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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE MESTRADO EM HISTÓRIA
BR 465 Km 7 – Seropédica/RJ - TEL: (21) 2681-4849 Curso Homologado pela Portaria 87/2008 - CNE/MEC
Disciplinas e horários PPHR
Segundo semestre de 2012.
Disciplina Professor(a) Dia e Hora Local
Tutoria II Trabalho e movimentos
Sociais
Jean Rodrigues Terças, 13 às
17hs
IM (Nova
Iguaçu) Tutoria II Cultura Política e Ideias Renata Rozental
Sancovsky
Quintas, 9 às
12hs
PPG (Seropédica)
Optativa Os historiadores marxistas
britânicos
Alexandre
Fortes
Quartas, 14
às 17hs
IM (Nova
Iguaçu) Optativa Memória social: da
“biografia” às “histórias de
vida” no mundo do trabalho
Caetana
Damasceno
Quintas, 9h
às 12hs
PPG (Seropédica)
Optativa Documentação eclesiástica e
história social (Brasil,
séculos XVII-XIX)
Roberto Guedes
e Ítalo
Santirocchi
Quintas, 13
às 17hs
IM (Nova
Iguaçu)
Optativa Questões de teoria da
história e de história da
historiografia
Maria da Glória
Oliveira
Quarta, 9 às
12hs
PPG (Seropédica)
Optativa Hagiografia e poder:
aspectos teóricos e
metodológicos
Monique
Goullet, Clínio
Amaral e
Marcelo Berriel
Sextas, 9 às
12hs
IM (Nova
Iguaçu)
EMENTAS
Documentação eclesiástica e história social (Brasil, séculos XVII-XIX)
Professores Roberto Guedes e Ítalo Santirochi
Ementa: transformações na Igreja Católica na época moderna; impactos das transformações
no Brasil colonial e imperial; mudanças institucionais da Igreja Católica e produção de corpora
documentais; legislação canônica; documentação eclesiástica e história social.
Objetivos: o curso objetiva problematizar a implementação e transformações na Igreja
Católica e suas implicações na produção de corpora documentais no Brasil.
Concomitantemente, relacionar-se-ão tais aspectos à história social, a fim de enfatizar
potencialidades e limites de usos da documentação eclesiástica à pesquisa.
Método: seminários
Avaliação: trabalho final de curso; participação efetiva em aula; seminários.
Conteúdo Programático
1 – O Concílio de Trento e as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia
Delumeau, Jean. Le catholicisme entre Luther et Voltaire. Paris, Presses Universitaires
de France, 1994, 5a ed., pp. 7-199.
FEITLER, Bruno; SALES SOUZA, E. (Org.). A Igreja no Brasil: Normas e práticas durante a
vigência das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. São Paulo: Editora
Unifesp, 2011. v. 1. 512 –capítulos a definir
Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia
2 – Autos Inquisitoriais e História Social
BOSCHI, Caio César. As visitas diocesanas e a Inquisição na Colônia.. Revista Brasileira
de História, São Paulo, v. 7, p. 151-184, 1987.
SANTOS, Vanicléa da Silva. As bolsas de mandinga no espaço atlântico (Século XVIII).
São Paulo: USP, Tese de Doutorado, 2008.
3 – Óbitos e testamentos
RODRIGUES, Cláudia. Nas Fronteiras do Além: A secularização da Morte no Rio de
Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional/RJ, 2005. v. 1. 390 p. –
Capítulos 2 e 6. Apresentação de Professora Convidada.
4 – Batismos, casamentos e banhos de casamento
CAMPOS, Adalgisa Arantes; FRANCO, Renato. “Notas sobre os significados religiosos do
batismo”, In Varia História, Belo Horizonte, UFMG- PPGHIS-FFCH, no. 31, 2004, pp.12-
38.
GUEDES, Roberto. O vigário Pereira, as pardas forras, os portugueses e as famílias
mestiças. Escravidão e vocabulário social de cor na Freguesia de São Gonçalo (Rio de
Janeiro, período colonial tardio), pp. 1-30.
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Fortuna e Família no Cotidiano
Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. Capítulo IV.
LIBBY, Douglas C. A empiria e as cores: representações identitárias nas Minas Gerais
dos séculos XVIII e XIX. In: Paiva, Eduardo F.; Ivo, Isnara P.; Martins, I. C.. (Org.).
Escravidão, mestiçagens, populações e identidades culturais. São Paulo: Annablume,
2010, p. 41-62
5 – Devoções
OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção Negra: santos pretos e catequese no
Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Quartet, 2007. Apresentação de Professor Convidado
6 – Irmandades Leigas
MARTINS, William de Souza. Membros do corpo místico. Ordens Terceiras no Rio de
Janeiro (c. 1722-c.1822). São Paulo: EDUSP, 2009 – Capítulos 3 e 4. Apresentação de
Professor Convidado
SOARES, Marisa de Carvalho. Devotos da cor. Identidade étnica, relgiosidade e
escravidão. Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
Capítulos 3 e 4.
7 – Metodologias possíveis
FRAGOSO, João. Proposta de uma metodologia de pesquisa em História Social aplicada
a fontes eclesiásticas (no prelo)
GUEDES, Roberto. Escravidão e trajetórias familiares em registros paroquiais (Séculos
XVIII e XIX) (no prelo)
MACHADO, Cacilda. Um inventário de possibilidades. In: Maria Silvia Bassanezi;
Tarcisio Botelho. (Org.). Linhas e entrelinhas: as diferentes leituras das atas paroquiais
dos setecentos e oitocentos. Belo Horizonte: Veredas & CenárioS, 2009, p. 285-290
Fontes seriais e bancos de dados
8 – Registros Paroquiais de Terra
análise documental
9 – Legislação Civil Eclesiástica – Novo discurso e nova prática no padroado e regalismo
brasileiro.
ALMEIA, Candido Mendes de. Direito Civil Eclesiástico Brasileiro. 1866. pp. CCXI-
CCCCXXIV.
SANTIROCCHI, Ítalo. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Império.
Doutorado, Roma, 2010. pp. 22 – 102; 111-119; 348-350.
10 – A documentação do Arquivo Secreto Vaticano e novas possibilidades de pesquisa
SANTIROCCHI, Ítalo. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Império.
Doutorado, Roma, 2010. pp. 335-462.
Análise de documentação.
11 – As festas religiosas como fontes de pesquisa histórica
PASSOS, Mauro. Lá vem a Bandeira... o Rei e seus pastores. Revista Brasileira de
História das Religiões. 2011
COUTO Edilece Souza. Devoções, festas e ritos: algumas considerações. Revista
Brasileira de História das Religiões. Maringá 2008.
SANTIROCCHI, Ítalo Domingos. O jubileu do Bom Jesus em Congonhas entre a tradição
e a reforma ultramontana. Revista de Ciências Humanas, v. 11, n. 2, 2011. pp.293-306.
12 – A Reforma Ultramontana – uma nova visão
NETO, Luciano Dutra. Das terras baixas da Holanda às montanhas de Minas: uma
contribuição à história das missões redentoristas, durante os primeiros trinta anos de
trabalho em Minas Gerais. Mestrado, UFJF, 2006.
AQUINO, Maurício de. Romanização, Historiografia e tensões sócias: o catolicismo em
Botucatu-SP (1909-1923) em Fênix, Uberlândia, 2011.
SANTIROCCHI, Ítalo Domingos. Uma questão de revisão de conceitos: Romanização –
Ultramontanismo – Reforma. Em Temporalidade, UFMG, 2011.
13 – Imagens, lugares, e ex-votos novas perspectivas documentais nas fontes eclesiásticas.
PROFICE, Christiana Cabicieri. Os ex-votos como expressão material das representações
sociais - a construção de um plano de análise.
NEVES, Guilherme Pereira das. Os ex-votos pintados: uma prática votiva popular? Em
História e Religião, VIII encontrão regional de História, núcleo Rio de Janeiro, 2002. pp.
91-103
OLIVEIRA, José Cláudio Alves de. Ex-votos da "sala de milagres" do santuário de Bom
Jesus da Lapa na Bahia: semiologia e simbolismo no patrimônio cultural.
14 – Cartas pastorais
CAES, André Luiz. A palavra dos pastores: as cartas pastorais dos bispos brasileiros
1821-1890. Morrinhos, UEG.
ROCHA, Maria Aparecida Borges de Barros. As Cartas Pastorais de D. Carlos D’Amour e
de D. Aquino Correa – A secularização dos cemitérios públicos da cidade de Cuiabá no
limiar do século XX. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá,
2011.
REIS, Edilberto Cavalcante. Visitas e Cartas Pastorais: a construção de um projeto
eclesial. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.
15 – Relatórios de visitas pastorais.
OLIVEIRA, Ronaldo Polito de. Visitas pastorais de Dom Frei José da Santíssima Trindade
(1821-1825). Pp. 21-79.
SILVA, Joelma Santos da Silva. Relevância e análise dos autos de visitas pastorais do
século XIX no Maranhão. II Simpósio de História do Maranhão oitocentista. São Luis,
UFMA, 2011
Análise de documentação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA DO CURSO
ALMEIA, Candido Mendes de. Direito Civil Eclesiástico Brasileiro. 1866. pp. CCXI-CCCCXXIV.
AQUINO, Maurício de. Romanização, Historiografia e tensões sócias: o catolicismo em
Botucatu-SP (1909-1923) em Fênix, Uberlândia, 2011.
BOSCHI, Caio César . As visitas diocesanas e a Inquisição na Colônia.. Revista Brasileira de
História, São Paulo, v. 7, p. 151-184, 1987.
CAES, André Luiz. A palavra dos pastores: as cartas pastorais dos bispos brasileiros 1821-1890.
Morrinhos, UEG.
CAMPOS, Adalgisa Arantes; FRANCO, Renato. “Notas sobre os significados religiosos do
batismo”, In Varia História, Belo Horizonte, UFMG- PPGHIS-FFCH, no. 31, 2004, p. 38.
COUTO Edilece Souza. Devoções, festas e ritos: algumas considerações. Revista Brasileira de
História das Religiões. Maringá 2008.
DELUMEAU, Jean. Le catholicisme entre Luther et Voltaire. Paris, Presses Universitaires de
France, 1994, 5a ed., pp. 7-199.
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento. Fortuna e Família no Cotidiano Colonial. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: civilização brasileira, 1998.
FEITLER, Bruno (Org.); SALES SOUZA, E. (Org.). A Igreja no Brasil: Normas e práticas durante a
vigência das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia. São Paulo: Editora
Unifesp, 2011. v. 1.
FRAGOSO, João. Proposta de uma metodologia de pesquisa em História Social aplicada a
fontes eclesiásticas (no prelo)
GUEDES, Roberto. Escravidão e trajetórias familiares em registros paroquiais (Séculos XVIII e
XIX) (no prelo)
GUEDES, Roberto. O vigário Pereira, as pardas forras, os portugueses e as famílias mestiças.
Escravidão e vocabulário social de cor na Freguesia de São Gonçalo (Rio de Janeiro,
período colonial tardio) (no prelo)
LIBBY, Douglas C. A empiria e as cores: representações identitárias nas Minas Gerais dos
séculos XVIII e XIX. In: Paiva, Eduardo F.; Ivo, Isnara P.; Martins, I. C.. (Org.). Escravidão,
mestiçagens, populações e identidades culturais. São Paulo: Annablume, 2010, p. 41-62
MACHADO, Cacilda. Um inventário de possibilidades. In: Maria Silvia Bassanezi; Tarcisio
Botelho. (Org.). Linhas e entrelinhas: as diferentes leituras das atas paroquiais dos
setecentos e oitocentos. Belo Horizonte: Veredas & CenárioS, 2009, p. 285-290.
MARTINS, William de Souza. Membros do corpo místico. Ordens Terceiras no Rio de Janeiro (c.
1722-c.1822). São Paulo: EDUSP, 2009.
NETO, Luciano Dutra. Das terras baixas da Holanda às montanhas de Minas: uma contribuição
à história das missões redentoristas, durante os primeiros trinta anos de trabalho em
Minas Gerais. Mestrado, UFJF, 2006.
NEVES, Guilherme Pereira das. Os ex-votos pintados: uma prática votiva popular? Em História
e Religião, VIII encontrão regional de História, núcleo Rio de Janeiro, 2002. pp. 91-103
OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção Negra: santos pretos e catequese no Brasil
Colonial. Rio de Janeiro: Quartet, 2007.
OLIVEIRA, José Cláudio Alves de. Ex-votos da "sala de milagres" do santuário de Bom Jesus da
Lapa na Bahia: semiologia e simbolismo no patrimônio cultural.
OLIVEIRA, Ronaldo Polito de. Visitas pastorais de Dom Frei José da Santíssima Trindade (1821-
1825). pp. 21-79.
PASSOS, Mauro. Lá vem a Bandeira... o Rei e seus pastores. Revista Brasileira de História das
Religiões. 2011
PROFICE, Christiana Cabicieri. Os ex-votos como expressão material das representações sociais
- a construção de um plano de análise.
REIS, Edilberto Cavalcante. Visitas e Cartas Pastorais: a construção de um projeto eclesial.
Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.
ROCHA, Maria Aparecida Borges de Barros. As Cartas Pastorais de D. Carlos D’Amour e de D.
Aquino Correa – A secularização dos cemitérios públicos da cidade de Cuiabá no limiar
do século XX. Revista Brasileira de História das Religiões – ANPUH. Maringá, 2011.
RODRIGUES, Cláudia. Nas Fronteiras do Além: A secularização da Morte no Rio de Janeiro
(séculos XVIII e XIX). 1ª. ed. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional/RJ, 2005. v. 1. 390 p.
SANTIROCCHI, Ítalo. O jubileu do Bom Jesus em Congonhas entre a tradição e a reforma
ultramontana. Revista de Ciências Humanas, v. 11, n. 2, 2011. pp.293-306.
SANTIROCCHI, Ítalo. Os ultramontanos no Brasil e o regalismo do Segundo Império. Doutorado,
Roma, 2010.
SANTIROCCHI, Ítalo. Uma questão de revisão de conceitos: Romanização – Ultramontanismo –
Reforma. In Temporalidade, UFMG, 2011.
SANTOS, Vanicléa da Silva. As bolsas de mandinga no espaço atlântico (Século XVIII). São Paulo:
USP, Tese de Doutorado, 2008.
SILVA, Joelma Santos da Silva. Relevância e análise dos autos de visitas pastorais do século XIX
no Maranhão. II Simpósio de História do Maranhão oitocentista. São Luis, UFMA, 2011.
SOARES, Marisa de Carvalho. Devotos da cor. Identidade étnica, relgiosidade e escravidão. Rio
de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
TÓPICOS ESPECIAIS: QUESTÕES DE TEORIA DA HISTÓRIA E DE HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA
Professora Maria da Glória Oliveira
Optativa/Carga Horária: 60hs
Ementa: Experiência do tempo, história e temporalidades. Epistemologia e historicização da história. Arquivo, testemunho e prova documental. Memória e historiografia. Recursos narrativos, retórica e construção do conhecimento histórico. Apresentação: O conhecimento histórico sempre se constituiu em algo mais do que a reprodução do conteúdo das fontes, pois, se assim fosse, toda fonte ou testemunho disponível seria, de antemão, a própria história que se busca conhecer. Sabemos que os vestígios do passado não se tornam fontes antes de serem submetidos a um “questionário”. No entanto, a dificuldade daqueles que empreendem um trabalho de pesquisa em história está menos em encontrar respostas do que em formular problemas e questões. Qual o lugar da teoria na operação historiográfica? Que tipo de relações o historiador costuma estabelecer com os aparatos conceituais e teóricos que são mobilizados na construção dos seus objetos e na exposição dos resultados de sua pesquisa? O trabalho teórico dos historiadores consistiria unicamente em “tomar de empréstimo” categorias conceituais de outras disciplinas, como a sociologia ou a antropologia? Questões desta ordem servirão de fio condutor para o estudo de textos e autores que, recentemente, se debruçaram sobre temas relacionados à teoria da história, privilegiando a perspectiva de historicização do conhecimento construído pelos historiadores e das operações envolvidas nessa construção. Neste sentido, sempre é oportuno lembrar as observações de Reinhart Koselleck (2002b) acerca da necessidade de os historiadores tomarem para si a tarefa de fazer teoria acerca dos problemas que lhe são próprios – por exemplo, as noções de tempo, periodização, historicidade – como condição de possibilidade para que a história garanta a sua autonomia e legitimidade como disciplina acadêmica. Bibliografia: CERTEAU, Michel de. História e Psicanálise: entre ciência e ficção. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. DELACROIX, Christian; DOSSE, François e GARCIA, Patrick (dir.) Historicidades. Buenos Aires: Waldhuter, 2010. GADAMER, Hans G.; KOSELLECK, Reinhart. Historia y hermeneutica. Madrid: Paidós, 1997.
GINZBURG, Carlo. Os fios e os rastros. São Paulo: Cia. das Letras, 2007. HARTOG, François. Evidência da história: o que os historiadores veem. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/Editora PUC-Rio, 2006. _____________________. Los estractos del tiempo. Madrid: Paidós, 2002a. ____________________. The practice of conceptual history: timing history, spacing concepts. Stanford, California: Stanford University Press, 2002b. RANCIÈRE, Jacques. “O conceito de anacronismo e a verdade do historiador”. In: SALOMON, Marlon (org.) História, verdade e tempo. Chapecó/SC: Argos, 2011, pp. 21-49. REVEL, Jacques. História e historiografia: exercícios críticos. Curitiba/PR: Editora UFPR, 2010. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas/SP: Editora da Unicamp, 2007. WHITE, Hayden. Tópicos do discurso. Ensaios sobre a crítica da cultura. 2ª. ed. São Paulo: Edusp, 2001. [1978]. ___________________. El contenido de la forma: narrativa, discurso y representación histórica. Barcelona: Paidós, 1992. [1987]. ____________________. Figural realism: studies in the mimesis effect. Baltimore: John Hopkins University Press, 1999.
MEMÓRIA SOCIAL: DA “BIOGRAFIA” ÀS “HISTÓRIAS DE VIDA” NO MUNDO DO TRABALHO
PROFESSOR: CAETANA MARIA DAMASCENO
HORÁRIO: 9:00 ÀS 12HS, QUINTA-FEIRA - Nº DE CRÉDITOS: 4 (QUATRO)
EMENTA
O curso pretende explorar aportes teóricos e metodológicos relacionados à construção de diferentes
trabalhos de memória, envolvendo protagonismo, agência e experiência dos atores sociais, por
meio de “trajetórias”, “relatos”, “histórias de vida”, “testemunhos”, “biografias” e “autobiografias”,
com ênfase no mundo do trabalho ou dos “movimentos sociais” vinculados às classes trabalhadoras
urbanas e rurais. As reflexões incidirão sobre leituras historiográficas, antropológicas e
sociológicas. Complementarmente, serão apreciadas leituras voltadas para o uso de instrumentais
forjados em outros campos de conhecimento (literatura e crítica literária, por exemplo), voltados
para a construção de “histórias de vida”, “biografias”, “trajetórias”, etc. Nossa atenção se voltará
também para questões relacionadas com a “construção e condução da entrevista biográfica” e com
“técnicas de pesquisa documental” (arquivos pessoais, correspondências e outros materiais
escritos). Neste sentido, serão debatidas experiências de investigação envolvendo narrativas
historiográficas e etnográficas, com a presença de alguns pesquisadores convidados. Em
contrapartida, nas aulas finais do curso, pretende-se que os alunos façam exposições orais sobre
aspectos de sua própria pesquisa que digam respeito a seus “personagens”, através da apropriação
crítica das leituras efetuadas durante o curso, visando à preparação do trabalho final.
Avaliação: A avaliação de desempenho no curso obedecerá aos seguintes critérios e procedimentos:
1. Apresentação individual de texto da bibliografia básica
Cada aluno apresentará pelo menos três textos ao longo do semestre. O tempo previsto para as
apresentações será de 30 minutos. A nota atribuída às apresentações individuais corresponderá a
30% da média final.
2. Trabalho final individual
Os alunos deverão preparar um ensaio relativo a um ou mais personagens da sua pesquisa,
incorporando um diálogo explícito com a bibliografia discutida em sala de aula. Na introdução do
ensaio deve ser claramente proposto o diálogo com 03 textos trabalhados/debatidos em sala de aula
e, pelo menos, 02 textos relativos à bibliografia complementar indicada em diferentes sessões. A
nota do trabalho individual corresponderá a 70% da média final.
ATENÇÃO: As leituras estão dispostas por sessão, contudo, a bibliografia poderá sofrer
alterações e somente será fechada após a definição dos participantes do curso.
PROGRAMA
1ª sessão - Memória e testemunho. Apresentação do curso
POLLAK, Michael. Memória, esquecimento e silêncio. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro,
vol.2, nº 3, CPDOC, pp.3-15. 1989.
_____. Memória e identidade social. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol.5, nº 10, CPDOC,
pp.200-212. 1992.
GOMES, Angela Maria de Castro. Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro: FGV Editora,
2004.
2ª sessão – Trabalhos da memória, história e escrita
LEITE LOPES, José Sergio. História e Antropologia. Revista do Departamento de História
Fafich/UFMG, nº 11 (nº especial Anais do Seminário Fronteiras na História), Belo Horizonte, julho
de 1992, pp. 76-96.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. (Capítulo 1, Memória
coletiva e memória individual, e Capítulo 2, Memória coletiva e memória histórica).
BERGSON, Henri. Matéria e memória: Ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. (1897).
São Paulo: Editora Martins e Fontes, 1990. (Ler Cap 2 “Do reconhecimento das imagens – a
memória e o cérebro”; Cap 3 “Da sobrevivência das imagens - a memória e o espírito”.)
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Tradução de Alain François. Campinas,
SP: Editora da Unicamp, 2007.
Leituras complementares:
LE GOFF, Jacques. Memória, In: História e memória, pp. 423-483, Ed. da Unicamp, Campinas,
1982.
MONTENEGRO, Antonio Torres. História, metodologia, memória. São Paulo: Ed. Contexto,
2010.
3ª e 4ª sessões – Biografias e autobiografias das classes populares: abordagem histórica
AMELANG, James S. El vuelo de Ícaro: la autobiografia popular en la Europa moderna. Madrid: Siglo
XXI, 2003. 1998. (Partes a definir).
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. O cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela
Inquisição, São Paulo, Companhia das Letras, 1987. (Partes a definir)
BENSA, Alban. 1998. Da micro-história a uma antropologia crítica. In: REVEL, J. (org.) Jogos de
escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: FGV, 1998. Cf se é aqui
BURKE, Peter. Cultura popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. São Paulo: Companhia
das Letras, 1989.
Leituras complementares:
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François
Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.
_____. O autor e o herói. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
5ª e 6ª sessões – Refinando conceitos e metodologias: história de vida, relato, narrativa,
biografias e autobiografias
BECKER Howard S. A história de vida e o mosaico científico. In: Métodos de pesquisa em ciências
sociais. São Paulo: Hucitec, 1993.
BERTAUX, Daniel. El enfoque biográfico: su validez metodológica, sus potencialidades.
Proposiciones, 29, marzo, p. 1-23,1999.
LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico. De Rousseau à internet, Belo Horizonte, Editora da
UFMG, 2008. (Parte I, O pacto autobiográfico; parte II, capítulo A autobiografia dos que não
escrevem).
_____. El pacto autobiográfico y otros estúdios. El mundo iluminado. Ciudade del México: Lúmen,
1998.
RICOEUR, Paul. O si-mesmo como um outro. Campinas: Papirus, 1991.
_____. Tempo e Narrativa. São Paulo: Papirus, 1994. (Partes a definir)
STONE, Lawrence. O ressurgimento da narrativa: reflexões sobre uma nova velha história. RH:
Revista de História, 2/3: 13-37.
HOBSBAWN, Eric. A volta da narrativa. In: E. Hobsbawn (org.), Sobre história. Ensaios. São
Paulo, Companhia das Letras, 1998, p. 201-206.
ZAPATERO, Javier Sánchez. Autobiografía y Pacto Autobiográfico: Revisión Crítica de las
últimas aportaciones teóricas en la bibliografía científica Hispánica. Ogigia 7, (5-17), 2010.
Leituras complementares:
BENJAMIN, Walter. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Magia e
técnica, arte e política. Lisboa: Relógio D´Água Ed., 1992.
BRUNNER, Jerome & WEISSER, Susan. A invenção do ser: a autobiografia e suas formas. In;
Olson, David, Torrance, Nancy (orgs.). Cultura escrita e oralidade. São Paulo: Ática, p. 141-161,
1995.
CYRULNIK, Boris. Autobiografia de um espantalho: histórias de resiliência. São Paulo: Martins
Fontes, 2009. (Partes a definir)
Petit, Michèle. A arte de ler : ou como resistir à adversidade. São Paulo, Ed. 34, 2009.
7ª sessão – Trajetórias, percursos, itinerários
BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In : Ferreira, Marieta de Moraes e Amado, Janaína
(orgs.). 1996. Usos e abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas.
_____. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre, RS: Zouk, 2007.
(Parte 8 – Cultura e política)
_____. O sociólogo e o historiador. Pierre Bourdieu & Roger Chartier. Belo Horizonte : Autêntica
Editora, 2011. http://grupoautentica.com.br/download/capitulo/20110527103133.pdf
_____. Meditações Pascalianas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. (Partes a definir)
BOURDIEU, Pierre (coord). A Miséria do Mundo. Petrópolis: Ed. Vozes, 1997. (Partes a definir)
Leituras complementares:
BOURDIEU, Pierre. Esboço de auto-análise, São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO, Janaína (orgs.) Usos e abusos da História Oral. Rio de
Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996.
PASSERON, Jean-Claude. Biographies, flux, itinéraires, trajectoires. Revue de sociologie française,
v. 31, n.1, p. 3 – 22, 1990.
8ª, 9ª e 10ª – Histórias de vida, autobiografias e protagonismo das classes populares
(operários, camponeses, militantes).
HOGGART, Richard. As utilizações da cultura: aspectos da vida cultural da classe trabalhadora.
Lisboa: Editorial Presença, 1973.(Ppartes a definir]
HALL, Stuart. Richard Hoggart, the uses of literacy and the cultural turn. International Journal of
Cultural Studies, 10(1) 39–49, 2007. http://www.sagepub.com/upm-data/34970_CHAP_1.pdf
PIALOUX, Michel. O velho operário e a nova fábrica. In: Bourdieu, Pierre (coord.). A miséria do
mundo. Petrópolis: Vozes, 2001.
SAYAD, Abdelmalek. Os filhos ilegítimos. In: A Imigração ou os paradoxos da alteridade. São
Paulo: EdUSP, p 173-234, 1998.
LEITE LOPES, José Sergio & ALVIM, Rosilene. Uma autobiografia operária: a memória entre a
entrevista e o romance. Estudos Avançados, 13 (37), dez. 1999, pp.105-124.
DAMASCENO, C. Segredos da Boa Aparência. Da “cor” à “boa aparência” no mundo do
trabalho carioca (1930-1950).Seropédica: EDUR, 2011. (Cap. IV - Carolina Maria e Jesus e
Francisca Souza da Silva: experiência subjetivas, trabalho e memória social)
SAYAD, Abdelmalek. A imigração: ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: Edusp, 1998.
SCHWARZ, Roberto (org). Os Pobres na Literatura Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1983.
MONTENEGRO, Antonio Torres. História oral e memória: a cultura popular revisitada. São
Paulo: Contexto, 1992. [Partes a selecionar]
LEWIS, Oscar. Antropología de la pobreza: cinco famílias. México: Fondo de Cultura Econômica.
1969. (Em português: Os filhos de Sánchez. Lisboa: Moraes Editores, 1970).
THOMAS, William I.& ZNANIECKI, Florian. El Campesino Polaco en Europa y en América.
Madri: Boletim Oficial del Estado/Centro de Investigaciones Sociológicas, 2004. [1919 ed.
original]. (Introdução e outras partes a selecionar
Leituras complementares:
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo. Diário de uma Favelada. Rio de Janeiro: Livraria
Francisco Alves, 1963. (1ª Edição: 1960) http://pt.scribd.com/doc/52179040/QUARTO-DE-
DESPEJO
VOGT, Carlos. Trabalho, pobreza e trabalho intelectual.
Capturado em: http://www.comciencia.br/reportagens/violencia/vio12.htm
ANDRADE, Letícia Pereira de. Quarto de despejo: a literatura memorialística feminina.
Capturado em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3270
SILVA, Bráulio Rodriques da & MEDEIROS, Leonilde Servolo de (org.). Memórias da luta pela
terra na Baixada Fluminense. Seropédica (RJ): EDUR, 2008.
NASH, June & ROJAS, Juan. He agotado mi vida en la mina: Autobiografía de un minero
boliviano. Buenos Aires: Nueva Visión, 1976. [Partes a definir]
MINTZ, Sidney. Encontrando Taso, me descobrindo. Dados. Revista de Ciências Sociais. Rio de
Janeiro, vol. 27, n.1, p. 45-58, 1984.
CIOCCARI, Marta. Do gosto da mina, do jogo e da revolta: um estudo antropológico sobre a
construção da honra em uma comunidade de mineiros de carvão. Tese de doutorado em
Antropologia Social, PPGAS, Museu Nacional, UFRJ, 2010. (Ler A pequena honra do trabalho:
sete trajetórias)
BEZERRA, Gregório. Memórias. Primeira Parte (1900-1945), Segunda Parte (1946-1969. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. [Partes a definir]
GOMES, Ângela Castro (coord.) Velhos militantes: depoimentos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1988.
VIEZZER, Moema. “Se me deixam falar...”: depoimento de uma mineira boliviana.
São Paulo: Global, 1981.
BANDEIRA, Lourdes, MIELE, Neide e GODOY, Rosa (orgs.) 1997. Eu marcharei na tua luta: a
vida de Elizabeth Teixeira. João Pessoa: Ed. Universitária/Manufactura.
Pureza, José. Memória Camponesa. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1992.
CAREAGA, G. .Biografia de um joven de la classe media, Cal e Arena, Mexico, 1987
MARÇAL, João Batista. Comunistas gaúchos: a vida de 31 militantes da classe operária. Porto
Alegre: Tchê! Editora, 1986.
CONCEIÇÃO, Manoel da. Essa terra é nossa. Entrevista e edição de Ana Maria Galano.
Petrópolis: Vozes, 1980. (Reedição ampliada: Conceição, Manoel da; Soares, Paula Elise Ferreira;
ANTUNES, Wilkie Buzatti (orgs.). 2010. Chão de minha utopia. Belo Horizonte: Ed. UFMG.)
CIOCCARI, Marta & CARNEIRO, Ana. Introdução. In: Retrato da repressão política no campo:
camponeses torturados, mortos e desaparecidos. Brasília: MDA, SEDH, 2010.
MENEZES, Maria Aparecida (org.) Histórias de migrantes. São Paulo: Edições Loyola, 1992.
11ª e 12ª sessões - Interação (entrevista biográfica e a produção da escrita).
BEAUD, Stéphane e Weber, Florence. Guia para a pesquisa de campo. Produzir e analisar dados
etnográficos. Rio de Janeiro : Editora Vozes, 2007. (Partes a definir).
BOURDIEU, Pierre. Compreender. In: A miséria do mundo. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
FRANÇOIS Dosse. O desafio biográfico. Escrever uma vida, São Paulo, Editora da Universidade
de São Paulo, 2009. (Partes a definir)
NADEL, Siegfried Frederick. El uso del lenguaje. In: Fundamentos de Antropologia Social.
México: Fondo de Cultura Econômica, p. 51-60, 1955.
SCHMIDT, Benito Bisso. Construindo Biografias ... Historiadores e Jornalistas: Aproximações e
Afastamentos, Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 19, 1997.
Leituras complementares:
SCHMIDT, Benito Bisso. Grafia da vida: reflexões sobre a narrativa biográfica. História Unisinos,
Vol. 8(10), Jul.Dez. 131-142, 2004.
SCHMIDT Benito Bisso (org.). O biográfico. Perspectivas interdisciplinares. Santa Cruz do Sul,
EDUNISC, 2000.
ALBUQUERQUE JR., D.M. de. Menocchio e Rivière: criminosos da palavra, poetas do silêncio.
Resgate, 2(2):48-55, 1991.
VELHO, G. Trajetória individual e campo de possibilidades. In: G. VELHO (org.) Projeto e
metamorfose. Antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro, Zahar, 1999.
12ª, 13ª e 14ª sessões - Participação de pesquisadores convidados e debate sobre a construção
de biografias
15ª sessão – Apresentação individual de tema/personagem sobre o qual os alunos farão o
ensaio biográfico (entre 10 e 20 min.)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FURTADO, J.F. Chica da Silva e o contratador dos diamantes. O outro lado do mito. São Paulo,
Companhia das Letras, 2003.
GINZBURG, C. Provas e possibilidades à margem de “Il ritorno de Martin Guerre”, de Natalie
Zemon Davis. In: C. GINZBURG; E. CASTELNUOVO e C. PONI (org.), A micro-história e
outros ensaios. Lisboa: Difel, 1991.
GOULDNER, A. 1983. Los dos marxismos. Madrid, Alianza, 1989.
HILL, C. 1988. O eleito de Deus. Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. São Paulo, Companhia
das Letras, 279 p.
LE GOFF, J. Saint Louis. Paris, Gallimard, 1996.
LE GOFF, J. Saint François d’Assise. Paris, Gallimard, 1999.
LEVI, G. Os usos da biografia. In: M.M. FERREIRA e J. AMADO (orgs.), Usos & abusos da
história oral. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1996.
LORIGA, S. A biografia como problema. In: J. REVEL (org.), Jogos de escalas. A experiência da
microanálise. Rio de Janeiro, Fundação Getulio Vargas, 1998.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
AREND, Silvia Maria Fávero & MACEDO, Fábio. Sobre a história do tempo presente: Entrevista
com o historiador Henry Rousso. Revista Tempo e Argumento. Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 201– 216,
jan./jun. 2009. Capturado em:
AVELAR, Alexandre de Sá. A biografia como escrita da História: possibilidades, limites e
tensões. Dimensões, vol. 24, p. 157-172, 2010.
Capturado em:
FERREIRA, Marieta de Moraes. História do tempo presente: desafios. Cultura Vozes. Petrópolis,
v.94, nº 3, p.111-124, maio/jun., 2000.
Capturado em:
JELIN, Elizabeth: Los Trabajos de la memoria. Buenos Aires: Siglo XXI, 2002.
SARLO, Beatriz. Tempo Passado . Cultura da memória e guinada subjetiva. Cia. das Letras, 2007.
SARLO, Beatriz. Tiempo Presente: notas sobre el cambio de uma cultura. Buenos Aires: Siglo
XXI, 2001.
BRIGGS, Charles L. Learning how to ask. A sociolinguistic appraisal of the role of the interview in
social science research. Cambridge/New York/Melbourne: Cambridge University Press, 1986.
BECKER, Howard S. De que lado estamos: Problemas na publicação de estudos de campo. In:____.
Uma teoria da ação coletiva. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. (Consultar pp. 122-136; 137-157).
Consulta em periódicos: Revista História Oral
Anais dos simpósios da ABHR - http://www.abhr.org.br/plura/ojs/index.php/anais/index
Os Historiadores Marxistas Britânicos 2012-2
Prof. Alexandre Fortes
Objetivo:
A disciplina analisa a produção dos historiadores oriundos do Partido Comunista
Britânico e sua contribuição para a renovação teórica e metodológica da história
social internacional a partir de meados da década de 1950.
Bibliografia Básica:
BATALHA, Cláudio H. M.; FORTES, Alexandre e SILVA, Fernando Teixeira
da. Culturas de classe. Identidade e diversidade na formação do operariado.
Campinas, Editora Unicamp, 2004.
FORTES, Alexandre. “‘Miríades por toda a Eternidade’: A atualidade de E. P.
Thompson”. Tempo Social, Vol 18, n. 1. junho de 2006. pp. 197-215
HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça. São Paulo, Companhia das
Letras. 1987
HOBSBAWM, Eric J. Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
THOMPSON, E. P. “As peculiaridades dos ingleses”. In: Sergio Silva e Antonio
Luigi Negro (org.). As peculiaridades dos Ingleses e outros textos. Campinas:
Editora da Unicamp, 2001.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1987 (3 Vol.).
WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio de Janeiro, Zahar, 1979.
Plano de curso
Recepção de início de semestre
Apresentação do programa da disciplina
1. Introdução: Do grupo de historiadores do Partido Comunista Britânico à
New Left
i. THOMPSON, Dorothy. “Fazendo Movimentos Sociais”.
Cadernos AEL, v.11, n.20/21, 2004. Pp. 245-256.
ii. THOMPSON, Dorothy. “Marxismo e História”. Cadernos AEL,
v.11, n.20/21, 2004. Pp. 214-219.
iii. FORTES, Alexandre; NEGRO, Antonio Luigi; FONTES, Paulo.
“As peculiaridades de E. P. Thompson” In: NEGRO, Antonio
Luigi e SILVA, Sérgio (orgs.). E. P. Thompson – As
peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora
Unicamp, 2007 (Segunda reimpressão). pp. 21-57.
iv. PALMER, Bryan. Edward Palmer Thompson. Objeções e
oposições. Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1996. Cap. 1 “A arvore
genealógica como a ‘árvore da liberdade’?”. Pp. 9-65.
b. Bibliografia complementar:
i. SEVCENCO, Nicolau; LOPES, José Sérgio Leite; GARCIA,
Marco Aurélio; HALL, Michael; HOBSBAWM, Eric. “Mesa
Redonda: A Era de Hobsbawm”. História Social. N. 4/5, 1998.
pp. 45-76.
ii. MERRIL, Michael e THOMPSON, Edward P. “Una entrevista
com E. P. Thompson”. In THOMPSON, Edward P. Tradición,
revuelta y consciencia de clase. Estudios sobre la crisis de la
sociedad preindustrial. Barcelona: Editorial Crítica, 1989 (3ª
ed.). pp. 294-318.
iii. HOBSBAWM, Eric. “E. P. Thompson” In: NEGRO, Antonio
Luigi e SILVA, Sérgio (orgs.). E. P. Thompson – As
peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora
Unicamp, 2007 (Segunda reimpressão). pp. 15-19
2. O debate sobre feudalismo e capitalismo
i. DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. (Coleção “Os
economistas”). São Paulo: Abril Cultural,1983. Cap. 1, pp. 01-24.
Cap. 2, pp. 25-59.
ii. HILTON, Rodney. “Introdução” In DOBB, Maurice et all. A
transição do feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp. 09-36.
iii. SWEEZY, Paul. “Uma crítica” In DOBB, Maurice et all. A
transição do feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp. 39-70.
iv. DOBB, Maurice “Uma réplica” In DOBB, Maurice et all. A
transição do feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp. 71-84.
b. Bibliografia complementar:
i. HILL, Christopher. “Um comentário” In DOBB, Maurice et all. A
transição do feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp. 149-154.
ii. HILTON, Rodney. “Capitalismo — o que representa esta
palavra?” In DOBB, Maurice et all. A transição do feudalismo
para o capitalismo: um debate. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
Pp. 183-200
iii. HOBSBAWM, Eric. “Do feudalismo para o capitalismo”. In
DOBB, Maurice et all. A transição do feudalismo para o
capitalismo: um debate. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. Pp.
201-208
iv. MEDICK, Hans. “La transición del feudalismo al capitalismo:
renovación del debate” In Samuel, Raphael (org.). Historia
Popular y Teoría Socialista. Barcelona, Editorial Crítica, 1984.
Pp. 177-190.
3. O caráter da formação social britânica
i. HILL, Christopher. “Uma revolução burguesa?”. Revista
Brasileira de História. Vol 4, N. 7, 1984. pp. 07-32.
ii. THOMPSON, Edward P. “Introdução” In Costumes em comum.
São Paulo: Cia das Letras, 2002. Pp. 13-24
iii. THOMPSON, Edward P. "As peculiaridades dos ingleses." In As
peculiaridades dos Ingleses e outros textos, 75-179. Campinas:
Editora da Unicamp, 2001.
b. Bibliografia complementar:
i. NAIRN, Tom. A classe trabalhadora na Inglaterra. In:
BLACKBURN, Robin (Org.). Ideologia na ciência social: ensaio
críticos sobre a teoria social. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982,
p.171-189.
4. A formação da classe operária I
i. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária
inglesa, Volume II "A maldição de Adão". 1a ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1987. Cap. 1 “Exploração” e Cap. 2 “Os
trabalhadores rurais”, Pp. 11-69.
ii. HOBSBAWM, Eric J. “O padrão de vida inglês de 1790 a 1850”
In Os trabalhadores. Estudos sobre a história do operariado. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pp. 83-129
iii. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária
inglesa, Volume III "A força dos trabalhadores". 1a ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1987. Cap. 4 “Consciência de classe”, Itens
I (“A cultura radical”) e II (“William Cobbett”) Pp. 303-361.
iv. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária
inglesa, Volume III "A força dos trabalhadores". 1a ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1987. Cap. 4 “Consciência de classe”, Itens
III (“Carlile, Wade e Gast”), IV (“O owenismo”) e V (“Uma
espécie de máquina”) Pp. 361-440.
b. Bibliografia complementar:
i. FORTES, Alexandre. “‘Miríades por toda a Eternidade’: A
atualidade de E. P. Thompson”. Tempo Social, Vol 18, n. 1.
junho de 2006. pp. 197-215
ii. HOBSBAWM, Eric J. e SCOTT, Joan. “Sapateiros politizados”
In Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Pp.
149-189
iii. HOBSBAWM, Eric J. “Os destruidores de máquinas” In Os
trabalhadores. Estudos sobre a história do operariado. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pp. 17-35
5. A formação da classe operária II
i. HOBSBAWM, Eric J. “A formação da cultura da classe operária
britânica” In Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1988. Pp. 251-272.
ii. HOBSBAWM, Eric J. “O fazer-se da classe operária, 1870-1914”
In Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Pp.
273-297
iii. JONES, Gareth Stedman. “Cultura y politicas obreras en Londres 1870-1900: notas sobre la reconstrucción de una clase obrera”. Pp. 29-93
b. Bibliografia complementar:
i. HOBSBAWM, Eric J. “A aristocracia do trabalho na Inglaterra do
século dezenove” In Os trabalhadores. Estudos sobre a história
do operariado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pp. 319-366
ii. KIRK, Neville. “Cultura: costume, comercialização e classe”. In: Batalha, Cláudio H. M.; Fortes, Alexandre e Silva, Fernando Teixeira da. Culturas de classe. Identidade e diversidade na formação do operariado. Campinas: Editora Unicamp, 2004. Pp. 49-70
iii. SAVAGE, Mike: “Classe e história do trabalho”. In: Batalha, Cláudio H. M.; Fortes, Alexandre e Silva, Fernando Teixeira da. Culturas de classe. Identidade e diversidade na formação do operariado. Campinas: Editora Unicamp, 2004. Pp. 25-48
iv. THOMPSON, Dorothy. “Agendas escondidas do século XIX”. Cadernos AEL, v.11, n.20/21, 2004. Pp. 229-237.
6. Arte e produção cultural
i. WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio Janeiro:
Zahar, 1979. Parte II “Teoria Cultural”. Pp. 79-142.
b. Bibliografia complementar:
i. HOBSBAWM, Eric J. História Social do Jazz. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2000. Pp. 11-121
ii. WILLIAMS, Raymond. Marxismo e literatura. Rio Janeiro:
Zahar, 1979. Introdução e Parte I “Conceitos básicos”. Pp. 7-76.
7. Cultura popular, justiça e direitos
i. THOMPSON, Edward P. “A economia moral da multidão inglesa
no século XVIII” In Costumes em comum. São Paulo: Cia das
Letras, 2002. Pp. 150-202
ii. THOMPSON, Edward P. “Patrícios e plebeus” In Costumes em
comum. São Paulo: Cia das Letras, 2002. Pp. 25-85
iii. THOMPSON, Edward P. Senhores e caçadores. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1987.Cap. 10 “Conseqüências e conclusões”. pp.
297-361.
b. Bibliografia complementar:
i. FORTES, Alexandre. “O direito na obra de E. P. Thompson”
História Social. N. 2, 1995. Pp. 89-111.
8. Religião e Política
i. HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça. Idéias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo, Companhia das Letras, 1987. Pp. 23-86.
ii. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária
inglesa, Volume I "A árvore da liberdade". 1a ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1987. Cap. 2 “O cristão e o demônio”, Pp. 25-55
iii. THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária
inglesa, Volume I "A árvore da liberdade". 1a ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1987. Cap. 3 “As fortalezas de satanás”, Pp. 57-81
b. Bibliografia complementar:
i. HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça. Idéias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo, Companhia das Letras, 1987. Pp. 87-116.
ii. HOBSBAWM, Eric J. “O metodismo e a ameaça de revolução na
Inglaterra” In Os trabalhadores. Estudos sobre a história do
operariado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. Pp. 37-49
9. Marxismo e Teoria da História
i. THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria. Rio de
Janeiro: Zahar, 1981. Cap. I a VII. Pp 9-62.
ii. ANDERSON, Perry. Teoría, política e historia. Um debate com
E. P. Thompson. Madri: Siglo XXI, 1985. Pp. 1-64
iii. JONES, Gareth Stedman. “La postura determinista”: algunos obstáculos para el futuro desarrollo de la aproximación lingüística a la historia en los años ’90”. Entrepasados. Año VII, n. 14, comienzos de 1998. Pp. 119-139.
iv. ELEY, Geoff. “¿El mundo es un texto? De la historia social a la historia de la sociedad dos décadas después”. Entrepasados. Año IX, n. 17, fines de 1999. Pp. 75-124.
b. Bibliografia complementar:
i. SAMUEL, Raphael. “Presentación del debate”. In Samuel,
Raphael (org.). Historia Popular y Teoría Socialista. Barcelona,
Editorial Crítica, 1984. Pp. 273-276
ii. HALL, Stuart. “En defensa de la teoría”. In Samuel, Raphael
(org.). Historia Popular y Teoría Socialista. Barcelona, Editorial
Crítica, 1984. Pp. 277-286
iii. JOHNSON, Richard. “Contra el absolutismo”. In Samuel,
Raphael (org.). Historia Popular y Teoría Socialista. Barcelona,
Editorial Crítica, 1984. Pp. 287-300
iv. THOMPSON, Edward Palmer. “La política de la teoría” In Samuel, Raphael (org.). Historia Popular y Teoría Socialista. Barcelona, Editorial Crítica, 1984. Pp. 301-317
v. TAYLOR, Miles. “As guinadas lingüísticas na história social
britânica”. História Social. N. 4/5, 1998. Pp. 77-90.
10. História da esquerda
i. HOBSBAWM, Eric J. “História operária e ideologia” In Mundos
do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Pp. 17-33
ii. ANDERSON, Perry. “La historia de los partidos comunistas”. In
SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría socialista.
Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 150-165
iii. HOBSBAWM, Eric J. “O avanço do trabalhismo estancado?” In
Estratégias para uma esquerda racional: escritos políticos,
1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 17-31
iv. HOBSBAWM, Eric J. “O veredito da eleição de 1979” In
Estratégias para uma esquerda racional: escritos políticos,
1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 33-39
v. HOBSBAWM, Eric J. “O debate sobre ‘O avanço do trabalhismo
estancado?’” In Estratégias para uma esquerda racional: escritos
políticos, 1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 41-
54
vi. ELEY, Geoff. Forjando a democracia. A história da esquerda na
Europa, 1850-2000. São Paulo: Editora Fundação Perseu
Abramo, 2005. Pp. 23-71
b. Bibliografia complementar:
i. HOBSBAWM, Eric J. “Cinqüenta anos de Frentes Populares” In
Estratégias para uma esquerda racional: escritos políticos,
1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 121-135
ii. HOBSBAWM, Eric J. “O trabalhismo nas grandes cidades
(1987)” In Estratégias para uma esquerda racional: escritos
políticos, 1977-1988. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Pp. 161-
177
iii. JONES, Gareth Stedman. “Reconsideración del socialismo
utópico” In SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría
socialista. Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 199-209
11. A Construção das Nações
i. ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. Reflexões
sobre as origens e a difusão do nacionalismo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008. Pp. 26-83
ii. HOBSBAWM, Eric J. "A Produção em Massa de Tradições:
Europa, 1879 a 1914", in: E. Hobsbawm & T. Ranger (orgs.). A
invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. Pp.
271-316
b. Bibliografia complementar:
i. HOBSBAWM, Eric J. “Introdução” In Nações e Nacionalismo
desde 1780. Programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1991. Pp. 11-25.
ii. HOBSBAWM, Eric J. “Capítulo 1: A nação como novidade. Da
revolução ao liberalismo” In Nações e Nacionalismo desde 1780.
Programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
Pp. 27-61.
12. Gênero
i. TAYLOR, Barbara. “Feminismo socialista: ¿utópico o
científico?” In SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría
socialista. Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 239- 247
ii. ROWBOTHAM, Sheila. “Lo malo del ‘patriarcado’” In
SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría socialista.
Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 248-256
iii. TAYLOR, Barbara; ALEXANDRE, Sally. “En defensa del
‘patriarcado’” In SAMUEL, Raphael. Historia popular y teoría
socialista. Barcelona: Crítica, 1984. Pp. 257-261
iv. DAVIN, Anna. “Feminismo e historia del trabajo” In SAMUEL,
Raphael. Historia popular y teoría socialista. Barcelona: Crítica,
1984. Pp. 199-209
b. Bibliografia complementar:
i. ROWBOTHAM, Sheila. “Caro Dr. Marx: carta de uma feminista
socialista”. Cadernos Pagu [online]. 2009, n.32, pp. 160-182
ii. HOBSBAWM, Eric J. “Homem e mulher: Imagens da esquerda”
In Mundos do trabalho. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. Pp.
123-147
Avaliação A avaliação de desempenho no curso obedecerá aos seguintes critérios e procedimentos:
Trabalho individual:
o O trabalho deverá versar sobre um dos doze tópicos do curso. No caso dos itens 1,2,4,5,8,9,10,11 e 12, devem ser utilizados ao menos dois textos da bibliografia trabalhada em sala de aula e dois da bibliografia complementar indicada ao final do tópico. No caso dos itens 3, 6 e 7, devem ser utilizados todos os textos indicados.
o A nota atribuída a cada aluno no trabalho individual corresponderá a 60% da média final
Apresentação individual de texto da bibliografia básica:
o Cada aluno apresentará até três textos ao longo do semestre
o O tempo previsto para as apresentações é de 20 a 30 minutos
o A nota atribuída às apresentações individuais corresponderá a 40% da média final