metrô news 09/07/2014

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POLÍTICA Pág. 6 São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014 | 7130 | Ano 39 Venda Proibida

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Plínio Sampaio morre em SP

FÁBI

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www.metronews.com.br / www.facebook.com/jornalmetronews Distribuição Gratuita nas Estações do Metrô

Irreconhecível, Brasildá seu maior vexameIrreconhecível, Brasildá seu maior vexame

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THIAGO BERNARDES / FRAME / AE

MARACANAZOVIROU ‘FICHINHA’MARACANAZOVIROU ‘FICHINHA’

Uma derrota por 2 a 1, na fi nal da Copa de 1950, marcou uma geração. Mas o chamado “Maracanazo” não chega perto do vexame que a Seleção Brasileira protagonizou ontem, no Mineirão. CADERNO COPA 2014Mas o chamado “Maracanazo” não chega perto do vexame que a Seleção Brasileira protagonizou ontem, no Mineirão.

Tarde NoiteManhãPrevisão para hoje 18 oC 14 oC

OPINIÃOSão Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

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EDITORIAL RETRATO

Bandeira contra impunidade a pedófilos religiosos é louvável

Toda generalização é burra. Não há uma sequer que tenha fundo de verdade. Os seres humanos são individuais em suas tendências e atitudes. Responsáveis por seus atos apenas. É por isso que não se pode estereotipar quem quer que seja.

Na lista de pedófilos está toda variedade de pessoas. O crime é cometido por negros ou brancos, latinos ou europeus, ricos ou pobres, homens ou mulheres, cristãos ou ateus. Pedó-filo é criminoso. Não é o fato de ter essa ou aquela preferência sexual, partidária ou religiosa que o define como um pedófilo.

O estereótipo consagrado a membros da Igreja Católica, por-tanto, não cabe de maneira alguma. É claro que chama muito

mais atenção quando um caso é atribuído a alguém cuja mis-são é fazer o bem, como são as pessoas ligadas a qualquer religião. Mas daí a rotular os membros desta ou daquela ordem religiosa como portado-res de tendência criminosa vai uma distância enorme.

É justamente por se tratar de um assunto tão delicado que precisa ser louvada a atitude do papa Francisco no combate à impunidade dos criminosos sob sua tutela. O pontífice re-cebeu, anteontem no Vaticano, seis vítimas de abuso sexual cometido por membros do clero.

Francisco implorou perdão pela omissão de líderes da Igreja. Ao que parece, a bandeira levantada pelo papa não deve ficar apenas no discurso. No fim de junho, o arcebispo polonês Josef Wesolowski, acusado de abuso sexual e pedofi-lia na República Dominicana, foi expulso do sacerdócio. Foi a primeira vez que o Vaticano tomou esse tipo de decisão contra um representante de tão elevada hierarquia.

O pontífice deixa claro, com as atitudes, que não vai corrobo-rar para que na Igreja haja lugar para religiosos culpados por crimes de pedofilia. Segundo ele, há três bispos sob investigação.

Que as punições, porém, não fiquem apenas no campo re-ligioso (não menos importante e simbólico). É preciso que cri-minosos - religiosos ou não - sofram sanções penais.

Papa Francisco tem demonstrado com

discursos e atitudes que não dará espaço para

conivência com crimes importância da comunicação não verbal - ou linguagem corporal - em 1967, quando publicou seu estudo sobre o tema, demostrando que só 7% do significado da men-sagem no processo de comunica-ção é transmitido por meio das pa-lavras, que oferecem os conteúdos do discurso, mas que são só uma pequena parte do inteiro diálogo.

A componente não verbal – o tom de voz, o ritmo, as pausas – é responsável por 38% da mensagem e a componente paraverbal, que é a linguagem corporal, ou seja, a postura, o olhar, a mímica facial, os gestos, as expressões do rosto e os movimentos do corpo, são respon-sáveis pelos 55% da comunicação.

Mas quanto estou consciente da minha linguagem corporal? E por que é tão importante compreen-der a linguagem não verbal nossa e do outro? A linguagem corporal transmite elementos adjuntos à co-municação verbal e é mais decisiva, pois é mais sincera e espontânea na transmissão das informações.

Nossa linguagem corporal conta a história pessoal de cada um de nós. Ela se modifica no decorrer da vida, demonstra a evolução e maturidade de cada um, transforma-se dependendo do estado de ânimo, da situação e contexto em que nos encontra-mos, gerando o grande desafio da comunicação, já que cada pessoa é um universo a ser compreendi-do em diferentes momentos.

creta que as palavras. Um dos primeiros estudiosos

que pesquisaram a importância da comunicação não verbal foi Darwin em 1872, quando afirmou que comportamentos e expressões como o sorriso, o choro, a dor, a rai-va e o medo, típicos dos seres hu-manos, são também presentes em outras espécies do reino animal.

O professor norte-americano Albert Mehrabian já evidenciou a

O corpo diz

Os acontecimentos do dia a dia nos ensinam que o nosso corpo é marcado pela própria história in-dividual e também pela história social, pelos costumes e tradições que foram transmitidos. Expres-sões, gestos e posturas refletem o nosso posicionamento no mundo de uma maneira muito mais con-

Podemos dizer que a linguagem corporal é o mais antigo sistema de comunicação do ser humano

ANOTEn A Gastromotiva – organização sem fins lucrativos que promove inclusão social por meio da gastronomia – abre inscrições para mais uma turma de aprendizes em São Paulo. O programa gratuito de capacitação tem como foco jovens de 18 a 35 anos, com renda familiar de até três salários mínimos, que tenham paixão pela cozinha e vontade de atuar nesse mercado. As aulas serão na Universidade Anhembi Morumbi, no campus Centro, próximo ao metrô Bresser, das 13h às 17h. Serão abertas cem vagas para o período vespertino. O curso começa dia 11 de agosto e as inscrições estão abertas no site www.gastromotiva.org

n O escritor Jack Scholes, autor de “The Coconut Seller” e “Quick Brazilian Portuguese”, entre outros livros dedicados ao ensino de idiomas, é o destaque do seminário “Good readers make good learners”, que a Disal Distribuidora promove no dia 22, das 9h às 12h30, no Senac Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 228). O evento é voltado para professores de inglês e estudantes de Letras. Inscrições pelo e-mail [email protected]

Ponto de VistaEduardo ShinyaShiki É especialista em desenvolvimento das Competências e Preparação de Equipes

O tempo – Implacável, a passagem dos anos se põe à mostra na mão que repousa. Tranquila.

LUCAS DANTAS

Presidente: Paschoal Thomeu (in memoriam)Diretora-Presidente: Andréa Santos Thomeu - Diretor-Geral: Orlando Reinas Jr.Gerente de Marketing: Alberto Frazão Junior - [email protected]

Editor e Jornalista Responsável: Paulo Manso - [email protected]: Carlos Ferreira Lima - [email protected] e Mônica Kikuti - [email protected] de Reportagem: Chico Junior - [email protected]. Editor de Arte: Sidney João de Oliveira [email protected]. Subeditor de Arte: Ricardo Leocadio - [email protected]ção: Mauro Dias dos Santos e Neri Gonçalves Pereira. Revisão: Felipe Rabello Gonçalves.Fotos: Alexandre de Paulo, Silvio Cesar e Lucas Dantas. Redação: [email protected]

Gerente Comercial: Ramon Martins Silva - [email protected]ção: [email protected]. Comercial: [email protected]. Distribuição: [email protected]. Recursos Humanos: [email protected]

Noticiário: Reportagem local, Agência Estado e Associated Press (AP)Representantes Comerciais em Brasília e Rio de Janeiro: Pereira de Souza & Cia Ltda. Fones: (61) 3226-6601 / (21) 2544-3070Impressão: FolhaGráfica

Os artigos e colunas assinados são de responsabilidade de seus autores.

O Metrô News é distribuído de segunda a sexta-feiraSede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144 - Jardim Guarulhos - Guarulhos - SP

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São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

3cidade

Edital prevê investimentos de 222,4 milhões de reais em todas as regiões da cidade de São Paulo

Segundo um levantamento da SPTrans, 89 ônibus foram queimados somente este ano

Destruição – Ainda não se sabe se o ato de vandalismo, na Zona Sul, tem ligação com a Copa do Mundo

Um grave acidente entre dois caminhões foi registrado ontem na Avenida Presiden-te Wilson, na Mooca, zona leste da Capital. Duas pessoas ficaram feridas, segundo a Po-lícia Militar. Uma delas ficou presa às ferra-gens e foi socorrida pelo helicóptero Águia da PM e encaminhada ao Hospital das Clíni-cas (HC).

acidente

Haddad lança edital para fazer creches

Incêndio destrói 20 ônibus em garagem de SPESTADÃO CONTEÚDO - Um incêndio em uma garagem de ônibus na zona sul de São Paulo destruiu, no início da noite de ontem, pelo menos 20 ve-ículos e outros três coletivos foram queimados em outros pontos da Capital. Somente no primeiro semestre deste ano, segundo levantamen-to da São Paulo Transporte (SPTrans), 89 ônibus foram queimados – em todo o ano passado, foram 65 veículos incendiados. Até ontem, ao menos 112 veículos já ha-viam sido destruídos em in-cêndios na Capital.

Segundo a SPTrans, a garagem localizada no Gua-rapiranga, Zona Sul, é usada pela empresa VIP para rece-ber coletivos que estão fora de circulação, como veículos antigos ou em manutenção. Até as 21h de ontem, a SP-Trans não tinha informa-ções sobre as causas do in-cêndio. Não houve registro de feridos. O episódio não afetou a circulação das li-nhas operadas pela VIP.

A Avenida Guarapiran-ga foi bloqueada desde o cruzamento com a Estra-da M’Boi Mirim, segundo um agente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Equipes dos Bombei-ros atuaram para controlar as chamas. Duas viaturas da Polícia Civil acompa-nharam os trabalhos e já faziam as primeiras inspe-ções no local. O caso será registrado no 47º Distrito Policial (Capão Redondo).

Os outros três incêndios em coletivos foram registra-dos no Parque Santa Mada-lena, na Zona Leste, na Vila Medeiros, Zona Norte, e em Americanópolis, zona sul da Capital. Os veículos perten-cem, respectivamente, à Via Sul, à Sambaíba e ao Con-sórcio Unisul.

ESTADÃO CONTEÚDO - A Prefeitura de São Paulo abriu licitação para a construção das primei-ras 43 creches da gestão Fer-nando Haddad (PT). O edital foi lançado ontem, e prevê in-vestimentos de R$ 222,4 mi-lhões em todas as regiões da cidade. Juntas, as novas uni-dades garantirão até 12 mil novas vagas, ou quase 10% da atual demanda.

O Plano de Metas de Ha-ddad prevê a construção de 243 até 2016, mas, em um ano e meio de governo, nenhuma havia saído do papel. De acor-do com as regras do edital, os vencedores terão de seis me-ses a um ano para entregar as obras. Três delas devem in-cluir também Escolas de Edu-cação Infantil (Emeis), para atender crianças de 4 a 6 anos.

Segundo a Secretaria de Educação, as 43 unidades fa-zem parte do pacote de 172 creches que devem ser constru-ídas em parceria com o MEC.

LUIZ CLAUDIO BARBOSA / FUTURA PRESS / AE

LUIZ GUARNIERI / BRAZIL PHOTO PRESS / AE

cidadeSão Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

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O que se via era um festival de mãos na cabeça e desolação

Brasileiros foram embora no fim do primeiro tempo

Frustração – Espectadores com olhar desolado tentam entender a derrocada do Brasil na reta final da Copa

Só alegria – Alemães foram ao delírio durante a goleada histórica

Mulher mata filho de oito anos na ZL

Em bar da zona sul de SP, alemães vibram com goleada “inacreditável” Vinícius Bacelar - Torcedores da Alemanha vibraram com a goleada por 7 a 1 sobre o Brasil, no Bar do Alemão, em Moema, zona sul da Capital. Ainda no primeiro tempo, quando a seleção eu-ropeia marcou o quinto gol no Mineirão, o alemão Ro-land John disse que o placar era inacreditável.

“Pensei que seria 2 a 1 para a Alemanha. A equipe é ótima, mas até agora estava jogando apenas para passar de fase”, afirmou.

John mora em Atlanta (EUA) e está no País com seu filho Alexander por cau-sa da Copa do Mundo. Eles vão à semifinal entre Argen-tina e Holanda hoje, na Are-na Corinthians, e também verão a final no Maracanã, no domingo, 13.

Casado com uma brasilei-ra e pai de dois filhos nasci-

dos no País, David Schmell era um dos alemães mais animados. “O Brasil precisa melhorar muito para o futu-ro”, declarou antes mesmo do apito inicial.

Entre os brasileiros que estavam na casa, apenas um casal comemorou. Vestidos com uniformes da Alema-nha, Cristiano Martino e Da-niele Castilho afirmaram que não conseguiam torcer pelo Brasil. “Tenho uma simpatia especial pelo povo alemão e está difícil se empolgar com a Seleção, mas não esperava esta goleada”, disse Daniele.

Beto Martins

alfredo Henrique - Uma mulher identificada somente como Valéria é acusada de matar a facadas o filho, de sete anos, na manhã de segunda-feira, 7, na Penha, zona leste de São Paulo. Após o crime, a suspei-ta fugiu para Guarulhos, onde ficou na casa da mãe até ser localizada pela Polícia Militar.

O marido de Valéria disse em depoimento à polícia que a companheira sofre de esqui-zofrenia. Vizinhos afirma-ram terem visto Valéria sair de casa por volta das 9h no dia do crime.

O companheiro da acusa-da chamou a PM após encon-trar o corpo da criança. Ele prestou depoimento no 10º DP e Valéria foi encaminhada para o Hospital Geral de Gua-rulhos. Ela permanecia inter-nada até a conclusão desta edi-ção. Valéria afirmou à polícia não se lembrar do crime.

Derrota épica cala paulistanos no AnhangabaúPalloma mina - Choque. Este foi o sentimento na Fifa Fan Fest de ontem. Mesmo com o tempo fechado e a garoa fina, 25 mil pessoas foram ao Vale do Anhangabaú para torcer pela Seleção. O esforço foi em vão. O espí-rito de festa do início deu lugar ao clima de velório no intervalo. Mesmo com a maior derrota do futebol brasileiro, a saída dos tor-cedores foi tranquila e a Po-lícia Militar não registrou ocorrências graves.

Tudo começou como pre-visto, aplausos para David Luiz e hino cantado à cape-la. A boa atuação do Brasil nos primeiros momentos da partida deu confiança, que foi abalada pelo primeiro gol alemão. A tensão já es-tava no ar quando começou o maior pesadelo do futebol brasileiro: quatro gols em

seis minutos. Era o fim do sonho do hexa e o silêncio tomou conta do Vale.

Depois do quinto gol da Alemanha, muitos tor-cedores choraram e outros tantos abandonaram a Fan Fest. Bárbara Sousa, 12, cha-mou atenção. Com o rosto pintado de verde e amarelo e enrolada na bandeira do Brasil, ela chorava copiosa-mente e pedia para o pai le-vá-la para casa. “Nunca vi o Brasil ser campeão e queria muito o hexa. Estou muito triste, mas já me conformei. A gente não vai conseguir empatar”, previu.

A reação brasileira no iní-cio do segundo tempo trou-xe a torcida de volta para o jogo e gritos de “Brasil, Brasil” pipocavam. O flerte entre a multidão e a Seleção durou até os 23 minutos, quando a Alemanha mar-

cou o sexto gol. Dali para frente, o que se viu foi um festival de mãos na cabeça, unhas roídas e olhos perdi-dos no telão. O gol de honra de Oscar, que fechou o pla-

car em 7x1, foi comemorado timidamente. Mesmo com a derrota, alguns torcedores quebraram o silêncio e fes-tejaram com samba perto da Estação São Bento.

Mariana toPFsteDt / siGMaPress / ae


5cidade

Uma das denúncias é contra um PM que matou uma atriz no interior do Estado

n A partida entre Argentina e Alemanha será realizada na Arena Corinthians hoje, feriado estadual. Por isto, não haverá rodízio municipal de veículos, apenas alteração no horário de vigência das faixas exclusivas de ônibus, que funcionarão das 6h às 20h. Também no feriado, não estarão vigentes a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões e à Circulação de Fretamento.

n Hoje, os mercados municipais abrirão nos seguintes horários: Kinjo, das 3h às 15h; Paulistano, 6h às 18h; Teotônio Vilela e Central Leste, das 7h às 13h; Pirituba, das 7h às 14h; Sapopemba, Tucuruvi, Vila Formosa, Ipiranga e Penha, das 8h às 13h; Pinheiros, das 8h às 15h; Guaianases, das 8h30 às 13h. Lapa, Santo Amaro e São Miguel não funcionarão.

FLASh newS Desde a Copa, 27 denúncias de assassinato

Uma obra vizinha a uma creche desabou ontem, na Zona Leste, deixando um pedreiro soterrado, segundo a Polícia Militar. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima foi retirada e levada para o Hospital Geral de Guaianazes com ferimentos leves. As causas da queda da obra, na Rua Santo Adauto, no bairro Lajeado, são desconhecidas, segundo a PM. A creche estava vazia.

desabamento

ESTADÃO CONTEÚDO - Nos 23 dias em que houve Copa do Mundo no Brasil, a Ouvi-doria das Polícias do Esta-do de São Paulo registrou 27 queixas de assassinato e outras cinco reclamações de prisões que o órgão consi-dera “arbitrárias ou ilegais”. O levantamento, entre o dia 12 de junho (abertura da competição) e ontem, foi fei-to pelo ouvidor Júlio César Fernandes Neves com base nas reclamações e denún-cias que chegam ao órgão.

A análise também foi realizada nos dados do mesmo período do ano passado. De acordo com Neves, entre 12 de junho e 8 de julho de 2013, a ouvi-

doria registrou 22 denún-cias de assassinato.

Segundo o ouvidor, a quantidade de mortes apon-ta que existe a necessidade de mudança nas estruturas das polícias Militar e Civil. “Esses casos sempre são pre-ocupantes, principalmente porque nós e quem denun-cia sabemos que foram po-liciais militares que mata-ram”, afirmou Neves.

PETER LEONE / FUTURA PRESS / AE

POLÍTICA São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

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Morre Plínio de Arruda Sampaio

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ESTADÃO CONTEÚDO - O ex-deputa-do Plínio de Arruda Sam-paio (PSOL) faleceu aos 83 anos na tarde de ontem, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Arruda estava in-

ternado na UTI do hospital há algumas semanas para tratar de um câncer ósseo. “Todo mundo está muito triste, mas também estamos muito orgulhosos dessa vitó-

ria do Plínio de mais de 50 anos de luta em defesa da igualdade e do nosso povo”, contou candidata à Presidên-cia pela sigla, Luciana Genro.

“Nós do PSOL temos mui-to orgulho de ter contado com ele nessa reta fi nal de trajetória de vida. Tive ain-da a oportunidade de contar com o apoio dele na minha candidatura, ele ainda estava lúcido quando foi consultado sobre o manifesto em apoio a minha candidatura e isso me deixa muito orgulhosa”, concluiu a candidata. A mis-sa está prevista para ocorrer na manhã desta quarta.

CAJUÍSTICASLUÍS ALBERTO CAJU

[email protected]

Sete vezes vergonhaÉ assim que defi no a Seleção Brasileira. Errou o técnico

Felipão na escalação do time. Em 18 minutos tomamos cinco gols. Parecia uma equipe varzeana na disputa dos famosos Festivais, onde o vencedor ganha o troféu e os jogadores têm direito a churrasco e cerveja. Mesmo ali na várzea, os jogado-res lutam até o fi m. Parecia a Copa de 1998, quando o Brasil enfrentou a França de forma apática. Sete vezes vergonha....

DependênciaO garoto Neymar fez muita falta. É o grande craque des-

ta equipe, que sonhou com a conquista do hexacampeonato no Maracanã. O futebol irreverente, de moleque, mas focado sempre no gol. É triste qualquer time que depende apenas de um atleta. Agora é levantar a cabeça e pensar no Mundial da Rússia em 2018.

Oportunistas Com a derrota do Brasil, os oportunistas de plantão vão

colocar as mangas de fora. É fácil chutar cachorro morto. Criti-carão falta de infraestrutura, descerão a madeira nos jogadores e irão dizer que a presidente Dilma Rousseff é culpada pela go-leada da Alemanha sobre nossa Seleção. Futebol é uma coisa, política é outra. Nossa derrota é fruto da desorganização exis-tente em nosso País, onde jogador praticamente não tem férias e a cartolagem faz dos times trampolins para cargos políticos...

EsgotoPor essa Don Blatter não esperava: a prisão de Raymond

Whelan, CEO da Match, empresa que detém exclusividade de vendas de camarotes e pacotes corporativos nos eventos promovidos pela Fifa. É a confi rmação de que o jornalista inglês Andrew Jennings não viajou na “maionese” ao escre-ver o livro “Um Jogo Cada Vez Mais Sujo”, lançado no Brasil em maio. Se a polícia carioca pisar mais fundo no acelerador encontrará muita sujeira. Esgoto a céu aberto....

BrutalidadeQual é mais grave: uma mordida no ombro ou joelha-

da nas costas, com risco de deixar alguém paraplégico? Ao evitar punir o zagueiro carniceiro Zúñiga, responsável por deixar Neymar de fora desta Copa do Mundo, a Fifa não con-siderou falta grave a agressão cometida pelo colombiano. En-quanto isso o “canibal” Luis Suárez fi cará quatro meses fora do futebol e o bruto Zúñiga continuará colocando em risco a saúde de outros atacantes...

Nunca esqueçam: em terra de cego quem tem um olho enxerga tudo!


7NACIONAL

Roubo na Samsung de Campinas foi um dos maiores assaltos a indústrias no estado de SP

A Polícia Civil investiga denúncia de agressão por homofobia ocorrida em frente a um bar em Ipanema, na Zona Sul, depois do jogo entre Brasil e Colômbia, na sexta-feira, 4. A estudante de psicologia e DJ Carla Ávila, 30, contou que andava com a namorada pela calçada quando foi espancada por um dos clientes do Bar 20.

Edinho, ex-goleiro do Santos e fi lho de Pelé, foi preso na manhã de ontem em Santos, após ser condenado a 33 anos e quatro meses de detenção pelo crime de lavagem de dinheiro proveniente do tráfi co de drogas. O ex-atleta, que atua como preparador de goleiros no time da Vila Belmiro, não ofereceu resistência ao ser detido em sua própria casa, no bairro Aparecida.

FLASH NEWS

Calamidade – Itaqui é uma das cidades mais atingidas pelas chuvas

RS tem 121 municípios em emergência

Imagens podem levar a ladrões da SamsungESTADÃO CONTEÚDO - Imagens do circuito interno da fábrica e do sistema de monitoramen-to de rodovias da região pu-seram a Polícia Civil de Cam-pinas na pista do bando que invadiu e assaltou a fábrica da Samsung, na madrugada de segunda-feira, dia 7. O bando armado rendeu fun-cionários e, durante mais de três horas, lotou sete cami-nhões com 40 mil produtos eletrônicos. Os criminosos fugiram com os carregamen-tos sem serem perseguidos.

As câmeras mostram os criminosos usando rádios comunicadores no interior da empresa e um dos cami-nhões, fl agrado no local do assalto, em movimento numa rodovia. “Estamos trabalhan-do com as imagens e montan-do o quebra-cabeça”, disse o titular da Delegacia de Inves-tigações Gerais (DIG), Carlos Henrique Fernandes.

ABR - Subiu para 145 o número de municípios atingidos pela chuva no Rio Grande do Sul, dos quais 121 estão em situ-ação de emergência. Iraí e Barra do Guarita decretaram estado de calamidade públi-ca. Segundo o boletim da De-fesa Civil Estadual, divulgado ontem, 20.436 pessoas conti-nuam fora de casa devido a enxurradas e alagamentos. Desse total, 18.668 estão desa-lojadas e foram para as casas de parentes e amigos e 1.768 estão em abrigos públicos.

Os temporais causaram duas mortes: de José Lindo-mar da Silva, em Jacutinga, e Eracildo Luiz Assmann, 56 anos, em Arroio do Tigre. Paula Thon, 23, continua desa-

Fernandes corrigiu dados divulgados no dia anterior que, segundo ele, tinham como base informações pre-liminares. O número de as-saltantes que invadiram a fábrica está entre oito e 11.

Sobre a discrepância en-tre o valor do roubo estima-do pela Polícia Civil, de R$ 80 milhões, e o divulgado pela empresa, de R$ 14 mi-lhões, o delegado esclareceu que a estimativa inicial levou em conta valores de mercado dos 40 mil itens roubados.

parecida em Arroio do Tigre. Barra do Quaraí, Itaqui, São Borja e Uruguaiana, na fron-teira Oeste, têm 18.767 mo-radores fora de casa devido à cheia do Rio Uruguai. Em Iraí, no norte do estado, 700 pesso-as precisaram sair de suas re-sidências por causa do trans-bordamento do Rio do Mel.

O governo estadual publi-cou, na segunda-feira, dia 7, de-creto de situação de emergên-cia em 13 trechos de rodovias estaduais afetados por desliza-mentos e inundações nos me-ses de junho e julho. A medida visa agilizar o repasse de ver-bas para a recuperação das es-tradas. Os recursos necessários somam R$ 38 milhões, segun-do o Governo do Estado.

SACHA ROCHELE NÚÑEZ / SECOM RS

espetáculosSão Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

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Teatro, música, dança, artes e literatura integram a programação

ServiçoBrasilândia. Avenida Inajar de Souza, 7.001, telefone 3984-5956. Ter. a sex., das 9h às 20h.Capão Redondo. Rua Bacia de São Francisco, s/nº, ou Rua Algard, 82, tel. 5822-5240. Ter. a sex., das 9h às 20h.Jaçanã. Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138, telefone 2249-8010. Ter. a sex., das 9h às 20h.Jardim São Luís. Rua Antônio Ramos Rosa, 651, tele-fone 5510-5530. Ter. a sex., das 9h às 20h.Vila Nova Cachoeirinha. Rua Franklin do Amaral, 1.575, telefone 2233-9270. Ter. a sex., das 9h às 20h.- Aos sábados e domingos, os horários das Fábricas de Cultura variam de acordo com a programação do dia.

Fábricas de Cultura abrem inscrições para cursos

As Fábricas de Cultura Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís e Vila Nova Cachoeirinha abrem ins-crições para atividades gratui-tas do 2° semestre em diversas áreas, como teatro, música, dança, capoeira, circo, multi-meios, artes visuais e literatu-ra, entre outras. As aulas co-meçam na segunda quinzena deste mês e vão até novembro.

A programação e as datas dos cursos estão disponíveis na seção Cursos e Atividades do site www.fabricasdecultu-ra.org.br. Para se inscrever, é necessário ir até a unidade de interesse com um documento

de identificação. Menores de idade devem comparecer com pais ou responsáveis.

Os cursos são divididos em: Ateliês de Criação, para crianças e jovens entre oito e 21 anos e que ocorrem duas vezes por semana; Trilhas de Produção, para jovens entre 12 e 29 anos, com realização geralmente à noite durante a semana ou aos sábados duran-te o dia; e Projeto Espetáculo, uma experiência coletiva de produção artística em que os participantes, de 12 a 21 anos, vivenciam todos os aspectos da montagem de um espetá-culo teatral.

Brincante luta para manter sede na Vila MadalenaESTADÃO CONTEÚDO - O tradicional espaço do Instituto Brincante, na Rua Purpurina, no coração da Vila Madalena, está amea-çado: uma construtora com-prou o terreno do atual pro-prietário (o espaço é alugado) e deve solicitar a desocupação do espaço em breve.

Fundado pelo músico, pes-quisador, dançarino e coreó-grafo pernambucano Antônio

Nóbrega, o instituto é um es-paço de conhecimento e assi-milação da cultura brasileira e por lá passam encenações, shows de música, cursos e ofi-cinas sobre as mais variadas expressões artísticas do País.

O local foi vendido para uma incorporadora e há pou-co mais de um mês o instituto recebeu uma ordem de des-pejo. “Agora, há um impasse que estamos tentando resolver juridicamente”, diz Nóbrega. “O espaço é muito importante, ele transcende minha questão pessoal”, afirma o fundador.

O ex-proprietário do imó-vel, César de Oliveira Alvez, disse que não gostaria de ter concluído a transação, mas que precisou do dinheiro por problemas de saúde na famí-lia. “Faz alguns anos que o espaço está em negociação,

LEnISE PInhEIRo

várias incorporadoras nos pro-curaram”, afirma Alves.

Nesse ponto, há uma di-vergência entre as afirma-ções. Nóbrega diz que gos-taria de ter sido procurado antes da conclusão da venda. “Ocupamos o prédio há 21 anos”, diz. “Imagino que te-ríamos preferência em qual-quer tipo de negociação”.

O ex-proprietário, porém, informa que, até pelo tempo em que o imóvel está sendo negociado, os locatários fo-ram procurados e convidados a formalizar uma proposta. “Os termos oferecidos não atenderam aos meus interes-ses”, comenta Alves.

Sobre o Brincante, Nóbre-ga garante estar otimista com os projetos e até pensava em expandir o local para dar con-ta de toda a produção.

Local foi vendido para uma incorporadora e o instituto está ameaçado, pois recebeu ordemde despejo

Cultura brasileira - Espaço aposta em variadas expressões artísticas


9espetáculos

Luz - Museu da Língua Portuguesa é localizado no prédio da estação Autorretratos - Artista camuflado diz que se considera um personagem

“A Linguagem das Histórias em Quadrinhos”. Dias 12 e 26 (sáb.), das 14h às 17h. Público-alvo: a partir de oito anos. Vagas: 20. Ins-crições: 20 minutos antes da atividade, no balcão da entrada do museu.

“A Letra dá Letra”. Dia 19

(sáb.), das 14h às 17h. Públi-co-alvo: a partir de 13 anos. Vagas: 20. Inscrições: 20 mi-nutos antes da atividade, no balcão da entrada do museu.

“Bolacha ou Biscoito?”. Do dia 15 ao dia 19 (de ter. a sex.), das 13h às 14h. Públi-co-alvo: livre.

Programação

ServiçoMuseu da Língua Portuguesa. Praça da Luz, s/nº, Centro, telefone 3322-0080. Ter. a dom., das 10h às 18h. Ingr. R$ 6. Entrada gratuita às terças e sá-bados. www.museulinguaportuguesa.org.br

ServiçoPaço das Artes. Avenida da Universidade, 1, Cidade Universitária, telefone 3814-4832. Ter. a sex., das 10h às 19h; sáb. e dom., das 11h às 18h. www.pacodasartes.org.br

ESTADÃO CONTEÚDO - Imagens apro-priadas de livros, revistas e ca-tálogos encontrados em sebos vêm sendo “ressuscitadas” por Nino Cais. Em uma de suas ações artísticas, fotos em preto e branco feitas por fotógrafos famosos ou reproduções gráfi-cas anônimas ganham, cuida-dosamente, elementos como pedras de bijuterias do centro de São Paulo ou a asa de uma xícara branca. “A ideia não é transformar nem negar a imagem da qual me aproprio, é trazê-la de volta com novo ponto de vista, reforçá-la”, diz o criador paulistano, que reali-za a exposição “Um Cais para Nino: A Imagem na Imagem” no Paço das Artes até 7/9.

A mostra, com curadoria de Tadeu Chiarelli, traz cerca de 90 colagens, autorretratos e instalações recentes e, na gran-de maioria, inéditos. O curador tomou tradicionais gêneros da história da arte, como a nature-za-morta e o nu, para estabele-cer a apresentação das obras.

“Trabalho de maneira mui-to ingênua”, diz Nino, contan-do que a divisão das peças por linguagens foi uma ideia nova para ele. “Degusto as imagens e elas começam a me convi-dar a criar”, continua. Em seu processo, o artista não apenas insere elementos do cotidia-no nas imagens apropriadas, como também “depila” fotos - ele retira camadas do papel

Paço das Artes recebe mostra de Nino Cais

deixando simbólicas áreas brancas na composição (ge-ralmente, descascando rostos masculinos ou criando blocos sobre paisagens). Em colagens, joga ainda com significados ao construir situações com frag-mentos das fotos impressas.

A mostra, como diz seu tí-tulo, centra-se na relação dire-ta do criador, de 45 anos, com a imagem - com a fotografia, em muitos casos, que tem seu suporte revelado.

“A máquina fotográfica,

para mim, é a Medusa que torna o momento eterno”, diz o artista, neste caso, sobre a produção de autorretratos. “Fico tentando ser imagem, me considero mais um perso-nagem”, completa Cais sobre a prática de se colocar sempre se camuflando ou, em pose fron-tal, com o rosto coberto por objetos prosaicos.

MLP tem programação especial para crianças

Aproveitando que é mês de férias escolares, o Museu da Língua Portuguesa, locali-zado no prédio da Estação da Luz, oferece uma programa-ção especial para o público in-fantil. A oficina de HQ ensina a montar tirinhas e charges em quadrinhos. Já na oficina

de música tem um bate-papo com educadores sobre mú-

sica e poesia para, depois, as crianças criarem

suas próprias melodias. Na atividade “Bolacha ou Biscoi-to?”, realizada no saguão da estação, educadores do museu exploram palavras típicas de cada região do País - como bo-lacha, palavra usada em São Paulo, e biscoito, dita no Rio de Janeiro.

CAIo PIMEnTA

DIvULgAção

ESPETÁCULOSSão Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

10

VINICIUS BERGER

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS REVISTAS COQUETEL 2014www.coquetel.com.br

ÁRIES: Excelente intuição e êxito nos assuntos religiosos estão previsto para você. Favorável no trato com pessoas de alto nível social e de inteligência.

TOURO: Seus empreendimentos serão prósperos. Terá sucesso na defesa de seus direitos e triunfará em todos e quaisquer assuntos legais.

GÊMEOS: O sucesso que obtiver será repetido nos próximos dias, pois terá a colaboração de amigos e pessoas bem situadas fi nanceiramente.

CÂNCER: Desde as primeiras horas do dia, procure evitar atritos com pessoas de temperamento forte. Mais compreensão e inteligência para se aproveitar dos benefícios deste dia.

LEÃO: Não confi e muito em pessoas estranhas e nas novas amizades que fi zer hoje; Por outro lado, conseguirá realizar boa parte de seus anseios e de desejos.

VIRGEM: Pessoas nascidas conhecidas poderão livrá-lo de embaraços fi nanceiros, principalmente se forem do sexo oposto.

LIBRA: A pessoa amada está merecendo maior atenção da sua parte. Aguarde notícias inesperadas. Aproveite suas horas livres para se dedicar à vida cultural.

ESCORPIÃO: A lua na posição em que está, vai estimulá-lo mais. Dê assim, vazão ao seu otimismo. Tome as iniciativas que julgar indispensáveis.

SAGITÁRIO: Vai se entender perfeitamente com sua família e com seus superiores e colegas de trabalho e lucrará bastante se poupar seu dinheiro.

CAPRICÓRNIO: Procure a felicidade no terreno espiritual e tudo será mais fácil. Os obstáculos tendem a desaparecer diante do período propício que se inicia agora.

AQUÁRIO: Ser otimista é bom mas sem exageros. Portanto, faça tudo dentro de suas reais possibilidades e não se deixe infl uenciar por pessoas muito falantes.

PEIXES: Dia em que deverá prestar mais atenção em tudo que fi zer, pois está predisposto a ter aborrecimentos e prejuízos de monta.

21 MAR.20 ABR.

21 ABR.20 MAI.

21 MAI.20 JUN.

21 JUN.21 JUL.

22 JUL.22 AGO.

23 AGO.22 SET.

23 SET.22 OUT.

23 OUT.21 NOV.

22 NOV.21 DEZ.

22 DEZ.20 JAN.

21 JAN.19 FEV.

20 FEV.20 MAR.

HORÓSCOPO OMAR CARDOSO FILHO | www.omarcardoso.com.br

HELDER LIMABlog:livroseideias.wordpress.com

PLANETA MPB

DERY NASCIMENTOProdutor musicalhttp://planetampb.blogspot.com.br/

Quantos cantores frequentaram cursos de canto em conservatórios renomados aqui no Brasil e mundo afora e foram desmotivados com a famosa frase “Você nunca vai conseguir cantar, desista?”. O mesmo ocorreu com a can-tora e compositora brasiliense Ligiana Costa que, após ser desencorajada por sua professora no conservatório Real de Haia (Holanda), mer-gulhou profundamente nos estudos musicais e concluiu mestrado e doutorado na Itália. De-pois de cantar nas noites de Paris, retorna ao Brasil e, em 2009, lança seu primeiro CD, “De Amor e Mar”.

Seu segundo álbum – intitulado “Floresta” em homenagem à avó Floresta Pires Araújo – é um mergulho na poesia e na experimentação que a jovem artista vem desenvolvendo, já que no primeiro trabalho atuou mais como intér-prete. Uma homenagem ao Maranhão, terra da avó, ouviremos também entre as 11 canções do CD, que foi gravado na Bahia, com arranjos e direção musical de Letieres Leite.

A cantora não teve dúvida e, já na primeira faixa, “Malabares” (Ligiana Costa / Celso Araú-jo / Marcel Martins), diz a que veio: “Canto para quem cultiva carros e fl ores / Canto pros que plantam bananeira no asfalto / Calados no sinal, fechados num silêncio ambulante”. Na segunda canção, “Desperta” (Ligiana Costa / Juliana Kehl), temos um bom samba com uma introdução cheia de efeitos. Destaque para o piano Rhodes e a letra de apelo de reconcilia-ção: “Eu não acredito agora que o sol deu pra ferver / Agora que o mar deu pra subir / Você não vai me procurar / Você não vai se arrepen-

Ligiana, entre trilhas e clareiras

”Floresta” - Segundo álbum de Ligiana Costa é um mergulho na poesia e na experimentação

der / E voltar pro seu lugar”. Das vivências na França, a artista nos apresenta “Rouge” (Ligia-na Costa / Lucas Paes). Com um arranjo moder-no, experimental, tanto no instrumental como no vocal, a cantora assina a bela “Esmeralda”.

Acho que Ligiana deveria mandar um CD autografado para a professora que a desclassi-fi cou, pois além de compor e cantar bem, tam-bém sabe pesquisar, como no caso da quinta canção, que é um canto tradicional de domínio público do Haiti, “La Mizè Pa Dous”. Uma das canções mais belas do CD, “Canção de Sousân-drade” (Celso Araújo / Joaquim de Sousândra-de), tem nas cordas o sentimento que vem da alma da cantora: uma mistura de melancolia com saudade do que não sabemos o que é. A sétima canção é um convite ao salão para dan-çarmos uma autêntica “Salsa Petrarca”, assina-da pela artista.

A oitava canção tem a rubrica de seu pai, Celso Araújo, na versão de “Vem a Primavera” (Pino Daniele). Aqui a cantora empresta a voz à Ligiana intérprete que, com emoção, permite--nos trafegar por ruas poéticas em busca do amor. Deixe as dissonâncias vocais e os ecos sonoros de “Corda e Mearim” (Ligiana Costa / Letieres Leite) lhe conduzirem entre os versos “A fl oresta quando chora / A fl oresta quando deita / A fl oresta quando implora / A fl oresta que incendeia / E que se banha entre dois rios / Que se abraçam em sua barra”.

Finalizando essa viagem poética, ouvire-mos um boi maranhense, “Boi de Catirina” (Ronaldo Mota), e a linda parceria com Chico César em “Pássaro”.

Simplesmente... continue a cantar.

11São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

CLASSIFICADOS Anuncie 2475-7810 / 2475-7847

As últimas décadas fo-ram marcadas por transfor-mações intensas nos modos de produzir, ver e pensar a fotografi a. Enquanto espe-cialistas discutem o futuro dessa linguagem, todos se tornam fotógrafos graças às câmeras de celulares. En-

quanto artistas buscam for-mas para exibir a fotografi a, ela assume sua imaterialida-de e se torna onipresente no ambiente fl uído das redes.

“Nunca houve tanto para ver e para debater e, parado-xalmente, nunca estivemos tão livres de justifi car nos-

sas imagens, de fazê-las do modo que queremos, a hora que queremos, sejamos re-conhecidos como artistas ou não”, explica o fotógrafo Eder Chiodetto, que junta-mente com Livia Aquino, Pio Figueiroa e Ronaldo En-tler, é um dos parceiros do

Sesc na programação espe-cial “E Agora, Fotografi a?”, que levanta questões fun-damentais acerca da prática fotográfi ca na contempora-neidade, por meio de uma vasta programação de cur-sos, workshops e palestras nas unidades do Sesc Con-

solação (inscrições para os cursos de agosto começam em 22/7) e Belenzinho (ins-crições a partir de 5/8).

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Sesc realiza programação especial “E Agora, Fotografi a?”

12 São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

site: www.maesdase.org.brTel.: (11) 3337-3331

Rubes Ribeiro Rodrigo Correia Santos

José Williame LimaNicolas Fuzaro Mori Jair Bispo da Silva Junior

Gildemar Vieira Santana Flamínio Maciel Nunes Erick Murilo Egídio dos Santos

Philipe de Souza Cardoso da Silva

Desaparecido em: 17/07/2013 Desaparecido em: 18/05/2012

Desaparecido em: 08/03/2013

Desaparecido em: 30/11/2012 Desaparecido em: 12/12/2012 Desaparecido em: 15/06/2001



COPA 2014São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

www.metronews.com.br Distribuição Gratuita nas Estações do Metrô

Falar o quê?O estado é de choque. Que bra-sileiro, por mais pessimista que fosse, poderia imaginar que a Seleção Brasileira fosse levar de 7 a 1, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, da Alemanha? E o pior: em casa. O time de Feli-pão foi completamente dominado e no Bar do Alemão, após o sexto gol, os germânicos começaram a gritar ‘‘hexa, hexa, hexa’’. A hu-milhação não poderia ser maior. Agora resta o consolo de disputar o terceiro lugar. Mas depois des-se vexame histórico, falar o quê? Págs. 3,4,5 e 8

Jefferson Bernardes/VIPCoMM


2

Liberdade - Ray Whelan se comprometeu a fi car no Brasil

OS ARTILHEIROS DA COPA

6 5 4GOLS

GOLS GOLS

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James Rodriguez COLÔMBIA

Müller ALEMANHA

Neymar - BRASIL

Messi - ARGENTINAJORG

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ARTI

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FOTO

AREN

A/AE

FÁBI

O M

OTTA

/ AE

28 � Jun, 13h, sábado, Belo Horizonte

28 � Jun, 17h, sábado, Rio de Janeiro

30 � Jun, 13h, segunda, Brasília

30 � Jun, 17h, segunda, Porto Alegre

29 � Jun, 13h, domingo, Fortaleza

29 � Jun, 17h, domingo, Recife

1 � Jul, 13h, terça, São Paulo

1 � Jul, 17h, terça, Salvador

4 � Jul, 13h, sexta, Rio de Janeiro

5 � Jul, 17h, sábado, Salvador

8 � Jul, 17h, terça, Belo Horizonte

9 � Jul, 17h, quarta, São Paulo

4 � Jul, 17h, sexta, Fortaleza

�

5 � Jul, 13h, sábado, Brasília

Brasil

Brasil

Alemanha

Alemanha

Colômbia

Colômbia

França

França

Alemanha

Alemanha

Brasil

Brasil

Holanda

Holanda

Argentina

Costa Rica

Costa Rica

México

Grécia

Argentina

Argentina

Holanda

Bélgica

Bélgica

EUA

Suíça

Argélia

Nigéria

Uruguai

Chile28 jun, Belo Horizonte

4 jul, Fortaleza

4 jul, Rio de Janeiro

Ontem, Belo Horizonte

Hoje, 17h, São Paulo

5 jul, Salvador

5, jul, Brasília

28 jun, Rio de Janeiro

30 jun, Brasília

30 jun, Porto Alegre

29 jun, Fortaleza

29 jun, Recife

1º jul, São Paulo

1º jul, Salvador

1(3x2) pênaltis

2

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1

0

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(5x3) pênaltis

(4x3) pênaltis

Júlio Cesar, Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo, Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho), Oscar e Bernard (Willian), Hulk (Ramires) e Fred (Willian), e técnico Feli-pão. Nós, brasileiros, estamos envergonhados com o pape-lão que vocês fi zeram. Fizeram com que sonhássemos com o hexa e diante de um adversário de melhor qualidade tive-ram a pior atuação da história do Brasil e de um time que joga em casa em uma Copa do Mundo.

De que serviu ganhar do Chile nos pênaltis? Para que ganhar no sufoco da Colômbia? Era melhor ter perdido para qualquer um deles ou ter saído na primeira fase. Vergonha. Vergonha. Vergonha. Como encontrar palavras para descrever o sentimento após essa derrota? Ninguém falará mais do Maracanazo de 1950. Levar uma goleada por 7 a 1, no Mineirão, em uma Copa no Brasil, é algo ina-creditável. Num Mundial marcado pelo equilíbrio e jogos difíceis, os alemães passearam. Parecia que o jogo era em

Berlim e contra uma equipe da Oceania.

Quando tinha nove anos, em 1994, acompanhei mi-nha primeira Copa e me recordo da alegria do chute por cima do gol de Baggio e de sair na rua gritando: tetracampeão. Em 1998 fi -

quei com o grito de penta entalado na garganta. A única vez que chorei pela Seleção foi naquela humilhante derro-ta de 3 a 0 para França.

Ontem, já mais maduro, com 29 anos, não chorei. Não tive motivo. Afi nal, nem jogamos bola. Em seis minutos to-mamos quatro gols. Quem se importa com derrota de 2 a 1 para o Uruguai em 1950, 3 a 2 para Itália em 1982 ou 2 a 0 para Honduras na Copa América de 2001? Oito de julho de 2014 sempre será lembrado pela maior humilhação do futebol brasileiro. Deixamos de ser o país do futebol há 12 anos e, por enquanto, não há perspectivas para ostentar-mos esse título novamente.

Uma derrota de tal magnitude não tem um único res-ponsável. E que ninguém venha com o discursinho que a saída de Neymar prejudicou a Seleção. Não há explicação para o que aconteceu, nem desculpa. Vai demorar para acreditar de novo nessa Seleção. Para nós, a magia da Copa acabou.

Adeus país do futebol

Os alemães se prepararam bem para a Copa, inclusive com centro de treinamento próprio. Têm tudo para

serem tetra

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COPA 2014

NOSSO OLHAR

WELLINGTON ALVESRepórter do Metrô NewsE-mail: [email protected]

Suspeito da máfi a do ingresso é solto ESTADÃO CONTEÚDO - Raymond Whelan, diretor da empresa Match Services, parceira da Fifa, foi solto na madrugada de ontem, mediante paga-mento de fi ança. Segundo o delegado do Rio que lidera a investigação, Fábio Barucke, ele responderá pelas acusa-ções em liberdade. Ele pagou fi ança de R$ 5 mil, deixou uma garantia de que não vai fugir e informou que perma-necerá em um endereço na Barra da Tijuca, no Rio.

A Match, por meio de uma nota, indicou que Whe-lan vai continuar a traba-lhar na operação da Copa do Mundo. “Ray Whelan, assim como os demais fun-cionários da Match, vão continuar a trabalhar em

nossas áreas operacionais de responsabilidade para en-tregar uma Copa do Mundo de 2014 no Brasil com su-cesso”, declarou a empresa. Ainda segundo o comu-nicado, Whelan vai “ajudar a polícia” nas investigações. “Temos total fé de que os fa-tos vão estabelecer que ele não violou qualquer lei”, dis-se. A empresa ainda infor-mou que vai dar “apoio total às investigações.”

Era 4h40 da madrugada quando o suspeito deixou o 18º DP (Praça da Bandeira), na zona norte do Rio. Ele é investigado pela Polícia Civil de ser o principal fornecedor de ingressos para jogos do Mundial a uma quadrilha que já foi presa no Rio.

FERNANDO SOUZA / AGÊNCIA O DIA / AE


3COPA 2014

ESTADÃO CONTEÚDO - E se o Ney-mar não tivesse se machuca-do? E se o Thiago Silva não recebesse o segundo cartão amarelo? E se o Felipão não tivesse feito a escolha por Bernard, abrindo o meio de campo? São respostas que nunca ninguém terá. O que se sabe é que a Seleção Brasilei-ra passou pelo maior vexame da sua história ontem, quan-do levou 7 a 1 da Alemanha, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, e deu adeus ao sonho do hexa em casa. A torcida, chorosa, levantou e aplaudiu de pé o algoz que jamais será esquecido.

No país do futebol, a Ale-manha, que vai à sua oitava fi nal de Copa do Mundo, deu uma aula. Jogou com uma

X1 7BRASIL - Julio César; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernan-dinho (Paulinho) e Oscar; Bernard, Hulk (Ramires) e Fred (Willian). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

ALEMANHA - Neuer; Lahm, Jérôme Bo-ateng, Hummels (Mertesacker) e Höwe-des; Toni Kroos, Schweinsteiger, Khedira (Draxler) e Özil; Thomas Müller e Klose (Schürrle). Técnico: Joachim Löw.

GOLS - Müller, aos 10, Klose, aos 22, Toni Kroos, aos 24 e aos 25, e Khedira, aos 28 minutos do primeiro tempo; Schürrle, aos 23 e aos 33, e Oscar, aos 45 minutos do segundo tempo.CARTÃO AMARELO - Dante (Brasil).ÁRBITRO - Marco Rodríguez (Fifa/México).RENDA - Não disponível.PÚBLICO - 58.141 pessoas.LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Ho-rizonte (MG).

Maior vexame!organização impressionan-te, disciplina tática, troca de passes, marcação sob pres-são e, principalmente, deter-minação. Do outro lado, fal-tou gana à Seleção Brasileira no primeiro tempo, quando ainda era possível evitar, se não a derrota, pelo menos um vexame.

Ao Brasil resta assistir da televisão à fi nal deste do-mingo, no Maracanã. Um dia antes, a Seleção entra em campo no estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasí-lia, em uma despedida me-lancólica da Copa do Mundo, decidindo o terceiro lugar contra quem perder o jogo entre Holanda e Argentina, nesta quarta, em São Paulo.

A decisão no Rio pode re-editar a fi nal de 1974, quan-do a Alemanha venceu a Ho-landa, ou a de 1986, quando perdeu da Argentina, ou a de 1990, quando deu o tro-co nos argentinos. Miroslav Klose ainda terá mais uma partida para ampliar o seu recorde de gols. Nesta terça, ele marcou um, chegou a 16 e é o maior artilheiro da história das Copas, passando Ronaldo, que tem 15. Müller, com cinco nessa Copa, che-gou a dez na carreira. E ele tem apenas 24 anos.

Os erros ainda serão dis-cutidos por muitos anos, mas alguns são claros. A começar pela formação escolhida por Felipão. Com Bernard no

lugar de Neymar, abrindo mão da ideia de escalar três volantes, que parecia a mais provável, o treinador entre-gou o meio de campo para a Alemanha. Fernandinho nervoso e Oscar omisso des-de o início da partida deixa-vam que o melhor meio de campo do mundo sobrasse.

Foram três minutos de domínio do Brasil. Um ata-que frustrado, uma recupe-ração de bola ainda no cam-po de ataque e um chute de Marcelo, à esquerda do gol. Após o primeiro ataque ale-mão, David Luiz deu um lin-do lançamento, de pelo me-nos 60 metros, para Hulk. O

atacante recebeu na ponta esquerda e cruzou, mas Neu-er não chegou.

Só que o lançamento foi o único acertado pela defesa brasileira. O meio de campo inexistia e, por isso, as bo-las iam direto dos zagueiros para os atacantes. Ou me-lhor, para os alemães.

Tristeza -Lamento no

maior vexame nacional

JEFFERSON BERNARDES / VIPCOMM

‘‘Nunca mais vou me esquecer desse momento. É uma tristeza muito grande ver toda essa torcida sofrendo. Não dá para acreditar que é verdade’’

OSCARmeia da Seleção

GASP

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ÓBRE

GA/V

IPCO

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5COPA 2014COPA 2014São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014

4

Premonição - Felipão acena para o time e mostra o número sete ao passar detalhes táticos; parece que o treinador já sabia a tragédia que iria se abater sobre a Seleção Brasileira na semifi nal do Mineirão

Maior vexame brasileiro em histórias de Copa do Mundo foi no Mineirão

ESTADÃO CONTEÚDO - Se até mes-mo o técnico Luiz Felipe Scolari admitiu que a gole-ada sofrida diante da Ale-manha por 7 a 1, ontem, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, na semifi -nal da Copa do Mundo, é o maior vexame da histó-ria da Seleção Brasileira, a derrota não passaria em branco pela imprensa in-ternacional. Os sites dos grandes jornais do mundo destacam o resultado.

O sempre provocativo Olé, da Argentina, fez piada durante o jogo todo, mu-dando a manchete, que ter-minou sendo: “Decime qué se siete”, em uma referência à música-chiclete cantada pela torcida argentina na Copa, que começa com um “Decime qué se siente” e pergunta ao Brasil o sen-timento por ter, no País, o algoz do Mundial de 1990.

Na Alemanha, o Bild, jornal mais popular e de

maior tiragem do país, foi só exaltação ao time na pá-gina inicial de seu site. Com os dizeres “Obrigado, nós amamos vocês”, o periódico destacou uma foto enorme dos jogadores alemães co-memorando um dos gols da partida. Durante o jogo, quando o placar já aponta-va uma goleada, o jornal até já destacava que esperava pela Holanda na fi nal.

Na Espanha, o AS fala em “sete Maracanazos”,

enquanto que o Marca conta a “Desgraça eterna”. Em Barcelona, o Mundo Deportivo registra que “A Alemanha humilha o Bra-sil”, enquanto que o Sport vai mais longe: “A maior humilhação mundial”.

A Gazzetta dello Sport, da Itália, diz que o Brasil sofreu uma humilhação histórica, enquanto que o The New York Times, nos Estados Uni-dos, viu o Brasil atordoado pela Alemanha na semifi nal.

ESTADÃO CONTEÚDO - A maior derrota brasileira em Co-pas do Mundo, para a Ale-manha, por 7 a 1, na semi-fi nal, no Mineirão, foi o maior vexame da Seleção Brasileira na sua história. O Brasil só tinha perdido por 6 a 0 uma vez, do Uruguai, no Campeonato Sul-Ame-ricano, em 18 de setembro de 1920. O futebol ainda es-tava nos seus primórdios e a seleção uruguaia ganha-ria dali a quatro anos seu primeiro título olímpico em Paris, que faria os sul--americanos entrarem para

ESTADÃO CONTEÚDO - A Copa do Mundo tem dado pro-vas de que posse de bola está longe de signifi car vitória. Mais uma mos-tra veio ontem, quando o Brasil levou de 7 a 1 da Alemanha, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Apesar do placar histórico e do inquestionável domí-nio alemão em campo, foi a Seleção Brasileira quem teve mais posse de bola, mais atacou e mais chutou.

Pelas estatísticas ofi -ciais da Fifa, o Brasil teve 52% da posse, con-tra 48% dos alemães. Os números mostram que o time europeu deu 14 chutes a gol, sendo que metade deles se trans-formou em gol. Afi nal, nove foram no alvo. Ju-lio Cesar ainda salvou dois chutes, um deles dando o rebote para Klose fazer o segundo da Alemanha.

O Brasil, que quase não ameaçou no primei-ro tempo, acabou a par-tida com 18 chutes a gol no total, sendo que oito foram na direção corre-ta. Um se transformou em gol de Oscar, nos acréscimos, e sete para-ram em mais uma gran-de atuação de Neuer, um dos melhores goleiros dessa Copa.

O jogo brasileiro se concentrou na defesa na maior derrota da sua história. Luis Gustavo, David Luiz, Marcelo e Dante deram, cada um, mais de 50 passes. Como comparação, Oscar e Bernard que deveriam organizar o jogo, deram 32 passes. Hulk saiu no primeiro tempo com apenas sete.

Brasil teve maior posse de bola

a história como a Celeste Olímpica, também com a medalha de ouro de 1928, nos Jogos de Amsterdã.

A derrota de ontem no Mineirão foi a 5ª maior go-leada da história das Copas. Este resultado fi cou atrás dos 10 a 1 da Hungria sobre El Salvador, em 1982, dos 9 a 0 da Hungria sobre a Co-reia do Sul, em 1954, dos 9 a 0 da Iugoslávia sobre o Zaire, em 1974, das três go-leadas por 8 a 0 em Suécia x Cuba (1938), Uruguai x Bolívia (1950), e Alemanha x Arábia Saudita (2002), e

das quatro goleadas por 7 a 0 de Uruguai x Escócia (1954), Turquia x Coreia do Sul (1954), Polônia x Haiti (1974) e Portugal x Coreia do Norte (2010).

O Brasil também sofreu uma derrota humilhante em 1934, após perder para a Espanha por 3 a 1 e sair da Copa do Mundo da Itá-lia. Em um amistoso, a equipe brasileira visitou Belgrado e perdeu por 8 a 4 para a Iugoslávia.

Em Copas do Mundo, o Brasil chegou a levar cinco gols em uma partida, na es-

treia do Mundial de 1938, contra a Polônia. Mas a equipe de Leônidas da Sil-va virou o duelo para 6 a 5, com três gols do Diamante Negro, apelido para Leôni-das naquela Copa.

Além destes resultados, o Brasil foi goleado pela arquirrival Argentina em 1939, por 5 a 1, pela Copa Rocca, em pleno Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 1940, o Brasil voltou a sofrer goleadas para a Ar-gentina, em um período de 12 dias, também pela Copa Rocca.

ANDRÉ MOURÃO/AGÊNCIA O DIA AE


6

Treino duro - Van Persie sonha com o primeiro título mundial da Holanda como presente para o país

Dupla mortal - Lavezzi e Messi formam uma dupla quase perfeita

ESTADÃO CONTEÚDO - Maior arti-lheiro da história da Holan-da, com 46 gols em 89 jogos, o centroavante Robin van Persie tem nesta quarta-feira a oportunidade de mostrar que sua espetacular atuação na primeira rodada do Mun-dial não foi episódica. Os dois gols que marcou contra a campeã mundial Espanha, na inesperada goleada por 5 a 1, deram a impressão de que ele disputaria a condição de artilheiro e até de melhor jogador da competição.

Não que Van Persie não possa ainda alcançar essas glórias. Mas está há dois jogos e uma prorrogação sem mar-car gols. Tem desperdiçado chances e fi cado em posição de impedimento em demasia. Contra o México, na difícil vi-tória por 2 a 1 pelas oitavas de fi nal, chegou a ser substituído por Klaas Huntelaar, que mu-dou a história do jogo, ao dar

ESTADÃO CONTEÚDO - Messi con-segue se reinventar a cada jogo. Depois de ter sido mortal nos primeiros jo-gos ao anotar quatro gols e dar uma assistência para Di María, realçando sua faceta mais conhecida, o craque correu, marcou, fez faltas e tocou a bola de lado contra a Bélgica. Foi menos indivi-dualista e mais coletivo, mas igualmente inteligente. Qual será o Messi que vai se apre-sentar nesta quarta-feira no jogo mais importante de sua carreira, na semifi nal contra a Holanda? A Argentina vai precisar dos dois, do artilhei-ro e do “operário”.

Messi já deu 17 chutes a gol na Copa. Desse total, nove foram no alvo e con-seguiu quatro gols. Deu sete arrancadas em direção à meta, sua jogada carac-terística. Tem 398 gols em jogos ofi ciais e se tornou o

segundo maior artilheiro da seleção argentina, depois de Batistuta. Nesse contexto, a mudança tática e comporta-mental dos últimos dois jo-gos, notadamente no último, foi tão fl agrante que chamou a atenção dos companheiros. “É um pouco estranho quan-do o Lionel Messi tem pou-cas chances. Mas tanto Leo como Higuaín deram a vida quando não tinham a bola e marcaram muito bem”, afi r-mou Mascherano, que en-xergou nas atuações dos jo-gadores mais ofensivos uma importante contribuição para o sistema defensivo.

O próprio camisa 10 reco-nheceu a mudança de estilo. “Fiz uma partida que não estou acostumado a fazer, de correr. Fomos uma equipe acima de tudo”, afi rmou após a histórica classifi cação para as semifi nais - a Argentina não chegava desde 1990.

Messi se reinventa a cada jogo da Copa

Van Persie, o maior artilheiro da Holandao passe para o primeiro gol e fazer o segundo, de pênalti, já nos acréscimos.

A menos de um mês de completar 31 anos - o aniver-sário será em 6 de agosto -, o artilheiro do Manchester United disputa a terceira Copa do Mundo consecuti-va. Sua estreia na seleção la-ranja ocorreu em 4 de junho de 2005, nos 2 a 0 aplicados na Romênia pelas eliminató-rias da Copa de 2006.

Naquele Mundial, quan-do atuou nos quatro jogos da Holanda, Van Persie fez um gol de falta na vitória contra a Costa do Marfi m (2 a 1). Em 2010, apesar da excelente campanha da seleção, vice--campeã, marcou apenas um gol, contra Camarões. Ele che-gou à competição ainda con-valescente de grave contusão no tornozelo. Isso infl uenciou seu rendimento em uma com-petição de alto nível.

Ele foi o melhor em quatro de cinco

Messi foi o melhor em campo em quatro das cinco partidas da Argentina na Copa. Só não o foi exata-mente quando privilegiou a função tática. O melhor em campo foi o autor do gol, Gonzalo Higuaín.

A evolução de Messi na Copa foi tão importante por-que a Argentina precisa de um equilíbrio entre ataque e defesa, como diz o técnico Ale-jandro Sabella. Com jogado-res eminentemente ofensivos - Messi, Higuáin e Di María (contundido) - Messi precisa, pelo menos, ocupar espaços e não só esperar a bola no pé para fazer o time atacar. “Ele não é útil só para marcar gols, mas também para ter posse de bola, para atrair os zaguei-ros”, disse Sabella.

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Um dos gols mais lindos da Copa 2014Ao estrear na Copa atual, Van Persie fez o gol de empate da Holanda, uma cabeçada precisa, que impressionou pelo salto acrobático e pelo toque com perfeição que encobriu o goleiro Casillas. É até agora um dos mais bo-nitos gols do Mundial. O centroavan-te fez também o quarto gol, em que demonstrou oportunismo ao roubar a bola do goleiro distraído.No jogo seguinte, contra a Austrália, o artilheiro marcou seu terceiro gol, na vitória por 3 a 2. E parou aí. Sus-penso por ter recebido dois cartões em dois jogos, Van Persie não atuou contra o Chile. Voltou ao time nas oitavas, contra o México, onde teve atuação regular e saiu para a entrada de Huntelaar. Nas quartas, jogou o tempo inteiro e a prorrogação.


7COPA 2014

Treino puxado - Robben corre no exercício dos holandeses; ele é das maiores esperanças de gol do time

Argentina tem um estilo mais europeu

ESTADÃO CONTEÚDO - O jogo de hoje na Arena Corinthians, em São Paulo, será um con-fronto de estilos. De um lado, os argentinos, que nes-ta Copa do Mundo têm se destacado por tocarem mui-to a bola à espera de espaços ou de uma arrancada genial de Messi para desmontar a defesa adversária. Do outro, a fortaleza defensiva dos holandeses, que assim que roubam a bola partem para o contra-ataque com craques como Robben, Van Persie e Sneijder, um trio que não costuma perder boas oportu-nidades de gol.

Nos cinco jogos que dis-putou até aqui, em todos a Argentina teve mais posse de bola do que o adversário. Contra o Irã, na primeira fase, por exemplo, o time massacrou os asiáticos e che-gou fi car 70% do tempo de jogo com a bola sob o seu do-mínio territorial.

Já a Holanda teve mais posse de bola em apenas três jogos. Nas partidas contra Espanha e Chile, ainda pela primeira fase, foi o adversá-rio quem controlou o jogo. Mas, no caso holandês, prio-rizar a defesa não signifi cou deixar de ser perigoso no ataque. A Holanda venceu essas duas partidas por 5 a 1 e 2 a 0, respectivamente.

Nessas duas vitórias, a equipe atraiu o adversário para o seu campo de defesa e deu a bote na hora certa. So-bretudo no segundo tempo, com os dois times mais des-gastados fi sicamente, prevale-ceu o estilo de jogo da Holan-da, que conseguiu neutralizar os atacantes espanhóis e chile-nos e mostrou-se mais efetiva na hora de fi nalizar.

O técnico Louis van Gaal deverá repetir a estratégia nesta quarta. Assim como

Não é exagero dizer que hoje a Argentina tem um estilo de jogo mais pareci-do com o europeu enquanto que a Holanda atua como as equipes sul-americanas. Segundo dados da Fifa, a Argentina trocou nos seus cinco primeiros jogos 2.438 passes e a Holanda, 2.031. Os argentinos correm uma média de 109,6 km por jogo enquanto que com os holan-deses esse número é de 114,8 km. A Argentina cometeu 54 faltas e a Holanda, 91.

Ou seja, enquanto o time

HOLANDA - Cillessen, De Vrij, Vlaar (Jan-maat) e Martins Indi; Blind, Wijnaldum, Kuyt, Sneijder e Depay (De Guzmán); Ro-bben e Van Persie,Técnico: Louis Van Gaal

ARGENTINA - Romero; Zabaleta, Demi-chelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia, Enzo Pérez e Messi; Lavezzi (Basanta) e Higuaín, Técnico: Alejandro Sabella

Local - Arena Corinthians, em São PauloData - HojeHorário - 17h (de Brasília)Árbitro - Cuneyt Cakir (Turquia)

Guerra de nervosEspanha e Chile - e ao con-trário de Austrália, México e Costa Rica, os outros ad-versários da equipe nesta Copa do Mundo -, a Argen-tina tem uma postura mais ofensiva. Assim, a Holanda vai esperar o adversário pro-por o jogo para se adaptar às circunstâncias que a par-tida apresentar sem, neces-sariamente, precisar mudar os seus jogadores. É o que o treinador chama de “jogo in-teligente” da sua equipe.

“Não sei qual será a escala-ção escolhida pela Argentina. Há vários pontos de interroga-ção. Eles já usaram alguns es-quemas e isso provoca várias reações na gente. Não posso prever o futuro, temos de aguardar com quem eles vão jogar para defi nirmos o nosso esquema”, despistou Van Gaal nesta terça.

A Argentina, na verda-de, jogou no 5-3-2 apenas os primeiros 45 minutos da partida de estreia contra a Bósnia-Herzegovina. Como a escolha não deu certo, a partir do intervalo daque-la partida no Maracanã os argentinos passaram atuar somente no 4-3-3 e não mu-daram a formação.

Mascherano e Biglia são os responsáveis por distri-buir a bola no meio de cam-po para os homens de frente. Assim que fazem um desar-me, a ordem é procurar Mes-si e Lavezzi. Se os dois esti-veram marcados, o time toca pacientemente até encontrar uma brecha.

A Holanda tem um jogo mais vertical. A bola não fi ca tanto no meio de campo da equipe e Robben, Van Per-sie e Sneijder são acionados muitas vezes com lançamen-tos longos que partem direto da defesa, sem passar pelos volantes ou meias.

de Alejandro Sabella toca mais a bola e faz menos fal-tas, os holandeses correm mais atrás do adversário sem a bola e ainda têm um jogo mais violento. Foi assim du-rante toda a Copa do Mundo e deve se repetir nesta terça.

Atacar mais, no entanto, não é sinônimo de mais gols. Mesmo com uma postura mais defensiva em boa parte dos jogos que fez até agora, a Holanda tem o 2º ataque mais positivo da Copa do Mundo e balançou as redes 12 vezes, contra oito da Argentina.

Leve - Argentinos

apenas tocam bola

MURILLO CONSTANTINO/AGÊNCIA O DIA AE

FERNANDO PEREIRA/PMSP


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Choro - Oscar cai no chão e chora logo após a eliminação do Brasil

Presidente da CBF expulsa o ex-lateral Cafu dos vestiários da Seleção

‘‘Eu só queria dar uma imensa alegria a toda essa torcida brasileira. Infelizmente não foi possível’’

DAVID LUIZzagueiro da Seleção

ESTADÃO CONTEÚDO - Luiz Felipe Scolari ganhou a admiração eterna do torcedor brasilei-ro depois de comandar o Brasil na conquista do pen-tacampeonato, em 2002, e foi com esse currículo que ele foi chamado para tentar o hexa, em casa. Mas, on-tem, o treinador falhou na montagem do time que foi presa fácil para a Alema-nha, perdendo por 7 a 1. Ao fi m da partida no Mineirão, Felipão assumiu a respon-sabilidade pelo desempe-nho decepcionante do time. “Quem é o responsável quando a equipe se apresen-ta? Quem é o responsável pelas escolhas? Sou eu. A culpa foi minha O resultado pode ser dividido por todo o grupo porque os jogadores querem isso. Mas a escolha da parte tática, da forma de jogar foi minha. Então, o res-ponsável sou eu”, garantiu o treinador, que admitiu, du-rante a entrevista coletiva,

ESTADÃO CONTEÚDO - Único joga-dor a disputar três fi nais de Copa do Mundo na história da competição, Cafu foi bar-rado no vestiário da Seleção Brasileira após a derrota por 7 a 1 para a Alemanha. De acordo com ex-lateral-direito, o presidente da CBF (Confe-deração Brasileira de Fute-bol), José Maria Marin, foi quem pediu para que ele

‘A culpa é minha’

DA REDAÇÃO - O recorde agora é dele e de mais ninguém. Depois de se igualar a Ronaldo como o maior artilheiro das Copas do Mundo, Miroslav Klose chegou aos 16 gols ontem ao marcar o segundo gol da Alemanha contra o Brasil, no Mineirão.O camisa 11 alemão havia che-gado aos mesmos 15 gols do Fenômeno no último dia 21, ao evitar a derrota diante de Gana, em Fortaleza, na segunda roda-da do Grupo G – os germânicos perdiam por 2 a 1 quando o arti-lheiro, em seu primeiro toque na bola, empatou a partida aos 25 minutos do segundo tempo, ape-nas dois minutos depois de ter entrado. A facilidade com que a Alemanha fez 7 a 1 sobre o Bra-sil chamou a atenção não só dos torcedores, mas também dos jogadores alemães. Empolgado com a boa geração de sua sele-ção, Klose resumiu o que viu da partida e citou Kroos, o melhor em campo, como exemplo.

Klose bate recorde de Ronaldo Fenômeno

saísse do local, onde estava para dar apoio aos jogadores.

“O presidente José Maria Marin disse que não queria nenhuma pessoa estranha no vestiário. Eu coloquei que não sou uma pessoa estra-nha, só estou aqui para dar um abraço nos meninos e dar um carinho e um con-forto para eles, não quero falar mais nada. Só vim aqui

porque nesse momento os meninos precisam de apoio e foi isso que eu fui fazer no vestiário”, garantiu Cafu, em entrevista à rádio ESPN, após deixar o vestiário.

De acordo com o jogador, que levantou a taça do pen-tacampeonato, Marin foi quem tomou a decisão de tirá-lo de lá. “Fiquei surpre-so quando fui praticamente

expulso do vestiário porque o Marin disse que não que-ria ninguém estranho lá. Eu, humildemente, me retirei do vestiário”, contou.

Com experiência de qua-tro Copas do Mundo, Cafu diz que acreditava saber como lidar com os jogadores após a derrota. Ele disse que pediu autorização ao técnico Felipão e recebeu.

que esta é a pior derrota da história da Seleção.

A crítica sobre o trabalho de Felipão na semifi nal da Copa do Mundo recai pela escolha que o treinador fez para o substituto de Neymar. Depois de testar Paulinho, Fernandinho e Luiz Gus-tavo juntos, ele optou por Bernard, abrindo o meio de campo para a Alemanha.

O treinador acredita, po-rém, que não perdeu os cré-ditos da conquista do pen-ta. “Fiz meu trabalho como sempre faço. Fiz aquilo que achava mais correto e o me-lhor. Esta foi a terceira der-rota de um ano e meio para cá [desde que reassumiu o time]. Foi horrível pelo resul-tado”, admitiu, sem deixar de lembrar que a partida foi completamente atípica.

Felipão pediu desculpas “pelo resultado negativo por-que nós não conseguimos chegar à fi nal como a torcida tanto queria’’, disse.

CLAYTON DE SOUZA /AE

GASP

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MARCELLO CASAL JR /AGÊNCIA BRASIL

São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 2014 | 7130 | Ano 39 Venda Proibida

metrô news 09/07/2014

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