ministério público do rio grande do sul centro de apoio ... · proposto, a cidadania e a...
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ATUAÇÃO DO CAOMA
Órgão Auxiliar da atividade funcional dos órgãos de execução do
Ministério Público, para prevenir a fragmentação da atuação;
Coordenador de políticas setoriais, fomentando e monitorando
convênios, projetos e programas;
Acompanhar processos legislativos e da repercussão
jurisprudencial das questões institucionais, relativas ao meio
ambiente;
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Principais Atividades - CAOMAAtendimento aos Promotores/Procuradores de Justiça
Pesquisas doutrina e jurisprudência;
Fomento à atuação conjunta (compensação/bacia hidrográfica);
Assessoria na celebração de TACs;
Agendamento e acompanhamento em reuniões nos órgãos
ambientais;
Termos de Cooperação, Convênios, Projetos e Programas com os
órgãos ambientais.
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MINISTÉRIO PÚBLICO: INSTITUIÇÃO PERMANENTE E
ESSENCIAL À FUNÇÃO JURISDICIONAL DO ESTADO
IR ALÉM: ATUAR DE FORMA PREVENTIVA,
INDEPENDENTEMENTE DE DEMANDAS JUDICIAIS,
BUSCANDO A CONCRETIZAÇÃO DE VALORES E DE
DIREITOS SOCIAIS E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS
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UMA DAS RAZÕES: LEI MAIOR AFIRMA, EM SEU 1º ARTIGO,
OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA:
DENTRE ELES, DOIS TÊM RELAÇÃO DIRETA COM O TEMA
PROPOSTO, A CIDADANIA E A DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA
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CIDADANIA
CIDADÃO, EM SENTIDO AMPLO, É AQUELE QUE PARTICIPA
DA VIDA DO ESTADO, É O TITULAR DE DIREITOS
FUNDAMENTAIS E QUE DEVE SER RESPEITADO POR
TODOS
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DIGNIDADE
VALOR MORAL INERENTE À PESSOA, QUE NOS
IDENTIFICA COMO SERES HUMANOS, AFASTANDO A IDEIA
DE PREDOMÍNIO DO ESTADO EM DETRIMENTO DA VIDA
PRIVADA, DA INTIMIDADE E DA HONRA
PRINCÍPIO QUE IMPEDE QUE O HOMEM SEJA TRATADO
COMO OBJETO, TENDO DUPLA DIREÇÃO PROTETIVA:
DIREITO SUBJETIVO X ESTADO
E ENCARGO CONSTITUCIONAL ENDEREÇADO AO ESTADO
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Além disso, não descuidamos do nosso Planejamento
Estratégico
Em relação ao Meio Ambiente, cuja proteção é expressa no
art. 225, da CF, temos como prioridade a proteção dos
RECURSOS HÍDRICOS
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Saneamento Básico no Brasil e Saúde
Pública
Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde (TRATA
BRASIL 2011), para cada R$1,00 investido no setor de
saneamento, economizam-se R$ 4,00 na área de medicina
curativa. E de acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS,
2011): os gastos anuais do Sistema Único de Saúde (SUS)
com o tratamento de doenças ligadas à falta de higiene
chegam a 300 milhões de reais. A saúde também tem
especial proteção constitucional (art. 196)
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Saneamento Básico no Brasil – Dados
relevantes
O Saneamento Básico constituído pelos serviços de (1) abastecimento de água, (2)
coleta e tratamento de esgotos, (3) coleta da drenagem pluvial, e (4) coleta de lixo, é
condição fundamental para a saúde pública. Ele está diretamente associado aos
problemas de poluição e/ou contaminação dos recursos hídricos e do
solo, pois a deficiência de saneamento básico gera a disposição inadequada de
esgotos, contaminando, poluindo os rios e córregos, além de
favorecer a proliferação de vetores de doenças (por exemplo, nos lixões).
Atualmente, o atendimento à população urbana se dá da seguinte forma:
• 86% dos domicílios urbanos tem abastecimento de água por rede pública;
• 49% dos domicílios urbanos estão ligados à rede pública de coleta;
• Mais de 90% do esgoto produzido é jogado “in natura” nos solos e rios.
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Saneamento Básico no Brasil – Dados
relevantes
Serão necessários pelo menos 20 anos para universalizar o
saneamento básico no País, “se houver aumento nos
investimentos". (deputado Giovani Cherini - PDT-RS. Fonte:
www.diariodocongresso.com.br)
O secretário nacional de Saneamento Ambiental do
Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, afirmou que é
preciso investir R$ 420 bilhões, nos próximos 20 anos, para
universalizar o saneamento básico no Brasil (Fonte:
exame.com)
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Saneamento Básico no Brasil – Dados
relevantes
Divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008 mostra o Rio
Grande do Sul no ranking dos 10 estados brasileiros com pior
tratamento de esgoto nos municípios. Apenas 15,1% das cidades
gaúchas contavam com o serviço em 2008. O percentual coloca o RS
na 10ª pior posição entre as 26 Unidades da Federação e abaixo da
média nacional, de 28,5%.
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Saneamento Básico no Brasil – Dados
relevantes
Ainda segundo essa Pesquisa, cerca de 25 milhões de domicílios do
País ainda não estavam adequados para moradia, ou seja, não tinham
abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede
coletora ou fossa séptica, coleta de lixo direta ou indireta e até dois
moradores por dormitório.
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Saneamento Básico no Brasil – Dados
relevantes
Quando vamos à população que mora na zona rural, apenas 5,8% da
população tinha acesso à rede coletora de esgoto, 18,3% à fossa
séptica, 46,3% à fossa rudimentar, 5,3% à vala, 3,0% ao despejo direto
para rio, lago ou mar, 0,5 % à outro tipo e 20,8% não tinham acesso a
nenhum tipo de esgotamento.
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A jurisprudência reconhece que também o
saneamento básico diz respeito à dignidade da
pessoa humana, impondo à Administração
Municipal o dever de prestá-lo.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS
DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO.
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA POTÁVEL E
SANEAMENTO BÁSICO. ECONOMIA SITUADA EM ÁREA VERDE.
OCUPAÇÃO IRREGULAR. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA. Mesmo
estando a economia dos autores situada em área verde, fruto de ocupação irregular,
é dever do Município e das concessionárias dos serviços públicos garantir o
fornecimento de energia elétrica, água potável e saneamento básico a eles,
condicionado à contra-prestação, em respeito ao princípio da dignidade da vida
e pessoa humana, até que os invasores ou ocupantes irregulares sejam
relocalizados para área própria, destinada pela Administração Pública.
APELAÇÕES IMPROVIDAS. SENTENÇA CONFIRMADA EM REEXAME
NECESSÁRIO. (Apelação Cível Nº 70022401905, Terceira Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nelson Antônio Monteiro Pacheco, Julgado em
04/12/2008)
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS
AÇÃO ORDINÁRIA. AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA LIGAÇÃO DE
ÁGUA E LUZ. POSSUIDOR. Pretensão do possuidor de obter provimento
judicial no sentido de autorizar a ligação de água e luz. Oposição de usufrutuário.
Direitos básicos. Saneamento e saúde pública. Dignidade da pessoa. Deram
provimento. (Apelação Cível Nº 70005843990, Décima Nona Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Rafael dos Santos Júnior, Julgado em
09/09/2003)
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E com o objetivo de sanar as deficiências de
saneamento, em 2007 foi publicada a Lei n.º
11.445, que instituiu a Política Nacional de
Saneamento Básico.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Lei nº 11.445/2007
Princípios Fundamentais (Art. 2º):
I - universalização do acesso;
II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e
componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico;
III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos
resíduos sólidos;
IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de
manejo das águas pluviais;
V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades
locais e regionais;
VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação,
de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da
saúde;
VII - eficiência e sustentabilidade econômica;
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Política Nacional de Saneamento Básico
Lei nº 11.445/2007
Princípios Fundamentais (Art. 2º - continuação):
VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a
capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções
graduais e progressivas;
IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e
processos decisórios institucionalizados;
X - controle social;
XI - segurança, qualidade e regularidade;
XII - integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente
dos recursos hídricos.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Lei nº 11.445/2007
NECESSIDADE DE OS MUNICÍPIOS
ELABORAREM SEUS PLANOS DE
SANEAMENTO BÁSICO.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Lei nº 11.445/2007
Condição de Validade dos Contratos de Saneamento com os
Municípios(Art. 11):
I - a existência de plano de saneamento básico;
II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e
econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços,
nos termos do respectivo plano de saneamento básico;
III - a existência de normas de regulação que prevejam os meios para
o cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designação da
entidade de regulação e de fiscalização;
IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o
edital de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do
contrato.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Decreto n.º 7.217/2010
PRAZO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE
SANEAMENTO MUNICIPAL
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Política Nacional de Saneamento Básico
PRAZO
Art. 26, § 2º, do Decreto n.º 7.217/2010:
§ 2º: A partir do exercício financeiro de 2014, a existência de
plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos
serviços, será condição para o acesso a recursos
orçamentários da União ou a recursos de financiamentos
geridos ou administrados por órgão ou entidade da
administração pública federal, quando destinados a serviços
de saneamento básico.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Decreto n.º 7.217/2010
Atualmente o único prazo que obriga os Municípios a
apresentar os Planos de Saneamento se relaciona ao
recebimento de recursos orçamentários da União, devendo
o Plano de Saneamento estar finalizado até 31.12.2013.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Plano de Saneamento Básico
CONTEÚDO MÍNIMO DOS PLANOS DE
SANEAMENTO
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Política Nacional de Saneamento Básico
Plano de Saneamento Básico - Conteúdo Mínimo
Art. 19 da Lei n.º 11.445/2007:
I - Diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida,
utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e
socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas;
II - Objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização,
admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os
demais planos setoriais;
III - Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e
as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros
planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;
IV - Ações para emergências e contingências;
V - Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da
eficiência e eficácia das ações programadas.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Plano de Saneamento Básico - Conteúdo Mínimo
I - Diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando
sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e
apontando as causas das deficiências detectadas:
Descrição do Sistema de Abastecimento de Água Existente no Município e Bairros ou
Distritos;
Diagnóstico do sistema de captação (vazão de água vinda dos mananciais hídricos), adução
(água bruta captada, tratada e distribuída), tratamento, reservatório, rede de distribuição e
ligação;
Diagnóstico e necessidades de investimentos para Atendimento de Demanda Populacional
Futura
Índice de Atendimento do Sistema de Abastecimento de Água
Investimentos Realizados e previstos no Sistema de Abastecimento de Água
Descrição do Sistema de Esgotamento Sanitário Existente
Caracterização ambiental: hidrologia, climatologia, relevo, geologia, geomorfologia,
cobertura vegetal, uso e ocupação do solo;
Indicadores Socioeconômicos: dados censitários e planos diretores;
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Política Nacional de Saneamento Básico
Plano de Saneamento Básico - Conteúdo Mínimo
II - Objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização,
admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os
demais planos setoriais;
Metas Específicas:
Qualidade da água;
Continuidade da prestação do serviço de saneamento;
Uso racional da água;
Conservação dos mananciais.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Plano de Saneamento Básico - Conteúdo Mínimo
III - Programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de
modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos
governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;
Indicação de prazos para atendimento de projetos, tais como:
Universalização Acesso da População Urbana;
Qualidade do Produto;
Continuidade do Abastecimento;
Uso Racional da Água;
Conservação de Mananciais;
Sistema Individual de Tratamento de Esgotos Sanitários;
Programa de Educação Socioambiental.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Plano de Saneamento Básico - Conteúdo Mínimo
IV - Ações para emergências e contingências;
Meios alternativos para atendimento de ocorrências em caso de
desabastecimento, contaminação de recursos hídricos, tais como:
uso poços artesianos;
reservação de água para continuidade do abastecimento de água;
uso de caminhões pipa, etc.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Plano de Saneamento Básico - Conteúdo Mínimo
V - Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia
das ações programadas.
Quantidade de rede ampliadas;
Aumento ou diminuição de doenças diarréicas na população;
Economias atendidas pelo abastecimento de água e saneamento básico;
Economias ligadas na rede de abastecimento público.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Lei nº 11.445/2007
Outras Observações (Art. 19):
§ 3o Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos das bacias hidrográficas
em que estiverem inseridos.
§ 4o Os planos de saneamento básico serão revistos periodicamente, em prazo não superior a 4 (quatro)
anos, anteriormente à elaboração do Plano Plurianual.
§ 5o Será assegurada ampla divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos
que as fundamentem, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas.
§ 6o A delegação de serviço de saneamento básico não dispensa o cumprimento pelo prestador do
respectivo plano de saneamento básico em vigor à época da delegação.
§ 8o Exceto quando regional, o plano de saneamento básico deverá englobar integralmente o território do
ente da Federação que o elaborou.
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Política Nacional de Saneamento Básico
Lei nº 11.445/2007
ENUNCIADOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
ENUNCIADO 23: Em decorrência do princípio da universalização do acesso, nos
termos dos arts. 2º., 3º., III, 13, § único, e 45, todos da Lei 11.445/07, e art. 11 do
Decreto 7217/10, toda edificação permanente urbana será conectada às redes
públicas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário disponíveis e, caso o
usuário não se conecte, mesmo assim estará sujeito à cobrança de tarifa de
saneamento em virtude da disponibilização do serviço, o mesmo sendo aplicável no
caso de remuneração estabelecida por taxa, haja vista que uma das características
desta exação é a possibilidade de cobrança desde que o serviço esteja à disposição,
sem prejuízo de outras sanções.”
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Política Nacional de Saneamento Básico
Lei nº 11.445/2007
ENUNCIADOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
ENUNCIADO 25: Considerando a necessidade de elaboração dos Planos
Municipais de Saneamento (água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana),
previstos como pressuposto de validade dos contratos que tenham como objeto a
prestação de serviço público de saneamento básico (art. 11, Lei 11.445/07), bem
como para evitar a impossibilidade de acesso aos recursos federais geridos ou
administrados por órgão ou entidade da União a partir do exercício financeiro de
2014, é imprescindível que os Promotores de Justiça proponham desde logo Termo
de Ajustamento de Conduta ou expeçam Recomendação aos Municípios a fim de que
apresentem um cronograma para elaboração dos respectivos Planos
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PROJETO RESsanear
LANÇADO NOS DIAS 01 E 02 DE SETEMBRO DE 2011.
LOCAL: AUDITÓRIO DO MINISTÉRIO PÚBICO DO RS
OBJETO: DISCUSSÃO SOBRE ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PLANOS
MUNICIPAIS DE RESÍDUOS SÓLIDOS E SANEAMENTO BÁSICO, DECORRENTES
DA LEI Nº 12.305/10 (POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS) e LEI Nº
11.445/07 (POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO.
PÚBLICO ALVO: PREFEITOS MUNICIPAIS, PROMOTORES DE JUSTIÇA,
PROCURADORES DO MUNICÍPIOS.
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1)Âmbito interno: Congrega 3 CAOS – Meio
Ambiente, Ordem Urbanística e
Consumidor
2)Âmbito externo: parceria com a FAMURS, já
enviamos ofício conjunto convidando
Prefeitos e Promotores para o lançamento
do nosso Projeto (forma de atuação: a
definir)
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO - 4 eixos de atuação:
1º EIXO DE ATUAÇÃO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE
SANEAMENTO BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS;
2º EIXO DE ATUAÇÃO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO
ESGOTO DOMÉSTICO;
3º EIXO DE ATUAÇÃO: ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE
SANEAMENTO BÁSICO E PLANO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS;
4º EIXO DE ATUAÇÃO: PROJETOS PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA
REVERSA E REDUÇÃO DE EMBALAGENS.
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
1º EIXO DE ATUAÇÃO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO
BÁSICO E DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS:
OBJETIVO: fomentar e auxiliar os Municípios a elaborarem os seus planos de saneamento
básico e de gestão integrada de resíduos sólidos até dezembro de 2012.
JUSTIFICATIVA ESPECÍFICA: a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, nos seus
artigos 18 e 55, define que o prazo para a elaboração do Plano de Resíduos
finda em agosto de 2012. Ainda, nos termos da Política Nacional de Saneamento
Básico, o prazo definido para recebimento de recursos da União para a execução do Plano
Municipal pressupõe a sua elaboração até dezembro de 2013. Assim, estabeleceu-se
como prazo razoável para a implantação dos referidos planos
municipais – que poderão ser integrados, na forma do artigo 19, § 1º,
da Lei 12305/2010 – dezembro de 2012.
DESTINATÁRIOS/ENVOLVIDOS: Ministério Público (CAO’s), Promotorias de Justiça, Famurs
e Municípios.
PRAZO DE EXECUÇÃO: de agosto de 2011 a dezembro de 2012.
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
1º EIXO DE ATUAÇÃO: ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE
GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS – MEIOS DE EXECUÇÃO:
Realização de oficinas de capacitação para elaboração dos Planos
Escolha de Municípios como Projeto Piloto, para acompanhamento da execução de
todas as etapas dos Planos municipais – de saneamento básico (São Leopoldo já
firmou Termo de Cooperação Técnica) e de gestão integrada de resíduos sólidos
(Dois Irmãos: já firmou Termo), implementação de instrumentos que visem a
logística reversa (Campo Bom, data definida para a firmatura de Termo) e a redução
de embalagens (Cachoeirinha, data definida para a firmatura de Termo;
Promoção do engajamento dos Promotores nas respectivas Promotorias,
recomendando que solicitem aos Municípios a apresentação de cronograma de
implantação dos Planos de Saneamento, de Resíduos Sólidos, ou Integrados, de
acordo com os prazos previstos no Projeto.
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
2º EIXO DE ATUAÇÃO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO:
OBJETIVO: Reduzir o lançamento em cursos d’água de esgotos domésticos em estado bruto, que
contêm alta carga poluente, sobretudo de origem orgânica, buscando num horizonte de médio prazo,
melhora da qualidade da água.
JUSTIFICATIVA ESPECÍFICA: Tratamento individual dos esgotos domésticos, nos termos da NBR
7229/1993, cabendo ao poder público fiscalizar as economias no âmbito dos respectivos municípios, bem
como adotar medidas para que novas construções não recebam “habite-se” sem a instalação adequada
dos sistemas individuais, acaso inexistente sistema público de tratamento.
DESTINATÁRIOS/ENVOLVIDOS: Ministério Público (Promotorias de Justiça locais), Municípios,
Companhias e Órgãos de Saneamento.
PRAZO: Todas as economias (residenciais, comerciais ou industriais) deverão estar fiscalizadas ou
notificadas pelo Poder Público até dezembro de 2012.
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
2º EIXO DE ATUAÇÃO: FISCALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO E TRATAMENTO DO ESGOTO DOMÉSTICO –
MEIOS EXECUÇÃO:
As economias não ligadas à rede coletora de esgoto devem promover a correta ligação na rede;
As soluções individuais de tratamento de esgoto, nos locais não servidos por rede coletora, sejam
tecnicamente adequadas e eficazes, com a construção de fossas sépticas, filtros e sumidouros, nos
termos da NBR 7229;
Cabe ao Município fiscalizar a manutenção periódica dos sistemas individuais de tratamento de esgoto,
exercer poder de polícia administrativa;
Comunicar ao Promotor de Justiça casos de recalcitrância para as medidas cabíveis, inclusive penais;
Criação de legislação municipal prevendo a obrigatoriedade dos imóveis de se ligarem às redes
coletoras de esgoto;
Apresentar, ao final do prazo proposto, relatório das atividades realizadas e objetivos atingidos.
O Município só concederá “habite-se” às edificações situadas no perímetro urbano, mediante vistorias in
loco;
Caberá ao Município, para famílias em situação de vulnerabilidade social e/ou de baixa renda, assim
definidas por órgão municipal competente, auxiliar ou incentivar a instalação adequada dos sistemas
individuais de tratamento de esgoto (fossa séptica, filtro e sumidouro).
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
3º EIXO DE ATUAÇÃO: ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO
E PLANO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS:
OBJETIVO: Implantar e acompanhar as metas dos planos propostos, sob a responsabilidade dos
Promotores de Justiça, bem como considerando a experimentação produzida por meio dos projetos-piloto
ora propostos.
JUSTIFICATIVA ESPECÍFICA: A elaboração dos planos municipais – de saneamento básico e de gestão
integrada de resíduos sólidos – com a sua efetiva implementação com o atingimento de metas e
melhorias, os quais deverão ser acompanhados, estimulados e fiscalizados pelo Ministério Público.
DESTINATÁRIOS/ENVOLVIDOS: Ministério Público (Promotorias de Justiça locais) e Municípios.
PRAZO: A partir da elaboração do plano (dezembro de 2012) até a sua execução prática, num horizonte
mínimo de 4 anos, período previsto para a sua revisão nos termos do art. 19, §4º da Lei nº 11.445/2007.
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
3º EIXO DE ATUAÇÃO: ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE
SANEAMENTO BÁSICO E PLANO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – MEIOS DE
EXECUÇÃO:
Instauração de expedientes específicos em cada Promotoria de Justiça para acompanhar,
estimular e fiscalizar a execução das metas e objetivos dos planos em cada um dos
Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
4º EIXO DE ATUAÇÃO: PROJETO PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA
REVERSA E REDUÇÃO DE EMBALAGENS.
OBJETIVO: Implantar dois importantes instrumentos da Política Nacional de Resíduos
Sólidos, atendendo às diretivas básicas da legislação específica e ao Código de Proteção e
Defesa do Consumidor, visando incentivar e priorizar a não geração, redução e reutilização
dos resíduos sólidos. Estes instrumentos são a logística reversa e a redução do uso de
embalagens plásticas.
JUSTIFICATIVA ESPECÍFICA: Execução de projetos-piloto, com a implantação do sistema de
logística reversa, cabendo ao Ministério Público induzir as políticas públicas neste horizonte.
PRAZO DE EXECUÇÃO: de agosto de 2011 até dezembro de 2012.
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
4º EIXO DE ATUAÇÃO: PROJETO PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA REVERSA E
REDUÇÃO DE EMBALAGENS – MEIOS DE EXECUÇÃO:
Definição de um projeto piloto a ser implementado junto às redes de supermercado, através
da Associação Gaúcha de Supermercados – AGAS e Municípios envolvidos;
a) Redução de embalagens, principalmente sacolas plásticas em supermercados, inclusive
prevendo estímulos financeiros, como a bonificação pela recusa na utilização de sacolas
plásticas.
b) Implantação da logística reversa no que pertine às embalagens recicláveis ou
reaproveitáveis, inclusive prevendo estímulos financeiros, como a bonificação de devolução
de garrafas PET ou latas de alumínio, buscando a destinação final ambientalmente adequada;
Promover o engajamento dos Promotores nas Promotorias de Justiça, recomendando que
solicitem aos Municípios e às redes de supermercado cronograma para a execução;
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PROJETO INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO
E RESÍDUOS SÓLIDOS – RESsanear
4º EIXO DE ATUAÇÃO: PROJETO PILOTO REFERENTE À EXECUÇÃO DE DOIS
INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: LOGÍSTICA REVERSA E
REDUÇÃO DE EMBALAGENS – MEIOS DE EXECUÇÃO:
Realização de seminários e campanhas educativas sobre a necessidade de reduzir a
utilização de sacolas plásticas, abordando, também, a necessidade de implantação da
logística reversa no que pertine às embalagens recicláveis ou reaproveitáveis.
Sugestão aos Municípios de encaminhamento de anteprojeto de lei dispondo sobre a
proibição de distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas a consumidores em todos os
estabelecimentos comerciais, a exemplo do que ocorreu em Belo Horizonte, primeira capital
brasileira a banir as sacolas plásticas, e São Paulo.
Atuação das Promotorias locais no sentido de verificar a possibilidade de realizar parcerias
com redes locais de supermercados.
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JURISPRUDÊNCIA - SANEAMENTO BÁSICO
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTALAÇÃO DE ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ESGOTO A CÉU ABERTO. CORSAN. RESPONSABILIDADE OBJETIVA POR
VIOLAÇÃO DE NORMAS SANITÁRIAS. MAU CHEIRO. CONDIÇÕES INSALUBRES. DANO
MORAL AMBIENTAL INDIVIDUAL. CONFIGURAÇÃO. MAJORAÇÃO. HONORÁRIOS.
MANUTENÇÃO. - SERVIÇO PÚBLICO E DIREITO SUBJETIVO AO SANEAMENTO BÁSICO - O
direito público subjetivo ao saneamento básico decorre do próprio direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado e do direito à saúde. Compreensão dos artigos 196 e 225 da
Constituição Federal. A Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90) disciplina a saúde como direito
fundamental, impondo ao Poder Público, incluídas ai as concessionárias de serviços
públicos, o dever de redução de riscos de doenças e outros agravos, decorrentes da
prestação do serviço. Ações destinadas a garantir às pessoas condições de bem-estar físico,
mental e social. Conceito de cidade sustentável (Lei 10.257/01) relacionado com o direito ao
saneamento ambiental e à infra-estrutura urbana. (...) APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível
Nº 70043294354, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires
Ohlweiler, Julgado em 14/09/2011)
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JURISPRUDÊNCIA - SANEAMENTO BÁSICO
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. MEIO AMBIENTE.
RESPONSABILIDADE DO MUNICÍPIO PELA ELABORAÇÃO DE PROJETO E EXECUÇÃO DE
OBRA QUE SOLUCIONE PROBLEMA DE ESCOAMENTO PLUVIAL. INTELIGÊNCIA DOS
ARTIGOS 23 E 225 DA CF, E ARTIGOS 251 E 247 DA CE. OBSERVÂNCIA AOS DITAMES DA LEI
Nº 11.445/2007, QUE ESTABELECE DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO BÁSICO.
AFRONTA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES QUE NÃO SE VERIFICA NO CASO
CONCRETO. INCUMBÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO DE REPARAR LESÃO, OU AMEAÇA A
DIREITO, OU SUPRIR OMISSÃO (ART. 5°, XXXV, CF). SENTENÇA CONFIRMADA
INTEGRALMENTE. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70042964882, Segunda Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros, Julgado em 14/09/2011)
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CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DO MEIO
AMBIENTE – CAOMA
Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, 10º andar, Praia de Belas,
Porto Alegre
Fone/fax: 3295- 1179/ 3295-1178/ 3295-1208
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