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E E E S S S T T T U U U D D D I I I O O O E E E V V V A A A L L L U U U A A A C C C I I I O O O N N N E E E S S S A A A M M M B B B I I I E E E N N N T T T A A A L L L E E E S S S C C C O O O M M M P P P L L L E E E M M M E E E N N N T T T A A A R R R I I I A A A S S S D D D E E E L L L P P P R R R O O O Y Y Y E E E C C C T T T O O O A A A G G G R R R O O O E E E N N N E E E R R R G G G É É É T T T I I I C C C O O O C C C E E E N N N T T T R R R A A A L L L H H H I I I D D D R R R O O O E E E L L L É É É C C C T T T R R R I I I C C C A A A P P P U U U C C C A A A R R R Á Á Á S S S E E E G G G U U U N N N D D D O O O I I I N N N F F F O O O R R R M M M E E E : : : I I I N N N F F F O O O R R R M M M E E E L L L Í Í Í N N N E E E A A A B B B A A A S S S E E E A A A M M M B B B I I I E E E N N N T T T A A A L L L Y Y Y S S S O O C C C I I I A A A L L L CENERGIA Centro de Conservación de Energía y del Ambiente MINISTERIO DE ENERGIA Y MINAS San Borja, enero 2010

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DEL AMBIENTE

EEESSSTTTUUUDDDIIIOOO EEEVVVAAALLLUUUAAACCCIIIOOONNNEEESSS AAAMMMBBBIIIEEENNNTTTAAALLLEEESSS CCCOOOMMMPPPLLLEEEMMMEEENNNTTTAAARRRIIIAAASSS DDDEEELLL PPPRRROOOYYYEEECCCTTTOOO AAAGGGRRROOOEEENNNEEERRRGGGÉÉÉTTTIIICCCOOO CCCEEENNNTTTRRRAAALLL HHHIIIDDDRRROOOEEELLLÉÉÉCCCTTTRRRIIICCCAAA PPPUUUCCCAAARRRÁÁÁ

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Ambiente

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ENERGIA Y MINAS

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CCOONNTTEENNIIDDOO

Pág. 1. INTRODUCCIÓN .......................................................................................................................... 9

1.1. ANTECENDENTES ............................................................................................................ 9

1.2. OBJETIVOS Y ALCANCES................................................................................................ 9

1.3. METODOLOGÍA DE TRABAJO.......................................................................................... 9

2. ASPECTOS GENERALES.......................................................................................................... 10

2.1. ÁREA DE EMPLAZAMIENTO FÍSICO DEL PROYECTO................................................ 10

2.2. ÁMBITO DE ESTUDIO ..................................................................................................... 11

2.3. VÍAS DE ACCESO AL ÁREA DEL PROYECTO.............................................................. 11

2.4. DETERMINACIÓN DEL ÁREA DE INFLUENCIA DEL PROYECTO............................... 11 2.4.1. Área de Influencia Directa ...................................................................................... 12 2.4.2. Área de Influencia Indirecta.................................................................................... 12

3. MEDIO FÍSICO............................................................................................................................ 12

3.1. CLIMA Y METEOROLOGÍA ............................................................................................. 13 3.1.1. Clima....................................................................................................................... 13 3.1.2. Meteorología........................................................................................................... 14

3.1.2.1. Precipitación............................................................................................ 14 3.1.2.2. Temperatura............................................................................................ 18 3.1.2.3. Evaporación ............................................................................................ 22 3.1.2.4. Humedad Relativa................................................................................... 23 3.1.2.5. Viento .................................................................................................... 25

3.2. CALIDAD DE AIRE ........................................................................................................... 27 3.2.1. Fuentes de emisión de contaminantes................................................................... 27 3.2.2. Monitoreo de calidad de aire de línea base............................................................ 27 3.2.3. Estándares de calidad de aire ................................................................................ 28 3.2.4. Ubicación de puntos de monitoreo ......................................................................... 29 3.2.5. Métodos y equipos.................................................................................................. 30 3.2.6. Resultados del monitoreo de calidad de aire ......................................................... 31

3.2.6.1. Casa de Máquinas .................................................................................. 31 3.2.6.2. Zona de obras ......................................................................................... 32

3.3. NIVELES DE RUIDO ........................................................................................................ 32 3.3.1. Metodología y equipos de medición ....................................................................... 32 3.3.2. Estándares de calidad ambiental ........................................................................... 33 3.3.3. Ubicación de puntos de monitoreo ......................................................................... 33 3.3.4. Resultados del monitoreo de ruidos ....................................................................... 34

3.4. GEOLOGÍA ....................................................................................................................... 34 3.4.1. Geología regional ................................................................................................... 34

3.4.1.1. Metodología............................................................................................. 35 3.4.1.2. Unidades Litoestratigráficas y Rocas Ígneas.......................................... 35

3.4.2. Fisiografía ............................................................................................................... 39

3.5. GEOMORFOLOGÍA.......................................................................................................... 40 3.5.1. Geomorfología Regional......................................................................................... 40

3.5.1.1. Procesos morfológicos Regionales......................................................... 40

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3.5.1.2. Unidades Geomorfológicas Regionales.................................................. 41

3.6. SUELOS............................................................................................................................ 45 3.6.1. Generalidades ........................................................................................................ 45

3.6.1.1. Fase de Suelos ....................................................................................... 45 3.6.2. Suelos del Área del Proyecto ................................................................................. 46

3.6.2.1. Aspecto Fisiográfico ................................................................................ 46 3.6.2.2. Suelos según su Origen.......................................................................... 47

3.6.3. Muestreo de Suelos y descripción de las Calicatas realizadas.............................. 48

3.7. HIDROLOGÍA.................................................................................................................... 50 3.7.1. Caracterización de la Cuenca ................................................................................ 50

3.7.1.1. Parámetros Hidrofisiográficos ................................................................. 51 3.7.2. Hidrografía .............................................................................................................. 58

3.7.2.1. Identificación de ríos (Cuerpos Lóticos).................................................. 59 3.7.2.2. Identificación de Lagunas (Cuerpos Lénticos)........................................ 60

3.7.3. Evaluación de Caudales Medios ............................................................................ 61 3.7.4. Análisis de Máximas Avenidas ............................................................................... 64

3.7.4.1. Métodos Estadísticos .............................................................................. 64 3.7.4.2. Método Curva Envolvente de Avenidas.................................................. 65

3.7.5. Caudales Aforados ................................................................................................. 67 3.7.5.1. Ubicación de los puntos de muestreo ..................................................... 67 3.7.5.2. Métodos de medición de caudales.......................................................... 67 3.7.5.3. Aforos realizados en los tramos de interés............................................. 68

3.7.6. Calidad de Agua ..................................................................................................... 71 3.7.6.1. Metodología y equipos de medición........................................................ 71 3.7.6.2. Ubicación de las Estaciones de Monitoreo ............................................. 77 3.7.6.3. Resultados del monitoreo ....................................................................... 79 3.7.6.4. Interpretación de Resultados .................................................................. 86

3.7.7. Hidrogeología ......................................................................................................... 87 3.7.7.1. Objetivos y Alcances............................................................................... 88 3.7.7.2. Rasgos Tectónicos Estructurales y Sísmicos del área del Vilcanota y

Salcca-Acco ............................................................................................ 89 3.7.7.3. Recursos Minerales y Actividades Mineras ............................................ 90 3.7.7.4. Fuentes Geotermales.............................................................................. 90 3.7.7.5. Sección Geológica .................................................................................. 90 3.7.7.6. Características Hidrogeológicas del Reservorio ..................................... 91 3.7.7.7. Inventario de Fuentes de Agua ............................................................... 91 3.7.7.8. Características Físicas del Área ............................................................. 93 3.7.7.9. Identificación de Unidades Hidroestratigráficas...................................... 93 3.7.7.10. Caracterización Hidrogeológica .............................................................. 95 3.7.7.11. Modelo Hidrogeológico Conceptual ........................................................ 96 3.7.7.12. Parámetros Hidrogeológicos................................................................... 97 3.7.7.13. Hidrogeoquímica ..................................................................................... 98

4. MEDIO BIOLÓGICO ................................................................................................................. 104

4.1. METODOLOGÍA EMPLEADA......................................................................................... 104 4.1.1. Evaluación de flora ............................................................................................... 104 4.1.2. Evaluación de fauna ............................................................................................. 104 4.1.3. Evaluación de los cuerpos de agua...................................................................... 105 4.1.4. Estadísticas .......................................................................................................... 105

4.2. ZONAS DE VIDA ............................................................................................................ 105 4.2.1. Bosque húmedo – Montano Subtropical (bh – MS) ............................................. 106 4.2.2. Páramo muy húmedo – Subalpino Subtropical (pmh – SaS)............................... 106 4.2.3. Tundra pluvial – Alpino Subtropical (tp – AS)....................................................... 107 4.2.4. Nival – Subtropical (NS) ....................................................................................... 107

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4.3. FORMACIONES VEGETALES....................................................................................... 108 4.3.1. Humedales altoadinos .......................................................................................... 108 4.3.2. Pajonales de Puna................................................................................................ 108 4.3.3. Roquedales........................................................................................................... 108 4.3.4. Matorrales............................................................................................................. 109 4.3.5. Áreas de cultivo en laderas .................................................................................. 109 4.3.6. Áreas de cultivo en la ribera del río Vilcanota ...................................................... 109

4.4. FLORA ............................................................................................................................ 110 4.4.1. Flora en Humedales ............................................................................................. 110 4.4.2. Flora en pajonales ................................................................................................ 112 4.4.3. Flora en roquedales.............................................................................................. 114 4.4.4. Flora en matorrales............................................................................................... 117 4.4.5. Flora en los entornos de las áreas de cultivo....................................................... 119 4.4.6. Flora acuática y de monte ribereño ...................................................................... 120

4.5. FAUNA............................................................................................................................ 120

5. MEDIO SOCIAL ........................................................................................................................ 123

5.1. METODOLOGÍA DE EVALUACIÓN SOCIOECONÓMICA............................................ 123 5.1.1. Objetivos Generales ............................................................................................. 123 5.1.2. Objetivos Específicos ........................................................................................... 123 5.1.3. Métodos de Recolección de Información (Metodología de Estudio).................... 124

5.1.3.1. Metodología del estudio de indicadores cuantitativos (1): demográficos, sociales y económicos .......................................................................... 124

5.1.3.2. Metodología del estudio de indicadores cuantitativos (2): socioeconómicos, potencialidades y actores de desarrollo local ........ 126

5.1.3.3. Caracterización territorial de la Provincia de Canchis y Distritos.......... 130

5.2. IDENTIFICACIÓN DE ACTORES Y ORGANIZACIONES SOCIALES INVOLUCRADAS EN EL PROYECTO ........................................................................................................ 152 5.2.1. Ámbito de Estudio................................................................................................. 152

5.2.1.1. Ambito de Influencia Directa ................................................................. 152 5.2.1.2. Ambito de Influencia Indirecta............................................................... 152

5.3. CARACTERÍSTICAS SOCIALES DE LAS COMUNIDADES DEL ÁREA DE INFLUENCIA DEL PROYECTO............................................................................................................ 155 5.3.1. Demografía ........................................................................................................... 155

5.3.1.1. Tamaño de la Población........................................................................ 155 5.3.1.2. Composición de la población por sexo ................................................. 156 5.3.1.3. Composición de la Población por grupos de edad y estructura familiar157 5.3.1.4. Composición de la Población por Área Geográfica .............................. 158 5.3.1.5. Población Económicamente Activa....................................................... 159 5.3.1.6. Nivel de ingreso..................................................................................... 161 5.3.1.7. Migración............................................................................................... 162

5.3.2. Desarrollo Humano............................................................................................... 164 5.3.3. Pobreza ................................................................................................................ 166 5.3.4. Acceso a servicios públicos.................................................................................. 167

5.3.4.1. Educación.............................................................................................. 167 5.3.4.2. Salud 172 5.3.4.3. Vivienda................................................................................................. 176 5.3.4.4. Electricidad............................................................................................ 179 5.3.4.5. Agua y desagüe .................................................................................... 180

5.3.5. Características Económicas ................................................................................. 181 5.3.5.1. Actividad agrícola .................................................................................. 182 5.3.5.2. Actividad pecuaria ................................................................................. 183 5.3.5.3. Actividad minera.................................................................................... 185 5.3.5.4. Actividad comercial ............................................................................... 187

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5.3.5.5. Actividad Artesanal................................................................................ 189 5.3.6. Medios y Vías de Comunicación .......................................................................... 190

5.3.6.1. Medios de Comunicación...................................................................... 190 5.3.6.2. Medios de Transporte ........................................................................... 192

5.3.7. Aspectos Culturales.............................................................................................. 193 5.3.7.1. Aspectos históricos de Canchis ............................................................ 193 5.3.7.2. Idiomas 195 5.3.7.3. Religión ................................................................................................. 195 5.3.7.4. Lugares Turísticos................................................................................. 195 5.3.7.5. Platos Típicos........................................................................................ 197

5.4. AMBIENTE DE INTERÉS HUMANO.............................................................................. 197 5.4.1. Sitios arqueológicos.............................................................................................. 197 5.4.2. Sitios de atracción turística................................................................................... 198

5.4.2.1. Distrito de Checacupe........................................................................... 199 5.4.2.2. Distrito de Tinta ..................................................................................... 200 5.4.2.3. Distrito de Combapata........................................................................... 200 5.4.2.4. Distrito de San Pedro ............................................................................ 201 5.4.2.5. Distrito de San Pablo............................................................................. 201 5.4.2.6. Distrito de Sicuani ................................................................................. 202

5.5. PERCEPCIÓN DE LA POBLACIÓN FRENTE AL PROYECTO .................................... 202

6. ANEXOS ................................................................................................................................... 205

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LLIISSTTAADDOO DDEE CCUUAADDRROOSS Cuadro N° 1 : Distancias en carretera Sicuani.............................................................................. 11 Cuadro N° 2 : Estaciones de Precipitación ................................................................................... 15 Cuadro N° 3 : Precipitación estimada (mm) .................................................................................. 16 Cuadro N° 4 : Estaciones Meteorológicas..................................................................................... 16 Cuadro N° 5 : Precipitación Promedio Mensual (mm)................................................................... 17 Cuadro N° 6 : Estaciones de Temperatura ................................................................................... 19 Cuadro N° 7 : Temperatura Media Mensual.................................................................................. 20 Cuadro N° 8 : Variación Mensual de la Temperatura Media Máxima y Mínima (Sicuani) ........... 21 Cuadro N° 9 : Estaciones de Evaporación .................................................................................... 22 Cuadro N° 10 : Estaciones de Humedad Relativa .......................................................................... 23 Cuadro N° 11 : Humedad Relativa (%)............................................................................................ 25 Cuadro N° 12 : Variación de la Velocidad de Viento (m/s).............................................................. 26 Cuadro N° 13 : Variación de la Dirección de Viento........................................................................ 27 Cuadro N° 14 : Estándares Nacionales de Calidad Ambiental del Aire .......................................... 29 Cuadro N° 15 : Nuevo Estándar Calidad Ambiental del Aire / Dióxido de Azufre........................... 29 Cuadro N° 16 : Estación de Monitoreo de Calidad de Aire ............................................................. 30 Cuadro N° 17 : Metodología de Muestreo y Análisis....................................................................... 30 Cuadro N° 18 : Equipos de Muestreo.............................................................................................. 31 Cuadro N° 19 : Estándares Nacionales de Calidad Ambiental para Ruido..................................... 33 Cuadro N° 20 : Puntos de Medición de Niveles de Ruido Ambiental.............................................. 33 Cuadro N° 21 : Niveles de Ruido Ambiental ................................................................................... 34 Cuadro N° 22 : Unidades Litoestratigráficas de la Zona Vilcanota-Salcca-Acco............................ 36 Cuadro N° 23 : Unidades Geomorfológicas de la Zona Vilcanota-Salcca-Acco............................. 41 Cuadro N° 24 : Fases por Pendiente............................................................................................... 46 Cuadro N° 25 : Relación de calicatas efectuadas ........................................................................... 48 Cuadro N° 26 : Áreas (km2) ........................................................................................................... 51 Cuadro N° 27 : Perímetro (P) .......................................................................................................... 52 Cuadro N° 28 : Longitud Mayor y Longitud Total ............................................................................ 52 Cuadro N° 29 : Densidad de Drenaje .............................................................................................. 53 Cuadro N° 30 : Ancho Promedio ..................................................................................................... 54 Cuadro N° 31 : Coeficiente de Compacidad ................................................................................... 54 Cuadro N° 32 : Factor de Forma ..................................................................................................... 56 Cuadro N° 33 : Altitud media de la cuenca Vilcanota...................................................................... 57 Cuadro N° 34 : Altitud media de la subcuenca Salcca.................................................................... 57 Cuadro N° 35 : Altitud media de la subcuenca Acco....................................................................... 57 Cuadro N° 36 : Pendiente media..................................................................................................... 58 Cuadro N° 37 : Estaciones Hidrométricas consideradas para el Estudio ....................................... 61 Cuadro N° 38 : Caudales Medios Anuales estimados .................................................................... 63 Cuadro N° 39 : Caudales Medios Anuales estimados en la Cuenca Baja del Salcca .................... 63 Cuadro N° 40 : Caudales de Máximas Avenidas para diferentes métodos estadísticos (TR=100 años) ................................................................................................................................ 64 Cuadro N° 41 : Caudales de Máximas Avenidas para diferentes TR(años) ................................... 65 Cuadro N° 42 : Caudales de Máximas Avenidas en zonas de interés............................................ 65 Cuadro N° 43 : Relación de Qmáx/QM para diferentes TR ............................................................ 66

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Cuadro N° 44 : Caudales de Máximas Avenidas-Método de la Curva Envolvente para diferentes TR ................................................................................................................................ 66 Cuadro N° 45 : Caudales estimados de Máximas Avenidas........................................................... 67 Cuadro N° 46 : Procedimientos de Muestreo y Preservación......................................................... 72 Cuadro N° 47 : Métodos de Análisis de Calidad de Agua Superficial............................................. 73 Cuadro N° 48 : Estándares de Calidad Ambiental para Aguas - Categoría 3: Riego de Vegetales76 Cuadro N° 49 : Estaciones de Monitoreo ........................................................................................ 77 Cuadro N° 50 : Estaciones de Monitoreo ........................................................................................ 78 Cuadro N° 51 : Resultados de Monitoreo........................................................................................ 80 Cuadro N° 52 : Resultados de Monitoreo........................................................................................ 81 Cuadro N° 53 : Resultados de Monitoreo........................................................................................ 83 Cuadro N° 54 : Resultados de Monitoreo........................................................................................ 84 Cuadro N° 55 : Puntos de Monitoreo............................................................................................... 92 Cuadro N° 56 : Descripción de las Estaciones de Muestreo/Monitoreo ......................................... 99 Cuadro N° 57 : Resultados de Monitoreo...................................................................................... 100 Cuadro N° 58 : Resultados de Monitoreo...................................................................................... 101 Cuadro N° 59 : Flora en Humedales ............................................................................................. 111 Cuadro N° 60 : Flora en Pajonales................................................................................................ 112 Cuadro N° 61 : Flora en Pajonales................................................................................................ 115 Cuadro N° 62 : Flora en Pajonales................................................................................................ 117 Cuadro N° 63 : Flora en Pajonales................................................................................................ 119 Cuadro N° 64 : Flora en Pajonales................................................................................................ 120 Cuadro N° 65 : Población Total de la Provincia de Canchis ......................................................... 128 Cuadro N° 66 : Proyección de la población de la provincia de Canchis ....................................... 130 Cuadro N° 67: Población de la provincia de Canchis según distritos proyectada al 2008 y densidad poblacional ............................................................................................................... 130 Cuadro N° 68 : Ubicación Geográfica ........................................................................................... 131 Cuadro N° 69 : Categoría y Dispositivo Legal de Canchis y Distritos........................................... 132 Cuadro N° 70 : Rendimientos y Valor de Producción Agrícola en la Provincia de Canchis (Campaña 1997 – 1998) ............................................................................................................... 137 Cuadro N° 71 : Recursos Hídricos del Distrito de Combapata...................................................... 138 Cuadro N° 72 : Principales Fuentes Hídricas................................................................................ 141 Cuadro N° 73 : Comunidades Campesinas .................................................................................. 142 Cuadro N° 74 : Enfermedades más frecuentes............................................................................. 144 Cuadro N° 75 : Infraestructura y Equipamiento............................................................................. 146 Cuadro N° 76 : Principales Centros Poblados .............................................................................. 147 Cuadro N° 77 : Inventario de Recursos Turísticos del Parque Arqueológico de Raqchi .............. 148 Cuadro N° 78 : Actores Sociales y Líderes del Ambito del Proyecto Agroenergético Canchis ..... 152 Cuadro N° 79 : Población Total de la Provincia de Canchis ......................................................... 156 Cuadro N° 80 : Población de la Provincia de Canchis por sexo y las provincias del ámbito de estudio 2007 ............................................................................................................... 156 Cuadro N° 81 : Población por edades de la Provincia de Canchis Año 1993 y 2007............... 157 Cuadro N° 82 : Población por edades de Distritos de la Provincia de Canchis - Año 2007.......... 158 Cuadro N° 83 : Población de la Provincia de Canchis por Área Geográfica, 2007 ..................... 159 Cuadro N° 84 : Población Económicamente Activa -1993............................................................ 160 Cuadro N° 85 : Población Económicamente Activa por sexo de la Provincia de Canchis y Distritos – 2007 ............................................................................................................... 160

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Cuadro N° 86 : Población Minusválida por tipo de impedimento, según provincias – 1993......... 161 Cuadro N° 87 : Presupuesto Participativo – 2008 – 2009 (Soles) ................................................ 161 Cuadro N° 88 : Inmigrantes, Emigrantes y Tasa de Migración de la Población, según Provincia de Residencia (Periodo 1988-1993)......................................................................................................... 163 Cuadro N° 89 : Población Migrante de la Provincia de Canchis, por Distritos – 2007................. 164 Cuadro N° 90 : Índice de Desarrollo Humano Distrital .................................................................. 165 Cuadro N° 91 : Población en Hogares con Necesidades Básicas Insatisfechas, por Tipo de Indicador ............................................................................................................... 165 Cuadro N° 92 : Nivel Educativo – 2005......................................................................................... 168 Cuadro N° 93 : Provincia de Canchis: Total Instituciones Educativas por Distrito, según Nivel ... 169 Cuadro N° 94 : Provincia de Canchis: Total Matricula por Nivel y Modalidad .............................. 170 Cuadro N° 95 : Provincia Canchis: Total Matricula, por área, según Distrito............................... 171 Cuadro N° 96 : Población Analfabeta (15 y más años) por sexo y ámbito geográfico - Provincia /Distrito 2007 .............................................................................................................................. 172 Cuadro N° 97 : Provincia de Canchis: Diez primeras causas y tasas de mortalidad General y según grupo de causas – 2003 ............................................................................................................... 173 Cuadro N° 98 : Población con seguro de Salud por sexo y Ámbito geográfico - Provincia de Canchis y el ámbito de estudio, 2007............................................................................................................... 175 Cuadro N° 99 : Cantidad de Viviendas censadas con ocupantes presentes y por tipo de material de la Provincia de Canchis - Año 2007 .................................................................................................. 176 Cuadro N° 100 : Cantidad de Viviendas censadas con ocupantes presentes y por tipo de material por distritos - Año 2007 ............................................................................................................... 177 Cuadro N° 101 : Tipo de Vivienda por Distritos .............................................................................. 178 Cuadro N° 102 : Vive permanentemente en ese Distrito ................................................................ 178 Cuadro N° 103 : Viviendas con Alumbrado Eléctrico - Provincia /Distrito 2007............................. 179 Cuadro N° 104 : Energía que más utilizan para cocinar ................................................................. 179 Cuadro N° 105 : Abastecimiento de Agua: Provincia y Distritos 2005............................................ 180 Cuadro N° 106 : Productividad por Principales Especies ............................................................... 184 Cuadro N° 107 : Población pecuaria de la provincia de Canchis.................................................... 184 Cuadro N° 108 : Unidades Mineras en el Departamento de Cusco................................................ 185 Cuadro N° 109 : Ferias semanales y anuales de la provincia de Canchis según distritos ............. 188 Cuadro N° 110 : Servicios con que cuentan los Hogares ............................................................... 191 Cuadro N° 111 : Distancia de los distritos de la provincia de Canchis a la ciudad de Cusco......... 193 Cuadro N° 112 : Principales Recursos Turísticos ........................................................................... 196 Cuadro N° 113 : Calendario de Festividades .................................................................................. 198

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11.. IINNTTRROODDUUCCCCIIÓÓNN 11..11.. AANNTTEECCEENNDDEENNTTEESS

En cumplimiento al Contrato No 218-2009 MEM/DGAAE, establecido entre el Ministerio de Energía y Minas y CENERGIA, referido a la Contratación del Servicio de Consultoría para realizar las Evaluaciones Ambientales Complementarias del Proyecto Agroenergético Central Hidroeléctrica Pucará, que fue firmado el 20 Agosto del 2009, CENERGIA elaboró el presente documento: Segundo Informe – Línea Base Ambiental y Social del Proyecto Agroenergético Central Hidroeléctrica Pucará.

11..22.. OOBBJJEETTIIVVOOSS YY AALLCCAANNCCEESS El objetivo de este Segundo Informe – Línea Base Ambiental y Social del Proyecto Agroenergético Central Hidroeléctrica Pucará, es describir la caracterización del medio ambiente, en sus componentes físico, biológico, socioeconómico y cultural; dentro del área de influencia del Proyecto Agroenergético Pucará, antes que se inicie su desarrollo.

11..33.. MMEETTOODDOOLLOOGGÍÍAA DDEE TTRRAABBAAJJOO

La Línea Base Ambiental y Social - LBAS ha sido desarrollada con información proveniente de tres fuentes principales:

Revisión y análisis de información bibliográfica existente de anteriores estudios ambientales, informes técnicos y estadísticos.

Adquisición de información meteorológica, cartográfica y fotogramétrica del área de influencia del proyecto.

Levantamiento de información in situ, mediante expediciones al área del proyecto efectuando las actividades siguientes:

• Monitoreo de la calidad de aire de la zona. • Mediciones de ruido ambiental. • Reconocimiento superficial y excavación de calicatas para la

caracterización de suelos y geología local. • Muestreo de suelos para su caracterización edáfica. • Evaluación biológica, mediante inventarios, transectos y avistamiento. • Evaluaciones socioeconómicas, mediante sondeos y entrevistas.

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Para la realización de los trabajos de campo fue necesario realizar 10 viajes a la zona de estudio, debido a la coyuntura social de la población involucrada, contraria a la implementación del proyecto, a la empresa EGECUSCO y al Estado. El primer viaje, efectuado en la primera semana de setiembre, ha sido de sondeo, y su objetivo fue definir el plan de trabajo que fue materia del Primer Informe. A partir del segundo viaje y en el marco de un monitoreo participativo, se ha involucrado a profesionales y estudiantes de la Universidad Nacional San Antonio Abad del Cusco, quienes fueron capacitados por CENERGIA y apoyaron en los trabajos de monitoreo efectuados por los especialistas de CENERGIA, quienes dentro de las limitaciones de desplazamiento en la zona, hicieron un levantamiento de la información primaria de línea base ambiental y social que complementa a la información secundaria recopilada en gabinete.

22.. AASSPPEECCTTOOSS GGEENNEERRAALLEESS 22..11.. ÁÁRREEAA DDEE EEMMPPLLAAZZAAMMIIEENNTTOO FFÍÍSSIICCOO DDEELL PPRROOYYEECCTTOO

El Proyecto “Agroenergético Central Hidroeléctrica Pucara” se encuentra ubicado en la provincia de Canchis, Región Cusco. En la Cuenca Alta de río Vilcanota. El área de influencia del proyecto comprende las jurisdicciones de los distritos de Sicuani y San Pablo. Geográficamente el área de estudio está enmarcada en las coordenadas UTM siguientes (Datum WGS 84- Zona 19): Norte: 8’418,379 a 8’448,689 Este: 235,096 a 297,789 En la cartografía oficial del IGN, el proyecto se ubica en los cuadrángulos de Sicuani (29-t) y Ñuñoa (29-u) de la Carta Nacional (Escala 1: 100,000) en el Sistema UTM (Datum La Canoa 1956), del Esferoide Internacional. En el Mapa N° 01 “Mapa de Localización” que se adjunta en el Anexo Nº 07 del presente informe, se visualiza la ubicación del proyecto.

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22..22.. ÁÁMMBBIITTOO DDEE EESSTTUUDDIIOO

El ámbito de estudio para el desarrollo de las Evaluaciones Complementarias del Proyecto Agroenergético Central Hidroeléctrica Pucará, comprende la cuenca media y baja del río Salcca y aguas abajo del punto de descarga al río Vilcanota.

22..33.. VVÍÍAASS DDEE AACCCCEESSOO AALL ÁÁRREEAA DDEELL PPRROOYYEECCTTOO

El acceso al área del proyecto, se realiza por vía terrestre, para lo cual se cuenta con carreteras del sistema vial nacional. Las distancias promedio de recorrido desde las principales ciudades hacia la ciudad de Sicuani, principal centro urbano desde donde se puede acceder a las diferentes áreas del proyecto, se muestra en el siguiente cuadro:

Cuadro N° 1 : Distancias en carretera Sicuani

Desde Hasta Sicuani Cusco 140 km

Arequipa 375 km Juliaca 205 km Puno 250 km Tacna 756 km Lima 1,386 km

22..44.. DDEETTEERRMMIINNAACCIIÓÓNN DDEELL ÁÁRREEAA DDEE IINNFFLLUUEENNCCIIAA DDEELL PPRROOYYEECCTTOO

Para la determinación del área de influencia directa e indirecta del proyecto, se evaluaron las características técnicas y de operatividad del proyecto correlacionándolas con los componentes ambientales de su entorno, analizando sus implicancias proyecto-ambiente y ambiente-proyecto. La definición de las áreas de influencia directa e indirecta del proyecto, tiene como objetivo establecer acciones para identificar, mitigar impactos negativos y potenciar los impactos positivos que pueda generar el proyecto, establecer el plan de manejo ambiental, programa de monitoreo y control, relaciones comunitarias, seguridad, gestión de riesgos y plan de contingencia en las etapas de construcción, operación y abandono del proyecto, para lo cual, se consideraron los aspectos hidrológicos, geológicos, climáticos, biológicos, suelos y socioeconómicos.

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En el Mapa N° 02 “Mapa de Áreas de Influencia del Proyecto”, que se adjunta en el Anexo Nº 07 del presente informe, se grafican las áreas de influencia directa e indirecta del proyecto.

22..44..11.. ÁÁrreeaa ddee IInnfflluueenncciiaa DDiirreeccttaa

Se ha establecido como Área de Influencia Directa (AID) a aquella zona en donde los componentes ambientales son directamente afectados por la construcción, operación y cierre de las futuras instalaciones y componentes de la central hidroeléctrica Pucará. Dichas áreas comprenden el espacio físico de emplazamiento de las instalaciones del proyecto, caminos de accesos e instalaciones auxiliares. En términos generales, el área de influencia directa del proyecto comprende el área de emplazamiento de los diversos componentes e instalaciones del proyecto, entre los que destacan la presa y el embalse Acco, así como los canales, bocatomas, túnel, tubería forzada y casa de maquinas, ubicadas en el sector del Centro Poblado Menor de Santa Bárbara. Esta área, es la de mayor interacción con las actividades constructivas y operativas del proyecto.

22..44..22.. ÁÁrreeaa ddee IInnfflluueenncciiaa IInnddiirreeccttaa

El área de influencia indirecta, comprende sectores de las cuencas hidrográficas del río Acco, Salcca y Vilcanota. El criterio que se ha considerado para definir el AII, es principalmente el límite de cuencas y las cimas de las colinas más altas cercanas al río Vilcanota por la margen izquierda, ya que cualquier afectación que pudiera ocasionarse no pasará de la línea proyectada. El ámbito de estudio se inicia en la zona de emplazamiento del proyecto (Santa Bárbara) y comprende toda la parte central y baja de la sub cuenca del Salcca, así como el río Vilcanota aguas debajo del lugar proyectado para la descarga de las aguas turbinadas de la futura central hidroeléctrica.

33.. MMEEDDIIOO FFÍÍSSIICCOO En este ítem se incluye la caracterización de los componentes físicos tales como geología, geomorfología, suelos, meteorología e hidrología del ámbito de influencia del Proyecto de la Central Hidroeléctrica Pucará; sobre los cuales se sustentan las

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obras civiles y contienen el recurso aprovechable por el Proyecto, el agua que se regulará y se utilizará en la generación eléctrica.

33..11.. CCLLIIMMAA YY MMEETTEEOORROOLLOOGGÍÍAA 33..11..11.. CClliimmaa

El área del proyecto de la Central Hidroeléctrica de Pucará forma parte de la Vertiente Oriental de la Cordillera Andina, por lo tanto tiene características propias a las de la sierra del Perú; se extiende hacia el lado norte del río Vilcanota y por su margen derecha. La casa de máquinas se encuentra aproximadamente a 6 km de Sicuani y la bocatoma más elevada del canal de alimentación se localiza cerca al valle de Callanca. El proyecto de la central hidroeléctrica de Pucará utiliza el desnivel existente entre las áreas de captación del río Salcca y el río Vilcanota; el clima de la zona del proyecto en estudio, está influenciado principalmente por la altitud que varía entre los 3500 m.s.n.m y los 4,500 m.s.n.m, y esta característica define las precipitaciones, evaporación, humedad relativa y la temperatura. La topografía varía notablemente, existen zonas de valle andino y zonas accidentadas.

Las precipitaciones pluviales en el ámbito de estudio son marcadamente estacionales, presentándose mayormente entre los meses de Noviembre y Marzo, en este periodo ocurre el 80% de la precipitación total anual. La temperatura presenta una fuerte variación entre el día y la noche, cuando el cielo está despejado de nubosidad, siendo más notorio durante los meses de invierno. Con frecuencia principalmente entre los meses de Junio y Agosto, durante las noches la temperatura desciende por debajo de 0°C, por consiguiente es un clima frío; la temperatura tiene una relación inversa con la altitud.

En los meses de invierno y primavera reportan una menor humedad (45%-51%). Asimismo la evaporación está influenciada por la alta radiación y los fuertes vientos que se presentan principalmente en las horas de la tarde. Todos estos parámetros climatológicos influyen notoriamente en el comportamiento de los componentes bióticos (flora y fauna silvestre), y abióticos (suelo, aire y agua), normalmente en lugares con altitudes mayores a los 4500 msnm, se alcanzan temperaturas de congelamiento.

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El clima del área del proyecto según las zonas de vida, pertenece a la provincia de humedad Perhúmedo y Superhúmedo según el Diagrama Bioclimático de L.R Holdridge.

En base a la clasificación internacional del clima y según Koppen, el clima de la zona del proyecto, corresponde a la provincia fisiográfica de Sierra y en ella identificamos dos tipos de clima o dos Provincias Climáticas: Clima frío o Boreal y Clima Frígido o de Tundra.

33..11..22.. MMeetteeoorroollooggííaa

La evaluación que se realiza busca tener un conocimiento del comportamiento de las condiciones atmosféricas en el ámbito del “Proyecto Agroenergético Central Hidroeléctrica Pucará”.

Es importante señalar, que se ha realizado una caracterización del clima en forma local con estaciones ubicadas cerca al área del proyecto y en forma regional considerando estaciones que pertenecen a la cuenca del Vilcanota, Ramis, Inambari, próximas a la zona del Proyecto. Dicha información nos sirve para corroborar la data de la información local.

En el análisis regional, para reconocer la distribución espacial de los parámetros en la zona de interés se ha usado un análisis estadístico de correlación de parámetros vs. la Altitud y para el estudio local de los diferentes parámetros meteorológicos se ha usado un análisis estadístico simple a través de los siguientes estimadores: promedio, promedio máximo, promedio mínimo y porcentajes.

En el Anexo Nº 01 del presente informe se adjunta la data meteorológica empleada para el análisis.

La información meteorológica recopilada pertenece a Estaciones a cargo del Servicio Nacional de Meteorología e Hidrología (SENAMHI), EGEMSA, UNSAAC y estudios de proyectos desarrollados en la cuenca del río Vilcanota.

3.1.2.1. Precipitación

La evaluación de este elemento meteorológico se ha realizado mediante la información pluviométrica de 15 estaciones que se muestran en el cuadro siguiente.

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Cuadro N° 2 : Estaciones de Precipitación

Estación Cuenca Altitud (msnm)

Precipitación media anual (mm)

Pisac Vilcanota 2950 586.82 Urubamba Vilcanota 2863 442.9

Anta Vilcanota 3435 736.1 Combapata Vilcanota 3464 710.5

Cusco Vilcanota 3399 692.8 Huancarane Vilcanota 3910 831.2

Peroyoc Vilcanota 3365 796.5 Sicuani Vilcanota 3574 617.5 Urcos Vilcanota 3149 598.9

Macusani Inambari 4331 822 Cuyo-Cuyo Inambari 3440 784

Crucero Ramis 4190 900.5 Kayra Vilcanota 3219 668

Chitapampa Vilcanota 3298 675.2 Paucartambo Vilcanota 2830 503.5

Fuente: SENAMHI, EGEMSA, UNSAAC, Estudio de Vulnerabilidad CH Machupichu, EIA. CH Pucara, Evaluación del Potencial Hidroeléctrico del Perú.

Gráfico N° 1 : Correlación Precipitación vs Altitud

En la correlación se ha obtenido una función logarítmica con la siguiente expresión:

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P = 884.2 ln (H) -6499

Donde: r = 0.870 Considerando que la altitud media de la zona del Proyecto es 4168 msnm, no se ha tomado en cuenta las áreas de la cuenca alta ya que se tienen altitudes de hasta 5900 msnm y utilizando la ecuación logarítmica se tiene como precipitación media anual 870.97 mm. Asimismo, haciendo uso de la ecuación podemos hallar la precipitación promedio en los siguientes sectores:

Cuadro N° 3 : Precipitación estimada (mm)

Zonas Precipitación Anual Promedio (mm)

Embalse Acco 834.59 Casa de Máquinas 727

Salcca bajo 729 Se puede observar que la precipitación anual media se incrementa con la altitud debido a las condiciones orográficas en el área del proyecto. Sin embargo, en altitudes más bajas y con información de estaciones pluviométricas se puede observar un fuerte incremento de la precipitación causada por la influencia del clima de la cuenca del Amazonas. Las estaciones climatológicas, consideradas para la evaluación local se presentan en el cuadro siguiente:

Cuadro N° 4 : Estaciones Meteorológicas

Estación Este (m) Norte (m) Altitud

(msnm) Fuente Periodo de Observación

Sicuani 14º17’ 71º13’ 3574 SENAMHI 1964-2006 Combapata 14º06’ 71º26’ 3464 SENAMHI 1964-2000 Huancarane 14º10’ 76º14’ 3910 EGEMSA 1964-2008

La precipitación en la cuenca del río Vilcanota se origina de masas de aire tipo tropical con alto contenido de humedad provenientes de la cuenca amazónica, las cuales son elevadas por los vientos sobre la cordillera de

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los andes y ocasionan la pluviosidad en la subcuenca del río Salcca. De acuerdo a la información pluviométrica existente, se evidencia que la mayor precipitación del año ocurre en el periodo de Noviembre – Marzo, meses en los cuales precipita el 80% del promedio total y el periodo de menor precipitación es entre Abril y Octubre, precipitando el 20% restante. Frecuentemente, se observa la caída de nieve en invierno en altas altitudes. La línea de la nieve se localiza a una altitud aproximada de 4.500msnm en el área de captación superior. Para el estudio de la precipitación, se consideró la información de las estaciones Sicuani (periodo 1964-2006), Combapata (periodo 1964-2000) y Huancarane (periodo 1964-2008), obtenida del Servicio Nacional de Meteorología e Hidrología (SENAMHI), y de la Empresa EGEMSA, dicha información se presenta en detalle en el Anexo de Meteorología. Según la altitud de ubicación de las estaciones, Huancarane, representaría las condiciones pluviométricas de la zona media de la subcuenca del Salcca; y las estaciones de Combapata y Sicuani representarían las condiciones pluviométricas de la zona baja. La precipitación media mensual, para todas las estaciones presenta una variación estacional típica de las zonas altoandinas del Perú, con los mayores valores de precipitación mensual media de enero a marzo (periodo húmedo), y los más bajos de mayo a setiembre (periodo seco). Para el caso de la estación Huancarane, la precipitación media mensual, varía de 183.5 mm durante el período húmedo, y de 0.4 mm durante el periodo seco, en la estación Combapata, los valores del periodo húmedo varían de 138.9 y en el periodo seco de 2.4 mm, en la estación Sicuani, la precipitación media mensual varía de 120.9 mm durante el periodo húmedo, y de 2.1 mm durante el periodo seco.

Cuadro N° 5 : Precipitación Promedio Mensual (mm)

Estaciones ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DIC TotalSicuani 120.9 110.7 115.8 45 6.9 2.1 3.5 8.5 18.7 34.7 58.7 92.2 617.7

Combapata 138.9 119.8 120.4 62.4 10.8 2.4 3.1 7.9 20.1 47.4 71.5 105.7 710.4Huancarane 163.9 183.5 148.1 64.9 6.2 1.6 0.4 5.1 16.9 69.8 66.8 104 831.2

Fuente: SENAMHI, EGEMSA.

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Gráfico N° 2 : Variación de la Precipitación

De los valores mostrados, se puede concluir que: • A nivel anual la precipitación promedio de las tres estaciones registra

un valor de 720 mm. • A nivel mensual, se nota una marcada distribución temporal entre los

meses de Otoño-Invierno con los meses de Primavera-Verano.

3.1.2.2. Temperatura La temperatura es otro parámetro importante del ciclo hidrológico, pues interviene en todas sus etapas. Es conocido el gradiente vertical de temperatura con la altitud, es decir a mayor altitud la temperatura tiende a disminuir. Para el análisis regional de este parámetro se han utilizado las siguientes estaciones meteorológicas.

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Cuadro N° 6 : Estaciones de Temperatura

Estación Cuenca Altitud (MSNM) Temperatura (ºC)

Sicuani Vilcanota 3 574 11.1 Combapata Vilcanota 3 464 11.9 Macusani Inambari 4 331 4.8

Pisac Vilcanota 2 950 14.8 Urubamba Vilcanota 2 863 14.7

Kayra Vilcanota 3 219 11.9 Fuente: SENAMHI.

El comportamiento de este parámetro en la región, se determina mediante la correlación de la temperatura vs la altitud, tal como se muestra en el gráfico siguiente.

Gráfico N° 3 : Correlación Temperatura vs Altitud

Se ha obtenido la siguiente expresión:

T = -0.006H + 34.34

Donde r = 0.98

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Considerando que la altitud media de la zona del Proyecto es 4168 msnm, y utilizando la ecuación lineal se tendría como temperatura media 9.33 °C. Se observa que la temperatura es inversa a la altitud, a mayor altitud la temperatura disminuye. Según el análisis local y haciendo uso de estaciones ubicadas en el área de estudio, la temperatura media mensual en la región media y baja del Salcca no varía notablemente entre las estaciones del año y oscila entre los 7.8 y 13.7 ºC. Para fines del presente estudio, se ha considerado los datos de temperatura registrados en las estaciones de Sicuani y Combapata, tal como se observa en el siguiente cuadro. Consideramos el promedio de las estaciones y el valor de la temperatura media mensual es de 11.5 °C.

Cuadro N° 7 : Temperatura Media Mensual

ESTACIONES ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DIC SICUANI 12.0 11.8 11.8 11.3 9.2 7.9 7.8 10.1 12.2 13.1 13.7 12.7 11.1

COMBAPATA 12.1 11.9 11.8 12.1 11.2 9.9 10.1 11.1 12.6 13.6 13.7 12.9 11.9 Fuente: SENAMHI

Gráfico N° 4 : Variación de la Temperatura

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También destacan las bajas temperaturas promedio, con un fuerte gradiente diario con respecto a la temperatura máxima y mínima, que puede variar hasta en 19°C (Junio, Julio, Agosto, Setiembre). El riesgo de heladas durante el invierno es alto debido principalmente a la ausencia de nubosidad y los valores promedio de la humedad relativa son bajos, como ocurre con frecuencia en la altura. Cuadro N° 8 : Variación Mensual de la Temperatura Media Máxima

y Mínima (Sicuani)

Temperatura ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DIC Máxima 18.4 18.6 19.1 19.0 19.2 18.6 18.5 19.0 19.9 20.5 20.3 19.2 19.2

Promedio 12.0 11.8 11.8 11.3 9.2 7.9 7.8 10.1 12.2 13.1 13.7 12.7 11.1Mínima 5.5 5.7 5.2 3.7 0.4 -1.8 -1.8 -0.4 2.6 4.0 4.5 5.1 2.7

Fuente: SENAMHI.

Gráfico N° 5 : Temperatura Media, Máxima y Mínima (Estación

Sicuani)

En esta misma estación, la menor temperatura media se registró durante los meses de Junio y Julio con -1.8 ºC; y la mayor temperatura media se observo en los meses de Octubre y Noviembre con 20.5 ºC y 20.3 ºC respectivamente.

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3.1.2.3. Evaporación

Para el análisis se recurrió a estaciones situadas en la cuenca del río Vilcanota.

Cuadro N° 9 : Estaciones de Evaporación

Estación Cuenca Altitud (msnm) Evaporación media anual (mm)

Sicuani Vilcanota 3 550 1 272.5Pisac Vilcanota 2 950 1 349

Sibinacocha Vilcanota 4 950 1 100.8Urubamba Vilcanota 2 863 1 321.1

Fuente: SENAMHI, EGEMSA.

Con estas estaciones, se ha realizado la correlación de la evaporación media anual (Ev) vs la altitud (H):

Gráfico N° 6 : Correlación Evaporación vs Altitud

La expresión obtenida es la siguiente:

Ev = -0.114 H + 1669 Donde r = 0.99

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Mediante esta correlación, se verifica que la evaporación aumenta a medida que disminuye la altitud. Considerando la altitud media de 4168 msnm y aplicando la expresión obtenida, se ha estimado que la evaporación media sería de 1194 mm/año. Haciendo uso de la ecuación, podemos estimar la evaporación total anual en la zona del embalse de Santa Bárbara (4000 msnm), el valor es de 1 213 msnm.

3.1.2.4. Humedad Relativa Los valores de humedad relativa son menores durante el invierno y mayores durante el verano indicando por consiguiente que la humedad ambiental está en relación directa con las precipitaciones. Para el análisis regional, se han utilizado las siguientes estaciones:

Cuadro N° 10 : Estaciones de Humedad Relativa

Estación Cuenca Altitud (msnm) Humedad relativa (%)

Sicuani Vilcanota 3 574 59.7 Combapata Vilcanota 3 464 58.2

Pisac Vilcanota 2 950 56.4 Macusani Inambari 4 331 64.7

Fuente: SENAMHI, EGEMSA

Cabe destacar que en esta zona, por su altitud así como por su conformación geográfica climática, la Humedad Relativa no es muy variable durante el año. Haciendo uso de la información existente se ha podido hallar una relación potencial entre la Humedad Relativa y la Altitud y se muestra en el gráfico siguiente.

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Gráfico N° 7 : Correlación Humedad Relativa (%) vs Altitud

(msnm)

En el gráfico se puede apreciar que la humedad relativa es mayor a medida que se incrementa la altitud. La relación que se observa es de tendencia potencial, y su ecuación es la siguiente:

HR (%) = 3.032 H0.364 Donde el coeficiente de correlación r =0.977. Por consiguiente en la zona del Proyecto y a una altitud media de 4 168 msnm, podemos estimar una Humedad Relativa igual a 63%. En la zona de Salcca Bajo, la humedad relativa se estima en 59.43%. Cabe destacar que en la zona de estudio, por su altitud así como por su conformación geográfica, la Humedad Relativa no es muy variable durante el año. Para el análisis local, se está tomando como fuente, la información de las estaciones cercanas al área de estudio, dichos valores se muestran en el cuadro siguiente con el gráfico respectivo de su variación mensual.

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Cuadro N° 11 : Humedad Relativa (%)

Estaciones ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DIC PromedioSICUANI 67.6 69.1 67.5 62.8 57.4 54.3 53.5 51.5 54.3 57.9 58.6 61.9 59.7

COMBAPATA 67.0 70.0 68.0 63.0 59.0 55.0 53.0 52.0 49.0 51.0 53.0 58.0 58.2 Fuente: SENAMHI.

Gráfico N° 8 : Humedad Relativa (%)

3.1.2.5. Viento De las evaluaciones efectuadas a este parámetro en las diferentes estaciones de la cuenca del Vilcanota e Inambari (Urubamba (2 863 msnm); Pisac (2 950 msnm), Sicuani (3 574), Kayra (3 219), Macusani (4 331) ), se tiene que en el ámbito donde se encuentra la zona de estudio, se pueden presentar vientos de direcciones diferentes, pero lo que si se determina claramente es la velocidad promedio que existe en la cuenca, disminuyendo en la zonas bajas ,Urubamba (0-1.6 m/s), Pisac (0-1.6 m/s) y aumentando la velocidad en las zonas altas, como en Kayra (0.8-2.8 m/s), Sicuani (0.5-3.6 m/s) y Macusani (2.8-3.5 m/s). En el anexo de Meteorología se puede apreciar la data histórica de velocidad y dirección del viento. Considerando la zona de estudio en un rango de variación de 3500 msnm y 4 500 msnm se puede estimar un rango de la velocidad entre 0.5 m/s y 3.3 m/s.

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3.1.2.5.1 Velocidad del Viento Este elemento meteorológico ha sido analizado cuantitativamente. Los vientos cumplen un papel importante en el área de estudio, debido a sus efectos erosivos y de difusión de las partículas muy finas. Visualmente se presentan como remolinos de viento muy cercanos en las áreas especialmente de las lagunas y pampas. Los datos que se han utilizado de velocidad del viento para el presente estudio, han sido tomados de la estación de Sicuani, ubicadas en el área intermedia del Proyecto y la variación es presentada en el cuadro siguiente, así como su respectivo gráfico de variación mensual en m/s.

Cuadro N° 12 : Variación de la Velocidad de Viento (m/s)

Estaciones ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DIC Sicuani 1.06 1.06 1.16 1.18 1.21 1.32 1.91 1.7 1.91 1.96 1.63 1.67

Fuente: SENAMHI

Gráfico N° 9 : Velocidad del Viento

Podemos apreciar tanto en el cuadro Nº 12 y en su respectivo gráfico, que la velocidad varía notablemente entre las estaciones de invierno-primavera y verano-otoño, teniendo un rango de fluctuaciones promedios entre 1.96 m/s y 1.06 m/s.

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En el siguiente cuadro que se muestra se observa que la dirección predominante en la estación de Sicuani es hacia el oeste (W).

Cuadro N° 13 : Variación de la Dirección de Viento

Estaciones ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DIC Sicuani W W W W W NE W W W W W W

33..22.. CCAALLIIDDAADD DDEE AAIIRREE 33..22..11.. FFuueenntteess ddee eemmiissiióónn ddee ccoonnttaammiinnaanntteess

En el área de influencia del proyecto podemos identificar algunas fuentes de emisiones atmosféricas, tales como:

− Fuentes de Emisiones Móviles: Unidades de transporte de diversos tipos

que circulan por las carreteras y vías de acceso, los cuales son fuentes de emisión principalmente de gases y material particulado de combustión.

− Fuente de Emisión Natural: La acción del viento que incrementa la concentración de partículas, principalmente en vías de acceso sin asfaltar.

− Otras fuentes son: quema de pastos y madera de uso diario en las comunidades cercanas.

El conocimiento de estas fuentes de emisión y el monitoreo de calidad de aire de línea base, nos permite determinar el grado de saturación de la calidad de aire en las actuales condiciones y predecir el posible impacto por las actividades que se desarrollen por el proyecto, principalmente en la etapa de construcción.

33..22..22.. MMoonniittoorreeoo ddee ccaalliiddaadd ddee aaiirree ddee llíínneeaa bbaassee

La finalidad del muestreo de calidad de aire, es determinar la contaminación causada por una o varias fuentes; se consideran como fuentes fijas a aquellas que se encuentran establecidas en un lugar determinado y su emisión se produce siempre en el mismo lugar. También se puede determinar la situación ambiental de una zona donde aún no existan focos de emisión.

Entre los parámetros a medir están los contaminantes atmosféricos, los cuales pueden ser clasificados en primarios y secundarios. Los primarios son aquellos que se emiten directamente a la atmósfera por alguna fuente, los secundarios, son generados a partir de reacciones de los primarios en la atmósfera como es el caso del Ozono.

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Se han identificado en la atmósfera más de 100 contaminantes, entre los que se incluyen en la fracción inorgánica más de 20 elementos metálicos y en la orgánica, un gran número de hidrocarburos, ácidos y bases. Sin embargo, se consideran como indicadores de la contaminación atmosférica sólo a los más abundantes para los cuales se han establecido normas de calidad.

Los contaminantes considerados para la línea base de calidad de aire de este proyecto eléctrico son: partículas en suspensión (PM10) y gases de combustión en el aire (CO, NO2, SO2).

El monitoreo se ha realizado en una (01) estación, cuya ubicación se seleccionó en base de los siguientes criterios:

Ubicación de la futura central hidroeléctrica, considerando que en la etapa de construcción se realizarán obras que implican el movimiento de tierras y el incremento de vehículos de transporte.

− Las fuentes de emisión existentes en la zona, vías de acceso sin asfaltar,

tránsito de vehículos ligeros y medianos y la quema de pastos, etc. − Las condiciones meteorológicas de la zona (dirección predominante de

viento).

33..22..33.. EEssttáánnddaarreess ddee ccaalliiddaadd ddee aaiirree

El monitoreo de calidad de aire se ha llevado a cabo tomando en cuenta lo establecido por el Reglamento de Estándares Nacionales de Calidad Ambiental del Aire (D.S. N° 074-2 001-PCM); por tratarse de un proyecto de generación eléctrica se han considerado los siguientes parámetros:

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Cuadro N° 14 : Estándares Nacionales de Calidad Ambiental del

Aire

Forma del estándar Contaminante Periodo

Valor(1) Formato

Método de análisis

Anual 50 NE 3 veces/año

PM – 10 24 horas 150 NE 3 veces/año

Separación inercial/ filtración

(Gravimetría)

8 horas 10000 Promedio móvil, Monóxido de

carbono 1 hora 30000 NE más de 1

vez/año

Infrarrojo no dispersivo

(NDIR) (Método automático)

Anual 100 Promedio

aritmético anual Dióxido de nitrógeno

1 hora 200 NE más de 24

veces/año

Quimiluminiscencia (Método automático)

(1) En microgramos por metro cúbico (µg/Nm3).

Para el caso del Dióxido de Azufre, se ha considerado el nuevo estándar está vigente a partir del 1° de Enero de 2009, el cual fue aprobado por D.S. N° 074-2001-PCM:

Cuadro N° 15 : Nuevo Estándar Calidad Ambiental del Aire / Dióxido

de Azufre

Forma del estándar Contaminante Periodo

Valor Formato

Método de análisis

Dióxido de azufre (μg/Nm3)

24 horas 80 Media

aritmética

Fluorescencia UV (método automático)

33..22..44.. UUbbiiccaacciióónn ddee ppuunnttooss ddee mmoonniittoorreeoo

La ubicación de las estaciones de monitoreo de calidad de aire, previstas inicialmente, se presentan en el cuadro siguiente:

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Cuadro N° 16 : Estación de Monitoreo de Calidad de Aire

Estación de monitoreo Coordenadas UTM Observaciones

Casa de Máquinas Norte 8 426682 Este 2565336

Altitud 3559 msnm

La estación se ubica en el poblado de Qqehuar, cerca a casa de máquina. La

estación registró por un lapso de 24 horas.

En la zona de obras no se realizó el monitoreo de calidad de aire, debido a la falta de consentimiento de los pobladores del lugar (Santa Bárbara) para realizar los trabajos.

33..22..55.. MMééttooddooss yy eeqquuiippooss

La metodología de análisis y muestreo para cada contaminante se detalla en el cuadro siguiente:

Cuadro N° 17 : Metodología de Muestreo y Análisis

Parámetro Métodos de análisis Métodos de Muestreo

PM10, partículas menores a 10 micras

Gravimétrico Colección en filtro de fibra de vidrio, con un equipo de Bajo Volumen.

SO2, Óxidos de azufre

Método Modificado de West Gaeke; Análisis de Contaminantes el Aire Peter O. Warner.

Absorción en solución captadora, método dinámico.

NOx, Óxidos de nitrógeno

Método Colorimétrico del Burbujeador de Campo de 24 horas, - Método del Arsenito, Análisis de Contaminantes del Aire Peter O. Warner

Absorción en solución captadora, método dinámico.

CO, Monóxido de carbono

Methods of air sampling and Analysis Intersociety Method No. 43101-02-71T-1972.

Absorción en solución captadora, método dinámico.

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Los detalles de los equipos utilizados se presentan en el cuadro siguiente:

Cuadro N° 18 : Equipos de Muestreo

Parámetro Equipo Marca

PM10, partículas menores a 10 micras

Muestreador de Bajo Volumen.

TCR – TECORA BRAVO/M-PLUS.

SO2, Óxidos de azufre Tren de Muestreo Doble.

ROTAMETRO GILMONT.

NOx, Óxidos de nitrógeno Tren de Muestreo Doble.

ROTAMETRO GILMONT.

CO, Monóxido de carbono Tren de Muestreo Doble.

ROTAMETRO GILMONT.

PM10, partículas menores a 10 micras

Muestreador de Bajo Volumen.

TCR – TECORA BRAVO/M-PLUS.

33..22..66.. RReessuullttaaddooss ddeell mmoonniittoorreeoo ddee ccaalliiddaadd ddee aaiirree

3.2.6.1. Casa de Máquinas

Los resultados obtenidos del monitoreo de calidad de aire en la estación ubicada en el Centro Educativo Primario Ccochacunca en la comunidad de Qqehuar, distrito de Sicuani, se presentan en el cuadro siguiente:

Casa de Máquinas

Código Laboratorio: 926355 Parámetro Fecha Muestreo:

19 – 20/11/2009 Hora Inicio: 10:30 a.m.

ESTÁNDAR D.S. N° 074-2001-PCM

PM10 (ug/Nm3) 13 150

SO2 (ug/Nm3) <L.D 80 (1)

NO2 (ug/Nm3) <L.D 200

CO (ug/Nm3) 14440 30 000 (1) Aprobado por D.S. N° 074-2001-PCM.

En todos los casos, los parámetros evaluados se encuentran por debajo de los estándares de calidad de aire.

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3.2.6.2. Zona de obras

Como se explicó anteriormente, en esta zona no se pudo realizar el monitoreo; sin embargo, considerando que las condiciones de vida de los pobladores (zonas agrícolas y ganadería), accesibilidad a los poblados (vías sin asfaltar y trochas) y fuentes de emisiones (quema de leña y restos agrícolas) en la zona de Qqehuar y Santa Bárbara son similares, se puede inferir que las concentraciones de los parámetros de Calidad de Aire deben ser muy similares.

33..33.. NNIIVVEELLEESS DDEE RRUUIIDDOO 33..33..11.. MMeettooddoollooggííaa yy eeqquuiippooss ddee mmeeddiicciióónn

El instrumento utilizado para medir el nivel de ruido - sonómetro proporciona una indicación del nivel acústico (promediado en el tiempo) de las ondas sonoras que inciden sobre el micrófono. El nivel del sonido se visualiza sobre una escala graduada con un indicador.

Las mediciones de intensidad ruido se realizaron utilizando un sonómetro de la marca Quest, serie 2900 de las características siguientes:

− Normativas: Cumple o responde a ANSI S1.4- 1983, clase 2, IEC 651-1979 y

IEC 804-1984. − Resolución: 0,1 dB de resolución. − Precisión: ± 0,3 dB a 20°C y 760 mm Hg. − Distorsión: Menos del 1% dentro de los valores de humedad y temperatura

dados. − Mediciones: Nivel de presión sonora (SPL), Nivel de duración sonora

equivalente (LEQ), Nivel máximo (LMAX), Nivel mínimo (LMIN), Nivel porcentual (LN), Nivel de exposición sonora (SEL), Nivel medio de valoración temporal (TWA), Nivel sonoro día / noche (LDN), Carga de ruido común (CNEL), Tiempo de superación de rango (%OL), Exposición (PA2H), Nivel pico (Peak) (LPK), Valores del nivel máximo por impulsos (TAKM) y tiempo de medición (Rtxx).

− Rango de medición: 20 - 140 dB en pasos de 7 60 dB. Para el modelo 1900E: hasta 60 - 180 dB con micrófonos opcionales.

− Valoraciones de frecuencia: A, C y lineal. − Valoración temporal: Slow, Fast, Impulse y Peak (lento, rápido, impulso y

pico). Las mediciones con Peak pueden ser valoradas con A, C o LIN.

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33..33..22.. EEssttáánnddaarreess ddee ccaalliiddaadd aammbbiieennttaall

El reglamento de Estándares Nacionales de Calidad ambiental para Ruido, establece estándares primarios de calidad ambiental (ECA) para ruido, en el ambiente que no deben excederse para proteger a la salud humana. Estos ECA´s consideran como parámetro el Nivel de Presión Sonora Continuo Equivalente con ponderación A (LAeqT) y toman en cuenta las zonas de aplicación y horarios.

Cuadro N° 19 : Estándares Nacionales de Calidad Ambiental para

Ruido

Valores Expresados en LAeqT Zonas de Aplicación Horario Diurno Horario Nocturno

Zonas de Protección Ambiental 50 40

Zona Residencial 60 50

Zona Comercial 70 60

Zona Industrial 80 70 (1) Nivel de Presión Sonora Continua Equivalente Total “A”.

33..33..33.. UUbbiiccaacciióónn ddee ppuunnttooss ddee mmoonniittoorreeoo

En el siguiente cuadro se presentan las coordenada UTM de los puntos de monitoreo, lo cual se puede apreciar gráficamente en el mapa de ubicación de puntos y estaciones de monitoreo, que se adjunta en los anexos del presente EIA.

Los puntos fueron tomados en el poblado de Qquehuar, por ser la zona de acceso a la casa de máquinas.

Cuadro N° 20 : Puntos de Medición de Niveles de Ruido Ambiental

Coordenadas UTM Puntos de Monitoreo Norte Este

Punto 1 8426682 0256336

Punto 2 8425156 0255397

Punto 3 8425332 0255186

Punto 4 8425560 0255366

Punto 5 8425896 0255816

Punto 6 8425564 0255608

Punto 7 8425638 0255531

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33..33..44.. RReessuullttaaddooss ddeell mmoonniittoorreeoo ddee rruuiiddooss

Los resultados se presentan en el cuadro siguiente:

Cuadro N° 21 : Niveles de Ruido Ambiental

Niveles de Ruido en LAeqT Ubicación

18/11/2009 - 9:30 a.m.

Punto 1 51,6

Punto 2 63,5

Punto 3 62,1

Punto 4 54,3

Punto 5 55,8

Punto 6 59,1

Punto 7 53,6

Estándar Ambiental Zona Residencial 60

De los siete puntos evaluados, en dos se han superado el estándar aplicable a zonas residenciales, esto ocurre por influencia del tránsito en la zona.

33..44.. GGEEOOLLOOGGÍÍAA 33..44..11.. GGeeoollooggííaa rreeggiioonnaall

El presente estudio se realizó con la finalidad de establecer las características geológicas y geotécnicas del ámbito de la micro cuenca Vilcanota-Salcca-Acco que está formado por un basamento metamórfico Paleozoico, sobre el cual sobreyace una secuencia sedimentaria Cretácica. Toda esta secuencia ha sido perturbada por la deformación geotectónica, la intrusión granodiorítica y la extrusión de coladas volcánicas puntuales; finalmente los procesos glaciares y pluviales han dado lugar a los depósitos morrénicos y aluviales cuaternarios.

La zona de emplazamiento de la C.H. Pucará para efectos de caracterización física ha sido dividido en tres zonas: Salcca Alto, Salcca Medio y Salcca Bajo, donde los procesos geológicos han efectuado un modelado con diferente intensidad lo que se puede evidenciar por los accidentes geomorfológicos que se pueden observar en el plano de geología regional que se adjunta en el Anexo Nº 07 del presente informe.

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3.4.1.1. Metodología

El procedimiento seguido para la elaboración del estudio geológico -geotécnico consta de lo siguiente:

Trabajo de Campo La fase de campo se realizó haciendo un recorrido de reconocimiento a lo largo de la cuenca de los ríos Vilcanota, Salcca y Acco donde se emplazará la CH Pucará, efectuándose el reconocimiento in situ de las características geológicas y geotécnicas tomando la evidencia de los riesgos geológicos y geomorfológicos en la zona, así como la identificación de los fenómenos de geodinámica externa.

Trabajos de Gabinete Hay una fase inicial de recopilación de información de los estudios geológicos como los del INGEMMET en el cuadrángulo de Sicuani además de otros estudios del área de emplazamiento del proyecto. Esta fase se ejecutó tomando como base los datos obtenidos en campo, complementados con los análisis de mapas topográficos, información geológica existente (Publicaciones de INGEMMET). Culmina esta etapa con la redacción del presente informe.

3.4.1.2. Unidades Litoestratigráficas y Rocas Ígneas

En el ámbito regional, se ha distinguido las unidades litoestatigráficas principales las cuales se describen a continuación: La columna estratigráfica está constituida por unidades litológicas, que datan desde el Paleozoico hasta el Pleistoceno (Material aluvial), que existen en el área del proyecto de la CH Pucará. 1. Unidades Litoestratigráficas Los macizos rocosos están formando cadenas montañosas y valles profundos y encañonados, donde se observa la secuencia litoestratigráfica que se muestra en el cuadro siguiente y se grafica en el plano geológico que se adjunta en el Anexo Nº 07 del presente informe. A continuación, se describe en forma sucinta.

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Cuadro N° 22 : Unidades Litoestratigráficas de la Zona Vilcanota-Salcca-Acco

Sistema Serie Nombre Símbolo Descripción

Fluvio-Aluvial

Qr-fa

Depósitos de grava, arenas, limos ycantos; en terrazas, conos y abanicos aluviales.

Aluvial

Qr-al

Depósitos de arenas, arcillas y limos fangosos; medios hidromórficos.

Reciente

Quimsachata

Qr-qu

Coladas volcánicas andesíticas,piroclastos; escoriáceos grises a negros.

Cuaternario

Pleistoceno

Morrenas

Qp-mo

Depósitos glaciarios conglomerádicos

Superior

Cotacucho

Ks-co

Areniscas arcósicas rojas y lutitas rojas yesíferas.

Medio

Hanchipacha

Kms-ha

Areniscas rosadas, cuarcitas, limolitas rojas y verdes.

Cretáceo

Inferior Santa Bárbara

Kim-sb

Lutitas, areniscas rojas y calizas grises.

Superior

Mitu

Ps-mi

Conglomerados, areniscas, lutitas rojizas; con derrames volcánicos.

Medio

Ambo

C-a

Lutitas, calizas y areniscas calcáreas grises.

Paleozoico

Inferior Paleozoico Indiviso

Pali

Metamórfico de lutitas pizarrosas y cuarcitas.

Rocas Intrusivas Terciario

Inferior

Cretáceo

Superior

Intrusivo

KT-I

Granodioritas, monzonitas y dioritas.

Fuente: - Inventario y Evaluación de los Recursos Naturales de la Zona Altoandina del Cusco. Oficina Nacional de Evaluación de Recursos Naturales (hoy INRENA). 1,986.

- Estudio de Impacto Ambiental del Proyecto de la Central Hidroeléctrica Pucara. Empresa de Generación Hidroeléctrica del Cusco S.A. / D&MA S.A. 2,001.

- Estudio de GEOLOGIA REGIONAL –Cuadrángulo de Sicuani INGEMMET PERU -1996.

a) Paleozoico Inferior (Pali) Comprende el basamento lítico más antiguo en la zona; compuesto por rocas sedimentarias metamorfoseadas de lutitas pizarrosas, cuarcitas y limolitas; altamente micáceas y en estratificación fina. Geotécnicamente son rocas blandas, muy alteradas y de fácil erosión. Se encuentran formando la parte baja de las laderas de la margen derecha del valle Vilcanota entre Onocora y Tinta y aguas abajo de Combapata en

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la desembocadura del río Salcca. Asimismo, se presenta en el Cerro Joruro al Este de la ciudad de Sicuani. b) Paleozoico Medio y Superior Está representado por dos unidades litoestratigráficas: b.1) Grupo Ambo (C-a) Consiste de lutitas oscuras, calizas y areniscas calcáreas gris verdosas gradando a filitas oscuras finamente estratificadas. En el área se encuentra aflorando cerca de la confluencia de los ríos Vilcanota y Salcca, en la cima de la montaña. b.2) Grupo Mitu (Ps-mi) Está compuesto por una secuencia de areniscas, lutitas y conglomerados rojos; con presencia de derrames lávicos, piroclastos verdosos y purpúreos. Se encuentra formando el macizo central entre los ríos Vilcanota y Salcca. La diferencia marcada de consistencias litológicas, que dan lugar a modelados abruptos rocosos (conglomerados) y modelados depresionados suaves e inestables (lutitas).

c) Cretáceo Está representado por tres unidades litoestratigráficas sedimentarias, que sustentan la mayor parte del ámbito de la microcuenca estudiada, como ámbito de influencia ambiental del Proyecto de la Central Hidroeléctrico Pucara. c.1) Formación Santa Bárbara (Kim-sb) Está compuesta por lutitas oscuras, areniscas grises y calizas grises; estratos delgados. Con amplia distribución en el área; desde el río Salcca hasta las nacientes de la cuenca del río Acco, en forma alternada con la formación Hanchipacha. En esta unidad se encuentra una parte del túnel de aducción desde la quebrada Livincaya hasta el Cerro Pucara; de buena estabilidad geotectónica. c.2) Formación Hanchipacha (Kms-ha) Formada por areniscas rosadas, cuarcitas blancas, limolitas y lutitas rojas, verdes, amarillas y grises; en estratos finamente interestratificados, con

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predominancia del color rojo. Esta formación se distribuye ampliamente en la subcuenca Acco. Una parte del túnel de aducción desde el portal de entrada al túnel de aducción hasta la quebrada Livincaya del Proyecto de la Central Hidroeléctrica Pucara estaría en esta formación; de condiciones geotécnicas relativamente favorables. c.3) Formación Cotacucho (Ks-co) Está formada íntegramente por areniscas arcósicas rojas y lutitas yesíferas rojas; en estratos delgados. Se encuentran en la margen izquierda del valle Vilcanota. d) Cuaternario El cuaternario en la zona está representado por derrames volcánicos, depósitos glaciarios y aluviales. d.1) Morrenas (Qp-mo) Comprende los depósitos glaciarios ocurridos durante la última deglaciación; compuestos por conglomerados con predominancia de matriz fina arenoarcillosa. Se encuentran en las partes altas periglaciarias de la subcuenca Acco, próximos a los glaciares actuales y extinguidos. d.2) Volcánico Quimsachata (Qr-qu) Representa la reciente y última actividad volcánica de la zona, a través de fisuras aisladas. Consiste de coladas andesíticas porfiríticas de color gris a negro, de forma escoriácea. La alteración es puzolánica. Se encuentra en la localidad de Quimsachata, donde se encuentran las ruinas de Rajchi. Probablemente las fuentes hidrotermales de la zona tengan relación con esta actividad volcánica reciente. d.3) Depósitos Aluviales (Qr-al) Forman las altiplanicies de la subcuenca Acco, específicamente en la pampa Pinaya- Orcoñuño; formadas por el represamiento del río Pucomayo y la acumulación en medios hidromórficos fangosos de bofedales. d.4) Depósitos Fluvioaluviales (Qr-fa) Comprende los rellenos clásticos de los fondos de los valles Vilcanota, Salcca y Acco; formados por arenas, gravas, cantos redondeados y arcillas; en bancos de canales fluviales, conos y abanicos aluviales;

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cortados por los ríos en forma de terrazas. La derivación Salcca1 – Acco, el desarenador, el pondaje Acco, campamento, cantera, intervendrían estas formaciones. Cabe destacar que en el valle Vilcanota, estos depósitos forman los suelos aptos para la agricultura y para pastos naturales. e) Rocas Intrusivas (KT-i) La secuencia sedimentaria antes descrita, al final del Cretáceo y comienzos del Terciario, fue intruida por magmas granodioríticos y dioríticos, los que la erosión ha dejado expuestos en el cañón del río Salcca, el cerro Huancarane y en los nevados Quillca y Chinchina, del área de estudio.

33..44..22.. FFiissiiooggrraaffííaa

La fisiografía se ocupa de la descripción del modelado de la superficie de la tierra o geoformas en el tiempo geológico. Una geoforma es el resultado de la interacción de la lito-estructura, procesos geológicos. El tiempo controla los estados en la secuencia, los procesos se refieren a la naturaleza de las fuerzas de denudación, transporte y depositación; mientras que la lito-estructura, comprende a la litología, permeabilidad, buzamiento y dirección de los estratos individuales de la roca subyacente. Las geoformas se generan en la interfase atmósfera, hidrosfera y litósfera, actuando tanto procesos endógenos como exógenos. En esta sección se describe las características fisiográficas del área de influencia directa e indirecta del proyecto de la línea de transmisión, para ello se ha considerado la identificación y evaluación de las unidades fisiográficas.

La línea eléctrica de reposición se desarrolla entre los 2800 a más 5000 msnm de altitud que es un factor decisivo en la geografía del Salcca, Acco esencialmente. Los puntos más bajos son los que están en el fondo del valle del Vilcanota desde donde empieza a elevarse el valle del Salcca, alcanzando altitudes graduales hasta los 5100 msnm, que puede considerarse como el límite máximo en altitud.

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33..55.. GGEEOOMMOORRFFOOLLOOGGÍÍAA 33..55..11.. GGeeoommoorrffoollooggííaa RReeggiioonnaall

Morfológicamente la zona presenta un modelado característico donde se puede diferenciar tres zonas:

Zona de Salcca Alto donde se destaca el predominio de alta montaña con cordilleras lineales separadas por valles profundos, denominados "valles Interandinos", y cerca al nudo de Vilcanota, que une las cordilleras Occidental y Oriental.

Zona Salcca Medio que están representados por los valles Vilcanota y Salcca encañonados y de acceso difícil; correspondientes al flanco occidental de la cordillera Oriental.

Salcca Bajo, correspondiente a la zona del río Vilcanota y desembocadura del río Salcca de topografía suave de valle amplio y material aluvial con áreas de actividad intensa de cultivo.

La estructura morfológica corresponde a la deformación estructural tectónica, el desgaste hídrico y glacial; con la conjunción de procesos morfodinámicos controlados por las condiciones climáticas.

3.5.1.1. Procesos morfológicos Regionales

Los procesos morfodinámicos o de geodinámica externa más importante identificados en el área de estudio son: Erosión e Inundaciones Fluviales Desarrollados por los ríos Vilcanota, Salcca y Acco; durante las estaciones lluviosas (enero a abril), debido a las fuertes precipitaciones máximas mensuales (223 mm) en la vasta cuenca del Vilcanota; que dan lugar a crecidas instantáneas altas de los caudales de los ríos. En el tramo del río Vilcanota, entre Onocora y Tinta, ocurren extensas inundaciones por la baja pendiente longitudinal que ha formado un lecho fluvial meándrico desbordante. Por otro lado, la erosión en el río Acco, es moderada por el control estructural y la litología estable.

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Carcaveos y Deslizamientos La subcuenca Alcahuachana (Onocora) es muy activa por la ocurrencia de carcaveos, desprendimientos, deslizamientos y derrumbes, durante las lluvias; debido a la litología arcillosa, la fuerte deformación estructural y las fuertes pendientes. En esta se forman huaycos con alto transporte de sedimentos que están formando un gran glacís de acumulación en Onocora, que llega hasta el río Vilcanota. Caída de fragmentos de rocas Se manifiestan en laderas rocosas con pronunciadas pendientes o laderas escarpadas, donde las rocas afloran muy alteradas, fracturadas y meteorizadas, que se desestabilizan favorecidas por la gravedad, a consecuencia de los procesos de distensión, cambios bruscos de temperatura y durante los periodos de lluvias. Los materiales caídos se encuentran en algunos lugares formando depósitos coluviales, que al ser afectados por el agua o vibraciones sísmicas o voladuras se desestabilizan; como consecuencia de estos procesos se observa depósitos coluviales; estos mismos fenómenos se manifiestan en algunos cortes donde los taludes rocosos son muy pronunciados, se pueden observar en la parte superior de la parte baja del Salcca. Huaycos En ambas márgenes del río Vilcanota, durante lluvias excepcionales, ocurre la escorrentía pluvial en las laderas montañosas, concentrándose en las quebradas afluentes, que llegan a formar flujos hídricos violentos cargados de materiales térreos y vegetales, alcanzando gran poder destructor. En la margen derecha del valle Vilcanota, en el área de estudio, ocurren estos flujos.

3.5.1.2. Unidades Geomorfológicas Regionales

En el área se han identificado hasta seis (06) Unidades Geomorfológicas y quince (15) Sub Unidades, cuya distribución se indica en el Mapa Geomorfológicoque se adjunta en el Anexo Nº 07 del presente informe las que se describen a continuación.

Cuadro N° 23 : Unidades Geomorfológicas de la Zona Vilcanota-Salcca-Acco

Nombre

Unidad Sub-unidad Símbolo Descripción

Cauces fluviales

1.0

Ríos caudalosos, pedregosos; erosión y transporte intenso estacional.

Aluvial inundable, salino, hidromórfico,

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Nombre Unidad Sub-unidad

Símbolo Descripción

Plano hidromórfico-inundable 1.1 mal drenaje y napa superficial. Terrazas aluviales

1.2

Planos escalonados de limos, arenas y gravas.

Cañón rocoso

1.3

Valle estrecho formado por la disección fluvial sobre rocassedimentarias; con rápidos y acantilados.

Fondos erosionales

1.4

Lechos de quebradas en roca, con incisión y formación de huaycosesporádicos.

Fondos de Valles

Glacis de acumulación

1.5

Planos inclinados de arenas y gravasacumulados por el transporte aluvial al pié de monte y conos deyectivos.

Altiplanicies andinas

2.0

Planicies de colmatación, de arenas,arcillas y fangos; medios hidromórficos con bofedales.

Depresiones Estructurales

3.0

Depresión erosional con control estructural.

Domo volcánico

4.1

Estructura volcánica efusiva plano-colinosa de modelado suave.

Colinas bajas

4.2

Colinas de pié de monte formadas porel desgaste y disección.

Montañas alto andinas

Cadenas montañosas

4.3

Macizos geoestructurales formadospor fallamientos y plegamientos en rocas sedimentarias.

Glaciares

5.1

Masas glaciares en extinción y nievestemporales periglaciales, sobre 5.000 msnm.

Medios glaciales

Valles glaciales

5.2 Fondos de valles formados por eldesgaste glaciar, en la última deglaciación.

Ríos

6.1

Lechos de ríos caudalosos permanentes, meándricos, consocavamiento lateral, transporte intenso de materiales, desbordes einundaciones amplias en épocaslluviosas.

Medios hídricos

Lagunas

6.2

Lagunas de origen glacial, someras, de aguas frías.

Fuente: - Inventario y Evaluación de los Recursos Naturales de la Zona Altoandina del Cusco. Oficina Nacional de Evaluación de Recursos Naturales (hoy INRENA). 1,986.

- Estudio de Impacto Ambiental del Proyecto de la Central Hidroeléctrica Pucara. Empresa de Generación Hidroeléctrica del Cusco S.A. / D&MA S.A. 2,001.

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1) Fondos de Valles Existen tres valles principales que son el Vilcanota, Salcca y Acco; separados por cordilleras montañosas lineales. La disposición geoestructural cortical ha dado lugar a dos saltos morfoestructurales escalonados que coinciden con el cañón del río Salcca y el salto del río Acco; los que controlan la morfología de los valles y también la escorrentía hídrica. Los valles Vilcanota y Salcca presentan fondos aluviales amplios planos inundables, terrazas y glacís de acumulación (1.1, 1.2 y 1.5); que constituyen los medios de mayor potencial de uso agrícola y pecuario; así como para la ocupación urbana y poblacional. La zona entre Onocora y Tinta se caracteriza por su escasa pendiente longitudinal, que propicia la ocurrencia de inundaciones del río Vilcanota, durante las épocas de lluvias. En el río Salcca existe un estrechamiento abrupto del valle que tiene la forma de un cañón (1.3) inaccesible, donde se produce un salto geoestructural e hídrico. Cabe destacar, que en le parte alta del río Acco, existe también un salto geoestructural que podría usarse como potencial hidroeléctrico. En los flancos de estos valles existen microcuencas con fondos de valles erosionales (1.4), formados por el desgaste hídrico, donde se concentran la escorrentía pluvial e subterránea; favoreciendo la presencia de microclimas adecuados para los cultivos y la forestería. En las subunidades de cauces fluviales (1.0) y terrazas aluviales (1.2) se encuentran ubicadas la derivación Salcca – Acco, el pondaje Acco y la minicentral Acco. 2) Altiplanicies Andinas En la parte alta de la cuenca del río Acco, aguas arriba del salto geoestructural, debido al represamiento de la escorrentía fluvial, se han formado pampas de colmatación en condiciones hidromórficas, donde se han formado los denominados "bofedales", por la presencia de especies vegetales hidrofitas típicas de climas fríos; que constituyen excelentes recursos forrajeros para los camélidos andinos.

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3) Montañas Alto andinas En el área estudiada se presentan cuatro cadenas montañosas (4.3), originadas por la deformación estructural y modelada por el desgaste pluvial y glacial. Presentan modelados con laderas de fuerte pendiente, escarpes y cimas agudas lineales; con características climáticas muy frías, que permiten solamente el desarrollo de una cubierta de pajonales de alta montaña. Entre estos macizos montañosos se destacan geoformas menores y de distinto origen. El Domo Volcánico de Quimsachata (4.1), formado por efusiones de coladas volcánicas puntuales, que dieron lugar a un modelado plano-colinoso bajo; donde se han asentado culturas antiguas. Por otro lado, el fuerte desgaste hídrico en los flancos de las cadenas montañosas ha dado lugar a la formación de colinas bajas (4.2), de modelado suave. En la subunidad cadenas montañosas (4.3) se encuentra ubicado el túnel de aducción de la Central Hidroeléctrica Pucará. 4) Medios Glaciales En las nacientes de la subcuenca Acco, existen ambientes de origen glacial, formados durante la última glaciación y deglaciación. Se distinguen dos subunidades: Glaciares Comprende los nevados perpetuos de la divisoria del Nudo de Vilcanota, que separa la cuenca Vilcanota, de la cuenca Ramis de la cuenca del Lago Titicaca. Son masas glaciares en proceso de regresión y extinción asociadas a la deglaciación actual. Valles Glaciales En las zonas periglaciales existen valles glaciales formados por el desgaste glaciar sobre las masas rocosas del Cretáceo, en cuyos flancos existen los depósitos de morrenas acumulados por la fusión glaciar. 5) Medios Hídricos En los fondos de los valles existen los lechos fluviales (6.1) con escorrentía

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permanente con caudales altos, que han definido medios morfológicos en los que se concentra actualmente la mayor geodinámica externa, con arranque, transporte y acumulación de sedimentos gruesos y finos. En los interfluvios existen medios lagunares (6.2) formados por la deformación estructural (laguna Sacacanicocha) y por la erosión disolucional en calizas (lagunas Auguisa - Callacocha).

33..66.. SSUUEELLOOSS 33..66..11.. GGeenneerraalliiddaaddeess

Los suelos, recursos naturales producto de la meteorización de rocas a nivel superficial de la corteza terrestre e influenciados por la actividad biótica; están ubicados en la parte superficial de la corteza terrestre. Se definen como cuerpos naturales, independientes, tridimensionales y dinámicos, con características y propiedades propias e intrínsecas, producto de la interacción de los diferentes procesos edafogénicos y factores de formación.

Este recurso, constituye uno de los elementos ambientales de mayor vulnerabilidad a las acciones naturales y antrópicas, cuyos efectos de degradación cuando no contemplan adecuadas medidas de protección y manejo pueden acelerar el deterioro del recurso suelo o hacerlo desaparecer en cortos períodos de tiempo, ocasionando graves daños al entorno ecológico que sustenta.

La metodología utilizada para la descripción y caracterización de los suelos se basa en los criterios y normas establecidos en el Manual de Levantamiento de suelos (Soil Survey Manual, 1993) del departamento de Agricultura de los Estados Unidos; asimismo, la clasificación taxonómica de los suelos se realiza de acuerdo a las definiciones y nomenclaturas establecidas en el Manual de Taxonomía de suelos del departamento de Agricultura de los Estados Unidos (Keys of Soil Taxonomy, 2006), utilizado como unidad de clasificación de suelos, al Subgrupo de suelos.

3.6.1.1. Fase de Suelos

Puede ser definido dentro de cualquier categoría taxonómica. La fase por pendiente establece bases prácticas con relación a ciertas características y propiedades importantes que influyen en el potencial de uso del suelo y su correspondiente manejo (cuadro siguiente). Considerando que en el área de estudio, el relieve varía de plano

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ligeramente inclinado hasta empinado; la pendiente constituye un elemento importante para evaluar el uso potencial y manejo adecuado y sostenible de los suelos. Caracterizar la fase de suelo es necesario para complementar el estudio de suelos, de este modo, ha sido indispensable establecer la Fase por pendiente; definida como un grupo funcional creada para propósitos específicos en estudio de suelos.

Cuadro N° 24 : Fases por Pendiente

Clase de Pendiente Rango de Pendiente (%) Término Descriptivo

A 0 – 2 Plana a casi plana B 2 – 4 Ligeramente inclinada C 4 - 8 Moderadamente inclinada D 8 – 15 Fuertemente inclinada E 15 – 25 Moderadamente empinada F 25 – 50 Empinada G > 50 Muy a extremadamente empinada

33..66..22.. SSuueellooss ddeell ÁÁrreeaa ddeell PPrrooyyeeccttoo

El área de influencia se encuentra aproximadamente entre 3400 y 4500 msnm. En esta área se puede encontrar las zonas de vida, bosque húmedo Montano subtropical – bh-MS, páramo muy húmedo Sub Alpino Tropical pmh-SaS, y tundra pluvial Alpino Sub tropical – tp - AS.

3.6.2.1. Aspecto Fisiográfico

Fisiográficamente, el área de estudio presenta rasgos morfológicos de planicies aluviales, coluvio aluviales en los conos de deyección en la zona transicional con las laderas de las montañas y laderas montañosas empinadas. Estas geoformas es el producto de la interacción de factores climáticos y factores litológicos, afectados por procesos tectónicos, erosionales y de sedimentación que han modelado el paisaje actual. El gran paisaje montañoso está ampliamente distribuido en toda el área de estudio. Está constituido por la presencia de laderas montañosas de pendiente predominante de moderadamente empinada a extremadamente empinada, incluyendo laderas de colinas empinadas, estas áreas están conformadas litologicamente por los Grupos Mitu, Santa Bárbara, Hanchipacha y Cotacucho, caracterizados por la presencia de areniscas, lutitas y conglomerados; en menor proporción se encuentran formaciones

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metamórficas del tipo pizarras y cuarcitas, así como afloramientos líticos del tipo intrusivo caracterizado por la presencia de granodiorita y diorita. El paisaje planicie aluvial está conformado por depósitos del cuaternario reciente y del pleistoceno principalmente del tipo aluvial y fluvial, los cuales se ubican próximos a los cauces de los ríos Vilcanota y Salcca, conformadas por materiales de diferente granulometría y mineralogía, predominando gravas, arenas, limos y arcillas. Estos depósitos conforman terrazas de diferente altitud diferenciándose las terrazas bajas y medias con diferentes condiciones de drenaje. Dentro de la planicie aluvial, es factible diferenciar áreas hidromórficas con nivel freático superficial con vegetación tipo totoral.

3.6.2.2. Suelos según su Origen

3.6.2.2.1 Suelos derivados de materiales residuales

Se refieren a aquellos suelos formados a partir de materiales de los Grupos Mitu, Santa Bárbara, Hanchipacha y Cotacucho, caracterizados por la presencia de areniscas, lutitas y conglomerados, en menor proporción suelos derivados de las formaciones metamórficas del tipo pizarras y cuarcitas, así como aquellos suelos formados a partir de materiales intrusivos del tipo granodiorita y diorita. Se ubican en las laderas de montañas de diferente grado de inclinación; desde fuertemente inclinadas (8 a 15%), moderadamente empinada (15 – 25%), empinada (25 – 50%) hasta muy a extremadamente empinadas (> 50 %). Los suelos son muy superficiales, superficiales y moderadamente profundo, ocasionalmente profundos, con afloramiento rocoso o pedregosidad superficial, limitados por materiales paralíticos o líticos, los cuales pueden limitar la profundidad efectiva de los suelos especialmente en áreas de fuerte pendiente; presentan textura moderadamente gruesa a fina. Estos suelos que ocupan la mayor extensión del área de estudio. 3.6.2.2.2 Suelos derivados de depósitos aluviales del cuaternario Incluye suelos derivados de materiales sedimentarios del cuaternario reciente y pleistocenico de variada litología; estos materiales han sido transportados y depositados por eventos aluviales y menor proporción coluvio aluviales, generando geoformas como las terrazas bajas y terrazas medias con pendiente plana a moderadamente inclinada. Los suelos incluidos generalmente no presentan desarrollo genético, pueden estar limitados subsuperficialmente por gravas, arreas, limos y arcillas y cantos

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rodados de superficie subangular y redondeado. Son suelos superficiales a profundos, textura moderadamente gruesa a moderadamente fina.

33..66..33.. MMuueessttrreeoo ddee SSuueellooss yy ddeessccrriippcciióónn ddee llaass CCaalliiccaattaass rreeaalliizzaaddaass

En el siguiente cuadro se indican las calicatas efectuadas para el presente estudio.

En el Anexo Nº 03 del presente informe se adjuntan los registros de las calicatas efectuadas para la caracterización de los suelos existentes en el área del proyecto.

Cuadro N° 25 : Relación de calicatas efectuadas

N° de Calicata Coordenadas Altitud Punto de Muestreo (Referencia)

8441210 N S-01

248311 E 3596 Cullcuire / Salcca

8441046 N S-02

247984 E 3573 Cullcuire / Salcca

8440914 N S-03

247920 E 3543 Cullcuire / Salcca

8441959 N S-04

243861 E 3542 Chiara / Salcca

8441952 N S-05

242729 E 3508 Chiara / Salcca

8442019 N S-06

241134 E 3481 Colcatuna / Salcca

8441755 N S-07

239819 E 3484 Tucuiropampa/ Salcca

8441682 N S-08

239247 E 3461 Huantura / Salcca

8441392 N S-09

239899 E 3461 Jauramayo/ Salcca

8441366 N S-10

243243 E 3588 Lauramani/ Salcca

8441426 N S-11

243792 E 3573 Chiara/ Salcca

8431922 N S-12

260422 E 3929 Santa Bárbara

8431110 N S-13

261436 E 4008

Patahansa / Santa Bárbara

8431088 N S-14

257511 E 4095

Ccnacahua / Santa Bárbara

S-15 8432188 N 4087 Ayahuash / Santa

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N° de Calicata Coordenadas Altitud Punto de Muestreo (Referencia)

258068 E Bárbara 8432616 N

S-16 257836 E

4101 Ayahuash / Santa

Bárbara 8428906 N

S-17 257954 E

3708 Livincay

8427226 N S-18

257034 E 3611 Quehuar

8425701 N S-19

253872 E 3520 Huanccochapi

8426722 N S-20

256323 E 3557 Onocora / Quehuar

8426278 N S-21

255580 E 3581 Ccochacuna

8426248 N S-22

254152 E 3509 Ccochacuna

8427928 N S-23

252290 E 3503 Soltera

8429580 N S-24

249915 E 3464 Junucuchi

8431066 N S-25

246372 E 3508 Quea

8430858 N S-26

246214 E 3492 Quea

8441640 N S-27

242408 E 3520 Chiara

8439416 N S-28

237986 E 3486 Yanampampa

8439556 N S-29

237869 E 3474 Yanampampa

8437682 N S-30

239320 E 3491 Tinta

8434018 N S-31

241994 E 3487 Machajmarca

8432752 N S-32

243102 E 3498 Machajmarca

8429619 N S-33

246015 E 3495 Queromarca

8437994 N S-34

239546 E 3494 Juntuma

8428628 N S-35

249632 E 3500 Ccasapampa

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33..77.. HHIIDDRROOLLOOGGÍÍAA

El objetivo principal del análisis hidrológico es establecer las características de descarga del río Salcca, río Acco y río Vilcanota, ya que el esquema del proyecto considera el potencial hidroeléctrico del río Salcca entre los 4048 msnm y los 3510

msnm del río Vilcanota, su área de captación total es de 2018 km2

alcanzando altitudes de hasta 6,100 msnm; la bocatoma de Callanca localizada a una altitud de 4048 msnm en el río Salcca deriba el agua por gravedad al reservorio de Santa Bárbara localizado en el río Acco a una altitud promedio de 3968 msnm., igualmente la bocatoma Santa Bárbara localizada aguas abajo de la bocatoma Callanca descarga sus aguas al reservorio Patahansa (3936 msnm) ubicado también en el río Acco, de donde es conducido a la Casa de Máquinas para finalmente el agua descargar al río Vilcanota, donde se incrementará el caudal; por consiguiente es importante este análisis para luego evaluar los impactos potenciales del proyecto. El área del proyecto está ubicada en la cuenca alta del río Vilcanota por encima de los 3500 msnm en el departamento de Cusco, esta área es drenada por los ríos Salcca, Pitumarca, Alto Vilcanota y sus afluentes. El drenaje característico en la región son las escorrentías hacia la cuenca del Vilcanota, subcuenca del río Salcca y río Acco, los ríos mencionados discurren hacia el NO. El estudio de los recursos hídricos (caudales) en la zona del Proyecto está orientado a evaluar el comportamiento hidrológico de los cursos de agua superficiales existentes, a estimar los caudales medios y los caudales de avenidas y determinar sus implicancias en la dinámica hidrológica. El origen de las descargas en estas subcuencas y cuencas básicamente son las precipitaciones que se producen principalmente entre los meses de Octubre - Abril, así como el de los deshielos de los nevados y las descargas de las lagunas en las épocas de invierno.

33..77..11.. CCaarraacctteerriizzaacciióónn ddee llaa CCuueennccaa

Para la caracterización de la cuenca y el cálculo de sus parámetros hidrofisiográficos se utilizaron las cartas nacionales de la cuenca del río Vilcanota (30t, 29t, 28t, 28u, 29u, 30u) a escala 1/100000 ; información adquirida del Instituto Geográfico Nacional; en el Sistema de Coordenadas UTM, Datum WGS, zona 19S.

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Se realizó la delimitación de la cuenca, subcuenca y microcuenca, como se puede observar en el plano hidrológico que se adjunta en el Anexo Nº 07 del presente informe, determinándose con ello sus parámetros característicos: área, perímetro, altitud media, índice de compacidad, factor de forma, densidad de drenaje y otros.

3.7.1.1. Parámetros Hidrofisiográficos

La compleja función hidrológica de una cuenca depende de sus características físicas y climáticas que ejercen efectos determinantes en su comportamiento, por consiguiente a continuación se describen las características de los principales parámetros hidrofisiográficos, indicando su influencia en el régimen hidrológico. 3.7.1.1.1 Área de Cuenca

La cuenca del río Vilcanota hasta la zona de confluencia con el río Salcca presenta un área de 3928.85 Km². Esta área se extiende desde la cota más baja de 3450 m.s.n.m. hasta la cota más alta de 5900 m.s.n.m ubicada en la subcuenca del río Salcca.

Cuadro N° 26 : Áreas (km2)

Cuencas y Subcuencas Áreas (Km²)

Cuenca Vilcanota hasta la confluencia con el río Salcca 1610.73 Subcuenca Salcca 1904.93 Subcuenca Acco 413.19 Bocatoma Callanca 1307.04 Bocatoma Santa Bárbara 1604.51 Presa Santa Bárbara 403.57 Descarga de la Casa de Máquinas en el río Vilcanota 1230.49

El área de cuenca, es el parámetro hidrofisiográfico más directamente relacionado con el comportamiento hidrológico de la cuenca, ya que constituye la superficie que recibirá la precipitación y a través de la cual se generará el drenaje que dará lugar posteriormente a los caudales. Este parámetro ha servido para efectuar las correlaciones con los datos de caudales, proporcionados por las estaciones de los ríos vecinos y así determinar los caudales medios anuales en cualquier punto de interés de la cuenca estudiada.

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3.7.1.1.2 Perímetro (P)

El perímetro de la cuenca, está definido por la longitud de la línea de división de aguas y que se conoce como “Divortium Aquarium”.

Cuadro N° 27 : Perímetro (P)

Cuencas y Subcuencas Perímetro (km) Cuenca Vilcanota hasta la confluencia con el río Salcca 191.15

Subcuenca Salcca 252.07 Subcuenca Acco 119.86

3.7.1.1.3 Longitud mayor (L) y Longitud total (Lt)

Se denomina Longitud Mayor, al cauce longitudinal de mayor extensión que tiene una cuenca determinada, desde la cabecera de la cuenca, siguiendo todos los cambios de dirección o sinuosidades hasta un punto fijo, que puede ser una estación de aforo o desembocadura. La longitud total de cauces es la sumatoria de todas las quebradas y el río principal (Lt).

Cuadro N° 28 : Longitud Mayor y Longitud Total

Cuencas y Subcuencas L (km) Lt (km)

Cuenca Vilcanota hasta la confluencia con el río Salcca

85.33 947.16

Subcuenca Salcca 106.81 1281.29 Subcuenca Acco 52.95 161.27

3.7.1.1.4 Sistema de drenaje: Densidad de Drenaje

El sistema de drenaje en una cuenca lo constituye el curso principal y sus tributarios y esta característica es expresada por la Densidad de Drenaje (Dd) de la cuenca, está definida por la longitud total de los cauces de la cuenca, dividida entre el Área total de drenaje. Este factor define la longitud de los cauces por unidad de área, por consiguiente nos muestra la capacidad de la red de drenaje con que cuenta la cuenca para drenar las aguas de escorrentía.

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Esta relación tiende a cero en regiones desérticas y de topografía plana y tiende a valores altos en regiones húmedas montañosas y de suelos impermeables.

Lt Dd = ----------------

Ac

Lt =longitud total de los cursos de agua (km). Ac =área de la cuenca (km2).

Cuadro N° 29 : Densidad de Drenaje

Cuencas y Subcuencas Lt (km) Áreas (Km²) Dd Cuenca Vilcanota hasta la

confluencia con el río Salcca 943.158 1610.73 0.59

Subcuenca Salcca 1281.29 1904.93 0.67 Subcuenca Acco 161.269 413.19 0.39

Según los resultados obtenidos en la zona de estudio como se puede apreciar en el cuadro, la subcuenca del Salcca tiene una red de drenaje con mayor capacidad para drenar las aguas de precipitación, sin embargo se debe anotar que este índice cuando se acerca a la unidad, refleja mayor capacidad de respuesta de la cuenca a las precipitaciones. 3.7.1.1.5 Forma de la cuenca

La forma de una cuenca, determina la distribución de las descargas de agua a lo largo del curso principal o cursos principales, y es en gran parte responsable de las características de las crecientes que se presentan en la cuenca. 1. Ancho promedio (Ap) El Ancho Promedio, es la relación entre el área de la cuenca y la longitud mayor del curso del río, y tiene la siguiente expresión.

Ap = A / L Donde: Ap = Ancho promedio de la cuenca, en km. A = Área de la cuenca, en km2.

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L = Longitud mayor del río, en km.

Cuadro N° 30 : Ancho Promedio

Cuencas y Subcuencas L (km) Áreas (Km²) Ap

Cuenca Vilcanota hasta la confluencia con el río Salcca

85.33 1610.73 18.88

Subcuenca Salcca 106.81 1904.93 17.83 Subcuenca Acco 52.91 413.19 7.81

2. Coeficiente de Compacidad (Kc) El Coeficiente de Compacidad o índice de Gravelius, constituye la relación entre el perímetro de la cuenca y el perímetro de una circunferencia cuya área (igual a la de un círculo) es equivalente al área de la cuenca en estudio:

Kc = P / (2 (π * A)½)

Kc = 0.28 * (P / A½)

Siendo: Kc = Coeficiente de Compacidad. P = Perímetro de la cuenca, en km. A = Área de la cuenca, en km2.

Cuadro N° 31 : Coeficiente de Compacidad

Cuencas y Subcuencas P (km) Áreas (Km²) Kc Cuenca Vilcanota hasta la

confluencia con el río Salcca 191.15 1610.73 1.33

Subcuenca Salcca 252.07 1904.93 1.62 Subcuenca Acco 119.86 413.19 1.65

Una cuenca se aproximará a una forma circular cuando el valor Kc se acerque a la unidad; cuando se aleja de la unidad, presente una forma más irregular en relación al círculo.

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Si Kc fuera igual a la unidad, significa que habrán mayores oportunidades de crecientes debido a que los Tiempos de Concentración, Tc (duración necesaria para que una gota de agua que cae en el punto más alejado de aquella, llegue a la salida o desembocadura), de los diferentes puntos de la cuenca serían iguales. De igual modo, cuanto mayor sea el valor de Kc, será mayor el tiempo de concentración de las aguas, por tanto, estará menos propensa a una inundación. Para cuencas alargadas Kc > 1; es decir, que las cuencas alargadas reducen las probabilidades de que sean cubiertas en su totalidad por una tormenta. Generalmente en cuencas muy alargadas el valor de Kc, es mayor que 2. Según los datos obtenidos en el cuadro respectivo, la subcuenca del Salcca es la que tiene menos probabilidad de inundación y corresponde a un área relativamente alargada, sin embargo la cuenca del Vilcanota está más propensa a las inundaciones. 3. Factor de forma (Ff) El factor de forma, es otro índice numérico con el que se puede expresar la forma y la mayor o menor tendencia a crecientes de una cuenca, en tanto la forma de la cuenca hidrográfica afecta los hidrogramas de escorrentía y las tasas de flujo máximo. El factor de forma, se define como la relación entre el ancho promedio de la cuenca (Ap) y la longitud del curso de agua más largo o mayor (L). El factor de forma tiene la siguiente expresión:

Ff = Ap / L También:

Ff = A / L2 Donde: Ff = Factor de Forma, adimensional. Ap = Ancho promedio de la cuenca, en km. A = Área de la cuenca, en km2. L = Longitud del curso más largo; en km.

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Cuadro N° 32 : Factor de Forma

Cuencas y Subcuencas L (km) Ap Ff

Cuenca Vilcanota hasta la confluencia con el río Salcca

85.33 18.88 0.22

Subcuenca Salcca 106.81 17.83 0.17 Subcuenca Acco 52.91 7.81 0.15

Una cuenca con factor de forma bajo, está sujeta a menos crecientes que otra del mismo tamaño pero con un factor de forma mayor. En el caso de la subcuenca del río Salcca y río Acco este factor es bastante bajo lo cual nos indica que la respuesta es atenuada por la forma alargada de la cuenca. Es un parámetro que resulta de mucha utilidad para interpretar el comportamiento hidrológico a partir de la forma de la cuenca. Es decir las cuencas alargadas tendrán un factor de forma menor y por lo tanto su respuesta frente a los eventos extremos será menos dañina; sin embargo, las cuencas circulares o redondeadas, tendrán una respuesta más inmediata ante los eventos extremos, incrementándose los caudales especialmente de avenidas. 3.7.1.1.6 Altitud

La altitud, se ha utilizado para correlacionarla con la precipitación y así poder conocer el comportamiento de este importante parámetro. La Altitud media de una cuenca es importante por la influencia que ejerce sobre la precipitación, sobre las pérdidas de agua por evaporación y transpiración y, consecuentemente sobre el caudal medio. Se calcula midiendo el área entre los contornos de las diferentes altitudes características consecutivas de la cuenca; en la altitud media, el 50% del área está por encima de ella y el otro 50% por debajo de ella.

Altitud Media = Σ (hi * Si) / A Donde: hi = Altitud media “i”, en m. Si = Área parcial en “i”; en km2. A = Área total de la cuenca

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Cuadro N° 33 : Altitud media de la cuenca Vilcanota

Cota más baja (msnm)

Cota más alta (msnm)

Área parcial (Si) (ha)

Altitud media (hi) (msnm) Producto (Si x hi)

3450 3500 4551 3475 158147253500 4000 45455 3750 1704562504000 4500 74061 4250 3147592504500 5000 34154 4750 1622315005000 5350 2852 5175 14759100

161073 678020825Altitud Media = 4209 msnm

Cuadro N° 34 : Altitud media de la subcuenca Salcca

Cota más baja

(msnm)

Cota más alta (msnm)

Área parcial (Si) (ha)

Altitud media (hi) (msnm)

Producto (Si x hi)

3450 3500 492 3475 17097003500 4000 6417 3750 240637504000 4500 33319 4250 1416057504500 5000 119185 4750 5661287505000 5900 31080 5450 169386000

190493 902893950Altitud Media = 4739 msnm

La altitud media de la subcuenca baja del Salcca, la zona del valle es aproximadamente 3,730 msnm, el área del proyecto considerando la subcuenca media es de 4,169 msnm.

Cuadro N° 35 : Altitud media de la subcuenca Acco Cota más

baja (msnm)

Cota más alta (msnm)

Área parcial (Si) (ha)

Altitud media (hi) (msnm) Producto (Si x hi)

3950 4000 583 3975 23174254000 4500 16126 4250 685355004500 5000 22655 4750 1076112505000 5250 1955 5125 10019375

41319 188483550Altitud Media = 4562 msnm

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3.7.1.1.7 Pendiente media (Ic)

La Pendiente Media del río (Ic), es un parámetro empleado para determinar la declividad de un curso de agua entre dos puntos, y se determina – para tramos cortos - mediante la siguiente relación entre el desnivel que hay entre estos dos puntos extremos y la proyección de su longitud:

Ic = (HM - Hm) / (1000 * L) Donde: Ic = Pendiente media del río. L = Longitud del río, en km. HM, Hm = Altitud máxima y mínima del lecho del río, referidas al

nivel medio de las aguas del mar (m).

Cuadro N° 36 : Pendiente media

Cuencas y Subcuencas L (km) Cota mayor

(msnm) Cota menor

(msnm) Pendiente del

río (Ic) Cuenca Vilcanota

hasta la confluencia con el río Salcca

85.33 4450 3450 0.012

Subcuenca Salcca 106.81 5200 3400 0.017 Subcuenca Acco 52.91 5050 4250 0.015

En el cuadro anterior se aprecia el cálculo de la pendiente con las cotas extremas, por consiguiente el valor solamente es referencial y muy general.

33..77..22.. HHiiddrrooggrraaffííaa

En la zona de interés se han identificado 04 elementos hidrográficos principales: nevados, lagunas, ríos y manantiales. Los nevados se emplazan en las zonas más altas y algunos tienen nieve perpetua. Las lagunas han sido formadas por las escorrentías y deshielos así como por el afloramiento del agua subterránea.

Las quebradas son de naturaleza estacional y los ríos conducen sus mayores caudales en el período de octubre - abril.

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Los manantiales están ubicados en las partes bajas de las laderas, principalmente en el valle del río Vilcanota y son utilizados para el uso doméstico.

3.7.2.1. Identificación de ríos (Cuerpos Lóticos)

3.7.2.1.1 Río Vilcanota

El río Vilcanota nace en la Cordillera Oriental de los Andes, en el nudo de Vilcanota en el límite con el departamento de Puno, se origina en el nevado Cunurana, cerca del abra La Raya, provincia de Melgar y atraviesa la provincia en dirección sur oriente, en su recorrido recibe aguas de numerosos riachuelos como Mucsemayo, Urquillos y Huarocondo (Pachar), Herca, Huatanay por la margen izquierda, por la margen derecha recibe más afluentes debido a la presencia de un sin número de nevados, lagunas y manantes que dan origen a riachuelos como Canta Canta, Quecjra, Salca, Pitumarca, Tigre, Chicon, Pumahuanca, San Juan de Yucay, Ollantaytambo, etc., siendo la disponibilidad de agua 3 veces mayor en épocas de lluvia que en el estiaje. Entre las lagunas más importantes podemos citar: Langui Layo, Chacacoto y Coñoccota. Luego de regar los campos de Písac, Calca y Yucay, pasa por la ciudad de Urubamba, a partir de la cual cambia de nombre. De allí en adelante el río Urubamba sigue su curso descendente por Ollantaytambo y Quillabamba hasta llegar al departamento de Ucayali, en el que, al confluir con el río Tambo en la localidad de Atalaya, provincia del mismo nombre, da lugar al Ucayali. Se inicia como curso de agua en el Abra de la Raya a 4,362 m.s.n.m., presentando una pendiente promedio en el cauce principal de 1.2 %, en la cabecera de cuenca. La cuenca del Vilcanota tiene forma rectangular, con una longitud del cauce principal de 85.33 km y un área de 1610.7 km2, hasta la confluencia con el río Salcca. En la zona de interés se han identificado principalmente pequeñas quebradas que en la época de estiaje permanecen secas y en la época de lluvias se producen escorrentías superficiales. En su recorrido existen bocatomas por donde se desvía el agua para el riego de áreas agrícolas en el valle de Sicuani, San Pedro, San Pablo y Tinta.

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3.7.2.1.2 Río Salcca

El río Salcca tiene una longitud aproximada de 106.81 Km. y una pendiente de 1.7%, nace en las lagunas Sibinacocha y Amayani, así como en los nevados Japupunta, Chumbe, Ccascara, Tres Picos, Japujapu, Condorturco, entre otros. Igualmente en su recorrido recibe los aportes de los ríos Huancané, Llanca Mayo, Pumanuta, Irubamba y Acco, en la zona del valle recibe el aporte permanente del río Salloja y del río Moccomayo. La topografía es accidentada en la mayoría del área; sin embargo, en la cuenca baja del Salcca se presenta un valle apropiado para la agricultura, no presenta encajonamiento, pues las inclinaciones de sus laderas son suaves. La extensión de la subcuenca es de 1904.93 m3, las altitudes varían entre los 3400 msnm y 5200 msnm, el cauce presenta una pendiente promedio de 1.7%. En este río se ubicarán las bocatomas de Callanca y Santa Bárbara. 3.7.2.1.3 Río Acco Nace en la confluencia de los ríos Cacala y Aucará (4200 msnm), tiene tiene sus nacientes por el lado del río Cacala en los cerros Jurusure, y por el lado del río Aucara en el cerro Uchuy Aucará. Cada uno de estos ríos tiene pequeños tributarios que van incrementando su caudal a lo largo de su cauce principal. Esta subcuenca, presenta un área de 413.19 km2 distribuida entre cotas de 5050 msnm y 4250 msnm, su perímetro tiene una longitud de 119.86 km, la longitud mayor del cauce es de 53 km y su pendiente promedio es de 1.5%. En el cauce del río Acco se ubicará el embalse Santa Bárbara con su respectiva presa y otro embalse pequeño (pondaje) que permitirá la regulación, esta estructura está diseñada cerca a la confluencia con río Salcca.

3.7.2.2. Identificación de Lagunas (Cuerpos Lénticos) Las lagunas más importantes son: Laguna de Sibinacocha: es una laguna regulada y descarga un caudal

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promedio de 3 m3/s hacia la Central Hidroeléctrica de Macchupichu. Laguna Langui Layo: está ubicada a una distancia de 168 kilómetros (km) de la ciudad del Cusco. Con un área de espejo de agua de 58.137 km2, es una de las más grandes de la región y cuenta con condiciones hidrológicas favorables para la acuicultura, en esta laguna se encuentra una estación piscícola de la Dirección Regional de la Producción.

33..77..33.. EEvvaalluuaacciióónn ddee CCaauuddaalleess MMeeddiiooss

Para la determinación de los caudales medios, se recopiló información de las estaciones hidrométricas disponibles en el área de interés; dicha información se obtuvo de algunos estudios realizados en la zona, EGEMSA y en el SENAMHI.

Las estaciones hidrométricas consideradas son las siguientes:

Cuadro N° 37 : Estaciones Hidrométricas consideradas para el

Estudio

Estación Río Altitud (msnm)

Área de Cuenca (km2) Caudal (m3/s)

Sibinacocha Salcca 4870 137 2.86

Pte Acco

Huancarane

Pisac

Km 105

Acco

Salcca

Vilcanota

Vilcanota

3900

3910

2971

2069

305

2035

6911

9700

5.15

28.89

65.09

114

Fuente: EGEMSA, SENAMHI.

Estación Km 105: controla el caudal disponible en la CH de Machupicchu desde el año 1958 hasta la fecha, es del tipo limnimétrico y se toma las lecturas dos veces al día, está ubicado cerca al campamento del personal que opera la CH.

Estación Pisac: es limnimétrica y se ubica cerca al pueblo de Pisac, los registros históricos los administra y opera SENAMHI. Estación Huancarane: se ubica en el río Salcca, cerca de la confluencia del mencionado río y del río Acco, fue operada por ELECTROPERU y en el año 1994 su administración pasó a EGEMSA.

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Estación Sibinacocha: se ubica en la descarga de la laguna del mismo nombre, hasta el año 1993 era operada por ELECTROPERU y luego pasó a ser controlada por EGEMSA.

Estación Puente Acco: se ubica en el río Acco, a una distancia aproximada de 1000 m de la confluencia del río Acco con el río Salcca, fue controlada por ELECTROPERU hasta el año 1994, luego paso a EGEMSA para su administración.

Los caudales medios anuales en las cuencas de interés (Vilcanota, Salca, Acco) se determinaron mediante el método directo del Análisis Regional, que correlaciona el área de cuenca vs el caudal medio anual de las estaciones seleccionadas:

Gráfico N° 10 : Correlación Caudal vs Área

Como resultado de la correlación se ha obtenido la siguiente expresión matemática potencial:

Q = 0.043xA0.846

r = 0.997 Donde:

Q = Caudal Medio Anual (m3/s). A = Área de Cuenca (Km2). r = Coeficiente de correlación.

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Con la expresión hallada es posible calcular el caudal que puede discurrir en cualquier punto del río, quebrada o riachuelo cercano.

Cuadro N° 38 : Caudales Medios Anuales estimados

Área (km2) Caudal Medio Anual (m3/s)

Bocatoma Callanca 1307.04 18.61 Bocatoma Sta Bárbara 1604.51 22.14 Reservorio Santa Bárbara 403.57 6.88 Descarga al río Vilcanota 1230.49 17.68 Bocatoma Salcca 2250 29.47

Por otro lado, con el caudal histórico de la estación de Huancarane y utilizando los Rendimientos mínimos, podemos estimar el caudal medio anual a la altura de la Bocatoma de Salcca (Comunidad de Jayobamba-cuenca baja del río Salca).

Cuadro N° 39 : Caudales Medios Anuales estimados en la Cuenca

Baja del Salcca

ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SET OCT NOV DIC PROM

Promedio (m3/s)

72,82 71,43 62,04 34,69 14,18 7,99 5,85 6,17 8,06 11,79 20,84 30,84 28,89

Área Huancarane

(km2) 2035 2035 2035 2035 2035 2035 2035 2035 2035 2035 2035 2035

Rendimiento (m3/s/km2)

0,035784 0,035101 0,030486 0,017047 0,006968 0,003926 0,002875 0,003032 0,003961 0,005794 0,010241 0,015155

Área Bocatoma

Salcca (km2) 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250 2250

Caudal estimado-Bocatoma

Salcca(m3/s)

80,51 78,98 68,59 38,36 15,68 8,83 6,47 6,82 8,91 13,04 23,04 34,10 31,94

El caudal medio anual estimado a la altura de la Bocatoma Salcca es igual a 31.94 m3/s, muy cercano al cálculo del caudal medio anual en ese mismo lugar con el Método Regional (29.47 m3/s), por consiguiente son datos que se puedes usar en forma confiable. Este sector de la cuenca del río Salcca pertenece al valle de la cuenca o cuenca baja donde las comunidades hacen uso del recurso hídrico para irrigar sus áreas agrícolas, a través de la Bocatoma Salcca que está a una altitud de 3544 msnm, el Canal Salcca tiene una capacidad de 1.259 m3/s en el recorrido de este tramo

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existen afluentes permanentes como la Quebrada de Salloja y la Quebrada de Moccomayo (ambas quebradas tienen dos canales en ambas márgenes).

En el km 2+900 se inicia un sifón invertido de 60 mt de longitud y conduce 585 l/s para irrigar la margen izquierda del Salcca y las áreas agrícolas de Racchi, Tinta y San Pedro ubicadas en la margen derecha del río Vilcanota.

La longitud total del canal Salcca de la margen derecha es de 13.786 km, de la margen izquierda la longitud es de 8.150 km, dichos canales tienen canales laterales y diversas obras de arte.

33..77..44.. AAnnáálliissiiss ddee MMááxxiimmaass AAvveenniiddaass

3.7.4.1. Métodos Estadísticos

El análisis de máximas avenidas se ha realizado utilizando métodos estadísticos que incluye tres modelos probabilísticos: Log Normal, Gumbel y Pearson III, el caudal de diseño será el que mayor o mejor coeficiente de correlación tenga. La estimación de los caudales se ha realizado para diferentes periodos de retorno (Ver Anexo Nº 05 del presente informe “Hidrología-Análisis de Maximas Avenidas”). En los métodos mencionados se ha utilizado información histórica de caudales diarios medidos en tres horas diferentes del día; a las 6 h, 12 h y 16 h, dicha información ha sido registrada en la estación de Huancarane ubicada en la subcuenca del Salcca, en dicha data se seleccionó los caudales máximos mensuales y anuales por cada año de registro. Luego del análisis realizado se ha observado que el método Gumbel es el que tiene mejor coeficiente de correlación (R2).

Cuadro N° 40 : Caudales de Máximas Avenidas para diferentes métodos estadísticos (TR=100 años)

Métodos TR Coeficiente (R2) Caudal (m3/s) Log Normal 100 0.99735 348.32 Gumbel 100 0.99844 357.97 Pearson III 100 0.99682 330.78

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Por consiguiente se usará los valores de caudales de máximas avenidas hallados con el Método Gumbel para diferente tiempo de retorno.

Cuadro N° 41 : Caudales de Máximas Avenidas para diferentes TR(años)

TR Caudal de Máximas Avenidas (m3/s) 25 305.98 50 332.07

100 357.97 500 417.83

Considerando los caudales de máximas avenidas y el área de influencia de la estación de Huancarane (2035 km2) se ha determinado el Rendimiento Especifico de la cuenca y luego se ha estimado el caudal de máximas avenidas en puntos de interés como se aprecia en el cuadro siguiente: Cuadro N° 42 : Caudales de Máximas Avenidas en zonas de interés

TR

Caudal de Máximas Avenidas

(m3/s)

Rendimiento Específico (m3/s/km²).

Bocatoma Sta

Bárbara

Presa Sta

Bárbara

Descarga al río

Vilcanota

Salcca Bajo-Bocatoma

Canal Salcca

25 305.98 0.1504 241.32 60.70 185.07 338.40 50 332.07 0.1632 261.86 65.86 200.82 367.20 100 357.97 0.1759 282.23 70.99 216.44 395.78 500 417.83 0.2053 329.41 82.85 252.62 461.93

3.7.4.2. Método Curva Envolvente de Avenidas

La ONERN, realizó el “Estudio de Evaluación de Recursos Naturales y Plan de Protección Ambiental”, este estudio contempla descargas máximas asociadas a diferentes periodos de retorno, utilizando la ecuación de Creager para determinar una envolvente de las descargas máximas, en función del área de la cuenca. Se ha dividido al Perú en 7 regiones, cada una con determinadas características fisiográficas y cobertura del suelo. Así para la región Sierra, le corresponde la Región Nº 6, con la correspondiente Curva Envolvente; dicha curva también puede ser expresada por una ecuación, que es mostrada a continuación:

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QM = 0,08 A0,9714

Donde:

QM: caudal índice. A: área de la cuenca.

La determinación del caudal máximo (Qmax) se da en base a la relación Qmax/QM, asociados a cada período de retorno.

Cuadro N° 43 : Relación de Qmáx/QM para diferentes TR

Tiempo de retorno Relación entre Qmáx/QM

50 2.5 100 2.85

1000 4.15

Así, aplicando la metodología para la sección del río Salcca, se tiene:

QM = 0,08 x 20350,9714 =130.92 m3/s

Luego, haciendo uso de la relación mostrada en el cuadro anterior calculamos el caudal máximo para diferentes periodos de retorno. Cuadro N° 44 : Caudales de Máximas Avenidas-Método de la Curva

Envolvente para diferentes TR

Tiempo de retorno (años)

Caudal máximo (m3/s)

Bocatoma Sta Bárbara

Presa Sta

Bárbara

Descarga al río Vilcanota

Salcca Bajo-Bocatoma

Canal Salcca 50 327.30 259.82 67.97 200.77 360.85 100 373.12 296.20 77.49 228.88 411.36

Se puede observar que los caudales estimados en ambos métodos son cercanos, por consiguiente se puede tomar un valor promedio.

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Cuadro N° 45 : Caudales estimados de Máximas Avenidas

Tiempo de retorno (años)

Caudal máximo (m3/s)

Bocatoma Sta

Bárbara

Presa Sta Bárbara

Descarga al río

Vilcanota

Salcca Bajo-Bocatoma

Canal Salcca 50 329.68 260.84 66.91 200.79 364 100 365.54 289.21 74.24 222.66 403.5

33..77..55.. CCaauuddaalleess AAffoorraaddooss

Con respecto al Programa de aforos es importante señalar que no se pudo realizar el programa establecido a pesar de los diferentes viajes realizados a la zona de estudio, esto básicamente por dos motivos:

Se ha iniciado el periodo de precipitaciones pluviales de manera

permanente, por consiguiente es muy difícil aforar ya que las mediciones de los caudales se tiene que realizar en secciones de los ríos y quebradas que brindan las condiciones adecuadas para la instalación de los equipos, seguridad del personal y mediciones topográficas.

Por la no aceptación del Proyecto por las comunidades asentadas en el área de influencia del Proyecto.

A pesar de las dificultades mencionadas se ha efectuado el trabajo de campo en la cuenca del Vilcanota y subcuenca del Salcca en tres periodos diferentes.

3.7.5.1. Ubicación de los puntos de muestreo

Dependiendo del esquema del proyecto, se ha seleccionado como tramos de interés las zonas muy próximas a las estructuras mayores del Proyecto (bocatoma, presas, descarga de la casa de máquinas); por otro lado también en las quebradas que aportan en forma permanente el recurso hídrico al curso principal del río Salcca, principalmente en el valle o cuenca baja del Salcca; en el tramo crítico afectado por la reducción del caudal.

3.7.5.2. Métodos de medición de caudales

3.7.5.2.1 Método del correntómetro

Se ha determinado la velocidad del agua con el uso de correntómetro, para ello es necesario introducir el correntómetro en diferentes puntos de una sección del río, determinando las velocidades a 0,6 de la profundidad del río.

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Por cada tramo de la sección del río se determina la velocidad media, al multiplicarla por su respectiva área se obtiene el caudal para dicho tramo. La suma de los caudales para todos los tramos representa el caudal del río para dicha sección. 3.7.5.2.2 Método Volumétrico

Este método se ha aplicado para caudales muy pequeños, permite captar todo el caudal que pasa por un curso determinado en un recipiente cuyo volumen se debe conocer. Se toma el tiempo que demora en llenar el recipiente y por simple división entre el volumen llenado entre el tiempo transcurrido se determina el caudal aforado. Se hace al menos 3 repeticiones.

3.7.5.3. Aforos realizados en los tramos de interés

Los caudales que se reporta a continuación son caudales puntuales y medidos en los ríos en secciones próximas a las estructuras del proyecto, asimismo la medición se efectuaron en las quebradas que son afluentes al curso principal en el tramo crítico afectado por la reducción del caudal.

E-1 : río Acco, aguas abajo de la presa Santa Bárbara y aguas arriba del puente carrozable Acco

Provincia: Canchis Distrito: San Pablo Comunidad: Guayllabamba

Latitud longitud Fecha Altitud 0260333 8431804 17-Nov-09 3929

El caudal aforado en este sector fue de 1.53 m3/s.

E-2 : río Salcca, aguas abajo de la bocatoma Santa Bárbara Provincia: Canchis Distrito: San Pablo Comunidad: Huayllabamba

Latitud longitud Fecha Altitud 0260389 8431926 17-nov-09 3927

El caudal que se midió arrojó un valor estimado de 18.42 m3/s.

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E-3 : luego de la confluencia del río Salcca y Acco

Provincia: Canchis Distrito: San Pablo Comunidad: Huayllabamba

Latitud longitud Fecha Altitud 0260253 8431908 17-nov-09 3925

El caudal aforado en el río Salcca fué de 18.53 m3/s.

E-4 : río Salcca , antes de descargar sus aguas al río Vilcanota Provincia: Canchis Distrito: Combapata Comunidad: Urinsaya

Latitud longitud Fecha Altitud 0236809 8440574 16-nov-09 3464

El caudal medido en este sector fue de 20.75 m3/s.

E-5 : río Vilcanota , luego de la unión con el río Salcca Provincia: Acomayo Distrito: Acopia Comunidad: Tactabamba

Latitud longitud Fecha Altitud 0236809 8440574 16-Nov-09 3456

El aforo se realizó en el río Vilcanota, aguas abajo de la confluencia con el río Salcca, el caudal medido fue de 33.09 m3/s

E-6 : río Vilcanota , luego de la descarga de la casa de máquinas Provincia: Canchis Distrito: Sicuani Comunidad: Sicuani

Latitud longitud Fecha Altitud 0253358 8425804 21-Oct-09 3514

En esta visita realizada a la zona del proyecto en el mes de Octubre las lluvias no se daban en forma permanente, por este motivo el valor del caudal aforado es bajo a comparación de los siguientes meses, el caudal medido fué de 2.19 m3/s

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E-7 : río Salcca (cuenca baja), aguas abajo de puente y Quebrada Qullcuhuiri

Provincia: Canchis Distrito: Combapata Comunidad: Kauja

Latitud Longitud Fecha Altitud 0245648 8442170 18-nov-09 3549

El caudal aforado en este sector fue de 24.27 m3/s, dicha información se deberá tomar con cautela, ya que en la noche anterior se produjeron precipitaciones intensas, por consiguiente el río transportaba abundante agua y como el tramo del río era relativamente estrecho, los tirantes de agua fueron elevados igualmente las velocidades que en algunas repeticiones de mediciones la velocidad máxima del equipo sobrepasó.

E-8 : río Salcca (cuenca baja), aguas arriba del puente Circuito Valle Salcca

Provincia: Canchis Distrito: San Pablo Comunidad: Cullcuiri En esta estación de medición de caudales, el caudal estimado fue de 17.78 m3/s.

Latitud Longitud Fecha Altitud 0248728 8440394 18-nov-09 3572

En el recorrido que se realizó en el valle del Salcca, entre la descarga del río Salcca al río Vilcanota y el puente Circuito Valle Salcca, zona que corresponde al valle agrícola, se pudo apreciar que existen quebradas que aportan agua en época de estiaje ubicada principalmente en la margen derecha, éstas son la Quebrada de Salloja (709 l/s) y la Quebrada de Moccomayo (70 l/s) (ambas quebradas tienen dos canales en ambas márgenes). En la margen izquierda se encuentran pequeñas quebradas secas. En el mes de diciembre en esta margen se evaluó una quebrada ubicada en la Comunidad de Jayubamba, su contribución al cauce es mínimo (20 l/s), asimismo aguas arriba del puente Circuito Valle Salcca existe otra pequeña quebrada con

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un aporte de 30 l/s. En términos generales la mayoría de quebradas aportantes son pequeñas y conducen agua solamente en épocas de lluvia, excluyendo la Quebrada Salloja y la Quebrada Moccomayo. En términos generales los caudales medidos están dentro del rango de caudales históricos de estaciones cercanas principalmente con respecto a la estación de Huancarane.

33..77..66.. CCaalliiddaadd ddee AAgguuaa

3.7.6.1. Metodología y equipos de medición

A fin de asegurar la representatividad de los resultados, los monitoreos se han realizado considerado los siguientes criterios: 3.7.6.1.1 Ubicación de puntos de monitoreo

Se ha ubicado ocho (08) estaciones de muestreo de acuerdo al siguiente detalle:

Cinco (05) estaciones de muestreo en el recorrido del río Salcca. Una (01) estación en el río Vilcanota, aguas abajo de las futuras

actividades eléctricas. Una (01) estación en el río Vilcanota después de la confluencia del río

Salcca. Una (01) estación en el río Acco, antes de la confluencia con el río

Salcca. La ubicación de estas estaciones permitirá determinar las condiciones de referencia del cuerpo receptor aguas arriba y aguas abajo de las futuras actividades eléctricas, y si las actividades eléctricas afectarán de alguna manera a las aguas receptoras. 3.7.6.1.2 Procedimiento de muestreo y preservación de muestras La etapa de recolección de muestras es de trascendental importancia, en este caso se han considerado los procedimientos de muestreo establecidos por la Agencia para la Protección Ambiental EPA, así como los Métodos APHA, AWWA (2005). A Continuación, se presenta un

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resumen de los procedimientos aplicados.

Cuadro N° 46 : Procedimientos de Muestreo y Preservación

Análisis Procedimiento Preservación

Análisis Microbiológico (Coliformes Totales y

Fecales)

Tomar la muestra directamente en el frasco de vidrio esterilizado rápidamente hasta las ¾ partes

del volumen total de frasco y cerrar Refrigerar

Demanda Bioquímica de Oxígeno DBO5

Tomar un litro de muestra en frasco de plástico, se llena completamente sin burbujas

Refrigerar

Metales Totales Tomar un litro de muestra en frasco de plástico o vidrio y preservar con HNO3 hasta pH > 2. Cerrar

y mezclar Refrigerar

Oxígeno Disuelto

1. Tomar la muestra directamente en el frasco winkler sin burbujas, adicionar 1 ml de reactivo I y

1 ml de reactivo II 2. Medición directa con Oxímetro

Refrigerar

Análisis Fisicoquímicos (TSS, Conductividad, etc.)

Tomar la muestra en frasco de vidrio o plástico. Guardar en refrigeración

Adicionalmente, se han tomado en cuenta los siguientes aspectos:

Las muestras se han tomado evitando la perturbación del agua superficial (perturbación de sedimentos).

Los recipientes para las muestras han sido proporcionados por el laboratorio en condiciones limpias y secas.

Todo equipo y los recipientes en contacto con la muestra estaban limpios.

Cada muestra recolectada ha sido identificada en el envase y cadena de custodia.

Se han usado procedimientos formales de "cadena de custodia" que rastrean la historia de la muestra desde la recolección hasta el informe. Estas cadenas contienen la siguiente información: datos generales (nombre y número de la estación, ubicación, la fecha, la hora, el nombre de quien recolectó la muestra, y otras observaciones pertinentes en la estación, número de muestras, incluyendo la información sobre los preservantes utilizados y el tipo de muestra).

En todo momento se tomaron precauciones de seguridad.

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3.7.6.1.3 Metodología de Análisis

La metodología empleada para el análisis cumple con lo siguiente: Cuadro N° 47 : Métodos de Análisis de Calidad de Agua Superficial

Parámetro Unidades Límite de detección Método

Temperatura °C 0,1 2550 A

pH 0,02 SM 4500 H B

Coliformes Totales NMP/100ml 1,8 SM 9221- B

Coliformes Fecales NMP/100ml 1,8 SM 9221 - E

Demanda Bioquímica de Oxígeno DBO5

mg/l 2,0 SM 5210 – B

Mercurio Total mg/l 0,001 SM 3112 - B

Oxígeno Disuelto mg/l 0,1 SM 4500 - O - C

Conductividad µS/cm 1 SM 2510 - B

Sólidos Suspendidos Totales SST *

mg/l 2,0 SM 2540 - D

Metales Totales (ICP) mg/l EPA 200.7 (1994)

3.7.6.1.4 Descripción de Parámetros Evaluados

A continuación se describen los parámetros analizados más importantes:

pH El pH es una medida de la concentración de iones de hidrógeno en el agua. Aguas fuera del rango normal de 6 a 9 pueden ser dañinas para la vida acuática (por debajo de 7 son ácidas y por encima de 7 son alcalinas). Estos niveles de pH pueden causar perturbaciones celulares y la eventual destrucción de la flora y fauna acuática.

Conductividad

La conductividad de una muestra de agua es una medida de la capacidad que tiene la solución para transmitir corriente eléctrica. Esta capacidad depende de la presencia, movilidad, valencia y concentración de iones, así como de la temperatura del agua. Este parámetro se puede considerar como un indicador de la salinidad del agua. Altos porcentajes de cloruros en los cuerpos de agua también

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pueden afectar la flora y fauna acuática.

Oxígeno Disuelto Este parámetro proporciona una medida de la cantidad de oxígeno disuelto en el agua. Mantener una concentración adecuada de oxígeno disuelto en el agua es importante para la supervivencia de los peces y otros organismos de vida acuática. La temperatura, el material orgánico disuelto, los oxidantes inorgánicos, etc. Afectan sus niveles. La baja concentración de oxígeno disuelto puede ser un indicador de que el agua tiene una alta carga orgánica provocada por aguas residuales.

Coliformes Totales y Fecales

Los coliformes son una familia de bacterias que se encuentran comúnmente en las plantas, el suelo y los animales, incluyendo humanos. En general las bacterias coniformes se encuentran en mayor abundancia en la capa superficial del agua o en los sedimentos del fondo. Los coliformes fecales son aquellos de origen intestinal.

Demanda Bioquímica de Oxigeno (DBO)

Es la cantidad de oxigeno usado por las bacterias bajo condiciones aeróbicas en la oxidación de materia orgánica para obtener CO2 y H2O. Esta prueba proporciona una medida de la contaminación orgánica del agua, especialmente de la materia orgánica biodegradable.

Sustancias Tóxicas

En el medio acuático se presentan algunas sustancias que son necesarias en pequeñas cantidades pero se vuelven tóxicas en cuanto empiezan a aumentar su concentración. También las hay aquellas que son indeseables; dentro de estas.

a) Cadmio y Mercurio El cadmio es altamente tóxico cuando es ingerido o inhalado habiendo en algunas de las veces envenenamiento por ingestión de alimentos. Está presente en los cuerpos de agua como resultado de los procesos industriales o mediante cañerías galvanizadas. El Mercurio no se encuentra corrientemente en aguas naturales y su presencia indica contaminación a partir de desechos industriales; en el organismo actúa especialmente sobre los tejidos del riñón, la pérdida del control muscular, cambios en la personalidad y daños al cerebro.

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b) Plomo El Plomo es un elemento químico particularmente peligroso, y se puede acumular en organismos individuales, pero también entrar en las cadenas alimenticias. El Plomo se acumula en los cuerpos de los organismos acuáticos y organismos del suelo. Estos experimentarán efectos en su salud por envenenamiento por Plomo. Las funciones en el fitoplancton pueden ser perturbadas cuando interfiere con el Plomo. c) Arsénico y Cromo El Arsénico puede ser encontrado naturalmente en ciertos suelos. Como compuesto, el Arsénico puede ser tóxico. La toma de grandes cantidades por largo tiempo en el agua potable que contiene Arsénico puede causar problemas en la piel y ciertos cánceres, como de la piel y pulmón. El Cromo III es un nutriente esencial para los humanos y la falta de este puede causar condiciones del corazón, transtornos metabólicos y diabetes. El Cromo (VI) es mayoritariamente tóxico para los organismos. Este puede alterar el material genético y causar cáncer. No es conocido que el Cromo se acumule en los peces, pero altas concentraciones de Cromo, debido a la disponibilidad de metales en las aguas superficiales, pueden dañar las agallas de los peces. 3.7.6.1.5 Estándares de Calidad Ambiental

El D.S. N° 002-2008-MINAM establece los estándares de calidad ambiental (ECA) para aguas, los cuales se definen como los niveles de concentración o el grado de elementos, sustancias o parámetros físicos, químicos y biológicos presente en el agua, en su condición de cuerpo receptor. Mediante el D.S. N° 023-2009-MINAM se aprobaron las disposiciones para la implementación de los mencionados estándares. El D.S. N° 002-2008-MINAM establece 4 categorías para cuerpos de agua. La categoría 3: Riego de vegetales, es la categoría que más se aproxima a las condiciones de las aguas consideradas en este estudio.

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Cuadro N° 48 : Estándares de Calidad Ambiental para Aguas -

Categoría 3: Riego de Vegetales

Parametros Unidad ECA Aguas Categoría 3

Coliformes Fecales NMP/100mL 1000 Coliformes Totales NMP/100mL 5000

pH Unid. pH 6,5 – 8,5 Conductividad μS/cm < 2000

Demanda Bioquímica de Oxígeno

mg/L 15

Mercurio Total mg/L 0,001 Oxigeno Disuelto mg/L >=4

Sólidos Suspendidos Totales mg/L Sulfuro mg/L 0,05

Aceites y Grasa mg/L 1 Fosfatos mg/L 1 Nitratos mg/L 10 Nitritos mg/L 0,06 Sulfatos mg/L 300

Turbiedad NTU Plata, Ag mg/L 0,05

Aluminio, Al mg/L 5 Arsénico, As mg/L 0,05

Boro, B mg/L 6 Bario, Ba mg/L 0,7 Berilio, B mg/L

Bismuto, Bi mg/L Calcio, Ca mg/L

Cadmio, Cd mg/L 0,005 Cerio, Ce mg/L

Cobalto, Co mg/L 0,05 Cromo, Cr mg/L Cobre, Cu mg/L 0,2 Hierro, Fe mg/L 1 Potasio, K mg/L

Litio, Li mg/L 2,5 Magnesio, Mg mg/L 150

Manganeso, Mn mg/L 0,2 Molibdeno, Mo mg/L

Sodio, Na mg/L Níquel, Ni mg/L 0,2

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Parametros Unidad ECA Aguas Categoría 3

Fósforo, P mg/L Plomo, Pb mg/L 0,05

Antimonio, Sb mg/L Selenio mg/L 0,05

Silicio, Si mg/L Estaño, Sn mg/L

Estroncio, Sr mg/L Titanio, Ti mg/L Talio, Tl mg/L

Vanadio, V mg/L Zinc, Zn mg/L 2

3.7.6.2. Ubicación de las Estaciones de Monitoreo

Se realizaron 2 monitoreos, el primero se realizó en noviembre y el segundo monitoreo se realizó en el mes de diciembre, en ambos monitoreos se tomaron muestras en ocho estaciones, la ubicación de las estaciones estuvo condicionada a la accesibilidad al río.

Cuadro N° 49 : Estaciones de Monitoreo Primera temporada de monitoreo del 16 al 18 de Noviembre del 2009

Coordenadas UTM

Estación Descripción Fecha Este Norte

Altitud

E-1

Río Salcca-Agua debajo de la Bocatoma Salcca-Sta Bárbara – Distrito de San Pablo- Provincia Canchis.

2009-11-17 0260389 8431926 3927

E-2

Río Acco-Zona de reservorio Acco – Distrito de San Pablo- Provincia

Canchis.

2009-11-17 0260333 8431804 3929

E-3

Río Salcca- después de la confluencia con el río Acco

– Distrito de San Pablo- Provincia Canchis.

2009-11-17 0260253 8431908 3925

E-4

Río Salcca – antes de la descarga al río Vilcanota-

Huantura- Distrito de Combapata-Provincia de

Canchis.

2009-11-16 0236809 8440574 3464

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Coordenadas UTM Estación Descripción Fecha

Este Norte Altitud

E-5

Río Vilcanota- Luego de la confluencia del río Salcca

Distrito de Combapata-Provincia de Canchis.

2009-11-16 0236315 8440908 345

E-6

Río Vilcanota-después de la descarga de la Casa de maquinas – Qqehuar –

distrito de Sicuani-Provincia de Canchis.

2009-10-21

E-7

Río Salcca-Aguas comunidad Cullcuiyi –Valle

del Salcca - Distrito de Combapata-Provincia de

Canchis.

2009-11-18 0245648 8442170 3549

E-8

Río Salcca-Aguas comunidad Chiara–Valle del

Salcca - Distrito de Combapata-Provincia de

Canchis.

2009-11-18 0248728 8440394 3539

Cuadro N° 50 : Estaciones de Monitoreo Segunda temporada de monitoreo del 13 al 15 de Diciembre del 2009

Coordenadas UTM

Estación Descripción Fecha Este Norte

Altitud

E-1

Río Salcca-Agua debajo de la Bocatoma Salcca-Sta Bárbara

– Distrito de San Pablo- Provincia Canchis.

2009-12-14 0260458 8431978 3939

E-2 Río Acco-Zona de reservorio Acco – Distrito de San Pablo-

Provincia Canchis. 2009-12-14 0260330 8431738 3934

E-3

Río Salcca- después de la confluencia con el río Acco –

Distrito de San Pablo- Provincia Canchis.

2009-12-14 0260199 8431900 3906

E-4

Río Salcca - antes de la descarga al río Vilcanota-

Huantura - Distrito de Combapata -Provincia de

Canchis.

2009-12-13 0238195 8441018 3472

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Coordenadas UTM Estación Descripción Fecha

Este Norte Altitud

E-5

Río Vilcanota- Luego de la confluencia del rio Salcca Distrito de Combapata-Provincia de Canchis.

2009-12-13 0236320 8440914 3456

E-6

Río Vilcanota-después de la descarga de la Casa de

maquinas – Qqehuar –distrito de Sicuani-Provincia de

Canchis

2009-12-14

0253920 8425746 3518

E-7

Río Salcca-Aguas comunidad Cullcuiyi –Valle del Salcca -

Distrito de Combapata-Provincia de Canchis.

2009-12-13 0248710 8440384 3572

E-8

Río Salcca-Aguas comunidad Chiara–Valle del Salcca - Distrito de Combapata-Provincia de Canchis.

2009-12-13 0243833 8441900 3540

La ubicación gráfica de las estaciones de monitoreo se muestra en el plano de ubicación de puntos de monitoreo, que se adjunta en el Anexo Nº 07 del presente informe.

3.7.6.3. Resultados del monitoreo

Se muestran en los cuadros siguientes:

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Nombre de la Empresa/Unidad : Egecusco S.A Tipo de muestreo : Puntual Nombre del Laboratorio : J. Ramón del Perú S.A.C.

Cuadro N° 51 : Resultados de Monitoreo

PARÁMETROS UNIDAD L.D. E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 E-6 E-7 E-8 ECA Temperatura ° C 0,1 7,9 8,2 8,1 13,0 14,1 18,1 13,1 12,6 Coliformes Termotolerantes

NMP/100mL 1,8 110 16000 130 700 2800 < 1,8 1700

460 1000

Coliformes Totales NMP/100mL 1,8 470 16000 240 5400 35000 23,0 5400 5400 5000 pH Unid. pH 1 7,25 8,10 7,90 7,04 6,81 8,16 7,75 7,50 6,5 – 8,5 Conductividad μS/cm 1 190 650 590 350 340 850 158 280 < 2000 Demanda Bioquímica de Oxígeno

mg/L <2 <2 <2 5 3 <2 <2 <2 15

Mercurio Total mg/L 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 < 0,0002 0,0003 < 0,0002 < 0,0002 0,001 Oxígeno Disuelto mg/L 0,10 8,21 7,55 7,95 7,12 7,01 8,3 7,12 7,44 >=4 Sólidos Suspendidos Totales

mg/L 592 19 42 383 508 11 182 185

Sulfuro mg/L 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 0,05 Aceites y Grasa mg/L 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 <0,5 < 0,5 0,5 <0,5 1 Fosfatos mg/L 0,03 0,08 0,05 0,03 0,72 1,47 0,22 0,20 0,37 1 Nitratos mg/L 0,02 0,05 0,29 0,25 0,42 0,37 0,81 0,05 0,06 10 Nitritos mg/L 0,01 0,01 <0,01 <0,01 0,03 0,02 0,08 0,01 <0,01 0,06 Sulfatos mg/L 1 160 528 539 187 144 < 1 169 137 300 Turbiedad NTU 0,5 53 2,1 4,4 529 56 < 0,5 42,3 44,3

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Cuadro N° 52 : Resultados de Monitoreo

PARAMETROS UNIDAD L.D. E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 E-6 E-7 E-8 ECA Plata, Ag mg/L 0,0008 <0,0008 0,0012 0,0009 0,0015 <0,0008 < 0,0008 <0,0008 <0,0008 0,05

Aluminio, Al mg/L 0,009 4,303 0,129 0,390 5,897 2,308 < 0,009 1,635 1,655 5

Arsénico, As mg/L 0,005 0,032 <0,005 <0,005 0,071 0,037 < 0,005 0,023 0,025 0,05

Boro, B mg/L 0,002 0,398 1,829 1,797 0,729 0,822 1,771 0,575 0,487 6

Bario, Ba mg/L 0,0006 0,1426 0,0585 0,0629 0,1738 0,1109 0,0634 0,0733 0,0787 0,7

Berilio, B mg/L 0,0002 0,0041 <0,0002 <0,0002 0,0042 0,0027 < 0,0002 0,0020 0,0019

Bismuto, Bi mg/L 0,008 <0,008 0,012 <0,008 0,017 <0,008 < 0,008 <0,008 <0,008

Calcio, Ca mg/L 0,01 50,2 193 189 87,5 85,5 124 68,4 63,0

Cadmio, Cd mg/L 0,0007 < 0,0007 < 0,0007 < 0,0007 0,0015 < 0,0007 < 0,0007 < 0,0007 < 0,0007 0,005

Cerio, Ce mg/L 0,004 < 0,004 < 0,004 < 0,004 < 0,004 < 0,004 < 0,004 < 0,004 < 0,004

Cobalto, Co mg/L 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 0,05

Cromo, Cr mg/L 0,001 0,008 0,003 0,002 0,010 0,004 < 0,001 0,003 0,003 0,1

Cobre, Cu mg/L 0,001 0,014 0,003 <0,001 0,109 0,010 < 0,001 0,005 0,004 0,2

Hierro, Fe mg/L 0,002 15,58 0,213 0,939 14,09 6,019 0,467 4,610 4,650 1

Potasio, K mg/L 0,02 2,11 2,83 2,83 5,52 3,26 8,12 1,42 1,37

Litio, Li mg/L 0,007 0,123 0,480 0,475 0,193 0.259 0,71 0,147 0,129 2,5

Magnesio, Mg mg/L 0,002 11,33 20,06 19,89 13,17 13,66 22,95 10,22 9,725 150

Manganeso, Mn mg/L 0,001 0,558 0,049 0,070 0,958 0,480 0,296 0,225 0,224 0,2

Molibdeno, Mo mg/L 0,002 <0,002 <0,002 <0,002 0,084 0,007 < 0,002 0,007 <0,002

Sodio, Na mg/L 0,01 7,14 47,8 47,0 18,1 41,3 95,6 11,7 9,99

Níquel, Ni mg/L 0,002 0,013 <0,002 <0,002 0,023 0,006 < 0,002 0,003 0,004 0,2

Fósforo, P mg/L 0,007 0,462 0,002 0,046 0,865 0,241 0,11 0,153 0,151

Plomo, Pb mg/L 0,005 0,052 0,014 0,014 0,299 0,023 < 0,005 0,019 0,023 0,05

Antimonio, Sb mg/L 0,01 <0,01 <0,01 <0,01 0,20 <0,01 < 0,01 0,04 0,01

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PARAMETROS UNIDAD L.D. E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 E-6 E-7 E-8 ECA Selenio mg/L 0,006 <0,006 0,007 <0,006 0,027 <0,006 < 0,006 0,008 0,013 0,05

Silicio, Si mg/L 0,01 7,18 4,33 4,62 8,79 5,30 4,26 4,54 4,46

Estaño, Sn mg/L 0,003 <0,003 <0,003 <0,003 <0,003 <0,003 < 0,003 <0,003 <0,003

Estroncio, Sr mg/L 0,001 0,408 1,772 1,738 0,705 0,826 1,145 0,607 0.547

Titanio, Ti mg/L 0,002 0,111 0,003 0,011 0,126 0,055 < 0,002 0,050 0,005

Talio, Tl mg/L 0,008 < 0,008 <0,008 <0,008 <0,008 <0,008 < 0,008 <0,008 <0,008

Vanadio, V mg/L 0,001 0,009 0,004 0,004 0,012 0,005 < 0,001 0,003 0,003

Zinc, Zn mg/L 0,002 0,163 0,033 0,017 1,237 0,017 0,017 0,042 0,042 2

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Nombre de la Empresa/Unidad : Egecusco S.A Tipo de muestreo : Puntual Nombre del Laboratorio : J. Ramón del Perú S.A.C.

Cuadro N° 53 : Resultados de Monitoreo

PARÁMETROS UNIDAD L.D. E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 E-6 E-7 E-8 ECA Temperatura ° C 0,1 8,1 9,1 8,9 13,0 13,7 15,6 12,1 11,5 Coliformes Termotolerantes

NMP/100mL 1,8 70,0 47,0 40,0 35 x 102 24 x 102 3 500 22,0 240,0

1000

Coliformes Totales NMP/100mL 1,8 9 200 350,0 160 x 102 16 x 103 16 x 103 240 x 102 240,0 35 x 102 5000 pH Unid. pH 1 7,05 8,45 7,85 6,95 6,81 7,94 7,75 7,11 6,5 – 8,5 Conductividad μS/cm 1 200 780 610 320 340 730 150 320 < 2000 Demanda Bioquímica de Oxígeno

mg/L 2 <2 <2 <2 <2 <2 <2 <2 <2 15

Mercurio Total mg/L 0,0002 0,0002 0,0003 0,0003 0,0002 0,0004 0,0002 0,0002 <0,0002 0,001 Oxígeno Disuelto mg/L 0,10 8,23 7,34 7,62 7,62 7,48 8,57 7,55 8,02 >=4 Sólidos Suspendidos Totales

mg/L 2 66 3 23 31 26 30 33 30

Sulfuro mg/L 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 0,05 Aceites y Grasa mg/L 0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 <0,5 1 Fosfatos mg/L 0,03 <0,03 <0,03 <0,03 0,04 0,03 0,27 0,03 0,03 1 Nitratos mg/L 0,02 1,075 0,451 0,542 0,624 0,453 1,219 0,502 0,506 10 Nitritos mg/L 0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 <0,01 0,07 <0,01 <0,01 0,06 Sulfatos mg/L 1 78,08 295,8 268,4 121,7 133,2 176,4 114,1 125,4 300 Turbiedad NTU 0,5 35,1 1,5 8,1 35,3 31,9 2,9 39,9 34,0

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Cuadro N° 54 : Resultados de Monitoreo

PARÁMETROS UNIDAD L.D. E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 E-6 E-7 E-8 ECA Plata, Ag mg/L 0,0008 <0,0008 <0,0008 <0,0008 <0,0008 0,0013 <0,0008 <0,0008 <0,0008 0,05

Aluminio, Al mg/L 0,009 1,686 0,098 0,901 2,744 2,359 0,259 2,620 2,827 5

Arsénico, As mg/L 0,005 0,093 0,009 0,020 0,027 0,030 0,021 0,017 0,021 0,05

Boro, B mg/L 0,002 0,268 0,983 0,746 0,396 0,415 0,994 0,298 0,385 6

Bario, Ba mg/L 0,0006 0,0529 0,0567 0,0573 0,0625 0,0618 0,0541 0,0655 0,0619 0,7

Berilio, B mg/L 0,0002 0,0006 <0,0002 <0,0002 0,0004 0,0003 <0,0002 0,0003 0,0004

Bismuto, Bi mg/L 0,008 <0,008 <0,008 <0,008 <0,008 <0,008 <0,008 <0,008 <0,008

Calcio, Ca mg/L 0,01 33,88 145,0 110,5 55,34 57,32 87,23 48,60 53,42

Cadmio, Cd mg/L 0,0007 <0,0007 <0,0007 <0,0007 <0,0007 <0,0007 <0,0007 <0,0007 <0,0007 0,005

Cerio, Ce mg/L 0,004 <0,004 <0,004 <0,004 0,010 0,007 <0,004 <0,004 0,007

Cobalto, Co mg/L 0,002 <0,002 <0,002 <0,002 <0,002 <0,002 0,002 <0,002 <0,002 0,05

Cromo, Cr mg/L 0,001 0,001 <0,001 <0,001 0,002 0,002 <0,001 0,001 0,002

Cobre, Cu mg/L 0,001 <0,001 0,002 <0,001 0,003 0,007 0,002 0,003 <0,001 0,2

Hierro, Fe mg/L 0,002 1,484 0,075 0,638 1,343 1,226 0,421 1,232 1,297 1

Potasio, K mg/L 0,02 1,92 2,41 2,26 2,41 2,43 5,76 2,25 2,24

Litio, Li mg/L 0,007 0,028 0,161 0,105 0,034 0,046 0,305 0,028 0,043 2,5

Magnesio, Mg mg/L 0,002 6,123 14,58 11,82 8,123 8,427 15,64 7,236 7,756 150

Manganeso, Mn mg/L 0,001 0,078 0,020 0,039 0,059 0,066 0,074 0,044 0,050 0,2

Molibdeno, Mo mg/L 0,002 <0,002 <0,002 <0,002 0,021 <0,002 <0,002 <0,002 <0,002

Sodio, Na mg/L 0,01 5,78 27,38 20,24 9,23 11,74 58,08 7,19 8,56

Níquel, Ni mg/L 0,002 0,003 <0,002 <0,002 0,003 0,002 <0,002 <0,002 <0,002 0,2

Fósforo, P mg/L 0,007 0,143 0,024 0,044 0,081 0,069 0,128 0,066 0,066

Plomo, Pb mg/L 0,005 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 0,05

Antimonio, Sb mg/L 0,01 <0,003 <0,003 <0,003 <0,003 <0,003 <0,003 <0,003 <0,003

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PARÁMETROS UNIDAD L.D. E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 E-6 E-7 E-8 ECA Selenio mg/L 0,006 0,034 0,019 <0,006 0,037 <0,006 <0,006 0,006 0,010 0,05

Silicio, Si mg/L 0,01 5,50 3,61 4,98 8,19 7,54 4,91 7,75 8,26

Estaño, Sn mg/L 0,003 <0,003 <0,003 <0,003 <0,003 0,009 <0,003 0,009 0,006

Estroncio, Sr mg/L 0,001 0,286 1,352 1,013 0,491 0,516 0,941 0,423 0,479

Titanio, Ti mg/L 0,002 0,054 <0,002 0,032 0,114 0,093 0,006 0,096 0,116

Talio, Tl mg/L 0,008 0,042 0,024 0,014 <0,008 0,024 0,015 0,038 0,028

Vanadio, V mg/L 0,001 0,002 0,001 <0,001 0,004 0,002 <0,001 0,003 0,002

Zinc, Zn mg/L 0,002 0,005 <0,001 0,010 0,174 0,004 <0,001 0,089 <0,001 2

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3.7.6.4. Interpretación de Resultados El río Acco es afluente del río Salcca, el cual a su vez es afluente del río Vilcanota. De acuerdo a la R.D.1152/2005/DIGESA/SA el río Vilcanota es considerado como recurso hídrico prioritario para riego de zonas agrícolas y agropecuarias, clasificándolo como clase III; aún cuando esta clasificación es anterior a la dación de los ECA, la categoría III se mantiene en el reglamento de aprobación de ECAs para aguas (D.S. N° 002-2008-MINAM) y por tanto para la interpretación de resultados se consideran los valores establecidos para esta clase. Cabe mencionar que durante el primer programa de monitoreo el caudal en los ríos fue menor que en el segundo programa de monitoreo debido al inicio de las lluvias en la zona; está condición contribuye a la dilución de algunos parámetros por tanto se espera una menor concentración de estos en el segundo monitoreo. A continuación, se comentan los resultados encontrados en ambos programas de monitoreo. • Coliformes Termotolerantes y Coliformes Totales: La mayoría de las

estaciones monitoreadas muestran valores superiores al estándar aplicable a la categoría 3, siendo las estaciones que muestran estas características en ambos monitoreos, la E4 (Salcca), E5 (Vilcanota) y E8 (Salcca). La estación E6 (Vilcanota) también muestra alto contenido de coniformes en el segundo monitoreo. Esta es una característica constante ya que reportes de DIGESA de los programas de vigilancia sanitaria de la calidad de recursos hídricos, muestran valores que superan los ECA, en sus estaciones RV-3 (Sicuani), RV-4 (Cusipata) y RV-5 (Urcos), en los periodos 2007 y 2008.

• pH, Conductividad, Oxigeno Disuelto y DBO5: En todas las estaciones cumple con los ECA para la categoría 3, en ambos programas de monitoreo.

• Aceites y Grasas: En todas las estaciones cumple con los ECA para la categoría 3, en ambos programas de monitoreo.

• Sulfuro: En todas las estaciones cumple con los ECA para la categoría 3, en ambos programas de monitoreo.

• Fosfatos, Nitritos, Nitratos: En la mayoría de las estaciones cumple con los ECA para la categoría 3; excepto en la estación E-5 en la que el parámetro fosfatos muestra un valor de 1,47 mg/L con respecto a 1 mg/L del ECA en el primer monitoreo; y en la estación E-6 en la que el

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parámetro nitritos muestra un valor de 0,07 mg/L comparado con 0,06 mg/L del ECA en el segundo monitoreo.

• Sulfatos: Los valores más altos se muestran en las estaciones E-2 (río Acco) y E-3 (río Salcca), incluso llegando a superar el ECA para la categoría 3 en el primer monitoreo. Las otras estaciones muestran valores por debajo del ECA.

• Mercurio (Hg): En todas las estaciones cumple con los ECA para la categoría 3, en ambos programas de monitoreo.

• Arsénico (As): En todas las estaciones cumple con los ECA para la categoría 3, en ambos programas de monitoreo. Excepto en estación E-4, para el primer monitoreo, y estación E-1 para el segundo monitoreo.

• Plomo (Pb): Se encontraron valores superiores al ECA para la categoría 3 en las estaciones E-1 y E-4, en el primer monitoreo. Las demás estaciones muestran valores por debajo del ECA, en ambos monitoreos.

• Hierro (Fe): Se muestran valores superiores al ECA para la categoría 3, en las estaciones E-1, E-4, E-5, E-7 y E-8 en ambos monitoreos. Las demás estaciones muestran valores por debajo del ECA en ambos monitoreos.

• Manganeso (Mn): Se muestran valores superiores al ECA para la categoría 3 en las estaciones E-1, E-4, E-5, E-6, E-7 y E-8 en el primer monitoreo; mientras que en el segundo monitoreo los valores se han mantenido por debajo del ECA.

• Aluminio (Al): En la mayoría de las estaciones se cumple con los ECA para la categoría 3, en ambos programas de monitoreo. Excepto en la estación E-4 en el primer monitoreo.

• Plata (Ag), Bario (Ba), Boro(B), Cadmio(Cd), Cobalto (Co), Cobre(Cu), Cromo (Cr), Litio (Li), Magnesio (Mg), Níquel (Ni), Selenio(Se) y Zinc (Zn) : En todas las estaciones la concentración de Ag, Ba, B, Cd, Co, Cu, Cr, Li, Mg, Ni, Se y Zn cumple con los ECA para la categoría 3 en ambos programas de monitoreo.

33..77..77.. HHiiddrrooggeeoollooggííaa

Las diferentes áreas de estudio se encuentran en áreas de altitud variable entre 3400 a > 4800 msnm aproximadamente, con morfología de fuertes pendientes a superficie puna moderada. La litoestratigrafía del ámbito de la micro cuenca Vilcanota-Salcca-Acco que está formado por un basamento metamórfico paleozoico, sobre el cual sobreyace una secuencia sedimentaria Cretácica. Toda esta secuencia ha sido perturbada por la deformación geotectónica, la intrusión granodiorítica y la extrusión de coladas volcánicas puntuales; finalmente los

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procesos glaciares y pluviales han dado lugar a los depósitos morrénicos y aluviales cuaternarios.

Estas rocas sin alteración son impermeables, sin embargo, debe tomarse en cuenta los siguientes factores:

− En las zonas de estudio, las rocas se encuentran diaclasadas, fisuradas,

falladas y controladas por estructuras regionales, como anticlinales, sinclinales.

− La estación de lluvias, dura aproximadamente seis meses (noviembre - abril). − Recurrencia de lluvias extraordinarias (máximas avenidas).

La gran mayoría de las aguas subterráneas observadas en la zona del Salcca Bajo se deberían esencialmente a la infiltración del agua superficial, la desglaciación y la circulación a través de las diaclasas, fisuras, grietas y fallas que hay en el entorno de esta zona.

3.7.7.1. Objetivos y Alcances

El objetivo del marco hidrogeológico es identificar los acuíferos en el área de la CH Pucará, e instalaciones susceptibles de contaminación por el tiempo de operaciones hidroenergéticas hasta el cierre, en cumplimiento a la resolución ministerial 011-96-EM/VMM, emitida para regular los niveles máximos permisibles. Con el objeto de caracterizar al acuífero circundante se trazó una serie de objetivos considerados dentro del programa a ejecutarse: 3.7.7.1.1 Objetivo General

El objetivo principal del Estudio complementario a nivel conceptual será establecer la existencia de acuíferos, su funcionamiento y la posible afectación de los mismos en cumplimiento de la resolución ministerial 011-96-EM/VMM, emitida para regular los niveles máximos permisibles, determinar prioritariamente la inocuidad de los vertimientos al acuífero, además evaluar el estado actual de los recurso hídricos del subsuelo en los valles aledaños al proyecto con respecto al Estudio de Impacto Ambiental previamente elaborado. También se establecerá lineamientos de mitigación.

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3.7.7.1.2 Objetivos Específicos

1. Determinación de los límites del acuífero, mediante la cartografía geológica geomorfológica.

2. Determinar la morfología del acuífero. 3. Determinar la morfología del basamento rocoso y espesores del acuífero

en forma conceptual. 4. Identificar las fuentes de agua subterránea. 5. Determinar la calidad del recurso hídrico subterráneo. 6. Determinar el nivel freático mediante medidas en pozos, piezómetros,

afloramientos de agua (manantiales) e información vertical del subsuelo de acuerdo a las propiedades físicas del subsuelo y sus resistividades.

3.7.7.1.3 Alcances del Estudio

Comprende la elaboración del marco Hidrogeológico en el área del proyecto de la CH Pucará y las áreas de influencia, deberá ceñirse a los lineamientos indicados en los términos de referencia y comprenderá: 1. Adquisición, recopilación, ordenamiento y análisis de la información y la

bibliografía existente en los archivos de la empresa contratante y otras entidades estatales y/o privadas (IGN, SENAMHI, MINA entre otras), referente al área materia del estudio, incluidos estudios y diseños sobre aspectos de agua subterránea.

2. Reconocimiento detallado de área del proyecto y su área de influencia. 3. Elaboración de posibles programas para la ejecución de la prospección

geofísica y otras investigaciones de campo.

3.7.7.2. Rasgos Tectónicos Estructurales y Sísmicos del área del Vilcanota y Salcca-Acco

En el área estudiada de las cuencas Vilcanota y Salcca, muestra una estructura geológica bien disturbada por fallamientos y plegamientos; siendo el valle del Vilcanota el eje de una gran falla regional que ha dado lugar un gran horst en el lado Noreste, levantando el basamento Paleozoico que forma la base del macizo entre los ríos Vilcanota y Salcca-Acco. En el eje de esta falla, existen manifestaciones recientes del tectonismo activo; como el derrame volcánico de Quimsachata y las fuentes geotermales entre Sicuani y Tinta, tales como los baños termales de Uyurmiri y San Pedro.

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Por otro lado, en la subcuenca Acco existen fallamientos que han configurado la morfología y la red de drenaje; cuyo elemento más destacado es la falla longitudinal NO-SE, que ha dado lugar el salto entre los ríos Pucamayo y Acco y al represamiento y los bofedales en Pampa Pinaya; así como, la formación de la depresión cerrada de la laguna Sacacanicocha. La proyección de esta falla, sigue por el valle Acco, así como por el cañón del río Salcca, donde se ubicaría la toma de derivación y el pondaje Acco. Este marco estructural implica que se deben realizar estudios geofísicos puntuales para determinar las características sismotectónicas del área. Así mismo, se debe destacar la proximidad del área al gran sistema de Fallamiento Subandino del oriente peruano; caracterizado por una zona de mayor liberación de energía sísmica.

3.7.7.3. Recursos Minerales y Actividades Mineras

Estudios anteriores indican solamente que en el eje del valle Salcca-Acco, es una zona prospectable por oro en placeres, como se muestra en el Plano Nº PGR-01. Sin embargo, no existen estudios que puedan demostrar el potencial mineralógico de la cuenca. En el área estudiada no se ha identificado ninguna actividad minera metálica, pero la minería artesanal no metálica de canteras de yeso y agregados se produce a muy pequeña escala.

3.7.7.4. Fuentes Geotermales

A escala regional en el eje del valle Vilcanota existen fuentes hidrotermales en varias localidades; destacándose las de Uyurmiri, Chihuaco, San Pedro, Tinta y Calientes (La Raya); las que son usadas como baños hidrotermales. La ubicación de las obras civiles de la Modificación del Proyecto de la Central Hidroeléctrica Pucará no compromete estas estructuras.

3.7.7.5. Sección Geológica

Esta sección se realizó en sentido longitudinal a la quebrada del río Salcca. En la sección se observa que los horizontes que constituyen el depósito acuífero del cuaternario reciente compuesto principalmente por boloneria con matriz areno-limo-arcilloso y con resistividades menores de 50 ohm-m y se le relaciona a materiales de mediana permeabilidad. Su espesor es de 20m aproximadamente.

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Subyaciendo a los depósitos aluviales se observa afloramientos de formaciones relacionado al basamento rocoso de naturaleza tanto metamórfica sedimentaria e intrusiva.

3.7.7.6. Características Hidrogeológicas del Reservorio

El área de influencia del proyecto de la CH Pucará hidrográficamente pertenece a la cuenca del Océano Atlántico cuya microcuenca principal es el río Vilcanota, al que tributan a su vez las micro cuencas de las paleoquebradas laterales cubiertas por material volcánico y cuaternario que es el entorno donde se encuentra el área de la concesión de la CH Pucará, y los fenómenos hidrogeológicos, están limitados a las áreas de los depósitos recientes y sedimentarios, que se emplazan en el área. En general el área de estudio posee acuíferos de suelo o cuaternarios, los afloramientos rocosos volcánicos y metamórficos constituyen elementos componentes de los reservorios, los que poseen porosidad secundaría a través de fracturas y fallas existentes, permiten la circulación del agua hasta la zona del acuífero permitiendo su recarga.

3.7.7.7. Inventario de Fuentes de Agua

3.7.7.7.1 Generalidades

Se han identificado las fuentes de aguas superficiales y subterráneas que se encuentran ubicadas dentro del área de influencia del proyecto de la CH Pucará. Las fuentes de agua fueron ubicadas en campo mediante equipos que incluyen: 01 GPS navegador Magellan de 03 metros de precisión, 01 multiparamétrico 01 correntómetro y cámara fotográfica Cannon. Las fuentes superficiales identificadas corresponden a la red hídrica superficial de las microcuencas ubicadas entre las quebradas Salcca Acco y río Vilcanota. Las fuentes de agua subterránea identificadas corresponden a las filtraciones provenientes de manantiales en quebradas y de los bofedales, las fuentes hallados son aparentemente constantes y de caudal estimable. Para efectos del inventario se utilizó la información cartográfica del Instituto Geográfico Nacional (IGN) así como planos proporcionados por la Oficina de la CH Pucará.

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3.7.7.7.2 Fuentes de Agua Subterránea

1. Para la determinación de las fuentes de agua subterráneo de la zona

de estudio, durante los trabajos de campo realizados se identificaron esencialmente dos zonas con filiación que vienen dadas por las quebradas y la línea de cumbres que delimitan el área de estudio.

2. La primera se ubica en la quebradas Acco y las quebradas de la zona de Irubamba (Alliri, Huancarani, Parcuyo) y Jahuasicocha.

3. La segunda en la zona alta en el entorno de las lagunas Sacacanicocha, Huayllatira, Itallapina, la altitud de ambas zonas se encuentra aproximadamente entre los 3400 msnm hasta 4400 msnm.

A mediados del mes de Diciembre se realizó un reconocimiento y recorrido de las cuencas del Salcca, Acco y Vilcanota incidiendo en las posibles existencias de fuentes de afloramiento natural de aguas subterráneas en manantiales de esta observación así como inventario de fuentes de agua subterránea con cierto nivel de agua. De este trabajo de campo se definió la existencia de al menos tres puntos de afloramiento de agua subterránea en la zona del Salcca Bajo aprovechándose de tomar la respectiva muestra para caracterizar estas aguas. Las ubicaciones, características litológicas de los pozos se presentan en el cuadro siguiente.

Cuadro N° 55 : Puntos de Monitoreo

ID

UBICACIÓN Coordenadas UTM Zona : 19L DATUM : PSAD 56

Descripción

AS-SB1

E: 247 527 N: 8441 144, Altitud 3539 msnm

Afloramiento en la margen izquierda del río Salcca zona baja. Caudal aproximado: 0.2 L/seg, ha originado acumulación de material de travertino en una zona de roca volcánicas andesíticas.

AS-SB2

E: 241971 N: 8441 880 Altitud 3521 msnm

Punto de afloramiento de agua subterránea en la margen derecha del río Salcca en la zona baja con un gran empozamiento de agua y topografía kárstica de calizas disueltas y redepositadas. Caudal aproximado: 0.4 L/seg.

ASM-1

E: 237 254 N: 8442 178 Altitud 3485 msnm

Punto de afloramiento de agua subterránea en la margen derecha del río Vilcanota en la época de registro estaba seco, con un marco geológico de pizarras lutáceas de color negro.

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ID

UBICACIÓN Coordenadas UTM Zona : 19L DATUM : PSAD 56

Descripción

ASM-2

E: 236 807 N: 8 440 584 Altitud 3457 msnm.

Punto de afloramiento y monitoreo de agua subterránea en la margen derecha del río Vilcanota con un marco geológico de pizarras lutáceas de color negro. Caudal aproximado: 0.2 L/seg, aguas transparentes utilizada como agua de consumo humano por las comunidades.

Fuente: Elaboración propia.

3.7.7.8. Características Físicas del Área

La morfología del área de estudios es bastante accidentada en su parte media y alta con relieves abruptos y escarpados (Zona media del Salcca), el paisaje montañoso está conformado por elevaciones prominentes que sobrepasan los 4800 msnm en el Salcca Alto. Las rocas y sedimentos identificados tienen un rango muy amplio de conductividades hidráulicas. Las formaciones geológicas en superficie son relativamente permeables, el nivel freático se ha encontrado en niveles relativamente poco profundos (Salcca Bajo), ya que en el subsuelo existen varios niveles que han modificado nivel de equilibrio inicial. Tomando como base los levantamientos geológicos geomorfológicos, geofísicos, inventario de fuentes de agua y observaciones de campo, se ha podido determinar que el acuífero principal corresponde a los medios permeables fisurados que están constituidos por pizarras, areniscas y volcánicos con permeabilidades variables.

3.7.7.9. Identificación de Unidades Hidroestratigráficas

Los materiales que son más propicios como medios permeables por excelencia son depósitos sedimentarios recientes: fluviales, aluviales, coluviales, lacustres y lagunares. La permeabilidad de éstos depende básicamente de la cantidad de arcilla o limo que contengan como matriz de los fragmentos de roca y del grado de compactación y cementación que tengan como material granular. La identificación de las unidades litológicas desde el punto de vista hidrogeológico comienza con:

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El estudio de la geología regional (ubicación, Identificación, y descripción de las rocas y propiedades hidrogeológicas inherentes), la litología, posición estratigráfica y estructural. La Geomorfología ligados a procesos de dinámica externa: erosión, transporte y sedimentación dan lugar a diversos depósitos: fluviales, glaciales, aluviales y otros que constituyen acuíferos. Medidas de las frecuencias de fracturas y fallas en los afloramientos de rocas que conforman los sistemas fisurados acuíferos. Una unidad hidroestratigráfica, se caracteriza por el grado variable de almacenar y transmitir agua, bajo este punto de vista la terminología aplicada a cada unidad hidrogeológica será la siguiente: • Acuífero: El acuífero representa el material permeable que permite el

desplazamiento del flujo de agua bajo una presión hidrostática. Tipos de acuíferos: Según las características litológicas pueden ser:

Detríticos, sedimentos recientes no consolidados. Rocosos fisurados (Ej. Rocas carbonatadas, areniscas,

conglomerados, cualquier roca fisurada). Según el tipo de poros: detrítico, cárstico, fisurado. Según la presión hidrostática: libres, confinados y semiconfinados. • Acuitardo: contiene agua y la transmite muy lentamente.

Generalmente conformado por lentes de limos, arcilla limosa, también observable en la corteza superior de zonas de roca alterada.

• Acuicludo: contiene agua en su interior, incluso hasta la saturación, pero no la transmite. Están referidos a niveles de arcillas.

• Acuifugo: no posee capacidad de circulación ni de retención de agua subterránea. Comportamiento propio de roca fresca no alterada ni fracturada.

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3.7.7.10. Caracterización Hidrogeológica

1. Unidades Hidrogeológicas

Con fines de evaluación hidrogeológica en el área de estudio de la CH Pucará, se han diferenciado 02 unidades hidrogeológicas en función de las investigaciones hidrogeológicas y la naturaleza de las unidades litoestratigráficas.

a) Unidad Hidrogeológica 1 (UAS-1) Se halla conformada por los depósitos cuaternarios (coluviales, glaciares y fluvioglaciares). Los coluviales están constituidos por acumulaciones poco a medianamente consolidadas de material heterométrico y anguloso, englobados por arenas y limos, mientras que los depósitos fluvioglaciares por bloques, clastos y gravas englobadas en una matriz variable de grava arcillosa y con ligera estratificación. Algunos niveles de limos arcillosos con algo de grava, de plasticidad media, color marrón oscuro a beige amarillento aparentemente no presentan matriz, por lo tanto podría tratarse de roca in situ fracturada. El espesor estimado de estos materiales puede fluctuar entre los 25 a 30 m. de profundidad, se observa la roca fragmentada, está aparentemente no presenta matriz, por lo tanto podría tratarse de roca fracturada in situ. También se observo que el nivel de los afloramientos en el Salcca Medio al Superior no es evidente no se encontró ningún punto por agua subterránea.

b) Unidad Hidrogeológica 2 (UAS -2) Constituida por la Formaciones Cotacucho, Hanchipacha de areniscas del Cretáceo y la Fm Mitu y Ambo de areniscas y calizas respectivamente del Paleozoico, esta unidad es la más importante por el espesor de estas unidades litológicas. El substratum o basamento estaría constituido por pizarras negras, lutitas esquistosas e intrusivos. En zonas con alta fisuración puede considerarse como acuífero.

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2. El Acuífero Salcca - Acco En función a las unidades, hidrogeológicas y los resultados del reconocimiento geológico local se determinó que en el área del estudio se presentaría un acuífero libre, que se ubica en profundidad variable hasta superficial manteniendo la configuración topográfica superficial.

3. Substratum impermeable Representa la roca de baja permeabilidad que contiene o confina al acuífero permeable. En el área de estudio se ha definido como substratum impermeable la Unidad Hidrogeológica 2 (UAS - 2) que delimita la base del acuífero libre.

3.7.7.11. Modelo Hidrogeológico Conceptual

Los principales sistemas hidrogeológicos, se recargan fundamental-mente a partir de la infiltración de las precipitaciones, por aportación lateral de las unidades hidrogeológicas locales adyacentes y por infiltración de aguas a partir de los cauces superficiales. Las salidas en régimen natural se realizan por drenaje a las quebradas Salcca Bajo - Acco y Vilcanota, por evaporación en zonas húmedas y en los lugares topográficamente más bajos que el nivel freático. Las zonas húmedas actúan como áreas de regulación del acuífero, produciéndose una descarga por evapotranspiración variable en el tiempo según la situación del nivel freático con respecto a los humedales. Los cauces superficiales guardan una estrecha interrelación con el funcionamiento hidráulico del acuífero, confiriendo ese especial carácter de relación aguas superficiales con las aguas subterráneas. En general los ríos y riachuelos actúan como influentes o efluentes dependiendo del tramo, de la secuencia climática y de la situación estacional. De acuerdo con este esquema simplificado, resulta evidente que si los usos o extracciones de aguas subterráneas superan a la recarga natural, las salidas por drenaje se verán afectadas. Un parámetro clave para el establecimiento de un desarrollo sostenible en las diferentes Unidades Hidrogeológicas es la cuantificación de la recarga natural. La cual ha sido estimada en 75 mm/año para un área de más de 97 703.931 Hás. De acuerdo al estudio hidrológico, se observan dos periodos: el periodo lluvioso comprendido entre los meses de Diciembre a Marzo en el cual existe una recarga de 395 mm/año y el siguiente periodo

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de estiaje comprendido entre los meses de Abril y Noviembre con 320 mm/año de recarga.

Modelo Hidrogeológico conceptual del área del estudio

3.7.7.12. Parámetros Hidrogeológicos

La metodología hidrogeológica es la disciplina que contempla los métodos y procedimientos del estudio de las condiciones hidrogeológicas, del descubrimiento de los yacimientos de aguas subterráneas y de la evaluación de sus propiedades hidrogeológicas. Las propiedades hidrogeológicas de un acuífero, transmisividad, conductividad hidráulica o permeabilidad, y capacidad de almacenamiento varían en el espacio y pueden ser caracterizadas por su distribución espacial. Los estudios hidrogeológicos en general y las estimaciones de las propiedades hidráulicas del medio poroso en particular, requieren gran cantidad de datos provenientes de perforaciones, que habitualmente no son suficientes.

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Áreas extensas del basamento rocoso pueden contener en las capas superiores una conductividad hidráulica y una capacidad de almacenamiento relativamente importante, capaz de sostener el caudal de cauces fluviales durante meses. En la zona de estudio no se dispone aún de medidas de niveles piezométricos y prácticamente ninguna medida de conductividad hidráulica. Tanto la distribución de la conductividad hidráulica como del coeficiente de almacenamiento en las formaciones geológicas o sus valores medios son desconocidos. Con el objetivo de poder realizar estimaciones sobre el flujo subterráneo de agua en el entorno del área de estudio de la CH Pucará se ha desarrollado una metodología basada en medidas puntuales de permeabilidad muy utilizadas en Geotecnia, para este propósito, para el caso de nivel variable, en hidrogeología se conocen los siguientes métodos: de nivel variable Hvorslev (1951), para acuíferos libres, de Cooper (1967) para acuíferos confinados y el de Bower y Rice (1976) para acuíferos libres. En Geotecnia se utilizan los ensayos de Lefranc para suelos, Lugeon para roca introduciendo agua a presión y Gilg – Gavard.

3.7.7.13. Hidrogeoquímica

La contaminación de los cuerpos de agua y los acuíferos debida a las actividades humanas, ha agregado a las aguas superficiales y subterráneas elementos que no adquieren de manera natural, inicialmente los análisis que se hacían en aguas apuntaban a su idoneidad de uso, la contaminación ha dado lugar a un análisis más exhaustivos donde se puedan determinar elementos minoritarios y traza en las aguas y trabajar en su mitigación. La posibilidad de determinar más elementos en las aguas y con mayor precisión, hacen de la hidrogeoquímica una herramienta que es capaz de aportar valiosa información sobre el origen y distribución de las aguas subterráneas y los procesos a los que han sido sometidas. El análisis hidrogeoquímico nos permitirá conocer las características del agua de mina al detalle de poder trabajar en un drenaje adecuado y posterior tratamiento hasta la etapa de Cierre, el objetivo de este capítulo es determinar las concentraciones de mineral, nutrientes y otros elementos en las aguas y si hubiera algún tipo de contaminación, detectar su origen y proponer formas de mitigar.

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Cuadro N° 56 : Descripción de las Estaciones de

Muestreo/Monitoreo

Coordenadas UTM Estación Descripción Fecha

Este Norte Altitud

ASM-2

Valle del Vilcanota -Distrito de

Combapata- Provincia Canchis

2009-11-29 0236320 8440914 3456

MAN-2

Valle del Salcca-Comunidad

Oroscocha Distrito de Combapata-

Provincia Canchis

2009-12-15 0243204 8441364 3581

3.7.7.13.1 Resultados del monitoreo

Los resultados se aprecian en el cuadro adjunto.

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Nombre de la Empresa/Unidad : Egecusco S.A Tipo de muestreo : Puntual Nombre del Laboratorio : J. Ramón del Perú S.A.C.

Cuadro N° 57 : Resultados de Monitoreo

PARÁMETROS UNIDAD L.D. ASM-2 MAN-2 ECA Temperatura ° C 0,1 15,1 12,3 Coliformes Termotolerantes NMP/100mL 1,8 350 27 1000 Coliformes Totales NMP/100mL 1,8 160000 240 5000 pH Unid. pH 1 7,1 5,9 6,5 – 8,5 Conductividad μS/cm 1 230 440 < 2000 Demanda Bioquímica de Oxígeno mg/L <2 <2 15 Mercurio Total mg/L 0,0001 0,0002 0,0001 0,001 Oxígeno Disuelto mg/L 0,10 6,3 8,36 >=4 Sólidos Suspendidos Totales mg/L 2 16 < 2 Sulfuro mg/L 0,002 < 0,002 < 0,002 0,05 Aceites y Grasa mg/L 0,5 1 < 0,5 1 Fosfatos mg/L 0,03 0,04 0,25 1 Nitratos mg/L 0,02 0,83 0,442 10 Nitritos mg/L 0,01 <0,01 <0,01 0,06 Sulfatos mg/L 1 119,5 101,2 300 Bicarbonatos mg/L 1 519 219 370 Carbonatos mg/L 1 <1 <1 5 Cloruros mg/L 1 <1 <1 100-700 Turbiedad NTU 0,5 1,2 0,3

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Cuadro N° 58 : Resultados de Monitoreo

PARÁMETROS UNIDAD L.D. ASM-2 MAN-2 ECA Plata, Ag mg/L 0,0008 <0,0008 <0,0008 0,05

Aluminio, Al mg/L 0,009 0,015 0,046 5

Arsénico, As mg/L 0,005 <0,005 <0,005 0,05

Boro, B mg/L 0,002 0,354 0,018 6

Bario, Ba mg/L 0,0006 0,0742 0,103 0,7

Berilio, B mg/L 0,0002 <0,0002 <0,0002

Bismuto, Bi mg/L 0,008 <0,008 <0,008

Calcio, Ca mg/L 0,01 87,2 91,0

Cadmio, Cd mg/L 0,0007 <0,0007 <0,0007 0,005

Cerio, Ce mg/L 0,004 <0,004 0,005

Cobalto, Co mg/L 0,002 <0,002 <0,002 0,05

Cromo, Cr mg/L 0,001 <0,001 0,001 0,1

Cobre, Cu mg/L 0,001 0,001 0,017 0,2

Hierro, Fe mg/L 0,002 0,037 0,028 1

Potasio, K mg/L 0,02 6,44 1,79

Litio, Li mg/L 0,007 0,175 0,104 2,5

Magnesio, Mg mg/L 0,002 40,38 20,97 150

Manganeso, Mn mg/L 0,001 0,012 0,079 0,2

Molibdeno, Mo mg/L 0,002 <0,002 <0,002

Sodio, Na mg/L 0,01 82,7 4,69

Níquel, Ni mg/L 0,002 <0,002 <0,002 0,2

Fósforo, P mg/L 0,007 <0,007 0,010

Plomo, Pb mg/L 0,005 <0,005 <0,005 0,05

Antimonio, Sb mg/L 0,01 <0,01 0,01

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PARÁMETROS UNIDAD L.D. ASM-2 MAN-2 ECA Selenio mg/L 0,006 <0,006 <0,006 0,05

Silicio, Si mg/L 0,01 7,06 7,68

Estaño, Sn mg/L 0,003 <0,003 <0,003

Estroncio, Sr mg/L 0,001 1,983 0,305

Titanio, Ti mg/L 0,002 <0,002 <0,002

Talio, Tl mg/L 0,008 <0,008 <0,008

Vanadio, V mg/L 0,001 <0,001 0,003

Zinc, Zn mg/L 0,002 0,046 0,020 2

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3.7.7.13.2 Interpretación de resultados

Considerando que las aguas subterráneas discurren hacia el río Vilcanota, para fines de interpretación de resultados se ha considerado la misma clasificación (clase III) que para este cuerpo receptor. a) Coliformes Termotolerantes y Coliformes Totales: La estación

ASM-2 muestra un valor de coliformes totales superior al ECA establecido para la categoría 3.

b) pH, Conductividad, Oxigeno Disuelto y DBO5: En todas las

estaciones cumple con los ECA para la categoría 3. c) Aceites y Grasas: En todas las estaciones cumple con los ECA para

la categoría 3. d) Sulfuro: En todas las estaciones cumple con los ECA para la

categoría 3. e) Fosfatos, Nitritos, Nitratos, Sulfatos: En todas las estaciones

cumple con los ECA para la categoría 3. f) Mercurio (Hg): En todas las estaciones cumple con los ECA para la

categoría 3. g) Bicarbonatos: La estación ASM-2 muestra valor superior al ECA para

la categoría 3. h) Carbonatos: En todas las estaciones cumple con los ECA para la

categoría 3. i) Cloruro: En todas las estaciones cumple con los ECA para la

categoría 3. j) Metales: En todas las estaciones cumple con los ECA para metales

establecidos para la categoría 3.

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44.. MMEEDDIIOO BBIIOOLLÓÓGGIICCOO

El área del proyecto según la clasificación de Regiones Geográficas de Vidal Pulgar se encuentra en la Región Puna y siguiendo el criterio de Holdridge contendría las siguientes Zonas de Vida: bosque húmedo – Montano Subtropical, páramo muy húmedo – Sub Alpino Subtropical, tundra pluvial – Alpino Subtropical y Nival Subtropical. En el ámbito del estudio se ubican las cuencas de los ríos Acco y Salcca que pertenece a la cuenca alta del río Vilcanota, en la provincia de Canchis, región Cusco, entre los 3 500 y 5 000 msnm.

44..11.. MMEETTOODDOOLLOOGGÍÍAA EEMMPPLLEEAADDAA

El trabajo de campo fue realizado en el mes de Octubre de 2009. Las áreas de influencia directa e indirecta del proyecto de la Hidroeléctrica Salcca Pucara fueron visitadas con el fin de realizar las mediciones de flora y fauna. Las evaluaciones fueron hechas en transectos orientados según la pendiente de la ladera de los cerros o quebradas.

44..11..11.. EEvvaalluuaacciióónn ddee fflloorraa

Primero se determinó el tipo de formación vegetal en función de las características dominantes de la vegetación, relieve de superficie y presencia o ausencia de material lítico rocoso.

La identificación de las especies vegetales se inició en el campo y de las especies no reconocidas se colectaron y prensaron muestras para su identificación en laboratorio con la ayuda de un especialista del Museo de Historia Natural de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos.

En cada formación vegetal reconocida se evaluó la diversidad y la densidad de la flora en transectos lineales de 100 x 2 m elegidos al azar. De modo especial en el caso de los bofedales, dentro de los transectos establecidos la evaluación se realizó en cuadrantes o parcelas de 1 m2, registrándose la superficie total recubierta por la especie, es decir cobertura.

44..11..22.. EEvvaalluuaacciióónn ddee ffaauunnaa

Se puso especial atención a la evaluación de aves dentro de la fauna del área de estudio, ya que constituye el grupo de vertebrados más conspicuos y representativos. Para la identificación y numeración de aves se establecieron transectos lineales de 200 m en áreas adyacentes a los lugares donde se evaluó la

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flora. Se utilizó binoculares Zeiss 8 x 20B, considerando en la numeración las aves detenidas o en vuelo, hasta una distancia de 50 m a un lado de la línea del transecto. De los avistamientos en pleno vuelo, se tuvo el criterio de considerarlos en el recuento, sólo si se dirigían en sentido opuesto a la dirección del evaluador.

El registro de especies de animales de otros grupos taxonómicos fue realizado mediante observaciones directas o hallazgo de madrigueras, huellas e incluso excretas.

44..11..33.. EEvvaalluuaacciióónn ddee llooss ccuueerrppooss ddee aagguuaa

El agua de los ríos de las quebradas principales Salcca y Vilcanota fueron muestreadas y evaluadas en relación a la diversidad de organismos planctónicos y bentónicos que albergan. Así mismo se evaluó la presencia de vertebrados y especies macrofitas.

44..11..44.. EEssttaaddííssttiiccaass

Los análisis fueron realizados en función a dos tipos de variables: estimadores de abundancia y estimadores de diversidad.

La presencia de especies fue cuantificada mediante fórmulas de densidad, en el caso de vegetales a través de la cobertura y en los animales número de individuos por hectárea. La diversidad biológica en los diferentes ecosistemas descritos fue determinada mediante el Índice de Shannon – Wiener cuya expresión matemática es la siguiente:

H = – Σpi log2pi

Utilizándose para el presente estudio la siguiente consideración:

pi = razón entre la importancia de la clase i (porcentaje de cobertura) y el total de los valores de importancia; (ni/N).

44..22.. ZZOONNAASS DDEE VVIIDDAA

De acuerdo al Sistema de Clasificación propuesto por el Dr. Leslie Holdridge, se han determinado cuatro Zonas de Vida, llamados también Formaciones Ecológicas, tal como se muestra el Mapa Ecológico que se adjunta en el Anexo Nº 07 del presente informe.

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El Sistema propuesto emplea tres parámetros fundamentales, la temperatura (biotemperatura), precipitación y la evapotranspiración potencial. Adicionalmente también se emplea la "Relación Evapotranspiración Potencial", que indica las veces que es mayor o menor la precipitación comparada con la evapotranspiración potencial; con este valor se ubica a la Formación Ecológica dentro de una "Provincia de Humedad". A continuación, se realiza una descripción de cada zona de vida.

44..22..11.. BBoossqquuee hhúúmmeeddoo –– MMoonnttaannoo SSuubbttrrooppiiccaall ((bbhh –– MMSS))

Esta Zona de Vida es la que tiene mayor extensión en el área del proyecto, se encuentra por debajo de los 3 800 m.s.n.m. coincidiendo en muchos casos con los asentamientos o poblados dedicados a la agricultura y crianza de animales. Según la Guía Explicativa del Mapa Ecológico esta Zona de Vida se encuentra entre los 2 800 y 3800 m.s.n.m. y la biotemperatura media anual se encuentra entre los 6.5 y 13 °C, con una precipitación promedio anual máxima de 1100 mm y mínima de 400 mm. De acuerdo con el Diagrama Bioclimático de Holdridge el promedio de evapotranspiración potencial varía entre la mitad y el total de la precipitación promedio total por año, de modo que se encuentra en la provincia de humedad: húmedo. Aquí se ubican la derivación Salcca-Acco, el pondaje Acco, el portal de entrada al túnel de aducción y la central hidroeléctrica.

La fisiografía es montañosa y abrupta, solo en ciertos tramos del curso de los ríos Salcca y Vilcanota donde el valle se hace más ancho hay áreas planas con potencial de uso agrícola de modo extensivo. En las laderas de los cerros los suelos son litosólicos o paramosólicos y alcanzan buena profundidad solo en las partes planas adyacentes a los ríos principales. La capacidad de uso de algunos terrenos de ladera de los cerros es de agricultura de secano, es decir condicionado a la precipitación estacional y es fundamentalmente de subsistencia. Existen algunas áreas con suelos de baja calidad y con vegetación nativa fuertemente disturbada, calificando para una capacidad de uso potencial de conservación. La vegetación está consignada a los tres tipos de formaciones vegetales típicos de las zonas de puna, es decir a los pajonales, roquedales y humedales altoandinos.

44..22..22.. PPáárraammoo mmuuyy hhúúmmeeddoo –– SSuubbaallppiinnoo SSuubbttrrooppiiccaall ((ppmmhh –– SSaaSS))

Esta formación vegetal se ubica entre los 3 900 y 4 500 m.s.n.m. en el lado oriental de esta parte de los Andes. Los factores climáticos se presentan en niveles que hacen difícil el desarrollo de la agricultura. La biotemperatura media anual se encuentra entre 4.5 y 7 °C y el promedio máximo de precipitación total por año es aproximadamente de 1 000 mm y el promedio mínimo anual de 500 mm. Según el Diagrama Bioclimático de Holdridge la evapotranspiración potencial que oscila entre

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0.25 y 0.5. Del promedio total de precipitación lo ubica en la provincia de humedad: perhúmedo.

La fisiografía característica corresponde al de una Puna Altoandina con relieve muy accidentado, conformado por montañas empinadas provistas principalmente de ecosistemas correspondientes a los roquedales y pajonales en la ladera de los cerros. El suelo en las partes de fuerte pendiente es muy superficial y de naturaleza litosólica. La vegetación está conformada principalmente por especies de las familias Poaceae y Asteraceae. El uso actual de estos suelos son fundamentalmente para el pastoreo de animales nativos como los auquénidos y exóticos como el ganado vacuno y ovino. El uso potencial también tiene esta orientación, siendo poco probable el éxito de un uso agrícola.

44..22..33.. TTuunnddrraa pplluuvviiaall –– AAllppiinnoo SSuubbttrrooppiiccaall ((ttpp –– AASS))

Constituye una de las Zonas de Vida que ocupa las partes más altas de los Andes. Se ubica entre los 4 300 y 5 000 m.s.n.m. La biotemperatura promedio anual tiene un mínimo de 2.5 °C y un máximo de 3.2 °C y la precipitación anual media se encuentra entre 700 y 1 000 mm. Según el Diagrama Bioclimático de Holdridge la evapotranspiración es de un octavo a un cuarto de la precipitación total anual, ubicándose esta Zona de Vida en la provincia de humedad: superhúmedo.

Es topografía es también bastante accidentada, especialmente en la ladera alta de los cerros con abundantes formaciones de roquedales, algunos de los cuales contienen material lítico desagregado. En las partes de fuerte pendiente o cerca de los peñascos, no hay suelo o si existe es de tipo litosólico. En algunas partes menos empinadas con suelos paramosólicos se mantiene una vegetación entre pajonal y césped de Puna con presencia de especies de poáceas, asteráceas, juncáceas y cariofilláceas. El uso actual que se viene dando a estos suelos y su vegetación corresponde al pastoreo de animales; sin embargo muchos de estos se encuentran sobrepastoreados, disminuyendo su posibilidad de uso potencial para este mismo fin en el futuro, por lo que su uso más bien debería ser de protección.

44..22..44.. NNiivvaall –– SSuubbttrrooppiiccaall ((NNSS))

Esta Zona de Vida que ocupa las partes más altas o cumbres de las montañas, se ubica sobre los 4 500 metros de altitud y los factores climáticos se presentan en su grado más extremo, imponiendo restricciones de naturaleza adaptativa para las plantas, de modo que presenta por lo general suelo descubierto de vegetación y más bien cubierto por material lítico desagregado o por hielo. La temperatura media anual es por debajo de 2 °C y la precipitación promedio total por año oscila entre 500 y 1 000 mm. Los glaciares altoandinos se caracterizan por el afloramiento rocoso sin suelo superficial, impregnados en algunos casos por líquenes. Estas

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áreas tienen importancia como posibilidad de uso paisajístico por lo tanto de conservación.

44..33.. FFOORRMMAACCIIOONNEESS VVEEGGEETTAALLEESS

En el área de influencia directa e indirecta del proyecto se han podido caracterizar los típicos pajonales de Puna, roquedales, matorrales y algunos humedales altoandinos. Sin embargo, una importante superficie del área del proyecto se encuentra en uso para actividades agropecuarias, principalmente en la ribera de los ríos Salcca y Vilcanota.

44..33..11.. HHuummeeddaalleess aallttooaaddiinnooss

Esta formación vegetal denominada también bofedal ha sido caracterizada en la parte alta de la cuenca del río Salcca, caracterizado por el mal drenaje y permanente movimiento de agua en el subsuelo adyacente al río. Esta condición favorece el desarrollo de esta formación hidromórfica que mantiene sendos tapices almohadillados de la juncacea Distichia muscoides que se encuentra asociada a otras especies de plantas de porte herbáceo y de crecimiento achaparrado al ras del suelo como Plantago rigida y Alchemila pinnata. Otras plantas de crecimiento más expuesto y asociadas a Distichia muscoides son: Calamagrostis chrysantha y Calamagrostis rigescens. En ciertos tramos del río Vilcanota hay formaciones a modo de humedales, los mismos que por influencia humana han consolidado la presencia de Pennisetum clandestinum e incluso de Distichlis humilis.

44..33..22.. PPaajjoonnaalleess ddee PPuunnaa

Esta formación vegetal ocupa la ladera baja y media de los cerros que flanquean los ríos Salcca y Acco en los sectores correspondientes a la Bocatoma Callanca, Bocatoma Santa Bárbara y Bocatoma Pitumi. En las partes más colinadas y de menor pendiente la vegetación se caracteriza por la presencia de pastos de diferentes especies, de crecimiento copioso en algunas partes y alteradas en ciertas zonas de ladera de los cerros para el cultivo de secano. Los principales géneros de poáceas reconocidos en esta formación vegetal son Stipa, Calamagrostis, Festuca y Muhlembergia. Otros géneros frecuentes son asteráceas Baccharis, Hypochoeris y Senecio.

44..33..33.. RRooqquueeddaalleess

Algunas áreas se presentan como una fase transicional de roquedales a pajonales. Lo característico de esta formación vegetal en términos de diversidad es que

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presenta un mayor número de especies de otras familias, además de las poáceas. A pesar del afloramiento de rocas y la mayor pendiente observada el suelo retenido entre las rocas permite el desarrollo de una vegetación más florística. Los roquedales se han caracterizado entre la ladera media y alta de los cerros que limitan los ríos Salcca y Acco y la parte alta de Onocora. La vegetación está principalmente representada por las poáceas y asteráceas, destacando los géneros Aciachne, Calamagrostis, Festuca, Poa y Stipa entre las gramíneas y los géneros Baccharis, Chuquiraga, Gnaphalium, Perezia, Senecio y Werneria entre las asteráceas.

44..33..44.. MMaattoorrrraalleess

Una de las zonas caracterizadas para esta formación vegetal corresponde a la ladera baja de los cerros que limitan el curso del río Vilcanota a nivel de los poblados de San Pedro, San Pablo, Tinta y Combapata; así como en las laderas bajas de los cerros que limitan el curso del río Salcca, cercano a su unión con el Vilcanota. Estos ecosistemas se muestran fuertemente disturbados por actividades antropogénicas como la agricultura y el pastoreo. En algunas zonas reliquiales se tuvo la presencia de las familias de agaváceas, anacardiáceas, asteráceas, berberidáceas, cactáceas, fabáceas, saxifragáceas y solanáceas destacando los géneros: se pudieron registrar géneros como: Agave, Furcraea, Schinus, Baccharis, Tapetes, Berberis, Opuntia, Adesmia, Lupinus, Escallonia y Solanum.

44..33..55.. ÁÁrreeaass ddee ccuullttiivvoo eenn llaaddeerraass

Corresponden a las áreas habilitadas por el hombre para desarrollar principalmente cultivo de secano y por lo general están ubicados en la ladera baja de los cerros y de poca pendiente. Estas áreas fueron registradas en la cuenca del Vilcanota. Una zona más evaluada corresponde al anexo Ccanccahua de Qhehuac y el tramo cercano a Q’eromarca y Tinta. Los cultivos que fueron registrados en el momento de la visita (Octubre de 2009) fueron papa, haba y en menor proporción maíz. Algunas plantas arbóreas o arbustivas asociadas a las áreas de cultivo a modo de cerco vivo o con fines productivos son: eucalipto, lambras, queñoa, sauco y mutuy. En las áreas de ladera adyacente a los campos cultivados se ha registrado la presencia de los géneros de plantas Bidens, Mutisia, Cirsium, Cassia, Spartium, Trifolium, Pasiflora, Cantua y Calceolaria.

44..33..66.. ÁÁrreeaass ddee ccuullttiivvoo eenn llaa rriibbeerraa ddeell rrííoo VViillccaannoottaa

Cultivo en un nivel semi intensivo se desarrolla en las orillas del río Vilcanota en los sectores correspondientes a Onocora, San Pablo, San Pedro, Tinta y Combapata, observándose que uno de los factores limitantes para el cultivo en sí, es el mal drenaje de algunas de estas áreas de modo que hay afloramiento de aguas con la

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consecuente inundación y salinización de algunas de estas áreas con la presencia de Distichlis humilis inclusive. Una parte importante del área cultivada se encuentra cubierta por Penninecetum clandestinum “kikuyo” debido al mal manejo del sistema de cultivo y por la agresividad invasiva de esta especie. Al margen del río o en algunos canales de riego se observa la presencia de Tessaria integrifolia, Baccharis lanceolata y Senecio calcicola. Inclusive entre el gramadal de áreas con mayor humedad se ha registrado la presencia de especies de gencianáceas como Gentiana sedifolia y Gentianella sp.

44..44.. FFLLOORRAA

En la evaluación de la flora se ha considerado la referencia de los estudios biológicos precedentes realizados el 2001 y 2007 para esta misma zona. En el área de influencia directa e indirecta del proyecto se ha confirmado la identificación de la mayoría de especies citadas en el estudio del 2001, incrementándose el número total del registro a 144 especies vegetales.

44..44..11.. FFlloorraa eenn HHuummeeddaalleess

Se han identificado 17 especies vegetales en ocho familias, siendo más extensos en términos de cobertura Distichia muscoides, Plantago rigida y las especies de poáceas. El listado de especies se describe en el cuadro siguiente:

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Cuadro N° 59 : Flora en Humedales

N° Nombre científico Nombre común Familia 1 Hypochaeris aculis Asteraceae 2 Hypochaeris taraxacoides pilli pilli Asteraceae 3 Werneria nubigena cunuja Asteraceae 4 Scirpus sp. Cyperaceae 5 Gentiana sedifolia pencca pencca Gencianaceae 6 Gentianella dolichopoda phallcha Gencianaceae 7 Gentianella sp. Gencianaceae 8 Distichia muscoides lacsa lacsa Juncaceae 9 Luzula racemosa uma sutu Juncaceae 10 Plantago monticola chaqui sakarara Plantaginaceae 11 Plantago rigida punpunya Plantaginaceae 12 Calamagrostis chrysantha Poaceae 13 Calamagrostis rigescens Poaceae 14 Distichlis humilis grama salada Poaceae 15 Pennisetum clandestinum kikuyo Poaceae 16 Alchemilla pinnata sillu sillu Rosaceae 17 Urtica flabellata mula urchpa Urticaceae

La dominancia en la cobertura por parte de Distichia muscoides y Plantago rigida no se proyecta a una dominancia en número de especies por familia, ya que en este sentido las poáceas presentan un mayor número, seguido por las asteráceas y gencianáceas, como se puede observar en el siguiente grafico:

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Gráfico N° 11 : Especies de Plantas por Familias en Humedales

Especies de plantas por familias en humedales del área del proyecto

4

3 3

2 2

1 1 1

0

1

2

3

4

5

Poace

ae

Asterac

eae

Gencia

nace

ae

Junc

acea

e

Plantag

inace

ae

Cypera

ceae

Rosac

eae

Urticac

eae

Familias

Núm

ero

de e

spec

ies

44..44..22.. FFlloorraa eenn ppaajjoonnaalleess

Se han identificado 52 especies vegetales en catorce familias, siendo las poáceas y las asteráceas las familias con predominio en número de especies y cobertura. El listado de especies se describe en el cuadro siguiente:

Cuadro N° 60 : Flora en Pajonales

N° Nombre científico Nombre común Familia 1 Azorella compacta yareta Apiaceae 2 Oreomyrrhis andicola ccapo Apiaceae 3 Baccharis lanceolata shilca hembra Asteraceae 4 Baccharis serpyllifolia Asteraceae 5 Diplostephium sp. taya Asteraceae 6 Hypochaeris aculis Asteraceae 7 Hypochaeris stenocephala jayac pilli Asteraceae 8 Hypochaeris taraxacoides pilli pilli Asteraceae 9 Liabum uniflorum allcco marancera Asteraceae 10 Perezia multiflora escorzonera Asteraceae 11 Senecio sp. chiri chiri Asteraceae

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N° Nombre científico Nombre común Familia 12 Senecio spinosus ayacanlish Asteraceae 13 Werneria villosa licklish ckora Asteraceae 14 Lepidium chichacara chichacara Brassicaceae 15 Opuntia floccosa waraqo Cacteaceae 16 Pycnophyllum molle Ch'eka che'ka Caryophyllaceae 17 Scirpus sp. Cyperaceae 18 Astragalus garbancillo salka salka Fabaceae 19 Astragalus micranthellus Fabaceae 20 Lupinus paniculatus k'era Fabaceae 21 Lupinus sp. k'era Fabaceae 22 Lupinus sp. q'usca Fabaceae 23 Geranium sessiflorum ojotilla Geraniaceae 24 Luzula racemosa uma sutu Juncaceae 25 Nothoscordum andicola cebollin Lilaceae 26 Nototriche sp. Malvaceae 27 Oenothera multicaulis yawar ch'oncca Onagraceae 28 Plantago monticola chaqui sakarara Plantaginaceae 29 Aciachne pulvinata paco paco Poaceae 30 Agrostis haenkeana Poaceae 31 Aristida adsensionis flechila Poaceae 32 Bouteloua simplex Poaceae 33 Bromus catharticus shulla Poaceae 34 Bromus lanatus cebadilla Poaceae 35 Bromus unioloides cebadilla Poaceae 36 Calamagrostis chrysantha Poaceae 37 Calamagrostis minima Poaceae 38 Calamagrostis rigescens Poaceae 39 Calamagrostis vicunarum crespillo Poaceae 40 Eragrostis nigricans iru ichu Poaceae 41 Festuca dolichophylla chillhua Poaceae 42 Festuca orthophylla chillihua Poaceae 43 Festuca rigidifolia cola de ratón Poaceae 44 Hordeum muticum ocja ñapa Poaceae 45 Muhlembergia fastigata llica llica Poaceae 46 Muhlembergia ligularis grama blanca Poaceae 47 Muhlembergia peruviana Poaceae 48 Paspalum pygmaeum Poaceae 49 Poa candamoana ckachu Poaceae 50 Poa gymnatha k'acho Poaceae 51 Stipa mucronata gransa ichu Poaceae 52 Stipa obtusa pecoy Poaceae

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El pajonal es una formación vegetal caracterizada por la fuerte presencia de pastos o gramineas algunas de las cuales con buenas propiedades forrajeras; sin embargo, entre las especies de poáceas desarrollan especies vegetales de otras familias, siendo las asteráceas una de las importantes. El histograma que se muestra a continuación refleja el dominio familiar en esta formación vegetal.

Gráfico N° 12 : Especies de Plantas por Familias en Pajonales

En la figura, bajo el término de otros se considera a las familias Cyperaceae, Geraniaceae, Juncaceae, Lilaceae, Malvaceae, Onagraceae y Plantaginaceae, las que estuvieron representadas por una especie.

44..44..33.. FFlloorraa eenn rrooqquueeddaalleess

Se han identificado 53 especies vegetales en catorce familias. Con frecuencia los roquedales se muestran más florísticos que los pajonales y esto se puede verificar en este caso por el mayor número de especies de asteráceas registradas, comparativamente con otras formaciones vegetales. El listado de especies se describe en el cuadro siguiente:

Especies de plantas por familias en pajonales del área del proyecto

24

11

52 1 1 1

7

0

5

10

15

20

25

Poace

ae

Asterac

eae

Fabac

eae

Apiace

ae

Brassic

acea

e

Cactea

ceae

Caryop

hylla

ceae

Otros

Familias

Núm

ero

de e

spec

ies

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Cuadro N° 61 : Flora en Pajonales

N° Nombre científico Nombre común Familia 1 Azorella compacta yareta Apiaceae 2 Azorella prenata Apiaceae 3 Bowlesia lobata Apiaceae 4 Oreomyrrhis andicola ccapo Apiaceae 5 Baccharis caespitosa urccu taya Asteraceae 6 Chuquiraga spinosa huamanpinta Asteraceae 7 Diplostephium sp. taya Asteraceae 8 Gnaphalium capitatum Asteraceae 9 Gnaphalium purpureum Asteraceae 10 Hypochaeris stenocephala jayac pilli Asteraceae 11 Liabum bullatum mula pilli Asteraceae 12 Liabum uniflorum allcco marancera Asteraceae 13 Perezia multiflora escorzonera Asteraceae 14 Senecio calcicola pauchi Asteraceae 15 Senecio sp. chiri chiri Asteraceae 16 Senecio sp. maycha Asteraceae 17 Senecio spinosus ayacanlish Asteraceae 18 Werneria dactylophylla Asteraceae 19 Werneria nubigena cunuja Asteraceae 20 Lobivia mistensis sank'ayo Cacteaceae 21 Opuntia floccosa waraqo Cacteaceae 22 Pycnophyllum bryoides tacsana Caryophyllaceae 23 Pycnophyllum molle Ch'eka che'ka Caryophyllaceae 24 Ephedra americana pinco pinco Ephedraceae 25 Astragalus garbancillo salka salka Fabaceae 26 Astragalus micranthellus Fabaceae 27 Lupinus microphyllus k'era Fabaceae 28 Geranium sessiflorum ojotilla Geraniaceae 29 Nototriche sp. Malvaceae 30 Oenothera multicaulis yawar ch'oncca Onagraceae 31 Hypseocharis bilobata imillay Oxalidaceae 32 Oxalis petrophila yawar chunga Oxalidaceae 33 Aciachne pulvinata paco paco Poaceae 34 Calamagrostis curvula Poaceae 35 Calamagrostis heterophylla huaylla ichu Poaceae 36 Calamagrostis minima Poaceae 37 Calamagrostis ovata Poaceae 38 Calamagrostis vicunarum crespillo Poaceae 39 Eragrostis nigricans iru ichu Poaceae 40 Festuca dichoclada Ichu chilgua Poaceae

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N° Nombre científico Nombre común Familia 41 Festuca dolichophylla chillhua Poaceae 42 Festuca orthophylla chillihua Poaceae 43 Festuca rigescens cuchunigua Poaceae 44 Poa aequigluma Poaceae 45 Poa annua Poaceae 46 Stipa ichu ichu Poaceae 47 Stipa mucronata gransa ichu Poaceae 48 Stipa obtusa pecoy Poaceae 49 Alchemilla pinnata sillu sillu Rosaceae 50 Tetraglochin strictum kanlli Rosaceae 51 Urtica andicola q'isa Urticaceae 52 Urtica flabellata mula urchpa Urticaceae 53 Viola micranthella Violaceae

El número de especies que presentan las poáceas y asteráceas son casi iguales y constituyen las familias con mayor dominio en términos de cobertura y número de especies en el roquedal. En el gráfico que se presenta a continuación, se puede verificar una mayor diversidad en función al mayor número de especies por unidad taxonómica mayor.

Gráfico N° 13 : Especies de Plantas por Familias en Roquedales

Especies de plantas por familias en roquedales del área del proyecto

16 15

4 3 2 2 2

9

0

5

10

15

20

Poace

ae

Asterac

eae

Apiace

ae

Fabac

eae

Cactea

ceae

Caryop

hylla

ceae

Oxalid

acea

e

Otros

Familias

Núm

ero

de e

spec

ies

En la figura, bajo el término de otros se considera a las familias Ephedraceae, Geraniaceae, Malvaceae, Onagraceae y Violaceae representadas por una especie y a las familias Rosaceae y Urticaceae representadas por dos especies.

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44..44..44.. FFlloorraa eenn mmaattoorrrraalleess

Se han identificado 39 especies vegetales en quince familias. Los matorrales observados se encuentran fuertemente disturbados y desecados por la época de evaluación y a pesar de ello se pueden observar reliquios con buena diversidad. El listado de especies se describe en el cuadro siguiente

Cuadro N° 62 : Flora en Pajonales

N° Nombre científico Nombre común Familia 1 Agave americana pajpa Agavaceae 2 Furcraea andina Agavaceae 3 Schinus molle molle Anacardiacaeae 4 Ageratina pentlandiana Asteraceae 5 Baccharis lanceolata shilca hembra Asteraceae 6 Baccharis polyantha Asteraceae 7 Baccharis serpyllifolia Asteraceae 8 Baccharis sp. shilca macho Asteraceae 9 Baccharis uniflora Asteraceae 10 Barnadesia dombeyana llauli Asteraceae 11 Bidens andicola shilco Asteraceae 12 Mutisia acuminata chinchilcuma Asteraceae 13 Oriotrophium limnophyllum hualmesh Asteraceae 14 Tagetes mandoni chijchipa Asteraceae 15 Tagetes multiflora chikchinpay Asteraceae 16 Viguiera procumbens sunchu Asteraceae 17 Berberis lutea ccarhuascassa Berberidaceae 18 Puya sp. cayara Bromeliaceae 19 Tillandsia sp. Bromeliaceae 20 Opuntia subulata p'ataquishca Cacteaceae 21 Opuntia tunicata Cacteaceae 22 Adesmia spinosissima aya kanlli Fabaceae 23 Lupinus sp. k'era Fabaceae 24 Lupinus sp. q'usca Fabaceae 25 Spartium junceum retama Fabaceae 26 Bomarea dulcis Liliaceae 27 Passiflora sp. puru puru Passifloraceae 28 Aristida adsensionis flechila Poaceae 29 Bromus catharticus shulla Poaceae 30 Dissanthelium macusaniensis Poaceae 31 Stipa ichu ichu Poaceae 32 Escallonia myrtilloides tassta Saxifragaceae

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N° Nombre científico Nombre común Familia 33 Escallonia resinosa chachacomo Saxifragaceae 34 Calceolaria lobata zapatilla Scrophularaceae 35 Solanum sp. tankar Solanaceae 36 Nicotiana tomentosa tabaquillo Solanaceae 37 Solanum sp. Solanaceae 38 Urtica andicola q'isa Urticaceae 39 Verbena hispida Verbenaceae

La presencia de las poáceas en términos de cobertura y número de especies disminuye en estos ecosistemas, mientras que el dominio numérico de especies de las asteráceas se mantiene. La presencia e importancia de otras familias como las fabáceas, rosáceas y saxifragáceas se hacen evidentes, principalmente porque tienen considerable cobertura. En el histograma que a continuación se representa se muestra el relativo dominio de algunas familias en relación al número de especies que presentan.

Gráfico N° 14 : Especies de Plantas por Familias en Matorrales

Especies de plantas por familias en matorrales del área del proyecto

13

4 43

2 2 2

9

0

5

10

15

Asterac

eae

Fabac

eae

Poace

ae

Solana

ceae

Agava

ceae

Bromeli

acea

e

Cactea

ceae

Otros

Familias

Núm

ero

de e

spec

ies

En el gráfico, bajo el término de otros se considera a las familias Anacardiacaeae, Berberidaceae, Liliaceae, Passifloraceae, Scrophularaceae, Urticaceae y Verbenaceae representadas por una especie y a la familia Saxifragaceae representada por dos especies.

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44..44..55.. FFlloorraa eenn llooss eennttoorrnnooss ddee llaass áárreeaass ddee ccuullttiivvoo

Se han identificado 30 especies vegetales en diecisiete familias. Existe una fuerte influencia humana en la composición y diversidad de especies en los entornos de las áreas de cultivo e incluso en las laderas de los cerros adyacentes; muchas de las especies que se citan para estas áreas del proyecto son exóticas. El listado de especies se describe en el cuadro siguiente:

Cuadro N° 63 : Flora en Pajonales

N° Nombre científico Nombre común Familia 1 Ageratina pentlandiana Asteraceae 2 Ambrosia peruviana marcu Asteraceae 3 Bidens andicola shilco Asteraceae 4 Mutisia acuminata chinchilcuma Asteraceae 5 Perezia multiflora escorzonera Asteraceae 6 Tagetes mandoni chijchipa Asteraceae 7 Cirsium vulgare Asteraceae 8 Alnus acuminata lambras Betulaceae 9 Tecoma sambucifolia huarahuay Bignonaceae 10 Capsella bursa-pastoris bolsa de pastor Brassicaceae 11 Lepidium chichacara chichacara Brassicaceae 12 Buddleja coriacea k'olle Buddlejaceae 13 Buddleja incana kishuar Buddlejaceae 14 Caesalpinia spinosa tara Caesalpinaceae 15 Cassia sp. mutuy Caesalpinaceae 16 Sambucus peruviana sauco Caprifoliaceae 17 Lupinus mutabilis tarwi Fabaceae 18 Spartium junceum retama Fabaceae 19 Trifolium amabile chijape Fabaceae 20 Erodium cicutarium auja auja Geraniaceae 21 Eucalyptus globulus eucalipto Myrtaceae 22 Passiflora sp. puru puru Passifloraceae 23 Pinus patula pino Pinaceae 24 Pinus radiata pino Pinaceae 25 Pennisetum clandestinum kikuyo Poaceae 26 Cantua buxifolia qantu Polemoniaceae 27 Polylepis incana queñua Rosaceae 28 Prunus salicifolia capulí Rosaceae 29 Salix humboldtiana sauce Salicaceae 30 Calceolaria lobata zapatilla Scrophularaceae

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44..44..66.. FFlloorraa aaccuuááttiiccaa yy ddee mmoonnttee rriibbeerreeññoo

En algunos tramos lenticos del río Vilcanota se ha observado la presencia de Lemna minor “lenteja de agua” de la familia Araceae y de Azolla sp. de la familia Salviniaceae. En varios cuerpos de agua lóticos del área del proyecto se ha identificado a Elodea potamogeton “yana llacho” de la familia Hydrocharitaceae. En algunos tramos de las riberas del río Vilcanota y canales de mayor envergadura crecen dos especies de asteráceas Baccharis sp. y Tessaria integrifolia pájaro bobo”.

44..55.. FFAAUUNNAA

El ambiente en mayoría corresponde a una Puna, de modo que los animales registrados se ajustan a este piso altitudinal. La evaluación en el grupo taxonómico de aves fue más exhaustiva, dado que constituye el grupo de animales más conspicuo y expuesto. El listado de aves observadas en el presente estudio, se describen a continuación, indicando la formación vegetal donde se tuvo su avistamiento.

Cuadro N° 64 : Flora en Pajonales

N° Familia Nombre científico Nombre común H P R M1 Accipitridae Buteo poecilochrous huaman X X 2 Anatidae Chloephaga melanoptera huachua X 3 Apodidae Apus andecolus vencejo andino X X 4 Charadriidae Vanellus resplendens lejles X 5 Columbidae Columba maculosa paloma cenicienta X 6 Columbidae Metriopelia ceciliae cascabelita X X 7 Falconidae Falco sparverius q'uillinchu X 8 Falconidae Phalcobaenus albogularis aqchi X X 9 Fringillidae Cardudelis atratus jilguero negro X 10 Fringillidae Carduelis magellanicus jilguero cabeza negra X X 11 Fringillidae Phrygilus gayi fringilo cordillerano X X 12 Fringillidae Phrygilus plebejus plomito pequeño X X 13 Fringillidae Sicalis olivascens chirigüe oliváceo X 14 Fringillidae Sicalis raimondii trile bajoandino X 15 Fringillidae Sicalis uropygialis trile altoandino X X 16 Fringillidae Sporophila luctuosa espiguero X X 17 Fringillidae Zonotrichia capensis pichiu X X 18 Furnariidae Cinclodes fuscus churrete cordillerano X 19 Furnariidae Cinclodes palliatus churrete vientre blanco X

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N° Familia Nombre científico Nombre común H P R M20 Hirundinidae Petrochelidon andecola golondrina andina X X 21 Picidae Colaptes rupícola acacllui X X 22 Thinocoridae Thinocorus orbiginianus pucu pucu X 23 Troglodytidae Troglodytes aedon cucarachero X X 24 Turdidae Turdus chiguanco chauchico X 25 Tyrannidae Muscisaxicola cinerea dormilona chica X 26 Tyrannidae Muscisaxicola junensis dormilona de Junin X

H: Humedal altoandino P: Pajonal de Puna R: Roquedal M: Matorral

A nivel de los pequeños cuerpos de agua que se forman en los bofedales y en las lagunas y ríos del área del proyecto se ha observado la presencia de las siguientes especies de aves:

N° Familia Nombre científico Nombre común 1 Anatidae Anas flavirostris pato sutro 2 Anatidae Anas versicolor pato puna 3 Ardeidae Egretta thula garza pequeña 4 Rallidae Fulica gigantea gallareta andina 5 Laridae Larus serranus gaviota andina 6 Treskiornithidae Plegadis ridgwayii yanavico

Otras especies de aves que fueron descritas en los estudios previos realizados en esta misma área del proyecto se describen en el listado siguiente:

N° Familia Nombre científico Nombre común 1 Anatidae Lophoneta specularoides pato cordillerano 2 Cathartidade Vultur gryphus cóndor 3 Falconidae Falco femoralis halcón perdiguero 4 Fringillidae Catamenia annalis corbatita pico de oro5 Furnariidae Asthenes dorbignyi canastero pálido 6 Furnariidae Geositta cunicularia pampero común 7 Furnariidae Geositta tenuirostris pampero pico largo 8 Furnariidae Leptasthenura andicola tijeral andino 9 Phalacrocoracidade Phalacrocorax olivaceus cushuri 10 Phoenicopteridae Phoenicopterus chilensis parihuana 11 Tinamidae Tinamotis pentlandi perdiz 12 Trochillidae Oreonympha nobilis 13 Trochillidae Oreotrochilus estela picaflor de estella 14 Trochillidae Polyonymus carola picaflor de Carlos

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En relación a los mamíferos solo se pudieron avistar tres especies, principalmente en la formación vegetal de roquedal y matorral:

N° Familia Nombre científico Nombre común 1 Chinchillidae Lagidium peruanum vizcacha 2 Cricetidae Chroeomys jelskii ratón campestre 3 Cricetidae Phyllothis andinum ratón orejon

Un buen número de especies de mamíferos autóctonos y exóticos son criadas por los pobladores de la zona en estudio; las especies más importante se indican a continuación.

N° Familia Nombre científico Nombre común 1 Bovidae Bos primigenius buey 2 Bovidae Ovis ammon oveja 3 Camelidae Lama glama llama 4 Camelidae Lama pacos alpaca 5 Caviidae Cavia porcellus* cuy doméstico 6 Equidae Equus caballus caballo

Otras especies de mamíferos que fueron descritos en los estudios anteriores realizados para esta misma área geográfica se incluyen en el cuadro siguiente:

N° Familia Nombre científico Nombre común 1 Camelidae Vicugna vicugna vicuña 2 Canidae Pseudalopex culpaeus zorro 3 Caviidae Cavia tschudii cuy silvestre 4 Cervidae Hyppocamelus antisensis taruca 5 Cricetidae Ausliscomys boliviensis ratón orejon 6 Cricetidae Oligorizomys andinus ratón arrozalero 7 Felidae Orealirus jacobita gato andino 8 Felidae Puma concolor puma 9 Phyllostomidae Platalina genovensium murciélago

En relación a los otros grupos taxonómicos de vertebrados se tuvo el registro de dos especies de lagartijas Liolaemus alticolor y Liolaemus ortizi de la familia Tropiduridae a nivel de los roquedales y matorrales. En las aguas de los ríos Salcca y Vilcanota se observaron especímenes de Oncorhynchus mykiss “trucha” de la

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familia Salmonidae del orden Salmoniformes y sólo en el río Vilcanota a nivel del poblado de San Pablo se observaron especímenes de Trichomycterus sp. “bagre” de la familia Trichomycteriadae del orden Siluriformes.

55.. MMEEDDIIOO SSOOCCIIAALL

La formación fisiográfica de los suelos y la distribución de los recursos naturales espaciados sobre el área de influencia del proyecto de la Modificación de la Central Hidroeléctrica Pucara, se enmarca entre los distritos de Sicuani y San Pablo, pertenecientes a la provincia de Canchis, departamento de Cusco; presenta diferenciaciones locales en las condiciones para el poblamiento humano. El área de influencia directa del Proyecto involucra directamente con las comunidades de Santa Bárbara, Pata Hansa y Livincaya. A continuación, se realiza un análisis de las mencionadas comunidades en comparación con sus respectivos distritos.

55..11.. MMEETTOODDOOLLOOGGÍÍAA DDEE EEVVAALLUUAACCIIÓÓNN SSOOCCIIOOEECCOONNÓÓMMIICCAA 55..11..11.. OObbjjeettiivvooss GGeenneerraalleess

Los objetivos del Estudio de Línea de Base Socioeconómica del proyecto antes de su ejecución, son los siguientes:

Identificar el estado actual cuantitativo y cualitativo de los principales

indicadores socioeconómicos (demográficos, sociales y económicos) con altos niveles de confianza y precisión, que permita su comparación en mediciones posteriores.

Diseñar programas y planes de acción sostenibles para las zonas de influencia de la empresa, a partir del Estudio de Línea de Base.

55..11..22.. OObbjjeettiivvooss EEssppeeccííffiiccooss

Revisión de la información existente en los estudios de impacto ambiental realizados anteriormente 2001 y 2007.

La evaluación complementaria se realizará sobre la base de la información primaria, recogida a partir de los diferentes métodos y técnicas propias de cada una de las disciplinas que intervienen en el estudio, complementado con la información secundaria requerida según sea el caso.

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Se evaluará cualitativa y cuantitativamente los impactos producidos por el proyecto, de tal manera que se establezca el grado de afectación y vulnerabilidad de los ecosistemas y los contextos sociales (comunidades).

Se deberá proponer soluciones a los impactos identificados, estableciendo el conjunto de estrategias, planes y programas en el Plan de Manejo Ambiental (PMA). Estos deberán formularse al nivel de diseño y por tanto, incluirá justificación, objetivos, alcances, tecnologías a utilizar, resultados a lograr, costos y cronogramas de inversión, ejecución y seguimiento. Los impactos inevitables o residuales deben identificarse como tales.

55..11..33.. MMééttooddooss ddee RReeccoolleecccciióónn ddee IInnffoorrmmaacciióónn ((MMeettooddoollooggííaa ddee EEssttuuddiioo))

El estudio se dividió en tres componentes:

Estudio de los indicadores cuantitativos (1): demográfico, social y económico.

Estudio de los indicadores cuantitativos (2) de los principales problemas socioeconómicos y las potencialidades, así como de los actores de desarrollo local.

Estudio cualitativo de los principales problemas socioeconómicos, potencialidades, así como de los actores de desarrollo.

5.1.3.1. Metodología del estudio de indicadores cuantitativos (1):

demográficos, sociales y económicos

El desarrollo de este estudio se baso fundamentalmente en información secundaria que se tomaron como fuentes bibliográficas: 1. La base de datos del Instituto Nacional de Estadística e Informática

(INEI), del XI Censo de Población y VI de Vivienda 2007. 2. La base de datos del Instituto Nacional de Estadística e Informática

(INEI), del IX Censo de Población y IV de Vivienda 1993. 3. La base de datos 2008 de la Oficina de Estadística e Informática de la

Dirección de Salud y MINSA de Cusco, sobre morbilidad y mortalidad, tanto general como infantil al 2007.

4. La base de datos sobre instituciones educativas del Ministerio de Educación y de la Dirección de Educación del Gobierno Regional de Cusco.

5. La base de datos de Infraestructura Vial del Ministerio Transportes y Comunicaciones.

6. La base de datos del Ministerio de Salud sobre Infraestructura y Personal Médico, Enfermeras y Asistentes en el distrito de Sicuani y la provincia de Canchas.

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7. Los consolidados de información sobre el Índice de Desarrollo Humano (IDH) 2006, del Programa Nacional de las Naciones Unidas – (PNUD).

8. Los consolidados de Información sobre el Mapa de Pobreza 2006 del Fondo Nacional de Compensación y Desarrollo Social (FONCODES).

9. El Planes de Desarrollo concertado y estratégico 2006, 2008, 2009, proyectado al 2015 y presupuesto participativo provincial y distrital.

10. La base de datos del MEF para obtener información de los presupuestos participativos a nivel Distrital y Provincial

11. La Base de datos del Instituto Nacional de Estadística e Informática (INEI) de Cusco-1993 y 2007.

12. La base de datos del Ministerio de Educación para obtener información de los centros educativos existentes a nivel departamental, Provincial y Distrital.

Se inició con la identificación de variables relevantes a analizar en tres campos:

• En el campo demográfico poblacional.- Variables tales como población, tasa de crecimiento poblacional, índice de masculinidad, esperanza de vida, causas de morbilidad y mortalidad, entre otros.

• En el campo social.- Variables como pobreza por índice de carencias o necesidades básicas insatisfechas (NBIs), abastecimiento de agua, interconexión de redes de alcantarillado, acceso al servicio eléctrico, tipo de material de las viviendas, analfabetismo, nivel de estudios, servicios de comunicación, índice de desarrollo humano (IDH), número de organizaciones, entre otros. Además se identificó la infraestructura educativa y de salud, así como el número de personal y otros.

• En el campo económico.- Variables como población económicamente activa, tasa de desempleo, principal actividad económica, renta per cápita, entre otras.

Después de identificar y medir las variables relevantes, se procedió al levantamiento de información de fuente secundaria y con la utilización de las bases de datos y cruces de información se consolidaron la cuantificación de los indicadores socioeconómicos a nivel del distrito y con fines comparativos a nivel nacional. Finalmente, se hicieron algunas comparaciones de algunos indicadores entre el 2007 y 1993 para ver su evolución en este periodo.

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5.1.3.2. Metodología del estudio de indicadores cuantitativos (2): socioeconómicos, potencialidades y actores de desarrollo local

Se aplicó la técnica de encuesta poblacional a una muestra representativa en los distritos seleccionados, entre varones y mujeres, representantes de todos los sectores, organizaciones sociales, públicas y privadas. 1. Técnica de encuesta a) Población bajo estudio El marco de muestras estuvo constituida por todas las personas que residen habitualmente en las viviendas particulares ubicadas en el Distrito de Sicuani, Combapata, Tinta, San Pablo, San Pedro y Checacupe, que se encuentran dentro del ámbito del estudio, además de representantes de organizaciones sociales, vecinales y productivas y funcionarios, profesionales y técnicos de entidades públicas y a las autoridades locales. b) Cobertura temporal La encuesta fue aplicada inicialmente en los distritos de Sicuani, Combapata, San Pedro y Checacupe con el apoyo de estudiantes de la Universidad San Antonio de Abad del Cusco y Sicuani.

c) Niveles de inferencia El tamaño y representatividad de la muestra elegida permite efectuar estimaciones y proyecciones a nivel poblacional. d) Unidades de muestreo Las unidades primarias de muestreo fueron construidas tomando en consideración cada uno de los distritos y el tamaño en función a la proporción poblacional según las cifras del INEI para cada uno de ellos. e) Tipo de muestreo Se aplicó una muestra probabilística del tipo sistemático estratificado en función del ámbito de influencia del proyecto que abarca los distritos de Combapata, Sicuani, San Pablo, San Pedro, Tinta y Checacupe, por el número de población y ocupación principal. f) Tamaño de la muestra En proporción poblacional, se determinó el tamaño de 600 encuestas en los distritos de Sicuani (300), Combapata (100), San Pedro (50), San Pablo (50), Tinta (50) y Checacupe (50) encuestas.

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g) Muestra elegida La distribución de la muestra fue la siguiente:

• Zona Alta. • Zona Media valle de Salcca. • Zona Baja Casa Maquina y valle Vilcanota. • Distrito de Sicuani.

2. Estructura del cuestionario (01) El cuestionario fue preparado teniendo encuentra los objetivos del estudio, por lo que se diseño de la siguiente manera (Ver Anexo 04 del presente informe). a) Datos generales: nombre del encuestado, entidad u organización a la

que representa, identificación geográfica, domicilio y fecha. b) Problemas socioeconómicos y ambientales del distrito:

identificación y priorización de los principales problemas y sus causas en los ámbitos educativos, salud, servicios básicos, económicos y ambientales.

c) Principales actividades económicas actualmente y en el futuro: se

propone a la minería, electricidad, comercio, agricultura, la ganadería, el turismo y otros.

d) Principales actores del desarrollo local: Se busca conocer a los

actores que promueven el desarrollo local. e) Principales impactos positivos y negativos del Proyecto: Se

pretende conocer la opinión de los encuestados acerca del impacto positivo y negativo a cerca de la construcción de la CH de Pucara.

f) La actividad Eléctrica: Es muy importante conocer la percepción de

nuestros encuestados acerca de la empresa EGECUSCO S.A. La contribución de la empresa al desarrollo del distrito y comunidades, el nivel de conocimiento del Proyecto de la C.H. Pucara, en el futuro que espera de la empresa, etc., son cuestiones que nos interesaba conocer.

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3. Recolección, procesamiento y análisis de la información La recolección de datos estará a cargo de un equipo de 7 estudiantes de la Universidad San Antonio de Abad del Cusco y Sicuani, supervisado por el Eco. Emilio Rodríguez Villanueva, encargado de las encuestas de parte de la Empresa Consultora. Las encuestas fueron revisadas por el equipo consultor y el control de calidad, se realizó con la validación de algunas encuestas concluidas en entrevistas con los encuestados, realizado por el propio supervisor. Se codificaron las encuestas del Distrito de Sicuani, Combapata y San Pedro (600) y se procedió a la digitalización mediante el software Microsoft Excel 2007. El procesamiento y análisis de la información se ha realizado con las funciones estadísticas del software y el uso de tablas dinámicas, generándose los reportes de frecuencia y gráficos. 4. Indicadores poblacionales y demográficos a) Población La población de la Provincia de Canchis en el año 2007, es de 96,937 habitantes, que representa el 8.27 % de la región Cusco. Los distritos de Sicuani con una población de 55,269 habitantes, representa el 57 %, de la provincia de Canchis, seguida por el distrito de Marangani con una población de 11,074 habitantes, representando el 11.42%, de la provincia, los demás distritos de la provincia representan el 5% en promedio.

Cuadro N° 65 : Población Total de la Provincia de Canchis

Año 1993 Año 2007 Provincias/Distritos No % No %

Canchis 98,409 100.00 96,937 100.00Sicuani 52,937 54.00 55,269 57.00Checacupe 5,220 5.00 4,883 5.04Combapata 5,312 5.00 5,162 5.32Marangani 11,994 12.00 11,074 11.42Pitumarca 7,054 7.00 7,068 7.29San Pablo 6,222 6.00 4,979 5.14San Pedro 3,702 4.00 2,974 3.07Tinta 5,968 6.00 5,528 5.72

Fuente: INEI, Censo Poblacional y Vivienda 2007 y 1993. Elaboración: CENERGIA.

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Algunos distritos que tienen una relación directa con el ámbito de influencia del proyecto de la central hidroeléctrica de Pucará, como Combapata, prácticamente no ha experimentado mayores cambios en el numero de sus pobladores, en el periodo comprendido entre los años 1993 y 2008, ni en crecimiento ni en disminución, tal como se podrá apreciar en un cuadro de las siguientes páginas. El distrito que menos población tiene es San Pedro.

Gráfico: Población de la provincia de Canchis por distritos en porcentaje, 2008

En el siguiente cuadro se presenta la población de los censos efectuados en los años 1993 y 2005 y las proyecciones hasta alcanzar el año 2008.

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Cuadro N° 66 : Proyección de la población de la provincia de

Canchis

Población Distrito 1993

(a) 1995 1996 1997 1998 1999 2000

(b) 2005 (c)

2006 2007 2008 (d)

Sicuani 51083 53687 54094 54502 54916 55131 55244 57457 58023 58594 59171 Checacupe 5037 4710 4472 4246 4028 3821 3625 5650 5704 5759 5815 Combapata 5126 5399 5447 5495 5538 5582 5625 5128 5128 5128 5129 Marangani 11574 12016 12034 12052 12057 12062 12066 12404 12476 12548 12621 Pitumarca 6807 7163 7223 7284 7338 7392 7446 8000 8108 8218 8330 San Pablo 6004 6534 6702 6874 7044 7218 7396 5951 5955 5960 5964 San Pedro 3572 3647 3622 3597 3568 3540 3511 3232 3259 3286 3313 Tinta 5759 5984 5995 6006 6011 6016 6021 6152 6186 6220 6254 Total 94962 99140 99689 100056 100500 100762 100934 103974 104840 105713 106597

(a) Fuente: INEI, Censos Nacionales: IX de Población y IV de Vivienda 1993. (b) Fuente: INEI, población estimada al 30 de junio del año 2000, por años calendario de 1995 a junio 2000.(c) Fuente: INEI, censo de población y vivienda 2005 (d) Población de los años 2006 al 2008 proyectado en base a la tasa intercensal calculada con los censos de 1993 y 2005.

Cuadro N° 67 : Población de la provincia de Canchis según distritos

proyectada al 2008 y densidad poblacional

Distritos Proyección

proyectada al 2008 (hab)

Superficie + Km2

Densidad Poblacional hab/Km2

Provincia de Canchis 106597 3,999.27 26.7 Pitumarca 8330 1117.5 7.5 Checacupe 5815 962.3 6.0 Combapata 5129 182.5 28.1 Tinta 6254 79.4 78.8 San Pedro 3313 54.9 60.3 San Pablo 5964 524.1 11.4 Sicuani 59171 645.9 91.6 Marangani 12621 432.7 29.2

(*) Fuente: INEI, censo de población y vivienda 2005 y Elaboración propia.

5.1.3.3. Caracterización territorial de la Provincia de Canchis y Distritos

En la época Pre inca la zona estuvo poblada por las tribus Canas y Canchis, quienes posteriormente fueron sometidos por los Incas. Posteriormente, con los españoles, el sistema de corregimientos fueron la base de la dominación y los Canas y Canchis pasaron a formar parte del corregimiento de Tinta.

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La base de la economía se sustentaba, como hasta hoy, en la actividad agropecuaria. La dominación colonial destruyo muchos pueblos y los avances en tecnología agraria a favor de la explotación del mineral de Potosi, lugar a donde eran conducidos los indígenas para ser sometidos a la mita, causando una gran mortandad; es así que la población del corregimiento paso de 34,713 habitantes en 1628 a 12,785 habitantes en 1754. Esta situación trajo como consecuencia, en 1780, la gran rebelión de Túpac Amaru II; derrotada esta revolución, se implementa el régimen de intendencias y partidos que son la base de la actual división en departamentos y provincias. 5.1.3.3.1 Ubicación, Superficie, Densidad Poblacional, Recursos

Naturales, Recursos Turísticos y Actividades Económicas La Provincia de Canchis, está ubicada en la cuenca alta del río Vilcanota, en el Departamento del Cusco, abarcando una superficie de 3,999.27 Km2. Su posición geográfica está comprendida a partir de las coordenadas 14’30’ y 14’56’ de latitud Sur y 71’24’ y 39’ de longitud Oeste. En el ámbito del territorio existe una altitud promedio de 3,548 m.s.n.m. En su espacio jurisdiccional, la provincia de Canchis comprende los distritos de Combapata, Checacupe, Marangani, Pitumarca, San Pablo, San Pedro, Sicuani y Tinta.

Cuadro N° 68 : Ubicación Geográfica

Calificación Política Provincias/Distritos

Capital Altitud m.s.n.m Latitud Sur Longitud Oeste

Prov. Canchis Sicuani 3548 14º30’ y 14º56’ 71º24’y71º39’ Sicuani Sicuani 3554 14º10’56’’ 71º13’30’’

Checacupe Checacupe 3446 14º01’20’’ 71º24’48’’ Combapata Combapata 3475 14º05’53’’ 71º25’48’’ Marangani Marangani 3709 14º21’15’’ 71º10’04’’ Pitumarca Pitumarca 3570 13º58’36’ 71º24’53’’ San Pablo San Pablo 3486 14º12’00’ 71º18’51’’ San Pedro San Pedro 3485 14º10’56’’ 71º20’30’’

Tinta Tinta 3466 14º08’22’’ 71º24’25’’ Fuente: página web de la municipalidad provincial de Canchis.

A nivel distrital se encuentra que sólo dos distritos tienen una población superior a los 10,000 habitantes: Sicuani y Marangani, donde se agrupan más del 50% de la población total de la provincia. En el otro extremo, se

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encuentran los distritos como San Pedro, San Pablo y Checacupe que no superan los 6000 habitantes. El distrito con mayor densidad poblacional es Sicuani con 88.96% habitantes por Km2, lo que demuestra el nivel de saturación poblacional, con respecto a otros distritos, por el centro político administrativo y comercial de la provincia, esta densidad va de la mano con la mayor cantidad poblacional de 96,937 habitantes según el censo del año 2007. En la calificación política de los distritos, según dispositivo legal y fecha, se puede observar en el siguiente cuadro que los distritos de Sicuani y Tinta son los más antiguos en creación.

Cuadro N° 69 : Categoría y Dispositivo Legal de Canchis y Distritos

Calificación Política Provincias/Distritos Capital Categoría Dispost. Legal Fecha

Prov. Canchis Sicuani Sicuani Sicuani Ciudad Ley S/N 04 Nov. 1,887

Checacupe Checacupe Pueblo Ley 12301 03 Mayo 1,955 Combapata Combapata Pueblo Ley 1640 04 Nov.1,912 Marangani Marangani Pueblo Ley 12301 03 Mayo 1,955 Pitumarca Pitumarca Pueblo Ley 629 11 Nov. 1,907 San Pablo San Pablo Villa Ley 1673 28 Nov. 1,912 San Pedro San Pedro Pueblo Ley 1673 28 Nov.1,912

Tinta Tinta Villa Ley S/N 15 Oct.1,845 Fuente: INEI, Compendio Estadistico 1,989 INEI Plan Estratégico de Desarrollo Concertado San Pablo

Gráfico N° 15 : Gráfico Mapa Político de la Provincia de Canchis

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De lo anterior se puede concluir que la población total en los distritos de Canchis no depende de la extensión, puesto que Sicuani siendo uno de los más pequeños en extensión, es el más poblado y Pitumarca siendo uno de las más extensas está entre los menos poblados. La provincia de Canchis y sus Distritos, cuenta con una oferta Socioeconómica ambiental diversa y variada que permite el desarrollo vital de los pobladores, se refiere a Ubicación, extensión, historia, suelo, clima, oferta hídrica, vegetación y el potencial turístico. 5.1.3.3.2 Provincia de Canchis

1. Recurso Suelo Las características físico químicas de los suelos de la provincia de Canchis son variables, encontrándose desde los suelos con textura muy fina hasta muy gruesas, así mismo en los niveles de fertilidad, estos pueden ser ricos o pobres. A partir de los estudios de la ONERN (1986) se han identificado catorce asociaciones de suelos, que fueron inicialmente evaluados con una metodología basada en el reconocimiento de los rasgos diferenciales a nivel físico morfológico, químico, altitudinal, regímenes de humedad y/o temperatura. 2. Recurso Forestal Las zonas de mayor aptitud forestal están ubicadas en los pisos montano y subalpino; son zonas que anteriormente estuvieron cubiertas por bosques naturales con especies tales como la tara, mole, sauco, aliso, queñua, Kcolle, chanchacomo y otros que en la actualidad se encuentran en extinción. 3. Recurso Hídrico La Provincia de Canchis, cuenta con un potencial hídrico importante conformado por ríos, lagunas, riachuelos, manantiales, deshielos y aportes subterráneos y otros recursos que conforman básicamente la cuenca del Vilcanota, así mismo, también tenemos las vertientes de las sub-cuencas del Salcca y Pitumarca.

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La cuenca del Vilcanota, se desarrolla sobre la vertiente occidental, siendo su principal colector del río Vilcanota con nacimiento en el Nudo de Vilcanota entre Puno y Cusco La Raya. La Sub-cuenca del Salcca, encuentra su origen en los nevados de Q’elkuyo y Hatuntuma, ubicados que colindan con la región José Carlos Mariategui y la provincia de Quispicanchis respectivamente. El río atraviesa la provincia de Canchis de sur este a nor este; desembocando en el río Vilcanota a la altura de Combapata. El río Pitumarca cuyo origen encuentra en el nevado de Ausangate, está ubicado en la Provincia de Quispicanchis, desembocando en río Vilcanota. 4. Recurso Minero La Provincia de Canchis es rica en minerales metálicos y no metálicos, siendo las zonas de mayor potencial los recursos mineros no metálicos en San Pedro y Pitumarca; entre los minerales metálicos con mayor incidencia son el cobre, plata, zinc, oro, antimonio, etc.ubicandose sus yacimientos en los sectores de Sicuani y Marangani, entre los minerales no metálicos se tiene materiales de construcción y ornamentación que están formados por depósitos inconsolidados o sueltos y depósitos consolidados o de enrocado. Los depósitos inconsolidados en su mayoría corresponden a materiales de tipo aluvial y coluvial, compuestos por grabas de diferente naturaleza y configuración que incluyen fragmentos angulares y rodeados, así como arena, piedras corrientes, bloques, linos, ríos, arcillas, etc. Estos materiales ocurren principalmente en los lechos aluviales, como en algunas riberas de los ríos permanentes, entre las localidades de Marabgani, Sicuani y Combapata, estos materiales son utilizados en la industria de construcción, ya sea en forma directa o como agregados. Entre los materiales consolidados tenemos las arcillas comunes o corrientes que son de tipo granulado, arenoso, que principalmente se utiliza para la fabricación de ladrillos, telas, artesanías, y construcciones en general y se encuentran con mayor frecuencia en los Distritos de Sicuani, San Pedro y Pitumarca. Las piedras calizas, que sirven de materia prima para la fabricación de cal, y los bloques de marmolina que son utilizados en la construcción y ornamentación, tienen sus depósitos principalmente en Pitumarca y en Tinta.

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5. Recurso Turístico La provincia de Canchis posee innumerables recursos turísticos paisajísticos, culturales y de aventura, que a falta de una promoción turística, no son plenamente conocidos y no están considerados como productos turísticos; destacando entre las más importantes el grupo arqueológico de Rapchi, los baños termo medicinales de San Pedro y Uyurmiri, en Sicuani el valle de Combapata, el Centro Poblado de Checacupe, las Ruinas de Machupitumarka, los lugares históricos de la revolución Tupacamarista en Tinta, el Centro Experimental la Raya, así como el turismo rural en sus diferentes modalidades de turismo vivencial, paisajístico y cultural. 6. Ecología y Medio Ambiente La provincia de Canchis, muestra en su fisiografía una ubicación de sierra, alto andina y valles interandinos, caracterizadas por la existencia de colinas y montañas, piso que le dan estas condiciones ambientales, para la instalación de cultivos, crianzas y la existencia de recursos naturales. Las condiciones de su geografía y clima, condicionan su vocación productiva, en las partes alto andinas la característica productiva es pecuaria, siendo predominante la producción de camélidos sudamericanos y en los valles interandinos en la parte de la cuenca alta y media del Vilcanota la vocación predominante es la actividad agrícola. 7. Actividad Agrícola Siendo la agricultura una de las actividades base de la Provincia de Canchis, observamos que del total de la superficie territorial (399,927 has.) el 75.47% es ocupada por las unidades agropecuarias. Por otro lado, 14,601.67 has. Son tierras aptas para la agricultura, de las cuales 45.1% son tierras aptas para la agricultura, el 45.1% son tierras de bajo riego y se encuentran principalmente en el piso de valle mientras que las de secano constituyen el 54.9%; en tanto que las tierras no áptas para el uso agrícola son 283,230 has., el 89.1% son pastos naturales que son el soporte de la actividad pecuaria. De acuerdo a los resultados obtenidos por el INEI en el II Censo Nacional Agropecuario, el 72.5% de los productores agrarios de la Provincia de Canchis, quienes manejan un total de 212,738 has., consideran que la asistencia técnica es necesaria para mejorar la calidad de los productos,

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obtener mayores rendimientos y consecuentemente, generar mayores ingresos. En el mismo cuadro, podemos observar que un importante segmento (26.6%) consideran no necesaria la asistencia técnica, posiblemente por la discontinuidad en la ejecución de las actividades programadas. En la provincia de Canchis, la actividad agrícola se basa fundamentalmente en los cultivos de maíz, haba para grano seco, papa, el maíz, trigo, cebada grano y quinua, constituyéndose en la base alimenticia. En la provincia se mantiene una producción agrícola muy diversificada, sin que en ninguno de los cultivos predomine; estos productos los producen tanto para venta en los mercados locales, regionales, como para su propio autoconsumo. El sector agropecuario se caracteriza por su heterogeneidad social y productiva, existen distintos tipos de productores con formas distintas de articulación con el mercado: a) Las economías familiares, donde la mayor parte de su producción se dirige al autoconsumo y/o los campesinos se emplean como asalariados fuera de su predio para complementar sus ingresos; diversifican sus actividades pues sus parcelas de tierra son de baja calidad, pequeñas (minifundios) y no permiten una actividad agrícola rentable. b) la pequeña agricultura abarca parcelas familiares que muestran algún grado de especialización y utilizan marginalmente mano de obra asalariada, generalmente tienen menos de 10 hectáreas y por su racionalidad y organización, no constituyen una agricultura empresarial, poseen activos y capacidad que le dan un potencial de acumulación y la posibilidad de formar empresa, siendo los cultivos predominantes la papa y el maíz.

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Cuadro N° 70 : Rendimientos y Valor de Producción Agrícola en la

Provincia de Canchis (Campaña 1997 – 1998)

Maíz Habas Papa Trigo grano Cebada Quinua Cebada

forraje Avena forraje

Siembra (has) 1,619.0 1,391.0 1,490.0 1,205.0 827.0 725.0 284.0 169.0 Superficie

Perdida (has.) 0.0 6.0 3.0 2.0 2.0 1.0 0.0 0.0

Cosechas (has) 1619 1,110 1,475 1,203 825 724 284 169 Rendimiento (Kg.-/has.)

1,112 775 7,419 1,165 1,104 949 17,004 18,278

Producción (TM) 1,816 860 10,943 1,401 911 687 4,489 3,089 Precio de

Chacra (S-.Kg) 0.87 0.73 0.62 0.78 0.51 1.79 0.24 0.28

VBP (Miles S- 1,579.92 627.80 6,784.66 1,092.78 464.61 1,229.73 1,077.36 864.92 Fuente: OIA –Cusco.

5.1.3.3.3 Distrito de Combapata

1. Se ubica al Noroeste de esta provincia en el departamento del Cusco, entre los 3400 y los 4000 m.s.n.m. entre los flancos occidentales de la Cordillera Vilcanota y la cuenca del río Vilcanota.

2. El distrito fue creado con dispositivo de Ley Nº 1640 con fecha de 22 de Noviembre de 1912.

3. Se encuentra articulado mediante una vía asfaltada Cusco-Sicuani-Puno, vía muy importante de comunicación que articula Combapata con todos los centros urbanos y centros poblados que se ubican a lo largo de la carretera.

4. Combapata localizado entre la rivera del río Vilcanota y el río Salcca, tiene un suelo con características variadas desde suelos con textura muy fina y de buen drenaje hasta suelos muy gruesos y con pendientes inclinadas.

5. La cuenca más importante en el distrito de Combapata lo constituye la cuenca del río Salcca, el cual tiene sus orígenes en la parte alta del distrito, en la laguna Sivina Ccocha, este río permite irrigar las tierras agrícolas a lo largo del valle que lleva el mismo nombre.

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Cuadro N° 71 : Recursos Hídricos del Distrito de Combapata

Comunidad Ríos Riachuelos Lagos Lagunas Manantiales

Urinsaya Vilcanota Salcca

Hullcapuquio Miskiuno Pumanota

Huantura Salcca No ident. Ccollcatuna Salcca No ident Chiara Salcca Mukumayo

Patayarcca Tintayani Puquio

Acerunca Canchispuquio Alccamari puquio Osqollo puquio

Sallocca Salcca No ident. No ident. Cullcuire Salcca Humalisto Quellhua

qocha Huallatera Humanista Queuñacca Pata

Jayubamba Salcca Cachimayo Mamuera Oroscocha (anexo de Urinsaya)

No ident.

Huatocani (anexo de Urinsaya)

Salcca

Tiruma Tiruhuma No ident. No ident. No ident. Paropata Salcca

Paropata Quelqaya Pucamayo

Jumarki mayo Comer qocha Condor Maña Jumarki

Llanta puquio Panchilla Pachatera

Pampachaca Pacamayo Alccani Mayu Aychampita Muyo Panteon Mayo Japomayo

Patamocco Jhatun Pugio Pugio Kucho Tarujane Jalorchana Kucho Pugio Pechupata Ccateticini Pugio Jhatun Machay Pugio,Huyapata Pugio, Saronpampa Huanccotera Pugio Cunanpata pugio Chaupi Huanco Pugio,Jhanac Huasi Pugio,Yuracpaqcha

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Comunidad Ríos Riachuelos Lagos Lagunas Manantiales Huacahujana pugio Kcayara cunca Qocha punco pugio

Tucsa Tucsa Huasamayo Mujuni Mayo

Huasamayo Atimuro Kaja

Asnaqocha Mujuni qocha

Chiripuquio Qoñipuquio

Fuente: Plan de Desarrollo Estratégico del Distrito de Combapata 2008-2015.

6. El distrito tiene diversos recursos forestales de especies arbóreas, arbustivas y plantas medicinales así como de fauna silvestre distribuidos a lo largo de los distintos pisos o zonas de vida del distrito.

7. El comportamiento poblacional en el distrito de Combapata desde el año 1940 presento una baja en comparación al año 1993 de 1.47% a 0.05%.

8. Como patrimonio cultural se encuentra la pintura rupestre de posible afiliación Inca en el ámbito del distrito de Combapata (Llamachayoq o Waqhanwayqo). También se tiene el puente colonial sobre el río Salcca que fue trabajado por los indios de esta región.

9. Entre otras expresiones culturales que forman parte de su historia se tienen: En Urinsaya, el Molino de piedra, en Chiara el Centro arqueológico de Pucará.

5.1.3.3.4 Distrito de San Pablo

1. El lugar donde se halla el centro poblado de San Pablo, fue un sector

habitado por los indígenas Canas y Canchis, toda el área era conocido con el nombre de Kacha, el idioma de esta región era el Aymara.

2. En la colonia, San Pablo constituyo en tambo obligatorio de los viajeros de Cusco a Charcas. La herrería y artesanía en metales alcanzó su mayor auge.

3. El relieve presenta diferentes pisos alto andino que varían desde 3466 a más de 3486 m.s.n.m,

4. Se dan 3 diferentes tipo climáticos: Clima Semifrío-Templado-Sub húmedo, Sub-Húmedo y frio y Húmedo y frígido.

5. Hidrográficamente el distrito está conformado por varias cuencas afluentes del río Vilcanota. Por la margen izquierda la cuenca alta y media del río Vilcanota que es el más importante, en la margen derecha se tiene a la cuenca intermedia del Salcca y la pequeña microcuenca de la quebrada de Berriniyoc. A su vez el río Vilcanota cruza el distrito de San Pablo tocando la zona del poblado urbano.

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6. La flora y fauna es variada a lo largo de la cuenca y decreciendo en número de especies: Kinsa-cucho, Keto Keto, Panti, Chichiri, Muña, Salvia, Ortiga, Ichu, etc. La fauna está representada entre otras especies por vicuñas, venados, zorros, vizcachas, patos, halcones, cerní colas, palomas y amplia variedad de especies ornitológicas.

7. San Pablo se encuentra comprendida dentro del corredor Económico “Arequipa – Sicuani – Espinar- Chumbivilcas”, considerada como eje de desarrollo de las provincias en relaciones económicas que se realizan mediante el intercambio de productos de una ciudad intermedia que es Sicuani, hacia los centros urbanos menores y las aéreas rurales.

8. Está conformado por once comunidades campesinas y varios anexos, es uno de los ocho distritos de la provincia de Canchis, es cuarto distrito en volumen de población, su ritmo de crecimiento en los últimos 50 años es inferior al promedio provincial, por lo tanto su participación en la provincia pasa de 10% a 6 % del año 1940 a 1993 debido a la fuerte migración de los pobladores a las ciudades más cercanas, buscando mejores oportunidades de vida para sus familias.

9. La PEA del distrito representa aproximadamente el 60% de su población, es decir entre los 6 a 64 años de edad. Indicándose que se incluye en este un elemento económicamente activo a la niñez porque contribuye con las actividades de pastoreo y cuidado del ganado.

10. En el sector salud, el distrito cuenta con dos puestos de Salud, uno en Santa Bárbara y el otro en Chiara, así como un Centro de Salud, cuya infraestructura y equipamiento son inadecuados, su personal; una enfermera, dos técnicos enfermeros, una obstetra y un medico. En cuanto a los índices de mortalidad en la población se da por causas provocadas por la ingesta de alcohol, derrame biliar, cirrosis y malformaciones congenias. Los índices de mortalidad manifiestan una incidencia de Infecciones Respiratorias Agudas (IRAs) y Enfermedades Diarreicas Agudas (EDAs). Las principales enfermedades son bronquiales, estomacales y scariosis.

11. La desnutrición es alta (59.2%), el niño no recibe una dieta balanceada tanto por el programa de la atención de papilla como por el programa del vaso de leche.

12. En cuanto al analfabetismo, los resultados del censo del año 1993 arrojan 1250 analfabetos registrando un 35% de la población total. La población escolar es reducida, por causas de infraestructura inadecuada en los centros educativos, prefiriendo los padres enviarlos a sus hijos a estudiar a Sicuani o a lugares más distantes, como Cusco o Arequipa.

13. La participación de los padres de familia en la educación de sus hijos en el distrito, es mínima, participando solamente en trabajos

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comunales para mejorar el local del Centro Educativo o el local de PRONOEI.

14. El tipo de consumo de agua se da únicamente en la comunidad capital, donde el nivel de conglomeración de viviendas ha permitido un mejor nivel de atención. El servicio de desagüe alcanza a un 60% de la población, la eliminación de excretas es en un 40% y el restante en campo abierto.

15. La mayoría de los pobladores del distrito carecen del servicio de agua. 16. De las 1519 viviendas con ocupantes de las áreas urbanas y rurales,

el 79% de la población dispone de agua potable, el uso de los ríos, manantiales y acequias corresponden al 45%.

17. La capital del distrito cuenta con servicios de limpieza y recojo de desechos sólidos, pero no se ha identificado ningún sistema de recojo y dispositivos de desechos sólidos.

18. El 2% de las familias reciclan su basura, el 98% restante opta por quemar toda la basura que genera

19. El déficit de vivienda es alarmante, la población de San Pablo va en aumento y el número de viviendas es el mismo, lo que provoca un problema de hacinamiento bastante alarmante.

20. El 59.3% del área urbana y rural del Distrito, no cuenta con alumbrado eléctrico domiciliario.

21. En el recurso forestal del distrito, las zonas que mayor aptitud tienen para el desarrollo de masas son las ubicadas en los pisos montañosos y sub-alpino, que a su vez son también las zonas que antiguamente estuvieron cubiertas por bosques naturales bastante homogéneas.

22. El sistema hidrográfico del distrito de San Pablo está conformado por varias cuencas afluentes del río Vilcanota. Por la margen izquierda se encuentra la cuenca alta y media que es la más importante y la pequeña micro cuenca de las quebradas Lamira y Pongor. Por la margen derecha está la micro-cuenca de la quebrada Berreniyoc. A su vez, el río Vilcanota cruza el distrito de San Pablo por la zona urbana.

Cuadro N° 72 : Principales Fuentes Hídricas

Nombre de la Fuente Ubicación Comunal

Micro cuenca quebrada Berriniyoc Huarocani, Huayllani, Pacpacca,Urubamba, Roconi, Inca Aranzaya

Micro cuenca quebrada Pongor Y Lamira Songoña, Huaylataire Cuenca mediana quebrada Salcca Santa Bárbara, Callanca Micro cuenca Urubamba Irubamba, Machacallo

Fuente: Plan Estratégico de Desarrollo Concertado-Municipalidad de San Pablo.

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1. La disponibilidad de agua en el distrito es aceptable; sin embargo, su aprovechamiento es muy limitado debido a factores básicamente de infraestructura como son capacidad de almacenamiento, infraestructura de riego y la falta de concientización de los habitantes sobre la importancia del uso del agua.

2. Por lo general el agua para consumo humano proviene de manantiales que son fuentes hídricas del mismo lugar y el agua para los animales la consiguen de las cochas que se forman en temporada de lluvias y que permanecen durante casi todo el año y también de los ríos. Las cochas son fuentes naturales de agua que deben propender a su mejor utilización mediante un proyecto que asegure su mantenimiento durante todo el año.

3. El flujo turístico en la zona del departamento se produce por temporadas de fiestas el festival de (Raqcchi en junio) y fiestas de carnaval.

4. La capacidad instalada para el sector turístico es nula, referente a hoteles, agencias de viaje, transporte.

5. En cuanto a la presencia del recurso Minero, se aprecia la potencialidad de ciertos recursos en Marangani y Sicuani, en cambio en San Pablo hay limitados recursos.

6. En la actividad agrícola el distrito está formado por once comunidades dispersas y débilmente articuladas.

Cuadro N° 73 : Comunidades Campesinas

Centros poblados Superficie (ha)

Población (familias)

Fecha de reconocimiento Ubicación

Callanca 903,93 53 19/08/1963 Zona alta Chara 1406,00 323 18/07/1966 Zona baja Huallataire Collano 1016,25 47 19/10/1920 Zona alta Huarroccani

531,56 55 07/07/1964 Zona

intermedia Huayllani Pacpaca

927,50 57 20/03/1967 Zona

intermedia Incaparte 2,154,00 70 31/07/1967 Zona baja Irubamba

1,072.00 66 03/10/1966 Zona

intermedia Irubamba Machacoyo Occopata

3,519,56 56 02/11/1964 Zona alta

Rokoni Inka Anansaya 861,65 35 07/07/1964

Zona intermedia

Santa Bárbara 3,215,31 128 13/09/1946 Zona alta Sangoña 1,143,00 108 17/06/1942 Zona baja

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Centros poblados Superficie (ha)

Población (familias)

Fecha de reconocimiento Ubicación

TOTAL 14,750,76 998 Fuente: Registro de Comunidades Campesinas de la Región.

5.1.3.3.5 Distrito de San Pedro 1. Antes de la llegada de los Incas, se encontraban en estas tierras

grupos étnicos pertenecientes a periodos tempranos tal es el caso de los Marcavalle y Chanapate, dichos grupos ocuparon extensos territorios en los pisos de Puna y Quechua, abarcando las provincias de Anta, Paruro, Cusco, Canchis, Quispicanchis, Urubamba, Espinar y Chumbivilcas, donde se instalaron los primeros Ayllus quienes desarrollaron sus quehaceres cotidianos, pastando camélidos y cultivando la tierra.

2. El distrito de San Pedro forma parte de una red de comunidades y distritos cuyo centro es la ciudad de Sicuani, siendo este un centro periférico y dependiente del centro hegemónico.

3. El clima tiene un carácter térmico de semifrío a frio, es representativo de las zonas del bosque húmedo tropical y bosque húmedo sub tropical, que pertenecen a altitudes entre los 3250 y 4050 m.s.n.m.

4. El recurso suelo se ha determinado según su aptitud potencial, se ha encontrado tierras con baja calidad agrologica, con limitaciones para uso agrícola y con potencialidad moderada para pastos.

5. Los bosques naturales se encuentran casi extinguidos, limitándose a rodales extremadamente reducidas.

6. El sistema hidrológico del distrito de San Pedro, está conformado por las cuencas afluentes del río Vilcanota, por la margen derecha se tiene a la cuenca alta y media del río Salcca que es la más importante y la pequeña microcuenca de la quebrada de (CUCHUMA), el río Vilcanota cruza el distrito de San Pedro tocando las zona urbana.

7. El río Salcca tiene sus nacientes en la laguna de Sibinacocha, recibe los aportes de la laguna Huayracjunca, Yanacocha y Aerococha, asi como de los nevados Japupunta, y Condortuco, entre otros a lo largo de su recorrido recibe los aportes por ambas márgenes de los ríos Irubamba, Pumanuta, Llutuyo y otras quebradas.

8. San Pedro cuenta con una Posta de Salud, con una infraestructura deficiente, equipamiento incompleto y una condición regular, cuenta con un medico del puesto de Salud es el responsable de la formación a un promotor de salud, además se encarga de realizar visitas a todas las comunidades mensualmente.

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Cuadro N° 74 : Enfermedades más frecuentes

Comunidad Campesina Enfermedad Frecuencia Edad

frecuente Tratamiento de la

enfermedad San Pedro Resfrió

Fiebres Diarreas

++ ++

+++

<5,>5 >5

<5,>5

Hiervas (mates) Posta, Hiervas Posta

Raqchi Gripe Tos Diarreas

+++ ++

+++

<5,>5 >5 <5

Hiervas Posta Posta

Cuchuma Tos Gripe Fiebre

++ ++

+++

>5 >5 >5

Hiervas Hiervas Hiervas/Posta

Qquea Gripe Fiebre

++ +++

>5,<5 >5,<5

Automedicación con diversas pastillas Hiervas/Posta

Pichura Tos Fiebre Diarreas

+++ ++

+++

<5,>5 <5,>5

<5

Fuente: Plan de Desarrollo Estratégico de San Pedro 2005-2015.

9. El número de médicos (1), obstetras (1), enfermeras (1), técnicos

enfermeros (2) son insuficientes frente a la demanda de la población en el área urbana y rural.

10. En el año 2005 se tiene que la población atendida por el centro de salud de San Pedro ascendió a 3768 personas, esto significa un promedio de 314 personas demandantes de atención mensualmente, situación que con la actual infraestructura sería difícil de cubrir.

11. La Tasa de Mortalidad infantil (TMI), expresa no solo la calidad de los servicios de salud, sino la calidad de vida de un pueblo, porque los niños menores de un año son muy sensibles a las necesidades básicas insatisfechas.

12. El Índice de Desarrollo Humano IDH, para la provincia de Canchis es de 0.525 según el informe de PNUD 2002, que ubica en el estrato medio bajo, según el mapa de pobreza Canchis y sus Distritos como San Pedro, se encuentra en la categoría de POBRE, con un (índice de 30.096 a 20.45), estos indicadores nos muestran que la población se encuentra en situación de pobreza, con mayor incidencia en la población rural, las políticas sociales y los programas de alivio a la pobreza a pesar de contar con mayores presupuestos adolecen de las dificultades como: estar desvinculada a las políticas de desarrollo, sufrir de descoordinación entre programas, deficiente focalización y manipulación política.

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13. El Distrito de San Pedro cuenta con doce centros educativos de los cuales el 33% son de nivel inicial, 50% son de nivel primario de menores, el 8% representa el nivel secundario de menores y el 8% a un CEO cerrado, durante el año 2005 se registro la cantidad de 762 alumnos matriculados en los diferentes centros educativos.

14. La política educativa en la última década se oriento a la ampliación de la infraestructura y a la ejecución de programas de mejoramiento de la calidad educativa y disminución de la deserción escolar.

15. En el área rural respecto al área urbana y entre los colegios públicos y privados, los padres cada vez desean que sus hijos estudien en colegios privados para ello los matriculan en la capital de la provincia Sicuani.

16. El distrito de San Pedro, está conformado por 5 comunidades campesinas, 2 pueblos, 4 caserios, 1 anexo, 1 unidad agropecuaria.

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Cuadro N° 75 : Infraestructura y Equipamiento

Área Nivel/ Modalidad

Centro Poblado Característica Turno Alum Nomb. Mujer Secc.

Rural Primaria de

Menores CUCHUMA

Polidocente complete

Continuo solo en la mañana

57 28 29 6

Rural Inicial Jardín

CUCHUMA Unidocente Continuo solo en la mañana

18 8 10 3

Rural Primaria de

Menores PICHURA Unidocente

Continuo solo en la mañana

16 7 9 4

Rural Primaria de

Menores QQUEA

Polidocente multigrado

Continuo solo en la mañana

43 21 22 6

Rural Inicial Jardín

QQUEA Unidocente Continuo solo en la mañana

21 13 8 3

Rural Primaria de

Menores RAQCHI

Polidocente multigrado

Continuo solo en la mañana

15 8 7 6

Rural Inicial Jardín

RAQCHI Continuo solo en la mañana

18 6 12 3

Urbana Primaria de

Menores SAN

PEDRO Polidocente

completo Continuo solo en la mañana

178 79 99 8

Urbana Primaria de

Menores SAN

PEDRO Polidocente

completo Continuo solo en la mañana

134 75 59 6

Rural Inicial Jardín

SAN PEDRO

Polidocente multigrado

Continuo solo en la mañana

68 35 33 3

Urbana Secundaria de Menores

SAN PEDRO

Polidocente completo

Continuo solo en la mañana

194 110 84 5

Urbana CEO Agro Pecuario

SAN PEDRO

Unidocente Continuo solo en la mañana

Cerrado Temporalmente

Fuente: Plan de Desarrollo Estratégico de San Pedro 2005-2015.

17. El Distrito de San Pedro para el año 2005, contaba con 38 docentes

que se distribuyen: 5 docentes en el nivel inicial, 25 docentes en el nivel primario, 8 docentes en el nivel secundario, los padres de familia manifiestan su descontento respecto a la calidad de la enseñanza.

18. La población analfabeta es de 18.16% de la población total, de esta tasa el 30.8% corresponde a varones y el 44.5% a mujeres.

19. La mayor proporción de la población analfabeta se encuentra en las edades de 65 a 69 años (15%), seguida de la población de 75 a 79 años (11.5%); sin embargo, el rango de población analfabeta se da entre los 50 y 80 años.

20. En el distrito de San Pedro, el déficit de viviendas es notoria, la calidad de las mismas corresponden al área rural y semi urbana por sus condiciones de habitualidad, con déficit de servicios básicos, mala calidad constructiva.

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21. Según el Censo de Vivienda de 1993, registra a nivel distrital 1349 viviendas ocupadas.

22. Según el Censo de Vivienda del 2005, se tiene que el 89.2% de las viviendas son propias y pagadas, el 4.5% representan viviendas cedidas por otros hogares o institución, el 2.8% son viviendas alquiladas, el 1.4%, representan viviendas propias pagadas a plazos.

23. En las viviendas prevalece la práctica constructiva tradicional con adobe, realizada mediante auto construcción manteniendo una de las formas tradicionales de nuestros ancestros como el ayni, la minka.

24. Según el censo de vivienda del 93, de las 1349 viviendas con ocupantes presentes en lo urbano y rural, el 72% no tiene servicio de agua por red pública, y el 38% hacen del río, manantiales y pozos.

25. San Pedro tiene inadecuado servicio eléctrico; según el censo del 2005; el 78.4% de las viviendas cuentan con el servicio de electricidad, el 12.6% de las viviendas hacen uso de las velas, el 3.0% de las viviendas hacen el uso del Kerosene en mecheros, lamparín poblado de San Pedro es el 1.0% hacen uso de la lámpara, el 1,8% de las viviendas hacen uso de otros servicios mientras que el 4.4% de las viviendas no tienen el servicio de alumbrado.

26. Sus comunidades están articuladas al centro poblado de San Pedro que tiene una extensión de 54.91%, tiene una relación económica con los centros comerciales más importantes de la provincia como Sicuani, Combapata y Tinta.

Cuadro N° 76 : Principales Centros Poblados

Centros Poblados Población (Viviendas) Ubicación Categoría Qquea 184 URBANO PUEBLO San Pedro 388 URBANO PUEBLO Jonocucho 40 RURAL ANEXO Chilcani 5 RURAL CASERIO Cuchuma 160 RURAL OTROS Jucumani 8 RURAL CASERIO Kellocunca 5 RURAL CASERIO Wircalla 7 RURAL OTROS Raqchi 140 RURAL OTROS Yanqui 17 RURAL OTROS Pichura 110 RURAL OTROS Ccocha ccoscco 83 RURAL OTROS Juque 30 RURAL OTROS TOTAL 1177

Fuente: INEI III Censo Nacional Agropecuario 1994.

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27. San Pedro se sustenta en la actividad agropecuaria, haciendo uso de técnicas tradicionales (uso de chaquitaclla).

28. En el Distrito de San Pedro se practica la agricultura y ganadería extensiva, son los pastos naturales los que sirven de principal fuente de alimentación ganadera, y dentro del manejo y mejoramiento del ganado no existe ningún control sobre el cuidado de especies, situación por la cual se presentan rendimientos deficientes en la producción de carne, leche, lana y demás derivados de esta actividad.

29. En la actividad forestal no se observa la presencia de actividades de reforestación en la zona, se puede percibir un continuo deterioro de los bosques debido a la tala de especies nativas, el uso de madera principalmente como leña y en la construcción.

30. La actividad industrial no resulta importante como fuente de empleo se estima que ocupa solamente al 10% de la PEA, la mayoría de comercios trabajan utilizando mano de obra familiar.

31. En cuanto a la actividad artesanal, se estima que un 25% de la población de San Pedro se dedica a esta actividad, entre las cuales la comunidad de Raqchi presenta niveles de ocupación del 90%.

32. En la presencia de recursos turísticos en la zona, la actividad comercial ha venido incrementándose en un ritmo pausado, existen centros de abastos en el centro poblado de San Pedro que expenden productos de pan llevar como arroz, azúcar, fideos, leche, etc.

33. El distrito de San Pedro cuenta con diferentes recursos turísticos, tal es el caso del Centro Arqueológico de Raqchi, cuenta con diversos recursos turísticos, sobre todo arqueológicos, como podemos ver en el cuadro siguiente:

Cuadro N° 77 : Inventario de Recursos Turísticos del Parque Arqueológico de

Raqchi

Recursos turísticos Ubicación Características El Templo del Dios Wiracocha

Comunidad de Raqchi Fácil acceso

Las Qolcas Comunidad de Raqchi Fácil acceso y sin puesta en valor Las Andenerias Comunidad de Raqchi Fácil acceso , se puede visitar a diario El camino inca Qhapaq Nan

Comunidad de Raqchi Qquea

Forma parte del circuito turístico

Los Baños del Inca Comunidad de Raqchi Acceso limitado cubierto por especies arbóreas

La muralla Inca Comunidad de Raqchi Fácil acceso Poco promovido El conjunto de viviendas Comunidad de Raqchi Poco accesible en vías de comunicación

y sin puesta en valor

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Recursos turísticos Ubicación Características El volcán Kimsachata Comunidad Cqocha Puede formar parte del circuito turístico La cárcel de los Incas Fácil acceso poco promovido El turismo vivencial Comunidad de Raqchi Ofertado por pobladores locales de

Raqchi Fuente: Plan maestro del Parque arqueológico Raqchi, INC Cusco.

34. Dada su ubicación geográfica y su topografía existen dos ejes económicos relativamente homogéneos, dado que desarrollan actividades económicas similares, los que agrupan a varios ejes de poblados y se ubica en dos ámbitos distintos del distrito.

35. San Pedro cuenta con redes de articulación vial en su mayoría afirmadas es decir presenta carreteras que une principalmente a los centros poblados de San Pedro, Pichura, Qquea, a su vez conecta a los anexos de Yanqui, Wircala, Jucumani, Cachicani.

36. La estructura social en el Distrito de San Pedro está representada por: Los agricultores y ganaderos, los comerciantes y artesanos, los empleados y profesionales.

37. La organización social en San Pedro está distribuida por: Las organizaciones comunales, producción y subsistencia, autodefensa, jóvenes, mujeres y deportes y cultura.

5.1.3.3.6 Distrito de Tinta

1. El distrito de Tinta se ubicado geográficamente a partir de los 14 08

22” de latitud sur y 71 24 25” de longitud oeste, en la zona central de la provincia de Canchis. Comprende pisos altitudinales entre los 3400 y 4200 msnm.

2. Tiene por capital al centro poblado de Tinta, distrito que está constituido por las comunidades de Tinta (con anexos: Utapia, y Quilihuara), Uchu, Juntuma, Machacmarca (con anexo Llactamachacmarca), y Queromarca (con anexo Picotayoc).

3. Tinta se habría iniciado entre los años 1566 y 1572, tiempo en el cual se definió la reglamentación, estructuración y puesta en marcha las reducciones de Toledo.

4. Etimológicamente Tinta proviene de tres acepciones, la primera hace referencia a la tradición que data de la época de la colonia, en la que se menciona a Juan Illatina como cacique del poblado con ascendencia Inka, a la cual los españoles le llamaron Tinta, por la facilidad de la pronunciación. Una segunda acepción deviene de la palabra quechua IIIac Hinantinta “el que alumbra a todas partes”, haciendo referencia a la importancia de Tinta respecto a la zona en la

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cual se emplazaba. Finalmente, existe una referencia etimológica que deviene de la lengua aymara; Tinta Haque significa “gente obligada”, abriendo la posibilidad de ser una de las primeras ocupaciones de mitmas en la zona.

5. Dentro del sistema de la red vial, se definió un camino principal denominado Khapaq ñan, uno en Combapata y otro en Tinta, caminos de articulación de la zona de Canas y Chumbivilcas.

6. Tinta tuvo un rol importante de articulación y redistribución de productos, siendo posiblemente un tambillo de la zona, dada su ubicación entre Combapata y San Pedro, tambos ubicados a una distancia aproximada de 10 Km. de Tinta.

7. Posteriormente, con la presencia de los españoles se instauro un sistema de corregimientos, base de la dominación. Canas y Canchis pasan a ser parte del corregimiento de Tinta. Este sistema acabo con muchos pueblos y actividades agropecuarias apuntando a la explotación del mineral de Potosi, lugar de sometimiento de los indígenas para trabajos forzados, constituyéndose en una variable importante en la disminución de la población, la que paso de 34,713 habitantes del corregimiento en 1628 a 12,785 en 1754. Esta situación genero en 1780 la rebelión de Túpac Amaru, en el corregimiento de Tinta.

8. Las principales fuentes hídricas de la provincia están conformadas por la cadena de lagos y lagunas que se localizan en las provincias vecinas de Canas y Acomayo, principales tributarias que a través de las quebradas de la zona alimentan el río Vilcanota, que en su recorrido atraviesa el poblado de Tinta con una pendiente promedio del 0.80%.

9. El distrito de Tinta, está localizado en la zona de vida clasificada como bosque húmedo montano sub tropical, esta condición determina para esta zona precipitaciones pluviales entre 500 a 1000 mm anuales.

10. En el distrito de Tinta se identifican tres tipos de suelos. El primero corresponde a la clasificación de tierras aptas para cultivo en limpio, que abarca el 22% del distrito. El segundo tierras aptas para producción forestal; abarca el 53% del distrito y se localiza de manera longitudinal. Finalmente se han identificado tierras de protección, con un 24%, su localización está definida hacia los bordes del distrito.

11. A nivel del distrito se han identificado dos tipos de recursos mineros – energéticos; por un lado los recursos no metálicos como los materiales de construcción y ornamentación: calizas, cuarcitas, areniscas, travertinos, volcánicos y intrusivos.

12. La tasa de analfabetismo del distrito de Tinta es del 25.5%, esta supera la tasa de analfabetismo que para 1993 fue del 12.8%.

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13. El 41.77% de la población analfabeta está comprendida entre los 40 y 64 años, el 5.9% corresponde entre los 30 a 39 años, el 3.74% representa a edades comprendidas entre los 20 a 29 años.

14. Los mayores porcentajes de asistencia escolar a nivel del distrito están comprendidos entre los 10 a 14 años, el 90.5% asiste actualmente a un centro educativo. La asistencia disminuye para las edades comprendidas entre los 15 a 19 años; el 69.61% asiste normalmente; esta disminución se debería a su participación en actividades económicas definidas dentro de la estructura familiar, como su participación en labores agropecuarias.

15. A nivel distrital el 46.43% de la población ha cursado el nivel primario, este valor es alto si se compara con la tasa nacional, que para este nivel es del 35.5%.El 18.65% de la población educativa corresponde al nivel secundario. Lo que determina un bajo nivel educativo generalizado.

16. Las actividades económicas más representativas a nivel distrital según la rama de actividad están referidas a la agricultura y a la ganadería, estas juntas un 67,02%, administración pública 6.88%, industria manufacturera 7.7% y comercio y servicios 5.6%.

17. El 29.5% de la población del distrito de Tinta está comprendido dentro del PEA.

18. En el distrito de Tinta, para el año de 1996, se han presentado 14 muertes naturales por cada 1000 habitantes, este valor es alto comparado con indicadores de mortalidad a nivel del departamento del Cusco de 7 muertes por cada 1000 habitantes.

19. Luego de la ciudad de Sicuani, el distrito de Tinta posee el mayor número de población urbana, respecto a las capitales de la provincia. En el área urbana según INEI, Tinta para 1993 tenía una población de 2,697 habitantes.

20. La existencia de la carretera interprovincial, Cusco-Sicuani ha definido la organización de la estructura vial de la zona, constituyéndose en el principal eje articulador interprovincial. En otros casos se han establecido vías de acceso hasta la red vial de la provincia de Canas, específicamente hacia la capital, Yanaoca, que nacen de las comunidades de Utapia y Quilhuara, caminos de herradura que soportan el transito orientado básicamente a la comercialización de productos agrícolas de la zona.Otro elemento aunque de menor importancia en el sistema vial distrital, es la red ferroviaria, que se define de manera paralela al río Vilcanota.

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55..22.. IIDDEENNTTIIFFIICCAACCIIÓÓNN DDEE AACCTTOORREESS YY OORRGGAANNIIZZAACCIIOONNEESS SSOOCCIIAALLEESS

IINNVVOOLLUUCCRRAADDAASS EENN EELL PPRROOYYEECCTTOO 55..22..11.. ÁÁmmbbiittoo ddee EEssttuuddiioo

El Ambito del Estudio de Impacto Ambiental Complementario comprende las cuencas de los ríos Acco, Sallcca y Vilcanota en el área geográfica que comprende la ejecución de las obras y el impacto de uso de aguas de los ríos respectivos, ya sea por utilización directa del recurso o por descarga.

5.2.1.1. Ambito de Influencia Directa

El ámbito de influencia directa del EIA complementario comprende las Comunidades del valle del Salcca y que son las siguientes: Huantura – Jucuire; Colcatuna; Chiara; Salloca; Cullcuire; Tiruuma; Parupata; Pampachaca; Tucsa; Jayubamba; Oroscocha; Huatojani y Combapata – Urinsaya.

5.2.1.2. Ambito de Influencia Indirecta

El ámbito de influencia indirecta del EIA Complementario comprende las Cuencas del río Acco y del Vilcanota arriba indicadas.

Cuadro N° 78 : Actores Sociales y Líderes del Ambito del Proyecto

Agroenergético Canchis

Nº NOMBRE INSTIT / ORG LUGAR Nº NOMBRE INSTIT / ORG LUGAR 1 MARIA SUMIRE CONGRESO LIMA 1 HUGO GONZALES

SAYAN GOB. REGIONAL CUSCO

2 HILARIA SUPA CONGRESO LIMA 2 MARIO OCHOA GOB. REGIONAL CUSCO

3 JANET CAJAHUANCA CONGRESO LIMA 3 FCO. CHOQUENEIRA CONSEJERO G.R.

CUSCO

4 MARIO TAPIA AGUILAR FUDIC (PTE) SICUANI 4 FELIPE PACURI FLOREZ

ABOG MUNICIPIO

SICUANI

5 JESUS ESTRADA FUDIC (SEC) SICUANI 5 JOSE CONDE S.G.C. CIVIL SICUANI

6 ALEJO VALDEZ ILLAPUMA SUTEP (PROF) CHECCACUPE 6 MARIO VELASQUEZ ROQUE

ALCALDE CPC SICUANI

7 VICENTE NINA CCACHI SUTEP (PROF) COMBAPATA 7 BUENAVENTURA AYTARA PUMA

REGIDOR CPC SICUANI

8 VALERIO CCAMA SAMATA FPCC (CAMP) SICUANI 8 ISAAC QUISPE MOROCCO

ALCALDE S. PEDRO

9 AQUILES HANCCO FPCC (AGIT) SICUANI 9 PAULINO CCALA SUYO ALCALDE S. PABLO

10 VICTOR MINAURO ROJAS CARITAS (ING.AGRO)

COMBAPATA 10 MANUEL J. ZVIETCOVICH ALVAREZ

ALCALDE PITUMARCA

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Nº NOMBRE INSTIT / ORG LUGAR Nº NOMBRE INSTIT / ORG LUGAR 11 TEOFILA ROJAS ZAVALETA DE

MINAURO PROF JUBILADA COMBAPATA

(CUSCO) 11 OMAR CHAUQUIPATA

PAZ GOBERNADOR TINTA

12 WALDO CARRASCO LUNA FUDIC ACOMAYO 12 HECTOR CHILLITUPA PAIVA

ING. CIVIL COMBAPATA

13 ROSA AGUILAR CALLO REGIDORA SICUANI 13 SALVADOR DURAND (PROF)

RADIO VENUS SICUANI

14 FRANKLIN PUENTE DE LA VEGA

REGIDOR COMBAPATA 14 JUAN CLIMACO FARFAN ROJAS (PROF)

PROFESOR CALLANCA (SP)

15 CLORINDA VILLAFUERTE SUTEP (S G) SICUANI 15 ANTONIO ROJAS ZAVALETA

EX ALCALDE COMBAPATA

16 FLORENTINO PUMALLA LAURA ALCALDE COMBAPATA 16 WILFREDO ALMONTE VILLAR

PERIODISTA SICUANI

17 ROLANDO WALLPA FUDIC SAN PABLO 17 FRANCISCO FRANCO PERIODISTA SICUANI

18 GLORIA ANDIA CH SUTEP SICUANI 18 FREDY BENGOA COORD ACAD UAC-SICUANI

19 WINDER PASTOR CANAHUIRE VERA

COLEG ABOG CAC

SICUANI 19 ELIAS CARREÑO PERALTA

ABOG. AMBIENT CUSCO

20 DAVID CORTEZ PRES COM REVOC

SICUANI 20 JUAN AGUILAR VILCHEZ (PROF)

REGIDOR S. PABLO

21 JOSE HUAMAN FPCC SICUANI 21 ING. ECHEANDIA FELIX M.A.D. AGUAS SICUANI

22 JORGE MAMANI FPCC SICUANI 22 JUAN JOSE GIBAJA JEFE ELECTRO PERU

SICUANI

23 CARLO CUYO FPCC (MARANGANI)

SICUANI 23 ULDARICO AGUILAR IZQUIERDO

PROF. JUBILADO

S. PABLO

24 ROLANDO HUACCOTO FPCC SICUANI 24 DONATO TUNQUE (PTE)

CHIARA S. PABLO

25 LUACINO HUAMAN FPCC SICUANI 25 CELSO CHOQUE (SEC) CHIARA S. PABLO

26 AURELIO MAMANI FPCC SICUANI 26 SILVESTRE TUNQUE (COM)

SECT. MAYUPATA

S. PABLO

27 SIMON FLORES FPCC SICUANI 27 MELQUIADES ALATA LLIMPI

CHIARA SICUANI

28 FRANCISCO BUSTAMANTE RODRIGUEZ

PRO SL COMBAPATA 28 ROLANDO SALAS CHAMBI

CC PAMAPAHANSA

SICUANI

29 CARLOS MIGUEL ABARCA (CARULO)

MRTA (PATRIA LIBRE)

COMBAPATA 29 EDWIN COLQUE CP CANCHIS (GER)

SICUANI

30 NATALIO MAMANI FPCC SICUANI 30 JUAN CARLOS ARIAS R CANCHIS SICUANI

31 LEONEL CRUZ (PROF) SUTEP TINTA 31 WALTE VILLANUEVA PALOMINO

GOBERNATURA SICUANI

32 AMILCAR CUELLAR RADO 32 VICTOR HERNAN CRUZ QUISPE

JUV PATAHANSA

SICUANI

33 MATEO COLQUE (B F P C) CC MACHACMARCA

TINTA 33 WALTER HUANCO MAMANI

JUV PATAHANSA

SICUANI

34 CARLOS CUSIHUAMAN MAS BOLIVIA SICUANI 34 FREDY RODRIGUEZ JUV PATAHANSA

SICUANI

35 DIONICIO ZARATE PTE C REGANTES

TINTA 35 FELIPE VICTOR APAZA OLGADO

ABOG UAC SICUANI

36 HUGO PINTO CHARA ALPAQUERO 36 PABLO SABINO CCASA CHAMPI

CC ACCO ACCO PHALLA

SICUANI

37 GILBERTO MIRAURO PROF JUBILADO COMBAPATA 37 MAURO CONDORI QUITO

CC ACCO ACCO PHALLA

SICUANI

38 MARTHA LUZA ABOGADA MRTA

CUSCO 38 AGUILES HULLCA ALVAREZ

CC CHAPICHUMO

SICUANI

39 LORENZO CAMP PROM SALUD

LIVINCAYA 39 FRENANDO PARI QUISPE

CC CHAPICHUMO

SICUANI

40 MATIAS HULLCA CC SICUANI

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Nº NOMBRE INSTIT / ORG LUGAR Nº NOMBRE INSTIT / ORG LUGAR ALVAREZ CHAPICHUMO

41 EUGENIO YUCRA MAMANI

CC PAMPAHANSA

SICUANI

42 CASIMIRO QUISPE CHIPANA

CC PAMPAHANSA

SICUANI

43 FILOMENO CONDORI VELASQUEZ

CC PAMPAHANSA

SICUANI

44 HEBER MAMANI CARITA

CC CALLANCA S. PABLO

45 JUAN PABLO MENDOZA CONDORI

CC CALLANCA S. PABLO

46 BENIGNO MAMNI MAMANI

CC PATAHANSA SICUANI

47 CEFERINO ALANOCCA OROFRE

CC PATAHANSA SICUANI

48 NICANOR CARITA MAMANI

CC STA BARBARA

S. PABLO

49 CASIANO JACINTO CARITA

CC STA BARBARA

S. PABLO

50 ZOILO MAMANI MAMANI

CC STA BARBARA

S. PABLO

51 JULIAN CONDORI CHIPANA

CC LIVINCAYA SICUANI

52 BONIFACIO FLOREZ CC LIVINCAYA SICUANI

53 NINOSCA ARGUEDAS TAP MUNIC SIST SAN PABLO

54 WILFREDO BECERRA PROMOTOR PRESTAMOS

SICUANI

55 HUGO ALVAREZ S.G CONST. CIVIL

SICUANI

56 RAUL ALVAREZ PRO. PERIODISTA R.C.

SICUANI

57 DARIO HANCCO PERIODISTA RC SICUANI

58 ESTEBAN CCAMA TINTAYA

EX SG. FPCC PAMPA HANSA

59 FRANCISCO OCHOA (PROFESOR)

PROFESOR CM PUMAC

SICUANI

60 SALVADOR DURAND (PACHE)

PERIODISTA RADIO VENUS

CUSCO

61 WASHINGTON ROMAN ROJAS

PERIODISTA CUSCO

62 MANUEL ARIAS PERIODISTA CUSCO

63 EDWIN LA TORRE PERIODISTA CUSCO

64 CAROLINA ZAMALLOA PERIODISTA CUSCO

65 VIDES ELLIDOS PERIODISTA CUSCO

66 JOSE MESPINOZA PERIODISTA CUSCO

67 JULIAN LIMA MAMANI CAMPESINO PAMPAHANSA

68 RUBEN SORAYA APAZA

CAMPESINO LIVNCAYA

69 AURELIO MENDOZA CCOA

CAMPESINO SICUANI

70 GLORIA DE ALVAREZ PROFESORA SICUANI

71 ODEON JACINTO CAMPESINO STA BARBARA

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Nº NOMBRE INSTIT / ORG LUGAR Nº NOMBRE INSTIT / ORG LUGAR MAMANI

72 JAUN PABLO MENDOZA CONDORI

CAMPESINO CALLANCA

73 ELEONOR MAMANI ORG. MUJERES COMBAPATA Y TINTA

74 KATY BERBEJO OBTETRIZ SALUD

COMBAPATA Y TINTA

75 EFRAIN CHOQUE JUVENTUDES SICUANI

76 MAGALI ROMERO MUNICIPIO SICUANI

77 INOCENCIA GOMEZ VASO DE LECHE

COMBAPATA

78 RICARDO SALAS CHAMBI

GERENTE CPC SICUANI

79 PAUL ALPACA CAMPESINO SAN PABLO

80 RAMIRO QUISPE CAMPESINO SAN PABLO

81 CRISTINA PUMALLIQUI PROFESORA COMBAPATA

82 ELIANA MOLINA CAMERCIANTE SICUANI

Fuente: Estudio del Grupo Cóndor efectuado en Julio del 2009.

55..33.. CCAARRAACCTTEERRÍÍSSTTIICCAASS SSOOCCIIAALLEESS DDEE LLAASS CCOOMMUUNNIIDDAADDEESS DDEELL ÁÁRREEAA DDEE IINNFFLLUUEENNCCIIAA DDEELL PPRROOYYEECCTTOO

55..33..11.. DDeemmooggrraaffííaa

5.3.1.1. Tamaño de la Población

Según el Censo de Población realizado en el año 2007, la población de la Región Cusco fue de 1´171,403 habitantes y la provincia de Canchis registró 96,937 habitantes que representa el 8.27% de la población regional. Por otro lado, los distritos del ámbito del estudio (Sicuani, Combapata, Tinta, San Pablo, San Pedro y Checacupe) arrojaron un total de 78,795 habitantes, más de la mitad de la población de la provincia (81.28%). Como se puede apreciar en el cuadro siguiente, la provincia de Canchis presenta una tasa de crecimiento negativa (-1.5%) que puede estar asociada a una fuerte migración, es decir una salida de la población, dado que por la fuerte composición rural de la población, es poco probable que se haya producido un descenso de la fecundidad. Por otro lado, los demás distritos de la provincia igualmente presentan tasas de crecimiento negativa a excepción de los distritos de Sicuani y Pitumarca que presentan tasas de crecimiento positivas (4.4% y 0.1%, respectivamente).

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Cuadro N° 79 : Población Total de la Provincia de Canchis

Año 1993 Año 2007 Provincias/Distritos

Nº Nº Variación % Canchis 98 409 96 937 -1.5Sicuani 52 937 55 269 4.4Checacupe 5 220 4 883 -6.5Combapata 5 312 5 162 -2.8Marangani 11 994 11 074 -7.67Pitumarca 7 054 7 068 0.1San Pablo 6 222 4 979 -20.0San Pedro 3 702 2 974 -20.0Tinta 5 968 5 528 -7.4

Fuente: INEI, Censo Poblacional y Vivienda 2007 y 1993. Elaboración: CENERGIA.

5.3.1.2. Composición de la población por sexo

La estructura de la población por sexo de la provincia de Canchis al 2007 es de 48.56% para la población masculina y del 51.44% para la población femenina, por tanto, el índice de feminidad es aproximadamente 106 mujeres por cada 100 hombres.

Cuadro N° 80 : Población de la Provincia de Canchis por sexo y

las provincias del ámbito de estudio 2007

Provincia/Distrito Hombre % Mujer % Provincia Canchis 47 071 48.56 49 866 51.44 Sicuani 26 783 48.46 28 486 51.54Combapata 2 555 49.50 2 607 49.22 Checacupe 2 443 50.00 2 440 50.00San Pablo 2 428 48.80 2 551 51.20San Pedro 1 440 48.40 1 534 51.60Tinta 2 680 48.50 3 309 59.90Fuente: INEI, 2007. Elaboración: CENERGIA

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El índice de feminidad por distritos es el siguiente: Sicuani : 106 mujeres por cada 100 hombres. Combapata : 102 mujeres por cada 100 hombres. San Pablo : 105 mujeres por cada 100 hombres. San pedro : 107 mujeres por cada 100 hombres. Tinta : 123 mujeres por cada 100 hombres.

5.3.1.3. Composición de la Población por grupos de edad y estructura familiar

1. Nivel provincial La distribución quinquenal de la población de la provincia de Canchis por grandes grupos de edad, como se puede apreciar en el cuadro siguiente, es la siguiente: la población con menos de 14 años representa el 35.5 % al 2007, en 1993 representaba el 40.30%, mientras que la población de 15 – 64 años representa el 57.2% al 2007, en 1993 era el 53.67% y los de 65 y más años de edad representa el 7.3% al 2007, en 1993 representaba el 6.03 %.

Cuadro N° 81 : Población por edades de la Provincia de Canchis

Año 1993 y 2007

Año 1993 Año 2007

Provincia Cifra Absoluta % Cifra Absoluta %

Provincia Canchis 00-14 37 192 40.30 34 435 35.515-64 49 534 53.67 55 427 57.2

65 y mas 5 560 6.03 7 075 7.3Fuente: INEI, 2007. 1993. Elaboración: CENERGIA.

2. Nivel distrital La distribución de la población por etapas de juventud, madurez y adultez por distritos objeto de estudio se puede ver en el cuadro siguiente:

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Cuadro N° 82 : Población por edades de Distritos de la Provincia de

Canchis - Año 2007

SICUANI CHECACUPE COMBAPATA SAN PABLO SAN PEDRO TINTA Edades Cifra

Absoluta % Cifra

Absoluta % Cifra

Absoluta% Cifra

Absoluta% Cifra

Absoluta % Cifra

Absoluta%

00-14 19 813 35.8 1 745 34.7 1 850 35.8 1 724 34.6 830 27.9 1 727 31.215-64 32 031 58.0 2 767 56.7 2 975 57.6 2 693 54.1 1 695 57 3 309 59.9

65 y mas 3 425 6.0 371 7.6 337 6.5 562 11.3 449 15.1 492 8.9Fuente: INEI, 2007. Elaboración: CENERGIA.

En cuanto a la distribución de la población por grandes grupos de edad se puede observar, en todos los distritos de estudio se observa que la población provincial está en proceso de envejecimiento. Es decir, ha disminuido la alta proporción de menores de 15 años, para trasladar esta importancia al grupo de edades productivas (de 15 a 64 años) y al grupo de edad de las personas de 65 años y más. Una estructura poblacional de este tipo significa que las principales necesidades están centradas en el grupo de 15 a 64 años, donde las necesidades son relacionadas al empleo y los servicios de salud especializados en salud de la mujer, dado que en este gran grupo se encuentran las mujeres en edad reproductiva. Asimismo, ya se avizora la importancia porcentual de las personas de la tercera edad, de 65 años y más, cuyas necesidades se centran a pensiones, servicios especializados de salud y transporte, entre otros. La afirmación anterior, del proceso de envejecimiento se corrobora cuando se analiza la población por grupos quinquenales de edad. La proporción de la población menor de 5 años es menor que la proporción del grupo quinquenal siguiente (5 a 9 años), lo que confirma una disminución de nacimientos.

5.3.1.4. Composición de la Población por Área Geográfica

Según el censo del 2007, la provincia de Canchis tiene un 60.2% de población Urbana frente a un 39.8% de población Rural. A nivel de los distritos se caracteriza por tener una población mayor en el área Rural a excepción del distrito de Sicuani que se caracteriza por ser una área netamente urbana con un 77% de población.

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Cuadro N° 83 : Población de la Provincia de Canchis por Área

Geográfica, 2007 Provincia/Distrito Urbana % Rural %

Provincia Canchis 58 355 60.2 38 582 39.8Sicuani 42 551 77.0 12 718 23.0Combapata 1 967 38.1 3 195 61.9Checacupe 2 334 47.8 2 549 52.2San Pablo 1 582 31.8 3 397 68.2San Pedro 1 520 51.1 1 454 48.9Tinta 2 574 46.6 2 954 53.4

Fuente: INEI, 2007. Elaboración: CENERGIA.

5.3.1.5. Población Económicamente Activa

Según el censo nacional 1993-INEI, la población Económicamente Activa de la provincia en un 48.55% se dedican a las actividades extractivas como la agricultura, ganadería, así mismo la actividad de servicios le sigue en orden de importancia con el 29.7 %, las actividades de servicios como son educación, salud, Instituciones Estatales y no Estatales, así como el surgimiento de actividades independientes, siendo esta, la segunda actividad económica más importante de la provincia. La tercera actividad que muestra buena ocupación de la fuerza laboral son las actividades no especificas, entre las que están el comercio, las actividades que se dedican los informales y algunas nuevas iniciativas económicas que surjan, esta actividad alcanza a generar empleo a más de 11.8% y la actividad de transformación corresponde al 9.9% de la PEA, siendo esta actividad la que requiere de un mayor impulso como generadora de mano de obra y la generación de valor agregado para la economía provincial. La población femenina viene rezagada con 33.73% del total, siendo esta condición que debe revertir para generar igualdad de oportunidades en el desarrollo de empleo para la población femenina y tengan protagonismo en el desarrollo provincial. En cuanto a la condición de actividad, es importante señalar de un total de 28,205 personas económicamente activas para trabajar, se encuentran ocupadas el 94.77% y solamente el 5.23% se encuentran desocupados,

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situación que podría justificarse, por la ocupabilidad de las personas sobre todo en actividades agropecuarias y la predominancia de las actividades de servicios.

Cuadro N° 84 : Población Económicamente Activa -1993

PEA Provincial Condición de actividad

Sector Económico

Dpto/Prov. Total

absoluto Hombres

% Mujeres

% Ocup.

% Desocup.

% Extrac.

% Transf.

% Servicios

%

No espe

% Dpto Cusco 33 1192 68,48 31,52 94,79 5,21 45,54 9,88 30,86 13,75Provincia Canchis 28 205 66,27 33,73 94,77 5,23 48,55 9,9 29,7 11,85

Fuente: Elaboración, sub gerencia de planeamiento – GRPPAT-GR Cusco en base a resultados definitivos de Censos Nacionales 1993 – INEI- Cusco.

Cuadro N° 85 : Población Económicamente Activa por sexo de la Provincia de Canchis y Distritos – 2007

Provincia/Distrito Hombre % Mujer %

Provincia Canchis 20 555 67.0 14 040 40.9Sicuani 11 847 68.3 8 867 45.4Combapata 1 088 64.8 622 34.9Checacupe 984 62.0 664 39.8San Pablo 1 067 65.5 649 37.0

San Pedro 761 72.8 560 47.6Tinta 1 264 67.4 836 40.8

Fuente: INEI, 2007. Elaboración: CENERGIA.

1. Población Minusválida La población minusválida es aquella que presenta alguna deficiencia, incapacidad o impedimento de tipo anatómico, psicológico o fisiológico, y por lo tanto tiene ciertas restricciones o limitaciones para realizar alguna actividad en una forma considerada normal para un ser humano.

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Cuadro N° 86 : Población Minusválida por tipo de impedimento,

según provincias – 1993

Tipo de impedimento (distribución relativa) Provincia

Total

Total Ceguera Sordera Mudez Retardo Mental

Alterac. Mentales

Inval1/ Otros

TOTAL 18375 100.00 20.5 17.3 6.1 8.5 9.0 31.6 7.0 CUSCO

3010 100.00 26.1 12.5 5.9 9.4 9.8 28.4 7.9

CANHIS 2248 100.00 16.9 20.2 4,6 8,7 9.8 29.8 10,0 1/ Incluye Polio y Pérdida o invalidez de extremidades inferiores o superiores. FUENTE: INEI CENSOS NACIONALES DE 1993. Elaboración: CENERGIA.

5.3.1.6. Nivel de ingreso

El nivel de ingreso de la Provincia de Canchis y distritos a nivel de transferencias recibidas del gobierno central se vió disminuido en un 7% con relación al año anterior como se puede observar en el cuadro comparativo siguiente.

Cuadro N° 87 : Presupuesto Participativo – 2008 – 2009 (Soles)

2008 2009 Provincia/Distrito Monto % Monto %

ProvinciaCanchis-Sicuani 33 652 368.26 65.27 31 498 386.58 61.09Combapata 3 494 100.31 6.78 3 427 735.33 6.65Checacupe 3 951 339.42 7.66 3 615 084.59 7.01San Pablo 4 335 196.67 8.41 3 794 597.92 7.36San Pedro 2,277,648.64 4.42 2 107 150.38 4.09Tinta 3,850,298.50 7.47 3 415 985.37 6.63

TOTAL 51 560 951.80 100.00 47 858 940.17 100.00Fuente: MEF, 2008, 2009. Elaboración: CENERGIA.

Con relación a las transferencias recibidas por el canon Minero se puede observar en el siguiente gráfico la clara tendencia de un incremento considerable a partir del año 2001 en un 1,574%.

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El ingreso familiar per cápita de la región Cusco es de S/. 305,3 mensuales, ocupando el lugar 17 a nivel nacional en el ranking elaborado por el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD).

5.3.1.7. Migración

Utilizando la información proveniente del Censo de 1993 que solamente permite medir la migración a nivel provincial, durante el período 1988 – 1993, la región Cusco registró una tasa neta de migración negativa (-1,4 %), es decir la población 1.4 personas por cada 100, emigraron fuera de Cusco. En ese mismo periodo la provincia de Canchis registró una tasa de migración de –12,3 %, es decir hubo una mayor cantidad de personas que salieron de la provincia que las que llegaron. Los lugares a donde se dirigieron los migrantes fueron las ciudades del Cusco, Lima, Juliaca y Urcos. Es importante destacar que en los distritos en estudio se da un movimiento migratorio laboral de carácter temporal. Muchos comuneros se desplazan temporalmente a Madre de Dios y Camanti para trabajar en los lavaderos de oro; y, al Valle de la Convención para trabajar en el sector cafetalero.

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Cuadro N° 88 : Inmigrantes, Emigrantes y Tasa de Migración de la Población, según Provincia de Residencia (Periodo 1988-1993)

Migración 1988 -1993 (Miles) TASA Provincia de

Residencia Habitacional

en 1988 y sexo

Saldos Migratorios Inmigrantes Emigrantes Migración

Neta Inmigrantes Emigrantes

Prov.Canchis -4,9 6,9 11,8 -11,9 16,8 28,7Hombres -2,7 3,6 6,3 -13,5 18,1 31,6

Mujeres -2,1 3,3 5,4 -10,3 15,6 25,9Fuente: INEI, 2007. Elaboración: CENERGIA.

Flujo Migratorio Temporal y permanente, Interno y Externo

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Cuadro N° 89 : Población Migrante de la Provincia de Canchis, por Distritos – 2007

Año 2007

Provincia Cifra Absoluta % Provincia Canchis 11 905 12.3 Sicuani 12 904 23.3 Combapata 575 11.1 Checacupe 463 9.5 San Pablo 386 7.8 San Pedro 272 9.1 Tinta 628 11.4

Fuente: INEI, 2007. 1993. Elaboración: CENERGIA.

55..33..22.. DDeessaarrrroolllloo HHuummaannoo

Se calcula que actualmente viven en America Latina en pobreza 180 millones de personas y 80 millones en miseria. En el Perú el 50% son pobres: 12 millones pobres y 5 millones en pobreza extrema.

Esta situación tiene sus raíces en una larga historia de modelos de crecimiento desigual y de desarrollo excluyente, que al lado de grupos muy ricos y de una clase media creciente han ido dejando a multitudes inmensas fuera de las condiciones propias de una vida humana digna.

Según el método de necesidades básicas insatisfechas, en promedio el 62.5% de la población del Sur del país vive en pobreza, es decir, dos tercios.

Cusco está considerado como el sexto departamento más pobre del país. Esta realidad se sustenta en los siguientes indicadores que están lejos de los promedios nacionales:

El porcentaje de niños entre 6 y 9 años que sufren de desnutrición es muy

elevado frente al 48% estimado del país. El porcentaje de analfabetismos de 25.4% en el departamento del Cusco es

superior al 11.5% del nivel nacional. En cuanto a los servicios básicos las carencias son muy altas.

El IDH es un índice elaborado por el PNUD para medir el logro medio de un país en cuanto a tres dimensiones básicas del desarrollo humano: una vida larga saludable, los conocimientos y un nivel decente de vida. Por cuanto se trata de un

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índice compuesto, contiene tres variables: la esperanza de vida al nacer, el logro educacional (alfabetización de adultos y la tasa bruta de matriculación primaria, secundaria y terciaria combinada) y el PIB per cápita.

Cuadro N° 90 : Índice de Desarrollo Humano Distrital

Población Índice de

esarrollo Humano Esperanza de Vida al Nacer Alfabetismo Matriculados

Secundaria Logro

Educativo Ingreso familiar

per cápita Departamento Provincia Distrito hábit ranking IDH ranking años ranking % ranking % ranking % ranking N:S:

mes ranking

CUSCO 1223248 7 0.5112 10 66.4 23 83.7 18 68.1 10 73.3 10 221.2 17 Canchis 108055 55 0.5184 100 61.6 192 82.5 103 87.5 49 85.8 57 214.5 100 Sicuani 59907 86 0.5505 733 62.9 1625 88.1 601 95.3 328 92.9 297 223.2 887 Checacupe 5241 851 0.4842 1264 59.2 1800 77.3 1208 80.5 872 79.5 885 217.8 945 Combapata 6061 769 0.5135 1020 60 1781 83.9 881 89.5 604 87.6 586 200.1 1195 San Pablo 6211 749 0.4512 1515 60.1 1780 71.7 1433 66.9 1171 68.5 1254 207.8 1083 San Pedro 3725 1050 0.4708 1382 63.2 1588 76.9 1223 63.6 1258 68.1 1267 230.6 812 Tinta 6195 751 0.5243 935 61.9 1700 81.4 1022 89.6 602 86.8 623 221.2 909

Fuente: INEI, PNUD Mapa del Índice de Desarrollo Humano 2005.

En el siguiente cuadro de indicadores de hogares con necesidades básicas insatisfechas, se puede observar que en el área rural se presentan los índices más altos en:

• Viviendas con características físicas inadecuadas (6.8%). • Viviendas con hacinamiento (18.9%). • Viviendas sin desagüe (81.8%). • Niños que no asisten a la escuela (12.1%). • Con alta dependencia económica (24.8%).

Cuadro N° 91 : Población en Hogares con Necesidades Básicas

Insatisfechas, por Tipo de Indicador

TOTAL Viviendas

caracterist. Físicas inadecuadas

Viviendas con

hacinamiento

Viviendas sin desagüé

Niños no asisten la escuela

Con alta dependencia económica

Provincia y Área de

Residencia % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs

Prov.Canchis 75.8 71804 4.1 3850 17.8 16909 66.5 62990 9.7 9217 19.7 18661Área Urbana 56.5 24503 0.8 351 16.6 7194 42.4 18393 6.9 2993 13.7 5931 Área Rural 92.0 47301 6.8 3499 18.9 9715 81.8 44597 12.1 6224 24.8 12730

Fuente: INEI, Dirección Nacional de Demografía y Estadística Social. Elaboración: CENERGIA.

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55..33..33.. PPoobbrreezzaa

Según el Mapa de Pobreza de FONCODES, el 11,1% de los distritos de la región Cusco se encuentra en pobreza extrema, el 40,7% son muy pobres o pobres y, sólo el 7,4% tiene un nivel de vida regular. Para la reestructuración de la población de la Región Inka, sus departamentos y provincias por niveles de pobreza, se utilizó el método de las Necesidades Básicas Insatisfechas, NBI, desarrollado en función a la satisfacción efectiva de las necesidades básicas indispensables para un hogar o familia, en los aspectos de educación, salud, condiciones de la vivienda, empleo adecuado, servicios de la vivienda, etc. se emplearon los procedimientos desarrollados por la CEPAL y aplicados por el INEI para elaborar el Mapa de Pobreza en el INEI (INEI, 1994).

La metodología de NBI se aplicó a la información de los Censos de Población y Vivienda de 1993; como punto de partida, se generaron dos grupos por condiciones de pobreza y dentro de cada grupo se estimaron tanto las características de las adolescentes como su fecundidad. Los grupos son:

• Hogares con Necesidades Básicas Satisfechas (NBS), comprende al estrato

que no presenta ninguna Necesidad Básica Insatisfecha. Se consideran como no pobres.

• Hogares con Necesidad Básicas Insatisfechas (NBI), en este estrato se encuentran todos aquellos hogares que presentan al menos una Necesidad Básica Insatisfecha y se identifican como pobres.

1. Cuantificación de la Pobreza en 1993

Los resultados de la investigación Mapa de Necesidades Básicas Insatisfechas de los Hogares (NBI), elaborado por el Instituto Nacional de Estadística (INEI, 1994), muestran que en el país, en 1993, existían 12 millones 374 mil personas con al menos una NBI, que representaban el 56,8% de la población total. Las cifras de pobreza a nivel nacional son preocupantes y lo son más cuando observamos la realidad al interior del país. Los departamentos de la Región Inka, tenían niveles de pobreza muy por encima del promedio nacional, fluctuando entre 76 y 77% en Cusco y Madre de Dios, respectivamente, y un elevado 83,2% en Apurímac. En cifras absolutas se destaca que, del total de personas con al menos una NBI de la Región, el 68%, es decir 774 mil personas, vivían el departamento del Cusco.

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En el Departamento del Cusco, sólo la provincia capital Cusco tenía un 40% de sus habitantes con al menos una NBI, el resto de provincias registró un porcentaje de pobres superior al 75%.

55..33..44.. AAcccceessoo aa sseerrvviicciiooss ppúúbblliiccooss

5.3.4.1. Educación

La discusión nacional sobre educación está referida a la calidad. Si bien es cierto que en las últimas décadas se han mejorado las metas de cobertura, ampliado y mejorado la infraestructura educativa, pero no existen logros tangibles de mejoras en los aprendizajes. Lamentablemente, la educación pública ha sufrido mucho tiempo postergación en cuanto a asignación de recursos, hoy las escuelas públicas son las más pobres y sus maestros los más desatendidos. Existen problemas ya conocidos de las condiciones de aprendizaje como la falta de capacitación y actualización de los docentes, falta de material educativo pertinente, pero también existen otros factores condicionantes del aprendizaje, como la alimentación, la salud y el problema bilingüe de los estudiantes del área rural. Según el problema de desarrollo educativo, se resume los índices de eficiencia educativa como las siguientes: 1. Exclusión educativa

En 35 distritos de extrema pobreza de la región Cuzco, 156,673 niños y adolescentes están excluidos del derecho a la educación, considerando que la matricula de menores en el 2003 fue de 313,619, el nivel de exclusión es considerable. 2. Extra edad y atraso escolar

En promedio en las zonas de pobreza como Canchis, el 68% de la

población escolar se encuentra en retraso escolar en educación primaria.

Un 13% de alumnos matriculados desertan durante el año escolar. Ausentismo educativo y otros indicadores. Existe un ausentismo promedio diario del 25% de niños y niñas. Sólo se cumple con el 25 de tiempo exigido-normado, para el

desarrollo de aprendizajes.

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3. Eficiencia educativa

El 12% de los alumnos matriculados se retira de la escuela. El 13% de los alumnos matriculados repite el año. Según el censo de población y vivienda del 2005.

En el siguiente cuadro, se puede observar por ejemplo en Sicuani capital y principal centro urbano sólo el 2.95% tienen formación universitaria concluida, y en los distritos como Pitumarca, Marangani y San Pablo le corresponde menos del 0.5% de personas con este nivel educativo. En cuanto a las personas sin nivel educativo. Destacan por su situación crítica los distritos de Pitumarca con el 28.51%, Checacupe con el 23.64%, Combapata con el 19.87% y así sucesivamente le siguen los demás distritos de la provincia.

Cuadro N° 92 : Nivel Educativo – 2005

Distrito

Nivel Educativo Sicuani Checacupe Combapata Marangani Pitumarca San

Pablo San

Pedro Tinta

Sin nivel 14.84 23.64 19.10 19.19 28.51 19.87 18.86 17.63 Educación Inicial 4.05 3.24 2.70 4.17 5.19 4.43 3.11 2.38 Primaria incompleta 23.02 30.98 33.57 29.24 37.35 32.77 23.64 23.19 Primaria completa 9.23 12.05 11.19 9.80 9.77 11.68 13.60 12.11 Secundaria incompleta

16.72 14.00 15.58 18.57 11.45 14.62 16.97 18.05

Secundaria completa

13.54 9.81 10.04 11.67 5.32 10.35 13.05 11.19

Superior no Univ. Incompleta

4.45 2.40 2.51 3.36 0.85 2.39 3.53 5.21

Superior no Univ. Completa

7.39 2.30 3.46 2.46 0.81 2.46 3.24 6.82

Superior Univ. incompleta

3.82 0.77 1.20 1.11 0.44 0.9 2.92 2.30

Superior Univ. Completa

2.95 0.81 0.66 0.43 0.31 0.53 1.09 1.13

TOTAL 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 Fuente: INEI, Censo de Población y Vivienda 2005.

4. Instituciones Educativas: Distritos y Provincia

La provincia de Canchis cuenta con 259 instituciones educativas, siendo lo más representativo en número la educación primaria de menores, representando el 51% del total de las instituciones educativas, siguiendo en importancia el nivel inicial con 72 centros y secundaria de menores

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con 27 centros, y las instituciones educativas de primaria y secundaria de adultos respectivamente. El mayor número de instituciones educativas se concentran en el distrito de Sicuani, distribuyéndose el resto de instituciones educativas en Marangani, San Pablo, Combapata, Pitumarca, Checacupe, Tinta y San Pedro respectivamente.

Cuadro N° 93 : Provincia de Canchis: Total Instituciones Educativas por

Distrito, según Nivel

Provincia canchis Distrito/ Modalidad Total % Sicuani Checacupe Combapata Marangani Pitumarca San

Pablo San

Pedro Tinta

TOTAL 259 112 19 24 30 19 26 11 18 Inicial 72 30 7 6 8 33 8 4 6 Primaria de Menores

131 50 10 14 16 14 14 6 7

Primaria de Adultos

7 4 - 1 1 - - - 1

Secundaria de Menores

27 15 1 1 3 2 3 1 1

Secundaria de Adultos

6 3 - 1 1 - - - 1

Superior Artística

1 - 1 - - - - - -

Superior Pedagógica

1 - - - - - - - 1

Superior Tecnológica

1 1 - - - - - - -

Especial 1 1 - - - - - - - Ocupacional 12 8 - 1 1 - 1 - 1

Fuente: INEI, Dirección Regional de Educación 2003.

Consecuentemente con el número de instituciones educativas existentes en cada uno de los distritos de la provincia, el servicio de educación primaria de menores, que alberga a 19773 alumnos, las instituciones educativas de Sicuani atienden a 11214 alumnos, que representa el 57% del total de la población escolar. En orden de importancia le sigue la educación inicial, que cuenta con una población escolar de 7448 alumnos, correspondiendo a Sicuani atender a 11214 alumnos, siguiendo en orden de importancia los distritos de Tinta y Checacupe.

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Cuadro N° 94 : Provincia de Canchis: Total Matricula por Nivel y

Modalidad

PROVINCIA CANCHIS DISTRITO/ MODALIDAD TOTAL % SICUANI CHECACUPE COMBAPATA MARANGANI PITUMARCA SAN

PABLO SAN

PEDRO TINTA

TOTAL 44809 100 27641 1909 2562 4528 2282 1887 872 3128 Inicial 7448 16.62 4471 375 383 579 430 399 235 576 Primaria de Menores

19733 44.04 11214 961 1334 2357 1393 1021 443 1010

Primaria de Adultos

373 0.83 268 0 25 12 0 0 0 68

Secundaria de Menores

12406 27.69 8025 493 755 1223 459 411 194 846

Secundaria de Adultos

1056 2.36 820 0 20 117 0 0 0 99

Superior Artística

80 0.18 0 80 0 0 0 0 0 0

Superior Pedagógica

1392 3.11 932 0 0 0 0 0 0 460

Superior Tecnologica

1286 2.87 1074 0 0 212 0 0 0 0

Especial 140 0.31 140 0 0 0 0 0 0 0 Ocupacional 895 2.00 697 0 45 28 0 56 0 69

Fuente: Estadística Básica 2004 – DREC UEE.

Es importante señalar sobre el surgimiento de instituciones educativas privadas, principalmente en los distritos de Sicuani, Combapata y Tinta, aunque en conjunto solo representan el 6.1% del total de la población atendida, pero ésto no deja de ser importante, porque de alguna manera, sirve como un indicador para medir con instituciones de gestión pública. La distribución espacial de la educación, marca lo urbano y lo rural, aunque la escuela pública urbana no es ajena a las condiciones de la inequidad y la pobreza, es en las zonas rurales, donde estos problemas se agravan, principalmente para las ñiñas. Las escuelas rurales son las más pobres en recursos materiales y en maestros, donde las oportunidades educativas no alcanzan para todos y todas donde muchos niños y niñas no culminan la primaria y ello se expresa en la permanencia del problema del analfabetismo. La población atendida del área rural representa solamente el 35.1%, mientras que en el área urbana se encuentra la mayor población escolar, debido a las mejores condiciones de enseñanza y facilidades que ofrece estudiar en un centro poblado, en cambio las personas que no cuentan con los recursos económicos necesarios, están sentenciados a quedarse en su

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comunidad para recibir la educación según el nivel y la calidad que corresponde.

Cuadro N° 95 : Provincia Canchis: Total Matricula, por área, según Distrito

Área Provincia- Canchis

Distrito Total % Urbano % Rural % TOTAL 44 809 100.0 29 080 64.9 15 729 35.1 Sicuani 27 641 61.69 20 907 46.66 6 734 15.03 Combapata 2 562 5.72 1 772 3.95 790 1.76 Checacupe 1 909 4.26 966 2.16 943 2.10 San Pablo 1 887 4.21 279 0.62 1 608 3.59 San Pedro 872 1.95 565 1.26 307 0.69 Tinta 3 128 6.98 1 458 3.25 1 670 3.73

Fuente: INEI, 2007. Elaboración: CENERGIA.

5. Analfabetismo Los niveles de analfabetismo en el Perú, reflejan la situación del sistema educativo, en este sentido las distintas acciones emprendidas, principalmente desde el Estado, que se han propuesto reducir substancialmente los niveles de analfabetismo, desde los centros de educación básica, así como producto de los programas de alfabetización, como resultado se tiene que, si bien la intensidad viene disminuyendo en términos relativos, sin embargo la población analfabeta en términos absolutos es casi una constante, en 1993 fue de 1 784 282 personas cifra que prácticamente no ha variado con respecto a 1982: que fue de 1 799 458 personas. El analfabetismo en el área rural es aun más crítica, donde cerca de 43 mujeres de cada 100 son analfabetas, este hecho se confirma, cuando vemos que la proporción de mujeres analfabetas se ha venido incrementando en términos relativos: 1940 62.4% a 72.7% en 1993. La tasa de analfabetismo en la provincia de Canchis es mucho mayor comparativamente al sector urbano, como se puede apreciar en el cuadro siguiente.

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Cuadro N° 96 : Población Analfabeta (15 y más años) por sexo y ámbito geográfico - Provincia /Distrito 2007

Provincia / Distrito Hombre % Mujer % Urbano % Rural % Provincia Canchis 1923 6.5 8361 25.3 3428 9.1 6856 27.6 Sicuani 708 4.6 3412 18.1 2007 7.4 2113 25.9 Combapata 118 7.4 535 31.2 97 7.3 556 28.1 Checacupe 124 8.2 568 35.1 263 17.3 429 26.5 San Pablo 130 8.3 623 36.9 143 13.4 610 27.9 San Pedro 54 5.3 326 28.8 124 11.7 256 23.7 Tinta 128 7.1 583 29.3 221 12.1 490 24.8

Fuente: INEI, 2007. Elaboración: CENERGIA.

Foto 1: Educación en Canchis

5.3.4.2. Salud

En la provincia de Canchis en el año 2003, se ha registrado un total 612 defunciones con una tasa de 5.9x1000 habitantes, donde las principales causas de mortalidad más frecuente y de mayor riesgo la constituyen las enfermedades del sistema respiratorio (19.8% del total), los traumatismos, envenenamientos y algunas otras consecuencias de causas externas (18.1%), enfermedades del sistema digestivo (12.7%), enfermedades del sistema circulatorio (10.9%), tumores (7.8%) y enfermedades endocrinas, nutricionales y metabólicas (6.2%), entre las importantes ya tomar en cuenta para las acciones de atención y prevención que se requieren.

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Las enfermedades del sistema respiratorio y digestivo entre las 3 primeras causas de mortalidad, se explica en gran medida por un 54% de su población es del área rural, con problemas de accesibilidad a los servicios de salud, niveles de pobreza existentes en la población, así como la capacidad resolutiva insuficiente en los servicios de salud.

Cuadro N° 97 : Provincia de Canchis: Diez primeras causas y tasas

de mortalidad General y según grupo de causas – 2003

Total Nº Grupo Causa Nº %

Tasa X 1000

1 Enfermedades del Sistema Respiratorio 121 19.8 1.2

2 Traumatismos, envenenamientos y algunas otras consecuencias de causas externas

111 18.1 1.1

3 Enfermedades del sistema digestivo 78 12.7 0.7 4 Enfermedades del sistema circulatorio 67 10.9 0.6 5 Tumores (neoplasias) 48 7.8 0.5

6 Enfermedades endocrinas, nutricionales y metabólicas

38 6.2 0.4

7 Ciertas afecciones originadas en el periodo perinatal

36 5.9 0.3

8 Enfermedades del sistema genitourinario 30 4.9 0.3 9 Ciertas enfermedades infecciosas y parasitarias 29 4.7 0.3

10 Causas externas de morbilidad y mortalidad 19 3.1 0.2 11 Todas las demás causas 35 5.7 0.3

TOTAL 612 100.0 5.9 Fuente: Dirección Regional de Salud, ASIS 2005.

La tasa de mortalidad infantil a nivel regional es 25.1 x 1000 nacidos vivos, y las provincia de Canchis con 33.0 x nacidos vivos, lo que demuestra que cada año mueren en la provincia 33 niños antes de cumplir su primer año de vida. La mortalidad materna es otro problema que debe preocuparnos, entre otros aspectos, desentraña las inequidades existentes que obliga a plantear una agenda social que mejore las condiciones de vida y la respuesta social organizada. Las causas básicas de muerte materna, en los últimos cinco años son principalmente causadas por las hemorragias asociadas al embarazo, en general por lo menos uno de cada dos muertes maternas, correspondió a hemorragias del embarazo. Así mismo, el 80% de las causas básicas de

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muerte materna directa está asociada en orden de frecuencia a: retención placentaria, sckock tipo hipovolémico, atonía uterina entre otros. 1. Breve descripción de los servicios de salud en la provincia de Canchis:

Hospital del Ministerio de Salud : 1 Hospital de ESSALUD : 1 Postas sanitarias : 7 (dist de Sicuani) Botiquines comunales : 3 Centro de Salud en Combapata : 1 Puestos de salud ubicados en las comunidades de Canchas

: 15

Foto 2: Antiguo local del Hospital del Ministerio de Salud de Sicuani

El 100 % de los médicos y odontólogos, así como el 94 % de las enfermeras, trabajan en los dos hospitales de la ciudad de Sicuani, mientras que las postas sanitarias de las comunidades, al no haber médicos, cuentan con un personal mínimo. A nivel de la provincia de Canchis en el año 2003 se reportaron un total de 612 defunciones, que se traduce en una tasa de mortalidad general de 5,9 por 1000 habitantes. Las principales causas de mortalidad por grupo de causa más frecuente y de mayor riesgo en la provincia lo constituyen las enfermedades del sistema respiratorio (19,8%), los traumatismos, envenenamientos y algunas otras consecuencias de causa externa (18,1

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%); enfermedades del sistema digestivo (12,7%), entre las más importantes. Este patrón de mortalidad se explica en gran medida porque un 54 % de su población se encuentra en el área rural con problemas de accesibilidad a los servicios de salud e insuficiente participación de la comunidad en el cuidado de la salud. A nivel del distrito de Sicuani se presenta una tasa de mortalidad infantil de 55 por mil en el área urbana y 117 por mil en el área rural. La tasa bruta de mortalidad es de 8 por mil en la zona urbana y 20 por mil en la zona rural. Las principales causas de mortalidad son las enfermedades del aparato respiratorio, del aparato digestivo, infecto contagiosas, diarreas, disenterías, envenenamientos y traumatismos, como consecuencia de la falta de servicios básicos adecuados, saneamiento ambiental, educación sanitaria y bajos niveles de ingreso. El comportamiento reproductivo de la población de Sicuani se mantiene en un nivel alto, la tasa global de fecundidad alcanza 4,8 hijos por mujer en el área urbana (el promedio nacional es de 2,8); en el área rural es de 7,2 hijos por mujer (el promedio nacional es de 6,2). El porcentaje de niños de primero de primaria con desnutrición crónica alcanza el 55,1% del total de estos niños.

Cuadro N° 98 : Población con seguro de Salud por sexo y Ámbito geográfico - Provincia de Canchis y el ámbito de estudio, 2007

Provincia/Distrito Hombre % Mujer % Urbano % Rural %

Provincia Canchis 19729 41.9 21313 42.7 24577 42.1 16465 42.7Sicuani 10820 40.4 11244 39.5 17139 40.3 4925 38.7Combapata 1218 47.7 1156 44.3 889 45.2 1485 46.5

Checacupe 1072 43.9 1015 41.6 987 12.3 1100 43.2

San Pablo 1079 44.4 1409 55.2 727 46.0 1761 51.8

San Pedro 594 41.3 641 41.8 661 43.5 574 39.5

Tinta 1062 39.6 1064 37.4 1042 40.5 1084 36.7Fuente: INEI, 2007. Elaboración: CENERGIA.

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5.3.4.3. Vivienda

Las viviendas en la provincia de Canchis, son en su mayoría de tipo independiente y con ocupantes presentes, y el material que predomina son con paredes de adobe o tapia y los pisos de tierra. En el sector rural, de cada 100 viviendas 18 presentan condiciones de hacinamiento, vale decir que viven más personas de los que deberían de habitar, donde la mayoría de las viviendas en el área rural están construidas de adobe y techo de paja, utilizando para la cimentación piedra y adobe. La vivienda campesina consta de dos ambientes por lo general, uno de uso múltiple donde duermen, cocinan, comen, crían animales menores, etc. Y otro que utiliza como depósito de los productos agropecuarios y enseres de valor como son herramientas y equipos.

Cuadro N° 99 : Cantidad de Viviendas censadas con ocupantes presentes y por tipo de material de la Provincia de Canchis - Año

2007

Año 2007 Provincia Cifra Absoluta %

Provincia Canchis Viviendas particulares con ocupantes presentes 26133 75.2Casa independiente 28941 83.3Departamento en Edificio 94 0.3Propias totalmente pagadas 19168 73.3Propias Pagadas a Plazos 541 2.1Alquiladas 4576 17.5Con paredes de ladrillo o Bloques de Cemento 2330 8.9Con paredes de adobe o tapia 22931 87.7Piso de Tierra 19345 74.0Piso de Cemento 4233 16.2

Fuente: INEI, 2007. 1993.

En el ámbito urbano se combina lo tradicional con lo moderno. En la mayoría de los casos son construcciones de dos pisos, con un patio amplio que por lo general es piso de tierra. En el área urbana, los cambios producidos en los últimos años, están referidos al revestido de la vivienda y la instalación de los servicios de agua y luz a domicilio. Los espacios de las viviendas cumplen funciones determinadas, los de la primera planta son habitaciones con puerta hacia la calle, en la perspectiva de aperturar algún negocio, los servicios higiénicos por lo general se ubican en la primera planta, por lo general aislado del resto de la construcción.

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Cuadro N° 100 : Cantidad de Viviendas censadas con ocupantes

presentes y por tipo de material por distritos - Año 2007 Sicuani Combapata Checacupe San Pablo San Pedro Tinta

Provincia/Distrito Cifra Absol. % Cifra

Absol. % Cifra Absol. % Cifra

Absol. % Cifra Absol. % Cifra

Absol. %

Paredes de ladrillo

2092 14.2 59 4.4 13 1.0 18 1.2 32 3.7 54 3.7

Paredes de adobe

12472 84.5 1244 93.6 1240 91.2 1421 95.4 778 91.1 1402 95.8

Piso de tierra 9171 62.2 1125 84.7 1262 92.9 1382 92.8 675 79.0 1221 83.5

Piso de cemento 3532 23.9 133 10.0 60 4.4 54 3.6 74 8.7 150 10.3

Fuente: INEI, 2007.1993. Elaboración: CENERGIA.

En la ciudad de Sicuani, a nivel urbano no existe déficit de vivienda en términos cuantitativos, pero si en calidad y condiciones adecuadas para la habitabilidad (servicios básicos, estado de conservación, inadecuado uso de materiales de construcción y otros) que determinan el grado de confort y seguridad. En el ámbito del distrito de Sicuani, tanto en el medio urbano como el rural subsiste el patrón tradicional de vivienda andina, como un concepto de habitación fuertemente ligada al proceso productivo. En el ámbito rural existe una fuerte relación entre la habitación y la parcela agrícola o corral. En el ámbito urbano se privilegia el concepto de habitación – espacio productivo (comercio, artesanía), y la relación con el espacio público. Coexiste además la tipología tradicional de vivienda de valle interandino y vivienda con concepto funcional moderno.

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Cuadro N° 101 : Tipo de Vivienda por Distritos

Prov. Canchis Dist. Sicuani Combapata San Pablo San Pedro Tinta

Categorías Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casa Independiente

14,346 77.66 1,579 91.17 2,172 85.08 1,344 95.32 2,340 98.98

Departamento en edificio

87 0.47 7 0.40

Vivienda en quinta

271 1.47 10 0.58

Vivienda en casa de vecindad

2,994 16.21 16 0.92 15 0.59 6 0.43 8 0.34

Choza o cabaña 714 3.87 110 6.35 360 14.10 53 3.76 11 0.47 Vivienda improvisada

16 0.09 2 0.12 1 0.04 2 0.14 4 0.17

Local no destinado para hab. humana

6 0.03 3 0.17 2 0.08 1 0.07

Otro tipo particular

4 0.02 1 0.06 1 0.07

Hotel, hostal, hospedaje

24 0.13 3 0.17 1 0.07

Hospital Clínica 2 0.01 2 0.08 1 0.07 Cárcel, centro de readapt. social

1 0.01

Aldea Infantil, Orfelinato

2 0.01

Otro tipo colectiva

5 0.03 1 0.04 1 0.07 1 0.04

En la calle (persona sin vivienda)

1 0.01 1 0.06

Total 18,473 100.00 1,732 100.00 2,553 100.00 1,410 100.00 2,364 100.00

Cuadro N° 102 : Vive permanentemente en ese Distrito

Prov. Canchis Dist. Sicuani Combapata Checacupe San Pablo San Pedro Tinta Categorías Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos %

Si vive permanentemente

52,589 95.15 4,953 95.95 4,736 96.99 4,795 96.30 2,852 95.90 5,354 96.85

No vive permanentemente

2,680 4.85 209 4.05 147 3.01 184 3.70 122 4.10 174 3.15

Total 55,269 100.00 5,162 100.00 4,883 100.00 4,979 100.00 2,974 100.00 5,528 100.00

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5.3.4.4. Electricidad

Cuentan con los servicios de alumbrado eléctrico por encima del 70% de los hogares, la Provincia de Canchis y los Distritos de Sicuani, San Pedro, y Tinta.

Cuadro N° 103 : Viviendas con Alumbrado Eléctrico - Provincia /Distrito 2007

Provincia/Distrito Cifras Absolutas % Provincia Canchis 19300 73.9Sicuani 12920 86.9Combapata 882 66.4Checacupe 768 56.5San Pablo 806 54.1San Pedro 713 83.5Tinta 1152 78.7

Fuente: INEI, 2007.

En el siguiente cuadro, se puede observar que entre la energía que más utilizan los hogares para cocinar; figura la leña, para los distritos de: Combapata, Checacupe, San Pedro, San Pablo y Tina a excepción del distrito de Sicuani que el uso de la energía esta compartida con el gas.

Cuadro N° 104 : Energía que más utilizan para cocinar

Prov. Canchis

Dist. Sicuani Combapata Checacupe San Pablo San Pedro Tinta

Categorías Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Electricidad 33 0.22 2 0.15 1 0.07 1 0.07 1 0.12 2 0.13 Gas 5,799 39.01 139 10.30 83 6.11 72 4.81 53 6.13 183 12.33 Kerosene 625 4.20 15 1.11 3 0.22 6 0.40 5 0.58 8 0.54 Carbón 66 0.44 5 0.37 2 0.15 209 13.95 8 0.93 6 0.40 Leña 5,836 39.26 920 68.20 921 67.77 1,189 79.37 661 76.50 943 63.54 Bosta, estiércol

2,080 13.99 255 18.90 329 24.21 5 0.33 129 14.93 331 22.30

Otro 11 0.07 1 0.07 4 0.29 1 0.07 No cocinan 414 2.79 12 0.89 16 1.18 16 1.07 7 0.81 10 0.67 Total 14,864 100.00 1,349 100.00 1,359 100.00 1,498 100.00 864 100.00 1,484 100.00 NSA : 35 5 3 3 3 1

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5.3.4.5. Agua y desagüe

En el Perú, la diarrea es una de las principales causas de morbilidad de los niños menores de 5 años. Y lo que es peor, en muchos aspectos la situación no está mejorando. La epidemia de cólera de comienzos de la década de 1990 surgió en nuestro país después de que la región había estado libre de esta enfermedad durante más de un siglo; hoy este mal es endémico en ciertas zonas del Perú. El cólera sólo puede evitarse en términos absolutos si se garantiza que todas las poblaciones accedan a sistemas sanitarios adecuados y a agua potable sin riesgos. El abastecimiento de agua en la provincia, en promedio alcanza al 60% en promedio de los hogares, se abastecen de agua mediante red pública dentro de la vivienda, y un 40% de hogares se abastecen red pública fuera de la vivienda, pero dentro del edificio, Pilón de uso público, Pozo, río, acequia, manantial o similar, correspondiendo este tipo de abastecimiento principalmente a la población del área rural, a esto se agrega la mala calidad del agua, por su deficiente abastecimiento, mediante redes entubadas, sin calorificación. Cuadro N° 105 : Abastecimiento de Agua: Provincia y Distritos 2005

Prov. Canchis Dist. Sicuani Combapata Checacupe San Pablo San Pedro Tinta

Categorías Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Casos % Red pública Dentro de la viv. (Agua potable)

8,987 60.92 895 67.34 59 4.34 760 51.04 683 79.98 1,053 71.98

Red Pública Fuera de la vivienda

3,278 22.22 216 16.25 927 68.21 123 8.26 6 0.70 40 2.73

Pilón de uso público

163 1.10 18 1.35 63 4.64 58 3.90 5 0.59 96 6.56

Camión-cisterna u otro similar

3 0.02

Pozo 432 2.93 36 2.71 51 3.43 30 3.51 13 0.89 Río, acequia.manantial o similar

1,490 10.10 137 10.31 258 18.98 422 28.34 28 3.28 202 13.81

Vecino 336 2.28 23 1.73 37 2.72 66 4.43 11 1.29 54 3.69 Otro 64 0.43 4 0.30 5 0.37 9 0.60 91 10.66 Total 14,753 100.00 1,329 100.00 1,359 100.00 1,489 100.00 854 100.00 NSA : 3,720 403 435 1,064 556

Fuente: INEI Censo de Población y Vivienda 2005.

Los recursos utilizados para el abastecimiento de agua potable en la ciudad de Sicuani, están constituidos por aguas subterráneas

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almacenadas en un área de 4 km2 con una superficie mojada concentrada en la zona denominada Hercca, alimentado potencialmente por dos fuentes: el flujo de agua subterránea que baja por gravedad de las laderas próximas al norte y al sur. Evaluaciones hidrológicas realizadas reportaron rendimientos suficientes para prever que a largo plazo las fuentes actuales de la cuenca de Hercca cubren la demanda por un horizonte que alcanza hasta el año 2025. La ciudad se encuentra dividida por el río Vilcanota por lo que existen dos líneas de aducción: Margen derecha.- Esta constituida por 92 m. de tubería de fierro fundido de 8" de diámetro y se inicia en el Reservorio de Pichasani. Margen izquierda.- Esta constituida por 180 m de tubería de 8" de diámetro, se inicia en el reservorio Puerto Arturo. El tratamiento consiste en la desinfección, inyectando cloro gas al agua cruda en las entradas de los reservorios Puerto Arturo y Pichasani y mediante hipoclorito de calcio en los otros reservorios (Tiaccollo y Suttoc). La localidad de Santo Tomás cuenta con una planta de tratamiento debido a que la fuente es del tipo superficial. El sistema de alcantarillado de la ciudad está conformado por tuberías de 8”, los principales colectores primarios son: uno doble en la Av. Manuel Callo Zevallos y el otro en la Av. Arequipa. Las aguas residuales son descargadas directamente en el río Vilcanota mediante cuatro puntos ubicados en la margen derecha y dos en la margen izquierda. El Plan Maestro propone que las aguas servidas sean tratadas mediante una batería de lagunas de oxidación ubicadas en la comunidad campesina Pampa Anza. En cuanto a los servicios higiénicos el 66.5% de hogares carecen de este servicio, correspondiendo al área rural un déficit del 59% y al área urbana el 21%.

55..33..55.. CCaarraacctteerrííssttiiccaass EEccoonnóómmiiccaass

La actividad agropecuaria es la predominante en las comunidades del área de influencia del proyecto, en la provincia de Canchis, en donde dicha actividad económica se desarrolla todavía usando técnicas tradicionales.

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En lo que se refiere a la ciudad misma, capital de la provincia, es decir Sicuani, la actividad comercial y los servicios que se brindan a los clientes o usuarios, tienen un rol interesante y le aportan dinámica a la economía, no solo de la ciudad, sino también de toda la provincia.

Hay un propósito de consolidar el papel articulador de Canchas, favorecido por su ubicación geográfica, integrando los ejes comerciales: Quillabamba – Cusco – Sicuani – Juliaca, Cusco – Sicuani – Espinar – Arequipa y Cusco – Sicuani – Espinar – Santo Tomás.

5.3.5.1. Actividad agrícola

Siendo la agricultura una de las actividades base de la Provincia de Canchis. Observamos que del total de la superficie territorial (399,927 has) el 75.47% es ocupada por las unidades agropecuarias. Por otro lado, 14,601.67 has. Son tierras aptas para la agricultura, de las cuales 45.1% son tierras aptas para la agricultura, el 45.1% son tierras de bajo riesgo y se encuentran principalmente en el piso de valle mientras que las de secano constituyen el 54.9%, en tanto que las tierras no aptas para el uso agrícola son 287,230.38 has. el 89.1% son pastos naturales, el 89.1% son de pastos naturales, que son el soporte de la actividad pecuaria. De acuerdo a los resultados obtenidos por el INEI en el III Censo nacional Agropecuario, el 72.5% de los productores agrarios de la Provincia de Canchis, quienes manejan un total de 212,738 has, consideran que la asistencia técnica es necesaria para mejorar la calidad de los productos, obtener mayores rendimientos y consecuentemente, generar mayores ingresos. En el mismo cuadro, podemos observar que un importante segmento (26.6%) consideran no necesaria la asilencia técnica, posiblemente por la discontinuidad en la ejecución de las actividades programadas. En la Provincia de Canchis, la actividad agrícola se basa fundamentalmente en los cultivos de maíz, haba para grano seco, papa, el maíz, trigo, cebada grano y quinua, constituyéndose en la base alimenticia. Cabe señalar que otros cultivos andinos son de importancia nutricional como la oca, olluco tienen u área de siembra menor (104 has y 75 has). La agricultura es la actividad fundamental de las comunidades y los grupos poblacionales de la zona de influencia del Proyecto, correspondientes a Sicuani y a la provincia de Canchis.

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Descripción del Recurso Agrícola en el ámbito de influencia: • Provincia de Canchis: Superficie territorial total = 399 927 hectáreas. • Porcentaje-Presencia de Unidades Agropecuarias en dicho territorio:

75,47 %. Tierras aptas para la agricultura: 14 581,09 hectáreas (Fuente: MINAG).

• Porcentaje de tierras bajo riego: 45,1%. • Porcentaje de tierras de secano: 54,9%. • Extensión de tierras no aptas para la agricultura: 287 230,38

hectáreas. • Porcentaje de pastos naturales de dicha extensión de tierras: 89,1%. • Necesidades expresadas por los agricultores (según III Censo

Nacional Agropecuario: Asistencia técnica, obtener mayores y mejores rendimientos y en consecuencia generar mayores ingresos y más bienestar.

• Principales Cultivos: Papa, trigo, maíz, cebada, habas, arvejas y cebollas. Se registra una mayor producción de papa.

• Rendimiento de la producción agrícola: Menor a la del resto de la región.

• Razones del bajo rendimiento: mala tecnología, falta de capacitación técnica, entre otras.

5.3.5.2. Actividad pecuaria

En la actividad pecuaria las especies más importantes son los camélidos sudamericanos (alpacas, llamas) y el ganado vacuno y ovino, constituyéndose en la “Banca” de los productores agrarios. Analizando los indicadores, observamos que en ovinos los rendimientos carcasa y lana son de 12 Kg. y 2.5 lb por animal, respectivamente mientras que en vacunos la productividad de la carne y leche son de 110 Kg/animal y 56 litros leche-vaca-campaña, de otro lado, en alpacas, los rendimientos en carne y fibra llegan a 30 Kg. y 4.5 lb. por animal. Estos datos nos muestran una baja productividad.

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Cuadro N° 106 : Productividad por Principales Especies

Especie Producto Variable Cantidad Unidad

Carne SacaCarcasa

10644.0317.7 T.

Animales Toneladas Métricas

Alpacas Fibra Esquila

Fibra41484.081.1 T.

Animales Toneladas Métricas

Carne SacaCarcasa

26457.02,909.1T

Animales Toneladas Métricas

Vacunos Leche OrdeñoLeche fresca

7394.0414.9

Vacas Toneladas Métricas

Carne SacaCarcasa

15768.0186.8

Animales Toneladas Métricas

Ovinos Lana Esquila

Lana13147.0

14.3Animales Toneladas Métricas

Fuente: Oficina de información MINAG-Sicuani.

Por otra parte, la actividad ganadera se desenvuelve dentro del sistema tradicional y extensivo, apoyándose en los pastos naturales. El capital pecuario está constituido, principalmente, por las especies: vacuno, camélidos (alpacas, llamas) y ovinos; en una menor escala porcinos, aves y animales menores.

Cuadro N° 107 : Población pecuaria de la provincia de Canchis

Especies Vacunos Vacas en ordeño Ovinos Porcinos Alpacas Llamas Caprinos

Provincia Canchis

49309 21138 225383 2528 170140 27493 3251

Fuente: Oficina de informática Agraria-Dirección Regional de Agricultura Cusco-2003.

La provincia de Canchis tiene un peso significativo en la oferta de camélidos sudamericanos. La supervivencia de la ganadería camélida ha sido posible gracias a la dedicación de los criadores rurales, que a pesar de las grandes dificultades y el olvido del Estado, han sabido cuidar sus alpacas y llamas. El interés por los camélidos a nivel nacional se despierta en la década de 1950, con la creación de la granja modelo de la Raya del Ministerio de Agricultura y los primeros estudios de estos animales. Se descubre

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entonces su trascendencia dentro de la dinámica social y económica de la sociedad andina.

5.3.5.3. Actividad minera A nivel del potencial minero del departamento del Cusco, la provincia de Canchis destaca por poseer minerales como el plomo, zinc, cobre, oro, estibina y en minerales no metálicos la caolinita, puzolanas, sumisitas, basílicas, donde la puzolana se constituye en el recurso más importante para la elaboración de Cemento.

Cuadro N° 108 : Unidades Mineras en el Departamento de Cusco

Nº Empresa Minera Tipo de Minera Yacimiento Provincia Distrito

Quispicanchis Andahuaylillas Paucartambo Caicay

1 Abril Muñoz Luís Rolando No Metálico Carmen Bonita V

Quispicanchi Lucre 2 BHP Billiton Tintaya S.A. Metálico Tintaya Espinar Espinar 3 Mendoza Quispe Gabino No Metálico Flor de

Melchorita Quispicanchi Andahuaylillas

4 Peña Velarde Oscar Ramiro

No Metálico Amaru Calca San Salvador

5 Sotomayor Farfan de Palomino Livia

No Metálico Morro Blanco Tercero

Calca San Salvador

Quispicanchi Andahuaylillas 6 Vallenas Villafuerte Rubén Dario

No Metálico Rumi-Huasi Quispicanchi Lucre

Fuente: Ministerio de Energía y Minas, Elaboración CAD Ciudadanos al día.

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5.3.5.4. Actividad comercial

Las comunidades de los 8 distritos de la provincia de Canchis, comercializan sus productos mediante la organización y la ejecución de eventos y actividades públicas tales como: • Ferias semanales. • Mercados. • Fiestas patronales. • Reuniones masivas por aniversarios de creación política. En dichas reuniones las transacciones comerciales se realizan con gran ventaja para la ganancia extra de los intermediarios, sobre el productor original que restringe su capacidad de obtener mayores utilidades por el intercambio de sus productos. Pero no solamente en las ferias. Los intermediarios también colocan los productos en puntos alejados de la provincia y además llevan a Canchis y

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a sus comunidades mercancía desde otras regiones, tales como el azúcar, la sal, hidrocarburos e incluso vestidos.

Foto 3: Comercio en Canchis

Cuadro N° 109 : Ferias semanales y anuales de la provincia de Canchis según distritos

Distrito Ferias Semanales Ferias Anuales

San Pablo Martes Reyes, 06 de Enero Tinta Jueves San Bartolomé, 24 de Junio Marangani Miércoles San Pedro y San Pablo, 28 y 29 de Junio San Pedro Domingo San Pedro, 30 de Junio Checacupe Miércoles Virgen del Carmen, 16 de Julio Sicuani Sábado Señor de Pampacucho, 15 de Agosto Pitumarca Viernes 08 de Setiembre Combapata Domingo Virgen del Rosario, 7,8 y 16 de Octubre

Foto 4: Festividad patronal San Pablo de Canchis

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Características de la actividad industrial en las comunidades y ciudades del área de influencia del proyecto (provincia de Canchas): • Actividad aún incipiente y débil en su limitada capacidad de

producción. • Es de tipo artesanal, poco diversificada y muy poco articulada a otras

actividades de mayor presencia, como la agricultura y la minería. • Adolece de importante capital financiero. • Carece de mano de obra tecnificada. A pesar de tales dificultades y con mucho esfuerzo privado surgen en este contexto empresas molineras, locales de carpintería metálica y maderera, se elaboran productos de origen lácteo como el queso, la mermelada de sauco y productos de panadería. Asimismo, destaca la fábrica de Tejidos Maranganí, que aunque se encuentra con dificultades económicas, constituye una de las pocas industrias que tiene la provincia. Dicha fábrica está equipada con una tecnología medianamente moderna, exhibe una infraestructura aceptable y deriva su producción final a los mercados del sur del Perú (Arequipa, Puno, Juliaca, entre otros) y países vecinos como Bolivia y Chile. Finalmente, también resalta la fábrica de gaseosas Reina Kola, situada en el distrito de San Pedro, con una infraestructura casi artesanal, cuyos productos son colocados en los mercados regionales.

5.3.5.5. Actividad Artesanal

A diferencia de las actividades industriales, la artesanía en la provincia de Canchis si presenta mayores perspectivas de desarrollo, con una diversidad y vigor estético que no es más que el reflejo de una cultura y tradición milenarias. Así tenemos la siguiente clasificación: • Maranganí, Tinta, Combapata, Checacupe y Pitumarca producen

tejidos. • Sicuani con la peletería. • San Pablo con Orfebrería. • San Pedro en Cerámica.

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Se debe tener en cuenta que falta una mejor canalización en las ventas, aspecto que presenta deficiencias, porque los precios no incentivan a una mayor producción.

Foto 5: Tejidos Cusqueños 55..33..66.. MMeeddiiooss yy VVííaass ddee CCoommuunniiccaacciióónn

La provincia muestra una mejor integración vial, interconectado con sus principales nodos económicos como son los de Cusco, Puno, Arequipa y redes de interconexión con las provincias de Urcos, Espinar, Santo Tomás y estar articulada a la red vial de la interoceánica.

El estado de la carretera se constituye una ventaja comparativa, para aprovechar ahora y en adelante las oportunidades de negocios que se dan mediante los nodos económicos y los nuevos mercados internacionales.

5.3.6.1. Medios de Comunicación

En todo el ámbito de la provincia se nota fuerte la presencia de medios de comunicación del teléfono, en sus diferentes modalidades como son los teléfonos públicos y los teléfonos domiciliarios, unos conectados mediante energía eléctrica y energía solar, últimamente se cuenta con el servicio de telefonía móvil (celular), los servicios de Internet; otro medio de comunicación que está presente en la capital de provincia y de los distritos, estos medios de comunicación vienen influyendo en la administración

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pública básicamente para los gobiernos locales, quienes vienen integrándose mediante los programas FITEL, directamente conectados al Ministerio de Economía y Finanzas, mediante el programa SIAF, y algunas instituciones ya están interconectados con ventanas Web y le viene dando mayor dinamicidad a las actividades económicas de la provincia. En todo el ámbito de la provincia se nota una fuerte presencia de medios de comunicación telefónica, en sus diferentes modalidades como son los teléfonos públicos y los teléfonos domicialiarios, unos conectados mediante energía eléctrica y energía solar, últimamente y tal como lo demuestran los cuadros, se cuenta con el servicio de telefonía móvil el celular, los servicios de internet, otros medios de comunicación que está presente en la capital de la provincia y los distritos, estos medios de comunicación vienen influyendo en la administración pública básicamente para los gobiernos locales, quienes bienes integrándose mediante los programas.

Cuadro N° 110 : Servicios con que cuentan los Hogares

Dpto. Cusco Prov. Canchis Dist. Sicuani

Sicuani Combapata Checacupe San Pablo San Pedro Tinta

Categorías Cifra Absol. % Cifra

Absol. % Cifra Absol. % Cifra

Absol. % Cifra Absol. % Cifra

Absol. %

Hogares Sin Ningún tipo se servicio

8 510 57.25 1 303 96.59 1 303 95.88 1 239 82.71 522 60.42 1 034 69.68

Solo tienen - Teléfono Fijo

372 2.50 2 0.15 2 0.15 4 0.27 3 0.35 3 0.20

Solo tienen - Teléfono Celular

4 966 33.41 35 2.59 51 3.75 251 16.76 335 38.77 439 29.58

Solo tienen - Conexión a Internet

3 0.02 2 0.15 1 0.07

Solo tienen - conexión a TV por Cable

14 0.09 6 0.44 2 0.15 1 0.07

Tienen - Teléfono Fijo y Teléfono Celular

559 3.76 1 0.07 1 0.07 3 0.20 4 0.46 5 0.34

Tienen - Teléfono Fijo y Conexión a Internet

22 0.15

Tienen - Teléfono Fijo y conexión a TV por Cable

28 0.19

Tienen - Teléfono Celular y Conexión a Internet

10 0.07 1 0.07

Tienen - Teléfono 130 0.87 1 0.07

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Dpto. Cusco Prov. Canchis Dist. Sicuani

Sicuani Combapata Checacupe San Pablo San Pedro Tinta

Categorías Cifra Absol. % Cifra

Absol. % Cifra Absol. % Cifra

Absol. % Cifra Absol. % Cifra

Absol. %

Celular y conexión a TV por Cable Tienen - Teléf. Fijo, Teléf. Celular y Conex. a Internet

53 0.36

Tienen - Teléf. Fijo, Teléf. Celular y conex. a TV por Cable

146 0.98

Tienen - Teléf. Fijo, Conex. a Internet y conex. a TV por Cable

4 0.03

Tienen - Teléf. Celular, Conex. a Internet y conexión a TV por Cable

6 0.04

Tienen - Teléf. Fijo, Teléf.Celular, Conex.Internet y conex.TV por Cable

41 0.28

TOTAL 14 864 100.00 1 349 100.00 1 359 100.00 1 498 100.00 864 100.00 1 484 100.00 Fuente: INEI, 2007.1993. Elaboración: CENERGIA.

5.3.6.2. Medios de Transporte

La provincia muestra una mejor integración vial, interconectado con sus principales nodos económicos como son los de Cusco, Puno, Arequipa y redes de interconexión con las provincias de Urcos, Espinar, Santo Tomas y estará articulada a la red vial de la interoceánica, están integrados mas por una vía asfaltada y por vías afirmadas con los distritos y con las comunidades mediante carreteras sin afirmar, algunas trochas carrozables con algunas vía en construcción y otros en proyecto. El estado de la carretera se constituye en una ventaja competitiva, para el provecho de ahora y en adelante las oportunidades de negocios que se dan mediante los nodos económicos y los nuevos mercados internacionales.

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Cuadro N° 111 : Distancia de los distritos de la provincia de Canchis a la

ciudad de Cusco

Distritos

Distancia de la ciudad de Cusco

(km) Pitumarca 103,0 Checacupe 98,0 Combapata 107,0 Tinta 113,7 San Pedro 122,5 San Pablo 125,7 Sicuani 138,7 Marangani 172,5 Fuente: Elaboración en base a la página web.

55..33..77.. AAssppeeccttooss CCuullttuurraalleess

5.3.7.1. Aspectos históricos de Canchis

Datos relevantes en secuencia cronológica: Época Pre-Inca: Los pueblos Kanas y Kanchis ocuparon el lugar. • Época Inca: Invaden la zona y lo adscriben al imperio. • Dominio Español: Se crea el Sistema de Corregimientos, base del

modelo de opresión. Los pueblos de Canas y Canchis pasaron a formar parte del corregimiento de Tinta. La base de la economía de la zona se sustentaba, como hasta hoy, en la actividad agropecuaria. La dominación colonial acabó con muchos pueblos y actividades agropecuarias a favor de la explotación del mineral de Potosí, a donde conducían a los indígenas para ser sometidos a la mita, ocasionando una gran mortalidad. La población del corregimiento pasó de 34,713 habitantes en 1628 a 12,785 en 1754.

• La rebelión de Túpac Amaru: Sucedió en 1780, en el denominado Corregimiento de Tinta. Derrotado el movimiento rebelde, se impone, en lugar de los corregimientos, el régimen de intendencias y partidos.

• La Independencia: Luego de la independencia, el partido de Tinta se convirtió en provincia y la intendencia del Cusco en departamento. El 14 de octubre de 1833, por ley Nº 1352, la provincia de Tinta se dividió en dos, dando origen a las actuales provincias de Canas y Canchis. Los distritos con los que fue creada la provincia de Canchis

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fueron: Sicuani, San Pablo, Tinta, Checacupe y Pampamarca. Por Ley del 29 de agosto de 1834 se señaló a la Villa de Sicuani como capital de la provincia. En 1834 Sicuani se convierte en la capital de Canchis, desplazando a Tinta. El 4 de noviembre de 1887 Sicuani, alcanza la categoría de ciudad.

• Época Republicana: La construcción del ferrocarril del sur, que llega a Sicuani en 1893, y la apertura de la carretera Cusco-Sicuani en 1898, son hitos en la consolidación urbana de la ciudad. El tren potenció la ubicación geográfica de Sicuani, acentuando su carácter de mercado intermedio tanto de los productos que circulan al interior de la región como de la lana acopiada en la ciudad, mercancías que contaban con una salida al Pacífico. En 1924, la central Hidroeléctrica de Hercca, aparte de servir a Sicuani, que contaba con alumbrado eléctrico desde 1910, suministraba energía a la fábrica de tejidos Maranganí, la industria más próspera de la provincia, creada en 1898. Los molinos, hoy casi inexistentes, eran parte de una industria que se sustentaba en la producción de trigo en Sicuani y sus alrededores.

• Siglo XX: En la década de 1920, se inicia un período de decaimiento de la ciudad, la misma que se extiende hasta los años 40. Se desplomó el precio de la lana. Además aumentaron los fletes del ferrocarril; la feria dominical fue cambiada al día jueves, lo que supuso la pérdida de los importantes mercados de Puno y Bolivia, cuyos comerciantes ya no podían venir a abastecerse de granos ni tampoco ofrecer los productos procedentes del altiplano; Se aplica un gravamen del alcohol que ingresa a la provincia; La construcción del ferrocarril hacia el Cusco en 1912 son los factores que inciden en la decadencia comercial de la ciudad y su estancamiento.

• Después de la Segunda Guerra Mundial: Principalmente en las décadas de los 50 y 60, Sicuani se ve favorecida convirtiéndose en uno de los principales centros de comercialización lanera. A raíz del terremoto de 1939 en Pomacanchi (Acomayo), Sicuani sufre una fuerte oleada migratoria; se construye el Colegio Secundario “Pumacahua” (1939) en Sicuani, convirtiéndose en el punto de convergencia y migración desde las provincias altas. En este período, el agro entra en una fase depresiva, causando la migración a la ciudad. Estos factores influyen en el incremento de la población urbana, lo cual representa la razón del inicio de algunas obras de urbanización y servicios que se consolidan a partir de los años 60. La expansión de la ciudad se inicia en 1958 siendo la margen occidental del río Vilcanota uno de los ejes de expansión urbana.

• Después de la Década de los 60: Entre 1961 y 1972 la ciudad deja de ser el único punto de convergencia regional para convertirse en

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un lugar de tránsito. Ya no era centro obligado de tráficos y tampoco cumplía su rol de depósito de granos y distribuidora de aguardiente. Durante la década del 70, la ciudad de Sicuani experimenta un inusitado repunte, debido a una gran inmigración hacia la ciudad, tanto del área rural del mismo distrito, y de los demás distritos que componen la provincia y de las provincias altas. Patricia Ruiz Bravo señala dos hechos que inciden fundamentalmente en el proceso de migración: la Reforma Agraria y la Reforma Educativa. Ambas medidas provocan en la ciudad un desmesurado crecimiento del sector de servicios y, principalmente, de la empleocracia.

• Finalmente en esta breve reseña histórica cabe agregar que algunos organismos públicos descentralizados, como SINAMOS, CIPA, y los núcleos educativos, unidos a la ampliación de la cobertura de servicios, se convierten en focos de atracción de empleo. En el campo, la educación pasó a ser uno de los motivos principales de migración hacia la ciudad. Sicuani era el único lugar donde se impartía educación secundaria nocturna, lo que la convirtió en el punto de convergencia de la población procedente de las comunidades aledañas.

5.3.7.2. Idiomas

• Quechua y castellano.

5.3.7.3. Religión

• Católica y Evangélica (Adventistas del 7° día).

5.3.7.4. Lugares Turísticos

Como parte integrante de la histórica región cuzqueña, los territorios que forman el escenario natural de las comunidades de Canchis, no podían dejar de tener importantes atractivos turísticos, gran parte de los cuales se tendrán que poner en valor para su mejor uso en el futuro. Uno de tales atractivos es el complejo arqueológico de Raqchi, el cual, por la singularidad de su construcción, permite atraer al visitante para hacer recorridos ya programados por diferentes agencias de turismo. Aquí se establece también una feria artesanal permanente para que los turistas se lleven recuerdos y contribuyan a la economía de la población de ese sector.

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En cuanto al turismo interno, cabe resaltar el agua medicinal y termo medicinal de San Pedro y Aguas Calientes, que en este momento tienen una gran afluencia de visitantes que comprueban la bondad de tal recurso. En la ciudad de Sicuani hay servicios turísticos básicos tales como:

• Locales de hospedaje. • Restaurantes. • Servicios de transporte.

Cuadro N° 112 : Principales Recursos Turísticos

Distrito Lugar Turístico Ubicación

Sicuani Baños Termales Sicuani Pitumarca Nevado Ausangate Chillca

Laguna Sibinaccocha Phinaya Pitumarca Machopitumarca Machopitumarca

San Pedro Ruinas Raqchi Raqchi Tinta Casa Túpac Amaru Tinta Marangani Aguas Calientes Occobamba

Fuente: INEI–Encuesta Nacional de Infraestructura Distrital.

Foto 6: Nevado Ausangate

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5.3.7.5. Platos Típicos

• Chairo • Chuño cola • Chupe de chuño saqta • Chupe de moraya • Chaki sara lawa • Colla sara lawa • Lawa de maíz seco • Chaqqe de tripas • Chupe de chaqquepa • Chaqque de trigo • Chupe de peras • Chupe de quinua • Chupe de lizas (olluco) • Chupe de chochoca • Lawa de trigo tostado o q’arwi • Chupe de zapallo kirko • Chupe de calabaza o lacawati • Chupe de q’achuchuño • Ají de calabaza • Ají de zapallo • Chiriuchu o Llaqhuayucho • Cuy al horno • Puchero de timpu • Moraya p’hasi • Revuelto de moraya • Nabos hauch’a • Lechón cusqueño • Anticuchos de corazón • Choclo con queso • Chicharrones • Rocoto relleno cusqueño • Trucha frita • Asado de cordero • T’oqto de pellejo de

chancho • Soltero de habas • Soltero de cuchiccara • Q’achuchuño • Papa rellena cusqueña • Torrejas de calabaza • Torrejas de zapallo • Torrejas de quinua • Huminta de choclo • Tamales cusqueños • Pesqe • Pastel de choclo • Mote

Fuente.- Dirección Regional de Industria y Turismo – DRIT Cusco.

55..44.. AAMMBBIIEENNTTEE DDEE IINNTTEERRÉÉSS HHUUMMAANNOO 55..44..11.. SSiittiiooss aarrqquueeoollóóggiiccooss

Se combina lo antiguo, lo colonial con lo moderno de sus plazas, pacchas, paseos y la vida nocturna; y Urubamba, la provincia que cuenta con los mayores centros arqueológicos del Perú, se ubican Machupicchu, Ollantaytambo y Chinchero, así como parte del frondoso Valle Sagrado de los Incas.

En Cusco, existen invalorables zonas arqueológicas, cuya trascendencia es de nivel mundial, orgullo permanente de todos los peruanos. Cusco es considerado

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Patrimonio Cultural de la Humanidad, por ser cuna de gran civilización inca y debido a los grandiosos monumentos arqueológicos con los que cuenta. Entre los que resaltan los siguientes:

• Machupicchu (una de las 7 maravillas de la era moderna) (Machupicchu). • Centro Arqueológico de Saqsayhuaman (Cusco). • Parque Arqueológico Pisaq (Pisaq). • Qenqo (Cusco). • Pukapukara (Cusco). • Tambomachay (Cusco). • Llaullipata (Cusco). • Tipon (Oropesa). • Parque Arqueológico Pikillaqta (Oropesa, Lucre y Andahuaylillas). • Tarawasi (Limatambo). • Parque Arqueológico de Rajchi (San Pedro). • Centro Arqueológico de Chinchero (Chinchero). • Complejo Arqueológico de Moray (Chinchero). • Conjunto Arqueológico de Choqekirao (Santa Teresa).

55..44..22.. SSiittiiooss ddee aattrraacccciióónn ttuurrííssttiiccaa

Cuadro N° 113 : Calendario de Festividades

Provincia/Distrito Festividad Fecha Localidad

Canchis

Distrito Sicuani Señor Pampacucho 15 de Agosto Sicuani

Distrito Combapata Virgen del Rosario 07 de Octubre Combapata

Distrito Marangani San Pedro/San Pablo Feria Agropecuaria Artesanal Virgen del Rosario

29 de Junio 10 de Junio 08 de Octubre

Marangani Ccuyo Marangani

Distrito Pitumarca

Virgen Natividad Patrón Santiago San Juan Corpus Christi San Miguel

08 de Setiembre 25 de Julio 24 de Junio Junio Junio

Pitumarca Pitumarca Pitumarca Pitumarca Pitumarca

Distrito San Pablo

Reyes Virgen de Belén Carnavales Virgen Santa Bárbara

06 de Enero 25 de Enero Febrero 04 de Diciembre

San Pablo San Pablo San Pablo Santa Bárbara

Distrito San Pedro Virgen del Rosario Santos San Pedro y San Pablo Niño Jesús

07 de Octubre 29 de Junio 25 de Diciembre

San Pedro San Pedro San Pedro

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Provincia/Distrito Festividad Fecha Localidad

Distrito Tinta

Virgen de Las Nieves San Bartolomé San Francisco Virgen del Carmen San Isidro

05 de Agosto 22 de Marzo 22 de Octubre 16 de Julio 15 de Mayo

Tinta Tinta Tinta Machacmarca Tinta

1. Monumentos Históricos del Departamento: − La Basílica Mayor de La Catedral. − La Iglesia de la Compañía de Jesús. − Basílica Menor de La Merced. − Templo y Convento de Santo Domingo (Qoricancha). − Templo y Monasterio de Santa Catalina.

2. Ferias Departamentales:

− Feria de Santuranticuy (cada 24 de diciembre). − Feria de Huancaro (mes de Junio).

3. Principales Plazas: − Plaza de Armas (Huacaypata). − Plaza del Cabildo. − Plaza San Francisco. − Plaza del Tricentenario. − Plaza Túpac Amaru Fuente.- INEI – Encuesta de Infraestructura Socio-

Económica. 4. Distrital ENISED 1999

Museos del Departamento: − Museo Histórico Regional Casa Garcilazo. − Museo de Santa Catalina. − Museo del Instituto Americano de Arte. − Museo de Sitio Qoricancha. − Museo Arzobispal. − Museo Municipal de Arte Contemporáneo.

5.4.2.1. Distrito de Checacupe Templo de Checacupe.- Hermoso monumento colonial edificado en el siglo XVII. En su interior encontramos quizá la pintura más antigua del Cusco, que representa el rostro de la Virgen Inmaculada, de factura

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medieval con evocaciones románticas y bizantinas; también, se halla un esplendido altar mayor del siglo XVII, pulpito de cátedra hexagonal, pinturas adosadas en muros laterales, y los dorados de los cuadros y altares en pan de oro son una exquisitez artística. Puente Colonial de Checacupe.- Edificado en el Siglo XVII, su estructura es de cal y canto, el puente está emplazado sobre el río Pitumarca, contiguo a el, se divisa las bases de un puente inca.

5.4.2.2. Distrito de Tinta

Histórica población que fue escenario de la Revolución de Túpac Amaru, ubicada a 113,66 Km de la ciudad del Cusco y a 3,480 m.s.n.m. Templo de Tinta.- Data del siglo XVII en el interior destaca su altar mayor en pan de oro, así como retablos y lienzos con autoría de Diego de la Puente Santos, Francisco Serrano y Marcos Rivera. Vivienda de Clorinda Matto de Turner.- Ubicada en la plaza de Tinta, durante la guerra con Chile la propietaria hizo de ella un precario Hospital para la atención de soldados peruanos. Puente Colonial de Tinta.- Lugar donde fue derrotado el ejército Túpac Amarista el 06 de Abril de 1781 seguidamente fueron ejecutados 70 revolucionarios. Santuario de Aquero Gruta de piedra caliza, en cuya roca fue pintada la imagen de un Cristo denominado “Señor de Aquero”, considerado por sus devotos muy milagroso.

5.4.2.3. Distrito de Combapata

La Tablada.- Feria dominical ganadera cuya característica principal es la comercialización de vacunos, ovinos, camélidos, etc. Tasado o valorizado a simple vista sin utilizar balanzas. Acuden ganaderos de una gran parte del Departamento. Puente Inka y colonial de Combapata.- Del primero se puede apreciar bases estructurales, del segundo se verifican dos hermosos arcos punto, está construida íntegramente de cal y canto con una pequeña plazoleta al centro.

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5.4.2.4. Distrito de San Pedro

Templo de Wiracocha.- A 121 Km. De Cusco, según investigaciones arqueológicas fue un templo inca de monumentales dimensiones: 100 metros de largo por 26 metros de ancho y 14 metros de altura, el templo está dividido en dos naves y cada nave muestra basamentos de 11 gigantescas columnas, las bases del templo están construidas con piedras perfectamente labrada continuadas con adobe. Se aprecian además qolqas o graneros, recintos de orden militar, religioso, murallas, baños de inca entre otros. Templo de Raqchi.- Raqchi, en quechua significa cerámica utilitaria, pequeño y gracioso templo, construido de cal y canto, adobe de teja, cuenta con dos torres pueblerinas. La festividad celebrada en este templo es en honor a la Virgen del Rosario el 07 de octubre. Artesanía.- Destacan excelentes alfareros tanto en cerámica decorativa y utilitaria, asi mismo, son diestros en peletería. Aguas Minero Medicinales de Kaylla.- Aguas minero medicinales, que emergen de una poza para el lavado de ojos y una piscina, la caracteriza por poseer aguas claras, su temperatura promedio es de 18”C, su composición está clasificada como: sódica, cálcica, clorurada, bicarbonatada. Se le atribuye propiedades terapéuticas para afecciones de los ojos, males estomacales y reumáticos. Aguas Minero Medicinales de San Pedro (Marcani).- Son aguas incoloras, inodoras y de sabor metálico agradable, su temperatura es de 20*C. Y tiene propiedades, terapéuticas, diuréticas y normalizadoras del metabolismo, la función corpuscular.

5.4.2.5. Distrito de San Pablo

Templo de San Pablo.- En su interior se aprecia un altar mayor con enchapes de plata, también hay cinco pequeños retablos de las Vírgenes: Concebida, Santa Bárbara, Santa Rosa, Coronación de la Virgen, un hermoso crucifico de marfil, y lienzos de la Escuela Cusqueña. Artesanía.- Sus diestros artesanos confeccionan bellas obras como joyería, bisutería, ornamentación utilitaria, así mismo producen instrumentos musicales de cuerda (mandolinas, charangos, guitarras, bandurrias, violines.

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5.4.2.6. Distrito de Sicuani

Dista de la ciudad del Cusco 138.73 Km. Y esta a 3,548 m.s.n.m. Aguas Termales de Uyurmiri.- Se encuentra a 7.7 Km. De la Capital Canchina, sus aguas son ligeramente amarillentas, inoloros, sabor poco amargo, y con una temperatura de 37*C, cuenta con piscina de 10m. de largo por 5 m. de ancho. Pinacoteca de Sicuani.- Posee una colección de 172 lienzos de la escuela cusqueña. Fue donada por un filántropo del Distrito de Pitumarca. Santuario de PanpaKuchu.- Templo de una sola nave, su tratamiento interior es sencillo, y sobresale la imagen del Señor de Pampacucho. Externamente presenta dos torres con una portada de ojo de buey, su acceso tiene una gran escalinata y dos laterales, su santuario se encuentra instalado en un gran promontorio y su visión general refleja reminiscencias arabescas, su festividad principal se realiza el 15 de agosto de cada año.

55..55.. PPEERRCCEEPPCCIIÓÓNN DDEE LLAA PPOOBBLLAACCIIÓÓNN FFRREENNTTEE AALL PPRROOYYEECCTTOO

Las percepciones de las comunidades respecto a la pertinencia del desarrollo del proyecto varían de acuerdo a las influencias internas y externas que se observan en cada una de ellas y están muy ligadas a los liderazgos que prevalecen en la dinámica social de los grupos humanos en la zona de influencia. De esta manera en la parte alta, en la zona de Santa Bárbara sobre todo, hay una relativa aceptación del proyecto, siempre sujeta a cambios según la coyuntura social del momento. En cambio en la parte del Sallca Medio y Bajo, fundamentalmente en el área de la Comunidad Campesina de Combapata, se focaliza una oposición que tiene mucho que ver con los movimientos políticos e ideológicos que hasta ahora han demostrado gran eficacia en el objetivo de persuadir a la gente respecto a no aceptar el proyecto y ni siquiera permitir que se brinden las facilidades correspondientes para hacer el trabajo de campo referido al Estudio de Impacto Ambiental Complementario. Si en la parte Alta podemos afirmar que la mayoría ve con cierta expectativa positiva la realización del proyecto, en la parte Media y Baja hay una oposición

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creciente (aproximadamente el 60%), que marca distancia y adopta una actitud crítica y contestaría contra el proyecto. ¿Cuáles son las ideas fuerza que se manejan en este discurso anti - proyecto de la central hidroeléctrica de Pucará?: “… Los extranjeros solo vienen a robar nuestros recursos…”. “… Nos van a dejar sin agua… con el río seco… van a disminuir el caudal…”. Es oportuno indicar en este acápite que son dos los liderazgos más importantes que se observan en Combapata:

Vicente Nina: Secretario General del Frente Único de Defensa de los Intereses de Combapata (FUDIC).

Roberto Zavaleta: Secretario General de la Federación de Campesinos de Combapata.

Ambos dirigentes, en las conversaciones y coordinaciones sostenidas con miembros de CENERGIA, demostraron tener amplitud de criterio y percepciones positivas respecto al proyecto de la central hidroeléctrica de Pucará. Sin embargo a medida que transcurrían las semanas su influencia en las opiniones de los comuneros fue disminuyendo notoriamente a causa de los siguientes factores: 1. La influencia decisiva en la percepción de la población de Combapata de la

prédica de los líderes de movimientos políticos como Patria Libre y Pukallacta, tales como, por ejemplo, Mario Tapia, entre otros. El discurso de estos dirigentes privilegia la confrontación contra la inversión privada y se opone de manera tajante al desarrollo del proyecto.

2. La existencia de una consigna que, a modo de lema, repiten muchos comuneros de Combapata, el mismo que resume tres “banderas de lucha” de tales movimientos extremistas:

No a las concesiones mineras. No al proyecto de la central hidroeléctrica de Pucará. No a la ley de recursos hídricos.

3. La idea según la cual (derivado del punto anterior), una vez terminada la central hidroeléctrica solo va a ser de mayor utilidad para las empresas mineras.

4. En lo que se refiere al desarrollo del mismo estudio de impacto ambiental complementario, un argumento escuchado de manera recurrente es que permitir su desarrollo sería equivalente a aceptar la construcción de la central hidroeléctrica en el corto plazo, lo cual no es aceptable por la dirigencia de los grupos radicales y de sus seguidores en las comunidades.

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En la última asamblea, finalmente, se escucharon voces que pretendían desconocer incluso la validez del Acta suscrita por las comunidades con la presidencia del consejo de ministros (con el ex ministro Yehude Simón a la cabeza), con lo cual también estaban negando el compromiso que adquirieron las comunidades para aceptar la realización de un EIA complementario. Todos esos factores generan una gran distorsión informativa y por ahora están causando un rechazo, en un sector importante de la población, a la construcción de la Central Hidroeléctrica de Pucará.

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66.. AANNEEXXOOSS

ANEXO Nº 01 : DATA METEOROLÓGICA ♦ ANEXO Nº 01.1 : CUADROS DE DATOS METEROLÓGICOS ♦ ANEXO Nº 01.2 : REPORTES DEL SENAMHI

ANEXO Nº 02 : REPORTES DE LABORATORIO ANEXO Nº 03 : MUESTREO DE SUELOS Y DESCRIPCIÓN DE

CALICATAS ANEXO Nº 04 : ENCUESTAS

♦ ANEXO Nº 04.1 : PROCESAMIENTO DE DATOS DE ENCUESTAS

♦ ANEXO Nº 04.2 : FICHAS DE LAS ENCUESTAS ANEXO Nº 05 : CÁLCULO DE CAUDALES MÁXIMOS -

HIDROLOGÍA ANEXO Nº 06 : ANEXO FOTOGRÁFICO ANEXO Nº 07 : MAPAS TEMÁTICOS

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ANEXO Nº 01

DATA METEOROLÓGICA

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ANEXO Nº 01.1

CUADROS DE DATOS METEOROLÓGICOS

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DEL AMBIENTE

CENERGIA

Informe Línea Base Ambiental y Social

Estudio Evaluaciones Ambientales Complementarias del Proyecto Agroenergético Central Hidroeléctrica Pucará Ministerio de Energía y Minas

Página 208

ANEXO Nº 01.2

REPORTES DEL SENAMHI

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ANEXO Nº 02

REPORTES DE LABORATORIO

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ANEXO Nº 03

MUESTREO DE SUELOS Y DESCRIPCIÓN DE CALICATAS

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ANEXO Nº 04

ENCUESTAS

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ANEXO Nº 04.1

PROCESAMIENTO DE DATOS DE ENCUESTAS

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ANEXO Nº 04.2

FICHAS DE LAS ENCUESTAS

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ANEXO Nº 05

CÁLCULO DE CAUDALES MÁXIMOS - HIDROLOGÍA

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ANEXO Nº 06

ANEXO FOTOGRÁFICO

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ANEXO Nº 07

MAPAS TEMÁTICOS