ministério da educação universidade tecnológica ... · ensino técnico, o cefet-pr estendeu sua...
TRANSCRIPT
PROJETO DE ABERTURA DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
Londrina 2012
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Londrina
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
PROJETO DE ABERTURA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
Projeto aprovado 03/2013 pelo Conselho de Graduação e Educação Profissional - COGEP em 11 de marco de 2013.
Londrina 2014
Reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Carlos Eduardo Cantarelli Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional Maurício Alves Mendes Diretor Geral do Câmpus Londrina Marcos Massaki Imamura Diretora de Graduação e Educação Profissional Janete Hruschka
Membros da comissão para elaboração do projeto de abertura do curso
de graduação em Engenharia Química do Câmpus Londrina designada
pela portaria nº 137 de 05 de dezembro de 2011:
Prof. Dra Lisandra Ferreira de Lima (Presidente)
Prof. Dr. Fábio Cesar Ferreira
Prof.ª Dra Marly Sayuri Katsuda
Prof. Dra Isabel Craveiro Moreira
Prof. Ms. Admilson Lopes Vieira
Prof. Dra. Alessandra Furtado da Silva
Prof. Dr. Sidney Alves Lourenço
SUMÁRIO
1. HISTÓRICO ............................................................................................................ 8 1.1. Histórico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná ................................ 8
1.2. Histórico do Câmpus Londrina ......................................................................... 13 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ........................................................................... 16 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................. 17 3.1. Definição de Engenharia ................................................................................... 17 3.1.1. Definição de Engenharia Química ........................................................... 18
3.1.2. O ambiente socioeconômico local e regional .......................................... 20 3.2. Implantação da Engenharia Química no câmpus Londrina .............................. 24
3.3. Concepção de curso .......................................................................................... 26
3.3.1. Objetivos do Curso .................................................................................. 29 3.3.2. Objetivos específicos ............................................................................... 30 3.3.3. Competências e Habilidades Esperadas .................................................. 31 3.3.4. Área de Atuação ...................................................................................... 32 3.3.5. Perfil do Egresso ...................................................................................... 33
4. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO NO CÂMPUS LONDRINA .......... 34 5. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO ................................................................ 35 5.1. Atividades Práticas Supervisionadas (APS) ..................................................... 36
5.2. Estágio Curricular Obrigatório ......................................................................... 37 5.3. Disciplinas Optativas ........................................................................................ 38
5.4. Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................... 38 5.5. Atividades Complementares ............................................................................. 39
5.5.1. Objetivos .................................................................................................. 40 5.5.2. Procedimentos ......................................................................................... 40 5.6. Planos de Ensino e Bibliografia ........................................................................ 41
6. MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................... 42 7. DISCIPLINAS POR SEMESTRE LETIVO/PERIODIZAÇÃO .......................... 48
8. EMENTÁRIOS...................................................................................................... 55 9. INFRAESTRUTURA DO CURSO ....................................................................... 80 10. ACERVO DA BIBLIOTECA ............................................................................... 85 11. CORPO DOCENTE .............................................................................................. 88
12. CORPO TÉCNICO ................................................................................................ 94 13. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 95
8
1. HISTÓRICO
1.1. Histórico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná
A Universidade Tecnológica Federal do Paraná iniciou suas atividades no
começo do século XX. Em 23 de setembro de 1909, através do Decreto Presidencial
nº 7.566, foi institucionalizado o ensino profissionalizante no Brasil. No início do ano
seguinte, em 16 de janeiro de 1910, foi inaugurada a Escola de Aprendizes e
Artífices de Curitiba, à semelhança das criadas nas capitais de outros estados da
federação. O ensino ministrado era destinado, inicialmente, às camadas mais
desfavorecidas e aos menores marginalizados, com cursos de ofícios como
alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria.
Em 1937, a Escola iniciou o ensino ginasial industrial, adequando-se à
Reforma Capanema. Nesse mesmo ano, a Escola de Aprendizes Artífices passou a
ser denominada de Liceu Industrial de Curitiba com inicio do Ensino Primário. A
partir de 1942, inicia o ensino em dois ciclos:
No primeiro, havia o Ensino Industrial Básico, o de Mestria, o Artesanal
e o de Aprendizagem;
No segundo, o Técnico e o Pedagógico. Com essa reforma, foi
instituída a Rede Federal de Instituições de Ensino Industrial e o Liceu mudou a
denominação para Escola Técnica de Curitiba. Em 1943, surgem os primeiros
Cursos Técnicos: Construção de Máquinas e Motores, Edificações, Desenho
Técnico e Decoração de Interiores. Em 1944, foi ofertado o Curso Técnico em
Mecânica.
Em 1946, foi firmado um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos visando
ao intercâmbio de informações relativas aos métodos e à orientação educacional
para o ensino industrial e ao treinamento de professores. Decorrente desse acordo
criou-se a Comissão Brasileiro-Americana Industrial (CBAI), no âmbito do Ministério
da Educação. Os Estados Unidos contribuíram com auxílio monetário, especialistas,
equipamentos, material didático, oferecendo estágio para professores brasileiros em
escolas americanas integradas à execução do Acordo. A então Escola Técnica de
9
Curitiba tornou-se um Centro de Formação de Professores, recebendo e preparando
docentes das Escolas Técnicas de todo o país, em cursos ministrados por um corpo
docente composto de professores brasileiros e americanos.
Em 1959, a Lei nº 3.552 reformou o ensino industrial no país. A nova
legislação acabou com os vários ramos de ensino técnico existente até então,
unificando-os. Permitiu maior autonomia e descentralização da organização
administrativa e trouxe ampliação dos conteúdos da educação geral nos cursos
técnicos. A referida legislação estabeleceu, ainda, que dois dos membros do
Conselho Dirigente de cada Escola Técnica deveriam ser representantes da
indústria e fixou-se em quatro anos a duração dos cursos técnicos, denominados
então cursos industriais técnicos. Por força dessa lei, a Escola Técnica de Curitiba
alterou o seu nome, à semelhança das Escolas Técnicas de outras capitais, para
Escola Técnica Federal do Paraná.
No final da década de 60, as Escolas Técnicas eram o "festejado modelo do
novo Ensino de 2° Grau Profissionalizante", com seus alunos destacando-se no
mercado de trabalho, assim como no ingresso em cursos superiores de qualidade,
elevando seu conceito na sociedade. Nesse cenário, a Escola Técnica Federal do
Paraná destacava-se, passando a ser referência no estado e no país.
Em 1969, a Escola Técnica Federal do Paraná, juntamente com as do Rio
de Janeiro e Minas Gerais, foi autorizada por força do Decreto-Lei nº 547, de
18/04/69, a ministrar cursos superiores de curta duração. Utilizando recursos de um
acordo entre o Brasil e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento
(BIRD), foram implementados três Centros de Engenharia de Operação nas três
Escolas Técnicas referidas, que passaram a oferecer cursos superiores. A Escola
Técnica Federal do Paraná passou a ofertar cursos de Engenharia de Operação nas
áreas de Construção Civil e Eletrotécnica e Eletrônica, a partir de 1973.
Cinco anos depois, em 1978, a Instituição foi transformada em Centro
Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), juntamente com as
Escolas Técnicas Federais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também
ofereciam cursos de ensino superior de curta duração. Era um novo modelo de
instituição de ensino com características específicas: atuação exclusiva na área
tecnológica; ensino superior como continuidade do ensino técnico de 2º Grau e
diferenciado do sistema universitário; acentuação na formação especializada,
10
levando-se em consideração as tendências do mercado de trabalho e do
desenvolvimento; realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços à
comunidade. Essa nova situação permitiu no CEFET-PR, a implantação dos cursos
superiores com duração plena: Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em
Eletrotécnica, Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em
Eletrônica/Telecomunicações e Curso Superior de Tecnologia em Construção Civil.
Posteriormente, em 1992, passaria a ofertar Engenharia Industrial Mecânica em
Curitiba e, a partir de 1996, Engenharia de Produção Civil, também em Curitiba,
substituindo o curso de Tecnologia em Construção Civil, que havia sido
descontinuado.
Em 1988, a instituição iniciou suas atividades de pós-graduação "stricto
sensu" com a criação do programa de Mestrado em Informática Industrial, oriundo
de outras atividades de pesquisa e pós-graduação "lato sensu", realizadas de forma
conjunta, com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUC-PR), além da participação do governo do Estado do
Paraná como instituição de apoio ao fomento. Em 1991, tendo em vista a
interdisciplinaridade existente nas atividades de pesquisa do programa, que envolvia
profissionais tanto nas áreas mais ligadas à Engenharia Elétrica quanto aqueles
mais voltados às áreas de Ciência da Computação, o Colegiado do Curso propôs
que sua denominação passasse a ser de "Curso de Pós-Graduação em Engenharia
Elétrica e Informática Industrial" (CPGEI), o que foi aprovada pelos Conselhos
Superiores do CEFET-PR.
A partir de 1990, participando do Programa de Expansão e Melhoria do
Ensino Técnico, o CEFET-PR estendeu sua ação educacional ao interior do estado
do Paraná com a implantação de suas Unidades de Ensino Descentralizadas nas
cidades de Medianeira, Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Pato Branco. Em 1994, o
então CEFET-PR, através de sua Unidade de Pato Branco, incorporou a Faculdade
de Ciências e Humanidades daquele município. Como resultado, passou a ofertar
novos cursos superiores: Agronomia, Administração, Ciências Contábeis, entre
outros. No ano de 1995, foi implantada a Unidade de Campo Mourão e, em 2003, a
Escola Agrotécnica Federal de Dois Vizinhos foi incorporada ao CEFET-PR,
passando a ser a sétima UNED do sistema.
11
Em 1995, teve início o segundo Programa de Pós-Graduação "stricto sensu",
o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE), com área de concentração
em Inovação Tecnológica e Educação Tecnológica, na UNED Curitiba.
Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº
9394/96 de 20 de dezembro de 1996, desvincula a educação profissional da
educação básica. Assim, os cursos técnicos integrados são extintos e passa a existir
um novo sistema de educação profissional, ofertando cursos nos níveis básico,
técnico e tecnológico, no qual os Centros Federais de Educação Tecnológica
deveriam prioritariamente atuar. A partir de então, houve um redirecionamento da
atuação do CEFET-PR para o Ensino Superior, prosseguindo com expansão
também da Pós-Graduação, baseada num plano interno de capacitação e ampliada
pela contratação de novos docentes com experiência e titulação.
Devido a esta mudança legal, o CEFET-PR interrompe a oferta de novas
turmas dos cursos técnicos integrados a partir de 1997. Este nível de ensino
continuou a ser contemplado em parcerias com instituições públicas e privadas,
oferecendo agora cursos pós-médio.
Em 1998, iniciou-se o Ensino Médio, antigo 2º grau, desvinculado do ensino
profissionalizante e constituindo a etapa final da educação básica, com duração
mínima de três anos, ministrado em regime anual.
Em 1999, tiveram início os Cursos Superiores de Tecnologia, como uma
nova forma de graduação plena, proposta pelo CEFET-PR em caráter inédito no
País, com o objetivo de formar profissionais focados na inovação tecnológica.
Também em 1999, o CPGEI iniciou o doutorado em Engenharia Elétrica e
Informática Industrial.
Em fevereiro de 2001 começou a funcionar em Curitiba, com o nome de
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais, um curso de
mestrado, envolvendo professores de diferentes áreas como: Física e Química e
Mecânica. No ano de 2002 ocorreu a primeira defesa de dissertação do programa.
Em 2003, a Unidade de Ponta Grossa passa a ofertar o mestrado em
Engenharia de Produção, comprovando o crescimento da pós-graduação,
juntamente com a interiorização das atividades do sistema. Na continuidade, em
2006, foi aprovado o Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA), em Pato
Branco; em 2008, o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e
12
Tecnologia (PPGECT), em Ponta Grossa. Em 2009, a UTFPR acrescenta mais dois
Programas de Pós-Graduação, um em Engenharia Elétrica (PPGEE), em Pato
Branco, e outro em Engenharia Civil (PPGEC), em Curitiba; em 2010 mais dois
Programas de Pós-Graduação e Engenharia Elétrica, em Cornélio Procópio e outro
profissional em Computação Aplicada em Curitiba. Após a aprovação dos últimos
Programas de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em 2011 e 2012, a UTFPR
soma 28 cursos de Pós-Graduação, sendo 16 mestrados acadêmicos, 7 mestrados
profissionais e 5 doutorados, distribuídos em dez dos doze Câmpus.
Em outubro de 2005, por meio da Lei Federal 11.184, o Centro Federal de
Educação Tecnológica tornou-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Os
alicerces para a Universidade Tecnológica Federal do Paraná foram construídos
desde a década de 70, quando a Instituição iniciou sua atuação na educação de
nível superior. Assim, após sete anos de preparo e obtida a autorização do Governo
Federal, o Projeto de Lei n° 11.184/2005 foi sancionado pelo Presidente da
República, no dia 7 de outubro de 2005, e publicado no Diário Oficial da União, em
10 de outubro de 2005, transformando o Centro Federal de Educação Tecnológica
do Paraná (CEFET-PR) em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR),
a primeira do Brasil.
A iniciativa de pleitear junto ao Ministério da Educação teve origem na
comunidade interna, pela percepção de que os indicadores acadêmicos nas suas
atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão credenciavam a instituição a
buscar a condição de Universidade Especializada, em conformidade com o disposto
no Parágrafo Único do Artigo 53 da LDB.
Os alicerces desta transformação foram se consolidando desde a década de
70, quando a Instituição iniciou sua atuação na educação de nível superior. A
autorização do Governo Federal, por meio do Projeto de Lei n° 11.184/2005 foi
sancionado pelo Presidente da República, no dia 7 de outubro de 2005, e publicado
no Diário Oficial da União, em 10 de outubro de 2005, transformando o Centro
Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR) em Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a primeira Universidade desde gênero no
Brasil.
O processo de transformação do CEFET-PR em universidade pode ser
subdividido em três fases principais:
13
1 A primeira fase, 1979-1988, responsável principalmente pela inserção
institucional no contexto das entidades de Ensino Superior, culminando com a
implantação do primeiro Programa de Mestrado;
2 A segunda fase, 1989-1998, marcada pela expansão geográfica e pela
implantação dos Cursos Superiores de Tecnologia;
3 A última fase, iniciada em 1999, caracterizada pelo ajuste necessário à
consolidação em um novo patamar educacional, com sua transformação em
Universidade Tecnológica.
Em 2006, o Ministério da Educação autorizou o funcionamento dos Câmpus
de Apucarana, Londrina e Toledo, que começaram suas atividades no início de
2007, e Francisco Beltrão, em janeiro de 2008. Assim, em 2009, são 11 Câmpus,
distribuídos no Estado do Paraná. Recentemente houve a criação de mais um
Câmpus, em Guarapuava, totalizando atualmente 12 Câmpus.
A UTFPR oferece 87 cursos superiores de tecnologia, bacharelado (entre
eles engenharias) e licenciatura. A consolidação do ensino incentiva o crescimento
da pós-graduação e com oferta de dezenas de curso de especialização, mestrado e
doutorado, além de grupos de pesquisa. Conta com 1.977 docentes efetivos, 909
técnicos-administrativos e 26.398 estudantes matriculados em cursos de Educação
Profissional de Nível Técnico, de Graduação e em Programas de Pós-Graduação
lato e stricto sensu, distribuídos nos 12 Câmpus, no Estado do Paraná.
1.2. Histórico do Câmpus Londrina
Com a alteração da legislação que vetava a criação de novas unidades de
Ensino Técnico/Agrotécnico pela União, através da Lei 11.195 de 18 de novembro
de 2005, foi criado o novo Plano de Expansão da Rede Federal de Educação
Profissional e Tecnológica pelo Ministério da Educação e Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica. Em novembro de 2005, em reunião com reitores e
diretores das Instituições de Ensino Federais no MEC/SETEC, foi anunciado o plano
de expansão da educação profissional e tecnológica que contemplou a cidade de
Londrina, prevendo a implantação de um Câmpus da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná nesse município. A partir dessa definição, o projeto de
14
implantação do Câmpus Londrina da UTFPR foi protocolado no Ministério de
Educação, depois da aprovação no Conselho Universitário da UTFPR, na
deliberação nº 01/2006 de 03 de fevereiro de 2006.
O Câmpus Londrina foi criado nos termos da Portaria nº 1973, de 18 de
dezembro de 2006 do Ministério da Educação. Iniciou suas atividades em fevereiro
de 2007, em instalações provisórias cedidas pela prefeitura do município, com o
Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, ofertando inicialmente 160 vagas
anuais, sendo 80 para o turno matutino e 80 para o turno noturno. A partir do
primeiro semestre de 2008 passou a ser ofertado somente no turno noturno com 80
vagas anuais.
No ano de 2008, o Câmpus Londrina passou a ofertar os cursos de
Engenharia Ambiental e Técnico em Controle Ambiental, com 88 e 60 vagas anuais,
respectivamente.
No início de 2009, o Câmpus saiu de sua sede provisória, no prédio da
Fundação do Ensino Técnico de Londrina – FUNTEL – e passou a funcionar no
primeiro dos 12 blocos didáticos que comporão sua sede definitiva na Estrada dos
Pioneiros, na Zona Leste da cidade, iniciando, assim, uma nova etapa em sua
história. Em sua nova sede, passa a contar com novos laboratórios, ganhando mais
espaço e autonomia, além de melhor infraestrutura, para oferecer aos seus alunos
uma formação de qualidade.
Nesse contexto, a adesão da UTFPR ao REUNI, o Programa de Apoio a
Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais do Governo
Federal trouxe à Instituição novas perspectivas de crescimento.
Para o Câmpus Londrina, essas perspectivas se traduzem pela abertura de
dois novos cursos. O curso de Engenharia em Materiais teve início no segundo
semestre de 2010, com ingresso de 44 alunos através do SISU (Sistema Unificado
de Seleção). No segundo semestre de 2011, foi dado início também ao Curso de
Licenciatura em Química, o qual é ofertado com 44 vagas semestrais.
Com a abertura de novos cursos são previstos a contratação de servidores
docentes e técnico-administrativos e investimentos em equipamentos e a construção
de um novo bloco didático, já entregue, com 3.600 m² de área construída, contendo
10 salas de aulas teóricas e 14 laboratórios. Também foi inaugurada uma nova
biblioteca, ampliando a área de estudos para os alunos e o Restaurante
15
Universitário. Ainda em 2012, será entregue também a cobertura da quadra para
atender a toda a comunidade universitária.
O Câmpus conta com inúmeros cursos de pós-graduação “lato sensu” em
andamento, nas áreas de Educação, Desenvolvimento Web, Educação e Gestão
Ambiental e Segurança do Trabalho. Conta ainda com projetos aprovados na área
de Vigilância de Alimentos, Desenvolvimento de Novos produtos, Tecnologia
Industrial Sucroenergética e Ensino e Tecnologia.
Em novembro de 2010, o Câmpus teve seu primeiro curso de pós-graduação
“strictu sensu” aprovado pela Capes, na área de Ciência de Alimentos, no formato
de mestrado profissional de Tecnologia de Alimentos. Esta conquista fortaleceu a
atuação da Universidade na área da pesquisa, sendo este um dos alicerces para
uma graduação de excelência. O início de suas atividades ocorreu no mês de maio
de 2011.
Ao final de 2011, foi aprovado mais um curso de mestrado no Câmpus, o
mestrado acadêmico na área de engenharia ambiental, com início previsto para o
segundo semestre de 2012.
Ainda neste mesmo ano, foi proposta ao Câmpus, a abertura de três novas
engenharias para atender a uma demanda da sociedade, que será realizada em
parceria com o governo do estado e governo federal. Isto implicará na contratação
de novos servidores, ampliação da área física e novas construções, com início dos
cursos a partir de 2013.
16
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Denominação do Curso: Graduação em Engenharia Química;
Titulação conferida: Engenheiro (a) Químico (a);
Modalidade do Curso: presencial
Duração do Curso: 05 (cinco) anos.
a) Tempo normal – 10 (dez) semestres letivos;
b) Tempo mínimo e máximo – conforme estabelecido no Regulamento da
Organização Didático-Pedagógica aplicável ao curso:
Área de conhecimento: Química (decreto de lei 24.693 12/07/1934)
Habilitação e/ou ênfase e/ou núcleo formador: Engenharia Química;
Processo Seletivo: a admissão dos alunos será feita por processo
seletivo definido pela UTFPR;
Regime escolar: o curso funciona por regime de pré-requisitos, sendo a
matrícula realizada por disciplina;
Número de vagas oferecidas por semestre: 44 (quarenta e quatro) por
semestre totalizando 88 (oitenta e oito) vagas por ano;
Turno previsto: Integral (matutino e vespertino);
Ano e semestre de início de funcionamento do Curso: 2015, de acordo
com a programação do Câmpus (previsão 2º semestre/2015).
17
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1. Definição de Engenharia
A palavra engenheiro tem origem provavelmente da palavra latina ingenium,
derivada da raiz do verbo gignere, que significa gerar, produzir, ou seja, o que cuida
do funcionamento do “engenho”. Mais tarde ficou conhecida como uma profissão
(Rasteiro, 2012).
Melo Jr (2005) escreve a respeito da profissão Engenharia Química e
declara a partir de profunda análise que engenheiro é o profissional que procura
aplicar conhecimentos empíricos, técnicos e científicos à criação e modificação de
produtos e processos que convertam recursos naturais e não naturais em formas de
massa/energia adequadas ao meio ambiente e a humanidade.
É praticamente impossível a um mesmo engenheiro ser igualmente capaz de
projetar desde pontes a fermentadores, torna-se essencial uma especialização. Por
isto, na área da Engenharia se distinguem diversos ramos de atuação como
ambiental, materiais, mecânica e química.
Para Cresmasco (2010), quaisquer que seja a especificidade da Engenharia
são observadas as mesmas características fundamentais, como o domínio da
ciência e uma formação humanista, reflexiva e crítica facilitando a interação com o
Universo que o cerca.
A legislação brasileira, através da Resolução CNE/CES 11/2002, da Câmara
de Educação Superior, estabelece as seguintes competências para o profissional de
Engenharia:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia; II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
18
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Qualquer que seja a especificidade da Engenharia estas mesmas
características fundamentais acima citadas são necessárias. Sendo assim, a
Engenharia Química também deve obedecer a estes fundamentos.
3.1.1. Definição de Engenharia Química
Após a Revolução Industrial, no sec. XIX, a necessidade por engenheiros se
tornou imprescindível, pois havia a necessidade de produção em larga escala, o que
não poderia ser obtido por meio de técnicas primitivas, as quais eram utilizadas até
então.
Nesta época nasceu a indústria Química e estas indústrias eram operadas
por engenheiros mecânicos e a escala laboratorial ficava a cargo dos Químicos.
Para Jensen (2012) foi o inspetor de segurança britânico, George Davis, que
em 1880 identificou a necessidade de uma nova profissão que ligasse as duas áreas
da indústria. Ele proferiu num conjunto de 12 aulas na “Manchester Technical
School” no qual identificava e definia os fundamentos de um novo grupo de
profissionais que designou por “Engenheiros Químicos”. Esta proposta, na ocasião,
foi mal aceita tanto pela comunidade Universitária como pelos profissionais de
engenharia.
Apenas em 1888, Lewis Norton, propôs nos Estados Unidos da América, no
“Massachussets Institute of Technology – MIT”, uma formação estruturada em
Engenharia Química. Chamou-se de “Course X” do MIT, sendo William Page Bryant,
em 1891, o primeiro graduado em Engenharia Química (Melo Jr, 2005).
O curso foi se difundindo e dependendo da região, as formações em
Engenharia Química podem estar mais próximas da Engenharia Mecânica ou da
Química Industrial, ambas as bases da Ciência da Engenharia Química.
No Brasil, a Engenharia Química foi ofertada pela primeira vez (EPUSP) em
1925 e regulamentado pela Lei Federal, Decreto-Lei n. 24693/34 e, posteriormente,
19
regulamentada sua interligação aos conselhos pelo Decreto-Lei n.8620 de 1946 e
pela lei n. 2.800, de 18 de junho de 1956.
O curso que inicialmente estava muito ligado à indústria Química e
Petroquímica, foi estendendo seu leque de atuação, podendo atualmente atuar em
toda atividade humana de transformação de matérias-primas em produtos, segundo
Cremasco (2010).
Ainda no mesmo livro, Cremasco (2010) define a Engenharia Química como
capaz de desenvolver processos de fabricação, pelos quais a matéria prima é
transformada em produtos de uso comercial ou industrial. É capaz de elaborar novos
métodos de produção, bem como aperfeiçoar as técnicas existentes. Projetar,
acompanhar a construção, a montagem e o funcionamento de instalações industriais
também são competências da Engenharia Química .
A profissionalização da Engenharia Química passou por grandes avanços
neste século. Na área da física, os engenheiros químicos aprofundaram seus
estudos em mecânica dos fluidos e assimilaram rapidamente as técnicas
computacionais de estudo de fluidos e de sólidos: o estudo das misturas foi
introduzido de forma sistêmica e mais recentemente potencializado pela
fluidodinâmica computacional. Advêm também da Física os conceitos eletrônicos e
eletroquímicos. Da Química foram assimilados os avanços dos métodos analíticos,
como ressonância magnética nuclear, assim como técnicas de simulação molecular
computacional e química combinatorial. Na análise de Melo Jr. (2005), a Biologia
passou a ter grande importância para a Engenharia Química, principalmente nos
Bioprocessos (ex: fabricação de bicombustíveis por fermentação e indústria de
alimentos) e a Informática (modelagem e simulação de processos). Por atuar
geralmente numa corporação industrial, Cremasco (2010) afirma que o Engenheiro
Químico necessita ainda possuir formação em Humanidades (exemplos:
comunicação e expressão, empreendedorismo e gerenciamento de pessoas e
projetos) e noções de Direito.
Em uma análise histórica, Rasteiro (2012) pode concluir que sem a
Engenharia Química, os nossos carros ainda hoje pesariam três toneladas, pois os
componentes usados em sua construção seriam de ferro e aço e não de materiais
sintéticos (polímeros) de alta resistência, além de estar intimamente ligada à
indústria alimentícia. É importante também destacar que a sustentabilidade
20
ambiental, passa necessariamente pela Engenharia Química, pois apenas com
processos mais limpos, energeticamente mais eficientes pode-se evitar a
degradação ambiental.
Diante de tudo que foi exposto percebe-se que a Engenharia Química vive
um cenário diferenciado. As novas tendências da Engenharia Química incluem:
Novas tecnologias, como nanotecnologia, biomateriais dentre outros.
Biotecnologia (utilização de enzimas e microrganismos no processo);
Tecnologias “limpas”, baseadas em matérias primas renováveis;
Desenvolvimento de matrizes energéticas sustentáveis;
Controle de resíduos e poluição atmosférica, dentre outros.
3.1.2. O ambiente socioeconômico local e regional
Atendendo ao convite do governo Brasileiro aos Ingleses, que tinha
interesse no cultivo de algodão, o “Lord Lovat” se instala no Norte do Paraná.
Porém, com o fracasso no beneficiamento do algodão, inicia-se um novo projeto,
agora imobiliário, com a política de favorecer e dar apoio aos pequenos fazendeiros.
Desta forma, estimulou principalmente a produção cafeeira e, consequentemente, a
explosão demográfica e a expansão de centros urbanos, o que pode ser confirmado
pelos dados da Administração pública de Londrina (2011).
Londrina surgiu em 1929 com a chegada do Eng. Alexandre Razgulaeff, que
foi decretada oficialmente 5 anos mais tarde pelo decreto Estadual nº 2.519. Seu
nome foi uma homenagem a Londres – Londrina (pequena Londres) (Prefeitura da
cidade, 2011).
Com o passar dos anos, Londrina apresenta crescimento contínuo,
consolidando-se como referência no Norte do Paraná, exercendo grande influência e
atração regional (Administração pública de Londrina, 2011).
Neste contexto de constante desenvolvimento empresarial e tecnológico fica
evidente o papel das instituições de ensino na qualificação profissional, gerando
material humano que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico da região.
21
Na cidade de Londrina, localizada na região norte do Paraná como pode ser
observado na figura 1, está inserido o Câmpus da Universidade Tecnológica Federal
do Paraná (UTFPR).
Figura 1 – Localização do município de Londrina (Mesorregião Norte Central Paranaense). (Fonte: Site do Brasil, 2012).
Em consulta aos dados da Administração pública de Londrina (2011) pode-
se observar que a população de Londrina aumenta rapidamente ao longo dos anos,
ultrapassando o número de 500.000 habitantes em 2010, como é apresentado na
tabela 1.
Tabela 1– Evolução da população residente no município de Londrina.
ANO Urbana Rural Total
Número % Número % Número %
1940 1.175 36,90 19.103 63,09 3.0278 100
1950 34.230 47,93 37.182 52,07 71.412 100
1960 77.382 57,40 57.439 42,60 134.821 100
1970 163.528 71,69 64.573 28,31 228.101 100
1980 266.940 88,48 34.771 11,52 301711 100
1991 366.676 94,00 23.424 6,00 390.100 100
1996 396.121 96,19 15.679 3,81 411.800 100
2000 433.369 96,94 13.696 3,06 447.065 100
2010 493.520 97,40 13.181 2,60 506.701 100
Fonte: Administração pública Municipal, 2011
22
Outro aspecto importante e que vai ao encontro à qualificação profissional é
o fato de que a população migra das zonas rurais para zona urbana.
No que concerne ao grau de escolaridade dessa população, não houve
aumento significativo acompanhando o crescimento populacional, além do êxodo
rural. Na tabela 2, observa-se o número de matrículas referentes ao ensino superior
e Pós-Graduação ano a ano a partir de 2003.
Tabela 2– Evolução das Matrículas nas Modalidades de Ensino no Município de Londrina.
Modalidade 2003 2005 2007 2010
Ensino Superior 30.528 28.386 27.872 24.600
Pós-Graduação 5.172 6.320 5.556 5.006
Fonte: Administração pública Municipal, 2011.
Sob uma análise simultânea entre as tabelas 1 e 2 é possível observar que
apesar da população estar em franco crescimento neste período, a quantidade de
matrículas na cidade para pós graduação se manteve estagnada e no que se refere
ao ensino superior, sofreu até mesmo uma retração.
Em um mundo globalizado e cada vez mais competitivo em que vivemos
observa-se que apenas 4,85% da população residente no município de Londrina
está matriculado em algum curso superior e menos de 1,0% em Pós-Graduação.
Desta forma, o Câmpus da UTFPR está estrategicamente localizado e contribuirá
para o aumento do grau de instrução da população residente no município, atributos
indispensáveis a economia moderna.
Londrina tem como atividade de trabalho principal, o comércio, seguida pela
indústria de transformação, como pode ser visualizado na tabela 3.
Percebe-se, portanto, uma grande necessidade de capacitação da área
industrial, visto que para garantir a estabilidade financeira é interessante que
existam diversas áreas de trabalho promovendo renda à região.
As tabelas 3 e 4 apresentam, respectivamente, as principais atividades da
população de Londrina, tendo como ano base 2010 e a composição do setor
industrial do município, em 2004, 2009 e 2010.
23
Tabela 3 – Atividade Principal da População de Londrina.
Fonte: Administração pública Municipal, 2011.
Os dados apresentados na tabela 3 referentes a 2011 e na tabela 4 é possível uma
análise a respeito dos ramos industriais em evidência desde 2004 até 2010 na cidade
Londrina, podendo ser analisado que nenhum dos ramos sofreu alteração em sua fatia do
mercado, demonstrando uma estagnação do setor.
Isto pode ser entendido como falta de oportunidade existente a estas industrias na
região, mas também pode ser analisado como uma escassez de profissionais na área que
fomentem o ramo industrial.
Tabela 4– Indústrias do Município de Londrina
Seção de Atividade do Trabalho Principal Total de pessoas
envolvidas
Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal. 10.550
Indústria Extrativa 107
Indústria de Transformação 29.134
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 702
Construção 15.827
Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos. 42.638
Alojamento e Alimentação 10.041
Transporte, armazenagem e comunicação. 11.397
Intermediação Financeira 3.733
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas. 16.817
Administração pública, defesas e seguridade social. 7.958
Educação 13.679
Saúde e Serviços Sociais 10.558
Outros serviços coletivos, sociais e pessoais. 9.803
Serviços domésticos 16.717
Atividades mal especificadas 1.126
Total 200.969
Gêneros Industriais 2004 2009 2010
Número % Número % Número %
Extração de Minerais 9 0,41 5 0,21 6 0,27
Produtos Minerais não Metálicos 63 2,86 74 3,16 76 3,39
Metalúrgica 224 10,15 232 9,90 231 10,32
Mecânica 90 4,08 121 5,16 113 5,05
Material Elétrico e de Comunicação 66 2,99 69 2,95 71 3,17
Material de transporte 16 0,72 14 0,60 30 1,34
Madeira 82 3,72 67 2,86 77 3,44
Mobiliário 94 4,26 115 4,91 131 5,85
Papel e Papelão 28 1,26 32 1,37 31 1,38
24
Fonte: Administração pública Municipal, 2011.
Neste contexto, destaca-se a vocação do município de Londrina para
prestação de serviços, aliada a uma forte participação do setor industrial na
atividade econômica do município, em vários segmentos. A título de destaque, em
2010, as atividades de apoio (utilidades e serviços de caráter industrial)
apresentaram um crescimento de mais de 300% sobre o ano de 2009, segundo
dados da administração municipal, indicando um cenário dos mais favoráveis para a
engenharia química em particular.
3.2. Implantação da Engenharia Química no câmpus Londrina
Melo Jr. (2005) afirma que a Engenharia Química é o ramo das Engenharias
de espectro mais alargado, conseguindo complementar as demais engenharias
existentes no Câmpus.
Tabela 4– Indústrias do Município de Londrina – Continuação
Gêneros Industriais 2004 2009 2010
Número % Número Número %
Borracha 6 0,27 5 0,21 7 0,31
Couros, Peles e Similares 24 1,08 42 1,79 35 1,56
Química 39 1,76 42 1,79 35 1,56
Produtos Farmacêuticos e Veterinários
10 0,45 7 0,30 5 0,22
Perfumarias, Sabões e Velas 22 0,99 15 0,64 23 1,03
Produtos de Materiais Plásticos 58 2,62 83 3,54 84 3,75
Têxtil 35 1,58 76 3,24 76 3,39
Vestiário, Calçados e Artefatos de Tecidos
359 16,27 393 16,78 462 20,63
Produtos Alimentares 264 11,96 218 9,30 235 10,50
Bebidas 6 0,27 5 0,21 5 0,22
Fumo 2 0,09 5 0,21 4 0,18
Editorial Gráfico 145 6,57 165 7,04 168 7,50
Diversas 74 3,35 108 4,61 123 5,49
Construção Civil e Empreiteiras 447 20,26 400 17,08 - -
Atividades de Apoio (Utilidades e Serviços de Caráter Industrial)
43 1,94 50 2,14 211 9,42
Total 2.206 100 2.343 100 2.239 100
25
A região de Londrina necessita de cursos de engenharias para solidificar sua
expansão na área industrial, já que a região já é consolidada no setor comercial e
está em franca expansão industrial, com possibilidades de aberturas de indústrias de
alta tecnologia, como produtoras de tablets e química fina. Exemplos de empresas
de grande porte já instaladas podem ser encontrados nos setores de embalagens,
agro-química, farmacêutica, alimentos e tintas, como pode ser visto na tabela 4.
Outro ponto a destacar é a concentração de Destilarias e Usinas de açúcar e
álcool na região Norte Central do Paraná, sul e oeste de São Paulo. Segundo a
Associação dos produtores de bioenergia do estado do Paraná (ALCOPAR, 2011),
entre o período compreendido de 2005 a 2008 o Paraná foi o segundo maior
produtor de álcool, atrás apenas do Estado de São Paulo. Na exportação de açúcar,
o Paraná ocupou a terceira posição, atrás de São Paulo e Alagoas.
O curso de Engenharia Química se enquadra muito bem aos cursos e
pesquisas já existentes no Câmpus, tornando-se uma interface entre os cursos de
Engenharia Ambiental, de Materiais e o de Tecnologia em Alimentos.
Com a abertura de novos cursos está prevista a contratação de servidores
docentes e técnico-administrativos e investimento em edificações para a ampliação
do Câmpus.
Estão previstas ainda a implantação do curso de Engenharia Mecânica e
Engenharia de Produção para os próximos anos, fortalecendo o Câmpus e tornando-
o referência de engenharia na região.
Londrina conta atualmente com mais de uma dúzia de instituições de ensino
superior e dois institutos de pesquisa, totalizando mais de 1500 pesquisadores de
acordo com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico,
agência federal de fomento à pesquisa vinculada ao Ministério de Ciência e
Tecnologia. Todo esse conjunto de recursos humanos possui alto nível de formação,
permitindo ampla possibilidade de interação com o Curso de Engenharia Química.
Portanto, o curso nasce em meio a um conjunto de entidades públicas e privadas,
estaduais e federais, voltadas para o setor de Ciência, Tecnologia e Inovação,
colocando a cidade de Londrina e sua região em destaque no contexto nacional e
mesmo internacional.
O Câmpus Londrina conta com corpo docente altamente qualificado, com
mais de 50% com o título de doutor. O curso foi concebido tendo como base as
26
diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em engenharia,
incluindo os avanços da Engenharia Química como uma área específica de atuação
do engenheiro, e as diretrizes curriculares para os cursos de graduação da UTFPR –
COGEP (UTFPR, 2011).
Tem como pressuposto uma forte formação nas áreas das ciências básicas
como a Química, Matemática e Física, que dão suporte à área de formação
específica, alicerçados também na formação ética e humana.
A sofisticação crescente dos produtos químicos, materiais diversos e
equipamentos para a indústria geram uma necessidade de qualificação dos
engenheiros químicos que exige a inclusão de disciplinas além das convencionais,
com visão macroscópica regida pelas leis Newtonianas, sendo necessário o estudo
numa ótica microscópica, regida por princípios quânticos.
O Engenheiro Químico pode ainda desenvolver pesquisa tecnológica,
visando o desenvolvimento de know-how para o setor produtivo. Destaca-se aqui o
desenvolvimento de novos materiais e processos industriais, visando aumentar a
eficiência e reduzir os custos de fabricação de produtos. Esta área apresenta
importância estratégica, pois dela depende a competitividade da indústria química,
com desdobramento em diversos outros setores industriais.
Esta proposta de Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Química
atende a Resolução CES/CNE/MEC n°11/2002 do Conselho Nacional de Educação,
que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia,
e a Resolução nº 13/06 COEPP, de 24 de março de 2006 e Deliberação nº 07/06
COUNI, de 26 de maio de 2006, relativas às Diretrizes Curriculares para os Cursos
de Engenharia da UTFPR.
3.3. Concepção de curso
Diante da pesquisa entre as matrizes existentes de Engenharia Química no
Brasil e suas novas tendências de atuação, a comissão concebeu uma matriz
curricular dentro das exigências da Resolução CNE/CES 11/2002, do Conselho
Nacional de Educação - Câmara de Educação Superior, tendo as disciplinas dos
conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos.
27
A Engenharia Química foi estruturada com sólida base para possibilitar ao
engenheiro químico a habilidade de examinar os processos em seus mais variados
níveis ou escalas, podendo ir além das operações unitárias quando a interação de
sistemas complexos deva ser analisada. No livro Fronteiras da Engenharia Química,
o editor Príamo Albuquerque Melo Jr, discute a necessidade da interpretação de
nano-e-macro-sistemas para processos em escala Industrial e constata que o
grande desafio da Engenharia Química hoje é a de descrever a relação entre
eventos em escala nano e micro para melhor converter as moléculas em produtos
úteis em escala de processo.
Para melhor entendimento sobre o assunto têm-se na figura 2 as relações
entre as escalas macroscópicas, que relacionam-se desde os fundamentos de
gestão a conceitos operacionais, com a escala nano – onde o foco está nas
considerações moleculares, como reações envolvidas, efeito de catalisador, dentre
outros.
Figura 2 – Níveis a serem considerados durante o desenvolvimento de processos.
Fonte: Albuquerque Jr., 2005.
Entendendo a emergencial necessidade da inclusão deste assunto na grade
de Engenharia, fato já consolidado pela Escola de Química (UFRJ), incluiu-se, neste
projeto, princípios de Química Quântica e Princípios de Nanotecnologia, na
perspectiva de aproximar o assunto a vivência do Engenheiro Químico. Esta
interface do mega-nano será observado principalmente nas disciplinas de Catálise e
Termodinâmica.
Complexidade da estrutura molecular,
dinâmica de fluidos e reação
Complexidade de processos,
considerações de negócios
Interações
Venda, logística,
recurso e emissões
Nanoescala Microescala Mesoescala Macroescala Megaescala
Integração:
Unidades
Planta
Conexões
Processos
Moleculares
Acoplamento:
Reação +
Transporte de
massa, energia e
impulso
Acoplamento:
processo +
equipamento
Moléculas
28
A Nanotecnologia e a Engenharia Química são ambas as disciplinas
modernas de base molecular e com aplicações em múltiplas áreas. Como tal, é
natural que se cruzem diversas vezes convergindo para a criação de novos produtos
e processos que melhorem a nossa qualidade de vida. Porto (2011), Rittner (2003),
Harper (2003) e Carrillo (2003) apresentam novas tecnologias relacionando
Engenharia Química à Nanotecnologia.
O tratamento sobre este assunto e outros tão importantes quanto, como
biomateriais, tecnologia supercrítica ou mesmo reciclagem de polímeros farão parte
da formação do discente na forma de disciplinas optativas, flexibilizando a matriz
curricular e oportunizando ao curso uma visão de vanguarda sobre a Engenharia
Química.
Outros grupos de disciplinas optativas serão ofertadas para possibilitar uma
visão mais generalista, que é característica principal do curso.
Devido à característica multidisciplinar desta profissão, é comum fundir as
atividades básicas do profissional de Engenharia Química com de outros
profissionais de áreas correlatas. Para tanto, incluíram-se disciplinas específicas
como Análise Orgânica, que trata dos métodos de separação, purificação e
identificação dos compostos de carbono obtidos de organismos vivos (metabólitos
primários e secundários de plantas e animais), de fósseis (carvão, petróleo, gás,
sedimentos orgânicos) e de sínteses de laboratório (instituições de ensino e
pesquisa, indústrias químicas, petroquímica, farmacêutica, alimentos). Essa
metodologia tem ampla aplicação em laboratórios de análises clínicas, indústria
farmacêutica, tecnologia de alimentos, indústria química, engenharia química,
engenharia sanitária, bioquímica, biologia, meio ambiente, toxicologia, medicina
forense, materiais, controle de qualidade, entre outros.
Disciplinas da área humana e de gestão, tecnológica ou organizacional, são
fundamentais para a obtenção do resultado esperado pela comissão elaboradora do
projeto, que visa a formação de um profissional globalizado, capaz de se adaptar a
mudanças e situações, pois se acredita que não se sobrevive o forte ou o fraco, mas
o flexível e esta flexibilidade só será obtida em alicerces sólidos de conhecimento
básico científico, filosófico e tecnológico.
A figura 3 mostra as inter-relações entre as áreas de conhecimento que
constituirão o curso de Engenharia Química.
29
.
Figura 3 – Áreas de conhecimento propostas e suas interligações. Fonte: Calmanovici, 2003
3.3.1. Objetivos do Curso
O exercício da Profissão de Químico no Brasil foi regulamentado pelo
Decreto Lei Nº 24.693, de 12 de julho de 1934, que no seu Artigo 1º determina:
Art. 1º - No território da República, só poderão exercer a profissão de químico os que possuírem diploma de químico industrial agrícola, químico industrial, ou engenheiro químico, concedido por escola superior oficial ou oficializada e registrado no Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
O perfil dos profissionais da área química foi regulamentado na Resolução
Normativa n. 36 de 25/04/1974 e posteriormente ratificada pela Lei 85877 de
07/04/1981 e no artigo 1º fica designado as atividades das diferentes modalidades
de profissionais de Química, sendo as atividades listadas a seguir:
01. Direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das atribuições respectivas;
30
02. Assistência, assessoria, consultoria, elaboração de orçamentos, divulgação e comercialização, no âmbito das atribuições respectivas; 03. Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos; elaboração de pareceres, laudos e atestados, no âmbito das atribuições respectivas; 04. Exercício do magistério, respeitada a legislação específica; 05. Desempenho de cargos e funções técnicas no âmbito das atribuições respectivas; 06. Ensaios e pesquisas em geral. Pesquisa e desenvolvimento de métodos e produtos; 07. Análise química e físico-química, químico-biológica, bromatológica, toxicológica e legal, padronização e controle de qualidade; 08. Produção, tratamentos prévios e complementares de produtos e resíduos; 09. Operação e manutenção de equipamentos e instalações, execução de trabalhos técnicos; 10. Condução e controle de operações e processos industriais, de trabalhos técnicos, reparos e manutenção; 11. Pesquisa e desenvolvimento de operações e processos industriais; 12. Estudo, elaboração e execução de projetos de processamento; 13. Estudo de viabilidade técnica e técnico-econômica no âmbito das atribuições respectivas; 14. Estudo, planejamento, projeto e especificações de equipamentos e instalações industriais; 15. Execução, fiscalização de montagem e instalação de equipamento; 16. Condução de equipe de instalação, montagem, reparo e manutenção.
Para atender aos itens acima listados, o curso de Engenharia Química tem
como objetivo geral formar um profissional com capacidade analítica, com sólidos
conhecimentos de Matemática, Física, Química, além dos conhecimentos típicos da
formação de um engenheiro químico, sendo capaz de compreender o planejamento
relacionado ao ambiente e ao homem que o integra. Deve ainda ter a capacidade de
contribuir com o avanço tecnológico e organizacional da moderna produção
industrial.
3.3.2. Objetivos específicos
O Curso de Engenharia Química da UTFPR-LD tem os seguintes objetivos
específicos:
31
Obedecer a Resolução Ordinária n. 1511 que trata das exigências do
currículo mínimo estabelecida pelo conselho Federal de Educação.
Conciliar a visão da instituição de ensino superior que o promove, às
aspirações do corpo docente e discente às necessidades da comunidade em que o
curso está inserido;
Formar profissionais com sólidos conhecimentos técnicos e científicos,
habilitados para se adaptar às novas tecnologias e atuar em diferentes formas de
trabalho decorrentes da dinâmica evolutiva da sociedade atual;
Proporcionar aos alunos sólida preparação nas áreas básicas
(Matemática, Física, Química de Materiais, Processos Químicos, Processos
Bioquímicos);
Preparar adequadamente e incentivar os estudantes no
desenvolvimento de suas capacidades e/ou habilidades necessárias para a
investigação técnica e científica;
Fortalecer e/ou criar o espírito de colaboração de tal maneira que
possam trabalhar efetivamente em equipe e em projetos multidisciplinares;
Fomentar aos estudantes o compromisso com a preservação do meio
ambiente e a utilização racional dos recursos naturais;
Habilitar o engenheiro químico para atividades de concepção,
implementação, utilização e manutenção de unidades de produção;
Habilitar o engenheiro químico para atuar na área de pesquisa e
desenvolvimento de processos e produtos;
Formar profissionais com capacidade empreendedora que, conduza
suas decisões e aplique-as visando a satisfação total das necessidades da
organização e dos clientes, com a perspectiva de geração de novos empregos.
3.3.3. Competências e Habilidades Esperadas
No caso do Engenheiro Químico, as atividades se aplicam no âmbito da
indústria química e petroquímica, da indústria de alimentos, de produtos químicos ou
32
se relativas ao tratamento de águas ou de rejeitos industriais, em quaisquer
instalações industriais.
As atribuições para o desempenho de atividade no âmbito das competências
profissionais, de acordo com Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia/CONFEA, resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005 são:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica; Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental; Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria; Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem; Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica; Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de serviço técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
3.3.4. Área de Atuação
O Engenheiro Químico é habilitado a trabalhar no setor industrial, como
alimentos, cosméticos, biotecnologia, fertilizantes, fármacos, cimento, papel e
celulose; nos setores nuclear, automobilístico, de polímeros, de meio ambiente; nas
áreas administrativa e comercial como engenheiro de produto, de processo, de
pesquisa e de desenvolvimento; em instituições de pesquisa, em consultorias e no
magistério superior.
33
3.3.5. Perfil do Egresso
A formação proporcionada pelo curso de Engenharia Química da UTFPR-
câmpus Londrina visa um profissional de perfil flexível e empreendedor, que deverá
possuir, além de uma sólida formação para o desenvolvimento de processo e
projetos de equipamentos nas mais diferentes áreas de atuação, uma formação
generalista, humanista, empreendedora, criativa, crítica, reflexiva e ética que
possibilite sua atuação em equipes multidisciplinares. O futuro profissional deverá ter
compromisso com a identificação e resolução de problemas considerando seus
aspectos político, econômico, sociais, ambientais e culturais, sempre em
atendimento às demandas do contexto social. A proposta de formação generalista e
humanista tem o intuito de capacitar o engenheiro a atender as mudanças da
demanda social por tecnologia. O profissional assim formado contribuirá
efetivamente para o desenvolvimento da tecnologia no mundo do trabalho,
exercendo sua profissão com atitudes éticas e mantendo-se continuamente
atualizado.
34
4. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO NO CÂMPUS LONDRINA
Além da proposta filosófica do curso já abordada anteriormente, o curso de
Engenharia Química da UTFPR- câmpus Londrina foi construído obedecendo ao
disposto na Lei nº 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de
dezembro de 1996; à Resolução CNE/CES nº 11 de 11 de março de 2002, que
regulamenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia; à
Lei nº 11.184 de transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do
Paraná em Universidade Tecnológica Federal do Paraná e ainda às Diretrizes
Curriculares para os cursos de graduação em Engenharia da UTFPR, aprovada pelo
Conselho Universitário.
Tem por características:
I. Atendimento às demandas dos cidadãos, do mundo do trabalho e da
sociedade;
II. Conciliação das demandas identificadas com a vocação, a capacidade
institucional e os objetivos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná -
UTFPR;
III. Núcleo de conteúdos básicos com as mesmas características dos outros
cursos de Engenharia da UTFPR a fim de permitir mobilidade acadêmica;
IV. Núcleos de conteúdos específicos com mais de 50% de atividades
práticas;
V. Ementas das disciplinas contemplam a interdisciplinaridade;
VI. Disciplina Optativas a fim de flexibilizar a matriz curricular e proporcionar
ao discente um currículo diferenciado;
VII. Estágio curricular obrigatório;
VIII. Participação do aluno nos programas de Monitoria, Estágio e Pesquisa
Científica.
35
5. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO
O Curso de Engenharia Química terá entrada semestral de 44 alunos,
totalizando 88 vagas anualmente.
A organização curricular assenta-se nas diretrizes curriculares propostas
pelo MEC para a área de engenharia, as quais prescrevem que os cursos de
engenharia devem ser compostos de três núcleos:
A carga horária totaliza 4420 horas, estruturada da seguinte forma:
1. Atividades formadoras (3720 horas) que pode ser subdividida em:
Conteúdos básicos (1680 horas),
Conteúdos profissionalizantes (1095 horas) e,
Conteúdos específicos (945 horas).
2. Atividades de síntese, integração e complementação de
conhecimentos (700 horas).
Dentre as disciplinas a serem cursadas, existem quatro classes especiais de
disciplinas (optativas):
o As disciplinas optativas da área de Humanidades: fazem parte do
conteúdo básico sendo obrigatória a realização de no mínimo 90h
dentre as disciplinas ofertadas. Estas disciplinas farão parte da matriz
de forma regular do 2º ao 4º período;
o As disciplinas optativas específicas: fazem parte do conteúdo
específico com carga horária mínima total de 210 horas e que foi
subdivida em 4 diferentes grupos da área específica. Todas estas
áreas serão regularmente ofertadas a partir do 7º período
o Tecnologia: com carga horária mínima de 30 horas;
o Tecnologia Química: com carga horária mínima de 75 horas;
o Ambiental: com carga horária mínima de 45 horas;
o Gestão: com carga horária mínima de 60 horas;
A carga horaria total de 4420 horas pode ainda ser dividida em termos das
atividades formadoras (3720 horas) e as atividades de síntese, integração e
36
complementação de conhecimentos (700 horas).
As 3720 horas de atividades formadoras são constituídas por são
constituídas por 3513 horas em sala de aula e 207 horas em atividades práticas
supervisionadas (APS) não presenciais.
As atividades de síntese, integração e complementação de conhecimentos
são constituídas por:
b) 400 horas dispensadas ao estágio curricular obrigatório;
c) 120 horas previstas para o TCC – Trabalho de Conclusão de Curso;
d) 180 horas para Atividades Complementares.
As atividades complementares (seminários, participação em eventos, visitas
técnicas) perfazem aproximadamente 4% da carga horária do curso, com prazo
mínimo de 5 (cinco) anos e prazo máximo de 7 anos e meio para realizá-las.
Todas as disciplinas do curso serão ministradas com turmas
correspondentes a módulos semestrais, para turmas de 22 ou de 44 alunos. No
entanto, em função da matrícula ser realizada por disciplina, o número de alunos por
turma é variável a cada semestre.
A composição apresentada posteriormente desdobra os conteúdos exigidos
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme
definido pela Resolução 11/2002 CES/CNE que será demonstrado na próxima
secção.
5.1. Atividades Práticas Supervisionadas (APS)
As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) são atividades acadêmicas
desenvolvidas sob a orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas
pelos discentes em horários diferentes daqueles destinados às atividades
presenciais. Todas as disciplinas presenciais do Curso de Engenharia Química
preveem uma carga horária mínima de APS equivalente a uma semana letiva. A
carga horária máxima poderá ser estendida de acordo com a regulamentação das
APS. A implementação, controle e registro das APS será acompanhada pela
coordenação de curso.
37
5.2. Estágio Curricular Obrigatório
O Estágio Curricular Obrigatório é uma disciplina obrigatória do curso e tem
por objetivo:
Complementação do ensino e da aprendizagem;
Adaptação psicológica e social do estudante à sua futura atividade
profissional;
Treinamento do estudante para facilitar sua futura absorção pelo
mercado de trabalho;
Orientação do estudante na escolha de sua especialização profissional.
Além dos pontos supramencionados, podem-se citar os seguintes objetivos
complementares:
Desenvolver a capacidade de expressão escrita dos alunos quando da
redação do relatório de Estágio Curricular Obrigatório, que deve ser elaborado tendo
em vista as normas técnicas e a clareza do texto.
O Estágio Curricular Obrigatório desenvolvido deverá obedecer ao
Regulamento Geral de Estágio Curricular da instituição e as exigências
complementares do curso. É importante destacar que as atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário devem estar relacionadas de forma clara com as
linhas de atuação do curso de engenharia química.
O Estágio Curricular Obrigatório será desenvolvido conforme estabelecido
no Regulamento dos Estágios dos Cursos de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e do Ensino Superior da UTFPR.
Foi proposto o 10º semestre para a realização do estágio, para que o aluno
tenha maior diversidade de opções de estágio, não só na região de Londrina como
também em outras regiões do país, podendo até mesmo pleitear estágios em
grandes multinacionais, com expectativa de posterior ingresso como trainee, no
entanto, é possibilitado aos alunos que realizem o estágio curricular a partir do 8º
período, quando for possível e houver interesse.
38
5.3. Disciplinas Optativas
As disciplinas optativas foram planejadas tendo como objetivos suprir possíveis
lacunas da estrutura curricular tanto em relação à formação básica quanto à
formação diferenciada. Com esse componente curricular, busca-se oferecer espaço
para o desenvolvimento de conteúdos, ligados à atualidade e a temas emergentes,
que surgem com o avanço do conhecimento da área. Trata-se, portanto de uma
estratégia curricular que oferece flexibilidade e atualização ao processo de formação
dos egressos.
O aluno deverá escolher ao menos uma disciplina de cada área totalizando
uma carga horária mínima de 210 horas.
Estas disciplinas optativas poderão ser ofertadas em conjunto com outros
cursos da UTFPR ou mesmo, em outros cursos em outras instituições conveniadas
quando houver possibilidade e disponibilidade de vagas.
5.4. Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivos, igualmente, o parecer
nº: CNE/CES 1362/2001 de 12/12/2001, que trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Engenharia:
Desenvolver nos alunos a capacidade de aplicação dos conceitos e das teorias adquiridas durante o curso de forma integrada através da execução de um projeto; Desenvolver nos alunos a capacidade de planejamento e a disciplina para resolver problemas dentro das áreas de sua formação específica; Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de problemas; Desenvolver a habilidade de redação de trabalhos acadêmicos e de artigos técnicos, com emprego de linguagem adequada a textos de caráter técnico-científico e respeito à gramática e à ortografia da língua portuguesa, bem como às normas de apresentação e de formatação aplicáveis; Desenvolver nos alunos a habilidade de expressar-se oralmente em público, visando apresentar e defender suas propostas e seus trabalhos perante bancas examinadoras e plateia, utilizando linguagem, postura, movimentação e voz adequadas para tal; este item engloba ainda a preparação de material audiovisual apropriado para uso durante as apresentações;
39
Estimular o espírito empreendedor nos alunos através da execução de projetos que levem ao desenvolvimento de produtos que possam ser patenteados e/ou comercializados; Intensificar a extensão universitária através da resolução de problemas existentes no setor produtivo e na sociedade de maneira geral; Estimular a construção do conhecimento coletivo.
O Trabalho de Conclusão de Curso obedece ao Regulamento para Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) para os Cursos de Graduação da UTFPR. As
atividades estendem-se idealmente por dois semestres, compondo oficialmente duas
disciplinas obrigatórias do currículo: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1) e
Trabalho de Conclusão de Curso 2 (TCC 2).
5.5. Atividades Complementares
Inicialmente, cabe destacar que a resolução CNE/CES 11, de 11 de março
de 2002 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia estabeleceu que:
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes;
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação;
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.
Igualmente, o parecer nº: CNE/CES 1362/2001 de 12/12/2001, que trata das
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia informou que:
Na nova concepção de currículo, deve-se enfatizar o conjunto de
experiências de aprendizado. Entende-se, portanto, que currículo vai muito
além das atividades convencionais de sala de aula e deve considerar
40
atividades complementares, tais como iniciação científica e tecnológica,
programas acadêmicos amplos, a exemplo do Programa de Treinamento
Especial da CAPES (PET), programas de extensão universitária, visitas
técnicas, eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e
sociais, dentre outras, desenvolvidas pelos alunos durante o curso de
graduação. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes
de uma formação profissional, proporcionando uma formação sociocultural
mais abrangente.
5.5.1. Objetivos
Em função do exposto anteriormente, caberá ao aluno participar de
atividades complementares que privilegiem a construção de comportamentos
sociais, humanos e profissionais. As Atividades Complementares têm por objetivo
enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando:
A complementação da formação social, humana e profissional;
Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo;
Atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e
tecnológica;
Atividades esportivas e culturais, além de intercâmbios com instituições
congêneres.
5.5.2. Procedimentos
Os procedimentos deverão obedecer ao estabelecido no Regulamento para
Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR.
41
5.6. Planos de Ensino e Bibliografia
Os planos de ensino e as bibliografias das disciplinas seguirão o Projeto
Pedagógico do Curso e serão constantemente revisados durante o período de
planejamento de ensino no início de cada semestre letivo. Portanto, devido à
dinâmica de atualização desses documentos, os mesmos não foram incluídos na
presente proposta.
Os planos de ensino oficiais para o curso estarão disponíveis na página
eletrônica da coordenação de curso assim que o curso for implantado. Tal
procedimento é adotado visando a garantir que todos os interessados (professores,
alunos e sociedade em geral) tenham acesso à documentação devidamente
atualizada.
42
6. MATRIZ CURRICULAR
1.1 4.1 5.1 6.1 7.1 8.1 9.1
2 6 3 3 4 4 4
2/0 6/0 3/0 2/1 4/0 0/4 2/2
2 6 3 3 4 4 4
PE 36 B 108 B 54 PE 54 B 72 PE 72 B 72
1.2 2.1 3.1 4.2 5.2 6.2 7.2 8.2 9.2
6 4 4 4 6 4 4 4 4
6/0 4/0 4/0 4/0 4/2 2/2 4/0 4/0 2/2
6 4 4 4 6 4 4 4 4
B 108 B 72 B 72 B 72 P 108 PE 72 P 72 P 72 PE 72
1.3 2.2 3.2 4.3 5.3 6.3 7.3 8.3 9.3
6 4 4 4 3 4 4 4 2
6/0 4/0 3/1 4/0 3/0 4/0 0/4 2/2 1/1
6 4 4 4 3 4 4 4 2
B 108 B 72 P 72 P 72 B 54 P 72 PE 72 PE 72 B 36
1.4 2.3 3.3 4.4 5.4 6.4 7.4 8.4 9.4
5 5 5 5 4 2 3 4 4
3/2 3/2 3/2 3/2 2/2 1/1 2/1 2/2 2/2
5 5 5 5 4 2 3 4 4
B 90 B 90 B 90 B 90 B 72 PE 36 PE 54 PE 72 B 72
1.5 2.4 3.4 4.5 5.5 6.5 7.5 8.5 9.5 10.1
6 6 6 4 2 3 4 3 38 55
4/2 4/2 4/2 4/0 2/0 2/1 4/0 3/0 2/0 1/0
6 6 6 4 2 3 4 3 2 1
B 108 P 108 p 108 B 72 B 36 p 54 P 72 P 54 SIC 72 SIC 72
1.6 2.5 3.5 4.6 5.6 6.6 7.6 8.6 9.6
2 6 4 6 4 4 3 4 4
2/0 0/6 2/2 6/0 2/2 3/1 2/1 4/0 0/4
2 6 4 6 4 4 3 4 4
B 36 B 108 PE 72 B 108 P 72 P 72 PE 54 P 72 PE 72
3.6 4.7 5.7 6.7
4 3 2 6
4/0 0/3 2/0 4/2
4 3 2 6
B 72 P 54 B 36 P 108
4.8 5.8 6.8 9.7
4 2 4 14
2/2 2/0 2/2 8/6
LEGENDA 4 2 4 14
R - REFERÊNCIA NA MATRIZ PE 72 B 36 PE 72 PE 252
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (SEMESTRAL)
TC
SIC 400 h
SIC
27 27 29 32 26 30 24 28 27 1
CH semestral (h/a) 486 486 522 576 468 540 432 504 522 72
27 27 29 32 26 30 24 28 56 55
1680 horas
1095 horas
945 horas
SIC - ATIVIDADE DE SÍNTESE E INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTO 700 horas
4420 horas
6.2
Fundamentos de
Química Analítica
4.3
3.4
8.67.1, 7.5
5.7
2.1 e 2.3
Física 1
Fundamentos de
Química Orgânica 1
Fundamentos de
Química Orgânica 2
1.2 2.3
PE - CONTEÚDOS PROFISIONALIZANTES ESPECÍFICOS
Física 2
4.3
6.6;5.2
6.1
Fundamentos de
Cálculo no ProcessoMecânica dos Materiais
3.3
Reatores Químicos e
Bioquímicos
Código
AT/P - AULAS TEÓRICAS/PRÁTICAS (SEMANAIS PRESENCIAIS)
3.2
APS
Presenciais Semanais
TT
CHT
TC - TIPO DE CONTEÚDO
PR
Nome da Disciplina
R
AT/P
APS
Ética, Profissão e
CidadaniaAnálise Orgânica
B - CONTEÚDOS BÁSICOS
180 h
TIPO DE CONTEÚDO (TC)
5.4
Laboratório Tecnológico de
Engenharia Química 3
TCC 1Tópicos em Eletrotécnica
Cinética de Processos
Operações Unitárias de
Transferência de Calor e
Massa
Instalações em Sistemas
IndustriaisTermodinâmica Aplicada
7.4
Catalise em Processos
Metodologia da Pesquisa
5.5
5.1
Operações Energéticas
4.4
Analise e Simulação de
Processos
Computação e
Algoritmos
Química Geral
Comunicação Linguística
Princípios de
Bioengenharia
Mecânica dos Fluidos 1
5.2
Expressão Gráfica
Laboratório Tecnológico
de Engenharia Química
1
Transferência de Calor 1
3.3
Geometria Analítica e
Álgebra Linear
Probabilidade e
Estatística
5º período
5.6, 6.1, 6.5, 6.61.5
MATRIZ CURRICULAR - VERSÃO 3
3.6
8º período7º período4º período
7.1
Métodos Numéricos
aplicado a Engenharia
Química
10º período9º período
5.3
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - CÂMPUS LONDRINA
6º período
ENGENHARIA QUÍMICA
6.55.6
Gestão Ambiental
1.2
Cálculo 4A
2.1
Laboratório Tecnológico
de Engenharia Química
2
3.1
6.1 7.4, 7.6, 6.7
EmpreendedorismoControle de Processos
e Instrumentação
1º período 3º período2º período
Calculo Diferencial e
Integral 2
Cálculo Diferencial e
Integral 3B
Transferência de Massa
8.5,8.4,6.8
Introdução a Engenharia
Química 1Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania
Operações Unitárias de
Transferência de Massa
Calculo Diferencial e
Integral 1
Operações de
Separação MecânicaFenômenos de Superfície
Transferência de Calor 2
4.2
2.4 9.5
Engenharia Econômica e
Finanças
Engenharia de Processos
TCC 2
5.6
2.1
Mecânica dos Fluidos 2
CHT - CARGA HORÁRIA TOTAL SEMESTRAL
Processos Industriais
PR - PRÉ-REQUISITO
Equações Diferenciais
Ordinárias
1.6
Materiais em
Engenharia Química
Termodinâmica
Clássica
Física 4Física 3
Físico Química 4
4.4
Equilíbrio de Fases
Multicomponentes
3.6, 4.2
P - CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES
TT - TOTAL DE AULAS(SEMANAIS PRESENCIAIS)
Química Analítica
Experimental
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Estágio Curricular Obrigatório
Optativa Específica
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PR
43
43
Esta matriz foi didaticamente dividida conforme os conteúdos exigidos
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme
definido pela Resolução 11/2002 CES/CNE.
As tabelas de 5 a 7 apresentam as disciplinas do conteúdo básico,
profissionalizante e específico respectivamente. Nestas tabelas acima citadas
estão à carga horária da parte teórica, da parte prática e das atividades práticas
supervisionadas, em hora/aula e, posteriormente, na última coluna encontra-se a
carga horária total da disciplina em hora relógio.
Ao final de cada tabela consta a quantidade de horas que cada etapa
representa em relação a carga horária total de disciplinas do curso. Isto se faz
necessário uma vez que a Resolução CES/CNE 11/2002 estabelece valores
mínimos a cada uma das áreas consideradas, sendo:
o As disciplinas que constituem Conteúdo básico necessitam formar
ao menos 30% da carga horária total;
o As disciplinas que constituem Conteúdo profissionalizante
necessitam formar ao menos 15% da carga horária total;
É importante salientar que será utilizado em todas as tabelas que seguem
a convenção da contração das palavras abaixo descritas para facilitação de escrita
na tabela:
AT – Atividade Teórica
AP – Atividade Prática (laboratório / projeto / simulação)
APS (atividades práticas supervisionadas)/TA – total de atividades, teóricas
mais práticas.
44
44
Tabela 5 – Disciplinas constituintes do Conteúdo básico.
CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a) C.H. (h)
AT AP APS TA TA
Metodologia Científica e
Tecnológica Metodologia de Pesquisa 34 00 02 36 30
Comunicação e Expressão Comunicação Linguística 34 00 02 36 30
Informática Computação e Algoritmos 00 102 06 108 90
Desenho Técnico Expressão Gráfica 51 34 05 90 75
Matemática
Geometria Analítica e Álgebra
Linear
102
00
06
108
90
Cálculo Diferencial e Integral 1 102 00 06 108 90
Cálculo Diferencial e Integral 2 68 00 04 72 60
Cálculo Diferencial e Integral 3B 68 00 04 72 60
Cálculo 4ª 68 00 04 72 60
Probabilidade e Estatística 68 00 04 72 60
Equações Diferenciais
Ordinárias 68 00 04 72 60
Fenômenos de Transporte
Mecânica dos Fluidos 1 51 00 03 54 45
Transferência de Calor 1 51 00 03 54 45
Transferência de Massa 68 00 04 72 60
Física
Física 1 51 34 05 90 75
Física 2 51 34 05 90 75
Física 3 51 34 05 90 75
Física 4 34 34 04 72 60
Mecânica dos Sólidos Mecânica dos Materiais 102 00 06 108 90
Química Química Geral 68 34 06 108 90
Ciência e Tecnologia dos
Materiais
Materiais em Engenharia
Química 68 00 04 72 60
Administração Empreendedorismo 17 17 02 36 30
Economia Engenharia Econômica e
Finanças 34 34 04 72 60
Ciências do Ambiente Gestão Ambiental 34 34 04 72 60
Humanidades, Ciências
Sociais e Cidadania.
Humanidades, Ciências Sociais
e Cidadania. 102 00 06 108 90
Ética, Profissão e Cidadania 34 00 02 36 30
Eletricidade Aplicada Tópicos em Eletrotécnica 34 00 02 36 30
Percentual (C.H. Mín. 3720h) 45,2%** 1513 391 112 2016 1680
** Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 30% da carga horária mínima. Convenção: AT – atividade teórica / AP – Atividade Prática (laboratório / projeto / simulação) / APS (atividades práticas supervisionadas) / TA – total de atividades, teóricas mais práticas. A carga horária total utilizada é 3840 horas
45
45
Tabela 6- Disciplinas que compõem o Conteúdo profissionalizante
CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a) C.H. (h)
AT AP APS TA TA
Química Orgânica Fundamentos de Química Orgânica 1 68 34 06 108 90
Fundamentos de Química Orgânica 2 68 34 06 108 90
Química Analítica Fundamentos de Química Analítica 51 17 04 72 60
Química Analítica Experimental 00 51 03 54 45
Termodinâmica Aplicada Termodinâmica Clássica 68 00 04 72 60
Termodinâmica Aplicada 34 34 04 72 60
Métodos Numéricos Métodos Numéricos Aplicados a
Engenharia Química 68 34 06 108 90
Bioquímica Princípios de Bioengenharia 68 34 06 108 90
Reatores Químicos e
Bioquímicos Reatores Químicos e Bioquímicos 51 00 03 54 45
Operações Unitárias
Operações de Separação Mecânica 68 00 04 72 60
Operações Energéticas 68 00 04 72 60
Operações Unitárias de Transferência
de Calor e Massa 68 00 04 72 60
Operações Unitárias de Transferência
de Massa 68 00 04 72 60
Modelagem, Análise e
Simulação de Sistemas Análise e Simulação de Processos 34 34 04 72 60
Físico-Química Físico Química 4 68 00 04 72 60
Mecânica Aplicada Mecânica dos Fluidos 2 34 17 03 54 45
Instrumentação Instalações em Sistemas Industriais 51 17 04 72 60
Percentual (C.H. Mín.
3720h) 29,4%** 935 306 73 1314 1095
** Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 15% da carga horária mínima. Convenção: AT – atividade teórica / AP – Atividade Prática (laboratório / projeto / simulação) / APS (atividades práticas supervisionadas) / TA – total de atividades, teóricas mais práticas.
46
46
Tabela 7 - Conteúdos profissionalizantes específicos
CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a)
C.H.
(h)
AT AP APS TA TA
Tecnologia da
Engenharia Química
Introdução a Engenharia Química 1 34 00 02 36 30
Fundamentos de Cálculo no Processo 34 34 04 72 60
Catalise em Processos 34 17 03 54 45
Cinética de Processos 34 17 03 54 45
Laboratório Tecnológico de Engenharia
Química 1 00 68 04 72 60
Laboratório Tecnológico de Engenharia
Química 2 00 68 04 72 60
Laboratório Tecnológico de Engenharia
Química 3 00 68 04 72 60
Química Análise Orgânica 34 34 04 72 60
Fenômenos de
Transporte Transferência de Calor 2 34 17 03 54 45
Gestão Tecnológica
Processos Industriais 34 34 04 72 60
Controle de Processos e Instrumentação 34 34 04 72 60
Engenharia de Processos 34 34 04 72 60
Termodinâmica
Aplicada
Fenômenos de Superfície 34 34 04 72 60
Equilíbrio de Fases Multicomponentes 17 17 02 36 30
Tecnologia Optativa 1 17 17 02 36 30
Tecnologia Química Optativa 2 51 34 05 90 75
Ambiental Optativa 3 34 34 04 72 60
Gestão Optativa 4 34 17 03 54 45
Percentual
(C.H.Min.- 3720H) 25,4%** 493 578 63 1134 945
Convenção: AT – Atividade Teórica / AP – Atividade Prática (Laboratório / Projeto / Simulação) / APS (Atividades Práticas Supervisionadas) / TA – Total de Atividades, Teóricas mais Práticas.
A tabela 8 apresenta a divisão da carga horária existente entre as
atividades de síntese, integração e complementação de conhecimentos, sendo
constituída pelas atividades complementares, trabalho de conclusão do curso e
estágio curricular obrigatório.
47
47
Tabela 8 - Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos.
CONTEÚDOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA (h)
AT AP APS TA
Atividades Complementares Atividades Complementares 00 00 180 180
Trabalho de
Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de
Curso 1 – TCC 1
28 00 32 60
Trabalho de Conclusão de
Curso 2 - TCC 2
28 32 60
Estágio Curricular Obrigatório Estágio Supervisionado 00 00 400 400
Total ------------------------------------- 56 00 644 700
Percentual (C. H.Total h) 18,80% ----- ----- ----- -----
Observação: Trata-se de atividades extraclasse, portanto não computadas no cálculo de percentuais
de carga horária.
Na tabela 9 apresenta-se um resumo da distribuição da carga horária total
das atividades formadoras.
Tabela 9- Resumo da distribuição da carga horária
CURRÍCULO
CARGA HORÁRIA (h)
AT AP APS Subtotal
Conteúdo Básico
Obrigatórias 1175,8 325,9 88,3 1590
Optativas - Humanas 85 00 5 90
Conteúdo Profissionalizante 779,2 255 60,8 1095
Conteúdo
Profissionalizante
Específico
Obrigatórias 297,8 396,7 40,5 735
Optativas Específicas 113 85 12 210
Subtotal 2450,8 1062,6 206,6 3720
Atividades e Trabalhos de Síntese e Integração de
Conhecimento 56 00 644 700
Total 2506,8 1062,6 850,6 4420
48
48
7. DISCIPLINAS POR SEMESTRE LETIVO/PERIODIZAÇÃO
Os quadros abaixo elencam as disciplinas semestralmente dispostas, como
serão oferecidas no curso de Engenharia Química.
1º PERÍODO
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a)
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a)
AT AP APS TOTAL
Introdução a Engenharia Química 1 34 00 02 36 02
Cálculo Diferencial e Integral 1 102 00 06 108 06
Geometria Analítica e Álgebra Linear 102 00 06 108 06
Expressão Gráfica 51 34 05 90 05
Química Geral 68 34 06 108 06
Comunicação Linguística 34 00 02 36 02
Total de Carga Horária (h/a)/h 486/405 27
2º PERÍODO
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a)
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a)
AT AP APS TOTAL
Humanidades, Ciências Sociais e
Cidadania 34 00 02 36 02
Cálculo Diferencial e Integral 2 68 00 04 72 04
Probabilidade e Estatística 68 00 04 72 04
Física 1 51 34 05 90 05
Fundamentos de Química Orgânica 1 68 34 06 108 06
Computação e Algoritmos 00 102 06 108 06
Total de Carga Horária (h/a)/h 486/405 27
49
49
3º PERÍODO
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a)
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a)
AT AP APS TOTAL
Humanidades, Ciências Sociais e
Cidadania 34 00 02 36 02
Fundamentos de Química Analítica 51 17 04 72 04
Cálculo Diferencial e Integral 3B 68 00 04 72 04
Física 2 51 34 05 90 05
Fundamentos de Química Orgânica 2 68 34 06 108 06
Fundamentos de Cálculo no Processo 34 34 04 72 04
Equações Diferenciais Ordinárias 68 00 04 72 04
Total de Carga Horária (h/a)/h 522/435 29
4º PERÍODO
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a)
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a)
AT AP APS TOTAL
Humanidades, Ciências Sociais e
Cidadania 34 00 02 36 02
Termodinâmica Clássica 68 00 04 72 04
Física 3 51 34 05 90 05
Cálculo 4 A 68 00 04 72 04
Materiais em Engenharia Química 68 00 04 72 04
Mecânica dos Materiais 102 00 06 108 06
Química Analítica Experimental 00 51 03 54 03
Análise Orgânica 34 34 04 72 04
Total de Carga Horária (h/a)/h 576/480 32
50
50
5º PERÍODO
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a)
CARGA HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a) AT AP APS TOTAL
Mecânica dos Fluidos 1 51 00 03 54 03
Métodos Numéricos aplicados a
Engenharia Química 68 34 06 108 06
Transferência de Calor 1 51 00 03 54 03
Física 4 34 34 04 72 04
Tópicos em Eletrotécnica 34 00 02 36 02
Termodinâmica Aplicada 34 34 04 72 04
Metodologia da Pesquisa 34 00 02 36 02
Ética, Profissão e Cidadania 34 00 02 36 02
Total de Carga Horária (h/a)/h 468/390 26
6º PERÍODO
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a)
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a)
AT AP APS TOTAL
Transferência de Calor 2 34 17 03 54 03
Fenômenos de Superfície 34 34 04 72 04
Físico Química 4 68 00 04 72 04
Equilíbrio de Fases Multicomponentes 17 17 02 36 02
Mecânica dos Fluidos 2 34 17 03 54 03
Instalações em sistemas Industriais 51 17 04 72 04
Princípios de Bioengenharia 68 34 06 108 06
Processos Industriais 34 34 04 72 04
Total de Carga Horária (h/a)/h 540/450 30
As disciplina Optativa teve a carga horária dividida entre os 7º, 8º e 9º
períodos para demonstrar a possibilidade de realização da carga horária durante os
3 períodos.
51
51
7º PERÍODO
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a)
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a)
AT AP APS TOTAL
Transferência de Massa 68 00 04 72 04
Operações de Separação Mecânica 68 00 04 72 04
Laboratório Tecnológico de Engenharia.
Química 1 00 68 04 72
04
Cinética de Processos 34 17 03 54 03
Operações Energéticas 68 00 04 72 04
Catálise em Processos 34 17 03 54 03
Optativa Específica 17 17 02 36 02
Total de Carga Horária (h/a)/h 432/360 24
8º PERÍODO
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a)
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a)
AT AP APS TOTAL
Laboratório Tecnológico de Engenharia
Química 2 00 68 04 72 04
Operações Unitárias de Transferência de
Massa 68 00 04 72 04
Controle de Processos e Instrumentação 34 34 04 72 04
Análise e Simulação de Processos 34 34 04 72 04
Reatores Químicos e Bioquímicos 51 00 03 54 03
Operações Unitárias de Transferência de
Calor e Massa 68 00 04 72 04
Optativa Específica 51 34 05 90 05
Total de Carga Horária (h/a)/h 504/420 28
9º PERÍODO CARGA HORÁRIA CARGA
52
52
SEMESTRAL (h/a) HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a)
AT AP APS TOTAL
Gestão Ambiental 34 34 04 72 04
Engenharia de Processos 34 34 04 72 04
Empreendedorismo 17 17 02 36 02
Engenharia Econômica e Finanças 34 34 04 72 04
TCC1 34 00 38 72 02
Laboratório Tecnológico de Engenharia
Química 3 00 68 04 72 04
Optativa Especifica 68 51 07 126 07
Total de Carga Horária (h/a)/h 522/435 27
10º PERÍODO
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a)
CARGA
HORÁRIA
SEMANAL
PRESENCIAL
(h/a)
AT AP APS TOTAL
TCC 2 34 00 38 72 02
Total de Carga Horária (h/a)/h 72/60 02
Nas tabelas de 10 e 11 apresentam-se a listagem das disciplinas optativas da
seguinte maneira:
Tabela 10 – Contém a listagem das disciplinas optativas da área de
Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania;
Tabela 11- Contém a listagem das disciplinas optativas da área
específica: Optativa Específica.
53
53
Tabela 10 – Disciplinas Optativas da área Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
Disciplina
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
(h/a) C.H. (h)
AT AP APS TOTAL
História e Cultura Afro Brasileira 34 00 02 36 30
Filosofia da Ciência e da Tecnologia 34 00 02 36 30
História da Técnica e da Tecnologia 34 00 02 36 30
Sociedade e Política no Brasil 34 00 02 36 30
Relações Humanas e Liderança 34 00 02 36 30
Tecnologia e Sociedade 34 00 02 36 30
Qualidade de Vida 34 00 02 36 30
Meio Ambiente e Sociedade 34 00 02 36 30
Tecnologia e Fatores Humanos- Representações 34 00 02 36 30
Libras 1 34 00 02 36 30
Libras 2 34 00 02 36 30
54
54
Tabela 11 – Disciplinas Optativas Específicas
Área
Disciplina
CARGA HORÁRIA
SEMESTRAL (h/a) C.H.
(h) AT AP APS TOTAL
Tecnologia Nanotecnologia 17 17 02 36 30
Tecnologia Supercrítica 17 17 02 36 30
Introdução a Biomateriais 17 17 02 36 30
Processos de Separação por Membranas 17 17 02 36 30
Reciclagem de Polímeros 17 17 02 36 30
Tecnologia
Química
Análise Instrumental 51 34 05 90 75
Fermentação Industrial 51 34 05 90 75
Processos de Conservação de Alimentos 51 34 05 90 75
Indústria Sucroenergética 51 34 05 90 75
Indústria do Petróleo 51 34 05 90 75
Ambiental Energia e Eficiência Energética 34 17 03 54 45
Fontes de Energia 34 17 03 54 45
Engenharia Ambiental 34 17 03 54 45
Conservação e Recuperação Ambiental 34 17 03 54 45
Gerenciamento e Tratamento de
Poluentes Atmosféricos
34 17 03 54 45
Gestão Segurança no Trabalho e no Processo 34 34 04 72 60
Manutenção Industrial 34 34 04 72 60
Análise de Custos Industriais 34 34 04 72 60
Tópicos Especiais em Engenharia de
Produção
34 34 04 72 60
Legislação Ambiental 34 34 04 72 60
55
55
8. EMENTÁRIOS
A seguir são apresentadas as disciplinas (cada uma com sua ementa,
carga-horária e pré-requisito) propostas ao curso, divididas por períodos
semestrais.
1º PERÍODO
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA QUÍMICA 1
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: A engenharia e o engenheiro em seu papel social. O processo
químico industrial. Atribuições do engenheiro químico. Variáveis de processos
químicos e suas dimensões. Transformações de unidade e análise dimensional.
Palestras de profissionais da área. Visitas técnicas às indústrias da área.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1
Carga Horária: AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Conjuntos Numéricos. Funções Reais de uma variável real.
Limites e Continuidade. Derivadas, diferenciais e aplicações. Integrais definidas e
indefinidas. Técnicas de integração e Integrais Impróprias.
GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
Carga Horária: AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Matrizes e Sistemas Lineares. Álgebra Vetorial. Retas e Planos.
Espaços Vetoriais. Transformações Lineares. Produto Interno. Autovalores e
Autovetores. Cônicas e Quadráticas.
56
56
EXPRESSÃO GRÁFICA
Carga Horária: AT (51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Normas técnicas; Linhas técnicas; Posição de retas; Posição de
Planos; Projeção ortogonal de figuras planas; Projeção de sólidos; Obtenção em
verdadeira grandeza; Interseção; Perspectivas; Técnicas de cotagem; Aplicação de
escalas; Projeção ortogonal, Representação de poliedros, Interseções aplicadas;
Fundamentos de CAD (Desenho Assistido por Computador).
QUÍMICA GERAL
Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)
Pré-requisito: sem pré-requisitos
Ementa: Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas:
estruturas de Lewis e repulsão do par eletrônico da camada de valência. Estrutura
da matéria. Funções inorgânicas. Teorias ácido-base. Balanceamento de Reações
Químicas. Cálculo Estequiométrico. Soluções. Radioatividade.
COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Noções fundamentais da linguagem. Concepção de texto. Coesão
e coerência textual. A argumentação na comunicação oral e escrita. Resumo.
Resenha crítica. Artigo, análise e interpretação textual. Técnicas e estratégias de
comunicação oral formal.
2º PERÍODO
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1
Ementa: Noções topológicas em R2 e R3. Funções Reais de várias
variáveis reais. Limite e Continuidade de Funções de várias variáveis Reais.
57
57
Diferenciabilidade e aplicações. Coordenadas polares. Integração Múltipla e
aplicações.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Estatística Descritiva. Teoria Elementar de Probabilidade.
Variáveis Aleatórias. Distribuição de Probabilidade. Estimação. Intervalo de
Confiança. Testes de Hipóteses. Análise de Variância. Análise de Correlação e
Regressão. Controle Estatístico de Processo (CEP).
FÍSICA 1
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 1
Ementa: Sistemas de unidades. Análise dimensional. Teoria de erros.
Vetores. Cinemática. Leis de Newton. Lei de conservação da energia. Sistemas de
partículas. Colisões. Movimento de rotação. Conservação do momento angular.
FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ORGÂNICA 1
Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)
Pré-requisito: sem pré requisito
Ementa: Estrutura e propriedades dos compostos orgânicos.
Estereoquímica. Métodos de obtenção, propriedades químicas e físicas de
hidrocarbonetos, benzeno e derivados, Haletos de alquila. Substituição nucleofílica
SN1 e SN2, aspectos cinéticos e estereoquímicos. Efeito de solvente em reações
orgânicas. Álcoois, éteres e epóxidos. Petróleo e Introdução a Polímeros.
COMPUTAÇÃO E ALGORITMOS
Carga Horária: AT (00) AP(102) APS(06) TA(108)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Noções básicas sobre sistemas computacionais. Definição de
algoritmos. Formas de representação de algoritmos. Planejamento para abordar a
solução de problemas na forma algorítmica. Tipos básicos. Operadores. Estruturas
58
58
algorítmicas no nível de comando. Cadeia de caracteres. Abstrações no nível de
módulos. Tipos estruturados. Arquivos. Linguagens de programação de alto nível.
3º PERÍODO
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3B
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 2
Ementa: Sequencias e series numéricas. Series de potencia. Curvas
parametrizadas; integrais de linha e aplicações; campos conservativos e o
Teorema de Green; superfícies parametrizadas; integrais de superfícies e
aplicações; os Teoremas de Gauss e Stokes.
FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ANALÍTICA
Carga Horária: AT(51) AP(17) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Química Geral
Ementa: Introdução a Química Analítica. Equilíbrio ácido-base. Princípio da
análise volumétrica. Titulações ácido-base. Equilíbrio de precipitação. Titulações de
precipitação. Análise gravimétrica. Equilíbrio de formação de complexos. Titulações
com EDTA. Equilíbrio de oxidação-redução. Titulações de oxidação-redução.
Tratamento de dados analíticos.
FÍSICA 2
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisito: Física 1
Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas mecânicas. Temperatura.
Mecânica dos fluidos. Primeira lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases.
Segunda lei da termodinâmica. Óptica geométrica.
FUNDAMENTOS DE QUÍMICA ORGÂNICA 2
Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) AT(108)
Pré-requisito: Fundamentos de Química Orgânica 1
59
59
Ementa: Aldeídos e Cetonas. Adição nucleofílica à carbonila. Ácidos
carboxílicos e seus derivados: sais, ésteres, haletos de acila, anidridos, reatividade
e mecanismos. Aminas e Sais de Diazônio e suas aplicações em síntese.
Compostos Heterocíclicos. Química dos polímeros. Corantes e Sabão.
FUNDAMENTOS DE CÁLCULO NO PROCESSO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Balanços de massa e energia aplicados às indústrias químicas e
as suas unidades de processo. Psicrometria.
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 2
Ementa: Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Equações Diferenciais
ordinárias lineares de primeira ordem e ordem superior. Sistemas de Equações
Diferenciais Ordinárias Lineares. Resolução de Equações Diferenciais em Séries
de Potências.
4º PERÍODO
CÁLCULO 4 A
Carga Horária: AT (68) AP (00) APS (4) TA (72)
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral 3B
Ementa: Séries de Fourier; Transformada de Fourier; Equações
diferenciais parciais; Transformadas de Laplace.
TERMODINAMICA CLÁSSICA
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Física 2
Ementa: Gases ideais e reais. Primeira lei da Termodinâmica.
Termoquímica. Segunda lei da Termodinâmica. Funções de Gibbs e Helmholtz.
Termodinâmica de sistemas abertos. Termodinâmica das substâncias puras.
Soluções. Grandezas parciais molares. Solução ideal, estados padrões.
60
60
Propriedades coligativas. Equilíbrio líquido-vapor de soluções ideais. Solução não
ideal. Azeotropismo. Equilíbrio químico.
FÍSICA 3
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisito: Física 2
Ementa: Carga elétrica. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico.
Capacitância. Corrente e resistência. Circuitos elétricos em corrente contínua. O
campo magnético. A indução magnética. Indutância. Magnetismo em meios
materiais.
MATERIAIS EM ENGENHARIA QUÍMICA
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Materiais usados em Engenharia Química. Elementos da ciência
dos materiais. Metais polímeros, vidros e cerâmicas. Estrutura, propriedades e
comportamento de materiais. Tecnologia dos materiais. Tratamento e proteção.
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Carga Horária: AT (102) AP(00) APS(6) TA(108)
Pré-requisitos: Física 1 e Cálculo Diferencial e Integral 2.
Ementa: Resultante de um sistema de forças. Equilíbrio de sistemas de
forças no plano. Centroide e momentos de inércia de áreas. Sistemas de cargas.
Análise de estruturas simples. Solicitação axial. Corte e torção. Flexão. Deflexão
em vigas.
QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL
Carga Horária: AT(00) AP(51) APS(03) AT(54)
Pré-requisito: Fundamentos de Química Analítica
Ementa: Equilíbrio de ácidos e bases fracos. Equilíbrio de complexação,
precipitação e óxido-redução. Separação e reações analíticas de cátions e ânions.
Análise gravimétrica. Titulação de neutralização, precipitação, complexação e
61
61
óxido-redução. Análise de água. Análise de resíduos de mineração. Análise de
minérios. Análise de ligas metálicas.
ANÁLISE ORGÂNICA
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Fundamentos de Química Orgânica 2
Ementa: Métodos espectroscópicos: UV-Visível, Infravermelho,
Ressonância Magnética Nuclear, Espectros de Massa. Aplicações práticas:
Identificação de compostos orgânicos.
5º PERÍODO
MECÂNICA DOS FLUIDOS 1
Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Cálculo 4A
Ementa: Introdução e conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis
básicas na forma integral para volume de controle. Análise dimensional e
semelhança. Escoamento não viscoso incompressível interno.
MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS A ENGENHARIA QUIMICA
Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)
Pré-requisito: Equações Diferenciais Ordinárias
Ementa: Erros. Convergência. Série de Taylor. Solução numérica de
equações não lineares. Solução numérica de sistemas de equações lineares e não
lineares de equações. Cálculo numérico de autovalores e autovetores.
Interpolação. Ajustamento de curvas. Integração numérica. Soluções aproximadas
para equações diferenciais ordinárias e equações diferenciais parciais.
TRANSFERÊNCIA DE CALOR 1
Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Cálculo 4A e Equações Diferenciais Ordinárias
Ementa: Introdução aos fenômenos de transferência de calor. Condução
em regime permanente. Condução em regime transitório. Radiação térmica.
62
62
FÍSICA 4
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Física 3
Ementa: Ondas eletromagnéticas; interferência; difração; polarização;
introdução a: teoria da relatividade, física quântica, condução eletrônica em sólidos,
laser, física nuclear e de partículas elementares.
TÓPICOS EM ELETROTÉCNICA
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: Física 3
Ementa: Grandezas elétricas. Elementos de Circuitos Elétricos. Circuitos
de Corrente Contínua. Circuitos de Corrente Alternada. Medição Elétrica e
Magnética. Circuitos Monofásicos e Trifásicos. Equipamentos Elétricos. Noções de
Sistemas de Distribuição Industrial. Motores: princípio de funcionamento e ligações.
Noções de Manutenção Elétrica.
TERMODINÂMICA APLICADA
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Termodinâmica Clássica
Ementa: Leis da Termodinâmica. Funções e coordenadas termodinâmicas:
cálculo de propriedades de fluidos puros e de misturas. Uso de Equações de
estado e modelo de solução. Equilíbrio Químico e de fases. Termodinâmica dos
processos de escoamento. Ciclos Térmicos, refrigeração e liquefação. Analise
termodinâmica de processos de trabalho perdido.
METODOLOGIA DA PESQUISA
Carga Horária: AT (34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: Comunicação Linguística.
Ementa: Fundamentos da metodologia científica. A ciência e a produção
do conhecimento científico. A pesquisa científica: abordagens, tipos e orientações
metodológicos. O projeto de pesquisa. O experimento. A comunicação científica.
Normas e organização do texto científico (normas ABNT/UTFPR).
63
63
ÉTICA PROFISSÃO E CIDADANIA
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Legislação profissional; atribuições profissionais; código de
defesa do consumidor; código de ética profissional; responsabilidade técnica;
propriedade intelectual.
6º PERÍODO
TRANSFERÊNCIA DE CALOR 2
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Transferência de Calor 1
Ementa: Introdução à convecção. Escoamentos externos. Escoamentos
internos. Convecção livre. Trocadores de calor.
FENÔMENOS DE SUPERFICIE
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Termodinâmica Aplicada
Ementa: Adsorção em superfícies líquidas. Tensão superficial. Dispersões
coloidais. Interações moleculares. Soluções de macromoléculas. Propriedades
elétricas e ópticas de macromoléculas e dispersões coloidais. Termodinâmica dos
processos de transporte. Viscosidade. Solução de eletrólitos. Condução iônica.
Transporte em eletrodos. Equilíbrio eletroquímico. Pilhas eletroquímicas.
FISICO QUIMICA 4
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Física 4
Ementa: Postulados da Mecânica Quântica. Interpretação da função onda.
Estrutura atômica e espectros atômicos de átomos hidrogenóides. Transições
eletrônicas e regras de seleção. Termodinâmica Estatística. Níveis de movimento
translacional, rotacional e vibracional. Espectroscopia molecular. Tunelamento
eletrônico e microscopia de tunelamento
64
64
EQUILIBRIO DE FASES MULTICOMPONENTES
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: Termodinâmica Aplicada
Ementa: A regra das fases. Sistemas com dois componentes. Modelos
teóricos de soluções não ideais. Equilíbrios líquido-vapor, líquido-líquido e sólido-
líquido em sistemas binários. Equilíbrio em sistemas ternários e multicomponentes.
MECÂNICA DOS FLUIDOS 2
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Mecânica dos Fluidos 1
Ementa: Escoamento viscoso incompressível externo. Conceitos
cinemáticos. Análise diferencial dos movimentos dos fluidos. Escoamento
incompressível de fluidos viscosos. Introdução ao escoamento compressível.
INSTALAÇÕES EM SISTEMAS INDUSTRIAIS
Carga Horária: AT(51) AP(17) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Tópicos em eletrotécnica
Ementa: Estudo Descritivo dos Elementos de Instalações Industriais:
tubos, conexões, válvulas e tanques; Purgadores, filtros e suportes; Elementos de
Medição e Controle; Dimensionamento e desenho dos elementos; Aplicação e
especificação; Instalações hidráulicas: ar comprimido, vácuo, gases e outros
líquidos; Instalações de Geradores de vapor; Instalações Elétricas de Baixa
Tensão: Força Motriz; Iluminação, Sinalização, Proteção e Controle; Bombas e
ventiladores.
PRINCIPIOS DE BIOENGENHARIA
Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Introdução a Bioengenharia. Fundamentos de Bioquímica.
Fundamentos de Biopolímeros celulares: estrutura e função. Estudo das células
importantes para Bioprocessos. Processos e enzimáticos: Matéria prima, agente
equipamentos e classificação de processos industriais. Controle e instrumentação.
65
65
Esterilização, desinfecção e dimensionamento de esterilizadores. Fermentação
contínua. Dimensionamento de filtros de ar. Dimensionamento do sistema de
aeração. Dimensionamento do sistema de agitação. Extrapolação de escala em
processos fermentativos.
PROCESSOS INDUSTRIAIS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: sem pré-requisitos
Ementa: Processamento Químico. Tratamento de água e proteção do
ambiente. Energia, Combustíveis, condicionamento de ar e refrigeração. Produtos
Carboquímicas. Gases Combustíveis. Gases Industriais. Carvão Industrial.
Indústria de Cerâmicas, Cimentos, Vidro. Indústria de Tinta e Correlatos. Indústrias
Agroquímicas. Indústrias agro alimentares.
7º PERÍODO
TRANSFERÊNCIA DE MASSA
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Transferência de Calor 2
Ementa: Introdução à Transferência de massa; Transferência de massa
difusiva; Modelos de difusão em gases, líquidos e sólidos; Transferência de massa
convectiva; Transferência de massa em regime transiente; Transferência de massa
com reação química; Transferência simultânea de calor e massa; Transferência de
massa entre fases.
OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO MECÂNICA
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Mecânica dos Fluidos 2
Ementa: Caracterização de partículas e sistemas particulados. Dinâmica
da interação sólido-Fluido. Peneiramento, Elutriação, Transporte hidráulico e
pneumático. Coluna de recheio. Fluidização. Filtração. Sedimentação. Flotação.
Agitação e mistura. Centrifugação. Ciclones. Dimensionamento de equipamentos
de separação mecânica.
66
66
LABORATÓRIO TECNOLOGICO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1
Carga Horária: AT(0) AP(68) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Transferência de Calor 2, Termodinâmica Aplicada,
Mecânica do Fluidos 2 e Instalações em Sistemas Industriais.
Ementa: Conteúdo multidisciplinar com experimentos na área de
Fenômenos de transporte e Termodinâmica. Instrumentos de Medida.
CINETICA DE PROCESSOS
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Termodinâmica Clássica
Ementa: Cinética de reações em sistemas homogêneos: Taxas de reações
simples e complexas. Relação entre mecanismos e leis de velocidade. Etapas
determinantes da taxa de reação. Cinética de reações em sistemas heterogêneos:
Etapas de uma reação em um sistema heterogêneo. Transferência de massa e
calor inter e intra-partícula. Etapas controladoras da cinética de reações. Modelos e
equação de taxa. Cinética enzimática: características das enzimas. Modelos e
mecanismos de reação, atividade enzimática e inibição. Determinação de
parâmetros de cinética enzimática. Efeito do pH e temperatura na atividade
enzimática. Reação a dois substratos. Cinética de processos de polimerização:
Mecanismos básicos de crescimento em reações de polimerização. Cinética de
reações de policondensação e de adição (reações em cadeia).
OPERAÇÕES ENERGÉTICAS
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Transferência de Calor 2
Ementa: Trocadores de calor recuperativos do processo. Transferência de
calor e escoamento de fluidos nos trocadores de calor. Distribuição de
Temperatura. Projeto dinâmico e térmico de trocadores de calor. Combustão e
geração de vapor. Caldeiras. Refrigeração. Dimensionamento de equipamentos de
operações energéticas.
67
67
CATÁLISE EM PROCESSOS
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Fenômenos de Superfície
Ementa: Conceitos Gerais em Catálise. Sistemas Catalíticos. Propriedades
dos Catalisadores Sólidos. Diversos Tipos de Síntese e Preparação dos
Catalisadores. Caracterização de Catalisadores. Catálise Ambiental.
8º PERÍODO
LABORATORIO TECNOLÓGICO DE ENGENHARIA QUÍMICA 2
Carga Horária: AT(00) AP(68) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Cinética de Processos, Catálise em Processos, Princípios
de Bioengenharia.
Ementa: Conteúdo multidisciplinar com experimentos nas áreas de
Cinética e Reatores, Bioengenharia, Ambiental e Controle de Processos.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Transferência de Massa
Ementa: Processos de Separação e Operações de separação em
estágios. Absorção. Extração. Lixiviação. Adsorção. Separação por membranas.
Separação e purificação de bioprodutos. Dimensionamento dos equipamentos de
separação.
CONTROLE DE PROCESSOS E INSTRUMENTAÇÃO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)
Pré-requisitos: Instalações em Sistemas Industriais e Métodos numéricos
aplicados a engenharia Química
Ementa: Controle automático de processos: características estáticas e
dinâmicas do processo, do controlador e do elemento final; Função de
transferência; Atuação do controlador; Estudo frequencial; Instrumentação de
Processos: sensores de vazão, sensores de pressão, sensores de temperatura,
68
68
sensores de nível; Sensores específicos: ºBrix, Umidade, Concentração, pH,
Turbidez; Atuadores: válvulas de controle e motores elétricos.
ANÁLISE E SIMULAÇÃO DE PROCESSOS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Métodos Numéricos aplicados à Engenharia Química.
Ementa: Modelagem e Simulação de Processos em Regime Permanente
com o estudo de casos envolvendo sistemas lineares e sistemas não lineares.
Modelagem e Simulação de Processos em Regime Transiente com o estudo de
casos envolvendo sistemas de equações diferenciais ordinárias e sistemas rígidos
de equações diferenciais ordinárias. Otimização de Processos Químicos.
Otimização linear e Otimização não linear. Simuladores de Processos. Aplicações
de simulações de processos em regime estacionário e em regime transiente.
REATORES QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS
Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Cinética de Processos
Ementa: Reatores químicos. Classificação dos reatores e princípios gerais
de seus cálculos. Reatores de comportamento ideal. Desvios do comportamento
ideal. Reatores catalíticos. Biorreatores. Biorreatores enzimáticos. Reatores em
batelada e contínuo. Dimensionamento de Reatores. Balanço de massa e
molecular; relações estequiométricas aplicadas a reatores químicos; projeto de
reatores isotérmicos; análise dos dados de velocidade de reação em reatores
batelada; balanço de energia em reatores químicos; projeto de reatores não
isotérmicos.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Operações Energéticas e Transferência de Massa
Ementa: Operações Unitárias envolvendo fenômenos de transferência
simultânea de calor e massa: destilação, evaporação, umidificação, cristalização,
secagem.
69
69
9º PERÍODO
GESTÃO AMBIENTAL
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS (04) TA(72)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Estratégias e ferramentas para o controle ambiental na indústria;
Boas práticas empresariais; Gestão Ambiental Pró-ativa; Aspectos /Impactos
Ambientais; Noções de Gestão Ambiental; A série ISO 14000; PDCA; Implantação
do SGA; Avaliação do Ciclo de Vida; Auditoria Ambiental; Estudo de casos.
ENGENHARIA DE PROCESSOS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisitos: Reatores Químicos e Bioquímicos, Análise e Simulação de
Processos, Processos Industriais.
Ementa: O processo como um sistema. As etapas da criação de um
processo. Síntese de processo. Geração de rotas químicas e de fluxogramas
otimizados de sistemas de reação, separação, integração energética e de controle.
Sistemas especialistas. Métodos de otimização. Análise de processo: aplicação de
métodos numéricos de resolução de sistemas algébricos, de otimização e de
avaliação econômica, ao dimensionamento ótimo e a simulação de processos.
Técnicas computacionais aplicadas à análise e à síntese de processos.
EMPREENDEDORISMO
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Características do perfil empreendedor. Oportunidade de
Negócios. Plano de negócios.
ENGENHARIA ECONOMICA E FINANÇAS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Sem pré-requisito
70
70
Ementa: Juros; Equivalência; Amortização de dívidas; Comparação de
projetos de investimentos; Tomadas de decisão; Análise e decisão sobre
investimentos financeiros sob condições de risco ou de incerteza; Métodos para
avaliação de projetos: método do valor presente líquido taxa mínima de
atratividade; Método da taxa interna de retorno; Tomada de decisão; Introdução às
Finanças; Ciclo da produção e ciclo do capital; Análise de Índices; Alavancagem;
Capital de Giro; Custo de Capital; Ações; Políticas de Dividendos; Financiamento
de Longo Prazo.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(38) TA(72)
Pré-requisito: Metodologia da Pesquisa
Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico
envolvendo temas abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.
LABORATORIO TECNOLOGICO DE ENGENHARIA QUÍMICA 3
Carga Horária: AT(00) AP(68) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: Operações Unitárias de Transferência de Calor e Massa.
Ementa: Conteúdo multidisciplinar com experimentos da área de
Operações Unitárias da Engenharia Química.
10º PERÍODO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 (TCC 2)
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(38) TA(72)
Pré-requisitos: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1)
Ementa: Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina
trabalho de conclusão de curso 1. Redação de monografia e apresentação do
trabalho.
DISCIPLINAS OPTATIVAS DO GRUPO DE HUMANIDADES CIÊNCIAS
SOCIAIS E CIDADANIA
71
71
O aluno deverá cursar no mínimo 90 horas entre as seguintes disciplinas
listadas a seguir, com horário regular nos 2º, 3º e 4º períodos.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: A história afro-brasileira e a compreensão dos processos de
diversidade étnico-racial e étnico-social na formação político, econômica e cultural
do Brasil. O processo de naturalização da pobreza e a formação da sociedade
brasileira. Igualdade jurídica e desigualdade social.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: A condição humana. Teoria do Conhecimento. Arte, técnica e
ciência. Desenvolvimento científico e tecnológico. Ciência, tecnologia e
humanismo.
HISTÓRIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Construção histórico-social da técnica e da tecnologia.
Contribuições e contradições no processo de desenvolvimento humano. Tecnologia
e modernidade no Brasil.
SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Concepções clássicas e contemporâneas – sociedade e
cidadania. Política, economia e cultura no Brasil. Organização do trabalho e
globalização. Movimentos sociais.
72
72
RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Liderança. Comunicação humana. O indivíduo e o grupo.
Competências interpessoais.
TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Distinção das Ciências Sociais e Ciências Naturais.
Conhecimento científico e Tecnológico. Trabalho. Processos Produtivos e Relações
de Trabalho na sociedade capitalista. Técnica e Tecnologia na sociedade
contemporânea. Cultura e Diversidade Cultural.
QUALIDADE DE VIDA
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Aptidão física. Capacidades físicas relacionadas à saúde.
Prevenção de doenças ocupacionais. Qualidade de vida e trabalho. Atividades
físicas recreativas.
MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE
Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2)TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Desenvolvimento sustentável em suas diversas abordagens. A
crise ecológica e social e as criticas ao modelo de desenvolvimento. A tecnologia e
seus impactos socioambientais.
TECNOLOGIA E FATORES HUMANOS – REPRESENTAÇÕES
Carga Horária: AT (34) AP(00) APS (2) TA( 36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
73
73
Ementa: Estudo das relações entre o homem e as tecnologias – a
tecnologia e desenvolvimento do homem, tecnologia e retificação do indivíduo.
Utopias e distopias da modernidade – representações culturais.
LIBRAS 1
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Línguas de sinais e minoria linguística. As diferentes línguas de
sinais. Status da língua de sinais no Brasil. Cultura surda. Organização linguística
da libras para usos informais e cotidianos: vocabulário; morfologia. Sintaxe e
semântica. A expressão corporal como elemento linguístico.
LIBRAS 2
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: Libras 1
Ementa: A educação de surdos no Brasil. Cultura surda e a produção
literária. Emprego das libras em situações discursivas formais: vocabulário;
Morfologia. Sintaxe e semântica. Prática do uso das libras em situações discursivas
mais formais.
DISCIPLINAS OPTATIVAS DO GRUPO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA
O aluno deverá cursar no mínimo 210 horas dentre as disciplinas optativas.
Estas disciplinas foram divididas em 4 grupos de disciplinas. O aluno deverá cursar
no mínimo 30 horas de disciplinas do grupo 1 (área de Tecnologia), 75 horas de
disciplinas do grupo 2 (área de Tecnologia Química), 45 horas de disciplina do
grupo 3 (área Ambiental) e 60 horas de disciplina do grupo 4 (área de Gestão). As
disciplinas que compõem cada grupo estão descritas a seguir. Estas disciplinas
serão ofertadas regularmente no 7º, 8º e 9º período.
GRUPO OPTATIVA 1 - TECNOLOGIA
Os alunos deverão cursar ao menos 30 horas dentre as disciplinas deste grupo.
74
74
NANOTECNOLOGIA
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: Físico-química 4
Ementa: Introdução à Nanotecnologia. Técnicas de preparação de
nanomateriais. Técnicas de caracterização de nanomateriais. Estrutura,
propriedades e aplicações de materiais nanoestruturados. Nanofios metálicos.
Nanocatalisadores. Nanocompósitos poliméricos. Classificação das nanopartículas.
TECNOLOGIA SUPERCRÍTICA
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS (02) TA(36)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Propriedades dos Fluidos Supercríticos; Extração de Produtos
Naturais; Fracionamento com Fluidos Supercríticos; Fluidos Supercríticos como
Meio Reacional; Encapsulamento de Aromas e Pigmentos.
INTRODUÇÃO A BIOMATERIAIS
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: A partir do 7º período
Ementa: Definição de Biomateriais. Materiais usados como biomateriais:
Metais, polímeros, cerâmicos, vidros, compósitos. Modificações de superfície de
biomateriais, Técnicas de caracterização de biomateriais. Aplicações de
biomateriais.
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANA
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: A partir do 7º período
Ementa: Introdução aos processos de separação por membranas. Tipos
de processos e campos de aplicação. Membranas: classificação, materiais e
técnicas de preparação. Módulos: tipos de módulos comerciais, aplicações e
limitações. Processo: regras gerais do dimensionamento e operação de
equipamentos envolvendo processos com membranas. Osmose reversa:
fundamentos e aplicações. Ultrafiltração, microfiltração, pervaporação e separação
de gases.
75
75
RECICLAGEM DE POLIMEROS
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: A partir do 7º período
Ementa: Polímeros (síntese e processamento), Resíduos Sólidos,
Resíduos Poliméricos, Reciclagem Mecânica de Plásticos, Reciclagem Química de
Plásticos, Reciclagem de Borrachas e Reciclagem Termoquímica e Energética de
Plásticos e Borrachas.
GRUPO OPTATIVA 2 – TECNOLOGIA QUÍMICA
Os alunos deverão cursar ao menos 75 horas dentre as disciplinas deste grupo.
ANÁLISE INSTRUMENTAL
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Introdução aos métodos de análise. Introdução aos métodos
espectrométricos. Espectroscopia de absorção molecular no ultravioleta-visível.
Espectrometria de absorção atômica. Espectrometria de emissão atômica.
Introdução aos métodos eletroanalíticos. Potenciometria. Voltametria. Introdução
aos métodos de separação. Cromatografia gasosa. Cromatografia líquida de alta
eficiência. Introdução aos métodos térmicos de análise. Termogravimetria. Análise
térmica diferencial.
FERMENTAÇÂO INDUSTRIAL
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisito: Princípios de Bioengenharia
Ementa: Importância, históricos e definições de processos fermentativos.
Introdução à microbiologia industrial. Métodos e procedimentos de fermentação.
Fermentação Alcoólica. Fermentação Láctica. Fermentação Acética. Obtenção de
diversos produtos através de processos fermentativos. Esterilização dos
equipamentos. Aeração dos substratos.
PROCESSOS DE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
76
76
Pré-requisito: Sem pré-requisito
Ementa: Emprego do calor na conservação dos alimentos. Alimentos
conservados pelo frio. Redução da atividade água. Alimentos irradiados.
Conservantes químicos. Conservação de alimentos por alta pressão, pulsos
elétricos, luz e ultrassom.
INDÚSTRIA SUCROENERGÉTICA
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisito: Operações Unitárias de Transferência de Calor e Massa
Ementa: Aspectos tecnológicos da cana-de-açúcar e os processos
industriais de produção de açúcar e álcool. Tipos, características e propriedades
dos diferentes açúcares. O controle de qualidade da produção do açúcar e do
álcool. A Cogeração de energia elétrica pelo bagaço de cana. Subprodutos,
resíduos e efluentes.
INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Petroquímica: matérias primas básicas. Pirólise de frações de
nafta e separação de produtos: produção de etileno, propileno, butileno e
isobutileno, butadieno. Reforma catalítica para produção de aromáticos: produção
de benzeno, tolueno e xileno. Geração de gás de síntese: produção de metanol e
amônia. Produção de Hidrogênio
GRUPO OPTATIVA 3- AMBIENTAL
Os alunos deverão cursar ao menos 45 horas dentre as disciplinas deste grupo.
ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Termodinâmica Clássica
Ementa: Energia no contexto socioeconômico. Balanço energético
nacional. Matriz energética. Fontes alternativas de energia. Células a combustível.
Cogeração. Combustíveis alternativos. O conceito de eficiência energética e suas
77
77
dimensões. Fatores condicionantes: padrão normativo, construção, operação e
manutenção de tecnologias energeticamente eficientes.
FONTES DE ENERGIA
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: Física 3
Ementa: Fontes tradicionais de energia, fontes alternativas de energia,
Tecnologias de geração de energia a partir de biomassa. Energia eólica. Energia
solar. Biocombustíveis.
ENGENHARIA AMBIENTAL
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Introdução à engenharia sanitária e ambiental. Conceitos básicos
em tratamento de efluentes. Características físicas, químicas e biológicas de
efluentes. Teoria da Semelhança. Traçadores, modelos e medições, aplicações de
análises. Métodos de tratamento: físicos, químicos e biológicos. Gestão e
minimização de resíduos e efluentes. Proteção e controle de radiações.
Modelagem computacional de avaliação de impactos.
CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: estar no 7º período.
Ementa: Principais conceitos e objetos de estudo. As principais funções do
solo e os mecanismos de sua degradação. Erosão do solo como um mecanismo de
degradação ambiental. Degradação química de solos. Recuperação de solos
degradados. Características e importância da vegetação ciliar. Recuperação de
florestas ciliares. Meios e modos. A importância de programas de revegetação ciliar
e as perspectivas da ecologia de restauração. Adequação ambiental de unidades
naturais e unidades de produção.
Degradação e recuperação de áreas litorâneas (mangue e restinga).
Recuperação de áreas de mineração. Manutenção, degradação e recuperação da
78
78
qualidade da água. Planejamento conservacionista. Manejo e conservação de
bacias hidrográficas.
GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS
Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Conceitos sobre poluição do ar. Medidas de emissões
atmosféricas. Padrões de qualidade do ar. Medidas de preservação da qualidade
do ar e mitigação de ruído. Equipamentos para tratamento das emissões
atmosféricas. Projetos de sistemas de tratamento e controle de emissões de
poluentes atmosféricos.
GRUPO DE OPTATIVA 4 – GESTÃO
Os alunos deverão cursar ao menos 60 horas dentre as disciplinas deste grupo.
SEGURANÇA NO TRABALHO E NO PROCESSO
Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)
Pré-requisito Sem pré-requisito
Ementa: Introdução. Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual.
Toxicologia. Higiene Industrial. Modelos de fonte. Modelos de liberação tóxica e
dispersão. Analise e Projetos para prevenção Incêndios e Explosões. Sistemas de
alivio de pressão. Identificação de Perigos. Avaliação e Gerenciamento de Riscos.
Legislação e Normas Técnicas Específicas sobre Segurança no Trabalho. Analise
de casos.
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)
Pré-requisito: A partir do 7º período
Ementa: Gestão de ativos; planejamento e controle da manutenção (PCM);
fluxos e documentos pertinentes à gestão de manutenção; sistemas informatizados
para o controle da manutenção; fator humano na manutenção; análise de valor;
79
79
gestão de paradas de manutenção; indicadores de manutenção; auditoria nos
sistemas de manutenção.
ANÁLISE DE CUSTOS INDUSTRIAIS
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Despesas e Custos. Depreciação. Custos de Mão de Obra.
Capacidade. Impostos Diretos e Indiretos. Custo de Materiais e Insumos.
Classificação de Custos. Formação de Custo Final e Preço. Variações de Custo.
Ponto de Equilíbrio. Avaliação de resultados. Sistemas de Orçamentos. Orçamento
do Custo Fixo e Variável. Gerência de Custos. Estratégia de redução de Custos.
TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)
Pré-requisito: sem pré-requisito
Ementa: Círculo de Controle de Qualidade; Comissão de Fábricas e
Sindicatos; O Processo: função x linhas x grupos de produção; Total Quality
Control; Just in Time; Tecnologia de Grupo; Métodos de Reformulação do Trabalho
(Interpretação, Autonomia, Transferência de Responsabilidade); O Tempo Padrão
(Tempo x Método x Participação no Trabalho); Balanceamento x auto
balanceamento; Controle de Produtividade; Análise do Valor; Domínio; Técnica e
Aplicação da Análise de Valor; Sistemas Integrados de Fabricação.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)
Pré-requisito: estar no 7º período.
Ementa: Evolução do direito ambiental, história da legislação ambiental.
Legislação ambiental vigente; Licenciamento ambiental: critérios para elaboração
de RCA/PCA E EIA/RIMA. Padrões de qualidade e de emissões; Série ISO 14000.
Estrutura organizacional, institucional de meio ambiente federal e estadual e
municipal. Trâmite e práticas legais.
80
80
9. INFRAESTRUTURA DO CURSO
O Curso Superior de Engenharia Química deverá utilizar alguma estrutura
existente no Câmpus Londrina, destinada aos Cursos já implementados.
O curso de Engenharia Química será oferecido em período integral (manhã
e tarde) assim como os demais cursos de engenharia existente no campus:
Engenharia Ambiental, Engenharia de Materiais e futuramente Engenharia
Mecânica.
As salas de aula deverão ser construídas (10 salas) para atender a
demanda do curso e alguns laboratórios também. Está prevista a construção de um
barracão de 1000 m2 para a instalação dos laboratórios de Engenharia Química –
acomodação dos novos docentes e coordenação do curso, conforme pode ser
visualizado na figura 4.
Figura 4 – Projeto do Barracão de Engenharia Química
A Tabela 12 apresenta os laboratórios já existentes que poderão ser
compartilhados.
81
81
Tabela 12- Laboratórios já existentes no campus Londrina
LABORATÓRIO ÁREA DE
CONHECIMENTO ÁREA FÍSICA EQUIPAMENTOS INSTALADOS
Desenho
Industrial Desenho Industrial 68,78 m
2 Sala com 25 pranchetas 1,10 X 0,90 m,
quadro de giz.
Informática Informática 33,95 m2
24 Microcomputadores.
Laboratório de
Fundamentos
de Química e
Analítica
Fundamentos de
Química e Analítica 69,16 m
2
Laboratório com bancadas para
desenvolvimento das experiências
pelos alunos e para o professor, com
ponto de água, gás e corrente elétrica.
Com os seguintes equipamentos: 04
balanças analítica, 05 medidores de pH
de bancada, 01 destilador de água, 01
refrigerador 270 L, 04 agitadores
magnéticos e 03 capelas de exaustão
de gás.
Laboratório de
Química
Orgânica
Química Orgânica 52,15 m2
Laboratório com bancadas para
desenvolvimento das experiências
pelos alunos e para o professor, com
ponto de água, gás e corrente elétrica.
Com os seguintes equipamentos: 01
balança semi-analítica, 02
dessecadores, 05 agitadores
magnéticos, 02 capelas para exaustão
de gases, 05 mantas aquecedoras, 2
trompas de vácuo.
Laboratório de
Química
Inorgânica
Química Inorgânica 52,15 m2
Laboratório com bancadas para
desenvolvimento das experiências
pelos alunos e para o professor, com
ponto de água, gás e corrente elétrica.
Com os seguintes equipamentos: 01
balança semi-analítica, 02
dessecadores, 05 agitadores
magnéticos, 02 capelas para exaustão
de gases, 05 mantas aquecedoras, 2
trompas de vácuo.
Laboratório de
Microbiologia e
Bioquímica
Microbiologia e
Bioquímica 80,15 m
2
Laboratório com bancadas para
desenvolvimento das experiências
pelos alunos e para o professor, com
82
82
ponto de água, gás e corrente elétrica.
Com os seguintes equipamentos: 04
balanças semi-analíticas, 02 balanças
de precisão, 02 estufas bacteriológicas,
02 contadores de colônia, 03
autoclaves verticais, 02 estufa de
secagem e esterilização, 03 medidores
de pH de bancada, 01 destilador de
água, 05 mantas aquecedoras, 05
agitadores magnéticos, 01 bomba de
vácuo, 01 refrigerador de 300 L, 01
espectrofotômetro UV/Vis, 01 estufa
com circulação de ar forçado, 06
chapas aquecedoras para coloração de
gram, 01 micro-moinho, 01 incubadora
de bancada refrigerada, 01 incubadora
com agitação, 02 fornos de microonda,
03 banho maria de 06 aros, 02 capela
para exaustão de gases, 04
refrigeradores duplex 400 L, 20
microscópios estereoscópicos, 20
microscópios óptico binocular, 01
purificador de água por osmose
reversa, 01 centrífuga de bancada, 02
banhos termostáticos com refrigeração
e 01 câmara de fluxo laminar.
Laboratório de
Física. Física 1 e 2 68,04m²
Conjunto lei de Boyle. Tubo em U.
Conjunto mola-massa para movimento
harmônico. Calorímetro. Trilho de ar.
Multímetros e Termopares.Tubo de
Kundt.
Laboratório de
Física. Física 3 e 4 68,04m²
Gerador de Van de Graff.
Interferômetro de Michelson.
Transformador de bancada. Dínamo de
bancada. Unidades de circuitos R, RC,
e RLC. Fonte de tensão e corrente.
Multímetros.
83
83
Mesmo existindo laboratórios de Física, Química e Informática no campus,
faz-se necessário, em virtude da nova demanda a construção de mais laboratórios
nestas áreas. Existe uma comissão que está avaliando a real necessidade do
campus Londrina em relação a estes laboratórios da área comum, devido aos
novos cursos que serão implantados no câmpus.
A Tabela 13 apresenta os espaços que ainda necessitam ser construídos.
Tabela 13 – Laboratórios que necessitam ser construídos.
Laboratório
de
Engenharia
Química 1
Termodinâmica
e Fenômenos
de Transporte
110 m2
Sistema de Purificação de água Milli-Q. Purificador
por Osmose Reversa;
Módulo Experimental de Reynolds;
Módulo Experimental para Determinação de Perdas
de carga (pressão / energia) por Escoamentos em
Acessórios Hidráulicos;
Módulo Experimental para Calibrações de Medidores
de Vazão de Líquido e Gás;
Módulo Experimental para Determinação de Perda
carga (pressão / energia) em Escoamentos por Meios
Porosos e Fluidização Sólido-Líquido;
Módulo Experimental para Determinação da
Transferência de Calor por Condução em Barras
Metálicas (aletas) e por Convecção Natural para o Ar;
Módulo Experimental para Determinação da
Transferência de Calor por Convecção Forçada ao redor
de Corpos sólidos;
Módulo Experimental para Ensaios de DIFUSÃO
molecular em gases;
Ebuliômetro de Fisher; Calorímetro
Viscosímetro de Ostwald;
Módulo Experimental de Equilíbrio de fases L-L e L-V.
Sala de
Apoio
Salas de apoio
para
Laboratórios 1,
2 e 3 de Eng.
Química
15 m²
Espectrofotômetro,
Agitadores mecânicos,
banhos termostáticos,
Agitadores magnéticos,
Estufas de secagem,
Muflas,
84
84
Balanças semi analíticas,
Balanças analíticas,
autoclave,
PH-metros,
Compressor de ar,
Caldeira elétrica,
Laboratório
de
Engenharia
Química 2
Operações
Unitárias 120 m
2
Experimento de Secagem;
Módulo de Filtração;
Módulo de Peneiramento;
Modulo de Trocador de Calor;
Modulo de Destilação;
Módulo de Leito Fluidizado;
Módulo de Evaporação;
Módulo de Adsorção;
Módulo de mistura e agitação
Módulo de Extração
Laboratório
de
Engenharia
Química 3
Cinética e
Reatores,
Engenharia
Bioquímica,
Simulação de
Processos,
Controle de
Processos e
Engenharia
Ambiental.
100 m²
Módulo de reatores
Módulo de fermentação
Estação de tratamento de água
Módulo de sedimentação
Módulo de flotação
Módulo de medidores de elementos finais
Resposta de frequência final
Controlador pid discreto
Módulo de atividade enzimática
Será também necessária a aquisição dos equipamentos para os
laboratórios a serem construídos e a comissão de elaboração do projeto de
Engenharia Química realizará cotações para avaliar a quantia necessária para a
aquisição da quantidade mínima necessária para o funcionamento dos laboratórios.
Esta análise não consta do projeto porque ainda não foi concluída.
85
85
10. ACERVO DA BIBLIOTECA
A biblioteca do campus Londrina conta com um bom acervo, no entanto,
referências específicas deverão ser solicitadas e a ampliação da quantidade de
livros de títulos existentes também será necessária para atender as exigências do
MEC.
A comissão de elaboração do curso também está trabalhando nos
conteúdos programáticos das disciplinas propostas e na bibliografia de cada
disciplina para conseguir o número necessário de livros a serem adquiridos pelo
campus. A tabela 14 mostra as referencias existentes no campus Londrina.
Tabela 14– Referencias existentes na Biblioteca do campus Londrina
Área Quantidade de títulos
Quantidade de exemplares
001-CONHECIMENTO 19 99
004-PROCESSAMENTO DE DADOS / INFORMÁTICA 18 52
005-PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADOR, PROGRAMAS, DADOS
35 148
025-BIBLIOTECAS - ADMINISTRAÇÃO 6 13
028-LEITURA E USO DE OUTROS MEIOS DE INFORMAÇÃO
23 23
069-MUSEOLOGIA 2 2
070-JORNALISMO, EDITORAÇÃO, JORNAIS 3 3
101-FILOSOFIA -TEORIA 6 13
107-FILOSOFIA -ESTUDO E ENSINO 1 1
109-FILOSOFIA -HISTÓRIA 2 2
128-HOMEM 1 1
150-PSICOLOGIA 2 3
153-PROCESSOS MENTAIS E INTELIGÊNCIA 1 1
155-PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DIFERENCIAL
1 1
158-PSICOLOGIA APLICADA 3 4
170-ÉTICA (FILOSOFIA MORAL) 6 31
174-ÉTICA PROFISSIONAL E ECONÔMICA 1 1
193-FILOSOFIA ALEMÃ E AUSTRÍACA 3 3
200-RELIGIÃO 10 10
300-CIÊNCIAS SOCIAIS (GENERALIDADES) 2 8
301-SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA 7 24
304-FATORES QUE AFETAM O COMPORTAMENTO SOCIAL
9 51
305-GRUPOS SOCIAIS 2 11
320-CIÊNCIA POLÍTICA 15 18
330-ECONOMIA, RECURSOS NATURAIS 57 221
86
86
340-DIREITO 19 59
342-DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL 5 9
345-DIREITO PENAL 1 1
347-DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1 1
350-ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PODER EXECUTIVO. ARTE E CIÊNCIA
9 12
360-PROBLEMAS SOCIAIS 59 248
370-EDUCAÇÃO 137 428
380-COMÉRCIO, COMUNICAÇÃO, TRANSPORTE 2 3
394-COSTUMES GERAIS 2 2
400-LINGUAGEM E LÍNGUAS 42 228
500-CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA 9 59
510- 518 MATEMÁTICA // CÁLCULO // ANÁLISE // GEOMETRIA // EQUAÇÕES // ÁLGEBRA
52 492
519.5-ESTATÍSTICA MATEMÁTICA 17 97
526 - CARTOGRAFIA // TOPOGRAFIA 12 68
530-FÍSICA 31 321
540-QUÍMICA E CIÊNCIAS CORRELATAS 55 428
550-551 CIÊNCIAS DA TERRA // GEOLOGIA, HIDROLOGIA, METEOROLOGIA
36 175
560-PALEONTOLOGIA, PALEOZOOLOGIA 1 4
570-BIOLOGIA // FISIOLOGIA E ASSUNTOS RELACIONADOS
12 111
572-BIOQUÍMICA 14 68
577-ECOLOGIA 17 85
579-MICROBIOLOGIA 9 82
580-CIÊNCIAS BOTÂNICAS 6 27
600- 604 -TECNOLOGIA // DESENHO TÉCNICO 5 75
610-CIÊNCIAS DA SAÚDE 19 51
620-ENGENHARIA E OPERAÇÕES CORRELATAS 21 171
620.11-ENGENHARIA DOS MATERIAIS – 620.192-POLÍMEROS
24 140
621-FÍSICA APLICADA 26 174
622-ENGENHARIA DE MINAS // MINÉRIO 5 16
624-ENGENHARIA CIVIL 6 35
627-ENGENHARIA HIDRÁULICA 8 70
628-ENGENHARIA AMBIENTAL 38 192
630-AGRICULTURA E TECNOLOGIAS CORRELATAS 36 143
640-ECONOMIA DOMÉSTICA E VIDA FAMILIAR 5 9
650-659 ADMINISTRAÇÃO // CONTABILIDADE// PROPAGANDA
74 323
660-ENGENHARIA QUÍMICA E TECNOLOGIAS RELACIONADAS
12 140
663-TECNOLOGIA DE BEBIDAS 9 62
664-TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS 79 445
665.5 ENGENHARIA DO PETRÓLEO 3 11
668-TECNOLOGIA DE OUTROS PRODUTOS ORGÂNICOS 3 12
669-METALURGIA 6 40
670-MANUFATURAS // PROJETO DE PRODUTOS // INDÚSTRIAS TÊXTEIS
3 11
697 - ENGENHARIA DO AQUECIMENTO, DA VENTILAÇÃO E DO AR CONDICIONADO // CONFORTO TÉRMICO 1 5
87
87
700-ARTE (ARTES,MUSEUS,PLANEJAMENTO URBANO, ARQUITETURA, FOTOGRAFIA, MÚSICA, DESENHO)
31 53
790-ARTES RECREATIVAS, ESPORTES, JOGOS ATLÉTICOS, EDUCAÇÃO FÍSICA, GINÁSTICA
2 2
800-LITERATURA E RETÓRICA 114 232
900-GEOGRAFIA / HISTÓRIA E DISCIPLINAS AUXILIARES 59 134
920-BIOGRAFIAS 4 4
88
88
11. CORPO DOCENTE
Nas tabelas de 15 a 18 estão listados todos os docentes que necessitam
ser contratados para a abertura do curso. A nomenclatura segue a adotada pelo
projeto de Engenharia Mecânica. As disciplinas estão sendo calculadas com a
divisão necessária em turmas práticas (02 turmas), portanto uma disciplina com
distribuição 2/1 terá como cálculo 2/2.
A tabela 15 apresenta a listagem de docentes para o conteúdo básico do
curso.
Tabela 15– Relação disciplinas/docentes do conteúdo básico.
CONTEÚDOS DISCIPLINAS CH Docente/Formação
Metodologia
Científica Metodologia de Pesquisa 02
Concurso G2 - Ciências humanas
(2h/a)
Comunicação e
Expressão Comunicação Linguística 02
Concurso G2 -Ciências humanas
(4h/a)
Informática Computação e Algoritmos 12 Concurso N2-E.COMP (12h/a )
Expressão Gráfica Expressão Gráfica 07 Concurso P1 - E. MEC. (7 h/a)
Matemática
Geometria Analítica e Álgebra
Linear 06
Concurso H5 / Matemática
(06h/a)
Cálculo Diferencial e Integral 1 06 Concurso H6 / Matemática
(06h/a)
Cálculo Diferencial e Integral 2 04 Concurso H6 / Matemática
(10h/a)
Cálculo Diferencial e Integral 3B 04 Concurso H7 / Matemática
(04h/a)
Cálculo 4ª 04 Concurso H7 / Matemática
(08h/a)
Probabilidade e Estatística 04 Concurso H7 / Matemática
(12h/a)
Equações Diferenciais
Ordinárias 04
Concurso H5 / Matemática
(10h/a)
Fenômenos de
Transportes
Mecânica dos Fluidos 1 03 Concurso Q1-E.Q. (3h/a)
Transferência de Calor 1 03 Concurso Q2 – E.Q.(3h/a)
89
89
Transferência de Massa 04 Concurso Q3 – E.Q.(4h/a)
Física
Física 1 07 Concurso I3 / Física (07 h/a)
Física 2 07 Concurso I3 / Física (10 h/a)
Concurso I4 / Física (04 h/a)
Física 3 07 Concurso I4 / Física (11 h/a)
Física 4 06 Concurso I5 / Física (06 h/a)
Mecânica dos
Sólidos Mecânica dos Materiais 06 Concurso P1- E. MEC. (13 h/a)
Química Química Geral 08 Concurso J2 / Química (8 h/a)
Ciência e Tecnologia
dos Materiais
Materiais em Engenharia
Química 04
Concurso B2- E.MEC / Mat.
(11 h/a)
Administração Empreendedorismo 03 Concurso E1-E.PROD (11 h/a)
Economia Engenharia Econômica e
Finanças 06
Concurso K2 / Administração
(12 h/a)
Ciências do
Ambiente Gestão Ambiental 06 Concurso Q4 – EQ (6h/a)
Estudos Sociais
Humanidades, Ciências Sociais
e Cidadania 06
Concurso G2 - Ciências Humanas
(10h/a)
Ética, Profissão e Cidadania 02 Concurso G2 - Ciências Humanas
(12h/a)
Eletricidade Aplicada Tópicos em Eletrotécnica 02 Concurso M1-E.ELE /
Eletrotécnica (10h/a)
OBS: Carga horária semanal em número de aulas (CH), Engenheiro Mecânico (E.MEC) e Engenheiro de Produção (E.PROD), EQ (Engenheiro Químico).
As tabelas 16 e 17 apresentam respectivamente a relação de docentes para o
conteúdo profissionalizante e profissionalizante especifico.
90
90
Tabela 16 – Relação entre disciplinas/docentes do conteúdo Profissionalizante.
CONTEÚDOS DISCIPLINAS CH Docente/Formação
Química Orgânica Fundamentos de Química Orgânica 1 08 Concurso J3/Química(8h/a)
Fundamentos de Química Orgânica 2 08 Concurso J4/Química(8h/a)
Química Analítica
Fundamentos de Química Analítica 05 Concurso J5/Química(5h/a)
Química Analítica Experimental 06 Concurso J5/Química
(11 h/a)
Termodinâmica
Aplicada
Termodinâmica Clássica 04 Concurso Q5– E.Q.(4h/a)
Termodinâmica Aplicada 06 Concurso Q5– E.Q.(10h/a)
Métodos
Numéricos
Métodos Numéricos Aplicados a
Engenharia Química 08
Concurso Q6 – E.Q.
(08h/a)
Bioquímica Princípios de Bioengenharia 08 Concurso Q7 – E.Q.(8h/a)
Reatores Químicos
e Bioquímicos Reatores Químicos e Bioquímicos 03 Concurso Q8 – E.Q.(3h/a)
Operações
Unitárias
Operações de Separação Mecânica 04 Concurso Q1 – E.Q.(7h/a)
Operações Energéticas 04 Concurso Q2 – E.Q.(7h/a)
Operações de Transferência de Massa 04 Concurso Q3 – E.Q.(8h/a)
Operações de Transferência de Calor e
Massa 04 Concurso Q9 – E.Q.(4h/a)
Modelagem,
Análise e
Simulação de
Sistemas
Análise e Simulação de Processos 06 Concurso Q10-EQ (6h/a)
Físico-Química Físico- Química 4 04 Concurso I5/Físico (10/h/a)
Mecânica Aplicada Mecânica dos Fluidos 2 04 Concurso Q1– E.Q.(11h/a)
Instrumentação Instalações em Sistemas Industriais 05 Concurso Q11– E.Q.(5h/a)
OBS: Carga horária semanal em número de aulas (CH), Engenheiro Mecânico (E.MEC) e Engenheiro de Produção (E.PROD), EQ (Engenheiro Químico).
91
91
Tabela 17– Relação entre as disciplinas/docente do conteúdo profissionalizante específico.
CONTEÚDOS DISCIPLINAS CH Docente/Formação
Tecnologia da
Engenharia
Química
Introdução a Engenharia Química 1 02 Concurso Q12- EQ (2h/a)
Fundamentos de Cálculo no
Processo 06 Concurso Q12-EQ (8h/a)
Cinética de Processos 04 Concurso Q8-EQ (7h/a)
Catálise em Processos 04 Concurso Q8-EQ (11h/a)
Laboratório Tecnológico de
Engenharia Química 1 08 Concurso Q13-EQ (08h/a)
Laboratório Tecnológico de
Engenharia Química 2 08
Concurso Q3-EQ (12h/a)
Concurso Q7-EQ (12h/a)
Laboratório Tecnológico de
Engenharia Química 3 08 Concurso Q9-EQ (12h/a)
Química Análise Orgânica 06
Concurso J3/Química (11h/a);
Concurso J4/Química (11h/a)
Fenômenos de
Transporte
Transferência de Calor 2 04 Concurso Q2-EQ (11h/a)
Gestão
Tecnológica
Processos Industriais 06 Concurso Q6-EQ (14h/a)
Controle de Processos e
Instrumentação 06 Concurso Q11-EQ (11h/a)
Engenharia de Processos 06 Concurso Q10-EQ (12h/a)
Termodinâmica
Aplicada
Fenômenos de Superfície 06 Concurso Q14-EQ (06h/a)
Equilíbrio de Fases
Multicomponentes 03 Concurso Q14-EQ (09h/a)
Tecnologia Optativa 1 03 Concurso Q14-EQ (12h/a)
Tecnologia
Química
Optativa 2 07 Concurso J6/Química (7h/a)
Ambiental Optativa 3 06 Concurso Q4-EQ (12h/a)
Gestão Optativa 4 06 Concurso Q13-EQ (14h/a)
OBS: Carga horária semanal em número de aulas (CH), Engenheiro Mecânico (E.MEC) e Engenheiro de Produção (E.PROD), EQ (Engenheiro Químico).
Pela tabela 18 é possível visualizar todas as áreas necessárias para o
curso.
92
92
Tabela 18– Distribuição da carga horária por professor/área
Concurso Carga horária
Concurso B2- EM – Engenharia Mecânica 11
Concurso D1-E.MEC / Vibrações 11
Concurso E1-E.PROD / 11
Concurso G2 - Ciências humanas 12
Concurso H5 / Matemática 12*
Concurso H6 / Matemática 12*
Concurso H7 / Matemática 12
Concurso H8 / Matemática Não terá
Concurso I3 / Física 10
Concurso I4/ Física 11
Concurso I5 / Física 10
Concurso J2 / Química 11
Concurso J3/Química 11
Concurso J4/Química 12**
Concurso J5/Química 11
Concurso J6/Química 11**
Concurso K2 / Administração 12
Concurso M1-E.ELE / Eletrotécnica 06
Concurso N2-E.COMP 12
Concurso P1- E. Mec 13
Concurso Q1-EQ – Fenômenos de Transporte – Mecânica dos Fluidos 11
Concurso Q2-EQ – Fenômenos de Transporte - Transferência de Calor 11
Concurso Q3-EQ – Fenômenos de Transporte - Transferência de Massa 12
Concurso Q4-EQ – Ambiental 12
Concurso Q5-EQ – Termodinâmica 10
Concurso Q6-EQ – Processos Industriais 14
Concurso Q7- EQ – Bioengenharia 12
Concurso Q8-EQ – Catálise, Cinética e Reatores 11
Concurso Q9- EQ –Operações Unitárias 12
Concurso Q10- EQ – Simulação de Processos 12
Concurso Q11- EQ – Controle e Instrumentação de Processos 11
Concurso Q12- EQ – Geral 11
Concurso Q13- EQ – Geral 14
Concurso Q14- EQ – Termodinâmica Aplicada 12
Obs. Engenheiro Mecânico (E.MEC), Engenheiro de Produção (E.PROD), Engenheiro da Computação (E.COMP) e Engenheiro Elétrico (E.ELE). *Foi considerado um acréscimo de 6h/a na carga horária de total de matemática considerando a oferta adicional de uma disciplina por semestre da área de matemática (dependência).
93
93
** Foi considerado um acréscimo de 8h/a na carga horária total de química considerando a oferta adicional de uma disciplina por semestre da área de química (dependência).
Em síntese é possível visualizar a necessidade do curso por 28 docentes
distribuídos pelas seguintes áreas:
01 área de Humanas;
03 Matemáticos;
05 Químicos;
03 Físicos;
01 Engenheiro de Computação,
01 Engenheiro Civil
14 Engenheiros Químicos;
94
94
12. CORPO TÉCNICO
Os laboratórios descritos na tabela 16 necessitarão de 10 técnicos
especializados em cada área, conforme a listagem a seguir:
e) 03 Técnicos para o Laboratório Tecnológico de Engenharia Química
1, 2 e 3.
f) 01 Técnico de Informática;
g) 01 Técnico Administrativo;
h) 02 Técnicos da área de Física;
i) 03 Técnicos para laboratórios de Química.
95
95
13. REFERÊNCIAS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL. Perfil de Londrina. Londrina : s.n., 2011. ALCOPAR. Associação dos Produtores de Bioenergia do Paraná. [Online] ALCOPAR, 25 de outubro de 2012. [Citado em: 25 de outubro de 2012.] www.alcopar.org.br. CALMANOVICI, C.E. O perfil ideal do Engenheiro Químico para a industria. São Pedro : Encontro Brasileiro de Engenharia Química, ENBEQ, 2003.
CARRILLO, DL. Nanosensor's Niche in Nanotecnology. Chem.Eng. Prog. 99, 2003, Vol. 11, pp. 43S-47S.
CREMASCO, Marco Aurélio. Vale a pena estudar Engenharia Química. s.l. : Blucher, 2010.
DECRETO-LEI. Nº 24.693, 12 julho 1934 Regula o exercício da Profissão de Químico. Decreto Lei Nº 24.693, 12 de julho de 1934.
HARPER, T., Vas, CR e Holister, P. Fueling the Chemical Industry's Future. Chem. Eng. Prog. 99, 2003, Vol. 11, pp. 34S-38S.
JENSEN, Klavs F. Cheme. Department of Chemical Engineering. [Online] Massachusetts Institute of Technology, 25 de Outubro de 2012. [Citado em: 25 de Outubro de 2012.] http://web.mit.edu/cheme/about/history.html.
MELO JR., Príamo Albuquerque. Fronteiras da Engenharia Química I. Rio de Janeiro : e-papers, 2005.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso em Engenharia. Resolução CNE/CES n11/2002. 11 de março de 2002.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Dispõem sobre a regulamentação do exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor. Decreto Lei 8620, 10 de janeiro de 1946.
96
96
PORTO, L. M. Evolução da Engenharia Química. Perspectivas e novos desafios. [Online] 25 de outubro de 2012. [Citado em: 25 de abril de 2012.] http://www.hottopos.com/regeq10/luismar.htm.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Conselhos Federal e Regional de Química e dá outras providencias. LEI 2800, 18 de junho de 1956.
RASTEIRO, Maria Da Graça. Portal Laboratórios Virtuais de Processos Químicos. [Online] 25 de outubro de 2012. [Citado em: 25 de outubro de 2012.] http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?Itemid=2&id=124&option=com_content&task=view.
Resolução Normativa. n. 36, 25 de abril de 1974.
Resolução Ordinária. n. 1511, 12 de novembro de 1975.
RITTNER, M. Holister P. Nanoparticles - What's Now, What's Next? Chem. Eng. Prog. 99, 2003, Vol. 11, pp. 39S-42S.
ROCO, MC. Paving the Road for a Nanotechnology Future. Chem. Eng. Prog. 99, 2003, Vol. 11, p. 48S.
Sites do Brasil. [Online] 25 de outubro de 2012. [Citado em: 25 de outubro de 2012.] http://www.sites-do-brasil.com/diretorio/index.php?cat_id=917.
UTFPR. Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação da UTFPR. Curitiba : COGEP, 2012.