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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Metodologia para estimativa da energia associada ao resíduo sólido industrial:
proposta e aplicação para a Região Metropolitana de Campinas
Autora: Tereza Rosana Orrico Batista
Orientadora: Profa Dra Eglé Novaes Teixeira Co-orientador: Prof. Dr. Ennio Peres da Silva 03/04
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ENERGÉTICOS
Metodologia para estimativa da energia associada ao resíduo sólido industrial:
proposta e aplicação para a Região Metropolitana de Campinas
Autora: Tereza Rosana Orrico Batista Orientadora: Profa Dra Eglé Novaes Teixeira Co-orientador: Prof. Dr. Ennio Peres da Silva Curso: Planejamento de Sistemas Energéticos Dissertação de mestrado acadêmico apresentada à comissão de Pós Graduação da Faculdade de Engenharia Mecânica, como um dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Planejamento de Sistemas Energéticos.
Campinas, 2004 Brasil
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ENERGÉTICOS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ACADÊMICO
Metodologia para estimativa da energia associada ao resíduo sólido industrial:
proposta e aplicação para a Região Metropolitana de Campinas
Autor: Tereza Rosana Orrico Batista Orientador: Profa Dra Eglé Novaes Teixeira Co-orientador: Prof. Dr. Ennio Peres da Silva Profa Dra Eglé Novaes Teixeira, Presidente FEC/UNICAMP Profa Dra Sônia Regina da Cal Seixas Barbosa NEPAM/UNICAMP Prof. Dr. Waldir Antônio Bizzo FEM/UNICAMP
Campinas, 30 de março de 2004
Dedicatória Dedico este trabalho à minha querida família e ao meu marido.
Agradecimentos
Este trabalho não poderia ser concluído sem a ajuda de diversas pessoas às quais sou muito
agradecida:
À minha família pelo apoio e estímulo.
Ao Antero pela companhia constante e estímulo.
À minha orientadora, Profa Eglé, por me receber na UNICAMP, pela valiosa orientação e
compreensão nos momentos difíceis.
Ao meu co-orientador, Prof. Ennio, pelo acolhimento no NIPE, pela valiosa orientação e
estímulo e pela contribuição na minha formação no Planejamento Energético.
Ao Prof. Arnaldo César Walter, meu primeiro contato na FEM, pela sua costumeira atenção
aos alunos, dedicação ao Programa de Pós-Graduação e receptividade ao meu projeto de
pesquisa.
À CETESB, em especial, às Agências Regionais Piracicaba I e II, representadas por seus
Gerentes, o Sr. Fernando Carbonari e a Sra Márcia Novaes Ferreira, por disponibilizar os dados
do Inventário de Resíduos Sólidos Industriais na Região Metropolitana de Campinas.
Ao imprescindível auxílio do Gerente da Agência Campinas II da CETESB, Sr. Lúcio
Flávio Lima, pela viabilização dos contatos com a CETESB.
À CAPES pelo auxílio financeiro que viabilizou a realização deste trabalho.
Ao Prof. Osvaldo Sevá Filho, pelo estímulo e convívio que é um aprendizado constante.
À Profa e amiga Sônia R. da S. Cal Barbosa, meu muito obrigada.
Ao Prof. Moacyr por sua atenção e estímulo.
Aos ilustres professores da Banca pela participação nesta importante etapa da minha
formação.
À todos os funcionários da FEM, do NIPE e do Laboratório de Hidrogênio, especialmente,
ao Rodrigues (querido colega), Neusa, Sônia, Ana Paula, Rafael, Prof. Mário Cencig, Dilcio
Rocha, Márcia Rogério, Janile, Elaine, Lílian, Maria, Cristiane Bergamini, Cristiano, João e
demais colegas do LH2.
Ao amigo Cláudio Carvalho pelo apoio constante, pela orientação e pela companhia
inestimável.
Aos queridos amigos de todas as horas, Márcia Rogério e Bajay, um agradecimento
especial.
Ao Marlúcio Borges pela amizade sincera e pela abertura de um espaço de reflexão de
questões ambientais e energéticas junto ao CIESP-Campinas.
Aos amigos e colegas de curso, especialmente, os que tive oportunidade de conviver mais,
agradeço pelo apoio, estímulo e pelos momentos de lazer : Telma, Bastelli, Paula Duarte,
Adriana, Dilcio Rocha, Álvaro Martins, Milton, Mariel, Cristiane Bergamini, Carlinha, Fabiana
Viana, Fabiana Varella, Ana Januzzi, Dean, Álvaro Furtado, Hermínia, Luís Brossard, Luciana
Kalinowski, e Marcos Cunha.
Em especial, à colega Cleci Streb pela amizade e incentivo, fundamentais, para a conclusão
da minha dissertação e pelo apoio necessário ao cumprimento das formalidades junto à Secretaria
de Pós-Graduação da FEM.
À Dra Célia Nunes Silva pela amizade, atenção e apoio constantes.
Ao Junior, Lilah e Ana Rita pelo carinho e atenção.
Finalmente, gostaria de agradecer à pessoas que, indiretamente, contribuíram para
realização deste trabalho, por terem sido responsáveis pela consolidação do meu senso crítico e
minha formação como engenheira sanitarista: meus queridos professores do Departamento de
Hidráulica e Saneamento da UFBa, o grupo de trabalho do Projeto Itajaí – Blumenau-SC, aos
técnicos das Prefeituras de Blumenau e Jequié, do CRA - Ba, da Limpurb-Salvador, da
CONDER, entre outros.
Resumo
BATISTA, Tereza Rosana Orrico. Metodologia para estimativa da energia associada ao
resíduo sólido industrial: proposta e aplicação para a Região Metropolitana de Campinas.
2004. Dissertação (Mestrado em Planejamento de Sistemas Energéticos)-Faculdade de
Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.
Neste trabalho teve-se como objetivo propor uma metodologia para avaliação da
energia associada ao resíduo sólido industrial (RSI) e sua aplicação à Região Metropolitana
de Campinas (RMC). A metodologia foi baseada numa revisão bibliográfica, sobre
aspectos ambientais e energéticos relacionados ao resíduo sólido industrial. No roteiro
metodológico propõe-se caracterizar a área de estudo; a produção e gestão do RSI; a
classificação energética e o estudo quali-quantitativo da energia associada ao RSI; e,
avaliação da aplicabilidade dos mecanismos de aproveitamento energético propostos para a
região. A aplicação da metodologia à RMC mostrou-se válida e resultou numa
apresentação sintética da realidade sócio-ambiental, do setor industrial e da destinação de
resíduo, bem como indicou as potencialidades quanto ao aproveitamento energético de RSI,
na região. Com os resultados obtidos constata-se a importância da questão da produção e
destinação de RSI, na RMC, e o significado, em termos de potência elétrica, para os valores
da energia associada ao resíduo com fator de conversão energética conhecido, presente na
amostra estudada.
Palavras-chave: resíduo sólido, resíduo sólido industrial, inventário de resíduo,
aproveitamento energético.
Abstract
BATISTA, Tereza Rosana Orrico. Methodology for the estimation of the energy
associated to the industrial solid wastes: proposal and application for the Metropolitan
Region of Campinas. 2004. Dissertation – UNICAMP, Campinas, 2004.
The aim of this work is to propose a methodology to evaluate the energy associated to the
industrial solid wastes and its application in the Metropolitan Region of Campinas. The
methodology was based on a bibliographical revision about environmental and energetic
aspects related to the industrial solid wastes. The methodological route proposes: the
characterization of the research area and the production/management of the industrial solid
wastes; the energetic classification and the qualitative/quantitative research of the energy
associated to the industrial solid wastes; and, the valuation of the applicability of the
mechanisms of energetic utilization proposed to the region. The application of the
methodology in the Metropolitan Region of Campinas proved to be valid and it resulted in
a synthetical presentation of the social and environmental reality of the industrial sector and
the destination of the wastes, as well as it indicated the potentialities related to the energetic
utilization of the industrial solid wastes in the region. The obtained results show the
importance of the matter of the production and the destination of the industrial solid wastes
in the Metropolitan Region of Campinas, and the meaning, in terms of electric potency, of
the values of the energy associated to the wastes with a known factor of energetic
conversion shown in the researched sample.
Key-words: solid wastes, industrial solid wastes, wastes inventory, energetic utilization.
i
Sumário
Lista de figuras .................................................................................................................................v
Lista de tabelas .............................................................................................................................. vii
Lista de nomenclatura .....................................................................................................................xi
1 Introdução......................................................................................................................................1
1.1 Objetivo geral.............................................................................................................................2
1.2 Objetivos específicos..................................................................................................................2
2 Revisão bibliográfica.....................................................................................................................3
2.1 Questão ambiental global e suas relações com o modelo de desenvolvimento
capitalista....................................................................................................................................3
2.2 Problemas ambientais associados ao descarte de resíduo nas metrópoles .................................9
2.3 Gestão de resíduo sólido industrial ..........................................................................................14
2.3.1 Conceitos de resíduo e resíduo sólido industrial ...................................................................17
2.3.2 Estratégias para gestão de resíduo sólido industrial.............................................................22
2.4 Inventário de resíduo sólido industrial .....................................................................................26
2.5 Uso da energia na indústria e as perdas associadas ao descarte de resíduo. ............................32
2.6 Mecanismos de recuperação energética de resíduo..................................................................34
2.7 Conclusões.......................................... .....................................................................................36
3 Metodologia ................................................................................................................................37
3.1 Proposição de metodologia para avaliação do potencial energético associado
ao resíduo sólido industrial ......................................................................................................37
3.1.1 Definição da área e período de tempo a ser considerado para estudo...................................41
3.1.2 Caracterização físico-ambiental e sócio-econômica da área em estudo ...............................41
3.1.3 Caracterização do setor industrial .........................................................................................42
ii
3.1.4 Inventário de resíduo - caracterização da gestão e gerenciamento de resíduo sólido
industrial................................................................................................................................43
3.1.5 Classificação do resíduo sólido industrial de acordo com o potencial de
aproveitamento energético ....................................................................................................46
3.1.6 Quantificação do resíduo passível de aproveitamento energético, considerando
o atual gerenciamento...........................................................................................................47
3.1.7 Estudo do potencial de aproveitamento energético do resíduo e definição do
mecanismo de conversão energética ....................................................................................48
3.1.8 Avaliação quantitativa da energia associada ao resíduo em função de sua destinação ........51
3.1.9 Avaliação da quantidade total de energia associada a resíduo sólido industrial para a região
estudada................................................................................................................................52
3.1.10 Aplicabilidade dos mecanismos de aproveitamento energético .........................................53
4 Verificação da metodologia proposta – estudo de caso na RMC................................................55
4.1 Caracterização da RMC ...........................................................................................................58
4.1.1 Definição espacial da área de estudo.....................................................................................58
4.1.2 Características sócio-econômicas e institucionais.................................................................60
4.1.2.1 Institucionalização da RMC...............................................................................................63
4.1.2.2 Demografia.........................................................................................................................63
4.1.2.3 Economia............................................................................................................................65
4.1.3 Características físico-ambientais...........................................................................................67
4.1.3.1 Urbanização na RMC.........................................................................................................68
4.1.3.2 Geração e destinação de resíduo urbano na RMC..............................................................70
4.1.3.3 Resíduo sólido industrial na RMC .....................................................................................72
4.2 Perfil do setor industrial na RMC ............................................................................................72
4.2.1 Características gerais.............................................................................................................73
4.2.2 Cadastro industrial da fiesp: distribuição dos estabelecimentos segundo o porte,
localização e ramo de atividade na RMC.............................................................................76
4.3 Inventário do resíduo sólido industrial na RMC ......................................................................79
4.3.1 Indústrias inventariadas.........................................................................................................80
4.3.2 Produção de resíduo sólido industrial na RMC.....................................................................82
4.3.3 Destinação de resíduo sólido industrial na RMC..................................................................89
iii
4.4 Energia associada ao resíduo sólido industrial na RMC..........................................................94
4.4.1 Classificação do resíduo sólido industrial segundo o potencial de aproveitamento
energético ..............................................................................................................................94
4.4.2 Estudo qualitativo do potencial de aproveitamento energético do resíduo sólido
industrial ...............................................................................................................................95
4.4.3 Estudo quantitativo do potencial de aproveitamento energético do resíduo sólido
industrial................................................................................................................................98
5. Conclusões e recomendações ...................................................................................................103
5.1 Quanto à metodologia proposta para avaliação da energia associada ao resíduo sólido
industrial.......................................................................................................................................103
5.2 Quanto à aplicação da metodologia para a Região Metropolitana de Campinas ...................106
5.2.1 Caracterização da Região Metropolitana de Campinas.......................................................107
5.2.2 Caracterização do setor industrial da RMC.........................................................................107
5.2.3 Inventário de resíduo sólido industrial da RMC .................................................................108
5.2.4 Energia associada ao resíduo sólido industrial da RMC.....................................................109
Referências ...................................................................................................................................111
Anexos..........................................................................................................................................123
Anexo A – Mapa da RMC na UGRHI–05 ...................................................................................124
Anexo B – Distribuição das indústrias, por município, na RMC.................................................125
Anexo C– Manual para preenchimento do MCE (memorial de caracterização de
Empreendimento) .......................................................................................................130
Anexo D – Inventário de resíduo sólido industrial das Regionais Piracicaba I e II.....................135
Anexo E – Relação das indústrias inventariadas, por município, e ramo de atividade nas
Regionais Piracicaba I e II ........................................................................................150
Anexo F – Descrição completa do resíduo sólido industrial inventariado na RMC ...................167
Anexo G – Distribuição da geração de resíduo sólido industrial, por tipo, nos municípios
da RMC .......................................................................................................................170
Anexo H – Estudo energético quali-quantitativo do resíduo sólido industrial na RMC..............191
iv
Lista de figuras
2.1 Hierarquia de gestão e gerenciamento de resíduo....................................................................16
2.2 Hierarquia de gerenciamento ambiental de resíduo .................................................................23
2.3 Distribuição da geração de resíduo sólido industrial, por classe, no Estado
de Pernambuco .........................................................................................................................27
2.4 Distribuição da geração de resíduo sólido industrial, por classe, no Estado do Paraná...........31
3.1 Rotas energéticas para resíduo sólido industrial ......................................................................38
3.2 Fluxograma proposto para metodologia para avaliação do potencial energético associado
ao resíduo sólido industrial ......................................................................................................40
4.1 Fluxograma da aplicação da metodologia para avaliação do potencial energético
associado ao resíduo sólido industrial da RMC .......................................................................57
4.2 Localização da RMC no Estado de São Paulo .........................................................................59
4.3 Divisão político-administrativa da RMC ................................................................................59
4.4 Situação da RMC quanto à qualidade dos aterros de resíduo sólido urbano
(% da qualidade por município) ...............................................................................................71
4.5 Situação da RMC quanto ao índice de esgoto tratado (% dos municípios) .............................71
4.6 Distribuição da geração de resíduo sólido industrial na RMC, segundo a periculosidade ......83
B.1 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Campinas........125
B.2 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em
S. A. de Posse......................................................................................................................125
B.3 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Itatiba .............125
B.4 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Holambra........125
B.5 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Pedreira ..........126
v
B.6 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Santa Bárbara
D´Oeste................................................................................................................................126
B.7 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em
Artur Nogueira ....................................................................................................................126
B.8 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em
Nova Odessa........................................................................................................................126
B.9 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Indaiatuba.......127
B.10 - Distribuição dos Estabelecimentos Industriais por ramo de atividade em Cosmópolis....127
B.11 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Hortolândia...127
B.12 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Paulínia.........127
B.13 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Sumaré .........128
B.14 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Monte Mor ...128
B.15 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Jaguariúna ....128
B.16 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Americana ....128
B.17 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Vinhedo........129
B.18 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Valinhos .......129
B.19 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Amparo.........129
G.1 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Americana.............170
G.2 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Artur Nogueira......170
G.3 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Campinas ..............171
G.4 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Cosmópolis ..........171
G.5 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Engo Coelho ..........172
G.6 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Holambra ..............172
G.7 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Hortolândia ...........173
G.8 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Indaiatuba .............173
G.9 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Itatiba ....................174
G.10 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Jaguariuna...........174
G.11 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Monte Mor..........175
G.12 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Nova Odessa .......175
G.13 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Paulínia ...............176
G.14 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Pedreira...............176
vi
G.15 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Sta Bárbara
D’Oeste...............................................................................................................................177
G.16 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Sto Antônio
de Posse ...............................................................................................................................177
G.17 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Sumaré ................178
G.18 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Valinhos..............178
G.19 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Vinhedo ..............179
vii
Lista de Tabelas
2.1 Listagens de resíduo perigoso e de padrões de concentração de poluentes .............................19
2.2 Características do resíduo sólido e sua importância no planejamento do sistema de manejo
integrado de resíduo ................................................................................................................21
2.3 Geração total de resíduo sólido industrial, por classe, no Estado de Pernambuco,
em t/ano e m3/ano ....................................................................................................................27
2.4 Geração de resíduo sólido industrial, por classe e tipologia, no Estado de Pernambuco,
em t/ano ....................................................................................................................................28
2.5 Distribuição da geração total dos tipos de resíduo sólido industrial, por tipologia, para o
Estado de Pernambuco (t/ano)..................................................................................................28
2.6 Inventário de resíduo sólido industrial gerado, por regional, do Estado de
São Paulo (t/ano) ......................................................................................................................32
2.7 Fatores de conversão energética para resíduo ..........................................................................34
3.1 Inventário de resíduo sólido industrial .....................................................................................46
3.2 Classificação energética de resíduo sólido industrial...............................................................47
3.3 Fatores de conversão energética para resíduo ..........................................................................49
3.4 Avaliação quantitativa da energia associada ao resíduo sólido industrial ...............................52
4.1 População e taxa anual de crescimento da RMC por município..............................................64
4.2 Sub-bacias da UGRHI 05 por município da RMC...................................................................68
4.3 Situação do resíduo sólido e esgoto sanitário na RMC............................................................70
4.4 Participação na produção industrial dos diversos ramos na industria de transformação da
RMC (%) ..................................................................................................................................73
4.5 Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo, no Estado de São Paulo
e na RMC .................................................................................................................................74
viii
4.6 Total de estabelecimentos industriais, por município, em 2001 ..............................................74
4.7 Especializações produtivas, por município, na RMC ..............................................................75
4.8 Algumas das principais empresas industriais da RMC ............................................................76
4.9 Distribuição dos estabelecimentos industriais do Estado de São Paulo por regiões
administrativas e porte .............................................................................................................77
4.10 Distribuição dos estabelecimentos industriais, segundo o porte, na RMC ............................77
4.11 Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, na RMC...................78
4.12 Distribuição dos estabelecimentos industriais, por município, na RMC ...............................79
4.13 Distribuição das indústrias inventariadas, por município, na RMC.......................................80
4.14 Distribuição dos ramos industriais inventariados por município e na RMC.........................81
4.15 Participação percentual por município na geração total e por classe de RSI........................82
4.16 Distribuição da geração de resíduo sólido industrial, por tipo, na RMC ...............................83
4.17 Distribuição do resíduo sólido industrial classe I na RMC....................................................86
4.18 Distribuição do resíduo sólido industrial classe II e III na RMC...........................................86
4.19 Quadro dos ramos industriais e geração de resíduo sólido industrial na RMC......................87
4.20 Destinação de resíduo sólido industrial na RMC...................................................................89
4.21 Distribuição dos tipos de destino, por município, da RMC – Parte I ....................................92
4.22 Distribuição dos tipos de destino, por município, da RMC – Parte II ...................................93
4.23 Classificação energética do resíduo sólido destinado ao estudo quantitativo ........................94
4.24 Estudo qualitativo da energia associada a resíduo sólido industrial na RMC........................96
4.25 Energia associada a resíduo sólido industrial, na RMC, por forma de energia.....................99
4.26 Energia associada a resíduo sólido industrial, por município, na RMC ..............................100
4.27 Energia associada a resíduo sólido industrial e a resíduo sólido domiciliar na RMC .........102
C.1 Dicionário de códigos de resíduo ..........................................................................................130
C.2 Dicionário de códigos de resíduo não-perigoso ....................................................................131
C.3 Dicionário de códigos para sistemas de armazenamento, recuperação, tratamento
e disposição final de resíduo sólido........................................................................................132
D.1 Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba I .........................................135
D.2 Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba II.........................................143
E.1 Relação das indústrias inventariadas no Município de Americana .......................................150
E.2 Relação das indústrias inventariadas no Município de Arthur Nogueira ..............................153
ix
E.3 Relação das indústrias inventariadas no Município de Campinas.........................................153
E.4 Relação das indústrias inventariadas no Município de Cosmópolis......................................154
E.5 Relação das indústrias inventariadas no Município de Engenheiro Coelho..........................156
E.6 Relação das indústrias inventariadas no Município de Holambra.........................................156
E.7 Relação das indústrias inventariadas no Município de Hortolândia......................................156
E.8 Relação das indústrias inventariadas no Município de Indaiatuba ........................................158
E.9 Relação das indústrias inventariadas no Município de Itatiba...............................................158
E.10 Relação das indústrias inventariadas no Município de Jaguariúna......................................158
E.11 Relação das indústrias inventariadas no Município de Monte Mor.....................................159
E.12 Relação das indústrias inventariadas no Município de Nova Odessa..................................161
E.13 Relação das indústrias inventariadas no Município de Paulínia..........................................162
E.14 Relação das indústrias inventariadas no Município de Pedreira..........................................163
E.15 Relação das indústrias inventariadas no Município de Santa Bárbara D’Oeste ..................164
E.16 Relação das indústrias inventariadas no Município de Santo Antônio de Posse.................165
E.17 Relação das indústrias inventariadas no Município de Sumaré...........................................166
E.18 Relação das indústrias inventariadas no Município de Valinhos ........................................166
E.19 Relação das indústrias inventariadas no Município de Vinhedo .........................................166
F.1 Descrição completa do resíduo sólido industrial inventariado na RMC................................167
G.1 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Americana .......................................180
G.2 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Arthur Nogueira ..............................181
G.3 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Campinas.........................................181
G.4 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Cosmópolis......................................182
G.5 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Engenheiro Coelho..........................182
G.6 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Holambra.........................................183
G.7 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Hortolândia......................................183
G.8 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Indaiatuba........................................184
G.9 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Itatiba...............................................184
G.10 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Jaguariúna .....................................185
G.11 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Monte Mor ....................................185
G.12 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Nova Odessa..................................186
G.13 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Paulínia..........................................186
x
G.14 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Pedreira .........................................187
G.15 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Santa Bárbara D'Oeste...................187
G.16 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Santo Antônio de Posse.................188
G.17 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Sumaré...........................................188
G.18 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Valinhos ........................................189
G.19 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Vinhedo .........................................190
H.1 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Americana..........................191
H.2 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Arthur Nogueira.................195
H.3 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Campinas ...........................196
H.4 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Cosmópolis ........................200
H.5 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Engenheiro Coelho ............202
H.6 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Holambra ...........................203
H.7 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Hortolândia ........................204
H.8 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Indaiatuba ..........................207
H.9 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Itatiba .................................210
H.10 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Jaguariúna ........................212
H.11 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Monte Mor .......................213
H.12 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Nova Odessa ....................214
H.13 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Paulínia ............................216
H.14 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Pedreira ............................220
H.15 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Santa Bárbara D'Oeste .....221
H.16 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Santo Antônio da Posse ...222
H.17 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Sumaré .............................223
H.18 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Valinhos...........................227
H.19 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Vinhedo............................229
xi
Nomenclatura
Abreviaturas, siglas e símbolos
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ACV – Análise de Ciclo de Vida
Admin - Administrativa
Br - Bromo
C/N – Relação carbono nitrogênio
CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem
CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
Cl - Cloro
CO2 – Dióxido de Carbono
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
EMPLASA
F - Flúor
FAB. - Fabricação
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
H - Hidrogênio
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis
IBGE – Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
MMA – Ministério do Meio Ambiente
MME – Ministério das Minas e Energia
N - Nitrogênio
xii
NOx – Óxido de Nitrogênio
O - Oxigênio
P - Fósforo
P2 – Prevenção à poluição
pH – Potencial de hidrogênio iônico
RAC – Região Administrativa de Campinas
REPROC. – Reprocessamento
RES. - Resíduo
RMC – Região Metropolitana de Campinas
RSI – Resíduo sólido industrial
S - Enxofre
SEAD – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
SOx – Óxido de Enxofre
UGRHI – Unidade de Gerenciamento
1
CAPÍTULO 1 Introdução
Uma característica marcante da vida humana, no mundo moderno, é a convivência com a
complexidade dos resíduos. Há uma grande quantidade e diversidade de substâncias e materiais
sendo lançados no ambiente devido às atividades do homem.
As metrópoles destacam-se como grandes consumidores de energia e fontes geradoras de
resíduo sólido, uma vez que abrigam as maiores densidades populacionais e de atividades
urbano-industriais.
Observa-se que o lançamento indiscriminado de resíduo sólido no ambiente implica em
problemas ambientais e desperdício de energia.
Quanto à gestão e gerenciamento de resíduo sólido industrial (RSI), no Brasil, observa-se
os seguintes aspectos: existência de poucos estudos sistemáticos sobre o tema (SCHNEIDER,
BETTIN e PARISE JUNIOR, 2000); a quantidade e qualidade do resíduo gerado assume
importância considerável no processo de degradação do ambiente; em algumas regiões não há
oferta de unidades de tratamento e destinação final compatíveis com o grau de industrialização,
ocasionando o lançamento inadequado de resíduo no ambiente (SCHNEIDER, BETTIN e
PARISE JUNIOR, 2000); figuram, entre os principais geradores de resíduo industrial, o Estado
de São Paulo, através da Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, Campinas,
Sorocaba e Vale do Paraíba (SIGNUS, 2003).
2
No caso do Estado de São Paulo, há 255 áreas contaminadas por RSI cadastradas pela
CETESB (CETESB, 2003b), entre estas, 40 situam-se na Região Metropolitana de Campinas.
Diante deste quadro de inadequação, quanto à gestão e gerenciamento do RSI, e do
potencial energético contido neste tipo de resíduo, concebeu-se o presente trabalho.
1.1 Objetivo geral
O objetivo geral é propor uma metodologia para a avaliação do potencial energético
associado ao resíduo sólido industrial.
1.2 Objetivos específicos
Os objetivos específicos são:
a) buscar e propor fontes e tipos de dados que possibilitem a caracterização da região/cidade
em estudo quanto a aspectos sócio-econômicos e ambientais;
b) buscar fontes, tipos de dados e procedimentos para apresentação do perfil do setor
industrial e da produção e destinação de resíduo sólido industrial na região/cidade em
estudo;
c) buscar formas para caracterização e classificação do resíduo sólido industrial, na área em
estudo, de acordo com seu potencial de aproveitamento energético;
d) buscar formas para avaliação quantitativa da energia associada ao resíduo sólido industrial
na área em estudo;
e) aplicar a metodologia proposta para a estimativa de energia passível de recuperação,
considerando as características do resíduo descartado na RMC; e,
f) determinar os potenciais benefícios energéticos e ambientais envolvidos na recuperação
energética de resíduo sólido industrial da RMC, na metodologia proposta.
3
Capítulo 2 Revisão Bibliográfica
Foi realizada uma revisão bibliográfica que aborda a questão do consumo de energia e
produção de resíduo na sociedade moderna, buscando os seguintes aspectos: a questão ambiental
global e o modelo de desenvolvimento capitalista, problemas ambientais associados ao descarte
de resíduo nas metrópoles, alternativas para gestão e gerenciamento de resíduo sólido industrial,
informações do inventário de resíduo sólido industrial em alguns estados brasileiros, uso da
energia na indústria e mecanismos de recuperação energética de resíduo.
2.1 Questão ambiental global e suas relações com o modelo de desenvolvimento capitalista
O desenvolvimento promovido através do avanço tecnológico e da industrialização
implicou na deterioração ambiental e no crescimento da pobreza em alguns países,
principalmente, nos países subdesenvolvidos. O desafio do desenvolvimento, no século passado,
esteve diretamente associado à revisão da própria concepção de desenvolvimento, atrelada à idéia
de progresso representada por crescimento econômico e industrialização, às custas do uso
intensivo de energia, da exaustão dos recursos naturais e poluição ambiental (ALTVATER,
1995).
De modo geral, verifica-se, em todo o planeta, a intensificação dos riscos associados ao
processo de industrialização, representados pelo crescimento da fome, da violência, da
degradação ambiental, escassez de recursos naturais, crise econômica, etc. Todas estas questões
afetam, negativamente, a qualidade de vida humana, desde condições objetivas como emprego,
4
habitação e saneamento, a condições subjetivas, relacionadas a aspectos culturais, afetivos,
crenças e valores, etc (BARBOSA, 1999).
A intensificação e ampliação, a nível planetário, das atividades do capitalismo industrial,
através da globalização da economia e do comércio, resultaram em agravamento dos problemas
ambientais decorrentes da disseminação internacional da poluição e dos riscos, facilitada pelo
caráter transnacional da produção e do comércio (BARBOSA, 1999 e SANTOS, 2002).
A contradição entre desenvolvimento e ambiente tornou-se, ainda, mais clara nas últimas
décadas e o surgimento do movimento ambientalista e de estudos científicos e conferências
destinados a discutir e buscar soluções para a crescente degradação ambiental no planeta
evidenciaram o tamanho do problema, que passou a ser tema constante em discussões
governamentais e não governamentais em todo o mundo ( BRÜSEKE, 1996).
O desenvolvimento tecnológico possibilita novos padrões de consumo e comportamento
que têm implicado em impacto ambiental crescente. Por outro lado, grande parcela da população
mundial, ainda, não tem suas necessidades básicas atendidas. A elevação do padrão mundial de
consumo, para os níveis praticados, atualmente, no mundo desenvolvido, revela-se improvável
devido à capacidade limitada de suporte dos recursos do planeta (ALTVATER, 1995).
Assim:
“a síntese possível para este final de século pode ser caracterizada pelo esgotamento de um
estilo de desenvolvimento que se mostrou ecologicamente predatório no uso de recursos naturais;
socialmente perverso, na geração de pobreza e de desigualdade; politicamente injusto, na
concentração de poder; culturalmente alienado, em relação à natureza; e, eticamente censurável,
no respeito aos direitos humanos e aos das demais espécies ” (GUIMARÃES, 1999, p.1).
Os impactos do consumo da sociedade são grandes responsáveis pela deterioração
ambiental, seja no processo de extração de matéria prima, seja no processo produtivo
propriamente dito ou, mesmo, no consumo e descarte dos produtos (SMA,1997).
5
No início da civilização, a energia utilizada era, basicamente, a energia solar obtida através
da fotossíntese e o resíduo produzido neste período era, sobretudo, composto por excrementos e
biomassa morta. O material utilizado nas diversas atividades era substancialmente de origem
natural e o ambiente não tinha maiores dificuldades em reabsorvê-lo. As transformações
industriais, ocorridas no século XIX, deram início à produção de grandes quantidades de energia
e de bens de consumo, alterando o equilíbrio dos ciclos naturais de decomposição e reciclagem
da matéria orgânica devido à maior quantidade de resíduo gerado e, especialmente, à qualidade
deste, com o surgimento do resíduo sintético e o orgânico de difícil decomposição (GANDOLLA
e DUGNANI, 1990; TRONCONI et al, 1991).
O sistema tecnológico atual, movido à custa de grandes aportes energéticos, apresenta
limites à sua manutenção: o primeiro, vincula-se ao uso predominante de energia obtida de
recursos não renováveis, os combustíveis fósseis, responsáveis pela liberação de CO2 na
atmosfera e gases de enxofre, nitrogênio, entre outros poluentes. O segundo, refere-se à produção
de resíduo, resultante da produção industrial, em níveis superiores à capacidade de suporte dos
ecossistemas, com o conseqüente comprometimento da vida no planeta (TRONCONI et al,
1991).
A deterioração ambiental decorrente das atividades industriais, da geração e uso da energia,
e a disposição inadequada de resíduo urbano (líquido e sólido) afetam não só à saúde, como de
um modo geral, à qualidade de vida da população. São manifestações locais de um fenômeno
global representado pelo avanço da industrialização e dos problemas sócio-ambientais em escala
planetária (FERREIRA, 1998).
Os problemas ambientais relacionados ao uso da energia obtida dos combustíveis fósseis
envolvem impactos ambientais regionais e globais ocasionados pela emissão de gases precursores
do fenômeno da acidificação (NOx e SOx, principalmente) e de gases responsáveis pelo efeito
estufa (GOLDEMDERG, 2002; CETESB, 2002c). De acordo com Goldemberg (2002), as
emissões antropogênicas de gases do efeito estufa, em sua maior parte, provenientes da produção
e uso de energia, estão alterando a atmosfera de tal modo a, possivelmente, ocorrer uma
influência visível no clima global.
6
Existe, atualmente, no mundo, dois bilhões de pessoas sem acesso aos serviços de energia
e, no final do século 21, haverá mais quatro bilhões de habitantes no planeta (NAKICENOVIC,
2002). De acordo com Silva e Bermann (2002), a relação histórica entre o consumo de energia e
o desenvolvimento das sociedades mostra que quanto mais acentuado é este processo, maior a
quantidade de energia consumida. Apesar das iniciativas de eficiência energética, a validade
desta relação projeta um futuro sombrio para a humanidade, uma vez que estas iniciativas, ainda,
não são suficientes para reduzir o consumo mundial de energia e o processo de desenvolvimento
é contínuo, conseqüentemente, se a oferta de energia for proporcionada por sistemas altamente
poluidores, como os atuais padrões de produção e consumo de energia, baseados em
combustíveis fósseis, haverá um inevitável aumento dos problemas ambientais no planeta.
Respostas às contradições do atual modelo de desenvolvimento capitalista industrial
apontam para opções que contemplem três aspectos: eficiência econômica, sustentabilidade
ambiental e justiça social, baseando-se numa profunda consciência das causas da crise da
sociedade moderna e suas formas de manifestação (BRÜSEKE, 1996).
Reis e Silveira (2000) enfatizam que, há algumas décadas, vêm ocorrendo drásticas
mudanças nos paradigmas que orientam a organização da sociedade humana, decorrente da
conscientização, quanto aos impactos irreversíveis que o desequilíbrio ambiental pode provocar
sobre sistemas naturais e humanos.
Uma sociedade sustentável implica em grandes mudanças sociais, econômicas e culturais
em relação à atual, que se traduzem em: melhor distribuição de renda, disseminação da educação
e informação, maior participação social, novos processos de produção, adequação dos padrões de
consumo globais à capacidade de suporte do planeta, entre outros. Diversos caminhos têm sido
buscados para alcançá-la, o que é bom que aconteça, mesmo que nem todos se mostrem eficazes,
pois a política da sustentabilidade é a política genérica da mudança social e política, não a de uma
ou outra teoria (O´riordan apud MARINHO, 2001).
Neste sentido, destaca-se a importância de políticas públicas na promoção de um tipo de
desenvolvimento que inclua o cidadão, as instituições públicas e privadas e os demais atores
7
como agentes ativos no processo de busca da sustentabilidade ambiental (SEN, 2000;
GUIMARÃES, 1999).
“Antes de reduzir a questão ambiental a argumentos técnicos para a tomada de decisões
racionais, deve-se forjar alianças entre os distintos grupos sociais capazes de impulsionar as
transformações necessárias (GUIMARÃES, 1999, p.3)”.
Já na Agenda 21 (2002), documento resultante da Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento, Rio-92, são propostas, aos diversos países do mundo,
medidas para garantia do desenvolvimento sustentável no século XXI, visando à melhoria da
qualidade de vida para as atuais e futuras gerações. Tratam-se de transformações de caráter
científico, tecnológico, cultural e de valores, estimulando à adoção de padrões sustentáveis de
produção e consumo. É destacado, ainda, nos capítulos 19, 20, 21 e 22, a necessidade do manejo
ambientalmente saudável de substâncias químicas tóxicas, resíduo perigoso, resíduo sólido e
resíduo radioativo, respectivamente. Nestes capítulos, é proposto, como meta, a redução ao
mínimo do uso e produção deste material, através de programas de prevenção da poluição, uso de
tecnologias limpas, entre outras medidas. No caso do resíduo sólido, é recomendada a seguinte
hierarquia de objetivos: redução ao mínimo da geração de resíduo; aumento ao máximo da
reutilização e reciclagem ambientalmente saudáveis; promoção do depósito e tratamento
ambientalmente saudáveis de resíduo; e, ampliação do alcance dos serviços que se ocupam de
resíduo.
Quanto à energia, destaca-se, como a mais importante conquista da Rio-92, a Convenção
sobre Alterações Climáticas, que vigora desde 1994, como principal instrumento para a redução
dos gases do efeito estufa. O encaminhamento deste processo resultou na proposição do
Protocolo de Kyoto, em 1997, que estabeleceu metas e criou instrumentos para mitigação de
emissões de gases do efeito estufa. O Protocolo, no entanto, só entrará em vigor quando obtiver
as assinaturas dos países, que juntos, sejam responsáveis pela emissão de 55% dos gases de efeito
estufa. Durante a 6a Conferência das Partes – COP, realizada em julho de 2001, em Bonn, na
Alemanha, o Protocolo completou 178 assinaturas, que ainda não são suficientes para que passe a
vigorar como lei (CETESB, 2004).
8
Nakicenovic (2002) observa que o crescimento em pesquisa e desenvolvimento para novas
tecnologias energéticas são pré-requisitos para o alcance de cenários sustentáveis nos sistemas
energéticos no século 21. Em geral, mudanças políticas e comportamentais significativas serão
necessárias nas próximas décadas para alcançar caminhos mais sustentáveis para o
desenvolvimento.
Segundo Silva e Bermann (2002), para minimização dos impactos negativos dos padrões
de produção e consumo de energia sobre o ambiente, três estratégias de ação estão sendo
implementadas no mundo inteiro: inibição, mitigação e reestruturação. As estratégias de inibição
buscam restringir o consumo das fontes energéticas mais poluidoras. Como exemplo,
mencionam-se as multas e os impostos verdes, as legislações ambientais e os cortes de subsídios
da energia. As estratégias de mitigação objetivam minimizar ou evitar os impactos ambientais
provocados pela produção e consumo de energia. As estratégias de reestruturação visam a
modificar as estruturas dos sistemas energético e produtivo, bem como os hábitos da sociedade,
através, por exemplo, da substituição de fontes energéticas, da produção de materiais menos
intensivos no uso de energia, da utilização de tecnologias mais eficientes e da reestruturação do
sistema de transporte. Estes autores concluem, ressaltando, que o êxito das políticas de redução
dos impactos ambientais decorrentes dos padrões energéticos, em muitos casos, significa a
adoção da complementaridade das estratégias mencionadas.
No que se refere às políticas ambientais, Andrade, Marinho e Kiperstok (2001) observaram
que a década de 90 foi marcada pela Rio-92 e pela conscientização da responsabilidade de todos
os agentes da sociedade no trato da questão ambiental, que era considerada, até então, uma
externalidade negativa dos processos produtivos. Este entendimento traduziu-se numa nova
percepção dos setores produtivos da relação entre “empresa e ambiente”, expressa através da
internalização de externalidades negativas; otimização do uso dos recursos naturais; marketing de
produtos e processos mais limpos; surgimento de programas voluntários de gestão ambiental,
entre outros. Ainda, segundo os autores, diante deste novo contexto, o início do novo milênio
caracteriza-se por um cenário marcado pelo desafio da construção de um enfoque, ainda, mais
inovador para o trato dos impactos ambientais dos processos produtivos, com a criação de
oportunidades para o fortalecimento dos conceitos de prevenção da poluição e produção limpa.
9
Esta pode ser obtida através da sua incorporação nas políticas públicas e nos instrumentos de
regulamentação ambiental, uma vez que a adoção de estratégias preventivas visando à proteção
do ambiente e à saúde da população, pautadas na abordagem de “antecipar e prevenir”, tem sido
reconhecida como um passo à frente em relação à adoção de medidas de “fim de tubo” e,
portanto, mais próximas aos caminhos da sustentabilidade.
2.2 Problemas ambientais associados ao descarte de resíduo nas metrópoles
O processo de urbanização no Brasil foi, comparativamente, muito mais rápido que o
observado nos países europeus e nos EUA, tendo se consolidado em mais ou menos meio século,
dependendo do conceito adotado para “urbano”. Ao esvaziamento relativo do campo, assistiu-se,
de 1940 a 2000, a um transbordamento periférico de inúmeras cidades brasileiras, que
absorveram o fluxo de migrantes vindos do campo (MORETTI e JANNUZZI, 2002).
Segundo Ribeiro (1995), no século XX, ocorreu, no Brasil, uma urbanização caótica, que
levou o país a possuir algumas das maiores cidades do mundo, como São Paulo e Rio de Janeiro,
com o dobro da população de algumas das maiores cidades do primeiro mundo, mas dez vezes
menos dotadas de serviços urbanos e de oportunidades de trabalho.
Para Candaval e Gomide (2002), a formação dos espaços metropolitanos não é um processo
novo mas, nas últimas décadas, os analistas e planejadores urbanos têm identificado mudanças
substanciais nas funções e na morfologia das grandes metrópoles, em decorrência do avanço nas
tecnologias de comunicação, do processo de globalização da economia e dos novos paradigmas
de organização do trabalho e dos processos produtivos.
De acordo com Scott et al. apud Bueno, Machado e Silva Filho (2002), existem no mundo,
atualmente, cerca de 20 metrópoles com mais de 10 milhões de habitantes e 300 cidades-região
com mais de um milhão de habitantes, ancorando grandes estruturas de produção, distribuição e
consumo. Segundo Bueno, Machado e Silva Filho (2002), nessas regiões, a paisagem é veloz e
vorazmente transformada, ecossistemas naturais e áreas rurais dão lugar a ambientes
profundamente alterados pelo uso humano, apresentando diversificadas estruturas: casas,
10
indústrias, galpões, loteamentos entremeados de áreas rurais ou periurbanas e depósitos de lixo e
“bota-foras” produzidos pela concentração da atividade industrial e urbana. Estes autores
concluem, destacando, que as metrópoles modernas são capazes de construir a fragmentação do
tecido urbano, a heterogeneidade sociocultural, a intensificação da dicotomia opulência e pobreza
e a degradação ambiental.
Para Grostein e Jacobi (2003), no contexto urbano brasileiro, os problemas ambientais têm-
se avolumado a passos agigantados e sua lenta resolução tem-se tornado de conhecimento público
pela virulência dos impactos: aumento desmesurado da geração de resíduo sólido e, conseqüente,
dificuldade em administrar áreas para o seu despejo; enchentes cada vez mais freqüentes;
prejuízos causados pela poluição à saúde da população, entre outros. Ampliar o debate público
sobre a sustentabilidade urbana é uma forma de criar condições para a reflexão sobre mudanças
que se fazem necessárias em relação a estilos de vida, redução do desperdício, conscientização
sobre a escassez de recursos naturais, fortalecimento de uma visão co-responsável (na qual
prevaleça a noção de interesse coletivo), formulação de políticas públicas em torno da
valorização da participação dos cidadãos e reconhecimento das demandas e ações de resistência
em face da degradação sócio-ambiental.
Segundo Urbini, Conti e Gavasci (1999), a questão do resíduo se insere no complexo
quadro dos fatores de degradação ambiental, relacionados entre si, que geram a poluição hídrica,
problemas com o trânsito, ruídos, poluição atmosférica, entre outros, que caracterizam a precária
qualidade de vida nas cidades contemporâneas. Para estes autores, o problema do resíduo resulta
do modelo de desenvolvimento das modernas aglomerações urbanas, especialmente, as grandes
cidades, crescidas sem planejamento territorial, e do uso dos recursos naturais, acarretando
impactos ao ambiente e à saúde da população.
Sobre a poluição urbana, Branco (1989) observa que os resíduos da cidade são dispostos
em vazadouros, soterrados em aterros ou lançados ao solo e aos rios na forma de esgoto e à
atmosfera, na forma de gases, fumaças e material particulado. O resíduo sólido, ou lixo,
representa um aspecto dos rejeitos de uma comunidade, que gera, também, resíduos líquido e
gasoso.
11
A produção de resíduo urbano resulta das diversas atividades desenvolvidas pelo homem
nas cidades e depende, basicamente, de dois fatores: crescimento demográfico e intensidade da
industrialização (LIMA, 1995). O aumento populacional leva a um incremento na produção e
consumo de alimentos e produtos acabados, gerando, assim, maior quantidade de resíduo. O
resíduo sólido, quando lançados no solo, em áreas habitadas (terrenos baldios, cursos d'água,
encosta, etc.) ou longe das aglomerações urbanas, nos chamados lixões, provocam a poluição do
solo, das águas e do ar, através do chorume e da emanação de gases. Além disso, ameaça a saúde
humana através do contato direto ou devido à proliferação de vetores transmissores de doenças.
Provocam a poluição visual e olfativa (mau odor) e, a depender das condições geomorfológicas,
pode ocorrer deslizamento de solo, desmoronamento da massa de resíduo, entre outros impactos
negativos, como riscos para aeronaves, etc.(LIMA,1995; EPAL, 2000).
Deve-se destacar a atração que os depósitos a céu aberto exercem sobre os catadores. Estes
sobrevivem comercializando o resíduo reciclável coletado nos lixões e trabalham sem as mínimas
condições de higiene, constituindo um lamentável quadro de degradação social.
De acordo com O SANEAMENTO... (2002), os números revelados pela Pesquisa Nacional
de Saneamento Básico, realizada em 2000, pelo IBGE, evidenciam a precariedade que, ainda,
predomina, em grande parte, nas municipalidades brasileiras. No que concerne à destinação do
resíduo coletado, 71,5% dos distritos, que dispõem de coleta, despejam o resíduo sólido em
vazadouros a céu aberto. São coletados, no Brasil, diariamente, 228 mil toneladas de resíduo
sólido. Deste total, apenas, 36,1% vai para aterros sanitários, 37% vai para aterros controlados
(ou seja, aterros que atendem a parte dos requisitos técnicos para disposição dos resíduos), 22,5%
é disposto em vazadouros e o restante vai para unidades de tratamento como triagem,
compostagem e incineração.
Quanto ao resíduo industrial, O SANEAMENTO... (2002) destaca que a situação é bastante
precária, uma vez que, 88,4% dos municípios pesquisados não controlam este resíduo.
Acrescenta que, do resíduo industrial coletado pela municipalidade, a maior parte é disposta
juntamente com o resíduo doméstico.
12
Segundo Schneider, Bettin e Parise Junior (2000), a alta concentração industrial em
algumas regiões do país e a carência de instalações e locais adequados para o tratamento e
destinação do resíduo gerado têm se configurado num problema ambiental nos grandes centros.
Destaca-se que, do ponto de vista legal, tanto no Brasil, como no exterior, o responsável
pelo gerenciamento deste resíduo é o produtor, que tem a responsabilidade de adotar práticas de
manejo que impeçam a poluição do ambiente (FIUZA e BATISTA, 2000).
Schneider, Bettin e Parise Junior ( 2000 ) afirmam que, no caso brasileiro, há uma carência
de estudos sistemáticos sobre o tema. Acrescentam que os inventários de resíduo industrial
realizados no Brasil iniciaram em 1988 e não foram divulgados em âmbito nacional, não sendo
possível estimar a quantidade e as fontes geradoras. Schneider, Bettin e Parise Junior ( 2000 )
ressaltam que a diversidade e o porte do parque industrial brasileiro permitem afirmar que, em
termos ambientais, a quantidade e a qualidade do resíduo gerado assume importância
considerável no processo de degradação do ambiente.
Quanto ao resíduo industrial perigoso, Carlos (2002) enfatiza que a prática tradicional de se
enterrar o resíduo em um canto do terreno da própria empresa, sem o controle necessário, vem
disseminando, no território, autênticas bombas de efeito retardado, uma vez que, a contaminação
resultante do lançamento indiscriminado de resíduo, às vezes, só se faz sentir após muitos anos,
levando ao total comprometimento da área, em um quadro irreversível.
De acordo com Signus (2003), citando dados da ABETRE – Associação Brasileira de
Empresas de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais, os principais centros
geradores de resíduo industrial são: no Estado de São Paulo, Região metropolitana de São Paulo,
Baixada Santista, Campinas, Sorocaba e Vale do Paraíba; no Rio de Janeiro, Região
Metropolitana e Vale do Paraíba carioca; na Bahia, a geração está concentrada no Pólo Industrial
de Camaçari; em Minas Gerais, na região Metropolitana e no sul do Estado; no Paraná, por
exemplo, a região Metropolitana de Curitiba responde pela maior parte da geração de resíduo; e,
no Rio Grande do Sul, a Região Metropolitana de Porto Alegre concentra a maior geração de
resíduo.
13
No Estado de São Paulo, unidade da federação com maior concentração industrial, o quadro
ambiental da última década reflete o modelo de desenvolvimento adotado na região e as
deficiências das políticas públicas na área ambiental. Verifica-se o uso intensivo dos recursos
naturais, a concentração urbana e a degradação ambiental. As atividades urbano-industriais no
Estado têm gerado escassez de água, acúmulo de resíduo sólido no ambiente, poluição do ar,
esgoto descartado “in natura”, entre outros (HOGAN et al, 2000). Quanto à atividade industrial,
Hogan et al (2000) avaliam que o parque industrial do Estado, em decorrência da velocidade com
que foi implantado e da utilização que faz de processos tecnológicos com grande capacidade de
transformação, além de explorar irracionalmente os recursos naturais, consome altas quantidades
de matérias-primas e energia, produzindo enormes volumes de rejeitos, sem levar em conta sua
disposição adequada.
Destaca-se, como exemplo mais gritante da necessidade da adequada gestão de resíduo
sólido industrial no Estado de São Paulo, o caso da contaminação do solo por este resíduo.
Segundo MMA (2003a), citando CETESB/GTZ, em diagnóstico preliminar efetuado em
1995/1996 para a Região Metropolitana de São Paulo, observou-se cerca de 116 lixões de resíduo
doméstico e industrial, sem qualquer controle, e 2.300 áreas potencialmente contaminadas em
função de atividades industriais na RMSP.
No Estado de São Paulo, são gerados, anualmente, 535 mil toneladas de resíduo Classe I,
perigoso, e 25 milhões de toneladas de resíduo Classe II, de acordo com levantamento realizado
em 1996 (UNILIVRE, 2003 e VENTURA e BRANDÃO, 2002). Revista Saneamento Ambiental
apud Unilivre (2003) observa que a principal atividade industrial geradora de resíduo perigoso é a
química, que gera 177 mil t/ano, correspondendo a, aproximadamente, 33% do total de resíduo
Classe I gerado no Estado.
De acordo com INTER apud MMA (2003a), comentando dados do ano de 1995/1996 para
a Região Metropolitana de São Paulo, do total de 2,5 milhões de toneladas de resíduo industrial
gerado por ano, 188 mil toneladas são consideradas tóxicas (classe I), das quais 44% são
depositadas de forma inadequada e o restante é estocado ou recebe algum tratamento. O
tratamento mais comum é a incineração. Cerca de 20 mil toneladas são queimadas, anualmente,
14
em uma das 13 instalações existentes. A maior parte do resíduo industrial, no entanto, é resíduo
classe II. Destes, 56% é tratado ou estocado. A outra parte é depositada em aterros e lixões, sendo
que 866 mil toneladas por ano (84%) são depositadas em locais inadequados. A principal forma
de destinação de resíduo sólido industrial continua sendo o depósito em lixões municipais(14%) e
lixões particulares (20%). O resíduo, ainda, é estocado em lagoas (12%), vendido a terceiros
(17%) ou processado ou reciclado externamente (17%).
De acordo com CETESB (2003 b), até maio de 2002, havia, no Estado de São Paulo, 255
áreas contaminadas cadastradas pela CETESB, incluindo situações que foram amplamente
divulgadas na imprensa, inclusive na Região Metropolitana de Campinas, como os diques de cal
da Solvay Indupa do Brasil S/A; o Conjunto Habitacional Barão de Mauá, construído sobre
antigo lixão clandestino; o Centro Industrial da Shell em Paulínia; o Aterro Mantovani, em Santo
Antônio de Posse; e, as bases de distribuição de combustível da Esso Brasileira de Petróleo Ltda
e da Shell Brasil S/A, em São Paulo, para indicar apenas os casos de maior destaque.
2.3 Gestão de resíduo sólido industrial
O termo gestão ambiental é bastante abrangente, podendo designar ações ambientais em
determinados espaços geográficos ou nas organizações. Observa-se, na literatura, os termos
gestão ambiental pública e gestão ambiental empresarial (AMBIENTEBRASIL, 2003 e
ANDRADE, MARINHO e KIPERSTOK, 2001).
Para Bruns (2003), a gestão ambiental visa a ordenar as atividades humanas para que estas
originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde a escolha das
melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e
financeiros.
Zuquette apud Brollo e Silva (2001) refere-se à gestão ambiental como a administração
integrada de uma região ou ambiente, com critérios de equilíbrio, promovendo o
desenvolvimento e bem estar harmonioso dos seres humanos, através da melhoria da qualidade
15
de vida e manutenção da disponibilidade dos recursos naturais, sem esgotar e/ou deteriorar os
recursos renováveis e sem destruir os não-renováveis.
A norma internacional para gestão ambiental nas organizações, ISO 14.001, conceitua
sistema de gestão ambiental como a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura
organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos,
processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a
política ambiental, que vem a ser a declaração da organização, expondo suas intenções e
princípios em relação ao seu desempenho ambiental global, que provê uma estrutura para ação e
definição de seus objetivos e metas ambientais (ABNT, 1996).
Segundo Lima (1998), a gestão de resíduo sólido constitui um conjunto de atividades de
caráter político estratégico, econômico, organizacional, técnico e administrativo, com o objetivo
de propiciar a adoção de ações sistêmicas, integradas e articuladas dos diferentes agentes sociais,
de modo a encaminhar soluções para os problemas de geração, tratamento e disposição final do
resíduo.
De acordo com Teixeira (2000), após a Rio-92, oficializou-se a política de busca de
minimização do resíduo sólido e, conseqüentemente, a utilização do conceito de gerenciamento
integrado. Assim, o manejo sustentável de resíduo pressupõe a busca da minimização, seguida
pela organização da coleta, transporte, tratamento e/ou destino final do que, de fato, não possa ser
reutilizado ou reciclado.
De acordo com Brollo e Silva (2001), atualmente, são diretrizes prioritárias de políticas de
resíduos: evitar ou, nos casos em que não for possível, diminuir a produção de resíduos; reutilizar
ou, quando não for possível, reciclar resíduos; utilizar a energia contida nos resíduos; tornar
inertes os resíduos antes da disposição final.
Santos e Schalch (2002), apresentam a hierarquia de gestão e gerenciamento de resíduo na
FIG. 2.1.
16
FIGURA 2.1 Hierarquia de gestão e gerenciamento de resíduo Fonte: Santos e Schalch (2002)
Observando-se a evolução da gestão de resíduo nas últimas décadas, pode-se verificar a
alteração de um quadro de total omissão, passando por medidas de controle da poluição (técnicas
de “fim de tubo”), até um quadro de busca da prevenção e minimização do resíduo (MARINHO,
2001; SANTOS e SCHALCH, 2002 e BROLLO e SILVA, 2001). Neste período, ocorreu o
surgimento da abordagem da auto-regulação expressa através de sistemas de certificação de
produtos (selo-verde); de sistemas de certificação de processos (ISO 14001); e, do atendimento a
certos padrões de desempenho ambiental baseados na prevenção e minimização de resíduo (eco-
eficiência). Este último, refere-se a um conjunto de estratégias de gestão, denominadas Prevenção
à Poluição, Produção mais Limpa, Produção Limpa, Tecnologias Limpas, Minimização de
Resíduo, Ecodesign, entre outras, que surgiram como formas de ação preventiva para redução das
causas fundamentais dos problemas ambientais, em lugar dos métodos tradicionais de controle da
poluição(ANDRADE, MARINHO e KIPERSTOK, 2001; SANTOS e SCHALCH, 2002;
FURTADO, SILVA e MARGARIDO, 1999; SANCHES, 1997 e PEREIRA FILHO e
KAUSS,1997).
Para Andrade, Marinho e Kiperstok (2001), a gestão ambiental pública no Brasil, no que se
refere aos processos produtivos, prioriza a abordagem Comando e Controle, correspondendo, na
legislação, à exigência de medidas corretivas da poluição, através de instrumentos tais como:
Licenciamento Ambiental de Atividades, Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) e Ações de
Fiscalização. Observa-se que esta abordagem tem contribuído para o predomínio do uso de
tecnologias tradicionais de “fim de tubo” para gestão ambiental nas organizações industriais.
Prevenir a geração de resíduos na fonte
Reduzir a geração de resíduos na fonte
Reciclar no processo
Reciclar e reutilizar em outros processos
Tratar os resíduos para minimizar os impactos
Dispor os resíduos de maneira responsável e segura
17
2.3.1 Conceitos de resíduo e resíduo sólido industrial
De acordo com a ABNT (1987), “resíduos sólidos” são todos os resíduos nos estados
sólidos e semi-sólidos que resultam de atividades da comunidade e de origem: industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Consideram-se, também,
resíduos sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e de esgotos, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados
líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos d’água, ou exijam, para isso, soluções técnicas e economicamente inviáveis face à melhor
tecnologia disponível.
De acordo com IPT/CEMPRE (2000), são várias as formas possíveis para se classificar o
resíduo:
• por sua natureza física: seco e molhado;
• por sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica;
• pelos riscos potenciais ao ambiente: perigosos, não-inertes e inertes; e,
• segundo a sua origem: domiciliar, comercial, de varrição e feiras livres, serviços de
saúde e hospitalares; portos, aeroportos e terminais ferro e rodoviários, industriais,
agrícolas e entulhos.
Povinelli e Gomes (1991) apresentam a seguinte classificação em função da origem do
resíduo:
• Residencial: também chamado lixo domiciliar ou doméstico, constituído de restos de
alimentação, invólucros diversos, varreduras, folhagens, ciscos e outros materiais
descartados pela população diariamente;
• Comercial: é proveniente de diversos estabelecimentos comerciais, como escritórios,
lojas, hotéis, restaurantes, supermercados, quitandas e outros. É formado,
principalmente, por papéis, papelão, plásticos, caixas, restos de lavagem, etc;
• Industrial: proveniente de diferentes áreas do setor industrial e, portanto, de constituição
muito variada;
18
• Serviços de Saúde: é constituído por resíduo proveniente das mais diferentes áreas dos
estabelecimentos hospitalares: refeitório e cozinha, área de patogênicos, administração,
limpeza e outros. Fazem parte, também, os resíduos provenientes de farmácias, clínicas,
centros e postos de saúde;
• Especial: constituído por resíduo e material produzido esporadicamente como:
folhagens de limpeza de jardins, restos de poda, animais mortos e entulhos;
• Feiras, Varrição e Outros: provenientes de varrição regular de ruas, conservação da
limpeza de núcleos comerciais, limpeza de feiras, constituindo-se, principalmente, de
papéis, cigarros, invólucros, restos de capinação, areia, ciscos e folhas; e,
• Perigosos: resíduo que requer cuidado especial quanto a coleta, acondicionamento,
transporte e destinação final, pois apresenta substancial periculosidade, real ou
potencial, à saúde humana ou aos organismos vivos e se caracteriza pela letalidade e/ou
persistência e/ou efeitos cumulativos adversos.
O resíduo sólido pode, ainda, ser classificado em função do seu local de produção (Oliveira
apud SANTOS, 1995). Aquele gerado em aglomerados humanos é denominado resíduo urbano.
Já o resíduo formado fora das cidades, ou melhor, no campo, é classificado como resíduo rural.
Segundo Bowerman apud Povinelli e Gomes (1991), o resíduo sólido é classificado de
acordo com seus diferentes graus de biodegradabilidade em:
• Facilmente degradáveis: restos de frutas e verduras, restos de vegetais;
• Moderadamente degradáveis: papel, papelão e outros produtos celulósicos;
• Dificilmente degradáveis: trapo, couro, borracha e madeira; e,
• Não degradáveis: vidro, metal, plástico, pedras e terra.
Segundo CETESB (1993), a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas editou um
conjunto de normas para padronização, a nível nacional, da classificação do resíduo. A
classificação proposta na NBR 10.004 : 87 (ABNT, 1987), baseia-se, fundamentalmente, nas
características do resíduo, em listagens dos reconhecidamente perigosos e em outras listagens de
padrões de concentração de poluentes, apresentadas na TAB.2.1
19
TABELA 2.1 Listagens de resíduo perigoso e de padrões de concentração de poluentes apresentados
na NBR 10.004: 87
Listagem 01 Resíduos perigosos de fontes não específicas; Listagem 02 Resíduos perigosos de fontes específicas; Listagem 03 Constituintes perigosos - base para a relação dos resíduos e produtos das listagens 1 e 2; Listagem 04 Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos; Listagem 05 Substâncias agudamente tóxicas; Listagem 06 Substâncias tóxicas; Listagem 07 Concentração - Limite máximo no extrato obtido no teste de lixiviação; Listagem 08 Padrões para o teste de solubilização; Listagem 09 Concentração máxima de poluentes na massa bruta de resíduos utilizados pelo Ministério do Meio
Ambiente da França para Classificação de Resíduos; Listagem 10 Concentração mínima de solventes para caracterizar o resíduo como perigoso.
Fonte: ABNT (1987)
De acordo com ABNT (1987), o resíduo sólido é agrupado em três classes: Resíduo classe I
- perigoso; Resíduo classe II - não inerte; e, Resíduo classe III – inerte; Resíduo classe I
caracteriza-se por apresentar riscos à saúde pública e/ou ao ambiente, quando manuseados ou
dispostos de forma inadequada ou possuir, pelo menos, uma das seguintes propriedades:
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Resíduo classe II ou
resíduo não inerte é aquele que não se enquadra na Classe I – perigoso e nem na Classe III –
inerte. Este resíduo pode ter propriedades como: combustibilidade, biodegradabilidade ou
solubilidade em água. Resíduo classe III ou resíduo inerte é o resíduo sólido que, submetido ao
teste de solubilização, não apresenta nenhum de seus constituintes solubilizados a níveis
superiores aos apresentados na listagem 8, constante da NBR 10004 (ABNT, 1987).
Na resolução no 313/2002 (MMA, 2003b) que dispõe sobre o inventário nacional de
resíduo sólido industrial é apresentada uma listagem para identificação de resíduo sólido não
perigoso, contendo 48 tipos de resíduos. Consta na listagem desde resíduo de restaurante,
embalagens metálicas, plásticas até fluidos dielétricos, óleos usados, entre outros.
Na ABNT (1984), NBR 8419 : 84, resíduo sólido industrial perigoso é conceituado como
sendo todos os resíduos sólidos, semi-sólidos e os líquidos não passíveis de tratamento
convencional, resultantes da atividade industrial e do tratamento de seus efluentes, que, por suas
características, apresentam periculosidade efetiva ou potencial à saúde humana ou ao ambiente,
requerendo cuidados especiais quanto ao acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento,
20
tratamento e disposição. Conceitua, ainda, resíduo sólido industrial comum como os resíduos
sólidos e semi-sólidos industriais que admitem destinação similar à do resíduo sólido urbano.
CETESB (1993) define como resíduo sólido industrial aquele, em estado sólido e semi-
sólido, que resulta da atividade industrial, incluindo-se os lodos provenientes das instalações de
tratamento de águas residuárias, aqueles gerados em equipamentos de controle poluição, bem
como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam, para isso, soluções técnicas e economicamente
inviáveis face à melhor tecnologia disponível.
De acordo com IPT/CEMPRE (2000), o resíduo industrial tem origem nas atividades de
diversos ramos da indústria: metalúrgica, química, petroquímica, papeleira, alimentícia, entre
outras e possui composição bastante variada, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos,
resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros,
cerâmica, entre outros. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do resíduo considerado tóxico.
Segundo MMA (2003), as indústrias, tradicionalmente, responsáveis pela maior produção de
resíduo perigoso são as metalúrgicas, químicas, de equipamentos eletro-eletrônicos, as fundições
e a indústria de couro e borracha.
A caracterização do resíduo compreende a determinação de características quantitativas e
qualitativas do mesmo e pode envolver as seguintes análises: umidade, material fixo, pH,
nitrogênio, fósforo, potássio, hidrogênio, enxofre, poder calorífico superior, matéria orgânica,
sólidos voláteis, relação C/N, cloro, peso específico e composição gravimétrica, entre outras. As
determinações a serem realizadas dependem dos objetivos do estudo e, para o caso de justificar a
implantação de sistemas sofisticados de destinação final como usinas termoelétricas para resíduo
sólido, aterros sanitários com geração de gás, incineradores, usinas de compostagem, entre outras,
recomenda-se as análises acima mencionadas (CETESB, 1982; CETESB, 1997; LIMA, 1995;
IPT/CEMPRE, 2000; IBAM, 2001 ).
21
Na TAB. 2.2 são apresentadas os principais parâmetros característicos de resíduo e sua
influência sobre o planejamento de um sistema de gerenciamento de resíduo sólido ou sobre o
projeto de determinadas unidades que compõem tal sistema.
TABELA 2.2 - Características do resíduo sólido e sua importância no planejamento do sistema de
manejo integrado de resíduo
CARACTERÍSTICAS DESCRIÇÃO IMPORTÂNCIA Peso específico aparente
é o peso do resíduo solto em função do volume ocupado livremente, sem qualquer compactação, expresso em kg/m3 .
fundamental para o correto dimensionamento de equipamentos e instalações para coleta, transporte, tratamento e destino final.
Teor de umidade
indica quantidade de água presente no resíduo, medida em percentual do seu peso.
tem influência direta na velocidade de decomposição da matéria orgânica no processo de compostagem. Influencia diretamente o poder calorífico e o peso específico aparente do resíduo, concorrendo de forma indireta para o correto dimensionamento de incineradores e usinas de compostagem. Influencia diretamente o cálculo da produção de chorume e o correto dimensionamento do sistema de coleta deste em aterro sanitário.
Compressividade
grau de compactação ou a redução do volume que uma massa de resíduo pode sofrer quando compactada.
muito importante para o dimensionamento de unidades compactadoras tais como: veículos coletores, estações de transferência e caçambas estacionárias.
Poder calorífico
indica a capacidade potencial de um material liberar determinada quantidade de calor quando submetido à queima.
influencia o dimensionamento das instalações de todos os processos de tratamento térmico (incineração, pirólise e outros).
Composição química
consiste na determinação de teores, tais como: cinzas, matéria orgânica, carbono, nitrogênio, potássio, cálcio, fósforo, resíduo mineral total, resíduo mineral solúvel e gorduras.
ajuda a indicar a forma mais adequada de tratamento para o resíduo coletado.
Relação C/N
indica o grau de decomposição da matéria orgânica do resíduo nos processos de tratamento/disposição final.
fundamental para estabelecer a qualidade do composto produzido.
Características biológicas
são aquelas que determinam a população microbiana e a dos agentes patogênicos presentes no resíduo.
fundamentais na fabricação de inibidores de odor e de aceleradores e retardadores da decomposição da matéria orgânica presente no resíduo.
pH
indica o teor de acidez ou alcalinidade do resíduo.
indica o grau de corrosividade do resíduo coletado, servindo para estabelecer o tipo de proteção contra a corrosão a ser usado em veículos, equipamentos, contêineres e caçambas metálicas.
Fonte: IBAM (2001), IPT/CEMPRE (2000)
Segundo a NBR 8419/84 (ABNT, 1984), a caracterização do resíduo a ser disposto no
aterro de resíduo industrial perigoso deverá ser realizada através de caracterização qualitativa e
quantitativa. A caracterização quantitativa consiste na indicação da quantidade diária e/ou mensal
e da freqüência de produção de resíduo e de seus constituintes. Na caracterização qualitativa
devem ser indicados a origem do resíduo (etapa do processo industrial), o nome químico dos
22
constituintes do resíduo ou substâncias que lhe deram origem, o estado físico e a densidade do
resíduo.
De acordo com CETESB (1993) e IPT/CEMPRE (2000), para verificar a possibilidade de
incineração de um resíduo industrial, são necessárias as seguintes informações quanto à sua
caracterização:
• sobre o processo industrial: matérias-primas empregadas e produtos fabricados;
fluxograma do processamento industrial, indicando os pontos de geração de resíduo; e,
• sobre o resíduo: quantidade; estado físico; poder calorífico; viscosidade (para líquidos);
densidade, viscosidade e percentagem de sólidos (para lamas); densidade (para gases);
corrosividade; toxicidade; odor; reatividade; composição química (particularmente
teores de constituintes orgânicos tóxicos constantes da listagem nº 4 da NBR –
10.004:87; composição elementar (C, H, O, P, Cl, F, I, Br, N, S, metais e cinzas).
2.3.2 Estratégias para gestão de resíduo sólido industrial
Shen (1995) afirma que a poluição existe devido à capacidade limitada de absorção pelo
ambiente e que algumas substâncias perigosas são denominadas poluentes perigosos devido às
suas características e ao fato de o ambiente não possuir capacidade para assimilá-los. Observa,
ainda, que outras substâncias reconhecidas como degradáveis, ou não perigosas, possuem um
limite crítico, acima do qual não podem mais ser assimiladas, e que, tanto os poluentes do
primeiro tipo quanto os do segundo tipo causaram poluição ambiental em inúmeras regiões no
mundo. De acordo com o mesmo autor, nos últimos trinta anos, reconheceu-se a seriedade dos
problemas ambientais e que, mesmo buscando controlar a poluição, apenas se iniciou a
compreensão de sua complexidade. A estratégia de gestão ambiental, no passado, baseou-se no
controle da poluição industrial, através de técnicas de coleta, tratamento e destinação final de
resíduo. Estas técnicas melhoraram a qualidade ambiental até certo ponto, mas, em geral, não
conseguem eliminar as substâncias poluidoras, apenas transferem os poluentes de um meio para o
outro. Os processos de tratamento de resíduo produziram uma grande quantidade de lodo e de
rejeito que necessitam de tratamento para não se constituírem em poluição secundária. Shen
(1995) acrescenta que a situação descrita torna evidente que a solução mais eficiente e eficaz para
23
os problemas de poluição necessita de um outro tipo de abordagem e que, assim, nasceu o
conceito de prevenção da poluição.
De acordo com CETESB (2001), diversos termos, tais como: Produção mais Limpa,
Prevenção à Poluição, Tecnologias Limpas, Redução na Fonte e Minimização de Resíduo são
normalmente utilizados, em todo o mundo, para definir a estratégia de redução ou eliminação de
resíduo na fonte geradora. Muitas vezes, estes termos são considerados sinônimos e, às vezes,
complementares, requerendo uma análise aprofundada das ações e das propostas inseridas dentro
de cada contexto. Qualquer ação promotora de redução ou eliminação de poluentes na fonte
geradora deve sempre ser priorizada dentro da hierarquia de gerenciamento ambiental, de acordo
com a FIG. 2.2.
FIGURA 2.2 - Hierarquia de gerenciamento ambiental de resíduo Fonte: CETESB (2001)
As atividades apresentadas na etapa - Minimização de Resíduos, FIG. 2.2, contribuem para
a redução do consumo de matérias primas, água e energia.
As atividades apresentadas na etapa - Medidas de Controle, FIG. 2.2, referem-se aos
diversos tipos de tratamento a que o resíduo pode ser submetido, tais como secagem e
TRATAMENTO
DISPOSIÇÃO FINAL
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS
RECICLAGEM/REUSO FORA DO PROCESSOVANTAGEM AMBIENTAL RELATIVA
REDUÇÃO NA FONTE
(P2)
BAIXA
ALTA
MEDIDAS DE
CONTROLE
MINIMIZAÇÃO DE
RESÍDUOS
• eliminação/redução do uso de matérias-primas ou materiais tóxicos
• melhoria nos procedimentos operacionais e na aquisição e estoque de materiais
• uso eficiente dos insumos (água, energia, matérias-primas, etc.)
• reuso/reciclagem dentro do processo • adoção de tecnologias limpas • melhoria no planejamento dos produtos, entre
outros.
24
desidratação de lodo, estabilização e solidificação, landfarming, incineração, entre outros, e,
ainda, a disposição final em aterro.
Segundo USP (2001a), a prevenção da geração de resíduo representa a atitude ou a
operação industrial baseada em medidas que evitam a geração de resíduo (não-produto), no
sistema global de produção, através de medidas como: mudanças técnicas nas matérias-primas,
processos, produtos e/ou embalagens; e, reaproveitamento e reciclagem de material e de resíduo,
de maneira atóxica e energia-eficiente.
Ainda de acordo com USP (2001a), as práticas adotadas por parte das indústrias deverão
estar baseadas em:
• melhoria da eficiência do processo, através da diminuição dos custos com água e energia,
dos custos de matérias primas, de redução das pressões extrativas sobre as fontes naturais
renováveis e dos custos para tratamento de efluentes;
• redução do consumo (e, conseqüente, custo) de matérias-primas, através do uso de
material simples e renovável, de menor consumo de material e energia, com
reaproveitamento de material reciclado;
• redução de resíduo gerado, ao invés do tratamento e contenção para conformidade aos
limites das regulamentações ambientais locais;
• redução do potencial de poluição de determinado processo ou produto;
• melhoria das condições de trabalho nas fábricas, em conformidade com as exigências
legais e medidas pró-ativas (antecipadas), envolvendo aspectos de segurança e saúde no
trabalho e prevenção de riscos em cada unidade, operação ou no do processo produtivo,
como um todo; e,
• redução dos custos de tratamento de resíduo, através de modificações no processo e no
fechamento de ciclos (loopings) nas operações industriais.
Quanto às barreiras para implantação de um programa de minimização na fonte, destaca-se:
necessidade de capital; especificações técnicas dos insumos e equipamentos; regulamentação
25
legal; qualidade do produto e aceitação do consumidor; preocupação com a produção imediata,
pois, alterações no processo demandam tempo; disponibilidade de tempo e de técnicos
especializados; e, resistência a mudanças por parte dos empresários e funcionários da empresa
(GOMES, 2001).
USP (2001b) comenta as relações da Produção Limpa com a questão da energia,
destacando como importantes princípios da Produção Limpa: a prevenção da geração de resíduo
na fonte e a redução do consumo de água e energia. Do ponto de vista ambiental, são questões
fundamentais: priorizar a geração de energia limpa e contar com a participação da indústria na
economia de energia. Observa, ainda, a quase paralisação de investimentos para expansão do
setor energético e da ausência de política clara para o setor, por parte do governo e, acrescenta,
que no modelo de gestão industrial baseado na Produção Limpa, preocupa-se com o quadro atual
de aumento do consumo de energia e o aumento na geração de resíduo industrial e urbano,
buscando-se a reversão desta tendência nas frentes de ação: diversificação das fontes de energia,
aumento da eficiência na produção de energia, redução, recuperação e reutilização de resíduo.
CETESB (1993) destaca as seguintes dificuldades referentes ao reuso/reciclagem de
resíduo no setor industrial: qualidade do material e padrão requeridos para processamento, receio
de anunciar resíduo (em bolsas de resíduos), falta de informação e de práticas ambientais, custos
com transporte, disponibilidade de tecnologia e custos de processamento.
Furtado (2001) destaca, entre as estratégias de gestão ambiental, como importantes recursos
de engenharia e administração industrial, os instrumentos interdependentes: Design para o
Ambiente e avaliação do Ciclo de Vida (ACV).
O Design para o Ambiente, também denominado Ecodesign e Design para Eco-eficiência, é
definido como a abordagem sistêmica do desempenho do projeto, com respeito aos objetivos
ambientais, e da saúde e segurança, durante todo o ciclo-de-vida de produto e processo (Fiksel
apud FURTADO, 2001).
A Avaliação do Ciclo-de-Vida é definida, segundo a SETAC (Society of Environmental
26
Toxicology and Chemistry), como um processo para: (i) avaliar as cargas (burdens) associadas a
um produto, processo ou atividade, através da identificação e quantificação de energia e material
usado e resíduo liberado; (ii) avaliar o impacto da energia e material liberados no ambiente; e,
(iii) identificar e avaliar as oportunidades que afetam o melhoramento ambiental durante todo o
ciclo-de-vida do produto, processo ou atividade, envolvendo a extração e processamento de
matérias primas brutas, manufatura, transporte, distribuição, uso, re-uso, manutenção, reciclagem
e destinação final (FURTADO, 2001).
Ugaya (2001), revisando alguns autores, apresenta alguns objetivos específicos de uma
ACV, tais como: determinação ou comparação do consumo de energia, avaliação comparativa do
uso exergético e a comparação dos impactos ambientais.
2.4 Inventário de resíduo sólido industrial
Considerando iniciativas de gestão ambiental pública na área de resíduo sólido industrial,
destaca-se as resoluções nº 06/88 (MMA, 2004) e nº 313 / 2002 (MMA, 2003b), propostas,
visando à realização de Inventários Estaduais e, a partir daí, formulação do inventário nacional e
definição de uma política de redução da produção e destinação inadequada de resíduo (MMA,
2003a).
Segundo Silva, Cunha e Santos (2000), uma das ferramentas básicas recomendadas para
avaliação do cenário de resíduo sólido industrial é a realização prévia do Inventário, instrumento
pelo qual, através de levantamentos de dados cadastrais e de pesquisa de campo das fontes
geradoras, sistematiza-se o controle das informações a cerca da geração, acondicionamento,
transporte, armazenamento e destino final. Essas avaliações poderão ser empregadas em trabalhos
de planejamento das ações de controle da poluição industrial e demais atividades do
planejamento público.
Apresenta-se, a seguir, os resultados dos inventários realizados nos Estados de Pernambuco
e Paraná, realizados durante os anos de 1999 e 2002, respectivamente, onde são apresentados os
27
resultados obtidos de geração, segundo a classe e a atividade industrial e tipo de resíduo por
atividade industrial.
Para o Estado de Pernambuco, foi realizado um Inventário dos Resíduos Sólidos Industriais
caracterizando o problema do resíduo sólido dentro de cada ramo industrial e considerando uma
amostragem que contemplou os grandes e médios geradores do Estado (CPRH, 2003). Os ramos
de atividade pesquisados foram: metalúrgico, químico, alimentícia, papel e papelão, têxtil,
produtos alimentares e sulcroalcooleiro.
Os principais resultados deste inventário estão apresentados nas tabelas 2.3 e 2.4 e FIG. 2.3.
TABELA 2.3 - Geração total de resíduo sólido industrial, por classe, no Estado de Pernambuco em
t/ano e m3/ano
Classe Quantidade (t/ano) % Quantidade (m3/ano)
%
I 12.621,68 0,9 166.304,43 6,85
II 1.325.790,61 98,8 2.261.617,55 93,15 III 4.070,79 0,3 0 0
Total 1.342.483,08 100,0 2.427.922,0 100 Fonte: CPRH (2003)
Classe II98,9%
Classe I0,8%
Classe III0,3%
FIGURA 2.3 - Distribuição da geração de RSI, por classe, no Estado de Pernambuco Fonte: CPRH (2003)
28
TABELA 2.4 - Geração de resíduo sólido industrial, por classe e tipologia, no Estado de Pernambuco, em t/ano
CLASSE TIPOLOGIA Quantidade (t/ano) % I Indústria de Produtos Alimentícios 1.279,3 10,1
Indústria Metalúrgica 444,1 3,5 Indústria Papel e Papelão 0,8 0,0 Indústria Química 10.163,2 80,5 Indústria Sucroalcooleira 727,4 5,8 Indústria Têxtil 6,9 0,1
TOTAL 12.621,7 100,0
II Indústria de Produtos Alimentícios 18.942,1 1,4
Indústria Metalúrgica 30.612,3 2,3 Indústria Papel e Papelão 28.333,9 2,1 Indústria Química 8.133,8 0,6 Indústria Sucroalcooleira 1.236.440,2 93,3 Indústria Têxtil 3.328,3 0,2
TOTAL 1.325.790,6 100,0
III Indústria de Produtos Alimentícios 3.979,0 97,7
Indústria Metalúrgica 16,8 0,4 Indústria Química 78,0 1,9
TOTAL 4.070,8 100,0 Fonte: CPRH (2003)
De acordo com CPRH (2003), há uma predominância da geração de resíduo classe II sobre
o total gerado, em t/ano e m³/ano, mesmo excluindo-se a contribuição do setor sucroalcooleiro,
nesse caso, correspondendo aos resíduos de bagaço de cana, torta de filtro e vinhoto. Sem a
participação do setor sucroalcooleiro, o resíduo classe II tem como maiores contribuintes os
setores metalúrgico, papel /papelão e produtos alimentícios. O maior gerador de resíduo perigoso,
classe I, é a indústria química, seguida da indústria metalúrgica, com destaque dos resíduos:
solventes contaminados e óleos usados, respectivamente. A geração de resíduo inerte, classe III,
tem uma maior procedência da indústria de produtos alimentícios, correspondendo, em sua
maioria, por resíduo de embalagens de vidro.
Apresenta-se, na TAB. 2.5, os principais resíduos e atividades geradoras inventariadas no
estado de Pernambuco.
TABELA 2.5 Distribuição da geração total dos tipos de resíduo sólido industrial, por tipologia,
para o Estado de Pernambuco (t/ano) TIPOLOGIA TIPO DE RESÍDUO QUANTIDADE
(t/ano) %
Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes e auxiliares) 395,00 1,632 Lodos perigosos de ETE 75,00 0,310
Indústria de produtos alimentares Óleos usados 1.200,00 4,959
continua...
29
TABELA 2.5 Distribuição da geração total dos tipos de resíduo sólido industrial, por tipologia, para
o Estado de Pernambuco (t/ano) continuação.
TIPOLOGIA TIPO DE RESÍDUO QUANTIDADE (t/ano)
%
Resíduo de ambulatório 4,32 0,018 Resíduo de madeira 73,36 0,303 Resíduo de papel e papelão 645,93 2,669 Resíduo de restaurante 124,78 0,516 Resíduo de varrição não perigoso 578,53 2,391 Resíduo de vidro 3.976,02 16,432
Indústria de produtos alimentares
Resíduo orgânico de processos (vinhoto, sebos, gorduras, etc.) 16.328,60 67,481 Resíduo plástico (filmes e pequenas embalagens) 756,14 3,125 Indústria de
produtos alimentares
Sucata de metal ferroso 39.72 0,164
TOTAL 24.197,40 100,000 Bombonas plásticas 3.60 0,012 Borras de retífica 5,00 0,016 Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes e auxiliares) 1,30 0,004
Indústria metalúrgica
Escórias de fundição 1.368,30 4,403 Lodos perigosos de ETE 30,60 0,098 Óleos usados 300,00 0,965 Outros resíduos perigosos de processo (resíduo corrosivo, resinas) 7,00 0,023 Resíduo de ambulatório 2,08 0,007 Resíduo de madeira 607,20 1,954 Resíduo de papel e papelão 546,30 1,758
Resíduo de refratário e material não cerâmico 563,10 1,812 Resíduo de restaurante 271,62 0,874 Resíduo de varrição não perigoso 271,60 0,874 Resíduo de vidro 16,80 0,054 Resíduo de plástico (filmes e pequenas embalagens) 238,60 0,768 Resíduo sólido composto por metais não tóxicos (jateamento de areia) 4.327,20 13,926 Resíduo sólido de ETE com substância não tóxica 4.652,43 14,972
Resíduo de têxtil de manutenção contaminado (buchas, panos) 23,24 0,075 Sais de tratamento térmico 1,10 0,004 Solventes contaminados 75,10 0,242 Sucata de metal ferroso 17.706,80 56,984 Sucata de metal não ferroso 45,28 0,146
Tambores metálicos 9,00 0,029 TOTAL 31.073,25 100,000
Cinzas de caldeiras 16.500,00 Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes e auxiliares) 125,36 0,442 Resíduo de ambulatório 0,36 0,001 Resíduo de madeira 18,00 0,064 Resíduo de papel e papelão 714,72 2,522 Resíduo de restaurante 6,70 0,024 Resíduo de varrição não perigoso 2,76 0,010 Resíduo pastoso com calcário (dregs-grits, gesso contaminado) 10.800,00 38,116 Resíduo plástico (filmes e pequenas embalagens) 152,20 0,537 Resíduo têxtil de manutenção contaminado (buchas, panos) 0,48 0,002 Sucata de metal ferroso 7,60 0,027
Indústria papel e papelão
Sucata de metal não ferroso 6,60 0,023 TOTAL 28.334,78 100,000
Bombonas plásticas 10,00 0,054 Borras oleosas da petroquímica 26,00 0,141 Embalagens metálicas (latas de pigmentos, corantes e auxiliares) 58,23 0,317 Escórias de fundição 0,36 0,002 Lodos de ETE de produção de tintas 64,30 0,350 Óleos usados 16,50 0,090 Outros resíduos perigosos de processo (resíduo corrosivos, resinas) 1,68 0,009 Pesticidas e inseticidas 1,44 0,008
Indústria química
Resíduo oriundo de laboratórios industriais 3,00 0,016 Continua...
30
TABELA 2.5 Distribuição da geração total dos tipos de resíduo sólido industrial, por tipologia, para
o Estado de Pernambuco (t/ano) continuação.
TIPOLOGIA TIPO DE RESÍDUO QUANTIDADE (t/ano)
%
Resíduo de ambulatório 4,24 0,023 Resíduo de borracha 292,80 1,593 Resíduo de catalisadores 18,00 0,098 Resíduo de madeira 494,00 2,688 Resíduo de material têxtil 0,12 0,001 Resíduo de minerais não metálicos 720,00 3,918 Resíduo de papel e papelão 1.612,78 8,777 Resíduo de restaurante 166,52 0,906 Resíduo de tintas, pigmentos e corantes 10,00 0,054 Resíduo de varrição não perigoso 458,90 2,497 Resíduo de vidro 77,97 0,424 Resíduo orgânico de processos (vinhoto, sebos, gorduras, etc). 10,87 0,059 Resíduo perigoso de varrição 12,00 0,065 Resíduo plástico (filmes e pequenas embalagens) 765,20 4,164 Resíduo sólido de ETE com substâncias não tóxicas 33,60 0,183 Resíduo têxtil de manutenção contaminados (buchas, panos) 0,04 0,000 Solventes contaminados 10.006,00 54,455 Sucata de metal ferroso 605,03 3,293 Sucata de metal não ferroso 1.393,00 7,581 Tambores metálicos 192,00 1,045
Torta de filtro 1.320,36 7,186 TOTAL 18.374,94 100,000
Bagaço de cana 568.021,08 45,913 Cinzas de caldeiras 21.714,70 1,755 Embalagens vazias de defensivos agrícolas 5,04 0,000 Óleos usados 722,31 0,058 Resíduo de restaurante 1,00 0,000
Indústria sucro-alcooleira
Resíduo de varrição não perigoso 1.171,00 0,095 Resíduo orgânico de processos (vinhoto, sebos, gorduras, etc). 377.125,00 30,483 Sucata de metal ferroso 589,00 0,048 Torta de filtro 267.818,40 21,648
TOTAL 1.237.167,53 100,000 Resíduo de ambulatório 4,33 0,130 Resíduo de borracha 27,84 0,835 Resíduo de madeira 12,00 0,360 Resíduo de material têxtil 924,00 27,705 Resíduo de papel e papelão 413,00 12,383 Resíduo de restaurante 253,24 7.593 Resíduo de varrição não perigoso 59,25 1,777 Resíduo orgânicos de processos 1.272,08 38,141 Resíduo plástico (filmes e pequenas embalagens) 78,20 2,345 Resíduo têxtil de manutenção contaminados (buchas, panos) 2,52 0,076 Sucata de metal ferroso 215,26 6,454 Sucata de metal não ferroso 10,58 0,317
Indústria têxtil
Torta de filtro 62,88 1,885 TOTAL 3.355,18 100,000
Fonte: CPRH (2003)
De acordo com SEMA-PR (2003), para o total das 570 indústrias inventariadas no Estado
do Paraná, o total de resíduo sólido gerado no período de referência do inventário (ciclo de 12
meses) foi de 15.740.936,14 toneladas.
A distribuição entre resíduos sólidos perigoso e não perigoso está apresentada na FIG. 2.4.
31
Não Perigoso96%
Perigoso4%
FIGURA 2.4 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial, por classe, no Estado do Paraná
Fonte: SEMA-PR (2003)
Segundo o mesmo autor, destacam-se, em volume de resíduo, as seguintes atividades:
• fabricação de produtos alimentícios e bebidas – 36,2%;
• fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis;
• nucleares e produção de álcool – 17,4%;
• extração de minerais não metálicos – 15, 8%; e,
• fabricação de produtos de madeira – 6,8%.
Quanto aos resíduos apontados no inventário, foram utilizados 103 resíduos da listagem
base da resolução n.º 313/2002, (MMA, 2003b) o que equivale a 50% da listagem.
Dos resíduos incluídos com classificação I (i), que corresponde ao resíduo perigoso de
fontes não específicas, todos os 23 foram utilizados. O percentual dos resíduos gerados tidos
como recicláveis como: papel, papelão, plásticos e sucatas de metais giram em torno de 15% do
total da listagem base, correspondendo a cerca de 6% do total inventariado no período de
referência (SEMA-PR, 2003).
Para o Estado de São Paulo, os dados divulgados são do inventário de resíduo de
1995/1996, organizados, segundo a quantidade por classe e por região, apresentados na TAB. 2.6.
32
TABELA 2.6 Inventário de resíduo sólido industrial gerado, por regional, do Estado de São Paulo
(t/ano)
Regional do Estado de São Paulo Geração
Classe 1 Classe 2 Classe3
Bacia Alto Paranapanema 4.714.641,8 47.420,2 4.205.907,5 461.314,1Bacia Paraíba do Sul – Litoral Norte 554.106,7 99.063,7 355.537,7 99.505,3Bacia da Baixada Santista 10.202.537,3 50.948,0 9.731.748,7 419.840,6Bacia do Alto Tietê 1.863.999,4 176.670,7 1.668.597,4 18.731,3Bacia do Baixo Tietê 561.570,2 25.401,8 536.148,4 20,0Bacia do Rio Grande 6.775.172,4 46.189,3 6.690.417,7 38.565,4Bacia do Rio Paraná 169.188,6 33.931,4 134.744,2 513,0Bacia do Rio Piracicaba 1.778.462,1 55.990,0 1.715.066,1 7.406Total 26. 619.678,5 535.615,1 25.038.167,7 1.045.895,7
Fonte: Ventura e Brandão (2002)
2.5 Uso da energia na indústria e as perdas associadas ao descarte de resíduo
A indústria é responsável por uma substancial parcela do consumo global de energia. Nos
Estados Unidos, por exemplo, o consumo industrial é da ordem de 30% do consumo total do país
(Peneda e Frazão, Graedel e Allenby apud MARINHO, 2001). No caso do Brasil, de acordo com
MME (2004), o consumo industrial de energia, em 2002, esteve em torno de 37% do consumo
total no país.
A busca do uso eficiente de energia ou conservação de energia tornou-se significativa nas
duas últimas décadas, quando ocorreram alterações relevantes nos critérios de planejamento do
setor energético. A ênfase dada à expansão de oferta de energia é substituída pela busca do uso
mais eficiente, refletindo, em termos gerais, a escassez de recursos financeiros e a inclusão
crescente das externalidades ambientais no processo de planejamento (TOLMASQUIM et al,
1998).
De acordo com Tolmasquim et al (1998), eficiência energética equivale a gastar menos
energia para se obter um mesmo resultado final ou gastar a mesma energia para obter maior
rendimento e um melhor resultado final, gerando alguns benefícios tais como: redução do peso da
energia sobre os custos totais de produção, mitigação dos impactos ambientais decorrentes do
processo produtivo, redução ou adiamento de investimentos para a expansão da oferta de energia,
entre outros.
33
A redução do consumo de energia na indústria pode apresentar resultados significativos,
através do desenvolvimento de sistemas de conservação e aproveitamento energético, como os
sistemas integrados de calor e potência, utilização de equipamentos mais eficientes, inclusive
lâmpadas e aparelhos de ar condicionado, aquecimento ou ventilação, geração de energia a partir
de resíduo, quando possível, e melhor manutenção do sistema, orientada para a eficiência
energética (Peneda e Frazão, Graedel e Allenby apud MARINHO, 2001).
A adoção de técnicas de manejo de resíduo sólido industrial que privilegiem a
minimização, com o reuso e/ou reciclagem interna ou externa do resíduo, apresenta benefícios
energéticos e ambientais. Do ponto de vista energético, observa-se redução no consumo. Quanto
aos ambientais, observa-se a diminuição da carga poluidora lançada no ambiente, aumento da
vida útil das unidades de tratamento e destinação final e a redução dos impactos ambientais
decorrentes da produção e uso de energia.
A possibilidade de reinserção de resíduo sólido industrial no processo produtivo, através do
reuso/reciclagem, interna ou externa, constitui-se numa forma indireta de aproveitamento
energético, evitando o consumo de energia. Desta forma, viabiliza-se produção com menor
quantidade de energia, em comparação à normalmente consumida.
A produção de energia, a partir de resíduo, constitui-se uma forma direta de aproveitamento
energético (Oliveira, 2000).
De acordo com Magagni apud Santos (1995), em qualquer processo de reciclagem é
fundamental que o balanço energético seja positivo, portanto, a energia consumida pela
reciclagem deverá ser inferior à quantidade de energia reciclada.
São apresentados na TAB.2.7 os fatores de conversão energética estimados para alguns
materiais. Apresenta-se para a conversão térmica (incineração) o poder calorífico dos materiais.
No caso da conversão biológica, obteve-se a produção de energia a partir do biogás proveniente
da digestão anaeróbia de esgoto e resíduo sólido doméstico, multiplicando o rendimento para o
biogás de esgoto, 70 m3/t, e de resíduo sólido doméstico, 110 m3/t, pelo poder calorífico superior
34
médio do biogás, em torno de 24.000 kJ/m3 (MME, 1982). Para a reciclagem, calculou-se a
energia elétrica evitada, subtraindo-se os valores de energia elétrica necessária no processamento
primário dos valores de energia elétrica consumida na reciclagem, obtendo-se o balanço da
energia evitada (STREB, 2001; PIUNTI, 2001; SANTOS, 1995).
TABELA 2.7 Fatores de conversão energética para resíduo Fator de conversão energética Material Processo de conversão
energética (MWh/ton) (GJ/ton) Reciclagem *3,5 0a, b *12,60 a, b Papel Incineração *4,89 d *17,60 d
Vidro Reciclagem *0,6 0a, b *2,16 a, b
Plástico Reciclagem *5,30a, b *19,08 a, b
Alumínio Reciclagem *14,25a *51,30 a
Metal ferroso Reciclagem *6,05c *21,78 c
Esgoto Aterro energético 0,47e 1,69 e
Aterro energético 0,73e 2,63 e Resíduo Sólido Doméstico Incineração 5,48d 19,73 d
Madeira Incineração 5,56d 20,02 d
Trapos de pano Incineração 4,94d 17,78 d
Filme polietileno Incineração 12,38d 44,57 d
Aparas de espuma Incineração 7,94d 28,58 d
Tecido nylon Incineração 8,53d 30,71 d
Fontes: (a) STREB (2001); (b)PIUNTI (2001); (c)SANTOS (1995); (d)PERRY e CHILTON ( 1980 ); (e) MME (1982) Obs: O símbolo * indica a recuperação de energia elétrica, nos demais casos a recuperação refere-se a energia térmica.
2.6 Mecanismos de recuperação energética de resíduo
De acordo com Teixeira (2000), a recuperação energética a partir de resíduo sólido pode
ser obtida, principalmente, através de: incineração, pirólise, aterro sanitário, digestores
anaeróbios, reciclagem, compostagem e vermicompostagem.
Oliveira (2000) comenta algumas das principais rotas para aproveitamento energético
direto de resíduos e cita a queima de biogás gerado em aterros sanitários, a incineração e a
gaseificação.
Incineração
Segundo TEIXEIRA (2000), a incineração é um dos processos térmicos existentes para
tratamento de resíduo. É a queima de material em alta temperatura (geralmente acima de 900ºC,
recomendável a 1200ºC). É um processo de redução de peso e volume do resíduo, através de
35
combustão controlada. Um sistema de incineração deve conter, sempre, um sistema de
recuperação de energia, como por exemplo, paredes d’água. A recuperação energética em um
sistema de incineração ocorre através da geração de energia elétrica, vapor ou água quente.
Aterro Sanitário
De acordo com Teixeira (2000), aterro sanitário é uma forma de disposição do resíduo
sólido urbano mas é, também, uma forma de tratamento da matéria orgânica presente no resíduo
sólido, uma vez que as degrada completamente. A recuperação energética é conseguida quando,
após a drenagem dos gases, houver o seu aproveitamento.
Segundo Gandolla, Fischer e Acaia (1997), as emissões gasosas de um aterro de resíduo
sólido urbano são constituídas pelo biogás, que é composto, principalmente, por metano e gás
carbônico, como também, em concentrações traço, por compostos responsáveis pelo mau odor,
tradicionalmente, associado à presença de um aterro operado inadequadamente.
Ainda segundo os mesmos autores, o problema ambiental, a nível global, das emissões do
biogás está se tornando cada vez mais preocupante. As medidas mais recentes mostram que a
concentração de metano na atmosfera cresceu fortemente nos últimos anos e a isso se atribui uma
participação importante no efeito estufa e nas mudanças climáticas relacionadas. O efeito estufa
do metano é 25 a 30 vezes mais elevado que o do gás carbônico (2 a 5 vezes, se levar em conta o
tempo de permanência mais longo do CO2).
Segundo Christensen e Kjeldsen (1995), os aterros contribuem significativamente nas
emissões globais de metano provenientes das atividades humanas. Das emissões antrópicas,
estima-se que o metano contribua com 18% do total. As emissões globais de metano, a partir de
aterros, são estimadas em 22 a 46 Tg/ano, o equivalente a 6 a 13% das emissões globais de
metano. A estimativa é baseada em dados de aterros com coleta de gás. Em aterros onde não há
coleta de gás, este migra através da cobertura e das camadas de solo adjacentes ao aterro.
De acordo com Gandolla, Fischer e Acaia (1997), as medidas de minimização dos efeitos
negativos da presença do biogás tendem, simplesmente, a acelerar o processo de sua produção no
36
aterro e a captar e tratar o biogás de modo eficaz. Limitar seu impacto só poderá ser realizado
através da captação, drenagem e combustão eficazes do gás.
Segundo TEIXEIRA (2000), são várias as possibilidades de aproveitamento do biogás tais
como: gás encanado para fogão; mover gerador para produzir eletricidade; combustível veicular,
após a purificação do metano; entre outros usos menos comuns.
2.7 Conclusões
O estilo de desenvolvimento da sociedade moderna, baseado na industrialização, resultou
no uso intensivo de energia, exaustão de recursos naturais, produção de resíduo e degradação
ambiental.
As metrópoles atuais abrigam grandes densidades populacionais e de atividades urbano-
industriais, destacando-se como consumidoras de energia e geradoras de resíduo.
Quanto ao resíduo sólido industrial, no Brasil, observa-se que há poucos estudos
sistemáticos sobre o tema e que a quantidade e qualidade do resíduo gerado assume importância
considerável no processo de degradação do ambiente. A RMC, situada no Estado de São Paulo,
destaca-se entre os principais geradores de resíduo do país.
A busca de maior sustentabilidade ambiental implica em transformações de caráter
científico, tecnológico, cultural e de valores.
A questão do resíduo sólido, neste contexto, é entendida como resultante de um sistema
produtivo, onde atua a lógica do aumento da produção e do consumo. Alternativa tecnológica,
como o aproveitamento energético direto (produção de energia) e indireto (conservação de
energia) de resíduo sólido, apresenta vantagens energéticas e ambientais, reduzindo o consumo
de recursos energéticos não renováveis e de recursos naturais e, constitue-se numa contribuição
para a busca de maior sustentabilidade ambiental na sociedade.
37
Capítulo 3
Metodologia
Na metodologia empregada neste trabalho, partiu-se de uma revisão bibliográfica acerca de
aspectos ambientais e energéticos que envolvem o descarte do resíduo sólido industrial,
principalmente nas grandes metrópoles, onde, em geral, acumulam-se indústrias e problemas
ambientais graves. A partir destas constatações, do referencial teórico relativo à gestão e
aproveitamento energético do resíduo e do marco legal, representado pela Resolução nº 313 de
29/10/2002 (MMA, 2003b), que estabelece regras para a elaboração do Inventário Nacional de
Resíduos Sólidos Industriais, desenvolveu-se uma proposta de metodologia para avaliação do
potencial energético associado ao resíduo sólido industrial. Para verificação desta metodologia,
escolheu-se o parque industrial da Região Metropolitana de Campinas. Foram discutidas as
dificuldades encontradas na aplicação da metodologia e definidas estratégias para superá-las. A
partir dos resultados obtidos, na região, discutiu-se medidas que possibilitem um menor descarte
da energia associada ao resíduo e, finalmente, recomendou-se estudos posteriores para
detalhamento e ampliação da pesquisa, bem como, aprimoramentos na metodologia proposta.
3.1 Proposição de metodologia para avaliação do potencial energético associado ao resíduo
sólido industrial
A metodologia proposta neste estudo consistiu na definição de um roteiro para as atividades
necessárias à estimativa do potencial energético associado ao resíduo sólido industrial. A
38
metodologia foi concebida de modo a permitir sua aplicação a uma unidade ou a um grupo de
indústrias, localizadas numa determinada área (cidade, estado, região, etc.).
A partir da revisão bibliográfica sobre energia associada ao resíduo e aos mecanismos de
aproveitamento energético, identificou-se as possíveis rotas para aproveitamento energético
direto e indireto de resíduo sólido industrial, sistematizadas na FIG. 3.1.
FIGURA 3.1 Rotas energéticas para resíduo sólido industrial
Considerou-se, ainda, aspectos relacionados à gestão e gerenciamento de resíduo, tais
como: caracterização da produção (quantidade e qualidade), classificação para fins de
aproveitamento energético, estratégias e hierarquia para gestão e gerenciamento de resíduo.
PROCESSO PRODUTIVO
RESÍDUO
REDUÇÃO NA FONTE (P2)
APROVEITAMENTO DIRETO APROVEITAMENTO INDIRETO
PROCESSOS TERMICOS
COMPOSTAGEM ANAERÓBIA
ATERRO SANITÁRIO
DIGESTOR ANAERÓBIO
RECICLAGEM REÚSO
ENERGIA TÉRMICA E ELÉTRICA EVITADA
ENERGIA TÉRMICA E ELÉTRICA EVITADA
CALOR ENERGIA ELÉTRICA
ENERGIA PRODUZIDA
39
Verificando-se as principais rotas de aproveitamento energético e os aspectos relacionados
à gestão e gerenciamento de resíduo, definiu-se uma seqüência de procedimentos para a
determinação do potencial energético teórico associado ao resíduo sólido industrial. Como
mostrado na FIG. 3.1, levou-se em conta as possibilidades de aproveitamento indireto, através da
não geração, redução, reúso, reciclagem interna e reciclagem externa de resíduo, como também,
as possibilidades de aproveitamento direto, através da utilização do poder calorífico (processos
térmicos) ou através da utilização do poder calorífico do biogás, resultante dos processos de
digestão anaeróbia (processos biológicos ).
Ao observar outros condicionantes, como aspectos econômicos, ambientais, culturais,
legais, entre outros, definiu-se, ainda, as atividades para avaliação do potencial efetivo de
aproveitamento energético do resíduo sólido industrial.
O esquema geral da metodologia proposta para uma dada área (cidade, região, estado, etc.)
está apresentado na FIG. 3.2.
Fazer inventário de resíduo sólido industrial, na amostra selecionada, a partir de dados
primários e/ou secundários
Definir, espacialmente, a área selecionada e, temporalmente, o período a ser considerado
Levantar dados referentes às características físico-ambientais e sócio-econômicas da área
Levantar dados sobre o segmento industrial na área: localização, porte, ramo de atividade
1
2
3
4
4
Atividade
40
Atividade
FIGURA 3.2 – Fluxograma proposto para a metodologia para avaliação do potencial energético
associado ao resíduo sólido industrial
As atividades propostas (de 1 a 10, na FIG. 3.2) estão descritas nos itens 3.1.1 a 3.1.10.
Classificar o resíduo sólido industrial, segundo o potencial de aproveitamento energético
Avaliar a aplicabilidade dos mecanismos de aproveitamento energético,
considerando aspectos econômicos, legais e sócio-ambientais
(potencial efetivo)
7
8
9
6
Determinar a quantidade de energia associada ao
resíduo destinado à reciclagem
Avaliar a quantidade total de energia associada ao resíduo sólido industrial da
região considerada (energia aproveitada e potencial teórico)
Determinar a quantidade de energia associada ao
resíduo destinado ao tratamento térmico
Determinar a quantidade de energia associada ao
resíduo destinado à bioestabilização
Estudar o potencial energético dos resíduos e identificar ou definir o
tipo de aproveitamento existente ou a ser aplicado
Quantificar o resíduo sólido já aproveitado e o passível de aproveitamento energético,
considerando a destinação atual
5
10
4
41
3.1.1 Definição da área e período de tempo a ser considerado para estudo
Esta atividade consiste na definição da área a ser estudada, que poderá ser uma indústria ou
um grupo de indústrias de uma cidade, estado ou região. Deve-se apresentar as características
espaciais da área como coordenadas geográficas, perímetro, área, distâncias de centros urbanos,
etc.
Os dados para caracterização da área são obtidos através de levantamento bibliográfico,
realizado em instituições de governo (IBGE, Município, Secretarias de Estado e outras) ou, ainda,
em universidades.
Deve-se, ainda, definir o período de tempo necessário para a realização da pesquisa. A
definição do tempo levará em consideração critérios relacionados à dinâmica de produção do
resíduo, de tal modo, a permitir o conhecimento das variações qualitativas e quantitativas da sua
produção. Em geral, os inventários de resíduo sólido industrial abrangem o período de um ano.
3.1.2 Caracterização físico-ambiental e sócio-econômica da área em estudo
A caracterização físico-ambiental compreende a descrição de aspectos do ambiente natural
e antrópico (modificado pelo homem), tais como: clima, vegetação, geomorfologia, rede hídrica,
uso e ocupação do solo, poluição, saneamento, áreas verdes e protegidas e infra-estrutura de
energia. Já a caracterização sócio-econômica compreende aspectos tais como: demografia,
atividade econômica, documentos legais, saúde e educação.
Estas informações são necessárias à compreensão das condições ambientais e sócio-
econômicas da área em estudo e serão utilizadas, principalmente, nas atividades de avaliação do
potencial efetivo de energia associada ao resíduo, quando serão consideradas as diversas
condicionantes que interferem na tomada de decisão, quanto ao tipo de aproveitamento
energético aplicável à realidade estudada.
42
Nesta etapa, apresenta-se mapa de localização da área de estudo, divisão político-
administrativa, hidrografia, estrutura viária, entre outros temas.
Para obtenção das informações, procede-se à coleta de dados secundários em bibliotecas e
sites de instituições governamentais e, ainda, pode-se complementá-los ou atualizá-los com
levantamentos de campo, entrevistas ou aplicações de questionários a órgãos públicos.
3.1.3 Caracterização do setor industrial
O objetivo é obter o perfil do setor industrial na região estudada, possibilitando uma melhor
compreensão do significado do universo das indústrias selecionadas para o inventário. Esta
atividade compreende a identificação e classificação das indústrias da área de estudo, de acordo
com o porte, localização e ramo de atividade.
São indicadores: distribuição dos setores industriais na região, distribuição dos
estabelecimentos industriais, segundo o porte, número de indústrias, e a distribuição dos ramos
industriais por município.
Pode-se, ainda, pesquisar, para um mesmo ramo, o número de indústrias por porte,
facilitando futuras pesquisas que busquem associar tipo de resíduo produzido por ramo e porte do
estabelecimento industrial.
As informações necessárias a esta etapa do trabalho podem ser obtidas em cadastros
industriais de instituições governamentais ou instituições privadas, ligadas ao setor industrial.
Tais cadastros, normalmente, possuem informações referentes à localização, porte e ramo de
atividade. Para complementação, ou atualização, dos dados, deve-se recorrer a levantamentos de
campo ou aplicação de questionários às indústrias.
Ao estudar as indústrias, por porte, pode-se adotar a classificação da instituição responsável
pelo cadastro industrial na região. Em geral, o porte é definido de acordo com o número de
funcionários do estabelecimento industrial.
43
Quanto aos ramos industriais, deve-se observar a classificação do CNAE – Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - que corresponde à classificação oficialmente adotada pelo
IBGE, órgão responsável pela gestão e manutenção da CNAE (IBGE, 2003). Nesta classificação
são contempladas 564 classes de atividades econômicas, compreendidas em 17 ramos de
atividade. Entre estes ramos, incluem-se duas seções: de indústrias extrativas e de indústrias de
transformação.
Deve-se indicar, em mapa, a localização aproximada das áreas industriais na região
estudada. A base cartográfica pode ser obtida em instituições, governamentais ou não, que atuem
na área de estudo.
3.1.4 Inventário de resíduo - caracterização da gestão e gerenciamento de resíduo sólido
industrial
Esta atividade compreende a seleção da amostra de indústrias a serem inventariadas e a
pesquisa quanto à gestão e gerenciamento do resíduo sólido industrial, desde a produção até a
destinação final. Pode ser pesquisado um grupo representativo ou o total de indústrias existentes
na área de estudo, a depender da quantidade total de estabelecimentos, das condições financeiras
e prazo para realização da pesquisa.
A definição do número e tipo de indústrias a serem estudadas deve seguir critérios
estatísticos. É importante o conhecimento prévio do setor industrial da região para definição de
uma amostra estatisticamente significativa.
O inventário compreende a caracterização da gestão e gerenciamento do resíduo. Nesta
atividade, deve-se buscar informações relativas ao processo industrial, identificando matérias-
primas, insumos, os pontos de geração de resíduo, a quantidade e a qualidade do resíduo gerado e
as estratégias de gestão e técnicas de armazenamento, tratamento e destinação final utilizadas
pela empresa. Esta atividade é condicionante para as próximas etapas do estudo, quando será feita
a classificação do resíduo do ponto de vista energético e a verificação da compatibilidade da
destinação atual com a extração/recuperação energética.
44
Para realização do inventário nos estabelecimentos industriais, pode-se utilizar os
procedimentos adotados pela Resolução 313:02 (MMA, 2003b) que dispõe sobre o Inventário
Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.
Esta resolução estabelece a obtenção dos seguintes dados (MMA, 2003b):
• informações gerais da indústria: razão social, endereço, número de funcionários, etc;
• informações sobre o processo industrial: fluxograma do processo, matérias-primas e
insumos, produção anual, pontos de geração de resíduo;
• informações sobre o resíduo sólido: identificação do resíduo (através de listagens
adotadas na Norma), quantidade de resíduo produzida, tipo de armazenamento e
destino, dentro e fora da unidade industrial; e,
• informações sobre passivos ambientais: resíduo gerado em anos anteriores e que se
encontram armazenados dentro ou fora da unidade industrial.
De acordo com MMA, (2003b), deve-se utilizar a norma NBR-10.004:87 (ABNT, 1987),
onde os resíduos sólidos são classificados quanto à periculosidade: perigoso, inerte e não-inerte.
Esta norma apresenta listagens com códigos para auxiliar na identificação dos resíduos
considerados perigosos e a Resolução 313:02 (MMA, 2003b) acrescentou uma nova listagem,
contendo código e descrição para resíduos sólidos inerte e não-inerte, comumente encontrado nas
atividades industriais.
Quanto à descrição das técnicas de destino, a Resolução nº 313:02 (MMA, 2003b),
também, apresenta relação de códigos e descrição das possíveis formas de armazenamento e
destinação de resíduo. A utilização destes códigos facilita a tabulação dos dados referentes ao
gerenciamento atual e ao passivo ambiental. Caso seja identificada alguma irregularidade, do
transporte do resíduo até o tratamento/destinação final, deve-se fazer esta observação em tabela
destinada à sistematização dos dados do inventário.
Apresenta-se, ao final deste capítulo, sugestões para a organização das informações do
inventário de resíduo industrial.
45
Na Resolução nº 313:02 (MMA, 2003b) não é previsto a identificação de algumas
estratégias de gestão, que evitam a produção de resíduo, como prevenção à poluição (P2),
produção mais limpa, projeto para o ambiente (eco-design), entre outras. No caso do presente
estudo, conhecer o resíduo que deixa de ser gerado, através de alguma estratégia de gestão, é
interessante para avaliar o benefício energético deste tipo de redução na fonte. Quando um
determinado resíduo não é gerado, significa que matéria prima e insumos foram aproveitados
naquele processo, de modo a não gerar o resíduo em questão e a energia que seria gasta no
tratamento e destinação final desse resíduo é evitada. Cabe, então, quantificar esta energia, nos
casos em que se identifique possível a redução de resíduo na fonte.
A realização do inventário utilizando a Resolução nº 313:02 (MMA, 2003b) permite, na
maioria das vezes, conhecer as características básicas de geração de resíduo: quantidade, estado
físico, composição química estimada, natureza orgânica ou inorgânica do resíduo e sua
periculosidade ou não. Nesta fase do trabalho, pode-se fazer uma primeira estimativa da
composição do resíduo, considerando as matérias-primas e insumos existentes na operação, bem
como as características intrínsecas do processo.
Há situações em que a codificação utilizada na Resolução não é suficiente para identificar o
resíduo e, conseqüentemente, suas características energéticas. Tem-se, por exemplo, o resíduo
A005 – sucata de metais não-ferrosos. Esta descrição é muito genérica, pois o resíduo pode
conter sucata de alumínio ou de cobre que diferem muito quanto ao valor energético associado.
Ressalta-se que, em certos casos, será necessária uma descrição mais detalhada do resíduo
inventariado, com a expansão dos códigos existentes, de acordo com as necessidades do estudo
energético.
No caso da permanência de dúvidas quanto à identificação do resíduo, pode ser
imprescindível a realização de análises e laboratoriais, buscando verificar informações, tais
como: composição química, densidade, umidade, pH, entre outras.
Não se recomenda, a priori, a execução de análises e laboratoriais na etapa de
caracterização e determinação de dados energéticos relativos ao resíduo. Estas devem ser
46
realizadas após os procedimentos indicados no item 3.1.6, quando será feita a verificação do
resíduo cuja destinação atual permita, de fato, a inserção de tratamento energético.
As informações do inventário podem ser obtidas através de ações em campo, sempre que
possível. Pode-se utilizar a aplicação de questionários junto às empresas ou, ainda, utilizar
inventários já existentes ou, em último caso, recorrer a levantamento bibliográfico para estimar
quantidade e qualidade do resíduo gerado em função do tipo de processo e porte do
estabelecimento industrial.
A TAB. 3.1 é um exemplo de como o inventário pode ser feito.
TABELA 3.1 Inventário de resíduo sólido industrial
Código Descrição do resíduo
Quantidade ( t/ano )
Composição física
aproximada
Código do armazena-
mento
Descrição do armazenamento
Código da destinação
Descrição da destinação Obs.
3.1.5 Classificação do resíduo sólido industrial de acordo com o potencial de
aproveitamento energético
Esta atividade consiste na identificação das características energéticas de cada resíduo e seu
agrupamento em categorias, de acordo, com o tipo de tratamento energético passível de ser
aplicado: biodegradação, reciclagem e/ou incineração. Pode-se, ainda, classificá-lo em não
aproveitável do ponto de vista energético.
Se for o caso, é possível classificar o resíduo em sub-categorias, segundo a disponibilidade
de informações energéticas. Tem-se, por exemplo, para a categoria reciclagem, algumas sub-
categorias, tais como: metal ferroso, metal não ferroso (alumínio, cobre, etc.), vidro, etc. Para a
incineração, pode-se fazer o agrupamento em três categorias: alto, médio ou baixo poder
calorífico. Para biodegradação, têm-se, também, quatro categorias: resíduo facilmente,
moderadamente ou dificilmente biodegradável e não biodegradável.
47
O ponto de partida para as atividades desta etapa da pesquisa é uma adequada identificação
do resíduo, com a definição da composição em peso (gravimétrica) dos seus constituintes,
facilitando o reconhecimento de suas características energéticas.
O reconhecimento das possíveis rotas energéticas para aproveitamento do resíduo pode ser
feito por meio de busca bibliográfica. Caso haja dúvidas, quanto às propriedades energéticas de
algum resíduo, estas podem ser esclarecidas com o uso do procedimento descrito no item 3.1.7,
quando se investiga as propriedades para resíduo disponível à recuperação e/ou extração
energética.
Apresenta-se, na TAB. 3.2, sugestão de planilha para organização dos dados relativos à
classificação energética do resíduo.
TABELA 3.2 Classificação energética de resíduo sólido industrial
Código Descrição do resíduo
Composição física aproximada ( %) Classificação energética Observações
X1
X2 X
Xn
3.1.6 Quantificação do resíduo passível de aproveitamento energético, considerando o atual
gerenciamento
Nesta etapa do trabalho, a destinação do resíduo deverá ser avaliada em relação à sua
compatibilidade com algum tipo de aproveitamento energético. Em muitos casos, a técnica de
destinação se constitui num mecanismo de recuperação ou extração energética e, em outros casos,
o tipo de destino dado ao resíduo inviabiliza seu aproveitamento energético, como é o caso do
resíduo destinado ao tratamento através de landfarming.
Deve-se cruzar as informações dos itens 3.1.4 (dados sobre gerenciamento) e 3.1.5
(propriedades energéticas), identificando as seguintes possibilidades para o resíduo passível de
aproveitamento energético: aquele que possui destino que inviabiliza o aproveitamento, aquele
48
que o tipo de destino permite a aplicação de técnicas de aproveitamento e aquele que já está
sendo aproveitado. Deste modo, é possível conhecer a quantidade de resíduo potencialmente
aproveitável e a que já está sendo aproveitada.
Deve-se considerar, nos cálculos, também, o resíduo que constitui passivo ambiental e
encontra-se armazenado.
3.1.7 Estudo do potencial de aproveitamento energético do resíduo e definição do
mecanismo de conversão energética
Uma vez identificado o resíduo disponível à utilização energética, deve-se realizar o estudo
das características e fatores de conversão energética que ampliarão as informações obtidas na
etapa do inventário, contribuindo para a definição do tipo de mecanismo de aproveitamento a ser
aplicado. Ainda serão discutidos, neste item, os critérios para seleção da alternativa de estudo
energético.
A caracterização compreende o estudo de parâmetros físicos e químicos do resíduo
relacionados ao seu tratamento e propriedades energéticas, tais como: composição gravimétrica,
densidade, umidade, estado físico, pH, composição elementar (C, H, O, N, P, Cl, S, metal pesado,
cinzas, etc.), poder calorífico, reciclabilidade, grau de biodegradabilidade, entre outros. Cabe,
ainda, a pesquisa quanto aos fatores de conversão energética resultantes da utilização de
processos biológicos, térmicos e de reciclagem.
Para efeito desta pesquisa, será utilizado o termo “fator de conversão” para a relação entre a
energia extraída, ou evitada, por unidade de massa, ou peso, de resíduo submetido a
aproveitamento energético.
A caracterização do resíduo requer a realização de análises em laboratório. A obtenção dos
fatores de conversão, também, deverá ser feita laboratorialmente e, caso não haja recursos
financeiros e/ou tempo disponíveis, poderão ser obtidos através de pesquisa bibliográfica. Dados
como, por exemplo, o Poder Calorífico de um determinado resíduo (ou uma associação de vários
49
resíduos) poderão ser obtidos de outros estudos que realizaram análises diretas, utilizando-se para
isso as semelhanças entre as características dos resíduos, das atividades industriais, matérias
primas empregadas e outros fatores pertinentes.
Há limitações quanto à disponibilidade de informações sobre os fatores de conversão de
boa parte do resíduo sólido industrial. Apresenta-se, na TAB. 3.3, a relação de fatores de
conversão energética encontrados na literatura específica.
TABELA 3.3 Fatores de conversão energética para resíduo Recuperação Energética Material Processo de conversão
energética (MWh/ton) (GJ/ton) Reciclagem *3,5 0a, b *12,60 a, b Papel Incineração *4,89 d *17,60 d
Vidro Reciclagem *0,6 0a, b *2,16 a, b
Plástico Reciclagem *5,30a, b *19,08 a, b
Alumínio Reciclagem *14,25a, b *51,30 a, b
Metais ferrosos Reciclagem *6,05c *21,78 c
Esgoto Aterro energético 0,47e 1,69 e
Aterro energético 0,73e 2,63 e Resíduo Sólido Doméstico Incineração 5,48d 19,73 d
Madeira Incineração 5,56d 20,02 d
Trapos de pano Incineração 4,94d 17,78 d
Filme polietileno Incineração 12,38d 44,57 d
Aparas de espuma Incineração 7,94d 28,58 d
Tecido nylon Incineração 8,53d 30,71 d
Fontes: (a) STREB (2001); (b)PIUNTI (2001); (c)SANTOS (1995); (d)PERRY & CHILTON ( 1980 ); (e) MME (1982) Obs: O símbolo * é indica a recuperação de energia elétrica, nos demais casos a recuperação refere-se a energia térmica.
Quanto à reciclagem, observa-se a necessidade de pesquisar informações referentes à
energia evitada na reciclagem de diversos materiais como borracha, tecido, tintas, solventes,
óleos, alguns metais, etc. No ambiente industrial, a ACV constitui-se numa importante fonte de
informação ambiental e energética, não só quanto à extração e fabricação, mas também, quanto à
reciclagem e destinação de diversos materiais.
A análise de resíduo permite conhecer, além dos fatores de conversão energética, uma série
de características que, a depender de como se apresentam, podem facilitar ou inviabilizar o
estudo energético. Ao caracterizar um resíduo, verifica-se as possíveis rotas energéticas e testa-se
as possíveis barreiras, ou condicionantes, para a operação de um dado mecanismo de
aproveitamento energético, de modo a se evitar riscos técnicos e ambientais.
50
Por exemplo, para os processos biológicos, pode-se citar a presença de substâncias tóxicas
no resíduo, como fator que inviabiliza o processo. Para a incineração poder-se-ia citar o teor de
cloro, de metais pesados, entre outras, como limitantes no processo, devido às questões
ambientais. Para a reciclagem, o que inviabiliza a recuperação energética é a inexistência de
tecnologia de reciclagem comercialmente viável ou que apresente um saldo energético negativo.
No presente estudo, o cálculo da energia associada ao resíduo leva à necessidade de escolha
de um único tipo de mecanismo energético para cada resíduo, mesmo que este possua mais de
uma possibilidade de aproveitamento. Assim, deve-se partir para o estabelecimento de critérios
para seleção do tipo de mecanismo a ser aplicado. Faz-se exceção aos casos em que o resíduo já
esteja sendo aproveitado energeticamente. Nesta hipótese deve-se considerar o atual tratamento
energético e avaliar sua aplicabilidade no procedimento descrito no item 3.1.10.
Do ponto de vista estritamente energético, o roteiro de trabalho sugerido é pesquisar os
fatores de conversão energética referentes a um determinado resíduo em função das três
possibilidades de extração ou recuperação (combustão, digestão anaeróbia e reúso ou
reciclagem), adotando o tipo de conversão que se apresente mais vantajoso, ou seja, que resulte
numa maior quantidade de energia produzida ou evitada.
Quanto à gestão de resíduo, a prática universalmente adotada é priorizar a aplicação de
técnicas de minimização na seguinte ordem: redução na geração, reuso e reciclagem. Em seguida
vêm tratamento e destinação final. Esta hierarquia obedece ao critério de privilegiar as técnicas
de menor impacto ambiental possível.
Destaca-se que, para avaliação da viabilidade de aproveitamento energético de resíduo,
numa dada região, cabe a consideração de diversos aspectos, tais como: aspectos técnicos,
econômicos, ambientais, sociais, legais, etc.
Nesta etapa do estudo, o objetivo é subsidiar uma estimativa da energia passível de
recuperação a partir de resíduo (potencial teórico), ficando os estudos da viabilidade deste
51
aproveitamento para a etapa subseqüente que levará em conta os diversos aspectos, acima,
mencionados.
Para efeito desta estimativa, propõe-se, como critério, a adoção da hierarquia de gestão de
resíduo, de modo a priorizar a rota energética que coincida com um mecanismo de minimização
de resíduo. Assim, priorizar-se-á a adoção do reuso e reciclagem em lugar de aproveitamentos
térmicos.
3.1.8 Avaliação quantitativa da energia associada ao resíduo em função de sua destinação
A atividade desta etapa da pesquisa consiste na realização dos cálculos para estimativa da
energia associada ao resíduo.
Para resíduo passível de aproveitamento (cujo gerenciamento atual permita o
aproveitamento) deve-se considerar a quantidade produzida, avaliada na etapa do inventário (item
3.1.4), e aplicar os fatores de conversão energética relativos ao tipo de tratamento definido,
utilizando-se os critérios estabelecidos na atividade anterior (item 3.1.7).
Para resíduo que já possua algum tipo de aproveitamento energético deve-se proceder à
contabilização da energia, conforme descrito.
Deve-se determinar, separadamente, a energia aproveitada e a energia potencialmente
aproveitável. A energia aproveitada é aquela obtida de mecanismos já existentes, na região; a
energia potencial é aquela que poderá ser obtida através de mecanismos aplicáveis.
A organização dos dados e a implementação dos cálculos podem ser realizadas através de
planilha eletrônica. Está apresentada, na TAB. 3.4, sugestão de planilha para avaliação
quantitativa da energia associada ao resíduo sólido industrial.
52
TABELA 3.4 Avaliação quantitativa da energia associada ao resíduo sólido industrial
Código Descrição do resíduo
Composição física
aproximada
Descrição da
destinação
Quantidade( t/ano )
Mecanismo de conversão energética
selecionado ou existente
Fator de conversão
Energia aproveitada
Energia aproveitável
X1 F1
X2 F2
X
X n
Fn
3.1.9 Avaliação da quantidade total de energia associada a resíduo sólido industrial para a
região estudada
A quantidade total de energia, para a amostra de indústrias estudadas, será determinada
através da somatória dos valores parciais obtidos por tipo de mecanismo energético, tanto para
energia aproveitada, como para a energia potencial.
No caso da amostra coincidir com todo o universo a ser pesquisado, não será necessária a
projeção dos dados. Caso contrário, deve-se efetuar a ampliação dos dados para as demais
indústrias da região em estudo.
A ampliação, nesta etapa, é realizada para verificar o interesse em se detalhar a pesquisa,
através dos estudos de viabilidade do aproveitamento energético do resíduo.
A projeção da energia será obtida relacionando indústrias, geração e destinação de resíduo e
energia recuperada.
É possível estabelecer uma relação aproximada entre porte, tipo de processo industrial e
produção de resíduo, através das informações do inventário. Assim, pode-se projetar, para
indústrias de tipologia e porte semelhantes, a estimativa da geração de resíduo. Considerando-se
que ocorra uma destinação semelhante à da amostra inventariada, é possível projetar a quantidade
aproximada de energia, relacionando produção e destinação à energia associada ao resíduo.
Observa-se que adotar a mesma destinação para a projeção da energia significa aceitar a
53
tendência média de gerenciamento de resíduo praticado na região e considerar o mesmo potencial
relativo de resíduo disponível ao aproveitamento.
Ressalta-se que os valores obtidos na projeção representam uma aproximação da ordem de
grandeza dos valores de energia associada a resíduo, na área considerada.
3.1.10 Aplicabilidade dos mecanismos de aproveitamento energético (potencial efetivo)
Neste procedimento deve ser avaliada a aplicabilidade dos processos adotados para
estimativa do potencial energético do resíduo.
A viabilidade de aplicação dos diversos tipos de mecanismos deverá ser estudada sob os
aspectos técnico, econômico, ambiental, jurídico, sócio-cultural, etc.
A definição da melhor opção de aproveitamento energético deverá ser avaliada através dos
instrumentos usuais de planejamento de sistemas energéticos e de gestão de resíduo, tais como:
estudos de alternativas tecnológicas e locacionais, estudos de impacto ambiental (EIA/RIMA),
estudos de viabilidade econômica, além de outras atividades que garantam a ampla discussão
com os diversos atores envolvidos.
A realização destes estudos deve resultar em um plano que oriente o aproveitamento
energético a partir de resíduo sólido industrial, na área estudada, e pode se constituir em
instrumento de política pública. Tal plano apresenta um diagnóstico da situação do resíduo sólido
e da energia, na região, e indica as alternativas técnicas que apresentem maior eficiência com
menor custo sócio-ambiental possível.
54
PÁGINA EM BRANCO
55
Capítulo 4
Verificação da metodologia proposta – estudo de caso na RMC
Neste capítulo é feito a verificação da metodologia proposta para estimativa do potencial
energético associado ao resíduo sólido industrial apresentada no capítulo 3. Para testar a
metodologia foi considerado o parque industrial localizado na Região Metropolitana de Campinas
(RMC), Estado de São Paulo e observada a seqüência de procedimentos sugeridos, considerando-
se as limitações referentes à disponibilidade de dados, recursos financeiros, materiais, e de tempo
para aplicação da metodologia.
Devido a uma série de fatores operacionais e financeiros, não foi possível a realização de
pesquisa de campo, bem como análises e ensaios laboratoriais.
A caracterização da região, sob os aspectos locacional, sócio-econômico e físico-ambiental,
foi realizada através de pesquisa bibliográfica.
O setor industrial foi caracterizado utilizando-se dados secundários, obtidos em bibliotecas
e sites de instituições governamentais e privadas, bem como utilizou-se o manuseio de programa
de banco de dados FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP, 2002a).
Neste banco de dados são apresentados dados por município e região administrativa; portanto,
foram pesquisados os 19 municípios da RMC para se chegar ao conjunto da região.
As informações referentes à geração e manejo de resíduo sólido industrial, na RMC, foram
obtidas a partir de relatórios de inventário de resíduo sólido industrial fornecidos pelas Agências
56
Regionais Piracicaba I e Piracicaba II da CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB, 2003c; CETESB, 2003d).
A organização dos dados em tabelas e gráficos, com o objetivo de apresentar a situação da
geração e destinação de resíduo sólido e os cálculos do potencial energético associado ao resíduo
sólido industrial, da região, foram realizados seguindo a seqüência de procedimentos definidos na
proposta metodológica apresentada no capítulo 3 e adaptados à realidade do presente estudo,
conforme apresentado na FIG. 4.1.
Caracterizar espacialmente a RMC e definir o período de tempo da pesquisa
Pesquisar dados secundários sobre inventário de resíduo sólido industrial na RMC: geração e destinação de
resíduo
Levantar dados referentes às características físico-ambientais e sócio-econômicas da RMC
Levantar dados sobre o segmento industrial na RMC: localização, porte, ramo de atividade
1
2
3
4
5 Classificar energeticamente o resíduo considerado para estudo quantitativo
6 Identificar todo o resíduo sólido aproveitado ou passível de aproveitamento energético, considerando a destinação atual
6
Atividade
57
Atividade
FIGURA 4.1 – Fluxograma da aplicação da metodologia para avaliação do potencial energético
associado ao resíduo sólido industrial da RMC
Para efeito de verificação foram feitas as seguintes considerações na aplicação do roteiro
metodológico proposto:
• verificou-se o tipo de energia aproveitada (análise qualitativa) para a totalidade do
resíduo presente na amostra, de modo a obter-se um panorama da situação do
tratamento energético de resíduo na RMC;
• considerou-se, para avaliação quantitativa da energia, o resíduo sólido industrial não
perigoso, com fatores de conversão energética amplamente conhecidos. Para a
reciclagem, utilizou-se fatores de conversão para papel, plásticos, metais-ferrosos, etc.
No caso da conversão através do biogás, utilizou-se os fatores para resíduo sólido
doméstico e esgoto. No caso da incineração, utilizou-se os dados de poder calorífico da
madeira, papel, entre outros;
Projeção qualitativa do aproveitamento energético
identificado aos demais municípios da amostra pesquisada
Totalização da quantidade de energia associada ao resíduo sólido industrial da amostra
pesquisada (Energia aproveitada e potencial teórico)
Quantificação da energia aplicando fatores de conversão de acordo
com o tipo de resíduo e mecanismo de aproveitamento energético
considerado
Identificação do tipo de aproveitamento energético existente ou a ser aplicado
aos resíduos destinados ao estudo qualitativo
7 a
8 a
9a
Identificação do tipo de aproveitamento energético existente
ou a ser aplicado ao resíduo considerado para estudo quantitativo
7 b
8 b
6
Elaboração de quadro resumo qualitativo do aproveitamento
energético para a amostra pesquisada 9b
58
• tratou-se, de forma especial, o resíduo não considerado na análise quantitativa, mas que
possui, em alguns municípios, aproveitamento energético em andamento. Projetou-se
qualitativamente as possibilidades de aproveitamento energético desse resíduo para os
demais municípios da RMC; e,
• o procedimento, apresentado no item 3.1.10 não foi efetuado, pois seria necessária a
realização de estudos econômicos, ambientais, entre outros, que demandariam equipes
multidisciplinares, recursos financeiros e tempo incompatíveis com a natureza desta
pesquisa.
4.1 Caracterização da RMC
Apresenta-se, neste item, uma breve caracterização da RMC, correspondendo aos
procedimentos 1 e 2 do fluxograma da FIG. 4.1.
4.1.1 Definição espacial da área de estudo
A Região Metropolitana de Campinas está localizada na porção noroeste do Estado de São
Paulo, entre 22º 30’ e 23º 15’ de latitude sul e 46º 30’ e 47º 00’ de longitude oeste, com um
perímetro de, aproximadamente, 443 km e ocupa uma área de 3.673 km², o equivalente a 1,5% da
superfície estadual. Dos 19 municípios que compõem a RMC, Campinas possui a maior parcela
do território metropolitano, quase 900 km², ou cerca de 1/4 da área total. Nova Odessa e
Holambra, ambos com 62 km² de extensão, constituem os menores municípios em termos de área
(EMPLASA, 2002).
Apresenta-se nas figuras 4.2 e 4.3 os mapas de localização no Estado de São Paulo e da
divisão político- administrativa da RMC. Pode-se observar, no anexo B, o mapa da região
situando a RMC nas bacias dos rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí.
59
FIGURA 4.2 Localização da RMC no Estado de São Paulo Fonte: EMPLASA(2003a)
FIGURA 4.3 Divisão político-administrativa da RMC (idem) Fonte: EMPLASA (2003a)
60
4.1.2 Características sócio-econômicas e institucionais
Fonseca, Davanzo e Negreiros (2002) situam a criação da RMC como um extraordinário
avanço institucional da política urbana e, também, um grande desafio ao planejamento e
implantação de políticas públicas.
A Região Metropolitana de Campinas, criada pela Lei Complementar n° 870, de
19/06/2000, é composta por 19 municípios: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis,
Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova
Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d'Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e
Vinhedo e possuia uma população de 2,3 milhões de habitantes em 2000.
Gonçalves e Semeghini (2002) consideram a formação da metrópole Campineira como uma
manifestação, a nível nacional, da organização espacial do capitalismo contemporâneo. Para os
autores, esta nova configuração do desenvolvimento urbano, expressa em Campinas, é dirigida
tanto por interesses do capital imobiliário quanto pela mudança tecnológica que transforma
mercados e formas de produção, originando profunda reestruturação nas relações entre campo e
cidade, entre cidades, entre estados e regiões no espaço nacional e entre as nações.
Pires e Santos (2002) consideram que o papel de metrópole de Campinas foi reforçado na
década de 90, quando esta reuniu as características populacionais, econômicas, espaciais e de
relações complexas entre os municípios que a compõem. Destacam, ainda, as dificuldades e
mazelas das grandes aglomerações humanas presentes em Campinas, como: o provimento de
infra-estrutura física e social a toda população, a expansão desordenada em detrimento da
qualidade ambiental e, especialmente, o comprometimento dos recursos hídricos e o crescimento
da violência urbana. Estes autores, citando Rochefort, ressaltam que uma metrópole se caracteriza
por concentrar a gestão do capital e por abrigar segmentos específicos do setor terciário voltados
para a alta gestão de empresas e serviços de atendimento ao capital.
Na visão de Fonseca, Davanzo e Negreiros (2002), o que caracteriza Campinas como
metrópole não é apenas sua dimensão populacional, econômica ou as características clássicas de
61
conurbação e dependência funcional, mas, sobretudo, a intensa articulação econômica, social e
cultural existente entre seus distintos sub-espaços. Para estes autores, a metrópole Campineira
estrutura-se como um ambiente urbano singular, marcado pelo dinamismo e modernidade da base
econômica, mas ao mesmo tempo, herdeiro das inúmeras carências sociais que caracterizam as
cidades brasileiras.
A Região Metropolitana de Campinas apresenta um dinamismo econômico destacado no
Estado e no País. Segundo Bueno, Machado e Silva Filho (2002), os seguintes fatores fizeram a
RMC adquirir importância nacional: as características históricas de desenvolvimento, a
intensificação de seu processo de crescimento econômico, a dinamização de setores de indústria
de ponta, o incremento da mão de obra qualificada, a ampliação do setor terciário e sua
localização estratégica na rede urbana estadual.
Segundo Fernandes, Brandão e Cano (2002), a RMC é bastante articulada com a maior
metrópole nacional, a Região Metropolitana de São Paulo, RMSP, e exerce intensa centralidade e
influência sobre outros importantes centros regionais, não só de São Paulo, como de outros
estados limítrofes. Consideram, ainda, que a densidade das conexões e as interdependências das
atividades setoriais da economia metropolitana são a marca característica da sua estrutura
produtiva, comprovando seu nível de modernização e complexidade.
Por outro lado, apesar da riqueza econômica, a região apresenta graves questões sociais e
ambientais. Segundo Gonçalves e Semeghini (2002), há três ordens de problemas que ameaçam a
qualidade de vida da população: o desemprego, a deterioração ambiental e o estrangulamento na
provisão de infra-estrutura, especialmente, em habitação e transporte.
Fernandes, Brandão e Cano (2002) observam que a RMC não difere das demais regiões
metropolitanas brasileiras, no que se refere às desigualdades na repartição da renda, uma vez que
o padrão de produção de riqueza não foi acompanhado pela distribuição na sociedade, necessária
para assegurar maior consistência ao modelo de desenvolvimento ocorrido na região.
62
Sevá Filho et all (1997), analisando o processo de agravamento dos riscos técnicos,
coletivos e ambientais na região de Campinas, fazem a seguinte observação:
“O que estamos vivendo na região de Campinas, SP, são os
efeitos intrínsecos desta reprodução econômica e social:
- que prima pelo rápido adensamento de pessoas, indústrias e
infra-estruturas em alguns trechos da região ,
- e que se concretiza pela intensa mobilidade geográfica das
pessoas, das mercadorias e dos resíduos entre municípios da
mesma região, de regiões vizinhas em SP e no Sul de Minas, e de
outras regiões do país.”
Observa-se que a RMC reflete, em nível regional, a realidade global analisada por Altvater
(1995), Barbosa (1999), Guimarães (1999), entre outros, que destacam o estilo de
desenvolvimento do século XX, caracterizado pelas atividades do capitalismo industrial e pela
intensificação dos riscos representados pelo crescimento da pobreza, violência, degradação
ambiental, escassez de recursos naturais, etc.
Cano e Brandão (2002) afirmam que a escala e complexidade dos problemas metropolitanos
conduzem à necessidade de uma abordagem integrada e compartilhada (co-responsabilidade),
uma vez que não estão circunscritos num único município ou passíveis de inserções pontuais ou
descontínuas.
Ventura e Brandão (2002) destacam que a dinâmica espacial e de crescimento da região
engendra situações de complexo tratamento e que, apesar dos 19 municípios integrantes da RMC
se inter-relacionarem política, econômica, social e ambientalmente, as estratégias estabelecidas
em conjunto são mínimas. Os autores propõem uma estratégia de ação integrada com o
estabelecimento de parcerias, contratos, convênios ou consórcios intermunicipais, para um
melhor enfrentamento das dificuldades de reordenamento e desenvolvimento urbano-regional.
63
4.1.2.1 Institucionalização da RMC
Segundo Davanzo e Negreiros (2002), a institucionalidade da Região Metropolitana de
Campinas é regulada pela Lei Complementar nº 870, de 19 de junho de 2000, que define as
normas relativas à sua criação e organização. De acordo com essa lei, a RMC é integrada por um
conjunto de 19 municípios, sua criação está inserida no âmbito da política de planejamento e
organização espacial do Estado de São Paulo e tem o objetivo de integrar a organização, o
planejamento e a execução das chamadas funções públicas de interesse comum.
Segundo os mesmos autores, a estrutura de gestão da RMC é integrada por um Conselho de
Desenvolvimento Metropolitano, órgão central de gestão; um Conselho Consultivo, onde está
prevista a participação da sociedade civil; Câmaras Temáticas e Câmaras Temáticas Especiais,
voltadas ao acompanhamento do exercício das funções públicas de interesse comum e projetos
específicos, respectivamente.
Está prevista, ainda, pela LC 870/2000, a criação de uma Autarquia com atribuições para a
elaboração de planos, programas e projetos, bem como a consolidação e divulgação de
informações estatísticas relacionadas ao planejamento metropolitano. Além da autarquia, está
prevista a criação do Fundo de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas, que
deverá integrar o orçamento anual do Estado (Davanzo e Negreiros, 2002).
Do ponto de vista político-administrativo, destaca-se, na região, o processo de
desmembramento ocorrido na década de 90, com a emancipação de três municípios, Engenheiro
Coelho, Hortolândia e Holambra. O município mais antigo é Campinas, com, aproximadamente,
200 anos de emancipação (EMPLASA, 2002).
4.1.2.2 Demografia
Fernandes, Brandão e Cano (2002), analisando a importância da participação relativa da
RMC e de Campinas na população brasileira e estadual, destacam que a RMC concentra 6,3% da
população estadual e 1,4% da brasileira, enquanto Campinas concentra 2,6% da população do
64
Estado e 0,6% da população brasileira. Campinas está entre os 20 maiores municípios do país.
Estes autores observam, ainda, que, no período 1970-2000, a população da área atual da Região
Metropolitana de Campinas passou de 680.826 para 2.333.230 hab. As taxas anuais de
crescimento da RMC, neste período, mantiveram-se sempre maiores que as da RMSP, refletindo
o acelerado crescimento econômico e urbanização ocorridos no período. Na TAB. 4.1 são
apresentados os dados populacionais para os municípios da RMC.
TABELA 4.1 - População e taxa anual de crescimento da RMC por município
Taxa de crescimento anual (%)
Município
População total
– 2000
Distribuição relativa da
população (%) 1991/2000 1981/1991 1970/1980 Campinas 968.172 41,45 1,49 2,24 5,86 Sumaré 196.055 8,40 -1,61 7,55 16,01 Americana 182.084 7,80 1,89 2,13 6,29 Sta. Bárbara d´Oeste 169.735 7,27 1,74 5,99 9,47 Hortolândia 151.669 6,50 __ __ __ Indaiatuba 146.829 6,29 4,25 5,46 6,3 Valinhos 82.773 3,54 2,23 3,02 4,75 Itatiba 80.884 3,46 3,06 3,63 3,91 Paulínia 51.242 2,19 3,78 5,32 6,84 Vinhedo 47.104 2,02 3,82 4,08 5,78 Cosmópolis 44.324 1,90 2,12 4,24 6,74 Nova Odessa 42.066 1,80 2,37 4,1 10,14 Monte-Mor 37.111 1,59 4,23 5,61 5,82 Pedreira 35.242 1,51 2,6 2,47 3,57 Artur de Nogueira 33.089 1,42 1,85 5,28 4,59 Jaguariúna 29.450 1,26 1,84 4,62 3,89 Sto. Antonio de Posse 18.145 0,78 2,66 2,54 3,38 Engenheiro Coelho 10.025 0,43 __ __ __ Holambra 7.231 0,31 __ __ __ Total da RMC 2.333.230 100 2,51 3,51 6,49 Total do Estado 36.969.476 6,32 1,76 2,13 3,49 Fonte: Elaborado com base em Fernandes, Brandão e Cano (2002)
Observa-se, na TAB. 4.1, que a população da RMC está desigualmente distribuida. Seis,
dos dezenove, municípios abrigam 78% da população da região (PIRES e SANTOS, 2002). As
maiores taxas de crescimento anual são encontradas nos municípios do entorno do município-
sede. A participação da RMC no total da população do Estado subiu de 3,8%, em 1970, para
6,3%, em 2000 (FERNANDES, BRANDÃO e CANO, 2002).
Em relação ao padrão demográfico da RMC, Fernandes, Brandão e Cano (2002) confirmam
a afirmação anterior, ressaltando que a RMC apresenta, desde o início da década de 80,
65
comportamento demográfico semelhante ao das metrópoles nacionais já consolidadas, com o
decréscimo da participação da população do município sede no total regional e o crescimento dos
municípios do entorno, com taxas de crescimento mais elevadas que as do município sede.
A densidade média da RMC é de 634 hab/km². A densidade demográfica para os
municípios situados ao longo das vias Anhanguera e Bandeirantes são as maiores registradas na
região no ano 2000, destacando-se o município de Hortolândia com 2.433 hab/km², seguido de
Americana, Sumaré e Campinas, com 1.262, 1.192 e 1.090 hab/km², respectivamente. A mais
baixa densidade encontrada na região é de 90 hab/km², no município de Engenheiro Coelho
(EMPLASA, 2002).
A taxa de urbanização para a RMC é alta, chegando a 97,1% em 2000 (FERNANDES,
BRANDÃO e CANO, 2002).
4.1.2.3 Economia
A economia da região é marcada pela diversidade da estrutura produtiva, apresentando um
parque industrial moderno, caracterizado por atividades tecnologicamente avançadas, estrutura
agrícola e agroindustrial bastante significativa e dinâmica e um terciário de expressiva
especialização (EMPLASA, 2003a). Destaca-se o desempenho recente do setor terciário, que
tornou nítida a emergência da metrópole, com a consolidação de aparatos setoriais de serviços
voltados ao mercado estadual e mesmo nacional (FERNANDES, BRANDÃO e CANO, 2002 e
GONÇALVES e SEMEGHINI, 2002).
De acordo com Fernandes, Brandão e Cano (2002), a RMC possui a mais expressiva
concentração industrial do interior do Estado de São Paulo e tem ampliado sua participação na
última década, quando o Valor Agregado (VA) da indústria de transformação da região cresceu
de 8,1% do total do Estado, em 1980, para 10,4%, em 1998. Um outro indicador da importância
do setor industrial da região refere-se à participação da RMC na produção industrial da Região
Administrativa de Campinas (RAC). A RAC está em segundo lugar em termos da produção
66
industrial do país (inferior apenas à São Paulo) e a RMC contribui com mais de 50% do VA na
indústria da Região Administrativa.
A agricultura destaca-se pelo emprego de modernas técnicas de manejo, pela variedade de
culturas e, também, pela integração ao setor industrial, formando complexos agro-industriais,
como por exemplo, a cana-de-açúcar, laranja e café (EMPLASA, 2002 e FERNANDES,
BRANDÃO e CANO, 2002).
As atividades de comércio e serviços têm sido bastante estimuladas pela grande
concentração industrial e agro-industrial da região, que demanda atividades de apoio à produção
através de redes de comercialização atacadista e varejista, armazenamento, transportes, serviços
financeiros e de comunicações, entre outros (EMPLASA, 2002).
A respeito da importância relativa dos setores econômicos, observa-se que o setor terciário
apresentou um crescimento mais significativo que os demais setores. Para o município de
Campinas, os recursos gerados pela indústria correspondem a 41,25% do montante proveniente
das atividades desenvolvidas pelo município (EMPLASA, 2002).
Em termos de perspectivas de manutenção dos investimentos privados, a EMPLASA
(2002) considera que o dinamismo da região persistirá devido às características de atratividade
existentes. O ritmo de crescimento deverá ocorrer em níveis inferiores ao observado
anteriormente, devido às crises incidentes no último semestre de 2001, relacionadas ao programa
de contenção de energia elétrica.
De acordo com Fernandes, Brandão e Cano (2002), a Região apresenta um Produto Interno
Bruto (PIB) de 25 bilhões de dólares. Sua renda per capita é bastante significativa, se comparada
à do Estado de São Paulo e Brasil: 7.500 dólares contra 4.900 dólares e 3.000 dólares,
respectivamente. A RMC ocupa posição peculiar na rede urbana brasileira, uma vez que, apesar
de ser classificada como metrópole regional, a RMC apresenta maior dinamismo que muitas das
metrópoles classificadas como metrópole nacional.
67
4.1.3 Características físico-ambientais
A geomorfologia da Região Metropolitana de Campinas caracteriza-se pela presença do
Compartimento Geomorfológico denominado Depressão Periférica Paulista na quase totalidade
do seu território. Suas formas de relevo são colinosas, compostas por colinas amplas e médias,
predominando os interflúvios de topos aplainados, com perfis convexos de relevo dissecados. As
altitudes variam de 680 a 690 metros (EMPLASA, 2002).
O clima está sob o domínio do Sistema Atmosférico Tropical Atlântico e do Tropical
Continental, recebendo constantes influências das massas Polares Atlântica e dos Ventos Alísios
de Sudeste. Apresenta períodos chuvosos no verão e invernos mais secos, com índices
pluviométricos médios acima de 260 milímetros em janeiro e, em agosto, apresentando registros
em torno de 38 milímetros, que conferem características de Clima Tropical à região (EMPLASA,
2002).
O município de Campinas apresenta temperatura média entre 18 e 22°C, nos meses de maio
a setembro, e entre 22 e 24°C, nos meses de outubro a abril. A precipitação média anual é de
1.470 mm, sendo que cerca de 80% ocorre no período de outubro a março (CETESB, 2003a).
Os ventos predominantes são do quadrante Este a Sul. Assim, como na RMSP, durante o
período seco a umidade relativa chega a atingir valores de 15%, principalmente no mês de
setembro, acarretando um grande desconforto à população (CETESB, 2003a).
Ao observar o mapa 1, no anexo, A, verifica-se que a rede hidrográfica da região pertence
às bacias dos rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí. A RMC está situada na porção central da Unidade
de Gerenciamento de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí - UGRHI 05 e encontra-se, quase inteiramente, inserida na UGRHI 05, ocupando cerca de
25% do território desta unidade. Apenas o município de Engenheiro Coelho possui parte do seu
território na UGRHI 09 – Mogi Guaçu (CBHPCJ, 2000a).
Na TAB. 4.2, observa-se as sub-bacias onde os municípios da RMC estão inseridos.
68
TABELA 4.2 - Sub-bacias da UGRHI 05 por município da RMC
Município Sub-bacia Artur Nogueira Baixo Jaguari Campinas Rio Atibaia, Rio Capivari Cosmópolis Baixo Jaguari Engenheiro Coelho UGRHI 09 – Mogi Guaçu Holambra Baixo Jaguari Hortolândia Alto Piracicaba Indaiatuba Rio Capivari, rio Jundiaí Itatiba Rio Atibaia Jaguariúna Alto Jaguari, Rio Atibaia Monte Mor Rio Capivari Nova Odessa Alto Piracicaba, Rio Atibaia Paulínia Rio Atibaia, Pedreira Rio Camanducaia, Alto Jaguari Santa Bárbara d'Oeste Alto Piracicaba Santo Antônio de Posse Baixo Jaguari, rio Camanducaia Sumaré Alto Piracicaba Valinhos Rio atibaia, Rio Capivari Vinhedo Rio Capivari
Fonte: Baseado em CBHPCJ (2000b)
4.1.3.1 Urbanização na RMC
Ventura e Brandão (2002), enfocando a dinâmica econômica e demográfica da RMC e seus
impactos sócio-ambientais, alertam para o agravamento do conjunto de complexas e graves
questões sócio-econômicas relativas à RMC. Os autores destacam o acelerado crescimento
demográfico urbano, acompanhado de perfis regressivos da renda pessoal, que condicionou
enormes demandas sociais que não foram atendidas pelo Estado. Os autores denominam de
“arrebentação urbana” ao rápido e complexo processo de urbanização ocorrido na região, com a
passagem de uma urbanização “suportável” para uma urbanização “caótica”.
Para Bueno, Machado e Silva Filho (2002), a consolidação de vetores de desenvolvimento
e complementaridade urbana resultaram na saturação da infra-estrutura rodoviária, em déficits
habitacionais, em exclusão territorial, em conflitos e disputas pelo uso da água, no
comprometimento da paisagem e dos atributos naturais remanescentes, em violência e
criminalidade, em uma escala que extrapola, atualmente, a própria Região Metropolitana de
Campinas.
69
De acordo com Yahn e Giacomini (2002), a RMC convive com conflitos entre os diversos
usos simultâneos que se faz dos recursos hídricos das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí. A região está classificada como de escassez hídrica e os conflitos tanto referentes à
quantidade como à qualidade das águas, são agravados pelo tipo de clima da região, ausência de
reservatórios de regularização, transferência de parte da vazão para a bacia do Alto-Tietê,
ausência de tratamento de esgoto nas principais cidades e poluição oriunda de despejos
industriais clandestinos, entre outros.
Segundo Bueno, Machado e Silva Filho (2002), a RMC é composta por um conjunto de
municípios com diferentes graus de urbanização e industrialização, com índices de risco
ambiental, de qualidade de vida e de saturação de infra-estrutura básica bastante heterogêneos.
Pires e Santos (2002) consideram o padrão de urbanização da RMC seletivo e excludente,
engendrando e/ou expandindo a verticalização em diferentes municípios, favorecendo o
surgimento de condomínios fechados, horizontais, para a classe média e, ao mesmo tempo,
aumentando o contingente de população pobre, habitando bairros periféricos sem infra-estrutura
urbana e favelas, em quase todas as cidades, independendo de seu porte.
Verifica-se, no território metropolitano, uma mistura de características rurais e urbanas,
apresentando tanto problemas sociais, espelhados na violência urbana, furto da produção nas
áreas agrícolas, aumento do tráfego e acidentes de trânsito, quanto de problemas ambientais
decorrentes do aumento de fontes dispersas da poluição do ar e de produção de resíduo sólido
(BUENO, MACHADO E SILVA FILHO, 2002).
Verifica-se que a metrópole campineira apresenta os problemas característicos das
metrópoles modernas, descritos por Bueno, Machado e Silva Filho (2002), Grostein e Jacobi
(2003) e Urbini, Conti e Gavasci (1999), que destacam a capacidade destas regiões urbanas de
transformar os ecossistemas naturais, intensificar a dicotomia riqueza e pobreza e provocar
degradação ambiental, entendendo o problema do resíduo como resultante do modelo de
desenvolvimento da sociedade contemporânea.
70
4.1.3.2 Geração e destinação de resíduo urbano na RMC
De acordo com os dados apresentados na TAB. 4.3, verifica-se, para a Região
Metropolitana de Campinas, uma produção de 1.275 t/dia de resíduo ou 465.375 t/ano,
representando uma produção per capita média de 0,56 kg/hab/dia. No que se refere à destinação
do resíduo sólido urbano, observa-se que 47% dos municípios possuem condições consideradas
adequadas de disposição dos resíduos pela CETESB (CETESB, 2002b), conforme pode ser visto
na FIG. 4.4.
TABELA 4.3 - Situação do resíduo sólido e esgoto sanitário na RMC
Situação Resíduo Sólido Situação Esg. Sanitário Município População Urbana (2000) Res. Sólido
(t/dia) IQR
(2000)* Tratamento
(%) Americana 181.650 90,8 (4,7) 72 Artur Nogueira 30.437 12,2 (3,6) 0 Campinas 951.824 666,3 6,5 7 Cosmópolis 42.511 17,0 (2,8) 0 Engenheiro Coelho 7.004 2,8 8,3 0 Holambra 3.958 1,6 9,3 5 Hortolândia 151.669 75,8 (5,1) 0 Indaiatuba 144.528 72,3 8,7 10 Itatiba 65.602 26,2 8,5 0 Jaguariúna 25.669 10,3 9,4 0 Monte Mor 33.980 13,6 7,1 0 Nova Odessa 41.106 16,4 9,3 0 Paulínia 50.677 20,3 8,9 0 Pedreira 34.155 13,7 6,4 0 Santa Bárbara d'Oeste 167.574 83,8 7,1 4 Santo Antônio de Posse 14.637 5,9 (1,9) 1 Sumaré 193.266 96,6 (5,1) 0 Valinhos 78.319 31,3 8,3 0 Vinhedo 46.063 18,4 8,7 70 Total 2.264.665 1.275,3 - -
*IQR – Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos Fonte: CETESB (2002a) e CETESB(2002b)
71
47%
21%
32% adequado
controlado
inadequado
FIGURA 4.4 - Situação da RMC quanto à qualidade dos aterros de resíduo sólido urbano
(% da qualidade por município) Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2002b)
Quanto ao esgoto sanitário, apresenta-se, também, na TAB. 4.3, o índice de tratamento por
município e a carga poluidora remanescente lançada nos corpos d’água. Pode-se observar que,
dos 19 municípios, apenas, 7 possuem parte do esgoto tratada.
Do volume total de esgoto coletado, apenas, 9,6% é tratado. No entanto, o Plano de Gestão
para a UGRHI 05 prevê aumento nos índices de tratamento de esgoto.
Na FIG. 4.4 está apresentado o percentual de municípios da RMC, de acordo com o índice
de vazão de esgoto tratada.
63%
26%
11%
sem tratamentoaté 10% tratadoacima de 70% tratado
FIGURA 4.5 - Situação da RMC quanto ao índice de esgoto tratado (% dos municípios) Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2002a)
72
A RMC apresenta um desempenho bem abaixo da média brasileira quanto ao percentual de
volume de esgoto tratado em relação ao coletado: são 9,6% contra 35%, respectivamente (O
SANEAMENTO..., 2002).
Destaca-se que 63% dos municípios da RMC não contam com sistemas de tratamento de
esgoto. Quanto à destinação de resíduo sólido, a situação é mais favorável, uma vez que 68% dos
municípios dispõem de aterro em situação controlada ou adequada.
4.1.3.3 Resíduo sólido industrial na RMC
Segundo Bueno, Machado e Silva Filho (2002), a região de Campinas tem recebido, desde
a década de 60, atividades poluidoras de grande impacto. Estes autores observam que, das 255
áreas contaminadas no Estado, 40 situam-se na RMC, destacando que a maioria das atividades
poluidoras é industrial.
De acordo com Ventura e Brandão (2002), as prefeituras da RMC não dispõem de maiores
informações sobre o resíduo industrial, cuja responsabilidade de fiscalização é da CETESB, que,
por sua vez, não conta com um banco de dados ou inventário geral atualizado sobre o destino do
resíduo sólido gerado pelas indústrias da região.O Inventário de Resíduos Sólidos Industriais, nos
municípios da RMC, foi realizado pela CETESB e concluído em 1997. Desde então, não houve
nenhuma outra pesquisa deste tipo na região.
4.2 Perfil do setor industrial na RMC
Apresenta-se, neste item, a caracterização do setor industrial da RMC, correspondendo à
atividade 3 do fluxograma da FIG. 4.1.
73
4.2.1 Características gerais
A estrutura industrial da RMC é integrada e diversificada. A região reúne a quase totalidade
dos tipos de setores industriais presentes no Estado, apresentando empresas de alta tecnologia,
articuladas em complexas cadeias de produção, como é o caso das montadoras de veículos, o
setor de telecomunicações, metalurgia, mecânica, informática e micro eletrônica (EMPLASA,
2002).
Observa-se, nos dados apresentados na TAB. 4.4, a evolução da participação dos diversos
ramos na estrutura do setor industrial da RMC. Os setores industriais que mais cresceram, em
termos de participação na produção industrial entre 1980 e 1998, foram os de material elétrico, de
comunicações e o farmacêutico. Continuaram em níveis significativos, os ramos químico e têxtil.
A indústria de bebidas cresceu, principalmente, em Jaguariúna e o setor de material elétrico e de
comunicações expandiu-se, principalmente, em Campinas, Jaguariúna e Indaiatuba
(FERNANDES, BRANDÃO e CANO, 2002).
TABELA 4.4 Participação na produção industrial dos diversos ramos na indústria de transformação da RMC (%)
Nome do setor 1980 1985 1990 1995 1998 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Material de transporte 14,0 13,6 12,8 14,0 13,2 Metalúrgica 3,9 3,8 4,4 5,6 5,2 Material elétrico e de comunicações 5,6 4,5 3,5 8,5 13,8 Produtos químicos 18,3 15,8 22,3 27,2 13,4 Produtos alimentícios 4,4 2,6 3,5 4,5 4,4 Produtos têxteis 14,0 14,9 14,4 9,9 9,1 Produtos farmacêuticos, médicos e perfumaria 6,3 7,5 5,4 5,6 9,9 Produtos minerais não metálicos 2,7 3,0 2,4 2,1 1,9 Papel e papelão 5,5 6,1 5,5 3,2 5,7 Produtos mecânicos 5,8 4,6 4,0 4,4 5,4 Vestuário, calçado e artefatos de tecidos 1,5 1,8 1,8 1,7 1,2 Material plástico 0,8 0,7 1,7 1,7 1,5 Produtos de borracha 3,9 5,4 3,6 3,6 4,8 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagre 0,3 0,3 0,6 2,9 3,2 Mobiliário 1,1 0,8 0,5 0,4 0,2 Editorial e gráfica 0,3 0,2 0,2 0,7 1,0 Diversos (I e III) 0,2 0,9 0,5 0,7 1,6 Diversos (II) 13,0 17,1 16,2 2,1 1,6 Artigos e artefatos de madeira 0,2 0,2 0,4 0,3 0,4 Produtos do reino vegetal in natura 0,0 0,1 0,1 0 0,1 Produtos de animais in natura –frigoríficos 1,2 0,6 0,5 0,7 0,7 Fumos e produtos derivados _ _ _ _ _ Pedra e outros materiais de construção 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1 Couro, pele e produtos similares 0,3 0,3 0,2 0,0 0,0 Outras indústrias 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Fonte: Fernandes, Brandão e Cano, 2002
74
Dados da Emplasa (2003b) mostram a distribuição e a participação percentual do total de
estabelecimentos por ramo industrial presentes no Estado de São Paulo e na RMC(TAB. 4.5).
Observa-se a predominância dos setores metalúrgico e têxtil.
TABELA 4.5 Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo, no Estado de São Paulo
e na RMC
Ramo RMC % Estado % Indústria de Transformação 5.692 77,8 73.957 75,4
Alimentos e Bebidas 482 6,6 7.492 7,6 Metalúrgica 1.307 17,8 15.705 16,0 Confecção de Vestuários e Acessórios 654 8,9 10.634 10,8 Edição, Impressão e Reprodução de Gravação 348 4,7 5.547 5,7 Móveis e Indústrias Diversas 391 5,3 6.429 6,6 Minerais Não-Metálicos 515 7,0 5.100 5,2 Química 290 3,9 3.423 3,5 Madeira 165 2,2 2.081 2,1 Veículos e Equipamentos de Transporte(1) 152 2,0 1.967 2,0 Borracha e Plástico 298 4,1 4.504 4,6 Elétrico, Eletrônico, Equip.de Comunicações e Instrumentação(2) 268 3,6 3.509 3,6
Têxtil 688 9,4 3.297 3,4 Couro, Calçados e Artigos de Viagem 30 0,4 2.873 2,9 Pastas, Papel e Produtos de Papel 96 1,3 1.269 1,3 Refino de Petróleo, Combustíveis Nucleares e Coque 7 0,9 106 0,1 Fumo - - 21 0,0 Indústria da Construção 1.526 20,8 21.766 22,2 Outras Atividades Industriais(3) 110 1,5 2.415 2,5 Total 7.328 100,0 98.138 100,0
(1) Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias. (2) Aparelhos e materiais elétricos, eletrônicos, de comunicações, instrumentação para usos médico-hospitalares, odontológicos, instrumentos de medida, teste e controle. (3) Inclui extração de minerais e serviços industriais de utilidade pública. Fonte: baseado em EMPLASA (2003b)
Já os dados da SEADE (2003) mostram o total de estabelecimentos industriais existentes
por município, na RMC, TAB. 4.6. Observa-se que, independentemente, do porte, Campinas e
Americana concentram quase 50% do total de estabelecimentos industriais.
TABELA 4.6 Total de estabelecimentos industriais, por município, em 2001
Município nº de estabelecimentos % Campinas 2.653 34,2 Americana 1.096 14,1 Indaiatuba 618 8,0
Santa Bárbara d´Oeste 605 7,8 Valinhos 405 5,2
Itatiba 394 5,1 Sumaré 359 4,6 Pedreira 307 4,0
continua...
75
TABELA 4.6 Total de estabelecimentos industriais, por município, em 2001 conclusão.
Município nº de estabelecimentos % Vinhedo 228 2,9
Nova Odessa 217 2,8 Hortolândia 196 2,5
Paulínia 193 2,5 Jaguariúna 116 1,5 Cosmópolis 104 1,3
Athur Nogueira 90 1,2 Monte Mor 85 1,1
Santo Antonio de Posse 50 0,6 Holambra 26 0,3
Engenheiro Coelho 14 0,2 Total 7.756 100,0
Fonte: Elaborado com base em SEADE (2003)
Segundo Fernandes, Brandão e Cano (2002), há um amplo leque de especializações
produtivas nos municípios da RMC. Estes autores listam a distribuição de alguns gêneros
industriais organizados na TAB. 4.7.
TABELA 4.7 Especializações produtivas, por município, na RMC
Ramo Municípios Alimentar Campinas, Santa Bárbara e Valinhos Têxtil Americana, Santa Bárbara e Nova Odessa Minerais não metálicos Pedreira Metalurgia Campinas, Indaiatuba, Santa Bárbara e Sumaré Produtos mecânicos Campinas, Hortolândia, Indaiatuba e Santa Bárbara
Material de transporte Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Nova Odessa, Sumaré e Valinhos
Papel e papelão Valinhos Química Paulínia e Sumaré Plásticos Sumaré Produtos médicos, farmacêuticos e perfumaria Campinas e Valinhos Material elétrico e de comunicações Pedreira, Hortolândia, Jaguariúna e Campinas
Fonte: Baseado em Fernandes, Brandão e Cano (2002)
Ainda, segundo estes autores, apresenta-se na TAB. 4.8 o nome das principais empresas
por município.
76
TABELA 4.8 Algumas das principais empresas industriais da RMC
Município Nome Americana Goodyear, Alpargatas, Fibra Dunlop, Polyenka, Ficap, Toyobo, Degussa, Huls, Shlumbeger, Cerdec,
Cerâmicos, Corttex, Dahruj, Novafio, Barblocher, Tabacow, Tecelagem Jacyra, Tecelagem Jolitex, KSB Bombas hidráulicas
Artur de Nogueira Tecelagens Teka e Oriente, Expambox Campinas Acer, Alcatel, Hewlett Packard, Nortel, Qualcomm, Benteler automative, Robert Bosch, GE/Dako,
Ashland Resinas, Kirkwood, Benchmark Electronics, Texas Instrumentos, Clark, Gevisa, Valeo, Pirelli, GT, Merk Sharp edohme farmacêutica, Siemens, Singer, Prodome, Sigma Pharma
Cosmópolis DKW, Eli-Lilly,Usina Éster, Pananco/Spal (Coca Cola) Engenheiro coelho TRW Automotive, Citrus Kiki Hortolândia IBM, Group technologies, BS-Continental
Dow Corning, Magneti Marelli, Bemaf, Cerâmicas Sumaré, Celestica, Cozinhas Oli Gonvarri, GKN Sinter Metals, Indústria Paulista, Nature´s Plus, Polimec, Saftline, Tornomatic, Trafo, E.M.S, Pró-tipo, Tech Town / inpar, Horizon Cablevision e Sanmina
Indaiatuba Toyota, Ogura Cluth, Plateck Itatiba Palitos Gina, Cozinhas Fênix, Valeo, Têxtil duomo, Elizabeth Scavone Jaguariúna Johnson, Pena Branca, Antártica, Metalcabo
Metal Container, BYK, Delphi, Packard, Compaq, Motorola e IBR Monte-Mor Tetra Park, Magal Nova Odessa Nova Plast, KS Pistões, Ober S.A, Tecelagem Hudtelfa, Titex Paulínia Rhodia, Replan, Shell, ICI, Dupont, Cargill
Du Pont do Brasil ltda, Hercules Asga, Microeletrônica, Pena Branca Avicultura Arneg Refrigeração, Yakult, Purina, Nutriara alimentos
Pedreira Isoladores Santana, Valclub Santa Bárbara d´Oeste
Industrias Romi, W Sita, Têxtil Canatiba JTS Equipamentos Hidráulicos, Mazak Sulamericana, Sabará Produtos de Limpeza e Saneamento, Meplastic Brinquedos, Cermatex Tecidos, Bionata Produtos Alimentícios, Helifab Bombas Helicoidais Covolan Indústria Têxtil, Suzigan Indústria Têxtil, Tecelagem Wiezel S/A, Tecelagem Campo Belo, Cotonifício Beltramo, Koller do Brasil, A.J.Cozinhas Industriais e Refrigerantes Esportivo
Sumaré 3M do Brasil, Honda, Schneider, Teka, Buckman, Assef Maluf e Filhos, Plastificio Selmi, Villares Metais S.A, Sherwin Willians Termotécnica, Consulplast
Valinhos Unilever, Pastifícios Vesúvio e Dê Eaton –ex-Clark, Rigesa, Cartonifício Valinhos, Westvaco, Vitória Vinhedo Gessy Lever, Globo Cochrane Gráfica, Carborundum, Quest Insternational, Avery Dennison, Sylvania,
Crown Embalagens, Baluff Controles Eletrônicos e Thorton Impec Fonte: Fernandes, Brandão e Cano (2002)
4.2.2 Cadastro industrial da Fiesp: distribuição dos estabelecimentos segundo o porte,
localização e ramo de atividade na RMC
A FIESP (2002b) possui cadastro composto por 15.200 empresas no Estado de São Paulo,
organizado por ramo de atividade, porte e localização. Apresenta-se na TAB. 4.9 a distribuição
dos estabelecimentos industriais no Estado de São Paulo, por regiões administrativas e porte. A
FIESP considera como critério para definição do porte o número de funcionários do
estabelecimento industrial. Assim, a micro empresa possui entre 1 a 9 funcionários; a pequena
empresa, entre 10 e 99 funcionários; a média empresa, entre 100 e 400 funcionários; e, a grande
empresa, mais que 500 funcionários.
77
TABELA 4.9 Distribuição dos estabelecimentos industriais do Estado de São Paulo por regiões
administrativas e porte
Regiões Administrativas Micro Empresa
Pequena Empresa
Média Empresa
Grande Empresa
Total Geral
Região Metropolitana de São Paulo 827 6.418 1.660 249 9.154 Região Admin de Registro 1 18 1 0 20 Região Admin de Santos 18 75 24 4 121 Região Admin de São José dos Campos 39 317 93 35 484 Região Admin de Sorocaba 90 714 239 38 1.081 Região Admin de Campinas 211 2.306 620 122 3.259 Região Admin de Ribeirão Preto 39 269 76 17 401 Região Admin de Bauru 70 332 61 20 483 Região Admin de São José do Rio Preto 30 357 83 10 480 Região Admin de Araçatuba 11 185 53 14 263 Região Admin de Presidente Prudente 43 113 25 7 188 Região Admin de Marília 41 219 51 13 324 Região Admin Central 34 286 59 17 396 Região Admin de Barretos 5 37 12 8 62 Região Admin de Franca 14 238 62 13 327 Total dos Setores 1.471 11.882 3.120 567 17.040
Fonte: FIESP (2002b)
Apresenta-se, nas tabelas 4.10 a 4.12, os resultados obtidos, para RMC, em pesquisa no
cadastro FIESP (2002a), considerando a distribuição dos estabelecimentos industriais por porte,
por município e ramo de atividade.
TABELA 4.10 Distribuição dos estabelecimentos industriais, segundo o porte, na RMC
Porte Número de Estabelecimentos % Grande 57 5 Médio 236 20 Pequeno 814 68 Micro 90 8 Total 1197 100 Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
Observa-se que o total de estabelecimentos cadastrados junto à FIESP corresponde a,
aproximadamente, 15% do total de estabelecimentos existentes na RMC, considerando-se os
dados apresentados na TAB. 4.6. Verifica-se, ainda, a predominância de estabelecimentos de
porte pequeno e micro na amostra cadastrada pela FIESP.
78
TABELA 4.11 Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, na RMC
Ramo Quantidade % Alimentícia 81 6,8 Artefatos de Plástico 72 6,0 Papel, Celulose e Artefatos de Papel 34 2,8 Metalurgia Básica 33 2,7 Equipamentos Médicos 28 2,3 Bebida 8 0,7 Equipamentos de Informática 6 0,5 Produtos de Petróleo e Álcool 2 0,2 Fabricação de Material Eletrônico 21 1,7 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 121 10,1 Fabricação de Materiais Elétricos 23 1,9 Fabricação de Veículos 47 3,9 Têxtil 168 14,0 Produtos Químicos 126 10,5 Fabricação de Produtos Minerais não Metálicos 77 6,4 Borracha 19 1,6 Vestuário 75 6,2 Fabricação de Produtos de Metal 136 11,3 Móveis 39 3,2 Calçados 6 0,5 Indústrias diversas 31 2,6 Produtos de Madeira 15 1,2 Equipamentos de Transporte 5 0,4 Fabricação de Produtos de Couro 2 0,2 Reciclagem 3 0,2 Máquinas de Escritório 18 1,5 Coque 1 0,1 Total 1.197 100,0 Fonte: FIESP (2002a)
Quanto aos ramos de atividade, o cadastro FIESP apresenta uma predominância nos ramos
têxtil, químico, fabricação de produtos de metal, máquinas e equipamentos, entre outros.
Apesar do uso de denominações diferenciadas para descrição do ramo de atividade
industrial, verifica-se um comportamento semelhante entre a distribuição dos ramos de atividade
no cadastro FIESP e os dados para a RMC, apresentados na TAB. 4.5.
Consta na TAB. 4.12 a distribuição dos estabelecimentos industriais por município. Observa-se a coincidência com os dados apresentados, na TAB. 4.6, referentes à RMC.
79
TABELA 4.12 Distribuição dos estabelecimentos industriais, por município, na RMC Município Quantidade %
Campinas 293 24 Amparo 1 0 Valinhos 70 6 Vinhedos 50 4 Americana 150 12 Jaguariúna 16 1 Monte-Mor 15 1 Sumaré 52 4 Paulínia 31 3 Hortolândia 38 3 Cosmópolis 16 1 Indaiatuba 165 14 Nova Odessa 55 5 Artur Nogueira 16 1 Santa 117 10 Pedreira 43 4 Holambra 4 0 Itatiba 62 5 Santo Antonio De Posse 3 0 Total 1197 100
Fonte: FIESP (2002a)
Estão apresentadas nas figuras B-1 a B-19 a distribuição dos tipos de indústria por
município na RMC.
4.3 Inventário do resíduo sólido industrial na RMC
Encontra-se, neste item, a apresentação e análise das informações do inventário de resíduo
sólido industrial realizado, na RMC, pela CETESB, e concluído em 1997. O inventário foi
realizado em atendimento à Resolução nº 06 / 88 (MMA, 2004) e utilizou os critérios para
seleção de amostra e de tipo e destinação de resíduo, apresentados nesta resolução, e em
documento interno da CETESB denominado Manual do MCE (anexo C).
Lima (1998), analisando dados deste inventário, informa alguns condicionantes para sua
realização: a seleção da amostra de indústrias correspondeu às determinações da Resolução nº 06
/ 88 (MMA, 2004) quanto ao ramo industrial, porte e tipo de resíduo gerado, bem como, utilizou-
se as indústrias mais importantes quanto à geração e destino de resíduo.
Os dados da CETESB (CETESB, 2003c e CETESB, 2003d), referentes ao inventário, estão
apresentados nos anexos D e E.
80
Nos sub-itens 4.3.1, 4.3.2 e 4.3.3, trata-se da sistematização dos dados quanto às indústrias
inventariadas, à geração de resíduo e à sua destinação, na RMC, respectivamente.
O conteúdo apresentado, neste item, corresponde à atividade 4 da FIG. 4.1.
4.3.1 Indústrias inventariadas
Apresenta-se, na TAB. 4.13, a abrangência da amostra de indústrias inventariadas na RMC.
São 229 indústrias, distribuídas nos 19 municípios da região.
A distribuição dos ramos de atividade industrial, por município, e na RMC está apresentada
na TAB. 4.14.
Observa-se que os ramos industriais predominantes no inventário de resíduo,
correspondem a ramos destacados, no item 4.2, por Fernandes, Brandão e Cano (2002), em
termos de participação na produção industrial.
TABELA 4.13 Distribuição das indústrias inventariadas, por município, na RMC
Município Número de indústrias % Campinas 50
21,8 Americana 30 13,1 Paulínia 19 8,3 Sumaré 18 7,9 Indaiatuba 17 7,4 Nova Odessa 16 7,0 Itatiba 15 6,6 Vinhedo 13 5,7 Sta. Bárbara D'Oeste 11 4,8 Valinhos 11 4,8 Hortolândia 10 4,4 Cosmópolis 6 2,6 Monte Mor 3 1,3 Pedreira 3 1,3 Jaguariúna 2 0,9 Sto. Antônio de Posse 2 0,9 Arthur Nogueira 1 0,4 Engenheiro Coelho 1 0,4 Holambra 1 0,4 Total 229 100,0 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
81
TABELA 4.14 Distribuição dos ramos industriais inventariados por municípios e na RMC
Município/ Ramo industrial
Am
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RMC %
Química 6 14 2 1 3 3 2 1 14 1 4 3 1 55 24,02Têxtil 18 1 1 2 8 10 5 2 1 48 20,96Metalúrgica 1 7 2 6 1 1 2 2 22 9,61Produtos alimentares 6 1 2 2 1 1 1 1 1 3 2 21 9,17Mecânica 3 2 1 1 1 2 2 12 5,24Elétrico, eletrônico e comunicações 1 5 2 1 1 1 1 12 5,24Equipamentos para veículos automotores 4 1 1 1 1 1 2 1 12 5,24Transformação de minerais não metálicos 2 1 1 1 4 9 3,93Produtos de Borracha 1 2 1 2 6 2,62Produtos Farmacêuticos e veterinários 2 2 1 1 6 2,62Papel e papelão 1 1 2 1 5 2,18Perfumaria, sabões e velas 1 1 1 1 1 5 2,18Bebidas 1 1 1 1 4 1,75Diversos 2 1 1 4 1,75Mobiliário 1 1 0,44Couro, peles e produtos similares 1 1 0,44Plástico 1 1 0,44Vestuário, calçados e artefatos de tecidos 1 1 0,44Usinas de produção de concreto e de concreto asfáltico, etc.
1 1 0,44
Serviços de transporte de carga 1 1 2 0,87Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização 1 1 0,44Total 30 1 50 6 1 1 10 17 15 2 3 16 19 3 11 2 18 11 13 229 100,00Fonte:Elaborado com base em Cetesb(2003c) e Cetesb (2003d)
82
4.3.2 Produção de resíduo sólido industrial na RMC
Apresenta-se, na TAB. 4.15, a participação percentual, por município, na geração total de
resíduo sólido industrial na RMC e a participação percentual, por município, na geração de
resíduos sólidos industriais perigoso e não perigoso, de acordo com o levantamento realizado
pela CETESB (2003c) e CETESB (2003d).
Observa-se que os maiores geradores de resíduo sólido, na amostra pesquisada,
correspondem aos municípios de Americana, Campinas, Jaguariúna, Paulínia e Valinhos.
TABELA 4.15 Participação percentual, por município, na geração total e por classe de RSI
Município Total por Município
% do Total de Resíduos Total Classe I %
Total Classe II e
III %
Americana 69.636,7 16,9 604,9 1,4 69.031,8 18,8 Arthur Nogueira 3.363,1 0,8 3,8 0,0 3.359,3 0,9
Campinas 56.847,9 13,8 1.887,7 4,3 54.960,2 15,0 Cosmópolis 14.454,1 3,5 7.619,6 17,4 6.834,5 1,9
Engenheiro Coelho 4.858,8 1,2 26,8 0,1 4.832,0 1,3 Holambra 28,5 0,0 - 0,0 28,5 0,0
Hortolândia 3.067,9 0,7 41,5 0,1 3.026,4 0,8 Indaiatuba 6.764,2 1,6 619,0 1,4 6.145,2 1,7
Itatiba 6.011,2 1,5 1.083,1 2,5 4.928,1 1,3 Jaguariúna 72.222,8 17,6 4,0 0,0 72.218,8 19,7 Monte Mor 180,0 0,0 - 0,0 180,0 0,0
Nova Odessa 4.912,3 1,2 855,4 2,0 4.056,9 1,1 Paulínia 65.293,5 15,9 29.035,4 66,3 36.258,1 9,9 Pedreira 9.900,0 2,4 6,0 0,0 9.894,0 2,7
Sta. Bárbara D'Oeste 10.023,9 2,4 15,5 0,0 10.008,4 2,7 Sto. Antônio da Posse 70,0 0,0 70,0 0,2 - 0,0
Sumaré 31.184,1 7,6 1.782,6 4,1 29.401,5 8,0 Valinhos 48.613,5 11,8 102,6 0,2 48.510,9 13,2 Vinhedo 3.621,0 0,9 55,4 0,1 3.565,6 1,0 TOTAL 411.053,5 100,0 43.813,3 100,0 367.240,2 100,0
Resíduo Perigoso 43.813,3 Resíduo não Perigoso 367.240,2
Fonte: elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Quanto à geração de resíduo perigoso, verifica-se que o município de Paulínia concentra
mais da metade (66,3%) do total de resíduo perigoso gerado na região, seguido dos municípios de
Cosmópolis, Campinas e Sumaré. Destaca-se que estes quatro municípios produzem 92,0% do
resíduo perigoso inventariado.
83
Quanto à geração de resíduo não perigoso, observa-se que os maiores geradores são os
municípios de Jaguariúna, Americana, Campinas e Valinhos. Apesar do município de Jaguariúna
não se destacar, quanto ao número de estabelecimentos industriais, aparece como maior produtor
de resíduos classe II e III que municípios mais industrializados como Campinas e Americana,
provavelmente, isto se deve à escolha do ramo de atividade, porte e produção de resíduo das
indústrias selecionadas para o inventário.
Verifica-se, na FIG. 4.6, que, em termos relativos, a quantidade de resíduo perigoso, na
região, é pequena, refletindo um comportamento semelhante a outros estudos desta natureza. Sua
importância pode ser avaliada em termos de conseqüências ambientais e de saúde pública
decorrentes do manejo inadequado.
10,7%
89,3%
ResíduosPerigososResíduos nãoPerigosos
FIG. 4.6 Distribuição da geração de resíduo sólido industrial na RMC, segundo a periculosidade Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
A distribuição da geração de resíduo sólido industrial, por tipo na RMC, está apresentada na
TAB. 4.16. Consta, do anexo F, a relação com descrição completa dos tipos de resíduos
inventariados, na região.
TABELA 4.16 Distribuição da geração de resíduo sólido industrial, por tipo, na RMC
Código Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) %
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 105.520,2 25,7 A004 Sucata de metais ferrosos 51.687,2 12,6 A019 Lodo com material biológico não tóxico 50.561,8 12,3 A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 37.029,6 9,0 A022 Res. Pastosos contendo substâncias não tóxicas 19.535,0 4,8
continua...
84
TABELA 4.16 Distribuição da geração de resíduo sólido industrial, por tipo, na RMC conclusão.
Código Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) %
D099 Outros Resíduos Perigosos 18.793,2 4,6 A010 Resíduos de materiais têxteis 17.447,9 4,2 A013 Escória de fundição de ferro e aço 15.126,0 3,7 A116 Resíduos contendo dieldrin 10.618,0 2,6 A006 Res. de papel e papelão 9.072,3 2,2 D001 Res. Perigoso inflamável 8.894,2 2,2 A016 Areia de fundição 7.330,4 1,8 A003 Res. de varrição de fábrica 6.538,2 1,6 A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 6.004,2 1,5 K022 Res. de fundo de destilação com alcatrões 5.342,4 1,3 A005 Sucata de metais não ferrosos 4.848,1 1,2 A009 Res. de madeira 4.472,9 1,1 A416 Resíduo não especificado 4.471,0 1,1 A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 4.456,0 1,1 A007 Res. de plásticos polimerizados 4.100,1 1,0 K051 lodos de separadores de óleo de refino de petróleo 3.614,0 0,9 D002 Res. Perigoso corrosivo 3.141,6 0,8 A008 Res. de borracha 2.868,6 0,7 A001 Lixo de restaurante 2.745,4 0,7 A011 Resíduos de minerais não metálicos 2.377,1 0,6 F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição 1.229,1 0,3 F030 Óleo usado 938,3 0,2 A018 Res. Sólidos compostos de metais não tóxicos 429,7 0,1 F005 Solventes não halogenados tipo 3 324,6 0,1 F003 Solventes não halogenados tipo 1 313,1 0,1 K078 Res. de limpeza com solvente 254,2 0,1 F004 Solventes não halogenados tipo 2 250,0 0,1 F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 228,8 0,1 F001 Solventes halogenados gastos tipo 1 132,9 0,0 K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados 91,8 0,0 F011 Soluções de cianeto exauridas 90,1 0,0 K086 Lodos e lavagens com solventes e outros 50,2 0,0 K207 Borra ácida do re-refino de óleos usados 36,3 0,0 F002 Solventes halogenados gastos tipo 2 28,6 0,0 K061 Lodo ou poeira da produção de aço primário 20,0 0,0 D004 Res. Perigoso Patogênico 7,1 0,0 K062 Banho de decapagem exaurido 7,0 0,0 F012 Lodo de tratamento de efluente de banhos de têmpera 6,0 0,0 F008 Lodos de fundo tanque de banhos de tratamento superficial 4,1 0,0 F100 Fluídos dielétricos 3,7 0,0 F010 Lodo de banho de têmpera 3,6 0,0 K003 Lodo do trat. de efluente do pigmento laranja 3,0 0,0 F019 Lodo de trat. de efluentes do revestimento do alumínio 2,5 0,0 K083 Fundo de destilação da produção de anilina 2,4 0,0 F018 Lodo de trat. de efluentes da pintura industrial 0,5 0,0 A012 Escória de fundição de alumínio 0,5 0,0 Total 411053,5 100,0
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) *Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F
Entre os tipos de resíduo identificados, na TAB. 4.16, destacam-se os resíduos A099 -
Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3), A004 - Sucata de metais ferrosos e A019 - Lodo
com material biológico não tóxico, correspondendo a 25,7%, 12,6% e 12,3% do total gerado,
85
respectivamente. A grande quantidade dos resíduos A 004 e A 019, provavelmente, está
relacionada à predominância da indústria de transformação de metal, têxtil e de alimentos e
bebidas na amostra pesquisada.
Observa-se, ainda, uma quantidade significativa de resíduo não especificado, como o
resíduo A099, representando 25,7% do resíduo gerado, na amostra pesquisada, e o resíduo D 099,
correspondendo a 4,6%, dos resíduos amostrados. Este fato remete à necessidade de ampliação
dos códigos para identificação de resíduo neste tipo de pesquisa, o que aumentará a precisão dos
estudos energéticos. A Resolução nº 313 / 2002 (MMA, 2003b) representa um avanço neste
sentido, pois incluiu, na sua listagem, novos códigos.
Do total de resíduo sólido pesquisado, verifica-se que 17% corresponde a resíduos,
tradicionalmente, considerados como recicláveis: plástico, papel e papelão, metais ferrosos e não
ferrosos.
Quanto ao resíduo orgânico biodegradável, classe II, a amostra estudada apresenta 12,3%
do resíduo A019 - Lodo com material biológico não tóxico, 0,7% do resíduo A001 - lixo de
restaurante e outros resíduos de baixo potencial de biodegradabilidade, como madeira, têxteis,
entre outros. Destaca-se, ainda, dois tipos de resíduos não perigosos (classe II ou III) de
composição indeterminada, como A021 - lodo contendo substâncias não tóxicas e A 022 -
resíduos pastosos contendo substâncias não tóxicas, que não se pode afirmar serem de natureza
orgânica.
Apresenta-se, na TAB. 4.17, a distribuição do resíduo sólido industrial classe I na RMC,
observando-se a predominância do resíduo D 099 (Outros Resíduos Perigosos), de composição
desconhecida, que corresponde a 43% dos resíduo classe I produzido na região.
Quanto ao resíduo não perigoso evidenciam-se os resíduos A099, A044 e A019 que
representam, respectivamente, 42,9%, 20,3% e 12,2% do total gerado nos setores industriais
inventariados, conforme TAB. 4.18
86
TABELA 4.17 Distribuição do resíduo sólido industrial classe I na RMC
Código Descrição resíduo* Quantidade t/ano %
D099 Outros Resíduos Perigosos 18.793,2 42,9 D001 Res. Perigoso inflamável 8.894,2 20,3 K022 Res. de fundo de destilação com alcatrões 5.342,4 12,2 K051 lodos de separadores de óleo de refino de petróleo 3.614,0 8,2 D002 Res. Perigoso corrosivo 3.141,6 7,2 F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição 1.229,1 2,8 F030 Óleo usado 938,3 2,1 F005 Solventes não halogenados tipo 3 324,6 0,7 F003 Solventes não halogenados tipo 1 313,1 0,7 K078 Res. de limpeza com solvente 254,2 0,6 F004 Solventes não halogenados tipo 2 250,0 0,6 F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 228,8 0,5 F001 Solventes halogenados gastos tipo 1 132,9 0,3 K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados 91,8 0,2 F011 Soluções de cianeto exauridas 90,1 0,2 K086 Lodos e lavagens com solventes e outros 50,2 0,1 K207 Borra ácida do re-refino de óleos usados 36,3 0,1 F002 Solventes halogenados gastos tipo 2 28,6 0,1 K061 Lodo ou poeira da produção de aço primário 20,0 0,0 D004 Res. Perigoso Patogênico 7,1 0,0 K062 Banho de decapagem exaurido 7,0 0,0 F012 Lodo de tratamento de efluente de banhos de têmpera 6,0 0,0 F008 Lodos de fundo tanque de banhos de tratamento superficial 4,1 0,0 F100 Fluídos dielétricos 3,7 0,0 F010 Lodo de banho de têmpera 3,6 0,0 K003 Lodo do trat. de efluente do pigmento laranja 3,0 0,0 F019 Lodo de trat. de efluentes do revestimento do alumínio 2,5 0,0 K083 Fundo de destilação da produção de anilina 2,4 0,0 F018 Lodo de trat. de efluentes da pintura industrial 0,5 0,0
Total 43813,30 100,000 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F. TABELA 4.18 Distribuição do resíduo sólido industrial classe II e III na RMC
Códi
go
Descrição resíduo Quantidade (t/ano)
%
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 105.520,2 28,7 A004 Sucata de metais ferrosos 51.687,2 14,1 A019 Lodo com material biológico não tóxico 50.561,8 13,8 A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 37.029,6 10,1 A022 Res. Pastosos contendo substâncias não tóxicas 19.535,0 5,3 A010 Resíduos de materiais têxteis 17.447,9 4,8 A013 Escória de fundição de ferro e aço 15.126,0 4,1 A116 Resíduos contendo dieldrin 10.618,0 2,9 A006 Res. de papel e papelão 9.072,3 2,5 A016 Areia de fundição 7.330,4 2,0 A003 Res. de varrição de fábrica 6.538,2 1,8 A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 6.004,2 1,6 A005 Sucata de metais não ferrosos 4.848,1 1,3 A009 Res. de madeira 4.472,9 1,2 A416 Resíduo não especificado 4.471,0 1,2 A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 4.456,0 1,2 A007 Res. de plásticos polimerizados 4.100,1 1,1 A008 Res. de borracha 2.868,6 0,8 A001 Lixo de restaurante 2.745,4 0,7 A011 Resíduos de minerais não metálicos 2.377,1 0,6 A018 Res. Sólidos compostos de metais não tóxicos 429,7 0,1 A012 Escória de fundição de alumínio 0,5 0,0
Total 367240,20 100,000 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F .
87
Na TAB. 4.19, observa-se os ramos de atividade inventariados, com a correspondente
geração de resíduo sólido industrial na RMC. Não foi possível apresentar a produção de resíduo,
por ramo de atividade, uma vez que não estão disponíveis as informações do inventário de
resíduo, por estabelecimento pesquisado.
TABELA 4.19 Ramos industriais e geração de resíduo sólido industrial na RMC
Ramo Industrial na RMC Principal resíduo classe I * Principal resíduo
classe I I e III *
-Química -Têxtil -Metalúrgica -Produtos alimentares -Mecânica -Elétrico, eletrônico e comunicações -Peças para veículos automotores -Transformação de minerais não metálicos -Borracha -Produtos Farmacêuticos e veterinários -Papel e papelão -Perfumaria, sabões e velas -Bebidas -Diversos -Mobiliário -Couro, peles e produtos similares -Plástico -Vestuário, calçados e artefatos de tecidos -Usinas de produção de concreto e de concreto asfaltico, etc. -Serviços de transporte de carga -Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização
-Outros Resíduos Perigosos -Res. Perigoso inflamável -Res. de fundo de destilação com alcatrões-lodos de separadores de óleo de refino de petróleo -Res. Perigoso corrosivo -Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição -Lodo de trat. de efluentes da pintura industrial -Solventes não halogenados tipo 3 -Solventes não halogenados tipo 1 -res. De limpeza com solvente -Solventes não halogenados tipo 2 -Resíduo e lodo de tinta da pintura industrial -Solventes halogenados gastos tipo 1 -Borra neutra do re-refino de óleos usados -Soluções de cianeto exauridas -Lodos e lavagens com solventes e outros -Borra ácida do re-refino de óleos usados -Solventes halogenados gastos tipo 2 -Lodo ou poeira da produção de aço primário -Res. Perigoso Patogênico -Banho de decapagem exaurido -Lodo de tratamento de efluente de banhos de têmpera -Lodos de fundo tanque de banhos de tratamento superficial -Lodo de banho de têmpera -Lodo de trat. de efluentes do revestimento -do alumínio -Lodo do trat. de efluente do pigmento laranja -Fluídos dielétricos -Fundo de destilação da produção de anilina -Óleo usado
-Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) -Sucata de metais ferrosos -Lodo com material biológico não tóxico -Lodo contendo substâncias não tóxicas -Res. Pastoso contendo substâncias não tóxicas -Resíduo de material têxtil -Escória de fundição de ferro e aço -Resíduo contendo dieldrin -Res. de papel e papelão -Areia de fundição -Res. de varrição de fábrica -Resíduo gerado fora do processo industrial -Sucata de metais não ferrosos -Res. de madeira -Resíduo não especificado -Resíduo de refratários e material cerâmico -Res. de plásticos polimerizados -Res. de borracha -Lixo de restaurante -Resíduo de minerais não metálicos -Res. Sólido composto de metais não tóxicos -Escória de fundição de alumínio
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F.
Verifica-se, na TAB. 4.19, a grande diversidade e complexidade de material e substâncias
que são descartadas pelas indústrias da RMC. Esta situação reflete, a nível regional, a realidade
88
global discutida por Gandolla e Dugnani (1990) e Tronconi et al, (1991), que discutem as
transformações industriais ocorridas a partir do século XIX e a grande produção de energia e
resíduo decorrentes do desenvolvimento da atividade industrial.
Encontra-se, no anexo G, nas figuras G 1 a G 19, a distribuição da geração de resíduo sólido
industrial por tipo, em cada um dos municípios da RMC. Consta, ainda, a relação detalhada da
produção de resíduo sólido industrial, por município, na região, conforme tabelas G 1 a G 19.
Ao analisar a distribuição dos tipos de resíduo e as atividades industriais inventariadas, por
município, destacam-se os seguintes aspectos:
• Americana, Arthur Nogueira e Itatiba são municípios em que predominam a atividade e
o resíduo têxtil, na amostra pesquisada. No entanto, municípios como Santa Bárbara
d’Oeste e Nova Odessa, que, também, possuem grande parte de indústrias
inventariadas, neste ramo, apresentam predominância de resíduo gerado por outras
atividades;
• Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Sumaré e Vinhedo destacam-se por apresentar uma
partição do total de resíduo sólido gerado proporcional à grande diversidade de ramos
industriais amostrados;
• Paulínia destaca-se pela predominância de resíduo perigoso que resulta da presença de
indústrias químicas e petroquímicas inventariadas neste município. Cosmópolis,
também, se destaca por apresentar 51% de resíduo perigoso do total inventariado no
município. Já Santo Antônio de Posse registra, como perigoso, 100% do resíduo
inventariado, o que indica problemas com a coleta dos dados, uma vez que existe a
presença de indústrias do setor alimentar neste município;
• há municípios que apresentam um percentual muito alto de resíduos de composição
indeterminada, como o A 099 e o D 099, indicando possível falha na coleta dos dados .
Encontram-se, nesta situação, os municípios de Cosmópolis e Jaguariúna; e,
• há, ainda, municípios com resultados de inventário incoerentes, como é o caso de
Monte Mor e Santo Antônio de Posse. Estes dois municípios registram apenas a
geração de dois tipos de resíduos, indicando incoerência nos resultados da pesquisa,
89
uma vez que existe a presença de indústrias dos setores químico, metalúrgico e
alimentar.
4.3.3 Destinação de resíduo sólido industrial na RMC
Apresenta-se, na TAB. 4.20, a distribuição dos tipos de destinação de resíduo sólido
industrial, na RMC, para o total gerado e para os resíduos perigoso e não perigoso.
TABELA 4.20 – Destinação de resíduo sólido industrial na RMC
DESTINAÇÃO Res. Perigoso (t/ano) % Res. Não Perigoso
(t/ano) % Total %
ESTOCAGEM A granel 155,8 0,4 2608,1 0,7 2763,9 0,7 Caçambas 210,0 0,5 0,0 0,0 210,0 0,1 Em tambores 3339,7 7,6 2436,0 0,7 5775,7 1,4 Em tanques 169,0 0,4 10,0 0,0 179,0 0,0 Lagoas 700,0 1,6 7200,0 2,0 7900,0 1,9 Outros Sistemas 38,2 0,1 1131,2 0,3 1169,4 0,3 TOTAL 4612,7 10,5 13385,3 3,6 17998,0 4,4 TRATAMENTO Incinerador 17208,3 39,3 711,7 0,2 17920,0 4,4 Caldeira 6824,0 15,6 745,6 0,2 7569,6 1,8 Compostagem 0,0 0,0 21,3 0,0 21,3 0,0 Fertirrigação /Landfarmin 3530,0 8,1 27149,0 7,4 30679,0 7,5 Fornos Industriais 739,8 1,7 1544,0 0,4 2283,8 0,6 Incinerador de Camara 150,1 0,3 36,0 0,0 186,1 0,0 Intermediários 274,2 0,6 40521,2 11,0 40795,4 9,9 Queima a céu aberto 0,5 0,0 13,7 0,0 14,2 0,0 Reproc. ou reciclagem 7687,0 17,5 65505,9 17,8 73192,9 17,8 Tratamento biológico 1859,0 4,2 9797,0 2,7 11656,0 2,8 Outros Tratamentos 183,6 0,4 3203,0 0,9 3386,6 0,8 TOTAL 38456,5 87,8 149248,4 40,6 187704,9 45,7 DISPOSIÇÃO FINAL Aterro Municipal 0,8 0,0 33622,5 9,2 33623,3 8,2 Alimentação de Animais 0,0 0,0 46999,2 12,8 46999,2 11,4 Aterro Industrial 712,0 1,6 35904,4 9,8 36616,4 8,9 Lixão Municipal 4,8 0,0 5267,0 1,4 5271,8 1,3 Lixão Particular 1,5 0,0 3581,7 1,0 3583,2 0,9 Outros 25,0 0,01 79231,7 21,6 79256,7 19,3 TOTAL 744,1 1,7 204606,5 55,7 205350,6 50,0 TOTAL GERAL 43813,3 100,0 367240,2 100,0 411053,5 100,0 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
A maior parte do resíduo sólido inventariado (87%) vai para algum tipo de tratamento ou
destinação final adequado, exceto, cerca de 20% que tem destinação inadequada, como lixão
90
municipal ou particular, queima a céu aberto e outros. Ressalta-se, no entanto, que há resíduo
perigoso estocado.
Destaca-se um percentual de cerca de 28% do total de resíduo que é destinado à reciclagem
ou reprocessamento. Do resíduo perigoso, aproximadamente, 18% vai para reciclagem ou
reprocessamento. Observa-se que estes valores podem ser ampliados, uma vez que verificou-se,
na amostra pesquisada, resíduos recicláveis que estão com outro tipo de destinação.
Comparando-se a realidade das atividades de reciclagem, no âmbito da gestão municipal e
industrial, verifica-se que estes índices de reciclagem, no setor industrial, são bastante superiores
aos índices oficiais encontrados, por Streb (2001) e Piunti (2001), para o resíduo sólido
doméstico, em alguns municípios da RMC.
Com relação ao tratamento térmico, 6,1% do total de resíduo amostrado e 56,9% do resíduo
perigoso é submetido a tratamento térmico. A incineração é o processo predominante e a queima
em fornos industriais, o menos utilizado. São incinerados 4,4% do total de resíduo e 39,6% do
resíduo perigoso. Não constam informações, no inventário, quanto à recuperação energética
relacionada à incineração.
Nas tabelas 4.21 e 4.22, encontram-se a distribuição, por município, dos tipos de destinação
de resíduo sólido industrial.
De um modo geral, pode-se fazer as seguintes observações, quanto à destinação do resíduo
inventariado nos municípios da RMC:
- Paulínia possui a maior quantidade de resíduo estocado, em valor absoluto. Santo
Antônio de Posse apresenta o maior valor relativo de resíduo estocado. Chama
atenção o fato destes municípios se destacarem por possuir um percentual alto de
resíduo perigoso. No caso de Santo Antônio de Posse, todo o resíduo inventariado é
perigoso;
91
- quanto ao tratamento térmico, Paulínia e Cosmópolis lideram a utilização da
incineração para o tratamento da grande quantidade de resíduo perigoso gerada
nestes municípios;
- Americana e Campinas apresentam os maiores índices de reciclagem e
reprocessamento. Campinas recicla, aproximadamente, 80% do resíduo
inventariado;
- há municípios que se destacam por apresentar quase 100% de seu resíduo disposto
na forma de destinação classificada como “outros”, o que pode, inclusive, indicar
algum tipo de disposição inadequada, não especificada. Enquadram-se nesta
situação os municípios de Pedreira e Santa Bárbara d’Oeste. Também, apresentam
boa parte de seu resíduo destinado à categoria “outros”, os municípios de Sumaré e
Valinhos; e,
- deve-se destacar, ainda, os municípios de Americana, Indaiatuba, Paulínia e
Sumaré, que apresentam resíduo destinado a lixões.
Quanto à situação da destinação de resíduo sólido industrial, na Região Metropolitana de
Campinas, observa-se que a região, apesar de grande geradora de resíduo industrial, constitui-se
numa exportadora de resíduo para disposição em aterros e incineradores em outras regiões do
Estado, ou mesmo, em outros estados, como é o caso da disposição em fornos industriais de
Minas Gerais e Rio de Janeiro (SEVÁ FILHO, 1997; BIZZO, 2003).
Quanto a unidades de tratamento e disposição final de resíduo sólido industrial, segundo
Bizzo (2003), a RMC possui um aterro de resíduo classe 2 e um incinerador de resíduo perigoso,
em Cosmópolis, com capacidade para 12.000 t/ano.
Esta deficiência quanto a instalações de destinação de resíduo sólido industrial está refletida
na realidade pesquisada, uma vez que encontra-se resíduo destinado, inadequadamente, numa
amostra de indústrias de médio e grande porte que, normalmente, possuem licenciamento
ambiental.
92
TABELA 4.21 Distribuição dos tipos de destino, por município, da RMC
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003 d)
DESTINAÇÃO
Am
eric
ana
%
Art
hur
Nog
ueir
a %
Cam
pina
s
%
Cos
móp
olis
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Eng
enhe
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Hol
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Inda
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Jagu
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na
%
ESTOCAGEM A granel 6,4 0,0 0,0 0,0 112,4 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Caçambas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 210,0 3,1 0,0 0,0 0,0 0,0Em tambores 134,9 0,2 0,0 0,0 282,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 600,8 19,6 425,9 6,3 801,7 13,3 0,0 0,0Tanques 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Lagoas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Outros Sistemas 4,2 0,0 0,0 0,0 46,5 0,1 600,0 4,2 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0TOTAL 145,5 0,2 0,0 0,0 440,9 0,8 600,0 4,2 0,0 0,0 0,0 0,0 601,8 19,6 636,3 9,4 801,7 13,3 0,0 0,0 TRATAMENTO Incinerador 0,2 0,0 0,0 0,0 98,5 0,2 7328,6 50,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 33,5 0,6 0,0 0,0Caldeira 0,9 0,0 0,0 0,0 13,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5 8,8 0,0 0,0 0,0 0,0 28,2 0,5 0,0 0,0Compostagem 0,0 0,0 0,0 0,0 21,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Fertirrigação/"Landfarmin 864,0 1,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 26261,0 36,4Fornos Industriais 60,0 0,1 0,0 0,0 1378,1 2,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,7 1,5 60,0 1,0 0,0 0,0Incinerador de Camara 10,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Intermediários 6178,0 8,9 0,0 0,0 20100,2 35,4 363,5 2,5 0,0 0,0 7,0 24,6 946,6 30,9 1471,9 21,8 548,1 9,1 933,0 1,3Queima a ceu aberto 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Reproc.ou reciclagem 16343,2 23,5 1063,1 31,6 25082,8 44,1 1605,7 11,1 0,9 0,0 0,0 0,0 97,3 3,2 3121,7 46,2 3798,2 63,2 1062,3 1,5Tratamento biológico 0,0 0,0 0,0 0,0 127,0 0,2 4320,0 29,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Outros Tratamentos 40,0 0,1 0,0 0,0 77,6 0,1 0,0 0,0 25,9 0,5 0,0 0,0 776,0 25,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0TOTAL 23497,0 33,7 1063,1 31,6 46899,5 82,5 13617,8 94,2 26,8 0,6 9,5 33,3 1819,9 59,3 4694,3 69,4 4468,0 74,3 28256,3 39,1 DISPOSIÇÃO FINAL Aterro Municipal 991,7 1,4 0,0 0,0 6621,0 11,6 1,2 0,0 4832,0 99,4 0,0 0,0 20,8 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Alimentação de Animais 56,0 0,1 0,0 0,0 1108,0 1,9 3,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 41,0 1,3 13,8 0,2 0,0 0,0 43916,0 60,8Aterro Industrial 35274,0 50,7 0,0 0,0 712,0 1,3 130,0 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0Lixão Municipal 0,0 0,0 2300,0 68,4 0,0 0,0 89,5 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 69,0 2,2 1298,2 19,2 345,6 5,7 50,5 0,1Lixão Particular 1632,5 2,3 0,0 0,0 110,5 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 120,0 1,8 5,0 0,1 0,0 0,0Outros 8040,0 11,5 0,0 0,0 956,0 1,7 12,0 0,1 0,0 0,0 19,0 66,7 515,1 16,8 1,6 0,0 390,9 6,5 0,0 0,0TOTAL 45994,2 66,0 2300,0 68,4 9507,5 16,7 236,3 1,6 4832,0 99,4 19,0 66,7 646,2 21,1 1433,6 21,2 741,5 12,3 43966,5 60,9
93
TABELA 4.22 Distribuição dos tipos de destino, por município, da RMC
DESTINAÇÃO
Mon
te M
or
%
Nov
a O
dess
a %
Paul
ínia
%
Pedr
eira
%
Sta.
B
árba
ra
D'O
este %
Sto.
Ant
ônio
da
Pos
se
%
Sum
aré %
Val
inho
s
%
Vin
hedo
%
RM
C
ESTOCAGEM A granel 0,0 0,0 0,0 0,0 2588,1 4,0 0,0 0,0 0,0 0,0 56,6 80,9 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2763,9Caçambas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 210,0Em tambores 0,0 0,0 0,6 0,0 2616,6 4,0 6,0 0,1 69,8 0,7 0,0 0,0 809,3 2,6 24,5 0,1 3,6 0,1 5775,7Tanques 0,0 0,0 0,0 0,0 75,6 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 13,4 19,1 90,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 179,0Lagoas 0,0 0,0 0,0 0,0 7900,0 12,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7900,0Outros Sistemas 0,0 0,0 16,0 0,3 500,6 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1169,4TOTAL 0,0 0,0 16,6 0,3 13680,9 21,0 6,0 0,1 69,8 0,7 70,0 100,0 900,4 2,9 24,5 0,1 3,6 0,1 17998,0 TRATAMENTO Incinerador 0,0 0,0 0,0 0,0 10245,2 15,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 210,0 0,7 4,0 0,0 0,0 0,0 17920,0Caldeira 0,0 0,0 580,0 11,8 6945,0 10,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7569,6Compostagem 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 21,3Fertirrigação/"Landfarmin 0,0 0,0 0,0 0,0 3554,0 5,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 30679,0Fornos Industriais 0,0 0,0 0,0 0,0 398,0 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 180,0 0,6 95,0 0,2 12,0 0,3 2283,8Incinerador de Camara 0,0 0,0 0,0 0,0 175,4 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 186,1Intermediários 50,0 27,8 240,4 4,9 2179,9 3,3 40,0 0,4 127,7 1,3 0,0 0,0 5390, 17,3 1409,9 2,9 808,8 22,3 40795,4Queima a ceu aberto 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 14,2Reproc.ou reciclagem 0,0 0,0 869,3 17,7 8065,1 12,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1177, 3,8 10416,6 21,4 488,8 13,5 73192,9Tratamento biológico 0,0 0,0 0,0 0,0 6669,0 10,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 300,0 0,6 240,0 6,6 11656,0Outros Tratamentos 0,0 0,0 2267,0 46,1 200,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 3386,6TOTAL 50,0 27,8 3957,7 80,6 38431,6 58,9 40,0 0,4 127,7 1,3 0,0 0,0 6970, 22,4 12225,6 25,1 1549,6 42,8 187704, DISPOSIÇÃO FINAL Aterro Municipal 0,0 0,0 208,3 4,2 921,2 1,4 0,0 0,0 27,4 0,3 0,0 0,0 101,1 0,3 18347,4 37,7 1551,2 42,8 33623,3Alimentação de Animais 130,0 72,2 115,0 2,3 232,5 0,4 2,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 732,7 2,3 136,0 0,3 512,6 14,2 46999,2Aterro Industrial 0,0 0,0 70,4 1,4 430,0 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 36616,4Lixão Municipal 0,0 0,0 0,0 0,0 25,5 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1092, 3,5 0,0 0,0 0,0 0,0 5271,8Lixão Particular 0,0 0,0 0,0 0,0 1498,4 2,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 216,5 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 3583,2Outros 0,0 0,0 544,3 11,1 10073,4 15,4 9851,0 99,5 9799,0 97,8 0,0 0,0 21170 67,9 17880,0 36,8 4,0 0,1 79256,7TOTAL 130,0 72,2 938,0 19,1 13181,0 20,2 9854,0 99,5 9826,4 98,0 0,0 0,0 23313 74,8 36363,4 74,8 2067,8 57,1 205350, TOTAL GERAL 180,0 100,0 4912,3 100,0 65293,5 100,0 9900,0 100,0 10023,9 100,0 70,0 100,0 31184 100,0 48613,5 100,0 3621,0 100,0 411053,Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003 d)
94
Quanto à produção de resíduo sólido industrial, na RMC, destaca-se a expressiva
quantidade de resíduo verificada no inventário, o que caracteriza a região como grande geradora
de resíduo sólido de origem industrial. Observa-se que a quantidade total de resíduo inventariado
quase iguala-se à quantidade de resíduo sólido produzida pela população da RMC (CETESB,
2002b).
4.4 Energia associada ao resíduo sólido industrial na RMC
O estudo da energia associada ao resíduo sólido industrial, na RMC, corresponde aos
procedimentos 5 a 9 da FIG. 4.1.
Neste estudo, foi realizada a classificação do resíduo sólido industrial, segundo seu
potencial de aproveitamento energético, de acordo com o item 4.4.1, e a análise qualitativa e
quantitativa, conforme apresentado, nos itens 4.4.2 e 4.4.3, respectivamente.
4.4.1 Classificação do resíduo sólido industrial segundo o potencial de aproveitamento
energético
A classificação energética do resíduo sólido destinado ao estudo quantitativo está
apresentada na TAB. 4.23.
Conforme mencionado no item 4.1, para efeito de aplicação da metodologia proposta à
RMC, tomou-se para estudo quantitativo o resíduo sólido industrial não perigoso, com fatores de
conversão energética, amplamente, conhecidos.
TABELA 4.23 Classificação energética do resíduo sólido destinado ao estudo quantitativo
Código Descrição do resíduo Composição aproximada (percentual)
Classificação energética (percentual)
A001 Lixo de restaurante 70% mat. Orgânica, 20% recicláveis, 10% rejeitos
20% Reciclagem,70% energia do Biogás ou 100 %
incineração A002 Resíduos gerados fora do
processo industrial 50% recicláveis (res.
escritório) e 50% rejeitso 50% Reciclagem ou 100%
incineração A004 Sucata de metais ferrosos 50% recicláveis e 50%
rejeitos 50% Reciclagem
A005 Sucata de metais não ferrosos
50% recicláveis(cobre, alumínio, etc) e 50% rejeitos
50% Reciclagem
continua...
95
TABELA 4.23 Classificação energética do resíduo sólido destinado ao estudo quantitativo conclusão.
A006 Res. de papel e papelão 50% recicláveis e 50% rejeitos
50% Reciclagem e 100% incineração
A007 Res. de plásticos polimerizados
50% recicláveis e 50% rejeitos
50% Reciclagem
A009 Res. de madeira 50% recicláveis e 50% rejeitos
50% Reciclagem e 100% incineração
A010 Resíduos de materiais têxteis 50% recicláveis e 50% rejeitso
50% Reciclagem e 100% incineração
A019 Lodo com material biológico não tóxico
70% matéria Orgânica e 30% rejeitos
70% Energia do biogás e 100% incineração
Fonte: Elaborada com dados da Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Para elaboração da TAB. 4.23, estimou-se a composição aproximada de cada resíduo. A
partir da composição, verificou-se as possibilidades de tratamento energético.
4.4.2 Estudo qualitativo do potencial de aproveitamento energético do resíduo sólido
industrial
Este item corresponde às atividades 7-a e 8-a, apresentadas na FIG. 4.1.
Verificou-se o tipo de energia aproveitada para a totalidade do resíduo presente na amostra,
de modo a obter-se um panorama da situação existente quanto ao tratamento energético de
resíduo na RMC, conforme mencionado no item 4.1.
Para o estudo energético qualitativo, trabalhou-se, também, com o resíduo não considerado
na análise quantitativa e que possui, em alguns municípios, aproveitamento energético em
andamento. Identificou-se o aproveitamento energético existente e projetou-se, qualitativamente,
as possibilidades de recuperação energética, de cada resíduo, para os demais municípios da RMC,
conforme apresentado, nas tabelas H.1 a H.19, no Anexo H.
Na TAB. 4.24 está apresentado um resumo, para a RMC, das possibilidades de energia
aproveitada e aproveitável para cada tipo de resíduo.
Identificou-se dois tipos de energia aproveitada, na região: a energia evitada com a
reciclagem e a energia térmica, decorrente da aplicação de processos como queima em fornos e
caldeiras.
96
Quanto à energia passível de aproveitamento, determinou-se três tipos:
- a energia potencial do biogás, decorrente da utilização do poder calorífico do biogás;
- a energia potencialmente evitável, resultante de possível utilização de resíduo em
processos de reciclagem ou reprocessamento; e,
- a energia térmica da incineração, proveniente da possível aplicação de mecanismos de
recuperação energética nas unidades de tratamento existentes. Observa-se que, no
inventário de resíduo, não constam informações quanto à existência de aproveitamento
térmico nos processos de incineração, desta forma considerou-se como um tipo de
energia a ser aproveitada.
TABELA 4.24 Estudo qualitativo da energia associada a resíduo sólido industrial na RMC
Tipo de resíduo Descrição do resíduo Descrição da forma de energia
Potencial do biogás A001 Lixo de restaurante
Aproveitada evitada Potencial evitável
Aproveitada - térmica A002 Resíduo gerado fora do processo industrial Aproveitada evitada
indeterminada Aproveitada evitada
Potencial da incineração A003 Resíduo de varrição de fábrica
Aproveitada - térmica Potencial evitável A004 Sucata de metais ferrosos
Aproveitada evitada Potencial evitável A005 Sucata de metais não ferrosos
Aproveitada evitada Potencial evitável
Potencial da incineração A006 Res. de papel e papelão Aproveitada evitada
Potencial evitável Potencial da incineração A007 Res. de plásticos polimerizados
Aproveitada evitada Aproveitada - térmica Aproveitada evitada A008 Res. de borracha Potencial evitável Potencial evitável
Aproveitada - térmica A009 Res. de madeira Aproveitada evitada Potencial evitável
Aproveitada - térmica A010 Resíduo de material têxtil Aproveitada evitada Potencial evitável A011 Resíduo de mineral não metálico
Aproveitada evitada Continua...
97
TABELA 4.24 Estudo qualitativo da energia associada a resíduo sólido industrial na RMC continuação.
Tipo de resíduo Descrição do resíduo Descrição da forma de energia
A012 Escória de fundição de alumínio Aproveitada evitada
Potencial evitável A013 Escória de fundição de ferro e aço Aproveitada evitada
A014 Areia de fundição Não obtida
Potencial evitável A017 Resíduo de refratário e material cerâmico Aproveitada evitada
A018 Res. Sólido composto de metais não tóxico Não obtida
Potencial do biogás Potencial da incineração A019 Lodo com material biológico não tóxico
Não disponível para aproveit. Aproveitada - térmica
Potencial da incineração Não obtida
A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
Aproveitada evitada
A022 Res. Pastosos contendo substâncias não tóxicas Não disponível para aproveit.
indeterminada Potencial da incineração
Aproveitada - térmica Aproveitada evitada
A099 Outro resíduo não perigoso (classe 2 e 3)
Não disponível para aproveit. A116 Resíduo contendo dieldrin Não obtida
A416 Res. não especificado Indeterminada
Não obtida Potencial da incineração
Aproveitada - térmica D001 Resíduo Perigoso inflamável
Aproveitada evitada Não obtida D002 Res. Perigoso corrosivo
Aproveitada evitada
D004 Res. Perigoso Patogênico Potencial da incineração
indeterminada Potencial da incineração
Aproveitada - térmica Aproveitada evitada
Indeterminada
D099 Outro Resíduo perigoso
Não disponível para aproveit. Potencial evitável F001 Solventes halogenados gastos tipo 1
Aproveitada evitada F002 Solventes halogenados gastos tipo 2 Aproveitada evitada
Aproveitada evitada F003 Solventes não halogenados tipo 1 Aproveitada - térmica
Continua...
98
TABELA 4.24 Estudo qualitativo da energia associada a resíduo sólido industrial na RMC conclusão.
Tipo de resíduo Descrição do resíduo Descrição da forma de energia
F004 Solventes não halogenados tipo 2 Potencial da incineração Potencial da incineração F005 Solventes não halogenados tipo 3
Aproveitada evitada Não obtida F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da
eletrodeposição Aproveitada – térmica Aproveitada – térmica F008 Lodos de fundo tanque de banhos de
tratamento superficial Não obtida F010 Lodo de banho de têmpera Não obtida
Não obtida F011 Soluções de cianeto exauridas Aproveitada - térmica
F012 Lodo de tratamento de efluente de banhos de têmpera Não obtida
Potencial evitável Aproveitada - térmica F017 Resíduo e lodo de tinta da pintura industrial Aproveitada evitada
F018 Lodo de trat. de efluentes da pintura industrial Aproveitada evitada
F019 Lodo de trat. de efluentes do revestimento do alumínio Não obtida
Evitável Potencial da incineração F030 Óleo usado
Aproveitada evitada F100 Fluídos dielétricos Não obtida
K003 Lodo do trat. de efluente do pigmento laranja Não obtida
Não obtida K022 Res. de fundo de destilação com alcatrões Aproveitada - térmica
Não obtida K051 Lodos de separadores de óleo de refino de petróleo Não disponível para aproveit.
K061 Lodo ou poeira produção de aço primário Não obtida
K062 Banho de decapagem exaurido Não obtida
K078 res. De limpeza com solvente Aproveitada evitada
K083 Fundo de destilação da produção de anilina Não obtida
k086 Lodos e lavagens com solventes e outros aproveitada evitada
K207 Borra ácida do re-refino de óleos usados Não obtida K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados Não obtida
Fonte: elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
4.4.3 Estudo Quantitativo do potencial de aproveitamento energético do resíduo sólido
industrial
Este item refere-se às atividades 7-b, 8-b e 9, da TAB. 4.1.
99
Apresenta-se, na TAB. 4.25, o resultado do estudo quantitativo para a RMC, com os
valores da energia associada ao resíduo sólido industrial, por forma de energia. No anexo H,
encontram-se as TABs. H.1 a H.19, onde é apresentado o estudo energético completo, por
município (quali-quantitativo).
TABELA 4.25 Energia associada a resíduo sólido industrial, na RMC, por forma de energia
Energia aproveitada Energia potencial Forma de energia
(MWh/mês) ( GJ/mês ) (MWh/mês) ( GJ/mês )
Aproveitada evitada 30.543,64 109.957,1 - -
Aproveitada – térmica 606,61 2.183,8 - -
Potencial evitável - - 2.818,9 10.148,2
Potencial do biogás - - 1.224,7 4.408,9
Potencial da incineração - - 8,6 30,8
TOTAL 31.150,25 112.140,9 4.052,2 14.587,9 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) 3 Cetesb (2003d)
Considerou-se, para fins de aplicação da metodologia proposta, tanto para o resíduo
reciclável quanto para o biodegradável, que estes, possivelmente, apresentam uma parcela de
material, de fato, reciclável e biodegradável. A partir desta consideração, adotou-se um valor
percentual para cálculo da quantidade de resíduo efetivamente aproveitável. Desta forma,
assume-se que a energia a ser aproveitada do biogás ou da reciclagem é parcial e, possivelmente,
aproveitável. O valor percentual adotado para a reciclagem é 50% e para a biodigestão 70%.
Observar TABs. H.1 a H.19.
Para incineração, também, fez-se o mesmo tipo de consideração já mencionada. Neste caso,
adotou-se um percentual de 90% para materiais passíveis de combustão, considerando que o
resíduo incinerado não tem natureza homogênea.
Estes valores percentuais adotados para o estudo quantitativo poderiam ser maiores, em
função de uma avaliação mais criteriosa da composição do resíduo do Inventário, caso a caso.
100
Na TAB. 4.26, apresenta-se um resumo da quantidade de energia associada a resíduo sólido
industrial inventariado, por município, na RMC.
TABELA 4.26 Energia associada a resíduo sólido industrial na RMC
Energia associada a resíduo sólido industrial inventariado no município
Energia aproveitada Energia potencial
Município
(MWh/mês) ( GJ/mês ) (MWh/mês) ( GJ/mês )
Americana 2.534,8 9.337,7 1.062,7 3.825,7 Arthur Nogueira 122,4 440,6 63,1 227,2
Campinas 16.268,1 58.565,2 521,6 1.877,8 Cosmópolis 224,5 808,3 16,1 57,9
Engenheiro Coelho - - - - Holambra 3,1 11,2 - -
Hortolândia 442,9 1.594,5 19,0 68,4 Indaiatuba 2.061,6 7.421,8 54,5 196,2
Itatiba 607,0 2.185,2 61,1 220,0 Jaguariúna 117,1 421,6 5,2 18,7 Monte Mor 14,6 52,5 - -
Nova Odessa 163,7 589,2 420,2 1.512,7 Paulínia 1.234,6 4.444,6 116,5 419,4 Pedreira 19,3 69,6 0,1 0,4
Sta. Bárbara D'Oeste 33,8 121,7 4,6 16,6 Sto. Antônio de Posse - - - -
Sumaré 2.051,6 7.385,9 1.541,3 5.548,7 Valinhos 4.964,0 17.870,5 91,1 328,0 Vinhedo 286,9 1.032,8 75,2 270,7
TOTAL 31.150,2 112.140,9 4.052,2 14.587,9 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Verifica-se um valor total de energia aproveitada de 31.150 MWh/mês para a RMC, que
corresponde a uma potência média de 43 MW médios. Este valor é maior do que a potência
média de uma PCH – pequena central hidrelétrica. Cabe observar que o valor encontrado de
potência média significa economia, na geração de energia, verificada na amostra inventariada.
Certamente, este valor será bem maior se for considerado todo o parque industrial da região.
Quanto à energia potencial, obteve-se um valor de 4.052 MWh/mês ou 6 MW médios.
Mesmo assumindo um valor percentual de 100% para a quantidade de resíduo aproveitável, do
ponto de vista energético, o resultado final não ultrapassa 12,0 MW médios, valor bem abaixo do
encontrado para a energia aproveitada na RMC.
101
Estes resultados indicam que a maioria do resíduo reciclável, na amostra, já está sendo
aproveitado. Percebe-se, ainda, quanto ao resíduo biodegradável, que apesar de haver grande
quantidade deste resíduo, na amostra, há alguns fatores que contribuem para um pequeno valor de
energia potencial devido ao biogás, na RMC, como, por exemplo: a utilização deste resíduo em
processos de tratamento que não permitem o aproveitamento energético; o baixo fator de
conversão energética para o biogás; e, dificuldades em quantificar a energia evitada com o uso de
resíduo biodegradável em processos de compostagem, alimentação de animais, fertirrigação,
entre outros.
Observa-se, ainda, que o valor de 6 MW médios obtido para energia potencial, na amostra
pesquisada, representa, aproximadamente, o potencial de aproveitamento energético para o aterro
Delta A, em Campinas, verificado por Cunha (2003), que encontrou valores entre 3 a 6 MW
médios.
Avaliando os resultados de potência média encontrados para energia aproveitada e energia
potencial, em termos de consumo energético médio residencial, verifica-se que a energia
aproveitada equivale, aproximadamente, ao consumo anual de cerca de 600.000 habitantes e que
a energia potencial equivale ao consumo de 80.000 habitantes.
Para efeito de interpretação do significado dos resultados obtidos para energia associada a
resíduo sólido industrial, na RMC, por município, agrupou-se, na TAB. 4.26, os valores de
energia associada a resíduo industrial, na amostra pesquisada pela Cetesb (CETESB, 2003c e
CETESB, 2003d), e os valores de energia evitada associada ao resíduo sólido domiciliar
produzido nos municípios da RMC, determinados por Streb (2001) e Piunti (2001).
102
TABELA 4.27 Energia associada a resíduo sólido industrial e a resíduo sólido domiciliar na RMC
Energia associada a resíduo sólido industrial inventariado no município a
Energia evitada associada ao total de resíduo sólido domiciliar no município b
Energia aproveitada Energia potencial Energia aproveitada evitada Energia potencial evitável
Município População (hab.)
(MWh/mês) ( GJ/mês ) (MWh/mês) ( GJ/mês ) (MWh/mês) ( GJ/mês ) (MWh/mês) ( GJ/mês )
Americana 182.084 2.534,8 9.337,7 1.062,7 3.825,7 55,0 198,0 4.019,0 14.468,4
Arthur Nogueira 33.089 122,4 440,6 63,1 227,2 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2 Campinas* 968.172 16.268,1 58.565,2 521,6 1.877,8 1.998,0* 7.192,8 30.738,0* 110.656,8 Cosmópolis 44.324 224,5 808,3 16,1 57,9 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2
Engenheiro Coelho 10.025 - - - - 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2 Holambra 7.231 3,1 11,2 - - 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2
Hortolândia 151.669 442,9 1.594,5 19,0 68,4 55,0 198,0 4.019,0 14.468,4 Indaiatuba 146.829 2.061,6 7.421,8 54,5 196,2 55,0 198,0 4.019,0 14.468,4
Itatiba 80.884 607,0 2.185,2 61,1 220,0 253,0 910,8 2.742,0 9.871,2 Jaguariúna 29.450 117,1 421,6 5,2 18,7 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2 Monte Mor 37.111 14,6 52,5 - - 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2
Nova Odessa 42.066 163,7 589,2 420,2 1.512,7 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2 Paulínia 51.242 1.234,6 4.444,6 116,5 419,4 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2 Pedreira 35.242 19,3 69,6 0,1 0,4 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2
Sta. Bárbara D'Oeste 169.735 33,8 121,7 4,6 16,6 55,0 198,0 4.019,0 14.468,4 Sto. Antônio de Posse 18.145 - - - - 144,0 518,4 2.157,0 7.765,2
Sumaré 196.055 2.051,6 7.385,9 1.541,3 5.548,7 55,0 198,0 4.019,0 14.468,4 Valinhos 82.773 4.964,0 17.870,5 91,1 328,0 174,0 626,4 2.398,0 8.632,8 Vinhedo 47.104 286,9 1.032,8 75,2 270,7 5,0 18,0 1.330,0 4.788,0
TOTAL 31.159,2 112.140,9 4.052,2 14.587,9 4.145,0 14.922,0 78.873,0 283.942,8 Fonte: (a) Dados da tabela 4.26; (b) cálculos baseado em Piunti(2001); Streb (2001) * Utilizou-se valor médio para Campinas entre Streb(2001) e Piunti (2001). Obs: As metodologias para cálculo da energia associada a resíduo sólido domiciliar constam das publicações de Piunti(2001); Streb (2001) referenciadas neste trabalho
103
PÁGINA EM BRANCO
103
Capítulo 5
Conclusões e Recomendações
Verificou-se, através deste trabalho, a viabilidade de propor e aplicar metodologia para
estimativa da energia associada ao resíduo sólido industrial. Neste caso, a aplicação foi feita para
a Região Metropolitana de Campinas e, após algumas simplificações, obteve-se uma
caracterização sócio-econômica e ambiental da região, bem como uma avaliação quali-
quantitativa da energia associada ao resíduo sólido industrial inventariado na RMC.
As conclusões e recomendações decorrentes da realização deste estudo estão apresentadas,
resumidamente, nos itens 5.1 (metodologia proposta) e 5.2 (aplicação da metodologia para a
RMC).
5.1 Quanto à metodologia proposta para avaliação da energia associada ao resíduo sólido
industrial
Observou-se que a metodologia proposta insere-se na realidade da sociedade moderna em
que o sistema produtivo acarreta consumo intensivo de energia, geração de resíduo e danos
ambientais. Neste contexto, cabe a proposição de ações que busquem maior sustentabilidade
ambiental para o desenvolvimento. O estudo das possibilidades de aproveitamento energético de
resíduo numa dada região, através da metodologia proposta, é uma contribuição, a nível local,
para mitigação de problemas globais representados pelos danos ambientais resultantes da geração
de resíduo e do uso e produção de energia a partir de combustíveis fósseis.
104
A elaboração desta metodologia possibilitou a pesquisa e indicação de dados e fontes e os
procedimentos necessários à avaliação da energia associada ao resíduo sólido industrial,
considerando aspectos sócio-ambientais e energéticos relacionados à produção, gestão e
gerenciamento deste tipo de resíduo numa determinada área.
Com relação aos procedimentos de caracterização físico-ambiental e sócio-econômica da
área e do setor industrial, destaca-se, enquanto fonte de informação para dados secundários, as
bibliotecas e “sites” de universidades e instituições governamentais e, especialmente, os bancos
de dados públicos e privados referentes à atividade industrial, como o do IBGE (classificação
nacional de atividades econômicas – CNAE) e os cadastros industriais de secretarias
governamentais ou associações ligadas ao setor industrial, que apresentam informações
detalhadas por ramo, localização e porte dos estabelecimentos.
Para o procedimento relativo ao inventário de resíduo, destaca-se a indicação da resolução
CONAMA 313:02 (MMA, 2003b), como marco legal e roteiro de trabalho para realização desta
atividade. Neste caso, esta resolução representa uma referência teórica e legal para o
levantamento e tabulação dos dados de campo do inventário. No entanto, ressalta-se que, para os
objetivos do estudo energético, em determinadas situações, é necessária uma descrição mais
detalhada para o resíduo inventariado do que a que consta na resolução.
Recomenda-se, para próximos trabalhos, a revisão da codificação de resíduo existente e sua
ampliação, considerando os condicionantes do estudo energético.
Concluiu-se, ainda, que, apesar do MMA ter a intenção de incentivar a redução da
produção de resíduo industrial, não foi incluído, na resolução nº 313:02 (MMA, 2003b), nenhuma
pesquisa quanto a este tipo de iniciativa nos estabelecimentos industriais inventariados. Incluiu-
se, no procedimento de inventário de resíduo, a indicação de coletar informações relativas às
iniciativas de redução de resíduo na fonte geradora, visando à avaliação da energia evitada
através destas atividades.
105
Recomenda-se, para trabalhos futuros, o detalhamento dos procedimentos necessários ao
levantamento das informações referentes às estratégias de gestão ambiental nas organizações
industriais, com o intuito de avaliar os benefícios energéticos associados a essas ações.
Quanto aos procedimentos relativos ao estudo energético do resíduo, concluiu-se:
- para o estudo energético, há uma etapa qualitativa, onde ocorre a identificação do
tipo de aproveitamento energético, existente ou a ser aplicado para cada resíduo
inventariado, e uma etapa quantitativa, onde se determina a quantidade de resíduo
passível de aproveitamento e seu fator de conversão energética medido em unidade
de energia por unidade de peso ou massa. A quantificação da energia só ocorrerá
quando o fator de conversão energética for determinado;
- a avaliação quali-quantitativa da energia associada ao resíduo resulta na
determinação de energia em aproveitamento, em função da destinação atual, e de
energia potencial, a ser aproveitada, a depender das características do resíduo, da
sua destinação e da hierarquia adotada para seu gerenciamento. Deste modo, a
avaliação energética, tanto qualitativa, como quantitativa, apresentará resultado de
aproveitamento efetivo e outro de aproveitamento potencial; e,
- as informações necessárias ao estudo qualitativo estão relacionadas à identificação
do resíduo, da sua composição gravimétrica e destinação atual, conhecimento das
rotas de aproveitamento energético, identificação do tipo de aproveitamento
energético atual ou a ser aplicado e detalhamento da caracterização qualitativa do
resíduo. Para o estudo quantitativo, é necessário, além das informações provenientes
do estudo qualitativo, a quantidade produzida de resíduo e seu fator de conversão
energética.
A aplicação do roteiro metodológico proposto, para uma dada região, apresentará,
como se esperava, os seguintes resultados:
- caracterização sócio-ambiental da região em estudo;
- caracterização da produção e das estratégias de gestão e gerenciamento aplicadas ao
resíduo sólido industrial;
106
- geração de informações que possibilitarão a construção de indicadores relacionando
tipo de processo e porte do estabelecimento industrial com a quantidade e qualidade
de resíduo produzido; e,
- avaliação da energia associada ao resíduo sólido industrial.
5.2 Quanto à aplicação da metodologia para a Região Metropolitana de Campinas
Observou-se, na região de Campinas, as características básicas atribuídas às atuais
metrópoles, como a presença dos riscos associados ao processo de industrialização no mundo:
violência, degradação ambiental, exclusão social, escassez de recursos naturais, etc.
Verificou-se a necessidade de estudo e desenvolvimento de ações que resultem em maior
sustentabilidade ambiental para o processo de desenvolvimento da região. Neste sentido, a
aplicação da metodologia proposta contribuiu para o conhecimento das potencialidades
energéticas do resíduo sólido industrial da RMC e para identificação de soluções integradas
referentes aos setores energético e ambiental, através da conservação de energia, uso de fontes
renováveis e gestão de resíduo.
Concluiu-se que a aplicação da metodologia proposta à RMC mostrou-se válida e resultou
numa apresentação sintética da realidade sócio-ambiental, do setor industrial e da destinação de
resíduo, bem como possibilitou a avaliação das potencialidades de aproveitamento energético de
resíduo sólido industrial na região. Este exercício demonstrou a adequação da metodologia para
avaliação energética de resíduo, nas suas diversas etapas, recomendando-se sua aplicação a outras
cidades e/ou regiões.
Apresenta-se, nos itens 5.2.1 a 5.2.4, as conclusões e recomendações referentes à aplicação
da metodologia para a RMC.
107
5.2.1 Caracterização da Região Metropolitana de Campinas
Constatou-se que a RMC, apesar de apresentar riqueza econômica, possui sérios problemas
sócio-ambientais e que a articulação intermunicipal, visando à solução de problemas comuns,
ainda, é incipiente.
Quanto à questão ambiental, confirmou-se a importância do tema, referente ao resíduo
sólido industrial, uma vez que a região apresenta elevada produção deste tipo de resíduo e possui
áreas contaminadas, cadastradas pela CETESB.
Observa-se, ainda, a inexistência de unidades de tratamento e destinação final de resíduo
sólido industrial, na região, compatíveis com o porte das atividades geradoras, reforçando a
importância do conhecimento de informações quanto à quantidade, qualidade e destinação do
resíduo gerado para subsidiar o planejamento de atividades de controle ambiental, na região.
Finalmente, pode-se afirmar que a RMC não foge à regra da realidade ambiental das
metrópoles brasileiras que convivem, diariamente, com a enorme quantidade e complexidade de
resíduo resultante das atividades humanas.
Recomenda-se, para próximos trabalhos, sobre a região, atualizar e ampliar os estudos
sócio-ambientais e propor estratégias, para incentivo da articulação intermunicipal e
interinstitucional, voltadas ao estabelecimento de políticas públicas.
5.2.2 Caracterização do setor industrial da RMC
Constatou-se que o setor industrial da RMC caracteriza-se pela diversificação e pela
presença de empresas de alta tecnologia.
A pesquisa efetuada, no cadastro FIESP, apresentou resultados semelhantes às informações
obtidas para o total do setor industrial da região, no que se refere à distribuição das indústrias por
108
município, por ramo industrial e distribuição dos tipos de indústria por município, confirmando a
representatividade da amostras de indústrias constantes do cadastro FIESP.
Recomenda-se, para próximos trabalhos, a ampliação das pesquisas sobre o setor industrial
nos cadastros públicos, enfatizando o tema da produção industrial e geração de resíduo. Isto
auxiliará na adequada seleção de amostra para futuros inventários de resíduo.
5.2.3 Inventário de resíduo sólido industrial da RMC
Quanto à quantidade de resíduo produzido, concluiu-se que o total de resíduo sólido
industrial inventariado, em tonelada por ano, quase se iguala à quantidade produzida de resíduo
sólido urbano pela população da RMC, o que demonstra a importância da questão da produção e
destinação de resíduo sólido industrial na região.
Está presente uma quantidade significativa de resíduo não especificado, na amostra
pesquisada. Este fato pode indicar problemas com a qualidade da coleta de dados ou, ainda, a
necessidade de ampliação dos códigos utilizados para identificação do resíduo. Com o objetivo
de aumentar a precisão dos estudos para aproveitamento energético de resíduo, recomenda-se a
revisão e ampliação da listagem de código de resíduo.
Observou-se a ocorrência de falhas, na coleta de dados, verificadas em alguns municípios.
Por exemplo, há o caso de dois municípios, Monte Mor e Santo Antônio de Posse, em que se
constatou a produção de, apenas, dois tipos de resíduos, enquanto havia a presença de três ramos
industriais. Este fato, concluiu-se, não invalida a realização do inventário como um todo, devido
à pequena representatividade deste resíduo no total da amostra, contudo, indica a necessidade de
aprimoramento nas atividades de levantamento e interpretação das informações, nos próximos
inventários.
Quanto à destinação de resíduo sólido industrial, conclui-se que há um amplo leque de tipos
de armazenamento e destinação de resíduo, no universo pesquisado. Chama atenção encontrar-se,
na amostra, 20% do total de resíduo com destinação inadequada e 4,4% armazenados,
constituindo-se em passivo ambiental, uma vez que a amostra é composta de indústrias de médio
109
e grande porte que, geralmente, possuem licenciamento ambiental. Observou-se, ainda, que há
cerca de 10% de resíduo perigoso constituindo-se em passivo ambiental (armazenado) ou com
destinação inadequada.
Esta situação aponta para as deficiências, na região, quanto a unidades de tratamento e
destinação final de resíduo sólido industrial.
Esta deficiência está registrada em algumas publicações que caracterizam a RMC como
exportadora de resíduos para tratamento e disposição em regiões vizinhas. Portanto, cabe destacar
que, apesar de não se dispor deste tipo de informação para o inventário, muito provavelmente,
parte do resíduo inventariado disposto adequadamente é encaminhado para fora da região, o que
representa acréscimo no custo e no risco ambiental, relacionados ao transporte até os locais de
tratamento e destinação final.
Pode-se concluir, ainda, que há indicações de boa disposição para ações de reciclagem no
meio industrial da região e, portanto, de energia a ser evitada, uma vez que há um índice de
reciclagem considerável e maior do que o existente no meio urbano, além de ter sido verificado
resíduo reciclável com outros tipos de destinação, na amostra pesquisada.
Pode-se associar os maiores índices de reciclagem, na área industrial, à maior facilidade de
gerenciamento das fontes geradoras de resíduo nesta área quando comparada com a área
domiciliar urbana.
5.2.4 Energia associada ao resíduo sólido industrial da RMC
Há benefícios evidentes com o aproveitamento energético do resíduo inventariado na RMC.
Verificou-se o significado e importância dos resultados do estudo energético quantitativo,
que abrangeu o resíduo com fator de conversão energética conhecido, uma vez que o valor
encontrado para a potência média associada tanto à energia aproveitada quanto à energia
potencial, na amostra, corresponde à potência de uma PCH. Em termos de consumo energético
110
residencial, verifica-se que a energia aproveitada equivale, aproximadamente, ao consumo anual
de cerca de 600.000 habitantes e que a energia potencial equivale ao consumo de 80.000
habitantes.
O aproveitamento energético, conclui-se, pode vir a ser um incentivo à implantação de
estruturas de tratamento e destinação final numa região carente destas unidades, o que resultará
em benefício ambiental. Além disto, genericamente, observa-se que o aproveitamento energético,
através da reciclagem, significa diminuição da produção de energia, a partir de recursos naturais;
diminuição da carga poluidora lançada no ambiente; aumento da vida útil das unidades de
tratamento e disposição final existentes ou projetadas; redução dos impactos decorrentes da
produção e uso de energia; e, economia de matéria prima na produção industrial.
Recomenda-se a realização de novos estudos para atualização e ampliação de dados, de
modo a obter-se projeção do aproveitamento energético de resíduo para toda a RMC,
contribuindo para concepção e desenvolvimento de políticas e planos para o setor ambiental e de
energia.
111
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122
PÁGINA EM BRANCO
123
ANEXOS
124
ANEXO A
125
ANEXO B - Distribuição dos ramos industriais, por município, na RMC Apresenta-se, nas FIGs. B.1 a B.19 a distribuição dos ramos industriais por município, na
RMC.
Alimentícias10%
Produtos Químicos
13%
Artefatos de Plástico
7%
Outros34%
Fab. de Produtos de
Metal14%
Instrumentos Médicos
6%Fab. de
Produtos Minerais Não-
Metálicos5%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos11%
Alimentícias34%
Fab. de Produtos de
Metal33%
Instrumentos Médicos
33%
FIGURA B.1 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Campinas
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
FIGURA B.2 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em S. A. de Posse
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
Alimentícias6%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos10%
Produtos Químicos
15%
Têxteis27%
Outros42%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos50%
Indústrias Diversas
25%Alimentícias
25%
FIGURA B.3 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Itatiba
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
FIGURA B.4 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Holambra
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
126
Fab. de Produtos de
Metal9%
Têxteis12%
Indústrias Diversas
7%
Fab. de Produtos
Minerais Não-Metálicos
42%
Outros30%
Vestuário18%
Fab. de Produtos de
Metal9%
Têxteis27%
Papel, Celulose e
Artefatos de Papel
5%
Outros21%
Artefatos de Plástico
5%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos15%
FIGURA B.5 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Pedreira
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
FIGURA B.6 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Santa
Bárbara D´Oeste
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
Alimentícias13%
Produtos Químicos
13%
Artefatos de Plástico
13%
Vestuário30%
Outros31%
Fab. de Produtos de
Metal21%
Têxteis45%
Outros9%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos5%
Fab. de Veículos
5%Produtos Químicos
5%
Metalurgia Básica
5%
Móveis5%
FIGURA B.7 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Artur
Nogueira
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
FIGURA B.8 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Nova
Odessa
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
127
Fab. de Veículos10%
Produtos Químicos
10%
Metalurgia Básica
7%Vestuário9%
Fab. de Prudutos de
Metal21%
Fab. de Produtos
Minerais Não-Metálicos
5%
Outros25%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos13%
Produtos Químicos
50%
Outros50%
FIGURA B.9 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Indaiatuba
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
FIGURA B.10 - Distribuição dos
Estabelecimentos Industriais por ramo de
atividade em Cosmópolis
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
Artefatos de Plástico
8%
Equipamentos de Informática
8%
Outros36%
Fab. de Produtos
Minerais Não-Metálicos
8%
Fab. de Produtos de
Metal11%
Fab. de Veículos
8%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos13%
Produtos Químicos
8%
Alimentícias19%
Produtos Químicos
46%
Outros35%
FIGURA B.11 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Hortolândia
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
FIGURA B.12 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Paulínia
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
128
Alimentícias8%
Fab. de Veículos
6%
Produtos Químicos
18%
Artefatos de Plástico
15%
Fab. de Produtos de
Metal10%
Têxteis17%
Outros13% Fab. de
Máquinas e Equipamentos
13%
Produtos Químicos
20%
Artefatos de Plástico
13%
Fab. de Produtos
Minerais Não-Metálicos
13%Fab. de
Produtos de Metal13%
Outros 28%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos13%
FIGURA B.13 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Sumaré
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
FIGURA B.14 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Monte
Mor
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
Produtos Químicos
6%
Artefatos de Plástico
13%
Outros30%
Fab. de Produtos
Minerais Não-Metálicos
19%
Fab. de Materiais Elétricos
13%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos19%
Têxteis44%
Indústrias Diversas
3%
Outros13%
Fab. de Produtos de
M etal6%
Artefatos de Plást ico
7%
Vestuário13%
Produtos Químicos
3%
Fab. de M áquinas e
Equipamentos7%
Alimentícia4%
FIGURA B.15 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Jaguariúna
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
FIGURA B.16 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Americana
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
129
Borracha6%
Produtos Químicos
10%
Têxteis6%
Outros26%
Fab. de Veículos
32%
Papel, Celulose e
Artefatos de Papel6%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos6%
Alimentícia8%
Produtos Químicos
13%Artefatos de
Plástico9%
Fabricação de Produtos de
Metal13%
Papel, Celulose e
Artefatos de Papel11%
Outros24%
Fab. de Veículos
7%
Fab. de Máquinas e
Equipamentos7%
Alimentícia16%
FIGURA B.17 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Vinhedo
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
FIGURA B.18 - Distribuição dos estabelecimentos
industriais, por ramo de atividade, em Valinhos
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
Alimentícias100%
FIGURA B.19 - Distribuição dos estabelecimentos industriais, por ramo de atividade, em Amparo
Fonte: Elaborado com base em FIESP (2002a)
130
ANEXO C - Manual para preenchimento do MCE (Memorial de Caracterização de Empreendimento)
Consta da TAB. C.1 o dicionário de códigos de resíduo apresentado no manual do MCE, de
acordo com CETESB (1999).
Segundo CETESB (1999), o preenchimento do código do resíduo deve ser feito conforme
norma NBR 10.004 - Resíduos Sólidos -Classificação e Resolução CONAMA n° 06 de 15/06/88.
TABELA C.1 - Dicionário de códigos de resíduo Norma NBR 10.004
códigos FO01 a F030 (listagem 1 -resíduos reconhecidamente perigosos - Classe 1, de fontes não-específicas). código F100 -Bifenilas Policloradas (PCBs); embalagens contaminadas com PCBs inclusive transformadores e capacitores; Resíduos de derramamento e solos contaminados com PCBs. códigos K001 a K209 (listagem 2) -resíduos reconhecidamente perigosos de fontes específicas. códigos P001 a P123 (listagem 5) - resíduos perigosos por conterem substâncias agudamente tóxicas (restos de embalagens contaminadas com substâncias da listagem 5; resíduos de derramamento ou solos contaminados, e produtos fora de especificação ou produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 5). códigos U001 a U246 (listagem 6) - resíduos perigosos por conterem substâncias tóxicas (resíduos de derramamento ou solos contaminados; produtos fora de especificação ou produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 6). códigos D001 - resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade. códigos D002 - resíduos perigosos por apresentarem corrosividade. códigos D003 - resíduos perigosos por apresentarem reatividade. códigos D004 - resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade. códigos D005 a D029 (listagem 7) - resíduos perigosos caracterizados pelo teste de lixiviação. códigos D099 – outros resíduos perigosos. códigos A100 - resíduos Classe 3 - inertes, ou seja, quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma representativa, segundo norma NBR 10.007 - Amostragem de resíduos, e submetidos a um teste de solubilização, segundo norma NBR 10.006 – Solubilização de resíduos, não apresentarem nenhum dos constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, conforme listagem 8 (Padrões para o teste de solubilização), excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor). Como exemplos destes materiais, pode-se citar rochas, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são decompostos prontamente. Vide Tabela C 2 abaixo. códigos A101 a A138 (listagem 8) - resíduos Classe 2 – não inertes, contendo constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões do teste de solubilização, conforme listagem 8. Vide Tabela C 2 abaixo. códigos G001 a G016 (listagem 9) - resíduos contendo constituintes em sua massa bruta, que apresentam concentrações de poluentes superiores aos limites máximos indicados na listagem 9. códigos C001 a C009 (listagem 10) - resíduos contendo componentes voláteis, nos quais não se aplicam testes de lixiviação e/ou de solubilização, apresentando concentrações superiores aos indicados na listagem 10.
Resolução CONAMA n° 06 de 15/06/88: Códigos A001 a A024 - resíduos não-perigosos detalhados no Tabela C 2 – códigos de resíduos não-perigosos Classe 2 ou 3. Código A099 -outros resíduos Classe 2 ou 3.
Fonte: Cetesb (1999)
131
Apresenta-se, na TAB. C.2, o dicionário de códigos de resíduo não-perigoso, segundo
CETESB (1999).
TABELA C.2 - Dicionário de códigos de resíduo não-perigoso
Códigos de Resíduos não Perigosos Classe 2 e 3
Código Resíduo A 001 Lixo de restaurante A 002 Res. gerados fora do processamento industrial A 003 Res. de varrição de fábricas A 004 Sucata de metais ferrosos A 005 Sucata de metais não ferrosos A 006 Res. de papel e papelão A 007 Res. de plásticos polimerizados A 008 Res. de borracha A 009 Res. de madeira A 010 Res. de matérias têxteis A 011 Res. de minerais não metálicos A 012 Escória de fundição de alumínio A 013 Escória de fundição de ferro e aço A 014 Escória de fundição de latão A 015 Escoria de fundição de zinco A 016 Areia de fundição A 017 Res. de refratários e materiais cerâmicos A 018 Res. sólidos compostos de metais não tóxicos A 019 Res. Sólidos de STAR contendo material A 021 Res. sólidos de STAR contendo substâncias não tóxica A 022 Res. pastosos de STAR contendo substâncias não tóxicas I A 023 Res. pastosos contendo calcário A 024 Bagaço de cana A 100 Res.inerte (classe III) conforme teores encontrados no extrato obtido no teste de solubilização A 101 Res. contendo arsênio em conc. maior ou igual a 0,05 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 102 Res. contendo bário em conc. maior ou igual a 1,0 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 103 Res. contendo cádmio em conc. maior ou igual a 0,005 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 104 Res. contendo chumbo em conc. maior ou igual a 0,05 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 105 Res. contendo cianeto em conc. maior ou igual a 0,1 mg/I no extrato obtido no teste de solubilização A 106 Res. contendo cromo total em conc. maior ou igual a 0,05 mg/I no extrato obtido no teste de solubilização A 107 Res. contendo fenol em conc. maior ou igual a 0,001 mg/I no extrato obtido no teste de solubilização A 108 Res. contendo fluoreto em conc. maior ou igual a 1,5 mg/I no extrato obtido no teste de solubilização A 109 Res. contendo mercúrio em conc. maior ou igual a 0,001 mg/I no extrato obtido no teste de solubilização A 110 Res. contendo nitrato em conc. maior ou igual a 10.0 mgN/I no extrato obtido no teste de solubilização A 111 Res. contendo prata em conc. maior ou igual a 0,05 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 112 Res. contendo selênio em conc. maior ou igual a 0,01 mg/I no extrato obtido no teste de solubilização A 113 Res. contendo aldrin em conc. maior ou igual a 3.0E-05 mg/I no extrato obtido no teste de solubilização
A 114 Res. contendo clordano (todos os isômeros) em conc. maior ou igual a 3.0E-04 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização
A 115 Res contendo DDT (todos os isômeros) em conc. maior ou igual a 1.0E-3 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização
A 116 Res. contendo dieldrin em conc. maior ou igual a 3,0E-05 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização' A 117 Res. contendo endrin em conc. maior ou igual a 2.0E-04 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização
A 118 Res. contendo epóxi-heptacloro em conc. maior ou igual a 1,0E-04 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização
A 119 Res. contendo heptacloro em conc. maior ou igual a 1.0E-04 mg/I no extrato obtido no teste de solubilização continua...
132
TABELA C.2 - Dicionário de códigos de resíduo não-perigoso conclusão.
Códigos de Resíduos não Perigosos Classe 2 e 3
Código Resíduo A 120 Res. contendo hexaclorobenzeno em conc. maior ou igual a 1.0E-05 mg/I no extrato obtido no teste de
solubilização A 121 Res. contendo lindano em conc. maior ou igual a 3,0E-03 no extrato obtido no teste de solubilização A 122 Res. contendo metoxicloro em conc. maior ou igual a 0,03 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 123 Res. contendo pentaclorofenol em conc. maior ou igual a 0,01 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 124 Res. contendo toxafeno em conc. maior ou igual a 5,0E-03 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 125 Res. contendo 2,4-D em conc. maior ou igual a 0,1 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 126 Res. contendo 2,4,5- T em conc maior ou igual a 2.0E-03 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 127 Res. contendo 2,4,5- TP em conc maior ou igual a 0,03 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização
A 128 Res. contendo organofosforados e carbamatos em conc maior ou igual a 0,1 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização
A 129 Res contendo alumínio em conc. maior ou igual a 0,2 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 130 Res contendo cloreto em conc maior ou igual a 250,.0 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 131 Res contendo cobre em conc. maior ou igual a 1,0 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 132 Res. contendo dureza em conc. maior ou igual a 500,0 mgCaCO3/I no extrato obtido no teste de solubilização A 133 Res. contendo ferro em conc. maior ou igual a 0,3 mg/1 no extrato obtido no teste de solubilização A 134 Res. contendo manganês em conc. maior ou igual a 0,1 mg/1 no extrato obtido no teste de solubilização A 135 Res. contendo sódio em conc. maior ou igual a 200,0 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização
A 136 Res. contendo surfactantes (tensoativos) em conc. maior ou igual a 0,2 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização
A 137 Res. contendo sulfato em conc. maior ou igual a 400,0 mgSO4/l no extrato obtido no teste de solubilização A 138 Res. contendo zinco em conc. maior ou igual a 5,0 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A 099 Outros resíduos (especificar)
Fonte: Cetesb (1999)
Encontra-se, na TAB. C.3, o dicionário de códigos para sistemas de armazenamento,
recuperação, tratamento e disposição final de resíduo sólido, de acordo com CETESB (1999).
TABELA C.3 - Dicionário de códigos para sistemas de armazenamento, recuperação, tratamento e
disposição final de resíduo sólido Códigos para Sistema de armazenamento,
tratamento, reutilização/reciclagem e destino final de resíduos
Código não gerado atualmente
gerado atualmente
Sistema
Armazenamento Z01 S01 tambor em piso impermeável, área coberta Z02 S02 a granel em piso impermeável. área coberta Z03 S03 caçambas em piso impermeável, área coberta Z04 S04 tanque em piso impermeável. E bacia de contenção Z05 S05 bombona em piso impermeável, área coberta Z06 S06 baia em piso impermeável, área coberta Z07 S07 saco em piso impermeável, área coberta Z08 S08 lagoa com impermeabilização Z11 S11 tambor em piso impermeável, área descoberta Z12 S12 tambor em solo, área coberta Z13 S13 tambor em solo, área descoberta Z21 S21 a granel em piso impermeável, área descoberta
continua...
133
TABELA C.3 - Dicionário de códigos para sistemas de armazenamento, recuperação tratamento e disposição final de resíduo sólido
Continuação.. Códigos para Sistema de armazenamento,
tratamento, reutilização/reciclagem e destino final de resíduos
Código não gerado atualmente
gerado atualmente
Sistema
Armazenamento Z22 S22 a granel em solo, área coberta Z23 S23 a granel em solo, área descoberta Z31 S31 caçamba em piso impermeável, área descoberta Z32 S32 caçamba em solo, área coberta Z33 S33 caçamba em solo, área .descoberta Z41 S41 tanque em piso impermeável sem bacia de contenção Z42 S42 tanque em solo, sem bacia de contenção Z51 S51 bombona em piso impermeável, área descoberta Z52 S52 bombona em solo, área coberta Z53 S53 bombona em solo, área descoberta Z61 S61 Baia em piso impermeável, área descoberta Z62 S62 Baia em solo, área coberta Z63 S63 Baia em solo, área descoberta Z71 S71 Saco em piso impermeável, área descoberta Z72 S72 Saco em solo, área coberta Z73 S73 Saco em solo, área descoberta Z81 S81 lagoa sem impermeabilização Z99 S99 outros sistemas
Código Tratamento T01 Incinerador T02 Queima a céu aberto T03 Detonação T04 Oxidação de Cianetos T05 Encapsulamento fixação química ou solidificação T06 Oxidação química T07 Precipitação T08 Detoxificação T09 Neutralização T10 Adsorção T11 Tratamento biológico T12 Compostagem T13 Secagem T14 Landfarming T99 Outros tratamento (especificar)
Código Disposição final B01 Infiltração no solo B02 Aterro Municipal B03 Aterro Industrial Próprio B04 Aterro Industrial Terceiros B05 Lixão Municipal B06 Lixão Particular B07 Lançamento em rede de esgoto B08 Outras (especificar)
Código Reutilização/Reciclagem R01 Utilização em forno industrial R02 Utilização em caldeira R03 Utilização em formulação de micronutrientes R04 Utilização "in natura" como adubo (lixo domiciliar)
continua...
134
TABELA C.3 - Dicionário de códigos para sistemas de armazenamento, recuperação, tratamento e disposição final de resíduo sólido
conclusão. Códigos para Sistema de armazenamento, tratamento, reutilização/reciclagem
e destino final de resíduos Código Sistema
R05 Fertirrigação (aplicação com projeto aprovado) R06 Alimentação de animais R09 Reutilização como combustível R19 Reutilização como matéria-prima R29 Recuperação de solventes R39 Recuperação de óleos lubrificantes R49 Recuperação de metais R59 Sucateiros intermediários R69 Reciclagem na própria indústria R79 Reciclagem fora da indústria R99 Outras formas de recuperação ou reutilização (especificar)
Fonte Cetesb (1999)
135
ANEXO D Inventário de resíduo sólido industrial das Regionais Piracicaba I e II
Apresenta-se nas TABs. D.1 e D.2 os dados relativos ao Inventário de resíduo sólido
industrial das Regionais Piracicaba I e II, de acordo com CETESB (2003c) e CETESB (2003d).
TABELA D.1 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba I
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A001 CAMPINAS B02 ATERRO MUNICIPAL 318,9 A001 CAMPINAS B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 459,0 A001 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 25,0 A001 INDAIATUBA B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 13,8 A001 ITATIBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 50,0 A001 JAGUARIUNA B05 LIXÃO MUNICIPAL 21,0 A001 JAGUARIUNA B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 18,0 A001 MONTE MOR B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 130,0 A001 PAULINIA B02 ATERRO MUNICIPAL 37,6 A001 PAULINIA B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 232,5 A001 PEDREIRA B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 2,0 A001 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 52,8 A001 VALINHOS B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 136,0 A001 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 99,0 A001 VINHEDO B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 3,6 A002 CAMPINAS B02 ATERRO MUNICIPAL 3.201,2 A002 CAMPINAS T05 QUEIMA A CEU ABERTO 0,5 A002 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 57,0 A002 HOLAMBRA T04 CALDEIRA 2,5 A002 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 159,1 A002 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 25,0 A002 ITATIBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 237,0 A002 ITATIBA T04 CALDEIRA 2,0 A002 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 5,0 A002 JAGUARIUNA B05 LIXÃO MUNICIPAL 29,5 A002 JAGUARIUNA T99 INTERMEDIÁRIOS 160,0 A002 PAULINIA B02 ATERRO MUNICIPAL 20,0 A002 PAULINIA B04 ATERRO INDUSTRIAL 48,0 A002 PAULINIA B05 LIXÃO MUNICIPAL 25,5 A002 PEDREIRA B05 LIXÃO MUNICIPAL 1,0 A002 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 121,4 A002 VALINHOS T99 INTERMEDIÁRIOS 140,7 A002 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 402,6 A003 CAMPINAS B02 ATERRO MUNICIPAL 2.950,5
continua...
136
TABELA D.1 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba I continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A003 CAMPINAS B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 530,0 A003 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 225,5 A003 ITATIBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 20,6 A003 ITATIBA T04 CALDEIRA 25,0 A003 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 30,0 A003 JAGUARIUNA B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 758,0 A003 PAULINIA B02 ATERRO MUNICIPAL 12,0 A003 PAULINIA B06 LIXÃO PARTICULAR 400,0 A003 PAULINIA S01 EM TAMBORES 2,5 A003 PAULINIA T02 INCINERADOR DE CAMARA 14,0 A003 PAULINIA T03 FORNOS INDUSTRIAIS 12,0 A003 PEDREIRA B30 OUTROS 1,0 A003 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 855,1 A003 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 291,2 A004 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 12,0 A004 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 13.005,8 A004 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 13.406,9 A004 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 110,0 A004 INDAIATUBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 2.883,0 A004 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 498,2 A004 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 64,0 A004 ITATIBA T99 INTERMEDIÁRIOS 47,9 A004 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 484,0 A004 PAULINIA T99 INTERMEDIÁRIOS 1.512,5 A004 PEDREIRA T99 INTERMEDIÁRIOS 36,0 A004 VALINHOS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 8.655,2 A004 VALINHOS T99 INTERMEDIÁRIOS 470,0 A004 VINHEDO T14 REPROC.OU RECICLAGEM 78,0 A004 VINHEDO T99 INTERMEDIÁRIOS 18,1 A005 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 504,1 A005 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 392,6 A005 INDAIATUBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 25,3 A005 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 49,3 A005 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 355,4 A005 PAULINIA B06 LIXÃO PARTICULAR 6,0 A005 PAULINIA T99 INTERMEDIÁRIOS 1,2 A005 VALINHOS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 18,0 A005 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 1,2 A006 CAMPINAS B02 ATERRO MUNICIPAL 0,1 A006 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 1.331,3 A006 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 283,3 A006 INDAIATUBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 18,0
continua...
137
TABELA D.1 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba I continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A006 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 807,3 A006 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 15,6 A006 ITATIBA T99 INTERMEDIÁRIOS 253,4 A006 JAGUARIUNA T99 INTERMEDIÁRIOS 84,0 A006 MONTE MOR T99 INTERMEDIÁRIOS 50,0 A006 PAULINIA B02 ATERRO MUNICIPAL 4,2 A006 PAULINIA B03 ATERRO INDUSTRIAL 180,0 A006 PAULINIA S01 EM TAMBORES 0,1 A006 PAULINIA T02 INCINERADOR DE CAMARA 20,0 A006 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 130,0 A006 PAULINIA T99 INTERMEDIÁRIOS 105,8 A006 PEDREIRA T99 INTERMEDIÁRIOS 4,0 A006 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 15,0 A006 VALINHOS T99 INTERMEDIÁRIOS 700,0 A006 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 45,4 A006 VINHEDO T14 REPROC.OU RECICLAGEM 27,0 A006 VINHEDO T99 INTERMEDIÁRIOS 790,7 A007 CAMPINAS B02 ATERRO MUNICIPAL 21,9 A007 CAMPINAS B04 ATERRO INDUSTRIAL 148,0 A007 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 681,8 A007 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 1.216,5 A007 HOLAMBRA T99 INTERMEDIÁRIOS 7,0 A007 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 4,2 A007 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 4,5 A007 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 45,9 A007 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 76,5 A007 ITATIBA T99 INTERMEDIÁRIOS 31,8 A007 JAGUARIUNA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 15,0 A007 JAGUARIUNA T99 INTERMEDIÁRIOS 89,0 A007 PAULINIA B02 ATERRO MUNICIPAL 1,0 A007 PAULINIA S02 A GRANEL 3,0 A007 PAULINIA T01 INCINERADOR 1,2 A007 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 84,6 A007 PAULINIA T99 INTERMEDIÁRIOS 271,8 A007 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 48,3 A007 VALINHOS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 47,8 A007 VALINHOS T99 INTERMEDIÁRIOS 71,8 A007 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 21,2 A008 CAMPINAS T04 CALDEIRA 1,0 A008 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 200,0 A008 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 1.159,0 A008 PAULINIA S01 EM TAMBORES 0,6 A009 CAMPINAS T03 FORNOS INDUSTRIAIS 1.200,0
continua...
138
TABELA D.1 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba I continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A009 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 60,7 A009 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 1.380,8 A009 INDAIATUBA T03 FORNOS INDUSTRIAIS 12,0 A009 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 20,0 A009 PAULINIA T04 CALDEIRA 1,0 A009 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 156,0 A009 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 14,0 A009 VALINHOS T03 FORNOS INDUSTRIAIS 95,0 A009 VINHEDO T14 REPROC.OU RECICLAGEM 63,0 A010 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 13,2 A010 CAMPINAS T04 CALDEIRA 12,0 A010 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 46,0 A010 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 1.170,0 A010 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 40,0 A010 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 16,9 A010 ITATIBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 6,0 A010 ITATIBA T04 CALDEIRA 1,2 A010 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 335,6 A010 ITATIBA T99 INTERMEDIÁRIOS 110,0 A010 PAULINIA S01 EM TAMBORES 0,8 A010 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 0,5 A011 CAMPINAS S02 A GRANEL 20,0 A011 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 15,7 A011 JAGUARIUNA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 741,3 A011 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 47,0 A011 PAULINIA T99 INTERMEDIÁRIOS 203,6 A011 VINHEDO T14 REPROC.OU RECICLAGEM 122,0 A012 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 0,5 A013 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 925,0 A013 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 4,0 A013 INDAIATUBA B06 LIXÃO PARTICULAR 20,0 A016 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 8,0 A017 CAMPINAS B02 ATERRO MUNICIPAL 5,0 A017 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 384,0 A017 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 120,0 A017 PAULINIA B06 LIXÃO PARTICULAR 12,0 A017 PAULINIA S01 EM TAMBORES 270,0 A017 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 37,0 A017 VINHEDO T14 REPROC.OU RECICLAGEM 2,4 A018 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 1,0 A018 CAMPINAS T16 COMPOSTAGEM 21,3 A018 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 2,4 A018 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 42,0
continua...
139
TABELA D.1 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba I continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A019 CAMPINAS B06 LIXÃO PARTICULAR 10,0 A019 CAMPINAS S08 OUTROS SISTEMAS 10,0 A019 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 20,0 A019 INDAIATUBA B30 OUTROS 1,6 A019 ITATIBA B30 OUTROS 72,9 A019 ITATIBA S01 EM TAMBORES 801,7 A019 ITATIBA T01 INCINERADOR 1,0 A019 JAGUARIUNA T18 FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN 6.147,0 A019 PAULINIA B02 ATERRO MUNICIPAL 4,0 A019 PAULINIA B30 OUTROS 0,8 A019 PAULINIA S01 EM TAMBORES 84,0 A019 PAULINIA S02 A GRANEL 2.184,0 A019 PAULINIA T02 INCINERADOR DE CAMARA 2,0 A019 PAULINIA T18 FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN 24,0 A019 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 1.286,0 A019 VALINHOS B30 OUTROS 840,0 A019 VINHEDO B30 OUTROS 4,0 A019 VINHEDO S01 EM TAMBORES 3,6 A019 VINHEDO T15 TRATAMENTO BIOLÓGICO 240,0 A021 CAMPINAS B04 ATERRO INDUSTRIAL 28,0 A021 CAMPINAS B30 OUTROS 662,0 A021 CAMPINAS T03 FORNOS INDUSTRIAIS 15,0 A021 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 152,0 A021 ITATIBA T01 INCINERADOR 25,0 A021 PAULINIA S01 EM TAMBORES 36,0 A021 PAULINIA S02 A GRANEL 400,0 A021 PAULINIA S08 OUTROS SISTEMAS 500,0 A021 PAULINIA S09 LAGOAS 7.200,0 A021 PEDREIRA B30 OUTROS 9.850,0 A021 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 183,0 A021 VALINHOS B30 OUTROS 17.040,0 A021 VALINHOS S01 EM TAMBORES 20,0 A021 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 78,0 A022 JAGUARIUNA T18 FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN 19.535,0 A099 CAMPINAS B02 ATERRO MUNICIPAL 123,4 A099 CAMPINAS B04 ATERRO INDUSTRIAL 50,0 A099 CAMPINAS B06 LIXÃO PARTICULAR 100,5 A099 CAMPINAS B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 119,0 A099 CAMPINAS B30 OUTROS 294,0 A099 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 54,2 A099 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 8.507,0 A099 CAMPINAS T15 TRATAMENTO BIOLÓGICO 127,0 A099 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 108,0
continua...
140
TABELA D.1 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba I continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A099 HOLAMBRA B30 OUTROS 19,0 A099 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 312,0 A099 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 91,5 A099 INDAIATUBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 66,2 A099 ITATIBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 32,0 A099 ITATIBA B06 LIXÃO PARTICULAR 5,0 A099 ITATIBA B30 OUTROS 318,0 A099 ITATIBA T01 INCINERADOR 7,5 A099 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 1.782,0 A099 ITATIBA T99 INTERMEDIÁRIOS 96,0 A099 JAGUARIUNA B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 43.140,0 A099 JAGUARIUNA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 302,0 A099 JAGUARIUNA T18 FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN 579,0 A099 JAGUARIUNA T99 INTERMEDIÁRIOS 600,0 A099 PAULINIA B02 ATERRO MUNICIPAL 842,4 A099 PAULINIA B04 ATERRO INDUSTRIAL 24,0 A099 PAULINIA B06 LIXÃO PARTICULAR 1.080,4 A099 PAULINIA B30 OUTROS 10.072,6 A099 PAULINIA S01 EM TAMBORES 212,8 A099 PAULINIA S02 A GRANEL 1,1 A099 PAULINIA T01 INCINERADOR 637,0 A099 PAULINIA T03 FORNOS INDUSTRIAIS 30,0 A099 PAULINIA T04 CALDEIRA 120,0 A099 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 3.407,5 A099 PAULINIA T15 TRATAMENTO BIOLÓGICO 4.810,0 A099 PAULINIA T34 OUTROS TRATAMENTOS 200,0 A099 PAULINIA T99 INTERMEDIÁRIOS 85,0 A099 VALINHOS B02 ATERRO MUNICIPAL 15.771,3 A099 VALINHOS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 1.610,0 A099 VALINHOS T15 TRATAMENTO BIOLÓGICO 300,0 A099 VALINHOS T99 INTERMEDIÁRIOS 19,0 A099 VINHEDO B02 ATERRO MUNICIPAL 533,6
A099 VINHEDO B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 509,0 A099 VINHEDO T14 REPROC.OU RECICLAGEM 153,0 A116 INDAIATUBA B06 LIXÃO PARTICULAR 100,0 D001 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 2,4 D001 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 87,3 D001 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 1,4 D001 INDAIATUBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 74,0 D001 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 5,0 D001 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 10,0 D001 ITATIBA T99 INTERMEDIÁRIOS 9,0
continua...
141
TABELA D.1 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba I continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
D001 PAULINIA S01 EM TAMBORES 0,5 D001 PAULINIA T01 INCINERADOR 7.200,0 D001 PAULINIA T04 CALDEIRA 1.092,0 D001 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 120,0 D001 VINHEDO T14 REPROC.OU RECICLAGEM 43,4 D002 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 920,6 D002 PAULINIA S01 EM TAMBORES 1,0 D002 PAULINIA S09 LAGOAS 700,0 D002 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 1.520,0 D004 CAMPINAS T01 INCINERADOR 0,8 D004 CAMPINAS T05 QUEIMA A CEU ABERTO 0,5 D004 COSMOPOLIS B05 LIXÃO MUNICIPAL 0,3 D004 VALINHOS T01 INCINERADOR 4,0 D004 VALINHOS T34 OUTROS TRATAMENTOS 0,1 D099 CAMPINAS B04 ATERRO INDUSTRIAL 120,0 D099 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 42,6 D099 CAMPINAS S02 A GRANEL 92,4 D099 CAMPINAS S08 OUTROS SISTEMAS 36,4 D099 CAMPINAS T01 INCINERADOR 97,7 D099 CAMPINAS T03 FORNOS INDUSTRIAIS 17,7 D099 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 117,6 D099 CAMPINAS T34 OUTROS TRATAMENTOS 0,8 D099 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 0,1 D099 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 158,7 D099 INDAIATUBA S02 A GRANEL 0,4 D099 INDAIATUBA S03 CAÇAMBAS 210,0 D099 INDAIATUBA T03 FORNOS INDUSTRIAIS 4,7 D099 INDAIATUBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 15,0 D099 ITATIBA T03 FORNOS INDUSTRIAIS 60,0 D099 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 1,5 D099 PAULINIA B03 ATERRO INDUSTRIAL 30,0 D099 PAULINIA B04 ATERRO INDUSTRIAL 148,0 D099 PAULINIA S01 EM TAMBORES 239,5 D099 PAULINIA S04 TANQUES 17,5 D099 PAULINIA S08 OUTROS SISTEMAS 0,6 D099 PAULINIA T01 INCINERADOR 2.153,0 D099 PAULINIA T02 INCINERADOR DE CAMARA 139,4 D099 PAULINIA T03 FORNOS INDUSTRIAIS 356,0 D099 PAULINIA T04 CALDEIRA 192,0 D099 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 2.091,0 D099 PAULINIA T15 TRATAMENTO BIOLÓGICO 1.859,0 D099 PAULINIA T18 FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN 1.680,0 D099 VALINHOS S01 EM TAMBORES 3,0 D099 VALINHOS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 69,8
continua...
142
TABELA D.1 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba I continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
D099 VINHEDO T03 FORNOS INDUSTRIAIS 12,0 F001 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 23,2 F001 INDAIATUBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 16,0 F001 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 1,4 F001 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 5,0 F002 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 26,3 F003 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 29,1 F003 INDAIATUBA T03 FORNOS INDUSTRIAIS 84,0 F003 PAULINIA T04 CALDEIRA 200,0 F004 PAULINIA T01 INCINERADOR 250,0 F006 CAMPINAS B04 ATERRO INDUSTRIAL 360,0 F006 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 3,2 F006 CAMPINAS T03 FORNOS INDUSTRIAIS 104,5 F006 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 5,2 F006 PEDREIRA S01 EM TAMBORES 6,0 F006 VALINHOS S01 EM TAMBORES 1,5 F008 CAMPINAS T03 FORNOS INDUSTRIAIS 3,6 F011 CAMPINAS S08 OUTROS SISTEMAS 0,1 F011 CAMPINAS T03 FORNOS INDUSTRIAIS 10,0 F011 CAMPINAS T34 OUTROS TRATAMENTOS 76,8 F012 CAMPINAS B04 ATERRO INDUSTRIAL 6,0 F017 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 0,4 F017 CAMPINAS T03 FORNOS INDUSTRIAIS 27,3 F017 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 132,3 F017 CAMPINAS T99 INTERMEDIÁRIOS 1,0 F017 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 2,0 F017 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 2,2 F017 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 15,0 F017 VALINHOS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 0,8 F019 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 2,5 F030 CAMPINAS S01 EM TAMBORES 150,5 F030 CAMPINAS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 314,6 F030 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 5,2 F030 INDAIATUBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 8,2 F030 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 1,0 F030 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 47,0 F030 JAGUARIUNA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 4,0 F030 PAULINIA T01 INCINERADOR 4,0 F030 PAULINIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 25,0 F030 VALINHOS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 15,0 F030 VALINHOS T99 INTERMEDIÁRIOS 8,4 K003 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 3,0 K022 PAULINIA S01 EM TAMBORES 2,4
continua...
143
TABELA D.1 - Inventário de resíduo sólido industrial da regional Piracicaba I conclusão.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
K022 PAULINIA T04 CALDEIRA 5.340,0 K051 PAULINIA S01 EM TAMBORES 1.764,0 K051 PAULINIA T18 FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN 1.850,0 K083 PAULINIA S01 EM TAMBORES 2,4 K207 PAULINIA S04 TANQUES 22,9 K207 S.ANTONIO DE POSSE S04 TANQUES 13,4 K208 PAULINIA S04 TANQUES 35,2 K208 S. ANTONIO DE POSSE S02 A GRANEL 56,6 Fonte: Cetesb (2003c).
TABELA D.2 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba II
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A001 AMERICANA B02 ATERRO MUNICIPAL 143,6 A001 AMERICANA B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 56,0 A001 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 1,0 A001 COSMOPOLIS B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 3,6 A001 HORTOLANDIA B05 LIXÃO MUNICIPAL 4,0 A001 HORTOLANDIA B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 41,0 A001 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 7,8 A001 NOVA ODESSA B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 115,0 A001 S. BARBARA D'OESTE B02 ATERRO MUNICIPAL 2,5 A001 SUMARE B05 LIXÃO MUNICIPAL 24,0 A001 SUMARE B07 ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS 732,7 A001 SUMARE B30 OUTROS 15,0 A002 AMERICANA B02 ATERRO MUNICIPAL 430,7 A002 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 1,3 A002 COSMOPOLIS B02 ATERRO MUNICIPAL 1,2 A002 COSMOPOLIS B05 LIXÃO MUNICIPAL 16,9 A002 HORTOLANDIA B05 LIXÃO MUNICIPAL 59,0 A002 NOVA ODESSA B02 ATERRO MUNICIPAL 22,2 A002 NOVA ODESSA T99 INTERMEDIÁRIOS 2,3 A002 S. BARBARA D'OESTE B02 ATERRO MUNICIPAL 9,4 A002 SUMARE B02 ATERRO MUNICIPAL 15,6 A002 SUMARE B05 LIXÃO MUNICIPAL 795,4 A002 SUMARE T05 QUEIMA A CEU ABERTO 12,2 A003 AMERICANA B02 ATERRO MUNICIPAL 41,8 A003 AMERICANA B06 LIXÃO PARTICULAR 72,0 A003 AMERICANA B30 OUTROS 35,0 A003 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 48,0
continua...
144
TABELA D.2 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba II continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A003 ARTHUR NOGUEIRA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 72,0 A003 HORTOLANDIA B05 LIXÃO MUNICIPAL 5,0 A003 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 21,1 A003 NOVA ODESSA B02 ATERRO MUNICIPAL 20,0 A003 S. BARBARA D'OESTE B02 ATERRO MUNICIPAL 8,0 A003 SUMARE B02 ATERRO MUNICIPAL 0,5 A003 SUMARE B05 LIXÃO MUNICIPAL 87,4 A004 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 39,8 A004 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 2.834,3 A004 ARTHUR NOGUEIRA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 38,0 A004 COSMOPOLIS T99 INTERMEDIÁRIOS 219,0 A004 HORTOLANDIA B30 OUTROS 0,5 A004 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 20,0 A004 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 530,2 A004 NOVA ODESSA B30 OUTROS 218,4 A004 NOVA ODESSA T99 INTERMEDIÁRIOS 6,4 A004 S. BARBARA D'OESTE T99 INTERMEDIÁRIOS 25,0 A004 SUMARE B30 OUTROS 5.600,0 A004 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 70,8 A004 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 803,2 A005 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 4,5 A005 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 96,5 A005 ARTHUR NOGUEIRA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 3,0 A005 COSMOPOLIS T99 INTERMEDIÁRIOS 66,5 A005 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 6,0 A005 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 43,0 A005 NOVA ODESSA T34 OUTROS TRATAMENTOS 2.187,0 A005 S. BARBARA D'OESTE T99 INTERMEDIÁRIOS 1,5 A005 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 50,0 A005 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 1.037,0 A006 AMERICANA B02 ATERRO MUNICIPAL 129,4 A006 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 913,6 A006 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 1.317,7
A006 ARTHUR NOGUEIRA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 292,0 A006 COSMOPOLIS B05 LIXÃO MUNICIPAL 12,0 A006 COSMOPOLIS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 77,3 A006 COSMOPOLIS T99 INTERMEDIÁRIOS 19,0 A006 HORTOLANDIA B02 ATERRO MUNICIPAL 3,1 A006 HORTOLANDIA B30 OUTROS 2,4 A006 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 10,0 A006 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 300,2 A006 NOVA ODESSA B02 ATERRO MUNICIPAL 131,8
continua...
145
TABELA D.2 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba II
continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A006 NOVA ODESSA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 48,0 A006 NOVA ODESSA T99 INTERMEDIÁRIOS 168,0 A006 S. BARBARA D'OESTE T99 INTERMEDIÁRIOS 54,0 A006 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 302,0 A006 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 426,6 A007 AMERICANA B02 ATERRO MUNICIPAL 48,8 A007 AMERICANA S01 EM TAMBORES 0,3 A007 AMERICANA S08 OUTROS SISTEMAS 0,2 A007 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 466,2 A007 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 245,5 A007 ARTHUR NOGUEIRA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 30,3 A007 COSMOPOLIS B30 OUTROS 12,0 A007 COSMOPOLIS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 4,0 A007 COSMOPOLIS T99 INTERMEDIÁRIOS 53,0 A007 HORTOLANDIA B02 ATERRO MUNICIPAL 0,3 A007 HORTOLANDIA B30 OUTROS 2,4 A007 HORTOLANDIA S01 EM TAMBORES 22,0 A007 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 8,5 A007 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 29,7 A007 NOVA ODESSA B02 ATERRO MUNICIPAL 0,3 A007 NOVA ODESSA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 0,7 A007 NOVA ODESSA T99 INTERMEDIÁRIOS 20,6 A007 S. BARBARA D'OESTE T99 INTERMEDIÁRIOS 8,3 A007 SUMARE B05 LIXÃO MUNICIPAL 5,0 A007 SUMARE S01 EM TAMBORES 5,4 A007 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 35,4 A007 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 208,4 A008 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 2,2 A008 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 1.296,0 A008 HORTOLANDIA B30 OUTROS 4,8 A008 SUMARE B02 ATERRO MUNICIPAL 25,0 A008 SUMARE B05 LIXÃO MUNICIPAL 180,0 A009 AMERICANA B02 ATERRO MUNICIPAL 21,8 A009 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 504,0 A009 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 13,9 A009 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 8,2 A009 NOVA ODESSA T04 CALDEIRA 580,0 A009 S. BARBARA D'OESTE B02 ATERRO MUNICIPAL 3,0 A009 SUMARE B05 LIXÃO MUNICIPAL 0,5 A009 SUMARE T03 FORNOS INDUSTRIAIS 180,0 A009 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 159,0 A010 AMERICANA B02 ATERRO MUNICIPAL 134,6
continua...
146
TABELA D.2 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba II continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A010 AMERICANA B30 OUTROS 913,0 A010 AMERICANA T04 CALDEIRA 0,9 A010 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 13.647,8 A010 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 91,6 A010 ARTHUR NOGUEIRA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 624,0 A010 HORTOLANDIA B05 LIXÃO MUNICIPAL 1,0 A010 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 0,7 A010 NOVA ODESSA B02 ATERRO MUNICIPAL 19,4 A010 NOVA ODESSA T05 QUEIMA A CEU ABERTO 1,0 A010 NOVA ODESSA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 94,8 A010 NOVA ODESSA T99 INTERMEDIÁRIOS 41,5 A010 S. BARBARA D'OESTE B02 ATERRO MUNICIPAL 4,5 A010 S. BARBARA D'OESTE T99 INTERMEDIÁRIOS 38,9 A010 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 50,0 A010 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 32,0 A011 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 0,3 A011 COSMOPOLIS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 1.200,0 A011 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 21,0 A011 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 2,7 A011 SUMARE S01 EM TAMBORES 0,4 A011 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 3,0 A011 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 0,1 A013 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 290,0 A013 ENGENHEIRO COELHO B02 ATERRO MUNICIPAL 1.134,0 A013 HORTOLANDIA T99 INTERMEDIÁRIOS 3,0 A013 S. BARBARA D'OESTE B30 OUTROS 750,0 A013 SUMARE B30 OUTROS 12.000,0 A016 AMERICANA B06 LIXÃO PARTICULAR 1.200,0 A016 ENGENHEIRO COELHO B02 ATERRO MUNICIPAL 1.200,0 A016 NOVA ODESSA B04 ATERRO INDUSTRIAL 22,4 A016 S. BARBARA D'OESTE B30 OUTROS 4.900,0 A017 AMERICANA B30 OUTROS 15,7 A017 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 251,2 A017 HORTOLANDIA B06 LIXÃO PARTICULAR 0,3 A017 HORTOLANDIA T34 OUTROS TRATAMENTOS 768,0 A017 NOVA ODESSA B30 OUTROS 190,4 A017 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 2.400,0 A018 ENGENHEIRO COELHO B02 ATERRO MUNICIPAL 348,0 A018 SUMARE B06 LIXÃO PARTICULAR 15,0 A019 AMERICANA B03 ATERRO INDUSTRIAL 34.800,0 A019 AMERICANA B06 LIXÃO PARTICULAR 360,0 A019 AMERICANA T18 FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN 864,0
continua...
147
TABELA D.2 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba II
continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A019 ARTHUR NOGUEIRA B05 LIXÃO MUNICIPAL 2.300,0 A019 HORTOLANDIA B30 OUTROS 140,0 A019 NOVA ODESSA B30 OUTROS 24,0 A019 NOVA ODESSA S08 OUTROS SISTEMAS 16,0 A019 S. BARBARA D'OESTE B30 OUTROS 64,0 A019 S. BARBARA D'OESTE S01 EM TAMBORES 50,8 A019 SUMARE B06 LIXÃO PARTICULAR 190,0 A019 SUMARE B30 OUTROS 16,4 A021 AMERICANA B06 LIXÃO PARTICULAR 0,5 A021 AMERICANA B30 OUTROS 1,0 A021 COSMOPOLIS S08 OUTROS SISTEMAS 125,0 A021 HORTOLANDIA B30 OUTROS 120,0 A021 HORTOLANDIA S01 EM TAMBORES 570,0
A021 HORTOLANDIA T34 OUTROS TRATAMENTOS 8,0 A021 NOVA ODESSA S01 EM TAMBORES 0,2 A021 NOVA ODESSA T99 INTERMEDIÁRIOS 0,4 A021 S. BARBARA D'OESTE S01 EM TAMBORES 3,5 A021 SUMARE S01 EM TAMBORES 12,0 A099 AMERICANA B02 ATERRO MUNICIPAL 40,4 A099 AMERICANA B03 ATERRO INDUSTRIAL 474,0 A099 AMERICANA B30 OUTROS 57,3 A099 AMERICANA S01 EM TAMBORES 4,6 A099 AMERICANA S08 OUTROS SISTEMAS 4,0 A099 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 53,0 A099 AMERICANA T34 OUTROS TRATAMENTOS 40,0 A099 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 5,8 A099 COSMOPOLIS B03 ATERRO INDUSTRIAL 81,0 A099 COSMOPOLIS B04 ATERRO INDUSTRIAL 49,0 A099 COSMOPOLIS B05 LIXÃO MUNICIPAL 60,0 A099 COSMOPOLIS S08 OUTROS SISTEMAS 475,0 A099 COSMOPOLIS T01 INCINERADOR 40,0 A099 COSMOPOLIS T15 TRATAMENTO BIOLÓGICO 4.320,0 A099 ENGENHEIRO COELHO B02 ATERRO MUNICIPAL 1.300,0 A099 HORTOLANDIA B02 ATERRO MUNICIPAL 17,4 A099 HORTOLANDIA B30 OUTROS 240,0 A099 HORTOLANDIA S01 EM TAMBORES 5,1 A099 NOVA ODESSA B02 ATERRO MUNICIPAL 14,4 A099 NOVA ODESSA B30 OUTROS 111,5 A099 NOVA ODESSA S01 EM TAMBORES 0,2 A099 S. BARBARA D'OESTE B30 OUTROS 464,0 A099 SUMARE B02 ATERRO MUNICIPAL 60,0 A099 SUMARE B06 LIXÃO PARTICULAR 10,0 A099 SUMARE B30 OUTROS 19,0
continua...
148
TABELA D.2 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba II continuação.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
A099 SUMARE S01 EM TAMBORES 1,0 A099 SUMARE S04 TANQUES 10,0 A099 SUMARE S08 OUTROS SISTEMAS 1,0 A099 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 310,5 A116 AMERICANA B30 OUTROS 7.018,0 A116 SUMARE B30 OUTROS 3.500,0 A416 ENGENHEIRO COELHO B02 ATERRO MUNICIPAL 850,0 A416 S. BARBARA D'OESTE B30 OUTROS 3.621,0 D001 AMERICANA S01 EM TAMBORES 2,5 D001 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 32,6 D001 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 8,0 D001 NOVA ODESSA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 86,0 D001 SUMARE S08 OUTROS SISTEMAS 0,1 D001 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 120,0 D004 AMERICANA B02 ATERRO MUNICIPAL 0,6 D004 AMERICANA T01 INCINERADOR 0,2 D004 COSMOPOLIS B05 LIXÃO MUNICIPAL 0,3 D004 NOVA ODESSA B02 ATERRO MUNICIPAL 0,2 D004 SUMARE B05 LIXÃO MUNICIPAL 0,1 D099 AMERICANA S01 EM TAMBORES 76,3 D099 AMERICANA S02 A GRANEL 6,4 D099 AMERICANA T02 INCINERADOR DE CAMARA 10,7 D099 AMERICANA T03 FORNOS INDUSTRIAIS 60,0 D099 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 102,4 D099 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 178,1 D099 COSMOPOLIS T01 INCINERADOR 7.280,0 D099 COSMOPOLIS T99 INTERMEDIÁRIOS 6,0 D099 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 1,5 D099 NOVA ODESSA B04 ATERRO INDUSTRIAL 48,0 D099 NOVA ODESSA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 528,0 D099 S. BARBARA D'OESTE S01 EM TAMBORES 2,6 D099 SUMARE B05 LIXÃO MUNICIPAL 0,1 D099 SUMARE S01 EM TAMBORES 116,4 D099 SUMARE T01 INCINERADOR 210,0 D099 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 200,3 F001 INDAIATUBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 16,0 F001 INDAIATUBA T99 INTERMEDIÁRIOS 1,4 F001 NOVA ODESSA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 66,3 F001 SUMARE S01 EM TAMBORES 3,6 F002 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 2,3 F005 COSMOPOLIS T01 INCINERADOR 8,6 F005 COSMOPOLIS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 316,0
continua...
149
TABELA D.2 - Inventário de resíduo sólido industrial da Regional Piracicaba II conclusão.
Tipo de Município Destino Quantidade resíduo t/ano
F006 AMERICANA S01 EM TAMBORES 7,0 F006 NOVA ODESSA S01 EM TAMBORES 0,2 F006 NOVA ODESSA T34 OUTROS TRATAMENTOS 80,0 F006 SUMARE S01 EM TAMBORES 661,5 F008 S. BARBARA D'OESTE S01 EM TAMBORES 0,5 F010 S. BARBARA D'OESTE S01 EM TAMBORES 3,6 F011 AMERICANA S01 EM TAMBORES 2,0 F011 SUMARE S01 EM TAMBORES 1,2 F017 AMERICANA S01 EM TAMBORES 6,0 F017 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 0,5 F017 HORTOLANDIA B30 OUTROS 5,0 F017 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 5,0 F017 INDAIATUBA B05 LIXÃO MUNICIPAL 2,0 F017 INDAIATUBA S01 EM TAMBORES 2,2 F017 ITATIBA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 15,0 F017 S. BARBARA D'OESTE S01 EM TAMBORES 8,8 F017 SUMARE B06 LIXÃO PARTICULAR 1,5 F017 SUMARE S01 EM TAMBORES 1,8 F018 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 0,5 F030 AMERICANA S01 EM TAMBORES 36,2 F030 AMERICANA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 68,5 F030 AMERICANA T99 INTERMEDIÁRIOS 14,4 F030 ARTHUR NOGUEIRA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 3,8 F030 COSMOPOLIS T14 REPROC.OU RECICLAGEM 8,4 F030 ENGENHEIRO COELHO T14 REPROC.OU RECICLAGEM 0,9 F030 ENGENHEIRO COELHO T34 OUTROS TRATAMENTOS 25,9 F030 HORTOLANDIA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 15,0 F030 NOVA ODESSA T14 REPROC.OU RECICLAGEM 45,5 F030 NOVA ODESSA T99 INTERMEDIÁRIOS 1,2 F030 SUMARE S04 TANQUES 80,0 F030 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 42,0 F030 SUMARE T99 INTERMEDIÁRIOS 13,6 F100 HORTOLANDIA S01 EM TAMBORES 3,7 K061 SUMARE B30 OUTROS 20,0 K062 HORTOLANDIA S08 OUTROS SISTEMAS 1,0 K062 SUMARE S01 EM TAMBORES 6,0 K078 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 254,2 K086 SUMARE T14 REPROC.OU RECICLAGEM 50,2 Fonte: Cetesb (2003d).
150
ANEXO E – Relação das indústrias inventariadas por município e ramo de atividade nas Regionais Piracicaba I e II
Apresenta-se nas TABs. E.1 a E.19 a relação das indústrias inventariadas, por município, e ramo de atividade. TABELA E.1 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município : Campinas
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
ASHLAND BENTONIT RESINAS LTDA VIA ANHANGUERA
2070000 (Fabricação de resinas e tintas refratárias Fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes, secantes, e massas preparadas para pintura e acabamento – inclusive pigmentos e corantes
BANDAG DO BRASIL LTDA AV MERCEDES BENS 1822993 Fabricação de pneumáticos Fabricação de material para recondicionamento de pneumáticos (borrachas para ligações, cordonéis impregnados, manchões, bexigas integrais e seccionais e semelhantes.
BELOIT INDUSTRIAL LTDA R.OLINTO LUNARDI 1231000 Fabricação e montagem de máquinas-ferramentas, máquinas operatrizes e aparelhos industriais de uso específico
BRACOL IND E COM LTDA
AV DR CARLOS DE CAMPOS
1912992 Beneficiamento de couro bovinos para terceiros Curtimento e outras preparações de couros e peles de gado bovino, eqüino, suíno, ovino, e caprino - inclusive a regeneração de couro
BRASIMET COMERCIO E INDUSTRIA S.A
R PEDRO GIANFRANCISCO 11800
1180000 Tratamento térmico para terceiros Têmpera, cementação e tratamento térmico de aço e recozimento de arames e serviços de galvanotécnica
BRASWEY S.A IND E COM TRAVESSA A R ENG AUGUSTO FIGUEREDO
2698000 Fabricação de rações balanceadas para animais e moinho de trigo Fabricação de rações balanceadas, de alimentos preparados para animais e a fabricação de farinhas de carne, sangue, osso e peixe.
BURGMANN DO BRASIL VEDACOES INDUSTRIAIS LTDA
AV STA IZABEL
3099000 Fabricação de selos mecânicos Fabricação de artefatos diversos, não especificados ou não classificados
CERALIT S.A IND E COM VIA ANHANGUERA 2001101 Fabricação de produtos químicos orgânicos Fabricação de elementos químicos (metalóides do grupo halogênio; metalóides do grupo oxigênio; carbono e metalóides do grupo carbono e azoto; metais alcalinos e alcalino-terrosos; e outros elementos químicos); produtos químicos orgânicos (hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, sulfonados e nitratos; aldeídos, cetonas, quinonas e seus derivados halogenados; esteres, peróxidos de álcoois, peróxidos de esteres, epoxidos, acetais e semi-acetais; produtos químicos inorgânicos (ácidos, anidridos e compostos oxigenados dos metalóides –inclusive hidrazina e hidroxilamina; produtos químicos organo-inorgânicos, (esteres dos sais orgânicos e inorgânicos; e outros produtos químicos – exclusive álcool processado da cana-de-açúcar, de cereais e da madeira.
CHAPEUS VICENTE CURY S A R BR GERALDO DE REZENDE 25200
2520000 Fabricação de chapéus Fabricação de chapéus
COMPANHIA CAMPINEIRA DE ALIMENTOS
RODOVIA CAMPINAS-BARAO GERALDO
2660000 Fabricação de balas, caramelos, pastilhas, drops, bombons, e chocolates, etc – inclusive goma de mascar.
continua...
151
TABELA E.1 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade continuação.
Município : Campinas
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
COOPERATIVA CENTRAL DE FERTILIZANTES-COOPERFERTIL
AV COMENDADOR ALADINO SELMI
2081997 Fabricação de fertilizantes Fabricação d adubos e fertilizantes, e corretivos do solo (adubos e fertilizantes, fosfatados, nitrogenados, potássicos, etc, fosfato bicálcico, superfosfato simples e triplo, outros adubos e fertilizantes mesclados, compostos, complexos, etc, e corretivos do solo - exclusive pó calcário.
COOPERATIVA REGIONAL AGRO-PECUARIA DE CAMPINAS
AV.COMENDADOR ALADINO SELMI
2411105 Beneficiamento de algodão Beneficiamento de algodão
COPPERSTEEL BIMETALICOS LTDA
AV MERCEDES BENZ 1310000 Produtos bimetálicos para sistemas elétricos Construção de máquinas, aparelhos e equipamentos para produção, transmissão, distribuição, medida e controle de energia elétrica em alta e baixa tensão, peças e acessórios – exclusive o material destinado a instalações em circuitos de consumo.
CORRENTES INDUSTRIAIS IBAF S.A
AV MERCEDES BENZ
1190008 Fabricação de ferragens eletrotécnicas de granalhas e pó metálico e de outros artefatos de metal, não especificados ou não classificados
CRODA DO BRASIL LTDA R CRODA
2040000 Fabricação e comercialização de produtos químicos
Produção de óleos vegetais em bruto, gorduras, e ceras vegetais e animais, óleos essenciais vegetais outros produtos da destilação da madeira – exclusive álcool e refinação de produtos alimentares
ENGELMA - ENGENHARIA ELETRICA DE MANUTENCAO LTDA
RUA ESTACIO DE SA 2099004 Regeneração de óleos isolantes Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados.
FEDERACAO MERIDIONAL DE COOP AGRO-PECUARIA DE
AV COM ALADINO SELMI 31216
3121607 Serviços de seleção, imunização e preparação de sementes para plantio.
FORT DODGE SAUDE ANIMAL LTDA
R LUIS FERNANDO RODRIGUES
2110008 Fabricação de produtos biológicos de uso veterinário Fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários.
GE DAKO S/A R CRODA 1199000 Fabricação de fogões Fabricação de outros artefatos de metal, não especificados ou não classificados.
GEVISA S/A ROD SP 101 - TRECHO CAMPINAS MONTE MOR KM 3,8
1421107 Fabricação de motores elétricos e locomotivas Construção e montagem de locomotivas a vapor, elétricas ou a diesel; capros-motores e automotrizes elétricas ou a diesel.
HOLLINSGWORTH DO BRASIL TERMINAIS ELETRICOS LTDA
R WALLACE BARNES 1321994 Fabricação de fios, cabos, barramentos, cordões, cordoalhas e outros condutores elétricos nus ou isolados; fios telefônicos, fios coaxiais e fios magnéticos para enrolamentos de motores, bobinas, transformadores, etc. – inclusive os serviços de trefilação, capeamento e revestimento de fios magnéticos ou não, cabos, cordões e condutores elétricos.
HUNTER DOUGLAS DO BRASIL LTDA
R ESTACIO DE SA 1199000 Fabricação de forros e fachadas metálicas Fabricação de outros artefatos de metal, não especificados ou não classificados.
INDUSTRIA CAMPINEIRA DE SABAO E GLICERINA LTDA
VIA D PEDRO I 2001101 Fabricação de ácidos graxos e glicerina Fabricação de elementos químicos (metalóides do grupo halogênio; metalóides do grupo oxigênio; carbono e metalóides do grupo carbono e azoto; metais alcalinos e alcalino-terrosos; e outros elementos químicos); produtos químicos orgânicos (hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, sulfonados e nitratos; aldeídos, cetonas, quinonas e seus derivados halogenados; esteres, peróxidos de álcoois, peróxidos de esteres, epoxidos, acetais e semi-acetais; produtos químicos inorgânicos (acidos, anidridos e compostos oxigenados dos metalóides –inclusive hidrazina e hidroxilamina; produtos químicos organo-inorgânicos, (esteres dos sais orgânicos e inorgânicos; e outros produtos químicos – exclusive álcool processado da cana-de-açúcar, de cereais e da madeira.
continua...
152
TABELA E.1 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade continuação.
Município : Campinas
Empresa Endereço Código do
IBGE
Atividade
ITOIL INDUSTRIA DE TRATAMENTO DE OLEO ISOLANTE LTDA
ESTR CAMPINAS-MOGI MIRIM
2099004 Regeneração de óleos isolantes Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados.
LIQUID CARBONIC INDUSTRIAIS S/A
FAZ SAO FRANCISCO DA RHODIA
2000008 Purificação de dióxido de carbono Produção de elementos químicos e de produtos químicos orgânicos, inorgânicos, organo-inorgânicos – exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas oleigenas, do carvão-de-pedra, e da madeira.
MACSOL S.A MANUFATURA DE CAFE SOLUVEL
VIA ANHANGUERA 2601000 Beneficiamento de café, cereais, e produtos afins – exclusive o serviço de limpeza, seleção e classificados de grãos.
MARACAJU ADMINISTRADORA DE BENS
RUA VITORIANO DOS ANJOS
1161407 Fabricação de fogões Fabricação de fogões, fogareiros e aquecedores de uso doméstico – exclusive elétricos e para fins industriais
MERCEDES BENZ DO BRASIL S.A AV MERCEDES BENZ 1432508 Fabricação de caminhões e ônibus completos ( com chassi, motor e carroceria)
MICROQUIMICA INDUSTRIA QUIMICA LTDA
R DR EDUARDO EDARGE BADARO
2080000
Fabricação de fertilizantes líquidos Fabricação de adubos e fertilizantes e corretivos do solo – exclusive a produção de ácidos sulfúrico, nítrico, fosfórico e uréia.
MIRACEMA NUODEX INDUSTRIA QUIMICA LTDA
AV.RICARDO BASSOLI CEZARE
2099000
Fabricação de ácidos graxos e glicerina Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados.
MOGIANA ALIMENTOS S/A R DAS MAGNOLIAS 2698102
Indústria de rações balanceadas Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais (rações e forragens balanceadas para bovinos, suínos, aves coelhos , etc e alimentos preparados para gatos, cachorros e outros animais)
MOINHO DA LAPA S A ESTR VELHA CAMPINAS MONTE MOR-SITIO SAO JOSE
2698000
Fabricação de rações balanceadas, de alimentos preparados para animais e a fabricação de farinas de carne, sangue, osso e peixe.
MONTE D' ESTE IND E COM DE MATERIAIS ELETRICOS LTDA
ESTR CAMPINAS MOGI-MIRIM
1320000 Fabricação de material elétrico – exclusive a fabricação de material elétrico para veículos.
NITTOW PAPEL S.A R CEL ALFREDO NASCIMENTO
1720000 Fabricação de papel e caixa de papelão Fabricação de papel, papelão, cartolina e cartão.
PASTIFICIO SELMI S/A AV MIRANDOPOLIS 2681994 Fabricação de massas alimentícias (talharim, espaguete, ravioli, capelete e outros tipos de macarrão, massas preparadas para pizzas, bolos, tortas, pastéis, etc) – inclusive pós para pudim, gelatina, bolo, pão-de-minuto, tortas, empadas etc
PAX LUBRIFICANTES LTDA R FRANCISCO CEARA BARBOSA
2017000 Fabricação de lubrificantes - Fabricação de óleos e graxas lubrificantes.
PIRELLI PNEUS S.A AV JOHN BOYD DUNLOP 1821000 Fabricação de pneumáticos Fabricação de pneumáticos e câmara-de-ar.
PRODOME QUIMICA E FARMACEUTICA LTDA
R 13 DE MAIO 2110000 Fabricação de produtos farmacêuticos Fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários.
REGENERA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
RODOVIA SP 065 D PEDRO I
2099004 Regeneração de óleos isolantes Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados.
ROBERT BOSCH FREIOS LTDA R JOAO FELIPE XAVIER DA SILVA
1433504 Fabricação de sistemas de freios para autos veículos Fabricação de rodas e freios completos.
ROBERT BOSCH LTDA VIA ANHANGUERA 1340000 Fabricação de material elétrico para veículos, aparelhos e ferramentas Fabricação de material elétrico para veículos, suas peças e acessórios - exclusive motores elétricos de tração para veículos ferroviários
SCHLUMBERGER INDUSTRIAIS LTDA
ROD CAMPINAS-MOGI MIRIM
3099000 Fabricação de artefatos diversos, não especificados ou não classificados
continua...
153
TABELA E.1 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade conclusão.
Município : Campinas Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
SIFCO S.A AV BARAO SMITH DE VASCONCELLOS
5032000 Transporte rodoviários de carga.
SINGER DO BRASIL IND E COM LTDA
ROD SANTOS DUMONT 1254006 Fabricação de máquinas de costura Fabricação e montagem de máquinas e aparelhos para uso doméstico, equipados ou não com motor elétrico
STUMPP & SCHUELE DO BRASIL IND E COM LTDA
R WALLACE BARNES
1433000 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores – exclusive confeccionados com vidro, para instalações elétricas, papel e papelão; fibra prensada ou isolante; borracha; material plástico e para taxímetros e velocímetros
SUPER ZINCO TRATAMENTO DE METAIS COM IND LTDA
ROD ANHANGUERA (R E LT 17 QD N)
1180000 Serviços de galvanotécnica Tempera, cementação e tratamento térmico de aço, recozimento de arames e serviços de galvanotécnica.
VIDOTTI E COMPANHIA LTDA R ALFREDO DA COSTA FIGO
1180000
Tratamento térmico de metais Tempera, cementação e tratamento térmico de aço, recozimento de arames e serviços de galvanotécnica.
WAL QUIMICA S.A. VIA ANHANGUERA
2017000 Fabricação de derivados do petróleo Fabricação de óleos e graxas lubrificantes.
WHITE MARTINS GASES INDUSTRIAIS S/A
RUA LUIZ FERNANDO RODRIGUES
2000008
Fabricação de acetileno e distribuição de gases Produção de elementos químicos e de produtos químicos orgânicos, inorgânicos, organo-inorgânicos – exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas oleigenas, do carvão-de-pedra, e da madeira.
WOODWARD GOVERNOR (REGULADORES) LTDA
R JOAQUIM NORBERTO
1352407 Fábrica de dispositivos industriais de controle elétrico Fabricação de dispositivos industriais de controle elétrico (dispositivos de partida, reguladores de velocidade, freios eletromagnéticos e semelhantes)
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.2 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Holambra
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
COOPERATIVA AGRO PECUARIA HOLAMBRA
ROTA DOS IMIGRANTES
7010000 Cooperativas de beneficiamento, industrialização e comercialização.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.3 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Indaiatuba
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
ALFREDO VILLANOVA S.A IND E COM
R CANDELARIA
Produção de fundidos de ferro e aço
CLEOMAR QUIMICA IND E COM LTDA
ESTR DO CAPOVILA 2070000 Fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes, secantes e massas preparadas para pintura e acabamento – inclusive pigmentos e corantes
COBREQ COMPANHIA BRASILEIRA DE EQUIPAMENTOS
R TUPI
1433555 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de rodas e freios (aros da roda, lonas e pastilhas para freios, cilindros de freios, cilindros mestre, reservatórios do fluido de freio, tubulações do sistema de freio, etc)
continua...
154
TABELA E.3 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade conclusão.
Município: Indaiatuba Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
CROVEL COMERCIAL REFINADORA DE OLEOS VEGETAIS LTDA
R ALMIRANTE TAMANDARE
2691000 Refinação e preparação de óleos e gorduras vegetais e produtos do beneficiamento do cacau destinados a alimentação
FILTROS MANN LTDA AL FILTROS MANN
1199000 Fabricação de outros artefatos de metal, não especificados ou não classificados.
FUNDITUBA INDUSTRIA METALURGICA LTDA
AV FRANCISCO DE PAULA LEITE
1106007
Produção de fundidos de ferro e aço
FUPRESA S.A ROD SANTOS DUMONT SP-79(ROD ENG,ERMENIO D.PEN
1106000
Produção de fundidos de ferro e aço
INDAIATUBA TÊXTIL S.A R VITORIA REGIA 2460000 Acabamentos de fios e tecidos INDUSTRIAS GESSY LEVER LTDA MARGINAL NORTE
DA ROD SP 75 2222990 Fabricação de sabões e detergentes de uso doméstico (sabões granulados, em barras, em pó, etc) sabões desinfetantes e
medicinais, detergentes, saponáceos, etc)
LINS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ROD ENG ERMENIO DE OLIVEIRA PENTEADO
2691000 Refinação e preparação de óleos e gorduras vegetais e produtos do beneficiamento do cacau destinados a alimentação
METAL LEVE PRODUTOS SINTERIZADOS LTDA
ROD SANTOS DUMONT SP 75
1120000 Metalurgia do pó – inclusive peças moldadas.
NORQUIMA PRODUTOS QUIMICOS LTDA
R MOISES VALEZIN 2001004 Produção de elementos químicos e de produtos químicos orgânicos, inorgânicos, organo-inorgânicos – exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas cleigenas, do carvão-de-pedra, e da madeira.
POLIPETRO INDUSTRIAL COMERCIAL DE PRODUTOS
R JOSE CARLOS GEISS
2099000 Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados
SINGER DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
AV PRES VARGAS
1254000 Fabricação e montagem de máquinas e aparelhos para uso doméstico, equipados ou não com motor elétrico.
TEE COMPONENTES ELETRICOS S A ROD SANTOS DUMONT
1320000 Fabricação de material elétrico – exclusive a fabricação de material elétrico para veículos.
TÊXTIL JUDITH S.A AV PRES VARGAS
2410000 Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos, e recuperação de resíduos têxteis
YANMAR DO BRASIL S/A AV PRES VARGAS
1199005 Fabricação de outros artefatos de metal, não especificados ou não classificados.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.4 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Itatiba
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
COLOROBBIA BRASIL PRODUTOS PARA CERAMICA LTDA
VIA DAS ESTANCIAS 2099000 Fabricação de esmalte cerâmicos Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados
COLOROBBIA BRASILEIRA PRODUTOS PARA CERAMICA LTDA
ROD DAS ESTANCIAS 2070000 Fabricação de tintas, esmalte, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes, secantes e massas preparadas para pintura e acabamento – inclusive pigmentos e corantes.
continua...
155
TABELA E.4 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade conclusão.
Município: Itatiba Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
COVOLAN BENEFICIAMENTOS TÊXTEIS LTDA
R CEL PEROBA 2462001 Tingimento de fios e tecidos Serviços de acabamento de fios e tecidos
ELIZABETH S.A IND TÊXTIL - FAB II AV MARECHAL DEODORO 246
2460000 Acabamento de fios e tecidos
ELIZABETH S.A IND TÊXTIL I R FLORENCIO PUPPO
2461501 Produção de tecidos alvejados, engomados, tintos, estampados, texturizados e outros acabamentos em tecidos
FIBRALIN TÊXTIL S.A R CAROPITA A SCAVONE 246
2462508 Serviços de alvejamento, engomagem, texturização, tingimento, estamparia e outros acabamentos de tecidos.
GRANJAS MARA LTDA ESTRADA ITATIBA-VALINHOS 262
2620000 Abate de animais em matadouros, frigoríficos e charqueadas, preparação de conservas de carne, e produção de banha de porco e de outras gorduras comestíveis de origem animal.
INDUSTRIA QUIMICA ARCO LTDA R CECILIA BASSO RABECHI
2222990 Fabricação de sabões e detergentes de uso doméstico (sabões granulados, em barras, em pó etc, sabões desinfetantes e medicinais, detergentes, saponáceos, etc)
IRMAOS ALVES E CIA LTDA ROD DOM PEDRO I
2640000 Resfriamento e preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios.
LINHASITA IND DE LINHAS P/ COSER LTDA
ROD DO CONTORNO DE ITATIBA
2499000 Fabricação de linhas Fabricação de artefatos têxteis, não especificados ou não classificados.
OSI SPECIALTIES DO BRASIL LTDA ROD ENG.CONSTANCIO CINTRA (SP-360)
2001101 Fabricação de ácidos graxos e glicerina Fabricação de elementos químicos (metalóides do grupo halogênio; metalóides do grupo oxigênio; carbono e metalóides do grupo carbono e azoto; metais alcalinos e alcalino-terrosos; e outros elementos químicos); produtos químicos orgânicos (hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, sulfonados e nitratos; aldeídos, cetonas, quinonas e seus derivados halogenados; esteres, peróxidos de álcoois, peróxidos de esteres, epoxidos, acetais e semi-acetais; produtos químicos inorgânicos (ácidos, anidridos e compostos oxigenados dos metalóides –inclusive hidrazina e hidroxilamina; produtos químicos organo-inorgânicos, (esteres dos sais orgânicos e inorgânicos; e outros produtos químicos – exclusive álcool processado da cana-de-açúcar, de cereais e da madeira.
SOCIEDADE ANONIMA FABRIL SCAVONE
AV INDEPENDENCIA 2410000 Fabricação de cobertores e colchas Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos e recuperação de resíduos têxteis.
TÊXTIL DUOMO S.A AV ELOY ARGEMIRO CARNIATO
2420000 Indústria têxtil Fiação, fiação e tecelagem e tecelagem
TIMAVO DO BRASIL S/A IND TÊXTIL ROD ENG CONSTANCIO CINTRA
2410000 Tingimento e outros acabamentos de tecidos Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos e recuperação de resíduos têxteis.
VALEO TERMICO LTDA ROD ITATIBA-BRAGANCA PAULISTA
1220000 Fabricação de radiadores para veículos automotores Fabricação de máquinas, aparelhos, e equipamentos para instalações hidráulicas, aerotécnicas, térmicas, - inclusive alimentados por energia solar – de ventilação e refrigeração, equipados ou não com motores elétricos.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
156
TABELA E.5 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade
Município: Jaguariúna Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
COMPANHIA ANTARCTICA PAULISTA IBBC
AV ANTARCTICA 2731002 Fabricação de cervejas e chopes
PENA BRANCA SAO PAULO AVICOLA LTDA
ROD CAMPINAS-MOGI MIRIM E ROD.SP 340
2621509 Abate de aves e outros pequenos animais e preparação de carne e subprodutos – inclusive abate para terceiros.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.6 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade
Município: Monte Mor Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
ALBRI TINTAS E RESINAS LTDA ROD CAMPINAS-MONTE MOR
2070000 Fabricação de tintas, esmalte, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes, secantes e massas preparadas para pintura e acabamento – inclusive pigmentos e corantes.
CLARIANT S.A ( EX:SANDOZ) ROD CAMPINAS MONTE MOR
2099004 Indústria química Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados
MAGAL S/A INDUSTRIA E COMERCIO
AV MAGAL 1115000 Fabricação de peças fundidas e injetadas de alumínio Produção de forjados de metais não ferrosos e suas ligas – exclusive metais preciosos.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.7 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Paulínia
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
AKZO NOBEL LTDA ROD DR ROBERTO MOREIRA
2060000 Fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas, germicidas e fungicidas – exclusive sabões e detergentes
APLIQUIM EQUIPAMENTOS E PRODS QUIMICOS LTDA
ESTR MUNICIPAL PLN 137
2099000 Fabricação de produtos químicos diversos
BANN QUIMICA LTDA ROD ROBERTO MOREIRA
2000000 Produção de elementos químicos e de produtos químicos orgânicos, inorgânicos, organo-inorgânicos – exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas oleigenas, do carvão de pedra e da madeira.
CRBS - INDUSTRIA DE REFRIGERANTES LTDA - FILIAL
AV PARIS 2741000 Fabricação de refrigerante
continua...
157
TABELA E.7 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Conclusão.
Município: Paulínia Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
CYANAMID QUIMICA DO BRASIL LTDA
AV DR ROBERTO SIMONSEN
2063999 Fabricação de carrapaticidas, formicidas, fungicidas, (inseticidas agrícolas e para residências, espirais mata-mosquito, pesticidas agrícolas, raticidas e semelhantes)
DU PONT DO BRASIL S/A RUA BORTOLO FERRO
2022109 Fabricação de fios, cabos e filamentos contínuos artificiais e sintéticos para fins têxteis ou industriais (artificiais: viscose, acetato ; sintéticos:poliéster, náilon, polipropileno, poliacrílico, etc)
FRIPAL FRIGORIFICO AVICOLA PAULINIA LTDA
R ARGEU PIVA 2621000 Abate de animais e preparação de conservas de carne – inclusive sub-produtos
GALVANI IND COM SERVICOS LTDA AV PROF BENEDITO MONTENEGRO
2080001 Fabricação de adubos e fertilizantes e corretivos do solo – exclusive a produção de ácido sulfúrico, nítrico, fosfórico, e uréia
HERCULES DO BRASIL PRODUTOS QUIMICOS LTDA
R ROBERTO SIMONSEN
2000000 Produção de elementos químicos e de produtos químicos orgânicos, inorgânicos, organo-inorgânicos – exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas oleigenas, do carvão de pedra e da madeira
IPIRANGA ASFALTOS S/A ANTIGO LEITO DA ESTRADA DE FERRO SOROCABANA
2015000 Fabricação de asfaltos
J BRESLER S/A PAPEL PAPELAO E EMBALAGEM
R HENEDINA R O BRESLER
1720000 Fabricação de papel, papelão, cartolina e cartão
KARCHER IND E COM LTDA AV PROF BENEDICTO MONTENEGRO
1220000 Fabricação de máquinas, aparelhos, e equipamentos para instalações hidráulicas, aerotécnicas, térmicas – inclusive alimentados por energia solar – de ventilação e refrigeração, equipados ou não com motores elétricos. (1220004)
LUBRIFICANTES FENIX LTDA AV PARIS 2016990 Fabricação de óleos e graxas lubrificantes – inclusive aditivos.
PETROLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS - REPLAN
RODOVIA SP 332
2011000 Fabricação de produtos do refino do petróleo
RHODIA S.A FAZENDA SAO FRANCISCO
2000000 Produção de elementos químicos e de produtos químicos orgânicos, inorgânicos, organo-inorgânicos – exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas oleigenas, do carvão de pedra e da madeira
RHODIACO INDUSTRIAS QUIMICAS LTDA
FAZENDA SAO FRANCISCO
2000000 Produção de elementos químicos e de produtos químicos orgânicos, inorgânicos, organo-inorgânicos – exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas oleigenas, do carvão de pedra e da madeira
SHELL BRASIL S.A AV DR ROBERTO SIMONSEN
2063999 Fabricação de carrapaticidas, formicidas, fungicidas, (inseticidas agrícolas e para residências, espirais mata-mosquito, pesticidas agrícolas, raticidas e semelhantes)
SOCIETAL S/A AV ROBERTO SIMONSEN
5499001 Outros serviços pessoais não especificados ou não classificados
ZENECA BRASILS.A.(EX:I C I BRASIL S.A)
RODOVIA SP-332 2099000 Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
158
TABELA E.8 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade
Município: Pedreira Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
CERAMICA SANTANA S.A EST DO CARACOL CONT R FLAMINIO CAMPOS
1040000 Fabricação de material cerâmico - inclusive de barro cozido e de materiais refratários
NIQUELART INDUSTRIA E COMERCIO DE ARTEFATOS DE
R ANA FRANCISCA OLIVEIRA
3099008 Fabricação de artefatos de arames Fabricação de artefatos diversos, não especificados ou não classificados
PRODUTOS ALIMENTICIOS FLEISCHMANN & ROYAL LTDA
AV PAPA JOAO XXIII 2699000 Fabricação de produtos alimentares, não especificados ou não classificados
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.9 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade
Município: Santo Antônio de Posse Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
REBRASOIL RE-REFINADORA BRASILEIRA DE OLEOS
ROD SP-340 2016001 Re-refinação de óleos lubrificantes Fabricação de óleos e graxas lubrificantes
USINA MALUF S/A ACUCAR E ÁLCOOL
FAZENDA ANHUMAS 2651009 Fabricação de açúcar de cana
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.10 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade
Município: Valinhos Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
ADELBRAS IND E COM DE ADESIVOS LTDA
R DAS INDUSTRIAS 2091992 Fabricação de fitas adesivas Fabricação de adesivos, gomas adesivas, colas e substâncias afins a base de caseína, de gelatina industrial, de amidos, de borracha, de dextrinas, de glutens, de uréia-melamina e de outras resinas sintéticas; goma-arábica, de angico, do cajueiro, etc. , cola de nervos, colas especiais e semelhantes)
ASFALTOS VITORIA LTDA R CLARK
2015000 Fabricação de asfaltos
continua...
159
TABELA E.10 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade conclusão.
Município: Valinhos Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
CARTONIFICIO VALINHOS S.A R 12 DE OUTUBRO 1720000 Fabricação de papel reciclado e caixa de papelão ondulado Fabricação de papel, papelão, cartolina e cartão.
CHR HANSEN IND E COM LTDA ESTR ESTADUAL VALINHOS-VINHEDO
2695006 Fabricação de coalhos e coagulantes Fabricação de fermento, leveduras e coalhos.
CIDASO INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
AL ITAJUBA
1450000 Fabricação de bicicletas, motocicletas, triciclos, e motocicletas – inclusive peças e acessórios.
EATON TRUCK COMPONENTES LTDA
R CLARK 1433202 Fabricação de auto peças Fabricação dos sistemas de marchas e de transmissão, completos.
FRIGORIFICO MARTINI LTDA RUA JOAO BISSOTO FILHO
2621000 Fabricação de produtos alimentares Abate de animais e preparação de conservas de carne- inclusive sub produtos.
INDUSTRIAS GESSY LEVER LTDA R CAMPOS SALLES 2222990 Fabricação de sabões e detergentes de uso doméstico (sabões granulados, em barras, em pó etc, sabões desinfetantes e medicinais, detergentes, saponáceos, etc)
INDUSTRIAS GESSY LEVER LTDA AV GESSY LEVER 2691507 Preparação de gorduras para alimentação (gordura de coco, margarina vegetal e gorduras compostas)
RIGESA CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS LTDA
R 13 DE MAIO 1720000 Indústria de papel e embalagens de papelão ondulado Fabricação de papel, papelão, cartolina e cartão.
TEXPAL QUIMICA LTDA LOTES 5,6 E 7 - QUADRA D
2099000 Fabricação de produtos químicos Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.11 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Vinhedo
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
ADORO IND E COM LTDA R ALFREDO ACHCAR 1433504 Indústria de material de transporte industrial de equipamentos para autos. Fabricação de rodas e freios completos.
AVICOLA VINHEDENSE LTDA R. JOANA FABRI THOME
2621509 Abate de aves e outros pequenos animais e preparação de carne e subproduto – inclusive abate para terceiros.
BRAZNIV PRODUTOS TÊXTEIS LTDA AV PRES CASTELO BRANCO
2499002 Fabricação de artefatos têxteis não especificados ou não classificados Fabricação de artefatos têxteis, não especificados ou não classificados.
continua...
160
TABELA E.11 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade conclusão.
Município: Vinhedo
Empresa Endereço Código do
IBGE
Atividade
CARBORUNDUM DO BRASIL LTDA R MONTEIRO DE BARROS
1091999 Fabricação de materiais abrasivos (lixas de papel ou de pano, rebolos de esmeril, pedras para afiar, rodas de pano impregnadas de abrasivos, esferas de vidro, pó preparado para esmeril e semelhantes) – exclusive granalha e pós metálicos.
CARBORUNDUM DO BRASIL LTDA R ANTONIO MATHEUS SOBRINHO
1091999 Produtos de minerais não metálicos e abrasivos Fabricação de materiais abrasivos (lixas de papel ou de pano, rebolos de esmeril, pedras para afiar, rodas de pano impregnadas de abrasivos, esferas de vidro, pó preparado para esmeril e semelhantes) – exclusive granalha e pós metálicos.
CARBORUNDUM DO BRASIL LTDA AV INDEPENDENCIA 1091999 Fabricação de materiais abrasivos (lixas de papel ou de pano, rebolos de esmeril, pedras para afiar, rodas de pano impregnadas de abrasivos, esferas de vidro, pó preparado para esmeril e semelhantes) – exclusive granalha e pós metálicos.
CERVEJARIA GERMANIA LTDA VARIANTE VINHEDO/VIRACOPOS
2731991 Envasamento e fabricação de cerveja e chope
FASSON PRODUTOS ADESIVOS LTDA ROD VINHEDO/VIRACOPOS
1740008 Fabricação de artefatos de papelão, cartolina e cartão, impressos ou não, simples ou plastificados, associada ou não a produção de papelão, cartolina e cartão – exclusive peças e acessórios para máquinas e meios de transporte
FRIGORIFICO PLANALTO LTDA ESTR.VINHEDO - VIRACOPOS
2620000 Abate de gado
Abate de animais em matadouros, frigoríficos e charqueadas, preparação de conservas de carne, e produção de banha de porco e de outras gorduras comestíveis de origem animal.
INDUSTRIAS GESSY LEVER LTDA AV DAS INDUSTRIAS 2211998 Fabricação de produtos de perfumaria (águas de colônia, extratos, loções, produtos para maquilagem, leites, cremes e óleos para a pele, pó de arroz, batons, depiladores, esmaltes para unhas, desodorantes, sabonetes, dentifrícios, cremes e sabões para barbear, águas para barba, óleos, brilhantinas e outros fixadores, para cabelo, sais e extratos aromáticos para banho, talos e polvilhos perfumados ou anti-sépticos, xampus, tinturas para cabelos etc.)
QUEST INTERNATIONAL DO BRASIL IND E COM LTDA
RUA JOSE CAPOVILLA
2051990 Indústria química Fabricação de soluções concentradas de essências aromáticas naturais, ou naturais e artificiais, em graxas ou óleos fios, para industrias alimentares, de perfumaria , do fumo etc.
SYLVANIA DO BRASIL ILUMINACAO LTDA
AV DAS INDUSTRIAS 1070000 Fabricação de vidro Fabricação e elaboração de vidro e cristal
THORNTON INPEC ELETRONICA LTDA
R LUIZ BRISKI 1352997 Fabricação de aparelhos e utensílios elétricos para fins industriais Fabricação de aparelhos e utensílios elétricos para fins industriais e comerciais, não especificados ou não classificados.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
161
TABELA E.12 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Americana
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
ALPARGATAS SANTISTA TEXTIL S/A
AV PRESIDENTE MEDICI 2410000 Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos, e recuperação de resíduos têxteis.
AMEQUIM QUIMICA LTDA AV.CARIOBA 2000008 Produção de elementos químicos e de produtos químicos orgânicos, inorgânicos, organo-inorgânicos – exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas cleigenas, do carvão-de-pedra e da madeira.
ANANGUERA BENEFICIADORA DE TECIDOS LTDA
AV CARIOBA 2460000 Acabamento de fios e tecidos.
BARLOCHER DO BRASIL S/A AV SAO JERONIMO 2099993 Fabricação de produtos químicos diversos (cargas para extintores de incêndio, reveladores e fixadores preparados para fotografia, solução para baterias, fluidos para freio, desincrustantes para caldeiras, óleos preparados para tempera e para corte de metais, pasta eletródica e catódica, amaciantes para fibras têxteis, descarbonizantes para motores a explosão, desengraxantes, fosfatizantes, desoxidantes, inibidores de corrosão, carvão ativo de ossos, etc), e outros produtos químicos não especificados ou não classificados.
BELLAN INDUSTRIA TEXTIL LTDA
R CARIOBA 2420000 Fiação, fiação e tecelagem e tecelagem
CERDEC PRODUTOS CERAMICOS LTDA
AV SAO GERONIMO 2070006 Fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes, secantes e massas preparadas para pintura e acabamento – inclusive pigmentos e corantes.
DEGUSSA S.A AV SAO JERONIMO 2070000 Fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes, secantes e massas preparadas para pintura e acabamento – inclusive pigmentos e corantes.
DISTRAL TECIDOS LTDA R CUBA 2461501 Produção de tecidos alvejados, engomados, tintos, estampados, texturizados e outros acabamentos em tecidos. FIBRA S/A AV SAO JERONIMO 2022001 Fabricação de fios e fibras artificiais e sintéticas – exclusive fibra de vidro.
FICAP S/A AV AFFONSO PANSAN 1321005 Fabricação de condutores elétricos para redes elétricas; aparelhos, máquinas e equipamentos elétricos, eletrônicos e de comunicação
(fios, cabos, etc) – inclusive os serviços de trefilação, capeamento e revestimento de condutores elétricos. GOODYEAR DO BRASIL PRODUTOS DE BORRACHA LTDA
VIA ANHANGUERA 1821000 Fabricação de pneumáticos e câmaras de ar
INDUSTRIA TEXTIL POLES LTDA
R CARIOBA 2460000 Acabamento de fios e tecidos
INDUSTRIAS NARDINI S/A AV MONSENHOR BRUNO NARDINI
1231000 Fabricação e montagem de máquinas-ferramentas, máquinas operatrizes e aparelhos industriais de uso específico.
INDUSTRIAS TÊXTEIS NAJAR S/A
AV NOSSA SENHORA DE FATIMA
2441500 Fabricação de fitas de tecidos.
JOEL BERTIE E COMPANHIA LTDA
RUA BANDEIRANTES 2410000 2410001 Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos e recuperação de resíduos têxteis.
K S B BOMBAS HIDRAULICAS S.A - DIVISAO FUNDICAO
RODOVIA LUIZ DE QUEIROZ
1106000 1106007 Produção de fundidos de ferro e aço.
METALURGICA NOVA AMERICANA S/A
R D PEDRO II 1221990 Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações hidráulicas, aerotécnicas, térmicas, - inclusive alimentados por energia solar – de ventilação e refrigeração, equipados ou não com motores elétricos, não especificados ou não classificados.
NELLITEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA
AV DA AMIZADE 2410000 Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos, e recuperação de resíduos têxteis.
OCTAVIO CIAMARRO & CIA LTDA
R EUGENIO BERTINI 2420000 2420007 Fiação, fiação e tecelagem e tecelagem.
continua...
162
TABELA E.12 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade conclusão.
Município: Americana Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
PAULIBEL TINTURARIA E ESTAMPARIA LTDA
R ROQUE FARAONE 2462508 Serviços de alvejamento, engomagem, texturização, tingimento, estamparia e outros acabamentos de tecidos
PAVAN ZANETTI INDUSTRIA METALURGICA LTDA
RUA TIMBIRAS 1231707 Fabricação de máquinas e aparelhos para industria de artigos de plásticos (máquinas de estrudar, soldas, prensar e semelhantes)
POLYENKA S/A ROD ANHANGUERA 2022109 Fabricação de fios, cabos e filamentos contínuos artificiais e sintéticos para fins têxteis ou industriais (artificiais: viscose, acetato, sintéticos: poliéster, náilon, polipropileno etc)
TASA TINTURARIA AMERICANA S/A
VARIANTE VIA ANHANGUERA-PIRACICABA
2460000 2460009 Acabamentos de fios e tecidos.
TECELAGEM JACYRA LTDA R BOROROS 2420000 2420007 Fiação, fiação e tecelagem e tecelagem. TECELAGEM JOLITEX LTDA R ANHANGUERA 2461757 Produção de fios e tecidos acabados em geral. TEXTIL TABACOW S/A AV AFFONSO PANSAN 2499000 2499002 - Fabricação de artefatos têxteis, não especificados ou não classificados TINTURARIA E ESTAMPARIA PRIMOR LTDA
AV DA SAUDADE 2460000 2460009 Acabamentos de fios e tecidos
TOYOBO DO BRASIL INDUSTRIA TEXTIL LTDA
PRACA TOYOBO 2420000 2420007 Fiação, fiação e tecelagem e tecelagem.
UNIAO FABRIL DE AMERICANA LTDA
AV ANGELO PASCOTE 2411008 Beneficiamento de fibras têxteis vegetais.
UNITIKA DO BRASIL INDUSTRIA TEXTIL LTDA
VIA ANHANGUERA 2420000 2420007 Fiação, fiação e tecelagem e tecelagem.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.13 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Hortolândia
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
BEMAF BELGO MINEIRA BEKAERT ARAMES FINOS LTDA
ESTR DE LIG HORTOLANDIA A ROD SP 101
1108000 Produção de arames de aço.
CERAMICA SUMARE S/A R WANDERLEY COSTA CAMARGO
1040000 Fabricação de material cerâmico – inclusive de barro cozido e de materiais refratários
COBRASMA S/A SITIO SAO JOAO 1433000 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores - exclusive confeccionados com vidro para instalações elétricas; papel e papelão; fibra prensada ou isolante; borracha; material plástico e para taxímetros e velocímetros
CONFIBRA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
R DA CONFIBRA 1060000 Fabricação de estruturas de cimento e fibrocimento, e de peças e ornatos de gesso e amianto
DOW CORNING DO BRASIL LTDA ROD CAMPINAS - MONTE MOR
2099000 Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados.
GJCM-IND E COM DE ELASTOMEROS LTDA
R PEDRO COELHO 1840000 Fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha – exclusive material plástico expandido em espuma.
I B M BRASIL INDUSTRIA MAQUINAS E SERVICOS LTDA
ROD CAMPINAS-MONTE MOR(ROD SP 101)
1370006 Fabricação e montagem de máquinas, aparelhos e equipamentos eletrônicos, e produção de fitas e discos magnéticos virgens - exclusive para comunicações.
continua...
163
TABELA E.13 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade conclusão.
Município: Hortolândia Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
NATURE'S PLUS FARMACEUTICA LTDA
ROD SP 101 CAMPINAS/MONTE MOR SITIO S ANTONIO
2111993 Fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários, não-dosados (aminoácidos, enzimas, fermentos, lácticos ou bacterianos , penicilina, , sacarina, hormônios naturais ou reproduzidos por síntese, vacinas não dosadas etc)
POLIMEC INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Fabricação de artefatos de metal estampados.
TRAFO EQUIPAMENTOS ELETRICOS S/A
Fabricação de geradores, transformadores, sub-estações, aparelhos de proteção de linha e de medida, conversores, disjuntores, reguladores de voltagem etc.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.14 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Nova Odessa
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
CANAL ARTEFATOS METALICOS LTDA
R ALVINA MARIA ADANSON 1199000 Fabricação de outros artefatos de metal, não especificados ou não classificados
FELTRIN BENEFICIADORA DE TECIDOS S/A
AV VALENTIN FELTRIN 2460009 Acabamento de fios e tecidos.
INDARMA ARTEFATOS DE MADEIRA LTDA
AV ANTONIO R AZENHA 1610000 Fabricação de móveis d emadeira, vime e junco
INDUSTRIA DE PENAS DE AVES MIABEL LTDA
R PORTO ALEGRE 3099997
Fabricação de artefatos diversos, não especificados ou não classificados.
INDUSTRIA TEXTIL ALPACATEX LTDA
AV INDUSTRIAL 2460009 Acabamentos de fios e tecidos.
INDUSTRIAL E COMERCIAL DADI LTDA
R RODOLPHO KIVITZ 2461501 Produção de tecidos alvejados, engomados, tintos, estampados, texturizados e outros acabamentos em tecidos.
ISDRALIT S/A INDUSTRIA E COMERCIO
VIA ANHANGUERA 1063995 Fabricação de artefatos de fibrocimento (chapas, telhas, canos, manilhas, tubos, conexões, reservatórios, caixas d’água etc)
K S PISTOES LTDA ROD N ODESSA/VIA ANHANGUERA
1433156 Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor (embreagens, carcaças do motor, cilindros, cabeçotes, pistões, bielas, casquilhos, bombas de óleo , filtros de óleo, radiadores, radiadores de óleo, bombas de gasolina, carburadores, bombas injetoras, filtros para gasolina e para ar etc)
LAMBRA PROD QUIM AUXILIARES LTDA
ESTR VASCONCELOS 2099000 Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados.
NOVA CROMIA IND TEXTIL LTDA
R ANIBAL TANGANELLI 2461102 Fabricação de fios alvejados, engomados, texturizados, tintos, retorcidos e outros acabamentos de fios.
OBER S/A INDUSTRIA E COMERCIO
AV INDUSTRIAL 2410000 Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos, e recuperação de resíduos têxteis.
SOCIEDADE ANONIMA TEXTIL NOVA ODESSA
AV DR EDDY DE FREITAS CRISSIUMA
2421100 Fiação de algodão
SOCIEDADE ANONIMA TEXTIL NOVA ODESSA
AVENIDA CARLOS BOTELHO 2410000 Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos, e recuperação de resíduos têxteis.
continua...
164
TABELA E.14 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Conclusão.
Município: Nova Odessa Empresa Endereço Código do
IBGE Atividade
TECELAGEM DE FITAS PROGRESSO S/A
ESTR NOVA ODESSA/SUMARE
2400006 Têxtil.
TECELAGEM HUDTELFA LTDA AV INDUSTRIAL 2460000 2460009 – Acabamento de fios e tecidos TINTURARIA E ESTAMPARIA WIEZEL S.A
R BRASILIA 2410000 Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos, e recuperação de resíduos têxteis.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.15 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Santa Bárbara D’Oeste
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
A.L.I. SISTEMAS HIDRAULICOS E CROMODURO & CIA LTDA
R TUPIS 1199000 Fabricação de outros artefatos de metal, não especificados ou não classificados.
ACOTERM TRATAMENTO TERMICO LTDA
RUA XV DE NOVEMBRO 1181998 Têmpera, cementação e tratamento térmico de aço e recozimento de arames.
BIGMARTE INDUSTRIA TEXTIL LTDA
ESTR DO CACHOEIRO 2420007 Fiação, fiação e tecelagem e tecelagem.
CERMATEX IND DE TECIDOS LTDA
AV INTERDISTRITAL 2460000 Acabamento de fios e tecidos.
INDUSTRIA ROMI S.A FABRICA DE MAQUINAS PESADAS
ROD SP 304 1231000 Fabricação e montagem de máquinas –ferramentas, máquinas operatrizes e aparelhos industriais de uso específico.
SANS S/A MAQUINAS E IMPLEMENTOS
R JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA
1242008 Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos para beneficiamento ou preparação de produtos agrícolas.
SUN ELECTRIC DO BRASIL COM IND LTDA
AV JUSCELINO K DE OLIVEIRA
1352008 Fabricação de aparelhos e utensílios elétricos para fins industriais e comerciais
TECELAGEM WIEZEL S/A AV JUSCELINO K DE OLIVEIRA
2420000 Fiação, fiação e tecelagem e tecelagem
TEXTIL BIGNOTTO LTDA AV JUSCELINO K DE OLIVEIRA
2420007 Fiação, fiação e tecelagem e tecelagem.
TEXTIL CANATIBA LTDA AV INTERDISTRITAL COM EMILIO ROMI
2460000 Acabamento de fios e tecidos
USINA ACUCAREIRA FURLAN S/A ROD LUIZ DE QUEIROZ 2651009 Fabricação de açúcar de cana.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
165
TABELA E.16 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Sumaré
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
3M DO BRASIL LTDA ROD ANHANGUERA 2099004 Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados ou não classificados.
B T R DO BRASIL S.A VIA ANHANGUERA 1854003 Fabricação de artefatos de borrachas para uso industrial - exclusive correias, canos e tubos
BUCKMAN LABORATORIOS LTDA
ROD ANHANGUERA 2060000 Acabamento de fios e tecidos
COLAFLEX QUIMICA IND E COM LTDA
R GUIDO SEGALHO 2099000 Fabricação de produtos químicos diversos e outros não especificados.
FLASKO INDUSTRIAL DE EMBALAGENS LTDA
R VINTE E SEIS 2300001 Produtos de matérias plásticas
IDEAL STANDARD WABCO IND E COM LTDA
ROD ANHANGUERA 1433000 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores - exclusive confeccionados com vidro, para instalações elétricas; papel e papelão; fibra prensada ou isolante; borracha; material plástico e para taxímetros e velocímetros.
MEDLEY S.A. INDUSTRIA FARMACEUTICA
R SAO POLICARPO 2110008 Fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários
MENKE & CIA LTDA VIA ANHANGUERA 1181009 Têmpera, cementação e tratamento térmico de aço e recozimento de arames.
PIRELLI PNEUS S/A LIGACAO ANHANGUERA-PAULINIA
1821000 Fabricação de pneumáticos e câmaras de ar.
POTTERS INDUSTRIAL LTDA
VIA ANHANGUERA 1077996 Fabricação de artefatos diversos de vidro ou de cristal, não especificados ou não classificados.
PROMAC CORRENTES E EQUIPAMENTOS LTDA
R SEIS 1251201 Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos para transporte e elevação de carga, para fins industriais (elevadores, empilhadeiras, carregadores mecânicos, guindastes, talhas, guinchos, macacos, gruas e cabreas, pontes rolantes, pórticos, vagonetas basculantes e semelhantes)
SCHNEIDER ELETRIC BRASIL S/A
AV SAUDADE 1311000 Fabricação de geradores, transformadores, sub-estações, aparelhos de proteção de linha e de medida, conversores, disjuntores, reguladores de voltagem etc.
SUMARE INDUSTRIA QUIMICA S.A
ROD ANHANGUERA 2070000 Fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes, secantes e massas preparadas para pintura e acabamento – inclusive pigmentos e corantes.
TEKA TECELAGEM KUEHNRICH S.A.
PARADA TEXCOLOR RUA CESAR MORANZA
2410000 Beneficiamento de fibras têxteis, fabricação de estopa, de materiais para estofos, e recuperação de resíduos têxteis.
TEMA TERRA EQUIPAMENTOS LTDA
VIA ANHANGUERA 1270000 Fabricação e montagem de tratores e de máquinas e aparelhos de terraplenagem - inclusive acessórios.
TEXTIL GIFRAN LTDA R JUSTINO FRANCA 2461501 Produção de tecidos alvejados, engomados, tintos, estampados, texturizados e outros acabamentos em tecidos.
TROPICAL INDUSTRIA DE DETERGENTES E DERIVADOS LTDA
AV MINASA 2220000 Fabricação de sabões e detergentes.
VILLARES METAIS S/ AV ELETROMETAL 1107003 Produção de forjados de aço.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
166
TABELA E.17 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município: Arthur Nogueira
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
TEKA TECELAGEM KUEHNRICH S/A RODOVIA SP 332 2495996 Fabricação de artefatos de tecidos para uso doméstico (cobertores, colchas, toalhas de banho, rosto e mãos, roupas de cama e mesa,
copa e cozinha etc)
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.18 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município:Cosmópolis
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
DOWELANCO INDUSTRIAL LTDA ROD GAL MILTON TAVARES DE SOUZA - SP 332
2063999 Fabricação de carrapaticidas, formicidas, fungicidas (inseticidas agrícolas e para residências, espirais mata-mosquitos, pesticidas agrícolas, raticidas e semelhantes)
ECADIL INDUSTRIA QUIMICA S.A R LUIZ NALLIN 2000008 Produção de elementos químicos e de produtos químicos orgânicos, inorgânicos, organo-inorgânicos – exclusive produtos derivados do processamento do petróleo, de rochas cleigenas, do carvão-de-pedra e da madeira.
ELI LILLY DO BRASIL LTDA ROD GAL MILTON TAVARES DE SOUZA (SP 332)
2110008 Fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários
SANOFI DO BRASIL IND E COM LTDA ROD SP 332 2110000 Fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários
SPAL - INDUSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS S.A
ROD PAULINIA-COSMOPOLIS (SP 332)
2741000 Fabricação de refrigerantes
USINA ACUCAREIRA ESTER S/A ROD SP-332 2651009 Fabricação de açúcar de cana
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
TABELA E.19 - Relação das indústrias inventariadas por ramo de atividade Município:Engenheiro Coelho
Empresa Endereço Código do IBGE
Atividade
FREIOS VARGA S/A ROD GAL MILTON TAVARES DE SOUZA SP 332
1433008 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores - exclusive confeccionados com vidro para instalações elétricas; papel e papelão; fibra prensada ou isolante; borracha; material plástico e para taxímetros e velocímetros.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
167
ANEXO F - Descrição completa do resíduo sólido industrial inventariado na RMC
Apresenta-se, na TAB. F.1, a descrição completa do resíduo sólido industrial inventariado na RMC. TABELA F.1 – Descrição completa do resíduo sólido industrial inventariado na RMC
RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS - CLASSE II OU CLASSE III
A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) A002 Resíduos gerados fora do processo industrial ( material de escritório, embalagens de escritório, material de consumo, etc.) A003 Resíduos de varrição de fábrica A004 Sucata de metais ferrosos A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, cobre, alumínio, etc.) A006 Resíduos de papel e papelão A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo A008 Resíduos de borracha A009 Resíduos de madeira A010 Resíduos de materiais têxteis A011 Resíduos de minerais não metálicos A012 Escória de fundição de alumínio A013 Escória de produção de ferro e aço A016 Areia de fundição A017 Resíduos de refratários e materiais cerâmicos A018 Resíduos sólidos composto de metais não tóxicos A019 Resíduos sólidos de estações de tratamento de efluentes contendo material biológico não tóxico A021 Resíduos sólidos de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas A022 Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas A099 Outros resíduos não perigosos (especificar) A116 Resíduos contendo dieldrin em concentração maior ou igual a 3,0 E-05 mg/l no extrato obtido no teste de solubilização A416 Não especificado
RESÍDUOS PERIGOSOS - CLASSE I D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade D002 Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade D004 Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade D099 Outros resíduos perigosos Continua...
168
TABELA F.1 – Descrição completa do resíduo sólido industrial inventariado na RMC Continuação.
RESÍDUOS PERIGOSOS - CLASSE I Resíduos Perigosos de fontes não-específicas
F001 Os seguintes solventes halogenados gastos, utilizados em desengraxe: tetracloroetileno; tricloroetileno; cloreto de metileno; 1,1,1-tricloroetano; tetracloreto de carbono e fluorocarbonetos clorados, além de lamas provenientes da recuperação destes solventes. F002 Os seguintes solventes halogenados gastos: tetracloroetileno; 1,1,1-tricloroetano; cloreto de ortodiclorobenzeno; triclorofluormetano e resíduo de fundo da recuperação destes solventes. F003 Os seguintes solventes não halogenados gastos: xileno, acetona, acetato de etila, etilbenzeno, metileno; tricloroetileno; 1,1,1-tricloroetano, clorobenzeno; 1,1,2-tricloro; 1,2,2-trifluoretano; éter etílico, metilisobutilcetona, n-butilálcool, ciclohexanona e metanol além de resíduo de fundo de coluna da recuperação destes solventes F004 Os seguintes solventes não halogenados gastos: cresóis e ácido cresílico; nitrobenzeno e resíduo de fundo de coluna da recuperação destes solventes F005 Os seguintes solventes não halogenados gastos: tolueno, metiletilcetona, dissulfeto de carbono, isobutanol, piridina, benzeno, 2-etoxietanol e 2-noitropropano e resíduo de fundo de coluna proveniente da recuperação destes solventes. F006 Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de operações de eletrodeposição, exceto os originários dos seguintes processos: (1) anodização do alumínio com ácido sulfúrico;(2) estanhagem do aço carbono; (3) zincagem (bases agregadas) do aço carbono; (4) revestimento de alumínio ou zinco-alumínio no aço carbono; (5) operações de limpeza/extração associadas com revestimentos de estanho, zinco e alumínio do aço carbono e (6) fresagem e estampagem química de alumínio. F008 Lodos de fundo de tanque de banhos de tratamento superficial provenientes de operações de eletrodeposição onde os cianetos são utilizados no processo (exceto lodos de banho de tratamento superficial com metais preciosos por eletrodeposição). F010 Lodos de banho de têmpera provenientes de banhos de óleo das operações de tratamento térmico de metais dos processos, onde são utilizados cianetos (exceto lodos de banho de têmpera no tratamento térmico de metais preciosos). F011 Soluções de cianeto exauridas provenientes da limpeza do cadinho de banho salino das operações de tratamento térmico de metais (exceto soluções exauridas do tratamento térmico de metais preciosos provenientes da limpeza de cadinhos de banhos salinos). F012 Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de banhos de Têmpera das operações de tratamento térmico de metais dos processos onde os cianetos são utilizados (exceto lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de banhos de Têmpera no tratamento térmico de metais preciosos). F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. F018 Lodos de sistema de tratamento de águas residuárias da pintura industrial. F019 Lodos de tratamento de águas residuárias do revestimento do alumínio por conversão química F030 óleo usado incluindo os de uso lubrificante (motores, engrenagens e turbinas), com fluido hidráulico (incluindo aquele usado em transmissão), no trabalho com metais (incluindo para corte, polimento, usinagem, estampagem, resfriamento e cobertura) e óleo usado em isolação ou na refrigeração em que seja contaminado. F100 Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. PCB's. Embalagens contaminadas com PCBs inclusive transformadores e capacitores. Resíduos de derramamento e solos contaminados com PCBs.
Resíduos Perigosos de fontes específicas K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento laranja de molibdato. K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de fenol/acetona a partir de cumeno. K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. K061 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em fornos elétricos. K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas.
Continua...
169
TABELA F.1 – Descrição completa do resíduo sólido industrial inventariado na RMC Conclusão.
RESÍDUOS PERIGOSOS - CLASSE I
Resíduos Perigosos de fontes específicas K083 Fundo de destilação da produção de anilina. K086 Lodos e lavagens com solvente, lodos e lavagens alcalinas, ou lodos e lavagens aquosas da limpeza detubulações e equipamentos usados na formulação de tintas a partir de pigmentos, secantes, sabões e/o estabilizantescontendo cromo ou chumbo. K207 Borra ácida originada do re-refino de óleos usados. K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados. Fonte: CETESB (1999); ABNT (1987)
170
ANEXO G - Distribuição da geração de resíduo sólido Industrial, por município, na RMC Apresenta-se, nas FIGs G1 a G19, a distribuição da geração de resíduo sólido Industrial, por
município, na RMC.
FIGURA G.1 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Americana.
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
FIGURA G.2 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Artur Nogueira Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Americana
Outros5%
A019 52%
A116 10%
A008 2%
A016 2%
A004 4%
A006 3%
A007 1%
A010 21%
A019 Lodo com material biológico não tóxicoA010 Resíduos de materiais têxteisA116 Resíduos contendo dieldrinA004 Sucata de metais ferrososA006 Res. de papel e papelãoA008 Res. de borrachaA016 Areia de fundiçãoA007 Res. de plásticos polimerizadosOutros
Arthur Nogueira
A010 19%
A006 9%
A003 2%
A004 1% Outros
1%
A019 68%
A019 Lodo com material biológico nãotóxicoA010 Resíduos de materiais têxteis
A006 Res. de papel e papelão
A004 Sucata de metais ferrosos
A003 Resíduos contendo dieldrin
Outros
171
FIGURA G.3 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Campinas
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) FIGURA G.4 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Cosmópolis
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Campinas
Outros9%
A006 3%
A008 2%
A009 5%
A010 2%
A007 4%
A004 46%
A099 17%
A003 6%
A002 6%
A002 Resíduos gerados fora do processoindustrialA003 Resíduos contendo dieldrin
A004 Sucata de metais ferrosos
A006 Res. de papel e papelão
A007 Res. de plásticos polimerizados
A008 Res. de borracha
A010 Resíduos de materiais têxteis
A009 Resíduos de madeira
A099 Outros resíduos não perigosos (classe2 e 3)Outros
Cosmópolis
Outros4%
D099 51%
F005 2%
A011 8%
A099 35%
A011 Resíduos de minerais não metálicos
A099 Outros resíduos não perigosos (classe2 e 3)D099 Outros Resíduos Perigosos
F005 Solventes não halogenados tipo 3
Outros
172
FIGURA G.5 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de
Engenheiro Coelho Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
FIGURA G.6 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Holambra
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Engenheiro Coelho
A09927%
A016 25%
A013 23%
A018 7%
A416 17%
F030 1%
A013 Escória de fundição de ferro e aço
A016 Areia de fundição
A018 Resíduos sólidos compostos de metais nãotóxicosA416 Resíduo não especificado
F030 Óleo usado
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3)
Holambra
A099 66%
A002 9%
A007 25%
A002 Resíduos gerados fora do processoindustrialA007 Res. de plásticos polimerizados
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2e 3)
173
FIGURA G.7 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Hortolândia
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) FIGURA G.8 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Indaiatuba
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Hortolândia
A099 9%
Outros5%
A021 23%
A019 5%
A006 10%
A007 2%A017
24%
A004 18%
A001 2% A002
2%
A001 Lixo de restaurante
A002 Resíduos gerados fora do processoindustrialA004 Sucata de metais ferrosos
A006 Res. de papel e papelão
A007 Res. de plásticos polimerizados
A017 Resíduos de refratários e materialcerâmicoA019 Lodo com material biológico não tóxico
A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e3)Outros
Indaiatuba
Outros8%
A006 12%
A017 6%
A021 2%
A099 7%
A116 1%
A004 52%
A003 3%
A002 3%
D099 6%
A002 Resíduos gerados fora do processo industrial
A003 Resíduos de varrição de fábrica
A004 Sucata de metais ferrosos
A006 Res. de papel e papelão
A017 Resíduos de refratários e material cerâmico
A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3)
A116 Resíduos contendo dieldrin
D099 Outros Resíduos Perigosos
Outros
174
FIGURA G.9 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Itatiba
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) FIGURA G.10 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Jaguariúna
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Itatiba
Outros7%
A017 2%
A019 15%
A010 8%
A006 4%
A004 2%
A005 6%
A099 37%
D00215%
A002 4%
A002 Resíduos gerados fora do processo industrial
A004 Sucata de metais ferrosos
A005 Sucata de metais não ferrosos
A006 Res. de papel e papelão
A010 Resíduos de materiais têxteis
A017 Resíduos de refratários e material cerâmico
A019 Lodo com material biológico não tóxico
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3)
D002 Res. Perigoso corrosivo
Outros
Jaguariúna
Outros3%
A099 61%
A019 9%
A022 27%
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2e 3)
A022 Res. Pastosos contendo substâncias nãotóxicas
A019 Lodo com material biológico não tóxico
Outros
175
FIGURA G.11 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Monte Mor
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) FIGURA G.12 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Nova Odessa
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Nova Odessa
D099 12%
F006 2%
A001 2%
A004 5%
A099 3%
D001 2%
A017 4%
A010 3%
A009 11%
A006 7%
A005 44%
Outros5%
A001 Lixo de restaurante
A004 Sucata de metais ferrosos
A005 Sucata de metais não ferrosos
A006 Res. de papel e papelão
A009 Resíduos de madeira
A010 Resíduos de materiais têxteis
A017 Resíduos de refratários e materialcerâmicoA099 Outros resíduos não perigosos(classe 2 e 3)D001 Res. Perigoso inflamável
D099 Outros Resíduos Perigosos
F006 Lodo de trat. de efluentesresultantes da eletrodeposiçãoOutros
Monte Mor
A006 28%
A001 72%
A001 Lixo de restauranteA006 Res. de papel e papelão
176
FIGURA G.13 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Paulínia Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
FIGURA G.14 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Pedreira
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Paulínia
Outros4%
A099 33%
A004 3%
A021 12%
A019 4%
K051 6%
K022 8%
D099 14%
D002 3%
D001 13%
A004 Sucata de metais ferrosos
A019 Lodo com material biológico nãotóxicoA021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2e 3)D001 Res. Perigoso inflamável
D002 Res. Perigoso corrosivo
D099 Outros Resíduos Perigosos
K022 Res. de fundo de destilação comalcatrõesK051 Lodos de separadores de óleo de refinode petróleoOutros
Pedreira
Outros1%
A02199%
A021Lodo contendo substâncias não tóxicas Outros
177
FIGURA G.15 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Sta Bárbara
D’Oeste
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) FIGURA G.16 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Sto Antônio de
Posse Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Santa Bárbara D'OesteOutros
3%
A416 36%
A099 5%
A016 49%
A013 7%
A013 Escória de fundição de ferro e aço
A016 Areia de fundição
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e3)
A416 Resíduo não especificado
Outros
Santo Antonio da Posse
K20881%
K207 19%
K207 Borra ácida do re-refino de óleosusadosK208 Borra neutra do re-refino de óleosusados
178
FIGURA G.17 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Sumaré
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) FIGURA G.18 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Valinhos
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Sumaré
Outros11%
A017 8%
A013 39%
A116 11%
A001 2%
A005 3%A006
2%
A004 21%
A002 3%
A001 Lixo de restaurante
A002 Resíduos gerados fora do processoindustrialA004 Sucata de metais ferrosos
A005 Sucata de metal não ferroso
A006 Resíduo de papel e papelão
A013 Escória de fundição de ferro e aço
A017 Resíduos de refratários e materialcerâmicoA116 Resíduos contendo dieldrin
Outros
Valinhos
Outros5%
A019 4%
A021 35%
A099 37%
A004 19%
A004 Sucata de metais ferrosos
A019 Lodo com material biológico nãotóxico
A021 Lodo contendo substâncias nãotóxicas
A099 Outros resíduos não perigosos(classe 2 e 3)
Outros
179
FIGURA G.19 - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial no município de Vinhedo
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d)
Vinhedo
A006 24%
A011 3%
A001 3%
A002 11%
A003 8%
A004 3%
A019 7%
A021 2%
A099 33%
Outros6%
A001 Lixo de restaurante
A002 Resíduos gerados fora do processoindustrialA003 Resíduos de varrição de fábrica
A004 Sucata de metais ferrosos
A006 Res. de papel e papelão
A011 Resíduos de minerais não metálicos
A019 Lodo com material biológico nãotóxicoA021 Lodo contendo substâncias nãotóxicasA099 Outros resíduos não perigosos(classe 2 e 3)Outros
180
ANEXO G - Distribuição da geração de resíduo sólido industrial, por tipo, nos municípios da RMC.
Apresenta-se, nas TABs. G.1 a G.19 e FIGs G.1 a G. 19 a distribuição da geração de
resíduo sólido industrial, por tipo, nos municípios da RMC.
TABELA G.1 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Americana
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 200,6 0,29% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 432,0 0,62% A003 Res. de varrição de fábrica 196,8 0,28% A004 Sucata de metais ferrosos 2874,1 4,13% A005 Sucata de metais não ferrosos 101,0 0,15% A006 Res. de papel e papelão 2360,7 3,39% A007 Res. de plásticos polimerizados 761,0 1,09% A008 Res. de borracha 1298,2 1,86% A009 Res. de madeira 539,7 0,78% A010 materiais têxteis 14787,6 21,24% A011 Resíduos de minerais não metálicos 0,3 0,00% A013 Escória de fundição de ferro e aço 290,0 0,42% A016 Areia de fundição 1200,0 1,72% A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 266,9 0,38% A019 Lodo com material biológico não tóxico 36024,0 51,73% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 1,5 0,00% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 679,1 0,98% A116 Resíduos contendo dieldrin 7018,0 10,08% D001 Resíduos contendo dieldrin 35,1 0,05% D004 Res. Perigoso Patogênico 0,8 0,00% D099 Outros Resíduos Perigosos 433,9 0,62% F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição 7,0 0,01% F011 Soluções de cianeto exauridas 2,0 0,00% F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 6,5 0,01% F018 Lodo de trat. de efluentes da pintura industrial 0,5 0,00% F030 Óleo usado 119,1 0,17%
TOTAL 69636,4 100,00% Resíduo perigoso 604,9 0,87%
Resíduo não perigoso 69031,8 99,13% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F
181
TABELA G.2 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Arthur Nogueira
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A003 Res. de varrição de fábrica 72,0 2,14% A004 Sucata de metais ferrosos 38,0 1,13% A005 Sucata de metais não ferrosos 3,0 0,09% A006 Res. de papel e papelão 292,0 8,68% A007 Res. de plásticos polimerizados 30,3 0,90% A010 Resíduos de materiais têxteis 624,0 18,55% A019 Lodo com material biológico não tóxico 2300,0 68,39% F030 Óleo usado 3,8 0,11%
TOTAL 3363,1 100,00% Resíduo perigoso 3,8 0,11% Resíduo não perigoso 3359,3 99,89%
Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G.3 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Campinas
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 777,9 1,37% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 3258,7 5,73% A003 Res. de varrição de fábrica 3480,5 6,12% A004 Sucata de metais ferrosos 26424,7 46,48% A005 Sucata de metais não ferrosos 896,7 1,58% A006 Res. de papel e papelão 1614,7 2,84% A007 Res. de plásticos polimerizados 2068,2 3,64% A008 Res. de borracha 1360,0 2,39% A009 Res. de madeira 2641,5 4,65% A010 Resíduos de materiais têxteis 1241,2 2,18% A011 Resíduos de minerais não metálicos 35,7 0,06% A013 Escória de fundição de ferro e aço 925,0 1,63% A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 5,0 0,01% A018 Res. Sólidos compostos de metais não tóxicos 22,3 0,04% A019 Lodo com material biológico não tóxico 20,0 0,04% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 705,0 1,24% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 9483,1 16,68% D001 Res. Perigoso inflamável 89,7 0,16% D004 Res. Perigoso Patogênico 1,3 0,00% D099 Outros Resíduos Perigosos 525,3 0,92% F001 Solventes halogenados gastos tipo 1 23,2 0,04% F002 Solventes halogenados gastos tipo 2 26,3 0,05% F003 Solventes não halogenados tipo 1 29,1 0,05% F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição 467,7 0,82%
F008 Lodos de fundo tanque de banhos de tratamento superficial 3,6 0,01%
F011 Soluções de cianeto exauridas 86,9 0,15% F012 Lodo de tratamento de efluente de banhos de têmpera 6,0 0,01% F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 161,0 0,28%
continua...
182
TABELA G.3 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Campinas conclusão.
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % F019 Lodo de trat. de efluentes do revestimento do alumínio 2,5 0,00% F030 Óleo usado 465,1 0,82%
TOTAL 56847,9 100,00% Resíduo perigoso 1887,7 3,32%
Resíduo não perigoso 54960,2 96,68% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 4 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Cosmópolis
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 3,6 0,02% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 18,1 0,13% A004 Sucata de metais ferrosos 219,0 1,52% A005 Sucata de metais não ferrosos 66,5 0,46% A006 Res. de papel e papelão 108,3 0,75% A007 Res. de plásticos polimerizados 69,0 0,48% A011 Resíduos de minerais não metálicos 1200,0 8,30% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 125,0 0,86% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 5025,0 34,77% D004 Res. Perigoso Patogênico 0,6 0,00% D099 Outros Resíduos Perigosos 7286,0 50,41% F005 Solventes não halogenados tipo 3 324,6 2,25% F030 Óleo usado 8,4 0,06%
TOTAL 14454,1 100,00% Resíduo perigoso 7.619,6 52,72%
Resíduo não perigoso 6.834,5 47,28% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 5 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Engenheiro Coelho
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 1.300,0 26,76% A016 Areia de fundição 1.200,0 24,70% A013 Escória de fundição de ferro e aço 1.134,0 23,34% A416 Resíduo não especificado? 850,0 17,49% A018 Res. Sólidos compostos de metais não tóxicos 348,0 7,16% F030 Óleo usado 26,8 0,55%
TOTAL 4858,8 100% Resíduo perigoso 26,8 0,55%
Resíduo não perigoso 4.832,0 99,45% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F
183
TABELA G. 6 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Holambra
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 19,0 66,67% A007 Res. de plásticos polimerizados 7,0 24,56% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 2,5 8,77%
TOTAL 28,5 100% Resíduo perigoso 0,0 0,00%
Resíduo não perigoso 28,5 100,00% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F
TABELA G. 7 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Hortolândia
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 52,8 1,72% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 59,0 1,92% A003 Res. de varrição de fábrica 26,1 0,85% A004 Sucata de metais ferrosos 550,7 17,95% A005 Sucata de metais não ferrosos 49,0 1,60% A006 Res. de papel e papelão 315,7 10,29% A007 Res. de plásticos polimerizados 62,9 2,05% A008 Res. de borracha 4,8 0,16% A009 Res. de madeira 8,2 0,27% A010 Resíduos de materiais têxteis 1,7 0,06% A011 Resíduos de minerais não metálicos 23,7 0,77% A013 Escória de fundição de ferro e aço 3,0 0,10% A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 768,3 25,04% A019 Lodo com material biológico não tóxico 140,0 4,56% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 698,0 22,75% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 262,5 8,56% D001 Res. Perigoso inflamável 8,0 0,26% D099 Outros Resíduos Perigosos 1,5 0,05% F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 10,0 0,33% F030 Óleo usado 15,0 0,49% K062 Banho de decapagem exaurido 1,0 0,03% F100 Fluídos dielétricos 3,7 0,12% F002 Solventes halogenados gastos tipo 2 2,3 0,07%
TOTAL 3067,9 100,00% Resíduo perigoso 41,5 1,35%
Resíduo não perigoso 3.026,4 98,65% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F
184
TABELA G. 8 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Indaiatuba
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 38,8 0,57% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 184,1 2,72% A003 Res. de varrição de fábrica 225,5 3,33% A004 Sucata de metais ferrosos 3491,2 51,61% A005 Sucata de metais não ferrosos 74,6 1,10% A006 Res. de papel e papelão 825,3 12,20% A007 Res. de plásticos polimerizados 54,6 0,81% A009 Res. de madeira 32,0 0,47% A010 Resíduos de materiais têxteis 56,9 0,84% A012 Escória de fundição de alumínio 0,5 0,01% A013 Escória de fundição de ferro e aço 24,0 0,35% A016 Areia de fundição 8,0 0,12% A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 384,0 5,68% A018 Res. Sólidos compostos de metais não tóxicos 2,4 0,04% A019 Lodo com material biológico não tóxico 21,6 0,32% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 152,0 2,25% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 469,7 6,94% A116 Resíduos contendo dieldrin 100,0 1,48% D001 Res. Perigoso inflamável 80,4 1,19% D099 Outros Resíduos Perigosos 388,8 5,75% F001 Solventes halogenados gastos tipo 1 34,8 0,51% F003 Solventes não halogenados tipo 1 84,0 1,24% F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição 5,2 0,08% F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 8,4 0,12% F030 Óleo usado 14,4 0,21% K003 Lodo do trat. de efluente do pigmento laranja 3,0 0,04%
TOTAL 6764,2 100,00%
Resíduo perigoso 619,0 9,15% Resíduo não perigoso 6145,2 90,85%
Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 9 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Itatiba
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 50,0 0,83% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 244,0 4,06% A003 Res. de varrição de fábrica 75,6 1,26% A004 Sucata de metais ferrosos 111,9 1,86% A005 Sucata de metais não ferrosos 355,4 5,91% A006 Res. de papel e papelão 269,0 4,47% A007 Res. de plásticos polimerizados 108,3 1,80% A010 Resíduos de materiais têxteis 452,8 7,53% A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 120,0 2,00% A019 Lodo com material biológico não tóxico 875,6 14,57%
Continua...
185
TABELA G. 9 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Itatiba conclusão.
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 25,0 0,42% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 2240,5 37,27% D001 Res. Perigoso inflamável 19,0 0,32% D002 Res. Perigoso corrosivo 920,6 15,31% D099 Outros Resíduos Perigosos 61,5 1,02% F001 Solventes halogenados gastos tipo 1 5,0 0,08% F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 30,0 0,50% F030 Óleo usado 47,0 0,78%
TOTAL 6011,2 100,00% Resíduo perigoso 1083,1 18,02%
Resíduo não perigoso 4928,1 81,98% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 10 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Jaguariúna
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 39,0 0,05% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 189,5 0,26% A003 Res. de varrição de fábrica 758,0 1,05% A006 Res. de papel e papelão 84,0 0,12% A007 Res. de plásticos polimerizados 104,0 0,14% A011 Resíduos de minerais não metálicos 741,3 1,03% A019 Lodo com material biológico não tóxico 6147,0 8,51% A022 Res. Pastosos contendo substâncias não tóxicas 19535,0 27,05% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 44621,0 61,78% F030 Óleo usado 4,0 0,01%
TOTAL 72222,8 100,00% Resíduo perigoso 4,0 0,01%
Resíduo não perigoso 72218,8 99,99% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 11 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Monte Mor
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 130,0 72,22% A006 Res. de papel e papelão 50,0 27,78%
TOTAL 180,0 100,00% Resíduo perigoso 0,0 0,00%
Resíduo não perigoso 180,0 100,00% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F
186
TABELA G. 12 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Nova Odessa
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 115,0 2,34% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 24,5 0,50% A003 Res. de varrição de fábrica 20,0 0,41% A004 Sucata de metais ferrosos 224,8 4,58% A005 Sucata de metais não ferrosos 2187,0 44,52% A006 Res. de papel e papelão 347,8 7,08% A007 Res. de plásticos polimerizados 21,6 0,44% A009 Res. de madeira 580,0 11,81% A010 Resíduos de materiais têxteis 156,7 3,19% A011 Resíduos de minerais não metálicos 0,0 0,00% A016 Areia de fundição 22,4 0,46% A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 190,4 3,88% A019 Lodo com material biológico não tóxico 40,0 0,81% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 0,6 0,01% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 126,1 2,57% D001 Res. Perigoso inflamável 86,0 1,75% D004 Res. Perigoso Patogênico 0,2 0,00% D099 Outros Resíduos Perigosos 576,0 11,73% F001 Solventes halogenados gastos tipo 1 66,3 1,35% F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição 80,2 1,63% F030 Óleo usado 46,7 0,95%
TOTAL 4912,3 100,00% Resíduo perigoso 855,4 17,41%
Resíduo não perigoso 4056,9 82,59% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 13 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Paulínia
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 270,1 0,41% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 93,5 0,14% A003 Res. de varrição de fábrica 440,5 0,67% A004 Sucata de metais ferrosos 1996,5 3,06% A005 Sucata de metais não ferrosos 7,2 0,01% A006 Res. de papel e papelão 440,1 0,67% A007 Res. de plásticos polimerizados 361,6 0,55% A008 Res. de borracha 0,6 0,00% A009 Res. de madeira 157,0 0,24% A010 Resíduos de materiais têxteis 0,8 0,00% A011 Resíduos de minerais não metálicos 250,6 0,38% A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 282,0 0,43% A019 Lodo com material biológico não tóxico 2298,8 3,52% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 8136,0 12,46%
continua...
187
TABELA G. 13 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Paulínia conclusão.
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 21522,8 32,96% D001 Res. Perigoso inflamável 8412,5 12,88% D002 Res. Perigoso corrosivo 2221,0 3,40% D099 Outros Resíduos Perigosos 8906,0 13,64% F003 Solventes não halogenados tipo 1 200,0 0,31% F004 Solventes não halogenados tipo 2 250,0 0,38% F030 Óleo usado 29,0 0,04% K022 Res. de fundo de destilação com alcatrões 5342,4 8,18% K051 lodos de separadores de óleo de refino de petróleo 3614,0 5,54% K083 Fundo de destilação da produção de anilina 2,4 0,00% K207 Borra ácida do re-refino de óleos usados 22,9 0,04% K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados 35,2 0,05%
TOTAL 65293,5 100,00% Resíduo perigoso 29035,4 44,47%
Resíduo não perigoso 36258,1 55,53% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 14 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Pedreira
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 2,0 0,02% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 1,0 0,01% A003 Res. de varrição de fábrica 1,0 0,01% A004 Sucata de metais ferrosos 36,0 0,36% A006 Res. de papel e papelão 4,0 0,04% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 9850,0 99,49% F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição 6,0 0,06%
TOTAL 9900,0 100,00% Resíduo perigoso 6,0 0,06%
Resíduo não perigoso 9894,0 99,94% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 15 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Santa Bárbara D'Oeste
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 2,5 0,02% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 9,4 0,09% A003 Res. de varrição de fábrica 8,0 0,08% A004 Sucata de metais ferrosos 25,0 0,25% A005 Sucata de metais não ferrosos 1,5 0,01% A006 Res. de papel e papelão 54,0 0,54%
continua...
188
TABELA G. 15 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Santa Bárbara D'Oeste conclusão.
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A007 Res. de plásticos polimerizados 8,3 0,08% A009 Res. de madeira 3,0 0,03% A010 Resíduos de materiais têxteis 43,4 0,43% A013 Escória de fundição de ferro e aço 750,0 7,48% A016 Areia de fundição 4900,0 48,88% A019 Lodo com material biológico não tóxico 114,8 1,15% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 3,5 0,03% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 464,0 4,63% A416 Resíduo não especificado 3621,0 36,12% D099 Outros Resíduos Perigosos 2,6 0,03% F008 Lodos de fundo tanque de banhos de tratamento
superficial 0,5 0,00%
F010 Lodo de banho de têmpera 3,6 0,04% F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 8,8 0,09%
TOTAL 10023,9 100,00% Resíduo perigoso 15,5 0,15%
Resíduo não perigoso 10008,4 99,85% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F
TABELA G. 16 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Santo Antônio de Posse
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % K207 Borra ácida do re-refino de óleos usados 13,4 19,14% K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados 56,6 80,86%
TOTAL 70,0 100,00% Resíduo perigoso 70,0 100,00%
Resíduo não perigoso 0,0 0,00% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 17 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Sumaré
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 771,7 2,47% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 823,2 2,64% A003 Res. de varrição de fábrica 87,9 0,28% A004 Sucata de metais ferrosos 6474,0 20,76% A005 Sucata de metais não ferrosos 1087,0 3,49% A006 Res. de papel e papelão 728,6 2,34% A007 Res. de plásticos polimerizados 254,2 0,82%
continua...
189
TABELA G. 17 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Sumaré conclusão.
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A008 Res. de borracha 205,0 0,66% A009 Res. de madeira 339,5 1,09% A010 Resíduos de materiais têxteis 82,0 0,26% A011 Resíduos de minerais não metálicos 3,5 0,01% A013 Escória de fundição de ferro e aço 12000,0 38,48% A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 2400,0 7,70% A018 Res. Sólidos compostos de metais não tóxicos 15,0 0,05% A019 Lodo com material biológico não tóxico 206,4 0,66% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 12,0 0,04% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 411,5 1,32% A116 Resíduos contendo dieldrin 3500,0 11,22% D001 Res. Perigoso inflamável 120,1 0,39% D004 Res. Perigoso Patogênico 0,1 0,00% D099 Outros Resíduos Perigosos 526,8 1,69% F001 Solventes halogenados gastos tipo 1 3,6 0,01% F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição 661,5 2,12% F011 Soluções de cianeto exauridas 1,2 0,00% F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 3,3 0,01% F030 Óleo usado 135,6 0,43% K061 Lodo ou poeira da produção de aço primário 20,0 0,06% K062 Banho de decapagem exaurido 6,0 0,02% K078 res. De limpeza com solvente 254,2 0,82% K086 Lodos e lavagens com solventes e outros 50,2 0,16%
TOTAL 31184,1 100,00% Resíduo perigoso 1782,6 5,72%
Resíduo não perigoso 29401,5 94,28% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F TABELA G. 18 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Valinhos
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 188,8 0,39% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 262,1 0,54% A003 Res. de varrição de fábrica 855,1 1,76% A004 Sucata de metais ferrosos 9125,2 18,77% A005 Sucata de metais não ferrosos 18,0 0,04% A006 Res. de papel e papelão 715,0 1,47% A007 Res. de plásticos polimerizados 167,9 0,35%
continua...
190
TABELA G. 18 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Valinhos conclusão.
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A009 Res. de madeira 109,0 0,22% A010 Resíduos de materiais têxteis 0,5 0,00% A019 Lodo com material biológico não tóxico 2126,0 4,37% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 17243,0 35,47% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 17700,3 36,41% D004 Res. Perigoso Patogênico 4,1 0,01% D099 Outros Resíduos Perigosos 72,8 0,15% F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição 1,5 0,00% F017 Resíduos e lodo de tinta da pintura industrial 0,8 0,00% F030 Óleo usado 23,4 0,05%
TOTAL 48613,5 100,00% Resíduo perigoso 102,6 0,21%
Resíduo não perigoso 48510,9 99,79% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F
TABELA G. 19 Geração de resíduo sólido industrial no Município de Vinhedo
Tipo Descrição do resíduo* Quantidade (t/ano) % A001 Lixo de restaurante 102,6 2,83% A002 Resíduos gerados fora do processo industrial 402,6 11,12% A003 Res. de varrição de fábrica 291,2 8,04% A004 Sucata de metais ferrosos 96,1 2,65% A005 Sucata de metais não ferrosos 1,2 0,03% A006 Res. de papel e papelão 863,1 23,84% A007 Res. de plásticos polimerizados 21,2 0,59% A009 Res. de madeira 63,0 1,74% A011 Resíduos de minerais não metálicos 122,0 3,37% A017 Resíduos de refratários e material cerâmico 39,4 1,09% A018 Res. Sólidos compostos de metais não tóxicos 42,0 1,16% A019 Lodo com material biológico não tóxico 247,6 6,84% A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas 78,0 2,15% A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3) 1195,6 33,02% D001 Res. Perigoso inflamável 43,4 1,20% D099 Outros Resíduos Perigosos 12,0 0,33%
TOTAL 3621,0 100,00% Resíduo perigoso 55,4 1,53%
Resíduo não perigoso 3565,6 98,47% Fonte: Baseado em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * Descrição completa de cada resíduo, verificar anexo F
191
ANEXO H – Estudo energético quali-quantitativo do resíduo sólido industrial na RMC
Apresenta-se, nas TABs. H. 1 a H. 19, o estudo energético quali-quantitativo do resíduo sólido industrial na RMC.
TABELA H.1 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Americana Tipo
Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 143,6 de biogás 0,73 70 6,1
Foi usado o fator de conversão para lixo.
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
56,0 aproveitada evitada não obtido
Para simplificar os recicláveis não foram considerados
A001
Lixo de restaurante
INTERMEDIÁRIOS 1,0 aproveitada evitada não obtido ATERRO MUNICIPAL 430,7
potencial evitável 3,5
50 62,8 Foi usado o fator de conversão para papel
A002Res.gerado fora do processo industrial INTERMEDIÁRIOS 1,3
aproveitada evitada 3,5 0,4 Foi usado o fator de conversão para papel
ATERRO MUNICIPAL 41,8 indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado LIXÃO PARTICULAR 72,0 indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado
OUTROS 35,0 indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado
A003
Resíduo de varrição de fábrica
INTERMEDIÁRIOS 48,0 aproveitada evitada Indeterminado Resíduo não especificado REPROC.OU RECICLAGEM 39,8 aproveitada evitada 6,05 20,1 A004 Sucata de metais
ferrosos INTERMEDIÁRIOS 2.834,3 aproveitada evitada 6,05 1.429,0 REPROC.OU RECICLAGEM 4,5 aproveitada evitada 14,25 5,3 Foi usado fator de conv. do alumínio A005 Sucata de metais não
ferrosos INTERMEDIÁRIOS 96,5 aproveitada evitada 14,25 114,6 Foi usado fator de conv. do alumínio ATERRO MUNICIPAL 129,4
potencial evitável 3,5 50 18,9 Foi usado o fator de conversão para plástico
REPROC.OU RECICLAGEM 913,6 aproveitada evitada 3,5 266,5
A006Resíduo de papel e
papelão INTERMEDIÁRIOS 1.317,7 aproveitada evitada 3,5 384,3
ATERRO MUNICIPAL 48,8 potencial evitável 5,3 50 10,8 EM TAMBORES 0,3 potencial evitável 5,3 50 0,1
OUTROS SISTEMAS 0,2 potencial evitável 5,3 50 0,0 REPROC.OU RECICLAGEM 466,2 aproveitada evitada 5,3 205,9
A007
Resíduo de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 245,5 aproveitada evitada 5,3 108,4 continua...
192
TABELA H.1 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Americana continuação.
Tipo Descrição do
resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
REPROC.OU RECICLAGEM 2,2 aproveitada evitada não obtido A008Resíduo de borracha INTERMEDIÁRIOS 1.296,0 aproveitada evitada não obtido
ATERRO MUNICIPAL 21,8 potencial evitável não obtido REPROC.OU RECICLAGEM 504,0 aproveitada evitada não obtido
A009
Resíduo de madeira INTERMEDIÁRIOS 13,9 aproveitada evitada não obtido
ATERRO MUNICIPAL 134,6 potencial evitável não obtido OUTROS 913,0 potencial evitável não obtido
CALDEIRA 0,9 Aproveitada térmica 4, 94 0,4
Foi usado o fator de conver. Da incin. De trapos de pano
REPROC.OU RECICLAGEM 13.647,8 aproveitada evitada não obtido
A010
Resíduo de materiais têxteis
INTERMEDIÁRIOS 91,6 aproveitada evitada não obtido A011 Resíduo de minerais
não metálicos INTERMEDIÁRIOS 0,3
aproveitada evitada não obtido A013 Escória de fundição
de ferro e aço REPROC.OU RECICLAGEM 290,0
aproveitada evitada não obtido A016 Areia de fundição LIXÃO PARTICULAR 1.200,0 não obtido não obtido
OUTROS 15,7 potencial evitável não obtido A017 Resíduo de refratários e material cerâmico REPROC.OU RECICLAGEM 251,2 aproveitada evitada não obtido
ATERRO INDUSTRIAL 34.800,0 de biogás 0,47 70 954,1
Foi usado o fator de conver. Para biogás de esgoto
LIXÃO PARTICULAR 360,0 de biogás 0,47 70 9,9
Foi usado o fator de conver. Para biogás de esgoto
A019
Lodo com material biológico não tóxico
FERTIRRIGAÇÃO/”LANDFARMIN
864,0 Não disponível para aproveit.
LIXÃO PARTICULAR 0,5 não obtido não obtido A021 Lodo contendo substâncias não
tóxicas OUTROS 1,0 não obtido não obtido continua...
193
TABELA H.1 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Americana continuação
Tipo Descrição do
resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 40,4 indeterminada Indeterminado Res. não especificado ATERRO INDUSTRIAL 474,0 indeterminada Indeterminado Res. não especificado
OUTROS 57,3 indeterminada Indeterminado Res. não especificado EM TAMBORES 4,6 indeterminada Indeterminado Res. não especificado
OUTROS SISTEMAS 4,0 indeterminada Indeterminado Res. não especificado REPROC.OU RECICLAGEM 53,0 aproveitada evitada Indeterminado Res. não especificado OUTROS TRATAMENTOS 40,0 Indeterminada Indeterminado Res. não especificado
A099
Outros resíduos não perigosos (classe 2 e
3)
INTERMEDIÁRIOS 5,8 aproveitada evitada Indeterminado Res. não especificado A116 Resíduo contendo
dieldrin OUTROS 7.018,0
não obtido
não obtido
EM TAMBORES 2,5 não obtido não obtido D001 Res. Perigoso inflamável INTERMEDIÁRIOS 32,6 não obtido não obtido
ATERRO MUNICIPAL 0,6 da incineração não obtido D004 Res. Perigoso Patogênico INCINERADOR 0,2 da incineração não obtido
EM TAMBORES 76,3 Indeterminada Indeterminado Res. não especificado A GRANEL 6,4 Indeterminada Indeterminado Res. não especificado
INCINERADOR DE CAMARA
10,7 da incineração Indeterminado Res. não especificado
FORNOS INDUSTRIAIS 60,0 Aproveitada térmica Indeterminado Res. não especificado
REPROC.OU RECICLAGEM 102,4 aproveitada evitada Indeterminado Res. não especificado
D099
Outros Resíduo Perigosos
INTERMEDIÁRIOS 178,1 aproveitada evitada Indeterminado Res. não especificado F006 Lodo de trat. de
efluentes resultantes da eletrodeposição
EM TAMBORES 7,0 não obtido não obtido
F011 Soluções de cianeto
exauridas EM TAMBORES 2,0 não obtido não obtido
continua...
194
TABELA H.1 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Americana conclusão.
Tipo Descrição do
resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
EM TAMBORES 6,0 potencial evitável não obtido F017 Resíduo e lodo de tinta da pintura
industrial INTERMEDIÁRIOS 0,5 aproveitada evitada
não obtido F018 Lodo de trat. de
efluentes da pintura industrial
INTERMEDIÁRIOS 0,5
aproveitada evitada
não obtido
EM TAMBORES 36,2 potencial evitável não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM 68,5 aproveitada evitada não obtido
F030
Óleo usado INTERMEDIÁRIOS 14,4 aproveitada evitada não obtido
TOTAL GERAL 69.636,7 2.534,8
1062,7
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
195
TABELA H.2 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Arthur Nogueira Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade
(t/ano) Descrição da
forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A003 Res. de varrição de fábrica
REPROC.OU RECICLAGEM
72,00 aproveitada evitada
Indeterminado Resíduo não especificado
A004 Sucata de metais ferrosos
REPROC.OU RECICLAGEM
38,00 aproveitada evitada
6,4 20,3
A005 Sucata de metais não ferrosos
REPROC.OU RECICLAGEM
3,00 aproveitada evitada
14,25 3,6
A006 Res. de papel e papelão
REPROC.OU RECICLAGEM
292,00 aproveitada evitada
3,5 85,2
A007 Res. de plásticos polimerizados
REPROC.OU RECICLAGEM
30,30 aproveitada evitada
5,3 13,4
A010 Resíduo de materiais têxteis
REPROC.OU RECICLAGEM
624,00 aproveitada evitada
não obtido
A019 Lodo com material biológico não tóxico
LIXÃO MUNICIPAL 2.300,00 potencial do biogás
0,47 70 63,1
F030 Óleo usado REPROC.OU RECICLAGEM
3,80 aproveitada evitada
não obtido
TOTAL GERAL 3.363,10 122,4 63,1 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
196
TABELA H.3 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Campinas
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 318,9 potencial do biogás
0,73 70 13,6 A001 Lixo de restaurante
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
459,0 aproveitada evitada
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 3.201,2 potencial evitável 3,5 50 466,8 QUEIMA A CEU ABERTO 0,5 potencial evitável 3,5 50 0,1
A002 Res.gerados fora do processo industrial
INTERMEDIÁRIOS 57,0 aproveitada evitada
3,5 16,6
ATERRO MUNICIPAL 2.950,5 indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado A003 Res. de varrição de fábrica ALIMENTAÇÃO DE
ANIMAIS 530,0 indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado
EM TAMBORES 12,0 potencial evitável 6,05 50 3,0 REPROC.OU
RECICLAGEM 13.005,8 aproveitada
evitada 6,05 6.557,1
A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 13.406,9 aproveitada evitada
6,05 6.759,3
REPROC.OU RECICLAGEM
504,1 aproveitada evitada
14,25 598,6 A005 Sucata de metais não ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 392,6 aproveitada evitada
14,25 466,2
ATERRO MUNICIPAL 0,1 potencial evitável 3,5 50 0,0 REPROC.OU
RECICLAGEM 1.331,3 aproveitada
evitada 3,5 388,3
A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 283,3 aproveitada evitada
3,5 82,6
ATERRO MUNICIPAL 21,9 potencial evitável 5,3 50 4,8 ATERRO INDUSTRIAL 148,0 potencial evitável 5,3 50 32,7
REPROC.OU RECICLAGEM
681,8 aproveitada evitada
5,3 301,1
A007
Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 1.216,5 aproveitada evitada
5,3 537,3
CALDEIRA 1,0 aproveitada - térmica
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
200,0 aproveitada evitada
não obtido
A008 Res. de borracha
INTERMEDIÁRIOS 1.159,0 aproveitada evitada
não obtido
continua...
197
TABELA H.3 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Campinas continuação
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão (
MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
FORNOS INDUSTRIAIS 1.200,0 aproveitada – térmica
5,56 556,0
REPROC.OU RECICLAGEM
60,7 aproveitada evitada
não obtido
A009 Res. de madeira
INTERMEDIÁRIOS 1.380,8 aproveitada evitada
não obtido
EM TAMBORES 13,2 potencial evitável não obtido CALDEIRA 12,0 aproveitada –
térmica 4,94 4,9
REPROC.OU RECICLAGEM
46,0 aproveitada evitada
não obtido
A010 Resíduo de materiais têxteis
INTERMEDIÁRIOS 1.170,0 aproveitada evitada
não obtido
A GRANEL 20,0 potencial evitável não obtido A011 Resíduo de minerais não metálicos REPROC.OU
RECICLAGEM 15,7 aproveitada
evitada não obtido
A013 Escória de fundição de ferro e aço
INTERMEDIÁRIOS 925,0 aproveitada evitada
não obtido
A017 Resíduo de refratários e material cerâmico
ATERRO MUNICIPAL 5,0 potencial evitável não obtido
EM TAMBORES 1,0 não obtido não obtido A018 Res. Sólidos compostos de metais
não tóxicos COMPOSTAGEM 21,3 não obtido não obtido
LIXÃO PARTICULAR 10,0 potencial do biogás
0,47 70 0,3 A019 Lodo com material biológico não tóxico
OUTROS SISTEMAS 10,0 potencial do biogás
0,47 70 0,3
ATERRO INDUSTRIAL 28,0 não obtido não obtido OUTROS 662,0 não obtido não obtido
A021 Lodo contendo substâncias não
tóxicas FORNOS INDUSTRIAIS 15,0 aproveitada – térmica
não obtido
continua...
198
TABELA H.3 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Campinas continuação
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 123,4 Indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado ATERRO INDUSTRIAL 50,0 Indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado LIXÃO PARTICULAR 100,5 Indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado ALIMENTAÇÃO DE
ANIMAIS 119,0 aproveitada
evitada Indeterminado Resíduo não especificado
OUTROS 294,0 Indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado EM TAMBORES 54,2 Indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado
REPROC.OU RECICLAGEM
8.507,0 aproveitada evitada
Indeterminado Resíduo não especificado
TRATAMENTO BIOLÓGICO
127,0 Indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e
3)
INTERMEDIÁRIOS 108,0 aproveitada evitada
Indeterminado Resíduo não especificado
EM TAMBORES 2,4 não obtido não obtido D001 Res. Perigoso inflamável REPROC.OU
RECICLAGEM 87,3 aproveitada
evitada não obtido
INCINERADOR 0,8 da incineração não obtido D004 Res. Perigoso Patogênico QUEIMA A CEU ABERTO 0,5 da incineração não obtido
ATERRO INDUSTRIAL 120,0 Indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado EM TAMBORES 42,6 Indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado
A GRANEL 92,4 Indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado OUTROS SISTEMAS 36,4 indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado
INCINERADOR 97,7 da incineração Indeterminado Aprov. Térmico na incinerac. FORNOS INDUSTRIAIS 17,7 aproveitada -
térmica Indeterminado Resíduo não especificado
REPROC.OU RECICLAGEM
117,6 aproveitada evitada
Indeterminado Resíduo não especificado
OUTROS TRATAMENTOS 0,8 indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado
D099 Outros Resíduos Perigosos
INTERMEDIÁRIOS 0,1 aproveitada evitada
Indeterminado Resíduo não especificado
F001 Solventes halogenados gastos
tipo 1
REPROC.OU RECICLAGEM
23,2 aproveitada evitada
não obtido
F002 Solventes halogenados gastos
tipo 2
REPROC.OU RECICLAGEM
26,3 aproveitada evitada
não obtido
continua...
199
TABELA H.3 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Campinas conclusão.
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
F003 Solventes não halogenados tipo 1
REPROC.OU RECICLAGEM
29,1 aproveitada evitada
não obtido
ATERRO INDUSTRIAL 360,0 não obtido não obtido EM TAMBORES 3,2 não obtido não obtido
F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição FORNOS INDUSTRIAIS 104,5 aproveitada -
térmica não obtido
F008 Lodos de fundo tanque de banhos de
tratamento superficial
FORNOS INDUSTRIAIS 3,6 aproveitada - térmica
não obtido
OUTROS SISTEMAS 0,1 não obtido não obtido FORNOS INDUSTRIAIS 10,0 aproveitada -
térmica Não obtido
F011 Soluções de cianeto exauridas
OUTROS TRATAMENTOS 76,8 não obtido não obtido
F012 Lodo de tratamento de efluente de banhos
de têmpera
ATERRO INDUSTRIAL 6,0 não obtido não obtido
EM TAMBORES 0,4 Potencial evitável Não obtido
FORNOS INDUSTRIAIS 27,3 aproveitada - térmica
Não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
132,3 aproveitada evitada
Não obtido
F017 Resíduo e lodo de tinta da pintura
industrial
INTERMEDIÁRIOS 1,0 aproveitada evitada
Não obtido
F019 Lodo de trat. de efluentes do
revestimento do alumínio
EM TAMBORES 2,5 não obtido não obtido
F030 Óleo usado EM TAMBORES 150,5 potencial evitável não obtido F030 REPROC.OU
RECICLAGEM 314,6 aproveitada
evitada não obtido
TOTAL GERAL 56.847,9 16.268,1 521,6
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
200
TABELA H.4 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Cosmópolis
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A001 Lixo de restaurante ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
3,6 aproveitada evitada
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 1,2 Evitável 3,5 50 0,2 A002 Resíduo gerados fora do processo industrial LIXÃO MUNICIPAL 16,9 Evitável 3,5 50 2,5
A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 219 aproveitada evitada
6,05 110,41
A005 Sucata de metais não ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 66,5 aproveitada evitada
14,25 78,97
INTERMEDIÁRIOS 19 aproveitada evitada
3,5 5,54
LIXÃO MUNICIPAL 12 Evitável 3,5 50 1,8
A006 Res. de papel e papelão
REPROC.OU RECICLAGEM
77,3 aproveitada evitada
3,5 22,55
INTERMEDIÁRIOS 53 Evitável 5,3 50 11,7 OUTROS 12 aproveitada
evitada 5,3 5,3
A007 Res. de plásticos polimerizados
REPROC.OU RECICLAGEM
4 aproveitada evitada
5,3 1,77
A011 Resíduo de minerais não metálicos
REPROC.OU RECICLAGEM
1200 aproveitada evitada
não obtido
A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
OUTROS SISTEMAS 125 não obtido não obtido
ATERRO INDUSTRIAL 81 indeterminada Indeterminado ATERRO INDUSTRIAL 49 indeterminada Indeterminado
INCINERADOR 40 da incineração Indeterminado LIXÃO MUNICIPAL 60 indeterminada Indeterminado OUTROS SISTEMAS 475 indeterminada Indeterminado
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3)
TRATAMENTO BIOLÓGICO
4320 Não disponível para aproveit.
Indeterminado
LIXÃO MUNICIPAL 0,3 da incineração não obtido D004 Res. Perigoso Patogênico LIXÃO MUNICIPAL 0,3 da incineração não obtido
continua...
201
TABELA H.4 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Cosmópolis conclusão.
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
INCINERADOR 7280 da incineração Indeterminado D099 Outros Resíduos Perigosos INTERMEDIÁRIOS 6 aproveitada
evitada Indeterminado
INCINERADOR 8,6 da incineração não obtido F005 Solventes não halogenados tipo 3 REPROC.OU
RECICLAGEM 316 aproveitada
evitada não obtido
F030 Óleo usado REPROC.OU RECICLAGEM
8,4 aproveitada evitada
não obtido
TOTAL GERAL 14454,1 224,54 16,1
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
202
TABELA H.5 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Engenheiro Coelho
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A013 Escória de fundição de ferro e aço
ATERRO MUNICIPAL 1.134,0
não obtido Não obtido
A016 Areia de fundição ATERRO MUNICIPAL 1.200,0
não obtido Não obtido
A018 Res. Sólidos compostos de metais
não tóxicos
ATERRO MUNICIPAL 348,0
não obtido Não obtido
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e
3)
ATERRO MUNICIPAL 1.300,0
Indeterminada Indeterminado
A416 Res. não especificado ATERRO MUNICIPAL 850,0
Indeterminada Indeterminado
REPROC.OU RECICLAGEM
0,9
potencial evitável
Não obtido F030 Óleo usado
OUTROS TRATAMENTOS 25,9
potencial evitável
Não obtido
TOTAL GERAL 4.858,8
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
203
TABELA H.6 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Holambra Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade
(t/ano) Descrição da
forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A002 Resíduo gerados fora do processo industrial
CALDEIRA 2,5 aproveitada - térmica
Indeterminado
A007 Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 7,0 aproveitada evitada
5,3 3,1
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3)
OUTROS 19,0 indeterminada Indeterminado Resíduo não especificado
TOTAL GERAL 28,5 3,1 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
204
TABELA H.7 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Hortolândia
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
LIXÃO MUNICIPAL 4,0 potencial do biogás
0,73 70 0,2
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
41,0 aproveitada evitada
não obtido
A001 Lixo de restaurante
INTERMEDIÁRIOS 7,8 indeterminada Indeterminado A002 Resíduo gerados fora
do processo industrial
LIXÃO MUNICIPAL 59,0 potencial evitável
3,5 50 8,6
LIXÃO MUNICIPAL 5,0 indeterminada Indeterminado A003 Res. de varrição de fábrica INTERMEDIÁRIOS 21,1 aproveitada
evitada Indeterminado
OUTROS 0,5 potencial evitável
6,05 50 0,1
REPROC.OU RECICLAGEM
20,0 aproveitada evitada
6,05 10,1
A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 530,2 aproveitada evitada
6,05 267,3
REPROC.OU RECICLAGEM
6,0 aproveitada evitada
14,25 7,1 A005 Sucata de metais não ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 43,0 aproveitada evitada
14,25 51,1
ATERRO MUNICIPAL 3,1 potencial evitável
3,5 50 0,5
OUTROS 2,4 potencial evitável
3,5 50 0,4
REPROC.OU RECICLAGEM
10,0 aproveitada evitada
3,5 2,9
A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 300,2 aproveitada evitada
3,5 87,6
ATERRO MUNICIPAL 0,3 potencial evitável
5,3 50 0,1
OUTROS 2,4 potencial evitável
5,3 50 0,5
EM TAMBORES 22,0 Potencial evitável
5,3 50 4,9
REPROC.OU RECICLAGEM
8,5 aproveitada evitada
5,3 3,8
A007 Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 29,7 aproveitada evitada
5,3 13,1
continua...
205
TABELA H.7 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Hortolândia continuação
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A008 Res. de borracha OUTROS 4,8 potencial evitável
não obtido
A009 Res. de madeira INTERMEDIÁRIOS 8,2 aproveitada evitada
não obtido
LIXÃO MUNICIPAL 1,0 potencial evitável
não obtido A010 Resíduo de materiais têxteis
INTERMEDIÁRIOS 0,7 aproveitada evitada
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
21,0 aproveitada evitada
não obtido A011 Resíduo de minerais não metálicos
INTERMEDIÁRIOS 2,7 aproveitada evitada
não obtido
A013 Escória de fundição de ferro e aço
INTERMEDIÁRIOS 3,0 aproveitada evitada
não obtido
LIXÃO PARTICULAR 0,3 potencial evitável
não obtido A017 Resíduo de refratários e material
cerâmico OUTROS TRATAMENTOS 768,0 potencial evitável
não obtido
A019 Lodo com material biológico não tóxico
OUTROS 140,0 potencial do biogás
0,47 70 3,8
OUTROS 120,0 não obtido não obtido EM TAMBORES 570,0 não obtido não obtido
A021 Lodo contendo substâncias não
tóxicas OUTROS TRATAMENTOS 8,0 não obtido não obtido ATERRO MUNICIPAL 17,4 indeterminada Indeterminado
OUTROS 240,0 indeterminada Indeterminado A099 Outros resíduos não
perigosos (classe 2 e 3) EM TAMBORES 5,1 indeterminada Indeterminado
D001 Res. Perigoso inflamável
REPROC.OU RECICLAGEM
8,0 aproveitada evitada
não obtido
D099 Outros Resíduos Perigosos
REPROC.OU RECICLAGEM
1,5 aproveitada evitada
Indeterminado
F002 Solventes halogenados gastos
tipo 2
REPROC.OU RECICLAGEM
2,3 aproveitada evitada
não obtido
continua...
206
TABELA H.7 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Hortolândia conclusão.
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
OUTROS 5,0 Potencial evitável
Não obtido F017 Resíduo e lodo de tinta da pintura
industrial REPROC.OU RECICLAGEM
5,0 aproveitada evitada
não obtido
F030 Óleo usado REPROC.OU RECICLAGEM
15,0 aproveitada evitada
não obtido
F100 Fluídos dielétricos EM TAMBORES 3,7 não obtido não obtido K062 Banho de decapagem
exaurido OUTROS SISTEMAS 1,0 não obtido não obtido
TOTAL GERAL 3.067,9 442,9 19,0 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
207
TABELA H.8 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Indaiatuba
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A001 Lixo de restaurante LIXÃO MUNICIPAL 25,0 potencial do biogás
0,73 70 1,1
LIXÃO MUNICIPAL 159,1 potencial evitável
3,5 50 23,2 A002 Resíduo gerados fora do processo
industrial INTERMEDIÁRIOS 25,0 aproveitada evitada
3,5 7,3
A003 Res. de varrição de fábrica
LIXÃO MUNICIPAL 225,5 indeterminada Indeterminado
LIXÃO MUNICIPAL 110,0 potencial evitável
6,05 50 27,7
REPROC.OU RECICLAGEM
2.883,0 aproveitada evitada
6,05 1.453,5
A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 498,2 aproveitada evitada
6,05 251,2
REPROC.OU RECICLAGEM
25,3 aproveitada evitada
14,25 30,0 A005 Sucata de metais não ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 49,3 aproveitada evitada
14,25 58,5
REPROC.OU RECICLAGEM
18,0 aproveitada evitada
3,5 5,3 A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 807,3 aproveitada evitada
3,5 235,5
LIXÃO MUNICIPAL 4,2 potencial evitável
5,3 50 0,9
EM TAMBORES 4,5 potencial evitável
5,3 50 1,0
A007 Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 45,9 aproveitada evitada
5,3 20,3
FORNOS INDUSTRIAIS 12,0 aproveitada - térmica
não obtido A009 Res. de madeira
INTERMEDIÁRIOS 20,0 aproveitada evitada
não obtido
A010 Resíduo de materiais têxteis
LIXÃO MUNICIPAL 40,0 potencial evitável
não obtido
A010 INTERMEDIÁRIOS 16,9 aproveitada evitada
não obtido
A012 Escória de fundição de alumínio
INTERMEDIÁRIOS 0,5 aproveitada evitada
não obtido
continua...
208
TABELA H.8 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Indaiatuba continuação
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
LIXÃO MUNICIPAL 4,0 potencial evitável
não obtido A013
Escória de fundição de ferro e aço
LIXÃO PARTICULAR 20,0 potencial evitável
não obtido
A016 Areia de fundição LIXÃO MUNICIPAL 8,0 não obtido A017 Resíduo de
refratários e material cerâmico
LIXÃO MUNICIPAL 384,0 potencial evitável
não obtido
A018 Res. Sólidos compostos de metais
não tóxicos
LIXÃO MUNICIPAL 2,4 não obtido não obtido
LIXÃO MUNICIPAL 20,0 potencial do biogás
0,47 70 0,5 A019 Lodo com material biológico não tóxico
OUTROS 1,6 potencial do biogás
0,47 70 0,0
A021 Lodo contendo substâncias não
tóxicas
EM TAMBORES 152,0 não obtido não obtido
LIXÃO MUNICIPAL 312,0 indeterminada Indeterminado EM TAMBORES 91,5 indeterminada Indeterminado
A099 Outros resíduos não perigosos
(classe 2 e 3) REPROC.OU RECICLAGEM
66,2 aproveitada evitada
Indeterminado
A116 Resíduo contendo dieldrin
LIXÃO PARTICULAR 100,0 não obtido não obtido
EM TAMBORES 1,4 não obtido não obtido REPROC.OU
RECICLAGEM 74,0 aproveitada
evitada não obtido
D001 Res. Perigoso inflamável
INTERMEDIÁRIOS 5,0 aproveitada evitada
não obtido
EM TAMBORES 158,7 indeterminada Indeterminado A GRANEL 0,4 indeterminada Indeterminado
CAÇAMBAS 210,0 indeterminada Indeterminado FORNOS INDUSTRIAIS 4,7 aproveitada -
térmica Indeterminado
D099 Outros resíduos perigosos
REPROC.OU RECICLAGEM
15,0 aproveitada evitada
Indeterminado
continua...
209
TABELA H.8 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Indaiatuba conclusão.
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
REPROC.OU RECICLAGEM
16,0 Aproveitada evitada
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
16,0 Aproveitada evitada
não obtido
INTERMEDIÁRIOS 1,4 Aproveitada evitada
não obtido
F001 Solventes halogenados gastos
tipo 1
INTERMEDIÁRIOS 1,4 Aproveitada evitada
não obtido
F003 Solventes não halogenados tipo 1
FORNOS INDUSTRIAIS 84,0 aproveitada – térmica
não obtido
F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição
EM TAMBORES 5,2 não obtido não obtido
LIXÃO MUNICIPAL 2,0 potencial evitável
não obtido
LIXÃO MUNICIPAL 2,0 potencial evitável
não obtido
EM TAMBORES 2,2 potencial evitável
não obtido
F017 Resíduo e lodo de tinta da pintura
industrial
EM TAMBORES 2,2 potencial evitável
não obtido
EM TAMBORES 5,2 potencial evitável
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
8,2 aproveitada evitada
não obtido
F030 Óleo usado
INTERMEDIÁRIOS 1,0 aproveitada evitada
não obtido
K003 Lodo do trat. de efluente do
pigmento laranja
EM TAMBORES 3,0 não obtido não obtido
TOTAL GERAL 6.764,2 2.061,6 54,5
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
210
TABELA H.9 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Itatiba
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A001 Lixo de restaurante LIXÃO MUNICIPAL 50,0 potencial do biogás
0,73 70 2,1
LIXÃO MUNICIPAL 237,0 potencial evitável
3,5 50 34,6 considerou-se predominância de papel
CALDEIRA 2,0 aproveitada - térmica
4,89 0,8
A002 Resíduo gerados fora do processo industrial
REPROC.OU RECICLAGEM
5,0 aproveitada evitada
3,5 1,5
LIXÃO MUNICIPAL 20,6 indeterminada Indeterminado CALDEIRA 25,0 indeterminada Indeterminado
A003 Res. de varrição de fábrica
REPROC.OU RECICLAGEM
30,0 indeterminada Indeterminado
REPROC.OU RECICLAGEM
64,0 aproveitada evitada
6,05 32,3 A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 47,9 aproveitada evitada
6,05 24,1
A005 Sucata de metais não ferrosos
REPROC.OU RECICLAGEM
355,4 aproveitada evitada
14,25 422,0
REPROC.OU RECICLAGEM
15,6 aproveitada evitada
3,5 4,6 A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 253,4 aproveitada evitada
3,5 73,9
REPROC.OU RECICLAGEM
76,5 aproveitada evitada
5,3 33,8 A007 Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 31,8 aproveitada evitada
5,3 14,0
LIXÃO MUNICIPAL 6,0 potencial evitável
não obtido
CALDEIRA 1,2 aproveitada - térmica
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
335,6 aproveitada evitada
não obtido
A010 Resíduo de materiais têxteis
INTERMEDIÁRIOS 110,0 aproveitada evitada
não obtido
A017 Resíduo de refratários e material
cerâmico
REPROC.OU RECICLAGEM
120,0 aproveitada evitada
não obtido
continua...
211
TABELA H.9 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Itatiba conclusão.
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
OUTROS 72,9 potencial do biogás
0,47 70 2,0
EM TAMBORES 801,7 potencial do biogás
0,47 70 22,0
A019 Lodo com material biológico não tóxico
INCINERADOR 1,0 da incineração 5,48 90 0,4 Considerou-se PC do lixo A021 Lodo contendo
substâncias não tóxicas
INCINERADOR 25,0 da incineração não obtido
LIXÃO MUNICIPAL 32,0 indeterminada Indeterminado LIXÃO PARTICULAR 5,0 indeterminada Indeterminado
OUTROS 318,0 indeterminada Indeterminado INCINERADOR 7,5 da incineração Indeterminado
REPROC.OU RECICLAGEM
1.782,0 aproveitada evitada
Indeterminado
A099 Outros resíduos não perigosos
(classe 2 e 3)
INTERMEDIÁRIOS 96,0 aproveitada evitada
Indeterminado
REPROC.OU RECICLAGEM
10,0 aproveitada evitada
não obtido D001 Res. Perigoso inflamável
INTERMEDIÁRIOS 9,0 aproveitada evitada
não obtido
D002 Res. Perigoso corrosivo
REPROC.OU RECICLAGEM
920,6 aproveitada evitada
não obtido
FORNOS INDUSTRIAIS 60,0 aproveitada - térmica
Indeterminado D099 Outros Resíduos Perigosos
REPROC.OU RECICLAGEM
1,5 aproveitada evitada
Indeterminado
F001 Solventes halogenados gastos
tipo 1
REPROC.OU RECICLAGEM
5,0 aproveitada evitada
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
15,0 aproveitada evitada
não obtido F017 Resíduo e lodo de tinta da pintura
industrial REPROC.OU RECICLAGEM
15,0 aproveitada evitada
não obtido
F030 Óleo usado REPROC.OU RECICLAGEM
47,0 aproveitada evitada
não obtido
TOTAL GERAL 6.011,2 607,0 61,1 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
212
TABELA H.10 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Jaguariúna
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
LIXÃO MUNICIPAL 21,0 potencial do biogás
0,73 70 0,9 A001 Lixo de restaurante
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
18,0 aproveitada evitada
não obtido
LIXÃO MUNICIPAL 29,5 potencial evitável
3,5 50 4,3 A002 Resíduo gerados fora do processo industrial INTERMEDIÁRIOS 160,0 aproveitada
evitada 3,5 46,7
A003 Res. de varrição de fábrica
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
758,0 aproveitada evitada
Indeterminado
A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 84,0 aproveitada evitada
3,5 24,5
REPROC.OU RECICLAGEM 15,0 aproveitada evitada
5,3 6,6 A007 Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 89,0 aproveitada evitada
5,3 39,3
A011 Resíduo de minerais não metálicos
REPROC.OU RECICLAGEM 741,3 aproveitada evitada
não obtido
A019 Lodo com material biológico não tóxico
FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN
6.147,0 Não disponível para aproveit.
-
A022 Res. Pastosos contendo substâncias
não tóxicas
FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN
19.535,0 Não disponível para aproveit.
-
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
43.140,0 aproveitada evitada
Indeterminado
REPROC.OU RECICLAGEM 302,0 aproveitada evitada
Indeterminado
FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN
579,0 Não disponível para aproveit.
Indeterminado
A099 Outros resíduos não perigosos
(classe 2 e 3)
INTERMEDIÁRIOS 600,0 aproveitada evitada
Indeterminado
F030 Óleo usado REPROC.OU RECICLAGEM 4,0 aproveitada evitada
não obtido
TOTAL GERAL 72.222,8 117,1 5,2 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
213
TABELA H.11 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Monte Mor
Tipo Descrição do resíduo
Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A001 Lixo de restaurante ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
130,0 aproveitada evitada
não obtido
A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 50,0 aproveitada evitada
3,5 14,6
TOTAL GERAL 180,0 14,6 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
214
TABELA H.12 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Nova Odessa Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade
(t/ano) Descrição da
forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A001 Lixo de restaurante ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
115,0 aproveitada evitada
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 22,2 potencial evitável
3,5 50 3,2 A002 Resíduo gerados fora do processo industrial
INTERMEDIÁRIOS 2,3 aproveitada evitada
3,5 0,7
A003 Res. de varrição de fábrica
ATERRO MUNICIPAL 20,0 indeterminada Indeterminado
OUTROS 218,4 potencial evitável
6,05 50 55,1 A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 6,4 aproveitada evitada
6,05 110,1
ATERRO MUNICIPAL 2.187,0 potencial evitável
3,5 50 318,9
REPROC.OU RECICLAGEM 131,8 aproveitada evitada
3,5 38,4
A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 48,0 aproveitada evitada
3,5 14,0
ATERRO MUNICIPAL 168,0 potencial evitável
5,3 50 37,1
REPROC.OU RECICLAGEM 0,3 aproveitada evitada
5,3 0,1
A007 Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 0,7 aproveitada evitada
5,3 0,3
A009 Res. de madeira CALDEIRA 20,6 aproveitada - térmica
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 580,0 potencial evitável
não obtido
QUEIMA A CEU ABERTO 19,4 potencial evitável
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM 1,0 aproveitada evitada
não obtido
A010 Resíduo de materiais têxteis
INTERMEDIÁRIOS 94,8 aproveitada evitada
não obtido
A016 Areia de fundição ATERRO INDUSTRIAL 41,5 não obtido não obtido A017 Resíduo de refratários
e material cerâmico OUTROS 22,4 potencial
evitável não obtido
continua...
215
TABELA H.12 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Nova Odessa conclusão.
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
OUTROS 190,4 potencial do biogás
0,47 70 5,2 A019 Lodo com material biológico não tóxico
OUTROS SISTEMAS 24,0 potencial do biogás
0,47 70 0,7
EM TAMBORES 16,0 não obtido não obtido A021 Lodo contendo substâncias não
tóxicas INTERMEDIÁRIOS 0,2 aproveitada
evitada não obtido
ATERRO MUNICIPAL 0,4 indeterminada Indeterminado OUTROS 14,4 indeterminada Indeterminado
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e
3) EM TAMBORES 111,5 indeterminada Indeterminado D001 Res. Perigoso
inflamável REPROC.OU RECICLAGEM 0,2 aproveitada
evitada não obtido
D004 Res. Perigoso Patogênico
ATERRO MUNICIPAL 86,0 da incineração não obtido
ATERRO INDUSTRIAL 0,2 indeterminada Indeterminado D099 Outros Resíduos Perigosos REPROC.OU RECICLAGEM 48,0 aproveitada
evitada Indeterminado
F001 Solventes halogenados gastos
tipo 1
REPROC.OU RECICLAGEM 528,0 aproveitada evitada
não obtido
EM TAMBORES 66,3 não obtido não obtido F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição
OUTROS TRATAMENTOS 0,2 não obtido não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM 80,0 aproveitada evitada
não obtido
INTERMEDIÁRIOS 45,5 aproveitada evitada
não obtido
F030 Óleo usado
INTERMEDIÁRIOS 1,2 aproveitada evitada
não obtido
TOTAL GERAL 4.912,3 163,7 420,2 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
216
TABELA H.13 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Paulínia Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade
(t/ano) Descrição da
forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 37,6 potencial do biogás
0,47 70 1,0 A001 Lixo de restaurante
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
232,5 aproveitada evitada
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 20,0 potencial evitável
3,5 50 2,9
ATERRO INDUSTRIAL 48,0 potencial evitável
3,5 50 7,0
A002 Resíduo gerados fora do processo industrial
LIXÃO MUNICIPAL 25,5 potencial evitável
3,5 50 3,7
ATERRO MUNICIPAL 12,0 indeterminada Indeterminado LIXÃO PARTICULAR 400,0 indeterminada Indeterminado
EM TAMBORES 2,5 indeterminada Indeterminado INCINERADOR DE
CAMARA 14,0 da incineração Indeterminado
A003 Res. de varrição de fábrica
FORNOS INDUSTRIAIS 12,0 aproveitada - térmica
Indeterminado
REPROC.OU RECICLAGEM
484,0 aproveitada evitada
6,05 244,0 A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 1.512,5 aproveitada evitada
6,05 762,6
LIXÃO PARTICULAR 6,0 potencial evitável
14,25 50 3,6 A005 Sucata de metais não ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 1,2 aproveitada evitada
14,25 1,4
ATERRO MUNICIPAL 4,2 potencial evitável
3,5 50 0,6
ATERRO INDUSTRIAL 180,0 potencial evitável
3,5 50 26,3
EM TAMBORES 0,1 potencial evitável
3,5 50 0,0
INCINERADOR DE CAMARA
20,0 da incineração 4,89 90 7,3
REPROC.OU RECICLAGEM
130,0 aproveitada evitada
3,5 37,9
A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 105,8 aproveitada evitada
3,5 30,9
continua...
217
TABELA H.13 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Paulínia continuação
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão (
MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 1,0 potencial evitável
5,3 50 0,2
A GRANEL 3,0 potencial evitável
5,3 50 0,7
INCINERADOR 1,2 da incineração não obtido REPROC.OU
RECICLAGEM 84,6 aproveitada
evitada 5,3 37,4
A007 Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 271,8 aproveitada evitada
5,3 120,0
A008 Res. de borracha EM TAMBORES 0,6 potencial evitável
não obtido
CALDEIRA 1,0 aproveitada - térmica
5,56 0,5 A009 Res. de madeira
REPROC.OU RECICLAGEM
156,0 aproveitada evitada
não obtido
A010 Resíduo de materiais têxteis
EM TAMBORES 0,8 potencial evitável
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
47,0 aproveitada evitada
não obtido A011 Resíduo de minerais não metálicos
INTERMEDIÁRIOS 203,6 aproveitada evitada
não obtido
LIXÃO PARTICULAR 12,0 potencial evitável
não obtido A017 Resíduo de refratários e material cerâmico
EM TAMBORES 270,0 potencial evitável
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 4,0 potencial do biogás
0,47 70 0,1
OUTROS 0,8 potencial do biogás
0,47 70 0,0
EM TAMBORES 84,0 potencial do biogás
0,47 70 2,3
A GRANEL 2.184,0 potencial do biogás
0,47 70 59,9
INCINERADOR DE CAMARA
2,0 da incineração 5,48 90 0,8
A019 Lodo com material biológico não tóxico
FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN
24,0 Não disponível para aproveit.
-
continua...
218
TABELA H.13 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Paulínia continuação
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
EM TAMBORES 36,0 não obtido não obtido A GRANEL 400,0 não obtido não obtido
OUTROS SISTEMAS 500,0 não obtido não obtido
A021 Lodo contendo substâncias não
tóxicas LAGOAS 7.200,0 não obtido não obtido
ATERRO MUNICIPAL 842,4 indeterminada Indeterminado ATERRO INDUSTRIAL 24,0 indeterminada Indeterminado LIXÃO PARTICULAR 1.080,4 indeterminada Indeterminado
OUTROS 10.072,6 indeterminada Indeterminado EM TAMBORES 212,8 indeterminada Indeterminado
A GRANEL 1,1 indeterminada Indeterminado INCINERADOR 637,0 da incineração Indeterminado
FORNOS INDUSTRIAIS 30,0 aproveitada - térmica
Indeterminado
CALDEIRA 120,0 aproveitada - térmica
Indeterminado
REPROC.OU RECICLAGEM
3.407,5 aproveitada evitada
Indeterminado
TRATAMENTO BIOLÓGICO
4.810,0 indeterminada Indeterminado
OUTROS TRATAMENTOS 200,0 indeterminada Indeterminado
A099
Outros resíduos não perigosos
(classe 2 e 3)
INTERMEDIÁRIOS 85,0 aproveitada evitada
Indeterminado
EM TAMBORES 0,5 não obtido não obtido INCINERADOR 7.200,0 da incineração não obtido
CALDEIRA 1.092,0 aproveitada - térmica
não obtido
D001 Res. Perigoso inflamável
REPROC.OU RECICLAGEM
120,0 aproveitada evitada
não obtido
EM TAMBORES 1,0 não obtido não obtido LAGOAS 700,0 não obtido não obtido
D002 Res. Perigoso corrosivo
REPROC.OU RECICLAGEM
1.520,0 aproveitada evitada
não obtido
continua...
219
TABELA H.13 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Paulínia conclusão.
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão (
MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO INDUSTRIAL 30,0 indeterminada Indeterminado ATERRO INDUSTRIAL 148,0 indeterminada Indeterminado
EM TAMBORES 239,5 indeterminada Indeterminado TANQUES 17,5 indeterminada Indeterminado
OUTROS SISTEMAS 0,6 indeterminada Indeterminado INCINERADOR 2.153,0 da incineração Indeterminado
INCINERADOR DE CAMARA
139,4 da incineração Indeterminado
FORNOS INDUSTRIAIS 356,0 aproveitada - térmica
Indeterminado
CALDEIRA 192,0 aproveitada - térmica
Indeterminado
REPROC.OU RECICLAGEM
2.091,0 aproveitada evitada
Indeterminado
TRATAMENTO BIOLÓGICO
1.859,0 indeterminada Indeterminado
D099 Outros Resíduos Perigosos
FERTIRRIGAÇÃO/"LANDFARMIN
1.680,0 Não disponível para aproveit.
-
F003 Solventes não halogenados tipo 1
CALDEIRA 200,0 Aproveitada - térmica
não obtido
F004 Solventes não halogenados tipo 2
INCINERADOR 250,0 da incineração não obtido
INCINERADOR 4,0 da incineração não obtido F030 Óleo usado REPROC.OU
RECICLAGEM 25,0 aproveitada
evitada não obtido
EM TAMBORES 2,4 não obtido não obtido K022 Res. de fundo de destilação com
alcatrões CALDEIRA 5.340,0 aproveitada -
térmica não obtido
EM TAMBORES 1.764,0 não obtido K051 lodos de separadores de óleo de refino de
petróleo FERTIRRIGAÇÃO/"LAND
FARMIN 1.850,0 Não disponível
para aproveit.-
K083 Fundo de destilação da produção de anilina
EM TAMBORES 2,4 não obtido não obtido
K207 Borra ácida do re-refino de óleos usados
TANQUES 22,9 não obtido não obtido
K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados
TANQUES 35,2 não obtido não obtido
TOTAL GERAL 65.293,5 1.234,6 116,5 Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
220
TABELA H.14 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Pedreira
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A001 Lixo de restaurante ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
2,0 aproveitada evitada
não obtido
A002 Resíduo gerados fora do processo industrial
LIXÃO MUNICIPAL 1,0 potencial evitável
3,5 50 0,1
A003 Res. de varrição de fábrica
OUTROS 1,0 indeterminada Indeterminado
A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 36,0 aproveitada evitada
6,05 18,2
A006 Res. de papel e papelão INTERMEDIÁRIOS 4,0 aproveitada evitada
3,5 1,2
A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
OUTROS 9.850,0 não obtido não obtido
F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da
eletrodeposição
EM TAMBORES 6,0 não obtido não obtido
TOTAL GERAL 9.900,0 19,3 0,1
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
221
TABELA H.15 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Santa Bárbara D'Oeste Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade
(t/ano) Descrição da
forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
A001 Lixo de restaurante ATERRO MUNICIPAL 2,5 potencial do biogás
0,73 70 0,1
A002 Resíduo gerados fora do processo industrial
ATERRO MUNICIPAL 9,4 Potencial evitável
3,5 50 1,4
A003 Res. de varrição de fábrica ATERRO MUNICIPAL 8,0 indeterminada Indeterminado A004 Sucata de metais ferrosos INTERMEDIÁRIOS 25,0 aproveitada
evitada 6,05 12,6
A005 Sucata de metais não ferrosos INTERMEDIÁRIOS 1,5 aproveitada evitada
14,25 1,8
A006 Res. de papel e papelão INTERMEDIÁRIOS 54,0 aproveitada evitada
3,5 15,8
A007 Res. de plásticos polimerizados INTERMEDIÁRIOS 8,3 aproveitada evitada
5,3 3,7
A009 Res. de madeira ATERRO MUNICIPAL 3,0 potencial evitável
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 4,5 potencial evitável
não obtido A010 Resíduo de materiais têxteis
INTERMEDIÁRIOS 38,9 aproveitada evitada
não obtido
A013 Escória de fundição de ferro e aço
OUTROS 750,0 potencial evitável
não obtido
A016 Areia de fundição OUTROS 4.900,0 não obtido não obtido OUTROS 64,0 potencial do
biogás 0,47 70 1,8 A019 Lodo com material biológico
não tóxico EM TAMBORES 50,8 potencial do
biogás 0,47 70 1,4
A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
EM TAMBORES 3,5 não obtido não obtido
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3)
OUTROS 464,0 indeterminada Indeterminado
A416 Resíduo contendo dieldrin OUTROS 3.621,0 não obtido não obtido D099 Outros Resíduos Perigosos EM TAMBORES 2,6 indeterminada Indeterminado F008 Lodos de fundo tanque de
banhos de tratamento superficial
EM TAMBORES 0,5 não obtido não obtido
F010 Lodo de banho de têmpera EM TAMBORES 3,6 não obtido não obtido F017 Resíduo e lodo de tinta da
pintura industrial EM TAMBORES 8,8 potencial
evitável não obtido
TOTAL GERAL 10.023,9 33,8 4,6
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
222
TABELA H.16 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Santo Antônio da Posse
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação
Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
K207 Borra ácida do re-refino de óleos usados
TANQUES 13,4
não obtido não obtido
K208 Borra neutra do re-refino de óleos usados
A GRANEL 56,6
não obtido não obtido
TOTAL GERAL 70,0
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
223
TABELA H.17 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Sumaré
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação
Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão (
MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
LIXÃO MUNICIPAL 24,0 potencial do biogás
0,73 70 1,0
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
732,7 aproveitada evitada
não obtido
A001 Lixo de restaurante
OUTROS 15,0 potencial do biogás
0,73 70 0,6
ATERRO MUNICIPAL
15,6 potencial evitável
3,5 50 2,3
LIXÃO MUNICIPAL 795,4 potencial evitável
3,5 50 116,0
A002 Resíduo gerados fora do processo industrial
QUEIMA A CEU ABERTO
12,2 potencial evitável
3,5 50 1,8
ATERRO MUNICIPAL
0,5 indeterminada Indeterminado A003 Res. de varrição de fábrica
LIXÃO MUNICIPAL 87,4 indeterminada Indeterminado OUTROS 5.600,0 potencial
evitável 6,05 50 1.411,7
REPROC.OU RECICLAGEM
70,8 aproveitada evitada
6,05 35,7
A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 803,2 aproveitada evitada
6,05 404,9
REPROC.OU RECICLAGEM
50,0 aproveitada evitada
14,25 59,4 A005 Sucata de metais não ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 1.037,0 aproveitada evitada
14,25 1.231,4
REPROC.OU RECICLAGEM
302,0 aproveitada evitada
3,5 88,1 A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 426,6 aproveitada evitada
3,5 124,4
LIXÃO MUNICIPAL 5,0 potencial evitável
5,3 50 1,1
EM TAMBORES 5,4 potencial evitável
5,3 50 1,2
REPROC.OU RECICLAGEM
35,4 aproveitada evitada
5,3 15,6
A007 Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 208,4 aproveitada evitada
5,3 92,0
continua...
224
TABELA H.17 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Sumaré continuação
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação
Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL
25,0 potencial evitável
não obtido A008 Res. de borracha
LIXÃO MUNICIPAL 180,0 potencial evitável
não obtido
LIXÃO MUNICIPAL 0,5 potencial evitável
não obtido
FORNOS INDUSTRIAIS
180,0 potencial evitável
não obtido
A009 Res. de madeira
INTERMEDIÁRIOS 159,0 aproveitada evitada
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
50,0 aproveitada evitada
não obtido A010 Resíduo de materiais têxteis
INTERMEDIÁRIOS 32,0 aproveitada evitada
não obtido
EM TAMBORES 0,4 potencial evitável
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
3,0 aproveitada evitada
não obtido
A011 Resíduo de minerais não metálicos
INTERMEDIÁRIOS 0,1 aproveitada evitada
não obtido
A013 Escória de fundição de ferro e aço
OUTROS 12.000,0 potencial evitável
não obtido
A017 Resíduo de refratários e material cerâmico
INTERMEDIÁRIOS 2.400,0 aproveitada evitada
não obtido
A018 Res. Sólidos compostos de metais não tóxicos
LIXÃO PARTICULAR
15,0 não obtido não obtido
LIXÃO PARTICULAR
190,0 potencial do biogás
0,47 70 5,2 A019 Lodo com material biológico não tóxico
OUTROS 16,4 potencial do biogás
0,47 70 0,4
A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
EM TAMBORES 12,0 não obtido não obtido
continua...
225
TABELA H.17 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Sumaré continuação
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação
Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL
60,0 indeterminada Indeterminado
LIXÃO PARTICULAR
10,0 indeterminada Indeterminado
OUTROS 19,0 indeterminada Indeterminado EM TAMBORES 1,0 indeterminada Indeterminado
TANQUES 10,0 indeterminada Indeterminado OUTROS SISTEMAS 1,0 indeterminada Indeterminado
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3)
INTERMEDIÁRIOS 310,5 aproveitada evitada
Indeterminado
A116 Resíduo contendo dieldrin OUTROS 3.500,0 não obtido não obtido OUTROS SISTEMAS 0,1 não obtido não obtido D001 Res. Perigoso inflamável
REPROC.OU RECICLAGEM
120,0 aproveitada evitada
não obtido
D004 Res. Perigoso Patogênico LIXÃO MUNICIPAL 0,1 da incineração não obtido LIXÃO MUNICIPAL 0,1 indeterminada Indeterminado
EM TAMBORES 116,4 indeterminada Indeterminado INCINERADOR 210,0 da incineração Indeterminado
D099 Outros Resíduos Perigosos
REPROC.OU RECICLAGEM
200,3 aproveitada evitada
Indeterminado
F001 Solventes halogenados gastos tipo 1
EM TAMBORES 3,6 potencial evitável
não obtido
F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da eletrodeposição
EM TAMBORES 661,5 não obtido não obtido
F011 Soluções de cianeto exauridas EM TAMBORES 1,2 não obtido não obtido
LIXÃO PARTICULAR
1,5 potencial evitável
não obtido F017 Resíduo e lodo de tinta da pintura industrial
EM TAMBORES 1,8 potencial evitável
não obtido
F030 Óleo usado TANQUES 80,0 potencial evitável
não obtido
continua...
226
TABELA H.17 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Sumaré conclusão.
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação
Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
REPROC.OU RECICLAGEM
42,0 aproveitada evitada
não obtido F030
INTERMEDIÁRIOS 13,6 aproveitada evitada
não obtido
K061 Lodo ou poeira da produção de aço primário
OUTROS 20,0 não obtido não obtido
K062 Banho de decapagem exaurido
EM TAMBORES 6,0 não obtido não obtido
K078 res. De limpeza com solvente REPROC.OU RECICLAGEM
254,2 aproveitada evitada
não obtido
TOTAL GERAL 31.184,1 2.051,6 1.541,3
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
227
TABELA H.18 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Valinhos
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 52,8 potencial do biogás
0,73 70 2,2 A001 Lixo de restaurante
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
136,0 aproveitada evitada
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 121,4 potencial evitável
3,5 50 17,7 A002 Resíduo gerados fora do processo industrial
INTERMEDIÁRIOS 140,7 aproveitada evitada
3,5 41,0
A003 Res. de varrição de fábrica ATERRO MUNICIPAL 855,1 indeterminada Indeterminado REPROC.OU
RECICLAGEM 8.655,2 aproveitada
evitada 6,05 4.363,7 A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 470,0 aproveitada evitada
6,05 237,0
A005 Sucata de metais não ferrosos
REPROC.OU RECICLAGEM
18,0 aproveitada evitada
14,25 21,4
ATERRO MUNICIPAL 15,0 potencial evitável
3,5 50 2,2 A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 700,0 aproveitada evitada
3,5 204,2
ATERRO MUNICIPAL 48,3 potencial evitável
5,3 50 10,7
REPROC.OU RECICLAGEM
47,8 aproveitada evitada
5,3 21,1
A007 Res. de plásticos polimerizados
INTERMEDIÁRIOS 71,8 aproveitada evitada
5,3 31,7
ATERRO MUNICIPAL 14,0 potencial evitável
não obtido A009 Res. de madeira
FORNOS INDUSTRIAIS
95,0 aproveitada - térmica
5,56 44,0
A010 Resíduo de materiais têxteis
ATERRO MUNICIPAL 0,5 potencial evitável
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 1.286,0 potencial do biogás
0,47 70 35,3 A019 Lodo com material biológico não tóxico
OUTROS 840,0 potencial do biogás
0,47 70 23,0
ATERRO MUNICIPAL 183,0 não obtido não obtido OUTROS 17.040,0 não obtido não obtido
A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
EM TAMBORES 20,0 não obtido não obtido continua...
228
TABELA H.18 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Valinhos conclusão.
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 15.771,3 indeterminada Indeterminado REPROC.OU
RECICLAGEM 1.610,0 aproveitada
evitada Indeterminado
TRATAMENTO BIOLÓGICO
300,0 indeterminada Indeterminado
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3)
INTERMEDIÁRIOS 19,0 aproveitada evitada
Indeterminado
Res. Perigoso Patogênico INCINERADOR 4,0 da incineração não obtido Aproveit. térmico para incineração D004 OUTROS
TRATAMENTOS 0,1 da incineração não obtido
EM TAMBORES 3,0 indeterminada Indeterminado D099 Outros Resíduos Perigosos REPROC.OU
RECICLAGEM 69,8 aproveitada
evitada Indeterminado
F006 Lodo de trat. de efluentes resultantes da
eletrodeposição
EM TAMBORES 1,5 não obtido não obtido
F017 Resíduo e lodo de tinta da pintura industrial
REPROC.OU RECICLAGEM
0,8 aproveitada evitada
não obtido
REPROC.OU RECICLAGEM
15,0 aproveitada evitada
não obtido F030
Óleo usado
INTERMEDIÁRIOS 8,4 aproveitada evitada
não obtido
TOTAL GERAL 48.613,5 4.964,0 91,1
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
229
TABELA H.19 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Vinhedo
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 99,0 potencial do biogás
0,73 70 4,2 A001 Lixo de restaurante
ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS
3,6 aproveitada evitada
não obtido
A002 Resíduo gerados fora do processo industrial
ATERRO MUNICIPAL 402,6 potencial evitável
3,5 50 78,7
A003 Res. de varrição de fábrica
ATERRO MUNICIPAL 291,2 indeterminada Indeterminado
REPROC.OU RECICLAGEM
78,0 aproveitada evitada
6,05 39,3 A004 Sucata de metais ferrosos
INTERMEDIÁRIOS 18,1 aproveitada evitada
6,05 9,1
A005 Sucata de metais não ferrosos
ATERRO MUNICIPAL 1,2 potencial evitável
14,25 50 0,7
ATERRO MUNICIPAL 45,4 potencial evitável
3,5 50 6,6
REPROC.OU RECICLAGEM
27,0 aproveitada evitada
3,5 7,9
A006 Res. de papel e papelão
INTERMEDIÁRIOS 790,7 aproveitada evitada
3,5 230,6
A007 Res. de plásticos polimerizados
ATERRO MUNICIPAL 21,2 potencial evitável
5,3 50 4,7
A009 Res. de madeira REPROC.OU RECICLAGEM
63,0 aproveitada evitada
não obtido
A011 Resíduo de minerais não metálicos
REPROC.OU RECICLAGEM
122,0 aproveitada evitada
não obtido
ATERRO MUNICIPAL 37,0 potencial evitável
não obtido A017 Resíduo de refratários e material cerâmico
REPROC.OU RECICLAGEM
2,4 aproveitada evitada
não obtido
A018 Res. Sólidos compostos de metais não tóxicos
ATERRO MUNICIPAL 42,0 não obtido não obtido
OUTROS 4,0 potencial do biogás
0,47 70 0,1
EM TAMBORES 3,6 potencial do biogás
0,47 70 0,1
A019 Lodo com material biológico não tóxico
TRATAMENTO BIOLÓGICO
240,0 não obtido não obtido
A021 Lodo contendo substâncias não tóxicas
ATERRO MUNICIPAL 78,0 não obtido não obtido
continua...
230
TABELA H.19 Energia associada a resíduo sólido industrial no Município de Vinhedo conclusão.
Tipo Descrição do resíduo Descrição da destinação Quantidade (t/ano)
Descrição da forma de energia
Fator de conversão ( MWh/t )
Energia Aproveitada ( MWh/mês )
Quantidade adotada
(%)*
Energia a Aproveitar (MWh/mês)
Observações
ATERRO MUNICIPAL 533,6 indeterminada Indeterminado ALIMENTAÇÃO DE
ANIMAIS 509,0 aproveitada
evitada Indeterminado
A099 Outros resíduos não perigosos (classe 2 e 3)
REPROC.OU RECICLAGEM
153,0 aproveitada evitada
não obtido
D001 Res. Perigoso inflamável
REPROC.OU RECICLAGEM
43,4 aproveitada evitada
não obtido
D099 Outros Resíduos Perigosos
FORNOS INDUSTRIAIS 12,0 aproveitada - térmica
Indeterminado
TOTAL GERAL 3.621,0 286,9 75,2
Fonte: Elaborado com base em Cetesb (2003c) e Cetesb (2003d) * % adotado de quantidade de resíduo passível de aproveitamento energético
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