microbiologia do solo

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4 SOLO : Perspectiva funcional: 4 Plataforma de sustentação dos ecossistemas. 4 Integra as esferas do planeta (Biosfera). 4 Mediador de processos globais. Alteração em qualquer característica implica em alteração das demais. INTRODUÇÃO

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Page 1: Microbiologia Do Solo

4 SOLO: Perspectiva funcional:4 Plataforma de sustentação dos ecossistemas.4 Integra as esferas do planeta (Biosfera).4 Mediador de processos globais.

Alteração em qualquer característicaimplica em alteração das demais.

INTRODUÇÃO

Page 2: Microbiologia Do Solo

4 Em agricultura e geologia, solo é a camada que recobre as

rochas, sendo constituído de proporções e tipos variáveis de

minerais de húmus.

Material de origem (rochas)

Processos

Tempo(controlado pelo relevo)

Clima e organismos

INTRODUÇÃO

Page 3: Microbiologia Do Solo

INTRODUÇÃO4 Os microrganismos atuam como decompositores para clivar a

matéria orgânica do solo (dejetos animais e biomassamicrobiana) em nutrientes simples que podem ser utilizadospelos vegetais e pelos próprios micróbios.

Page 4: Microbiologia Do Solo

INTRODUÇÃO

4Solo:

4Maior reservatório de microrganismos do planeta.

4Direta ou indiretamente recebe todos os dejetos

dos seres vivos.

4Local de transformação da matéria orgânica em

substâncias nutritivas.

4Com grande abundância e diversidade de

microrganismos.

1 hectare de solo pode conter até 4 toneladas de microrganismos.

Page 5: Microbiologia Do Solo

INTRODUÇÃO

Elementos e seus compostosinorgânicos servem comonutrientes para os vegetais.

Compostos orgânicos nas plantas enos tecidos animais.

Microrganismos do solodegradam compostos orgânicos

Elementos liberados de compostos orgânicos:carbono, nitrogênio, enxofre, fósforo e ferro.

Page 6: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO

4 O solo é dividido em várias

camadas ou horizontes do

solo:

4 Solo superficial.

4 Subsolo.

4 Matriz.

4 Componentes inorgânicos:

rochas, minerais, água e

gases.

4 Componentes orgânicos:

húmus e organismos vivos.

Page 7: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO4 Os solos diferem bastante nas proporções relativas de seus

componentes:

4 Solo superficial: maior número de microrganismos (bem suprido

de oxigênio e nutrientes).

4 Camadas inferiores (subsolo e matriz): contêm menos organismos.

Page 8: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO4 Componentes inorgânicos:

4 Mais abundantes: rochas

pulverizadas e minerais:

4 Elementos mais abundantes:

silicone, alumínio e ferro.

4 Também estão presentes:

cálcio, potássio, magnésio,

sódio, fósforo, nitrogênio e

enxofre.

Page 9: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO4 O solo contém água e os gases dióxido de carbono, oxigênio e nitrogênio:

4 A água está aderida às partículas do solo ou intercaladas entre elas.

4 A quantidade de água : clima, chuva e drenagem.

4 Os gases estão dispersos nas partículas do solo ou dissolvidos na água.

4 Concentração varia com a atividade metabólica dos organismos.

Comparado com o ar atmosférico o solo contém menos oxigênio e

mais dióxido de carbono.

Page 10: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO

4 O húmus é constantemente modificado: decompositores vão

degradando moléculas mais complexas em moléculas mais

simples.

4 Os solos diferem muito na quantidade de húmus:

4 Maioria: 2 a 10%.

4 Turfa: pode ter até 95%.

Camada de húmus

Turfa

Page 11: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO

4 Além de microrganismos o solo também contém: sistemas

radiculares, invertebrados e poucos répteis e mamíferos.

4 Os microrganismos são os mais numerosos tanto em

números totais quantos em diversidade de espécies.

4 A quantidade de microrganismos depende da disponibilidade

de nutrientes do solo.

Page 12: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO

4Biota do solo:

4Partículas sozinhas não fazem um bom solo.

4Em cada kg de solo fértil tem-se em torno de:

4 500 bilhões de bactérias.

4 10 bilhões de actinobactérias.

4 1 bilhão de fungos.

4 0,5 bilhão de invertebrados macroscópicos.

4 1.000 km de hifas e vários de raízes.

4Numerosos vertebrados macroscópicos.

Page 13: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO

Page 14: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO

Page 15: Microbiologia Do Solo

COMPONENTES DO SOLO

4 Rizosfera: Região onde o solo e as raízes das plantas entram em

contato .

Efeito rizosférico

Com vegetação Sem vegetação

Page 16: Microbiologia Do Solo

PRESENÇA DE MICRORGANISMOS NAS VÁRIAS PROFUNDIDADES DO SOLO

Page 17: Microbiologia Do Solo

CLASSIFICAÇÃO ECOLÓGICA DOS MICRORGANISMOS DO SOLO

4Autóctones (indígenas) = população de

microrganismos pouco afetada pela adição de

nutrientes ao solo, vivendo às custas dos resíduos em

estágios avançados de decomposição.

4Zimógenes (fermentativos) = população de

microrganismos estimulada pela adição de resíduos

ao solo, principalmente os resíduos de fácil

decomposição.

Page 18: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Todos os principais grupos de microrganismos estão presentes

no solo, mas as bactérias são as mais numerosas.

Page 19: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Bactérias do solo: autotróficas, heterotróficas, aeróbias,

anaeróbias, mesofílicas e termofílicas.

4 Além de bactérias fixadoras de nitrogênio, nitrificantes e

desnitrificantes também são encontradas bactérias que

degradam celulose, proteína, pectina, ácido butírico e uréia.

Bactérias nitrificantes

Page 20: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO4 Bactérias:

4 Grupo mais numeroso e mais diversificado.

4 3 x 106 a 5 x 108 por g de solo seco.

4 Limitações impostas pelas discrepâncias entre técnicas.

4 Heterotróficos são mais facilmente detectados.

4 Gêneros mais freqüentes:

4 Bacillus, Clostridium, Arthrobacter, Pseudomonas, Nocardia,

Streptomyces, Micromonospora, Rizóbios.

4 Cianobactérias: pioneiras, fixação de N2.

Streptomyces

Page 21: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO

4Mais de 4.000 espécies bacterianas diferentes em 100

g de solo.

4Menos de 1% das espécies microbianas conhecidas

(não cultiváveis – não crescem em meio de cultura, ex.

fungos micorrízicos arbusculares).

Page 22: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Fungos:

4 5 x 103 - 9 x 105 por g de solo seco.

4 Limitados à superfície do solo.

4 Favorecidos em solos ácidos.

4 Ativos decompositores de tecidos vegetais.

4 Melhoram a estrutura física do solo.

4 Gêneros mais freqüentes:

4 Penicillium, Mucor, Rhizopus, Fusarium, Aspergillus,

Trichoderma.

Page 23: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Os fungos do solo são na sua maioria filamentosos.

4 Tanto micélio quanto esporos estão presente principalmente na

camada superior aeróbica.

4 Funções dos fungos: decomposição de vegetais (celulose e

lignina) e dar ao solo através dos micélios uma textura friável

(Que se fragmenta facilmente).

MicorrizaLeveduras são abundantes em solos onde se cultivam uvas e outras frutas.

Page 24: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Pequenas quantidades de cianobactérias, algas, protistas e vírus

são encontrados na maioria dos solos.

4 As algas são encontradas na superfície, onde podem realizar

fotossíntese.

4 No deserto e em outros solos improdutivos, as algas contribuem

para o acúmulo de matéria orgânica.

4 Os protista (amebas e protozoários flagelados) se alimentam de

bactérias.

Page 25: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO4Algas:

4 103 - 5 x 105 por g de solo seco.

4Abundantes na superfície.

4Acumulação de matéria orgânica: solos nus,

erodidos.

4Protozoários e vírus:

4Equilíbrio das populações.

4Predadores de bactérias.

4Parasitas de bactérias, fungos, plantas, ...

Page 26: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Os vírus do solo infectam principalmente bactérias, mas alguns

infectam os fungos e uns poucos infectam os vegetais.

4 São comuns vírus que atacam insetos.

4 Os vírus animais não são indígenas do solo, mas podem ser

adicionados ao solo (adubação).

4 Sobrevivência de vírus no solo:

4 Depende das condições ambientais e tipo de vírus.

4 Pode durar de horas a anos.

Vírus que atacam insetos

Baculovírusiridovírus

Page 27: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS DO SOLO

4 É possível usar certos vírus para biocontrolar pragas de insetos

no solo.

4 Quando todo as pragas de insetos tiverem sido controladas, os

vírus tendem a desaparecer (aprovação governamental).

Lagarta da soja Vírus da poliedrose nuclear

Page 28: Microbiologia Do Solo

FATORES QUE AFETAM OS MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Interação com o ambiente.

4 Influencia o crescimento:

4Fatores abióticos.

4Outros microrganismos.

4Os microrganismos afetam as características físicas

do solo e dos outros organismos presentes no solo.

Page 29: Microbiologia Do Solo

FATORES QUE AFETAM OS MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Fatores abióticos:4 Umidade.4 Concentração de oxigênio.4 pH.4 Temperatura.

Os conteúdos de umidade e de oxigênio do solo estão intimamente relacionados.

4 Os espaços entre as partículas do solo contêm tanto água quanto

oxigênio, os aeróbios crescem nestes espaços.

Solos encharcados só cresce anaeróbios.

Page 30: Microbiologia Do Solo

FATORES QUE AFETAM OS MICRORGANISMOS DO SOLO

4 O pH determina os microrganismos presentes (varia de 2 a 9).

4 Maioria da bactérias do solo: pH entre 6 e 8.

4 Alguns fungos filamentosos: qualquer nível de pH do solo.

4 Crescem em solos acidificados: competição por nutrientes

com as bactérias.

Calagem: neutraliza os solos ácidos e aumenta a população bacteriana.

Page 31: Microbiologia Do Solo

FATORES QUE AFETAM OS MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Fertilizante a base de sais de

amônia:

4 Fonte de nitrogênio para os

vegetais.

4 Quando metabolizado por

determinadas bactérias,

estas liberam ácido nítrico,

diminuindo o pH do solo

(aumento da população de

fungos filamentosos).

Page 32: Microbiologia Do Solo

FATORES QUE AFETAM OS MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Solos mornos e quentes: mesofílicos e termofílicos.

4 Solos frios: mesofílicos termotolerantes ao frio.

4 Fungos filamentosos: mesofílicos (temperatura moderada).

4 Temperatura:

4 Varia de acordo com a estação do

ano.

4 Temperaturas abaixo do ponto de

congelamento.

4 Até 60ºC em superfícies expostas

a intensa luz solar no verão.

4 Temperatura:

4 Varia de acordo com a estação do

ano.

4 Temperaturas abaixo do ponto de

congelamento.

4 Até 60ºC em superfícies expostas

a intensa luz solar no verão.

Page 33: Microbiologia Do Solo

FATORES QUE AFETAM OS MICRORGANISMOS DO SOLO

4 Microambientes: ocorrem devido a imensas variações nas

características físicas do solo e na quantidade e tipos de

organismos que ele contêm, mesmo em amostras de solo

coletadas a poucos centímetros de distância uma das outras.

As interações entre osorganismos e entre estes eseus ambientes podem serbastante diferentes, nãoimportando quão perto elesestejam uns dos outros.

Page 34: Microbiologia Do Solo

IMPORTÂNCIA DOS DECOMPOSITORES NO SOLO

4 Importância para o ciclo do

carbono: capacidade de

decompor a matéria orgânica.

4 Importância para o ciclo do

carbono: capacidade de

decompor a matéria orgânica.

4 Decomposição de substâncias orgânicas (processo gradativo

envolvendo muitos tipos de microrganismos):

4 Celulose, lignina e pectina (parede celular dos vegetais).

4 Glicogênio (animais).

4 Proteínas e gorduras (animais e vegetais).

Page 35: Microbiologia Do Solo

IMPORTÂNCIA DOS DECOMPOSITORES NO SOLO

4 Degradação da matéria:

4 Celulose: bactérias, especialmente as do gênero

Cytophaga, e vários fungos.

4 Ligninas e pectinas: parcialmente digeridas por fungos,

sendo os produto da ação dos fungos posteriormente

digeridos por bactérias.

4 Protozoários e nematódeos também podem participar

da degradação de ligninas e pectinas.

4 Proteínas: fungos, actinomicetos e clostrídios.

Page 36: Microbiologia Do Solo

IMPORTÂNCIA DOS DECOMPOSITORES NO SOLO

4 Condições de anaerobiose (solos alagados em brejos e

pântanos): metano é principal produto que contém carbono.

4 Produzido por bactérias anaeróbias estritas:

Methanococcus, Methanobacterium e Methanosarcina.

4 Estas bactérias também podem obter carbono da oxidação

do hidrogênio gasoso.

4 H2Hidrogênio

gasoso

CO2Dióxido

de carbono

CH4Metano

2 H2OÁgua+ +

Page 37: Microbiologia Do Solo

IMPORTÂNCIA DOS DECOMPOSITORES NO SOLO

4 De qualquer maneira as substâncias orgânicas são

metabolizadas a dióxido de carbono, água e outras moléculas

pequenas.

4 Para cada composto orgânico natural existe um ou mais

organismos que podem decompô-lo (reciclagem continua

do carbono).

Substâncias sintéticas:produzidas pelohomem e resistentes aação microbiana.

Page 38: Microbiologia Do Solo

IMPORTÂNCIA DOS DECOMPOSITORES NO SOLO

4 Nitrogênio: entra no solo

através da decomposição de

proteínas de organismos

mortos e da ação de

organismos fixadores de

nitrogênio.

4 Fixação do nitrogênio:

4 Microrganismos de vida

livre.

4 Microrganismos

simbiontes.

Page 39: Microbiologia Do Solo

PATÓGENOS DO SOLO

4 São principalmente patógenos de vegetais.

4 Alguns podem afetar o homem e outros animais.

4 Clostridium: principal gênero de patógeno do homem

encontrado no solo.

Clostridium tetani: causao tétano e pode serintroduzido facilmenteem um ferimento.

Page 40: Microbiologia Do Solo

PATÓGENOS DO SOLO

Clostridium botulinum: causa obotulismo. Esporos econtrados emvegetais parcilamente processados.Produz toxina mortal.

Page 41: Microbiologia Do Solo

PATÓGENOS DO SOLO

Clostridium perfringens: causa a gangrenagasosa em ferimentos mal limpos.

Page 42: Microbiologia Do Solo

PATÓGENOS DO SOLO

As temperaturas do solo geralmente são muito baixas para manter as formasvegetativas dos patógenos do solo, portanto, a maioria dos organismos queinfectam os animais de sangue quente existem na forma de esporos.

Bacillus anthracis: esporos causam antraz em ruminantes.

Page 43: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS E OS CICLOS DA MATÉRIA

4Terra: quantidade praticamente constante de matéria.

4Mudanças no estado químico produzindo uma grande

diversidade de compostos:

4Ciclo carbono.

4Ciclo nitrogênio.

4Ciclo do enxofre.

4Ciclo do ferro.

Page 44: Microbiologia Do Solo

O CARBONO NOS ECOSSISTEMAS

4 O Carbono compõe 18% da massa na terra: aminoácidos,

proteínas, ácidos nucléicos (DNA), lipídios, carboidratos.

4 0.03% da atmosfera é Carbono.

4 Principais gases que envolvem a terra: CO2 e CH4.

4 Carbono como medida de produtividade.

Page 45: Microbiologia Do Solo

CICLO DO CARBONO

Page 46: Microbiologia Do Solo

CICLO DO CARBONO

Page 47: Microbiologia Do Solo

FIXAÇÃO/LIBERAÇÃO DE CARBONO

4CO2 fixado via fotossíntese (autotroficamente em

compostos biológicos) com liberação de O2.

4Calcula-se que cada molécula de CO2 da atmosfera é

fixada via fotossíntese a cada 300 anos.

Page 48: Microbiologia Do Solo

FIXAÇÃO/LIBERAÇÃO DE CARBONO4 Os oceanos e a fotossíntese terrestre absorvem cerca de

200 bilhões de toneladas de CO2 da atmosfera a cada ano

(93% nos oceanos) - principalmente algas e

cianobactérias.

4 Cerca de 40 quatrilhões de toneladas de CO2 estão

dissolvidos nos oceanos e formam grandes depósitos de

CaCO3 e MgCO3.

4 100 mil toneladas/ano de C são fixadas em fósseis

fazendo parte do estimado volume de 4 quatrilhões de

toneladas de carvão, óleo, gás natural.

Page 49: Microbiologia Do Solo

PRINCIPAIS RESERVATÓRIOS DE CARBONO DA TERRA

Page 50: Microbiologia Do Solo

CO2 NA ATMOSFERA/ANO (BILHÕES DE TONELADAS)

200

10

210,1

Respiracao

Fosseis

Microbios

Vulcoes

CaCO3

Respiração

Fósseis

Micróbios

Vulcões

CaCO3

Page 51: Microbiologia Do Solo

ESTIMATIVAS DE QUANTIDADES APROXIMADAS CONTIDAS EM CADA AMBIENTE E OS FLUXOS ANUAIS (GtC/ ANO) ENTRE OS MESMOS

Page 52: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO CARBONO

4 O mecanismo mais rápido de transferência global do carbono

ocorre pelo CO2.

• Fixação do CO2• CO2 + 4H (CH2O) + H2O

– Plantas– bactérias verdes e púrpuras fotossintetizantes– algas– cianobactérias– bactérias quimiolitróficas– algumas bactérias heterotróficas:

» CH3COCOOH + CO2 HOOCCH2COCOOHácido pirúvico ácido oxaloacético

• Fixação do CO2• CO2 + 4H (CH2O) + H2O

– Plantas– bactérias verdes e púrpuras fotossintetizantes– algas– cianobactérias– bactérias quimiolitróficas– algumas bactérias heterotróficas:

» CH3COCOOH + CO2 HOOCCH2COCOOHácido pirúvico ácido oxaloacético

Page 53: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO CARBONO

4Degradação de substâncias orgânicas complexas:

4Celulose (40-50% dos tecidos vegetais).

4Hemiceluloses (10-30% dos tecidos vegetais).

4Lignina (20-30%).

Celulose celobiose (n moléculas)celulases

Celobiose 2 glicoseβ-glicosidase

Glicose (C6H12O6) + 6O2 6CO2 + 6H2O

Celulose celobiose (n moléculas)celulases

Celobiose 2 glicoseβ-glicosidase

Glicose (C6H12O6) + 6O2 6CO2 + 6H2O

Page 54: Microbiologia Do Solo
Page 55: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO CARBONO

Page 56: Microbiologia Do Solo

O CARBONO E O AQUECIMENTO GLOBAL

4 CO2 aumentou em 30% desde a revolução industrial.

4 A maioria desse aumento é devido a queima de combustíveis fósseis e

mudanças no uso da terra (desmatamento, queimadas etc.).

Mudança no uso da terra.

Queima de combustíveis fósseis.

Emis

sões

anu

ais

para

atm

osfe

ra (P

gC)

1 PgC = 1015g = 10 bilhões de toneladas

Page 57: Microbiologia Do Solo

O CARBONO E O AQUECIMENTO GLOBAL

Page 58: Microbiologia Do Solo

O CARBONO E O AQUECIMENTO GLOBAL

Page 59: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS E O AQUECIMENTO

4 Aumento da temperatura: decomposição mais rápida (> emissão

de CO2 que incorporação via fotossíntese).

4 O degelo das capas polares

pode estar trazendo de volta à

vida formas virulentas de

microrganismos que estavam

dormentes no gelo.

4 O degelo das capas polares

pode estar trazendo de volta à

vida formas virulentas de

microrganismos que estavam

dormentes no gelo.

Page 60: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS E O AQUECIMENTO

4 O aumento da agropecuária - CH4

(Archaea, protozoários, leveduras,

etc.) que vivem no estômago de

ruminantes como ovelhas, gado,

búfalos, camelos, etc.

4 CH4 absorve 20% a mais de

calor que CO2.

4 Aumentos das temperaturas aumentam as áreas biogeográficas de

certos microrganismos relacionados a doenças: malária, dengue, febre

amarela, viroses etc.

Page 61: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS E O AQUECIMENTO

4 Alteração temperatura da

água dos oceanos: altera a

dinâmica das populações

inclusive as microbianas.

4 Áreas de tundra e do ártico estão

com temperatura mais elevadas,

aumentando a produção de CH4

(Archaea metanogênicas). Mais

nocivo que o CO2 como gás de

efeito estufa.

Page 62: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS E O AQUECIMENTO

4 Microrganismos podem ter várias respostas positivas e

negativas à mudança climática global.

4 Aumentos das temperaturas fazem com que os microrganismos

decomponham os resíduos orgânicos mais rapidamente (>

emissão de CO2 que incorporação via plantas fotossintéticas).

Page 63: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS E O AQUECIMENTO

4 Aumentos nas populações microbianas oceânicas:

4 Vírus: o total de C em vírus nos oceanos equivale ao C de 75

milhões de baleias azuis (média de 100.000 kg cada X

75.000.000 = 75,1011 kg de C).

Page 64: Microbiologia Do Solo

MICRORGANISMOS E AS SOLUÇÕES

4 Fertilizar os oceanos com Fe para aumentar as populações de algas

(fitoplâncton) e outros microrganismos como Prochlorococcus e

Synechococcus que absorvem quantidades enormes de CO2.

4 Prochlorococcus e Synechococcus (cianobactérias) absorvem cerca

de 700 bilhões de toneladas de CO2 por ano, o que é 2/3 de todo o

CO2 fixado anualmente nos oceanos.

Prochlorococcus Synechococcus

Page 65: Microbiologia Do Solo

CICLO DO NITROGÊNIO

4O Nitrogênio compõe 80% dos gases da atmosfera.

4Está presente em aminoácidos, proteínas, ácidos

nucléicos (DNA, RNA), clorofila etc.

4Fixação do N2 atmosférico é necessária para que o

mesmo possa ser utilizado:

4Fixação biológica (grande maioria), via

queimadas, lava ou via raios, antrópica.

Page 66: Microbiologia Do Solo

CICLO DO NITROGÊNIO

4Formas quimicamente disponíveis de N: amônio

(NH4+), nitrato (NO3

-), e uréia ((NH2)2CO)

4Elemento versátil que pode ser encontrado na forma

orgânica e inorgânica.

Page 67: Microbiologia Do Solo

CICLO DO NITROGÊNIO

Page 68: Microbiologia Do Solo

CICLO DO NITROGÊNIO

Page 69: Microbiologia Do Solo

FIXAÇÃO INDUSTRIAL DO NITROGÊNIO4 O processo de Haber-Bosch: reação entre nitrogênio e hidrogênio para

produzir amoníaco, reação é catalisada com o ferro, sob as condições de

± 200 atmosferas de pressão e uma temperatura de 450-500 °C.

N2 + 3 H2 ←→ 2 NH3 + energia

A enzima nitrogenaseutilizada na fixação biológicado N é capaz de promover amesma reação a temperaturae pressão normal.

Page 70: Microbiologia Do Solo

CICLO DO NITROGÊNIO

Page 71: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO NITROGÊNIO

4 O nitrogênio gasoso corresponde a forma mais estável,

assim a atmosfera é o maior reservatório (contrário do

carbono).

4 A alta energia para quebra de N2 indica que o processo

demanda energia.

4 Relativamente, um número pequeno de microrganismos é

capaz disso.

4 Em diversos ambientes, a produtividade é limitada pelo

suprimento de N.

4 Importância ecológica e econômica envolvida na fixação.

Page 72: Microbiologia Do Solo

TEOR DE PROTEÍNA X DISPONIBILIDADE DE N

4 Eucariotos: plantas, animais e seres humanos não conseguem

fixar o N2.

4 Procariotos: possuem a enzima, nitrogenase que reduz o N2

produzindo amônia.

N2 78%

O2 21%

CO2 0,03%

AtmosferaSolo

4 Em pequenas concentrações.

4 Nem sempre prontamente

disponível.

4 Exceto quando há alto teor de

matéria orgânica.

Page 73: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES DO N NOS SOLOS

Page 74: Microbiologia Do Solo

REAÇÃO DE REDUÇÃO DO N2 ATMOSFÉRICO PELA NITROGENASE

N N

ATP, Mg2NH3 + H2N2 + 8e + 8H+

Nitrogenase

Page 75: Microbiologia Do Solo

FIXAÇÃO/LIBERAÇÃO DO N

4 5 processos principais que ciclam o N:

4 Fixação.

4 Absorção (crescimento dos organismos).

4 Mineralização (decomposição).

4 Nitrificação.

4 Desnitrificação.

4 Os microrganismos (principalmente bactérias) têm um papel

fundamental na ciclagem do N:

4 Bactérias de vida livre.

4 Bactérias simbióticas.

Page 76: Microbiologia Do Solo

FIXAÇÃO DO N

4 N2 NH4+ ou NO3

-.

4 Única forma que os organismos conseguem obter N da atmosfera.

4 Simbiontes como Rhizobium + legumes, Frankia + Alnus etc.: N em troca

por carboidratos e ambiente favorável.

4 Fixadores de vida livre (ambientes aquáticos principalmente):

Cyanobacteria, Azotobacter, Clostridium.

Page 77: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO NITROGÊNIO

• Fixação do nitrogênio atmosféricoN2 NH3 aminoácidos

• Fixação do nitrogênio atmosféricoN2 NH3 aminoácidos

4 Fixação simbiótica: 60-600 Kg/ha.ano.

4 90% pelas leguminosas.

4 Economia em fertilizantes nitrogenados.

4 Associações simbióticas fixadoras:

4 Anabaena - Azolla

4 Frankia - Alnus

4 Rizóbios - Leguminosas.

Page 78: Microbiologia Do Solo

FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO

4Alimentação humana:

4Gramíneas: arroz, trigo, milho, sorgo, cevada...

4Leguminosas: soja, amendoim, feijão...

4 Leguminosas:

4 Alto teor protéico, 2 a 3 vezes maior do que os cereais.

4 Algumas leguminosas, soja e amendoim, também alto teor

de óleo.

4 Leguminosas estão dispersas em todo o planeta, porém é

mais comum em áreas tropicais e sub-tropicais.

Page 79: Microbiologia Do Solo

SIMBIOSE

4Relação benéfica para ambos os organismos.

4Simbiose leguminosa x rizóbio: é um dos melhores

exemplos e também um dos mais bem estudados.

Planta: recebe N para o seu crescimento.

Bacteróide: tem um nicho protegido, rico em nutrientes.( C fixado pela fotossíntese)

.

Page 80: Microbiologia Do Solo

IDENTIFICAÇÃO DO RIZÓBIO

4 Frank (1879): mostrou que sementes de leguminosas cultivadas em solos

esterilizados não formavam nódulos.

4 Hellriegel (1886-1888): realizou experimentos em áreas com pouco nitrogênio :

4 Leguminosas: bom desenvolvimento.

4 Outras famílias: desenvolvimento ruim.

4 Conclusão: as leguminosas poderiam estar aproveitando o N2 da

atmosfera.

4 Ward (1887): usou nódulos macerados para inocular sementes de leguminosas

cultivadas em solos esterilizados.

4 Beijerinck (1888): isolamento e purificação da bactéria presente no nódulo.

Page 81: Microbiologia Do Solo

O PROCESSO INFECTIVO

Nódulo

5. As células da planta e dasbactérias continuam a se dividir.

Page 82: Microbiologia Do Solo

O PROCESSO INFECTIVO

2 µ

Células de Rhizobium trifolii aderidas àsuperfície da ponta da raiz de trevo.

Page 83: Microbiologia Do Solo

O PROCESSO INFECTIVO

Rhizobium trifolii aderidos à superfície da raiz de trevo. Formação deuma rede de microfibrilas (celulose/exopolissacarídeos).

Page 84: Microbiologia Do Solo

4Rizóbios - leguminosas:

4Etapas da formação de um nódulo:

4Reconhecimento: lectinas.

4Disseminação:

4Citocininas células tetraplóides.

4Formação dos bacteróides nas células.

4Leghemoglobina.

4Maturidade: fixação do nitrogênio.

4Senescência do nódulo: deterioração.

Page 85: Microbiologia Do Solo

ASSOCIAÇÃO SIMBIÓTICA RIZÓBIOS-LEGUMINOSAS

Page 86: Microbiologia Do Solo

RIZÓBIO NO SOLO

4 Rizóbio no solo envolto por uma cápsula de exopolissacarídeo, que protege a

célula contra a dessecação. Também facilita a aderência à superfície da raiz.

Page 87: Microbiologia Do Solo

RIZÓBIO DENTRO DE UMA NÓDULO

4Cada nódulo tem cerca de 109 células bacterianas.

Microscopia de varredura

4 Nódulos ativos e novos: presença de leghemoglobina.

Lupa

Page 88: Microbiologia Do Solo

NÓDULOS

Page 89: Microbiologia Do Solo

NÓDULOS RADICULARES

Nódulos radiculares.

Nódulos caulinares.

Crescimento determinado.

Crescimento indeterminado.

Page 90: Microbiologia Do Solo

NÓDULOS

Nódulos caulinares Nódulos radiculares

Page 91: Microbiologia Do Solo

NÓDULO CAULINAR

Nódulos caulinares de Sesbania rostrata.

Page 92: Microbiologia Do Solo

NODULAÇÃO EM SOJA

Page 93: Microbiologia Do Solo

NODULAÇÃO EM FEIJOEIRO

Page 94: Microbiologia Do Solo

NODULAÇÃO EM LEGUMINOSAS NATIVAS

Page 95: Microbiologia Do Solo

NODULAÇÃO

Sesbania, Aeschynomene e Discolobium

Arachis hypogaea

Page 96: Microbiologia Do Solo

ASSOCIAÇÃO SIMBIÓTICA RIZÓBIOS-LEGUMINOSAS

Page 97: Microbiologia Do Solo

CONTROLE DO OXIGÊNIO

4Nitrogenase é sensível ao oxigênio: dificuldade de

purificação.

4Aporte de elétrons e ATPs.

Interior do nódulo

Presença de Leghemoglobina

Produção de exopolissacarídios

Page 98: Microbiologia Do Solo

ABSORÇÃO DO N

4 NH4+ N orgânico.

4 NH4+ é rapidamente

incorporado em proteínas e

outros compostos

nitrogenados orgânicos

pelas plantas ou

organismos do solo.

4 Consumidores no topo da

cadeia alimentar usam esse

nitrogênio fixado.

Page 99: Microbiologia Do Solo

MINERALIZAÇÃO DO N4 N orgânico NH4

+.

4 Decomposição: N orgânico

transformado em N

inorgânico (NH4+) por

fungos e bactérias -

actinomicetos, fungos e

bactérias modificam o N da

matéria orgânica de NH3+ a

NH4+.

4 Esse NH4+ pode então ser

usado por plantas ou

transformado a NO2- e NO3

-

via nitrificação

Page 100: Microbiologia Do Solo

NITRIFICAÇÃO

4 NH4+ NO2

- NO3-Nitrossomonas Nitrobacter

4 Bactérias transformam amônio

a nitrato ganhando energia.

4 Ocorre apenas em ambientes

aeróbicos.

4 NH4+ se adsorve as partículas

de solo com carga negativa.

4 NO3- é lixiviado com redução da

fertilidade do solo e

contaminação do lençol

freático.

Page 101: Microbiologia Do Solo

DESNITRIFICAÇÃO

4 Processo anaeróbico feito

por bactérias

denitrificadoras.

4 N2O é um gás de efeito

estufa.

4 Esta é a única

transformação que remove

N dos ecossistemas

(irreversível) e faz o balanço

do ciclo do N.

4 NO3- NO2

- NO N2O N2

Page 102: Microbiologia Do Solo

ATIVIDADES HUMANAS

4 Queima de florestas e de combustíveis fósseis colocando N na

atmosfera.

4 Fertilização química que pode lixiviar-se para os corpos d’água.

4 Criação de animais com produção de NH3+ que pode entrar nos

corpos d’água e no solo.

4 Derrame de excrementos em corpos d’água.

Page 103: Microbiologia Do Solo

EFEITOS NOCIVOS DA DEPOSIÇÃO DE N

4 Mudança da composição vegetal dos ecossistemas (redução da

diversidade).

4 Formação de ácido nítrico (HNO3) responsável, junto com

dióxido de enxofre (SO2), pelas chuvas ácidas.

4 Altas concentrações de óxidos de N são precursores do ozônio

da troposfera, o qual causa dano aos tecidos vivos (NO e N2O).

4 Altas concentrações de N nos rios causando eutrofização,

reduzindo a diversidade dos ecossistemas aquáticos.

Page 104: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO NITROGÊNIO

• Proteólise:

Proteínas � Peptídeos � Aminoácidos

• Amonificação (desaminação)

– CH3-CHNH2-COOH + ½O2 � CH3-CO-COOH + NH3

» alanina ác. pirúvico amônia

» A amônia é rapidamente reciclada, mas uma parte volatiliza.

Page 105: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO NITROGÊNIO

Etapas:

Nitritação: oxidação de amônia a nitrito.2NH3+ 3O2 � 2HNO2 + 2H2O

(Nitrosomonas, Nitrosovibrio, Nitrosococcus, Nitrosospira, Nitrosolobus)

Nitratação: oxidação de nitrito a nitrato.NO2- + ½O2 � NO3-(Nitrobacter, Nitrospina, Nitrococcus, Nitrospira)

4 Nitrificação:

4 Produção de nitrato.

4 Solos bem drenados e pH neutro

4 Embora seja rapidamente utilizado pelas plantas, também pode ser

lixiviado quando chove muito (muito solúvel).

4 Uso de inibidores da nitrificação na agricultura.

Page 106: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO NITROGÊNIO

Utilização do nitrato:

• Redução assimilatória: plantas e microrganismos– NO3

- + 8e- + 9H+ � NH3 + 3H2O

• Desnitrificação: ocorre em condições de anaerobiose como aceptor de elétrons.

redução de nitratos a N2 (nitrogênio atmosférico)– 2NO3 � 2NO2 � 2NO � N2O � N2

(Agrobacterium, Alcaligenes, Thiobacillus, Bacillus etc.)

- Como o N2 é menos facilmente utilizado que o nitrato como fonte de N, esse processo é prejudicial pois remove o N fixado no ambiente.

- Por outro lado, é importante no tratamento de efluentes.

Page 107: Microbiologia Do Solo

ASSOCIAÇÕES COM CIANOBACTÉRIAS

Azolla AnabaenaAzolla

Page 108: Microbiologia Do Solo

ASSOCIAÇÕES COM CIANOBACTÉRIAS

Page 109: Microbiologia Do Solo

TECNOLOGIA DA INOCULAÇÃO

4 Qualidade e quantidade dos inoculantes:

4 Os inoculantes turfosos, líquidos ou outras formulações devem

conter uma população mínima de 1x108 células/g ou mL de

inoculante e devem ter comprovada a eficiência agronômica,

conforme normas oficiais da RELARE (Rede de Laboratórios para a

Recomendação Padronização e Difusão de Tecnologia de

Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola), aprovadas pelo

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

4 A quantidade mínima de inoculante a ser utilizada deve ser a que

forneça 300.000 células/semente.

Page 110: Microbiologia Do Solo

CUIDADOS AO ADQUIRIR INOCULANTES

4 Adquirir inoculantes recomendados pela pesquisa e devidamente registrados

no MAPA. O número de registro deverá estar impresso na embalagem.

4 Não adquirir e não usar inoculante com prazo de validade vencido e que não

tenha uma população mínima de 1x108 células viáveis por grama ou por mL do

produto e que forneça 300.000 células/semente.

4 Certificar-se de que o mesmo estava armazenado em condições satisfatórias de

temperatura e arejamento.

4 Transportar e conservar o inoculante em lugar fresco e bem arejado.

4 Certificar-se de que os inoculantes contenham pelo menos duas das quatro

estirpes recomendadas para o Brasil (SEMIA 587, SEMIA 5019, SEMIA 5079 e

SEMIA 5080).

4 Em caso de dúvida sobre a qualidade do inoculante, contatar um fiscal do

MAPA.

Page 111: Microbiologia Do Solo

TIPOS DE INOCULAÇÃO

4 Junto com a sementes.

4No sulco de semeadura.

Page 112: Microbiologia Do Solo

INOCULANTES

Page 113: Microbiologia Do Solo

INOCULANTES

Page 114: Microbiologia Do Solo

USO DE LEGUMINOSAS NA AGRICULTURA

4 As leguminosas e a adubação verde (Principais espécies utilizadas):4 Mucuna preta

4 Soja perene

4 Siratro

4 Centrosema

4 Galactia

4 Kudzu

4 Estilosantes

4 Alfafa

4 Feijão miúdo

4 Lab lab

4 Leucena

4 Guandú

4 Calopogônio

4 Crotalária

4 Feijão de porco

Page 115: Microbiologia Do Solo

CALOPOGÔNIO

Page 116: Microbiologia Do Solo

CROTALÁRIA

Page 117: Microbiologia Do Solo

ETILOSANTES

Page 118: Microbiologia Do Solo

FEIJÃO GUANDÚ

Page 119: Microbiologia Do Solo

FEIJÃO DE PORCO

Page 120: Microbiologia Do Solo

LEUCENA

Page 121: Microbiologia Do Solo

MUCUNA PRETA

Page 122: Microbiologia Do Solo

PUERÁRIA

Page 123: Microbiologia Do Solo

INCORPORAÇÃO

Page 124: Microbiologia Do Solo

CONTRIBUIÇÃO DA FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO PARA A AGRICULTURA

Siratro cultivado em condições estéreis.

Page 125: Microbiologia Do Solo

BENEFÍCIO ECONÔMICO DA FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO

4 Estima-se que essa tecnologia de baixo custo proporcione uma

economia de 1 bilhão de dólares por ano em adubos nitrogenados.

inoculado

não inoculado

Page 126: Microbiologia Do Solo

CICLO DO FÓSFORO

4 O fósforo é essencial para plantas e animais na forma dos íons:

4 PO43- (fosfato).

4 HPO42- (ortofosfato).

4 Faz parte de moléculas:

4 Ácidos nucléicos (DNA).

4 Energéticas (ATP e ADP).

4 Células lipídicas.

4 Da estrutura do corpo de animais como fosfato de cálcio

(ossos, dentes etc.).

4 Na fotossíntese.

4 Transporte de nutrientes.

Page 127: Microbiologia Do Solo

CICLO DO FÓSFORO

4 Encontrado em formações rochosas, sedimentos, e em sais de

fosfato (absorvido por plantas), mas nunca na forma gasosa.

4 Encontrado em pequenas quantidades, por isso é um fator

limitante.

4 A ciclagem do fósforo é uma das mais lentas, especialmente se

estiver nos sedimentos (feita por microrganismos).

4 No solo pode ser adsorvido por partículas do solo, tornando-se,

assim, imobilizado.

Page 128: Microbiologia Do Solo

CICLO DO FÓSFORO4 Três formas principais de fósforo:

4 Fósforo orgânico: na matéria viva, plantas, microrganismos etc.

4 Fósforo solúvel: disponível (orgânico bem como HPO42-). Menor

proporção de P do solo.

4 Fósforo adsorvido: indisponível (anionicamente ligado a cátions de

Al, Fe e Ca).

4 O ciclo do fósforo tem 2 componentes principais que ocorrem em

diferentes escalas de tempo:

4 No componente local ele cicla nos ecossistemas em tempo

ecológico.

4 Nos sedimentos ele faz parte da porção classificada em tempo

geológico. Somente será mobilizado milhões de anos mais tarde.

Page 129: Microbiologia Do Solo

CICLO DO FÓSFORO

Page 130: Microbiologia Do Solo

PERDA DE FÓSFORO DOS SOLOS

4 Perdas volumosas logo após fertilização orgânica (chuva).

4 Perdas por erosão: P está associado a partículas do solo.

4 Aração, transformação de ecossistemas florestais a agricultura.

4 Queimas de compostos combustíveis.

4 Rejeitos humanos (3.000.000 kg de P/ano).

Page 131: Microbiologia Do Solo

ATIVIDADES HUMANAS

4 Uso excessivo de fertilizantes.

4 Contaminação das correntes de água pelo uso de ácido

sulfúrico para extrair o fósforo das rochas.

4 Lixiviação contaminando lençóis freáticos causando

eutrofização.

Page 132: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DO PETRÓLEO

4 Decomposição microbiana do petróleo e derivados:

4 Grande importância econômica e ambiental.

4 Fonte rica em matéria orgânica: prontamente atacada

aerobicamente por microrganismos.

4 Importância das enzimas oxigenases.

4 Oxidação aeróbica de hidrocarbonetos:

4 Bactérias.

4 Bolores e leveduras.

4 Cianobactérias e algas.

Page 133: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DO PETRÓLEO

Bactérias oxidantes de hidrocarbonetos associadas a gotículas de óleo. As bactérias

concentra-se em grande número na interface óleo-água e não no interior da gotícula.

Page 134: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DO PETRÓLEO

4Cerca de 80% dos componentes não voláteis são

oxidados por bactérias após um ano do

derramamento.

4Hidrocarbonetos ramificados e políciclicos:

resistentes à oxidação.

4Parte do óleo pode migrar para os sedimentos:

4Problemas de poluição das águas.

Page 135: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DE XENOBIÓTICOS

4Produto totalmente sintético que não ocorre

naturalmente na natureza:

4Pesticidas.

4Bifenis policlorados (PCB's: transformadores

elétricos, indústrias produtoras de energia).

4Munições.

4Corantes.

4Solventes clorados.

Page 136: Microbiologia Do Solo

RESISTÊNCIA DE INSETICIDAS E HERBICIDAS NOS SOLOS

Page 137: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DE XENOBIÓTICOS

Embora nenhum destes compostos seja de ocorrência natural, vários

microrganismos são capazes de degradá-los.

Page 138: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DE XENOBIÓTICOS

Aviões espalhando agente laranja (Vietnã). É uma mistura de dois

herbicidas o 2,4-D e o 2,4,5-T. Foi usado como desfolhante pelo exército

americano na Guerra do Vietnã.

Page 139: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS SINTÉTICOS E PLÁSTICOS BIODGRADÁVEIS

4Aterros sanitários:

4Grandes quantidades de lixo sólido: papéis,

alimentos, plásticos.

4 Indústria do plástico: 40 bilhões de ton por ano:

4 40% vão para os aterros sanitários.

4Plásticos: polímeros xenobióticos recalcitrantes:

4Exemplo: polietileno, polipropileno,

poliestireno

Page 140: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS SINTÉTICOS E PLÁSTICOS BIODGRADÁVEIS

Page 141: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS SINTÉTICOS E PLÁSTICOS BIODGRADÁVEIS

4Busca por alternativas biodegradáveis

(biopolímeros):

4Plástico fotodegradável: estrutura alterada sob luz

UV.

4Plástico associado ao amido: amido incorporado

à molécula.

4Plástico sintetizado por microrganismos:

4poli-β-hidroxialconoatos (PHAs).

Page 142: Microbiologia Do Solo

BIODEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS SINTÉTICOS E PLÁSTICOS BIODGRADÁVEIS

Xampu embalado em plástico produzido a partir de “plástico bacateriano”,

que consiste em um copolímero de poli-β-hidrobutirato (PHB) e poli-β-

hidrovalerato (PHV). O frasco é prontamente degradado em condições de

aerobiose e anaerobiose.

Page 143: Microbiologia Do Solo

VISÃO ESQUEMÁTICA DO SOLO COMO UMA MÁQUINA DECOMPOSITORA

4 Disponibilização de Nutrientes:

4 Mineralização.

4 Imobilização.

4 Oxi-redução.

4 Solubilização.

4 Fixação Biológica de

Nitrogênio.

4 Micorrizas.

Page 144: Microbiologia Do Solo

Máquinadecompositora

Húmus

MS

MSMS

MSMS

Decomposição de restos vegetais no solo: máquina decompositoraoperada pelos microrganismos (Siqueira & Franco, 1988)

Microrganismooperário

MS

NitrogênioCarbonoFósforoPotássioCálcioMagnésioFerroEnxofreManganêsCobreoutros

Resíduos orgânicos

Page 145: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO ENXOFRE

4 As transformações do enxofre são ainda mais complexas que donitrogênio:4 Devido à variedade de estados de oxidação (-2 a +6) (S-orgânico a

sulfato).4 Porém, apenas 3 estados de oxidação se encontram em

quantidade significativas na natureza (-2, 0, +6) .

• Oxidação do enxofre elementar:

– 2S + 2H2O + 3O2 2H2SO4

2H+ + SO4=

– ex. Thiobacillus thioxidans

• O S0 também pode ser reduzido pela respiração anaeróbia

• Oxidação do enxofre elementar:

– 2S + 2H2O + 3O2 2H2SO4

2H+ + SO4=

– ex. Thiobacillus thioxidans

• O S0 também pode ser reduzido pela respiração anaeróbia

Page 146: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO ENXOFRE

• Degradação (oxid/red) de compostos orgânicos sulfurados:

– cisteína + H2O ácido pirúvico + NH3 + H2S

• Utilização dos sulfatos:– plantas– microrganismos

• S é incorporado a aminoácidos:» cistina» cisteína» metionina

Page 147: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO ENXOFRE

• Redução de sulfatos (por bactérias amplamente distribuídas na natureza):

– Anaerobiose:• CaSO4 + 8H H2S + Ca(OH)2 + 2H2O

» Desulfovibrio- Necessidade da presença de compostos orgânicos (doadores de e-)

• Redução de sulfatos (por bactérias amplamente distribuídas na natureza):

– Anaerobiose:• CaSO4 + 8H H2S + Ca(OH)2 + 2H2O

» Desulfovibrio- Necessidade da presença de compostos orgânicos (doadores de e-)

• Oxidação de sulfato:

– bactérias fototróficas:• CO2 + 2H2S (CH2O) + H2O + 2S

enzimas/luz

• Oxidação de sulfato:

– bactérias fototróficas:• CO2 + 2H2S (CH2O) + H2O + 2S

enzimas/luz

Page 148: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO ENXOFRE

H2S

S0

SO4=

Redução de sulfato(desassimilatória)S orgânico

ThiobacillusThiotrixBeggiatoa

Chromatium

Aeróbica

Anaeróbica

Page 149: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO FERRO

4 Um dos elementos mais abundantes.

4 Naturalmente encontrado em apenas dois estados de oxidação.

O O2 é o únicoaceptor de elétronsque pode oxidar oferro Fe2+, e em pHneutro.

Precipitação de depósitos marrons de ferro.

Em condições ácidasocorre o crescimentode acidófilosoxidantes do ferro.

Comum em solosalagados e pântanos

Page 150: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO FERRO

Page 151: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO FERRO

Pirita em carvão, pode ser oxidada por bactérias oxidantes de

enxofre e ferro. Os disco esféricos de coloração dourada

correspondem a partículas de pirita (FeS2 ).

Page 152: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES BIOQUÍMICAS DO FERRO

Page 153: Microbiologia Do Solo

MINERAÇÃO DO COBRE

Efeito da bactéria Thiobacillus ferrooxidans na lixiviação do cobre.

Page 154: Microbiologia Do Solo

MINERAÇÃO DO COBRE

Page 155: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES DO MERCÚRIO

4Presente em baixíssimas concentrações nos

ambientes naturais: 1 ng/L.

4Produto industrial amplamente utilizado .

4Componente ativo de muitos pesticidas.

4Acumula-se facilmente nos tecidos vivos.

4Alta toxicidade.

Page 156: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES DO MERCÚRIO

4 Processos geoquímicos naturais.

4 Subproduto da indústria eletrônica: baterias e fios.

4 Subproduto da indústria química.

4 Queima do lixo municipal.

Mineração de minérios de mercúrio + queima de combustíveis fósseis

40.000 ton de mercúrio/ano

Mineração de minérios de mercúrio + queima de combustíveis fósseis

40.000 ton de mercúrio/ano

Page 157: Microbiologia Do Solo

TRANSFORMAÇÕES DO MERCÚRIOPrincipal forma de mercúrio: Hg0 (volátil) (relativamente atóxico)

Hg2+ (forma predominante na água) (tóxico)

CH3Hg+ (muito tóxico)

CH3-Hg-CH3 (muito tóxico)

oxidação fotoquímica

metilação por microrganismos

metilação por microrganismos

PeixesHomem

redutase mercúrica

Redutase mercúrica: produzida por bactérias Gramnegativas resistentes ao mercúrio.

Page 158: Microbiologia Do Solo
Page 159: Microbiologia Do Solo

REDUÇÃO DE ACETILENO(MEDIDA DA CAPACIDADE FIXADORA)

Page 160: Microbiologia Do Solo

ABSORÇÃO DO NITROGÊNIO

4NH4+ (inorgânico) N orgânico

4NH4+ é rapidamente incorporado em proteínas e

outros compostos nitrogenados orgânicos pelas

plantas ou organismos do solo.

Page 161: Microbiologia Do Solo

MINERALIZAÇÃO DO NITROGÊNIO

4N orgânico NH4+ (inorgânico)

4Decomposição: N orgânico transformado em N

inorgânico (NH4+) por fungos e bactérias.

4Actinomicetos, fungos e bactérias modificam o N

da Matéria Orgânica de NH3+ a NH4

+

4Esse NH4+ usado por plantas ou transformado a NO2

-

e NO3- via nitrificação.

Page 162: Microbiologia Do Solo

NITRIFICAÇÃO

4 NH4+ NO2

- NO3-

4 Bactérias transformam amônio a nitrato ganhando energia.

4 Ocorre apenas em ambientes aeróbicos.

4 NH4+ se adsorve as partículas de solo com carga negativa.

4 NO3- é lixiviado com redução da fertilidade do solo e

contaminação do lençol freático.

Nitrossomonas Nitrobacter

Page 163: Microbiologia Do Solo

DESNITRIFICAÇÃO

4 NO3- NO2

- NO N2O N2

4 Processo anaeróbico feito por bactérias desnitrificadoras.

4 N2O é um gás de efeito estufa.

4 Esta é a única transformação que remove N dos ecossistemas

(irreversível) e faz o balanço do ciclo do N.

4 NO3- = nitrato.

4 NO2- = nitrito.

4 NO = nitróxido, óxido nítrico, monóxido de N.

4 N2O = óxido de dinitrogênio (gás do riso).

Page 164: Microbiologia Do Solo

O PROCESSO INFECTIVO

1. Reconhecimento e aderência.

Pelo radicular

Célula rizobiana

2. Invasão: o rizóbio penetrano pelo radicular emultiplica-se através de umafibra infecciosa.

Page 165: Microbiologia Do Solo

O PROCESSO INFECTIVO

Fibra infectiva

3. A fibra infecciosa bacterianacresce buscando as células daraiz principal.

Invasão de célulastetraploides, as quais sãoestimuladas a se dividir.

4. Transformação das célulasbacterianas em bacterozóidescapazes de realizar a fixação denitrogênio.

Pêlo não infectado

Page 166: Microbiologia Do Solo

DIVERSIDADE DO RIZÓBIO TROPICAL4 Família Rhizobiaceae.

4 Rizóbio (rhiza: raiz e bios: vida – o que vive na raiz).

4 1. Células estimulam a formação de nódulos em raízes de leguminosas. Quando

em simbiose reduzem N2 atmosférico.

4 Dois gêneros classificados:

4 Rhizobium (Frank 1889): crescimento rápido em meio com manitol/extrato

de levedura, geralmente nodulam leguminosas temperadas, reação ácida

no meio. Teor G+C: 59-64

4 Bradyrhizobium (Jordan 1982) - crescimento lento em meio com

manitol/extrato de levedura, geralmente nodulam leguminosas tropicais,

reação alcalina no meio. Teor G+C: 61-65

4 2. Células não causam a formação de nódulos nas raízes mas a maioria das

espécies produzem outros tipos de hipertrofia em várias plantas. Não fixam

nitrogênio.

Page 167: Microbiologia Do Solo

Rhizobium (FRANK 1889)4 Bastonetes. Geralmente contém grânulos de Poli-B-hidroxibutirato.

4 Não forma esporo.

4 Gram-negativa.

4 Motilidade através de 1 flagelo polar ou subpolar ou vários ao redor da célula.

4 Aerobiose.

4 Capaz de crescer em microaerofilia.

4 Colônias são circulares, convexas, semi-translúcidas, produtoras de muco.

4 Utilizam uma faixa ampla de fontes de carbono.

4 Produção de muco abundante em meio contendo carboidrato.

4 Reação ácida quando cresce em manitol ou outros carboidratos.

4 Fonte de N: sais de amônio, nitrato e a maioria dos aminoácidos.

4 São capazes de formar nódulos com leguminosas de clima temperado e

algumas de clima tropical.

4 Nos nódulos, assume formas pleomórficas (bacteróides).

Page 168: Microbiologia Do Solo

Bradyrhizobium (JORDAN 1982)4 Bastonetes. Geralmente contém grânulos de Poli-B-hidroxibutirato.

4 Não forma esporo.

4 Gram-negativa.

4 Motilidade através de 1 flagelo polar ou subpolar.

4 Aeróbico.

4 Capaz de crescer em microaerofilia.

4 Colônias são circulares, convexas, opacas, produtoras de muco.

4 Utilizam uma faixa ampla de fontes de carbono.

4 Produção de muco abundante em meio contendo carboidrato.

4 Reação alcalina quando cresce em manitol ou em outros carboidratos.

4 Fonte de N: sais de amônio, nitrato e alguns aminoácidos.

4 São capazes de formar nódulos com leguminosas de clima tropical e algumas

de clima temperado.

4 Nos nódulos, assume formas pleomórficas (bacteróides).

Page 169: Microbiologia Do Solo

PRODUÇÃO DE BACTERIOCINA EM MEIO DE CULTURA

BR33 - B. japonicum

BR29 - B. elkanii