções de modernização conduzidas
para superar ou minimizar os problemas típicos das estruturas burocráticas procuram:
Reforçar a coordenação governamental:
A coordenação e a integração dos diversos programas de governo são acções essenciais para a efectividade da acção governamental, reduzindo a fragmentação da estrutura organizacional.
Isso tem sido feito por meio da adopção da gestão por Desempenho (ou programas); reforço da papel integrador do chefe do executivo; e criação/ampliação de estruturas de decisão colectiva.
Redesenhar as funções e órgãos horizontais
O modelo mecânico (burocrático), baseado na divisão do trabalho e na especialização em órgãos horizontais ainda é essencial como forma de estruturação organizacional. O modelo da NAP orienta-se por premissas do funcionalismo (a acção do Estado) e identifica os recursos visando a maximização da intervenção Pública.
Acções de modernização nesse sentido buscam tornar a estruturas contemporâneas mais eficientes e flexíveis, mediante a manutenção de órgãos e funções que “agreguem valor” e que sejam controlados e avaliados com relação aos seus resultados.
Estratégias de modernização
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Delegar a prestação de serviços para agências orientadas para resultados:
Diversas organizações públicas têm adoptado a estrutura divisional, criando unidades executivas (agências) que têm grande autonomia de organização e funcionamento.
Essas agências estão sujeitas a um contrato de gestão com sua unidade original, e esse contrato determina os objectivos estratégicos, recursos financeiros e recursos delegados para sua gestão.
O gestor da agência representa os interesses públicos mas orientado por interesses particulares, respondendo periodicamente à unidade original pelo cumprimento dos resultados
Estratégias de modernização
III. GOVERNAÇÃO PÚBLICA
FOCO NA EFECTIVIDADE
(Políticas, Instituições e a Sociedade)
P
I S
Abordagem Transdisciplinar
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Jacob Massuanganhe
A Abordagem Governação
Pública (Public Governance)
Com bastantes recursos e potencialidades naturais
Terras férteis e abundância de rios, lagos e lagoas
Não obstante,
A imagem de África é de
Guerra, fome, miséria, HIV/SIDA, calamidades….
Porquê?
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GOVERNAÇÃO
Governação é definida como
abarcando os mecanismos,
processos e instituições que
determinam a forma como o poder é
exercido, como são tomadas as
decisões sobre questões de
natureza pública, e como os
cidadãos articulam os seus
interesses, exercem os seus
direitos legais, satisfazem as suas
obrigações e efectuam a mediação
das suas diferenças
- Nações Unidas -
A Governação Pública é entendida como um modelo alternativo a estruturas governamentais hierarquizadas, implicando que os Governos sejam muito mais eficazes em um marco de economia globalizada, não somente actuando com capacidade máxima de gestão, mas também garantindo e respeitando as normas e valores próprios de uma sociedade democrática.
Governação Pública
As origens da Governação Pública datam de meados da década de 90, e traduzem um consenso de que a eficácia e a efectividade na actuação pública se apoiam na qualidade da interacção entre os distintos níveis.
A noção de profissionalização, esta associada a ideia de altos índices de performance, o que passa pelo fortalecimento das habilidades técnicas e competências dos gestores e servidores.
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EFECTIVO
Flexivel EFICAZ
Eficiente
GOVERNAÇÃO ESTRATEGICA PÚBLICA (DESEMPENHO)
Fundamentos da Governação Públicas
A Democratização Institucional Características
Ênfase em funções sociais em detrimento das funções económicas – Efectividade da Intervenção Pública;
Preocupação com o valor dos recursos (doing more with less);
Contenção de custos e maximização do valor do Investimento (produtivo e reprodutivo);
Terciarização e a Privatizações;
Estabelecimento da administração por Desempenho e da avaliação da performance de funcionários;
Mentalidade voltada para o mercado com um pendor social (cidadão e servidores);
Abordagem mais qualitativa que a quantitativa.
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Características:
Foco na democratização Institucional e funcionalismo público (Processos participativos de tomada de decisão – Direitos do Cidadão)
Ênfase na qualidade dos serviços públicos; Cidadão-consumidor (ou cidadão-cliente) - avaliação
de desempenho organizacional com base nos dados recolhidos junto aos consumidores;
Desconcentração - quanto mais próximo do consumidor, mais fiscalizado o serviço será;
Adopção do modelo contratual - separação entre formulação e execução de políticas:
Formulação: políticos no núcleo central do Estado e Execução: burocratas nas agências. Coordenação: contratos de gestão.
A Democratização Institucional
Modelo 1: impulso para eficiência: É caracterizado pela implementação de métodos de controles rígidos, além de fortalecer a centralização do poder nos escalões superiores da administração. Modelo 2: downsizing e descentralização: A obtenção de maior autonomia por parte das organizações públicas. A descentralização da responsabilidade pela formulação da estratégia e do orçamento. Modelo 3: em busca da excelência: Ênfase no desenvolvimento organizacional e na aprendizagem. Reconhecimento da cultura organizacional como forma de adesão do empregado aos valores da organização.
Modelos da Governação Pública
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Modelo 4: orientação para o serviço público: A preocupação com a qualidade do serviço público, incluindo as técnicas de gestão para a qualidade total. O desejo de alcançar a excelência nos serviços públicos. O estabelecimento de uma missão e visão organizacional como elementos norteadores para a obtenção dos resultados. Modelo 5: Governação cientifica: A preocupação com as habilidades técnicas, criatividade, inovação e habilidades profissionais dos servidores e administradores públicos (Lugares de confiança vs Lugares de Competência).
Modelos da Governação Pública
Introduzir a competição na prestação de serviços (Marketing Publico)
Algumas experiências recentes de modernização da administração pública partem do pressuposto de que a organização burocrática constitui-se em um monopólio de oferta de determinados serviços e que isso é prejudicial à qualidade dos serviços e aos cofres públicos.
A alternativa, introduzida em diversos países, tem sido a competição entre as agências do próprio governo - ou entre estas e o setor privado – para a provisão dos serviços públicos.
Estratégias de modernização
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Qualidade da gestão e na actuação dos servidores públicos (Sustentabilidade)
A única maneira duradoura de melhorar a qualidade do serviço público é por meio da motivação e profissionalização dos servidores.
As condições organizacionais têm representado restrições – ao invés de estímulo – às acções dos servidores.
As estratégias de modernização têm considerado esta questão propondo mudanças no sistema de emprego público (desregulamentação e flexibilização); planos de desenvolvimento; novos critérios de remuneração (por resultados, por exemplo) – Gestão do Desempenho.
Estratégias de modernização
Significa “ Ao serviço de” - Um tema recorrente, inserido nos movimentos reformadores e modernizadores do Estado, é o emprego em larga escala de métodos e técnicas negociais ou contratualizadas no campo das actividades perpetradas pelos órgãos e entidades públicas.
Governação Pública
A goveração pública diz respeito a uma forte capacidade de liderança - participação de órgãos e entidades públicas, como também contemplar a sua interacção com organizações e actores afins – sociedade civil: sector privado, comunidades locais, autoridades tradicionais, igrejas – Força mobilizadora e liderança transformativa.
A governação pública, implica forte capacidade visionária, a sua comunicação e tradução em resultados fazer pouco mas com impacto - satisfação, utilidade e efectividade (cidadão e do servidores) - Gestão por desempenho.
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A Governação Pública é vista como uma combinação de técnicas de administração, economia institucional e gestão de serviços público, orientadas para a racionalização de instrumentos de políticas que tenham em vista o aumento da produtividade e efectividade na administração pública, garantindo mais investimentos e uma maior valorização dos recursos de modo a que sejam mais produtivos e reprodutivos.
Estabelece a relação entre o Estado (administração), o mercado e a sociedade. O Estado ao intervir por meio da administração pública, procura alcançar diversas facetas de política económica e social, pelo que as formas de intervenção ditam a necessidade de uma maior profissionalização dos servidores para uma efectiva provisão de bens e serviços.
Governação Pública
No entanto há que equacionar a flexibilidade necessária para a materialização das políticas do Estado, que pelo a actividade pública não é tão somente regida por postulados normativos, mas pela decadência da missão e natureza (fronteira entre Política e Administração).
Governação Pública
o Há uma aproximação dos postulados do direito privado no alinhamento das estratégias de gestão e actuação da administração pública.
o A concorrência serve para intensificar de forma decisiva a implantação do novo modelo de gestão (NMG). É vista como forma de aproximação do serviços público ao cidadão.
o O marketing Público assume um papel determinante na divulgação e partilha de informação, e serve de elo de eficiência.
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Fundamentos:
o Inteligência: Fundamentada pela criatividade e inovação social. hierarquia e ao mercado, com suas formas de gestão à base de "poder", ao novo modelo somam-se a negociação, a comunicação e a confiança.
o Efectividade: Racionalização e escolha optimizante das intervenção pública, menor e melhor Estado. Assume estrategas de concorrência: as virtuais (formas de concorrência não-comerciais, por meio da comparação do desempenho, benchmarking ), e (ii) as reais (concorrências públicas, criação, assim como a subcontratação externa e a subcontratação interna).
o Inclusão: Coesão social e busca de consensos na actuação do Estado - A legitimidade das decisões governamentais de quaisquer dos poderes constitucionais repousa, necessariamente, no reconhecimento da justeza. Há relevância a democratização (preferências colectivas, direitos e maior participação, )
Governação Pública
Jacob Massuanganhe
Governação Matricial
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Modelo de gestão governamental voltado para resultados de desenvolvimento que se baseia na definição das redes de governação constituída pelos links/nós entre programas (desdobrados de um projeto de desenvolvimento) e a arquitetura (organizações, actores, sistemas e recursos) necessária a sua implementação.
Governação Matricial
Como tornar governos mais capazes de formular e alcançar resultados de desenvolvimento?
Como promover a formulação e a implementação de acções efectivas?
Quais concepções de planeamento e gestão governamentais proporcionam maior envolvimento dos diferentes actores?
O Governo não esta para fazer tudo…
Principios:
Orientação para resultados: alinhar a arquitetura governamental (organizações e recursos) com os resultados dos programas
Pragmatismo: vincular e optimizar as partes da arquitetura governamental (organizações e seus recursos) que contribuem para o alcance dos resultados de programas prioritários
Selectividade: focar na carteira restrita de programas prioritários com alta agregação de valor aos objectivos de desenvolvimento
Delegação : incentivar a adesão e o comprometimento de organizações (isoladamente ou em rede) com os resultados visados
Fundamenta-se pela Responsabilidade partilhada e relações em rede:
• Políticas Governamentais • Estruturas Governamentais • Programas e Projectos • Acções
Governação Matricial
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Restabelecendo os elos perdidos da gestão por
resultados
Elo 1 – consistência estratégica (Metas de desenvolvimento X carteira de programas)
Elo 2 – convergência das agendas (carteira de programas X arquitetura governamental)
Elo 3: programas, organizações e orçamento
Elo 4: programas, organizações e pessoas
Elo 5: programas, organizações e sistemas de informações
Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia
integrada, gestão partilhada (globalização/Integração regional),
gestão dos Serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.
Programa 1
Programa 2
Programa 3
Programa 4
Programa n
Governo Actor A Actor B Actor C Actor N
Programas e arquitectura Sistémica
Metas 1
Metas 2
Metas 3
Metas 4
Metas 5
Promover Convergência dos actores do
Desenvolvimento
Parceria
estratég
ica d
os p
rog
ram
as
VIS
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NT
IST
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Definindo as redes: Actores e Serviços
Programa 1
Programa 2
Programa 3
Programa 4
Programa n
REDE DE NÓS
NA
HORIZONTAL
NÓS NA
VERTICAL
VIS
ÃO
DE
SE
NV
OLV
IME
NT
IST
A
Governo Actor A Actor B Actor C Actor N
Sistema fechado
Sistema aberto
Actor Estratégico
Acção Critica
Conceitos:
Acção Critica: Vai ser a actividade em que nenhum outro actor esta
interessado em investir, no entanto é uma actividade determinante
para assegurar a cadeia (o surgimentos de outras actividades).
Parceiro Estratégico: Vai ser o agente privado, semipúblico ou social
que tem na sua visão os mesmos ideias com o Governo, pelo que o
seu contributo é determinante (A sua quota no mercado é
determinante)
Sistema Aberto: Tem a ver com a lógica de parceria, no entanto
cada um dos agentes que formam a parceria tem a sua
funcionalidade. Podemos citar o exemplo de uma Cooperação
bilateral em que cada um dos Estados é soberano).
Sistema fechado: Tem a ver com agregação de um objectivo e
acção comum em prol de um único resultado. Partilha-se a visão
para materializar o mesmo fim. Pode-se referir o exemplo da SADC
(Integração regional)
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Programa 1
Programa 2
Programa 3
Programa 4
Programa n
Metas S Metas S Metas S Metas S Metas S
Metas P
Metas P
Metas P
Metas P
Metas P
Convergência
de
agendas
Implica em promover o direcionamento
estratégico dos actores visando o alcance dos
objetivos COMUNS
Governo Actor A Actor B Actor C Actor N
Redes Estratégicas: Programa Agua para Todos
50.000 10.000 5.000 30.000 3.000 2.000
40.000 (600.000 Habitantes)
(+40.000)
(300.000 Habitantes)
VIS
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IST
A
Programa 1
Programa 2
Programa 3
Programa 4
Programa n
Metas S Metas S Metas S Metas S Metas S
Metas P
Metas P
Metas P
Metas P
Metas P
Planeamento Estratégico Diagnóstico Institucional
Ali
nh
amen
to d
as r
edes
Contrato de Parceria
Co
ntr
ato
s d
e G
estã
o
Governo Actor A Actor B Actor C Actor N
RESULTADOS
Redes Estratégicas: Resultados e Efeitos
VIS
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DE
SE
NV
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NT
IST
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Um controlo matricial Controlo sistêmico (polos de desenvolvimento):
contribuição ou desempenho de cada organização para consecução de programas transversais (um ou um conjunto deles no âmbito de uma determinada política) acaba contribuindo para o bem comum
Controlo integrado correlacionando: O uso dos meios (a partir de um modelo) e os resultados, podem concorrer para um modelo de hierarquia ( Actor A faz 1;Actor b faz 2 – Nasce uma cadeia, que cria o efeito de aglomeração (Concentração de organizações orientados para o mesmo fim (Toyota não produz tudo que o carro precisa: pneus, vidros….no entanto usa as empresas parceiras)
Controlo em rede: O controlo e desempenho de uma organização tem efeitos colaterais – economias de escala. Obdece a um modelo de centro-periferia. Nasce um efeiito de incubação (o superavit do Estado pela partilha de custos, pode ser
investido em empresas publica do interesse do Estado)
Implições de Política:
Actor Estratégico: Determinante para estabelecimento de e parcerias estratégicas com o Governo
Acção Critica: Prioridade do Governo de modo a estabelecer a cadeia (Efeito do Investimento) em outras frentes da vida económica e social.
Eficiência será determinada pelo efeito de contenção de custos mantendo a qualidade dos serviços – Circuito de partilha de custos
A lógica de planeamento estratégico (visão de desenvolvimento) acaba sendo materializada na medida em que qualquer outro actor que queira colaborar com o governo, devera respeitar as premissas e prioridades definidas.
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Implições de Política:
Elimina-se o efeito de desenvolvimento exógeno, em que somos obrigados a seguir uma linha de orientação pelos nossos parceiros internacionais (Soberania do Estado).
O efeito de interligação cria cadeia que pode se traduzir na forma auto-regulada (Parceria estratégica – Globalização e Integração regional).
Em suma:
O Estado não precisa fazer tudo, mas sim investir naquelas acções que garantem o efeito multiplicador, ou seja com maior impacto para a sociedade, deixando os outros actores operarem no mercado.
(DISCUTA A INFLUENCIA DA ADMINISTRAÇÃO MATRICIAL NO DESENVOLVIMENTO LOCAL)
Bibliografia CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração: 6. ed. - São Paulo: Campus, 2000;
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à
revolução digital. 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2006.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da Administração.6.ed.São Paulo: Campus, 1999.
FERNANDES, A. Administração inteligente: novos caminhos para as organizações do século XXI.
São Paulo: Futura, 2001.
MAXIMIANO, A.C.A. Introdução a Administração.5.ed.São Paulo: Atlas, 2000.
TAYLOR, F.W. Princípios de Administração científica. 8.ed.São Paulo.Atlas,1990.
WALTON, M. O método demming de Administração. Rio de Janeiro: Marques,1989.
KOONTZ, H; O’DONNELL,C. Princípios de Administração. São Paulo: Pioneira,1978.
ROCHA,L.O.L. Organização e métodos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas,1985.