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Anexo 2
Métodos Aerogeofísicos - Gamaespectrometria
Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem.(Hb 12:1).
A.2 FUNDAMENTOS DO MÉTODO GAMAESPECTROMÉTRICO
No Brasil, medidas gamaespectrométricas são utilizadas desde a década de 50,
como instrumento de prospecção mineral. A partir da década de 70 passou a ser
utilizado para mapeamento geológico. Isso foi possível devido aos níveis radioativos das
rochas, principalmente as ígneas, que são correlacionadas com o conteúdo de SiO2, com
a idade relativa e a forma de ocorrência (Vasconcellos et al. 1994).
A gamaespectrometria aérea é utilizada para mapeamento geoquímico dos
elementos radioativos potássio, urânio e tório porque refletem variações nos teores
desses elementos nos primeiros 30-35 cm da superfície da Terra (Dickson & Scott 1997).
Porém, a porção superficial da crosta terrestre está sujeita a alteração com diversos
processos geológicos, entre esses o hidrotermalismo, que muda a distribuição original
dos elementos radioativos de interesse. Os efeitos de processos hidrotermais químicos
dependem das características das águas terrestres como acidez e salinidade que controla
quem é removido ou reprecipitado (Gunn et al. 1997). Nas assinaturas radiométricas
terrestres hidrotermalizadas há uma combinação das respostas devido aos acamamentos
frescos, rochas hidrotermais e material transportado.
O reconhecimento de áreas resultantes ou sob influência de processos
hidrotermais é de grande importância para a prospecção mineral porque um grande
número de depósitos mineral está associado a processos hidrotermais. Esses jazimentos
de origem hidrotermal abrangem desde aqueles vulcanogênicos próximos e distantes até
os depósitos filoneanos, incluindo os apicais disseminados, os escarníticos e os
pegmatíticos (Biondi 1986; In: Pires 1995).
A.2.1 RADIAÇÃO GAMA
Raios gama é uma forma de radiação eletromagnética com comprimento de onda
entre 10-14 e 10-8m. A radiação gama (γ) detectada próxima à superfície terrestre resulta
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da desintegração de elementos radioativos. Essa desintegração é decorrente da
instabilidade do núcleo do átomo radioativo que libera energia pela emissão de
partículas alfa (α), beta (β) e radiação gama (γ).
As principais fontes de radiação gama são: Potássio40, série de decaimento do
Urânio238 e seus produtos filhos e a série do Tório232 e seus produtos filhos. Como o 40K
ocorre como uma porção fixa do K no ambiente natural, o fluxo de raios gama a partir
do 40K pode ser usado para estimar a quantidade total de K presente. O U ocorre
naturalmente como os isótopos 238U e 235U, que dão origem a séries de decaimento
radioativo. Nem o urânio nem o tório emitem raios gama e as emissões de seus isótopos
radioativos filhos podem ser usadas para estimar suas concentrações. O Th raramente
ocorre fora do equilíbrio na natureza, já o desequilíbrio na série do U é comum (Minty
1997).
A energia é dada usualmente em eletrovolts (eV). Os raios gama exibem
freqüências de 1019 a 1025 s-1, com comprimentos de onda de 10-11m a 10-13m e energia de
40KeV a 4MeV. Ao emitir partículas α e β, o núcleo pode permanecer ainda num estado
excitado, com a energia restante sendo liberada sob a forma de raios gama. A
radioatividade total é obtida através da medida de todos os raios gama que entram no
gamaespectrômetro dentro da janela energética estabelecida para a contagem total
(Grasty et al. 1985).
As medidas aéreas nesse método são tomadas numa distância média, onde o emissor
radioativo e o detetor estão separados por uma camada de ar absorvente. A altura
máxima de vôo é limitada pela absorção da radiação gama (γ) no ar, e geralmente não
excede os 150 metros (Balley 1986).
Os raios gama interagem com a matéria de diferentes maneiras. Uma delas é o
efeito Compton, onde um fóton de raios gama com alta energia produz outros fótons
com menor energia durante sua interação com a terra, ar ou com o detetor. Um fóton
original do 208TI (2,62MeV) pode originar fótons com energia semelhante à do 214Bi
(1,76MeV), ou à do 40K (1,46MeV). Portanto, para determinar a abundância de 238U ou
de 40K deve ser feita uma correção relativa à abundância de 232Th. De forma similar, o 40K pode estar recebendo contribuição do 214Bi, de modo que a abundância de 40K deve
ser corrigida também em função do 238U. Uma das conseqüências do efeito Compton é o
fato de que a radiação gama de baixa energia é mais freqüente que aquela de alta
energia (Hansen 1975).
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A.2.2 GEOQUÍMICA DOS RADIOELEMENTOS
A.2.2.1 Potássio (K)
O Potássio é um elemento litófilo volátil e monovalente sob condições naturais. A
abundância do K na crosta superior é de 2.35% em peso. O Potássio 40, constituinte das
soluções hidrotermais, é o principal contribuinte e responsável por 98% da emissão de
radiação gama dos radio-isótopos primários presentes na crosta terrestre e emite raios
gama de 1,46 MeV através da captura de um elétron e representa 0,0117% do potássio
total (os outros isótopos 39K e 41K, não são radioativos e representam, respectivamente,
93,1251% e 6,77302% do potássio total).
O potássio é relativamente alto em rochas félsicas (granitos, etc) e ausente em
rochas máficas (Fertl 1983) e os maiores hospedeiros do potássio em rochas são os
feldspatos potássicos (principalmente o ortoclásio e a microclina com aproximadamente
13% de K) e as micas (biotita e muscovita com 8% de K). O comportamento do
hidrotermalismo presente em minerais contendo K determina os conteúdos dos
radioelementos de rochas e solos alterados e durante o hidrotermalismo, os hospedeiros
do potássio são destruídos na ordem biotita→feldspato potássico→muscovita (Dickson
& Scott 1997).
A.2.2.2 Urânio (U)
O Urânio é um metal reativo com uma abundância média de aproximadamente 3
ppm na crosta. O Urânio aparece no estado de valência U4+ nas rochas ígneas, com
propriedades cristaloquímicas parecidas com o Th4+ e os elementos de terras raras leves
(LREE), o que explica a geoquímica coerente de U, Th e LREE em rochas ígneas. Essa
coerência é perdida em condições hidrotermais e supergênicas, onde o urânio é parcial
ou totalmente oxidado para U6+, que forma complexos solúveis com os anions CO3(2-),
SO4(2-) e PO(3-) (Adams & Gasparini 1970).
O urânio (238U) decai ao Chumbo (206Pb) através de 17 produtos filhos. Para a
série de decaimento do urânio são necessários acima de 1.5 Ma e nesse tempo a série
entra em equilíbrio radioativo. O urânio em si não emite raios gama durante seu
decaimento e dentro da série de decaimento do Urânio (238U), o Bismuto (214Bi) e o
chumbo (214Pb) são os que aportam maior quantidade de energia raios gama. Assim,
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longos períodos são necessários para esses raios gama acuradamente indicarem o
conteúdo de urânio no terreno (Dickson & Scott 1997).
O urânio está presente em rochas como minerais silicatos e óxidos, tais como
monazita, xenotima e zircão, como elementos traços em outros minerais formadores de
rochas ou ao longo de bordas de grãos. Em quantidades maiores somente o zircão e a
xenotima são estáveis durante o hidrotermalismo e quando sofrem alterações eles são
retidos em óxidos de ferro autigênico e argilos-minerais ou reprecipitados sobre
condições redutoras, formando depósitos de urânio em circunstâncias favoráveis
(Dickson & Scott 1997).
A.2.2.3 Tório (Th)
O tório é um elemento actinídeo com estado de valência Th4+ e sua solubilidade é
geralmente baixa exceto em soluções ácidas (Langmuir & Herman 1980). A abundância
do Th na crosta da Terra é baixa, tipicamente na proporção de ppb a ppm com uma
média de aproximadamente 12 ppm (Dickson & Scott 1997).
O tório é o elemento pai de uma série de decaimento da qual os raios gama mais
energéticos (2.62 MeV) são emitidos pelo isótopo filho TI208. Em geral, são necessários 60
anos para estabelecer um equilíbrio radioativo na série do Th, e a atividade raios gama
é, assim, uma boa medida de concentração de Th (Dickson & Scott 1997).
O Th é um constituinte dos minerais acessórios zircão, monazita, alanita e
xenotima, apatita e esfeno. Os teores de tório são usados como controle litológico para
definir valores ideais de urânio e potássio para cada amostra, em que os efeitos
litológicos e ambientais que influenciam a concentração aparente de tório também
afetam o urânio e potássio de modo previsível (Saunders et al. 1993). Isso se deve ao fato
do tório ter menor mobilidade geoquímica (Adams & Gasparini 1970).
A.2.2.4 Canal de Contagem Total
A imagem do canal de contagem total representa uma medida da radioatividade
total do espectro raios-gama, que engloba os canais de K, U e Th. Devido a maior
concentração do radioisótopo potássio nas rochas, esse elemento possui um peso maior
na janela de contagem total (Dickson & Scott 1997). De acordo com Vasconcelos et al.
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(1994), a imagem de contagem total por apresentar maior valor da intensidade
radioativa e é utilizado na separação das unidades gamaespectrométricas.
A.2.2.5 Imagens Ternárias (RGB E CMY)
O uso de composições ternárias é utilizado para a produção de imagens que
condensam as informações contidas em três canais diferentes, fazendo com que a
interpretação dos dados gamaespectrométricos se tornem mais fácil, já que as imagens
ternárias são capazes de mostrar variações sutis, que em geral, são imperceptíveis por
meio da apreciação em separado das imagens de cada canal (Miligan & Gunn 1997).
A diferença entre os dois tipos de composição advém da forma de como são
somadas as contribuições de cada canal de cor. Nas composições RGB, os valores
relativos às cores primárias, vermelho, verde e azul, são somados de tal modo que cores
mais saturadas (mais esbranquiçadas) da imagem ternária refletem intensidades mais
altas, enquanto que porções menos saturadas (mais escuras) representam intensidades
baixas nos três canais. Para a composição CMY, os valores relativos às cores primárias
ciano, magenta e amarelo, são subtraídos de modo que as áreas mais saturadas
destacam áreas de baixa expressividade gamaespectrométricas em todos os canais (cores
mais saturadas), enquanto que áreas com menor saturação marcam porções mais
expressivas na radiação gama para os três canais (Carvalho 1999).
A.2.2.6 Razões Th/K, U/K e U/Th
Os mapas de razões entre elementos têm sido utilizados para destacar, melhorar
ou diagnosticar feições geológicas que não podem ser reconhecidas ou bem separadas
por meio do exame das imagens dos canais gamaespectromátricos individuais ou em
imagens ternárias. Em geral, essas razões servem para destacar variações dentro de uma
mesma unidade gamaespectromátrica ou geológica.
Em termos de prospecção mineral, elas podem ser de grande valia para destacar
zonas anômalas que possivelmente podem corresponder a zonas mineralizadas ou a
zonas que guardam alguma relação espacial com o tipo de mineralização procurada. Já
para mapeamento geológico, elas podem ser úteis na delimitação de fáceis diferentes de
corpos intrusivos (Carvalho 1999). As razões Th/K, U/K e U/Th podem ser utilizadas
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para identificar áreas com enriquecimento relativo em potássio, que em geral são
correlacionados a eventos hidrotermais de potassificação.
A.2.2.7 Filtro de Amplitude
Análises estatísticas de K, U e Th, dentro de cada unidade interpretada, são úteis
para extrair dos dados informações sutis que não estão facilmente visíveis. A análise
mais simples é verificar desvios a partir do valor médio nas unidades. Os valores médios
das concentrações de K, U e Th são calculados para cada unidade interpretada. Essas
médias são subtraídas dos dados e os valores residuais são imageados. Grandes desvios a
partir da média podem ser devidos a erros no mapeamento dos limites das unidades.
Alternativamente, desvios podem indicar alteração (mineralização) ou outros processos
geológicos tais como intemperismo ou diferenciação magmática.
A.2.2.8 Análise de Grupos (Classificação não Supervisionada)
Análise de grupos ou classificação não supervisionada é uma técnica de
reconhecimento de padrão espectral usada para encontrar grupos que ocorrem
naturalmente num conjunto de dados de muitos canais (variáveis).
As regras de alocação de amostras em classes (ou grupos) são baseadas em
alguma medida de distância no espaço dos dados representado pelas bandas espectrais
(canais). O algoritmo K-médias é um método interativo de agrupamento, onde o usuário
especifica o número de grupos centróides iniciais dos grupos (médias) são determinados.
A classificação não supervisionada tem como objetivo de classificar polígonos
delineados pela interpretação visual de imagens georreferenciadas, como fotografias
aéreas etc. Esta técnica permite criar esquemas de classificação eficientes e delinear
rapidamente as características dos polígonos/áreas de interesse. Por se tratar de um
esquema facilmente criado e modificado, pode ser utilizado com vantagens no
mapeamento gamaespectrométrico.
Essa classificação usa um sistema automatizado de classificação no qual podem
ser atribuídas características quaisquer para cada feição selecionada.
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A.2.3 DISTRIBUIÇÃO DOS RADIOELEMENTOS EM ROCHAS E SOLOS
A aplicação de estudos raios-gama aerotransportados em rochas e solos mostram
um aumento médio dos radioelementos com o aumento de SiO2. Para o tório e o urânio
isso se deve às elevadas cargas e raios dos íons de Th4+ e U4+, que os exclui nas
substituições de íons maiores no processo de cristalização dos primeiros minerais
formadores de rochas. Um exemplo, são as rochas félsicas que apresenta um conteúdo
muito mais elevado de radioelementos do que as rochas ultramáficas e máficas.
Geralmente, o Th mostra um aumento muito maior do que o U e assim as razões Th/U
podem ser usadas como uma indicação do grau de diferenciação entre as suítes ígneas
(Killeen 1979; Dickson & Scott 1997). A tendência dessas concentrações de
radioelementos aumentar, quanto maior for o conteúdo de Si nas rochas ígneas, termina
em concentrações elevadas de Si (> 70% em peso), particularmente no caso do U.
Já estudos em rochas metamórficas (exemplo: rochas gnáissicas derivadas de
granitos e anfibolitos derivados de doleritos) sugerem que o metamorfismo não afeta o
conteúdo dos radioelementos.
Rochas sedimentares geralmente têm conteúdo de radioelementos refletindo as
rochas fontes originais. Assim, espera-se que sedimentos imaturos derivados de fontes
graníticas tenham quantidades do conteúdo dos radioelementos elevados, contendo
sedimentos muitos maturos compostos principalmente de quartzo, têm valores muito
baixos.
Devido os solos cobrirem muitas superfícies da Terra, a relação entre os
radioelementos na cobertura superficial e a rocha subjacente é de suma importância no
estudo de raios-gama aerotransportado para mapeamento geológico. Solos derivados de
granitóides geralmente perdem em torno de 20% dos seus conteúdos de radioelementos
durante a pedogênese.
Rochas vulcânicas félsicas hidrotermalizadas produzem solos mostrando perdas
de todos os três radioelementos. Os solos sobre as vulcânicas intermediárias (incluindo
andesitos de baixo K) têm um reduzido conteúdo de K, mas um conteúdo similar de U e
Th com suas rochas pretéritas. O conteúdo de radioelementos em solos sobre rochas
vulcânicas máficas mostra algumas mudanças notáveis. Estudos têm mostrado que
basaltos recentes hidrotermalizados produzem solos com as maiores perdas de K (até
50%), porém enriquecido em U e Th.
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Já quando se têm pegmatitos, aplitos, quartzo-feldspato-porfirítico e intrusivas
máficas, como intrusões limitadas ou em pequenas áreas, afetadas por
hidrotermalização e erosão não se têm solos in-situ. Solos sobre tais unidades poderiam
também ser completamente contaminados pelo material introduzido.
A.2.4 APLICAÇÕES DOS DADOS AEROGEOFÍSICOS
Ao se planejar um aerolevantamento aerogeofísico, as primeiras questões que
surgem são o tipo de alvo que deverá ser caracterizado e quais as informações que
poderão ser obtidas desse levantamento. Na caracterização inicial do alvo, informações
sobre dimensão e profundidade esperadas para a anomalia deverão ser procuradas em
dados geológicos, geoquímicos e geofísicos disponíveis. O tipo de resposta apresentada
pela anomalia magnética é baseada na forma do corpo e no contraste apresentado entre
o alvo e as rochas encaixantes.
A aplicação mais direta do estudo de espectrometria raios gama durante os anos
70 e 80 foi a pesquisa de U e Th (Dickson & Scott 1997). As anomalias de U e Th
poderiam ser identificadas em perfis e apresentação de malhas regulares dos dados.
A.2.4.1 Prospecção mineral
As jazidas minerais são raramente reconhecidas a partir de padrões de anomalias
magnéticas, visto que a presença ou ausência da magnetita é meramente o indicador do
meio ambiente.
O Método Magnético é o método geofísico mais utilizado na exploração mineral.
São raros os levantamentos que não incluem medidas magnéticas, tanto em escala de
reconhecimento como de detalhe. A rapidez, o baixo custo e a resposta do método são os
fatores que mais contribuem para a sua extensa aplicação na exploração de minérios. Os
dados magnéticos podem ser, por exemplo, utilizados na localização de complexos
intrusivos portadores de sulfetos disseminados de cobre e molibdênio; minério de nióbio
em auréolas de intrusivas alcalinas. Os processos de metamorfismo de contato e
metassomatismo podem atuar sobre rochas carbonáticas e produzir escarnitos.
Depósitos de minérios de ferro também podem ser prospectados com o Método
Magnético, além de depósitos de cobre e níquel associados a rochas de composição
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máfica e ultramáfica (Stanton 1972) e depósitos de sulfetos do tipo estratiforme de
origem vulcanogênica marinha, os quais contêm concentrações de cobre, zinco e
chumbo. (Stanton 1972).
Minerais que ocorrem em rochas ultrabásicas, como cromita e asbestos, podem
ser indiretamente localizados por medidas magnéticas devido à maior magnetização que
essas rochas apresentam, em contraste com a magnetização dos outros tipos de rochas.
Dickson & Scott (1997) fornecem uma revisão dos dados dos efeitos dos processos
hidrotermais, alteração e hidrotermalismo na distribuição dos radioelementos. Esses
processos não somente tem implicações para a detecção direta do U e Th a partir de
raios gama, mas também para detecção de um número de depósitos de metais. Esses
incluem depósitos granofíricos de Sn, W e Mo, mineralização porfirítica Cu-Au,
mineralização de ouro e mineralização polimetálica stratabound. A relação entre a
distribuição dos radioelementos e cada um desses tipos de depósitos são variados e
complexos. Um entendimento completo dos efeitos da silicificação, alteração de K,
processos hidrotermais e variações litológicas locais é requerida para avaliar o potencial
da mineralização associado com anomalias dos radioelementos.
Sob o ponto de vista da exploração mineral e da metalogenia, os mapas de razões
dos radioelementos têm maior significado que os mapas de concentração absoluta
(canais do U, Th e K). Embora os mapas dos radioelementos individuais sejam mais
efetivos na distinção de tipos de rochas e tendências estruturais, eles não são mais
indicados para encontrar concentrações de materiais localizados. Os depósitos
representam concentrações anômalas de um determinado elemento na crosta terrestre e
o processo que leva a isso envolve concentração preferencial. Caso típico são os depósitos
econômicos de urânio, que é concentrado preferencialmente em relação ao tório
(Dickson & Scott 1997).
Em áreas de poucos afloramentos, com predominância de coberturas
sedimentares, a intensidade da radioatividade é muito baixa, nesses casos as razões entre
os radioelementos amenizam a importância da intensidade radioativa como um fator na
avaliação da importância geoquímica no material fonte. Em geral, as rochas vulcânicas
são desprovidas de material radioativo em comparação com os granitos. Os terrenos
vulcânicos são representados por zonas de baixa radioatividade nos mapas
gamaespectrométricos. Por outro lado, os radioelementos têm uma forte tendência para
se concentrar nos membros finais ricos em sílica de seqüências magmáticas
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diferenciadas. Assim, uma análise detalhada da radioatividade em terrenos vulcânicos
pode ser útil na delimitação de rochas riolíticas (Dickson & Scott 1997).
A.2.4.2 Mapeamento geológico
Os dados geológicos obtidos a partir de afloramentos podem ser estendidos às
partes de uma área que se apresentam encobertas por solo ou que sejam inacessíveis à
observação direta, pela sua correlação com a resposta magnética da área. Assim, é
possível, por exemplo, estabelecerem-se os limites de uma bacia sedimentar ou de
intrusões ígneas.
Os dados magnéticos podem também ser usados para definirem-se os contornos
dos greenstone belts, compostos por rochas básicas, portanto mais magnéticas do que os
granitos que os circundam. Os lineamentos observados nos mapas magnéticos são
comumente paralelos às direções estruturais de uma área. Os lineamentos magnéticos
podem, então, estar relacionados a zonas de cisalhamento, falhas, fraturas e
dobramentos. O reconhecimento dessas feições é, no entanto, difícil e requer um
trabalho conjunto de geofísicos e geólogos.
Os dados de espectrometria raios gama tem sido aplicados com variável grau de
sucesso em mapeamento de unidades litológicas, levantamentos de solos, exploração
mineral e regolitos (Dickson & Scott 1997). O uso do método como ferramenta de
mapeamento requer um entedimento da geoquímica dos radioelementos nas rochas e
solos, e os processos que afetam sua distribuição e mobilidade. O grau em que as
unidades acamadadas podem ser delineadas depende de alguns fatores. Os mais
importantes são:
1. O contraste no conteúdo do radioelemento entre assembléias litológicas;
2. A extensão dos acamamentos expostos e a cobertura do solo;
3. A distribuição relativa do transporte e solos in situ;
4. A natureza e o tipo de hidrotermalismo;
5. O conteúdo da mistura do solo e,
6. A cobertura vegetal.
Diferentemente do U, a média do conteúdo de K e Th em solos reflete a média do
conteúdo do K e do Th nas rochas em que elas são derivadas. Mas a diferença nas
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concentrações dos radioelementos nos solos são relativamente pequenas (Dickson &
Scott 1997).
Em geral, a estratégia útil para mapeamentos geológicos é primeiro fazer um
esboço das unidades litológicas maiores e então se realça os padrões dos radioelementos
dentro de uma unidade individual. Os produtos realçados dos dados raios gama têm
frequentemente ajudado no detalhamento do mapeamento facilitando a subdivisão das
unidades litológicas. Em alguns casos, unidades com distintas assinaturas de
radioelementos (principalmente com origens vulcânicas) foram identificadas e poderiam
ser usadas como marcos litológicos revelando padrões geológicos em áreas complexas
(Jaques et al. 1997).
Dados de raios gama têm mostrado ser aplicáveis de modo especial, para
mapeamentos de variações composicionais dentro de suítes ígneas, particularmente
plutons e batólitos graníticos (Broome et al 1987; Jaques et al 1997). Padrões de zonação
em granitos têm sido reconhecidos em estudos raios gama, em que muitos dos quais não
foram reconhecidos em mapeamento de campo convencional (Broome et al 1987). Isso
ocorre porque os volumes dos radioelementos em rochas ígneas estão dentro de minerais
acessórios, tais como monazita, xenotima, zircão, alanita, esfeno e apatita. Por outro
lado, variações nas concentrações dessas fases acessórias são difíceis de serem
reconhecidas em afloramentos. Todavia, processos magmáticos de estágios tardios e
hidrotermais poderiam controlar a distribuição dos radioelementos regionais em
granitóides, particularmente o U.
Zoneamento normal em plutons granitóides formados por cristalização
fracionada mostra um gradual aumento em K e Th (e Th/U) a partir da borda para o
centro. Ao longo desse caminho o conteúdo de SiO2 aumenta gradualmente e o índice de
máficos diminui com a variação composicional litológica a partir de quartzo diorito até
granodiorito a granito (Dickson & Scott 1997).
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Instituto de Geociências – Laboratório de Geofísica Aplicada A.2.13
Universidade de Brasília – Tese de Doutorado – Leila Márcia Mendes Carvalho
Instituto de Geociências – Laboratório de Geofísica Aplicada A.2.14
Imagens Gamaespectrométricas
O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre (Sl 19:9).
Universidade de Brasília – Tese de Doutorado – Leila Márcia Mendes Carvalho
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Nova Era
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690000
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720000
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000 7860000
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Nova Era
Sta Mariade Itabira
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Dores deGuanhães
690000
690000
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000 7860000
7890
000 7890000
Área de EstudoCidades
#Drenagem
NCoordenadas PlanasSAD 69 - UTM 23 Sul
Legenda
89.89082.79078.38474.88571.61468.49465.57862.70959.768
31.87035.41338.12740.588
56.88554.06351.25948.45045.79643.165
Th (cps)
$ Água-MarinhaAlexandrita#YBerilo Incolor%U
Ì EsmeraldaMinas e Ocorrências
8 0 8 16 24 km
A B
Anexo A.2.1 Imagem do canal de Tório (A) e em (B) imagem do canal de tório sobre o modelo digital de elevação de terreno.
Instituto de Geociências – Laboratório de Geofísica Aplicada A.2.15
Universidade de Brasília – Tese de Doutorado – Leila Márcia Mendes Carvalho
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Nova Era
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720000
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000 7860000
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Nova Era
Sta Mariade Itabira
Esmeraldade Ferros
Ferros
Dores deGuanhães
690000
690000
720000
720000
7800
000 7800000
7830
000 7830000
7860
000 7860000
7890
000 7890000
Área de EstudoCidades
#Drenagem
NCoordenadas PlanasSAD 69 - UTM 23 Sul
Legenda
$ Água-MarinhaAlexandrita#YBerilo Incolor%U
Ì EsmeraldaMinas e Ocorrências
74.42470.46568.09666.40564.99463.81962.80161.88961.03460.23959.49958.77858.08457.38556.66455.91255.046
51.93753.923
K (cps)
8 0 8 16 24 km
A B
Anexo A.2.2 Imagem do canal de Potássio (A) e sobre o modelo digital de elevação de terreno (B).
Instituto de Geociências – Laboratório de Geofísica Aplicada A.2.16
Universidade de Brasília – Tese de Doutorado – Leila Márcia Mendes Carvalho
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Nova Era
Sta Mariade Itabira
Esmeraldade Ferros
Ferros
Dores deGuanhães
690000
690000
720000
720000
7800
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7830
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7860
000 7860000
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ÌItabira
JoãoMonlevade
Nova Era
Sta Mariade Itabira
Esmeraldade Ferros
Ferros
Dores deGuanhães
690000
690000
720000
72000078
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0 7800000
7830
000 7830000
7860
000 7860000
7890
000 7890000
59.04856.71655.28754.135
51.381
53.12552.244
50.54149.72348.90748.04747.16246.28245.38044.46243.50242.50241.32039.498
U (cps)
NCoordenadas PlanasSAD 69 - UTM 23 Sul
Legenda
Minas e OcorrênciasEsmeralda
$ Água-MarinhaAlexandrita#YBerilo Incolor%U
Ì
Área de EstudoCidades
#Drenagem
8 0 8 16 24 km
A B
Anexo A.2.3: Imagem do canal de Urânio (A). Imagem do canal de Urânio sobre o modelo digital de elevação de terreno (B).
Instituto de Geociências – Laboratório de Geofísica Aplicada A.2.17
Universidade de Brasília – Tese de Doutorado – Leila Márcia Mendes Carvalho
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Itabira
JoãoMonlevade
Nova Era
Sta Mariade Itabira
Esmeraldade Ferros
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Dores deGuanhães
690000
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720000
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7800
000 7800000
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000 7860000
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720000
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000 7800000
7830
000 7830000
7860
000 7860000
7890
000 7890000
Minas e Ocorrências
$ Água-Marinha
Alexandrita#YBerilo Incolor%U
Ì Esmeralda
CidadesÁrea de Estudo
Drenagem
N
Coordenadas PlanasSAD 69 - UTM 23 Sul
9 0 9 18Km
Legenda
UTh
K
A B
Anexo A.2.4: Imagem da composição em falsa cor RGB (K/Th/U) (A) e por sobre o modelo digital de elevação de terreno (B).
Instituto de Geociências – Laboratório de Geofísica Aplicada A.2.18
Universidade de Brasília – Tese de Doutorado – Leila Márcia Mendes Carvalho
Instituto de Geociências – Laboratório de Geofísica Aplicada A.2.19
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Itabira
JoãoMonlevade
Nova Era
Sta Mariade Itabira
Esmeraldade Ferros
Fer os
Dores deGuanhães
690000
690000
720000
720000
7800
000 7800000
7830
000 7830000
7860
000 7860000
7890
000 7890000
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Itabira
JoãoMonlevade
Nova Era
Sta Mariade Itabira
Esmeraldade Ferros
Ferros
Dores deGuanhães
690000
690000
720000
720000
7800
000 7800000
7830
000 7830000
7860
000 7860000
7890
000 7890000K
Th U
Minas e Ocorrências
$ Água-Marinha
Alexandrita#YBerilo Incolor%U
Ì Esmeralda
CidadesÁrea de Estudo
Anexo A.2.5: Imagem da composição colorida em falsa cor CMY (K/Th/U) (A) e por sobre o Modelo Digital de Elevação de Terreno (B).
B
Drenagem
N
Coordenadas PlanasSAD 69 - UTM 23 Sul
9 0 9 18 Km
Legenda
A
Universidade de Brasília – Tese de Doutorado – Leila Márcia Mendes Carvalho
Instituto de Geociências – Laboratório de Geofísica Aplicada A.2.20