miasmas - antroposofia

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1 AMPLIAÇÃO DA ARTE MÉDICA A Essência do Adoecer, segundo a Antroposofia, e os Miasmas Crônicos de Hahnemann. ABMA – Ano III N 0 3. 1982. Dr. Wesley Aragão de Moraes Médico do Terapeuticum Rilphael. Juiz. de Fora, MG "Pelo fato do homem se expor às influências do mundo exterior conforme suas próprias representações, sujeitas a erros, e de viver segundo seus apetites e paixões não orientados por influências espirituais superiores, surgiu a possibilidade de enfermidades". Rudolf Steiner (A Ciência Oculta) As palavras acima nos dizem urna verdade fundamental: A de que o adoecer humano não é simplesmente um fenômeno biológico, epidemiológico, ou energético, ou devido ao acaso e sem sentido. Mas sim, que o adoecer é, antes de tudo, um fato concernente ao espírito e, portanto, ligado a evento s supra-ssensíveis. Os Miasmas Crônicos Nos nossos dicionários, a palavra Miasma significa "emanação podre", ou "emanação de animais ou plantas em decomposição".

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Visão antroposófica dos Miasmas Hahnemannianos

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1AMPLIAO DA ARTE MDICAA Essncia do Adoecer, segundo a Antroposofa, e os Miasmas Crnicos deHahnemann.ABMA Ano III N

!. 1"#$.Dr. Wesley Arago de MoraesMdico do Terapeuticum Rilphael. Juiz. de Fora, MG%elo !ato do homem se e"por #s i$%u&$cias do mu$do e"teriorco$!ormesuas pr'prias represe$ta()es, su*eitas aerros, ede+i+er segu$do seus apetites e pai")es $o orie$tados pori$%u&$cias espirituais superiores, surgiu a possi,ilidade dee$!ermidades%.&udo'( )teiner *A Cincia +cu'ta,As pa'a-ras acimanos di.emurna-erdade(undamenta'/ Ade0ueoadoecerhumano n1o 2 simp'esmente um (enmeno 3io'4gico, epidemio'4gico, ouenerg2tico, ou de-ido ao acaso e sem sentido. Mas sim, 0ue o adoecer 2, antes detudo, um(ato concernente ao esp5rito e, portanto, 'igado a e-ento s supra6ssens5-eis.Os Miasmas CrnicosNos nossos dicion7rios, a pa'a-ra Miasma signifca %emana81o podre%, ou%emana81o de animais ou p'antas em decomposi81o%.)amue' Hahnemann, o pai da homeopatia, pde sentir a (or8a do 9arma, a 0ua' oo3rigou a cessar suas ati-idades c'5nicas. Hahnemann desco3riu 0ue ha-ia doen8as0ue a sua homeopatia n1o podia curar. Ent1o, ha-ia a'gum erro na homeopatia: EmHahnemann era muito (orte a'go 0ue -em em sentido oposto ; (or8a do 9arma 6$)teiner chamou este a'go de %-ontade de curar%. )1o duas (or8as 0ue, em3ora decerto modo opostas, n1o de-emse antagoni.ar, mas simde-ematuar emharmonia. A -ontade de curar de Hahnemann 'e-ou6o a pensar 0ue, atra-2s da suadesco3erta, a homeopatia, poderia curar toda e 0ua'0uer doen8a do mundo. Mas,n1o< Hahnemann,um tanto decepcionado, fcou pensandopor on.e anos/ + 0ueest7errado:=ina'mente, conc'uiu0uen1oha-iaerronahomeopatia, masa'goestranhe no ser humano. Ha-ia um ma', um dese0ui'53rio, uma di7tese *0ue termoe'e poderia usar:,, t1o pro(unda e comp'e>amente enrai.ada no 5ntimo daconstitui81ohumana, 0uesetoma-adi(5ci' remo-6'o. Eraum%Miasma%, umamarca, ta'-e. a'gum%cont7gio parasit7rio%, essencia'mente 'igado ; condi81ohumana.Mais a'gum tempo de medita81o e o3ser-a81o e Hahnemann conc'uiu 0ue o seu%Miasma% possu5a n1o uma, mas trs (ormas di(erentes< + mais importante destesmiasmas (re0uentemente assumia a sinistra (orma de 'es?es e marcas so3re a pe'e,desde a dia34'ica 'epra at2 a uni-ersa' sarna. A esta (orma e'e chamou de @sora edisse/%Esse inimigo interno eu design76'o6ei pe'o termo gen2rico de @sora, uma doen8ainternaepodee>istir comousemerup81onape'e%. Apa'a-ra@sorasignifca%sarna%, %prurido%, masosentido2dea'gointernoemaispro(undo. Escre-euHahnemann 0ue %mi'hares de mo'2stias incmodas enumeradas em nossas o3rasde pato'ogia so3 nomes distintos, 0ue se originam da psora 'argamente ramifcada%.+ segundo Miasma pareceu a Hahnemann estar re'acionado ; )5f'is. %A s5f'is nuncasee>tinguepor si pr4pria/ adespeitodomodomais higinicode-ida edaconstitui81o mais ro3usta, e'a aumenta de ano para ano e assume sintomas no-ose mais perigosos at2 o fm da -ida%. Entretanto, a %)Aphi''is% de Hahnemann, comtodasassuasmani(esta8?escrnicas, -ai muitoa'2mda0ui'o0uepoder5amoschamar de in(ec81o 'u2tica, propriamente dita.+ terceiro Miasma, 3ati.ado de )Acosis, (oi re'acionado por Hahnemann ; in(ec81o3'enorr7gica, 3em como ;s %e>crescncias em (orma de cou-e6Bor%. Cisse e'e da)Acosis/ %... se dei>ada por si pr4pria, da mesma (orma, o princ5pio -ita' *ao 0ua'chamar5amos de corpo et2rico, n1o consegue e>tingui6'a.% Dam32m, neste caso, as-7rias mani(esta8?es 0ue Hahnemann atri3ui 'i sua )Acosis -1o muito a'2m da0ui'o0ue poder5amos creditar, pura e simp'esmente, ; in(ec81o gonoc4cicaouaocondi'oma, em3ora certamente tenham re'a81o com estas.A Psora, o Pecado Original.A imagem dos Miasmas !oi ao encontro de gra-e pergunta 0ue o Cr. 9ent se (a.ia/%Ce ondepro-2ma doen8a eo so(rimento humano: Eua' arazodisto:% A(orma81o espiritua'ista deste m2dico americano 'e-ou6o a re'acionar os Miasmas,em especia' a @sora, ao %@ecado +rigina'%. Em seu 'i-ro %=i'osofa da Homeopatia%, oCr. 9enttececonsidera8?es0uesesituamnamesmaes(eradepensamentoda(rase de&udo'( )teiner com a 0ua'iniciamos este tra3a'ho.Ci. e'e/ %Ca50ue ta'estado, o estado da mente e do corpo humanos, 2 um estado de suscepti3i'idade ;sen(ermidades, 0ue pro-2m de deseFar o ma', de pensar no 0ue 2 (a'so e de (a.er da-ida uma heran8a cont5nua de coisas (a'sas e, assim, esta (orma de en(ermidade, a@sora, n1o 2 sen1o a mani(esta81o e>terior do 0ue 2 anterior ao homem%, %)e aesp2cie humana hou-esse permanecido em seu estado de ordem per(eita, a @soran1o poderia e>istir%.%. . . -eFamosasp'antas, 0u1oper(eitass1oG por2mohomem, por seusmauspensamentos, por seus (a'sos deseFos, entrou em um estado no 0ua'perdeu sua!'i3erdade *dir5amos o contr7rio,, sua ordem interna, e e>perimentou processos 0ueo reino anima' em seu per5odo, e o reino -egeta', no seu, n1o ti-eram%.+3-iamente, Hahnemann e 9ent n1o entendiam a @sora como a'go 'oca'i.ado nop'anomesmoda)Aphi''iseda)Acosis. A@sora2coisamuitomaispro(undae%anterior aohomem%, isto2, determinadaemtempos 0ueopr4prioindi-5duodoenteaindan1o-i-ia. Nestesentido, dir5amos0ueh7uma@sora'atosensu,re(erente ; nature.a 5ntima do ser humano e ; e-o'u81o da humanidade, no seuaspectoespiritua'. E0uetam32mh7uma@sorastrictusensu, 0uesere(ere;mani(esta81o deste mesmo ma' da humanidade em um determinado indi-5duo. Aprimeirasere(ereao9armaco'eti-odahumanidade, easegunda, aoHarmaindi-idua', pessoa'.Neste momento, ainda tratamos da @sora 'ato senso 6 o erro primordia' do homem.)o3reisto0uechamamosagorade@sora'atosensu, escre-eu9ent/ %Dodasasen(ermidades dohomemse(undamentamnapsoraG por istoe'arepresentao(undamentodaen(ermidadeG todas as demais en(ermidades -ieramdepois. %Apsora constitui a causa (undamenta', e 2 a a(ec81o primiti-a ou prim7ria da esp2ciehumana.%%...uma 0uest1o demasiado amp'a para estuda6'a entre cincias em uma associa81om2dica. Idemasiadoe>tensa, pois remontaat2oMAJ @&IMIDIK+daesp2ciehumana, 2aprimeiraen(ermidade-erdadeiradaesp2ciehumana, 0ue2umaen(ermidade espiritua'. %Dodo mundo 2 ps4rico.%@odemos di.er 0ue o Cr. 9ent se apro>imou incri-e'mente de uma imagem cient5fcaespiritua', ta' como(ariaa'gu2mconhecedordo+cu'tismo, emseupensamentoso3re o Adoecer. Doda-ia, ta' pensamento precisa ser comp'eto, pois ainda satis(a.a conscincia. + 0ue se poderia entender por %ma' primiti-o da esp2cie humana%:@or 0ueacapacidadehumanaparapensar esentir erradamentedeterminaoadoecer, a @sora:@arece6nos0ueopr4prioCr. 9enttocounasrespostas0uandoo3ser-ou0ueasp'antas s1oper(eitamentesaud7-eis, 3emcomoos animais. Comodi. e'e, ohomem %e>perimentou processos% 0ue animais e p'antas n1o e>perimentaram. )1oestes os processos da Conscincia, do Eu, do 'i-re ar35trio, da 'i3erdade de errar 0ueo homem ad0uiriu, ou seFa, o @ecado +rigina'.)teiner escre-eu/ %Demos de procurar as causas da doen8a na capacidade de teresp5rito e de ter a'ma%. @'antas n1o adoecempor0ue n1o tmEsp5rito, nempossuemA'ma. E'as n1oerram, n1os1omorais, nemtampoucoimorais, masamorais. Dam32m os animais n1o adoecem, por0ue s4 -i-em o3edecendo aos seusinstintos, os 0uais partindo da sua A'ma6Lrupo, protege6os e os mant2m inocentes.+ homem F7 (oi t1o saud7-e' como as p'antas e t1o inocente como os animais.Antes, os deuses guia-am o homem, como (a.emos hoFe a uma crian8a. + homemtinha -ontade pr4pria, pois era inocente como umanima'. Ki-ia emper(eitaharmonia com o Cosmos e Famais adoeciaG nem mesmo a morte 'he era conhecida.+s deuses cuida-am muito 3em do homem. =oi 0uando JMci(er disse ao homem/%Ji3erta6te< ) 'i-repu'sou o homem do Iden/ %Eis 0ue Ad1o se tornou como um den4s, conhecendo o 3em e o ma'.%Este (oi o pecado origina'. N1o se trata de uma 'enda, mas de um (ato rea'. Hou-e,de(ato, umtempoem0ueohomemerainconscienteeinocente, guiadoporpoderosas hierar0uias deseres criadores 6 os AnFos, ArcanFos, Dronos, etc. )edependesse de'es, o homem continuaria inocente, no %Fardim das de'5cias%, sem dor,sem doen8as, sem morte, sem cu'pa. Mas JMci(er, o %@ortador da Ju.%, (rustrou op'ano dos deuses 6 deu autoconscincia ao homem. @or outro 'ado, o homem (oi%e>pu'sodopara5so%, perdendoaoportunidadede-i-er eternamente, pois osdeuses %puseram Eueru3ins 3randindo espadas de (ogo, para guardar, do homem,o caminho para a 7r-ore da -ida%. + homem se tomou consciente de si, como s1oosdeuses, masohomemn1osetornouimorta' einadoec5-e' comoosdeuses.Ceuses n1o adoecem, nem conhecem a morte, mas o homem sim. + homem est7entre os animais e os deuses.@or 0ue o homem (a. esco'has erradas, desde os prim4rdios: @or0ue e'e 2 atra5dopara a0ui'o 0ue satis(a. o anima' 0ue e>iste dentro de'e 6 as pai>?es, os apetites, oego5smo, as simpatias e antipatias. Este anima' 2 cu'pado. + homem se -o'ta para aterra, em3rutecendo6se, es0uecido0uee'eeosdeusesumdia(oramOM. Daisesco'has geram um processo 0ue os antigos mestres hindus chamaram de 9A&MA.Os Miasmas so Manifestaes do KarmaNo antigo sPnscrito, a pa'a-ra 9arma signifca-a %a'go re'ati-o ;s a8?es%, pro-inhada rai. %9ri%, ou seFa, Agir. As nossas a8?es, 3oas ou m7s, morais ou imorais, geraminter6re'a8?es em cadeias de causa6conse0uncia, as 0uais nos prendem ao mundo(5sico, afmde0uepossamossuper76'as. Eparacompreender osentidodisto,torna6se necess7rio 0ue se admita 0ue o ser humano 2 uma entidade espiritua' 0ueperegrina de uma -ida para outra, %dei>ando e assumindo di(erentes corpos, comoumator0uetrocadepersonagens%6 nascendo, morrendoerenascendo, assimcomo o so' se p?e, ressurge pe'a manh1Q, no-amente desaparece no hori.onte. . .Como se e>p'ica 0ue a'guns F7 nascem ricos e saud7-eis, en0uanto outros F7 -mao mundo estropiados e in(e'i.es: @or 0ue uns nascem como homens, outros comomu'heres: @or0ueh7os 0ue-i-emat2osoitentaanose os0ue(a'ecemF7 nain(Pncia: Como e>p'icar, sen1o pe'o 9arma 6 conse0uncias de nossa pr4priamaneira de ser em -idas passadas.Dais coisas n1o de-em ser o3Feto de cren8a, nem dogma, e t1o anticient5fco admitiro 9arma e a &eencarna81o, por simp'es dogmatismo, como neg76'as pe'o mesmomodo. A an7'ise dos (atos ao nosso redor nos (ornece e-idncias '4gicas, en0uanton1o pudermos despertar certos sentidos 0ue nos permitiriam -er ou-ir me'hor. Em seu %Curso de Nata'%, para m2dicos e estudantes de medicina, )teiner defne o9armacomo%ae>press1oda0ui'o0ueas-idasterrestresanteriorestrou>eram%.Mas, ad-ertee'e0uetam32msede-eentendero9armacomoa'go0ue-ai ao(uturo. N1o2apenasare'a81odopassadoparaopresente, mastam32mdopresente para o (uturo. + 0ue (a.emos hoFe, agora, reaparecer7 em nosso (uturo 6isto tam32m 2 9arma. + sentido da0ui'o 0ue Hahnemann chamou de Miasma @s4rico est7 no 9arma.E>istem desaFustes crnicos, conBitos, entre os corpos supra6sens5-eis do homem,os 0uais tam32m a(etam o corpo (5sico. H7 desaFustes sutis entre et2rico e astra',criandoumaosci'a81oirregu'ar, ume0ui'53rioinst7-e'. Eesteprocessogeraumma'6estar crnico e toda a possi3i'idade de adoecer, ou seFa, sentir dores, contrairin(ec8?es, desen-o'-ertumora8?es, etc. Estedese0ui'53rio'e-ar7;tendnciadeRree0ui'53rio, atra-2s de rea8?es ou descargas 6 as 0uais n4s chamamos de doen8as.E estas doen8as representam n1o s4 uma tentati-a de ree0ui'53rio, como tam32ma0ui'o 0ue os antigos chamariam de %9riAa%, purifca81o dos erros H7rmicos.As Duas Arque-DoenasCe 0ue maneira acontecem os desaFustes citados: Demos a resposta disto em um'i-ro escrito por )teiner e Ita Segman, %-leme$tos Fu$dame$tais para umaAmplia(odaArtedecurar%, ondesedescre-emosprocessosdeduasAr0ue6Coen8as 6 poder5amos di.er, de dois Miasmas. A primeira (orma de adoecer podesurgir T0uando o espiritua' ou o an5mico penetram demais no organismo, de modo0ueaautocura, oun1oocorre, ouocorreapenas'entamente%. Esteprocesso2necess7rio, em um grau mais 'e-e, para a conscincia humana 6 e 2 Fustamente aconscincia 0ue determina, como di. )teiner, %um caminho no 0ua' se 0uer iniciar oestado pato'4gico%. N1o (osse a conscincia, n1o ha-eria esta (orma deadoecimento, esta @sora. A conscincia, ou seFa, a ati-idade do Eu e da A'ma, 2 a3ase da @sora. + pecado, a a81o, 2 a conscincia humanaG o Harma deri-ado disto 2a @sora. Aconscincia determina ume0ui'53rio inst7-e', e>igindo restaura81oconstante pe'o corpo et2rico, e 2 este e0ui'53rio inst7-e' 0ue permite, ha-endo omais 'igeiro e>cesso, o adoecimento humano.+ processo acima representa um estado de encarna81o e>cessi-a. A cura 2 o3tidapor uma(rou>amentodoan5micooudoespiritua' naorgani.a81o(5sica, isto2,e>carnar um pouco, tomar o corpo (5sico um tanto mais entregue ao corpo et2rico,ser um pouco mais p'anta.Mash7umsegundo%Miasma%, outra(ormadeAdoecer, 0ue2ocontr7riodoanterior. Eu e Corpo Astra' n1o conseguem permear a corpora'idadesatis(atoriamente. +indi-5duo2e>carnadodemais, n1oest73emdentrodesi,encontra6se meio dormindo. + corpo (5sico est7 dominado pe'o corpo et2rico s4 6 oindi-5duo 2 p'anta demais.No Dipo I de Coen8a predominamos processos de desgaste, de esc'erose edes-ita'i.a81o. Identifcarmo6'o ; @sora de Hahnemann. U7 no Dipo II, predominam osprocessosdeinconscincia, deinBama81o, demeta3o'ismo. Nestecaso, temosidentidade com a )Aphi''is. Na )icose, temos uma m4r3ida com3ina81o dos Dipos I eII, a'ternada ou simu'taneamente.Mas, podemosdi.er 0uetodosestesprocessosm4r3idossede-emao(atodohomem ter A'ma Autoconsciente. Der a'ma autoconsciente signifca ter a @sora, 'atosensu.Psora, lato sensu.Esc'eroseNeurastenia 6 @sora, )icose, CancerismoHisteria 6 )5f'is, )icose, Du3ercu'ismoInBama81oPsora, strictu sensu+0ue chamamos, neste tra3a'ho, de @sora, sensu 'ato, re(ere6se ; condi81ohumana no sentido antropogen2tico. A @sora, strictu sensu, re(ere6se ; possi3i'idadedo adoecer humano, no sentido antogen2tico e do Harma indi-idua'.Hahnemann F7 -erifcara umdese0ui'53rio, uma %disritmia% das (or8as -itais,pro(unda e crnica, a 0ua' impedia a cura de seus pacientes. Muitas -e.es, comoVo3ser-ou o 3omm2dico, este ma' se mani(esta-a so3 a (orma de erup8?escutPneas, ou %sarnas%, en0uanto 0ue outras -e.es o ma' era somente interno.@ara entender a @sora precisamos nos reportar a um conceito da pe'e 0ue n1o 2correntenaCermato'ogiaofcia' 6 certamenteoser7da0ui aa'gumasd2cadas.@recisamosentender 0ueape'e2um4rg1oemunct4rio, isto2, um4rg1odee'imina81o de su3stPncias inMteis ou noci-as ao meta3o'ismo. + paciente 0ue so(rede0ua'0uer dermatopatia, comooec.ema, por e>emp'o, temnasuape'eumespe'ho das m7s condi8?es do meta3o'ismo interno.A pe'e pode reBetir os -7rios dese0ui'53rios poss5-eis entre os corpossuprassens5-eis do homem. Congest1o ou (a'ta de (or8as et2ricas se mani(estam an5-e' cutPneo, a'terando a espessura e o meta3o'ismo das camadas da pe'e. Ome>cesso de (or8as astrais a n5-e' cutPneo se mani(esta como uma dermatite. A dor,ou hiperestesia, a n5-e' cutPneo indica uma ati-idade maior do Eu so3re a pe'e.)e a pe'e 2 um 4rg1o de e>cre81o, um emunct4rio, em 0ua'0uer doen8a onde haFae'imina81ocutPneaoprogn4sticopodeserumtantome'hor do0ueoda0ue'adoen8a seme'imina81o cutPnea. Esta e'imina81o atra-2s da pe'e indica umadescarga de tens1ointerna. Indica,tam32m,0ue a organi.a81o (5sica aindaest7conseguindo e'iminar a'go noci-o. Ape'e2percorridaporinMmerascorrentesde(or8aset2ricas, 0ueap?ememcontatocomos4rg1os internos.Esta comunica81o 2a3asede terapias comoaAcupuntura, as compressas e catap'asmas e a massagem. + 0ue Hahnemann chamou de @sora signifca, para n4s, um dese0ui'53rio crnico'oca'i.ado ao n5-e'doMeta3o'ismo, entreas (or8as et2ricas e a su3stancia'idade(5sica. No homem ps4rico de Hahnemann o corpo et2rico 2 impedido de permear asu3stancia'idade (5sica 6 e>iste a5 um ponto (raco. Esta (ra0ue.a do homem in(erioratraias (or8as astrais e a organi.a81o do Eu para este p'ano. Ent1o, Eu e Astra'descem ao n5-e' do meta3o'ismo, de maneira e>cessi-a, anorma'. Isto correspondeao primeiro tipo 37sico de doen8a, ta' como (oi descrito por &udo'( )teiner. )egundoeste, a maneira de se curar este processo, ao 0ua' chamou Hahnemann de @sora, 2promo-er %um a(rou>amento do an5mico ou do espiritua' na organi.a81o (5sica%.Ce onde pro-2meste %ponto (raco% do homemin(erior *(5sico e et2rico,:&esponder5amos0ueresu'tadeumahereditariedadedes(a-or7-e', decondi8?esruins de so3re-i-ncia e, principa'mente, de uma %marca% tra.ida da -i-ncia do.ama /o0a.Estemergu'hodaA'maedoEunometa3o'ismoen(ra0uecidooriginatodosossinais e sintomas caracteri.ados, por Hahnemann como %ps4ricos%. +paciente-5timada@sora2portador deumorganismoin-adidope'as(or8asce(7'icas, cata3o'i.antes, esc'eroti.antes. +s grandes m2dicos homeopatasdescre-eram os seus sintomas, sem conseguir interpret76Ios 6 o 0ue nos 2 permitidope'o estudo dos (atos apresentados pe'a Cincia Espiritua'/ + @s4rico 2des-ita'i.ado, n1o consegue parar de pensar e se mostra terri-e'mente irritadi8o,hipersens5-e'.N1oconsegue por ritmoem suaKida.)ente6se in(e'i.epreso aosso(rimentos deste mundo.+ meta3o'ismo dese0ui'i3rado do ps4rico gera a necessidade de e'imina8?es, parae-itar0ueprocessosn1odigeridosin-adamasuaorgani.a81o, oupermane8amcomo %(ocos estranhos%. Ca5 a pe'e do ps4rico 2 in-adida por cata34'itos. Eu e Astra'aBoram a n5-e' cutPneo, gerando pruridos, dermatites e hipersensi3''idade cutPnea.Estape'eTma's1Wpodeserin-adidaporumaastra'idadee>terior, ectoparasitas*esca3iose, pedicu'ose, etc.,, ou pode %mo(ar% como p4 -e'ho, tornando6se -5timade dermatoftoses. XInteressante 0ue Hahnemann tenha apontado o En>o(re como medicamento 37sicoda @sora. )teiner disse 0ue processos como este s1o curados pe'o a(rou>amento doEuedaA'maso3reaorgani.a81o(5sicaG e2Fustamenteisto0ueo)u'phurdinami.adopode(a.er. +)u'phurem3otaas(or8asdaconscincia, su3stitui as(or8as da dor consciente pe'as (or8as do pra.er inconsciente. + homem, pe'a a81odo )u'phur, retorna um pouco ; sua primiti-a condi81o da JemMria, 0uando toda aatmos(era terrestre era puro su'phur e ainda n1o e>istia a dor. + En>o(re permite0ue as (or8as et2ricas permeiem me'hor a su3stancia'idade (5sica.+0ueHahnemannn1osa3ia20ue, a'2mdo)u'phur, e>istemoutrosprocessosteraputicos para o 0ue e'e chamou de @sora. Doda-ia, tais processos teraputicoss4 seriam dados ; humanidade moderna cento e cin0Yenta anos ap4s Hahnemann.)1o e'es os -7rios medicamentos e'a3orados so3 orienta81o da Cincia Espiritua', aDerapia pe'a Arte, a Massagem &5tmica, etc.=a.endo um diagn4stico c'5nico6espiritua', poder5amos di.er 0ue o homem ps4rico,ta' como diria Hahnemann, so(re de um processo Neurastnico, onde h7 in-as1o dopo'o meta34'ico por (or8as an5mico6espirituais e uma m7 permea81o da organi.a81o(5sica pe'as (or8as et2ricas.Apartirdesteprocesso pato'4gico37sico podem se originarinMmeras(ormas dedoen8a, cuFa -aria81o se de-e ;s -7rias caracter5sticas raciais, sociais, (ami'iares eH7rmicas de cada indi-5duo.@oder5amos ter desde umec.ema at2 uma neurose,passando pe'as -7rias (ormas de doen8as digesti-as, como dispepsias, 'it5ase 3i'iar,gastrites, co'ites, a hipertens1o arteria', depress1o end4gena, ansiedade, arritmiascard5acas, etc. Ca5 podermos di.er 0ue este processo pato'4gico, ao 0ua'Hahnemann chamou de @sora, e )teiner considerou como um dos dois tipos 37sicosde doen8a, 2 uma Ar0ue6doen8a, a m1e de muitos ma'es do homem.Dodos os (atores 0ue contri3uem para uma des-ita'i.a81o e, por outro 'ado, parauma esc'erose do ser humano s1o (atores %psori.antes%. Assim, ternos umapedagogia moderna, ape'ando e>cessi-amente para uma inte'ectua'i.a81o mortaGtemos a a'imenta81o 0ua'itati-amente po3re, ou 0uantitati-amente po3reG ate'e-is1o, 0ue en-enena a a'ma in(anti', etc.+0ueHahnemannchamoude%homemps4rico% 2oindi-5duo, no'inguaFar daAntroposofa, Neurastnico, encarnado demais, demeta3o'ismo en(ra0uecidodominado pe'a organi.a81o do Eu e pe'o Corpo Astra'. + meta3o'ismo en(ra0uecidodeste tipo rea'mente o predisp?e ; certas dermatoses e %sarnas%.+)Aphi''itico2umHist2rico, nosentidoAntropos4fco, -5timadeinBama8?eseprocessos meta34'icos des'ocados, 0ue in-adem a es(era da conscincia,o3nu3i'ando6a. N1o est7 3em encarnado 6 pois sua organi.a81o do Eu e seu corpoastra' n1oconseguempermear acorpora'idadeade0uadamente, por causadahipertrofa do corpo et2rico. Da' %terreno% 2 (a-or7-e' a umsemnMmero deprocessos inBamat4rios e in(ecciosos, inc'usi-e a Jues.+0ue Hahnemannchamou de )ic4tico 2 a pessoa 0ue temo corpo et2ricopermeandoirregu'armenteacorpora'idade, com.onasdecongest1oe.onasdedefcinciadeBu>oset2ricos, eumacom3ina81odosdois processos acima. Imarcante, nestes indi-5duos, um en(ra0uecimento et2rico na parte gnito6urin7riacomdes'ocamentodetais (or8as paraoutros pontos 6 e2esta(ra0ue.a0uepredisp?e o indi-5duo ;s in(ec8?es crnicas ou agudas *gonorr2ias, herpes genita'i,condi'oma cuminata, uretrites inespec5fcas, cistites, etc.,.N1osepodeatri3uir todaumaa'tera81ocrnicadoscorpossuprassens5-eisaa'gumepis4dio3'enorr7gico, ou'u2tico, ouaumahereditariedadea'teradaporestas in(ec8?es 6 n1o 2 o 0ue acontece. )e a'gu2mcontraiu uma %doen8ase>ua'mentetransmiss5-e'%, (oi istoconse0uncia, repetimos,Consequncia, de#uma a'tera81o entre seus corpos suprassens5-eis. I costume di.er6se 0ue o )ic4tico2 suscept5-e' de ter -errugas, tumores e at2 'eucemia. +ra, a gonococcia, por si s4,n1o 2 uma causa de -errugas, tumores ou de 'eucemia. Mas, neste indi-5duo, dito%)ic4tico%, e>iste uma a'tera81o prim7ria, entre seu corpo et2rico e seu corpo astra',0ue permite 0ue e'e seFa !usce"t#$elde contrair 3'enorragias, -iroses cutPneas,disp'asias ce'u'ares e 'eucoses. E'e pode at2 contrair -errugas semso(rer3'enorragia. )ee'eherdoua'godeseus pais, n1o(oi agonorr2ia*n1oe>istegonorr2ia heredit7ria, congnita sim 6 como sa3emos,, mas e'e herdou o mesmodese0ui'53rio suprassens5-e', o 0ua' 2 o -erdadeiro Miasma, de seus a-4s e 3isa-4s.@ortanto, para n4s, a in(ec81o 'u2tica pe'o Dreponema, gonococcia, a -irosecondi'omatose, auretritepor C'amidAa, todase'as, s1oConsequncias, en1ocausas, de Miasmas."!%"&illisOti'i.amosagrafaantigaparadi(erenciaro%miasma%dadoen8acausadape'oespiro0ueta. A )Aphi''is 2 a'go muito mais a3rangente, no sentido dado porHahnemann, do0ueain(ec81o'u2tica. @oder5amosinc'uir dentrodestaAr0ue6Coen8a, a pr4pria Jues, mas tam32m muitas outras a(ec8?es 0ue,micro3io'ogicamente, nadateriama-er come'acomoaM'cerap2ptica, ouaepi'epsiaprim7ria, pore>emp'o. En1o2todou'ceroso0ueapresentaumKC&Ja'terado. )teiner apresentou, no 'i-ro %-leme$tos Fu$dame$tais para uma Amplia(o da Artede 1urar%, escrito em 1"$R, dois tipos 37sicos de doen8as 6 ou duas Ar0ue6doen8as.Omade'as 2ain-as1odohomemin(erior por (or8as an5micas eespirituais 6descre-mo6 'acomoe0ui-a'enteda@soradeHahnemann. +segundotipodedoen8a se caracteri.a pe'o processo contr7rio/ A organi.a81o do Eu e Corpo Astra's1o incapa.es de permear per(eitamente a corpora'idade, ha-endo um descontro'ede(or8as-itais, as0uaisentramemconBitocomas(or8asastrais. Comisto,processos do meta3o'ismo tomam conta da organi.a81o humana 6 com preFu5.o dosentir, do pensar. Encontramo6nos, ent1o, nas -7rias (ormas de doen8asinBamat4rias e hist2ricas.Hahnemannteriasecon(rontadocomestesegundoprocessoemsuaati-idadec'5nica. Comon1otinhaosconhecimentos docamposuprasensoria', os 0uaistemos agoraG e como, em sua 2poca, a in(ec81o 'u2tica era uma chaga marcante dehumanidade 6 chamou6o de )hAphi''is. Hahnemann entendia por )Aphi''is a0ui'o 0uecaracteri.amos como o segundo tipo de doen8a, de )teiner. Na Jues, Hahnemann-ia uma per(eita e>press1o deste processoG e, para e'e, toda doen8a deri-ada destemesmo processo, seria uma (orma crnica ou %miasm7tica% de Jues. @ortanto, na @sora temos um meta3o'ismo (raco 0ue 2 in-adido pe'o sentir e pe'opensar. Na)Aphi''is, pe'ocontr7rio, ometa3o'ismoe>acer3ado20uein-adeosentir eopensar. Eta' acontecimentoe>p'icatodos os sinais esintomas dosAph5''itico, 3em como as -7rias (ormas 0ue ta' Ar0ue6doen8a pode assumir.Na Jues pode6se ter uma ence(a'ite crnica a 0ua' cursa oma'tera8?es docomportamento, de'5rios, agressi-idade, tremores, crises con-u'si-as, amaurose,hipertens1o intracraniana, etc. @ode ha-er uma atrofa do 'o3o (ronta' e umcorrespondente preFu5.o da Conscincia. +s pacientes 0ue apresentam e'imina81ocutPnea 6 como ros2o'as e gomas 6 tendem a um me'hor progn4stico, pois nestes 2menor a incidncia da (orma ner-osa.)teiner indicou uma re'a81o entre o desen-o'-imento da ca3e8a, na in(Pncia, e apredisposi81o ; Jues. @ara a estrutura81o da ca3e8a 2 necess7ria a atua81oharmoniosa de processos 0ue tendem ; Macroce(a'ia e dos processos deMicroce(a'ia. ApreponderPnciae>cessi-adeumacertaMacroce(a'ianain(Pnciadetermina, na-idaadu'ta, umapredisposi81oparaain(ec81o'u2tica. Demosno'u2tico, portanto, a'go 0ue n1o est7 3em estruturado, na ca3e8a. E 2 este ponto(raco da constitui81o do indi-5duo 0ue so(re a in-as1o de processos meta34'icos.Nac'7ssicadescri81odas5ndromesAphi''iticaperce3emososresu'tadosdetodoeste processo/ + sAphi''itico *n1o necessariamente o 'u2tico, 2 um homem cuFo Eun1odominaosimpu'sosdoCorpoastra'62impu'si-o,agressi-o, crue', sensua',passiona', mo-ido por simpatias e antipatias. @ode so(rer de uma defcinciaespiritua' *menta', deuma(orma'igeiraat2aidiotiatota'. )uaconscincia2em3rutecida ou apagada, suFeita ;s -aria8?es do seu meta3o'ismo desarmonioso,As (or8as astrais e et2ricas 0ue de-eriam atuar no p'ano do meta3o'ismo in-adem asua a'ma e 3'o0ueiam seu esp5rito. E'e est7 suFeito a -7rias (ormas de processos1destruti-os e e'iminati-os/ M'ceras, (5stu'as, deseFos de destrui81o e -ingan8a, 4dio,autodestrui81o, pai>?es -io'entas, erotismo, desintegra81odetecidos, etc. Daisprocessoss1ocomodescargasdeestagna8?esinternaspor umadefcinciadocata3o'ismo norma'.K7riasdoen8as, as0uaischamar5amosdehist2ricas, se3aseiamnesteprocesso0ue Hahnemann chamou de %miasma sAphi''5tico%/ Epi'epsias, ence(a'ites, psicoses,en>a0ueca, neurites, otites, tonsi'ites, o(ta'mites, persona'idadeantissocia', etc.%a'2m da pr4pria s5f'is.@ortanto, no homem %inBamado%, ou )Aphi''itico, encontramos as seguintes causasparaseuestado/ Omaorgani.a81odoEuretra5da*estupide., torpe.amenta',a-ers1oacomer carne, deseFosde(ugaesuic5dio, rea8?es'entas, idiotia,G umCorpo Astra' hipersens5-e' e irritado por estar sendo 3'o0ueado pe'o et2rico*tradu.indo6se isto por 4dio, agressi-idade, impu'si-idade, piora com temperaturas0uentes, piora de dia e me'hora dormindo,G temos um corpo et2rico congesto emcertos pontos e, de um modo gera', hiperati-o *inBama8?es, 3'o0ueio do Eu e doAstra', hipertrofa meta34'ica, tendncia ; s5f'is, etc.,.Bri'hantemente, Hahnemann pontou o MercMrio como medicamento 37sico da)Aphi''is. Ci. )teiner 0ue %o MercMrio d7 a (or8a de contro'ar a corpora'idade, seme'efcar5amos e>carnados% e, portanto, -itimados do processo 37sico ao0ua'Hahnemann chamou de )Aphi''is.!%cosisA )Acosis n1o 2 a in(ec81o gonoc4cica, nem a gonococcemia crnica ou as se0ue'asdesta. Mas 2 o su3strato, o dese0ui'53rio 37sico, 0ue permite, a'2m de muitas outrasdoen8as, ocont7gio3'enorr7gico. 6 Hahnemannde-eter -isto, emsua2poca,muitos casos desta )Acosis mani(estados como gonorr2ia. Atri3uindo a esta M'timaacausadetudo, troca6seoe(eitope'acausa. @odemosconsiderar agonorreiaapenas como uma das e>press?es da )Acosis.+s antigos homeopatas atri3u5am as causas da )Acosis a )upress1o da 3'enorragia,hereditariedade, en-enenamentos crnicos *picadas de serpentes, por e>emp'o,, e-acina8?es.+s sinais e sintomas da )Acose s1o/ @er-ers?es do sentimento, per-ers?es se>uais,ego5smo, ma'dade, agressi-idade, crue'dade, de'in0uncia, disp'asias ce'u'ares*tumores, adenomas, epite'iomas, -errugas, condi'omas, p4'ipos, 'eucop'asias,cistos, etc.,, o3sess1o e ideias f>as, (a'has de mem4ria, artrites, gota,g'omeru'one(rites, cardiopatias, pneumopatias, c4'icas, espasmos, anemia,'eucemia, gonorreia e gonococcemia.Eua' o signifcado desta s5ndrome: Eue (atores determinam isto:Notamos, primeiramente, um processo de des'ocamento, com (a'has ouestagna8?es das (or8as do corpo et2rico. Isto 2 3em pronunciado na es(era genito6urin7ria, epermiteas uretrites crnicas, as ane>ites, a3'enorragia, co'pites ecer-icites, cistites, etc. Demosa0ui aAr0ue6Coen8aInBamat4ria, masde(ormacrnica.Demos, tam32m, um processo de m7 permea81o da corpora'idade pe'o et2rico, comconse0uente perda do e0ui'53rio da estrutura81o ce'u'ar e hipertrofa. + (5sico n1oo3edece ao et2rico. Ca5 surgem papi'omas, f3romas, cistos, adenomas,'eucop'asias e -iroses cutPneas, como as -errugas, a condi'omatose, as 3u'hoses,etc. Demos a0ui um processo de des-ita'i.a81o, 'e-ando a (enmenos de esc'erose ede dep4sito o mesmo processo das artrites, da gota, do cPncer. I o segundo tipo deAr0ue6Coen8a, a Esc'erose.11Dais processos a n5-e' (5sico6et2rico tm correspondentes a n5-e' do Eu e Astra'. +Corpo Astra' torna6se irritado, hipersens5-e', por0ue o et2rico dese0ui'i3rado impedea suaatua81oharmoniosaso3reo (5sico.Ca5 surgeumestadoan5mico cheiodeagressi-idade, ego5smo, per-ers?es se>uaisG incapacidade para digerir as -i-nciase pensamentos, surgindo o3sess?es, ideias f>asG c4'icas, espasmos. A conscincia2 in-adida por processos se>uais, meta34'icos 6 da5 surgem (enmenosa'ucinat4rios, sensa81o de a'go -i-o dentro do a3dmen, sensa81o de estarseparado de seu corpo, etc.Demos uma +rgani.a81o do Eu (raca, 0ue n1o contro'a 3em os outros corpos, n1oconsegue digerir 3em os processos e>ternos, surgindo da5 doen8as de dep4sito an5-e' (5sico ou an5mico. A organi.a81o (5sica so(re, -isi-e'mente, as conse0unciasdisto, como processos de esc'erose ou de inBama81o. I uma m4r3ida com3ina81odas duas tendncias 37sicas.)teiner aponta a DhuAa 6 o medicamento 37sico da )Acosis, segundo Hahnemann 6como um processo 0ue com3ate a tendncia de su3stPncias, ou (or8as, estranhassedepositaremnointerior doorganismo. Mas, seaDhuAacom3ate, a@rata,Argentum, regu'ata' processo. E9ent ressa'taaimportPnciadoArgentumnaterapiadoprocesso%)Ac4tico%. DhuAaeArgentum, comosa3emos, (orta'ecemecontro'amo corpo et2rico. A DhuAa disso'-e e>crescncias mesmo emdosepondera'G e'a permite 0ue o (5sico seFa permeado corretamente pe'o et2rico.Euanto;s-acina8?eseen-enenamentoscrnicos, rea'mentepodempro-ocaroacMmu'o de %detritos%, ou %i'hotas de organi.a81o% 6 como diria )teiner. E>istindoumterreno )Ac4tico, isto 2, comas caracter5sticas F7descritas, surgir1o asmani(esta8?es t5picas. I o processo 37sico, entre outras coisas, do CPncer.)a3emos dapo'aridadeentreInBama81oEsc'erose. )1ocoisas opostas. Comopodemestar 'adoa'ado, nisto0ueHahnemannchamoude)Acosis: Note6se,primeiramente, 0ue a inBama81o sic4tica 2 crnica, sem(e3re, de nature.adegenerati-a. N1o2comoumat5picainBama81oaguda, )Aphi''5tica, com(e3re,ca'a(rios, a3undPncia de secre81o e e-o'u81o r7pida. @or e>emp'o, uma mu'her temseu @apanico'aou !, ou seFa, disp'asia. Consideramos isto uma inBama81o ou umadegenera81o esc'er4tica: I a'go entre as duas coisas. I a'go sic4tico. Neste tipo deinBama81o, o organismo est7 tentando e-itar uma esc'erose, mo3i'i.ando os seusparcosrecursosinBamat4rios. E, 0uasesempre, oresu'tadofna' 2mesmoumaesc'erose 6 um tumor, um adenoma, uma degenera81o (5sica. Acontece o mesmonas artrites e na gotaG at2 mesmo em tomo de certos carcinomas encontramos estainBama81o sic4tica. N1o podemos considerar do mesmo modo uma artritereum7ticaeumaartritepiognica, uma2sic4ticaeaoutrasAphi''5tica, uma2crnica e a outra 2 aguda.Na)Acosistemosume0ui'53rioinst7-e' entreInBama81oeEsc'erose, comumatendncia para a M'tima. @rodu.6se um estado Cisp'7sico, ou de InBama81o Crnica.Em ta' estado, encontramos um a(astamento do Eu e uma certa antipatia do Astra'pe'o po'o et2rico6(5sico. Ciante de um paciente 0ue apresenta a'guma coisa da s5ndrome sic4tica pode6sepensartam32mnaterapiacomoKiscuma'3um. NasinBama8?essic4ticas, 0ueest1o indecisas se caem para o 'ado da agudi.a81o e reso'u81o ou se se degeneram'ogo, indicar5amosoKiscum. Io0ueocorrenasinBama8?esdasco'agenoses,artroses, disp'asias uterinas ou prost7ticas, etc. As -iroses cutPneas tam32mmerecem Kiscum. Euem sa3e, os 3'enorr7gicos... Dam32m n1o podemos dei>ar depensarnosanti6sic4ticosdeHahnemann, indicadosap4sd2cadasdee>perinciac'5nica/ DhuAa, Arsenicum, Nitricum acidum, Cantharis, Cana3is, etc.1$Os Outros Miasmas P's-(a&nemannianosHomeopatasposterioresaHahnemann, comooCr. Kannier, tentaramdescre-ermais dois %Miasmas%, o Du3ercu'inismo e o Cancerinismo. Amparados pe'os conhecimentos cient5tico6espirituais, inc'uir5amos o Du3ercu'ismoentre as doen8as Hist2ricas, isto 2, )Aphi''iticas. Euanto ao Cancerinismo, estariapor n4s inc'u5do na es(era da )Acosis, as doen8as disp'7sicas comtendnciaesc'er4tica.1!O Progresso (ist'rico da Possi)ilidade de AdoecerHou-e um tempo em 0ue o corpo et2rico das pessoas era mais so'to, mais 'i-re docorpo (5sico, e>cedendo6'he muito em tamanho. Muito antes da Cu'tura Eg5pcia, seo3ser-7ssemos um homem, -er5amos 0ue o seu corpo et2rico era 3em maior 0ue o(5sico, seguindo o contorno deste por (ora. Mas, esta situa81o (oi6se modifcando,mi'nio por mi'nio. + corpo et2rico (oi mergu'hando para dentro do (5sico, at2 0ueos contornos dos dois 0uase coincidam, como atua'mente 2.Na 2poca em 0ue o corpo et2rico era mais so'to, o homem podia perce3er e sentirc'aramente o mundo suprassens5-e' 6 s4 0ue e'e n1o era t1o inte'igente 0uanto 2hoFe. A inte'igncia era a'go umtanto instinti-a, ne3u'osa, uma %intui81o%e>agerada, n1o e>istia '4gica. A conscincia humana era meio apagada, como umtransemediMnico, por causadestadisposi81odocorpoet2rico. +s homens emu'heres da At'Pntida eram assim. Isto tam32m permitia 0ue as pessoas (ossemmuitomaissaud7-eisdo0ueasdehoFe. )eocorresse0ua'0uer'es1onocorpo(5sico, ou dese0ui'53rio -ita', rapidamente se des(a.ia, de-ido ; grande mo3i'idadedos Bu>os de (or8as et2ricas. Era muito mais (7ci' curar do 0ue hoFe.+s animais ainda tm um corpo et2rico so'to, como o do homem antigo. A ca3e8aet2ricadeumc1o, oudeumca-a'o, pore>emp'o, s1omuitomaioresdo0ueaca3e8a (5sica. I muito mais di(5ci' 0ue um anima' adoe8a 6 especia'mente os animaisse'-agens. A mo3i'idade maior do corpo et2rico permitia, por e>emp'o, 0ue na 5ndia Antiga securassem doen8as pe'a pronMncia de sons 6 chama-am6se %mantras%, ou pa'a-rasespeciais. Dam32meraposs5-e' (a.er adoecer, oumesmomatar, umapessoaatra-2s disto. +s Bu>os do corpo et2rico reagiam rapidamente ; (or8a do som 6 0uetam32m 2 dom5nio et2rico *o ter )onoro,. Atua'mente, n1o se pode mais conseguirtais coisas, pois o corpo et2rico se modifcou.NaAntigaChina, mi'niosantesdeCristo, aAcupunturaesuasirm1s, Mo>ae=itoterapia, eram teraputicas muito mais poderosas do 0ue hoFe. + Acupuntor (a.ia%mi'agres%, 0ue atua'mente n1o pode mais (a.er. +s Bu>os, ou correntes do corpoet2rico erammais 'i-res e mais r7pidosG hoFe s1omais 'entos e presos ao corpo(5sico. Atua'mente, otratamentope'aser-asnaturaisepe'aacupuntura2muitomenos efca. do 0ue na 2poca do Imperador Amare'o. Z propor81o 0ue a conscincia humana c'area-a, o corpo et2rico ia %enco'hendo%para dentro do (5sico, perdendo sua 'i3erdade. Nunca o homem este-e t1o -igi' e'igado ao am3iente (5sico, t1o inte'ectua'i.ado, como est7 hoFe. @or isto, e'e perdeutoda a Buide. primordia' do seu corpo et2rico. Dornou6se, portanto, mais doente, emais di(5ci' de se recuperar de uma doen8a. Nunca (oi t1o di(5ci' e>ercer a medicina,comoemnossa2poca. ComodisseoCr. 9ent, %todomundo2ps4rico%. Esteenco'himento do corpo et2rico (a. parte da0ui'o 0ue determina a @sora, apossi3i'idade maior de adoecer.Aser-asmedicinaiseasterapiasnaturaisn1osetornarammais(racas, masohomem 2 0ue se tomou mais endurecido, menos sens5-e' a e'as. E s1o, Fustamente,1Nas er-as medicinais, ou seus princ5pios dinami.ados, 0ue (a.em um ape'o ;0ue'eestado de saMde primiti-o. Euando, diante de um caso, o m2dico o3ser-a uma certa%resistncia% da organi.a81o do paciente aos medicamentos naturais, os 0uais n1oconseguem a'terar, signifcati-amente, o curso da doen8a, de-e6se 'em3rar deste%miasma%, desta%@sora%, 0ua' seFa6 oendurecimentoeenco'himentodocorpoet2rico. + paciente 2 %duro% demais para ta' medicina.@or outro 'ado, o'hando para o (uturo, o c'5ma> desteendurecimento F7 est7passando. Ap4so%Mist2riodoL4Igota%, a-indadoCristo, Bu5ramcertas(or8asespirituais paraahumanidade, 0ueest1omodifcandoocorpoet2rico. E'esetomar7 mais 'i-re, de uma (orma di(erente de como era na Antiguidade. Estamos%amo'ecendo%, no-amente. Dornar6nos6emos s1os, como o homem da Antiguidade,por2m conscientes. Cada -e. nascer1o mais pessoas sens5-eis e %mo'es%.Chegaremosaumpontoem0ueummedicamentodinami.adoter7ume(eitoespetacu'ar. )er7muitomais(7ci' e>ercer aartedecurar. A%@sora%ser7maisamena.*$oluo do Cor"o AstralA'2m da penetra81o mais intensa do corpo et2rico, para dentro da corpora'idade,a'go para'e'o ocorreu com o Corpo Astra' humano.Hou-e um enco'himento do po'o superior do corpo astra' 6 0ue tem, ainda hoFe, uma(orma o-4ide, en0uanto 0ue o corpo et2rico segueos contornos do (5sico. +enco'himentodopo'osuperiordocorpoAstra' diminuiuapercep81ohumanaaomundo espiritua', deu mais inte'ectua'idade. E, por outro 'ado, a parte in(erior doCorpo Astra' (oi a'argada, compensatoriamente.I Fustamente este enco'himento da parte superior e a'argamento da parte in(eriordo corpo astra' 0ue permite as %doen8as ner-osas%. ConBitos e traumas an5micospenetramnocorpoastra' es1o'e-adosparaapartein(eriordeste, (ormandocomo disse )teiner 6 %pro-5ncias inconscientes ou su3conscientes da a'ma%. EstesdistMr3ios an5micos fcam a'i, onde os psicana'istas chamam de TinconscienteW. Comisto, geram6se desaFustes entre o corpo astra' e o corpo et2rico, com repercuss?esdesagrad7-eis so3re a corpora'idade (5sica.@ortanto, eisoutroe-ento0uepermitea@sora, o%miasma%damodifca81odocorpo astra'.1RKarma e (ereditariedade ou Como se Adquire um MiasmaDodo o ma' e so(rimento 0ue o homem causa, toda inten81o ou ato ego5stas, -o'tama atorment76'o ap4s a morte. + homem morto% e>perimenta, o'ho por o'ho, dentepor dente, na pr4pria %carne%, todo os e(eitos de seus atos. )e e'e u'traFou, sente6seu'traFado. )e e'e (eriu, sente6se (erido. @ode6se pro-ar 0ue ta' coisa 2 rea': N1o 2(7ci' %pro-ar%0ueisto2assim. )4podemosgarantir0uetodosn4ssa3eremos,assim 0ue morrermos. Mas, as pessoas 0ue podem %-er% os e-entos suprassens5-eis6 desde a Antiguidade 6 contam assim. Bem, esta Tregi1o%, me'hor dir5amos, esteestado dQa'ma, chama6se .ama /o0a6 um nome tradiciona', sPnscrito, 0ue signifca%Joca' dos CeseFos%, o %purgat4rio% da nossa tradi81o.A -i-ncia espiritua' do .ama /o0a dei>a certas Tmarcas%, ou impress?es, no 5ntimoda entidade espiritua'. A partir de uma segunda etapa, no .ama /o0a, esta3e'ecem6se as disposi8?es para a (orma (5sica eorgani.a81o do corpo (5sico da no-aencarna81o. Cetermina6se a (ami'ia em 0ue se -ai nascer e, portanto, a 'inhagemheredit7ria na 0ua' se -ai entrar. + no-o corpo astra', 3em como o corpo et2rico,come8amasere'a3orados;medida0ueseapro>imaano-agesta81o. Ent1o,a0ue'as %marcas%, ou impress?es, das e>perincias H7rmicas do .ama /o0afcamgra-adasedeterminamcertasdisposi8?esnosno-oscorposastra' eet2rico, os0uais, por sua-e., imprimir1odeterminadas caracter5sticas nocorpo(5sico. E,assim, 3em dentro da nossa a'ma, tra.emos as marcas da nossa -i-ncia do .ama/oca. Eanossaa'masente6secompe'idaasuperar, adigerir, atranscender,a0ue'as marcas. A maneira da a'ma humana transcender, superar, as suas marcas H7rmicas 2 nascerno-amente e so(rer no-as -i-ncias terrenas a'egrias, triste.as, decep8?es,-it4riasedoen8as. Iestaaprimeiradisposi81oespiritua' para0ueumapessoaadoe8a. Emseu'i-ro%Ma$i!esta()es do.arma%, )teiner descre-ecomoo(atodeumhomem ter sido mentiroso, ou ego5sta, ou ter 'e-ado uma -ida superfcia', 'e-am apartir das -i-ncias do.ama/oca, a0uee'etenhaumcorposuscept5-e' dedoen8as, naencarna81opr4>ima. Omapessoasemdecis1opr4pria, comumEu(raco, tender7 ;s doen8as como a c4'era mor3us, 0ue estimu'am uma rea81o do Eu.Om indi-5duo egocntrico demais tender7 a so(rer doen8as como a ma'7ria, 0uandoo Eu so(re certas 'imita8?es. Omhomempassiona', de (ortes deseFos, ser7suscept5-e' ; di(teria. A doen8a 2, portanto, o impu'so de -encer uma imper(ei81o.+ ser espiritua', impu'sionado pe'a (or8a do Harma, a 0ua' Fa. em seu 5ntimo, comouma necessidade, 2 atra5do para uma (am5'ia, cuFa hereditariedade (5sica eam3iente, 'hepermitamrea'i.ar o0ueprecisa. Copontode-istae>c'usi-odaMedicina, este ser espiritua' nascer7 em uma 'inhagem de hemo(5'icos, caso tenhanecessidade H7rmica de ser hemo(5'ico. +u nascer7 no meio de )Aphi''iticos, casonecessite de passar por gra-es processos inBamat4rios.A hereditariedade -a'e, portanto, muita coisa. E'a 2 um instrumento do 9arma. E'ase3aseian1osomenteemgenesecromossomos, mastam32memprocessoset2ricos. +s antigos chineses chama-am a estes processos et2ricos de %Ching6Eui%,ou %Energia Ancestra'% 6 (or8as estruturadoras et2ricas 0ue correm, como umc4rrego, de gera81o a gera81o. Da' (or8a era o3Feto de -enera81o para e'es, 3emcomo para muitos po-os antigos, pois era o 'iame 0ue unia o indi-5duo aos seusancestrais. +indi-5duon1o-a'iatantopor si mesmo, maspe'aheran8a. Eera3onito e respeit7-e' di.er6se/ %)ou (u'ano, f'ho de sicrano, neto de 3e'trano, etc.% )ea %(or8ado sangue%(osseresguardada,podiam6se o3ter certospoderesm7gicoscom isto.1VEuando )amue' Hahnemann (a'a 0ue a @sora, a )Aphi''is e a )Acosis s1o doen8asheredit7rias, ou ainda, %dese0ui'53rios crnicos da (or8a -ita'%, n4s de-emosentender 0ue nesta%(or8a -ita'% est7 inc'u5da n1os4 a (or8a da hereditariedade,como tam32m a (or8a do 9arma indi-idua'.A constitui81o do indi-5duo 2 mo'dada por duas (or8as et2ricas. Oma destas (or8as 2a0ue'a parte m5nima do corpo et2rico 0ue passa de uma encarna81o para outra,atra-2s de um processo muito comp'e>o. Esta tra. a marca do indi-5duo. A outra(or8a et2rica 2 a0ue'a 0ue e'e rece3e a partir da concep81o, a 0ua' tra. a marca da'inhagem. @oristo20uecadaindi-5duo2Mnico, so3certoaspecto, mas2umacontinua81o de sua 'inhagem, so3 outro aspecto. +s f'hos carregam a'go dos pais,dosa-4s, dos3isa-4s6 acor, osem3'ante, asdisposi8?esm4r3idas, otipodeca3e'o, etc. Mas nenhum f'ho 2 seu pai, ou seu a-.+ homem, a fm de e-o'uir, de-eria sup'antar a (or8a da ancestra'idade, atra-2s da(or8a do seu Eu. Emnossa constitui81o, e emnosso inconsciente, tra.emosimpu'sos 0ue criam uma tendncia ; repeti81o de padr?es de comportamento denossos ancestrais. +s crimes e os pecados 0ue cada homem comete s1o sempre osmesmos, desde Caim e A3e'. As emo8?es 37sicas s1o as mesmas em cada homem 6medo, 4dio, pra.er, pai>1o, etc. 6 gera81o ap4s gera81o. N1o e>iste erro 37sico dohomem, so3re a (ace da terra, 0ue F7 n1o tenha sido cometido. + homem 0ue erracausa intenso so(rimento n1o apenas a si mesmo, mas a toda a humanidade. E'eagerepetiti-amente. Ca3eaoEsp5ritohumanoser reno-ador, caminhar parao(uturo, -encer as (or8as da repeti81o. + indi-5duo de-e 'utar dentro de si mesmo. A(or8a da ancestra'idade de-e ser metamor(oseado em (or8a de cria81o espiritua'.EmcertosMist2riosdaAntiguidade, a(or8aancestra' erarepresentadaporumaserpente. +utras -e.es por um drag1o. + iniciado, o homem de esp5rito -itorioso,de-iapisar so3reaserpente, -encer odrag1o. Nasmito'ogiasoher4i iniciadosempre mata uma serpente, como Apo'o matou a @5ton. Na [ndia, o Kogue de-eriatransmutar a %serpente 9unda'ini%. Nas Catedrais g4ticas, a'guns santos e ap4sto'ospisam ou dominam serpentes. Na B53'ia, todo o errar humano, a @sora primordia',(oi causada pe'a %)erpente do Iden%. Jem3remo6nos, como m2dicos, 0ue o s5m3o'oda arte de curar 2 a serpente. Cominar a serpente 2 curar. + m2dico de-e ser o%)enhor das )erpentes%.Natradi81ohe3raico6crist1, a(or8adaserpente, oudaancestra'idade, tam32mpode ser representada por um @EI\E. + ArcanFo &aphae' ensina ao Fo-em disc5pu'oDo3ias0ueesten1ode-etemeropei>e, masapro-eit76'oparao3em. Comasentranhas, comaessnciadopei>e, &aphae' mostraaDo3ias comocurar asdoen8as e como %a3rir os o'hos% de 0uem 2 cego. A mesma (or8a 0ue cura, i'umina.Inicia81oecurasempreest1o'igadas. Amesma(or8acoma0ua' adoecemos,mergu'hando na @sora, no pecado, pode ser usada para a cura e para a Inicia81o.Cristo -eio para curar e iniciar, por isto um dos s5m3o'os do Cristo sempre (oi umpei>e.+ impu'so de reno-a81o, de metamor(ose da serpente *ou do drag1o,, ou do pei>e,2 a miss1o de Micae' *%Euem 2 como Ceus%,. Micae' 'uta e -ence o drag1o 6 masn1oomata, esimotransmuta. A(or8a'uminosadoEu, unidoaoCristo, 20ue-ence a ancestra'idade, a @sora.=oi o Cr. 9ent 0uem perguntou, em seu 'i-ro/ %Filoso2a 3omeop4tica%G %@or 0uantotempo pode continuar esta situa81o antes 0ue a esp2cie humana e>tinga da terraos resu'tados da supress1o da @sora: @or esta supress1o temos a(ec8?escancerosas, en(ermidades orgPnicas do cora81o e pu'm?es, t5sica e destrui81o gera'docorpo.Euanto tempo pode continuar:% E'e achou 0ue isto aca3aria 0uando ahomeopatia (ossedi(undidape'omundo. AAntroposofa responderiadi(erente/1XEuando o Cristo (or uma (or8a -i-a e atuante dentro de cada homem, cheio de amore de conscincia, a @sora n1o ter7 mais ra.1o de e>istir.%Mas, atodos0uantosorece3eram, deu6'hesopoderdeserem(eitosf'hosdeCeusG aos 0uais creem no seu nomeG +s 0uais n1o nasceram do sangue, nem da-ontade da carne, nem da -ontade do -ar1o, mas de Ceus%. Uo1o 1/1$,1!Eis o medicamento m7>imo da %@sora%. + homem de-e se trans(ormar, -encer aancestra'idade, dei>ar deser f'hodosangueedacarne, tornando6sef'hodoEsp5rito. N1o se pode, portanto, conce3er o %Miasma% como a'go puramente (5sico,ou in(eccioso, ouheredit7rio, masa rai.detodososma'esdohomemde-esercompreendida a partir da es(era espiritua'.Pa"el do M+dico diante do ,Miasma,+m2dicodiantedoma' H7rmicoest7diantedaserpente. +m2dicode-eser%)enhor da )erpente%. Mas, pode o m2dico mudar o 9arma: Caso possa, ter7 (eito3em, ou ma': E, se n1o pode mudar o 9arma, 0ua' o sentido da Medicina:&udo'( )teiner, em1"$N, disse a'gumas -erdades antigas 0ue nos aFudamaresponder ascomp'e>as0uest?esacima. E'edisse/ %A0ue'e0uecompreendeo9arma n1o pode se tornar (ata'ista%.%Oma dire81o 2 a0ue'a do 9arma. E'a d7 seguran8a e frme.a na -idaG d7 uma frmeposi81o. Mas a outra dire81o 2 a0ue'a onde precisa e>istir a Kontade de Curar. Esta-ontade nunca de-e so(rer um en(ra0uecimento. Ce-e, incansa-e'mente, atuar emsentidoteraputico, demodo0uesepossadi.er/ =a.6sedetudo, mesmo0uetenhamos a opini1o 0ue o doente 2 incur7-e'.%%... n1o podemos curar contra o 9arma. Dem 0ue ser o pensamento m2dico o n1opodermos curar contra o 9arma.%)e o m2dico n1o pode curar contra o 9arma, 2 43-io 0ue pode (a.6'o a (a-or do9arma. A serpente n1o pode ser morta, pois 2 imorta'. Mas o m2dico pode usar aserpentecontrasi mesma, e'epodetransmut76'a. +m2dicosetornasenhordaserpente%, isto 2, e'e passa a ser e>ecutor do 9arma. )e o 9arma 2 0ue o indi-5duodoenteseFacuradoaos!!anosdoseuprocessotumora', 0ueseFaom2dicooe>ecutordeste 9arma. Atra-2s do 3om m2dico,o doente encontrao seu pr4prio9arma. )en1o hou-esse a medicina 0uem seria o e>ecutor do 9arma:Mas, eseodoentecaminhaparaamorte, sem0uee>istammaiscaminhosderetorno: Ci.emos 0ue, ainda assim, o m2dico 2 o e>ecutor do 9arma. + 9arma doconso'o, do morrer mais digno, da coragem de -o'tar ao mundo espiritua', dei>andoeste%Ka'edeJ7grimas%. Bastaapenas0ueom2dico, uti'i.andotodososseusrecursos de sua arte, 0ueira cumprir o seu pape' H7rmico.Hahnernann e 9ent tinham grande Kontade de Curar. A0ue'e 0ue n1o 0uiser admitira homeopatia, de-eria admitir e respeitar isto. A Kontade de Curar 2 uma 0ua'idadepara0uea'gu2msetorne%senhor dasserpentes%. Doda-ia, Hahnemanne9entacha-am0ue, atra-2sdadi-u'ga81odasuaHomeopatiapoderiamaca3ar comtodos os ma'es do homem, at2 mesmo com a @sora. E'es 0ueriam, de -e., matar aserpente. A'guns pretendem (a.6Io ainda, uti'i.ando a't5ssimas dinami.a8?es 0ue-1o 3em (undo dentro da constitui81o humana. Mas 2 muito perigoso 0uerer matara serpente, sem 0ue se conhe8a o 0ue 2 a serpente. +utra coisa necess7ria para0uesepossa'idarcome'a, comsa3edoria, 2oConhecimento. Casocontr7rio,pode6se estar tentando (a.er o ma', tomando6o pe'o 3em. + m2dico de-e atuar nosentido do 9arma, e n1o contra e'e.1#A (orma com 0ue se mani(esta o 9arma pode ser a'terada, pode ser adiantada ouatrasada, sua-i.ada ou acentuada. Ce-e6se sa3er at2 onde se pode ir, sem causardanos. Isto 2 o idea'.)uponhamos 0ue uma determinada pessoa ti-esse necessidade H7rmica de contrairo CPncer, passando por um 'ongo processo cancer5geno, o 0ua' cu'minaria com otumor ma'igno, aos NR anos de idade. A maneira correta de se e-itar isto seria urnaper(eitaeduca81oehigiene, aos0uaisdesen-o'-essemumcaminhoart5sticoeespiritua'. + tumor ser7 su3stitu5do por um Caminho de desen-o'-imento espiritua'.Mas, ent1o, intempesti-amente e'a3ora6se umprocesso cient5fco 0ue corta0ua'0uerpossi3i'idadedeseadoecer, sem0uee>istanenhumdesen-o'-imentoespiritua'. + 0ue acontece: A necessidade H7rmica continua, mas a sua (orma demani(esta81o(oi 3'o0ueada... impedida.+ra, iston1o2curar, mas2suprimir. Anecessidade H7rmica insatis(eita retornar7 sempre, mesmo 0ue seFa na -idaseguinte, so3 a (orma mais pr4>ima poss5-e' da 0ue seria antes. =isicamentepodeser recon(ortanteeagrad7-e' e-itar6seumcPncer. Masesterecon(orto e este agrado de-em corresponder na es(era espiritua'. @or 0ue o CPncer2t1o comum, emnossos dias: @or0uea humanidadeatua' temnecessidadeH7rmica de'e. Euemsa3e (e'i.mente, ningu2mconhece, at2 agora, nenhum%processo cient5fco% in(a'5-e' 0uecorta oadoecer humano. Eta'-e. n1o seFanenhum 3em deseF7-e'. A Kontade de Curar de-e ser temperada com 3om senso ecom Conhecimento, sen1o caminha6se para e>tremismos.@oroutro'ado, tam32mn1osepodecaminharparaoe>tremismoopostodesecru.ar os 3ra8os e di.er %dei>a o Harma correr%. + m2dico tam32m 2 o 9arma. At2onde e'e puder (a.er, de-e ser (eito.&epetindo o 0ue )teiner disse/ %=a.6se de tudo, mesmo 0ue tenhamos a opini1o 0ueo doente 2 incur7-e'.% A outra metade 2/ %Dem 0ue ser o pensamento do m2dico on1o podermos curar contra o 9arma%. E, no entender de )teiner, todo m2dico de-eser um Cientista Espiritua', para 0ue conhe8a e tenha presente em seu esp5rito com0uais es(eras est7 se metendo.O Cristo CuradorNos E-ange'hos est1o re'atadas as curas de Cristo6Uesus. )empre 0ue a'i se (a'a emcura, perto est1o as ideias de T(2%, pecado, doen8a e perd1o. + Cristo domina-aestas coisas, a'i7s, domina. @ara 0ue um en(ermo (osse curado, nos E-ange'hos, a(or8a de Cristo de-ia impregn76'o, a a'ma do en(ermo tinha de 3anhar6se na 'u. doCristo 6 a este processo teraputico, purifcador, o grego chamaria de %isteuei$% poder5amos tradu.i6'o por %afnar com%, ou %entrar em sintonia%, ou %-i3rar segundota' (or8a%. Da' termoapareceuno'atim, pe'a(a'tadea'gome'hor, pe'apo3ree>press1o %crer%, isto 2, acreditar, ou %ter (2%, confar. Assim, 0uando Cristo6Uesusdi.ia a um homem curado %a tua (2 te sa'-ou%, estaria di.endo, em rea'idade, %a-i3ra81o da tua a'ma diante da minha (or8a te sa'-ou%, ou a'go assim.@or 0ue os doentes do E-ange'ho, assim como os de hoFe, ha-iam en(ermado: +ra,a en(ermidade 2 conse0uncia dos erros, dos -5cios e pai>?es, os 0uais o homem,porsua'i-reesco'ha, rea'i.a. Adoen8a2uma(ormaH7rmicaderedimirmososnossos pr4prios erros.Eueacontecimentoseriacapa. desu3stituir aen(ermidade, demodo0uesepudessem redimir,purifcar,as cu'pas humanas sem 0ue se precisasse adoecer:=ora a pr4pria doen8a, somente uma coisa poderia (a.er isto/ A -i3ra81o consoantecom o Cristo< Der %pisteue$% para com a (or8a so'ar do Cristo. Oma pe0uenina gamadesta (or8a c4smica descomuna', penetrando no 5ntimo do homem 0ue 'he (osserecepti-o, (ariaumacomp'eta%0ueimadoHarma%, umacirurgiap'7sticainterior.1"Dodaa@sorasedisso'-eria, deumas4-e.. Eua'0uerdesaFusteentreoscorpossuprassens5-eis seria des(eito, no ato< Doda a estrutura comp'e>a do corpo et2rico,com seus 4rg1os, canais e poros, seria modifcada, harmoni.ada, de cima a 3ai>o. +Eu se encheria de Ju.. + Corpo Astra' se tomaria t1o harmonioso 0uanto a MMsicadas Es(eras. At2 mesmo o corpo (5sico so(reria uma trans(orma81o, se tomaria mais3e'o, mais de'icado. +nde, ent1o, estaria a doen8a: Eue teria sido (eito da %@sora%:Deriam desaparecido. E o 9arma, onde estaria: )atis(eito.Imaginemos, agora, 0ue todos os homens e mu'heres 0ue atua'mente -i-emconosco neste mundo so(ressem, ou me'hor, se g'orifcassem com o %pisteue$% da(or8a Cr5stica. Dodas as pessoas, sem e>ce81o, em per(eita sintonia com oCristoet2rico, agora< + 0ue ocorreria: Muitas coisas ocorreriam, mas uma de'as 2 0ue n1oha-eria mais homem ou mu'her doentes so3re a (ace da terra. Neuroses, psicoses,tumores, dores, inBama8?es, dispepsias, a'ergias, 'um3agos, artrites, 'eucemias,tudo, tudo teria desaparecido.Mas, 2 isto 0ue est7 acontecendo: Dodas as pessoas est1o em %pisteue$% com a(or8a Cr5stica: N1o. Dodos est1o em %pisteue$% com o dinheiro, com o poder, com aspai>?es e -5cios, com o con(orto inescrupu'oso, com ]hriman e com JMci(er. Ent1o,en0uanto tudo esti-er assim, ainda e>istir7 a %@sora%, o cPncer, a artritereumat4ide, a es0ui.o(renia, a dor, as '7grimas, o so(rimento. I a maneiraa'ternati-a. AMnica0ue, por hora, temos. @recisamosde'aspararedimirmosonosso 9arma. 5ic tra$sit gloria mu$di.-*.*-/0C1A!1. )DE'NE&, &udo'( 6 + Conhecimento Inici7tico$. )DEINE&, &udo'( 6 Ci2ncia Espiritua' e Medicina, Ko's. I e II!. )DE'NE&, &udo'( e