ministÉrio da saÚde · planilha de levantamento de eventos - ple, pactuada com o convenente. por...
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA EXECUTIVA
FUNDO NACIONAL DE SAÚDE
MANUAL CONTRATO DE REPASSE
Brasília, 2019
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Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria-
Executiva. Esplanada dos Ministérios, Bloco
G, 3º andar, sala 305, CEP: 70058-900 –
Brasília/DF Tels.: (61) 3315-2079 / 3315-
2130 / 3315-2133.
Organização:
Diretoria Executiva do Fundo Nacional de
Saúde.
Coordenação – Geral de Análise e
Formalização de Investimentos.
Núcleo de Processos e Inovação.
Colaboração:
Abrãao Vila Flor Doria
Adriana Diniz de Sá Carvalho
Ana Kátia Melo Aguiar
Ana Paula Rodrigues dos Santos
Bruno Henrique Oliveira Lima
Bruno Moreira Matos
Camila Cristaldo Sanches
Carla Fadini Mello
Dárcio Guedes Junior
Dayse Karenine de Oliveira Carneiro
Edilma Moreira Gabriel
Elenilda Pedro Nascimento
Fernando Modesto
Frederico Pinheiro Curado
Gustavo Teixeira Reis
Iranildes Maria José
Janaína Bárbara Bolonezi
Joire Gonçalves Rodrigues
Jorge Rodrigo Santana Carvalho
Jório Mendes de Lima
Karina Moraes Gontijo Monteiro
Lea Aparecida Ribeiro
Leonardo Michelstadter Cunha
Lilian Danielly Araujo de Oliveira
Luis Gustavo Mello Costa
Marcelo Martins de Souza
Marcos Nakao da Silva
Maria do Socorro Lima
Maria Eugênia Diniz Figueirêdo Cireno
Marina dos Santos Natividade Alves
Mauro Célio Araújo dos Reis
Milena Beatriz Pinez Lourenço
Milena Beatriz Pinez Lourenço
Mônica Cruz Kafer
Patricia Caetano B. De Souza
Patricia Carneiro de Brito Souza
Paulo Henrique dos Santos
Pedro Sanchez Soares
Rafael Gasperin Mazzoleni
Sheila Cristiane Pacheco Carvalho
Talita Cordeiro Galhardo
Waldemar Raul Kummel Filho
Ficha catalográfica:
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Sumário
LISTA DE SIGLAS ........................................................................................................ 4
LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................... 6
GLOSSÁRIO .................................................................................................................. 7
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 11
CAPÍTULO 1 – DIRETRIZES ................................................................................... 12
1.2 Origem dos Recursos .............................................................................................. 12
1.3 Programas e ações financiáveis ............................................................................. 13
1.4 O pleito dos recursos poder ser realizado por: .................................................... 13
1.5 Partes envolvidas e suas atribuições ..................................................................... 14
1.5.1 Ministério da Saúde ............................................................................................. 14
1.5.2 Caixa Econômica Federal ................................................................................... 15
1.5.3 Estados, Municípios, Distrito Federal, Consórcios Públicos e Entidades
Privadas sem fins lucrativos - proponente ............................................................. 15
CAPÍTULO 2 – INSTRUÇÕES .................................................................................. 17
CAPÍTULO 3- CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS nº 31/2018 ........ 38
ANEXO I – LEGISLAÇÃO ........................................................................................ 52
ANEXO II - NÍVEIS I/II/III ....................................................................................... 55
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LISTA DE SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANS – Acordo de Nível de Serviço
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
ASPS - Ações e Serviços Públicos de Saúde
BDI - Bonificação e Despesas Indiretas
BGSICONV – Sistema de Gerenciamento e Informações do SICONV
BM – Boletim de Medição
CADIN - Cadastro Informativo dos créditos não quitados do setor público federal
CAIXA – Caixa Econômica Federal
CGAC – Coordenação–Geral de Acompanhamento de Investimentos e Análise de Contas
CGAFI - Coordenação-Geral de Análise e Formalização de Investimentos
CGEOFC – Coordenação-Geral de Execução Orçamentária, Financeira e Contábil
CGPO - Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento
COINV - Coordenação de Formalização de Instrumentos de Investimentos
CORC – Coordenação de Orçamento
CPS – Contrato de Prestação de Serviços
CR – Contrato de Repasse
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CTEF – Contrato Administrativo de Execução ou Fornecimento
DEFNS – Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Saúde
DOU – Diário Oficial de União
FNS – Fundo Nacional de Saúde
GESCON – Sistema de Gestão Financeira e de Convênios
LAE – Laudo de Análise Técnica de Engenharia
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
LI – Licença de Instalação (Ambiental)
LP – Licença Prévia (Ambiental)
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal
NBR – Norma Brasileira Revisada
OGU – Orçamento Geral da União
PCF - Prestação de Contas Final
PLE - Planilha de Levantamento de Eventos
PLS – Planilha de Levantamento de Serviços
QCI – Quadro de Composição do Investimento
QDD- Quadro de Detalhamento de Dotação
RAE – Relatório de Acompanhamento de Engenharia
RRE - Relatório Resumo do Empreendimento
RRT - Registro de Responsabilidade Técnica
SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira
SIAORC – Sistema de Acompanhamento Orçamentário
SICRO – Sistema de Custos Referenciais de Obras - DNIT
SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Preços e Índices da Construção Civil
SISPROFNS – Sistema de Propostas do Fundo Nacional de Saúde
SF- Secretaria Finalística
TTS – Trabalho Técnico Social
UG – Unidade Gestora
VI – Valor do Investimento
VR – Valor do Repasse
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Cadeia de valor agregado - Contrato de Repasse ..................................... 18
Figura 2- PROGRAMAS E AÇÕES ........................................................................... 19
Figura 3- SELEÇÃO DE PROPOSTAS ..................................................................... 21
Figura 4 - DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA ............................................... 23
Figura 5 - FORMALIZAÇÃO DE CONTRATO DE REPASSE ............................ 25
Figura 6- CLÁUSULA SUSPENSIVA ....................................................................... 27
Figura 8- TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS MS ................................................ 32
Figura 9- ALTERAÇÕES 1 ......................................................................................... 35
Figura 10- ALTERAÇÕES 2 ...................................................................................... 36
Figura 11- CPS .............................................................................................................. 39
LISTA DE PROCESSOS
PROCESSO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES .............................................................. 20
PROCESSO 2 – SELEÇÃO E APROVAÇÃO DE PROPOSTAS ......................... 22
PROCESSO 3 - DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA .................................... 24
PROCESSO 4 - FORMALIZAÇÃO DE CONTRATO DE REPASSE MS .......... 26
PROCESSO 5- CLÁUSULA SUSPENSIVA ............................................................ 28
PROCESSO 7- TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS MS ..................................... 33
PROCESSO 8- ALTERAÇÕES DO CR ................................................................... 37
PROCESSO 9 - FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE NO ÂMBITO
DA CAIXA - CPS ......................................................................................................... 40
PROCESSO 9 - ANÁLISE TÉCNICA DO OBJETO – CPS .................................. 42
PROCESSO 10- EFICÁCIA CONTRATUAL OBSERVAÇÕES QUANTO ÀS
CLÁUSULAS SUSPENSIVAS .................................................................................... 44
PROCESSO 11 - PUBLICAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE- CPS ............ 45
PROCESSO 12- VERIFICAÇÃO DO RESULTADO DO PROCESSO
LICITATÓRIO - CPS .................................................................................................. 46
PROCESSO 13 - LIBERAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS ....................... 47
PROCESSO 14- AUTORIZAÇÃO DE INÍCIO DA EXECUÇÃO DO OBJETO 48
PROCESSO 15 – ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO OBJETO E
DESBLOQUEIO DE RECURSOS FINANCEIROS ................................................ 48
PROCESSO 16 - PRESTAÇÃO DE CONTAS. ....................................................... 50
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GLOSSÁRIO
ACOMPANHAMENTO DA OPERAÇÃO – Sistemática realizada pela CAIXA para
desbloquear recursos financeiros mediante inspeções físicas nas obras ou equipamentos
e verificações documentais. Não se confunde com a fiscalização do Contrato
Administrativo de Execução ou Fornecimento – CTEF realizada pelo em relação ao
Prestador de Serviço/Fornecedor.
REGIME DE EXECUÇÃO DIRETA – Modalidade de execução de obra ou serviço em
que o CONVENENTE utiliza fundamentalmente meios próprios, como mão de obra de
seus quadros e/ou materiais de seu estoque, podendo fazer contratações de insumos
complementares. O CONVENENTE assume a condição de executor das obras e/ou
serviços.
REGIME DE EXECUÇÃO INDIRETA – Modalidade de execução de obra ou serviço
em que o CONVENENTE utiliza a figura de um contratado, a quem delega a execução,
por licitação, incluindo mão de obra e/ou materiais. O CONVENENTE assume a
condição de fiscal do contrato de execução.
AJUSTE CONTRATUAL – Supressão, inclusão ou substituição de um elemento
componente do Plano de Trabalho, ou alteração do cronograma de execução, mediante
formalização, vedada a alteração do objeto aprovado e sem prejuízo da funcionalidade do
objeto contratado.
CONTRAPARTIDA – É a aplicação de recursos próprios do CONVENENTE, inclusive
bens ou serviços, se economicamente mensuráveis, em complemento aos recursos
alocados pela União, com o objetivo de compor o valor de investimento necessário à
execução do objeto contratual.
CONVENENTE – Órgão ou entidade que firma o Contrato de Repasse com a União,
pelo qual recebe recursos do Orçamento Geral da União para implementar o objeto
aprovado no Plano de Trabalho.
CUSTO – Valor estimado das despesas para a consecução de um projeto. Este valor
precede a fase de licitação, no caso de obras/serviços de interesse da Administração
Pública, uma vez que é base para a previsão orçamentária e composição do edital de
licitação.
DIRIGENTE - É aquele que possui vínculo com entidade privada sem fins lucrativos e
detém qualquer nível de poder decisório, assim entendidos os conselheiros, presidentes,
diretores, superintendentes, gerentes, entre outros.
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ETAPA – Divisão física existente na execução de uma meta.
EVENTOS – São macrosserviços ou agrupamentos de serviços da planilha orçamentária
proposta, constituídos conforme a particularidade de cada projeto, coerente com a ordem
lógica de execução e que possibilitam a aferição do avanço físico da meta de acordo com
Planilha de Levantamento de Eventos - PLE, pactuada com o CONVENENTE. Por
exemplo: tubulação de drenagem – inclui escavação, lastro, assentamento de tubulação e
reaterro; base (m² ou trecho de estaca) – inclui compactação subleito, sub-base e base;
revestimento (m² ou andar ou módulo ou casa) – inclui chapisco e reboco.
EXECUTOR/FORNECEDOR - É a pessoa física ou jurídica, de direito público ou
privado, responsável pela execução de obra ou fornecimento de bem ou serviço, nos
termos da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e demais normas pertinentes à matéria, a
partir de contrato de execução ou fornecimento firmado com órgão ou entidade da
Administração Pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio
público ou entidade privada sem fins lucrativos.
FISCALIZAÇÃO DE OBRA – Sistemática de acompanhamento de obra, exercida por
engenheiro ou arquiteto, com presença física permanente no canteiro, para verificação do
recebimento de materiais, execução dos serviços e aprovação das etapas executadas em
conformidade com as especificações e detalhes de projeto. Ação exercida pelo
CONVENENTE da obra ou serviço nos termos da Lei 8.666/1993 ou opcionalmente do
Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), com base no inciso V, art. 1º, Lei
Nº 12.462/2011, regulamentada pelo Dec Nº 7.581-2011.
VISTORIA TÉCNICA – Atividade de visita à obra para verificação da execução das
etapas do objeto contratual, para fins de liberação de recurso e acompanhamento.
Normalmente, o resultado da inspeção é registrado em um relatório. A inspeção é exercida
pela CAIXA.
LEVANTAMENTO DE EVENTOS - Pactuado com o PROPONENTE (p. ex.
tubulação de drenagem – inclui escavação, lastro, assentamento de tubulação e reaterro;
ou base (m² ou trecho de estaca) – inclui compactação subleito, sub-base e base; ou
revestimento (m² ou andar ou módulo ou casa – inclui chapisco e reboco).
OBJETO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO DE EXECUÇÃO OU
FORNECIMENTO – Obra ou serviço/equipamento a ser executado/adquirido com os
recursos pactuados no Contrato de Repasse, submetido a processo licitatório promovido
pelo PROPONENTE.
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OBJETO DO CONTRATO DE REPASSE – Produto a ser entregue no final do
Contrato de Repasse, observadas as especificações do Plano de Trabalho.
PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE EVENTOS – PLE - Elaborada a partir da
planilha orçamentária da obra, subdividida conforme os eventos previstos e destinada a
identificá-los no tempo e no espaço do empreendimento.
PLANO DE TRABALHO – É o documento integrante do Contrato de Repasse,
composto pela descrição do projeto, cronograma de execução, plano de aplicação de
recursos, cronograma de desembolso e informações complementares, que consolidam
dados julgados imprescindíveis para a seleção e a celebração do referido instrumento de
transferência, bem como para o acompanhamento e a prestação de contas sobre a
execução do objeto.
PREÇO – Valor da proposta em que o prestador de serviço, executante da obra e/ou
fornecedor de materiais/equipamentos se compromete a receber em troca do cumprimento
de sua obrigação.
PROJETO DE ENGENHARIA - É o projeto apresentado pelo CONVENENTE,
analisado e aceito como viável pela CAIXA, de acordo com critérios de enquadramento
ao programa, de funcionalidade, de exequibilidade técnica e de adequação de custos, o
qual não se confunde com a definição de Projeto Básico da Lei nº 8.666/1993 e Lei nº
12.462/2011.
PROJETO EXECUTIVO – Conjunto dos elementos necessários e suficientes à
execução completa da obra, com grau de detalhamento preciso, de acordo com as
respectivas normas da ABNT.
QUADRO DE COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO – QCI - Quadro que apresenta
os itens/subitens que compõem o investimento.
REPRESENTANTE DO PROPONENTE - É a pessoa física que responde pelo órgão
ou entidade privada sem fins lucrativos, na Plataforma +Brasil.
SECRETARIA FINALÍSTICA: Secretarias que compõem a estrutura do MS,
responsáveis por elaborar e propor normas para disciplinar as relações entre as instâncias
gestoras do SUS e, ainda, para formular, implementar e avaliar políticas, diretrizes e
metas para as áreas e temas estratégicos necessários à implementação da Política Nacional
de Saúde, além de propor normas, estabelecer diretrizes e orientar as demais instâncias
do SUS acerca da aplicação de recursos destinados ao financiamento das ações e
Programas sob a sua responsabilidade.
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UNIDADE GESTORA – UG - Ente descentralizado, designado pelo Ministério da
Saúde, para realizar a execução orçamentária e financeira. No caso dos Contratos de
Repasse, a Caixa Econômica Federal, instituição financeira oficial federal, que celebra
e operacionaliza, em nome da União, os instrumentos de repasse celebrados pelos órgãos
e entidades da Administração Pública Federal com órgãos ou entidades públicas ou
entidades privadas sem fins lucrativos para a execução de programas, projetos e
atividades de interesse recíproco, que envolvam a transferência de recursos financeiros
oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União.
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APRESENTAÇÃO
Este Manual tem por finalidade organizar e alinhar o fluxo e procedimentos
para viabilizar as transferências de recursos por meio do Instrumento Administrativo
denominado CONTRATO DE REPASSE, celebrado com Estados, Municípios, Distrito
Federal, Consórcios Públicos e Entidades Privadas sem fins lucrativos, que atuam de
forma complementar ao poder público na assistência à saúde, destinado ao financiamento
de Ações e Serviços Públicos de Saúde – ASPS, voltados ao fortalecimento do Sistema
Único de Saúde – SUS.
Os recursos destinados a esse instrumento são alocados ao Fundo Nacional de
Saúde, consignados no Orçamento Geral da União e viabilizados por meio da prestação
de serviços exercida pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXA, que atua como
mandatária na gestão operacional de Ações e Programas a cargo do MINISTÉRIO DA
SAÚDE – MS, na forma do disposto no Contrato de Prestação de Serviços n. º 31 de
13/04/2018.
Aplicam-se as instruções deste Manual aos contratos administrativos
celebrados anteriormente à data da sua publicação naquilo que beneficiar o fluxograma
de atividades, a consecução do objeto e a análise de prestação de contas do Contrato de
Repasse, observadas as prescrições normativas vigentes à época daqueles contratos.
Destacamos que os contratos de repasse celebrados nos anos de 2017, 2018 e
2019, até a publicação da Portaria n°558 de 10 de outubro de 2019, deverão observar o
disposto na Portaria n° 424 de 30 de dezembro de 2016, em relação a Síntese de Projeto
Aprovado – SPA ou que for pactuado entre o MS e a Mandatária.
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CAPÍTULO 1 – DIRETRIZES
1.1 Contrato de Repasse
O Contrato de Repasse configura-se como um instrumento administrativo, de
interesse recíproco, por meio do qual a transferência de recursos financeiros para
execução de obras e serviços de engenharia se processa via instituição ou agência
financeira oficial, que atua como mandatária da União na execução e na fiscalização das
transferências.
De acordo com o art. 8º do Decreto nº 6.170/2007 e com a Portaria Interministerial nº
424 de 30 de dezembro de 2016 e Portaria 558 de 10 de outubro de 2019, que altera a
Portaria interministerial 424/2016, e as obras financiadas com recursos federais devem
ser prioritariamente operacionalizadas por meio de Contratos de Repasses.
1.2 Origem dos Recursos
A composição dos recursos de origem federal, a partir do Orçamento Geral
União, é definida no ato da aprovação do Plano Plurianual - PPA, das Leis de Diretrizes
Orçamentárias - LDO e da Lei Orçamentária Anual - LOA que, em conjunto,
materializam o planejamento e a execução das políticas públicas federais.
Uma vez definidos, os recursos destinados as Ações e Serviços Públicos de Saúde
são alocados ao Fundo Nacional de Saúde, que atua como Agente Financeiro na esfera
federal para viabilizar a execução dos Programas e Ações disponibilizadas pelo MS. No
caso do Contrato de Repasse, a transferência para os proponentes que tiveram suas
propostas aprovadas é realizada por meio da mandatária, CAIXA, para esse e outros fins.
Por outro lado, quando exigido pela LDO vigente, os Proponentes - Estados,
Municípios, Distrito Federal, Consórcios Públicos e Entidades Privadas sem fins
lucrativos - também utilizam o aporte de recursos próprios, por meio de contrapartida.
A contrapartida será calculada sobre o valor total do objeto e deverá ser atendida
por meio de recursos integralizados de acordo com o Cronograma Físico-Financeiro
aprovado.
Os Estados, Municípios e Distrito Federal, na situação de proponentes, deverão
comprovar que os recursos referentes à contrapartida estão devidamente assegurados e
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em conformidade com os percentuais estabelecidos na LDO aplicável ao exercício de
assinatura do Contrato de Repasse.
A contrapartida para contratos firmados com entidades privadas sem fins
lucrativos é definida conforme a LDO aplicável ao exercício de assinatura do Contrato de
Repasse.
1.3 Programas e ações financiáveis
No âmbito do SUS, o Contrato de Repasse visa ao financiamento de obras.
Após aprovação da LOA, onde é definido o orçamento que será disponibilizado
para cada pasta ministerial, o MS, por meio de suas Secretarias Finalísticas, estabelece
diretrizes e normas para orientar as demais instâncias do SUS acerca da gestão dos
programas e ações e da aplicação dos recursos federias destinados ao atendimento das
ASPS.
Os programas e ações financiáveis são disponibilizados no Sistema de
Gerenciamento de Objetos e Propostas, por meio do Portal http://proposta.saude.gov.br/
loginEntidade.jsf, onde o proponente poderá conhecer, cadastrar, gerenciar e acompanhar
as propostas. Os números dos programas, ações e modalidades que serão financiáveis,
bem como o número das funcionais programáticas, como também as informações sobre
cada programa1 a ser financiado serão encaminhadas via ofício e disponibilizados nos
sítios do MS.
1.4 O pleito dos recursos poder ser realizado por:
Gestores dos Fundos de Saúde de Estado, Município, Distrito Federal;
Responsáveis legais por Consórcio Público; e
Dirigentes de Entidades Privadas sem fins lucrativos, em conformidade com o
disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício.
1 Tabela de Programas e Ações ano vigente – Apêndice I.
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1.5 Partes envolvidas e suas atribuições
MS, representado pelas Secretarias Finalísticas, responsáveis por definir as
políticas e programas da saúde e o FNS, gestor financeiro dos recursos
destinados ao SUS;
CAIXA, Instituição Financeira Federal, atuando como mandatária da União
por meio de firmatura de contrato de prestação de serviço; e
Proponente/Convenente, representado pelos Estados, Municípios, Distrito
Federal, Consórcios Públicos e Entidades Privadas sem fins lucrativos.
1.5.1 Ministério da Saúde
O MS realiza a gestão e a coordenação geral dos Programas e Ações,
estabelecendo as diretrizes e os procedimentos operacionais para a execução orçamentária
e financeira que serão viabilizados por meio do Contrato de Repasse com os Entes
Federados e Entidades.
A Secretaria Executiva – SE atua na integração dos processos e aprovação de
procedimentos entre as áreas do MS que envolvem a gestão do Contrato de Repasse.
A Secretaria de Assuntos Administrativos – SAA elabora a resposta às cobranças
de tarifa da mandatária e insere a documentação correspondente na Plataforma +Brasil,
além de outros procedimentos relacionados à gestão do CPS nº 31/2018.
No que se refere ao trâmite processual, o MS por meio de suas Secretarias
Finalísticas, realiza a seleção, análise e aprovação das propostas que foram cadastradas e
submetidas pelos Proponentes.
Ademais, o MS realiza o acompanhamento do CPS e da execução dos recursos
decentralizados, a partir dos dados disponibilizados pela mandatária, com informações
acerca da execução dos Contratos de Repasse, decorrente da prévia negociação entre as
partes.
Como o MS firma os Contratos de Repasses por meio de mandatária e em
decorrência do Comunicado do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
nº 20/2018 - Mandatárias da União - aos concedentes, de 21/03/2018, a CAIXA
assegurou a continuidade na condição de Unidade Gestora, jurisdicionada ao FNS, para
descentralização dos créditos orçamentários e financeiros, com o objetivo de assegurar
regularidade à operacionalização dos financiamentos.
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1.5.2 Caixa Econômica Federal
Atua como instituição financeira oficial federal, que celebra e operacionaliza, em
nome da União, o instrumento Contrato de Repasse, regulado por meio da Portaria
Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 30/12/2016, e Portaria 558 de 10 de outubro de
2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016, e do CPS vigente, celebrando e
operacionalizando os instrumentos jurídicos de transferência de recursos aos proponentes.
Uma vez aprovadas e selecionadas as propostas pelo MS, cabe à mandatária
realizar os trâmites para celebração/formalização dos Contratos de Repasse, levando em
consideração os parâmetros, procedimentos e rotinas pactuadas, promovendo a execução
orçamentário-financeira.
Além da firmatura dos contratos e liberação dos recursos, a mandatária procede
ao acompanhamento contínuo da execução das obras e serviços, objeto das contratações
efetuadas, até a fase de análise das prestações de contas.
A mandatária observa também o atingimento do objeto e adota as providências
necessárias aos registros, inclusive baixa, no Sistema Integrado de Administração
Financeira - SIAFI do Governo Federal e outros sistemas informatizados definidos em
legislação vigente.
Não sendo aprovada a prestação de contas, a mandatária deve tomar as
providências cabíveis para o ressarcimento à União de acordo com o disposto na Portaria
424/2016 e alterações.
1.5.3 Estados, Municípios, Distrito Federal, Consórcios Públicos e
Entidades Privadas sem fins lucrativos - proponente
O Proponente manifesta interesse em celebrar o instrumento Contrato de Repasse
por meio de proposta a ser cadastrada por seu dirigente ou responsável legal, no Sistema
Gerenciamento de objetos e Propostas, disponibilizado no Portal do Fundo Nacional de
Saúde, de acordo com as necessidades locais.
Deve, ainda, administrar e fiscalizar a execução dos trabalhos necessários à
consecução do objeto contratado, observando critérios de qualidade técnica, prazos,
custos previstos contratualmente e os princípios do regime jurídico administrativo,
conforme art. 37, caput, da Constituição Federal.
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O Manual está dividido em dois capítulos, o primeiro aborda os processos de
gestão interna do Contrato de Repasse no âmbito do MS e o segundo aborda as atividades
relacionadas ao Contrato de Prestação de Serviço firmado entre MS e CAIXA.
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CAPÍTULO 2 – INSTRUÇÕES
Este capítulo apresenta as instruções processuais do Contrato de Repasse no
âmbito do MS, CAIXA e Proponentes/Convenentes.
As instruções para a firmatura do Contrato de Repasse foram estabelecidas
mediante o mapeamento do macroprocesso e seus fluxos, destacando as fases ocorridas,
desde a definição dos programas e ações prioritárias até a prestação de contas.
A cadeia de processos está representada pela Figura 1 e possui etapas
condicionantes e interligadas com o CPS que será apresentado no Capítulo 2.
Os subprocessos e suas atividades estão destacados por meio de procedimentos
que identificam: a) situações aplicáveis; b) partes envolvidas; c) documentação
exigida/legislação vigente; d) itens de conteúdo relacionados às atividades; e) sistemas
envolvidos; e por fim, f) pontos importantes a serem considerados.
No âmbito do MS estão elencados os seguintes processos:
I. PROGRAMAS E AÇÕES
II. SELEÇÃO DE PROPOSTAS
III. DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA
IV. FORMALIZAÇÃO DE CONTRATO DE REPASSE MS
V. CLÁUSULA SUSPENSIVA
VI. SÍNTESE DO PROJETO APROVADO - SPA
VII. TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS MS
VIII. ALTERAÇÕES DO CR
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Figura 1- Cadeia de valor agregado - Contrato de Repasse
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I – PROGRAMAS E AÇÕES
Figura 2- PROGRAMAS E AÇÕES
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PROCESSO 1 - PROGRAMAS E AÇÕES
QUANDO SE APLICA
Anualmente são verificadas as áreas prioritárias pelo Governo Federal,
contempladas na Lei de Diretrizes Orçamentárias com a identificação dos
respectivos itens financiáveis.
PARTES ENVOLVIDAS
MS
SE
SF
FNS
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Lei de Diretrizes Orçamentária.
Lei Orçamentária Anual.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
Realização de orientações de acordo com a LDO e LOA para definição de
programas estratégicos das políticas públicas de saúde.
Análise da LDO e LOA, identificando se há alterações e/ou novos programas.
Configuração dos programas identificados no sistema.
Comunicação de início de prazo de preenchimento e orientações às secretarias
finalísticas.
Disponibilização dos programas estratégicos e ações na Plataforma +BRASIL.
Comunicação de abertura de sistema para recebimento de propostas para o
proponente.
SISTEMAS CORPORATIVOS
BGSICONV.
IMPORTANTE!
No caso de novo programa estratégico, a base deverá ser ajustada pela secretaria
finalística.
RESULTADOS ESPERADOS
Programas e ações disponibilizadas para cadastramento do proponente.
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II - SELEÇÃO E APROVAÇÃO DE PROPOSTAS
Figura 3- SELEÇÃO DE PROPOSTAS
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PROCESSO 2 – SELEÇÃO E APROVAÇÃO DE PROPOSTAS
QUANDO SE APLICA
Após o PROPONENTE realizar cadastro da proposta.
PARTES ENVOLVIDAS
PROPONENTE
SF
FNS DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Documentação Técnica, dispondo dos seguintes instrumentos:
a) Proposta e Plano de Trabalho inseridos no SISPROFNS, observando-se os
requisitos mínimos elencados na Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº
424, de 30/12/2016, e Portaria 558 de 10 de outubro de 2019, que altera a
Portaria interministerial 424/2016. ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
Análise de documentação enviada pelo proponente.
Análise de mérito da proposta.
Emissão de parecer de mérito.
Análise técnico-econômica.
Emissão de parecer técnico–econômico.
Homologação de proposta aprovada.
Verificação de disponibilidade orçamentária.
SISTEMAS CORPORATIVOS
SISPROFNS
BGSICONV
GERENCIADOR DE OBJETOS E PROPOSTAS
IMPORTANTE!
No caso de divergência de informações cadastradas e documentação
encaminhada, deverá ser solicitado o ajuste ao proponente.
Nos casos em que o proponente não justifique ou comprove as informações e
documentos enviados por meio dos sistemas, a proposta será rejeitada.
RESULTADOS ESPERADOS
Parecer de mérito aprovado.
Parecer técnico econômico aprovado.
Proposta registrada na Plataforma +BRASIL.
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III- DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA
Figura 4 - DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA
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PROCESSO 3 - DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA
QUANDO SE APLICA
Após a seleção e aprovação de propostas.
PARTES ENVOLVIDAS
SE
SF
FNS
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Parecer de mérito favorável.
Parecer técnico–econômico favorável.
Proposta registrada na Plataforma +BRASIL.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
Migração de informações entre os sistemas BGSICONV e Plataforma +BRASIL.
Realização de classificação orçamentária no BGSICONV.
Emissão do Despacho de Aprovação da proposta pela SF.
Assinatura do Despacho de Aprovação da SF e inserção na Plataforma +BRASIL.
Realização de check-list da SF no sistema.
Emissão do Despacho de Autorização pela SE.
Assinatura do Despacho de Autorização da SE e inserção na Plataforma
+BRASIL.
Realização de check-list da SE no sistema.
Emissão do Despacho de Empenho do FNS.
Emissão e assinatura de Nota de Crédito, após confirmação da verificação de
disponibilidade orçamentária.
Relatório de controle e solicitação de minutas de empenho e descentralização de
nota de crédito por meio do SIAORC. Geração de QDD com detalhamento de orçamento e respectiva nota de crédito.
Confirmação de emissão da Nota de Empenho – NE.
Encaminhamento da NE para a CAIXA que celebra o Contrato de Repasse e
providencia a publicação do extrato contratual no Diário Oficial da União.
SISTEMAS CORPORATIVOS
BGSICONV
SIAORC
IMPORTANTE!
Nos casos de indisponibilidade orçamentária, será solicitada a adequação
orçamentária para Secretária Finalística.
RESULTADOS ESPERADOS
Despacho de Aprovação da SF.
Check-list da SF assinado.
Despacho de Autorização da SE.
Check-list da SE assinado.
Despacho DEFNS para descentralização do crédito.
Nota de Crédito – NC.
Nota de Empenho - NE.
25
IV – FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE MS
Figura 5 - FORMALIZAÇÃO DE CONTRATO DE REPASSE
26
PROCESSO 4 - FORMALIZAÇÃO DE CONTRATO DE REPASSE MS
QUANDO SE APLICA
Após liberação da análise de mérito pelo MS.
Após liberação da análise técnico–econômica pelo MS.
PARTES ENVOLVIDAS
PROPONENTE
CAIXA
MS
SE
SF
FNS
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Plano de trabalho cadastrado na Plataforma +BRASIL.
Pareceres favoráveis de análise técnico–econômica e análise de mérito pelo MS.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
Análise do Plano de Trabalho (PT) cadastrado pelo proponente na Plataforma
+BRASIL, quer sejam em ações de investimento, quer sejam em ações de custeio
vinculadas a essas, mediante a verificação do enquadramento do objeto e da
justificativa dos proponentes às respectivas diretrizes programáticas, e aprovação
caso atendam aos requisitos de conformidade previstos nos normativos do MS.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
Nos casos de contratos de repasse com cláusulas suspensivas, será realizada
análise para adequação dos termos contratuais.
Quanto à análise da situação fiscal, cabe à CAIXA, verificação da Contrapartida.
Processo nº 5 deste Manual detalhará ações com vistas à Portaria 558/2019.
RESULTADOS ESPERADOS
Após a aprovação do Plano de Trabalho (PT), emissão de empenho
(MS/SE/SF/FNS) e satisfeitas as condições legais e normativas, a CAIXA e o
PROPONENTE celebram o contrato de repasse, passando o PROPONENTE à
condição de CONVENENTE.
27
V. CLÁUSULA SUSPENSIVA
Figura 6- CLÁUSULA SUSPENSIVA
28
PROCESSO 5- CLÁUSULA SUSPENSIVA
QUANDO SE APLICA
Após análise técnico-econômica pela Secretária Finalística.
Após disponibilidade orçamentária verificada pela Secretária Finalística e
autorizada pelo Secretária Executiva.
Após formalização do contrato de repasse.
PARTES ENVOLVIDAS
SE
SF
FNS
CAIXA
CONVENENTE
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Documentação jurídica
a. Comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do
imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis
competente, quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou
benfeitorias no imóvel, conforme inciso IV, Art. 23 Caput da Portaria
Interministerial MPOG/MF/CGU nº 424, de 30/12/2016, e Portaria 558 de 10
de outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016. Também deverão ser observadas as demais alternativas de comprovação do
exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel previstas na
Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº 424, de 30/12/2016,e Portaria
558 de 10 de outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial
424/2016, b. Licença ambiental prévia com abrangência da intervenção (Resolução nº
001/86, de 23 de janeiro de 1986, do CONAMA), para projetos que exijam
estudos ambientais, podendo a exigência recair na fase pós-contratual
mediante inserção de condição suspensiva. Para os contratos de repasse cujo
objeto seja reforma e/ou adaptações, não será exigida licença ambiental
prévia.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
A CAIXA verifica o atendimento do prazo de entrega do Projeto Básico, sendo
observados:
a) O prazo de atendimento, após 9 meses de celebração do contrato, indicando
prorrogação por mais 9 meses;
b) Com apresentação do projeto no prazo de 18 meses, a CAIXA avaliará a
documentação apresentada e se não houver vícios, será verificada a justificativa
para a não aprovação do projeto básico e será emitido o parecer com informações
do contrato para a Secretaria Executiva dar de acordo com a apresentação sobre
o prazo atendido com atraso.
c) Com o prazo de 18 meses não atendido, a CAIXA cancelará o contrato.
d) No caso de o proponente/beneficiário não apresentar o projeto no prazo, mas
manifestar interesse na manutenção do contrato, deverá ser realizada uma
consulta ao MS direcionada para a Secretaria Finalística que dará parecer de
continuidade ou cancelamento do contrato de repasse para a CAIXA.
Nos casos apresentados nos itens a b e d, verifica-se que haverá consulta à
secretaria finalística por parte da CAIXA para de acordo ou não com a
continuidade do contrato de repasse.
SISTEMAS CORPORATIVOS
BGSICONV
IMPORTANTE!
29
Para assinatura do contrato de repasse que possui cláusula suspensiva
identificada após aprovação da proposta, a CAIXA chamará o proponente para
firmar o contrato. O contrato pode ser assinado com cláusula suspensiva. O
proponente tem 24 meses para sanar todas as pendências da cláusula suspensiva.
Após a aprovação dos documentos pendentes na cláusula suspensiva (em geral,
aprovação dos projetos), o contrato fica em SITUAÇÃO NORMAL e a instituição
mandatária emite a autorização para início da licitação.
A CAIXA analisa a documentação da licitação e, caso aprovada, autoriza a
instituição a dar início à obra. O desbloqueio dos recursos financeiros creditados
em conta vinculada ao contrato de repasse será realizado de acordo com o
cronograma de desembolso, após a verificação pela CAIXA, mediante Relatório
de Acompanhamento de Engenharia sobre a execução física da etapa
correspondente e ainda a aprovação da prestação de contas parcial da etapa
anterior.
RESULTADOS ESPERADOS
Assinatura do contrato de repasse após a análise de cláusula suspensiva e
identificação de situação normal.
30
VI-SPA
Figura 7- SPA
31
PROCESSO 6 - SPA
QUANDO SE APLICA
Conferida a eficácia contratual mediante publicação do extrato do contrato de
repasse no DOU, após conclusão da análise técnica do objeto para homologação
da SPA.
De acordo com a LDO LEI Nº 13.898, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2019, Art. 82-
A. As instituições financeiras oficiais federais e os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal responsáveis por transferências financeiras
deverão observar, no âmbito da execução de convênios, contratos de repasse ou
instrumentos congêneres, o prazo máximo de 90 (noventa) dias para envio e
homologação da Síntese do Projeto Aprovado - SPA. (Incluído pela Lei nº
13.957, de 2019)
Parágrafo único. A Síntese do Projeto Aprovado - SPA será exigida apenas nos
casos de execução de obras e serviços de engenharia que envolvam repasses em
montante igual ou superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).
(Incluído pela Lei nº 13.957, de 2019)
PARTES ENVOLVIDAS
CEF
SF
FNS
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
SPA – Síntese do Projeto Aprovado
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
Homologação da SPA.
Análise técnica consolidada pela SPA aprovada em todos os níveis, sendo
necessária a homologação pelo MS apenas nos níveis II e III.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE !
Aceite do processo licitatório pela CEF, por meio da Plataforma +BRASIL, dos
contratos aptos ao recebimento de recursos financeiros.
RESULTADOS ESPERADOS
SPA homologado para continuidade do processo de transferência de recurso.
32
VII – TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS MS
Figura 7- TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS MS
33
PROCESSO 7- TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS MS
QUANDO SE APLICA
Após análise técnico-econômica.
Após disponibilidade orçamentária verificada pela Secretaria Finalística e
autorizada pelo Secretaria Executiva.
Após formalização do contrato de repasse.
PARTES ENVOLVIDAS
FNS
SF
CAIXA
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Solicitação pela CAIXA ao MS (SF) para a liberação de recursos.
Despacho de autorização do FNS.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
Comunicação emitida pela CAIXA solicitando a Programação Financeira e
liberação de recursos financeiros decorrente do Boletim de Medição elaborado
com base na execução física da obra.
Avaliação orçamentária e financeira do pedido condicionada às informações
solicitadas pela Caixa Econômica Federal no SIAFI.
Emissão de autorização para transferência de recursos.
Execução da transferência de recursos para Unidade Gestora – UG.
SISTEMAS CORPORATIVOS
SISFIN/BGSICONV.
IMPORTANTE!
A Programação Financeira realizada e solicitação de liberação de recursos
financeiros por ofício e no SIAFI pela CAIXA.
Por meio da UG MINISTÉRIO/CAIXA (UG 250107), a CAIXA fica habilitada a
efetuar a liquidação da despesa, sendo preservados os empenhos referentes aos
contratos de repasse, sem risco de vencimento do prazo de validade dos Restos a
Pagar não processados, observadas a Lei Nº 4.320/1964 e eventuais alterações nas
normas vigentes.
Após a aprovação dos Projetos, a CAIXA deverá providenciar o ajuste do
cronograma físico-financeiro na Plataforma +BRASIL, solicitando aprovação do
MS.
O cronograma financeiro na Plataforma +BRASIL deverá refletir o cronograma
de execução de obra, com a devida apropriação por exercício dos valores
esperados de execução, nos casos de obras com vigência plurianual. O MS adotará
as providências para empenho dos recursos previstos para cada exercício,
considerando, também, a evolução do empreendimento.
A CAIXA deverá informar ao MS, de forma consolidada e mensalmente, os casos
em que constate a iminência/falta de cobertura de empenho restritiva a novas
solicitações de liberação de recursos financeiros.
A CAIXA solicitará ao MS, de forma consolidada e mensalmente,
descentralização de recursos financeiros para viabilizar o pagamento de boletim
de medição aprovado. A solicitação deverá ser realizada no formato de planilha
eletrônica e encaminhada por ofício e meio eletrônico.
O MS providenciará a liberação de aporte financeiro, avaliando o cronograma
físico-financeiro disponível na Plataforma +BRASIL, o cronograma de obras
encaminhado pela CAIXA e o percentual de execução da obra informado pela
CAIXA no banco de dados disponibilizado para o MS.
A CAIXA também poderá solicitar recursos para a execução de Contratos de
Repasse nos casos em que houver situação não prevista e consequente falta de
34
saldo orçamentário e financeiro, evitando o comprometimento de execução da
obra. A solicitação deverá ser encaminhada via ofício ao MS.
RESULTADOS ESPERADOS
Transferência de recurso efetivada para CAIXA.
35
VIII. ALTERAÇÕES DO CR
Figura 8- ALTERAÇÕES 1
36
Figura 9- ALTERAÇÕES 2
37
PROCESSO 8- ALTERAÇÕES DO CR
QUANDO SE APLICA
Ao ser identificada qualquer alteração das condições vigentes no contrato de
repasse pelo CONVENENTE ou pela CAIXA, motivadas pela ampliação ou
redução de metas físicas, ou pela inclusão, exclusão ou substituição de evento.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
CONVENENTE
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Não se aplica.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
Identificada qualquer alteração das condições vigentes no contrato de repasse pelo
CONVENENTE ou pela CAIXA, motivadas pela ampliação ou redução de metas
físicas, ou pela inclusão, exclusão ou substituição de evento, ou mesmo decorrente da
reanálise de projetos e/ou planilhas orçamentárias, poderá ocorrer a reprogramação
do contrato de repasse, conforme as situações possíveis previstas a seguir, vedada a
descaracterização do objeto do contrato:
a) Repactuação de cronograma físico-financeiro: poderá ocorrer nos casos em
que se identificar discrepância entre o cronograma vigente e o real andamento
do objeto contratado, desde que tecnicamente justificado;
b) Alterações de especificações técnicas: poderão ocorrer por solicitação do
CONVENENTE, para melhor adequação técnica aos seus objetivos,
ensejando ou não alteração da planilha orçamentária e do valor de
investimento, exceto para os níveis I e I-A;
c) Alterações (inclusão, exclusão, acréscimos e decréscimos) de quantitativos ou
de serviços inicialmente previstos, desde que tecnicamente justificados, exceto
para os níveis I e I-A;
d) Inclusão de metas, desde que tecnicamente justificados, exceto para os níveis
I e I-A.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
As alterações devem ser registradas na Plataforma +BRASIL.
RESULTADOS ESPERADOS
Atualizações no plano de trabalho.
38
CAPÍTULO 3- CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS nº 31/2018
Neste capítulo estão listados os processos que envolvem as atribuições da CAIXA:
IX. FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE NO ÂMBITO DA
CAIXA – CPS.
X. ANÁLISE TÉCNICA DO OBJETO – CPS.
XI. EFICÁCIA CONTRATUAL OBSERVAÇÕES QUANTO ÀS
CLÁUSULAS SUSPENSIVAS.
XII. PUBLICAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE- CPS.
XIII. VERIFICAÇÃO DO RESULTADO DO PROCESSO LICITATÓRIO –
CPS.
XIV. LIBERAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS.
XV. AUTORIZAÇÃO DE INÍCIO DA EXECUÇÃO DO OBJETO.
XVI. ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO OBJETO E
DESBLOQUEIO DE RECURSOS FINANCEIROS.
XVII. PRESTAÇÃO DE CONTAS.
39
IX - FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE NO ÂMBITO DA CAIXA – CPS
Figura 80- CPS
40
PROCESSO 9 - FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE NO ÂMBITO DA CAIXA - CPS
QUANDO SE APLICA
Após disponibilidade orçamentária verificada pela Secretaria Finalística e
autorizada pela Secretaria Executiva e empenho emitido.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
PROPONENTE
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Despacho de aprovação do Contrato de Repasse com disponibilidade
orçamentária.
A. Documentação Institucional para entes públicos:
a.1) Exigência de comprovação de contrapartida e demonstrativo da Lei
Orçamentária para o respectivo exercício, conforme § 3º, art. 18, Portaria
Interministerial MPOG/MF/CGU nº 424, de 30/12/2016 e Portaria 558 de 10 de
outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016, e LDO
aplicável ao exercício de assinatura do Contrato de Repasse.
B. Documentação Institucional para entidades privadas:
b.1) Certificado de regularidade com o FGTS;
b.2) Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida
Ativa ou Certidão Conjunta Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos Relativos a
Tributos Federais e à Dívida Ativa, emitidas pela Receita Federal do Brasil;
b.3) Certidão Negativa de Débito (CND) ou Certidão Positiva com Efeito de Negativa
relativo a débitos previdenciários;
b.4) Adimplência junto ao Sistema de Administração Financeira - SIAFI relativa à
prestação de contas de recursos anteriormente recebidos da Administração Pública
Federal, por meio de convênios, acordos, ajustes, subvenções sociais, contribuições,
auxílios e similares; e
b.5) Verificação de não inscrição do PROPONENTE no Cadastro Informativo dos
créditos não quitados do setor público federal (CADIN).
C. Documentação jurídica
c.1) Cópia autenticada do diploma eleitoral, acompanhada da portaria de
nomeação ou outro instrumento equivalente, que delegue competência para
representar o ente, órgão ou entidade pública, quando for o caso, CPF do Chefe
do poder executivo da respectiva esfera de governo e autoridade interveniente, ou
responsável legal, no caso de entidade privada sem fins lucrativos, devendo serem
mantidos atualizados no cadastro do Plataforma +BRASIL os dados do
responsável legal.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
Inserção dos dados do contrato na Plataforma +BRASIL e documentação gerada
no ato de assinatura do contrato, encaminhando o demonstrativo de celebração
contratual para a Secretaria Finalística.
Após a análise e aprovação da documentação apresentada, a emissão de empenho
e satisfeitas as condições legais e normativas, a CAIXA e o PROPONENTE
firmarão o Contrato de Repasse.
Publicação do extrato do contrato de repasse no Diário Oficial da União - DOU,
em formato padronizado e com valores registrados na Plataforma +BRASIL.
41
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica
IMPORTANTE!
A análise institucional pela CAIXA consiste na verificação e validação dos
representantes legais dos PROPONENTES/CONVENENTES e visa a garantir a
devida legitimidade para a assinatura do contrato de repasse.
A análise da situação fiscal e orçamentária pela CAIXA consiste na verificação e
validação do atendimento, pelo PROPONENTE, da documentação constante nos
arts. 22 e 23 da Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016 e Portaria
558 de 10 de outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial
424/2016. A CAIXA deverá verificar a existência de previsão orçamentária de
contrapartida, em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
vigente e com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ressalvada quando definido
pelo MS.
A análise documental, atividade a cargo da CAIXA, tem por objetivo verificar a
regularidade da área de intervenção e demais ações necessárias à implementação
do objeto contratual, considerando os seguintes aspectos:
a) Comprovação dos instrumentos legais para os regimes de concessão pública de
serviços, quando requerido;
b) Documentação de titularidade da área com vistas a comprovar a possibilidade
de o imóvel objeto da intervenção receber investimentos públicos, nos moldes
do art. 23 da Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016 e Portaria
558 de 10 de outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016.
c) Manifestação do órgão ambiental, quando couber;
d) Existência do plano de sustentabilidade do empreendimento ou do
equipamento a ser adquirido, acompanhado de ofício comprovando a
comunicação ao respectivo Poder Legislativo do compromisso assumido; e
e) Atendimento aos requisitos de acessibilidade estabelecidos pela Instrução
Normativa MP nº 2, de 09 de outubro de 2017.
A análise realizada pela CAIXA observará quesitos de contrapartida:
a) A contrapartida deverá ser exclusivamente financeira.
b) A contrapartida proposta e registrada na Plataforma +BRASIL deve ser igual
ou superior ao limite percentual mínimo definido na LDO.
c) Quando a proposta de contrapartida for inferior a esse limite, incumbirá ao
MS decidir a respeito, nos termos da LDO e demais dispositivos normativo-
legais correlatos.
O demonstrativo de publicação do extrato do contrato de repasse deverá ser
disponibilizado na Plataforma +BRASIL pela CAIXA.
O Contrato de Repasse, bem como aditivos, devem ser inseridos na Plataforma
+BRASIL pela CAIXA.
RESULTADOS ESPERADOS
Formalização do contrato de repasse entre CAIXA e PROPONENTE.
42
PROCESSO 10 - ANÁLISE TÉCNICA DO OBJETO – CPS
QUANDO SE APLICA
Quando há formalização do contrato.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
PROPONENTE
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
a. Plano de Trabalho (PT) vigente;
b. Quadro de Composição do Investimento (QCI), quando necessário;
c. Planta de localização da intervenção em escala adequada para sua avaliação;
d. Elementos gráficos de engenharia (desenhos de projetos) que permitam a
caracterização da intervenção e a conclusão sobre sua viabilidade técnica,
devidamente aprovados, com identificação e assinatura dos autores;
e. Documentos para atendimento à Instrução Normativa MP nº 02, de 2017;
f. Memorial descritivo da obra detalhando, no mínimo, seus elementos
constituintes, unidades de medidas, áreas de serviços a serem executados, métodos
construtivos e respectivos materiais a serem empregados;
g. Especificações técnicas;
h. Orçamento discriminado, conforme disposto no Decreto nº 7.983, de 2013, e
jurisprudência consolidada pelo TCU;
i. Cronograma físico-financeiro;
j. Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica (ART/RRT) dos autores dos
projetos, do orçamento, de sondagem e de acessibilidade;
k. Estudos de concepção ou de alternativas, em contratos de repasse enquadrados
no nível III;
l. Outros documentos complementares necessários ao entendimento inequívoco da
intervenção, seu valor estimado e o prazo necessário à sua implementação; e
m. O convenente deverá apresentar Plano de Sustentabilidade do empreendimento
a ser realizado ou do equipamento a ser adquirido.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
A análise técnica a cargo da CAIXA deverá, inicialmente, conhecer as
determinações específicas e instrumentos normativos editados ou adotados pelo
MS, a que se refere o primeiro subitem da CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA do
CPS (3.4.2.2), e então verificar, necessariamente:
a. A consistência interna dos elementos do projeto e a sua compatibilidade
com os demais componentes do empreendimento;
b. Se os projetos apresentados possibilitam o levantamento das quantidades
dos principais serviços da planilha orçamentária;
c. A atualidade e contemporaneidade dos projetos, sendo vedado o
aproveitamento de projetos elaborados há mais de 5 (cinco) anos, sem que
tenham sido revisados em seus aspectos técnicos e orçamentários;
d. Se o projeto proposto é adequado ao local da intervenção e guarda
aderência com a realidade local (inclusive em relação à adequabilidade do
terreno ou imóvel previsto);
e. Se o projeto é capaz de solucionar o problema urbano a que se propõe
equacionar;
f. Se o empreendimento possuirá funcionalidade imediata;
g. O atendimento à Instrução Normativa MP nº 2, de 09 de outubro de 2017;
e
h. Se com a execução do projeto o PROPONENTE é capaz de atingir os
objetivos do programa do MS em que se insere.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
43
A análise técnica do objeto visa a concluir sobre a viabilidade de execução do
objeto do contrato de repasse e ao cumprimento das metas previstas,
considerando os seguintes aspectos da intervenção:
a. Atendimento às diretrizes do programa de vinculação;
b. Adequação ao local de intervenção, verificada por meio de visita de campo
preliminar;
c. Funcionalidade;
d. Acessibilidade;
e. Exequibilidade técnica;
f. Adequação do custo;
g. Prazos de execução;
h. Manifestação do órgão ambiental, quando couber;
i. Existência do plano de sustentabilidade; e
j. Existência das licenças, outorgas e autorizações necessárias, quando couber,
e projeto do trabalho técnico e social, quando for o caso.
Na análise técnica do objeto não são verificados o desenvolvimento dos estudos de
concepção ou alternativas e a escolha da melhor alternativa de projeto -atividades
que são de exclusiva responsabilidade do profissional responsável técnico pelo
projeto indicado na ART/RRT correspondente.
Em contratos do nível III, a CAIXA deverá analisar o referido estudo verificando
se a solução detalhada no projeto técnico é aquela indicada como a mais adequada
entre as soluções estudadas e avaliadas.
Quando não couber a elaboração de estudos de concepção ou de alternativas, a
que se refere o item anterior, a CAIXA deverá exigir que o CONVENENTE
apresente relatório tecnicamente embasado de seu profissional responsável
técnico, justificando a solução que adotou.
Identificados erros ou inconsistências no projeto, a partir da análise dos
condicionantes acima elencados deverá a CAIXA solicitar ao CONVENENTE as
devidas correções, sob pena de manter o contrato de repasse em cláusula
suspensiva.
A análise técnica realizada pela CAIXA não se confunde com a verificação da
suficiência e da qualidade do projeto básico utilizado para instrução do processo
licitatório, no caso de execução indireta, que é responsabilidade exclusiva do
CONVENENTE.
Caso o objeto do contrato de repasse corresponda a obras e serviços de
engenharia em que o CONVENENTE opte pela execução indireta e licitação para
contratação integrada, pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas
(RDC), a CAIXA deverá exigir do CONVENENTE as devidas justificativas
técnicas e econômicas e a identificação de pelo menos uma das 3 (três) condições
necessárias para autorização desse tipo de aquisição, nos termos do art. 9º da Lei
nº 12.462, de 4 de agosto de 2011.
Em contratos de repasse enquadrados no nível I, a CAIXA poderá realizar análise
de custos de modo parametrizado, observando a data de referência do custo dos
indicadores devidamente atualizada, a região em que será executada a obra, que
deverá ser a mais próxima, idêntica ou relativizada em relação àquela do
serviço/obra paradigma, e o custo do indicador, que deve ser segregado das
demais despesas que compõem o preço, como o BDI, desde que previsto na
legislação vigente.
RESULTADOS ESPERADOS
Análise de pressupostos para a efetivação do contrato de repasse.
44
PROCESSO 11- EFICÁCIA CONTRATUAL OBSERVAÇÕES QUANTO ÀS CLÁUSULAS SUSPENSIVAS
QUANDO SE APLICA
Após a formalização do contrato de repasse e análise técnica do objeto concluída.
Caso haja pendência que impeça o início imediato da execução do contrato de
repasse, configura-se uma situação de contrato de repasse com cláusula
suspensiva de sua eficácia, que será superada somente quando for obtida a
integral regularidade das condicionantes para execução do contrato.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
PROPONENTE
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Regularidade das condicionantes para execução do contrato, observados os
documentos elencados na formalização do Contrato de Repasse e Análise técnica
do objeto.
a. Projeto Básico de Arquitetura (PBA) e Relatório Técnico (RT), que deverão
estar de acordo com as RDC vigentes, estabelecidas pela ANVISA, com base
na competência a ela atribuída pela Lei nº 9.872/1999 para normatização de
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos de Entidades
Assistenciais de Saúde (EAS). O PBA deverá ser encaminhado ao MS com a
aprovação da Vigilância Sanitária (VISA) Estadual ou Municipal, além de
inserido na Plataforma +BRASIL;
b. Orçamento Discriminado, indicando: (I) o responsável técnico pelo
orçamento, (II) número de ART/RRT, (III) detalhamento dos Encargos
Sociais, (IV) detalhamento do índice de BDI adotado, no caso de Regime
Indireto, (V) fonte (SINAPI ou SICRO) e respectivos códigos de composições
de serviços. Para os serviços cujos custos unitários não sejam do SINAPI ou
SICRO, o PROPONENTE deverá apresentar:
c. Composição de custo unitário de forma detalhada, também inserida no
Plataforma +BRASIL;
d. Quadro de Composição de Investimento (QCI);
e. Demonstração dos itens componentes do BDI e suas incidências;
f. Indicação da fonte de composições unitárias de custos utilizada;
g. Indicação de referência de custos utilizada para equipamentos especiais, não
disponíveis nos sistemas SINAPI/SICRO;
h. Cronograma físico-financeiro, contemplando inclusive desembolso
plurianual, quando for o caso;
i. Elementos gráficos de engenharia (projetos) que permitam a caracterização
da intervenção e a conclusão sobre sua viabilidade técnica, devidamente
aprovados, com identificação e assinatura dos autores, conforme Decisão
Normativa CONFEA nº 106/2015 e alterações;
j. Anotação ou Registro de Responsabilidade Técnica (ART/RRT) dos autores
dos projetos, do orçamento, de sondagem e de acessibilidade;
k. Planta de localização da intervenção;
l. Memorial descritivo com as especificações técnicas de materiais por ambiente
e memorial fotográfico; e
m. Documentos complementares necessários ao entendimento inequívoco da
intervenção.
Documentação jurídica
Comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel,
mediante certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente,
quando o convênio tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel,
conforme inciso IV, Art. 23 Caput da Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU
nº 424, de 30/12/2016, e Portaria 558 de 10 de outubro de 2019, que altera a
Portaria interministerial 424/2016. Também deverão ser observadas as demais
45
alternativas de comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à
propriedade do imóvel previstas na Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº
424, de 30/12/2016, e Portaria 558 de 10 de outubro de 2019, que altera a
Portaria interministerial 424/2016. c. Licença ambiental prévia com abrangência da intervenção (Resolução nº
001/86, de 23 de janeiro de 1986, do CONAMA), para projetos que exijam
estudos ambientais, podendo a exigência recair na fase pós-contratual
mediante inserção de condição suspensiva. Para os contratos de repasse cujo
objeto seja reforma e/ou adaptações, não será exigida licença ambiental
prévia.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
A aplicação de cláusula suspensiva nos contratos de repasse é admitida quando o
CONVENENTE não tiver os seguintes documentos:
a. Projeto de engenharia aceito, quando se tratar de obras;
b. Comprovação de titularidade da área de intervenção, exceto quando a
aquisição de terreno/imóvel se constituir item financiável pelo contrato de
repasse; e
c. Licença ambiental prévia.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
O prazo para atendimento da condição suspensiva deverá respeitar o estabelecido
Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016, e Portaria 558 de 10 de
outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016, incluindo
o prazo de no mínimo 30 (trinta) dias para análise pela CAIXA, devendo ser
fixado no contrato de repasse o prazo inicial da suspensiva, a ser definido pelo
MS. Na ausência dessa definição, a CAIXA adotará os prazos limites estabelecidos
na Portaria.
RESULTADOS ESPERADOS
Assinatura do contrato de repasse após a análise de cláusula suspensiva e
identificação de situação normal.
PROCESSO 12 - PUBLICAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE- CPS
QUANDO SE APLICA
Após formalização do contrato de repasse.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Contrato de Repasse Formalizado.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
A CAIXA providenciará, a seguir, a publicação do extrato do contrato de repasse
no Diário Oficial da União (DOU).
A CAIXA comunicará às câmaras municipais e assembleias legislativas a
assinatura do termo no prazo de 10 (dez) dias a contar da celebração do contrato
de repasse.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
No caso de o PROPONENTE ser ente público, a responsabilidade pela execução
do objeto do convênio ou contrato de repasse poderá recair sobre uma Unidade
46
Executora (UE) específica, desde que haja previsão no Plano de Trabalho (PT)
aprovado, em cláusula contratual, e que a UE pertença ou esteja vinculada à
estrutura organizacional do CONVENENTE.
RESULTADOS ESPERADOS
Publicação de extrato de contrato no DOU seguido o princípio de publicidade
para a administração pública.
PROCESSO 13- VERIFICAÇÃO DO RESULTADO DO PROCESSO LICITATÓRIO - CPS
QUANDO SE APLICA
Quando o CONVENENTE tiver optado pela forma de execução indireta do objeto
ou da obra.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Não se aplica
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
A CAIXA deverá verificar o resultado do processo licitatório observando o
necessário atendimento aos seguintes requisitos:
a. Que o objeto do contrato de repasse firmado pelo CONVENENTE com a CAIXA
esteja contido no objeto da licitação;
b. Que a planilha orçamentária da proposta vencedora guarde compatibilidade
com a inicialmente analisada e aceita quanto aos itens de serviços, respectivos
quantitativos e custos; sujeitando-se a verificação dos custos ao Decreto nº 7.983,
de 8 de abril de 2013;
c. Que a vigência do CTEF (ou de outro documento de mesmo teor) contenha, no
mínimo, o prazo para execução da intervenção conforme o cronograma vigente;
d. Que a declaração expressa firmada por representante legal do CONVENENTE
ateste o atendimento às disposições legais aplicáveis, inclusive quanto ao aspecto
da publicação dos atos da licitação, aceitando pareceres emanados por órgãos de
controle da sua esfera, quando for o caso;
e. Que tenham sido efetivados a publicação do extrato do edital da licitação no DOU
(como previsto em lei), o ato de homologação da licitação e o despacho de
adjudicação da licitação;
f. Que o CTEF tenha sido firmado entre o CONVENENTE e a empresa vencedora
do processo licitatório, com o extrato do CTEF publicado no DOU;
g. Que o certame licitatório seja contemporâneo, observando-se as vedações do art.
9º, § 8º da Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016 e Portaria 558
de 10 de outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
É expressamente vedado ao CONVENENTE o aproveitamento de licitação com
objeto genérico, requisito de controle a ser exercido pela CAIXA na análise do
processo licitatório para execução indireta do objeto pactuado.
A CAIXA deverá exigir da empresa vencedora da licitação ou do
CONVENENTE, declaração de que a empresa vencedora da licitação não possui
em seu quadro societário servidor público da ativa, ou empregado de empresa
pública ou de sociedade de economia mista, pertencentes ou vinculados a
qualquer dos órgãos celebrantes, sendo de inteira responsabilidade do
CONVENENTE a fiscalização dessa vedação.
Em casos de aditamentos aos CTEF utilizados para execução integral ou parcial
dos objetos dos contratos de repasse, a CAIXA deverá exigir que o
47
CONVENENTE forneça declaração expressa firmada por representante legal do
órgão ou da entidade CONVENENTE, ou registro na Plataforma +BRASIL que
a substitua, atestando a observância dos limites de alterações contratuais
previstos no art. 65 da Lei nº 8666, de 1993, na forma estabelecida pela
jurisprudência do Tribunal de Contas da União - TCU, em particular pelo
Acórdão nº 749/2010-TCU - Plenário, determinando que as reduções, supressões
e acréscimos sejam calculados de forma isolada, vedando a possibilidade de
compensação de custos de itens entre si.
A aquisição de mobiliários e utensílios poderá ser realizada por meio de adesão à
ata de registro de preços do MS desde que a ata permita motivadamente a adesão.
Nesses casos, a CAIXA não fará a verificação deste processo licitatório, mas tão
somente a formalização de adesão à ata e respectivo registro na Plataforma
+BRASIL.
RESULTADOS ESPERADOS
Acompanhamento das licitações realizadas pelo CONVENENTE.
PROCESSO 14 - LIBERAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
QUANDO SE APLICA
Após solicitação da CAIXA.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
FNS
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Comunicação oficial solicitando aporte financeiro.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
O MS deverá providenciar o aporte financeiro na UG GESTOR/MANDATÁRIA
e comunicar, formalmente à CAIXA, via Plataforma +BRASIL, quais serão os
contratos de repasse contemplados na autorização de pagamento.
Realização da transferência de recursos.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
Não se aplica.
RESULTADOS ESPERADOS
Liberação do recurso financeiro para o CONVENTE.
48
PROCESSO 15- AUTORIZAÇÃO DE INÍCIO DA EXECUÇÃO DO OBJETO
QUANDO SE APLICA
Após a verificação de retirada da cláusula suspensiva.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
SF
CONVENENTE
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Em casos de contratos de repasses enquadrados no nível I e I-A, será condição
para autorização de início do objeto o crédito dos recursos em conta vinculada.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
Verificação do resultado do processo licitatório;
Verificação da Licença de Instalação, quando couber; e
Verificação, via Plataforma +BRASIL, da inexistência de cláusula suspensiva
para autorizar, formalmente, o CONVENENTE a dar início à execução do objeto.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
A autorização da CAIXA não se confunde com eventual ordem de serviço emitida
pelo CONVENENTE a seu fornecedor/executor.
RESULTADOS ESPERADOS
Início de execução do objeto do contrato de repasse.
PROCESSO 16 – ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO OBJETO E DESBLOQUEIO DE RECURSOS FINANCEIROS
QUANDO SE APLICA
Após o início da execução do objeto.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
CONVENENTE
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Solicitação de autorização de desbloqueio de recursos, assinada pelo convenente
ou pelo seu representante legal.
Boletim de Medição – BM ou Planilha de Levantamento de Eventos –PLE.
ART/RRT.
Cronograma físico-financeiro.
Licença de Instalação ou outra manifestação do órgão ambiental.
RRE.
Placa de obra.
QCI vigente, no primeiro desbloqueio ou em caso de sua alteração;
Ordem de serviço/compra para o fornecedor, para solicitação de desbloqueio da
primeira parcela do CTEF.
Declaração que o Contratado recebeu e aprovou o Projeto Executivo de
Acessibilidade e que sua execução se dará de forma a garantir o cumprimento dos
itens previstos na Lista de Verificação de Acessibilidade, para solicitação de
desbloqueio da primeira parcela de CR vinculados aos exercícios financeiros a
partir de 2018, conforme IN MPDG nº 002/2017.
49
Laudo de Conformidade em Acessibilidade, verificado conforme IN MPDG nº
002/2018, para solicitação de desbloqueio da última parcela de CR vinculados aos
exercícios financeiros a partir de 2018.
Apresentação do Termo de Recebimento Provisório da Intervenção, por parte do
Contratado, nos termos de Art. 73, Inciso I, alínea “a” da Lei nº 8.666/1993 para
solicitação de desbloqueio da última parcela de CR vinculados aos exercícios
financeiros a partir de 2018 (IN MPDG nº 002/2018).
No caso de forma de execução direta, o Contratado apresenta a comprovação do
recebimento da mercadoria, serviço ou obra, bem como documentos contábeis
específicos relativos aos pagamentos efetuados.
Relatório de Trabalho Social, quando houver previsão de TS.
Declaração de cumprimento dos critérios para pagamento da remuneração
variável , quando previstos no edital e no CTEF.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
A CAIXA deverá acompanhar a execução do objeto do contrato do repasse,
verificando a evolução de forma compatível com os documentos técnicos aceitos.
Nas visitas de campo, as equipes de engenharia da CAIXA deverão observar se:
a. O empreendimento, aquisição de bem ou serviço que está sendo executado é
aquele pactuado pelo CONVENENTE com a CAIXA, conforme a análise e
aceitação do termo de referência ou do projeto de engenharia e o resultado
da licitação;
b. O avanço físico da execução do objeto atestado pela fiscalização técnica do
CONVENENTE é compatível com as obras ou serviços verificados em campo
e com o projeto aceito;
c. O avanço físico da execução do objeto atestado pela fiscalização técnica do
CONVENENTE é compatível com o cronograma físico-financeiro vigente;
d. O respectivo valor financeiro calculado pela fiscalização técnica do
CONVENENTE é compatível com o avanço físico verificado em campo;
e. As dimensões dos serviços materialmente mais relevantes estão compatíveis
com o projeto aceito, solicitando, em caso de dúvida, a comprovação por
meio de instrumentos de medição por parte da fiscalização do convenente;
f. As obras e serviços possuem qualidade compatível com as especificações
técnicas do projeto aceito, verificado visualmente;
b. Existe a Licença de Instalação ou outra manifestação do órgão ambiental,
quando exigida na análise;
c. As responsabilidades técnicas do ente executor e do fiscal das obras estão
formalmente definidas por meio de ART/RRT;
d. Consta do RRE apresentado o ateste do profissional indicado na ART/RRT
de fiscalização;
e. As placas de obras estão atualizadas e informam aos cidadãos sobre a origem
dos recursos orçamentários para financiamento do objeto, inclusive com
endereços eletrônicos para consulta pública aos dados do projeto nos
sistemas do MS, com destaque visual adequado para o Governo Federal, de
acordo com o modelo definido no manual de marcas do Governo Federal,
publicado na Plataforma +BRASIL.
SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
A CAIXA, em suas visitas in loco para aferição da evolução física de objetos ou
obras, somente deverá considerar os serviços realizados e os materiais aplicados,
sendo vedado acatar materiais em estoque, não aplicados em obras, exceto
quando se tratar de materiais e equipamentos especiais cujo fornecimento é
indicado separadamente no orçamento aprovado, nos termos do art. 52, § 6º, da
50
Portaria Interministerial MP/MF/CGI nº 424, de 2016, e Portaria 558 de 10 de
outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016, ou quando
se tratar de material em canteiro, nos termos do art. 52, § 5º da Portaria
Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016, e Portaria 558 de 10 de outubro
de 2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016, e nos termos
definidos nos normativos dos programas e ações do MS.
A execução dos serviços e a aplicação dos materiais das obras do empreendimento
são de inteira responsabilidade do profissional empregado ou contratado pela
empresa vencedora da licitação, conforme ART/RRT específica, não sendo
responsabilidade da CAIXA.
A fiscalização da obra, a medição e o atesto dos serviços executados pela empresa
vencedora da licitação, são de responsabilidade do profissional indicado pelo
CONVENENTE como Fiscal da Obra, conforme ART/RRT específica, cuja
apresentação, pelo CONVENENTE, deve ser exigida pela CAIXA.
A CAIXA deverá observar que para as operações cujas obras são executadas pelo
regime de Empreitada por Preço Unitário, o acompanhamento se dará por
serviços unitários e insumos aplicados, com base em informações disponíveis no
Boletim de Medição (BM), além dos demais documentos pertinentes.
Para as obras executadas pelos regimes de Empreitada Global, Empreitada
Integral ou RDC Contratação integrada, o acompanhamento da CAIXA deverá
ser realizado, obrigatoriamente, por eventos, e não por serviços unitários ou
insumos aplicados.
Para possibilitar a montagem da PLE, a CAIXA deverá observar no processo
licitatório se o CONVENENTE apresenta a memória de cálculo que demonstre o
agrupamento de serviços em macrosserviços e as quantidades que compõem cada
evento de evolução da execução do objeto. O valor do evento é a soma dos valores
dos serviços que o compõem.
A aferição de utensílios e mobiliário pela CAIXA será realizada de forma visual
e estimativa, não se aplicando esta regra a mobiliário urbano.
As atividades da etapa de acompanhamento da execução dos objetos ou obras
pelos CONVENENTES serão realizadas pela CAIXA, conforme os
procedimentos definidos no art. 54 da Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº
424, de 2016, Portaria 558 de 10 de outubro de 2019, que altera a Portaria
interministerial 424/2016, subdivididos por faixas de valores de repasses,
mediante apresentação de documento de medição pelo CONVENENTE.
RESULTADOS ESPERADOS
Monitoramento da execução do objeto do contrato de repasse.
PROCESSO 17 - PRESTAÇÃO DE CONTAS.
QUANDO SE APLICA
Inicia-se concomitantemente com a liberação da primeira parcela dos recursos
financeiros.
PARTES ENVOLVIDAS
CAIXA
CONVENENTE
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA/LEGISLAÇÃO VIGENTE
Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016.
IN 02/2018.
ITENS DE CONTEÚDO A SEREM VERIFICADOS
A prestação de contas deverá ser realizada pelo CONVENENTE por meio da
Plataforma +BRASIL e inicia-se concomitantemente com a liberação da primeira
parcela dos recursos financeiros, observando-se o disposto no art. 52 § 3º, da
51
Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016 e Portaria 558 de 10 de
outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016.
A análise da prestação de contas pela CAIXA deverá ser realizada nos termos do
Título IV, Capítulo V, da Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016
e Portaria 558 de 10 de outubro de 2019, que altera a Portaria
interministerial 424/2016. SISTEMAS CORPORATIVOS
Não se aplica.
IMPORTANTE!
A instrução para instauração de Tomada de Contas Especial (TCE) pela CAIXA
deverá seguir os procedimentos descritos no Capítulo VIII do Título IV da
Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016 e Portaria 558 de 10 de
outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial 424/2016 e Instrução Normativa TCU nº 71, de 28 de novembro 2012, e suas alterações.
Exauridos todos os procedimentos administrativos possíveis, a CAIXA
encaminhará dossiê relativo à TCE ao Ministério da Transparência e
Controladoria-Geral da União.
Caso o dano apurado seja inferior ao limite mínimo para julgamento definido
pelo TCU, a CAIXA deverá notificar os responsáveis quanto aos resultados da
apuração para que recolham os valores devidos, no prazo de 75 (setenta e cinco)
dias, sob pena de inscrição no CADIN pela CAIXA.
Quando há necessidade da Devolução de Recursos:
a) A CAIXA deverá verificar se os saldos financeiros de recursos de repasse
remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas nas
aplicações financeiras realizadas, não utilizadas no objeto pactuado,
foram devolvidos à Conta Única do Tesouro, nos termos do art. 60 da
Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016 e Portaria 558
de 10 de outubro de 2019, que altera a Portaria interministerial
424/2016. b) Nos casos de paralisação ou inexecução dos instrumentos após 180 (cento
e oitenta dias) da liberação dos recursos, a CAIXA tomará as medidas
para devolução dos recursos e rescisão do instrumento, nos moldes do art.
41, §§ 7º e 17 da Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 424, de 2016 e
Portaria 558 de 10 de outubro de 2019, que altera a Portaria
interministerial 424/2016. RESULTADOS ESPERADOS
Prestação de contas aprovada para finalização do contrato de repasse.
52
APÊNDICE I
Programação para obras via Contrato de Rapasse - CAIXA
Programa Ação
5018 - Atenção Especializada à Saúde 8535 - Estruturação de Unidades de Atenção
Especializada em Saúde
20SP - Operacionalização do Sistema Nacional de
Transplantes
7690 - Estruturação dos Serviços de Hematologia e
Hemoterapia
8933 - Estruturação de Serviços de Atenção às
Urgências e Emergências na Rede Assistencial
5019 - Atenção Primária à Saúde 8581 - Estruturação da Rede de Serviços de Atenção
Básica de Saúde
5020 - Desenvolvimento Científico,
Tecnológico e Produtivo em Saúde
20K7 - Apoio ao desenvolvimento e modernização de
Plataformas Tecnológicas para fortalecimento do
Complexo Industrial da Saúde
5023 - Vigilância em Saúde 20YJ - Fortalecimento do Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde
53
ANEXO I – LEGISLAÇÃO Decretos nº 1.819, de
16/02/1996
Disciplina as transferências de
recursos da União por
intermédio de instituições e
agências financeiras oficiais
federais e dá outras
providências.
http://Plataforma
maisbrasil.gov.br/legislacao/dec
retos/decreto-n-1-819-de-16-de-
fevereiro-de-1996
Decreto 6.170, de 25/07/2007 Dispõe sobre as normas relativas
às transferências de recursos da
União mediante convênios e
contratos de repasse, e dá outras
providências.
http://plataformamaisbrasil.gov.
br/legislacao/decretos/decreto-
n-6-170-de-25-de-julho-de-2007
Portaria Interministerial
MP/MF/CGU nº 424, de
30/12/2016
Estabelece normas para
execução do estabelecido no
Decreto nº 6.170, de 25 de julho
de 2007, que dispõe sobre as
normas relativas às
transferências de recursos da
União mediante convênios e
contratos de repasse, revoga a
Portaria Interministerial nº
507/MP/MF/CGU, de 24 de
novembro de 2011 e dá outras
providências.
http://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2M
b/content/id/20457541/do1-
2017-01-02-portaria-
interministerial-n-424-de-30-de-
dezembro-de-2016-20457287
Instrução Normativa MP nº 2, de
24/01/2018
Estabelece regras e diretrizes
para a execução de contrato de
prestação de serviço a ser
celebrado entre a União e
instituições financeiras oficiais
federais, para atuação como
Mandatárias da União, na gestão
operacional de contratos de
repasse, nos termos do Decreto
6.170, de 25 de julho de 2007.
http://plataformamaisbrasil.gov.
br/legislacao/instrucoes-
normativas/instrucao-
normativa-mp-n-2-de-24-de-
janeiro-de-2018
Instrução normativa MP nº 211,
de 26 de novembro de 2019
Altera a Instrução Normativa nº
2, de 24 janeiro de 2018, e
estabelece regras e diretrizes
para execução de contrato de
prestação de serviço entre órgãos
e entidades da administração
pública federal e instituições
financeiras oficiais federais, para
atuação como Mandatárias da
União, na gestão operacional de
contratos de repasse celebrados
em diferentes exercícios
financeiros.
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-211-de-26-de-novembro-de-2019-230175906
Decreto nº 3.964, de 10/10/2001 Dispõe sobre o Fundo Nacional
de Saúde e dá outras
providências.
http://www.planalto.gov.br/cciv
il_03/decreto/2001/D3964.htm
Portaria/FNS nº 31, de
29/07/2019
Subdelega competência na
condição de Ordenador de
Despesas Titular da Unidade
Gestora Caixa Econômica
Federal, Mandatária da União,
código 250107.
Publicado no DOU: 01/08/2019 |
Edição: 147 | Seção: 2 | Página:
98
Contrato de Prestação de
Serviços n° 31, de 13/04/2018
http://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2M
b/content/id/11045175/do3-
54
2018-04-19-extrato-de-contrato-
n-31-2018-11045171
Lei 12.462, de 04/08/2011 Institui o Regime Diferenciado
de Contratações Públicas - RDC
http://www.planalto.gov.br/CCI
VIL_03/_Ato2011-
2014/2011/Lei/L12462.htm
Resolução nº 001/86, de 23 de
janeiro de 1986, do CONAMA
Estabelece definições,
responsabilidades, critérios
básicos e diretrizes gerais para
uso e implementação da
Avaliação de Impacto
Ambiental.
http://www.siam.mg.gov.br/sla/
download.pdf?idNorma=8902
Lei Complementar nº 101, de 04
de maio de 2000
Estabelece normas de finanças
públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal
e dá outras providências (Lei de
Responsabilidade Fiscal).
http://www.planalto.gov.br/cciv
il_03/leis/lcp/lcp101.htm
Lei 8.666/1993 Regulamenta o art. 37, inciso
XXI, da Constituição Federal,
institui normas para licitações e
contratos da Administração
Pública e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/cciv
il_03/leis/l8666cons.htm
Lei 13.303/2016 Dispõe sobre o estatuto jurídico
da empresa pública, da
sociedade de economia mista e
de suas subsidiárias, no âmbito
da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos
Municípios.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13303.htm
Decreto nº 99.658/1990 Regulamenta, no âmbito da
Administração Pública Federal,
o reaproveitamento, a
movimentação, a alienação e
outras formas de desfazimento
de material.
http://www.planalto.gov.br/cciv
il_03/decreto/Antigos/D99658.h
tm
Portaria Interministerial
MP/MF/CGU nº 558, de
10/10/2019
Altera a Portaria Interministerial
nº 424, de 30 de dezembro de
2016, que estabelece normas
para execução do Decreto nº
6.170, de 25 de julho de 2007, e
dá outras providências.
http://www.in.gov.br/web/dou/-
/portaria-n-558-de-10-de-
outubro-de-2019-221313543
55
ANEXO II - NÍVEIS I/II/III/IV/V Tabela 1- NÍVEIS CONFORME PORTARIAS 424/2016 E 558/2019
NÍVEL I Para execução de obras e serviços de engenharia com valores de repasse iguais ou
superiores a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) e inferiores a R$
750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais)
NÍVEL I- A Para execução de obras e serviços de engenharia com valores de repasse iguais ou
superiores a R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais) e inferiores a R$
1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
NÍVEL II Nível II, para execução de obras e serviços de engenharia com valores de repasse
iguais ou superiores a R$ 1.500.000,00 (hum milhão e quinhentos mil reis) e inferiores
a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais);
NÍVEL III Para o nível III, ficam estabelecidos ainda as seguintes faixas adicionais, para efeito do
número mínimo de visitas aferição previstas e de acompanhamento:
a) III - A: obras e serviços de engenharia com valores de repasses iguais ou superiores a
R$ 5.000.000,00 e inferiores a R$ 20.000.000,00 - 5 visitas ao local para aferição;
b) III-B: obras e serviços de engenharia com valores de repasses iguais ou superiores a
R$ 20.000.000,00 e inferiores a R$ 80.000.000,00 - 8 visitas ao local para aferição;
c) III-C: obras e serviços de engenharia com valores de repasses iguais ou superiores a
R$ 80.000.000,00 - 12 visitas ao local para aferição.
3.10.11 Custos decorrentes de visitas ao local para aferição acima do limite
mínimo definido neste contrato deverão ser arcadas pelo
NÍVEL IV Para execução de custeio ou aquisição de equipamento com valores de repasse iguais
ou superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)
NÍVEL V Para execução de custeio ou aquisição de equipamento com valores de repasse iguais
ou superiores a R$ 1.00.000,00(um milhão de reais)