minas gerais setecentista
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• Antecedentes: • Entradas e Monções – Bandeiras • Crise econômica portuguesa – Século XVII • Pecuária
A descoberta
• Final do século XVII • Antônio Rodrigues Arzão – 1693 • Ouro de aluvião: Ribeirão do Carmo (Mariana)
e Vila Rica
Guerra dos Emboabas – 1707 - 1709
• Grande fluxo migratório para as minas • Os paulistas julgavam-se donos das lavras de
ouro descobertas • Portugueses e pessoas vindas de outras
regiões da colônia = Emboabas • Guerra dos emboabas: Conflito armado entre
paulistas e emboabas pelo domínio das minas de ouro – Vitória dos emboabas
• Os paulistas saem das minas e continuam explorando os sertões.
• Encontram ouro em Goiás e no Mato Grosso. • Assim como em Minas, a intensa exploração do
metal provocou o rápido esgotamento das lavras.
Capitania de Minas Gerais
• 1709 – a Coroa portuguesa instituiu um governo civil e militar nas áreas mineradoras: a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro
• 1711 – Primeiras Vilas: Vila Real do Ribeirão do Carmo (Mariana); Vila Rica (Ouro Preto) e Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará.
Crescimento urbano
• Cidade de Mariana – 1745 • Arraias e vilas mineiras • Formação de um mercado interno – comércio
de alimentos e vestimentas para suprir as necessidades dos mineiros
Câmaras Municipais
• Regulamentações locais, administravam os espaços públicos, zelavam pela saúde da população, fiscalizavam as atividades comerciais, promoviam festas públicas e religiosas.
• Mediadora entre os conflitos dos colonos com a metrópole.
Descoberta dos diamantes
• As minas de diamantes se concentravam na cidade de Diamantina.
• Distrito Diamantino – Demarcação da Coroa portuguesa
• Contratadores: Funcionários reais que possuíam contrato para explorar as áreas diamantinas mediante o pagamento de um tributo a Coroa
• João Fernandes de Oliveira e Chica da Silva.
Arte mineira – Barroco
• A arte barroca evoca a religião em cada detalhe: altares, geralmente em madeira, expõe ricos ornamentos espirais ou florais e é todo entalhado com figuras de anjos e imagens revestidas de uma fina película de ouro. Santos em relevo se espalham pelas capelas da nave central, e o teto, representando geralmente um céu em perspectiva, que aumenta a sensação de profundidade no ambiente.
• A vida cultural nas Minas Gerais desenvolveu-se principalmente em torno das Igrejas e confrarias. Por essa razão, a arquitetura, a escultura sacra e a música se desenvolveram na região e deixaram importantes registros do barroco brasileiro.
• “ A crença no milagre não era o apanágio dos pobres e incultos, mas ao contrário, era compartilhada por vários níveis sociais. As mulheres – gênero considerado vetor de tradição em geral, e de tradição religiosa, em particular – tendiam a viver o culto devocional com mais afinco porque tinham uma vida doméstica. Geralmente era a mulher que orava pelo marido, filhos, parentes e escravos”. (CAMPOS, 2011, p. 108)
Sociedade “aluvial” e urbana
• Falta de mulheres brancas • Grande presença de escravos • Alforrias • Paradoxo: Mobilidade social X Hierarquia
social
Conjurações
• Mineira – decreto da derrama – “elitizada” inspiração: Revolução Americana
• Baiana – “popular” – aumento do soldo das tropas, liberdade para comercializar com outros países e combate ao preconceito contra os negros. Inspiração: Revolução Francesa
• Ambas demonstram o desgaste da relação entre colonos e metrópole