miguel serrano - · pdf fileintrodução pensávamos que este pequeno livro...
TRANSCRIPT
MIGUEL SERRANO
A ENTREGA DA PATAGNIA MGICA
Ttulo: A entrega da Patagnia mgica. 2009. Ttulo original: La entrega de la Patagonia mgica. 2003. Equipe editorial: Arjuna e Tholf. Capa: Aquarela de Adolf Hitler. Traduo: Arjuna.
Miguel Serrano
Miguel Serrano Inscrio n. 131.409 I.S.B.N. 95.291-687-1
S U M R I OS U M R I OS U M R I OS U M R I O
INTRODUO:INTRODUO:INTRODUO:INTRODUO:
07;
PARTE I: 10-11; PARTE II: 13-17; PARTE III: 23-32;
ILUSTRAESILUSTRAESILUSTRAESILUSTRAES::::
19-21;
EPLOGO:EPLOGO:EPLOGO:EPLOGO:
34.
INTRODUO
Pensvamos que este pequeno livro pudesse ter sido lanado antes do
incio da guerra que ocorre no Iraque. Desgraadamente no foi possvel. Hoje
comeou o massacre, como era de se esperar, para celebrar a Festa Judaica do
Purim (18 e 19 de Maro) e, deste modo, relembrar a matana de dez mil
persas, ocorrida h mais de dois mil anos atrs. Adiantvamos sobre isto em
nosso livro recm publicado El Hijo del Vido (Janeiro de 2002): Jeov tem
fome, e o sangue tem de correr para acalmar o seu apetite de grande
criminoso. Seus robs, aqui na terra, cumprem com seus deveres.
Definitivamente, um passo a mais para a realizao do Imprio Mundial
com sede no Sul do Mundo.
Miguel Serrano,
Valparaso 23 de maro de 2003
(Ano 113)
Aos camaradas do
Chile e Argentina,
aos que lutaram
at a morte
na defesa de sua
Terra Mgica.
PARTE I
Atravs deste dilogo, desejo expor o sombrio panorama que ameaa o
nosso pas, o que pode constituir tanto na perda total de nosso territrio,
como em seu despojo parcial, compreendendo a zona mais extensa e rica de
nosso solo ptrio.
A profunda penetrao das foras destrutivas no Governo argentino e
em todas as suas instituies fundamentais, com o desaparecimento deste
grande pas, no foi uma casualidade, tampouco um plano isolado; no
uma conspirao recente, nem improvisada, mas um plano cientificamente
concebido e coordenado internacionalmente. Seu planejamento comea em
1882, e seu estudo colocado em andamento em 1897 no Congresso
Mundial Judeu na Basilia1 (Sua). Nele se aprovaram dois planos
concebidos pelos judeus Len Pinsker2, em seu livro Autoernancipacin, e
Theodor Herzl3, em seu livro El estado Judio ambos consistentes na criao
de dois Estados judeus, ou seja:
I. Um estado judeu de possibilidades prticas e messinicas na
Amrica, tomando a Argentina como seu primeiro objetivo. Com
tempo, empreender-se-o as seguintes aes:
O Comeo da imigrao;
A compra centralizada de grandes extenses de terras pela Jewish
Company Association Colonization, com sede em Londres;
A constituio de sociedades annimas, aquelas que atualmente so
donas de enormes extenses de terra na regio.
II. Um estado ideolgico na Palestina, o que se realizou com a
declarao de Independncia do Estado de Israel (14 de Maio de
1948). Depois desta data, todo o poder judaico do mundo
centralizou-se para se apoderar da Argentina e, com isso, de toda
Amrica. Demonstraremos que plano esse, o qual tem sido
favorecido extraordinariamente pelo ex-presidente da nao Arturo
Frondizi (E pelo morto Menem, judeu).
Resumindo: Criar um Estado de possibilidades prticas e messinicas
na Amrica e um Estado ideolgico na Palestina.
PARTE II
Que drama e que maldio impede os chilenos de verem
objetivamente a realidade, envolvendo-os em argumentos legalistas que
inibem seus comportamentos e aes? A estupidez no tem limites,
levando-lhes ao extremo de no acusar de criminoso ao assassino,
mesmo que o tenham testemunhado assassinando, porque a lei ainda
no o prova pois apenas um suposto criminoso. Do mesmo modo,
o despojo da nossa terra no visto como tal se resultante de uma
sentena que se considera legal. E o cretinismo chega ao extremo de
que o despojado sinta-se feliz de poder cumpri-lo com rapidez, estando
legalmente disposto.
Este caminho historicamente recorrido vai-nos aproximando ao fim
do Chile.
A viso apocalptica tal que, mesmo tendo em conta a
mentalidade suicida do chileno, torna-se impossvel pensar que o
assunto seja to simples como para atribu-lo unicamente estupidez,
ignorncia, covardia ou ao entreguismo. Sobretudo porque temos
conhecido a indignao profunda, a amargura e a raiva com que o povo
humilde e simples tem recebido a deciso de entregar um territrio que
lhe pertence.
Na sentena pelo Lago do Deserto4, em que o Chile perde a
totalidade desta regio, a atitude dos atuais governantes to incrvel
que um observador, com sensibilidade e experincia histrica, oculta a
suspeita de que detrs disto exista uma entrega acertada de antemo,
uma conspirao na qual os principais responsveis se encontram aqui.
No entanto, seus diretores esto em rede.
Trata-se de um compl, de uma conspirao no recente, mas
muito antiga. Sua primeira manifestao visvel na histria
contempornea o estouro da Revoluo Francesa, onde se
implantaram os princpios internacionalistas que comeariam a minar os
fundamentos que sustentavam conglomerados tnicos, hierrquicos e
de transcendncia espiritual. Este terremoto alcana a nossa Amrica e
o responsvel pelas vinte e uma repblicas que aqui se configuram, o
que deixa aberta a possibilidade de que o maior, o mais poderoso, o
mais astuto se nivele ao mais fraco, dbil, pusilnime, ou ao mais
covarde.
Contra todas as leis da Natureza, da Biologia e do Cosmos, aonde
nada igual a nada, e aonde at os flocos de neve so diferentes uns
dos outros, comea a cumprir-se o plano de fazer desaparecer os limites
geogrficos, as diferenas tnicas, psicolgicas, biolgicas e espirituais
no planeta.
Aps o fim da Segunda Guerra Mundial, se perde a Carta de
Charlottenburg, proposta pelo Terceiro Reich para formar um mundo
organizado em uma Nova Ordem de ptrias tnicas e carnais,
baseado em uma equao de Terra e Sangue5; isto , respeitando as
diferenas naturais, que vieram a produzir-se pelo mesmo acontecer da
Histria, at a formao de uma inviolvel individualidade psicogentica
e uma idiossincrasia nacional, em conformidade com o solo que nos
alimenta e com a paisagem da alma. Isto , a Ptria, a Nao e a
Raa, que se deve defender para que o organismo no morra.
Perdida a Guerra, passa a impor-se a Carta de San Francisco,
dando origem s Naes Unidas6, continuao da Sociedade das
Naes, com seu peregrino intuito de formar um mundo igualitrio,
internacionalista, mundialista, globalista, no qual todas as diferenas e
as raas devem fundir-se. Os ingredientes mais eficazes para lograr-lo
sero dois: o capital internacional e o marxismo internacional; devendo,
ao final, converter-se em apenas um: o capital, o dinheiro, com suas
empresas multinacionais e suas transferncias eletrnicas, instantneas
e simultneas. Tudo isto impulsionado politicamente pela Segunda
Internacional Manica que, paradoxalmente, chega a ser mais
importante que a Terceira Internacional Marxista, a qual se tornava cada
vez mais obsoleta.
O desenvolvimento combinado e acelerado da tecnologia nos
ltimos cinqenta anos se colocou a um nico servio: da Grande
Conspirao Mundialista. Buscou-se, com isso, o seguinte:
Sendo o dinheiro a principal mercadoria no mundo, e encontrando-
se este desde que se transformara em uma iluso que se reproduz a
si mesma pelo satnico invento do interesse e dos emprstimos com
interesses em uma s mo, na do inventor desta diablica armadilha o
resultado dever chegar a algo monstruosamente antinatural; ou seja,
as naes verdadeiramente ricas em matrias e produtos naturais,
devero ser necessariamente as mais pobres, pois os donos do dinheiro
assim o decidiro, para poder priv-las de suas riquezas. O dinheiro, a
moeda seja de metal, papel, plstico, ou pura vibrao eletrnica , de
simples meio para facilitar o intercmbio de produtos, veio a
transformar-se na mais poderosa arma de extorso e roubo. Contra isto
lutou o Terceiro Reich, substituindo o padro ouro pelo padro trabalho
e estabelecendo a troca de mercadorias, quando no se dispunha
daquele (Cozinhas Junkers por nitrato de potssio e cobre, no caso do
Chile). O papel-dinheiro era, assim, um bem para facilitar o intercmbio,
a troca.
O ltimo motivo da Segunda Guerra Mundial foi a necessidade de
terminar com o imenso perigo que o sistema natural Nacional Socialista,
baseado no trabalho do homem e na diviso do mundo, tambm natural,
da Carta de Charlottenburg, pudesse chegar a impor-se. Teve-se de
destruir a seus promotores geniais.
Desde 1945, e mesmo antes, com o dinheiro em uma s mo, o
que se impe ao mundo no um internacionalismo igualitrio, mas a
mais feroz ditadura totalitria orweliana7, dirigida e controlada por um
pequeno grupo de criminosos sdicos que fazem uso da mais moderna
tecnologia, comprada com o dinheiro: a ciberntica, psicotrnica,
cibertrnica e o controle total das mentes co