missÃo - sicoobcredcoop.com.br · portabilidade salarial relatório da administração...
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MISSÃO“Gerar soluções financeiras adequadas e
sustentáveis por meio do cooperativismo, aos
associados e as suas comunidades”
VISÃO“Ser reconhecido como a principal instituição
financeira propulsora do desenvolvimento
econômico e social dos associados”
VALORES Transparência
Comprometimento
Respeito
Ética
Solidariedade
Responsabilidade
SUMÁRIOSUMÁRIO
0606Mensagem da Presidente
Portabilidade Salarial
Relatório da Administração
Demonstrações Contábeis: números
sempre associados a resultados positivos
Relatório da Auditoria
Parecer do Conselho Fiscal
Notas Explicativas
Plano de Metas 2018 0707
0808
0909
1212
1717
3434
3737
MENSAGEM DA PRESIDENTEMENSAGEM DA PRESIDENTE
EEm 2017 completamos 20 anos de
fundação. É com muita satisfação e
orgulho que o Sicoob Credcoop ao olhar
para trás, vê que sua trajetória é uma história de
sucesso, construída cotidianamente à luz dos
valores humanistas do Cooperativismo, sempre
com resultados positivos, prestando todos os
serviços financeiros aos seus associados bem
como a comunidade. Uma história de pessoas,
para pessoas. Uma história da qual você,
associado, também faz parte, contribuindo com
sua confiança e participação para que a missão
de nossa Cooperativa seja sempre cumprida
plenamente. O povo brasileiro vivenciou, neste
mesmo ano, uma crise econômica que acarretou
vários problemas sociais. Desemprego,
empresas com as portas fechadas e cortes em
financiamentos feitos por instituições
financeiras tradicionais foram algumas das
consequências evidenciadas nesse cenário
desfavorável. Contudo, na contramão dessa
situação financeira crítica nacional, as
cooperativas de crédito destacaram-se e
registraram crescimento superior ao dos
bancos pelas vantagens oferecidas como:
atendimento diferenciado, facilidades para
acesso ao crédito e taxas reduzidas.
No Sicoob Credcoop não foi diferente. A força do
cooperativismo contribuiu para que a
Cooperativa fortalecesse e a nossa motivação
para trabalhar aumentou ainda mais. Paralelo a
isso, iniciamos as ações prospectadas no nosso
planejamento estratégico, reestruturamos a
Cooperativa, investimos em mais um ponto de
atendimento, no nosso atendimento e o
resultado está nos números apresentados neste
relatório anual. Desde o início da nossa gestão,
temos pautado na ética, responsabilidade e
cuidado especial direcionado ao patrimônio de
todos os cooperados. O foco do nosso trabalho é
manter a Cooperativa bem direcionada no
caminho do desenvolvimento, sem deixar de
lado o espírito cooperativista, que é a base do
sucesso dos nossos negócios. Portanto, em
época de crise, é hora de mantermo-nos unidos.
O cooperativismo continua sendo o melhor
caminho para o desenvolvimento das pessoas. É
nisso que acreditamos e, portanto, dedicamos
todos os nossos esforços para fortalecermos
ainda mais a nossa Cooperativa.
Acreditamos que a melhor propaganda é servir
bem. Que o digam os 30 fundadores da
Cooperativa de Crédito de Servidores Públicos
Municipais de Vitória da Conquista, o Sicoob
Credcoop, há 20 anos, quando criaram a
primeira e única Cooperativa de Crédito de
Servidores Públicos Municipais no estado da
Bahia, encontraram pessoas resistentes em
aderir à nova ideia. Vinte anos depois, todavia,
graças ao bom trabalho desenvolvido, o número
de Cooperados já ultrapassava a casa dos três
mil. Ampliamos nossa atuação e hoje somos
Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos,
Empresas Privadas e seus Empregados de
Vitória da Conquista LTDA. Ao longo dos seus 20
anos de pleno funcionamento, o Sicoob
Credcoop se consolidou como uma excelente
opção para quem quer fugir das altas taxas de
juros praticadas pelos bancos e instituições
financeiras convencionais e até mesmos os
agiotas de plantão. Para fomentar uma
aproximação com a comunidade, a Cooperativa
promove palestras em faculdades, escolas e aos
Cooperados, que demonstram interesse em
conhecer mais de perto a sua Cooperativa.
Agradecemos a todos os cooperados por
confiarem em nosso trabalho.
6 | Relatório Anual 2017
PLANO DE METAS 2018PLANO DE METAS 2018
Relatório Anual 2017 | 7
Abertura de novo ponto de atendimento no Bairro Alto Maron;
Prospectar novas oportunidades de negócios, elaborando estudos mercadológicos;
Cumprir o planejamento estratégico;
Capacitar dirigentes, conselheiros e empregados, continuamente;
Implantar novas unidades da Área de Suporte Organizacional;
Participar de projetos sociais educativos na comunidade;
Participar de eventos para divulgação da Cooperativa;
Ampliar atuação com o público de pessoas jurídicas.
RECEBA SEU SALÁRIORECEBA SEU SALÁRIOEM SUA COOPERATIVAEM SUA COOPERATIVA
O que é a Portabilidade Salarial?
É o direito de escolha do trabalhador em
movimentar a conta corrente de seu salário,
proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias,
pensões e similares na Instituição Financeira de
sua preferência.
O que é necessário para fazer a portabilidade do
salário para o Sicoob Credcoop?
A operação é simples e rápida: bastar preencher o
formulário de solicitação que fica disponível na
Cooperativa. Deverá ser entregue e protocolado no
banco onde você recebe seu salário. A
transferência é feita automaticamente e o seu
salário estará disponível na sua conta corrente do
Sicoob.
Terei algum custo para realizar a portabilidade?
NÃO. É vedado à Instituição Financeira detentora
da conta salário cobrar, a qualquer título, tarifas
dos associados que solicitarem a portabilidade.
Após a realização da Portabilidade, terei atraso no
recebimento dos meus vencimentos?
NÃO. A Instituição Financeira detentora da conta
salário é obrigada a assegurar a disponibilidade do
salário no mesmo dia.
O que acontece com as contas que eu pago naquele
banco?
O banco deduz as parcelas de empréstimos,
financiamentos e demais contas que você tenha
contratado anteriormente.
Débito automático Sicoob Credcoop
As contas de convênio: água, energia, telefonia e
TV por assinatura você pode cadastrar para débito
automático na sua Cooperativa.
O Sicoob Credcoop disponibiliza produtos e
serviços financeiros com qualidade e segurança.
Os mesmos que os bancos ofertam, mas com
vantagens que só a sua Cooperativa oferece.
Transferência de Recursos - Resoluções
BACEN 3.402/2006 e 3.424/2006
Você pode escolher onde recebe.
Portabilidade Salarial
8 | Relatório Anual 2017
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃORELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Associados,
S u b m e t e m o s à a p r e c i a ç ã o d e V . S . a s a s
Demonstrações Contábeis do semestre findo em
31/12/2017 da Cooperativa de Crédito dos Servidores
Públicos, Empresas Privadas e seus Empregados de
Vitória da Conquista Ltda – SICOOB CREDCOOP, na
forma da Legislação em vigor.
1. Política Operacional
Em 28/10/2017 o SICOOB CREDCOOP completou 20
(vinte) anos mantendo sua vocação de instituição
voltada para fomentar o crédito para seu público
alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus
cooperados se dá principalmente através da
concessão de empréstimos e captação de depósitos.
2. Avaliação de Resultados
No exercício de 2017, o SICOOB CREDCOOP obteve
um resultado de R$ 523.671,86 representando um
retorno sobre o Patrimônio Líquido de 4%.
3. Ativos
Os recursos depositados na Centralização
Financeira somaram R$ 2.421.714,36. Por sua vez a
carteira de créditos representava R$ 16.568.658,59.
A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:
Carteira Comercial 16.568.658,59R$ 100%
Os Vinte Maiores Devedores representavam na
data-base de 31/12/2017 o percentual de 8,4% da
carteira, no montante de R$ 1.387.461,60.
4. Captação
As captações, no total de R$ 8.009.080,72,
apresentaram uma evolução em relação ao mesmo
período do exercício anterior de 35,5%.
As captações encontravam-se assim distribuídas:
Depósitos à Vista 2.719.197,51 R$
34%
Depósitos a Prazo 5.289.883,21 R$
66%
Os Vinte Maiores Depositantes representavam na
data-base de 31/12/2017 o percentual de 39,6% da
captação, no montante de R$ 3.171.558,40.
5. Patrimônio de Referência
O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDCOOP
era de R$ 12.739.483,87. O quadro de associados era
composto por 3.185 Cooperados, havendo um
acréscimo de 4,4% em relação ao mesmo período do
exercício anterior.
6. Política de Crédito
A concessão de crédito está pautada em prévia
análise do propenso tomador, havendo limites de
alçadas pré-estabelecidos a serem observados e
cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as
consultas cadastrais e com análise do Associado
através do “RATING” (avaliação por pontos),
buscando assim garantir ao máximo a liquidez das
operações.
A Singular passou a utilizar-se dos serviços
prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB
CENTRAL BA, visando padronizar os procedimentos
de cobrança de créditos de difícil recuperação.
O SICOOB CREDCOOP adota a polít ica de
classificação de crédito de sua carteira de acordo
com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN
nº 2.682/99.
7. Governança Corporativa
Governança corporat iva é o conjunto de
mecanismos e controles, internos e externos, que
permitem aos associados definir e assegurar a
execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a
Relatório Anual 2017 | 9
sua continuidade, os princípios cooperativistas ou,
simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.
Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem
na assembléia geral, que é a reunião de todos os
associados, o poder maior de decisão.
A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis
definidos, com clara separação de funções. Cabem
ao Conselho de Administração as decisões
estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos
negócios da Cooperativa no seu dia a dia.
A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles
Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB
CENTRAL BA, que, por sua vez, faz as auditorias
internas.
Os balanços da Cooperativa são auditados por
auditor externo, que emite relatórios, levados ao
conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos
esses processos são acompanhados e fiscalizados
pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a
competência de fiscalizar a Cooperativa.
Tendo em vista o risco que envolve a intermediação
financeira, a Cooperativa adota ferramentas de
gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a
Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado,
como muitos outros manuais, pelo Sicoob
Confederação e homologado pela Central.
Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e
regulamentos, entre os quais destacamos o
Regimento Interno, o Regimento do Conselho de
Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o
Regulamento Eleitoral.
A Cooperativa adota procedimentos para cumprir
todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma
política de remuneração de seus empregados e
estagiários dentro de um plano de cargos e salários
que contempla a remuneração adequada, a
separação de funções e o gerenciamento do
desempenho de todo o seu quadro funcional.
Todos esses mecanismos de controle, além de
necessários, são fundamentais para levar aos
associados e à sociedade em geral a transparência da
gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela
instituição.
8. Conselho Fiscal
Eleito a cada três anos na AGO, com mandato até a
AGO de 2019, o Conselho Fiscal tem função
complementar à do Conselho de Administração. Sua
responsabilidade é verificar de forma sistemática os
atos da administração da Cooperativa, bem como
validar seus balancetes mensais e seu balanço
patrimonial anual.
Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho
Fiscal participaram de um curso de formação
ministrado pelo SICOOB CENTRAL BA, com o
objetivo de detalhar as responsabilidades dos
conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.
9. Código de Ética
Todos os integrantes da equipe do SICOOB
CREDCOOP aderiram, em 2006, por meio de
compromisso firmado, ao Código de Ética e de
Conduta Profissional proposto pela Confederação
Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB
CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos
funcionários, ao ingressar na Cooperativa,
assumem o mesmo compromisso.
10. Sistema de Ouvidoria
A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um
importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe
de diretor responsável pela área e de um Ouvidor.
Atende às manifestações recebidas por meio do
Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por
sistema tecnológico específico, atendimento via
DDG 0800 e sítio na internet integrado com o
sistema informatizado de ouvidoria tendo a
atribuição de assegurar o cumprimento das normas
relacionadas aos direitos dos usuários de nossos
produtos, além de atuar como canal de comunicação
com os nossos associados e integrantes das
comunidades onde estamos presentes.
No exercício de 2017, a Ouvidoria do SICOOB
CREDCOOP registrou 7 (sete) ocorrências, sendo 5
(cinco) improcedentes. Houve reclamação sobre o
tempo de espera para atendimento e crédito de
valores da maquineta Rede.
10 | Relatório Anual 2017
Das 7 (sete) reclamações, 2 (duas) foram
consideradas procedentes e resolvidas dentro dos
prazos legais, de maneira satisfatória para as partes
envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na
legislação vigente.
11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de
Crédito - FGCoop
De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do
Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto
prestar garantia de créditos nos casos de decretação
de intervenção ou de liquidação extrajudicial de
instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por
associado, bem como contratar operações de
assistência, de suporte financeiro e de liquidez com
essas instituições. O Conselho Monetário Nacional
(CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de
contribuição das instituições associadas ao Fundo
Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop),
ratifica também seu estatuto e regulamento.
Conforme previsto na Resolução CMN nº 4.150/12,
esse fundo possui como instituições associadas
todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil
e os bancos cooperativos integrantes do Sistema
Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
Conforme previsto no artigo 2º da Resolução CMN
nº 4.284/13, a contribuição mensal ordinária das
instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos
saldos das obrigações garantidas, que abrangem as
mesmas modalidades protegidas pelo Fundo
Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja,
os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do
agronegócio, entre outros.
As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele
associadas tiveram início a partir do mês de março
de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º
do art. 3º da Circular Bacen nº 3.700/14.
Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do
Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo
Conselho de Administração e pela Diretoria
Executiva, e está estruturada de modo a permitir a
efetiva representatividade das associadas, sejam
elas cooperativas independentes ou filiadas a
sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito
de voto proporcional às respectivas contribuições
ordinárias.
Agradecimentos
Agradecemos aos nossos associados pela
preferência e confiança e aos funcionários e
colaboradores pela dedicação.
Vitória da Conquista (BA), 23 de março de 2018.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
Rejane Silva de Almeida
Diretora Geral/ Presidente
Pedro Euvaldo Cairo Silva
Diretor Administrativo/Vice-Presidente
Jeandro Silva Oliveira
Diretor Operacional/Secretário
Hamilton Moreira Santana
Conselheiro
Juliano Azevedo Paim
Conselheiro
Julivaldo Batista dos Santos
Conselheiro
Silvânia Brito Araújo
Conselheira
Rodrigo Santos Damascena
Conselheiro
Lourival Ferreira dos Santos Júnior
Conselheiro
Relatório Anual 2017 | 11
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PRESTAÇÃO DE CONTAS
12 | Relatório Anual 2017
Em reais
ATIVO Notas 2017 2016
CIRCULANTE 7.862.794,08
8.049.920,69
DISPONIBILIDADES 4 221.630,55
74.434,45
CAIXA E BANCO 221.630,55
74.434,45
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 4 2.421.714,36
3.916.675,44
CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 2.421.714,36
3.916.675,44
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 5 4.511.374,78
3.922.270,13
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 4.647.825,41
4.048.869,52
(-) PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO (136.450,63)
(126.599,39)
OUTROS CRÉDITOS 6 670.131,98
117.574,33
AVAIS E FIANÇAS HONRADOS 23.137,97
1.770,97
RENDAS A RECEBER 21.020,98
52.970,43
DIVERSOS 640.843,39
63.938,46
(-) PROVISÃO PARA OUTROS CRÉDITOS (14.870,36)
(1.105,53)
OUTROS VALORES E BENS 37.942,41
18.966,34
DESPESAS ANTECIPADAS 37.942,41
18.966,34
NÃO CIRCULANTE 13.802.750,53
10.239.073,88
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 11.713.222,47
8.322.866,74
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 5 11.712.960,02
8.322.616,68
OPERAÇÕES DE CRÉDITO 11.920.833,18
8.473.978,41
(-) PROVISÃO PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO (207.873,16)
(151.361,73)
OUTROS CRÉDITOS 6 262,45
250,06
DIVERSOS 262,45
250,06
PERMANENTE 2.089.528,06
1.916.207,14
INVESTIMENTOS 7 1.934.737,16
1.719.523,08
PARTICIPAÇÕES DE COOPERATIVAS 1.934.737,16
1.719.523,08
IMOBILIZADO DE USO 8 137.261,81
173.227,56
INSTALAÇÕES, MÓVEIS E EQUIPAMENTOS DE USO 62.439,07
82.236,84
OUTROS 74.822,74 90.990,72
INTANGÍVEL 9 17.529,09 23.456,50
SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE DADOS - SOFTWARES 17.529,09 23.456,50
TOTAL DO ATIVO 21.665.544,61 18.288.994,57
PASSIVO 2017 2016
CIRCULANTE 8.532.076,13 6.399.704,62
DEPÓSITOS 10 8.009.080,72 5.909.279,05
DEPÓSITOS A VISTA 2.719.197,51 1.579.675,84
DEPÓSITOS A PRAZO 5.289.883,21 4.329.603,21
RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 11 52.434,18 21.165,78
RECURSOS EM TRÂNSITO DE TERCEIROS 52.434,18 21.165,78
OUTRAS OBRIGAÇÕES 12 470.561,23 469.259,79
COBRANÇA E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS E ASSEMELHADOS 12.1 71.736,74 47.786,36
SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS 12.2 65.589,68 135.117,81
FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS 12.3 57.555,67 42.070,57
DIVERSAS 12.4 275.679,14 244.285,05
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13 13.133.468,48 11.889.289,95
CAPITAL SOCIAL 13a 10.232.154,26 9.060.634,47
RESERVAS DE SOBRAS 13b 1.998.895,46 2.403.825,95
SOBRAS ACUMULADAS 13c 902.418,76 424.829,53
TOTAL DO PASSIVO 21.665.544,61 18.288.994,57
As Notas Explica�vas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIO FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016
REJANE SILVA ALMEIDA PEDRO EUVALDO CAIRO SILVA VALMIR LIMA SILVADIRETORA GERAL DIRETOR ADMINISTRATIVO CONTADOR - CRCBA-023450/O-3
COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES PÚBLICOS, EMPRESAS PRIVADAS E SEUS EMPREGADOS DE VITÓRIA DA CONQUISTA LTDA
SICOOB CREDCOOP
6 | Relatório Anual 2017 Relatório Anual 2017 | 13
Notas 2º Semestre 2017 2017 2016
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 15 2.127.397,92 3.975.370,54 3.399.475,69 Operações de Crédito 2.127.397,92 3.975.370,54 3.399.475,69
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 16 (326.419,02) (631.791,60) (704.600,17) Operações de Captação no Mercado 10 (182.451,80) (404.410,07) (491.783,40)
Operações de Emprés�mos, Cessões e Repasses - - (17.656,95)
Provisão para Operações de Créditos (143.967,22) (227.381,53) (195.159,82)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.800.978,90 3.343.578,94 2.694.875,52
OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS (1.697.501,27) (2.492.770,56) (1.442.823,16) Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços 17 263.909,58 487.154,92 356.602,03
Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias 18 188.518,22 371.871,18 328.073,62
Dispêndios/Despesas de Pessoal 19 (887.831,66) (1.796.885,47) (1.522.591,46)
Outros Dispêndios/Despesas Administra�vas 20 (1.299.458,29) (1.879.233,67) (995.100,04)
Dispêndios/Despesas Tributárias (33.609,72) (62.890,69) (33.873,90)
Ingressos de Depósitos Intercoopera�vos 4 132.557,63 347.488,93 389.946,08
Outros Ingressos/Rendas Operacionais 21 45.182,68 229.807,58 192.177,21
Outros Dispêndios/Despesas Operacionais 22 (106.769,71) (190.083,34) (158.056,70)
RESULTADO OPERACIONAL 103.477,63 850.808,38 1.252.052,36
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (8.460,11) (8.260,11) 9.540,02
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO 95.017,52 842.548,27 1.261.592,38
Imposto de Renda e Contribuição Social 9.663,79 - (13.712,42)
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 14 (318.876,41) (318.876,41) (385.078,72)
SOBRAS/PERDAS ANTES DAS DESTINAÇÕES 13d (214.195,10) 523.671,86 862.801,24
DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS 13d - (288.019,52) (463.958,03)
FATES (26.183,59) (104.999,15)
RESERVAS DE LUCROS (261.835,93) (358.958,88)
SOBRAS/ (PERDAS) LÍQUIDAS (214.195,10) 235.652,34 398.843,21
As Notas Explica�vas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
14 | Relatório Anual 2017
(Valores expressos reais – R$)
Capital
Capital
Subscrito
Fundo de
reserva
Reserva de
Expansão
Sobras ou Perdas
Acumuladas Totais
Saldo em 31/12/2015 7.661.924,53
1.481.320,08
589.544,36
304.611,76
10.037.400,73
Des�nação de Sobras Exercício Anterior:
Ao Capital 303.378,96
(303.378,96)
-
Cotas Capital à Pagar - Ex-associados (1.232,80)
(1.232,80)
Ajuste de sobras - Fundo de Reserva 66,26
(66,26)
-
Ajuste de sobras - Reserva de Expansão 33,14
(33,14)
-
Ajuste de sobras - Fates (11,05)
(11,05)
Movimentações de Capital: -
Por Subscrição/Realização 1.341.125,39
1.341.125,39
Por Devolução ( - ) (622.843,22)
(622.843,22)
Estorno de Capital -
-
Reversões de Reservas (26.096,77)
26.096,77
-
Sobras ou Perdas Líquidas 1.247.879,96
1.247.879,96
Provisão de Juros ao Capital (385.078,72)
(385.078,72)
Subscrição do Juros ao Capital 377.101,04
377.101,04
IRRF sobre Juros ao Capital (52,23)
(52,23)
Fates Atos Não Coopera�vos (65.114,83) (65.114,83)
Des�nação das Sobras do Exercício: -
Fundo de Reserva 239.305,92
(239.305,92)
-
Reserva de Expansão 119.652,96 (119.652,96) -
F A T E S (39.884,32)
(39.884,32)
Saldos em 31/12/2016 9.060.634,47
1.720.692,26
683.133,69
424.829,53
11.889.289,95
Saldo em 31/12/2016 9.060.634,47
1.720.692,26
683.133,69
424.829,53
11.889.289,95
Des�nação de Sobras Exercício Anterior: -
Ao Capital 423.090,20
-
(423.090,20)
-
Cotas Capital à Pagar - Ex-associados (1.739,33)
(1.739,33)
Movimentações de Capital: -
Por Subscrição/Realização 1.400.523,16
-
1.400.523,16
Por Devolução ( - ) (961.854,02)
(961.854,02)
Reversões de Reservas (666.766,42) 666.766,42 -
Sobras ou Perdas Líquidas 842.548,27 842.548,27
Provisão de Juros ao Capital (318.876,41)
(318.876,41)
Subscrição do Juros ao Capital 309.760,45
309.760,45
Des�nação das Sobras do Exercício: -
Fundo de Reserva 183.285,15
(183.285,15)
-
Reserva de Expansão 78.550,78
(78.550,78)
-
F A T E S (26.183,59)
(26.183,59)
Saldos em 31/12/2017 10.232.154,26
1.903.977,41
94.918,05
902.418,76
13.133.468,48
Saldo em 30/06/2017 9.369.442,16 1.720.692,26 683.133,69 737.866,96 12.511.135,07
Movimentações de Capital: -Por Subscrição/Realização 738.951,24 - 738.951,24Por Devolução ( - ) (185.999,59) (185.999,59)Reversões de Reservas (666.766,42) 666.766,42 -Sobras ou Perdas Líquidas 104.681,31 104.681,31Provisão de Juros ao Capital (318.876,41) (318.876,41)Subscrição do Juros ao Capital 309.760,45 309.760,45Des�nação das Sobras do Exercício: -Fundo de Reserva 183.285,15 - (183.285,15) -Reserva de Expansão 78.550,78 (78.550,78)F A T E S - (26.183,59) (26.183,59)
Saldos em 31/12/2017 10.232.154,26 1.903.977,41 94.918,05 902.418,76 13.133.468,48
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Reservas de Sobras
Eventos
Relatório Anual 2017 | 15
2º Semestre
2017 2017 2016
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Sobras/(perdas) líquidas antes do imposto de renda e da contribuição social.......... 95.017,52
842.548,27
1.261.592,38
Ajustes as sobras/perdas líquidas: (não afetaram o caixa) (128.127,80)
(41.776,69)
(153.545,76)
Despesas de depreciação e amor�zação................................................................... 37.117,60
49.718,19
50.085,56
IRPJ / CSLL ................................................................................................................ 9.663,79
-
(13.712,42)
Provisão para Operações de Crédito.......................................................................... 143.967,22
227.381,53
195.159,82
Provisão de juros ao capital...................................................................................... (318.876,41)
(318.876,41)
(385.078,72)
Variações patrimoniais: (afetaram o resultado/receitas e despesas) (1.933.308,89)
(2.646.004,12)
(818.364,29)
Relações interfinanceiras e interdependências......................................................... 52.235,85
31.268,40
21.025,76
Operações de crédito................................................................................................ (2.503.881,81)
(4.206.829,52)
(907.067,14)
Outros créditos......................................................................................................... (528.237,47)
(552.570,04)
8.713,60
Outros valores e bens............................................................................................... 38.502,55
(18.976,07)
1.613,66
Depósitos ................................................................................................................. 991.806,85
2.099.801,67
455.121,92
Obrigações por emprés�mos e repasses.................................................................. -
-
(425.763,26)
Outras obrigações .................................................................................................... 16.265,14
1.301,44
27.991,17
CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (1.966.419,17)
(1.845.232,54)
289.682,33
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Aquisição de inves�mentos....................................................................................... (94.232,48)
(215.214,08)
(268.578,29)
Aquisição de imobilizado de uso............................................................................... 317,62
(5.743,22)
(57.168,17)
Aplicação no Intangível.............................................................................................. (2.081,81)
(2.081,81)
(9.604,79)
CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (95.996,67)
(223.039,11)
(335.351,25)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Variações patrimoniais: 836.528,51
720.506,67
989.087,98
Aumento por novos aportes de Capital.................................................................... 738.951,24
1.400.523,16
1.341.125,39
Devolução de Capital à Cooperados......................................................................... (185.999,59)
(961.854,02)
(622.843,22)
Des�nação de Sobras Exercício Anterior Cotas a Pagar........................................... -
(1.739,33)
(1.232,80)
FATES - Resultado de Atos Não Coopera�vos.......................................................... -
-
(65.114,83)
FATES Sobras Exercício............................................................................................. (26.183,59)
(26.183,59)
(39.884,32)
Despesas de juros ao capital.................................................................................... 309.760,45
309.760,45
377.101,04
IRRF sobre Juros ao Capital....................................................................................... - - (52,23)
Outros Ajustes............................................................................................................ - - (11,05)
CAIXA LÍQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 836.528,51 720.506,67 989.087,98
GERAÇÃO/UTILIZAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA (1.225.887,33) (1.347.764,98) 943.419,06
Aumento líquido de caixa e de equivalentes de caixa (1.225.887,33) (1.347.764,98) 943.419,06
Caixa e equivalentes de caixa no início do período.................................................... 3.869.232,24 3.991.109,89 3.047.690,83
Caixa e equivalentes de caixa no fim do período...................................................... 2.643.344,91 2.643.344,91 3.991.109,89
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016
16 | Relatório Anual 2017
ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
(Em Reais)
1. Contexto Operacional
A COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES PÚBLICOS, EMPRESAS PRIVADAS E SEUS EMPREGADOS
DE VITÓRIA DA CONQUISTA LTDA - SICOOB CREDCOOP, é uma cooperativa de crédito singular, instituição
financeira não bancária, fundada em 23/04/1998, filiada à COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA BAHIA –
SICOOB CENTRAL BA e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB
CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o
funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições
Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo,
pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela
Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e
funcionamento de cooperativas de crédito.
O SICOOB CREDCOOP possui Sede localizada em Vitória da Conquista - BA e tem como atividade preponderante
a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda
mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos,
concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras
instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem
emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.
2. Apresentação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN,
considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades
Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela
Diretoria Executiva em 20/03/2018.
3. Resumo das principais práticas contábeis
a) Apuração do resultado
Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.
As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de
serviços ao associado ou a terceiros.
Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os
montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não
identificados com cada atividade.
NOTAS EXPLICATIVAS NOTAS EXPLICATIVAS
Relatório Anual 2017 | 17
b) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos
bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança
de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
c) Operações de crédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por
conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas
por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
d) Provisão para operações de crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos
valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a
experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos
apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.
As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de
crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove
níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).
e) Investimentos
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL BA e ações do Bancoob, avaliadas pelo
método de custo de aquisição.
f) Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações,
veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da
depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus
valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
g) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente
amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.
h) Demais ativos e passivos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo,
quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais
passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
i) Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de
eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal.
As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
j) Provisão para demandas judiciais e passivos contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado
provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de
18 | Relatório Anual 2017
recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente
segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações
contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
k) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações
consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em
operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.
l) Segregação em circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos
superiores, no longo prazo (não circulante).
m) Valor recuperável de ativos – impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o
valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de
realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que
foram identificadas.
Em 31 de Dezembro de 2017 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não
financeiros.
n) Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de
certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto,
estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo
imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em
relação às estimativas utilizadas.
o) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização
para a sua emissão. São compostos por:
Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das
demonstrações contábeis; e
Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base
das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2017.
4. Caixa e equivalentes de caixa
a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas no SICOOB
CENTRAL BA, cujos rendimentos auferidos nos exercícios findos em 31/12/2017 e 31/12/2016 foram
respectivamente R$ 347.488,93 e R$ 389.946,08 com taxa média de 98% do CDI nos respectivos períodos.
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Disponibilidades 221.630,55 74.434,45Relações Inter�nanceiras (a) 2.421.714,36 3.916.675,44
TOTAL 2.643.344,91 3.991.109,89
Relatório Anual 2017 | 19
Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total
Empréstimos 1.372.803,14 2.764.615,20 11.445.497,18 15.582.915,52Títulos Descontados 74.472,47 712,44 0,00 75.184,91Financiamentos 133.152,40 302.069,76 475.336,00 910.558,16
TOTAL 1.580.428,01 3.067.397,40 11.920.833,18 16.568.658,59
Modalidade 31/12/2017 31/12/2016
Circulante Não circulante Total
Empréstimos 4.137.418,34 11.445.497,18 15.582.915,52 11.218.999,01
Títulos Descontados 75.184,91 - 75.184,91 50.939,28
Financiamentos 435.222,16 475.336,00 910.558,16 1.252.909,64
Total da Carteira 4.647.825,41 11.920.833,18 16.568.658,59 12.522.847,93
(-) PCLD (136.450,63) (207.873,16) (344.323,79) (277.961,12)
TOTAL 4.511.374,78 11.712.960,02 16.224.334,80 12.244.886,81
5. Operações de crédito
a) Composição da carteira de crédito por modalidade:
b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº
2.682/1999:
c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:
Nível / Percentual de Risco / Situação
Empréstimo / TD
A.D / Cheque Especial / Conta
Garantida
Financiamentos Total em 31/12/2017
Provisões 31/12/2017
Total em 31/12/2016
Provisões 31/12/2016
AA - Normal 553.412,68 - - 553.412,68 169.929,53
A 0,5% Normal 12.569.369,13 17,29 548.697,66 13.118.084,08 (65.590,42) 10.108.159,71 (50.540,80)B 1% Normal 1.274.983,62 36.308,50 94.619,06 1.405.911,18 (14.059,11) 1.548.425,48 (15.484,25)B 1% Vencidas 353.126,57 - - 353.126,57 (3.531,48) 87.036,10 (870,38)C 3% Normal 238.361,00 90.551,14 166.231,32 495.143,46 (14.854,30) 246.742,66 (7.402,28)C 3% Vencidas 167.967,19 180,45 35.291,25 203.438,89 (6.103,17) 95.497,20 (2.864,92)D 10% Normal 7.436,18 21.349,69 14.851,57 43.637,44 (4.363,74) 13.235,15 (1.323,52)D 10% Vencidas 96.588,41 227,29 8.905,88 105.721,58 (10.572,16) 8.738,71 (873,87)E 30% Normal 22.705,05 2.822,57 26.711,24 52.238,86 (15.671,66) 6.710,45 (2.013,14)E 30% Vencidas 19.318,60 279,73 - 19.598,33 (5.879,50) (52.294,37) (15.688,52)F 50% Normal 5.353,65 - - 5.353,65 (2.676,83) - -F 50% Vencidas 14.764,04 206,43 - 14.970,47 (7.485,24) 6.293,02 (3.146,51)G 70% Normal - 550,00 - 550,00 (385,00) 280,05 (196,04)G 70% Vencidas 14.154,67 246,07 - 14.400,74 (10.080,52) 6.495,30 (4.546,71)
H 100%
Normal 84.788,23 5.772,94 - 90.561,17 (90.561,17) 39.309,00 (39.309,00)
H 100%
Vencidas 72.210,48 5.048,83 15.250,18 92.509,49 (92.509,49) 133.701,20 (133.701,20)
Total Normal 14.756.409,54 157.372,13 851.110,85 15.764.892,52 (208.162,24) 12.132.792,03 (116.269,03)Total Vencidos 738.129,96 6.188,80 59.447,31 803.766,07 (136.161,35) 390.055,90 (161.692,09)
Total Geral 15.494.539,50 163.560,93 910.558,16 16.568.658,59 (344.323,79) 12.522.847,93 (277.961,12)Provisões (291.293,38) (17.655,75) (35.374,66) (344.323,79) (277.961,12)
Total Líquido 15.203.246,12 145.905,18 875.183,50 16.224.334,80 12.244.886,81
20 | Relatório Anual 2017
Descrição Conta
Corrente Empréstimo /
Financiamento Título
Descontado 31/12/2017 % da Carteira
Setor Privado - Comércio 3.296,07 50.528,97 - 53.825,04 0,32% Setor Privado - Serviços 57.285,12 624.748,95 75.184,91 757.218,98 4,57% Pessoa Física 102.979,74 15.642.728,88 - 15.745.708,62 95,03% Outros - 11.905,95 - 11.905,95 0,07%
TOTAL 163.560,93 16.329.912,75 75.184,91 16.568.658,59 100%
d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:
e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:
f) Concentração dos Principais Devedores:
g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:
h) Operações renegociadas:
Em 31 de dezembro de 2017, o saldo de operações renegociadas totalizava R$ 590.035,04, compreendendo as
composições de dívidas, prorrogações, novações de créditos e as concessões de novas operações de crédito para
liquidação parcial ou total de operações anteriores.
Descrição 31/12/2017 31/12/2016
Saldo Inicial (277.961,12) (370.954,34) Constituições/Reversões (213.673,57) (166.196,42) Transferência/Reversões para prejuízo 147.310,90 259.189,64 TOTAL (344.323,79) (277.961,12)
Descrição 31/12/2017 % Carteira Total 31/12/2016 % Carteira Total Maior Devedor 102.599,57 0,62% 129.544,59 1,03% 10 Maiores Devedores 772.152,81 4,65% 681.402,02 5,44% 50 Maiores Devedores 2.882.643,09 17,37% 2.350.701,32 18,77%
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Saldo inicial 749.778,31 519.366,54 Valor das operações transferidas no período 147.310,90 287.525,09 Valor das operações recuperadas no período (27.754,57) (57.113,32) Descontos Concedidos nas operações de prejuízo (264,28) -
TOTAL 869.070,36 749.778,31
Relatório Anual 2017 | 21
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Participações no Sicoob Central BA 1.199.934,44 1.068.703,80Participações no Bancoob 734.802,72 650.819,28
TOTAL 1.934.737,16 1.719.523,08
6. Outros créditos
(a) Refere-se à remuneração da centralização financeira a receber;
(b) O saldo refere-se, integralmente aos adiantamentos a fornecedores para a aquisição de móveis,
equipamentos e sistemas de informática, equipamentos e sistemas de segurança e ATMs para o novo Posto de
Atendimento da cooperativa que encontra-se em reforma.
(c) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa, para as operações que apresentam característica de
concessão de crédito (avais e finanças honradas), foi apurada com base na classificação por nível de risco, de
acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999.
7. Investimentos
O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL BA e ações do BANCOOB.
Modalidade 31/12/2017 31/12/2016 Ativo Circulante 670.131,98 117.574,33Avais e Fianças Honrados 23.137,97 1.770,97Rendas a Receber 21.020,98 52.970,43Serviços Prestados a Receber 6.361,47 10.975,16Centralização Financeira (a) 14.275,18 41.440,63Rendas Convênios a Receber - Inss 384,33 554,64Diversos 640.843,39 63.938,46Adiantamentos e antecipações salariais 7.762,35 1.237,32Adiantamentos Para Pagamentos de Nossa Conta 16.925,38 15.311,43Adiantamento por Conta de Imobilizações (b) 503.259,26 -Impostos e Contribuições a Compensar 19.718,93 303,96Pagamentos a Ressarcir - 1,98Títulos e Créditos a Receber 61.874,85 47.074,52Devedores Diversos – País 31.302,62 9,25(-) Provisões Para Outros Créditos (14.870,36) (1.105,53)(-) Sem característica de concessão de crédito (4.211,34) (574,24)(-) Com característica de concessão de crédito (c) (10.659,02) (531,29)Ativo Não Circulante 262,45 250,06Diversos 262,45 250,06Impostos e Contribuições a Compensar 262,45 250,06
TOTAL 670.394,43 117.824,39
22 | Relatório Anual 2017
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Outros Ativos Intangíveis 61.826,54 60.163,57(-) Amortização Acum. De Ativos Intangíveis (44.297,45) (36.707,07)
TOTAL 17.529,09 23.456,50
8. Imobilizado de uso
9. Intangível
O valor registrado na rubrica “Intangível” refere-se a licença de uso do Sistema de Informática do Sicoob -
Sisbr, adquirida em 30/06/2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob
Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares
associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito
de uso do Sisbr. Além disso, a Cooperativa adquiriu licença Windows 7, Software Microsoft O�ce e Licença de
Antivírus Kaspersky.
10. Depósitos
É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista,
portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo
conforme sua necessidade.
É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados
depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua
contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro
rata temporis, já as remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final das operações, tendo o valor futuro, a
data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.
Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo
Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), uma associação civil sem fins lucrativos, com
personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida por seu Estatuto e pelas disposições
legais e regulamentares aplicáveis nos termos da Resoluções CMN n°4.284/2013. As instituições associadas são
todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos.
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Taxa Depreciação
Instalações 13.332,01 33.380,01 10% (-) Depreciação Acumulada de Instalações (7.481,75) (23.603,00) Móveis e equipamentos de Uso 140.517,31 159.751,40 10% (-) Depreciação Acum. Móveis e Equipamentos de Uso (83.928,50) (87.291,57) Sistema de Comunicação 20.057,59 17.224,56 20% Sistema de Processamento de Dados 134.188,98 207.585,11 10% Sistema de Segurança 29.903,90 36.299,57 10% (-) Depreciação Acum. Outras Imobilizações de Uso (109.327,73) (170.118,52)
TOTAL 137.261,81 173.227,56
Descrição 31/12/2017 % Carteira Total 31/12/2016 % Carteira Total Maior Depositante 272.913,09 3,41% 249.190,82 4,25% 10 Maiores Depositantes 2.050.553,78 25,60% 1.522.491,82 25,96% 50 Maiores Depositantes 4.573.688,05 57,11% 3.271.469,81 55,79%
Relatório Anual 2017 | 23
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Resultado de Atos com Associados (a) 26.270,01 39.989,13Resultado de Atos com Não Associados 7,26 65.222,26Cotas de Capital a Pagar (b) 39.312,41 29.906,42
TOTAL 65.589,68 135.117,81
Descrição 31/12/2017 31/12/2016
IOF a recolher 5.842,94 659,58Recebimentos de Tributos Estaduais e Municipais 65.893,80 47.126,78
TOTAL 71.736,74 47.786,36
Descrição 31/12/2017 31/12/2016
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 71.736,74 47.786,36Sociais e Estatutárias 65.589,68 135.117,81Fiscais e Previdenciárias 57.555,67 42.070,57Diversas 275.679,14 244.285,05
TOTAL 470.561,23 469.259,79
Descrição 31/12/2017 31/12/2016
Despesas de Depósitos a Prazo (393.832,16) (483.289,30)Despesas de Contribuição ao Fundo Garantidor de Créditos (10.577,91) (8.494,10)
TOTAL (404.410,07) (491.783,40)
Despesas com operações de captação de mercado:
11. Relações Interdependências
Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos
associados, por sua ordem.
Tais passivos foram integralmente liquidados em janeiro de 2018.
12. Outras Obrigações
12.1 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
12.2 Sociais e Estatutárias
(a) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares
e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras
líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas
passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social – Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina,
conforme a Lei nº 5.764/1971.
(b) Refere-se às cotas de capital a devolver de associados desligados.
24 | Relatório Anual 2017
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Capital Social 10.232.154,26 9.060.634,47Associados 3.185 3.050
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos - 12.061,05Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento 55.719,69 52.470,04Despesas com Pessoal (a) 146.275,76 112.865,89Outras Despesas Administrativas (b) 48.908,30 47.934,64Provisão para Garantias Financeiras Prestadas 9.509,57 3.225,10Credores Diversos – País (c) 15.266,12 15.728,33
TOTAL 275.679,14 244.285,05
12.3 Fiscais e Previdenciárias
As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim
compostas:
12.4 Diversas
(a) Referem-se à provisão para pagamento de: Salários (R$ 62,60); Férias (R$ 74.716,61), INSS s/ férias
(R$ 19.575,75), FGTS s/ férias (R$ 5.953,99), Pis s/ férias (R$ 747,18) e Bonificação Anual (45.219,33).
(b) Referem-se à provisão para pagamento de: Água/Energia/Gás (R$ 3.400,00); Processamento de Dados
(R$ 280,00); Segurança e Vigilância (R$ 528,60); Transporte (R$ 3.915,81); Compensação (R$ 5.212,29);
Seguro Prestamista (R$ 11.272,19), Provisão de Despesas com Cartões (R$ 5.176,61); Outras Despesas
Administrativas (R$ 19.122,80).
(c) Referem-se a pendências a regularizar (R$ 1.021,85); diferença de caixa (R$ 686,23), convênios
(R$ 654,36), créditos de terceiros (R$ 11.126,56) e credores diversos liquidação cobrança (R$ 1.777,12).
13. Patrimônio líquido
(a) Capital Social
�
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus
cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em a um voto, independentemente do
número de suas cotas-partes.
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Impostos e Contribuições Sobre Lucros a Pagar Impostos e contribuições s/ serviços de terceiros 16.399,46 8.006,97Impostos e Contribuições s/ salários 37.177,02 32.004,32IRRF s/ Juros ao Capital - 52,23Outros 3.979,19 2.007,05
TOTAL 57.555,67 42.070,57
Relatório Anual 2017 | 25
(b) Reserva de Sobras
Fundo de reserva
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 35%, utilizada para reparar perdas e
atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
Reserva de Expansão
Representada pelas destinações das sobras, no percentual de 15%, cuja constituição foi aprovada em
Assembleia Geral Ordinária. É utilizada para aquisição de bens para o ativo permanente da Cooperativa e
aquisição do imóvel para estabelecimento da Sede Própria.
(c) Sobras Acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e
posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da
Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como
exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 25/03/2017, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital
social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, no valor de R$ 424.829,53.
(d) Destinações estatutárias e legais
A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:
(*) No exercício de 2017 foi realizada a reversão de reserva para expansão em decorrência dos recursos
adiantados à fornecedores para aquisição de bens que serão alocados ao novo Ponto de Atendimento que
encontra-se em reforma.
14. Juros sobre o capital próprio
A Cooperativa pagou juros ao capital próprio aos Associados. Os critérios para o pagamento obedeceram à Lei
Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. O referido pagamento foi demonstrada na
Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL,
conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.
Descrição 31/12/2017 31/12/2016Sobras brutas do exercício 523.671,86 862.801,24Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES - (65.114,83)Sobra líquida, base de cálculo das destinações 523.671,86 797.686,41Destinações estatutárias (288.019,52) (398.843,20)Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (26.183,59) (39.884,32)Reserva legal - 35% (183.285,15) (239.305,92)Reserva de Expansão - 15% (78.550,78) (119.652,96)Reversões de reservas para Sobras Acumuladas 666.766,42 25.986,32Reversão de reserva de Expansão (*) 666.766,42 26.096,77 Outros ajustes - (110,45)Sobra à disposição da Assembleia Geral 902.418,76 424.829,53
26 | Relatório Anual 2017
15. Ingressos da Intermediação Financeira
16. Dispêndios da Intermediação Financeira
17. Ingressos de Prestação de Serviços
18. Rendas de Tarifas Bancárias
19. Despesas de Pessoal
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Rendas de Adiantamentos a Depositantes 6.093,81 9.413,16Rendas de Empréstimos 3.711.413,86 3.096.397,63Rendas de Direitos Creditórios Descontados 18.614,68 13.023,38Rendas de Financiamentos 207.879,08 220.148,71Recuperação de créditos baixados como prejuízo 31.369,11 60.492,81
TOTAL 3.975.370,54 3.399.475,69
Descrição 31/12/2017 31/12/2016Despesas De Captação (404.410,07 (491.783,40)Despesas De Obrigações Por Empréstimos E Repasses - (17.656,95)Provisões para operações de crédito (227.381,53) (195.159,82)
TOTAL (631.791,60) (704.600,17)
Descrição 31/12/2017 31/12/2016Rendas De Cobrança 186.014,70 90.988,90Rendas de Garantias Prestadas - 1.362,85Outras Rendas Serviços - Atos Cooperativos 22.827,71 113.066,64Rendas De Outros Serviços - Atos Não Cooperativos 278.312,51 151.183,64
TOTAL 487.154,92 356.602,03
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Rendas De Pacotes De Serviços – Pf 188.890,72 175.181,40Rendas De Serviços Prioritários – Pf 69.793,20 64.942,84Rendas De Serviços Diferenciados – Pf 3.962,29 2.988,62Rendas De Tarifas Bancárias – Pj 109.224,97 84.960,76
TOTAL 371.871,18 328.073,62
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Despesas De Honorarios (327.413,05) (285.557,28)Despesas De Pessoal – Bene�cios (329.722,24) (253.166,39)Despesas De Pessoal - Encargos Sociais (326.496,28) (281.407,43)Despesas De Pessoal – Proventos (777.681,85) (659.040,01)Despesas De Pessoal – Treinamento (11.958,96) (7.461,49)Despesas De Remuneração De Estagiários (23.613,09) (35.958,86)
TOTAL (1.796.885,47) (1.522.591,46)
Relatório Anual 2017 | 27
20. Outras Despesas Administrativas
21. Outros ingressos/rendas operacionais
(a) O valor refere-se substancialmente a distribuição de dividendos do Bancoob (R$ 83.978,01), renegociação
de operações de empréstimos em prejuízo e empréstimos liberado (R$ 2.972,14), reversão de pendências não
regularizadas (R$ 2.417,75), rendas diversas (R$ 1.385,85)
Descrição 31/12/2017 31/12/2016Recuperação de Encargos e Despesas 37.643,88 37.992,35Reversão de Provisão para Garantias Prestadas 175,61 -Rendas Juros Cartão de Crédito 38.882,27 45.455,96Rendas Multas por Atraso - Cartão de Crédito 7.849,20 12.609,77Crédito Receita SIPAG – Faturamento 1.229,10 169,30Crédito Receita SIPAG – Antecipação 11.582,37 585,94Rendas Intercâmbio - Cartão de Crédito 12.424,00 10.280,09Rendas Intercâmbio - Cartão de Débito 9.488,12 6.332,02Atualização de Depósitos Judiciais 77,95 682,82Distribuição de Sobras da Central 19.701,33 -Outras Rendas Operacionais (a) 90.753,75 78.068,96
TOTAL 229.807,58 192.177,21
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Despesas De Agua Energia E Gas (2.424,56) - Despesas De Alugueis (20.873,00) - Despesas De Comunicações (55.443,43) (49.378,12) Despesas De Manutenção E Conservação De Bens (533.702,07) (21.577,28) Despesas De Material (9.882,12) (10.409,62) Despesas De Processamento De Dados (120.876,37) (82.770,46) Despesas De Promoções E Relações Públicas (51.847,95) (20.798,28) Despesas De Propaganda E Publicidade (20.003,62) (8.325,50) Despesas De Publicações (1.350,00) - Despesas De Seguros (17.069,77) (21.954,77) Despesas De Serviços Do Sistema Financeiro (235.062,74) (177.761,57) Despesas De Serviços De Terceiros (147.154,63) (41.311,15) Despesas De Serviços De Vigilância E Segurança (11.576,57) (5.924,68) Despesas De Serviços Técnicos Especializados (57.295,61) (37.114,07) Despesas De Transporte (54.608,32) (55.173,81) Despesas De Viagem No País (38.325,18) (21.384,77) Outras Despesas Administrativas (452.019,54) (391.130,40) Despesas De Amortização (8.009,22) (8.066,51) Despesas De Depreciação (41.708,97) (42.019,05)
TOTAL (1.879.233,67) (995.100,04)
28 | Relatório Anual 2017
Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de RiscoP.R. – Vínculo de Grupo Econômico 6.180,00 0,04% 30,90P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 101.642,14 0,64% 107,65TOTAL 107.822,14 0,68% 138,55Montante das Operações Passivas 508.331,43 9,35% N/A
22. Outros dispêndios/despesas operacionais
23. Partes Relacionadas
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar,
dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições
estabelecidas em regulamentação específica.
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa,
e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância
irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas
correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação
fiduciária.
Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2017:
Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2017:
Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Provisão para Garantias Prestadas (6.460,08) (380,92)Despesas de Descontos Concedidos (356,37) (261,07)Perdas – Falhas em Sistemas de TI (4,50) -Perdas – Falhas em Gerenciamento (22.792,56) -Perdas – Fraudes Internas (2.110,36) (1.001,17)Perdas – Fraudes Externas (2.148,63) -Perdas – Práticas Inadequadas - (1.500,00)Despesas de Cessão de Operações de Crédito (21.392,59) (21.640,08)Boni�cação de Seguro Prestamista (3,59) (6,30)Despesas com Multa e Juros Diversos - (32,76)Despesas de Operações com INSS (38,80) (24,13)Despesa Tarifas Consultas/Saques Cirrus Cabal - (29,50)Despesas com Passivos Trabalhistas (6.149,08) -Cancelamento de Tarifas Pendentes (94.871,44) (86.384,62)Provisão para Passivos Trabalhistas (29.373,13) (32.098,51)Despesa de Repasse Mensagens SMS - Cartões (12,54) -Outras Despesas Operacionais (2.727,94) (14.096,96)Estorno Juros Mora – Oper Crédito - RPL (353,73) -Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas (873,13) (417,42)Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais (414,87) (183,26)
TOTAL (190.083,34) (158.056,70)
Natureza da Operação de Crédito
Valor da Operação de Crédito
PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa)
% da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total
Empréstimo 64.681,32 346,95 0%Financiamento 73.035,08 365,17 8%
Relatório Anual 2017 | 29
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2017 (R$)
Honorários (205.441,59)Cédulas de presença Conselho Administrativo (41.858,65)Grati�cações (58.879,38)Encargos Sociais (61.235,92)
Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas Empréstimos e Financiamentos 26.730,00
Natureza das Operações Ativas e Passivas
Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas
Taxa Aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva
Empréstimos 2,06% 1,59% A 4,5%Financiamento 1,59% 1,72% A 2,57%Aplicação Financeira - Pós Fixada 87,36%
PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2017 CPR (física, �nanceira, coobrigações) Empréstimos e Financiamentos 0,22%
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta
garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à
taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias
hipotecárias, caução e alienação fiduciária.
No exercício de 2017 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por
honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:
24. Cooperativa Central
A COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES PÚBLICOS, EMPRESAS PRIVADAS E SEUS EMPREGADOS DE
VITÓRIA DA CONQUISTA LTDA - SICOOB CREDCOOP, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à
COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DA BAHIA - SICOOB CENTRAL BA, que representa o grupo formado por
suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL BA, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em
maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares),
integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos
previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a
utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL BA a coordenação das atividades de
suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados,
a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem
informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.
O SICOOB CREDCOOP responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL BA perante
terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua
participação nessas operações.
Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - %
Depósitos a Vista 90.260,56 3,33% 0%Depósitos a Prazo 695.597,63 13,15% 0,48%
30 | Relatório Anual 2017
As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL BA, em 31/12/2016, foram auditadas por outros auditores
independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 03 de
fevereiro de 2017, com opinião sem modificação.
A auditoria das demonstrações do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 está em andamento.
25. Gerenciamento de Risco
Foi publicada, em 23 de fevereiro de 2017, a Resolução CMN nº. 4.557 que dispõe sobre as estruturas de
gerenciamento de riscos e de capital, com a consequente revogação, a partir de 24 de fevereiro de 2018, das
Resoluções CMN n.º3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011 e 4.090/2012.
Em razão disso, foi criado no Sicoob Confederação, a Superintendência de Gestão de Risco e Capitais, que vem
promovendo a reestruturação administrativa e operacional para cumprimento das exigências previstas na
Resolução CMN nº. 4.557/2017, de modo a atende-la plenamente a partir de fevereiro de 2018.
25.1 Estrutura de Gerenciamento dos Riscos de Mercado e de Liquidez do Sistema de Cooperativas de Crédito
do Brasil
O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez da Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos,
Empresas Privadas e Seus Empregados de Vitória da Conquista Ltda. – Sicoob Credcoop, objetiva garantir a
aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de
gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.
Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolução CMN 4.090/2012, a
Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos, Empresas Privadas e Seus Empregados de Vitória da Conquista
Ltda. – Sicoob Credcoop, aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob,
centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde
novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode
ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores
de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do
risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência ao modelo de
mensuração de risco (backtesting).
No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e
controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e
planos de contingência.
Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito
dos Servidores Públicos, Empresas Privadas e Seus Empregados de Vitória da Conquista Ltda. – Sicoob
Credcoop, possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e
serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liquidez da entidade.
25.2 Estrutura de Gerenciamento de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil
A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos, Empresas Privadas
e Seus Empregados de Vitória da Conquista Ltda. – Sicoob Credcoop, objetiva garantir a aderência às normas
vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está
exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.
Relatório Anual 2017 | 31
Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos,
Empresas Privadas e Seus Empregados de Vitória da Conquista Ltda. – Sicoob Credcoop, aderiu à estrutura
única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do
Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio
www.sicoob.com.br.
O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é
realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:
a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;
b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do
Sicoob;
c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças
nas condições de mercado.
Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado,
com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.
25.3 Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil
O gerenciamento de risco de crédito a Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos, Empresas Privadas e
Seus Empregados de Vitória da Conquista Ltda. – Sicoob Credcoop, objetiva garantir a aderência às normas
vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das
boas práticas de gestão de riscos.
Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito dos Servidores
Públicos, Empresas Privadas e Seus Empregados de Vitória da Conquista Ltda. – Sicoob Credcoop, aderiu à
estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Sicoob), desde
novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual
encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de
operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do
monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito dos Servidores
Públicos, Empresas Privadas e Seus Empregados de Vitória da Conquista Ltda. – Sicoob Credcoop, possui
estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo
proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
25.4 Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil
As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de
Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob
Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as
entidades do Sicoob.
O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das
32 | Relatório Anual 2017
etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e
informação.
As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e
identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de
aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.
Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.
A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da
parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).
Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob
(www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.
26. Seguros contratados – Não auditado
A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada
suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de
riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis,
consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
27. Provisão para demandas judiciais e passivos contingentes
Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDCOOP, existem processos judiciais de natureza cível nos quais a
cooperativa figura como polo passivo, os quais foram classificados com risco de perda possível, totalizando
R$ 58.195,06 em 31 de dezembro de 2017. Não havia qualquer demanda contrária à cooperativa cuja
probabilidade de perda fosse provável naquela data.
28. Benefícios a empregados – não auditado
A cooperativa é patrocinadora de um plano de previdência complementar para seus funcionários e
administradores. O plano é administrado pela Fundação Sicoob de Previdência Privada – Sicoob Previ.
As contribuições dos funcionários e administradores da cooperativa são equivalentes a no mínimo 1% do
salário.
As despesas com contribuições efetuadas durante o exercício de 2017 totalizaram R$ 4.346,62.
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA, 20 de março de 2018.
Rejane Silva de Almeida
Diretor Presidente
Pedro Euvaldo Cairo Silva
Diretor Administrativo
Jeandro Silva Oliveira
Diretor Operacional
Valmir Lima Silva
Contador – CRC/BA nº: 023450/O-3
Relatório Anual 2017 | 33
A o C o n s e l h o d e A d m i n i s t r a ç ã o , à
Administração e aos Cooperados da Cooperativa
de Crédito dos Servidores Públicos, Empresas
Privadas e seus Empregados de Vitória da
Conquista Ltda. – Sicoob Credcoop
Vitória da Conquista - BA
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis da
Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos,
Empresas Privadas e seus Empregados de
Vitória da Conquista Ltda. - Sicoob Credcoop,
que compreendem o balanço patrimonial em 31
de dezembro de 2017 e as respectivas
demonstrações de sobras ou perdas, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de
caixa para o exercício findo nessa data, bem
como as correspondentes notas explicativas,
incluindo o resumo das principais políticas
contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis
acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição
patrimonial e financeira do Sicoob Credcoop em
31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o
exercício findo nessa data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil,
aplicáveis às instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Nossas responsabilidades, em
conformidade com tais normas, estão descritas
na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades
do auditor pela auditoria das demonstrações
contábeis”. Somos independentes em relação à
cooperativa, de acordo com os princípios éticos
relevantes previstos no Código de Ética
Profissional do Contador e nas normas
profissionais emitidas pelo Conselho Federal de
Contabilidade, e cumprimos com as demais
responsabilidades éticas de acordo com essas
normas. Acreditamos que a evidência de
auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
Outras informações que acompanham as
demonstrações contábeis e o relatório do
auditor
A administração da companhia é responsável
por essas outras informações obtidas até a data
deste relatório, que compreendem o Relatório
da Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações
contábeis não abrange o Relatório da
Administração e não expressaremos qualquer
forma de conclusão de auditoria sobre esse
relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações
contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o
Relatório da Administração, quando ele nos for
disponibilizado, e, ao fazê-lo, considerar se
esse relatório está, de forma relevante,
inconsistente com as demonstrações contábeis
ou com o nosso conhecimento obtido na
auditoria ou, de outra forma, aparenta estar
distorcido de forma relevante.
RELATÓRIO DE AUDITORIARELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
34 | Relatório Anual 2017
Se , com base no t raba lho rea l izado,
concluirmos que há distorção relevante no
relatório da administração obtido antes da data
deste relatório, somos requeridos a comunicar
esse fato. Não temos nada a relatar a este
respeito.
Responsabilidades da administração e da
governança pelas demonstrações contábeis
A administração é responsável pela elaboração
e adequada apresentação das demonstrações
contábeis de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições
financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil e pelos controles internos que
ela determinou como necessários para permitir
a elaboração de demonstrações contábeis livres
de distorção relevante, independentemente se
causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações contábeis, a
administração é responsável pela avaliação da
capacidade de a cooperativa continuar
operando, divulgando, quando aplicável, os
assuntos relacionados com a sua continuidade
operacional e o uso dessa base contábil na
elaboração das demonstrações contábeis, a não
ser que a administração pretenda liquidar a
cooperativa ou cessar suas operações, ou não
tenha nenhuma alternativa realista para evitar
o encerramento das operações.
Os responsáve i s pe la governança da
cooperativa são aqueles com responsabilidade
pela supervisão do processo de elaboração das
demonstrações contábeis.
Responsabilidades do auditor pela auditoria
das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável
de que as demonstrações contábeis, tomadas
em conjunto, estão livres de distorção
relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria
contendo nossa opinião. Segurança razoável é
um alto nível de segurança, mas não uma
garantia de que a auditoria realizada de acordo
com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria sempre detectam as eventuais
distorções relevantes existentes. As distorções
podem ser decorrentes de fraude ou erro e
são cons ideradas re levantes quando,
individualmente ou em conjunto, possam
influenciar, dentro de uma perspectiva
razoável, as decisões econômicas dos usuários
tomadas com base nas referidas demonstrações
contábeis.
Como parte de uma auditoria realizada de
a c o r d o c o m a s n o r m a s b r a s i l e i r a s e
internacionais de auditoria, exercemos
julgamento profissional, e mantemos ceticismo
profissional ao longo da auditoria. Além disso:
Identificamos e avaliamos o risco de
distorção relevante nas demonstrações
contábeis, independente se causada por
f r a u d e o u e r r o , p l a n e j a m o s e
executamos procedimentos de auditoria
em resposta a tais riscos, bem como
obtemos ev idência de audi tor ia
a p r o p r i a d a e s u fi c i e n t e p a r a
fundamentar nossa opinião. O risco de
não detecção de distorção relevante
resultante de fraude é maior do que
proveniente de erro, já que a fraude pode
envolver o ato de burlar os controles
internos, e conluio, falsificação, omissão
ou representações falsas intencionais.
Obtemos o entendimento dos controles
internos relevantes para a auditoria para
planejarmos procedimentos de auditoria
apropriados nas circunstâncias, mas não
com o objetivo de expressarmos opinião
sobre a eficácia dos controles internos da
cooperativa.
Relatório Anual 2017 | 35
Avaliamos a adequação das políticas
contábeis utilizadas e a razoabilidade
das estimativas contábeis e respectivas
divulgações feitas pela administração.
Concluímos sobre a adequação do uso,
pela administração, da base contábil
de continuidade operacional e, com
base nas evidências de auditoria
o b t i d a s , s e e x i s t e i n c e r t e z a
significativa em relação a eventos ou
circunstâncias que possam levantar
dúvida significativa em relação a
c a p a c i d a d e d e c o n t i n u i d a d e
operacional da cooperat iva . Se
concluirmos que existe incerteza
significativa devemos chamar atenção
em nosso relatório de auditoria para as
r e s p e c t i v a s d i v u l g a ç õ e s n a s
demonstrações contábeis ou incluir
modificação em nossa opinião, se as
divulgações forem inadequadas.
N o s s a s c o n c l u s õ e s e s t ã o
fundamentadas nas evidências de
auditoria obtidas até a data de nosso
re latór io . Todavia , eventos ou
condições futuras podem levar a
cooperativa a não mais se manter em
continuidade operacional.
Avaliamos a apresentação geral, a
e s t r u t u r a e o c o n t e ú d o d a s
demonstrações contábeis, inclusive as
divulgações e se as demonstrações
c o n t á b e i s r e p r e s e n t a m a s
correspondentes transações e os
eventos de maneira compatível com o
objetivo de apresentação adequada.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela
governança a respeito, entre outros aspectos,
do alcance planejado, da época da auditoria e
das constatações significativas de auditoria,
i n c l u s i v e a s e v e n t u a i s d e fi c i ê n c i a s
significativas nos controles internos que
identificamos durante nossos trabalhos.
36 | Relatório Anual 2017
Brasília/DF, 27 de março de 2018.
Vinícius Gasparino Rezende de Souza
Contador CRC DF 019168/O-6
CNAI 2068
Diego Rabelo Silva Toledo
Contador CRC DF 019481/O-4
CNAI 2090
1 - O Conselho Fiscal do Sicoob Credcoop - Cooperativa de Crédito dos Servidores Públicos, Empresas
Privadas e seus Empregados de Vitória da Conquista Ltda, com a finalidade de atender ao que determina o
Estatuto Social da Cooperativa, declara, por seus membros abaixo assinados, que examinou o Balanço
referente ao exercício de 2017;
2 - Os exames foram feitos por meio de verificação das demonstrações contábeis e pela conferência dos
relatórios das principais contas;
3 - Na opinião do Conselho Fiscal, as demonstrações contábeis referidas representam adequadamente a
situação financeira da Cooperativa, deferindo, portanto, pela aprovação do Balanço do exercício de 2017;
4 - O Conselho Fiscal recomenda o encaminhamento deste parecer à Assembléia Geral Ordinária para
conhecimento e deliberação.
Vitória da Conquista - BA, 27 de março de 2018.
Maria Delma Ribeiro Gonçalves Sandra Núbia Campanha Barros Jelma Meira Alves
Conselheira Efetiva Secretária Coordenadora
PARECER DO CONSELHO PARECER DO CONSELHO FISCAL DO SICOOB CREDCOOPFISCAL DO SICOOB CREDCOOP
Relatório Anual 2017 | 37
Coordenadora do Conselho Fiscal: Jelma Meira Alves
Conselheira Efetiva: Maria Delma Ribeiro Gonçalves
Secretária Fiscal Efetivo: Sandra Nubia Campanha Barros
Conselheira Suplente: Arlete Rocha Miranda Doria
Conselheiro Suplente: Fabricio Araújo Medeiros Silva
Conselheira Suplente: Lilia Maria Santos Fucci Souza
CONSELHOS E DIRETORIACONSELHOS E DIRETORIA
Diretora Presidente: Rejane Silva de Almeida
Diretor Administrativo: Pedro Euvaldo Cairo Silva
Diretor Operacional: Jeandro Silva Oliveira
Conselheiro: Hamilton Moreira Santana
Conselheiro: Juliano Azevedo Paim
Conselheiro: Julivaldo Batista dos Santos
Conselheiro: Lourival Ferreira dos Santos Júnior
Conselheiro: Rodrigo Santos Damascena
Conselheira: Silvânia Brito Araújo
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
CONSELHO FISCAL
38 | Relatório Anual 2017
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