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MIBEL

REN - Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. 19/09/07 - Madrid - CNE

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MIBEL

José Penedos

19/09/2007 - Madrid - CNE

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Tópicos

•“NTC” – Evolução da capacidade de interligação

• Situação actual do MIBEL

• Evolução futura

• Conclusões

MIBEL


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O MIBEL e o reforço da interligação Portugal - Espanha

(1/3)• Antes da decisão de criação

do MIBEL existiam

3 interligações a 220 kV noDouro Internacional

2 interligações a 400 kVEixo do TejoMinho – Galiza (1 só

circuito)

• As capacidades das redes variavam entre mínimos de 400 MW e máximos de 800 MW

(claramente a melhorar para o MIBEL)

1961

1976

1982

1979

1995 – 1 só circuito

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• GT MIBEL ‘Previsão da procura e planeamento conjunto’

Formado em 2001 – 1º objectivo: cerca de 1600 MW de capacidade comercial de interligação em ambos os sentidos

Projectos decididos neste quadro mais significativos:Em 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007: Reforço de capacidade de todas as linhas de 220kV do eixo do Douro português e internacional (aprox. 600km)

Em 2004: Instalação do 2º circuito da linha Cartelle-A.Lindoso, 400kV Construção da linha Alqueva-Balboa, 400kV

Em 2005/06: Reforço do eixo a 400kV do Tejo em Portugal e Espanha

Em 2008: Construção da subestação do Douro internacional funcionando, numa fase inicial, como posto de corte de 220kV

Em 2009: Entrada em serviço dos 400kV na S/E Douro Intern. e linha de 400kV desde esta subestação até Valdigem.


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• A REN tem dedicado uma parcela significativa do seu investimento ao reforço da capacidade de interligação

• O investimento envolvido ronda os 150 M€ no período 2004-2011

Remodelações12,9%

Desenvolvimento da rede21,2%

Reforço da capacidade de

interligação11,8%

Promoção ambiental

0,2%

Ligação de grandes centrais

7,8% Ligação de PRE15,7%

Sistemas e equipamentos secundários

0,5%Clientes e modif.

p/ terceiros2,5%

Ligação à distribuição vinculada

27,5%

Parcelas mais relevantesParcelas mais relevantes

28 % - Apoio à distribuição28 % - Apoio à distribuição

16 % - Ligação de PRE16 % - Ligação de PRE

8 % - Ligação de grandes 8 % - Ligação de grandes centraiscentrais

12 % - Reforço da capac. de 12 % - Reforço da capac. de interligação (MIBEL)interligação (MIBEL)

34 % - Desenv. interno da 34 % - Desenv. interno da RNT e remodelaçõesRNT e remodelações


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• Entre 2002 e 2006 foi assim possível dar suporte a um significativo aumento das trocas, em especial no sentido de Espanha para Portugal

-3000

0

3000

6000

9000

2002 2003 2004 2005 2006

Importação

Exportação

Saldo

GWh

Evolução da capacidade de interligação até ao presente

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Situação Actual

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Novas metas para a capacidade de interligação (1/2)

• Estudo conjunto REN+REE concluído em 2006 mostra que

É possível passar o objectivo global de capacidade de interligação de 1600 para 3000 MW

Serão necessáriosDuas novas interligações a

400 kV2ª linha Minho – GalizaAlgarve - Andaluzia

Alguns reforços internos das duas redes

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• As duas novas linhas de interligação a 400 kV terão também outros importantes objectivos

Melhorar a capacidade e a garantia de abastecimento a cargas

Aumentar a capacidade de escoamento da geração

Apoiar a alimentação da linha ferroviária AVE (Porto-Vigo)

• As duas Empresas deram já início às análises ambientais e outros estudos tendentes ao respectivo licenciamento

• É possível, se tudo correr bem, pensar em 2010

como meta para este objectivo

Novas metas para a capacidade de interligação (2/2)

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AREA 1

AREA 2

AREA 3

AREA 4

AREA 5

AREA 6

MARROCMARROCOSOS

FRANÇAFRANÇAλ1ºPH=139

λ5ºP-H=88

λmédio=99

PORTUGPORTUGALAL

ESPANHESPANHAA

λ1ºPH=138

λ5ºPH=88

λmédio=104

λ1ºPH=140

λ5ºPH=88

λmédio=101

λ1ºPH=141

λ5ºPH=88

λmédio=100

λ1ºPH=140

λ5ºPH=88

λmédio=99

λ1ºPH=141

λ5ºPH=88

λmédio=99

Análise REN-REEAnálise REN-REECustos Marginais de Produção – Custos Marginais de Produção – Estádio 2008Estádio 2008 (Regime Seco) (Regime Seco) Custo Marginal Médio Anual MIBEL = Índice 100Custo Marginal Médio Anual MIBEL = Índice 100

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AREA 1

AREA 2

AREA 3

AREA 4

AREA 5

AREA 6

AREA 7

AREA 8

MARROCOMARROCOSS

FRANÇAFRANÇA

P61=3 %

P16=24 %

P62=14 %

P26=9 %

P64=46 %

P46=34 %P65=32

%

P56=30 %

Interligação PH 1 PH 2 PH 3 PH 4 PH 5

Lindoso 0,31 0,00 0,00 0,03 0,04Douro 0,44 0,06 0,14 0,16 0,14Tejo 0,82 0,48 0,32 0,39 0,55Guadiana 0,75 0,23 0,27 0,32 0,40

Interligação PH 1 PH 2 PH 3 PH 4 PH 5

Lindoso 0,14 0,33 0,37 0,17 0,08Douro 0,04 0,11 0,21 0,06 0,01Tejo 0,11 0,26 0,49 0,45 0,24Guadiana 0,07 0,21 0,58 0,35 0,18

Probabilidade de haver congestionamentopor posto horário (sentido Portugal - Espanha)

Probabilidade de haver congestionamentopor posto horário (sentido Espanha - Portugal)

Probabilidade de haver congestionamento nas interligações

entre Portugal e Espanha Estádio 2008

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0

10

20

30

40

50

60

70

PT ES PT=ES

€/ MWh PREÇOS MERCADO DIÁRIO - Agosto

Preço Mercado Diário €/MWh

JUL AGO

(Média Aritmética)

Portugal 46.8 43.7Espanha 38.5 35.1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

PT ES PT=ES

€/ MWh PREÇOS MERCADO DIÁRIO - Julho

Mercado Ibérico – Preços Horários e Médias em Julho e Agosto, 2007

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-1500

-1000

-500

0

500

1000

1500

CAPACIDADE E PROGRAMA HORÁRIO NAS INTERLIGAÇÕES - AgostoMWh

Importação

Exportação

-1500

-1000

-500

0

500

1000

1500

CAPACIDADE E PROGRAMA HORÁRIO NAS INTERLIGAÇÕES - J ulhoMWh

Importação

Exportação

Capacidade Média Interligação

JUL Utz.

MW %

Vazio 999 98

Fora Vazio 850 79

Total 919 89

Capacidade Média Interligação

AGO Utz.

MW %

Vazio 1 000 97

Fora Vazio 1 000 95

Total 1 000 96

Mercado Ibérico – Capacidade de Interligação em Julho e Agosto, 2007

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Evolução Futura

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Evolução futura da capacidade de interligação (1/2)

• Evolução prevista de valores mínimos apenas com as decisões para o objectivo de 1600 MW

• Estes níveis, a partir do final de 2008, pressupõem a concretização dos reforços do Douro Internacional e de outros desenvolvimentos internos previstos nas duas redes

Port. > Esp. Esp. > Port. % ponta Verão Inverno Verão Inverno min max

2007 1150 1200 1200 1300 12% 14%

2008 1200 1800* 1440 1700* 12% 18%

2009* 1500 1900 1500 1900 15% 19%

* Já com o posto de corte do Douro internacional a 220 kV

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• Em 2010, com as previsões de pontas de consumo

• Um valor de mínimo de 27% representará um dos mais elevados a nível das redes interligadas europeias

• Mesmo os 15% mínimos correspondentes aos 1600 MW definidos até 2005 constituiriam um valor bem razoável em termos europeus

Portugal

Espanha

França

Cap int 3000 MW ~ 27 % da ponta de Portugal

Cap int 4000 MW ~ 8 % da ponta de Espanha

Evolução futura da capacidade de interligação (2/2)

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• Com base em estudos, decisões de investimento e esforço construtivo da REN e da REE a partir de 2001 conseguiu-se:

Um significativo aumento da capacidade de interligação até ao presente (1000 a 1100 MW mínimos – apenas limitações das redes)

Esse aumento prosseguirá até 2009 (1600 MW - idem) com base em decisões já tomadas até 2006

• Com duas novas interligações a 400 kV e alguns reforços internos nas duas redes será possível atingir cerca de 3000 MW

Conclusões (1/2)

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• 3000 MW de capacidade entre Portugal e Espanha representa, em termos relativos, um dos valores mais elevados a nível europeu (27%)

• Para se atingir este objectivo no prazo o mais curto possível (2010), e para além do empenho das duas Empresas, é também necessário que as duas Administrações Públicas sejam eficazes nos trâmites de análise ambiental e administrativos

• O reforço previsto na interligação Espanha – França para 4 GW será também um elemento da maior importância para os mercados de electricidade

• A separação dos mercados (“market splitting”) em contexto MIBEL

Conclusões (2/2)

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• Pretende traduzir o custo da garantia de abastecimento a todos os consumidores

• Resulta da aplicação de 4.8 €/MWh ao volume total anual de energia consumida pelos consumidores finais qualificados, excluindo autoconsumos da produção, consumos em bombagem, produção em regime especial que não participa no mercado e produção das unidades nucleares

• O montante total será distribuído por todos os produtores que tenham funcionado mais de 50 horas anuais, de acordo com a sua taxa de disponibilidade, com excepção do regime especial que não participa no mercado e das unidades de produção nucleares

Mercado Ibérico – Garantia de Potência em

Espanha

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